Arquidiocese de Niterói - Paróquia Porciúncula de Sant’Ana
Um jeito franciscano de ser
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Ano XXXIX - 28 de abril de 2013 - Nº 1.991- edição semanal: 3.000 exemplares - distribuição gratuita
Como eu vos amei Nos primeiros domingos da Páscoa fomos conduzidos a encontrar o Senhor Ressuscitado em meio às dificuldades e incertezas, tentando construir nossa adesão a ele por meio de gestos amorosos e ações indicadoras de nossa pertença e de nossa comunhão com ele. Estamos no quinto domingo da Páscoa. O Pastor que dá a vida por suas ovelhas, que as conhece e se deixa conhecer, que as quer salvas e amparadas, nos conduz à questão fundamental da vida: “Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros”. O contexto em que essas palavras de Jesus são ditas é o da Ceia, da festa da Páscoa, da passagem, do encontro fraterno e afável, radical e sofrido, entre a vida e a morte, entre entrega total e traição. A maldade suprema se encontra com o supremo amor; a covardia de Judas exige de Jesus uma resposta certa de obediência e fidelidade até o fim. É a hora em que o Filho do Homem é glorificado porque não se nega a amar nem a quem o nega e o leva aos assassinos. O novo mandamento, dado nesta hora de traição, de comunhão e solidão, num ambiente onde Deus lava os pés dos santos e pecadores, indecisos e frágeis, tem um princípio referencial que não é a resposta agradecida do ser humano ou dos discípulos, mas a iniciativa gratuita do próprio Jesus: “Como eu vos amei...”.
“Nisto conhecerão que sois meus discípulos, se vos tiverdes amor uns aos outros...” deve soar para todos nós, portanto, como a forma concreta e expressa de mantermos viva a memória do Senhor e da sua glorificação, em sua capacidade de integrar Judas e João e morrer por João e Judas. Somente vidas imbuídas desse espírito podem expressar a ação viva de Jesus dentro e fora de grupos ou Comunidades e podem ser sinal edificador de esperanças e alegrias, pois sabem que o amor comporta a morte e transforma a deficiência humana em oportunidade de obra divina. Judas, João, Você e eu entramos no rol dos discípulos amados não porque o traímos ou nos recostamos em seu peito; não porque o merecemos em função de obras que nos dão crédito, mas porque o próprio Jesus nos impregna de seu acolhimento, aconchego e perdão. Ele nos ama. Traidores ou fiéis, injustos ou justos, ele nos quer estimulados por seu amor. Seja assim nossa vida de Comunidade, de família e de pecadores entre pecadores. Estimulados pelo amor de Jesus que nada dispensa, nada elimina e nada despreza, possamos, se nos reconhecemos discípulos amados, inserir, em nosso ser, um Judas e um santo, um filho ou um estranho. Importa-nos ter sempre presente o “Como eu vos amei...”. Frei Salésio Hillesheim
termina abril... A fé no novo testamento Nos Evangelhos, Jesus anuncia o Reino de Deus entre nós. Ele coloca em evidência o lugar fundamental da fé. Com frequência afirma: “A tua fé te curou” (Mc 5,34), ou “A tua fé te salvou” (Lc 7,50), ou “Tudo é possível para aquele que crê” (Mc 9,23). Fato que merece todo destaque nos Evangelhos é a fé feminina. Encontramos o relato da mulher que perdia sangue há 12 anos. Ela sabia que Jesus passaria perto dela, e desejou apenas tocá-lo. Um toque que mudaria sua vida para sempre (Mt 9,18-26). Assim como ela, outras mulheres: Maria, a mãe de Jesus: “Fazei tudo o que Ele disser” (Jo 2,1-5); as irmãs de Lázaro: ”Então, disse Marta a Jesus: Senhor, se estivesses aqui, meu irmão não teria morrido” (Jo11,21-27). E tantas outras: Maria Madalena, Verônica, as mulheres que foram ao túmulo... Os Atos dos Apóstolos são um rico relato da fé no seio das primeiras comunidades, no contexto de perseguição e de adesão de muitos ao Evangelho: ”Todos que acreditavam eram uma só alma e um só coração” (At 4,32), “Unidos pela fé, formavam a Igreja” (At 9,31). A fé coloca Jesus e quem n'Ele crê numa comunhão interior muito forte. A sua Palavra é, sem dúvida, uma fonte inesgotável para a experiência da vivência de uma fé autêntica, plenamente comprometedora, do ser humano com o próprio Deus revelado em Jesus Cristo. Pe. Júlio Rodrigues Reflexões sobre o Ano da Fé, Revista Família Cristã. Colaborou: Rosa Maria F. Ximenes - OFS
“Minha fé” Refrão: "Minha fé é menor que um grão de areia Não remove uma palha, não balança uma flor Mesmo assim minha fé tão pequenina É uma luz que me ilumina, é maior que minha dor Minha fé que não move uma montanha Move o mundo num segundo, num instante de oração Minha fé que é tão fraca, tão sofrida É maior do que minha vida, é meu ar, minha canção Minha fé é Deus Pai (seja louvado) É Jesus Ressuscitado, é o Espírito do Amor Minha fé é Maria Imaculada A minh'alma ajoelhada, numa entrega sem temor Ninguém pode tirar Ninguém pode roubar É minha a minha fé" Maria Sardenberg Colaborou: Plácido R. Pontes Filho
Juventude ressuscitada (...) Há uma juventude nova se levantando, como 'sentinelas da manhã, para levar a esperança, que é Jesus, ao mundo, Ressurreição é voltar à vida, é ter a vida de volta, portanto, implica também um processo de conversão vitorioso, a começar pelos frutos de uma mente transformada pela força do Espírito Santo, em um coração perdoado e perdoador por querer seguir a Palavra e a Vida do Mestre, que sem limites perdoou, a ponto de perdoar até na cruz, vencendo o egoísmo e a vitimização em vista da libertação da humanidade.
