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Solidariedade samaritana O sofrimento humano, presente em nossa sociedade de formas tão chocantes (pobreza, abandono, doença, descaso pela vida), provoca indignação e nos desafia para desencadear formas criativas de solidariedade. Existem inúmeras teorias que tentam explicar o sofrimento. Não faltam também sugestões de soluções mágicas, atribuindo-o ao azar, destino, malfeito, castigo de Deus etc. O fato é que o ser humano busca, insistentemente, uma resposta ao porquê do sofrimento. Não raras vezes, este é sentido como um mistério que ultrapassa a compreensão humana. Como explicar, por exemplo, o sofrimento do inocente? Que dizer de uma criança contaminada pelo vírus da AIDS? A verdade é que, perante o sofrimento, dificilmente podemos permanece indiferentes. Trata-se de uma provocação que atinge as profundezas de nosso ser. No confronto com a dor do outro, temos a chance preciosa de nos humanizarmos. O passar por uma experiência de doença é, freqüentemente, sentido como um momento de reencontro com os limites e potencialidades inexploradas, bem como faz nascer uma sabedoria de perceber a vida numa dimensão muito mais profunda, que vai além da superficialidade do fazer. É imperioso superar uma mentalidade fatalista que tira a responsabilidade do ser humano como sendo também autor do mal que gera tanta dor e mortes desnecessárias. Vamos dar um basta a tanta violência que deixa semelhantes nossos semimortos e crianças assassinadas às margens da estrada da vida. Muitos, com a consciência anestesiada, simplesmente passam, reportam, até derramam lágrimas, mas, como os homens do Templo – o sacerdote e o levita -, nada fazem para socorrer ou, pelo menos, amenizar a dor do outro. Seguem adiante, tranqüilos, pensando que estão prestando culto a Deus, enquanto o homem assaltado pode morrer à míngua, abandonado à beira do caminho. Surge o samaritano – um estrangeiro -, que descobre Deus no coração da vida, comprometendo-se com o necessitado doente. Ele interrompe sua agenda, escuta, pára e se coloca à disposição. Mostra-se sensível, misericordioso, presta ajuda, enfim torna-se próximo. A solidariedade faz com que o distante se torne próximo, o próximo se transforme em irmão. Então, sim, na fraternidade se cultiva a vida, zelando pela saúde como dom de Deus e compromisso da comunidade. Esta é a resposta cristã frente ao sofrimento provocado: ternura samaritana. Não mero sentimentalismo vazio (que pena, que dó...), que nada transforma e que convive pacificamente com o sofrimento. O cristão alerta, o profissional de saúde consciente (enfermeiro, médico, administrador hospitalar, assistente social...), procura tornar viva esta página do Evangelho do sofrimento, respondendo com amor. Descobre que próximo é todo aquele que necessita de ajuda. Procura lutar contra toda sorte de doenças, e viver solidariamente com os doentes, que são “a menina dos olhos de Deus” (São Camilo). A indiferença mata. A solidariedade salva e faz reviver. É preciso reagir. O apelo de Jesus é “vai também tu e faze o mesmo” (Lc 10,37). Leo Pessini, sacerdote camiliano, capelão do Hospital das Clinicas, da faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.


7 de abril: dia da luta pela saúde A saúde é o maio bem que temos. Sem a saúde, todos somos limitados na vida do dia-a-dia. Mas, o que entendemos por saúde? Na VIII Conferência Nacional de Saúde (1986), definiu-se a saúde como “a resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambientes, trabalho, transporte, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso a serviços de saúde. É, assim, antes de tudo, o resultado das formas de organização social da produção, as quais podem gerar grandes desigualdades nos níveis de vida”. Vivemos num país onde 70% da população está impossibilitada de te saúde, em virtude a situação sócio-política e econômica por que estamos passando. Essa situação se reflete em alguns números de realidade, que nos ajudarão a entender melhor:  segundo o banco Mundial, há 5 milhões de crianças mal nutrida no Brasil, o equivalente a 25% da população infantil com menos de cinco anos (Veja, 4/3/92, p.25);  da população infantil, 25 milhões de crianças vivem em situação de alto risco; 15 milhões soem de desnutrição crônica; 10 milhões são obrigada ao trabalho precoce, e 7 milhões são portadoras de deficiências físicas e sensoriais (Súmula, janeiro/92);  o Brasil ocupa o terceiro lugar entre os países com pior distribuição de renda, depois de Honduras e Serra Leoa (isto é Senhor, 20/3/91);  a taxa de mortalidade infantil é de 61 por mil;  dos domicílios com renda familiar até um salário mínimo, 80% não possuem esgoto sanitário (Isto É Senhor, 20/3/91);  somam 3.500 os casos de cólera, 22.000 os casos de AIDS, realizam-se de 3 a 4 milhões de aborto por ano, e 40.000 mulheres morrem de suas complicações (Organização Mundial da Saúde);  ainda grassam no País a malária, tuberculose,hanseníase, doença de Chagas... e poderíamos alongar a lista. Frente a essa realidade, há ainda perspectivas? Para nós, agentes de Pastoral da Saúde, uma esperança existe para amenizar todo esse sofrimento: são os Conselhos Municipais e Saúde, que constituem a base fundamental do processo democrático participativo no setor de saúde, ao nível dos municípios. Os Conselhos Municipais de Saúde são, hoje, realidades legais escritas, por conquista social, constantes de lei federal. É no município que o cidadão está sentindo suas necessidades, sendo, portanto, nessa esfera de poder, que as decisões importantes devem ser tomadas sobre o funcionamento dos serviços de saúde, levados em conta a realidade local. Concretamente, o que fazer? Procure os responsáveis pela Prefeitura (prefeito, secretário municipal da Saúde ou um vereador) e veja como anda o Conselho Municipal de Saúde. Esse Conselho é de lei, e um representante da Pastoral da Saúde (e/ou da Pastoral da Criança) tem o seu lugar garantido nele para analisar a situação da saúde do município, e verificar quais as medidas adequadas para responder às necessidades da população, junto com representantes do governo municipal, prestadores de serviços,profissionais da saúde e,


