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Mensagem

ISTO É O MEU CORPO I niciamos o mês de junho com a Solenidade de Corpus Christi e para bem refletir sobre tão grande Mistério, vou servir-me da primeira estrofe de um dos principais hinos eucarísticos da Igreja, o Adoro te devote, atribuído a Santo Tomás de Aquino (séc. XIII – mesmo século em que a solenidade foi instituída): “Eu te adoro com afeto, Deus oculto/ Que te escondes nestas aparências. A ti submete-se o meu coração por inteiro/e desfalece ao te contemplar.” A estrofe evoca o tipo de presença de Cristo nas aparências eucarísticas do pão e do vinho. Deus está realmente presente na Santíssima Eucaristia, porém, oculto. Como Moisés, que via uma chama de fogo a queimar, sem, contudo consumir-se (cf. Ex 3,1-3), na Eucaristia Deus Se faz presente, embora velado. Se na Encarnação Deus Se humilhou descendo da sede real da glória ao seio da virgem Maria (cf. Fp 2,5ss), na Eucaristia, diariamente, desce até nós em Sua humildade na frágil aparência do pão! A razão de permanecer oculto é o Seu desejo de ser procurado. No AT Ele prometeu: “Vocês vão me procurar e me achar, pois vão me procurar com todo o coração...” (Jr 29,12-14a). No NT, ga-

rantiu: “Peçam e vocês receberão; procurem e vocês acharão; batam, e a porta será aberta para vocês” (Mt 7,7). A resposta de nosso coração ao convite do Senhor em procurá-Lo é a atitude de adoração. O canto, que começa dizendo: “Eu te adoro com afeto...”, prossegue: “A Ti submete-se o meu coração por inteiro...”. Na Eucaristia não temos um simbolismo da presença de Cristo; o conteúdo da nossa fé é que o mesmo corpo histórico de Jesus, concebido pelo Espírito em Maria, morto, ressuscitado e glorificado, é o corpo eucarístico. Na hóstia temos a divindade e a humanidade de Cristo verdadeiramente presente. Adoração é a percepção da grandeza, da beleza e da bondade de Deus e de Sua presença que nos tira o fôlego (cf. 1Cro 29,10-14). É uma espécie de naufrágio no oceano sem margens e sem fundo da majestade de Deus. A adoração é um gesto filial, amoroso, livre.

É um olhar do coração ao Deus que nos vê e ama. Pode dispensar inclusive palavras... é um “hino de silêncio” (São Gregório Nazianzeno). Mesmo que o exterior contenha sons de orações e canções, o interior de quem adora tende a silenciar, a calar, a se submeter à Presença de Deus (cf. Sl 95,6). O canto diz: “Eu te adoro com afeto” (Adoro te devote). Esse afeto é o fervor da alma acesa pelo amor de Deus, fruto da lembrança dos Seus benefícios em nossa vida. Afeto, portanto, é a disponibilidade total e amorosa em fazer a vontade de Deus. Da adoração eucarística, pessoal ou comunitária – como é próprio de Corpus Christi: a celebração, a procissão e a exposição do Santíssimo Sacramento –, o nosso coração deve passar a outro nível de relacionamento com o Senhor, a contemplação. Não basta estar de joelhos diante do Cristo eucarístico, recitar orações, cânticos. Para mergulhar no oceano de graça que é a Presença eucarística o coração, como diz o canto, precisa desfalecer-se (cf. Sl 84).


