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CUIDADO COM AS PALAVRAS ANÍSIO BALDESSIN Em seu livro: “Um jeito bom de falar”, o especialista em comunicação, Reinaldo Polito fala do cuidado que devemos ter com as palavras. Para ilustrar esse argumento, chama atenção sobre os recursos que os jogadores de futebol, que, mesmo não falando corretamente português, usam para fugir das perguntas provocativas dos repórteres. Eles sabem que, naquele momento, uma frase mal colocada pode causar mal estar no grupo ou então ter que amargar o banco de reservas. Por isso, fazem discursos que agrada não só o técnico bem como os colegas do grupo. Muitas pessoas, ao se confessarem, pedem perdão pelos palavrões que disseram ao pai, mãe, marido, vizinho, colega de trabalho ou mesmo no trânsito. Palavras ou palavrões que, geralmente, são ditos com o intuito de “diminuir” o outro. Neste sentido, penso que, muito mais do que agredir a Deus está agredindo a pessoa. Além do mais, dizer palavrões, na minha opinião, é muito mais falta de boa educação e elegância do que propriamente um pecado contra Deus. Além disso, palavrões podem causar mal estar para quem ouve e sérios problemas para quem as pronuncia. No trânsito, por exemplo, quantas pessoas já foram agredidas e até assassinadas? Quantas amizades já acabaram por palavras mal faladas ou mal interpretadas? O certo é que precisamos ter muito cuidado com as palavras.

A palavra de Deus Na Bíblia, temos alguns exemplos que mostram a força da palavra. Prova disso é Abraão, “pai da fé" que acreditou na palavra de Deus. Poderíamos dizer que, biblicamente, ter fé é acreditar na palavra. Na palavra humana, mas principalmente na palavra de Deus como veremos a seguir. "Javé disse a Abraão, depois que Lo se separou dele: 'Olhe para o norte e para o sul, para o oriente e para o ocidente. Tornarei a sua descendência como a poeira da terra. Quem puder contar os grãos de poeira da terra, poderá contar seus descendentes". (Cf Gn 13, 1416). E disse ainda: “Erga os olhos ao céu e conte as estrelas, se puder”. E acrescentou: “Assim será a sua descendência”. Abraão acreditou em Javé e isso lhe foi creditado como justiça. Moisés estava pastoreando o rebanho do seu sogro Jetro quando viu a sarça em chama e do meio da sarça Deus o chamou: “Moisés, Moisés! Vá. Eu envio você ao Faraó, para tirar do Egito o meu povo, os filhos de Israel” (Ex 3, 7-10). Não podemos esquecer o anúncio do anjo Gabriel a Maria. “Alegra-te o cheia de graça! O Senhor está com você.’ ‘Eis que você vai ficar grávida, terá um filho, e dará a ele o nome de Jesus’. O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com sua sombra. ‘Para Deus nada é impossível”. Maria disse: Eis a escrava do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Cf Lc 2,26-37). Outro fato aconteceu quando Jesus estava entrando na cidade de Cafarnaum e um oficial romano se aproximou dele, suplicando: “Senhor, meu empregado está em casa, de cama, sofrendo muito com uma paralisia”. Jesus respondeu: “Eu vou curá- lo”. O oficial disse: “Senhor, eu não sou digno que entres em minha casa. Dize uma só palavra e meu empregado ficará curado. Pois, eu também obedeço a ordens e tenho soldados sob minhas ordens. E digo a um: vá, e ele vai; e a outro: venha e ele vem; e digo ao meu empregado: faça isso, e ele faz” (Mt 8, 6-8). Ao leproso que se aproximou Dele dizendo: “Senhor, se quiseres, podes purificar-me". Jesus disse: "Quero, fica limpo! E imediatamente ele ficou limpo da sua lepra". Ao amigo Lázaro gritou bem forte: "Lázaro, saia para fora!" O morto


saiu. Tinha os braços e as pernas amarrados com panos e o rosto coberto com um sudário”! (Cf Jo 11,43-44). Nas Bodas de Caná da Galiléia, “faltou vinho e a mãe de Jesus disse: “Eles não têm mais vinho!” Jesus respondeu: “Mulher, que existe entre nós? Minha hora ainda não chegou”. A mãe de Jesus disse aos que estavam servindo: Façam o que Ele mandar”. Cf Jo 2, 3-5).