também, com representantes de centrais sindicais, sindicatos, conselhos locais de saúde, associações e moradores, organizações de base da Igreja e de outros movimentos populares. Informe-se e participe! Além dessa tarefa concreta, é bom ficar atento ao fato de que o conjunto de mudanças no setor saúde não é suficiente para altear a saúde da população, se os movimentos sociais não lutarem para transformar os níveis de vida do povo que mora mal, come pouco, não dispõe de saneamento nem de transporte adequado, não encontra trabalho e, mesmo quando tem emprego, recebe baixo salários. De fato, a elevação dos níveis de saúde da população não passa apenas pela qualidade da legislação específica, mas, principalmente, pela melhoria de nossa qualidade de vida. E todos sabemos que, em razão da política econômica adotada pelo governo, ela piora cada vez mais. Christian de Paul de Barchifontaine, sacerdote camiliano, capelão do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina, da Universidade de São Paulo.

É tica e governo O debate que se estabeleceu sobre o direito dos aposentados de receberem o reajuste de 147% já ultrapassou os limites da argumentação jurídica para situar-se muito mais no campo da moralidade do ato de governar um povo. Depois das inúmeras decisões de juízes e tribunais, sentenciando a legitimidade da reivindicação dos aposentados, e decretando o pagamento imediato da diferença do benefício desde setembro, o experiente protelatório do governo, pedindo nas várias inst6ancias judiciais a suspensão da execução das sentenças, caracteriza uma completa falta de moralidade no comportamento dos que governam o País. O fundamento ético que legitima o exercício da função de governar consiste na promoção e defesa das necessidades humanas de todo o povo, e não na defesa dos interesses do próprio governo. Numa verdadeira democracia, cabe ao Poder Judiciário decidir, diante dos preceitos legais, qual os interesses do cidadão aos quais o Executivo tem obrigação de atender de modo imediato. No cão presente, os direitos da diferença de 147% já se tornou de uma meridiana e inquestionável clareza, até mesmo para os membros do próprio governo. Prova disso está nas evasivas e discordantes declarações de alguns deles. O ministro da Economia (que administra o dinheiro do povo e não o do governo) diz que não pode pagar porque não há dinheiro, logo não contesta que deva pagar. Já o ministro da Justiça (ao qual compete garantir as condições de justiça aos cidadãos) declara que há dinheiro, mas faltou a votação da verba orçamentária correspondente. Ora, um governo realmente zeloso pela atribuição do que é justo ao povo deveria acompanhar a votação do orçamento para que não se omitisse tal previsão. Não demonstrou, porém ter esse zelo, mesmo mantendo as demoradas negociações com as lideranças do Congresso. E ainda aparece o advogado geral da união, brandindo a derradeiras escapatórias processuais, dizendo ter suficientes razões jurídicas para conseguir do Supremo Tribunal Federal a suspensão de todas as liminares concedidas. Qualquer advogado de porta de fórum sabe quais são esses expedientes protelatórios. Estamos diante de um problema que não é nem jurídico, nem econômico e nem administrativo (a Dataprev já preparo os carnês em algumas regiões). Fundamentalmente,


trata-se de um problema de ética governamental. Não transparece na atitude do governo nenhuma sensibilidade humana para com a dura realidade vivida pela grande maioria da população. Considero motivo de vergonha pertencermos a m povo cujo governo trata os aposentados como massa sobrante da sociedade. O atraso no pagamento de todos esses meses significou para muitos deles, os de mais baixos salários, sérias privações, tanto na alimentação como na compra de medicamentos para acudir aos achaques da idade. Qual a credibilidade que pode ter o apelo lançado ao entendimento nacional, quando é descartado todo o respeito à dignidade dos trabalhadores que gastam suas forças para o crescimento do País? Como alegar falta de dinheiro para pagar o que é devido, quando a Previdência e outros órgãos governamentais gastam quantias fabulosas para uma publicidade mentirosa de elogios ao governo? Gastos eivados de irregularidades pela dispensa arbitrária de licitações públicas. Tudo isso clama aos céus. Justifica uma santa ira pelo bem e pela dignidade humana. Nada melhor para justificar este brando de alerta para a consciência nacional do que repetir as palavras da carta do apóstolo Tiago (5,4-6): “Eis que o salário, por vós defraudado aos trabalhadores que ceifaram os vossos campos, está a bradar bem alto. As vozes dos ceifadores chegaram aos ouvidos do Senhor do universo. Vivestes sobre a terra, entregues ao conforto e aos prazeres. E engordastes os vossos corações para o dia da matança, condenastes e matastes o justo, e ele não conseguiu defender-se”. Dom Cândido Padin, Bispo emérito de Bauru, SP, e jurista.

