SÃO CAMILO PASTORAL DA SAÚDE INFORMATIVO DO INSTITUTO CAMILIANO DE PASTORAL DA SAÚDE ANO XXX N.332 AGOSTO 2014
O PREÇO DA SAÚDE DRAUZIO VARELLA
O custo da saúde está pela hora da morte. O preço dos medicamentos recém-descobertos e das novas tecnologias deixam para trás os valores da inflação. Repassar integralmente esses custos para o SUS ou para os usuários dos planos de saúde é inviável. Sem repassá-los, no entanto, o sistema corre o risco de desabar, dilema que só não aflige os países que negam a seus habitantes o acesso à saúde pública. Aqui, como na Europa, Japão e Estados Unidos, a reorganização da assistência médica tem papel central nas reivindicações populares e na agenda dos governantes. O Brasil é o único país com mais de 100 milhões de habitantes que teve a ousadia de declarar a saúde como direito do cidadão e dever do Estado. Pena, terem os constituintes de 1988 esquecido de mencionar de onde viriam os recursos para tal generosidade. Essa falta de previsão deu origem a uma hidra de duas cabeças: o SUS e a Saúde Suplementar. Cerca de 150 milhões de brasileiros dependem exclusivamente do SUS, enquanto 50 milhões são detentores de planos de saúde, sem perder direito ao sistema único, entretanto. Os números escancaram a desigualdade: o SUS consome apenas 46% dos gastos em saúde para atender a ¾ dos brasileiros; a saúde suplementar, 54%. Nos tempos da inflação galopante, as operadoras de saúde recebiam as mensalidades na data do vencimento, mas só pagavam os prestadores de serviços sessenta a noventa dias mais tarde. Com índices inflacionários de 30% ou 40% ao mês, o preço dos serviços médicos, laboratoriais e hospitalares ficava irrelevante. A partir da estabilização da moeda, a festa acabou: o lucro passou a depender da administração cuidadosa das despesas. Hoje, a lucratividade média anual das operadoras está em 2% a 3%, semelhante à do mercado das companhias aéreas que convive com falências sucessivas. A saúde suplementar se encontra num beco sem saída, em que as mensalidades se tornam cada vez mais inacessíveis – especialmente aos mais velhos -ao mesmo tempo em que o envelhecimento populacional e o encarecimento da assistência impõem despesas crescentes.
A situação do SUS é ainda mais precária. De um lado, o financiamento governamental insuficiente para atender às necessidades da população que envelhece, engorda, fica sedentária e desenvolve doenças complexas como ataques cardíacos, derrames cerebrais, diabetes e câncer. De outro, a incompetência administrativa, o cipoal das leis que regem o funcionalismo público, a ingerência de interesses paroquiais e a corrupção. Como nas casas em que falta dinheiro todos brigam, os administradores do SUS se queixam da Saúde Suplementar, que se queixa do excesso de controle governamental. Ambos criticam os médicos, hospitais e outros prestadores de serviços que se concentram nos grandes centros e inflacionam os custos com exames desnecessários, próteses ortopédicas e equipamentos cirúrgicos caríssimos. Os hospitais responsabilizam o SUS por remunerá-los a preço vil e os planos de saúde pelos atrasos no pagamento e por glosar despesas legítimas. Os médicos se consideram explorados, vivem em conflito permanente com o SUS e em guerra declarada contra a saúde suplementar. Os usuários consideram a assistência oferecida pelo SUS uma indignidade e elegem os planos de saúde como um dos campeões de reclamações no Procon. Com a falta de programas de prevenção para reduzir o número de doentes, o envelhecimento dos brasileiros e a incorporação de novas tecnologias a tendência dessa conjuntura perversa é ficar pior. Nosso sistema de saúde precisa com urgência de um pacto social capaz de ouvir autoridades públicas, usuários, representantes da saúde suplementar e do poder Judiciário, hospitais, médicos e a indústria farmacêutica, para adotarmos estratégias de medicina preventiva e chegarmos a consensos que permitam racionalizar custos, evitar desperdícios, dificultar a corrupção e disciplinar a judicialização, que impõe gastos muitas vezes injustos para o SUS e para os planos de saúde. Sem esse entendimento, o sistema vai se esfacelar. De que adiantará jogarmos a culpa uns nos outros?
Drauzio Varella é médico oncologista e escritor.