A palavra humana Antigamente, muito mais do que um contrato escrito, valia a palavra dada. Nas pequenas cidades, o povo costumava dizer que tudo aquilo que o padre, prefeito e o delegado diziam deveria ser considerado como verdade absoluta. Imaginemos que um incêndio atingiu o quinto andar de um prédio. No sétimo, foi esquecida uma criança. Entre o sétimo e o solo se formou uma cortina de fumaça que impedia a visibilidade. Ao ouvir os gritos da criança, os bombeiros se aproximaram pedindo que ela pulasse, pois eles tinham estendido uma rede para protegê-la. A criança, mesmo se sentindo ameaçada pelo incêndio, certamente, relutaria em atender o pedido dos bombeiros. Aquelas palavras, embora fossem de ajuda, não lhe eram familiar. No entanto, se a mãe se aproximasse e pedisse para ela pular, com certeza, a criança faria com mais facilidade. Pois, a palavra da mãe inspira confiança. Portanto, a força da palavra da mãe, que na realidade é a mesma do bombeiro, repercute mais profundamente. Hoje, a palavra alguns líderes, padres, pastores, rabinos, profissionais da saúde (médicos) pais de santo, médium, cartomante, quiromante, feiticeira e agente de pastoral, também tem força. Acrescenta-se a isso, o fato de o povo, em geral, acreditar em um pouco de tudo. Pela manhã vai à missa, depois ao culto. Ao meio dia vai conferir o tarô e a quiromancia (leitura da mão). À noitinha vai ao centro espírita e se sobrar tempo ao terreiro de umbanda ou macumba. Pois no momento, de doença e/ou sofrimento a pessoa nem sempre tem condições para discernir o que é certo ou errado. Por isso, é muito importante que os líderes espirituais e profissionais da saúde que atuam, especificamente junto aos doentes, tenham muito cuidado com as palavras que pronunciam. Pois, como a palavra da mãe mereceu mais confiança por parte da criança, a palavra do "líder" também merece. Portanto, uma boa palavra, que nem sempre é uma palavra boa, mesmo que seja dita com boa fé pode causar um transtorno muito grande para quem está passando por sofrimento.

Quando as palavras soam mal Certo dia, no instituto de pediatria, andando pelo corredor, pela porta entreaberta, vi uma criança com um enorme tumor na cabeça. Sentada na cadeira, ao lado da cama da criança, estava uma senhora que pelo semblante me pareceu muito angustiada. Bati na porta, pedi licença e entrei no quarto. Apresentei-me dizendo que era o capelão do hospital. No entanto, percebi que ela não entendeu o que significava a palavra capelão. Por isso, expliquei, detalhadamente, qual era a minha função. A princípio, a mulher ficou um pouco receosa com minha presença. Perguntei o nome dela e também o da criança. Ela disse o nome de ambas, e que não era a mãe e sim a avó. Depois me convidou para sentar na cadeira. Em seguida, começou a narrar o que estava acontecendo. Primeiro falou sobre as dificuldades e sobre a doença da criança. Continuando, disse que não tinha conseguido


dormir a noite anterior. Motivo, alguém, diria, de “boa fé” foi visitá-la e perguntou qual era sua religião. Ela disse que ela era católica e a mãe da criança Presbiteriana. Em seguida, a visitante (“agente de pastoral da saúde”) perguntou se ela gostaria que a menina ficasse curada. “Claro”! Respondeu a avó. Pois bem, para isso é preciso que a senhora busque a Deus. Ela disse: “Eu tenho buscado a Deus constantemente”. Porém, na visão da visitadora, buscar a Deus significava mudar de religião, pois, o fato de pertencer a Igreja presbiteriana, não era suficiente para receber o milagre da cura. Além disso, acrescentou a visitadora, sua neta está sofrendo pelos pecados que os pais e os avós cometeram no passado. Você pode imaginar como essas palavras soaram mal para aquela avó. Pois, além de ter que conviver com aquela situação sofrida da criança tinha que digerir todas aquelas palavras que acabara de ouvir. Em resumo, aquelas palavras, diria, inoportunas, fizeram com que aquela pobre avó passasse quase a noite inteira acordada. Pois, além do sofrimento de ver a neta naquela situação teve que digerir todo aquele sentimento de culpa causado pela observação feita pela visitadora. No entanto, estou certo de que a visitadora saiu com a convicção que tinha prestado um grande serviço de evangelização.

