Informativo do Instituto Camiliano de Pastoral da Saúde e Bioética setembro de 2009 Ano XXVI – no 278 Província Camiliana Brasileira
❒ Pastoral
❒ bioética
❒ humanização
O NÃO FAZER TAMBÉM É UMA AÇÃO PASTORAL ANÍSIO BALDESSIN
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uando alguém decide, voluntariamente, prestar assistência religiosa aos doentes, tem como objetivo principal poder ajudá-los. Afinal, uma ação voluntária que se preste não pode ter outra finalidade que não seja proporcionar um bem estar ao próximo. Para isso, quem deseja fazer um trabalho com qualidade procura fazer uma preparação através de leituras de livros e artigos, participar de congressos e palestras que abordem temas relacionados a este assunto. Nas aulas de pastoral da saúde e capelania que ministro para os alunos do Curso de Especialização em Bioética e Pastoral da Saúde, curso este oferecido pelo Centro Universitário São Camilo, divido as horas-aula em teoria e prática. Ou seja, algumas aulas (a prática) são ministradas no próprio hospital onde os estudantes têm a oportunidade de ter contato com a realidade hospitalar e com os doentes. Numa das turmas, no primeiro dia que fomos ao hospital, uma aluna perguntou se iria ajudar dar banho, arrumar a cama, ajudar na distribuição das refeições etc.. Outro aluno, um senhor que era médico disse: “eu não tenho problema em visitar doentes, pois faço isso constantemente na minha profissão”. Ao ouvir isso, fiquei imaginando como as pessoas têm necessidade de ter preestabelecido o que vão fazer quando visitam o doente em casa ou no hospital. À aluna, respondi que não faríamos nenhuma atividade que é própria da equi-
pe de enfermagem e profissionais da saúde. E ao médico disse que durante o curso ele deveria visitar o doente como “capelão” e não como médico. Pois é muito mais simples entrar no quarto de alguém com funções determinadas (diagnosticar, dar medicamentos, fazer curativos, verificar a pressão arterial, levar comunhão, distribuir sacramentos) e com recomendações na ponta da língua. O grande desafio é se “despir” de todas “muletas” que muitas vezes servem para o visitante não precisar se envolver com aquele que sofre. Ou seja, a ajuda é mais para o visitante do que para o visitado.
Mas, o que é ajudar? O termo ajudar designa uma intervenção em favor de uma pessoa, intervenção na qual o orientador une seus esforços aos dessa pessoa. Isso quer dizer que o termo ajudar implica que o agente principal é o próprio ajudado (o doente) e não o visitador. Segundo Lucien Auger, “Ajudar não é uma atividade ocasional na vida de um verdadeiro ajudante, uma atividade separada de sua “vida real”. É propriamente uma maneira de viver. Se assim não for, o visitador será continuamente confrontado com problemas de conflito de papéis. Idealmente, são todas as relações nas quais tentará sempre criar as condições favoráveis ao crescimento da liberdade de seus interlocutores, liberdade que surge de sua própria libertação
cada vez mais aprofundada. Ajudar não é um passatempo, nem uma ocasião de dedicação, nem um ganha-pão, mas viver os valores mesmos da vida libertada do ajudante. Porém, não se pode negar que nos encontros onde o ajudado verbaliza seus problemas com um visitador simpático, possam ser gratificantes para ambos os parceiros. Mas, deve-se decididamente reservar o termo “de ajuda” às relações nas quais o ajudado sai, tendo aumentado sua capacidade real de viver de maneira que lhe permita crescer mais na linha de suas possibilidades de viver livre”. Portanto, engana-se quem pensa que ajudar é essencialmente fazer o problema desaparecer passando por cima dos sentimentos e dificuldades que podem vir dos mais diversos setores da vida e atacarem os seres humanos. Não é também ignorar os problemas como se eles não existissem dizendo: não fique assim, não chore, você não pode ficar pensando nisso. Ajudar, acima de tudo, é acolher o sentimento do outro, por mais estranho e diverso que possa parecer. Um texto bíblico ilustra como é possível proporcionar bem estar àquele que sofre sem nenhuma atitude heróica. “Junto à cruz de Jesus estavam, de pé, sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu sua mãe e, perto dela, o discípulo que amava, disse a ela: ‘Mulher, eis aí o teu filho’. Depois disse ao discípulo: ‘Eis aí tua mãe’. E, dessa hora em diante, o discípulo a levou para a sua casa.” (João 19, 15-27).