Voltar a viver Se eu pudesse voltar a viver a minha vida, na próxima, trataria de cometer mais erros. Não tentaria ser tão perfeito, viveria mais solto. Seria mais ingênuo do que fui; de fato, levaria a sério só umas poucas coisas. Teria menos cuidados. Correria mais riscos, faria mais viagens, contemplaria mais crepúsculos, escalaria mais montanhas, nadaria em muitos rios. Iria a lugares desconhecidos, comeria mais sorvetes e menos vagens, teria mais problemas reais e menos imaginários. Fui uma pessoa dessas que viveu sensata a pacificamente cada minuto de sua vida. E é claro que tive momentos de alegria. Mas, se pudesse voltar atrás, trataria de ter somente bons momentos. Pois, caso não saibam, disto está feita a vida, só de momentos. Nunca percam o agora. Eu era desses que nunca vão a lugar algum sem ter um termômetro, uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um pára-quedas; se pudesse voltar a viver, viajaria com menos peso. Andaria de carrocinha, contemplaria mais alvoradas e brincaria mais com as crianças. Se eu pudesse voltar a viver a minha vida, andaria descalço desde o começo da primavera até o fim do outono. Jorge Luiz Borges


Envelhecer sem medo Sentir-se bem consigo mesmo, e guiando sua vida, é tremendamente importante em qualquer idade, mas especialmente quando se está envelhecendo, quando você se sente atacado por muitas ameaças ao seu bem-estar. Com o passar do tempo, sua aparência e vigor juvenil podem ter diminuído. Você deveria desistir de atividades que antes apreciava. Talvez não se sinta produtivo como antes de se aposentar, talvez não tenha mais a segurança financeira dos anos passados. Você deve ter ficado doente, pedido a vista e a audição, o controle da bexiga e a mobilidade. O mais doloroso de tudo: você provavelmente já passou pela experiência da morte de muita pessoa queridas. Esta lista de perdas pode levar você a questiona o sentido de viver, que pode manifestar-se em muitos medos: Posso sobreviver sem meu companheiro de tantos anos? Como vou conseguir cuidar de mim? Não sou um peso para meus familiares? Será que posso me acostumar a viver em outro lugar? E se eu não tiver tempo suficiente para realizar tudo o que quero fazer? Serei capaz de suportar a do de minha doença? Como é a morte? Encontrando o caminho O medo de envelhece é o denominador comum em todas essas reações. Como podemos enfrentar da melhor maneira os verdadeiros medos e angústias que acompanham o processo de envelhecimento? Continue dando de si mesmo – Acolha gentilmente. O mundo precisa de você! Sentir-se necessário e ir ao encontro das necessidades de outras pessoas, especialmente membros de sua família, pode ser uma fonte significado e esperança. Sua idade o habilita a fazer contribuições únicas. Essas contribuições recaem no reino da sabedoria que a percepção tardia pode dar, a previsão que a experiência pode fornecer, e a compaixão que o sofrimento pode criar. Arrisque-se a conhecer novas pessoas, e faça nova amizades. Você pode aprender a valorizar essas pessoas e testar algumas de suas antigas idéias, à luz de novas informações e desafios que daí surgem. Se você permanecer aberto, escutar bem e for gentil para com os que estão à sua volta, cultivará, com certeza, relações duradouras e gratificantes. Faça amigos de todas as idades – Uma pessoa de 86 anos me disse, certa vez: “Se eu não tivesse feito amizades de todas as idades, eu não teria amigos agora. Eu teria sobrevivido a todos eles, e estaria sozinho no mundo!” Se você tiver somente amigos de sua idade, você tenderá a afundar e, conseqüentemente, fortalecerá todos os seus medos de envelhecer. Se tive amigos mais velhos, você pode tomar emprestada deles a sabedoria de como enfrentar o envelhecimento. Você descobrirá que alguns deles olharão para sua idade com a vantagem da maturidade em vez da maldição de envelhecer. Quando você cultiva amigos mais jovens, o espírito da juventude deles renova sua própria juventude; a visão deles irá inspira-lo. Aconselhar-se com você, como uma pessoa mais velha, enfatizará algumas vantagens de sua idade, que certamente são muita. Você verá seus amidos mais jovens passando por problemas que você agradece a Deus por serem coisa do passado para você. E sua memória e expei6encia lhe darão pistas e sugestões para suas peregrinações da vida.


