jornaljulago2015

O GUERREIRO Ano 3 - Nº 13 - Julho/Agosto 2015

Jornal da Paróquia Santo Expedito

VOCAÇÃO Meus irmãos e irmãs em Cristo, nesta 13ª edição do jornal “O Guerreiro” queremos agradecer a Deus por dois anos da Pascom ( P a s t o r a l d a Comunicação). Que esse instrumento possa levar aos paroquianos informações das celebrações, formações, eventos e festas que acontecem em nossas comunidades ao longo do ano.

Iniciamos o mês de julho, tempo de férias escolares para as crianças e de mais trabalhos para os pais, no sentido de conciliar casa, trabalho e cuidado com os filhos nesse período de descanso.

O Mês de Agosto é dedicado às Vocações. E falar de vocação é falar do chamado que Deus faz a cada um de nós.

Vocação, em sentido mais preciso, é um chamamento, uma convocação, endereçada à minha pessoa, a partir da pessoa de Jesus Cristo, convocando-me a uma ligação toda própria e única com Ele, a segui-Lo, (cf. Mc 2,14). Vocação, portanto, significa que anterior a nós há um chamado, uma escolha pessoal que vem de Jesus Cristo, a quem seguimos com total empenho, como afirma São Paulo na Carta aos Romanos: "Eu, Paulo, servo de Jesus Cristo, apóstolo por vocação, escolhido para o Evangelho de Deus” (Rm 1,1). Essa escolha pessoal, de amor, é concretizada de uma forma bem objetiva no Sacramento do Batismo, que por isso se torna fundamento e fonte de todas as vocações. É neste chão fértil que brotam as vocações específicas, como vocação leiga, vocação matrimonial e vocação sacerdotal e religiosa.

A vocação leiga é toda pessoa batizada que segue Jesus Cristo na Igreja e escolhe viver e testemunhar sua fé no mundo, ou seja, na família, na escola, no trabalho, na política, na sociedade, etc... Deste modo, o cristão leigo é chamado a viver no mundo e transformar o mundo à maneira de Jesus Cristo, sendo fermento, sal e luz na vida do mundo.

Na vocação matrimonial, os cônjuges são chamados a viver uma espiritualidade, cujo matrimônio sendo instituído pelo próprio Cristo é uma íntima comunidade de vida e amor. O amor conjugal é

um caminho para Deus e ajuda o casal na importante missão da maternidade e paternidade. De modo que o sentido do matrimônio é viver a caridade cristã na sua forma conjugal e viver a responsabilidade humana e cristã de transmitir a vida e educar os filhos. Enfim, eles têm a missão de ajudar-se mutuamente, sendo um para o outro e para os filhos, testemunho de fé e do amor de Jesus Cristo.

Na vocação sacerdotal, o padre é alguém escolhido do meio do povo e consagrado por Deus para o serviço deste mesmo povo nas coisas que se referem a Deus, ou seja, seu papel é continuar a missão de Jesus Cristo, o único e eterno sacerdote.

Ele continua a missão de Cristo mediador entre Deus e os homens, sendo representante de Deus junto ao povo e do povo junto de Deus. O padre tem como missão construir comunidades, administrar os sacramentos da Igreja, pregar a Palavra de Deus e unir e alimentar a comunidade pela Eucaristia. O padre continua a missão de Cristo pastor desse rebanho.

Portanto, o mês vocacional quer nos chamar à reflexão para a importância da nossa vocação, descobrindo nosso papel e nosso compromisso com a Igreja e a sociedade. Reflexão que deve nos levar à ação, vivenciando no dia-a-dia o chamado que Deus nos faz.

Que nossas comunidades sejam locais de unidade e amor fraterno onde possam surgir frutuosas vocações. Assim seja!

Pe. Valter - Pároco

Aconteceu

Rosana - Com. N. Sra. de Fátima

M ã e , R a i n h a e Ve n c e d o r a Tr ê s Ve z e s A d m i r á v e l d e S c h o e n s t a t t A Campanha da Mãe Peregrina tem como objetivo evangelizar com Maria. Consiste em levar a imagem de graças da Mãe Peregrina às famílias para que ela atue como Mãe, Educadora e Evangelizadora, transformando os seus membros em autênticos cristãos.

