O GUERREIRO Jornal da Paróquia Santo Expedito
Ano 3 - Nº 15 - Novembro/Dezembro 2015
R E T R O S P E C T I VA 2 0 1 5 Irmãos e irmãs em Cristo, estamos caminhando para o final de 2015. Em nossa Paróquia foi um ano de muitos desafios, de sonhos realizados, de momentos felizes e também de momentos difíceis. E em meio a tudo isso, fomos cumulados de bênçãos do Senhor! Por maiores que tenham sido os desafios, maior foi a presença de Deus conosco que nos fortaleceu em nossa caminhada de cristãos(as). Temos muito que agradecer a Deus por nos ter permitido realizar os trabalhos em favor do povo de Deus. Ao longo deste ano tivemos muitas atividades em nossa Paróquia: § A Oficina de Oração e Vida que possibilitou um momento de intimidade com Deus através da sua Palavra dando-lhes estabilidade emocional, a unidade interior e a alegria de viver; § A Festa Cultural de Santo Expedito foi uma conquista realizada esse ano, evento este que está incluído no calendário oficial do município de Campinas e que atraiu milhares de pessoas de nossa região, graças ao empenho da equipe organizadora da festa, os festeiros e irmãos(as) de nossas comunidades que abraçaram a causa com empenho, alegria e disposição em prol da Paróquia; § Ao longo do ano tivemos formação pastoral para Leitores, Ministros da Palavra e Saúde, Área Catequética,
Área Sócio-transformadora, Dízimo e Coroinhas; No Centro Catequético Santíssima Trindade, localizado na Com. Nossa Senhora de Fátima, iniciou-se vários cursos para crianças, jovens e adultos (inglês, informática, capoeira, culinária, dança cultural e oficina de teatro popular) beneficiando toda a Paróquia; § A Semana Mariana foi uma bênção para as comunidades acolhendo a Imagem de Nossa Senhora Aparecida e encerrando dia 12 de outubro com a Festa da Padroeira do Brasil; § Ao longo do ano tivemos em nossas comunidades a adoração ao Santíssimo Sacramento, momento rico da presença de Jesus sacramentado em nosso meio; § No mês de dezembro as comunidades se reunirão nas casas para a novena de Natal se preparando para o Nascimento de Jesus; § Em relação às obras, não deixando de lado a manutenção das comunidades, temos a Igreja Montserrat para ser concluída, graças a Deus e com a ajuda de irmãos(as) demos alguns passos este ano como a colocação dos pisos e finalização das torres. E retomamos a campanha da construção com o carnê de R$ 100,00 (cem reais) parcelados em dez vezes. E com a ajuda de todos daremos continuidade em 2016. Portanto, ao término de 2015 aprendemos muitas coisas, muitas lições de vida foram tiradas, muitas coisas conquistamos e outras não, acertamos e erramos, porém, sabemos que Deus vai à nossa frente nos conduzindo e nos orientando com seu Espírito! Assim seja! Desejo a todos um Feliz e Santo Natal e um abençoado Ano Novo! §
Pe. Valter - Pároco
Símbolos
Aldo - Com. Santa Ana
A COROA DO ADVENTO nossas almas. O círculo simboliza também o amor do homem a Deus e ao próximo que nunca deve se acabar, chegar ao fim. Traz também a ideia de um "elo" de união que liga Deus e as pessoas, como uma grande "Aliança". Os ramos verdes lembram as bênçãos que sobre os homens foram derramadas por Nosso Senhor Jesus Cristo, em sua primeira vinda entre nós e que, agora, com uma esperança renovada, aguardamos a sua consumação, na segunda e definitiva volta Dele. Há séculos os países cristãos e também as famílias usam este símbolo para melhor esperar o nascimento de Jesus. No início a Coroa está sem luz, sem brilho, sem vida: ela lembra a experiência de escuridão do pecado. À medida que nos aproximamos do Natal, a cada semana do Advento, uma nova vela vai sendo acesa, representando a aproximação da chegada até nós Daquele que é a luz do mundo. No primeiro domingo, diferente daquele Jesus pobre e indefeso da gruta de Belém, Cristo aparece cheio de glória, poder e majestade, com seus anjos, para julgar os vivos e os mortos; "Vigiai, pois, em todo o tempo e orai, a fim de que vos torneis dignos de escapar a todos estes males que hão de acontecer, e de vos apresentar de pé diante do Filho do Homem" (Lc 21, 36). É a recomendação do Salvador. A Igreja assim nos convida à penitência e à conversão e nos coloca. No segundo domingo, diante da grandiosa figura de São João Batista, cuja mensagem ajuda a ressaltar o caráter penitencial do Advento (Esta é a voz daquele que grita no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas). Com a alegria de quem se sente perdoado, o terceiro domingo se inicia com a seguinte proclamação: "Alegrai-vos sempre no Senhor. De novo eu vos digo: alegrai-vos! O Senhor está perto". É o domingo Gaudete. Estando já próxima a chegada do Homem-Deus, a Igreja pede que "a bondade do Senhor seja conhecida de todos os homens". Os paramentos são cor-de-rosa. No quarto domingo, Maria, a estrela da manhã, anuncia a chegada do verdadeiro Sol de Justiça, para iluminar todos os homens. Quem melhor do que ela para nos conduzir a Jesus? A Virgem, nossa doce advogada, reconcilia os pecadores com Deus, ameniza nossas dores e santifica nossas alegrias. É Maria a mais sublime preparação para o Natal. Que nossa Paróquia Santo Expedito com suas seis comunidades possa preparar-se bem para receber o Salvador.
