Estudo de viabilidade: Jardim De Chuva - Loteamento, Botucatu - SP.

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Estudo de viabilidade de implantação de jardim de chuva. Analise de implantação de jardins de chuva em loteamento para ser utilizado como alternativa a um sistema de drenagem convencional.

Ana Julia Pilon, José Vicente, Maria Paula, Maria Stella


AGENDA DE APRESENTAÇÃO:

Objetivos Definições

Materiais e métodos Estudo de viabilidade

Conclusão.


OBJETIVOS: 

Analisar: Sistema Construtivo do Jardim de Chuva e seu funcionamento;

Viabilidade de implementação do Sistema em lotes condominiais de caráter residencial, susbstiutindo o Sistema Convencional de Drenagem Urbana, por meio de Galerias Pluviais;

Destacar: potenciais vantagens e benefícios para questões de drenagem urbana.


DEFINIÇÃO: 

O sistema de jardins de chuva utiliza da atividade de plantas e microrganismos para remover poluentes da aguas pluviais pelos processos de adsorção, filtração, volatilização, trocas de ions e decomposição.

Diminuição considerável do volume de água jogados nos corpos hídricos já que uma boa parte da agua é absorvida pelo solo, e consequentemente uma economia no dimensionamento do sistema de drenagem.

Aumenta a beleza paisagística e o bem estar da população que usufrue do local.

Baixo custo de implementação e manutenção.

Possibilidade de reutilização da agua captada para utilização em fins não potáveis.


MATERIAIS E MÉTODOS DE ANALISE: O jardim filtrante é composto por diferentes camadas, sendo a água proveniente das chuvas forçada a passar por estas camadas, por meio da gravidade, onde o processo de limpeza é realizado.


MATERIAIS E MÉTODOS DE ANALISE:

Alguns dos principais parâmetros a serem analisados para a implementação de jardins de chuvas:

Área de contribuição de bacia.

Capacidade de infiltração do solo e subsolo.

Nível do lençol freático.

Disponibilidade de área para implantação.

Risco de contaminação de aquífero.

Declividade do terreno.

Verificação de instalações subterrâneas.


MATERIAIS E MÉTODOS DE ANALISE: Etapas Construtivas 

Escavação

Remoção, transporte e descarte adequado do solo retirado.

Estruturação das paredes internas do jardim com blocos ou paredes de concreto pré moldadas, ou moldadas in loco.

Impermeabilização de todas as paredes que terão contato com o solo.

Preenchimento com as camadas indicadas em projeto. Escavação mecânica

Estruturação das paredes

Preenchimento com as camadas


Precipitação média em Botucatu: 

O mês mais seco é Julho e tem 34 mm de precipitação. Com uma média de 229 mm o mês de Janeiro é o mês de maior precipitação.


ESTUDO DE VIABILIDADE: 

O objeto de estudo é em um condomínio localizado na cidade de Botucatu, sendo a implantação do Sistema realizada nas quadras A e B, como maneira de atender a demanda de Drenagem Urbana interna ao Condomínio.


ESTUDO DE VIABILIDADE:

Os lotes dos terrenos possuem 12m de fachada e 3m de largura de calçada. Desses 12m, 6m serão destinados a rampa de acesso de veículos e os outros 6m para inserirmos nosso jardim de chuva, que possui 1m de largura. Os outros 2m na largura da calçada são destinados para o passeio e área técnica reservada para implantação de medidores de agua e luz, não sendo edificável. Cada lote possui na faixa de 400650m2.

Detalhe de calçamento proposto


ESTUDO DE VIABILIDADE: Esquema de Implantação e Conexão de Sistemas.

Jardim de Chuva – Lote 1

Tubulação – Conectora De Sistemas

Jardim de Chuva – Lote 2


ESTUDO DE VIABILIDADE: Composição do jardim de chuva proposto: • • • • •

1-Vegetação 2-Substrato 3-Areia grossa 4-Manta bidim 5-Argila expandida

• • • •

6-Brita graduada 7-Anteparo para forçar a passagem ascendente de agua 8-Tubulação extravasora conectando os jardins de chuva 9-Estruturação das paredes com elementos pré-moldados

Corte Longitudinal – Jardim de Chuva


ESTUDO DE VIABILIDADE:

Conexão entre Sistemas, visto que cada lote possui 1 Jardim de Chuva.


ESTUDO DE VIABILIDADE:

Etapas de analise:  

Calculo de áreas dos lotes

Q=(1000/6)x0,5x(133,33/60)xA

Quadra

Trecho 1a

Calculo do volume que será contribuído de cada lote Verificação do atendimento da tubução extravasora (ø100mm) para uma chuva de 10 min com os índices pluviométricos da região. Quantitativo da tubulação necessária.