Não são só as palavras que evangelizam Na visita pastoral, é comum, padres, pastores e agentes de pastoral da saúde se preocuparem com a evangelização. Aliás, já ouvi da boca de um padre a seguinte expressão: “Se eu for visitar um doente e não falar do evangelho, qual a finalidade da visita”. Infelizmente, são muitos os que pesam desta maneira. Primeiramente, diria que evangelizar não é apenas uma questão de doutrinação, de transmitir determinadas verdades de que nós já temos posse. Evangelizar é, primordialmente, comunicar aos outros o Cristo que está em nós. Neste sentido, até o próprio paciente pode se tornar um instrumento de evangelização. Além disso, você que carrega essa preocupação de evangelizar a qualquer custo, tenha certeza que a tua presença é uma das muitas maneiras de evangelizar. Às vezes, muito mais eficaz do que as muitas palavras que você pronuncia quase que sem refletir a profundidade delas. Portanto, a evangelização tem um conteúdo doutrinal importante, mas na evangelização, a comunicação de conteúdos precisa ser adaptada à situação concreta das pessoas. Aqui, seria importante seguirmos a recomendação e o exemplo de São Paulo: “Leite se dá para as crianças e carne a quem tem condições de comê-la (Cf 1Cor 3,1-3). Ou seja, não é conveniente exigir de alguém que nunca teve contato com a palavra de Deus a mesma resposta e o mesmo comportamento de alguém que já está integrado na comunidade há mais tempo”. Portanto, cuidado com as palavras. Anísio Baldessin é padre camiliano, capelão do Hospital das Clínicas da FMUSP.


O MAL SILENCIOSO Maioria dos infectados ignora que tem hepatite C, doença que pode elevar 30 anos para se manifestar e é a principal causa de mortalidade por problemas no fígado. A cidade de São Paulo acaba de ganhar o primeiro grupo de apoio aos portadores de hepatite C. Formado inicialmente por 15 pacientes, o grupo representa uma íntima parcela dos atingidos por essa doença que produz estragos, às vezes irreparáveis, no fígado e vem sendo considerada um dos graves problemas de saúde do século 21. A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que haja cerca de 180 milhões de infectados no mundo. No Brasil, segundo cálculos de alguns pesquisadores, os contaminados seriam 4 milhões – só para comparar, os portadores do HIV não passam de 600 mil no país e de 42 milhões no mundo. É um estrago e tanto para uma doença tão "nova". Foi só em 1989 que pesquisadores americanos conseguiram mapear o vírus da hepatite C, embora desde 1975 já se soubesse que ele existia, com a denominação temporária de hepatite não-A e não-B. O diagnóstico começou a ser feito apenas a partir de 1993. A estimativa do Centro de Controle e Prevenção de Doenças, de Atlanta (EUA), a maior referência mundial em problemas infecciosos, é de que o número de novos casos continue em ascensão até 2012, não tanto pelo surgimento de novas contaminações, mas por causa do ciclo de desenvolvimento da doença, que pode levar até 30 anos para se manifestar. É essa ausência de sintomas que provoca nos médicos o temor de que o diagnóstico seja feito tarde demais, numa fase com menos chances de tratamento. "A hepatite C é a maior causa de mortalidade por doença do fígado e também de indicação de transplante. Isso, certamente, se deve pelo diagnóstico tardio", diz Antonio Alci Barone, chefe do Laboratório de Investigação Médica em Hepatite, do Hospital das Clínicas. Diferentemente das outras hepatites (veja quadro), a do tipo C é a que tem o menor índice de cura na fase aguda da infecção -só 15% conseguem eliminar o vírus nesse período. Os outros 85% serão crônicos e terão de passar por exames periódicos para tentar manter a infecção latente sob controle. Em um terço deles, ela poderá evoluir para hepatite crônica, cirrose ou câncer de fígado. Não bastasse a ignorância dos pacientes em relação à contaminação, apenas 23 laboratórios, concentrados em cinco Estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Bahia e Pará), são capazes de diagnosticar hepatites virais. "Sabemos que há uma série de limitações, mas as primeiras medidas tomadas pelo Ministério da Saúde devem começar a surtir efeito até julho", acredita Antônio Carlos Toledo, coordenador do Programa de Hepatites Virais do governo federal. Entre as medidas, estão a habilitação de mais 25 laboratórios capacitados em todas as regiões do país, a ampliação do programa nacional de tratamento e a distribuição de folhetos educativos sobre diagnóstico para médicos de todo o Brasil, independentemente da área de atuação. Contágio e tratamento Em geral, o diagnóstico da hepatite C acontece acidentalmente, durante um check-up ou na doação de sangue. A grande maioria dos 4.000 pacientes atendidos no ambulatório de hepatite do Hospital das Clínicas veio encaminhada pelos bancos de sangue. Graças à atuação deles e ao maior controle da qualidade do material coletado, a contaminação por transfusão se restringe a 1 para 100 mil casos. Atualmente, o grupo de maior risco é o de usuários de drogas injetáveis, mas a doença pode ser transmitida por qualquer instrumento sem esterilização, o que transforma


