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SÃO CAMILO PASTORAL DA SAÚDE INFORMATIVO DO INSTITUTO CAMILIANO DE PASTORAL DA SAÚDE ANO XXX N.336 DEZEMBRO 2014

PARA NÃO VIVER EM VÃO RICARDO GONDIM Clint Eastwood produz e dirige filmes densos, especialmente os que lidam com o abuso de crianças. Gostei da trama de “A Troca” (Changeling), baseado em fatos reais. Um garoto desaparece enquanto a mãe, divorciada, trabalha algumas horas extras no sábado. Para encontrar o filho, Christine, personagem encenada por Angelina Jolie, precisa enfrentar sozinha a corrupta máquina policial de Los Angeles e ainda tem de manter o emprego, apesar da solidão e do desespero pelo sumiço do menino. O pastor presbiteriano Reverendo Gustav Briegleb (John Malkovich), que lutava contra a violência policial, se une a Christine em sua luta contra a politização do xerife que deveria cuidar da segurança pública. A militância de Briegleb é ética, corajosa e persistente. No final, enquanto projetavam as explicações finais sobre os desdobramentos do que aconteceu no filme, desabafei: “Quando crescer, quero ser igual a esse pastor”. O ministério de Briegleb desencadeou mudanças profundas nas leis da cidade. A obstinação de um homem salvou a vida de milhões de pessoas que ainda nem tinham nascido. Fui ordenado ao ministério em 1977. Desde então, trabalho com evangelização, missões urbanas e plantação de igrejas. Preguei milhares de sermões, participei de centenas de congressos, mesas-redondas e seminários. Comparo-me ao que Jesus disse aos primeiros discípulos: “Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem fruto, fruto que permaneça” (Jo 15.16). Conto os anos de ministério, vejo que o meu futuro é mais curto que o passado e me pergunto: “Qual a pertinência do meu esforço? O fruto do ministério permanecerá?” Não pretendo terminar os dias desempenhando as funções sacerdotais como mero sacerdote que batiza, celebra ritos de passagem e enterra os mortos. Não almejo acomodarme à função de xamã. Não tolero o papel de baby-sitter de crentes burgueses, sempre ávidos por bênçãos. É possível encontrar muitos cristãos em movimentos populares que reivindicam reforma agrária. Porém os pastores, com certeza ocupados com a máquina religiosa, não dispõem de tempo para se aliarem aos oprimidos pela burocracia estatal, que perpetua a injustiça. Poucos se atrevem a sair do conforto das catedrais para defender o meio ambiente. Como pastor pentecostal, inquieto-me com o massacre da teologia da prosperidade, que ocupa a maior parte do culto com promessas de bênção. Não gosto de ver a instrumentalização de quase todo esforço missionário para fazer proselitismo, em nome de uma evangelização. Pastores semelhantes a mim vivem a responder a questiúnculas sobre doutrina, a legislar sobre moralismos e a apagar fogo de contendas entre os membros de suas comunidades.