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Mensagem

No século XIII, a contemplação tinha grande significado, pois a comunhão eucarística do povo era um costume raro. Comungava-se praticamente somente na Páscoa. Assim, a ausência do contato eucarístico supria-se com a sua contemplação, sobretudo na elevação da hóstia no momento da consagração. Ver era como que receber, comungar, desfrutar do Mistério! Para nós, no século XXI, que temos tão presente a comunhão em nossas celebrações, parece não ter sentido tal prática. Mas é exatamente o contrário. Por estarmos habituados com a Missa e a comunhão, corremos o risco de vivê-las “no automático”, sem reconhecer a presença e a santidade do Senhor entre nós. Portanto, acorrer aos sacrários de nos-

sas igrejas para a adoração e a contemplação deve ser um gesto concreto na vida de um católico, de alguém que conscientemente toma parte no sacrifício eucarístico, sobretudo aos domingos; deve ser uma extensão de seu amor à Eucaristia. Na adoração e contemplação interiorizamos o Mistério e nos deixamos afetar por Ele. Contemplar é olhar a Jesus e estabelecer um contato de coração a coração, é olhar para Ele e ser olhado por Ele. Ali esquecemos tudo, exceto Ele. Ali, como quem está exposto ao sol, somos “queimados” ou transformados Naquele que contemplamos, isto é, assimilamos em nós a mente e o coração de Cristo (cf. Fl 2,5; Gl 3,27), somos transfigurados na imagem do Seu glorioso rosto (2Cor 3,18), porque cada ser é aquilo que contempla.

FESTA DE CORPUS CHRISTI Corpus Christi: momento de agradecer o dom da Eucaristia

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ste mês celebraremos a Festa de Corpus Christi, que é a Festa do Santíssimo Sacramento – a Eucaristia, que é a fonte e o centro de toda a vida cristã, uma vez que nela está contido todo o tesouro espiritual da Igreja: o próprio Cristo. Corpus Christi (Corpo de Cristo) é uma festa móvel da Igreja Católica que celebra a presença de Jesus Cristo na Eucaristia, na qual o pão e o vinho se transformam no corpo e sangue de Cristo. Porque a Eucaristia foi celebrada pela primeira vez na Quinta-feira Santa, Corpus Christi é festejado sempre numa quinta-feira após o domingo seguinte a Pentecostes. Origem – Foi a partir das visões de uma freira agostiniana que surgiu a ideia da proclamação da fé e afirmação do culto público ao Santíssimo Sacramento. Santa Juliana de Mont Cornillon, como ficou posteriormente conhecida, nasceu em Liège, na Bélgica, e entrou para o convento aos 14 anos de idade. Em 1209, aos 17 anos, ela começou a ter visões que mostravam que era necessário criar uma festa no ano litúrgico em agradecimento à Eucaristia. A data da festa de Corpus Christi foi ofi-

cializada em 11 de agosto de 1264 pelo Papa Urbano IV, mas sua morte, no dia 2 de outubro do mesmo ano, pouco depois da publicação do decreto, prejudicou a difusão da festa. Seu sucessor, o Papa Clemente V, tomou o assunto em suas mãos e, no concílio geral de Viena, em 1311, ordenou mais uma vez a adoção dessa festa. Em 1317, foi promulgada – por João XXII – uma nova compilação de leis e, assim, a comemoração estendida a toda a Igreja. Procissão – A primeira procissão eucarística aconteceu em 1247, nas ruas de Liège. Em 1317, o Papa João XXII publicou o dever de levar a Eucaristia em cortejo pelas ruas, estabelecendo, então, uma das tradições do dia de Corpus Christi. Com o passar do tempo, em diversos lugares do mundo, incluindo o Brasil, criou-se o hábito de cobrir as ruas por onde as procissões vão passar com tapetes artesanais preparados com flores, serragem, pó de café e outros materiais. Essa é a procissão mais importante de todas que acontecem durante o ano, já que é a única na qual o próprio Senhor sai às ruas para abençoar as pessoas, as famílias e a comunidade.

Por fim, na contemplação eucarística, temos um meio privilegiado para a cura. Se Israel, contemplando a serpente de bronze suspensa na estaca, pôde desfrutar dessa bênção (cf. Nm 21,4-9), quanto mais podemos nós alcançar de Deus na adoração e contemplação tudo o que necessitamos para viver em plenitude a nossa vida e a nossa fé (cf. Jo 3,14-16)! É este Mistério que nossas comunidades são chamadas a viver no seu dia a dia e a testemunhar, de modo solene, pelas ruas de nossa paróquia, sobretudo na procissão de Corpus Christi, nossa profissão pública de fé na Presença real de Jesus na Santíssima Eucaristia.