A forma correta de se dizer é: Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, e as diversas partes do nome, além de um profundo conteúdo pelo processo histórico e agraciado, tem seu fundamento teológico: Mãe: ela nos foi dada como Mãe por Jesus agonizante na cruz: “Eis ai a tua Mãe!” (Jo 19, 27). Como Igreja formamos o corpo místico de Jesus Cristo, portanto, sua Mãe é também a nossa Mãe.

Rainha: Maria foi concebida sem pecado, é a criatura mais perfeita, a obra-prima do Altíssimo Senhor. Ela é Mãe do Rei do Universo. Na anunciação disse-lhe o Anjo: “Eis que conceberás e darás à luz um Filho… Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará na casa de Jacó para sempre, e o seu reinado não terá fim” (Lc 1,31). Depois de sua assunção ao céu ela foi coroada como Rainha do céu e da terra.

Vencedora: Deus lhe concedeu o poder de vencer e triunfar em todas as batalhas contra os poderes diabólicos.

Três Vezes Admirável: É a obra mais perfeita de Deus Trino, a Filha admirável do Pai eterno, a Esposa admirável do Espírito Santo e a Mãe admirável do Filho divino. Maria é Admirável como: Mãe de Deus, Mãe do Redentor e Mãe dos remidos.

De Schoenstatt: Porque é o nome do lugar escolhido para estabelecer esse Santuário. Schoenstatt significa BELO LUGAR. A imagem é enviada para visitar seus filhos em seus lares. As famílias recebem a imagem Peregrina e são chamadas a transformar seus lares em um "belo lugar", num pequeno Santuário, numa Igreja Doméstica.

A Imagem da Mãe Peregrina tem moldura no formato que lembra a silhueta do Santuário em Schoenstatt. A Mãe de Deus vai ao encontro dos homens, trazendo Jesus nos braços, para caminhar com eles ao encontro de Deus, nosso Pai amoroso.

O Capital de Graças significa as ofertas espirituais que são oferecidas. São as orações, sacrifícios, trabalhos, alegrias, sofrimentos, boas obras, sobretudo, o esforço para vencer as más inclinações, paixões, egoísmo e todo o pecado que impede de vivermos bem a nossa Aliança batismal.

Tudo isso é colocado nas mãos da Mãe Rainha, a fim de que ela una nossas ofertas ao sacrifício Redentor de seu Filho divino. Como ensina a Santa Igreja, em Cristo nossas ações se tornam mais perfeitas e contribuem para a salvação de toda a humanidade.

O Dia da Aliança normalmente é celebrado todo dia 18. É uma ocasião propícia para acolher as famílias que ainda não descobriram a alegria de participar ativamente na comunidade paroquial e estimulá-las a essa comunhão cristã.

Santuários: Existem atualmente 195 santuários dedicados à Mãe e rainha em todo mundo.

Desse total, 22 estão localizados no Brasil, especialmente no sul e sudeste do país.

A Campanha da imagem da Mãe Peregrina, idealizada por João Luís Pozzobon, tem o intuito de visitar, abençoar e conceder graças a trinta famílias durante um mês, ficando um dia em cada casa. As imagens que vão para as casas não são ornamentadas e não estão à venda.

A Paróquia Santo Expedito conta com 22 capelinhas, sendo que cada capelinha possui uma missionária responsável. As capelinhas da paróquia estão distribuídas da seguinte forma: Com. Nossa Senhora da Penha uma capelinha, Com. Nossa Senhora do MontSerrat, Santa Ana e Santo Expedito duas capelinhas cada, Com. Nossa Senhora de Fátima cinco capelinhas e Com. São Francisco de Assis dez capelinhas. Para saber como receber a imagem da Mãe Peregrina, entre em contato com as missionárias nas comunidades da Paróquia.

