BATISMO DE EMERGÊNCIA DE CRIANÇA NO HOSPITAL ANÍSIO BALDESSIN Primeiramente, é importante lembrar aos pais e familiares que o batismo, seja o que for celebrado de emergência ou em condições normais, não tem como objetivo curar doenças, tirar quebrante, mal olhado, sapinho da boca, ou acalmar criança que chora muito à noite ou tirar o azar. A finalidade do batismo é tornar a pessoa cristã. Ou seja introduzir a pessoa na comunidade de Cristo. Segundo ensinamento da Igreja Católica, se uma criança que não tenha sido batizada e corre perigo de vida e não houver tempo ou condições para se chamar um sacerdote: qualquer pessoa, pode e deve batizá-la. Porém, uma exigência importante para esse batismo, é que os pais acreditem, também tenham fé. Trabalhando como capelão, já tive problemas neste sentido. Primeiramente porque alguns profissionais muitas vezes querem e pedem o batismo das crianças que se encontram em estado grave, sem conhecer as convicções religiosas dos pais. Alguns dizem: mas não existe nada de errado em se fazer isso. Estou de pleno acordo. Mas, se partirmos do ponto de vista que o sacramento do batismo, quando é ministrado à criança, não necessita de uma manifestação de fé dos pais, estaríamos cometendo um equívoco, ministrando um sacramento que a criança não tem condições de assumir, além de não sabermos da anuência dos pais. No entanto, em situação em que o quadro clínico se complica de uma hora para outra, a equipe de profissionais da saúde, conhecedora da vontade dos pais que a criança seja batizada, poderá batizá-la. Mas na medida do possível, é sempre importante conversar com os pais. Já pensei alguns casos em que alguém da equipe de enfermagem batizou a criança e os pais manifestaram um descontentamento por eles serem de outra religião, onde a criança só é batizada depois da idade adulta. É sempre muito importante respeitar as convicções dos pais. Encontrei também casos em que o pai era católico enquanto a mãe professava uma outra convicção religiosa. Os dois acabaram discutindo sem chegar a nenhuma conclusão. Não caberia a mim decidir e sim orientar. Em outra oportunidade a avó da criança, quase chorando, implorou para que eu batizasse a criança que estava em fase terminal. Disse ela: “Embora a mãe dela professe outra fé, eu acredito e assumo essa responsabilidade”. Neste caso não tive dúvida em batizá-la. Não se deve batizar uma criança quando os familiares não querem. Se for adulto, que nunca quis ser batizado, também não se deve ministrar o sacramento do batismo. Freqüentemente ocorre a pergunta: Se a criança morrer sem o sacramento do batismo, para onde ela irá? Exatamente não sei, mas certamente não será condenada por isso. Deus têm muitos meios de nos salvar e duvido que deixaria de salvar um inocente. Caso contrário, o que aconteceria com as crianças de outra convicções religiosas que morrem sem o sacramento do batismo? O que se requer para o batismo de emergência? - Consentimento dos pais. Ou haja pessoas que aceitem ser responsáveis pela criança, quando os pais manifestam o desejo que ela seja batizada. - Que criança a ser batizada esteja viva; não se ministra nenhum sacramento depois da morte.
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Que quem ministrar o batismo, o faça em nome da Igreja e segunda as leis da Igreja. Que os pais e padrinhos ou as pessoas que então partindo do batismo tenha fé no valor do sacramento.