Padres e Irmãos Camilianos a Serviço da Vida JUNTE-SE A NÓS, SEJA UM CAMILIANO TAMBÉM! “Estive enfermo e me visitastes” (Mt 25,36)
Serviço de Animação Vocacional Av. São Camilo, 1200 - Cotia - São Paulo - SP - CEP: 06709-150 Fone: (11) 3564-1634 vocacional@camilianos.org.br / www.camilianos.org.br
SÃO CAMILO PASTORAL DA SAÚDE
Página 2
CONDENADOS À VIDA FRANCISCO DAUDT
“Ele tem dezesseis anos, um câncer de boca horroroso, aberto, fedendo, mal anda por causa das metástases, mas o médico disse que faz a remoção da mandíbula e uma abertura no estômago para ele se alimentar. Eu queria que ele morresse logo, não tenho dinheiro, mas… e a culpa?” Meu choque com a história é que se trata de um cão mais que centenário, sofrendo, alugando e atormentando a vida da minha paciente. O que aconteceu com a morte, que nem é mais permitida aos animais que sofrem, que dirá a nós humanos? Ano de 1973, um dos meus pacientes no Hospital de Bonsucesso era um velhinho caquético com câncer de fígado que finalmente teve uma parada cardíaca na minha frente. Iniciei logo os processos de reanimação (massagem cardíaca etc.). Debalde. O chefe de clínica, meu hoje amigo Prof. Alvariz, me chamou: “Daudt, aquilo não se chama parada cardíaca. Chama-se MORTE. É necessário saber a diferença”. Parece que nós médicos em particular, e a sociedade em geral, perdemos a noção dessa preciosa diferença, e estamos infligindo um tormento artificial a nós mesmos e aos infelizes sob nossos cuidados. Aos médicos, a diferença não é ensinada nas faculdades. Pelo contrário. A morte é vista como uma inimiga a ser combatida a quaisquer custo$$, saído dos nossos bolsos (impostos e sua bitributação, os planos de saúde). E o inferno não atinge só os terminais. Meu horror aumentou ao perceber que ele se estende aos iniciais que não deveriam ter iniciado. A mãe natureza vem expulsando embriões
inviáveis desde sempre, em diversas fases da gestação, tanto que há um número considerável de abortos espontâneos que se passam por atrasos menstruais. Mas uma gravidez de dois meses que se desfaz provoca lágrimas, ao invés de alívio. O aborto de fetos anencéfalos foi consentido a duras penas, e ainda revolta a muitos. A compulsão de “salvar vidas” atinge prematuros malformados (outrora inviáveis) ao ponto de vegetarem por meses ou anos até que sua “parada cardíaca” não possa mais ser impedida, aprisionando e desgraçando familiares pobres, que a eles ficam acorrentados nos institutos. Os médicos deste circo de horrores têm um lema sinistro: “No meu plantão, não!” E se desdobram em manobras heróicas para prolongar a existência daquele ser sem perspectivas, com a crueldade adicional de dar esperança às famílias. Philippe Aries conta, em seu livro “A história da morte no Ocidente”, como ela acontecia até há pouco. Morria-se em casa, sabendo que se ia morrer, cercado de carinho da família, dizendo suas últimas palavras, num rito de despedida que incluía a morte como parte da vida, e como um momento digno. Hoje, varremos nossos moribundos para debaixo de um CTI, que nos “poupa de assistir o horror”. Pude proporcionar esse momento digno à minha mãe de 95 anos. Ela já estava na maca para ser levada à ambulância quando cheguei. “Podem voltar, que ela quer morrer em casa”. O médico apertou minha mão, solidário e comovido. Posta em sua cama, ela disse, “Que bom, voltei ao meu cantinho”. E morreu como queria. Artigo publicado na coluna “Natureza Humana”, da Folha de São Paulo.
O MITO DO HORMÔNIO NA CARNE DE FRANGO JAIRO ARENAZIO O frango consumido hoje pelos brasileiros é fruto de melhoramento animal e sofisticados programas de seleção genética. A exemplo do superado mito do colesterol do ovo, o mito do hormônio na carne de frango é mais uma inverdade nociva. A propagação de um dado tão alarmante pode mudar os hábitos alimentares da população, prejudicando sua saúde. O suposto efeito anabolizante do hormônio na carne de frango, além de absurdo, é ilegal e impraticável. São quatro as principais evidências para que o mito caia por terra. Em primeiro lugar, qualquer tipo de hormônio carece de um tempo de latência para sua atuação e resposta funcional em um organismo vivo. Geralmente, esse tempo varia entre 60 e 90 dias. Atualmente, as aves são abatidas e processadas com 42 a 50 dias de vida. Não há tempo hábil para que os tais hormônios de que tanto se fala produzam qualquer efeito ou reação no corpo do frango. Outro aspecto importante é que o hormônio, por ser uma molécula de proteína, caso seja ingerido pelo animal, será quebrado em várias pequenas moléculas pelas enzimas de seu aparelho digestivo. Assim sendo, o hormônio se degradaria e perderia sua característica física, o que descarta qualquer possibilidade de administração por via oral (pela ração ou água bebida). Um terceiro ponto a se considerar é que a substância tampouco poderia ser administrada da forma mais comum, a injetável. Se considerarmos que a indústria trabalha com populações grandes, de 30 mil a 150 mil aves por lote, não há, por razões práticas e operacionais, a possibilidade de se injetar hormônios nos plantéis de frango. A última razão é que não há disponível no mercado mundial qualquer produto comercial com função hormonal para uso em avicultura.