No dia 23 de maio, na Com. Nossa Senhora de Fátima aconteceu a coroação da Mãe Rainha.

A missa contou com a participação das missionárias e famílias que recebem a capelinha.

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Nossos Padroeiros

- Com. Ana RosanaAldo - Com. N. S.Santa de Fátima

PROTO EVANGELHO DE TIAGO

A HISTÓRIA DE SANTA ANA E SÃO JOAQUIM não posso me comparar às aves do céu porque elas fecundam na tua presença, ó Senhor. Ai de mim! A que posso comparar-me? Não posso comparar-me às feras da terra porque esses animais irracionais reproduzem-se diante dos teus olhos, ó Senhor.

3. Ai de mim! A que posso comparar-me? Certamente não posso me comparar sequer a estas águas porque também elas são férteis perante ti, Senhor. Ai de mim! A que posso comparar-me? Não posso ao menos comparar-me à terra porque ela é fecunda e produz frutos a seu tempo, bendizendo-te, ó Senhor. ¨ IV 1. Eis que lhe apareceu um anjo do Senhor e disse-lhe: ¨Ana, Ana! O Senhor ouviu as tuas preces. Eis que conceberás e darás à luz. Da tua família se falará por todo o mundo¨. Ana respondeu: ¨Glória ao Senhor, meu Deus!

Se for-me dado menino ou menina, fruto de Sua bênção, ofertá-lo-ei ao Senhor e a Seu serviço estará por todos os dias de sua vida¨.

2. Então chegaram dois mensageiros com o seguinte recado para ela: ¨Joaquim, teu marido, voltou com todo o rebanho, pois um anjo veio até ele e disse-lhe: ´Joaquim, Joaquim! O Senhor ouviu as tuas preces. Ana, tua mulher, conceberá em seu ventre´¨.

I 1. Conforme as memórias das Doze Tribos de Israel, existia um homem riquíssimo chamado Joaquim. Suas oferendas eram sempre em dobro e dizia: ¨A sobra ofereço para todo o povoado e o que devo ofereço ao Senhor, para expiar os meus pecados e conquistar-Lhe as boas graças¨. 2. Quando chegou a grande festa do Senhor, onde os filhos de Israel oferecem seus donativos, Rubem pôs-se diante de Joaquim e disse-lhe: ¨Como não geraste um rebento em Israel, não te é lícito oferecer donativos¨.

3. Então Joaquim mortificou-se e foi até os arquivos de Israel para consultar o censo genealógico para confirmar que teria sido o único no povoado que não tivera descendentes. Examinando os pergaminhos, certificouse que todos os justos tiveram descendentes. Lembrouse, então, que o Senhor dera ao patriarca Abraão, em seus últimos anos de vida, um filho: Isaac.

4. Joaquim ficou muito triste e não voltou para sua mulher, retirando-se para o deserto. Lá armou sua tenda e jejuou por 40 dias e 40 noites. Disse a si próprio: ¨Daqui não sairei, nem para comer ou beber, até que o Senhor meu Deus me visite. Sirvam as minhas orações por comida e bebida¨.

II 1. Ana, sua mulher, chorava e lamentava em dor: ¨Ficarei chorando a minha viuvez e a minha esterilidade¨.

2. Quando afinal chegou a grande festa do Senhor, Judite, sua criada, disse-lhe: ¨Até quando humilharás a alma? Eis que chegou a grande festa e não podes entristecer-te. Pega este véu com selo real que a dona da tecelagem me deu pois não posso usá-lo já que sou simples serva.

3. Disse-lhe Ana: ¨Afasta-te de mim pois nada fiz. O Senhor me humilhou o suficiente para que eu possa usálo. Acaso algum ímpio to deu para me fazerdes cúmplice do pecado? ¨. Respondeu Judite: ¨Por que iria eu maldizer-te se o próprio Senhor já te amaldiçoou a não deixardes descendente em Israel? ¨ 4. Mesmo estando profundamente triste, Ana retirou seus trajes de luto, pôs o véu e os trajes de bodas. À hora nona, desceu ao jardim e foi passear. Então, assentou-se sob a sombra de um loureiro e orou ao Senhor: ¨Ó Deus dos nossos pais: ouvi-me e bendizei-me como fizeste com o ventre de Sara, que concebeu a Isaac¨.

