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SÃO CAMILO PASTORAL DA SAÚDE INFORMATIVO DO INSTITUTO CAMILIANO DE PASTORAL DA SAÚDE ANO XXXI N.345 OUTUBRO 2015

O QUE NÃO DIZER PARA UMA PESSOA COM CÂNCER RENATA VASCONCELOS “Cabelo é o de menos!”, “O que você sentiu mesmo? Acho que estou sentindo o mesmo. Morro de medo de ter o que você tem!”, “Deus sabe o que faz. Eu não suportaria, é porque você é forte!”, “Deus dá o frio conforme o cobertor!”. Essas frases não tem nada de consoladoras! Portanto, se uma pessoa que você conhece descobrir que tem câncer, por favor, tire essas palavras da sua lista quando for conversar com ela. Especialmente se for uma mulher. Começo falando da frase sobre o cabelo. Sinto muito, mas cabelo não é o de menos! Para a mulher, muito mais do que apenas estética, o cabelo representa boa parte da identidade feminina; e algumas trazem uma história com suas madeixas; então, perdê-las de um dia para o outro não é tarefa simples, mas não é impossível também. Lembro-me de quando soube que ia passar pela quimioterapia; fiquei pensando o que faria com meus cabelos. Na época, ele estava no meio das costas e aloirados, como eu tanto gostava. Meu esposo levou-me ao salão e, delicadamente, convenceu-me de que eu ficaria linda com um cabelo mais curto. Foi uma experiência estranha, mas, ao fim, senti-me bem. Porém, aquele corte duraria pouco; a quimioterapia logo começaria. Ganhei da minha mãe uma peruca moderna, daquelas que colam na cabeça e imitam couro cabeludo. Com ela eu passaria pela multidão e me livraria dos olhares de piedade do tipo: “Pobre moça, tão jovem e com câncer!”. Resolvi me “disfarçar”. Um dia antes da primeira sessão, raspei a cabeça para colocar a peruca depois! Foi divertido ver a cara de espanto do meu marido me olhando careca. Aí falei: “O que foi? Nunca viu?”. Pergunta óbvia! E ele (para meu total espanto) falou: “Agora tenho certeza de uma coisa: você é realmente linda, porque, mesmo careca, você fica bonita. Como pode?”. Achei tão engraçado aquilo… Ele era mesmo apaixonado por mim! E eu fiquei ainda mais por ele. Estou contando tudo isso para lhe dizer: não é tarefa simples para uma mulher perder os cabelos, eles não são “o de menos”. Por isso, sugiro que você, ao presenciar alguém perder os cabelos, especialmente uma mulher, lembre-se de que só ela sabe o que isso significa para ela. Então, frases do tipo: “Como você quer que eu a ajude se sentir melhor?’ ou ‘O que você acredita que vai combinar com você? Uma peruca, um lenço? Quer experimentar antes?” podem fazer mais efeito. Se não souber o que falar, o silêncio não é sinônimo de vazio, ele pode falar mais do que palavras. As demais frases que citei acima se referem, naturalmente, ao fato de que quando uma pessoa passa por um câncer, ela se torna um “para-raio” de informações sobre a doença. As