Como pode ser feito o batismo de emergência no hospital? Em muitos, ou na maioria dos casos, não é possível a presença dos padrinhos no batismo de emergência. Outras vezes nem do pai. E, raramente, nem da mãe. Assim sendo devemos agir da seguinte maneira: Mesmo que pais e padrinhos não estejam presentes, o batismo pode ser feito. Para tanto basta a presença da enfermeira, médico, fisioterapeuta, ou outro profissionais, ou mesmo qualquer pessoa que esteja acompanhando outros pacientes. Para comprar o batismo de emergência, se não houver um formulário apropriado, deve-se pegar um papel com timbre do hospital e escrever o nome completo da criança, data e local de nascimento; o nome dos pais e padrinhos se houver. É muito importante também orientar os pais para que apresentem este comprovante na Paróquia onde moram quando a criança receber alta do hospital para o registro no livro de batismo. Caso a criança venha a falecer, não precisa fazer o registro na Paróquia. COMO FAZER O BATISMO? O batismo de emergência é válido como os que são feitos nas Igrejas, segundo o cerimonial. Em geral é uma cerimônia mais rápida. Proceder-se da seguinte maneira. CELEBRANTE: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. TODOS: Amém. CELEBRANTE: A graça de Nossa Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do espírito Santo esteja contigo. TODOS: Bendito seja Deus que nos reuni no amor de Cristo. CELEBRANTE: (Diz o nome da criança) nós recebemos você com grande alegria na comunidade cristã. O nosso sinal é a cruz de Cristo. Por isso, vamos marcar você com o sinal de Cristo Salvador. Todos fazem o Sinal da cruz na fronte da criança. Em seguida coloca-se um pouco de água num copo e faz-se a seguinte oração: Sois vós o Deus que chamais esta criança ( diz-se nome) para o batismo e seus pais o estão apresentando para este sacramento na mesma fé da Igreja. Pelo mistério desta água, fazei-a renascer pelo Espírito santo, para que como cristã, seja uma verdadeira testemunha de Cristo e de seu Evangelho. Por Nosso Senhor Jesus Cristo Vosso Filho na unidade do Espírito Santo. Amém. Tomando o copo com água, derrama-se a água na cabeça ou testa da criança, e ao mesmo tempo em que a água está sendo derramada, pronunciam-se as seguintes palavras: (Diz-se nome da criança) nós que acreditamos na comunidade cristã, estamos apresentando você para ser integrado nesta comunidade. E eu (nome de quem batiza) em nome da comunidade cristã te batizo EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO” Reza-se a oração do PAI NOSSO. Bênção final: A bênção de Deus todo poderoso desça sobre vós em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo. TODOS: Amém
CELEBRANTE: Vamos em paz e o Senhor nos acompanhe. TODOS: Amém A RESPONSABILIDADE ÉTICO-LEGAL DOS MÉDICOS DR. PAULO ANTÔNIO DE CARVALHO FORTES Se a bioética em outros países tem se concentrado nas situações limite ou de fronteiras, nas questões relacionadas à hereditariedade, ao início e ao fim da vida humana, em nosso meio, continua sendo necessária a reflexão sobre as condições de organização e funcionamento do sistema de saúde, sobre as priorizações a serem efetuadas na alocação de recursos na saúde e sobre a responsabilidade dos profissionais da saúde. A perspectiva da bioética é humanista, tende a ver o homem em sua globalidade, tendo como princípio básico o respeito à dignidade do ser humano, referenciado no imperativo categórico ético de Kant, segundo o qual cada indivíduo deve ser tratado como um fim em si mesmo e não somente como um meio para a satisfação de interesses de terceiros, dos profissionais de saúde e de interesses industriais e comerciais. Por isso é matéria de reflexão inerente à bioética a relação dos profissionais de saúde com outros seres humanos, o respeito à dignidade humana e os direitos das pessoas, assim como a ampliação da autonomia dos indivíduos que, em determinados momentos de sua vida, necessitam da prestação dos serviços destes profissionais, ou seja, cabe à bioética tratar da responsabilidade dos profissionais da saúde perante os pacientes e a coletividade. Resumidamente pode-se afirmar que a responsabilidade dos médicos consiste nas obrigações regularmente pelas normas legais e por seu Código de ética profissional (normas deontológicas). Na últimas décadas, a responsabilidade médica cem sendo muito questionada em razão de diversos fatores, como a dessarcralização das ciências e da profissão médica, que ocorre concomitante à constante evolução técnico-científica de nossos tempos. Esta, aportando grande contribuição para a melhoria do conhecimento sobre as doenças e os agravos da saúde ao desempenho de suas atividades de forma mais eficaz, acaba por impor a eles deveres outrora inexistentes na Medicina