XXIII ConGresso Nacional das NoVas Comunidades
O XIII Congresso Nacional das Novas Comunidades é um evento que irá reunir representações de Novas Comunidades de todo o Brasil. Acontecerá nos dias 24 a 26 de julho de 2015, em São José do Rio Preto, no Colégio Santo André. Página 14 CIRCULAÇÃO NACIONAL
JORNAL
Mensagem da CNBB sobre a Redução da Maioridade Penal Dirige esta mensagem à sociedade brasileira, especialmente, às comunidades eclesiais.Página 10
Posse de Dom Eduardo - bispo de Jaboticabal A Santa Missa de Posse Canônica contou com a participação de toda a população para acolher seu novo pastor. Página 07
O MERGULHO 2015 Grande Encontro de Cura e Libertação Página 13
XX Beraká “chacoalha” no Recinto de Exposições Beraká 2015 reuniu pelo menos 20 mil pessoas entre crianças, jovens, idosos e adultos. Página 03
Assembleia define nova Diretoria do São Judas Os voluntários terão a responsabilidade de gerir a Entidade até 2018. Página 08
JULHO/2015
ANO 16
Nº 208
Diocese de São José do Rio Preto/SP - EdiÇão ReGional -
Encontro de Coroinhas Dia 22 de agosto Veja Comunicado na Página 09
DIOCESE 86 ANOS
2
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
JULHO/2015
XX Beraká - “O Vale da Bênção” Reunião dos padres “A ALEGRIA DO SENHOR É A NOSSA FORÇA” (Ne 8,10).
PALAVRA DO BISPO
A Renovação Carismática Católica da Diocese de SãoJosé do Rio Preto, SP, através da sua coordenação diocesana, realiza das 18 às 23 horas do dia 04 de julho, e das 7 às 20 horas do dia 05 de julho, no recinto de exposições da cidade de São José do Rio Preto, SP, o 20º BERAKÁ, momento de bênção de Deus para seus filhos e filhas. O lema escolhido para este BERAKÁ é retirado do livro de Neemias: “Este é um dia consagrado ao Senhor, vosso Deus! Não lamenteis nem choreis. (…) Não é dia de luto, pois A ALEGRIA DO SENHOR SERÁ A VOSSA FORÇA”(Ne 8, 1-12). Esse texto bíblico mostra que não é possível recompor o Povo de Deus, depois da ruína do exílio, sem a Palavra de Deus, é ela que assegura ao povo a sua identidade e a sua missão. O texto de Neemias “fala da promulgação da lei feita por Esdras, sacerdote e escriba, pelo ano 444 a.C., permite-nos ver o roteiro de uma liturgia da palavra. Reunido o povo, eleva-se um louvor a Deus.
Depois, o escriba, ou os escribas, do alto de uma tribuna, abrem o livro da lei, o Deuteronômio, em presença do povo, leem diversos trechos e explicam-nos ao povo na homilia. Resultado: o povo chora, sinal de que a lei havia contestado sua vida e os movera à conversão. Esdras intervém e dá novamente à festividade seu caráter alegre e de caridade.” A alegria que se constitui na força do Povo de Deus é consequência da conversão, que leva às lágrimas, suscitada pela escuta da Palavra de Deus. Não há conversão sem consciência e arrependimento dos pecados. O anúncio explícito da Palavra de Deus mostra ao pecador o seu pecado, o conduz a Nosso Senhor Jesus Cristo, fonte da verdadeira alegria, pois lhe concede a graça do perdão. Viver missionariamente, como solicita o Papa Francisco, é anunciar diuturnamente a Palavra de Deus, começando pela família, na escola, no trabalho, no bairro, na cidade, nos espaços materiais ou virtuais onde se desenvolve a nossa vida. Todos possuem o direito à conversão, e para que esse direito se concretize é preciso que sejamos anunciadores da Palavra da Salvação, como diz São Paulo a Timóteo: “ (…) proclama a Palavra, insiste oportuna ou inoportunamente,
convence, repreende, exorta, com toda a paciência e com a preocupação de ensinar. (…) Tu, porém, vigia em tudo, suporta as provações, faze o trabalho de um evangelizador, desempenha bem o teu ministério”(2Tm 4, 1-5). Compreendemos que a fé vem pela pregação: “Ora, como invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele que não ouviram? E como o ouvirão, se ninguém o proclamar? E como o proclamarão, se não houver enviados? (…) Logo, a fé vem pela pregação e a pregação pela palavra de Cristo” (Rm 10, 14-17). A alegria, fruto da conversão ocorrida mediante a escuta da Palavra de Deus, prossegue na fraternidade e na caridade: “Ide para casa, fazei uma refeição abundante, bebei vinhos generosos e ENVIAI PORÇÕES AOS QUE NÃO TÊM NADA, porque hoje é dia consagrado ao nosso Deus. Não jejueis, pois apraz ao Senhor que estejais fortes”(Ne 8, 10). A caridade completa é expressão da alegria do convertido. Aos participantes, organizadores, pregadores e voluntários do 20º BERAKÁ, a nossa saudação, comunhão, bênção e gratidão. + Tomé Ferreira da Silva
Bispo Diocesano de São José do Rio Preto
EXPEDIENTE
O Jornal “Diocese Hoje” é editado pela Fundação Mater Ecclesiae. Fundador: Donizeti Della Latta E-mail: jornaldiocesehoje@hotmail.com Endereço: Avenida Constituição, 1372 - São José do Rio Preto/SP Fone: (17) 2136.8699 Diretor Responsável: Dom Tomé Ferreira da Silva EQUIPE DE REDAÇÃO: Pe. Roberto da Silva Bocalete e seminarista Paulo Henrique de Castro. Colunistas: Denival, Pe. José Eduardo Vitoreti, Pe. Roberto Bocalete, Irmã Maria Cacilda, seminarista Tiago Demônico, Pe. Hallison Henrique de Jesus Parro, Pe. Rafael Dalben Ferrarez, Priscila Basso Castelar Vieira. Colaboradores - edição de julho/2015: Mário Welber, Leandro Neves, Antônio Carlos Biló, Pe. Rogério Corrêa, Gustavo Henrique da Silva Toratti, Frei Marcos Tathiana, Frei Ezequiel, Castilho, André Botelho, Pe. Rafael Rodrigo Domingos de Oliveira, Frei Flaerdi Silvestre Valvasori, seminarista Paulo Henrique Castro, Harley Pacola, profa. Mestra Valdete Belon Basaglia, Donizeti Della Latta e Robert Ishizawa. Fontes: http://www.diocesejaboticabal.org.br e http://www.cnbbsul1.org.br. * Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores.
que acolhem seminaristas Da Redação Na manhã de 16 de junho, no Seminário Maior Sagrado Coração de Jesus, em São José do Rio Preto, reuniram-se os padres que acolhem os seminaristas para o trabalho pastoral aos sábados e domingos. Esses padres são formadores, pois contribuem, juntamente com suas respectivas paróquias, para que os seminaristas sejam paulatinamente integrados à vida pastoral da Igreja, nos mais diversos segmentos: pastorais, movimentos, associações religiosas, novas comunidades, administração paroquial e conselho pastoral. O primeiro momento foi dedicado à oração. Em seguida, cada sacerdote teve a oportunidade de falar da presença e do trabalho dos seminaristas na paróquia confiada aos seus cuidados. A avaliação geral é bastante positiva e promissora. Os seminaristas não só contribuem, mas são ajudados, e muito, pela convivência com os sacerdotes e com a comunidade paroquial. O Padre Leonel Brabo, reitor do Seminário Maior, em nome dos Padres formadores que residem nos seminários, agradeceu a disponibilidade de cada um dos presbíteros, recordando-lhes que prestam um serviço à Igreja como verdadeiros formadores dos futuros padres. Em seguida, respondeu a algumas questões propostas pelos presentes e acolheu as sugestões por eles apresentadas. Como bispo diocesano, lembrei aos presentes: a pastoral é uma dimensão integrante e indispensável da formação dos futuros sacerdotes; o padre que acolhe um seminarista nos fins de semana é um membro da equipe formadora, com função bem específica; é preciso proporcionar ao seminarista a possibilidade de conhecer todas as dimensões da vida da Igreja: sacramental, pastoral e administrativa; ajudar o seminarista a criar gosto por pastorais muito importantes como as que atingem o mundo da família, a juventude, as crianças, adolescentes e os empobrecidos; o pároco deve ajudar o vocacionado a conhecer e inserir-se no trabalho social, iluminado pela Doutrina Social da Igreja; estimular no seminarista o gosto por uma Igreja Missionária, anunciadora do Mistério de Cristo Salvador ao mundo. Agradeço as paróquias e padres que acolhem nossos seminaristas nos finais de semana. Deus lhes pague!
Distribuição gratuita Distribuído nas cidades de Adolfo, Altair, Álvares Florense, Américo de Campos, Bady Bassitt, Bálsamo, Buritama, Cedral, Cosmorama, Floreal, Gastão Vidigal, Guapiaçu, Ida Iolanda, Jaci, José Bonifácio, Lourdes, Macaubal, Magda, Mendonça, Mirassol, Mirassolândia, Monções, Monte Aprazível, Nhandeara, Nipoã, Nova Aliança, Nova Granada, Nova Luzitânia, Onda Verde, Orindiúva, Palestina, Parisi, Paulo de Faria, Planalto, Poloni, Pontes Gestal, Potirendaba, Riolândia, São José do Rio Preto, Sebastianópolis do Sul, Tanabi, Turiúba, Ubarana, Uchoa, União Paulista, Valentim Gentil, Votuporanga e Zacarias.