Aprendendo novas habilidades – Os vendedores de medalhas olímpicas de ouro, freqüentemente, descobrem que passaram da idade na Olimpíada seguinte. Suas habilidades não são mais as mesmas. Se você se identifica com alguma habilidade, e depois sobrevive a ela, a vida pode parecer acabada para você. Não tenha medo de aprender novas habilidades. Você pode aprender tarefas até muito complexas, enquanto muda algumas que são antiquadas, pode diversificar suas habilidades e desenvolver outras, que desafiam o passar dos anos. Estou grato pó haver aprendido a habilidade suplementa de escrever. Como escrevo estas palavras para você, tenho uma habilidade que permanece útil par Amim aos 71 anos de idade. De fato, ter 71 anos acentua esta habilidade, como a ate é realçada com a idade. Você pode fazer coisas semelhantes, que são únicas para você. Enfrentar as perdas da vida – Dê a você mesmo permissão para chorar a dolorosa perda de um irmão ou irmã, sua mãe ou pai, seu filho, seu cônjuge ou um amigo mais chegado. Você deve sentir-se livre para expressar a dor da perda, tomando o tempo necessário para isso. Você passará por fases de choque, insensibilidade, aceitando e rejeitando alternativamente a trágica realidade, extravasando sua tristeza em lágrimas e, finalmente, chegará a sentir-se em paz com você mesmo e com Deus. Libertar-se, mas choramingar sempre não deve tornar-se uma maneira de viver. Você não deve fazer de sua perda um ídolo em torno do qual organiza toda a sua vida. Dê-se o tempo necessário para elaborar a dor da perda, ma imagine o momento em que você for reorganizar a sua vida e continuar a enfrentar os desafios que ela lhe apresenta. Não mergulhe em pena de si mesmo e desespero – Pessoas que enfrentam bem o sofrimento assumem que ma certa dose de má sorte, sofrimento, desapontamento e perdas são a realidade comum de todos. O medo de envelhecer, por outro lado, desenvolve a suposição de que eu sou, de algum modo, uma exceção, e que isto não deve estar comigo. Se o sentimento de inutilidade se intensifica na depressão clínica, pode ser um perigo para sua saúde. Você pode indignar-se com o processo de envelhecimento a ponto de ser tentado a acabar coma própria vida. Contudo, a depressão é uma das desordens emocionais que pode ser perfeitamente tratada. Se seus próprios esforços para afastar o desespero não são suficientes, consulte um médico. Não tenha medo de pedir ajuda – Manter a independência e o controle sobre suas próprias decisões é um direito seu. Mas você pode chegar à conclusão de que alguns dos problemas que você enfrenta ao envelhecer requerem mais recursos ou habilidades do que os serviços de sua comunidade dispõem, ou que você precisa de uma condição de vida diferente, de ajuda na casa, de transporte, de conselho, assistência médica, ajuda financeira etc. Utilize a rede social, a família, os amigos, para encontrar a ajuda necessária, Confiar nos outros e ser ajudado não significa tornar-se totalmente dependente deles. Faça uma lista dos fatores que envelhecem – Fumar, bebidas com alto grau de colesterol, exposição excessiva ao sol, uma vida sedentária, guiar sem cinto de segurança – esses são hábitos que podem fazer sua saúde envelhecer muito mais do que sua idade atual.