tradicional – um maior empenho em que resultados positivos sejam alcançados. Outro dos fatores apontados é a exacerbada especialização e tecnificação do ato médico que junto ao aparecimento de novas formas organizacionais do trabalho, resultou num progressivo afastamento do profissional de saúde de seus pacientes, tornando a relação entre eles mais distante, impessoal e despersonalizada. Ao mesmo tempo também observase que as transformações da sociedade contemporânea diminuíram o conformismo e a passividade do ser humano diante da doença e da morte e essa mudança cultural, aliada à absolutização da tecnologia, faz prevalecer equivocadamente a noção de que o morrer, principalmente nos estabelecimentos hospitalares com grande aparto tecnológico, é sempre resultante de atos infratores das normas técnicas da profissão e não decorrência natural do processo da vida humana. A indiscriminada propaganda da alta tecnologia nos meios de comunicação tem levado à falsa noção de que haveria uma garantia de “bons resultados”. MEIOS Cabe ressaltar que tanto legalmente como eticamente a atividade médica caracteriza-se por ser uma obrigação de meios e não de uma seqüência positiva. A cura é resultado desejado dos atos empreendidos mas nem sempre possível de ser alcançada. A
responsabilidade médica requer o emprego dos meios possíveis para que as finalidades da atividade possam ser atingidas devendo o profissional agir com zelo, sem imprudência, negligência ou ação imperita, mas não assumindo o compromisso de garantir resultados positivos. Nem os Conselhos de Ética Profissional, nem a doutrina jurídica ou mesmo as decisões dos tribunais em nosso país requerem que haja, como regra, uma obrigação de resultados nas atividades dos profissionais de saúde. Como fator causal também responsável pelos desvios na responsabilidade do profissional está a difícil situação do exercício correto da profissão. Desmotivados, trabalhando em dois ou mais empregos, insatisfeitos com os baixos salários que recebem e com o número excessivo de atendimentos a serem realizados, egressos de um sistema educacional deficitário que os forma inadequadamente para o atendimento das reais necessidades da clientela, os profissionais de saúde estão facilmente expostos a situações que resultam em faltas contrárias às normas legais das esferas civil e penal ou às normas deontológicas da categoria. Faltas relacionadas à técnica, às habilidades, aos acontecimentos específicos necessários para o desenvolvimento da atividade, que não seriam cometidas por um profissional competente e diligente agindo nas mesmas circunstâncias, observando as regras da ciência e da arte de sua profissão. Faltas que podem ocorrer nas fazes de diagnóstico, determinação do tratamento, execução, supervisão e controle do mesmo, na elaboração de atestados médicos, pela ausência de denúncia de doenças de notificação compulsória à autoridade sanitária e ainda derivada de erros administrativos ou de defeitos na organização dos serviços de saúde. Faltas contra o humanismo médico que decorrem de atos ou procedimentos que ferem direitos fundamentais dos cidadãos. São os casos de descumprimento do dever de solidariedade (omissão de socorro) e contrárias à manifestação autônoma dos pacientes – seu direito de emitir um consentimento livre e esclarecido, direito a ser informado, a ter respeitadas a privacidade, a confidencialidade dos dados, a liberdade de locomoção ou a liberdade religiosa nos serviços de saúde. Portanto, cabe à bioética, ramo da ática contemporânea, reflexão crítica das dimensões morais nas áreas das ciências da vida e dos cuidados de saúde, na busca da coesão social, harmonizando interesses individuais dos pacientes e dos profissionais de saúde e os interesses da sociedade, ser um instrumento que interprete, discuta e problematize as alternativas possíveis para a prática médica respeitadora dos aspectos éticos e legais da profissão e humanizadora das atividades cotidianas do sistema de saúde. SAIBA A DIFERENÇA ENTRE DIET E LIGHT SÔNIA ASKANUCH YEZEGUILIAN Por não conhecer a diferença entre os alimentos rotulados Diet ( alimentos dietéticos) e Light (alimento modificados), o consumidos está inseguro quanto ao seu consumo ou s utiliza de forma inadequada. A partir de 1995, os Alimentos Dietéticos passaram a fazer parte dos “Aliemntos para Fins Especiais”, de acordo com Portaria emitida pela Secretaria da Saúde (MS). A Portaria SVS/ 14 Snº 234/96, em vigor modificada pela Portaria SVS/ MS n.º 422/96, conceitua Alimentos Dietéticos como “aqueles especialmente formulado e/ou produzido de forma que sua composição atenda necessidades dietoterápicas especificas de pessoas com exigências físicas metabólicas, fisiológicas e/ou patológicas particulares.