manifestação de amor pela Igreja durante as circunstâncias da renúncia e da escolha do novo papa. Homens e mulheres do mundo todo se sentiram perseguidos com a Igreja, diante das duras (e muitas vezes absurdas) críticas direcionadas ao Sumo Pontífice e à própria Igreja, e saíram em defesa da sua fé e da instituição que tem sido sua fiel guardiã há dois milênios. Neste contexto, milhares de jovens, do mundo todo, também se manifestaram com sua oração, reflexão e ousadia própria de sua natureza, com a certeza de que as portas do inferno jamais prevalecerão contra a Igreja (cf, Mt 16,18).
Esse vitorioso processo de conversão se realiza de diversas formas, e aconteceu de maneira evidente na
chega maio... de Maria, mãe, mulher
Pe. Reginaldo Carreira Fonte: Revista Família Cristã, abril/2013
Um pouco da história dos Santos através das imagens em nossa Porciúncula - 4
Santa Luzia "Adoro a um só Deus verdadeiro, e a Ele prometi amor e fidelidade". Nascida por volta do ano de 280, na Siracusa (Itália). Santa Luzia teve ótima formação cristã, inclusive tendo feito o voto de viver a virgindade perpétua. Após a morte do seu pai, Santa Luzia descobriu que sua mãe a queria casada com um jovem de família distinta, porém, pagão. Eutichia, mãe de Santa Luzia, ficou gravemente enferma. Inspiradamente, Santa Luzia propôs à mãe que as duas fossem em romaria ao túmulo da mártir Santa Ágata, em Catânia, e que a cura da grave doença seria a confirmação do “não” para o casamento. Ao chegarem ao local, Santa Luzia pediu à mãe que suplicasse a intercessão da Santa Ágata junto a Jesus pelo milagre desejado. Santa Luzia teve, então, uma visão de Santa Ágata dizendo-lhe que ela mesma já tinha conseguido, com a sua fé, a cura de Eutichia. Imediatamente Luzia orou ao amor de Jesus, e sua mãe estava livre da doença. Ao voltar para Siracusa, Santa Luzia tinha a certeza da vontade de Deus quanto à sua virgindade e quantos
aos sofrimentos pelos quais passaria. Santa Luzia doou todos os seus bens e riquezas aos pobres. Porém, o jovem que desejava se casar com a Santa Luzia resolveu denunciar a Santa às autoridades locais, que a mando dos romanos perseguiam e prendiam os seguidores de Cristo. Santa Luzia foi presa e, por não abdicar de sua fé e de seu amor a Jesus, foi condenada à morte. Antes de matarem Santa Luzia, tentaram levá-la para uma zona de prostituição; mas nenhum dos soldados conseguiu retirá-la do lugar. Ela ficou imóvel como uma coluna. Como castigo, por não sair do lugar, retiraram os seus olhos. No dia seguinte, os olhos haviam sido restituídos pelo amor de Deus. As chamas do fogo também se mostravam impotentes diante dela, até que por fim a espada acabou com essa vida tão preciosa. A decapitação de Santa Luzia se deu no ano de 303. Sigamos o exemplo dado por Santa Luzia e sejamos fiéis ao nosso Deus e à nossa Igreja. Que tenhamos um olhar puro e caridoso com o próximo, praticando, assim, os mandamentos do Senhor. Santa Luzia, rogai por nós! Adauto Tavares e Ronaldo Braga Iniciação Cristã de Jovens e Adultos
“Maria é a mulher eleita que resplandece no sol da justiça”
Quinto Domingo da Páscoa “Firmes na fé”, concretizamos, na unidade, o mandamento que o Senhor nos deixa: “Amai-vos uns aos outros”; como Ele nos ama... A linguagem de Jesus é o Amor. Por isso, também a nossa, cristãos que somos. Mês de maio, mês de Maria Preparem-se: ladainha (na Missa das 18h), terço, rosário, coroação! E Jesus faz, de Maria, a Rainha do Universo e Mãe da Igreja.