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Este episódio mostra claramente que o não fazer pode ser tão eficaz quanto o fazer. Senão vejamos. O fato desses personagens estarem ao pé da cruz não alterou em nada o desenrolar da história. Em nenhum momento vemos a mãe de Jesus, pedindo ou até exigindo, como fazem alguns líderes religiosos e/ ou visitadores, que Deus num ato heróico ou miraculoso, venha tirá-lo da cruz. Nenhum dos personagens que a acompanham se preocupa em verbalizar discursos inflamados ou frases prontas com forte apelo emocional para ajudar Jesus. Simplesmente permanecem junto ao pé da cruz. Isso não significa que eles não estão ajudando. E nós, visitadores de doentes, quantas vezes já não nos defrontamos com situações semelhantes. Vemos o sofrimento do doente, da família e até dos que cuidam dos doentes, e muitas vezes, nos sentimos impotentes com a sensação de que não temos nada a fazer. Saiba que esses sentimentos são normais. Porém, são nesses momentos que devemos aprender dos personagens que estavam ao pé da cruz que, há mais de dois mil anos, já tinham entendido que o não fazer algo pode ser tão benéfico quanto o fazer.
Anísio Baldessin, padre camiliano, é capelão do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
CAMPEÃO DE FELICIDADE ALDO COLOMBO Dois estudiosos ingleses dizem ter achado a fórmula da felicidade. Depois de uma pesquisa que envolveu mais de mil pessoas, em 80 diferentes momentos, eles criaram a fórmula P+5E+3A. Na equação, o P corresponde ao pessoal – visão de vida, flexibilidade e adaptação. O E corresponde à saúde, amizades e estabilidade financeira. É o elemento mais importante. O A é uma combinação de auto-estima, expectativas e ambições. Não há dúvida que todos esses elementos são importantes, mas não têm a possibilidade de uma vida harmoniosa. No entanto, eles não podem garantir a felicidade, pois existem muitas variáveis, tanto em nível individual como familiar. E a felicidade nunca é completa e definitiva. Num parque poliesportivo, encontrei uma receita diferente. Falava do campeão da felicidade. E apontava as táticas para vencer esse campeonato. Trata-se de uma lista que qualquer um está autorizado a aumentar, baseado no simples bom senso: — Cultive o otimismo e o bom humor. A vida não é um caminho reto, tranqüilo e lógico. É sempre cheio de imprevistos. O bom humor e o otimismo ajudam a relativizar tanto os momentos bons, quanto os momentos difíceis. Otimismo não é alienação, mas a certeza de que é possível conseguir uma solução. E o otimismo exerce uma poderosa influência sobre os demais integrantes do grupo.
— Desenvolva o altruísmo. É o serviço que dá dignidade a qualquer profissão e qualquer atividade. Quando uma pessoa se interessa pelos problemas dos outros acaba solucionando os próprios. Mesmo que o serviço não seja perfeito, nem reconhecido, sempre vale a pena. Traz consigo uma imensa satisfação. — Exercite a empatia. Trata-se de sentir com os outros, antecipar-se ao seu pedido de ajuda. São Paulo dá uma norma significativa: chorar com os que choram, rir com os que riem. Empatia significa: “Sei como te sentes e estou solidário contigo”. — Fortaleça a reflexão. Por vezes, andamos na vida como um carro em alta velocidade. Não temos tempo para ver a paisagem, sobretudo a paisagem interior. Refletir é tornar densas nossas ações, é planejar e rever. Refletir é também dar sentido às nossas ações, evitando que a rotina as torne insignificantes. — Valorize as conquistas interiores. Temos, na vida, muitas metas. Quase sempre privilegiamos as metas materiais. No entanto, as pequenas vitórias interiores, vitórias sobre nós mesmos, carregam um potencial imenso de felicidade e satisfação. — Você não está sozinho. Na mitologia grega existia o gigante Atlas, que carregava o mundo nas costas. Trabalhe em equipe, saiba delegar responsabilidades. — Cuide da dimensão espiritual. A pessoa é pequena demais para ser auto-suficiente. Deus é o companheiro inseparável de sua vida. Ele é extremamente discreto, só atua quando a pessoa expressamente permite. Rezar é fazer uma parceria com Deus, em busca da felicidade.