Procure na sua herança familiar por indicações de sua provável longevidade. Se você tem familiares que ainda estão vivos ou vivem com uma idade avançada, tente definir o segredo de sua longevidade. Quais eram seus hábitos? Você tem um parecido? Eles tiveram um bom tratamento médico/ Você tem um tratamento médico de qualidade, e segue as instruções de seu médico? Se seus parentes morreram prematuramente, o que causou sua morte? A longevidade é a combinação de uma boa herança e bons hábitos de saúde. Quando você conhece pode tomar precauções sensatas para superar a diferença genética. Volte-se para Deus, que é fiel ao longo dos anos - Em meio a tantas mudanças do processo de envelhecimento, ajuda muito o manter a continuidade com o passado. Você precisa continuar a tecer as linhas do padrão de sua vida, que tem sido forte e constante. Muitos idosos descobrem sua fé para ser apenas uma linha contínua em suas vidas. Especialmente neste momento, quando você está tão ativo fisicamente como já foi, pode dirigir suas energias para seu interior, sua vida espiritual. Você pode aquecer-se na renovação da confiança na presença de Deus, que lhe deu vida e o assistiu em todos os dias de sua existência. Você pode aproveitar-se dessa oportunidade para acessar o passado numa atitude de oração, enfrentá-lo, perdoando e pedindo perdão. E você pode transformar qualquer medo da velhice numa reverência a Deus, cujo amor é infinito, cuja promessa e vida dura para sempre. Anime-se – Como um idoso, você tem, agora, a experiência, a força e a sabedoria para lidar com os desafios da vida, mesmo como desafio de envelhecer. Se você assumir o envelhecimento, e recusar-se a deixar sua vida estagnada,s eu envelhecimento lhe presenteará com ricas oportunidades de explorar novas dimensões de você mesmo. Wayne E. Oates, médico, professor de psiquiatria e ciência comportamentais na Universidade de Louisville, EUA. Oração da velhice Agora, Pai que as opções foram feita, e tantas portas se fecharam e definitivo, dá-me aceitação, para que a renúncias não sejam um fardo pesado demais. Agora, que a soma dos erros derrubou as jovens ilusões, não me tire a pretensão de continuar tentando acertar; agora, que tantos desenganos e tantas incompreensões repetiram inúmeras lições de ceticismo, conserva a minha boa fé e a minha disponibilidade frente às criaturas. Agora, que a forças do meu corpo começam a falhar, alerta meu espírito, livre-me do comodismo redobra minha vontade. Agora,q eu já aprendi a precariedade de todas as coisas, as limitações de toda as lutas, as proporções de minha pequenez, afasta-me do desânimo. Agora, que já conheço o teu amor, que me dá a exata visão do pouco que sei, livrame da viseira, e ajuda-me a envelhecer com a abertura dos corajosos, dos que suportam revisões até na hora da morte. Agora, que aumenta o círculo das criaturas que me olham, e esperam alguma coisa de mim, dá-me um pouco de sabedoria,ensina-me a palavra certa, inspira-me o gesto exato, olha a atitude perante o meu irmão. Agora, que perdi a cegueira da juventude, é só posso amar de olhos abetos, redobra a minha compreensão, ajuda-me a superar as mágoas, protege-me da amargura.


Deus Pai, concede-me a graça de não cair em tentação, de não chorar o passado, de continuar disponível, de não perder o ânimo, de envelhecer jovem, de chegar à morte com reservas de amor. Esta oração, de Hilda Garcia Guedes, de São José dos Campos, SP, foi originalmente publicada na revista “Jesus Vive e é o Senhor”, edição n.º 158, de agosto de 1991. Aspectos psicológicos da doença de Parkinson Quando um indivíduo desenvolve uma doença crônica e degenerativa, ele não só enfrenta as mudanças físicas como também mudanças significativas de ordem psíquica. Essas alterações freqüentemente dificultam a comunicação do paciente com o ambiente. As investigações já mostram que o impacto de uma doença crônica e os fatores psicológicos e sociais podem interferir na aceitação e adaptação à doença. Essas observações mostram que maior atenção deve ser dada a certos fatores psicológicos, já que eles podem interferir na definição de uma terapêutica adequada. Os aspectos psicológicos da doença de Parkinson mudam de acordo como estágio da doença e condições individuais de cada paciente. A maneira pela qual o paciente reage ao diagnóstico da doença depende, em parte, da maneira como ele reage às crises ao longo de sua vida. Alguns consultam uma série de especialistas para checar o diagnóstico superficialmente, sem se preocupar de ajustamento futuro. No início da doença, os distúrbios psíquicos tendem a ser maiores do que as alterações motoras. Quando as outras pessoas estão se aposentando e preparando-se para gozar sua independência e liberdade, os parkinsonianos se deparam com a perspectiva de dependência física e econômica. Para alguns, a doença pode representar uma mudança de vida significativa, em que sentimentos de perda de controle e competência podem predominar. Para os cônjuges, a doença pode causar dificuldades de adaptação à novas condições de cuidados e dependência. Sentimentos de perda de controle e abstenção de ajuda podem manifestar-se porque o mal de Parkinson tem causa desconhecida, e é uma doença progressiva e degenerativa, em que a velocidade do processo é imprevisível. O cônjuge pode expressar tristeza, desapontamento e medo da perspectiva de ter que ajudar se às dificuldade. No primeiro estágio, os sentimentos da família são e distração e de superficial reconhecimento da doença. É uma reação facilmente compreensível, uma vez que se reconhece que alguém que se ama está com uma doença séria. No entanto, é necessário ajudar a família a mudar seu comportamento, já que ela é o suporte emocional mais importante para o paciente. Uma rança discussão do diagnóstico, da natural progressividade da doença e um realístico prognóstico da doença e um realístico prognóstico das futuras dificuldades são essenciais para família e paciente. Isso pode minimizar as relações de alienação e dependência. Esses procedimentos no inicio da doença serão muito importantes no suporte às fases mais críticas. Um dos sintomas que claramente aparecem é a redução da capacidade em manter uma vida independente. É necessário reavaliar objetivos e expectativas do próprio paciente e de sua família.