pessoas têm medo de ter o que você teve e algumas querem, com uma ideia hipotética de controlar a própria vida, saber detalhes do que aconteceu para prevenir a doença em si mesmo. Até certo ponto, isso é bom, e eu mesma tenho alegria em ajudar e alertar as mulheres. O ruim é sempre o exagero, quando olham para você e fazem o sinal da cruz, com medo. Elas se esquecem de que o sofrimento é inerente ao ser humano, e que, no dia anterior ao meu diagnóstico, eu também lia nas revistas as histórias de mulheres com câncer e, igualmente, não imaginava que um dia seria uma delas. Creio que falta para alguns mais naturalidade à percepção de que somos mortais. Dizer “Eu não suportaria, é por que você é forte” é uma verdadeira falácia! Ninguém gosta de sofrer e ninguém se programa para isso, mas quando o sofrimento bate à nossa porta, temos de fazer uma escolha: deixamos que ele defina quem somos, esmagando-nos e nos vitimando, ou decidimos que ele só reforçará o que temos de melhor, e aproveitaremos a vida após essa experiência de uma maneira muito mais sábia e interessante. Então, ninguém nasce forte para sofrer, mas escolhe não se enfraquecer diante das dores, porque escolhe a vida. Lembro-me de que as frases que mais me faziam bem eram: “Comunguei por você hoje na Missa!” ou “Lá em casa, um mistério do terço é em sua intenção”. Nossa! Ouvir isso era como um bálsamo. Primeiro, porque a força da oração é capaz de nos sustentar em situações humanamente impossíveis de suportar; segundo, porque saber que alguém se lembrou de nós numa oração, mesmo com tantas outras intenções em sua vida, é prova de que, realmente, ela se importa conosco, e isso faz com que nos sintamos amadas; e o amor cura. Apesar de ter citado essas frases, entendo perfeitamente que o sofrimento assusta a todos nós. Quantas vezes, diante de uma pessoa que sofria, fiquei sem palavras e até falei besteiras! Então, ouvi frases felizes e infelizes durante meu tratamento, mas não trago nenhum rancor, porque olhei para mim mesma e vi o quanto sou despreparada para lidar com o sofrimento alheio. Assim, não tenho o direito de exigir de ninguém as melhores palavras. Hoje, quando lembro de algumas situações, até me divirto e tento me rever quando me aproximo de algum sofredor. Mas, de qualquer forma, fica a partilha da minha experiência. Autora: Renata Vasconcelos – Jornalista. Atualmente trabalha com conteúdo de direção artística da TV Canção Nova

Padres e Irmãos Camilianos a Serviço da Vida JUNTE-SE A NÓS, SEJA UM CAMILIANO TAMBÉM! “Estive enfermo e me visitastes” (Mt 25,36)

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MEDICAMENTOS PSIQUIÁTRICOS PODEM CAUSAR DEPENDÊNCIA? PÉRSIO RIBEIRO GOMES DE DEUS Existe uma ideia errada de que os medicamentos psiquiátricos causam dependência. Muitas pessoas têm, inclusive, medo em serem medicadas pelo receio de ficarem dependentes. De maneira geral, se o remédio for usado de forma adequada e dentro das dosagens normais, não há nenhum risco de dependência. Se notar que alguém do seu convívio apresenta alguns destes sinais, deve antes de julgar ou acusar, tentar uma conversa que leve à compreensão Precisamos, entretanto, abordar algumas classes de medicamentos usados na psiquiatria, como alguns indutores de sono e ansiolíticos, que se forem usados inadequadamente e por tempo muito prolongado podem induzir algumas pessoas a uma dependência psicológica ou um hábito de utilizar o medicamento - o que é muito mais frequente que propriamente uma dependência química. QUAIS SÃO OS SINAIS DE DEPENDÊNCIA POR UM MEDICAMENTO? Os sinais de dependência clássica são conhecidos como Síndrome de Abstinência, que são uma série de sintomas físicos e psíquicos que produzem enorme mal-estar, angústia, inquietude, taquicardia, sudorese, alteração de temperatura, vertigens, cólicas intestinais, entre outros. Isto também ocorre com outros medicamentos usados na medicina, que uma vez iniciados não podem ser suspendidos abruptamente. O que se faz é uma “descontinuação” progressiva para que o organismo se adapte. Como já falamos anteriormente, as classes de medicamentos que podem oferecer risco se usados inadequadamente - faço novamente o reforço - são os ansiolíticos benzodiazepínicos, vulgarmente chamados de calmantes, e os indutores de sono benzodiazepínicos. Também temos alguma preocupação com medicações para Transtorno de

Atenção, e que tem sido usadas indevidamente por estudantes que querem ter maior “poder” de aprendizado e, ainda, por pessoas com finalidade de emagrecer. Estes medicamentos usados dessa maneira oferecem um perigo enorme à saúde! QUAIS OS SINAIS DE DEPENDÊNCIA OU USO INCORRETO DOS MEDICAMENTOS? Geralmente quando um paciente está tomando doses excessivas do medicamento, excedendo ao que foi prescrito, pode-se perceber algum distúrbio em seu comportamento, que apesar de variáveis podem incluir: Sonolência excessiva, falta de ânimo, prostração, irritabilidade, alteração dos hábitos alimentares, algumas alterações físicas, como tremores, tonturas, e alterações na maneira de andar. Se notar que alguém do seu convívio apresenta alguns destes sinais, deve antes de julgar ou acusar, tentar uma conversa que leve à compreensão. Será que ele está abusando nos remédios porque a ansiedade ou angústia não passam? Neste caso é necessário fazer uma revisão de tratamento e até de diagnóstico. Será que ele exagera nos remédios de dormir por outros motivos? Se o paciente for levado a compreender que o movimento é de ajuda e não de crítica, aceitará o auxílio com mais facilidade. Em casos assim, a primeira postura do médico é fazer uma revisão muito criteriosa de todo o quadro apresentado pelo paciente. Após essa revisão, que inclui diversos exames, propor uma terapêutica adequada e não raro a “dessensibilização” ao medicamento, ou a sua retirada gradual de maneira adequada. Pérsio Ribeiro Gomes de Deus é médico psiquiatra