O discipulado desaparece na catequese que tenta adequar as pessoas às demandas religiosas. O resultado é trágico e o testemunho cristão, pífio. Por todos os lados pipocam sinais de que os evangélicos começam a repensar a teologia fundamentalista que lhes serviu de suporte. Agora urge fazer o dever de casa com a eclesiologia. O significado de ser igreja em áreas cosmopolitas tem de ser mais bem avaliado. Os paradigmas atuais sufocam o surgimento entre os evangélicos de gente como Martin Luther King ou Dorothy Stang. Caso não mexamos com os conceitos fundamentais da teologia da missão, continuaremos repetindo fórmulas desgastadas. Resgatar pessoas do inferno, garantir o céu, mas esquecer a “plenitude da vida” diminui brutalmente o mandato cristão. O tempo gasto das pessoas, os recursos financeiros aplicados, a mobilização de talentos, não podem ser desperdiçados. A função da igreja é também resgatar vidas, proteger os indefesos da burocracia estatal, da opressão do mercado e até da frieza eclesiástica. Como cuidei basicamente de igrejas urbanas, lamento o tempo perdido com a máquina religiosa. Fui absorvido por programações irrelevantes. Defendi teologias desconexas da existência. Fiz promessas irreais. Discuti idéias estéreis. Corri em busca de glórias diminutas. O tempo é uma riqueza não renovável, portanto, resta-me lamentar tanto esforço para tão pouco resultado. Entreguei-me de corpo e alma à oração, fiz vigílias, jejuei. Ralei os joelhos em busca de uma espiritualidade eficiente. Acreditei piamente que a maturidade humana aconteceria pelo caminho da piedade religiosa. Ledo engano. Muitos companheiros de oração se levantaram ferozmente contra mim. O mundo passa por mudanças radicais e as igrejas, se quiserem ser relevantes, precisam repensar seu papel na sociedade. Se não quiserem sucumbir à tentação de serem meros prestadores de serviços religiosos, os pastores precisam abrir mão de egolatrias tolas como o fascínio por títulos. É tolice brincar de importante usando o nome de Deus. O descrédito do cristianismo ocidental se tornou agudo nos últimos 20 anos. Urge que os pastores revejam os seus sermões e se questionem se pregam conceitos relevantes em uma sociedade profundamente injusta, cruel e opressiva. Não fazer nada custará muito à próxima geração. Mais jovens se fatigarão prematuramente. E os idosos morrerão com o gosto amargo de terem gastado a vida em vão. O que seria muito triste. Ricardo Gondim é pastor da Assembléia de Deus Betesda no Brasil.


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EBOLA: ORIGEM E ESTATÍSTICAS SOBRE O VÍRUS

A primeira vez que o vírus Ebola surgiu foi em 1976, em surtos simultâneos em Nzara, no Sudão, e em Yambuku, na República Democrática do Congo, em uma região situada próximo do Rio Ebola, que dá nome à doença. Morcegos frutívoros são considerados os hospedeiros naturais do vírus Ebola. A taxa de mortalidade do vírus varia entre 25% e 90%, dependendo da cepa. Primeiramente, o vírus foi associado a um surto de 318 casos de uma doença hemorrágica no Zaire (hoje República Democrática do Congo), em 1976. Dos 318 casos, 280 pessoas morreram rapidamente. No mesmo ano, 284 pessoas no Sudão também foram infectadas com o vírus e 156 morreram. Há cinco espécies do vírus Ebola: • Bundibugyo, Costa do Marfim, Reston, Sudão e Zaire, nomes dados a partir de seus locais de origem. Quatro dessas cinco cepas causam a doença em humanos. O vírus Reston pode infectar humanos, mas nenhuma enfermidade ou morte foi relatada. COMO É TRANSMITIDO O VÍRUS EBOLA? O Ebola pode ser transmitido por animais e humanos. Não é uma doença transmitida pelo ar. A transmissão de humanos para humanos se dá por meio do contato com sangue, secreções ou outros fluidos corpóreos de uma pessoa infectada com Ebola e somente quando o paciente apresenta sintomas da doença. O contato direto com cadáveres, durante os rituais fúnebres, por exemplo, é uma das principais formas de transmissão da doença. Os funerais são práticas importantes nas comunidades afetadas por essa epidemia e envolvem pessoas tocando e lavando o corpo, em demonstração de amor à pessoa falecida. Nas últimas horas antes da morte, o vírus se torna extremamente contagioso e, por isso, o risco de transmissão a partir do cadáver é muito maior. Por essas razões, garantir a segurança dos funerais é parte crucial da administração de um surto. Frequentemente, profissionais de saúde e agentes comunitários locais são infectados enquanto tratam pacientes com Ebola, especialmente no início de uma epidemia. Isso acontece por meio do contato próximo com os doentes sem o uso de luvas, máscaras ou óculos de proteção. A aparição da doença é relacionada a relatos de infecção pelo manejo de chimpanzés, gorilas, morcegos, macacos, antílopes e porcos-espinhos infectados encontrados mortos ou doentes na floresta. “Eu estava coletando amostras de sangue de pacientes. Nós não tínhamos equipamentos de proteção suficientes e eu desenvolvi os mesmos sintomas. No dia 19 de novembro de 2007, recebi a confirmação do laboratório. Eu havia contraído Ebola”. Kiiza Isaac, um enfermeiro ugandense. Quais são os sintomas da doença? No início, os sintomas não são específicos, o que dificulta o diagnóstico. Confira alguns sintomas que frequentemente caracterizam a doença: • Febre repentina; • Fraqueza; • Dor muscular; • Dores de cabeça; • Inflamação na garganta.