Amados irmãos e irmãs em Cristo, nessa edição iremos conversar um pouco sobre a Coroa do Advento, espero sinceramente que você já saiba de que se trata, mas se caso ainda não tenha percebido, permita-nos explicar, para que possamos crescer sempre mais no conhecimento da nossa fé. Você já deve ter percebido que nossa Igreja sempre tem o cuidado de fazer com que nós todos nos preparemos bem para os grandes acontecimentos litúrgicos que vivemos durante o ano. Neste sentido, o Tempo do Advento, quer nos fazer viver a espera de algo muito importante: Advento – adventus em latim – significa vinda, chegada. Chegada de quem? De nosso Deus, Jesus o Cristo, o enviado do Pai, se fez homem, tão frágil; para fazer morada em nosso meio. Esse é o fato grandioso que nos coloca em prontidão, sendo assim, deveremos nos preparar. Teremos quatro semanas representadas nas quatro velas de cores variadas que estará na Coroa do Advento. A Coroa do Advento é um círculo feito de ramos verdes, geralmente de ciprestes ou cedros, teve sua origem na Europa, no inverno, seus ainda bárbaros habitantes acendiam algumas velas que representavam a luz do Sol. Assim, eles afirmavam a esperança que tinham de que a luz e o calor do sol voltariam a brilhar sobre eles e aquecê-los, para nós cristãos o verdadeiro sol é Jesus que aquece
Paróquia Santo Expedito Pároco: Pe. Valter Del’ Acqua
Missas e Celebrações Comunidade Dia Santa Ana
Telefone Secretaria: 3226-0048
www.paroquiasantoexpedito-cps.com.br
São Francisco
O GUERREIRO
Nossa Senhora de Fátima
Publicação bimestral: 1000 Exemplares
Nossa Senhora do Monte Serrat
Diagramação: Bene - Com.N.Sra de Fátima Revisão: Daniela - Com. Sto. Expedito Rosana - Com. N. Sra. de Fátima
Doações podem ser feitas em nome de Paróquia Santo Expedito Banco Itaú, Ag 1419, CC 52028-1
Santo Expedito Nossa Senhora da Penha
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Domingo Toda 2ª terça-feira do mês Domingo Toda quinta-feira Sábado Todo 1º domingo do mês Sábado (exceto 1º do mês) Toda 1ª sexta-feira do mês Domingo Todo dia 19 Domingo Toda quarta-feira
Horário 09:30 20:00 08:00 07:15 18:30 07:00 20:00 20:00 08:00 19:00 15:00 09:30 15:00
Serviços do Altar
Rosana - Com. N. S. de Gabriel - Com. São Francisco deFátima Assis
C O R O I N H A S Queridos irmãos e irmãs em Cristo, a paz esteja com vocês. Nesta edição gostaria de apresentar-lhes o papel que eu e alguns adolescentes realizamos em nossa Paróquia, vamos falar do chamado a ser Coroinha.
utensílios utilizados no Altar, possuirmos seriedade e respeito durante o desempenho das nossas funções. Com a graça de Deus o número de Coroinhas em nossa Paróquia sempre está aumentando, graças aos pais que incentivam seus filhos a exercerem esta função e aos adolescentes e jovens que atenderam ao chamado de Deus e receberão a investidura no final deste ano.
Ser Coroinha é desempenhar um papel muito importante e que exige de nós muita responsabilidade e respeito. Cabe a nós atender ao chamado de Deus e nos dedicar a servir à Igreja nas Missas e Celebrações as quais somos escalados.
Aos jovens leitores que gostariam de exercer a função de Coroinha, procurem pelo responsável dos Coroinhas em sua Comunidade e se informe sobre quando haverá a próxima formação. Gostaria de convidá-los a rezar a oração de São Tarcísio, padroeiro dos Coroinhas, peço que no momento em que a rezarem coloquem nas intenções nós que já desempenhamos esta função e também os novos Coroinhas para que sejam perseverantes nesta missão a qual eles aceitaram.
