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3º Relatório Bruno Silveira Fassbinder A alegria Aqui na paróquia Nossa Sr.ª dos Alagados tem a quermesse ou também chamada de festa junina. É um evento para promover um momento de partilha dos paroquianos e também uma forma de atrair mais pessoas a participarem. Teve música ao vivo, venda de comidas típicas, brincadeiras e claro não poderia faltar a dança da quadrilha. A alegria é muito grande, nos sentimos muito acolhidos em participar dessa linda festa. Outra festa muito bela é a da padroeira. Há uma novena de preparação, com missa e pela noite alguma atividade especial organizada pela equipe. É um modo bem próprio de viver essa comemoração. Houve um dia em que o tema era a vida consagrada, em outra foi um show de talentos, do qual participamos fazendo uma pequena peça de teatro. Outra noite foi de consagração à Nossa Senhora, e assim cada noite da novena acontecia, até o dia 7 de julho, o dia da padroeira Nossa Senhora dos Alagados. Essa data foi a escolhida para ser comemorada, pois foi o dia em que o Papa São João Paulo II veio até Salvador para inaugurar essa paróquia, há 35 anos atrás. Houve uma missa com Dom Murilo, bispo de Salvador juntamente com outros padres que estiveram na paróquia. O que me impressionou foi o carinho que os paroquianos têm pelos sacerdotes que já passaram pela comunidade. Esse foi um belo exemplo de união fraterna, organização e devoção das pessoas que participam verdadeiramente da igreja.

Missão em Jacobina Do dia 4 ao dia 8 de junho viajamos para Jacobina, que fica aproximadamente 6 horas de distância de Salvador. Ficamos hospedados na casa das Irmãs Missionárias da Caridade, que nos acolheram com muita alegria e carinho. Nos deram também um belo testemunho de vida comunitária, de vida simples e humilde. Nos divertíamos muito com as irmãs, até jogamos basquete juntos e elas sabem jogar muito bem. Durante esses dias, conhecemos e fizemos missões em diversas comunidades diferentes: Itaitú, Palmeirinhas, Jenipapo, Jacobina 3. Sempre passávamos um dia inteiro em cada lugar para visitar as casas, ter encontros com os moradores locais para louvar, fazer dinâmicas, teatros e dar nossos testemunhos.


Conhecemos muitos jovens, também que já participam ativamente de grupos de oração e foi uma ótima oportunidade de trocar experiências, de conhecer outras realidades e me senti muito contente ao ver que nossa igreja realmente se preocupa com seus jovens. Pudemos também conhecer um circuito ao norte da Chapada Diamantina, com uma cachoeira e trilhas. É muito bom quando temos momentos para descansar também e aproveitar as belezas de cada local que visitamos.

A graça de conhecer a Comunidade Emanuel Eu já participava da Comunidade Emanuel de Porto Alegre há um ano e meio aproximadamente. Porém não conhecia os irmãos dos outros núcleos de Brasil. Vivendo a Escola de Missão, eu tive a oportunidade de conhecer e partilhar juntos com pessoas da CE que eu não conhecia antes. Sou muito grato pelo acolhimento que recebemos no núcleo de Salvador, rapidamente já nos aproximamos, parecendo que nos conhecíamos há muito tempo. Essa é uma graça que a Comunidade tem, pois vivemos os mesmos carismas em qualquer lugar do mundo. Pude também conhecer alguns dos irmãos de São Paulo, que vinham para nos dar aulas e conhecer-nos. E sempre tivemos um primeiro contato com uma alegria e proximidade imediata. Sempre que eles vão embora, nos deixam muita saudade e ótimas lembranças. Com certeza nos reencontraremos algum dia. Estaremos sempre unidos pela oração e pelo facebook, é claro.