III 1. E olhando para o céu, observou um ninho de passarinhos existente no loureiro. Voltou então a lamentar-se, dizendo: ¨Ai de mim! Por que nasci? Em que hora fui concebida? Vim ao mundo para ser terra maldita entre os filhos de Israel, pois me injuriam e me expulsam do Templo do Senhor.

2. Ai de mim! A que posso comparar-me? Certamente

Passou –se algum tempo...

VII 1. Joaquim disse a Ana: ¨Vamos levá-la ao Templo do Senhor para cumprirmos a promessa que fizemos, para que o Senhor não reclame e nossa oferenda se torne inaceitável a seus olhos¨. Ana respondeu: ¨Vamos esperar que ela complete três anos, para que não venha sentir saudade de nós¨. E Joaquim respondeu: ¨Vamos aguardar¨.

2. Quando completou três anos, Joaquim disse: ¨Chame as meninas hebreias, virgens, e que, duas a duas, tomem uma lâmpada acesa para que a menina [Maria] não olhe para trás e seu coração se prenda por algo fora do Templo de Deus¨. E assim foi feito e subiram ao Templo do Senhor. Então o sacerdote a recebeu, a beijou e abençoou-a. E disse [à Maria]: ¨O Senhor engrandeceu o teu nome diante de todas as gerações.

No final dos tempos, manifestará em ti sua redenção aos filhos de Israel¨.

3. Então fez [Maria] sentar-se no terceiro degrau do altar e o Senhor derramou sua graça sobre ela. Ela dançou e cativou toda a casa de Israel.

VIII 1. Então seus pais foram embora cheios de admiração e louvaram ao Senhor porque a menina não olhou para trás. E Maria passou a ficar no Templo como uma pequena pomba, recebendo seu sustento das mãos de um anjo.

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Keslley - Com. N. Sra. da Penha

Jovens

M I S S A

D A

J U V E N T U D E

No dia 24 de maio houve em nossa Paróquia a Missa Jovem, foi com grande alegria que demos início ao projeto de termos de tempos em tempos uma missa a nível paroquial para a nossa juventude. A missa foi em uma data muito especial, o dia de Pentecostes, e contou com adoração ao Santíssimo, teatro, Primeira Comunhão, grupo de canto diferente e partilha dos desígnios de Deus através dos dons do Espírito Santo.

A missa começou com acolhida aos fiéis na porta da igreja, com um telão ao lado de fora mostrando que ali havia algo diferente. Depois se deu início à adoração da Santa Eucaristia com o Diácono Marcel Gustavo da Paróquia amiga e vizinha São Geraldo Magela. Foi um momento de preparação para as pessoas ali presentes para a Santa Missa. Após a adoração iniciou-se a missa, com o nosso Pároco Padre Valter. Após as leituras houve um teatro com nossos jovens sobre os dons do Espírito Santo (Sabedoria, Entendimento, Ciência, Conselho, Fortaleza, Piedade e Temor a Deus), e cada um pôde trazer suas dúvidas e incertezas em teatro simples, engraçado e irreverente, mostrando de maneira diferente essas abordagens dos dons em nosso dia a dia.

Houve também a Primeira Comunhão dos jovens adolescentes neste mesmo dia, foi uma missa abençoada e tocante, o nosso objetivo é tocar o coração dos jovens e verem o rosto de Jesus e poderem saborear esse amor infinito e misericordioso de Deus. Novas missas estão em nosso projeto, mas não temos data definida para o próximo evento. Para ficarem por dentro sobre as missas e eventos dos jovens na Paróquia Santo Expedito, entrem no Facebook e vejam Missa da Juventude ou no Instagram como @Missa_da_juventude.

Fique com Deus e o amor de Maria, amados.