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
JULHO/2015
DIOCESE 86 ANOS
3
Beraká "chacoalha" o Recinto de Exposições em festa de 20 anos Fotos: https://www.facebook.com/PortalBeraka/photos_stream
V Arrasta Fé Show Por Mario Welber "O mundo está doente, mas nós temos a cura: Jesus Cristo sacramentado". Apesar de ter como palco o recinto de exposições, espaço que por muitos anos foi usado para montaria de touros e cavalos, o que não se viu, em nenhum momento do Beraká 20 anos, foi rodeio. As palavras dos pregadores atingiam como flecha os corações mais sedentos, que buscaram no evento um motivo maior para dar início ao primeiro dia de suas novas vidas. Quem participou dessa grande festa, realizada nos dias 4 e 5 de julho, testemunhou ainda um momento histórico para nossa Diocese: a comemoração dos 20 anos desse que se tornou um dos maiores eventos católicos do Brasil. Dividido em 11 ambientes, o Beraká 2015 reuniu pelo menos 20 mil pessoas entre crianças, jovens, idosos e adultos, que vivenciaram Jesus Cristo através da música, teatro, pregações e, principalmente, na Eucaristia. Com fôlego renovado, o evento surpreendeu até mesmo os primeiros colaboradores, que participaram, inclusive, das gincanas da juventude no ano de 1994, as quais inspiraram a criação do Beraká. "Tudo começou no episcopado de Dom José de Aquino, que semelhante a Dom Tomé, sempre apostou na juventude", lembra Jéferson Fuza,
um dos primeiros coordenadores do evento. " Jamais imaginávamos que daquela simplicidade surgiria tudo o que contemplamos hoje nesse Vale de Bênçãos". Segundo Aparecido Santana, o Beraká atingiu todas as suas metas, tanto as de evangelização, quanto as de obras sociais. "As pessoas doaram alimentos e colaboraram com o Hemocentro de Rio Preto no cadastramento de medula óssea. Jamais deixaremos de rezar e de agir em favor dos mais necessitados, esse é o principal ensinamento do evangelho", afirma o coordenador da Renovação Carismática Católica da Diocese de São José do Rio Preto. Para a jovem Juliana Andrade Pérez (16), recém-batizada na Igreja Católica, não há sensação melhor do que se encontrar no espírito, "Deus escolheu o Beraká para confirmar meu batismo, o que senti aqui não tem como descrever", afirmou a adolescente, com lágrimas nos olhos. Segundo os organizadores, a próxima edição do evento já começou a ser preparada e deve ser ainda mais surpreendente. "Vamos trabalhar, de todo coração, para que mais almas sejam salvas pelo amor e misericórdia de Deus", diz Aparecido Santana, que tem avançado à frente da RCC empreendendo novos e modernos instrumentos de evangelização, como a "RCCTV",
modelo diocesano de WebTV, que está em fase final de testes e deve ir ao ar com programação própria "on line". O modelo inspirou, inclusive, a RCC Nacional por intermédio da coordenadora Kátia Zavarís, que já solicitou a Aparecido informações para a implantação do modelo em nível nacional. "Fiquei impressionada com o que vi, é fantástico como, a partir do Beraká, Deus suscitou tantos dons e projetos a esta Diocese". Além da coordenadora nacional da RCC, o Beraká 2015 contou com a participação de Dom Tomé, bispo diocesano; padre Joãozinho, Banda Manancial, Paulinho Ribeiro, Banda Arkanjos, Diego Fernandes, Ziza Fernandes, Eugênio Jorge, Roberto Tannus, Vera Casagrande e Lucimar Maziero.
Da Redação O V Arrasta Fé Show deste ano teve a animação da Banda Vida Reluz. O evento foi realizado na praça da Matriz Nossa Senhora da
Conceição, em Tanabi, no dia 20 de junho a partir das 19h. Em 2015, a Banda Vida Reluz completa 30 anos de missão, levando através de seu repertório musical mensagens de fé e esperança.
Encontro RPII em Jales
Da Redação Cerca de 25 catequistas de nossa diocese participaram do Encontro RPII no Centro de Pastoral dioce-
sano de Jales. Os assessores, padre Roberto Bocalete e irmã Rosângela Fontoura, conduziram o evento que teve como tema o Itinerário Catequético da CNBB.
4
DIOCESE 86 ANOS
O feriado de 9 de Julho No dia 9 de julho, celebra-se um dos mais importantes eventos da história paulista: o início da Revolução Constitucionalista de 32, data convertida em feriado cívico em 1997 pelo governador Mário Covas. A guerra, que se estendeu entre os meses de julho e outubro de 1932, opôs forças paulistas e governo federal, com um saldo de 600 mortos e 15 mil feridos. Entre 1894 e 1930, a presidência da República foi exercida por grupos ligados à elite agrária, notadamente de São Paulo e Minas Gerais, configurando a chamada “política do Café com Leite”. Em meio à Crise de 1929 e a desvalorização do café, sustentáculo da economia brasileira, o presidente Washington Luís defendeu a candidatura do paulista Júlio Prestes à presidência e desagradou os políticos mineiros. O gaúcho Getúlio Vargas, contando com o apoio de Minas Gerais e da Paraíba, liderou uma revolta armada, retirou Washington Luís do poder,
impediu a posse de Júlio Prestes e assumiu o governo do
país em 1930. Concentrando as decisões em sua pessoa, Vargas fechou o Congresso, anulou a Constituição e nomeou um interventor pernambucano para governar o Estado de São Paulo. Sentindo-se hostilizados por Getúlio Vargas, cafeicultores, burgueses, intelectuais, estudantes e populares iniciaram protestos exigindo a criação de uma Constituição e o fim de seu governo. No dia 23 de maio de 1932, uma manifestação que seguia em direção ao Clube Três de Outubro, órgão de apoio varguista, foi recebida a tiros e terminou com a morte de quatro
manifestantes: Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo. Tratados como mártires pela imprensa paulista, eles inspiraram a criação do MMDC, núcleo responsável por receber voluntários e organizar a revolução. As forças paulistas cruzaram a fronteira do Rio de Janeiro com destino à capital, mas, após quatro dias, foram forçadas a recuar para São Paulo. Mesmo reunindo 40 mil combatentes, não conseguiram impedir os ataques realizados por Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro – o Mato Grosso demonstrou apoio à revolução. Apesar de derrotados, a postura conciliadora de Vargas permitiu aos paulistas terem suas reivindicações atendidas: uma Constituição foi promulgada em 1934, e as eleições estaduais de 1935 deram vitória ao paulistano Armando de Sales Oliveira para o cargo de governador de São Paulo. Por Leandro Neves
Meu testemunho de Fé como bombeiro
No dia 02 de julho, foi comemorado o aniversário de 159 anos de criação e atuação do corpo de bombeiros no Brasil. Servindo há 27 anos no corpo de bombeiros do Estado de São Paulo, sendo os últimos 05 na cidade de São José do Rio Preto, presto o meu agradecimento a Deus pela oportunidade que me foi concedida de exercer essa missão de proteger a vida, o meio ambiente e o patrimônio em nossa sociedade.
Entendo que isso só é possível pela força de Deus, que contagia e irradia todos os meus companheiros de trabalho, fazendo emanar ânimo diante das situações desanimadoras, esperança em meio a cenários desesperadores. Assim, movidos pela força do amor ao próximo, enfrentamos condições de extremos riscos, a fim de preservar o maior bem do indivíduo que é a vida. Ao longo desse tempo em que
estou no exercício dessa profissão, percebo que ser bombeiro é ser uma pessoa de Fé, que acredita que é possível, ainda que tudo mostre ser impossível. É não estar sozinho, mas em união com o companheiro de trabalho, para juntos buscarmos o êxito na missão. Existe sim, muita preparação técnica e física, porém já tive experiências de que muitas vezes tudo isso chega ao limite e, nesta hora, contamos com uma força maior que vem do alto, vem de Deus. Nessa profissão, aprendi que é importante socorrer, porém deve-se promover a cultura da prevenção. Recordo-me de uma antiga frase “o sinistro acontece, onde a prevenção falha”. Penso que esse dito pode ajudar em nossa vida de fé e família, talvez se buscássemos mais a prevenção em nossas famílias, muitos “incêndios” em nossas casas seriam evitados. Antônio Carlos Biló.
Sargento do Corpo de bombeiros de São Paulo. Casado pai de 06 filhos. Membro da comunidade Sagrada Família.