A variação de condições do paciente também pode causar stress e tensão em quem cuida dele. Em um momento ele consegue fazer alguma coisa sozinho, no próximo momento ele não consegue. Essas situações freqüentemente frustrantes podem causar a perda de paciência, resultando em um sentimento de culpa por não estar sendo paciente com alguém que tem um problema sério. Além disso, outros sintomas, como dificuldade em falar e perda da expressão facial, podem dificultar a comunicação com os familiares e amigos, Algumas outras alterações, como lentidão dos reflexos, dificuldade de concentração e perda de memória, também podem dificultar a comunicação. Essa situação é acompanhada de sentimentos depressivos em 40%dos pacientes, Sentimento depressivos podem ser expressos por rudeza, irritabilidade, apatia, letargia, pessimismo e insatisfação. Essas alterações emocionais podem afetar negativamente as relações interpessoais e interferir no sentimento de intimidade existente entre o casal. Também há uma tendência em evitar reuniões sociais e atividades ecreativas. Os familiares tendem a se isolar, e também precisam de ajuda para cuidar dos pacientes. Sentimentos de raiva e ressentimento pelos seus papéis e responsabilidade são expressos muito freqüentemente. Ajuste psicossociais O últimos estágios da doença podem trazer mudança sociais, econômicas e psicológicas. Para pacientes mais jovens, a doença pode antecipar problemas financeiros. Em alguns casos, pode ser necessário ter enfermeiros cuidando dia e noite dos pacientes. Quando o cônjuge é idoso e não tem condições de cuidar do paciente, pode ser mais conveniente a internação em clinicas especializadas. Com a evolução da doença, soluções práticas para o dia-a-dia tornam-se cada vez mais difíceis, e sentimentos de depressão podem aparecer. Para pacientes que podem se locomover, a terapia de grupo é a melhor oportunidade para aprender mais sobre a evolução da doença. Para pacientes em estágio inicial, o grupo pode focalizar aspectos de sobrevivência dentro dos limites impostos pela doença e a soluções criativas para os problemas enfrentados no dia-a-dia. Para pacientes que não podem se locomover, a psicoterapia individual pode ajudar. Bonnie E. Levin e Willian J, Weiner, médicos, professores do Departamento de Neurologia da Universidade de Miami, EUA. Moralizar ou desmoralizar a ética? A questão tornou-se mais séria quando a cultura inteira se polariza para o marketing e a política, como se o agradar fosse o fim último da vida, e bastasse para promover a felicidade dos novos apóstolos e de seus evangelizados. Deturpar a ética é falsear toda a cultura de que ela é cerne. Se alguns se beneficiam, de imediato, com a operação, donde vem a passividade ou a cumplicidade das vítimas? Apenas do poder da ideologia em terreno indefeso? A consciência individual, chave da moral, gera fundamentalmente um processo de discernimento e opção ética a cargo do sujeito, sob sua responsabilidade, mesmo se as consciências são social e culturalmente condicionadas, o que ninguém nega, mesmo se os erros individuais se somam e reforçam a ponto de tecer e sedimentar práticas socialmente injustas que acabam se institucionalizando de uma maneira ou outra. Não é proclamado declarações triunfalistas e mudando textos, em princípio destinados à aplicação por parte dos cidadãos, que mudaremos as chamadas estruturas injustas, mais querida do que


parecem e melhor protegidas, e os comportamentos anti-social secretados por tais estruturas e que formam novas estruturas perversas. Não há saída senão voltando ao enfoque da consciência individual, num esforço de superar o veneno ideológico que a droga. O modo mais eficaz de contribuir para a manutenção do status quo de injustiça que lastimamos, por vezes, consiste, portanto, em desmoralizar a moral. Em vez de chamar “ética” a uma disciplina normativa que incite a consciência a optar e lutar em prol de valores éticos e sociais de alguma consist6encia, uma alternativa consiste em desmoralizar toda procura de objetividade (“nem a ci6encia é objetiva”, de modo que a objetividade não passaria de um chamariz, de um engodo), de modo a abrir, grandes, as comportas da ideologia, a reboque de interesses reais ou de simples alusões. Neste terreno, aceita-se facilmente a ética como a consistência duma sociologia dos comportamentos, isto, é, duma disciplina descritiva das maneiras de agir, de não fazer de fala e de julgar de uma débil e frágil comunidade histórica. A passagem da consciência individual à massificação coletiva não foi tão difícil quanto s supunha, há 30 ou 50, anos, graças ao gradativo império do marketing, que vida “agradar ao público para vender” seu produto, qualquer que seja. Resta absolutizar a cultura vigente, na exata configuração em que está em determinado contexto, fechado o círculo vicioso: o povo sabe o que faz; não é ele o dono dos caminhos éticos vigente? A antiga moral rolou para as catacumbas da arqueologia, com as críticas feitas ao positivismo de Auguste Comte e de Emite Durkheim. Não se esconde o relativismo dos caminhos da Nova Ética, numa abdicação do juízo diante da decisiva e irrepreensível dimensão histórico: o coletivo asfixia impunemente a consciência individual assim destituída de sua capacidade de arbitrar o bem e o mal. Mais difícil seria conciliar esta ética da abdicação da