Para que possamos exercer esta função somos primeiramente preparados para tal, em nossa Paróquia é oferecida uma formação àqueles que possuem interesse em exercer a função de Coroinha. Durante a formação somos preparados e aprendemos mais sobre as partes em que as Missas e Celebrações são divididas, os lugares da Igreja, os Livros Sagrados, os utensílios utilizados durante as Missas e Celebrações, as vestes litúrgicas e principalmente a seguir o que a Igreja ensina.
Oração a São Tarcísio
É exigido de nós principalmente responsabilidade, pois estamos a serviço de Deus e para Ele sempre devemos dar o nosso melhor. Devemos ser pontuais e chegar antecipadamente às missas e celebrações, sermos organizados, cuidadosos com as coisas da Igreja e com os
(Padroeiro dos Acólitos / Coroinhas) Ó glorioso São Tarcísio, que agora no céu estais gozando o prêmio do vosso amor verdadeiro a Deus, de fidelidade e proteção constante à Santa Eucaristia. Abençoai nossas famílias e os devotos, que buscam em Ti o Amor e a Coragem de lutar por Jesus Cristo. Quero, neste dia, seguir sua bravura, sentindo em meu coração a Santa Eucaristia, seguindo a Jesus Cristo, amando e respeitando o serviço de sua Igreja, o Magistério de nossa Fé. Livrai-me da maldade e de tudo o que pode me separar de Deus, do próximo e da salvação eterna. Concedei-me a graça que desejo alcançar (Fazer o Pedido). Graças e louvores se dê a cada momento, ao Digníssimo Santíssimo Sacramento.
Encontro de Formação para novos Coroinhas
Encontro Paroquial dos Coroinhas
Investidura dos Coroinhas
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Espiritualidade
Talita - Com. N. Sra. do Monte Serrat
N A T A L governador da Síria. E todos iam para a sua cidade natal, a fim de alistar-se. Assim, José também foi da cidade de Nazaré da Galileia para a Judeia, para Belém, cidade de Davi, porque pertencia à casa e à linhagem de Davi. Ele foi a fim de alistarse, com Maria, que lhe estava prometida em casamento e esperava um filho. Enquanto estavam lá, chegou o tempo de nascer o bebê, e ela deu à luz o seu primogênito. Envolveu-o em panos e o colocou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria. Havia pastores que estavam nos campos próximos e durante a noite tomavam conta dos seus rebanhos. E aconteceu que um anjo do Senhor apareceulhes e a glória do Senhor resplandeceu ao redor deles; e ficaram aterrorizados. Mas o anjo lhes disse: "Não tenham medo. Estou trazendo boas-novas de grande alegria para vocês, que são para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor. Isto servirá de sinal para vocês: encontrarão o bebê envolto em panos e deitado numa manjedoura". De repente, uma grande multidão do exército celestial apareceu com o anjo, louvando a Deus e dizendo: "Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor". No entanto, a festa Cristã foi aproveitada pelo comércio, uma vez que o mundo tem se tornado cada vez mais consumista, por isso, é muito importante que repassemos às nossas crianças o verdadeiro sentido do Natal, para que a essência do nascimento de Jesus nunca se perca. Vamos todos preparar os nossos corações para a Grande Festa... É o aniversário de Jesus!!!!
Queridos irmãos em Cristo, paz e bem! Quando falamos de Natal, a primeira imagem que nos vem à cabeça é a de um Papai Noel, repleto de presentes, sentado em seu trenó puxado pelas renas. Porém, o Natal é muito mais do que simplesmente uma troca de presentes regada a uma belíssima ceia à meia noite. Temos um verdadeiro motivo para celebrar: é o nascimento de JESUS! O Natal é uma das festas católica mais importante, pois todos os anos, comemoramos o aniversário de Jesus, comemoramos o nascimento do verdadeiro amor. A data de 25 de Dezembro foi instituída pelo Papa Júlio I, em meados do século IV. A partir de 1233, iniciou-se, sob influência franciscana, a tradição cristã de se construírem os presépios, uma forma encontrada para representar a cena doce do nascimento de Jesus. Já no século XVI, surge a tradição de enfeitar as árvores para o Natal, sempre iluminadas, representando Cristo como Luz do Mundo. A história do Natal está descrita na Bíblia, nos evangelhos de Mateus e Lucas. De acordo com a história do Natal descrita na Bíblia, Jesus nasceu em Belém, em um estábulo. Um dos textos mais conhecidos sobre o Natal se encontra na Bíblia, em Lucas 2:1-14: Naqueles dias, César Augusto publicou um decreto ordenando o recenseamento de todo o império romano. Este foi o primeiro recenseamento feito quando Quirino era
Caminhada dos Mártires No dia 18 de outubro aconteceu a 26ª CAMINHADA DOS MÁRTIRES que neste ano teve como tema: “SANGUE DOS MÁRTIRES, SEMENTE DE VIDA E ESPERANÇA”. Nossa paróquia esteve representada e na terceira parada refletiu o tema: “Sociedade organizada que denuncia as injustiças e exige seus direitos” Confira a matéria completa no site da paróquia: http://paroquiasantoexpedito-cps.com.br/caminhada-dos-martires.html
Peregrinação da imagem de Nossa Senhora Aparecida Com o tema: Com a Igreja Peregrina caminhamos com Maria rumo à paz, a imagem de Nossa Senhora Aparecida percorreu entre os dias 06 e 11 de outubro as comunidades da nossa Paróquia, durante esta caminhada pudemos meditar os mistérios do Santo Rosário e refletir sobre: · · ·
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Maria: Mãe peregrina que nos espera no céu! Maria: Mãe e Missionária do Pai com Jesus! Maria: Mãe Plenificada pelo Pai!