Após os sintomas iniciais, o infectado apresenta um quadro com vômitos, diarreia, coceiras, deficiência nas funções hepáticas e renais e, em alguns casos, sangramento interno e externo. Os sintomas podem aparecer de dois a 21 dias após a exposição ao vírus. Alguns pacientes podem ainda apresentar erupções cutâneas, olhos avermelhados, soluços, dores no peito e dificuldade para respirar e engolir. COMO DIAGNOSTICAR O VÍRUS EBOLA? Diagnosticar o Ebola é difícil porque os primeiros sintomas, como olhos avermelhados e erupções cutâneas, são comuns.As infecções só podem ser diagnosticadas definitivamente em laboratório, após a realização de cinco diferentes testes. Esses testes são de grande risco biológico e devem ser conduzidos sob condições de máxima contenção. As transmissões de humano para humano ocorrem devido à falta de vestimentas de proteção. “Agentes de saúde estão, particularmente, suscetíveis a contraírem o vírus, então, durante o tratamento dos pacientes, uma das nossas principais prioridades é treinar a equipe de saúde para reduzir o risco de contaminação pela doença enquanto estão cuidando de pessoas infectadas”, afirma Henry Gray, coordenador de emergência de MSF durante um surto de Ebola em Uganda em 2012. Os profissionais não entram em contato direto com os infectados e usam equipamentos de segurança que vão de botas a óculos de proteção. Parte dos paramentos é incinerada após a saída da área de isolamento TRATAMENTOS DISPONÍVEIS PARA A DOENÇA O tratamento padrão para a doença limita-se à terapia de apoio, que consiste em hidratar o paciente, manter seus níveis de oxigênio e pressão sanguínea e tratar infecções que possam aparecer. Apesar das dificuldades para diagnosticar o Ebola nos estágios iniciais da doença, aqueles que apresentam os sintomas devem ser isolados e os profissionais de saúde pública notificados. A terapia de apoio pode continuar, desde que sejam utilizadas as vestimentas de proteção apropriadas até que amostras do paciente sejam testadas para confirmar a infecção. “O maior desafio é tentar oferecer o melhor tratamento sem ter muitos recursos pra isso. É muito difícil ter de lidar com os pacientes com tanta limitação. Limitação de trabalhar fora de uma estrutura de hospital, de tempo com o paciente, porque não conseguimos ficar muito tempo com a roupa que é muito quente, de estrutura para fazer exames laboratoriais. É muito complicado fazer exames. Não podemos levar equipamentos para dentro do centro porque não dá para levá-los para nenhum outro local depois, pois eles estariam contaminados”, explica o médico generalista brasileiro, Paulo Reis. Uma vez que um paciente se recupera do Ebola, ele está imune à cepa do vírus que contraiu. O fim de um surto de Ebola apenas é declarado oficialmente após o término de 42 dias sem nenhum novo caso confirmado.

Padres e Irmãos Camilianos a Serviço da Vida JUNTE-SE A NÓS, SEJA UM CAMILIANO TAMBÉM! “Estive enfermo e me visitastes” (Mt 25,36)

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CONFORTAR, ESCUTAR, OLHAR E TOCAR ANTÔNIO JOSÉ PESSOA DA SILVEIRA DOREA