consciência e do conformismo social, mantenedora do status quo, com um “opção preferencial pelos pobres”. Isto é, daqueles, que, supostamente, não são privilegiados no regime vigente. Os privilegiados agradecem silenciosamente, para não chamar uma atenção perturbadora; suas vozes se unem ao coro das celebrações. Ilustramos com um caso esta perspectiva da Nova Ética. Lemos a recente notícia de que Patrick e Laurent, dois modestos empregados franceses de 22 anos, esperam casar-se juntos na Dinamarca, em 1993, desde a abertura total das fronteiras internas da Comunidade Européia, conferindo plena validade na França ao ethos dinamarquês oficialmente reconhecido pelo Parlamento desta democracia. A Nova Ética almeja derubar as fronteiras. “Casar-se” – dizem Patrick e Laurent – “é mostrar seu amor à luz do dia, é resplendir”. A França, seguindo nisso uma moral julgada arcaica por alguns, não admite o casamento de pessoas do mesmo sexo. A Nova Ética alimenta o dinamismo da consciência histórica: a Dinamarca ainda não reconhece aos casais de homossexuais o direito e adotar filhos, mas “essa é a nossa próxima luta” (“Nouvel Observateur”, 13/11/91, p. 7). Como se vê, a Nova Ética, histórica e não mais ontológica, desfruta do dinamismo da liberdade criativa e sem fronteiras, ainda que possa questionar se tal rumo prepara maior libertação ou uma nova alienação, existencialmente mas cegamente vivenciada. Apesar de ser histórica (ou, melhor, por ser histórica), a Nova Ética manifesta seu veneno de conservantismo contra as classes desfavorecidas no contexto de impunidade que conhecemos e protege as pessoas importantes: solidamente sediada no presente, corrupções e fraudes são asseguradas de pacífico prosseguimento. Não é conhecido o adágio: alguns podem se enganar algumas vezes, mas não toa uma nação por muito tempo? Entretanto, compartilhamos a reticências do magistério eclesial diante de tal submissão ao fato consumado. Em vez de questionar a modernidade como instrumento de


novos conhecimentos teóricos e práticos, não seria mais condizente com a moral questionar a modernidade nesse processo mediático de apagamento do senso crítico que opera a partir do fortalecimento da consciência individual, esclarecida e não anestesiada pela massificação em moda? Será que a pressão sociológica, sintonizada com as técnicas do marketing, basta realmente para legitimar uma maneira de agir? Outras perguntas seriam oportunas, como as seguintes: Como prestigia ao mesmo tempo essa Nova Ética do conformismo sociológico até a consciência de ser joguete de pressões mediáticas ou de seu meio, na busca dos valores cotado no marketing do dia, e o Profetismo, cuja função tradicional é denunciar, na cultura vigente, a partir da percepção de valores transcedentes, talvez momentaneamente ridicularizados quando não confundidos com um helenismo metafísico que perdeu seus defensores na oportuna valorização das ciências humana, Será que recusar a ética como norma imperativa que obriga, aponta realmente um caminho de Libertação ou, antes, conforta uma permissividade e impunidade que nem na psicanálise encontram a menor justificação, e cujo frutos nefastos são patentes? Afinal, de que lado nos situamos diante da iniqüidade e injustiça que perverte até o desafio da busca da verdade? Hubert Lepargneur, sacerdote camiliano, teólogo moralista. Apelo do paciente equipe médica Quando me levarem para uma sala de cirurgia, por favor, não me deixem sozinho e sem qualquer informação sobre o que irá acontecer em seguida. Para os senhores, o Bloco Cirúrgico é bastante conhecido e tudo nele é familiar. Afinal, os senhores passam nele metade de seu dia. Mas, para mim, mesmo que não seja minha primeira cirurgia, tudo é novidade, tudo é assustador. Porém, se alguém conhecido, especialmente o cirurgião em quem confiei minha vida e minha saúde, ou alguém de sua equipe que eu já conheça, estiver junto de mim, estarei seguro e me será mais fácil enfrentar tudo aquilo que virá em seguida. Quando me passarem para a mesa de cirurgia, por favor, me cubram com algo para que aquecer. A sala de cirurgia é sempre muito fria mesmo no verão. Mais ainda, quando o ar condicionado está funcionando, como os senhores estão completamente vestidos, muitos já com o capote cirúrgico, gorro, máscara e luvas, certamente não imaginam o frio que se sente quando se usa uma simples camisola. Especialmente quando, além de tudo, se é aquele que vai ser operado. Se possivelmente arrumar os equipamentos e instrumentos cirúrgicos enquanto eu estiver acordado e na sala de cirurgia. É extremamente estressante ver todos aqueles instrumentos e aparelhos que deverão ser usados em mim. Sei que tudo será em meu benefício, mas, nem por isto, os ruídos de instrumentos sendo colocados sobre a mesa deixam de ser causa de temor e angústia para mim. Se possível, façam-no antes de minha chegada à sala de cirurgia, evitando-me mais este sofrimento. Não comentem defeitos de equipamentos ou reclamem da falta de medicamento na sala de cirurgia, depois que eu já estiver ali dentro e escutando tudo. É terrível saber que determinado material está faltando ou que se apresenta defeituoso, tendo-se consciência de que ele deverá ou deveria ser utilizado em meu tratamento. Certamente minha angústia diante de tal fato irá contribuir, sensivelmente, para complicações posteriores.