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
JULHO/2015
Dízimo, sinal de gratidão Dízimo significa a “décima” parte dos rendimentos correspondentes a um ciclo de trabalho mensal. Na história da salvação, o homem de fé, desde Abraão a Jesus Cristo nosso Senhor e Salvador e seus contemporâneos, até os nossos dias em nossas Dioceses e comunidades paroquiais, o Dízimo dos rendimentos mensais é devolvido a Deus como resposta coerente à fidelidade de Deus que é bondoso, fiel e providente, fonte de todas as graças e bênçãos, que cuida da pessoa humana como um pai com abundância de bens espirituais (dons, talentos e habilidades) e materiais (mundo, natureza e todo tipo de recursos para viver bem). No Antigo Testamento, são inúmeras as passagens da Escritura, que ensinam e orientam o Dízimo. No Livro do Deuteronômio 12, 6.11; 14,26-32, o dízimo é a décima parte que a pessoa de fé devolve a Deus. O verbo é devolver, pois o dízimo é devolução; não é pagamento ou contribuição, por isso exige determinação. Em Êxodo 25, 1-9; Levítico 27, 28-32; Números 15,1-4 e Samuel 8, 15-17, o Dízimo nasce das primícias, quer dizer, aquilo que era separado dos primeiros e melhores frutos para ser oferecido a Deus, isto é, o primeiro, mais bonito e mais forte animal nascido de um rebanho ou os primeiros e mais viçosos frutos da colheita. Em Gênesis 14, 17-20, Abraão é um bom exemplo de dizimista fiel e grato a Deus por sua bondade. Em todas as citações, os dizimistas fiéis são sempre muito bem sucedidos na fé, não são mais ricos que os outros, mas confiam totalmente na bondade e misericórdia de Deus fiel e justo. É fundamental entender que embora sejam variados os meios de devolução, a essência do Dízimo é crer e obedecer a Palavra de Deus. Quando pensamos na devolução da décima parte de nossos rendimentos, devemos ter em mente que tudo pertence a Deus, ele é o criador e dono de tudo (Gn 1,26-28; Sl 23, 1-10), somos apenas administradores do que recebemos Dele. Devolvemos apenas a décima parte, pois em sua infinita bondade permite-nos, ainda, as outras nove partes de nossos rendimentos. No Novo Testamento, a referência para nossa atualidade é o retrato das primeiras comunidades cristãs (At 2, 42-47; 4, 32-37). No Atos dos Apóstolos, a inspiração para a devolução daquilo que é de Deus é
o próprio senhor Jesus no mistério de sua encarnação, paixão, morte e ressurreição. Não havia menção a dízimos, pois a partilha era da totalidade dos bens. Tudo era depositado aos pés dos apóstolos e estes dividiam tudo conforme a necessidade de cada um. Não havia necessitados entre os cristãos. Consciente dessa experiência de vida totalmente nova, Paulo ensina “que cada um dê segundo decisão de seu coração, sem tristeza nem coação, pois Deus ama que dá com alegria.” O apóstolo sabe que as novas comunidades são formadas por pessoas com coração convertido que anseiam pela verdadeira comunhão com o Cristo. O rompimento com o acúmulo de bens é condição para a pertença à comunidade cristã. Certamente, Paulo atribui ao coração a autonomia para determinar a medida da partilha, sabendo que a fonte de inspiração cristã é o próprio Cristo na cruz. No Novo testamento, não há abolição do Dízimo, mas a vivência da plena gratidão a Deus, pelo maior de todos os dons, a ressurreição de Cristo com a partilha de todos os dons e bens. Assim, Dízimo é uma experiência de fé, um sinal de que reconhecemos a soberania de Deus, de nossa gratidão e total confiança em sua providência. Toda pessoa humana é dizimista, pois não há ninguém nesse mundo que não seja beneficiado pela bondade e providência de Deus. A verdade é que alguns devolvem o Dízimo, enquanto outros não devolvem, por ignorância, egoísmo, ganância ou autossuficiência. O Dízimo é um direito do cristão. Primeiramente, porque ele é meio eficaz para crescer na gratidão e confiança em Deus e, também, porque devolvendo a décima parte dos rendimentos, o cristão cresce em condições físicas e espirituais para a partilha total dos bens sem a qual não há verdadeira pertença e participação na comunidade cristã (At 5, 1-11). É urgente evangelizar e catequizar para despertar, na pessoa cristã, a consciência do Dízimo, meio eficaz para um bom relacionamento de dependência de Deus e de sustentação de nossas comunidades paroquiais na obra de evangelização e anúncio do Reino de Deus. Padre Rogério Corrêa
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
DIOCESE 86 ANOS
JULHO/2015
Paróquia de São Sebastião de Guapiaçu em reforma
Com mais de meio século, repleta de traços do período da Idade Média e também do Renascimento, a Igreja Matriz São Sebastião, cartão postal da aprazível cidade de Guapiaçu, acaba de passar por uma das maiores reformas já realizadas, para melhor acolher o povo de Deus. Em meio a tantas mudanças, seja na parte interna como também na parte externa, uma das que nos chamou mais atenção foi a substituição das portas de aço, por belíssimas portas de madeira, devolvendo à Igreja um pouco da sua identidade que se foi perdendo ao longo do tempo com outras reformas. Podemos, também, destacar que a Igreja Matriz São Sebastião conta hoje com cerca de 90% de sua parte interna pintada, trazendo em
suas paredes, os Sete Sacramentos, a Anunciação do Anjo à Virgem Maria, como também o Padroeiro e os Evangelistas. Outro aspecto que podemos destacar, não menos importante, foi a reforma de todos os bancos da igreja, assim como também a substituição dos lustres antigos por lustres mais sofisticados, dando um toque a mais de beleza, como também a substituição dos ventiladores por ar condicionado para o maior bem estar dos fiéis. É claro que isso só foi possível com a união do seu pastor e guia, Pe. Murilo Gomes da Silva, com o rebanho que a ele foi confiado. Gustavo Henrique da Silva Toratti
5
Memória Uma vida de Doação!
Angelina de Souza Lopes (Dona Petita)
Angelina de Souza Lopes nasceu no dia 18-01-1922 em Santo Antônio das Posses, filha do Sr. José Joaquim de Souza e de Dona Antônia Castilho de Souza. Mudou-se para nossa Região com sua família ainda criança (8 anos), casou-se com o Sr. Sebastião Porfírio Lopes, no civil, dia 06 de junho de 1942, e, no religioso, 03 meses depois. O casamento religioso aconteceu na sua residência, na Fazenda Sempre Viva, e foi assistido pelo Pe. Humberto Linderlauf (pároco de Nipuã). Dessa união, nasceram 11 filhos, todos educados na fé e, além dos filhos, também criou um afilhado. Todos acostumados pelo casal a rezarem o terço todos os dias antes do repouso noturno. Mesmo residindo no sítio, frequentava a Igreja de São Jerônimo e se locomoviam em carroça puxada por animais para assistirem às missas. Ela mesma preparou todos os seus filhos para a primeira eucaristia e, juntamente com seu esposo, fazia questão de educá-los na fé. Continuava morando no sítio da família, possuíam, também, uma pequena residência na Vila de São Jerônimo para onde se dirigiam para participar dos festejos e das funções religiosas na referida Igreja. Por volta do ano de 1955, passou a cuidar da Igreja de São Jerônimo como Sacristã, continuando esse trabalho de doação por aproximadamente 15 anos. Não só cuidava da Igreja, como também promovia as festas religiosas todos os anos em honra do padroeiro São Sebastião. Por motivos alheios à sua vontade e a de muitos em nossa região, a referida Igreja hoje não mais existe, mas até o último momento, vemos Dona Petita por meio de relatos dos moradores mais antigos da cidade, lutando pela preservação desse Templo religioso onde os aqui residentes professavam a sua fé desde os idos de 1870 aproximadamente. Mesmo residindo no sítio e cuidando da Igreja de São Jerônimo, Dona Petita passou a ser Presidente do Apostolado da Oração em Planalto. Mudou-se com a família para Planalto e, entre os anos de 1975
e 1980, costumava sair as ruas da cidade a pé, recolhendo alimentos e depois doando às famílias mais carentes. Fazia também campanhas para arrecadação de roupas, inclusive para recém-nascidos, costumava fazer doação de remédios e gás às famílias carentes. Desta maneira, Dona Petita, como era chamada carinhosamente por todos, tornou-se referência na cidade quando alguém desafortunado necessitasse de ajuda e alento. Ficou viúva em 03/11/1992, continuou morando na nossa cidade e não deixou de continuar seu trabalho de caridade. Dona Petita, como zeladora do AO, preocupava-se e fazia questão da devoção da primeira sexta do mês não só participava de todas as missas na paróquia, como também rezava terços nas casas. À sua maneira e com seu testemunho pautado no amor, misericórdia, partilha e perdão, mostrava-nos, sutilmente, como devemos evangelizar. A partir de 03/01/2008 com o início da Conferência Vicentina em nossa Paróquia, Dona Petita passou a atuar, então, com mais força e vitalidade. Tinha uma grande preocupação com os carentes, os perseguidos, os marginalizados, seu ideal como cristã e mãe era ver todos os irmãos com saúde e sem fome. Preocupava-se não só com a saúde e a fome, mas também com a fome de Deus que assola o mundo hoje. Nas inúmeras vezes que nos encontramos para um bom papo ou para uma orientação religiosa que ela buscava com frequência, era possível ver sua clara preocupação com as necessidades de evangelização, indicando-me sempre famílias a serem visitadas, assistidas espiritualmente ou mesmo materialmente. Já com a idade avançada, a sua preocupação com os netos, a educação dos bisnetos e a unidade da família tornava-se uma constante na sua vida, rezando e assistindo a todos e também chorando com eles, sendo, assim, referência não só para os carentes da nossa cidade de Planalto, mas principalmente para a família. Presente sempre nos acontecimentos religiosos da paróquia, ajudando ou dando ideias, Dona Petita nos mostrou na sua simplicidade, porém com grande sabedoria, quais os passos que deveríamos dar, qual direção seguir. Mesmo com idade avançada, estava sempre presente nos preparativos para a quermesse do Divino, o nosso padroeiro, sempre se preocupando e ajudando. Deixou-nos no dia 06/04/2015,
fazendo aí a sua páscoa definitiva. Ficando, assim, a comunidade órfã de seu alento e carinho, porém com a certeza de que ela cumpriu o seu papel como cristã batizada, como evangelizadora e anunciadora da Boa Nova da Salvação. Sempre depois das conversas, dos encontros, ela nos dizia com convicção: “Por mais grandes que sejam seus problemas, Deus é maior”, dando-nos a certeza de que se o procurássemos com Fé e simplicidade, Ele nos atenderia. Era clara a sua alegria e satisfação quando, no final do ano, no Salão Paroquial nos encontrávamos para a realização do Natal (Jantar com os assistidos). O seu carinho para com eles, a preocupação com o seus filhos, a alegria radiante nos seus olhos claros em poder, pelo menos naquele dia, vê-los alegres e felizes, a sua felicidade era poder ver seus irmãos marginalizados resgatados e reintegrados na sociedade. As manifestações que assistimos no seu velório, como também o grande número de pessoas que chegaram para a despedida, mostra-nos como é possível anunciar a Boa Nova, ainda, hoje, e a graça de termos pessoas preocupadas e que assumem, de verdade, a missão como batizados, deixando de lado inúmeras limitações para exercerem o seu papel (fazendo-nos ver como Deus, verdadeiramente, capacita os escolhidos) que sabem fazer a escolha. Dona Petita passou entre nós, aqui na comunidade de Planalto, lutando por um mundo melhor, mais humano no qual Deus deve ter o lugar de primazia. Lutou com todas as suas forças por um mundo, onde a “Saúde, o Amor e a Paz” têm lugar de destaque, como ela mesma gostava de afirmar. Mulher decidida, forte, de Fé pura, determinada, abençoada por Deus, e instrumento em suas Mãos para que o Seu Reino continuasse acontecendo entre nós. Merecida a homenagem recebida da Câmara Municipal de Planalto no ano de 2014. Mas, além da homenagem, é necessário que, entre nós, tornemos o exemplo de Dona Petita vivo, dando continuidade ao seu grande trabalho social e evangelizador. Penso que esse seria o presente que ela gostaria de receber de nossa comunidade! Descanse em paz Dona Petita e com a certeza do dever cumprido! Denival
denival@libero.it
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
DIOCESE 86 ANOS
6
JULHO/2015
Dia de Oração pela Santificação do Clero PaStoral BÍBliCo-CateQuÉtiCa
Queridos catequistas
Dom Tomé Ferreira da Silva presidiu na manhã do dia 12, na capela do Seminário Maior Diocesano, missa solene em honra ao Sagrado Coração de Jesus, padroeiro do Seminário. Padres, diáconos e religiosos de toda a diocese participaram da cerimônia que marca o Dia Mundial de Oração pela Santificação do Clero. Em sua homilia, Dom Tomé falou acerca do compromisso que o ministro ordenado tem para com a
busca da santidade como elemento essencial para a vivência do ministério. Também destacou a diferença entre a santidade do fiel leigo e daquele que recebe o sacramento da Ordem, a quem mais será cobrado. O bispo ressaltou, ainda, que a santidade se dá na caminhada do dia a dia, na prática do ministério que foi confiado a cada um e, citando as passagens do livro dos Levíticos 9,2 e do Evangelho de Mateus 5,48, convidou todos a
serem santos: “Sede perfeitos como o Vosso Pai celeste é perfeito!” Na ocasião, os seminaristas Michel Henrique Garcia Candeu e Rafael Vicente de Melo, ambos do terceiro ano de Teologia, receberam o ministério de leitores, o primeiro ministério concedido pela Igreja antes do Acolitato e da admissão às ordens sacras, e se preparam agora para a etapa final do processo formativo no Seminário.