Os produtos “Light”(que correspondem aos alimentos modificados), são aqueles alimentos com baixo teor de componentes e/ou calorias; ou seja isentos totalmente, por isso não têm como finalidade atender necessidades dietoterápicas, nem são indicadas para dietas especificas. Por exemplo, um alimento rotulado como Diet para pessoa com colesterol alto não deve conter colesterol, dietético e gorduras saturadas; já o alimento light destinado às mesmas pessoas, conterá colesterol e gordura saturada em menor quantidade que o alimento tradicional Sônia Askanuch Yezeguielian é nutricionista. ESCUTE-ME Quando lha peço que me escute e você começa a me dar conselhos, você não o faz o que lhe pedi. Quando lhe peço que me escute e você começa a me dizer que eu não deveria sentir-me como me sinto, você não respeita os meus sentimentos. Quando lhe peço que me escute e você precisa fazer algo para resolver meu problema, você não responde às minhas necessidades. Escute-me! Tudo o que lhe peço é que me escute, não que fale ou faça. Só que me escute. Aconselhar é fácil. Mas eu não sou um incapacitado. Posso estar desanimado ou em dificuldade, mas não sou um inútil. Quando você faz por mim o que eu mesmo poderia fazer ou não preciso, você só contribui para minha insegurança. Quando, porém, você aceita simplesmente que o que eu sinto me pertence, embora seja irracional, então não tenho que tentar fazer você entender, e sim descobrir o que existe dentro de mim. ATITUDE GLOBAL POSITIVA NAS REELAÇÕES HUMANAS 1. Para um relacionamento feliz e produtivo com o outro, é preciso descobrir, compreender e revelar o outro. 2. Para descobrir o outro é preciso procurá-lo, ir até ele, encontrá-lo e aceitá-lo... Aceitar o outro como ele é e não a imagem que faço dele; ajudar o outro a ser o que deve e não o que gostaria que ele fosse. 3. Relacionar-me positivamente é despertar o outro para toda grandeza de que é capaz e não moldá-lo a meu gosto. 4. Relacionar-me positivamente é respeitar o outro, isto é, ver o outro objetivamente tal qual é: ter consciência de sua individualidade e adotar uma atitude conforme ao tipo dele. 5. Compreender o outro, como outro, dentro do seu quadro de referências e com seus pontos de vistas. 6. Para compreender o outro ;e preciso situá-lo, senti-lo com todas as influências que pesaram e pesam sobre ele; seu passado, sua educação ou deseducação, sucessos e fracassos, os eu presente seu modo de encarar a vida, tudo o que o cerca, seu ponto de
vista, o seu futuro, sua perspectiva, sua esperança, seu ideal. Somos um passado, vivendo no presente um futuro. 7. Descoberto e compreendido o outro, revelo-o para mim e para os outros, positivando-o, não guardando dele o negativo fotográfico ou a primeira impressão, baseada mais nos defeitos e nas aparências do que nas virtudes e na misteriosa grandeza dos eu interior. 8. Essa descoberta, compreensão e revelação recíproca dos que se relacionam e se comunicam, é dinâmica, gradativa, progressiva e tem como início uma atitude positiva de espírito, constantemente concretizada a partir dos sentidos externos. 9. O outro é o que ele tem de positivo e não o negativo. O negativo em alguém é falta dele nele mesmo, uma diminuição dele. Só posso dizer que conheço ou outro pelo seu positivo. Só haverá real relacionamento interpessoal feliz e profícuo entre duas subjetividades positivas. 10. Essa comunicação interpessoal positiva começa pela preparação interpessoal de uma mente que busca o outro como é, colhendo dele idéias positivas até formar uma imagem global positiva do outro. 11. As imagens podem ser visuais, auditivas, tácteis e olfativas, arquivadas na memória, reelaborada na imaginação, formando todo um panorama mental que me leva a julgamentos positivos, a crítica construtiva, à expressão fisionômica e sorriso comunicativo. Tudo se torna comunicação; indumentária; perfume comunicação, atitude global. 