Equipe Missa da Juventude

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Vocações

Talita - Com. N. Sra. do Monte Serrat

AGOSTO, MÊS DAS VOCAÇOES Queridos irmãos em Cristo, paz e bem! Quando falamos de vocações, a primeira imagem que nos vêm à cabeça são as figuras dos padres e religiosas. Na verdade, vocação é muito mais do que isso, vocação é um chamado de Deus para seguir um caminho, podendo ser religioso ou não, para a construção do grande Reino de Deus. A vocação de cada pessoa é revelada através do Espírito Santo, onde por meio da oração, Deus mostra o melhor caminho a seguir, ou seja, mostra o nosso real compromisso, quer seja na vida religiosa ou na vida familiar, além do compromisso com a Igreja e com a Sociedade. A Igreja Católica, desde o ano de 1981, através da 19ª Assembléia Geral da CNBB, utiliza o mês de agosto para levar a comunidade cristã a refletir de forma mais aprofundada sobre o verdadeiro sentido de cada vocação. Cada domingo é reservado para a reflexão e celebração de uma vocação específica. No primeiro domingo é celebrado as Vocações Sacerdotais, bem como o dia do Padre, levando a comunidade a refletir que o sacerdote foi instituído para agir em nome de Cristo, razão pela qual é a referência espiritual de toda a comunidade, bem como sinal de unidade, tornando a comunidade ainda mais forte e atuante na vivência do Evangelho . No segundo domingo é celebrado a vocação familiar, representada através do dia dos pais. A família é chamada por Deus a ser testemunha viva de amor e fraternidade, colaborando assim com a com a construção do grande Reino de Deus. O papel do pai é fundamental na família, uma vez que junto com a mãe, dão aos filhos a base cristã. O pai é representante legítimo de Deus frente à seus filhos, tendo como missão, conduzi-los nos caminhos de Cristo, alcançados através da verdade, da

justiça e principalmente da paz, fazendo com que reine no lar o amor e a harmonia. O terceiro domingo é dedicado às Vocações Religiosas, sendo também comemorado o dia da Vida Religiosa, tendo como principal reflexão que homens e mulheres como nós, abriram mão de suas vidas mundanas para dedicar-se inteiramente à Deus e ao próximo. São testemunhas vivas do Evangelho, principalmente por seus votos de castidade, obediência e pobreza. Colocam-se a serviço do povo através da oração, das missões e principalmente das obras de caridade. No quarto domingo são celebradas as Vocações Leigas, pessoas que dividem suas vidas entre família, afazeres e ainda dedicam-se aos trabalhos pastorais e missionários. Ser leigo atuante é ter a consciência do chamado de Deus, participando ativamente da Igreja, ajudando a construir o grande Reino de Deus. Nos anos em que o mês de Agosto possuí 5 domingos, como é o caso do ano de 2015, a Igreja celebra o dia do Catequista, pessoas que empenham-se em preparar crianças, jovens e adultos não só para os sacramentos, mas também para darem testemunho de Cristo e do Evangelho. É importante sempre ressaltar que a vocação é uma escolha pessoal, é uma escolha de amor, é uma convocação direta de Deus para descobrirmos o nosso papel e o nosso compromisso com a Igreja e com a Sociedade. Se você já descobriu a sua verdadeira Vocação, continue firme e dedicado à Vocação que Deus te confiou. Caso ainda esteja em dúvida, ou não tenha certeza do caminho a seguir, peça com fé para que Deus, através do Espírito Santo, direcione o seu caminho e lhe mostre a verdadeira Vocação.

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Finanças no Lar

Daniela - Com. Santo Expedito

C R I S E F I N A N C E I R A AT U A L Queridos irmãos, que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja com vocês! Nesta edição do Jornal Paroquial iremos falar sobre uma realidade presente na casa de toda família brasileira, a crise econômica que toma conta de nosso país. Não precisa ser estudado nem ser um especialista em economia ou em finanças para identificar a tal crise.

Tente ir ao supermercado e não se assustar com o valor dos alimentos.