Encontro dos Vicentinos jovens Da Redação Nos dias 19, 20 e 21 de junho, a Casa do Clero foi ambiente
de formação para lideranças do Conselho Metropolitano de São José do Rio Preto. Cerca de 80 vicentinos, em sua grande maioria
jovens, estiveram na formação cujo tema foi “Ontem, hoje e sempre! Na origem tecemos a nossa santificação”. O evento contou com a presença dos coordenadores de Ecafo (Escola de Capacitação Antônio Frederico Ozanam), Rogério Bernardo; da vice-presidente do Conselho Nacional da Sociedade São Vicente de Paulo, Neusa Gomes de Araújo; da representante do Conselho Geral Internacional CGI e vice-presidente territorial para América do Sul, Ada Ferreira; e dos confrades Gabriel Uchida (Comissão de Jovens) e José Geraldo Guimarães (Conferência de Crianças e Adolescentes).
A catequese é um pilar para a educação da fé e precisamos de bons catequistas! Obrigado por este serviço à Igreja e na Igreja. Mesmo se às vezes possa ser difícil, trabalha-se tanto, empenha-se e não se veem os resultados desejados, educar na fé é belo! Ajudar as crianças, os rapazes, os jovens, os adultos a conhecer e a amar sempre mais o Senhor é uma das aventuras educativas mais belas, constrói-se a Igreja! “Ser” catequistas! Vejam bem, não disse “fazer” os catequistas, mas “sê-lo”, porque envolve a vida. Conduz-se ao encontro com Jesus com as palavras e com a vida, com o testemunho. E “ser” catequistas requer amor, amor sempre mais forte por Cristo, amor pelo seu povo santo. E esse amor, necessariamente, parte de Cristo. O que significa esse partir de Cristo para um catequista, para vocês, também para mim, porque também eu sou um catequista? Primeiro de tudo, partir de Cristo significa ter familiaridade com Ele. Jesus o recomenda com insistência aos discípulos na Última Ceia, quando estava prestes a viver o dom mais alto do amor, o sacrifício da Cruz. Jesus utiliza a imagem da videira e dos ramos e diz: permaneçam no meu amor, permaneçam ligados a mim, como o ramo está ligado à videira. Se somos unidos a Ele, podemos dar frutos, e esta é a familiaridade com Cristo. A primeira coisa,
para um discípulo, é estar com o Mestre, escutá-lo, aprender com Ele. E isso vale sempre, é um caminho que dura toda a vida! Para mim, por exemplo, é muito importante permanecer diante do Tabernáculo; é um estar na presença do Senhor, deixar-se olhar por Ele. E isso aquece o coração, mantém aceso o fogo da amizade, te faz sentir que Ele verdadeiramente te olha, está próximo a você e te quer bem. Entendo que para vocês não é assim simples: especialmente para quem é casado e tem filhos, é difícil encontrar um tempo longo de calma. Mas, graças a Deus, não é necessário fazer tudo do mesmo modo; na Igreja há variedade de vocações e variedade de formas espirituais; o importante é encontrar o modo adequado para estar com o Senhor; e isso se pode, é possível em toda etapa da vida. Neste momento, cada um pode se perguntar: como vivo este “estar” com Jesus? Tenho aqueles momentos em que permaneço na sua presença, em silêncio, deixo-me guiar por Ele? Deixo que o seu fogo aqueça o meu coração? Se no nosso coração não há o calor de Deus, do seu amor, da sua ternura, como podemos nós, pobres pecadores, aquecer os corações dos outros? Trecho do Discurso do Papa aos catequistas na Jornada dos Catequistas
Texto e Fotos: Castilho
(Conselho Metropolitano de São José do Rio Preto)
Pe. José Eduardo Vitoreti
Administrador Paroquial - Paróquia Nossa Senhora de Fátima de São José do Rio Preto
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
DIOCESE 86 ANOS
JULHO/2015
7
Pastorais Sociais do Sul 1 promovem seminário Em sintonia com a Campanha da Fraternidade 2015 “Fraternidade: Igreja e Sociedade” e lema “Eu vim para servir” (cf. Mc 10, 45), e no estudo da Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, as Pastorais Sociais do Regional Sul 1 da CNBB promoverão o seu Seminário Regional. O evento será realizado nos dias 31 de julho e 2 de agosto, no centro de formação Sagrada Família, no bairro do Ipiranga em SP. No seminário, promovido pelo Fórum das Pastorais Sociais, ligado a Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, serão discutidos o tema central “Sociedade e Igreja”, tendo como referência e subsídios para o texto-base da Campanha da Fraternidade 2015 e a Exortação Apostólica Evangelii Gaudium. O secretário do fórum das Pastorais Sociais, diác. José Carlos Pascoal, explicou sobre o significado do tema desse evento. “O tema da CF-2015 aproxima-se o diálogo entre as duas instituições mencionadas: Igreja
e Sociedade. No seminário, abordaremos o tema Sociedade e Igreja. Para que possamos debater a questão a partir da sociedade e onde a Igreja atua por falta de ação do Estado. No sábado à tarde, debateremos a mesma questão com base na Evangelii Gaudium e como levar a alegria do Evangelho à sociedade que sofre com a violência, corrupção, falta de ação do Estado na educação, saúde, moradia, etc. O encontro também buscará ser um momento importante de reencontro, partilha e celebração entre os agentes pastorais “, explicou o secretário. O seminário reunirá, durante três dias, representantes das pastorais sociais da Igreja no estado de São Paulo. Entre os assessores, estão Maria Inês Faria Ferraz do CLASP - Conselho de Leigos da Arquidiocese de São Paulo; e padre Júlio Lancelotti, da arquidiocese de São Paulo. Texto e foto:
http://www.cnbbsul1.org.br/
Diocese abre inscrições para Posse de Dom Eduardo - bispo de concurso do DNJ Jaboticabal
Na manhã do último domingo, 21 de junho, defronte à Sé Catedral Nossa Senhora do Carmo de Jaboticabal, Dom Eduardo Pinheiro da Silva, SDB, tomou posse do ofício de bispo diocesano da Diocese de Jaboticabal/SP. A Santa Missa de Posse Canônica contou com a participação dos arcebispos, bispos, padres, diáconos, seminaristas, autoridades civis e militares, religiosos e religiosas
e milhares de fiéis, diocesanos, que se reuniram para acolher seu novo pastor. Que Deus nos conduza nessa nossa caminhada de fé e de anúncio do Reino!!! Bendito o que vem em nome do Senhor! Texto e foto:
http://www.diocesejaboticabal.org.br/home/
Já estão abertas as inscrições ao concurso cultural de Redação do (DNJ) Dia Nacional da Juventude 2015. Neste ano, o tema do DNJ a ser abordado nas redações é: “Juventude construindo uma nova sociedade”. A diocese de São José do Rio Preto premiará o autor do texto mais bem desenvolvido acerca do tema proposto com uma passagem aérea de ida e volta para (JMJ) Jornada Mundial da Juventude, que em 2016, será realizada na Polônia. Também, será premiada com uma passagem de ida e volta para JMJ 2016 na Polônia a paróquia que enviar o maior número de jovens para o evento. O DNJ 2015 será realizado na diocese, no dia 18 de outubro, no Santuário São Judas Tadeu, em São José do Rio Preto. Os interessados devem se inscrever no site da diocese, que é o www.bispado.org.br.