expediente
Artigo extraído do jornal Correio Riograndense, de 23/07/2003. O Boletim ICAPS é uma publicação do Instituto Camiliano de Pastoral da Saúdee Bioética – Província Camiliana Brasileira. Presidente: José Maria dos Santos
Conselheiros: Niversindo Antônio Cherubin, Leocir Pessini, João Batista Gomes de Lima, André Luis Giombeli. Diretor-Responsável: Anísio Baldessin Secretária: Cláudia Santana
Revisão: Fadwa Hallage Redação: Rua Barão do Bananal, 1.125 Tel. (11) 3862-7286 ramal 3 05024-000 São Paulo, SP e-mail: icaps@camilianos.org.br Periodicidade: Mensal Prod. gráfica: Edições Loyola Tel. (11) 2914-1922 Tiragem: 3.500 exemplares
Assinatura: O valor de R$15,00 garante o recebimento, pelo Correio, de 11 (onze) edições (janeiro a dezembro). O pagamento deve ser feito mediante depósito bancário em nome de Província Camiliana Brasileira, no Banco Bradesco, agência 0422-7, conta corrente 89407-9. A reprodução dos artigos do Boletim ICAPS é livre, solicitando-se que seja citada a fonte. Pede-se o envio de publicações que façam a transcrição.
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DURMA BEM, SENÃO SUA SAÚDE PODE SOFRER AS CONSEQUÊNCIAS SOLANGE GAGDADI
“A privação de sono pode causar irritação, falta de concentração e dificuldade de cognição. A pessoa pode até perder o senso de direção”, afirma a Dra. Luciane de Mello Fujita, especialista em Medicina do Sono, do Instituto do Sono de São Paulo. Seja por causa de mudança de horário de trabalho, insônia crônica, distúrbio do sono ou simples tentativa de trabalhar algumas horas a mais, todos já sentimos a exaustão causada por noites mal dormidas. Na verdade, dormir é tão importante para um estilo de vida saudável quanto exercícios fisicos e alimentação adequada. Estudos indicam que a carência de sono pode aumentar o risco de doenças cardíacas, acidente vascular cerebral, diabete, obesidade e depressão. Uma boa noite de sono é um dos recursos mais eficazes de que se pode lançar mão para manter-se saudável.
De quantas horas de sono você precisa? Ter uma boa noite de sono significa acordar descansado e energizado. No entanto o chamado “sono reparador” varia de pessoa para pessoa. “O número ideal de horas é individual”, afirma a Dra. Luciane. Se a pessoa dormir menos do que precisa por noites seguidas, acumula um déficit de sono. “Dormir menos uma hora por dia já caracteriza privação de sono”, diz ela. Tudo depende da constância do problema. “A ocorrência de insônia numa única noite não é muito importante”, afirma a Dra. Gisele Minhoto, psiquiatra e professora da PUC-PR. “Mas a privação de algumas horas de sono durante várias noites vai se somando e pode equivaler à falta aguda de sono por três ou quatro dias, por exemplo.”
Segundo estudos realizados pela Sociedade Brasileira de Sono e pela Federação Latino-americana de Sociedades de Sono, o brasileiro dorme em média 7,5 horas por noite. No entanto 15% da população tem, no máximo, seis horas de sono por noite. O estresse e até o fato de algumas pessoas considerarem dormir uma perda de tempo tiram-nos as horas de descanso necessárias, diz o professor John Fontenele Araújo, do Laboratório de Neurobiologia do Departamento de Fisiologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Uma pesquisa realizada com um grupo de trabalhadores de uma petroquímica no estado revelou que 60% dos entrevistados gostariam de dormir menos, pois consideravam dormir uma perda de tempo. E 25% deles dormiam menos mesmo tendo sono e tempo para descansar. Seja por deixarmos as tarefas domésticas para depois que as crianças vão para a cama, cumprirmos compromissos sociais ou trabalharmos até tarde, o fato é que dormimos menos do que deveríamos. Mas para alguns o problema não está em encontrar tempo para dormir, mas na dificuldade em adormecer e manter um sono contínuo. A insônia e a apnéia do sono são os dois distúrbios do sono mais comuns entre os brasileiros. Uma pesquisa do Departamento de
Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo mostrou que cerca de 30% da população se queixa de sono não-reparador. Destes, 10% sofrem de insônia e precisam de tratamento. Quanto à apnéia, seu diagnóstico depende de um exame ainda não disponível para toda a população — a polissonografia. “O maior problema é que embora haja um porcentual elevado de pessoas com insônia e apnéia, o brasileiro não valoriza seus problemas de sono, e por isso não procura um especialista”, alerta Araújo.