Quando forem me prepara, respeitem o meu pudor. É extremamente desagradável ver-se despido diante de tantas pessoas, mesmo sabendo que os profissionais estão habituados a tais situações. Mas, por favor, lembre-se de que eu não estou acostumado a me despir diante de estranhos. Respeitem também o meu medo. Mesmo os maiores heróis, diante de uma situação de cirurgia iminente em si próprios, certamente irão tremer. Afinal, tudo é estranho, tudo é ameaçador! Se eu pedir para esperarem um pouco, não percam a paciência comigo. Afinal a profissão dos senhores é esta e eu espero que a exerçam com muito amor. Se me explicarem, em linguagem compreensível para um leigo, o que vai se feito, certamente vou entender – eu não sou “burro”! – e então poderei cooperar com todos. Mas, lembrem-se: cada pessoa tem o seu próprio tempo para se acalmar. Respeitem, pois o meu tempo. Se eu não estiver cooperando como os senhores gostariam, desculpem-me e ajudem a me tranqüilizar para melhor ajudar. Não me tratem com impaciência nem me agridam com reprimendas ríspidas. Afinal eu nada sei de cirurgia e se me movimento ou coloco as mãos onde não devia, não o faço por mal. São atos instintivos de defesa que realizo por desconhecer as regras e as necessidades técnicas, e por medo de algo que me ameaça. E os senhores, já pensaram que podem ser a ameaça de que eu tenho tanto medo? Se a anestesia a ser utilizada não for a geral, certamente estarei acordado e muito atento a tudo que se passar em redor de mim. Portanto, evitem conversas que podem demonstrar desinteresse pelo meu tratamento. Os senhores poderão estar tão descontraídos que falarão de futebol programas de televisão ou de política, com a maior naturalidade. Mas isto irá me parecer um enorme desinteresse pelo que estarão fazendo comigo, e eu sofrerei muito mais com isto. Se surgirem complicações após a cirurgia, com certeza irei atribuí-las a este aparente desinteresse. Se a anestesia for geral, por favor, façam todo o silêncio possível durante sua indução. Naquele momento de passagem da consciência para a inconsciência, tudo o que acontecer na sala será de extrema importância para mim. Poderei então dormir com segurança e tranqüilidade, ou então inteiramente transtornado por tudo aquilo que ouvi sem compreender que acontecia. E, depois de anestesiado lembre-se de que, mesmo inconsciente continuo merecendo respeito como quando acordado. Zombar de mim, do meu modo de ser ou de falar será uma enorme falta de ética e de caráter, coisa que jamais se pode aceitar de pessoas que cuidam da saúde e da vida humana. É bom lembrar também que, por ainda desconhecidas. Algumas pessoas escutam e se recordam de tudo o que se passou, mesmo enquanto estavam anestesiadas... Finalmente, quero lhes pedir que respeitem minha condição de “ser humano”, independentemente de ser um paciente particular rico, ou um anônimo indigente recolhido pelas ruas. Afinal, sou alguém exatamente igual aos senhores, filho do mesmo Pai, criatura do mesmo Criador. E só por isto mereço o mesmo respeito que os senhores dedicam às suas mães, a seus irmãos e a vocês mesmos. Mas, ainda que não acreditem no Deus Criador de tudo, e de todos, façam por mim o mesmo que gostariam que lhes fizessem. Muito obrigado! Evaldo A. D’Assumpção, cirurgião plástico.


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