Pe. Augusto César Pároco

DIA 4 – QUINTA-feira

Corpus Christi 9h – Hora Santa Eucarística na Capela Imaculada Conceição. 10h – Missa na Capela Imaculada Conceição. 15h – Hora Santa Eucarística na Paróquia Nossa Senhora de Fátima. 16h – Missa seguida de Procissão do Santíssimo Sacramento na Paróquia Nossa Senhora de Fátima. 19h30 – Missa na Paróquia Nossa Senhora de Fátima.


Vida Cristã

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A NATIVIDADE DE SÃO JOÃO BATISTA E SUA MISSÃO COMO PRECURSOR

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de junho é o dia em que celebramos o nascimento de São João Batista, filho de Isabel, prima de Maria, a mãe de Jesus. Essas informações iniciais já dão o tom máximo da importância daquele que foi o primeiro apóstolo e único profeta do Salvador que abriu as portas para vinda do Messias, tão aguardada pelos judeus de sua época.

SANTO ANTÔNIO E O SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO ATUALMENTE

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dia 13 de junho celebra Santo Antônio, que, dentre outros títulos, recebe a etiqueta de “santo casamenteiro”. Apesar do teor descontraído da legenda, a máxima toca em um preocupante cenário apresentado por casais espalhados pelo mundo inteiro: a banalização do Matrimônio. É importante, por isso, entender e pôr em prática os conhecimentos de que a aliança matrimonial, pela qual o homem e a mulher constituem entre si

Os autores dos Evangelhos apresentam com todo rigor a figura de João como precursor do Messias. O dia de seu nascimento é chamado de “Aurora da Salvação”. João Batista é o único santo, além de Nossa Senhora, festejado por seu nascimento. A Igreja vê nele a preanunciação do Natal de Cristo. Ele era um filho muito desejado por seus pais, Isabel e Zacarias. Ela era estéril e ele, mudo. Ambos de estirpe sacerdotal e já com idade bastante avançada. Então, o anjo Gabriel alertou Zacarias de que Isabel haveria de dar à luz um menino, o qual deveria receber o nome de João, que significa “Deus é propício”. O sobrinho da Virgem Maria foi o último profeta e o primeiro apóstolo. Com palavras firmes, São João Batista pregava a conversão e a necessidade do Batismo de Penitência. Anunciava a vinda do uma comunhão total de vida, recebe a sua força e vigor da própria Criação e para os cristãos é elevada a uma dignidade ainda mais elevada. O Matrimônio é constituído pela aliança conjugal, isto é, pelo consentimento irrevogável de ambos os cônjuges que livremente se entregam e se recebem. Esta singular união do homem e da mulher, assim como o bem dos filhos, exige e requer a plena fidelidade dos esposos e a unidade indissolúvel do vínculo matrimonial. Os que casam em Cristo procuram, em fidelidade à palavra de Deus, celebrar frutuosamente, viver retamente e testemunhar publicamente o mistério da união de Cristo e da Igreja. Esse Matrimônio desejado à luz da fé, preparado, celebrado e assumido na vida cotidiana, “é unido pela Igreja, confirmado pela oblação eucarística, selado pela bênção, anunciado pelos anjos e ratificado pelo Pai, qual jugo de dois fiéis numa única esperança, numa única observância, num mesmo serviço! São irmãos que vivem juntamente, sem qualquer divisão quanto ao espírito ou quanto à carne. Mais: são verdadeiramente dois numa só carne e, onde a carne é única, único é também o espírito”.