Por que dormir bem é importante? Não dormir o suficiente pode comprometer a saúde. “O sistema imunológico funciona melhor se dormimos bem, pois as células K (células exterminadoras naturais de agentes nocivos) são produzidas durante o sono e são fundamentais para o bom funcionamento desse sistema”, explica o professor Araújo. Essas células, produzidas na medula óssea, são encontradas no sangue e no líquido linfático. “Estudos experimentais em animais demonstraram que o estresse provoca a diminuição dos glóbulos brancos na corrente sanguínea, entre os quais se encontram as células K”, afirma o neurologista Jorge Noujaim, vice-presidente da Academia Brasileira de Neurologia. As células K fazem parte do mecanismo de defesa do corpo contra vírus, bactérias e até contra o câncer, e não funcionam apropriadamente nos indivíduos sob privação do sono. Um estudo da Escola de Medicina de Cerrahpasa, na Turquia, concluiu que, depois de 24 horas sem dormir, a porcentagem de células K no sangue cai em 37%. Outro estudo, este da Universidade da Califórnia, analisou 23 homens, e
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chegou à conclusão de que uma só noite de privação parcial do sono reduz a atividade das células exterminadoras naturais a 72% dos níveis normais. Embora a atividade dessas células se normalize depois que a pessoa volta a dormir adequadamente, o Dr. Noujaim adverte que “o problema são os possíveis danos no caso de se prolongar o tempo em que o sistema imunológico deixa o corpo sem defesas e suscetível a infecções”, Mas não é só o sistema imunológico que sofre com a falta de sono. “Existe urna incidência maior de problemas cardíacos entre as pessoas que apresentam transtornos do sono”, diz o Dr. Antônio Felipe Simão, diretor científico da Sociedade Brasileira de Cardiologia de Santa Catarina. Indivíduos com carência de sono mostram sinais cada vez mais fortes de um indicador de doenças cardíacas — a proteína Creativa ultra-sensível (PCRus), cuja presença em níveis anormais, associada à apnéia obstrutiva do sono, pode ter papel importante no aparecimento de problemas cardiovasculares. Pesquisadores da Universidade de Chicago descobriram que o déficit crônico de sono pode diminuir a capacidade de o corpo regular hormônios e processar carboidratos. Em seu estudo, eles reduziram de oito para quatro horas o período de sono dos participantes. Em menos de uma semana foram observadas alterações físicas semelhantes aos efeitos da diabete precoce. “Os distúrbios do sono aumentam a probabilidade de um estado pré-diabético (intolerância à glicose e resistência à insulina) e de obesidade”, diz o Dr. Simão. Tanto a intolerância à glicose quanto a resistência à insulina são marcadores para doenças cardíacas. A nutricionista Liane Quintanilha Simões, do Conselho Federal de Nutricionistas, afirma que a questão hormonal associada ao distúrbio do sono também pode contribuir para a obesidade. Ela cita o hormônio do crescimento, responsável por importantes funções no metabolismo, entre elas a diminuição de deposição de gorduras em algumas regiões do organismo, e cuja liberação ocorre durante o sono. “Quando o indivíduo não dorme, os níveis desse hormônio não se elevam. A fome é então estimulada”, diz Liane. Além disso, ocorre também a redução da leptina, hormônio supressor do apetite; a
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grelina, hormônio que controla picos de fome, eleva-se com a falta de sono, aumentando o apetite; e o organismo passa a produzir mais cortisol, hormônio do estresse, o que propicia o armazenamento de gordura. “Por isso, uma boa noite de sono também contribui para o combate à obesidade”, conclui a nutricionista. Segundo a Dra. Gisele Minhoto, o sono é importante também para manter a atividade cerebral equilibrada. Cada fase do sono é regulada por neurotransmissores — substâncias responsáveis pela comunicação entre os neurônios - e durante a fase não-REM, que representa 75% do tempo total do sono, os neurotransmissores são “recarregados”. “Por isso, a perda de horas de sono pode provocar uma alteração no equilíbrio e na quantidade de neurotransmissores e, dessa forma, desencadear distúrbios como depressão, ansiedade e sentimentos de raiva ou tristeza”, afirma a médica.