Foi com Asclépio, o deus da medicina que nasceu o “ars curandi”, a arte de curar ou de tratar, que estimulava a sua prática como consolação e escuta do doente, dimensão que pelo menos no Ocidente se encontra praticamente esquecida. O médico imaginado por ele, modelo de equilíbrio, sensatez e sabedoria, deve amenizar a solidão do doente que, desesperado com as mazelas da sua condição precisa ser reconduzido ao conforto do convívio humano. Aristófanes reivindicava ao amor compassivo uma influência fundamental na relação do médico com o paciente. O inglês Wilian Henvey considerado o pai da medicina moderna começa a tratá-la com o status de disciplina científica. J. C. Ismael em entrevista com trinta pessoas, idade variando de 30 a 65 anos, sobre o que esperam receber do médico, quatro atitudes principais foram as indicadas: confortar, escutar, olhar e tocar. Em seguida, os títulos, cursos de especialização, e tempo de formação. Na pré avaliação do profissional, 65% dos entrevistados disseram que a boa aparência e não o luxo do consultório era o principal fator de influência. A importância da atenção e do humor também foi lembrada sugerindo na imaginação do paciente, a qualidade da atenção que vai receber do médico, mesmo porque, ao procurá-lo, está emocionalmente vulnerável, com os sentidos aguçados pela tensão e expectativa. Entre as demonstrações de imperícia, o atendimento apressado e impessoal foi uma das mais citadas. CONFORTAR – é a mais nobre missão do médico, a síntese perfeita do humanismo pregado por Asclépio e Hipócrates. Não é piedade profissional, é apoiar, amparar, consolar. A doença provoca uma intolerável sensação de angústia, carência, despertando uma necessidade de carinho e afeição. Perguntas formais, prescrições, solicitação de exame, raciocínio diagnóstico, etc., são demonstrações de capacidade técnica. ESCUTAR – respeitar o próximo significa reverenciar a divindade que cada um traz no seu interior, e escutar o paciente é a maneira mais sagrada de reverenciá-la. Nas religiões orientais a menção ao “outro” é predicado sagrado. No Ocidente, infelizmente tem-se o significado que levar uma vida previsionada por prazos fatais, pressa, e relacionamentos descartáveis seja uma premissa de sobrevivência. A autêntica escuta exige paciência, atenção, interesse. O médico que quiser desenvolver com o paciente uma relação construtiva não pode demonstrar tédio, impaciência, insensibilidade. OLHAR – segundo os gregos, o “rei” dos sentidos. “Nem do escuro o olhar consegue mentir”, já diziam os chineses. Ralph Waldo Emerson, filósofo norte americano, diz que é impossível um olhar ser diferente da ação da

mente. O paciente gosta e precisa ser olhado: quer ter a certeza de que existe para o médico, não quer ser apenas um registro de computador. O médico que esqueceu o significado do olhar precisa reaprendê-lo, e também esquecer o computador. TOCAR – no primeiro toque de mão o paciente antecipa o clima da sua relação com o médico. A pressão e a duração do cumprimento a ele dirigido são muito significativos. O médico experiente sabe que para a maioria dos pacientes a consulta já é satisfatória quando são auscultados e apalpados. Os doentes não só precisam da habilidade de quem os trata, mas compaixão e desvelo podem ser transmitidos pelo toque, além da competência profissional. O médico que presta seus serviços nos limites estritos da relação profissional regulada por um contrato verbal de prestação de serviços, justifica-se como esgotamento físico e mental causado pela profissão: não teria tempo nem condições físicas para ir além da prescrição automática de remédios e exames. O paciente não pode ser parceiro desta situação. Compete ao médico administrar-se racionalmente, não se esquecendo que o ideal da profissão, por ele livremente escolhida, é servir a todos com a mesma atenção e dedicação. É necessário que utilize o seu tempo sabiamente, atenda às necessidades das pessoas, cuide de si mesmo. Finalizando, as bases éticas na relação médico x paciente estão centradas em princípios e valores. Atenção, sensibilidade, compaixão, devoção, além de justiça, sigilo, beneficência, autonomia, são indissociáveis na interação deste binômio que redundará no êxito profissional. Não podemos desprezar que consciente do compromisso ético profissional, o médico além da solidariedade humana tem papel indispensável no comprometimento político e social inerente ao cidadão na transformação que sofreu o mundo agora globalizado. Referências Bibliográficas: • Rita, F. G.; Branco, Rodrigues. A relação com o paciente. Guanabara Koogan, 2003. • Conselho Federal de Medicina (Brasil). Código de Ética Médica. Resolução CFM nº 1.246/88 – 6ª edição. • Smael, J. C. O médico e o paciente. 2ª ed. MG Editores, 2005. • Lopes, Mário. Fundamentos de Clínica Médica – A relação Paciente X Médico. Medsi Editora Médica e Científica Ltda. 1997. Antônio José Pessoa da Silveira Dorea é membro do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia.