Agradeço também, por ter vivido todos esses 6 meses nas graças da Comunidade Emanuel, com missa diária, adoração, partilha, louvor, etc. Isso é algo muito belo e importante na vida comunitária, que muitas vezes na nossa vida cotidiana não temos a oportunidade de vivenciar com tanta frequência e facilidade. Poder viver isso como prioridade durante esse tempo foi com certeza um grande presente para nós.


O final da Escola de Missão Já chega ao fim essa etapa que foi tão importante na minha vida. Na escola tive a oportunidade de ter a alegria que sentimos ao ser missionário. Para ser missionário, não é preciso sair de sua cidade, estado ou país. Aprendi que não é uma questão geográfica que determina se somos, ou não, missionários. O que determina isso é o simples fato de sermos cristãos. Todo cristão deve ser missionário. É isso o que o próprio Cristo nos pede, quando diz: “Ide e anunciai a Boa Nova a toda criatura”. Agora é o momento de colocar em prática tudo o que pude aprender e viver durantes os 6 (rápidos) meses passados. Quero que outros possam também sentir o que eu senti, viver essa experiência tão única de amor e providência divina. Nem sempre tudo foi fácil, assim como nada na nossa vida é. O que nos mantinha sempre firmes na nossa decisão era o nosso foco: Jesus. Viver em comunidade, com pessoas de diferentes culturas, de diferentes modos de pensar do que o meu, me ensinou que devemos ter o olhar compaixão para com o próximo, ter paciência pois nenhum de nós somos perfeitos. Pude fazer novos irmãos na fé, que sentirei muita saudade, por não estarmos mais juntos diariamente. Fará falta os momentos de alegria, de partilha, de fraternidade. Que cada um de nós possa encontrar nossos caminhos, sempre unidos e em comunhão. Voltarei para casa, alegre em reencontrar a família e amigos, mas também pensando em como devem estar meus colegas e irmãos da escola. Como alguns me dizem: acabou a mordomia. Quero partilhar tudo o que vivi, a alegria que recebemos ao entregar nossa vida às mãos de nosso Pai do céu. Uma grande etapa da minha vida se encerra e com toda a certeza do mundo posso dizer: valeu a pena!

Agradecimentos Me sinto no dever de gradecer sempre a todos os que ajudaram à mim e a Escola em geral. Agradeço a Deus por nos dar a força, nos capacitar e colocar as pessoas certas em nosso caminho. Parece que foi ontem que eu me preparava para ir à Salvador, que muitas pessoas me diziam que me ajudariam de algum modo, financeiramente, com orações, etc. Recebi muito carinho, muita motivação, muitas orações. Me sinto extremamente feliz ao perceber que tenho pessoas tão especiais e verdadeiros anjos que o Senhor colocou em minha vida. Muito obrigado a minha paróquia, Divino Espírito Santo em Cachoeirinha, na qual que cresci e aprendi a ser católico. Muito obrigado aos casais do MCJ, que há muito tempo são presentes na vida da minha família e na minha também. Que Deus possa sempre cuidar e iluminar seus caminhos. Muito obrigado a minha família que tanto amo, sempre importando-se em saber se estou bem e se estou feliz. Amo e agradeço a Deus, por ter me dado vocês, a grande família e que Ele escolheu para mim. Muito obrigado a Comunidade Emanuel do Brasil e a Paróquia Nossa Senhora dos Alagados, Pe. Etienne Kern e Pe. Xavier Bizard, por darem auxílio esse belo projeto de evangelização e formação para jovens. Agradeço também a toda a equipe que trabalho da Escola de Missão e o nosso Diretor Henrique e sua família. Que a cada dia mais possam colher os frutos de todo o carinho dado a nós. Obrigado aos amigos e irmãos da Comunidade Emanuel de Porto Alegre, que contribuíram imensamente para que eu pudesse viver a Escola de Missão. Tenho muita saudade das nossas “reuniões” longas, até a madrugada com muita comida e filme. Por fim, obrigado a todos que rezaram por mim, Deus os ilumine e recompense suas orações! Unidos no Emanuel!


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