COMO DIFERENCIAR A PERDA DE MEMÓRIA COMUM DE UMA COMPLICAÇÃO ANDRÉ FELÍCIO Com a população mundial envelhecendo, inclusive a brasileira, surgem cada vez mais questões relacionadas à memória. Parte dos neurocientistas acreditam que o desfecho inexorável do envelhecimento para o cérebro seria o desenvolvimento de uma doença neurodegenerativa, entre elas, a doença de Alzheimer. Bastaria, para isto, que todos nós vivêssemos por mais de 120 anos. À medida que a idade avança ocorre um processo natural (fisiológico) de morte das células nervosas (neurônios). Isto não significa, entretanto, que um indivíduo de 60 anos tenha um desempenho cognitivo necessariamente pior que um outro de 30 ou 40. Ao contrário, embora ocorra este processo de perda de neurônios, o “amadurecimento” do cérebro proporciona um maior número de contatos (conexões) entre cada uma das células (plasticidade neural). A plasticidade neural é a diferença que faz com que uma pessoa, aos 60 anos de idade, diga que está na

melhor fase de sua vida cognitiva, embora talvez não tenha mais a velocidade e capacidade de armazenamento de informações de uma pessoa mais jovem. A preocupação com a memória deve começar quando esta queixa é percebida pela própria pessoa e seus familiares ou pessoas próximas, mas, principalmente, quando começa a interferir nas atividades do cotidiano. Cabe aqui ressaltar que pessoas que nunca tiveram facilidade para guardar nomes, dados, datas, ou informações no geral, não têm mais ou menos risco de desenvolver alguma doença neurodegenerativa, como Alzheimer, no futuro. O segredo, no final das contas, é proporcionar para o cérebro desafios cognitivos constantes como aprender coisas novas e adotar hábitos de vida saudáveis ao longo da vida. Na dúvida, consulte sempre o seu médico. André Felício é médico neurologista

O boletim “São Camilo Pastoral da Saúde” é uma publicação do Instituto Camiliano de Pastoral da Saúde - Província Camiliana Brasileira. Provincial: Pe. Antonio Mendes Freitas / Conselheiros: Pe. Mário Luís Kozik, Pe. Mateus Locatelli, Pe. Ariseu Ferreira de Medeiros e Pe. João Batista Gomes de Lima/ Diretor Responsável: Anísio Baldessin /Secretária: Fernanda Moro / Diagramação: Fernanda Moro / Revisão: José Lourenço / Redação: Av Pompeia, 888 Cep: 05022000 São Paulo-SP - Tel. (11) 3862-7286 / E-mail: icaps@camilianos.org.br / Site: www.icaps.org.br / Periodicidade: Mensal / Tiragem: 1.000 exemplares / Assinatura: O valor de R$20,00 garante o recebimento, pelo correio, de 11 edições. O pagamento deve ser feito mediante depósito bancário em nome de Província Camiliana Brasileira, no Banco Bradesco, Agencia 0422-7, Conta Corrente: 89407-9.