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Maria: Mãe acolhedora dos filhos na eternidade! Maria: Mãe e sinal do amor eterno! Maria: Mãe, rainha e servidora!
Liturgia
Rosana - Com. N. Sra. de Fátima
CANTO LITÚRGICO Nesta edição vamos começar a conversar sobre o canto litúrgico. O canto litúrgico é o especifico para a celebração litúrgica e por este mesmo motivo, deve manifestar plenamente a fé católica. A música será litúrgica quando nela a Igreja reconhecer sua oração, quando ela aparece para acompanhar os textos a serem cantados. Como dizia Santo Agostinho aos pagãos que indagavam sobre sua fé: "Queres ver em que eu creio, venha à Igreja ouvir o que canto". Diferença entre "canto litúrgico" e "canto religioso" É preciso entender a diferença que existe entre música liturgia e música religiosa. É necessário entender que uma música religiosa, por melhor que seja não serve para o uso litúrgico, pois foi composta para outra finalidade. São aquelas músicas que procuram expressar o sentimento religioso dos fiéis, mas não têm lugar na liturgia. Elas servem para encontros, exercícios de piedade, etc. Na música religiosa podemos encontrar cantos para encontros, reuniões de grupos de rua, cantos para grupos de oração, etc. Também não se deve nutrir pré-conceito a respeito da música religiosa. Ela tem seu valor na vivência cristã. Pelo fato de não serem adequadas para liturgia não significa que não tem sua importância no sentimento religioso de nosso povo. Porém, não podemos cair no erro de acharmos que temos o direito de colocá-las na liturgia só porque são bonitas e animadas e por conta disto desprezarmos a música litúrgica. Cada canto no seu lugar. Não temos o direito de ignorar as regras litúrgicas conforme é apresentado na Instrução Geral sobre o Missal Romano e nos documento nº 79 e º 43 da Coleção Estudos da CNBB. A importância do canto Após a comunhão sacramental, o canto é o elemento que melhor colabora para uma verdadeira participação na liturgia, já que é uma das expressões mais profundas e autênticas da própria liturgia, possibilitando ao mesmo tempo a participação pessoal e comunitária dos fiéis. Por ser a celebração do Mistério Pascal realizada pelo povo de Deus, a participação das pessoas é de fundamental importância. Na liturgia, essa participação manifesta-se também através do canto e da música. O que deve prevalecer não são os gostos, a estética individual de cada um, mas a essência do Mistério e a participação prazerosa e frutuosa de todos. A liturgia tem um duplo movimento: de Deus para nós homens, para operar nossa santificação, e de nós homens para Deus, para que possamos adorá-lo em espírito e verdade. Por isso, a liturgia, de um modo geral, pode ser entendida como um diálogo entre DeusTrindade e o Homem-Comunidade. Este diálogo é composto de vários momentos. Os cantos litúrgicos da missa devem respeitar cada um dos seus ritos: os Ritos Iniciais, o Rito da Palavra, o Rito Eucarístico, o Rito da Comunhão e os Ritos Finais. Devem ser cantos originais e jamais adaptações de cantos não religiosos. Na liturgia, os cantos podem ser classificados em dois grupos: Os cantos que acompanham o rito, como a própria definição demonstra, devem terminar quando o rito terminar. São eles o “canto de abertura” que acompanha o rito da entrada, o “canto
de apresentação das oferendas” que acompanha o rito da procissão das oferendas e o “canto de comunhão” que acompanha a procissão de comunhão. Os cantos que são o próprio rito devem ser cantados por inteiro, pois não se deve interromper o rito pela metade. São eles o ato penitencial, o hino de louvor, o “santo” que é um grande louvor e o "cordeiro de Deus" que acompanha a fração do pão. Se a música for de fato como requer a Liturgia, será um sinal que nos leva do visível ao invisível, um carisma que contribui para a edificação de toda a comunidade e a manifestação do mistério da Igreja, que é o Corpo Místico de Cristo. Enfim, a música auxilia nossa prece, fortalecendo a Palavra que ouvimos. Nas próximas edições falaremos mais sobre cantos litúrgicos: ministérios e serviços do canto, os diversos cantos da missa e critérios para escolha dos cantos litúrgicos. 