12. Sendo tão importante este ponto de partida positivo para um bom relacionamento humano, veremos sua dinâmica psicológica a partir da visão. Vejo o outro e as imagens positivas que tiro vão construir a idéia dele, como uma ficha mental sua, positiva, que me leva a olhá-lo positivamente; e seu “olhar-resposta” positivo é comunicação que me leva a uma expressão fisionômica e até a um leve sorriso que provoca igual atitude no outro. Com esta preparação favorável, ouvi-lhe-ei a mensagem e o compreenderei melhor. 13. Só posso me relacionar bem com aqueles dos quais faço uma boa imagem, um bom conceito. Imagem positiva desperta sentimentos positivos. Imagem negativa desperta sentimentos negativos. 14. Só se comunicam bem comigo e me compreendem os que têm de mim uma boa impressão, um bom conceito, uma boa imagem. 15. É importantíssimo para um bom relacionamento interpessoal fazer uma boa imagem dos outros e dar aos outros boa imagem. A imagem completa é feita através de todos os sentidos. 16. O ouvir positivo completa e confirma o ver e o olhar positivo; e a mensagem-resposta será reveladora e o falar dele como o meu serão caracterizados pela positividade, tanto entre nós como com os outros, dos quais só ouviremos comentários positivos e no diálogo, corrigiremos os negativos revelando o positivo do outro. 17. Nosso relacionamento com os outros deve seguir uma dinâmica positiva, constituindo um verdadeiro círculo virtuoso que transforma rapidamente qualquer meio-ambiente, mesmo rodeado pelo círculo vicioso. 18. Aquele círculo vicioso de descobrir os defeitos alheios, de comentá-lo até chegar aos ouvidos dos faltosos, que, por sua vez, procuram os meus e os divulgam , obrigando-me a encontrar outros maiores nele, indefinidamente, torna-se agora círculo virtuoso, na descoberta e comunicação das virtudes.
19. Agora me sinto feliz, produzo e progrido, graças a ver, olhar, falar, ouvir, tocar, pensar, imaginar, memorizar e julgar positivamente. Agora entendo, compreendo e amo sempre mais os meus semelhantes. 20. Tal positivo nos leva ao outro como ele é, nos faz compreender suas qualidades, suas potencialidades, seus sentimentos, seus anseios e aspirações profundas, suas capacidades em ato ou latentes, sua grandeza íntima; tudo isto desperta bem-querer, simpatia, compreensão, amizade, comunicação, diálogo e colaboração. 21. Nesta vivência positiva, sinto-me sempre mais consciente, livre e responsável com o outro. 22. Para descobrir a bondade nos outros, é preciso ser bom. Transforme-se e transformará o mundo. Transforme-se e o mundo se transformará para você. 23. Quem é bom, vê a bondade nos outros. Quem é mau vê a maldade nos outros. 24. Mas se você vê muitos defeitos nos outros e isto lhe desagrada, procure evitar e vencer em você o que lhe desagrada nos outros. 25. Com uma palavra ou gesto amigo se consegue mais do que com mil palavras e mil gestos nervosos. Pegam-se mais moscas com uma gota de mel do que com um barril de vinagre. 26. Todas as pessoas são diferentes. Ninguém repete ninguém. Cada um é uma originalidade a ser acabada com a ajuda de outros. 27. Seja verdadeiramente e autenticamente você mesmo. Ajude os outros a serem verdadeiros e autenticamente eles mesmos. 28. Se não nos conhecemos a nós mesmos na nossa intimidade, como poderemos conhecer os outros? 29. É difícil compreender sempre todas as pessoas. O indivíduo que diz “eu conheço uma pessoa logo que ponho os olhos nela”, está se iludindo. Freqüentemente procuramos colocar os indivíduos em modelos imaginários, criados por nossa mente. 30. Posso garantir que os indivíduos são sempre melhores do que aparentam, do que conseguem revelar ou do que nós podemos compreender. Vemos uma pessoa e dizemos: Como é parecido com Pedro. Daí por diante, observamos mais facilmente os traços iguais aos de Pedro e fechamos a nossa mente à possibilidade de que ela tenha outras características que precisamos conhecer e que fazem parte de sua pessoa. 31. Cada um dá a resposta conforme o estímulo; positivamente, dá uma resposta positiva. Tal ação, tal reação. Estímulo negativo dá resposta negativa. Dê e seja um bom motivo para o outro ser bom.