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COMO PROCEDER DIANTE DE UM PACIENTE TERMINAL FLÁVIA CRISTINA R. MENDONÇA; MÁRIO CÉSAR MENDONÇA Muitos líderes religiosos vendem ao povo a imagem de que quem anda com Jesus não adoece, não passa por sofrimentos e tribulações, não se cansa, não conhece limitações. Isso significa não aceitar sua própria condição humana, pois não adoecer e não passar pela morte é negar a humanidade do homem. Mesmo crendo em Jesus e nos que foram salvos por ele, o homem continua passível de doenças e da morte. Em Jesus, o homem natural recebe o perdão que o absolve de seus pecados e o fortalece para enfrentar suas inclinações naturais. Recebe igualmente a graça que cura, quando curar é o que o Deus da graça acha que deve realizar. O visitador deve ajudar o enfermo a desenvolver um relacionamento com Deus independente das circunstâncias de sua vida para poder ser capaz de ficar firme quando a saúde física desmoronar mais ainda. É necessário aprender a confiar em Deus apesar das injustiças da vida. Um bom visitador deve ter sensibilidade primeiro em visitar a pessoa, seja no hospital ou em casa, pois essas muitas vezes estão impossibilitadas e limitadas a um leito. Existe ainda, a grande necessidade de se mostrar capaz de compartilhar do sofrimento da pessoa doente, para que a visita não pareça um mero cumprimento de “obrigação”. Às vezes não se percebe o quanto esta atitude pode trazer alívio a uma pessoa quando essa encontra ou é encontrada por alguém que sabe estar com ela na hora da dor, pois “na angústia se conhece o irmão” (Pv 17.17). O papel do que se coloca ao lado de um paciente acamado ou na UTI de algum hospital é o de confortar psicologicamente e aliviar no que for possível o seu sofrimento e dor. De uma forma geral, a maioria das pessoas, pertencentes a uma igreja ou não, bem como muitos aconselhadores e visitadores, estão despreparadas para lidar com a questão da sensibilidade ao sofrimento de outras pessoas. As igrejas têm ensinado pouco sobre como lidar com essa questão; às vezes existe boa intenção, porém há um abismo muito grande entre as intenções e as habilidades para prestar ajuda verdadeira a quem está precisando. As pessoas têm medo de tocar na dor real e estão mal preparadas para enfrentar a verdadeira ansiedade porque têm medo de ser sinceras, justamente num momento em que as pessoas mais precisam dessa sinceridade. Por isso, é tão necessário que as pessoas aprendam como estender-se a outra que se encontra gravemente enferma. Philip Yancey (2005), no seu livro Onde está Deus quando chega a dor?, traz exemplos de visitadores que não conseguiram atingir seu objetivo em levar consolo, conforto, paz e esperança a sua jovem amiga Cláudia que padecia de um câncer nos linfáticos conhecido como doença de Hodgkin. Ele cita o exemplo do diácono que a aconselhou solenemente a refletir sobre o que Deus estava procurando ensinar-lhe, perguntando-lhe se haveria alguma coisa na vida dela que estaria desagradando a Deus: será que ela estava omitindo a vontade de Deus em algum ponto? Disse-lhe também que Deus utiliza algumas circunstâncias para alertar e punir o homem. O segundo exemplo é de uma senhora da igreja que realizava visitas a enfermos e, no exercício desse serviço cristão, can-