Compare o preço atual do combustível com o preço cobrado há um ano atrás e verá que o preço subiu – e subiu muito!

A alta no custo de vida dos brasileiros ano após ano é resultado da famosa inflação, que no Brasil tem histórico recente de aproximadamente 5 a 6% ao ano. 6% ao ano parece ser um número baixo, mas não é. Este valor representa muito na renda de famílias de baixo poder aquisitivo e é considerado um absurdo quando comparado à inflação de países desenvolvidos, como países Europeus e Estados Unidos, onde a taxa de inflação é praticamente zero.

Enfrentamos juros cada vez mais altos, os impostos aumentaram e os benefícios para a população diminuíram. O resultado disto tudo?

Famílias endividadas em busca de crédito. Muitas famílias possuem orçamentos tão apertados que não conseguem arcar sequer com os gastos essenciais da casa e acabam

entrando em um caminho de difícil volta, que é a necessidade de empréstimos, utilização do cheque especial, limite do cartão de crédito estourado, cobrança de juros sobre juros e por aí vai...

Mas por que isso acontece? Por que um país tão rico em recursos naturais e com tantas indústrias enfrenta esta crise? As respostas para essas questões não são fáceis de serem respondidas, até porque não existe somente uma razão para a crise. A crise é resultado de uma série de fatos, como por exemplo a corrupção e a adoção de uma política econômica que tem se demonstrado ineficaz. Não estou apontando ou incriminando o governo atual ou o anterior nem a oposição. Somente estou dizendo que a política econômica adotada não vem apresentando melhoras para a situação econômica do país.

Considerando toda essa situação desesperadora, onde os empregos – dos privilegiados que ainda o tem – estão em risco, a energia elétrica cada vez mais cara, o risco de racionamento de água e mais um monte de outros graves problemas acontecendo em nosso dia a dia, onde iremos buscar socorro? Onde depositar nossas esperanças?

Em épocas de incertezas como a atual, a fé e o bom senso devem caminhar juntos. Não devemos ser pródigos e gastar todo o recurso que chega a nós de modo irresponsável,

Paróquia Santo Expedito Pároco: Pe. Valter Del’ Acqua

Missas e Celebrações Comunidade Dia Santa Ana

Telefone Secretaria: 3226-0048

www.paroquiasantoexpedito-cps.com.br

São Francisco

O GUERREIRO

Nossa Senhora de Fátima

Publicação bimestral: 1000 Exemplares

Nossa Senhora do Monte Serrat

Diagramação: Bene - Com.N.Sra de Fátima Revisão: Daniela - Com. Sto. Expedito Rosana - Com. N. Sra. de Fátima

Doações podem ser feitas em nome de Paróquia Santo Expedito Banco Itaú, Ag 1419, CC 52028-1

ainda que tenhamos uma “sobra”.

Devemos nos planejar, contabilizar nossos ganhos e despesas, e principalmente, evitar gastos supérfluos e sem necessidade. Você deve estar pensando: “falar é fácil”, e realmente, falar é mais fácil que praticar. Com todas as facilidades, apelações de marketing e tentações que as mídias nos exibem, é muito fácil deixar ser levado pelo desejo incontrolado do consumismo. Temos que ser mais fortes que isso tudo.

Coloque a sua esperança em Deus, planeje sua vida financeira, busque sabedoria do alto! Tente sempre ser uma pessoa e um profissional melhor, nunca perca a humildade, e certamente Deus não irá te desamparar. Devemos buscar orientação e inspiração na luz do Evangelho. Neste momento de crise, torna-se mais urgente o processo de reflexão e busca por ações que construam um mundo mais fraterno e solidário.

Finalizo este bate papo com uma passagem de Hebreus 13, 5-6 para refletirmos: “Conservem-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: "Nunca o deixarei, nunca o abandonarei". Podemos, pois, dizer com confiança: "O Senhor é o meu ajudador, não temerei. O que me podem fazer os homens?”

Coragem e boa sorte a todos!

Grande abraço!