Agenda
Primeira 6ª feira do mês, dia 3 de maio - Missas às 6h30min, 8h, 15h30min(com Unção dos Enfermos) e 18h. Oremos juntos o Rosário - Eis os locais e os horários, segundo o dia da semana: 2ª feira, às 16h - Porciúncula de Sant'Ana 3ª feira, às 14h - Paróquia São Judas Tadeu 4ª feira, às 15h - Capela do Colégio São Vicente de Paulo 5ª feira, às 15h - Capela da Divina Providência (tocar a campainha do portão do Colégio, na Rua Presidente Backer) 6ªfeira, às 16h30 - Catedral São João Batista sábado - Basílica Nossa Senhora Auxiliadora - após a Missa das 7h30min A Regia Deigenetrix convida os legionários de Maria para participarem da celebração da Páscoa que será realizada no dia 4 de maio, sábado, às 8h, na Igreja de São Domingos, Gragoatá. Salve, Maria! Sefras/Porciúncula - atendimento médico - março/2013 Cardiologia - 39 Ginecologia - 30 total - 177 Remédios Clínica Médica - 77 Nutrição - 01 doados - 1087 Dermatologia - 04 Pediatria - 07 Fonoaudiologia - 00 Psicologia - 19 Deus seja louvado! Leituras da Semana (...) Cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! Salmo 95(96), 1b 29 – 2ª feira At 14,5-18 Sl 113B(115),1-4.15-16 Jo 14,21-26
30 – 3ª feira At 14,19-28 Sl 144(145),10-13ab.21 Jo 14,27-31a
1º/05 – 4ª feira At 15,1-6 Sl 121(122),1-5 Jo 15,1-8
02 – 5ª feira
03 – 6ª feira
04 – sábado
05– domingo
At 15,7-21 Sl 95(96),1-3.10 Jo 15,9-11
1Cor 15,1-8 Sl 18(19A),2-5 Jo 14,6-14
At 16,1-10 Sl 99(100),2.3.5 Jo 15,18-21
At 15,1-2.22-29 Sl 66(67),2-3.5.6 e 8 Ap 21,10-14.22-23 Jo 14,23-29
A Comunidade da Aliança e Vida “Eis o Cordeiro de Deus” comunica - e espera você: Dia 05.05 - Feijoada em prol das obras da Comunidade local: Salão de Festas da Porciúncula horário: das 12h às 15h valor: R$ 20,00 (adultos) e R$ 12,00 (crianças de 8 a 12 anos) Dia 22.05 - Consagração Definitiva de 07 membros da Comunidade e Inauguração do espaço de Evangelização Nossa Senhora de Fátima, presididas por Dom José Francisco local: Sede da Comunidade - horário: 19h Trav. Azamor de Perni, 261 - Fonseca mais informações: www.eisocordeirodedeus.com.br Oportunidade para voluntários - Estamos fazendo as inscrições para Voluntários que queiram dar sua colaboração em termos de trabalho, na FESTA DE SANTO ANTÔNIO. Convém lembrar que a festa de Santo Antônio é festa feita com a participação viva da Comunidade Paroquial. Daí, nosso apelo para que muitos de Vocês se inscrevam e participem. Sua ajuda será indispensável, e todos contamos com ela. Inscrições: dirija-se, por favor, à Secretaria Paroquial. Mudança dos equipamentos de ar-condicionado Nossos aparelhos, instalados há 09 anos, apresentam, hoje, problemas de peças de reposição e de satisfatório rendimento. Em vista disso, estudo e orçamentos estão sendo feitos para a troca de todos eles. Enquanto isso, será necessária a compreensão de todos, especialmente em alguns momentos em que a refrigeração do ambiente não corresponder ao que esperamos. Frei Salésio Hillesheim Sinalizando... Pergunte-se em cada ação: “Que teria feito o Senhor?”... e faça-o. É a sua regra, a regra absoluta. Bv. Charles de Foucauld PRIMIL 3078-4300 • primil@primil.com.br
Dia 1º de maio, 4ª feira - feriado nacional Dia Mundial do Trabalhador Missas às 6h30min, 8h e 18h. Não haverá expediente na Secretaria Paroquial. Celebramos São José Operário; por extensão refletimos sobre o valor do trabalho — sustento, dignidade; e oramos pelos que sofrem, neste momento, por viverem o desemprego. Ouve, Senhor, a nossa súplica!