O frango consumido pelos brasileiros é fruto do importante trabalho de melhoramento animal com sofisticados programas de seleção genética para garantir progressos constantes em performance e rendimento do frango. O frango de hoje tem ótimo ganho de peso e conversão alimentar, ou seja, come menos a cada ano para produzir a mesma quantidade de carne à mesma idade. O trabalho realizado com as aves pedigrees nos Estados Unidos e na Europa é continuado no Brasil, a fim de imprimir, todos os anos, ganhos progressivos e constantes. A seleção de aves nesses termos gera um ganho médio de 50 gramas ao ano por ave, além da redução de 40 a 50 gramas no consumo de ração para cada frango. Para se ter uma ideia, em 1960 se processava um frango com 90 dias de idade com um peso médio de 1,5 kg. Atualmente, o frango é processado com os mesmos 1,5 kg, aos 30 dias de idade. Em resumo, a cada ano, a ave é abatida para o mesmo peso com um dia a menos, tendo consumido 50 gramas de ração a menos. Por todas as razões técnicas, científicas, práticas e econômicas expostas, fica claro que o hormônio na carne de frango não passa de um mito que precisa ser derrubado. Por todas as suas propriedades organolépticas (sabor e textura), pela qualidade da proteína, a fácil digestibilidade e o baixo teor de gordura, a carne de frango, que hoje perde apenas para a suína no ranking das mais consumidas no mundo, deve alcançar o topo entre 2025 e 2030. Maior exportador de frango no mundo, o Brasil é referência nesse mercado. Devemos continuar entregando produtos de qualidade, sem lendas, mitos e empirismos. JAIRO ARENAZIO, 49, é médico veterinário e diretor-executivo para a América do Sul da Cobb-Vantress, multinacional especializada em genética avícola.
SÃO CAMILO
PASTORAL DA SAÚDE
Página 3
A ALEGRIA DE UM ENCONTRO ANÍSIO BALDESSIN A maior parte do vigésimo quarto capítulo do evangelho de São Lucas conta a história de dois discípulos que testemunharam fatos dramáticos. São os chamados discípulos de Emaús. O mestre deles, um profeta poderoso em obras e palavras tinha sido condenado à morte. Diante disso, a vida, naquele lugar, não tinha mais nenhum sentido. Por não entenderem a razão de tantos acontecimentos inexplicáveis e violentos, logo após a morte de Jesus eles decidiram abandonar a cidade. Estavam certos que a melhor coisa a fazer era viver sozinhos. Essa experiência pode ser vivenciada por qualquer pessoa. Senão vejamos: alguém decide praticar a religião católica. A partir de então começa a participar da comunidade, frequenta a Igreja, participa do convívio, segue todos os rituais, propõe-se a ajudar os outros, muda seu jeito de ser e de viver, torna-se uma pessoa afável e caridosa. Tudo vai muito bem. Porém, um dia ele se depara com algo que o deixa decepcionado. Uma conduta errada do padre ou de algum coirmão que com ele convive, uma rejeição por parte do grupo, acontecimentos que geram descontentamento, enfim, muitas desilusões. Diante disso, na visão dessa pessoa, não existe outra saída senão abandonar a comunidade e voltar para a sua vida antiga. Imaginemos agora uma outra realidade: aquele que sempre foi uma pessoa boa, caridosa, ajudou a todo mundo, sempre praticou a religião, bom pai/mãe de família, justo, honesto, enfim, gente que vive com muita dignidade. Mas, de repente é acometido por uma doença grave. O mundo desaba, ele fica sem chão, decepcionado. Em ambos os casos houveram sofrimentos. E quando isso acontece, por mais profunda que seja a fé e a confiança, bate a desilusão. Pois tudo em que eles acreditaram caiu por terra. Aí começam os questionamentos: “por que Deus permitiu isso? Onde está Deus que não enxerga isso? Por quê comigo ou com alguém da minha família? Realmente, a Igreja não serve para nada. Aliás, não voltarei mais para a Igreja. Pois no instante que eu mais precisei dela e de Deus não tive nenhuma ajuda”. Foi mais ou menos isso que Jesus ouviu quando se encontrou com os discípulos de Emaús. O QUE JESUS FEZ? Diante disso, Jesus