Messias prometido e esperado, enquanto de si mesmo deu esse testemunho: “Eu sou a voz do que clama no deserto: endireitarei o caminho do Senhor...”. São João Batista é um dos santos mais populares em todo o mundo cristão. A sua festa é muito alegre e até folclórica. Com muita música e danças, o ponto central é a fogueira, lembrando aquela primeira feita por seus pais para comunicar o seu nascimento: anel de ligação entre a antiga e a nova aliança.

DIA 13 – sábado

Sábado da Solenidade do Imaculado Coração de Maria, Dia de Santo Antônio 8h – Missa e bênção dos pães na Paróquia Nossa Senhora de Fátima. 17h – Missa e bênção dos pães na Comunidade Nossa Senhora Aparecida e Santo Expedito. 18h – Missa e bênção dos pães na Capela Imaculada Conceição. 19h – Missa e bênção dos pães na Paróquia Nossa Senhora de Fátima.


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notícias

Junho:

MÊS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS E DO DÍZIMO

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unho é considerado o mês do Sagrado Coração de Jesus. Também é a época do ano de refletirmos sobre esse ato de amor e gesto de partilha que é o dízimo. Conheça abaixo suas origens e significados.

ZELANDO PELO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS – A origem dessa devoção vem de muitos séculos e, através dos tempos, sempre contou com devotos fervorosos. Mas foi Santa Margarida Maria Alacoque, na França do século XVIII, a escolhida pelo Senhor como instrumento para difundir o culto ao Seu Coração misericordioso. A então freira teve uma visão de Jesus, que lhe mostrava o coração e dizia: “Eis o coração que

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tanto amou os homens e por eles é tão pouco amado. Tu, pelo menos, dá-me este conforto de suprir suas ingratidões quando fores capaz”. A partir daí, a jovem cristã – que tinha como diretor espiritual o jesuíta Cláudio de la Colombière – começou a viver uma série de graças que marcou a espiritualidade do Coração de Jesus e que depois tanto se difundiria, como o oferecimento do dia e das obras e a reparação às ofensas feitas ao Coração de Jesus. Entre as práticas que compreendem a devoção, de acordo com uma das doze promessas feitas pelo próprio Sagrado Coração de Jesus a San-

PARTILHA

unho é também o mês do dízimo. Mas, afinal, o que é dízimo? A palavra dízimo quer dizer 10% ou dez em cada cem. Significa a entrega de 10% dos 100% que Deus nos dá. O dízimo é devolução, contribuição, ato de amor e gesto de partilha. Não pagamos o dízimo, nós o devolvemos, já que tudo o que somos e temos pertence a Deus. Quando ofertamos o dízimo devemos fazê-lo como oração e agradecimento a Deus, no íntimo do nosso coração, e não apenas pagar como um carnê de prestações. Hoje, quando se fala em dízimo, antes da contribuição em dinheiro, devemos entender a participação do cristão no desenvolvimento da comunidade. O dízimo não pode ser o que sobra, mas, sim, a primeira coisa a ser paga, pois para Deus não podemos dar o resto, devemos dar as primícias, como diz a Bíblia no Gênesis (4, 1-8), na passagem de Caim e Abel. Antes de definir o quanto devolver, devemos pedir inspiração a Deus,

para fazermos justiça com a comunidade. Aquele que tem pouco dê pouco, mas aquele que tem muito, não precisa ter medo de dar muito. Conforme a Bíblia, ele vai receber de Deus a recompensa. Não é que Deus Se deixa comprar, mas quem dá de coração, mora no coração de Deus. Quem dá cálculos recebe só o calculado no que ele mesmo deu. O dízimo não foi inventado: ele nasceu espontaneamente, como resposta do homem e da mulher à bondade e misericórdia de Deus. Assim, o Senhor nos diz: “Pagai integralmente o dízimo ao tesouro do templo, para que haja alimento em Minha casa. Fazei a experiência, diz o Senhor dos exércitos, e vereis se não vos abro os reservatórios dos céus e se não derramo as Minhas bênçãos sobre vós, muito além do necessário...” (Malaquias 3, 10-12).