8
Assembleia define nova Diretoria da Obra Social São Judas
O Instituto Comboniano de São Judas Tadeu celebrou no sábado, 27 de junho, a eleição de sua nova Diretoria. Os voluntários, nominados na única chapa inscrita, terão a responsabilidade de gerir a Entidade até 2018, cumprindo mandato de três anos. Observando as indicações do Estatuto, depois de ter cumprido as etapas de publicação do edital de comunicação dos “sócios” e do registro do grupo concorrente, a Assembleia foi instalada pelo presidente da atual gestão, padre Luiz Donizeti Caputo. O líder, na primeira etapa, dirigiu oração inicial. Considerando as presenças da maioria dos associados, a Assembleia pode ser aberta às duas da tarde. Paroquianos do Santuário São Judas Tadeu e funcionários do Serviço Social acompanharam as deliberações. BALANÇO Em breve exposição sobre os desafios enfrentados ao longo dos últimos anos, padre Luiz Caputo agradeceu aos diretores, membros do Conselho Fiscal e suplentes por todo empenho em prol da eficiência na gestão da Entidade. O presbítero destacou o testemunho do ex-aluno Claudemir Fioramonte, que na condição de vice presidente, esteve no São Judas - todos os dias - visitando os setores administrativo e de comunicação, oferecendo apoio à efetivação das ações e incentivo aos funcionários. Ainda, durante a etapa de deliberações, o padre Luiz Caputo relembrou uma grande conquista: a aquisição do antigo Seminário Comboniano (hoje Centro de Formação Profissional e Catequético Padre Enrico Galimberti). A ação, que se deu a partir da negociação de área ociosa existente na sede da
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
DIOCESE 86 ANOS
Entidade, favoreceu - entre importância à vista (aplicada na compra do prédio) e outras benfeitorias no São Judas (instalação de nova caixa d’água e de modernização do sistema de recepção de energia elétrica, em destaque) - a incorporação de apartamentos ao patrimônio do Instituto. Alguns desses, ao longo dos próximos meses e conforme necessidade, serão vendidos para que o montante arrecadado possa ser aplicado no início da reforma do antigo Seminário. A ação foi aprovada pela Assembleia. “Não conseguiremos realizar tudo o que é necessário, mas teremos condições de refazer a parte elétrica e hidráulica”, explicou o padre Luiz. NOVA DIRETORIA Seguindo as diretrizes do Estatuto, o presidente passou a palavra ao secretário Joaquim Marçal da Costa. O voluntário fez a apresentação da chapa inscrita, nominando os cargos. Segundo a sua coordenação, foi feita, também, a consulta sobre a modalidade de votação, tendo
optado a maioria dos “votantes” pela aclamação. Por unanimidade, o padre Luiz Caputo foi reconduzido ao posto de presidente do Instituto Comboniano de São Judas Tadeu. O padre José Cândido, de Uchôa, assumirá a vice presidência (confira os cargos na sequência). GRATIDÃO Tendo, desde o início, acompanhado a Assembleia do Instituto Comboniano, o bispo de São José do Rio Preto, Dom Tomé Ferreira da Silva, alertou sobre os desafios a serem enfrentados pelas Entidades. Destacando que o São Judas é “uma expressão da caridade” para toda a Diocese, Dom Tomé agradeceu o trabalho da última Diretoria e desejou êxito para aquela que foi eleita. “A gratidão muito especial ao padre Caputo que consegue, magistralmente, guiar a Paróquia, a Obra Social e outros trabalhos da Igreja”, disse o epíscopo. Antes de encerrar o encontro, Dom Tomé fez uma última recomendação. “É empenhativo o trabalho que vocês vão realizar. Que a Obra Social apresente Jesus Cristo, o nosso maior tesouro, às crianças e adolescentes”, encorajou o bispo. A posse, que é automática (dispensando solenidade para tal fim), se dará em 11 de julho de 2015. A Assembleia Geral do Instituto Comboniano de São Judas Tadeu foi encerrada com café preparado por lideranças da Comunidade Paroquial. Texto/fotos: André Botelho
Assessoria de Comunicação - Serviço Social São Judas Tadeu
Diretoria, Conselho Fiscal e Suplentes do Instituto Comboniano de São Judas Tadeu (Triênio 2015/2018) Pe. Luiz Donizeti Caputo - Presidente Pe. Cândido Fernandes Perez - Vice-Presidente Osvaldo Chimelo - Secretário Fabiano Ferreira do Nascimento - Secretário Adjunto Rodolpho Pereira Ferri - 1º Tesoureiro Áureo Calixto - 2º Tesoureiro Benedito Carlos Araújo - Conselheiro Melquíades Aparecido Corrêa - Conselheiro Adyr Celso Braz Júnior - Conselheiro Ademilde Barbosa da Silva - Suplente Oscar Crespo Perez - Suplente
JULHO/2015
Alimentação Saudável A receita deste mês é uma opção para modificar o filé de frango do dia a dia sem torná-lo muito calórico.
Filé de Frango Pizzaiolo
Ingredientes: • 4 unidades de Filé de Peito de Frango • 8 fatias de Queijo Branco (tipo Minas Frescal) • 1 Tomate sem pele, sem semente, picado em cubinhos • Orégano a gosto • Sal a gosto • 1 Dente de Alho • Suco de 1 Limão • Pimenta Vermelha a gosto (opcional) Modo de Preparo: • Tempere os filés de frango com o sal, o alho, o suco de limão e a pimenta. • Em uma frigideira antiaderente, grelhe os filés. • Assim que os filés já estiverem grelhados, coloque duas fatias de queijo sobre cada filé, acrescente os tomates e o orégano. • Sirva com arroz e salada. Rendimento: 4 porções O peito de frango é uma ótima opção como prato principal de suas refeições, pois é fonte de proteína e a quantidade de gordura é menor comparada a da carne vermelha. Lembrando que devemos sempre retirar a pele do frango, antes do preparo, para evitar o consumo elevado de gordura saturada e colesterol. O queijo branco é fonte de cálcio e com teor de gordura inferior a maioria dos outros queijos.
Priscila Basso Castelar Vieira Nutricionista
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
DIOCESE 86 ANOS
JULHO/2015
9
DIOCESE DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO Praça Santa Apolônia, s/n – Centro 15104-000 ENGENHEIRO SCHMITT – SP Telefone: (17) 3808-1300 E-mail: rod.domingos@hotmail.com Facebook: Padre-Rafael Oliveira
COMUNICADO COMUNICADO Queridos irmãos em Cristo Queridoslhes irmãos em Cristo com alegria que, no mês de agosto no dia 22, Venho comunicar teremos nosso encontro com os coroinhas na Catedral de São José do Rio Preto, com o nosso bispo Dom Tomé Ferreira da Silva. Peço, que possam colaborar conosco com a organização, antecipando o número de Venho lhes comunicar com alegria, que no mês de agosto no dia 22, teremos nosso encontro participantes entre coroinhas, cerimoniários, acólitos e coordenadores com os coroinhas na Catedral de São José do Rio Preto, com o nosso Bispo Dom Tomé Ferreira dos mesmos atéqueo possam dia 31colaborar de julho deste com a antecipando secretáriao número Edna,deda da Silva. Peço conosco comano, a organização, paróquia de Santa Apolônia, cujo telefone e endereço citado participantes entre coroinhas, cerimoniários, acólitos e coordenadores dos é mesmos até oacima, dia 31 para de melhor preparamos o evento para os referidos Peço ainda, julho deste ano, com a secretária Edna, da paróquia de Santa grupos. Apolônia, cujo telefone e endereço acessar é citado acima, parae melhor o evento para os referidos grupos. Peço que possam o link clicar:preparamos www.paulus.com.br/loja/cd-cantar-eainda, que possam acessar o link e clicar: site www.paulus.com.br/loja/cd-cantar-e-celebrar-a-celebrar-a-vocacao_p_3533.html da Paulus, para baixar a partitura, vocacao_p_3533.html site da isto Paulusorientará , para baixar para a partitura, “Pé no chão,do jeitonosso novo”, isto “Pé no chão, jeito novo”, a animação enorientará para a animação do nosso encontro no dia,ministérios peçam para que de os vossos ministérios de contro no dia. Peçam para que os vossos música possam música possam cantar com os coroinhas, cerimoniários e acólitos, e se possível tocar em cantaralgumas commissas, os coroinhas, cerimoniários e acólitos e, se possível, tocar motivando a participação dos mesmos. Neste ano o Papa Francisco nos pede em algumas motivando participação dos mesmos. Neste ano, o para viver amissas, Paz e motivar essa paz em a nossas vidas como vocacionados, no entanto, cantemos Papa eFrancisco nos pede para viver Paz e motivar essa paz em nossas celebremos a vocação em Jesus Cristo nossoaSenhor. vidas como vocacionados, portanto, cantemos e celebremos a vocação em Jesus Cristo nosso Senhor! Enquanto de novo não nos vemos, Deus os guarde na palma de sua mão!