SEJA VOCÊ MESMO MADRE TERESA DE CALCUTÁ

Dê sempre o melhor... E o melhor virá. Às vezes as pessoas são egocêntricas, ilógicas e insensatas... Perdoe-as assim mesmo. Se você é gentil, as pessoas podem acusá-lo de egoísta e interesseiro... Seja gentil assim mesmo. Se você é um vencedor, terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros... Vença assim mesmo. Se você é honesto e franco, as pessoas podem enganá-lo... Seja honesto e franco assim mesmo. O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra... Construa assim mesmo. Se você tem paz e é feliz, as pessoas podem sentir inveja... Seja feliz assim mesmo. O bem que você faz hoje pode ser esquecido amanhã... Faça o bem assim mesmo. Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante... Dê o melhor assim mesmo. E veja você que, no final das contas, é entre você e Deus... Nunca será entre você e eles. O boletim “São Camilo Pastoral da Saúde” é uma publicação do Instituto Camiliano de Pastoral da Saúde - Província Camiliana Brasileira. Provincial: Pe. Antonio Mendes Freitas / Conselheiros: Pe. Mário Luís Kozik, Pe. Mateus Locatelli, Pe. Ariseu Ferreira de Medeiros e Pe. João Batista Gomes de Lima/ Diretor Responsável: Anísio Baldessin /Secretária: Fernanda Moro / Diagramação: Fernanda Moro / Revisão: José Lourenço / Redação: Av Pompeia, 888 Cep: 05022000 São Paulo-SP - Tel. (11) 3862-7286 / E-mail: icaps@camilianos.org.br / Site: www.icaps.org.br / Periodicidade: Mensal / Tiragem: 2.000 exemplares / Assinatura: O valor de R$20,00 garante o recebimento, pelo correio, de 11 edições. O pagamento deve ser feito mediante depósito bancário em nome de Província Camiliana Brasileira, no Banco Bradesco, Agencia 0422-7, Conta Corrente: 89407-9.


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SOMOS OS SÍMBOLOS DO NATAL QUANDO...

Somos Natal quando decidimos nascer de novo, a cada dia, nos transformando. Somos o pinheiro de natal quando resistimos vigorosamente aos tropeços da caminhada. Somos os enfeites de natal quando nossas virtudes, nossos atos, são cores que adornam. Somos os sinos do natal quando chamamos, congregamos e procuramos unir. Somos luzes do natal quando simplificamos e damos soluções. Somos presépios do natal quando nos tomamos pobres para enriquecer a todos. Somos os anjos do natal quando cantamos ao mundo o amor e a alegria. Somos os pastores de natal quando enchemos nossos corações vazios com Aquele que tudo tem. Somos estrelas do natal quando conduzimos alguém ao Senhor. Somos os Reis Magos quando damos o que temos de melhor, não importando a quem. Somos as velas do natal quando distribuímos harmonia por onde passamos. Somos Papai Noel quando criamos lindos sonhos nas mentes infantis. Somos os presentes de natal quando somos verdadeiros amigos para todos. Somos cartões de natal quando a bondade está escrita em nossas mãos. Somos as missas do natal quando nos tornamos louvor, oferenda e comunhão. Somos as ceias do natal quando saciamos de pão, de esperança, qualquer pobre do nosso lado. Somos as festas de natal quando nos despimos do luto e vestimos a gala. Somos sim, a Noite Feliz do Natal, quando humildemente e conscientemente, mesmo sem símbolos e aparatos, sorrimos com confiança e ternura na contemplação interior de um natal perene que estabelece seu Reino em nós. Obrigado Jesus! Por vossa luz, perdão e compreensão.

Feliz Natal!!! São os votos da equipe ICAPS a todos os Agentes de Pastoral da Saúde que, durante todo o ano levaram, além da sua disponibilidade de servir, muita paz aos doentes.

São Camilo PASTORAL DA SAÚDE

ICAPS - Instituto Camiliano de Pastoral da Saúde Tel: (11) 3862-7286 Site: www.icaps.org.br E-mail: icaps@camilianos.org.br Avenida Pompeia, 888 Cep: 05022-000 São Paulo - SP


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