Você já é um dizimista? Procure a Secretaria da Paróquia e das Capelas

ta Margarida Maria, destaca-se a da comunhão das nove primeiras sextas-feiras do mês para obter, além da graça da penitência final, a salvação eterna para seus devotos.

DIA 12 – SEXTA-feira

Solenidade do Sagrado Coração de Jesus 8h – Missa na Capela Imaculada Conceição. 15h – Missa na Paróquia Nossa Senhora de Fátima.

DOZE MOTIVOS PARA CONTRIBUIR COM O DÍZIMO:

1. Dízimo é reconhecer que tudo é de Deus; 2. O dízimo é bíblico; 3. O dízimo é um ato de amor que nos aproxima de Deus; 4. O dízimo é partilha que vence o egoísmo; 5. O dízimo não é esmola, é dever de justiça; 6. Pelo dízimo ajudamos a Igreja em sua missão evangelizadora; 7. Dízimo ajuda a formar a comunidade; 8. Dízimo é celebração da vida e da fé; 9. Pelo dízimo os pobres são assistidos e promovidos; 10. Todas as pastorais dependem do dízimo; 11. É do dízimo que os padres e agentes pastorais retiram seu sustento; 12. O dízimo suprime as taxas por ocasião da administração dos sacramentos.


notícias

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DIA 19 – SEXTA-feira

19h30 – Missa em louvor a Santo Expedito na Comunidade Nossa Senhora Aparecida e Santo Expedito – Jd. Três Marias.

Quermesse na paróquia Nossa Senhora de Fátima se estenderá até 5 de julho Aos sábados e domingos, a partir das 18h30. Participe!

Quermesse na Capela Imaculada Conceição De 30 de maio a 28 de junho. Aos sábados e domingos, a partir das 18h30. Não perca!

FESTA DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

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m maio, celebramos a Festa de Nossa Senhora de Fátima. A novena contou com a presença significativa de fiéis e de diversos sacerdotes. Agradecemos a presença calorosa da comunidade e a todos os fiéis que – direta ou indiretamente – contribuíram para essa grande festa em tributo à sua Padroeira. Acompanhe aqui os momentos marcantes do dia 13 de maio. A missa solene das 19h foi seguida de procissão e encerrada com queima de fogos de artifício.


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Paróquia em Ação

A SOLENIDADE DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO

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solenidade de São Pedro e de São Paulo é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração do Natal. Já no século IV havia a tradição de, nesse dia, celebrar três Missas: a primeira na Basílica de São Pedro, no Vaticano; a segunda na Basílica de São Paulo Fora dos Muros e a terceira nas Catacumbas de São Sebastião, onde as relíquias dos apóstolos ficaram escondidas para fugir da profanação em tempos difíceis. E mais: depois da Virgem Santíssima e de São João Batista, Pedro e Paulo são os santos que têm mais datas comemorativas no ano litúrgico. Além do tradicional 29 de junho há: 25 de janeiro, quando celebramos a conversão de São Paulo; 22 de fevereiro, quando temos a festa da cátedra de São Pedro; e 18 de novembro, reservado à dedicação das basílicas de São Pedro e São Paulo. Antigamente, julgava-se que os martírios dos dois apóstolos tinham ocorrido no mesmo dia e ano e que seria a data que hoje comemoramos. Porém, os martírios de ambos devem ter ocorrido em ocasiões diferentes, com São Pedro crucificado de cabeça para baixo na colina Vaticana e São Paulo decapitado nas chamadas Três Fontes. Mas não há certeza quanto ao dia, nem quanto ao ano desses martírios. A morte de Pedro poderia ter ocorrido em 64, ano em que milhares de cristãos foram sacrificados após o incêndio de Roma, enquanto a de Paulo, no ano 67. Mas, com certeza, os martírios deles aconteceram em Roma, durante a perseguição de Nero. Há outras raízes ainda envolvendo a data. A festa seria a cristianização de um culto pagão a Remo e Rômulo,