Como ter uma boa noite de sono? A Dra. Luciane Fujita dá as seguintes sugestões: • O quarto deve estar em silêncio e a cama deve ser confortável. • Levante-se e deite-se todos os dias à mesma hora. • Limite o consumo de cafeína e de nicotina. E jante de duas a três horas antes de ir dormir. É mais difí-
cil adormecer se estiver digerindo o que comeu. Um lanche leve, porém, pode ajudar. • Exercite-se regularmente. A atividade física pode proporcionar um sono de melhor qualidade. No entanto, exercícios vigorosos pouco antes de dormir podem retardar o sono. • Se você tiver dificuldade em pegar no sono ou dormir: Não fique se virando na cama por mais de meia hora. Levante-se e faça algo relaxante, como ler. • Estabeleça um ritual tranqüilo antes de ir para a cama: beba um copo de leite morno ou chá de ervas; leia ou tome um banho morno. • Trate problemas médicos que possam contribuir para distúrbios do sono, como a apnéia do sono e a síndrome da perna inquieta. Se a dificuldade para dormir persistir, existe uma variedade de medicamentos disponíveis. Embora as pílulas para dormir hoje sejam significativamente mais seguras, “se seu uso for feito por um longo período, existe uma chance maior de causarem dependência”, afirma a Dra. Luciane. “Mas a insônia prolongada pode ser sinal de um problema mais sério e deve ser avaliada com atenção”, diz o Dr. Jorge Noujaim. “É preciso consultar seu médico antes de tomar qualquer medicamento para dormir.” Adaptado de artigo de Stephanie R. Kinnon
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PROGRAMA DO XXIX CONGRESSO BRASILEIRO DE HUMANIZAÇÃO E PASTORAL DA SAÚDE TEMA: SAÚDE E RELIGIÃO SÁBADO – Dia 05 de setembro
DOMINGO – Dia 06 de setembro
7h30 às 8h15 Entrega de material e inscrições 8h15 às 9h15 Celebração de abertura 9h15 às 10h15 A banalização da vida na sociedade atual – Dom Dimas Lara Barbosa 10h15 às 10h45 Intervalo para café 10h45 às 12h15 A paz é fruto da justiça: os direitos fundamentais do ser humano: saúde, segurança e educação. Luís Henrique Tamaki 12h15 às 13h30 Intervalo para almoço 13h30 às 14h Tribuna livre 14h15 às 15h15 A importância da motivação no trabalho solidário – Fabrício Rosso 15h15 às 15h45 Intervalo para café 15h45 às 17h15 A espiritualidade no mundo da saúde: aspectos científicos e pastorais – Alexandre Andrade Martins e Franklin Santana Santos 17h30 Encerramento 18h Assembléia dos Coordenadores Diocesanos da Pastoral da Saúde.
7h45 às 8h45 8h45 às 10h
PROGRAMA DO XXIX CONGRESSO BRASILEIRO DE HUMANIZAÇÃO E PASTORAL DA SAÚDE LOCAL: Anfiteatro do Centro Universitário São Camilo - Avenida Nazaré, 1501 – Ipiranga – São Paulo. Telefone – (11) 3862-7286 Ramal 3 Com Cláudia – e-mail. icaps@camilianos.org.br Taxa de inscrição: R$ 20,00 até o dia 28 de agosto. Após esta data a taxa será de R$ 35,00. ATENÇÃO: A organização do congresso não se responsabilizará pela hospedagem e alimentação dos participantes. Informações e inscrições: ICAPS – Rua Barão do Bananal, 1125 – 05024-000 – São Paulo – SP – Fone (11) 3862-72 86 Ramal 3 com Cláudia. FAX (11) 3862-7286 Ramal 6 – e-mail icaps@camilianos.org.br Promoção: Província Camiliana Brasileira, Instituto Camiliano de Pastoral da Saúde – Coordenação Nacional da Pastoral da Saúde – CNBB Apoio: Província Camiliana Brasileira, Hospital e Maternidade São Camilo e Centro Universitário São Camilo.