22 de Novembro - Dia de Santa Cecília, Padroeira dos Músicos No dia 22 de Novembro, comemora-se o Dia do Músico. É também o dia da padroeira dos músicos, Santa Cecília. Segundo a Igreja Católica, Cecília era uma jovem e bela romana. Nascida no século II, foi prometida em casamento ao jovem Valeriano. No dia das núpcias confessou ao noivo que havia consagrado sua pureza a Jesus Cristo e que um anjo guardava sua virgindade. Valeriano, que era ateu, disse que respeitaria sua vontade, desde que ele visse o tal anjo. Cecília então pediu que ele procurasse o bispo Urbano, para que fosse batizado e purificado. Seguindo as instruções da noiva, Valeriano tornouse cristão e teve a visão do anjo. O casal passou então a professar junto a fé cristã, tendo convertido também Tibúrcio, irmão de Valeriano. Mas os cristãos eram permanentemente perseguidos pelo Império Romano e logo os irmãos caíram na mão dos pretorianos, que os executaram. Cecília foi presa ao enterrar o corpo do cunhado e do marido. Como era muito popular em Roma, por sua ajuda aos pobres, foi decidido que ela seria morta em sua casa, para evitar protestos. Prenderam-na em um quarto de banhos quentes, para que morresse asfixiada. Mas o que aconteceu surpreendeu a todos e valeu a Cecília o título de padroeira dos músicos. Durante três dias e três noites Cecília ficou entoando cantos de louvor a Deus. Intrigados com tamanha resistência, os algozes a tiraram de lá para degolá-la. Por três vezes a tentativa do algoz falhou e ela foi deixada para morrer agonizando, já que pela lei romana esse era o número máximo de vezes em que se poderia tentar a degola. Cecília perdeu as cordas vocais e levou ainda um tempo para morrer, mas seus cânticos ainda podiam ser ouvidos. Foi criada uma basílica na cidade italiana de Travestere, onde teria sido a casa de Cecília, que foi canonizada. Lá repousam os restos mortais da Santa, que é uma das mais veneradas da Igreja Católica e a que possui mais capelas e igrejas dedicadas a seu nome na Europa. A Paróquia Santo Expedito parabeniza a todos que receberam este dom divino de cantar, compor ou tocar um instrumento e os votos de que sua música contribua para a construção de um mundo cada vez melhor.
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Catequese
Bruno - Com. São Francisco de Assis
DONS DO ESPÍRITO SANTO: S A B E D O R I A Queridos irmãos e irmãs em Cristo, como informado na edição anterior, iremos abordar durante sete edições os dons do Espírito Santo.
Entendimento. A partir do momento em que colocamos Deus como nossa prioridade, que o amamos acima de todas as coisas, de todo o nosso coração e de toda nossa alma, o Espírito Santo começa a infundir este dom em nós.
Na edição anterior iniciamos nossa abordagem pelo dom da Sabedoria, nesta edição falaremos sobre o próximo dom, o Entendimento, que, ao contrário do que muitos pensam, não é a inteligência humana ou a capacidade intelectual que possuímos de ser mais ou menos dotados que outros. O Entendimento é uma graça que só o Espírito Santo pode infundir e que desperta em nós a capacidade de ver além da aparência exterior, além da realidade e busca as profundezas do pensamento de Deus e do seu desígnio de salvação.
Quando este dom começa a nascer em nós passamos a enxergar as situações de maneira diferente, não mais com os olhos "mundanos" mas sim com o Olhar de Deus. A transformação que este dom proporciona em nossa vida é muito bela, pois nos faz mais íntimos de Deus e conhecedores de seus propósitos para cada um de nós. É claro que o dom do Entendimento está intimamente relacionado com a nossa fé. Quando o Espírito Santo faz morada em nossos corações e ilumina nossas mentes, nos faz crescer dia a dia na compreensão do Senhor. O próprio Jesus disse aos seus discípulos: vou enviar o Espírito Santo e Ele vos fará entender tudo o que vos tenho ensinado. Quando lemos a Palavra de Deus, muitas vezes não compreendemos algumas passagens, o que é natural, porém quando o Espírito Santo infunde em nós este dom, podemos entender a profundidade da Palavra de Deus. E este é um grande dom, um grande presente que todos nós temos que pedir a Deus em nossas orações: Dá-nos, Senhor, o dom do Entendimento.