2a

A 3a

4a

Lote

Q=185,18. A

Q øadot.(m Metros V Area(m2) Area (Há) Q (L/s) acumul. m) lin. /ø (m3/10min) 1 646 0,065 11,963 11,963 150 6,000 7,18 2 525 0,053 9,722 21,685 150 12,000 5,83 3 525 0,053 9,722 31,407 200 6,000 5,83 4 525 0,053 9,722 41,129 200 12,000 5,83 5 525 0,053 9,722 50,851 200 18,000 5,83 6 525 0,053 9,722 60,573 200 24,000 5,83 7 525 0,053 9,722 70,295 250 6,000 5,83 8 525 0,053 9,722 80,017 250 12,000 5,83 9 525 0,053 9,722 89,738 250 18,000 5,83 10 523 0,052 9,685 99,423 250 24,000 5,81 11 521 0,052 9,648 109,071 250 30,000 5,79 12 505 0,051 9,352 118,423 300 6,000 5,61 13 492 0,049 9,111 127,534 300 12,000 5,47 14 513 0,051 9,500 137,034 300 18,000 5,70 15 604 0,060 11,185 148,219 300 24,000 6,71

Exemplo do cálculo dos volumes que cada jardim de chuva ira receber


ESTUDO DE VIABILIDADE: Exemplo do cálculo dos volumes que cada jardim de chuva ira receber 1b

2b

3b

4b

B

5b

1

647

0,065

11,981

11,981

150

6,000

7,19

2

525

0,053

9,722

21,703

150

12,000

5,83

3

476

0,048

8,815

30,518

200

6,000

5,29

4

436

0,044

8,074

38,592

200

12,000

4,84

5

436

0,044

8,074

46,666

200

18,000

4,84

5'

432

0,043

8,000

54,665

200

24,000

4,80

6

432

0,043

8,000

62,665

250

6,000

4,80

7

434

0,043

8,037

70,702

250

12,000

4,82

8

432

0,043

8,000

78,702

250

18,000

4,80

9

432

0,043

8,000

86,702

250

24,000

4,80

10

434

0,043

8,037

94,738

250

30,000

4,82

11

436

0,044

8,074

102,812

250

36,000

4,84

12

436

0,044

8,074

110,886

250

42,000

4,84

13

436

0,044

8,074

118,960

300

6,000

4,84

14

436

0,044

8,074

127,034

300

12,000

4,84

15

436

0,044

8,074

135,108

300

18,000

4,84

16

436

0,044

8,074

143,182

300

24,000

4,84

17

436

0,044

8,074

151,255

300

30,000

4,84

18

569

0,057

10,537

161,792

300

36,000

6,32

19

613

0,061

11,352

173,144

300

42,000

6,81

20

451

0,045

8,352

181,495

2ø300

12,000

5,01

21

450

0,045

8,333

189,829

2ø300

24,000

5,00

22

449

0,045

8,315

198,143

2ø300

36,000

4,99

23

449

0,045

8,315

206,458

2ø300

48,000

4,99

24

449

0,045

8,315

214,772

2ø300

60,000

4,99

25

449

0,045

8,315

223,087

2ø300

72,000

4,99

26

449

0,045

8,315

231,402

2ø300

84,000

4,99

27

449

0,045

8,315

239,716

2ø300

96,000

4,99

28

449

0,045

8,315

248,031

2ø300

108,000

4,99

29

452

0,045

8,370

256,401

2ø300

120,000

5,02

30

449

0,045

8,315

264,716

2ø300

132,000

4,99

31

449

0,045

8,315

273,030

2ø300

144,000

4,99

32

450

0,045

8,333

281,363

2ø300

156,000

5,00

33

450

0,045

8,333

289,696

2ø300

168,000

5,00

34

450

0,045

8,333

298,030

2ø300

180,000

5,00

35

450

0,045

8,333

306,363

2ø300

192,000

5,00

36

450

0,045

8,333

314,696

2ø300

204,000

5,00

37

450

0,045

8,333

323,029

2ø300

216,000

5,00

38

450

0,045

8,333

331,362

2ø300

228,000

5,00

39

474

0,047

8,778

340,140

2ø300

240,000

5,27


ESTUDO DE VIABILIDADE: Tabelas da norma NBR 10.844 – Instalações prediais de águas pluviais


ESTUDO DE VIABILIDADE: Capacidade Jardim de chuva= Vazao media=

2,4 m3

9,044

Tempo necessario para saturaçao do jardim= 247s 246,9135802 4,11522634 min

Capacidade do tubo ø100mm Capacidade do tubo ø125mm Capacidade do tubo ø150mm Capacidade do tubo ø200mm Capacidade do tubo ø250mm Capacidade do tuboø300mm

9,58333333 L/s 17,3333333 L/s 28,1666667 L/s 60,8333333 L/s 110,333333 L/s 180 L/s


ESTUDO DE VIABILIDADE: Pontos positivos: 

Considerável economia na implementação do sistema de drenagem urbana.

Diminuição dos picos de enchentes.

Contribui para o paisagismo do condomínio.

Possibilidade de utilização das aguas captadas para fins não potáveis no condomínio

Pontos de atenção: 

Manutenção periódica para poda das plantas e limpeza ou reposição dos materiais que podem ir embora com as chuvas

Em lotes onde a chuva arrasta muito sedimento, necessário um gradeamento como prétratamento.


CONCLUSÃO: Após analisar os prós e contras da implantação do sistema de jardins de chuva, foi possível concluirmos que é viável adotarmos essa solução pois traria uma série de benefícios já listados anteriormente, além de ser algo que é economicamente benéfico para os investidores, já que diminuiríamos consideravelmente o volume de escavação necessária para instalação da rede de drenagem convencional com manilhas de concreto, as conexões entre um jardim de chuva e outro seria feito através de tubulação de PVC de 100mm.


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