os mitológicos fundadores pagãos de Roma. São Pedro e São Paulo não fundaram a cidade, mas são considerados os “Pais de Roma”. Embora não tenham sido os primeiros a pregar na capital do império, com seu sangue “fundaram” a Roma cristã. Os dois são considerados os pilares que sustentam a Igreja tanto por sua fé e pregação como pelo ardor e zelo missionários, sendo glorificados com a coroa do martírio, no final, como testemunhas do Mestre. São Pedro é o apóstolo que Jesus Cristo escolheu e investiu da dignidade de ser o primeiro papa da Igreja. A ele Jesus disse: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra fundarei a minha Igreja”. São Pedro é o pastor do rebanho santo. É na sua pessoa e nos seus sucessores que temos o sinal visível da unidade e da comunhão na fé e na caridade. São Paulo, que foi arrebatado para o colégio apostólico de Jesus Cristo na estrada de Damasco, como o instrumento eleito para levar o Seu nome diante dos povos, é o maior missionário de todos os tempos, o advogado dos pagãos, o “Apóstolo dos Gentios”. São Pedro e São Paulo, juntos, fizeram ressoar a mensagem do Evangelho no mundo inteiro e o farão para todo o sempre, porque assim quer o Mestre. Em 2015, a Solenidade de São Pedro e São Paulo será celebrada no dia 28 de junho – e também a Coleta para o Óbolo de São Pedro, definido pela Santa Sé em seu site oficial como “a ajuda econômica que os fiéis oferecem ao Santo Padre, como sinal de adesão à solicitude do Sucessor de Pedro relativamente às múltiplas carências da Igreja universal e às obras de caridade em favor dos mais necessitados”.

Fonte: Portal Paulinas

Para saber mais:

São Pedro, antes de se tornar um dos doze apóstolos de Cristo, ainda conhecido por seu primeiro nome, Simão, era pescador. É o primeiro Papa da Igreja Católica e tornou-se, como um dia prometeu-lhe Jesus, um “pescador de homens”, levando o Evangelho de Jesus Cristo a todos os povos. O nome “Pedro” significa “rocha” (o que explica de maneira sublime a inteligência de Cristo ao dizer“Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”).

São Paulo foi um escritor do cristianismo primitivo. Treze epístolas do Novo Testamento são atribuídas a ele. Foi o maior propagador do cristianismo depois de Cristo. Antes de se converter, era conhecido como Saulo e perseguia os discípulos de Jesus nos arredores de Jerusalém, quando teve uma visão de Jesus envolto numa luz incandescente e, desde então, começou a seguir o Mestre dos mestres.


Catequese

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EXPEDIENTE

Celebrando

Mês de JUNHO Aniversariantes da Paróquia 1 Berenice Silveira Kunimura 4 Djalma Moreira 4 Diego Burque Moreira 4 Stephaanie Sanches Ribeiro 5 Eladia Gallego Carvalho 5 Maria Lourdes 5 Beatriz Peinado Molina 10 Leila Garcia de Freitas Santos 10 Martha Laurindivicius 12 Luzia Framesqui da Silva 13 Mariana Helena Ribeiro 15 Dimitri Mendes Ganizev 15 Mikail Mendes Ganizev 15 Maria de Lourdes de Araújo Santos 16 Emeli Andraus Carnielli 16 Fernanda de Almeida Braga Pacheco 16 Milton Buissa 17 Gildo Guimarães dos Santos 17 Carlos Soares Peixinho 19 Ademir Machado de Barros 21 Zeneide Leite 22 Kazuko Takagi de Aquino 23 Agostinho Pereira Pacheco Neto 24 Benjamim Souza Loureiro 25 Elizene Ferreira do Nascimento