fez coisas muito importantes. Mas, nesta reflexão apontarei apenas alguns elementos. O primeiro é a atitude de ir ao encontro dos discípulos e caminhar com eles. Nem à frente e nem atrás, mas ao lado. Depois disso começa a ouvi-los e percebe que eles estão com um semblante muito entristecido. Então decide perguntar o motivo da tristeza. E eles fazem todo o relato e mostra a razão pela qual eles decidiram ir embora. Não tinham mais motivos para continuar lá. Depois de ouvi-los, somente depois disso é que Jesus começa a falar. Mas, falar do quê? É neste ponto que Jesus traz um grande ensinamento a todos aqueles que prestam assistência espiritual (pastoral) aos doentes e/ou àqueles que se encontram em situações de sofrimento. Ele diz: “Como vocês custam para entender,
e como demoram para acreditar em tudo o que os profetas falaram! Será que o Messias não devia sofrer tudo isso, para entrar na sua glória?” Então, começando por Moisés e continuando por todos os Profetas, Jesus explicava para os discípulos todas as passagens da Escritura que falavam a respeito dele. Tenta mostrar as coisas positivas da vida. Relata coisas que aconteceram no Antigo Testamento, dos profetas e de tudo o que de bom aconteceu. Enfim procura mostrar que mesmo em meio às coisas ruins (infortúnios da vida) existem coisas que merecem ser celebradas. Vamos imaginar que ao invés disso Jesus tivesse entrado naquela conversa triste dos dois discípulos dizendo: “lá na cidade de Jerusalém está tudo péssimo mesmo. Aliás, eu também estou saindo de lá porque eu não aguentava mais. E não é só isso que vocês estão falando. Além disso, também tem isto, isso e aquilo. Vocês estão certos. Está cada vez pior. Vamos cair fora o quanto antes”. São as famosas comparações. Ou seja, contar algo pior para melhorar aquilo que já está péssimo. Como Ele sabia que essa conversa, além de não ajudar em nada, aumentaria ainda mais o sofrimento e o tédio deles, Jesus procura resgatar o lado bom da vida e devolver a eles a alegria. Esse é o espírito que todo agente de pastoral da saúde, bem como o assistente espiritual de doentes, devem levar consigo quando forem ao encontro dos enfermos. Pois logo após se encontrarem com Jesus os discípulos mudaram totalmente a maneira de pensar e de ver a vida. A alegria tomou conta da vida deles. Por isso, precisamos nos perguntar: “depois da minha visita e/ou assistência espiritual, os doentes se sentiram melhor?” É importante aprendermos com o modelo de Jesus. Ou seja, quando visitar doente procure não “cair no vale de lágrimas” contando histórias semelhantes, que ao invés de ajudar o doente, aumenta ainda mais seu sofrimento. Ao contrário, caminhe com ele, ouça suas angústias e preocupações, num primeiro momento fale daquilo que ele quer falar. Enfim, procure proporcionar alegria e bem estar para os doentes. O encontro de Jesus com os discípulos de Emaús foi tão prazeroso que os dois insistiram para Ele entrar e ficar com eles mais tempo. Se as nossas visitas causarem bem estar para os doentes eles também vão querer nossa companhia. Pois o encontrar com pessoas é com quem queremos estabelecer uma relação de ajuda sempre gratificante. O encontro de Jesus com as pessoas proporcionava alegria e bem-estar. Essa é a finalidade da visita. Ou seja, fazer o outro, aquele que sofre, sentir-se um pouco melhor. Assim poderemos repetir a frase: “Estive enfermo e todas as vezes que você me visitava trazia, além da sua competência, paz e alegria”. Anísio Baldessin é padre camiliano e Diretor do Instituto Camiliano de Pastoral da Saúde.
AINDA É POSSÍVEL Se você ainda não se inscreveu para participar do XXXIV Congresso Brasileiro de Humanização e Pastoral da Saúde ainda é tempo. Entre em contato com nossa secretaria (11) 3862-7286, com Fernanda ou através do e-mail icaps@camilianos.org.br e garanta seu lugar. Aproveitamos para informá-lo que o evento acontecerá no Centro Universitário São Camilo localizado à Avenida Nazaré, 1501 – Ipiranga – São Paulo.