10h às 10h30 10h30 às 11h30
11h30s 12h15 12h15 às 13h30 13h30 às 13h45 13h45 às 15h
15h às 15h15 15h15 às 16h45
17h
Celebração da missa. A liturgia cura - palavras e gestos sacramentais na assistência aos doentes Luís Eduardo Baronto Intervalo para café A contribuição da Religião na Recuperação de dependentes - Equipe da Fazenda Esperança A meditação como fonte de saúde e bem estar – Márcio Bernik Intervalo para almoço Tribuna livre Cura e curandeirismo: realidade e ilusão – Márcia Regina Cobêro Intervalo para café Os gestos de cura na bíblia: aspectos pastorais – Anísio Baldessin e Roberto Pereira Miguel Encerramento
PRIMEIRA ROMARIA NACIONAL DA PASTORAL DA SAÚDE Local: Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida – Aparecida – São Paulo. Data: 13/02/2010 – 09 Horas Realização: Pastoral da Saúde Nacional da Regional Sul 1 Tema: Saúde pública: uma questão de prioridade! Programação: 13 de fevereiro de 2010 Início com Celebração Eucarística às 9 horas, no Santuário. Após a celebração teremos, no salão nobre, a palavra do Sr. Bispo Dom Fernando Antônio Brochini, Articulador do Regional Sul 1, do Coordenador Nacional da Pastoral da Saúde André Luiz de Oliveira, dentre outros.
Objetivos: divulgar a Pastoral da Saúde; sensibilizar a Igreja e as autoridades Governamentais para as questões graves e alarmantes da Saúde Pública no país; agradecer a Nossa Mãe Maria Santíssima para que continuemos verdadeiros discípulos e missionários de Jesus Cristo. Organize caravanas e ajude a fazer o dia acontecer.
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X CONGRESSO BRASILEIRO ECUMÊNICO DE ASSISTENTES ESPIRITUAIS HOSPITALARES TEMA CENTRAL: VALORIZANDO O/A ASSISTENTE ESPIRITUAL HOSPITALAR 26 de Outubro – Segunda feira
Dia 28 de outubro – Quarta Feira
11h
07h30 Café
Abertura e Celebração
12h30 Almoço
08h
14h
08h30 Cuidado a Profissionais da Saúde;
Apresentação dos Participantes.
Oração Matinal
14h30 Cuidado no aspecto Teológico Bíblico
10h
15h15 Cuidado aos Assistentes Espirituais Hospitalares
10h30 Mensagem
16h
11h15 Celebração de Envio e Encerramento
Café
Café
16h30 Debates em grupos
12h
17h30 Plenária
Data: Dias 26, 27 e 28 de outubro de 2009.
18h15 Oração Vespertina (SC); 19h
Jantar;
20h
Troca de Experiências
Almoço.
Local: Casa de Cursilhistas de Curitiba, Instituto Paulo VI - Rua Pe. Paulo Canelles, 1000 Curitiba,PR. Telefone para quaisquer informações: (41) 3070-8532.
20h45 Descanso. Dia 27 de Outubro – Terça Feira 07h
Café
08h
Oração Matinal (Mato Grosso do Sul)
09h
Palestra: Morte e Ressurreição
09h45 Café 10h
Palestra: Cuidado a Pacientes Terminais e Cuidados Paliativos.
11h
Debate (em grupos)
12h
Almoço
14h
Treinamento de Atendimento a Doentes Terminais
15h
Café
16h
Assembléia Geral Ordinária
19h
Jantar Festivo e Cultural.
COMUNICADO AOS COORDENADORES DIOCESANOS Nos dias 05 e 06 de setembro estará acontecendo em São Paulo o XXIX congresso brasileiro de humanização e pastoral da saúde. Como acontece todos os anos, no dia 05 logo após o término do primeiro dia do congresso acontecerá, no mesmo local do evento, a Assembléia Geral Ordinária da Coordenação Nacional da Pastoral da Saúde da CNBB com a participação de todos os coordenadores ou representantes diocesanos. Qualquer dúvida entre em contato com a secretaria da coordenação nacional pelo telefone (34) 3217-6434 das 8:00 às 12:00 com Maria Marta ou através do e-mail pastoraldasaudenacional@yahoo.com.br
Instituto Camiliano de Pastoral da Saúde Tel. (11) 3862-7286, ramal 3 e-mail: icaps@camilianos.org.br Rua Barão do Bananal, 1.125 05024-000 São Paulo, SP
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