Santo Expedito Nossa Senhora da Penha

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Domingo Toda 2ª terça-feira do mês Domingo Toda quinta-feira Sábado Todo 1º domingo do mês Sábado (exceto 1º do mês) Toda 1ª sexta-feira do mês Domingo Todo dia 19 Domingo Toda quarta-feira

Horário 09:30 20:00 08:00 07:15 18:30 07:00 20:00 20:00 08:00 19:00 15:00 09:30 15:00

Assunção de Maria

Bruno - Com. São Francisco de Assis

ASSUNÇÃO GLORIOSA DA MÃE DE DEUS Queridos irmãos e irmãs , celebramos em agosto, dia 15, a gloriosa Assunção de Maria ao céu. É importante ressaltarmos a diferença entre o que ocorreu com Jesus; em Pentecostes celebramos Sua “ascensão”: Jesus se eleva aos céus aos olhos dos apóstolos.

No final de sua vida, no que a tradição chama de “dormição”, Nossa Senhora foi levada ao céu após a sua peregrinação terrestre, onde levou a vida acolhendo a vontade do Pai, dizendo “sim” a Deus, mas também entre cuidados, angústias e sofrimentos. Por isso, segundo a profecia do santo velho Simeão, uma espada de dor lhe traspassou o coração, junto da cruz do seu divino Filho e nosso Redentor.

Com a Assunção, se crê que o seu sagrado corpo não sofreu a corrupção do sepulcro, nem foi reduzido à cinzas naquele tabernáculo do Verbo Divino. Pelo contrário, os fiéis iluminados pela graça e abrasados de amor para com aquela que é Mãe de Deus e nossa Mãe dulcíssima, compreenderam, cada vez com maior clareza, a maravilhosa harmonia existente entre os privilégios concedidos por Deus àquela que o mesmo Deus quis associar ao nosso Redentor.

São João Damasceno, que entre todos se distingue como pregoeiro dessa grande tradição, ao comparar a assunção gloriosa da Mãe de Deus com as suas outras prerrogativas e privilégios, exclama com veemente eloquência: "Convinha que aquela que no parto manteve ilibada virgindade, conservasse o corpo incorrupto mesmo depois da morte. Convinha que aquela que trouxe no seio o Criador encarnado, habitasse entre os

divinos tabernáculos. Convinha que morasse no tálamo celestial aquela que o Eterno Pai desposara. Convinha que aquela que viu o seu Filho na cruz, com o coração traspassado por uma espada de dor, de que tinha sido imune no parto, contemplasse assentada à direita do Pai. Convinha que a Mãe de Deus possuísse o que era do Filho, e que fosse venerada por todas as criaturas como Mãe e Serva do mesmo Deus".

O Catecismo da Igreja Católica explica que "a Assunção da Santíssima Virgem constitui uma participação singular na Ressurreição do seu Filho, e uma antecipação da Ressurreição dos demais cristãos" (966). A Assunção de Maria ocorre imediatamente depois de terminar a sua vida mortal e não pode ser situada no fim dos tempos, como sucederá com todos os homens, mas tem de considerar-se como um evento que já ocorreu. Ensina que a Virgem, ao terminar a sua vida nesse mundo, foi elevada ao céu em corpo e alma, com todas as qualidades e dons próprios da alma dos bemaventurados, e com todas as qualidades e dotes próprios dos corpos gloriosos. Tratase, pois, da glorificação de Maria, na sua alma e no seu c o r p o , q u e r a incorruptibilidade e a imortalidade lhe tenham sido concedidas sem morte prévia, quer depois da morte, mediante a ressurreição.

O dogma da Assunção nos dá uma certeza: Maria Santíssima já alcançou a realização final. Tornou-se, assim, um sinal para a Igreja que, olhando para ela, crê com renovada convicção nos cumprimentos das promessas de Deus.

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Também nós somos chamados a estar, um dia, com a Santíssima Trindade. Olhando para o que Deus já realizou em Maria, os cristãos animam-se a lutar contra o pecado e a construir um mundo justo e solidário para participar, um dia, do Reino definitivo.