tava hinos batendo palmas e recitando alegres salmos. Porém, desviava sempre do assunto quando Cláudia tentava falar de sua doença e prognóstico tentando afastar o sofrimento com entusiasmo e boa vontade. Essa senhora realizou apenas uma visita e não voltou mais, deixando a enferma, dia após dia, com sua dor. A terceira visita catastrófica foi de uma senhora, fiel seguidora dos pregadores da televisão que curam pela fé, que assegurou a Cláudia que ela deveria buscar cura divina pela fé e reivindicar a vitória; a enferma, dia após dia, tentou aumentar a sua fé, porém essa tarefa foi-lhe muito cansativa e não conseguiu empreender-se em tal tarefa. Outra senhora, a mais espiritual da igreja, levou alguns livros sobre louvar a Deus, dizendo que a enferma precisava amar a Deus por ele fazê-la sofrer, reconhecer a sua vontade e louvá-lo por amá-la a ponto de permitir em sua vida aquela experiência. Nesse momento, a mente de Cláudia encheu-se de imagens horríveis e cruéis de Deus; essa ideia era repulsiva, pois ela não podia amar um Deus assim. Outro visitante, o pastor da igreja, fez com que ela sentisse que estava cumprindo uma missão: ele lhe disse que pensasse em si como uma estrela do atletismo e encarasse a adversidade como que obstáculos que deveriam ser saltados por ela rumo à vitória. Às vezes, o pensamento de ser uma mártir privilegiada encantava Cláudia; outras vezes, quando as dores aumentavam, ou quando sofria uma hiperemese e via-se desfigurada pela doença, clamava: “Deus, porque eu?” Cláudia extremamente confusa, se perguntava a quem deveria ouvir. Às vezes, infelizmente, cristãos bem intencionados, ao visitar enfermos e até mesmo pacientes em situação de terminalidade, fazem com que se sintam ainda piores! Por isso, ao visitar enfermos, deve-se procurar uma mensagem para consolar, fortalecer a fé e a esperança daqueles que sofrem. Para ajudar uma pessoa gravemente enferma, o visitador deve ter razões válidas para visitar, como: mensagem específica de encorajamento, orientação divina para oração e o desejo de servir; e, acima de tudo, deve aprender a ouvir, a incentivar o enfermo a falar e a se abrir sobre sua situação. Há a necessidade de aproximar-se da pessoa doente. Deve-se ser bom ouvinte, ouvir com atenção, olhar nos olhos, mostrar real interesse ao que o outro está falando, não estabelecer uma “agenda” prévia e deixar que o doente a estabeleça. Deve-se indagar sobre os sentimentos de raiva, medo, inutilidade, tristeza, culpa, ira, frustração, desespero e solidão que a doença traz à pessoa; deve-se indagar também sobre suas necessidades e preocupações, seus desconfortos físicos como dor, fome, posições incômodas, exames desconfortáveis etc., lembrando que muitas vezes é extremamente duro e triste ouvir tais sentimentos. Deve-se também aceitar o “momento” em que a pessoa se encontra; existem dias que o humor e a lucidez são evidentes, porém há dias em que a tristeza e a revolta invadem o ser, e nesses momentos, deve o conselheiro aceitar as limitações de seu aconselhando, não se permitindo sentimentos de desprezo, desânimo e desistência.

CALENDÁRIO CAMILIANO DA PASTORAL DA SAÚDE Para você não esquecer as datas comemorativas, o calendário lunar, as datas importantes da vida de São Camilo, os beatos e beatas camilianos e os eventos da Pastoral da Saúde, o ICAPS publicou o Calendário Camiliano de Pastoral da Saúde 2016. Além disso, o calendário traz orientações importantes a respeito dessa pastoral. Você poderá adquiri-lo, nos formatos de mesa e parede, entrando contato com a secretaria do ICAPS (11) 3862-7286 com Fernanda Moro ou através do e-mail icaps@camilianos.org.br


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CONGRESSO BRASILEIRO DE HUMANIZAÇÃO E PASTORAL DA SAÚDE Aconteceu nos dias 05 e 06 de setembro de 2015, no Centro Universitário São Camilo no bairro do Ipiranga – SP, o XXXIV Congresso Brasileiro de Humanização e Pastoral da Saúde. Estiveram presentes mais de 650 participantes, entre eles, agentes de pastoral da saúde, religiosos (as), padres, seminaristas, ministros da eucaristia e profissionais da saúde. O Congresso teve como tema central: “Que modelo de pastoral e assistência espiritual necessita o mundo moderno?” e contou com palestrantes de renome. Todas as palestras, de fácil compreensão, dinâmicas e praticas, contribuiram de maneira significativa para a formação dos Agentes de Pastoral da Saúde. O Pe. Anísio Baldessin, coordenador do ICAPS e pró reitor administrativo do Centro Universitário São Ca-

milo, proferiu a palestra e lançou seu mais recente livro que tem como título: Assistência Espiritual aos doentes: O que fazer e como fazer?. Informamos que todas as palestras do congresso foram filmadas e poderão ser adquiridas em nossa secretaria através do e-mail icaps@camilianos.org.br ou pelo telefone (11) 3862-7286. Em nome da Província Camiliana Brasileira e da direção do ICAPS, gostaríamos de agradecer a todas as pessoas que direta ou indiretamente colaboraram para a realização de mais este Congresso. E não se esqueça, o XXXV Congresso Brasileiro de Humanização e Pastoral da Saúde acontecerá nos dias 03 e 04 de setembro de 2016!!!! Contamos com a presença de todos.

São Camilo PASTORAL DA SAÚDE

ICAPS - Instituto Camiliano de Pastoral da Saúde Tel: (11) 3862-7286 Site: www.icaps.org.br E-mail: icaps@camilianos.org.br Avenida Pompeia, 888 Cep: 05022-000 São Paulo - SP


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