SÃO CAMILO PASTORAL DA SAÚDE
Página 4
DEZ DICAS PARA AFASTAR AS DOENÇAS DE INVERNO O clima seco e mudanças bruscas de temperatura colaboram para que enfermidades como gripes, resfriados, amidalite e dor de ouvido se espalhem rapidamente. Porém, para algumas pessoas, além desses vilões, é preciso enfrentar outras manifestações que se agravam durante o inverno. É o caso da asma, pneumonia, bronquite, rinite e sinusite. Segundo o médico pneumologista Mauro Gomes, a hipersensibilidade do organismo a algumas substâncias desencadeia reações alérgicas como, por exemplo, os intermináveis espirros e coceira na região nasal. A poeira, ácaros, fungos, pelos de animais, além da fumaça de cigarro são alguns dos agentes irritantes mais comuns. A fim de evitar esses incômodos sintomas o especialista deixa 10 dicas que podem ajudá-lo a conviver melhor com o frio e os problemas respiratórios: 1 - Mantenha as roupas de cama limpas especialmente os cobertores que costumam ser morada de ácaros; 2 - Retire o pó da mobília e limpe o chão com pano úmido, evitando o levantamento de poeira; 3 - Aproveite os dias ensolarados para arejar a casa. O sol e o ar evitam que vírus e bactérias se proliferem; 4 - Evite o contato com a fumaça do cigarro;
5 - Use soro fisiológico nas regiões dos olhos e narinas, ele lubrifica a mucosa e evita irritação; 6 - Evite aglomerações de pessoas em lugares fechados e pouco arejados; 7 - Lave as mãos constantemente para evitar que vírus e bactérias se alojem nessa região; 8 - Beba muito líquido, mas evite as bebidas alcoólicas. Água e sucos são importantes para controlar a circulação sanguínea, composição das células, músculos e respiração; 9 - Não use carpetes e cortinas no quarto de pessoas alérgicas, pois eles favorecem o aparecimento de ácaros; 10 - O meio mais efetivo para evitar as doenças do inverno são as vacinas. A antigripal confere imunidade por cerca de um ano e a vacina contra pneumonia pode proteger por cinco anos. No caso dos idosos, a vacina antigripal é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e distribuída gratuitamente pelo governo federal.
SEGUNDA EDIÇÃO
RELAÇÃO PASTORAL DE AJUDA AO DOENTE
Acaba de ser lançada a segunda edição do livro: ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL AOS DOENTES: ASPECTOS PRÁTICOS, que é de autoria do Padre Anísio Baldessin. O livro traz vários artigos para orientar agentes de Pastoral da Saúde, assistentes espirituais hospitalares e ministros extraordinários dos enfermos. Você poderá adquiri-lo na secretaria do ICAPS (11) 38627286 com Fernanda, através do e-mail icaps@camilianos.org.br ou mesmo nas Edições Loyola.
Mauro Gomes, médico pneumologista e coordenador do ambulatório de DPOC da disciplina de Pneumologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
O serviço ao doente é lugar privilegiado de doação aos demais. Este livro tem por objetivo facilitar o encontro com o doente, centrandose na arte de comunicar-se com ele, estudando os elementos comprometidos na relação de ajuda: o agente pastoral, o doente, sua situação e os recursos que podem ser utilizados.
12,00
5,00
O boletim “São Camilo Pastoral da Saúde” é uma publicação do Instituto Camiliano de Pastoral da Saúde - Província Camiliana Brasileira. Presidente: Pe. Leocir Pessini / Conselheiros: José Carlos Dias Sousa, Antonio Mendes Freitas, Mário Luís Kozik e Jorge Sérgio Pinto de Souza / Diretor Responsável: Anísio Baldessin /Secretária: Fernanda Moro / Projeto Gráfico e Diagramação: Fernanda Moro / Revisão: José Lourenço / Redação: Av Pompeia, 888 Cep: 05022-000 São Paulo-SP - Tel. (11) 3862-7286 / E-mail: icaps@camilianos.org.br / Site: www.icaps.org.br / Periodicidade: Mensal / Tiragem: 2.000 exemplares / Assinatura: O valor de R$20,00 garante o recebimento, pelo correio, de 11 edições. O pagamento deve ser feito mediante depósito bancário em nome de Província Camiliana Brasileira, no Banco Bradesco, Agencia 0422-7, Conta Corrente: 89407-9.
SÃO CAMILO PASTORAL DA SAÚDE
ICAPS - Instituto Camiliano de Pastoral da Saúde Tel: (11) 3862-7286 Site: www.icaps.org.br E-mail: icaps@camilianos.org.br Avenida Pompeia, 888 Cep: 05022-000 São Paulo - SP