Para iniciarmos nossa reflexão convido-os a ler este breve trecho bíblico: "Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou, tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Todavia, Deus nolas revelou pelo seu Espírito” (1 Coríntios 2, 9-10). Este pequeno trecho descreve um pouco sobre este dom, Paulo fala à comunidade de Corinto sobre as maravilhas que Deus tem para aqueles que o amam, e se pegarmos um outro trecho bíblico, porém agora no Evangelho, vemos que Jesus nos resume os dez mandamentos em um único trecho:
No Evangelho de Lucas há um trecho que expressa muito bem a profundidade deste dom. Depois de testemunhar a morte na cruz e o sepultamento de Jesus, dois dos seus discípulos, decepcionados e tristes, saem de Jerusalém e voltam à Emaús. Enquanto eles estão a caminho, Jesus ressuscitado se aproxima e começa a falar com eles, mas os seus olhos e seus corações, velados de tristeza e desespero, são incapazes de reconhecê-lo. Mas quando o Senhor começa a falar das Escrituras, para que compreendam que Ele deveria sofrer e morrer e, em seguida, ressuscitar, as suas mentes se abrem e a esperança reacende em seus corações (cf. Lc 24, 13-27). É exatamente isso que o Espírito Santo faz em nós: ele abre a nossa mente, nos faz compreender melhor as coisas de Deus, as coisas humanas, situações, enfim tudo. Este dom é muito importante para a nossa vida cristã. Vamos pedir ao Senhor que nos dê este dom para entendermos, como Ele entende, as coisas que acontecem e para compreendermos, sobretudo, a Palavra de Deus no Evangelho.
“Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o primeiro grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22, 37-40). Percebam que nesta passagem Jesus cita o dom do Entendimento. Refletindo esta breve passagem, notem que Jesus nos recorda de que devemos amar a Deus sobre todas as coisas (1º Mandamento), com todo o nosso coração, com toda a nossa alma e com todo o nosso entendimento, porém muitas vezes não seguimos este mandamento, não amamos a Deus sobre todas as coisas, infelizmente em alguns momentos de nossa vida priorizamos outras coisas, coisas e situações mundanas, e acabamos deixando Deus em segundo plano. Os sentimentos mundanos nos afastam de Deus e, consequentemente, de termos a graça de possuir o dom do
Fiquem com Deus e até a próxima edição.
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Daniela - Com. Santo Expedito
Santos do Mês
I M A C U L A D A
C O N C E I Ç Ã O
A Imaculada Conceição refere-se a um dogma através do qual a Igreja declarou que a concepção da Virgem Maria foi sem a mancha (mácula em latim), ou seja, livre do pecado original. Desde o primeiro instante de sua existência, a Virgem Maria foi preservada do pecado pela graça de Deus. Ela sempre foi cheia da graça divina! O dogma declara também que não só a concepção mas também toda a vida da Virgem Maria transcorreu livre de pecado. Uma vez que Jesus tornou-se encarnado no ventre da Virgem Maria, seria necessário uma mulher sem pecado para dar à luz ao Cristo, que reconciliaria o homem com Deus. Ao proclamar o dogma da Imaculada Conceição, o Papa Pio IX recorreu principalmente à afirmação de Gênesis (3, 15), onde Deus diz: “Eu porei inimizade entre ti e a mulher, entre sua descendência e a dela”. Assim, segundo esta profecia, O verso “Tu és toda formosa, meu amor, não há mancha em ti”, no cântico dos Cânticos (4, 7) também é uma referência para defender a Imaculada Conceição. Outra passagem bíblica referente a este tema é: “Pode o puro (Jesus) vir de um ser impuro? Jamais!” (Jó 14, 4). O dia da festa da Imaculada Conceição foi definido em 1476 pelo Papa Sisto IV. A existência da festa era um forte indício da crença da Igreja na Imaculada Conceição, mesmo antes da definição do dogma no século XIX. No dia 8 de dezembro de 1854, dia da festa, o Papa Pio IX, com a Bula intitulada Deus Inefável (Ineffabilis Deus), definiu oficialmente o dogma da Santa e Imaculada Concepção de Maria.