Enquanto de novo não nos vemos, Deus os guarde na palma de sua mão! Padre Rafael Rodrigues Domingos de Oliveira Assessor da Pastoral Vocacional Diocesana Padre Rafael Rodrigo Domingos de Oliveira www.paulus.com.br/loja/cd-cantar-e-celebrar-a-vocacao_p_3533.html Assessor da Pastoral Vocacional Diocesana www.paulus.com.br/loja/cd-cantar-e-celebrar-a-vocacao_p_3533.html
Amigos e amigas leitores(as) de nosso Jornal: agradeço o carinho e a atenção dedicada à coluna “Pergunte e Responderemos” – conto com a interação de vocês para que, cada vez mais, possamos esclarecer nossas dúvidas de fé. Vamos a nossa pergunta do mês: Ao lermos a Sagrada Escritura ou ainda ouvirmos atentamente o Evangelho nas Missas ou celebrações dos sacramentos, nos deparamos com vários títulos atribuídos a Jesus: como entendê-los? Encontramos, nos textos bíblicos, vários nomes dados a Jesus, muito importantes para compreensão da ressurreição, dos títulos messiânicos e identificação destes títulos com Jesus: Filho de Deus, Senhor, Messias, Cristo, Filho de Davi, Filho do homem, Servidor e Profeta, títulos da literatura de Israel, que apontam para a identidade de Jesus. No Catecismo, explica-se que o nome JESUS, “Yeshuá” em aramaico, quer dizer Deus salva. Deus é a identidade, e o fato de salvar refere-se à sua missão. CRISTO quer dizer Aquele que foi ungido. “Cristós” (grego)/ “meshiah” (hebraico): Messias (enviado), ungido (pelo Espírito para missão de rei, sacerdote e profeta), escolhido. O termo “Messias/ Cristo” é título de origem palestina, presente nos profetas que esperavam o Messias: da descendência de Davi virá o ungido para governar o povo de Deus e esse messias reinará. O título messias (ungido) Jesus nunca atribui a si mesmo. Sempre são os outros que dizem que Jesus é o Messias, até mesmo de maneira confusa (Mc 8,27). Jesus não se reduz à concepção judaica de messias, mas com Jesus há um salto para uma concepção cristã, o messias passa pela cruz. É na cruz que coexiste a exaltação. “Senhor”, ou Kyrios, era título dado somente a Deus (Adonai), transferido para Jesus, entendido como vivente, exaltado. O que estava
morto venceu a morte e vive. Tal título foi dado pela ressurreição: Jesus Cristo é o Senhor! O título de Senhor evidencia que o louvor, o poder, a honra, o domínio e a glória são dele: o senhorio sobre o mundo e a história, do princípio ao fim, pelos séculos dos séculos, são de Jesus (Ap 5,11-14). O termo Filho aparece com vários complementos: de Davi, de Abraão, de Deus, do homem. Jesus é chamado de FILHO, por haver um Pai. Jesus é o Filho único de Deus: no Batismo entendemos “este é meu Filho amado” (Mt 3,17); na Transfiguração: “este é meu Filho amado”; o Centurião no momento da morte: “este é o Filho de Deus” (Mc 15,39); Pedro faz sua profissão de fé: “tu és o Filho do Deus vivo” (Mt 16,13). “Filho de Deus” é o título de significado ontológico, que quer dizer sobre o ser de Jesus. Ele não é simplesmente o filho de José, mas de Deus e chama Deus de Pai, tem clara sua fidelidade ao projeto. Esse título aparece no início em Marcos e volta a aparecer na boca do centurião, diante da cruz. Só é possível confessar Jesus como Filho de Deus, se paralelamente, o confessamos a partir da cruz. Nos evangelhos, Jesus faz uso do termo Abba! Esse título também é falado por Deus mesmo no batismo e na transfiguração. Na releitura pós–pascal, é o título da compreensão divina. “Filho de Davi” está presente em 2 Sm 7,12 - “estabelecerei seu trono real”- o anunciado por Natã é Jesus; 2 Sm 7,16 – “Bendito o reino que vem do nosso pai Davi”, depois confirmado em Lc 1,32 “Deus lhe dará o trono de Davi”. “Filho do homem” está presente em Dn 7,13, é título apocalíptico e escatológico identificado a Jesus: ser humano, homem que ultrapassou a condição humana. Jesus se explicava como Filho do homem (Mt 8,20), e João 3,13 deixa claro que ele virá para inaugurar um novo tempo. A particularidade desse título é que faz referência à humanidade de Jesus, o que
mostra que tem consciência sobre a sua humanidade. Em primeiro lugar, ele se confessa como filho do homem, e o filho do homem vai morrer. Ele tem consciência de sua humanidade e sobre a divindade a consciência é progressiva. Reconhecer a humanidade – filho do homem – é condição de possibilidade para ser Filho de Deus. “O servidor” é resgate da figura do servo sofredor de Isaias (42,1-17; 49,1-6; 50,4-9.10-11; 52,13-53,12), servo animado pelo Espírito na missão profética; servo das humilhações; servo sábio e discípulo; servo do sofrimento, do escândalo, das expiações dos pecados. “O Profeta” é resgatado por encontrarmos a morte de Jesus na esteira dos profetas, há uma identificação com a consequência do profetismo: a sorte da morte. O termo Mestre é contraditório. Jesus não era um Rabi, no entanto ensinava com autoridade e devia ser escutado. Se na boca dos seguidores, era um título de admiração, se na boca dos doutores da lei e fariseus, era uma forma de deboche, colocando Jesus em seu devido lugar. O “Emmanuel”- Deus-conosco é título dado na encarnação (nome dado pelo anjo): O Verbo feito carne agora habitará entre os homens e com ele irá caminhar. O Sumo-Sacerdote é encontrado na carta Hebreus, destacando Jesus como o novo e grande liturgo, aquele que nos liga a Deus de forma definitiva, sem termos que renovar a aliança a cada ano, ele selou a nova e eterna aliança. Envie também sua dúvida que poderá ser respondida na próxima edição do jornal, escreva e-mail para robertobocalete@yahoo.com.br. Obrigado e até o mês que vem.
Pe. Roberto Bocalete
Administrador Paroquial da Paróquia São João Batista Américo de Campos
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
DIOCESE 86 ANOS
10
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL Presidência
P. Nº: 0326/15
Mensagem da CNBB sobre a Redução da Maioridade Penal
JULHO/2015
LI E RECOMENDO
Redescobrindo a Eucaristia
“Felizes os que têm fome e sede da justiça, porque serão saciados” (Mt 5,6).
Temos acompanhado, nos últimos dias, os intensos debates sobre a redução da maioridade penal, provocados pela votação desta matéria no Congresso Nacional. Trata-se de um tema de extrema importância porque diz respeito, de um lado, à segurança da população e, de outro, à promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente. É natural que a complexidade do tema deixe dividida a população que aspira por segurança. Afinal, ninguém pode compactuar com a violência, venha de onde vier. É preciso, no entanto, desfazer alguns equívocos que têm embasado a argumentação dos que defendem a redução da maioridade penal como, por exemplo, a afirmação de que há impunidade quando o adolescente comete um delito e que, com a redução da idade penal, se diminuirá a violência. No Brasil, a responsabilização penal do adolescente começa aos 12 anos. Dados do Mapa da Violência de 2014 mostram que os adolescentes são mais vítimas que responsáveis pela violência que apavora a população. Se há impunidade, a culpa não é da lei, mas dos responsáveis por sua aplicação. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), saudado há 25 anos como uma das melhores leis do mundo em relação à criança e ao adolescente, é exigente com o adolescente em conflito com a lei e não compactua com a impunidade. As medidas socioeducativas nele previstas foram adotadas a partir do princípio de que todo adolescente infrator é recuperável, por mais grave que seja o delito que tenha cometido. Esse princípio está de pleno acordo com a fé cristã, que nos ensina a fazer a diferença entre o pecador e o pecado, amando o primeiro e condenando o segundo. Se aprovada a redução da maioridade penal, abrem-se as portas para o desrespeito a outros direitos da criança e do adolescente, colocando em xeque a Doutrina da Proteção Integral assegurada pelo ECA. Poderá haver um “efeito dominó” fazendo com que algumas violações aos direitos da criança e do adolescente deixem de ser crimes, como a venda de bebida alcoólica, abusos sexuais, dentre outras. A comoção não é boa conselheira e, nesse caso, pode levar a decisões equivocadas com danos irreparáveis para muitas crianças e adolescentes, incidindo diretamente nas famílias e na sociedade. O caminho para pôr fim à condenável violência praticada por adolescentes passa, antes de tudo, por ações preventivas como educação de qualidade, em tempo integral; combate sistemático ao tráfico de drogas; proteção à família; criação, por parte dos poderes públicos e de nossas comunidades eclesiais, de espaços de convivência, visando a ocupação e a inclusão social de adolescentes e jovens por meio de lazer sadio e atividades educativas; reafirmação de valores, como o amor, o perdão, a reconciliação, a responsabilidade e a paz. Consciente da importância de se dedicar mais tempo à reflexão sobre esse tema, também sob a luz do Evangelho, o Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, reunido em Brasília, nos dias 16 a 18 de junho, em consonância com a 53ª Assembleia Geral da CNBB, dirige esta mensagem a toda a sociedade brasileira, especialmente, às comunidades eclesiais, a fim de exortá-las a fazer uma opção clara em favor da criança e do adolescente. Digamos não à redução da maioridade penal e reivindiquemos das autoridades competentes o cumprimento do que estabelece o ECA para o adolescente em conflito com a lei. Que Nossa Senhora, a jovem de Nazaré, proteja as crianças e adolescentes do Brasil! Brasília, 18 de junho de 2015. Dom Sergio da Rocha Arcebispo de Brasília-DF Presidente da CNBB
Dom Murilo S. R. Krieger
Arcebispo de São Salvador da Bahia-BA Vice-presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner Bispo Auxiliar de Brasília-DF Secretário Geral da CNBB
Li e recomendo o livro “Redescobrindo a Eucaristia” do Pe. Cesare Giraudo, sj, renomado liturgista, livro já em 4ª. edição. O autor parte do fato de que, no primeiro milênio, a comunidade cristã aprendia na Igreja o que era a eucaristia, primeiramente, no sentido de que no momento da celebração, olhando para o altar, descobriam o verdadeiro sentido do mistério celebrado: “primeiro rezavam e depois criam, rezavam para poder crer, rezavam para saber como e no que deviam crer”, entendendo também no sentido de Igreja, enquanto assembleia que celebra. Portanto, Giraudo quer nos prevenir contra um modo especulativo de abordar o mistério eucarístico, que se arraigou no segundo milênio. Ele centra sua reflexão sobre a Oração Eucarística, apresentando a teologia de cada