em ameaça locais como consultórios dentários, manicures e estúdios de tatuagem e piercing. O índice de infectados entre os tatuados ou gente que colocou piercings é sete vezes maior do que o registrado na população em geral. Segundo os médicos, o filho que beija o pai recém-barbeado pode se contaminar até com uma minúscula gota de sangue de um eventual corte. Numa tesourinha de unha, o vírus pode permanecer vivo por cerca de 30 minutos; numa gota de sangue ressecado, até uma hora -para efeito de comparação, o vírus da Aids demora apenas alguns segundos para morrer fora do organismo. Apesar de, muitas vezes, a hepatite C ser relacionada a uma doença de contágio sexual, menos de 5% das contaminações acontecem por essa via. "As diferentes possibilidades nos deixam sem saber a causa de pelo menos 40% dos casos registrados", afirma o infectologista David S. Lewi, do Hospital Albert Einstein. O diagnóstico é feito com um exame que verifica a existência de anticorpos do vírus da hepatite C no sangue. Em seguida, outro teste checa se ele já está atuando e de que tipo é (são seis genótipos identificados, mas nem todos existem no Brasil). Se o resultado for positivo -mesmo que o vírus não tenha começado a atuar-, o paciente precisa parar de beber para preservar o fígado ao máximo, porque o álcool funciona como um potencializador. Os especialistas suspeitam que o consumo maior de bebida alcoólica seja responsável pelo fato de a doença evoluir mais rapidamente nos homens do que nas mulheres. Rede pública Hoje, o Sistema Único de Saúde (SUS) distribui gratuitamente os dois tipos de medicamentos que podem ser usados para curar ou pelo menos impedir a evolução da doença. Para azar de alguns, há pacientes proibidos de tomar qualquer um deles, como a dona-de-casa Regina Lancellotti, 46, ex-usuária de drogas injetáveis que recebeu o diagnóstico de hepatite C em 1994. No ano passado, exames de rotina revelaram elevação na sua dosagem de enzimas, mostrando que o vírus havia começado a agir no organismo de Regina. Ainda assim, ela não poderá se submeter ao tratamento, porque já toma remédio para uma infecção no coração. "Há situações em que os medicamentos podem trazer mais riscos do que benefícios, como os casos de pacientes com histórico de obesidade ou que usem outras medicações", explica Lewi, do Albert Einstein. Regina diz que vive com a sensação de que tem uma bomba-relógio dentro do corpo. "Você pode imaginar o que é ter uma doença e não poder fazer nada? Por isso eu resolvi ajudar outras pessoas", conta Regina, uma das idealizadoras do grupo recémconstituído. "A idéia dos grupos de apoio é dar suporte emocional e informação às pessoas que descobrem que têm a doença. É o que elas mais precisam ao saber da gravidade do problema", diz Wagner Vasili Ahwener, 40, torneiro-mecânico, integrante de um grupo virtual do gênero, o Unidos Venceremos. Wagner não tem certeza de como contraiu o vírus, diagnosticado em 97, e só descobriu que era portador ao fazer uma doação de sangue. Serviço Grupo de apoio ao pacientes com hepatite C: contatos pelo e-mail relance2@hotmail.com ou pelo tel. 9398-1997, com Regina Lancellotti. Grupo virtual Unidos Venceremos: www.hepc.hpg.ig.com.br

Hepatite


É um processo inflamatório do fígado, que pode ser causado por vírus, bactérias ou agentes químicos e físicos como álcool e drogas Hepatite A