S Ã O
Assim está escrito na Bula (documento papal) que o Papa Pio IX proclamou: Em honra da Trindade (...) declaramos a doutrina que afirma que a Virgem Maria, desde a sua concepção, pela graça de Deus todo poderoso, pelos merecimentos de Jesus Cristo, Salvador do homem, foi preservada imune da mancha do pecado original. Essa verdade foi-nos revelada por Deus e, portanto, deve ser solidamente crida pelos fiéis. Por isso, nós podemos recorrer a Maria com toda a confiança justamente porque ela é Imaculada, sem mancha, sem pecado, sem impurezas. Ela é cheia, plena, repleta da graça de Deus e, por isso, pode ouvir nossos pedidos e súplicas e apresentá-los ao Pai, diante de quem ela está no céu. Nossa mãe celestial é pura, santa, sem pecado e nos ama com um amor puro, santo e divino. Assim, com esta confiança, recorramos a ela sempre, pois ela intercede por nós. Oração a Imaculada Conceição Virgem Santíssima, que fostes concebida sem o pecado original e por isto merecestes o título de Nossa Senhora da Imaculada Conceição e por terdes evitado todos os outros pecados, o Anjo Gabriel vos saudou com as belas palavras: Ave Maria, cheia de graça; nós vos pedimos que nos alcanceis do vosso divino Filho o auxílio necessário para vencermos as tentações e evitarmos os pecados e, já que vós chamamos de Mãe, atendei-nos com carinho maternal e ajudai-nos a viver como dignos filhos vossos. Nossa Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós.
N I C O L A U (O Papai Noel)
Mesmo que o Natal tenha se tornado essa festa mercantilista tendo o Papai Noel como figura predominante, é interessante pesquisar as raízes do “bom velhinho” na cultura popular. O personagem histórico que teria inspirado a criação do mito do bom velhinho foi Nicolau de Myra, também conhecido como São Nicolau de Bari, canonizado por católicos. Nicolau, filho de nobres, nasceu na segunda metade do século III, na cidade de Patara, Grécia. A tradição diz que os pais de Nicolau eram muito ricos e extremamente religiosos, que era uma criança com inclinação à virtuosidade espiritual. Quando jovem, desprezava os divertimentos e vaidades, preferindo frequentar a igreja. Costumava fazer doações anônimas em moedas de ouro, roupas e comida às viúvas e aos pobres. Dizem que Nicolau colocava os presentes das crianças em sacos e os jogava dentro das chaminés à noite, para serem encontrados por elas pela manhã. Dessa tradição veio a sua fama de amigo das crianças. Quando os pais de Nicolau morreram, um tio aconselhou-o a viajar até à Terra Santa. Durante a viagem, aconteceu uma violenta tempestade que acalmou rapidamente assim que Nicolau começou a rezar (foi por isso que Nicolau tornou-se o padroeiro dos marinheiros). Ao voltar de viagem, decidiu ir morar em Myra, na Turquia. Quando o bispo de Myra morreu, os anciões da cidade não sabiam quem nomear para bispo, colocando a decisão na vontade de Deus. Na noite seguinte, o ancião mais velho sonhou com Deus lhe dizendo que o primeiro homem a entrar na igreja no dia seguinte, seria o novo bispo de Myra. Nicolau costumava levantar-se cedo para lá rezar e foi assim que, sendo o primeiro homem a entrar na igreja naquele dia, se
tornou bispo de Myra. Mais tarde, quando Nicolau já era bispo, um pai, não tendo o dinheiro para constituir o dote de suas três filhas e assim poder bem casá-las, decidiu mandá-las à prostituição. Nicolau tomou conhecimento dessa intenção, encheu três saquinhos com moedas de ouro – o dote de cada uma das jovens – para salvarlhes a pureza. Durante três noites seguidas, foi à porta da casa daquele pai, onde deixava o dote para uma delas. Nicolau era considerado santo pelo povo ainda em vida, tamanha era a fama de milagreiro que gozava entre o povo cristão da região em que habitava. A ele foram atribuídos vários milagres, daí sua popularidade em toda a Europa como protetor dos marinheiros, dos comerciantes e, principalmente, amigo das crianças. Morreu no dia 6 de dezembro de 326, em Myra. Imediatamente, o local da sepultura se tornou cenário de intensa peregrinação. Sua figura bondosa e caridosa, símbolo da fraternidade cristã, mantém-se viva e impressa na memória dos cristãos e também na memória de toda humanidade, perpetuada através da figura do Papai Noel. Mesmo sob falsas vestes, o Papai Noel exemplifica São Nicolau e recorda o seu grande amor às crianças e aos pobres. Hoje em dia, na época do Natal, em alguns países ainda é costume as crianças escreverem cartas a São Nicolau, agora conhecido como Papai Noel, onde fazem seus pedidos de presentes. Há quem atribua à época de Natal um significado meramente consumista. Outros, veem o Papai Noel como reflexo de São Nicolau, com espírito de bondade e de oferta.