um de seus elementos, fazendo-nos saboreá-la em sua unidade desde o diálogo invitatório até o Amém final. Termo único desta oração de ação de graças, - eucaristia – “são os ouvidos do Pai, que escuta o clamor de louvor de sua Igreja” i i. O livro impressionou-me na forma e conteúdo: a simplicidade da linguagem não prejudica, em nada, a profundidade com que o autor trata do assunto. De fato, logo no início, nos conduz às fontes da vida da Igreja dos primeiros séculos do Cristianismo, fazendo-nos ouvir vozes tão firmes quanto fortes, sobre a prática eucarística das primeiras comunidades cristãs. Justino, o leigo mártir (100-165) i i , que “deixou-nos a mais antiga descrição da missa”; Ambrósio (340-397), Teodoro de Mopsuéstia(350-428), Agostinho(354-430) e tantos outros que souberam trazer à luz o essencial do mistério de Cristo, vivido na Igreja, no contexto muitas vezes tão difícil da época. Em nossos dias, essa obra poderá ajudar a todos na comunidade cristã, especialmente as equipes de liturgia e catequistas de nossas comunidades. i
Cf. pág. 19 O historiador Jaroslav Pelikan nota que a fé de Justino era alimentada mais pelo que a Igreja confessava a respeito de Cristo do que pela sua própria especulação filosófica. ii
Irmã Maria Cacilda
maria.cacilda@santoandre.org.br
Site da Diocese: http://bispado.org.br/
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
JULHO/2015
Coluna do Seminário
Seminaristas em Missão Estas férias de julho terminarão mais cedo para os seminaristas maiores e propedeutas. Mas isso se deve a um motivo especial e importante da etapa formativa: as missões de férias! As missões serão realizadas, de 24 de julho a 03 de agosto, nas cidades de São José do Rio Preto, Votuporanga e Turiúba, e têm como tema “Jesus é a nossa paz!” (cf. Ef 2,14), proposto por Dom Tomé, em referência ao Ano da Paz, proclamado pelo Papa Francisco. Por quinze dias, os seminaristas farão a experiência missionária de ir ao encontro das pessoas, promovendo bênçãos nas casas, catequeses e formações para membros de movimentos e pastorais, reza do terço, encontro de crianças, adolescentes e jovens, via-sacra e shows evangelizadores. Enfim, uma verdadeira semana de oração e evangelização! Para essa atividade missionária, os seminaristas foram divididos em três grupos, e a seleção das cidades para as quais eles foram destinados seguiu o seguinte critério: seminaristas de cidades maiores irão para uma cidade menor, e os de cidade menor irão para uma cidade maior. Com isso, o objetivo é que eles tenham contato com as diferentes realidades pastorais e vejam as necessidades de cada realidade. Em São José do Rio Preto, a missão será realizada na Paróquia Santo Expedito; em Votuporanga, na Capela Nossa Senhora de Fátima; em Turiúba, na Paróquia São Vicente de Paulo. Os seminaristas contarão com irmãos e irmãs religiosos e também com leigos da Renovação Carismática Católica para auxiliá-los nos trabalhos missionários. Juntos, eles realizarão uma grande evangelização, levando a paz de Cristo aos corações atribulados pela caminhada do dia a dia. Que Cristo, nossa paz, nos abençoe nessa jornada e faça de nós, num futuro próximo, sacerdotes missionários a serviço do Reino de Deus! Seminarista Tiago Demônico
Seminário Maior Sagrado Coração de Jesus
DIOCESE 86 ANOS
11
EVANGELHO DE MARCOS
Mc 1, 40-45 – “Se queres, tens o poder de purificar-me” No tempo de Jesus, a interpretação dominante do judaísmo considerava a lepra como uma resposta de Deus ao pecado do homem. A comunidade de fé e a família do leproso o excluíam do convívio social, já que sua impureza era símbolo de uma ruptura interior com o projeto da Aliança. Na Bíblia, o leproso era visto como um homem golpeado pela ira de Deus (Nm 12,10-15; 2Rs 5,14), submetido ao pior de todos os castigos (Jó 18,13). Essa mentalidade religiosa gerava exclusão social, pois determinava que a pessoa acometida pela lepra vivesse isolada e avisasse, aos gritos, o seu estado de impureza, a fim de que ninguém se aproximasse dela (Lv 13,45-46). Em todo o Antigo Testamento, existem prescrições, cujo objetivo era preservar o povo de Israel de qualquer realidade que pudesse colocar em risco a existência da comunidade de fé. Como não havia cura para a lepra, a Lei mosaica a interpretava como um fato que incapacitava o fiel a adorar a Deus na celebração litúrgica. Para o homem bíblico, essa era a pior de todas as desgraças, porque a existência humana apenas adquiria seu sentido no culto e no serviço a Deus na presença dos irmãos. Assim, a única esperança de um leproso era conseguir o beneplácito da misericórdia divina (Ex 4,6; Nm 12,10-14; 2Rs 5,6-7). Isso acontece, por exemplo, com Naamã, que, ao seguir as orientações do profeta Eliseu, se cura e reconhece o senhorio do Deus de Israel (2Rs 5,1-19). A lepra bíblica não se restringia à atual hanseníase, mas designava qualquer doença repulsiva de escamação da pele, como psoríase e dermatite seborreica. Em Levítico 13, são descritos todos os casos clínicos compreendidos na categoria de lepra pela Sagrada Escritura. Se analisarmos atentamente os versículos anteriores ao trecho analisado, podemos supor que
havia chegado até ao leproso os ecos do anúncio do Reino e dos sinais realizados por Jesus em toda a Galileia (Mc 1,39). Por isso, o seu desejo de encontrar o Salvador e de ter a libertação definitiva da lepra o motivaram a superar a proibição da Lei, que não lhe permitia aproximar-se de outras pessoas. Em um gesto de humildade e de pequenez, o leproso, prostrado, suplica a Jesus a purificação da lepra. Não se trata simplesmente da cura em si mesma, mas da readmissão à comunidade santa de Israel, ou seja, do fim da situação objetiva de pecado em que o leproso se encontrava dentro daquela sociedade. Vale ressaltar que, em relação ao sentimento pessoal de Jesus, existem duas possíveis traduções: irado ou compadecido (Mc 1,41). Bons códices apresentam esses dois vocábulos. Não irei entrar nos pormenores da discussão sobre o termo mais adequado, uma vez que o objetivo de nossos artigos é fornecer uma compreensão geral do texto bíblico. Sugiro ao leitor que procure uma bibliografia especializada e se inteire sobre o motivo da existência de palavras tão díspares para expressar a postura de Jesus. Contudo, em nossa análise, o mais interessante é observar o gesto concreto de Jesus: “estendeu a mão, tocou-lhe e disse-lhe: ‘Eu quero, sê purificado’” (Mc 1,41). Essa cura acontece mediante o toque e a palavra. Jesus o faz conscientemente, apesar de a Lei afirmar: “se alguém, sem perceber, toca algo impuro, torna-se culpável” (Lv 5,3). O leproso purifica-se apenas pelo contato com o Senhor. Nesse sentido, o evangelista Marcos nos mostra que, para Jesus, ninguém está excluído de participar do Reino de Deus, já que o Pai, em seu Filho, quer salvar a todos. Não existe para o Senhor a separação entre puros e impuros, santos e pecadores, uma vez que o Pai ama a todos gratuitamente. As barreiras
existentes entre as pessoas é fruto de uma concepção limitada do agir de Deus na história. Para Jesus, o leproso não é um maldito, mas alguém que precisa ser reintegrado na comunidade dos irmãos. Para que isso fosse uma realidade, o homem curado precisava, de acordo com a Lei Mosaica, apresentar-se a um sacerdote (Lv 14). A inspeção de uma autoridade religiosa e a possível constatação da cura tinha como objetivo, dentro desse contexto bíblico, revelar, para os líderes judaicos, a chegada do Messias (Lc 7,22), pois a cura dos leprosos era um sinal escatológico (Mt 11,5). Entretanto, apesar das evidências, as autoridades judaicas estavam demasiadas entrincheiradas em suas certezas, preconceitos e privilégios e recusaram-se a acolher a novidade do Reino na pessoa de Jesus. A ordem proibitiva de Jesus ao leproso, para que ele não falasse em público sobre o sinal miraculoso foi geralmente entendida, pela maioria dos exegetas, como parte do chamado ‘segredo messiânico’ (Mc 1,44). O Senhor não queria que as multidões o interpretassem como um messias político e triunfante, mas como o Servo de Javé. Provavelmente, isso é um dado histórico, que resulta do fato de Jesus não querer gerar equívocos ou ser aceito por motivações erradas. Por outro lado, em segundo sentido, a ordem de Jesus poderia simplesmente ser interpretada como um desejo, presente em Cristo, de que o homem se submetesse à inspeção dos sacerdotes tão logo quanto possível, para que assumisse uma vida nova junto dos seus. O evangelho não nos permite saber se esse homem se apresentou ao sacerdote, já que, diante do sinal realizado por Jesus em sua vida,
ele passa a proclamar a ação do Messias como uma verdadeira testemunha do Evangelho. Paradoxalmente, no final da narrativa, o ex-leproso é readmitido no convívio da cidade e Jesus permanece nos lugares desertos (Mc 1,45). Invertem-se os papéis entre ambos os personagens. Talvez, Marcos queira demonstrar para a sua comunidade que Jesus, ao carregar sobre si as nossas lepras, será o verdadeiro “leproso” expulso e rejeitado pelos seus. A atitude de Jesus em relação ao leproso nos mostra que não podemos ter medo de ir ao encontro dos excluídos e sofredores deste mundo. A Igreja deve curar as pessoas por meio da palavra de Jesus, mas também por meio do toque. Tocar o outro é sinal de carinho e de acolhida, de solidariedade em relação à dor alheia. O Papa Francisco insiste em dizer que ele prefere uma Igreja acidentada pelo fato de ter se envolvido com as pessoas, do que uma Igreja pura, mas sem fecundidade espiritual. A Igreja sempre será a casa dos pecadores, dos leprosos, que necessitam da misericórdia do Bom Pastor. Como cristãos, temos ido ao encontro de Jesus e pedido a Ele a graça de um coração puro? Reconhecemos que somente Jesus tem o poder de nos incluir na vida divina? Temos procurado os leprosos de nosso tempo com a misericórdia demonstrada por Cristo ao longo de todo o Evangelho? À luz da atitude do Senhor Jesus, tenhamos a coragem de sermos discípulos misericordiosos em um mundo sem misericórdia e sem amor, que gera constantemente novos leprosos, acometidos por doenças não apenas físicas, mas psíquicas e espirituais.