25 Maria de Lourdes Viana Pires 27 Paulo João Marques Trovão 28 Michelle Talhiari Karpe 29 Alene Elise Gerbelli Belini 29 Elaine de Souza Alves Guimarães

Aniversariantes da Capela Imaculada 2 Helena Grassi 3 Lúcio Simionato 3 José Carlos de Abreu 3 Sônia Maria Lopreto 7 Edimilson Rui Viana 7 Nícia Evanora Lopes Kresch 10 Miguel Chinato 12 Erlene Peres Christiano 12 Lourdes Dascanio Simionato 12 Neusa Luiz da Silva 20 Jessica Haruna Yoshida Inazumi 23 Gabriel Villar Rosa 23 João Gaspareto Gabriel 24 Waldeci Martins Chinato 24 Maria Stela Rosa de Paula 24 Juliana Maia Catalani dos Santos 25 Marcella Maia Mestre 26 Pedro Alcaide Fernandes 28 Ivone Greghy 30 Paulo Oto Copriva

Aniversário de Casamento da Paróquia 6 Benjamim Souza Loureiro e Ionildes Aparecida B. Loureiro 14 Antônio Cruz Malassise e Maria Dorothéa Mazzotti Cruz 16 Guilherme Santos Brandão e Ludovina da Silva Roda Brandão 22 Antônio Aparecido de Oliveira e Silmara Aparecida Bertozzi de Oliveira 25 Cândido do Vale Sampaio e Lúcia Helena Rebelo Sampaio 27 Gernaldo Saturno Mendes e Eva Vilma Cardoso de Souza 28 Isabel Aparecida da Silva e Reinaldo Tadeu Domingues da Silva

Aniversário de Casamento da Capela Imaculada 9 Moacir Silveira e Sueli Silveira 24 Eduardo Aparecido Fenile e Roberta Mazzola Fenile 25 Abdenago Esperidião da Silva e Almir Rosa de Lima Silva 29 Carlos Alberto Motta e Luceli Teixeira Motta

Paróquia Nossa Senhora de Fátima Rua Flávio Fongaro, 126 Vila Marlene, CEP 09726-430 São Bernardo do Campo, SP Tels.: (11) 4332 6953 / 4332 2772 Atendimento da secretaria De terça a sexta, das 14 às 20h Sábado, das 9h às 20h Atendimento do padre Quinta-feira, das 15 às 17h. Santa Missa Domingo: 10 e 19h. Segunda-feira: 15h (pelas almas). Quinta-feira: 19h30 (pela saúde). Sábado: 19h. Primeira sexta-feira do mês Missa do Sagrado Coração de Jesus: 15h. Vigília dos Grupos de Oração: 22h. Primeiro sábado do mês Missa do Imaculado Coração de Maria: 8h. Todo dia 10 Missa de Santa Filomena com bênção e entrega do cordão e do óleo, às 15h e 19h30 Adoração Eucarística Quinta-feira, das 8 às 19h. SOS Oração Quinta-feira, das 10 às 12h e das 16 às 19h. Grupo de Oração Magnificat Segunda-feira: 19h30. Grupo de Oração Maria Passa na Frente Terça-feira: 15h.

Capela Imaculada Conceição Rua Copacabana, 720, Jd. Hollywood São Bernardo do Campo, SP Tel.: (11) 4362 2360 Atendimento da secretaria De terça a sábado, das 8 às 12h e das 14 às 17h. Atendimento do padre Terça-feira, das 15 às 17h. Santa Missa Domingo: 8 e 10h. Terça-feira: 19h30 (pela saúde). Primeira sexta-feira do mês Missa do Sagrado Coração de Jesus: 8h. NÚMERO XII TIRAGEM: 2.000 EXEMPLARES Publicação oficial da Paróquia Nossa Senhora de Fátima São Bernardo do Campo, SP Tel.: (11) 4332 6953 / 4332 277

RESPONSÁVEL: Pe. Augusto César C. de Andrade cesar.cesar@uol.com.br

Informativo produzido em parceria com


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