Uma mulher já participa da glória que está reservada à humanidade. Nasce, para nós, um desafio: lutar em favor das mulheres que, humilhadas, não têm podido deixar transparecer sua grande vocação. Em Maria, a dignidade da mulher é reconhecida pelo Criador. Quanto nosso mundo precisa caminhar e progredir para chegar a esse mesmo reconhecimento!

A Solenidade da Assunção de Nossa Senhora demonstra a delicadeza de Deus em preservar a Virgem Santíssima da corrupção do pecado original – seu corpo é elevado ao céu! Daí vem a dignidade do corpo humano, da vida humana. É para o cristão também um olhar para o seu destino final.

Papado

Keslley - Com. N. Sra. da Penha

HISTÓRIA DO PAPADO, O QUE É, COMO SURGIU? É nesse período que temos as cruzadas e a inquisição, o papa nesta época já possuía o cargo de bispo de Roma, com isso tinha um papel muito importante já que a igreja nessa época era conhecida como a “grande senhora feudal”, pois detinha muitos bens, e juntamente com a monarquia eram consideradas as maiores instituições do período, o papa agia como mediador de conflitos.

Com a tomada da Constantinopla pelos Turcos Otomanos, em 1453 acaba-se a Idade Média e inicia-se a Idade Moderna.

Na Idade Moderna a igreja passa a ter diálogos diferenciados em virtude do crescimento das ideias protestantes tendo que fazer os planos denominados contrarreforma, ou seja, um replanejamento para se adequar às reformas protestantes, e os papas deste período tiveram grande importância para essa reforma na igreja.

O período que vai da Revolução Francesa de 1789 até hoje é chamado de Idade Moderna, onde os sucessores de Pedro se apresentam como chefes do Estado do Vaticano, criado em 1939. Os sumo pontífices têm papéis importantes na história como mediação das duas grandes guerras mundiais e de conflitos recentes. O Concílio Vaticano II, realizado nos anos 60, modernizou o papel e a ação da Igreja na sociedade. Após seu término, o Papa Paulo VI e seus sucessores, especialmente o Papa João Paulo II, passaram a ser conhecidos como os "papas peregrinos", viajando para diversas partes do mundo e dedicando-se ao ecumenismo e ao diálogo inter-religioso, aos trabalhos de caridade e à defesa dos direitos humanos.

A título de curiosidade, os últimos papas foram Papa João Paulo II, Papa Bento XVI e o atual Papa Francisco.

A história do papado é a história do Papa e Bispo de Roma, chefe da Igreja Católica, que cobre um período de aproximadamente dois mil anos. O papado é uma das instituições mais duradouras do mundo, e teve uma grande participação na história da humanidade. Os papas na Antiguidade auxiliaram na propagação do cristianismo e a resolver diversas disputas religiosas, já que naquela época os cristãos eram perseguidos por Roma. Na Idade Média eles desempenharam um papel secular importante na Europa Ocidental, muitas vezes, servindo de árbitros entre os monarcas e evitando diversas guerras na Europa. Atualmente, além da expansão e doutrina da fé cristã, os papas se dedicam ao diálogo inter-religioso, aos trabalhos de caridade e à defesa dos direitos humanos.

Não existe uma lista oficial de papas, mas o Anuário Pontifício, publicado anualmente pelo Vaticano, contém uma lista que é considerada a mais correta, colocando o atual e amado Papa Francisco como o 266º papa da história.

A história para nós, cristãos, começa com Pedro como primeiro sumo pontífice, mas historicamente o papa passou a ter o poder e ser considerado um chefe apenas com o Cesaropapismo que é quando o imperador romano conhecido como César concedeu a liberdade religiosa no Estado de Roma, delegando ofícios ao cargo de papa.

Anos depois a capital do império romano foi transferida para Constantinopla (hoje Istambul na Turquia), pois o império romano do ocidente havia se fragmentado, porém o papa continuou em Roma como administrador e com isso foi se fortalecendo o cristianismo primitivo e dando início à sua expansão no que conhecemos hoje em dia como Idade Média.

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