Pe. Hallison Henrique de Jesus Parro
Catedral de São José
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
DIOCESE 86 ANOS
12 ViSita do BiSPo
Hospital Lar Nossa Senhora das Graças em Rio Preto Foto: Frei Marcos
JULHO/2015
VOCAÇÕES
Vocação x Profissão
Nem sempre é fácil diferenciar a vocação da profissão. Mas, para ajudar em nossa compreensão, podemos dizer que vocação tem a ver com nosso ser, ou seja, somos chamados a ser um leigo atuante na comunidade, construindo uma família ou não, a ser um consagrado, a ser um padre.
“ Eu vos louvo e vos dou graças ó senhor, porque de modo admirável me formastes!!” (salmo 138) Aconteceu, no dia 24 de junho de 2015, a visita de nosso bispo diocesano, Dom Tomé Ferreira da Silva, em nosso Hospital-Lar Nossa Senhora das Graças na Providência de Deus. Na oportunidade, Dom Tomé celebrou a Santa Missa para
nossos pacientes, funcionários e religiosos que aqui dedicam sua vida em favor dos preferidos de Deus. Quis a providência que sua primeira visita, em nossa casa, acontecesse na festa da natividade de São João Batista, aquele que anunciou Jesus. Foi um momento muito especial para nós, porque nossa obra nasceu no coração da
igreja particular da diocese de São José do Rio Preto. A visita de nosso bispo reafirma o convite de Jesus “Vinde e vede” (Jô 1,39). Com essa certeza, acolhemos em nossa casa nosso pastor que veio trazer sua palavra de esperança para nós colaboradores e pacientes. Nosso Hospital-Lar hoje atende São José do Rio Preto e região, oferecendo carinho e dignidade para nossos pacientes. Contamos hoje com um total de 120 pacientes que moram aqui. Eles são especiais e precisam muito de nós. Nosso Hospital-Lar oferece os seguintes serviços: nutrição, psicologia, terapia ocupacional, fisioterapia, serviço social, fonoaudióloga, enfermagem, médico, farmácia, administração e cuidadores. Frei Marcos, Thatiana e Frei Ezequiel
Curso Ad Gentes prepara missionários para missão além-fronteiras O Centro Cultural Missionário (CCM), em Brasília (DF), promoverá, de 2 a 27 de agosto, o curso Ad Gentes de preparação, qualificação e discernimento para missionárias e missionários enviados além-fronteiras. As inscrições estão abertas no site do CCM. A iniciativa tem o objetivo
de preparar o participante para os desafios enfrentados fora do país, a partir das oito dimensões da missão: humano-afetiva, bíblica, histórica, geográfica, antropológica, teológica, espiritual e prática. A iniciação a um idioma estrangeiro, como inglês, francês ou espanhol, também, é proposta no
curso Ad Gentes, pois, segundo os organizadores do evento, o encontro com as diferentes culturas se dá por meio da aprendizagem de uma língua. “É muito importante para o missionário fazer a experiência concreta de entrar no mundo do outro”, dizem. Com informações do CCM
VOCAÇÃO: a vocação é permanente. Ela é vivenciada em todas as horas do dia, nunca se aposenta. É um estado de vida. É única para cada indivíduo. Quando se faz a escolha vocacional acertada, a felicidade é certa. A vocação está sempre ao serviço do indivíduo e é gratuita. Assumimos a vocação pelo Reino de Deus em resposta ao chamado que Ele nos faz para a missão. PROFISSÃO: refere-se ao que o indivíduo faz. É uma atividade escolhida de acordo com as qualidades e aptidões de cada um. É uma ocupação, sendo que alguns têm várias ocupações. A profissão dignifica a pessoa e, normalmente, ela é remunerada pelo que faz. O trabalho desenvolvido pelo profissional dá o sustento para a sua vida e pode favorecer no sustento de outros também. Após muitos anos de trabalho, é possível aposentar-se de acordo com a lei vigente em cada país. Nem sempre é fácil identificar qual é a vocação que Deus nos
chama a viver e a profissão que poderemos assumir na sociedade. É um desafio, mas é desafio bom de ser enfrentado, pois a decisão tomada e acertada, como já dissemos, nos trará felicidades. Por isso mesmo, não podemos precipitar em nossas escolhas vocacionais e profissionais, precisamos fazer um bom discernimento e isso pode custar um pouco de tempo. Graças a Deus existem inúmeros indivíduos preparados em nossa Igreja, que não só podem ajudar em nossas escolhas vocacionais, mas também podem ajudar em nossas escolhas profissionais. Muitas comunidades já instituíram a Pastoral Vocacional, que proporciona encontros vocacionais com a finalidade de tirar dúvidas e, aos poucos, cada um pode fazer seu discernimento e escolher e viver sua vocação. No campo profissional, os jovens estudantes, em suas escolas, devem ter atividades de Orientação Profissional para ajudá-los a escolher o curso técnico ou a faculdade que deverão fazer. Em tudo, precisamos de paciência, principalmente para escolher bem nossa vocação e profissão. É necessário dialogar com aqueles que escolheram e vivem bem sua vocação, bem como com os que trabalham e estão realizados em suas profissões, já que as experiências dos mesmos podem auxiliar em nossas escolhas.
Pe. Rafael Dalben Ferrarez
Vice-reitor do Seminário Propedeutico Nossa Senhora da Paz padredalben@gmail.com
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
JULHO/2015
DIOCESE 86 ANOS
13
14
DIOCESE 86 ANOS
XIII Congresso Nacional das Novas Comunidades
O XIII Congresso Nacional das Novas Comunidades é um evento que irá reunir representações de Novas Comunidades de todo o Brasil. Acontecerá nos dias 24 a 26 de julho de 2015, em São José do Rio Preto, no Colégio Santo André. A Comunidade Católica Mar a Dentro, com o apoio da RCC Diocesana, tem a alegria de sediá-lo dentro das celebrações do seu Ano Jubilar de 25 anos de Fundação. O tema proposto para esse Congresso é o mesmo que está norteando todo o Ano Jubilar da Comunidade Mar a Dentro: “Tende em vós o mesmo sentimento de Cristo Jesus” (Fl 2,5). A escolha desse assunto quer lançar uma luz mais intensa sobre o fato de que Cristo e os seus sentimentos devem ser o centro de nossas vidas. Esse Congresso será um tempo forte de formação, pois além das palestras em
comum, terá também os Workshops com temas específicos. Os principais palestrantes são: Cardeal Orani João Tempesta, OCist., Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro; Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo de Belém do Pará; Dom Tomé Ferreira da Silva, nosso Bispo Diocesano; Monsenhor Tony Anatrella, Psicanalista francês, um dos maiores estudiosos do mundo da psiquiatria social, particularmente em relação ao casamento e à família; Monsenhor Mauro Orsatti, Doutor em Sagrada Escritura; Monsenhor Jonas Abib, Fundador da Comunidade Canção Nova; Antônio Dilben R. Fleming, Fundador e Moderador Geral da Comunidade Católica Mar a Dentro; Padre Douglas C. Metran, Cofundador, Vice Moderador Geral e Formador Geral da Comunidade Católica Mar a Dentro; Luzia Santiago, Cofundadora da Comunidade Canção Nova; Gilberto G. Barbosa, Fundador da Comunidade Obra de Maria e Presidente da Catholic Fraternity; Aluízio Nóbrega, Fundador da Comunidade Face de Cristo e Representante da Catholic Fraternity no Brasil, Aparecido J. Santana, Coordenador Diocesano da RCC e Katia R. Zavaris, Presidente do Conselho Nacional da RCC. Para participar, basta entrar no site WWW.CONGRESSOMARADENTRO. COM.BR e fazer sua inscrição. Para isso, não há necessidade de pertencer a uma Nova Comunidade. Esse Congresso está aberto a todos os que se interessarem compartilhar conosco este momento de graça. Desde já, sejam todos bem-vindos! Paulo Henrique de Castro
paulohenriquedecastro@hotmail.com.br
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
JULHO/2015