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Papado
Keslley - Com. N. Sra. da Penha
B R A S Õ E S Os brasões dos papas são símbolos oficiais do pontificado de cada papa. A origem vem da Idade Média onde era costume as famílias nobres possuírem brasões para identificação da família como uma hierarquia. E dentro da Igreja também formou-se essa hierarquia atribuindo brasões aos papas. Os cardeais e bispos também possuem brasões, assim como as paróquias e as dioceses. Os brasões papais são pessoais e simbólicos, atribuindo muito da doutrina de cada papa nele. Todos os brasões possuem duas chaves cruzadas, uma de ouro e outra de prata, e acima delas a mitra, uma vestimenta usada na cabeça que parece um chapéu. A chave de ouro significa o poder vindo do céu e a chave de prata que esse poder se estende a todos os fiéis na Terra, e o cruzamento delas indica a ligação entre os dois poderes, o divino e o humano, já que o Evangelho de Mateus narra que Cristo dissera a Pedro: "Dar-te-ei as chaves do reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado no céu, e tudo o que desligares na terra, será desligado no céu" (cap. 16, v. 19). Por isso temos essa simbologia das chaves, e o arranjo que é uma espécie de “cordinha” nas alças das chaves simboliza que o poder está nas mãos do papa. O brasão de São João Paulo II mostra, por exemplo, sua simplicidade e sua devoção à Virgem Maria, seu lema era “Totus Tuus”, que significa “todo seu”, seu brasão é azul simbolizando o manto de Maria, a cruz dourada arremete a justiça divina, e a letra “M” representa a Virgem Santíssima. Já Bento XVI utilizou elementos de sua vivência, seu brasão é cheio de significados conhecido por ele, a concha de ouro que tem três significados atribuídos, o primeiro pretende recordar a lenda atribuída a Santo Agostinho onde ele encontra um jovem na praia, que com uma concha procurava pôr toda a água do mar em um buraco cavado na areia, e Agostinho compreendeu a referência ao seu inútil esforço de procurar fazer entrar a infinidade de Deus na limitada mente humana. Além disso, a concha é usada há séculos para indicar o peregrino: simbolismo que Bento XVI quis manter vivo, no seguimento das pegadas de São João Paulo II, grande peregrino em todas as partes do mundo. Ela é também o símbolo presente no brasão do Antigo Mosteiro de Schotten, em Baviera, Alemanha, ao
BRASÃO DO PAPA JOÃO PAULO II
PA PA I S qual Bento XVI se sente espiritualmente muito ligado. No ângulo direito do brasão (à esquerda de quem olha) está uma cabeça de mouro (ou seja, de cor escura), com lábios, coroa e colar vermelhos. É o antigo símbolo da Diocese de Frisinga, na Alemanha, não é difícil encontrar mouros nos brasões papais, pois também no brasão do Papa Pio VII (1800-1823), se encontravam três cabeças de mouro, e possuem em volta da cabeça uma tira branca, que indica o escravo que foi libertado, enquanto na cultura alemã é coroado. No ângulo esquerdo da parte superior, está representado um urso, de cor escura, que carrega um fardo em suas costas. Narra uma antiga tradição do primeiro Bispo de Frisinga, São Corbiniano, que durante uma viagem a cavalo a Roma, ao atravessar uma floresta, foi atacado por um urso, que devorou seu cavalo. Contudo, ele conseguiu não só dominar o urso, mas carregar nele sua bagagem fazendo o urso de cavalo até Roma. A fácil interpretação da simbologia quer ver no urso domado pela graça de Deus o próprio Bispo de Frisinga, e costuma ver no fardo o peso do episcopado por ele carregado. "De vermelho, revestido de ouro, até à concha do mesmo; o ângulo direito, com a cabeça de Mouro ao natural, coroada e com colar vermelho; o ângulo esquerdo, com o urso ao natural, decorado e carregado com um fardo vermelho, cinturado de preto". Nas características essenciais, o Papa Francisco decidiu conservar o seu brasão anterior, escolhido desde a sua consagração episcopal e distinta por uma simplicidade. Fundo azul remete ao manto da Virgem Maria, no alto, em destaque está o emblema da ordem de onde o Papa veio, a Companhia de Jesus: um sol radiante carregado com as letras em vermelho IHS, que quer dizer Cristo. A letra “H” tem em cima uma cruz; em baixo, três pregos pretos. Na parte inferior, estão a estrela e a flor de nardo. A estrela simboliza a Virgem Maria, mãe de Cristo e da Igreja; a flor de nardo indica São José, padroeiro da Igreja universal. Colocando estas imagens em seu brasão, o Papa Francisco pretendeu expressar a sua devoção particular à Virgem Santíssima e a são José. Abaixo temos os escritos “MISERANDO ATQVE ELIGENDO” que quer dizer “Com misericórdia o elegeu”.
BRASÃO DO PAPA BENTO XVI
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