Transmissão Oral, por água e alimentos contaminados pelas fezes dos portadores da doença (o vírus é eliminado pelas fezes). É uma doença praticamente erradicada em países desenvolvidos Grupos de risco Crianças e adolescentes Sintomas Apenas 1 em cada 13 crianças apresenta estado gripal, diarréia e vômito. Cerca de 20% dos adultos têm icterícia, febre, falta de apetite, urina escura, fezes esbranquiçadas, desânimo Tratamento Não há nada específico além de repouso e consumo restrito de alimentos gordurosos por até seis semanas Prevenção Crianças devem receber duas doses de vacina a partir dos dois anos. Adultos que nunca tiveram contato com o vírus ou portadores de qualquer outro tipo de hepatite também devem ser vacinados Complicações Só na forma aguda, que é muito rara (0,1% a 0,2%). Não há formas crônicas de hepatite A Hepatite B Transmissão O mecanismo fundamental é o sexual, mas pode ser transmitida por sangue contaminado. De mãe para filho, no parto e na amamentação grupos de risco Adulto jovem de comportamento promíscuo Sintomas Assintomático, mas a infecção pode evoluir em um período entre cinco e dez anos Tratamento Em mais de 90% dos casos, o organismo combate o vírus sem nenhum tratamento na fase aguda (até seis meses da infecção). Para os outro, há duas formas, se a doença se tornar crônica: injeções de interferon (durante seis meses) ou comprimidos de lamivudina (por dois anos). Cerca de 35% eliminam o vírus


Prevenção Recém-nascidos devem receber três doses de vacina (ao nascer, com um mês e aos seis meses). Protege 98% das pessoas Complicações Em 10% dos casos, pode levar à hepatite crônica, cirrose ou câncer de fígado Hepatite C Transmissão Sangue contaminado: transfusão de sangue, usuários de drogas injetáveis, uso de objetos comuns como lâminas de barbear, escova de dentes, tesourinha de unha. De mãe para filho no parto. Menos de 5% são por relações sexuais grupos de risco Quem fez transfusão de sangue ou foi operado antes de 1993, usuários de drogas injetáveis, promíscuos, profissionais de saúde, usuários de piercing e tatuagem Sintomas Assintomático. Apenas 15% consegue eliminar o vírus de forma espontânea na fase aguda. Para os outros 85%, a evolução é lenta e pode demorar de 20 a 30 anos Tratamento Longo e caro: com o uso de duas drogas, o interferon ou interferon peguilado e a ribavirina (de seis meses a um ano). Índice de cura de até 55%. O SUS paga a primeira fase mas, se for necessário repetir, o paciente tem que arcar com os gastos Prevenção Não há vacina. Evite compartilhar agulhas, alicates de unha, escova de dentes, use camisinha Complicações Pode levar à hepatite crônica, cirrose ou câncer de fígado Fonte: Antonio Alci Barone, chefe do Laboratório de Investigação Médica em Hepatite, do Hospital das Clínicas Mariliz Pereira Jorge, texto extraído da “Revista da Folha, 8 de dezembro, 2002.


Saiu a segunda edição As Edições Loyola e o Instituto Camiliano de Pastoral da Saúde (ICAPS) informam que acaba de sair a segunda edição do livro, COMO VISITAR UM DOENTE, de autoria do padre Anísio Baldessin. Depois de ouvir alguns questionamentos sobre o que fazer quando o doente é de outra religião, chora, fica em silêncio, está em estado grave, ou na UTI, o autor, oferece algumas orientações práticas para padres, pastores, ministros da Eucaristia e principalmente agentes de pastoral da saúde na visita hospitalar e domiciliar. Os interessados poderão encontrá-lo nas livrarias católicas de sua cidade, nas Edições Loyola (11) 6914-19-22. Ou então, na secretaria do ICAPS (11) 3675-00-35 com Renata icaps@camilianos.org.br

XXIII Congresso Brasileiro de Humanização de Pastoral da Saúde Queremos lembrar, todos os agentes de pastoral da saúde, que o XXIII congresso brasileiro de humanização e pastoral da saúde será realizado nos dias 06 e 07 de setembro de 2003 e terá como tema central: Qualidade de vida na pastoral da saúde. Com essa temática, neste ano, pretendemos refletir sobre a importância de cuidarmos da saúde e bem estar daqueles que se propõem, voluntariamente, a cuidar dos doentes como agentes de pastoral da saúde. Paralelamente, discutiremos alguns temas relacionados com a campanha da fraternidade que está refletindo sobre a dignidade do idoso. O programa do congresso, com todas as palestras será publicado no boletim ICAPS do mês de junho.

CURSO DE CAPACIATÇÃO Acontecerá Hidrolândia, cidade vizinha de Goiania, de 12 a 15 de junho de 2003 o II curso de capacitação para agentes pastorais, conselheiros de saúde. Informações: Pastoral da Saúde Nacional -CNBB Fone (61) 225 -25-26 De segunda a sexta feira das 8h às 12h e das 14h às 18h. Sábados das 8h às 12h E-mail: desaude-cnbb@uol.com.br


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