Ano 14 - Nº 99 - Junho / Julho 2015
RUA APIACÁS, 250 - PERDIZES - SÃO PAULO - SP CEP 05017-020
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Ofertar o Dízimo é uma maneira de manifestar a minha fé na Igreja de Jesus Cristo. É por isso que não devo encarar o Dízimo apenas como uma obrigação do católico, porque ele é muito mais do que isso: é um direito que tenho de participar concretamente da vida da minha comunidade com um gesto de caridade, de ajuda ao próximo, de amor aos que necessitam, de auxílio naquilo que a comunidade precisa. Dízimo é agradecimento e partilha. A oferta do Dízimo mostra a minha disposição de participar efetivamente do projeto de Deus, um projeto de felicidade e de evangelização para todos. Mas, na sociedade de hoje, está cada vez mais difícil participar, repartir, partilhar, desapegar. Muitas vezes o dinheiro e os bens de uma pessoa ocupam um lugar tão forte na sua vida que a levam a reter, possuir, acumular. E ela se fecha para as necessidades dos outros. Veja, por exemplo, o que acontece bem aqui no nossa igreja. Com o passar do tempo e com o uso, ela foi se deteriorando em algumas coisas que são fundamentais para o seu funcionamento: instalações elétricas e hidráulicas, parte estrutural e outras coisas mais. E, para fazer frente a essas necessidades, contamos, principalmente, com o valor mensal arrecadado pelo Dízimo. Por isso, ultimamente, nossas mensagens aqui neste espaço têm o objetivo de sensibilizar os atuais dizimistas a aumentarem o valor de seu dízimo (sem comprometer suas necessidades pessoais, naturalmente) e sensibilizar os não dizimistas a participarem desse movimento, sendo mais um dizimista. E o resultado de tudo isso? Decepcionante. Parece que as pessoas estão cada vez mais insensíveis a esses apelos. E o que fazer? Realmente não sabemos. Continuaremos insistindo nos apelos, torcendo para que eles não caiam no vazio, mas com poucas esperanças de que isso aconteça.
Paróquia Santa Rosa de Lima de Perdizes