Especial Os Doze Profetas: Naum
Vocações Chamados a Viver Mais e Mais
Naum é um pequeno livro dentro do grupo dos Doze Profetas. Sua mensagem é forte, questionadora, inquietante até. Conhecer o livro de Naum é entrar em contato com os dramas da história e a sua necessária superação. Pág. 15
“Saber coordenar todos os nossos pensamentos, todos os nossos afetos, todas as nossas energias numa ideia fixa: viver nessa ideia, apaixonarmo-nos por ela, sublimarmo-nos nela” (São José Marello)
Pág. 11
STA. EDWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXV * N. 295 * Julho de 2015
São Pedro e São Paulo: colunas da Igreja Os apóstolos São Pedro e São Paulo, considerados “colunas da Igreja”, conheceram e experimentaram Cristo de formas bem diferentes. Mas é único e idêntico o testemunho que deram de Jesus. Pág. 06
Palavra do Pároco-Reitor Um Breve relato da visita à Missão dos Oblatos de São José em Moçambique, Província de Tete, cidades de Tete e Marara Nas próximas edições nas páginas 4 e 5, o pároco e reitor Pe. Paulo Siebeneichler, contará como foi à experiência de passar 10 dias em Moçambique.
Pág. 04 e 05 Notícias
Crisma de Adultos A celebração da Crisma ocorreu no dia 14 de junho, com a presença de Dom José Roberto Fortes Palau, Vigário Episcopal da Região Ipiranga e concelebrada pelo pároco Pe. Paulo Siebeneichler (OSJ) e seu vigário Paroquial Pe. Roberto Palotto (OSJ).
Pág. 09
02 calendário editorial
Julho, momento de descanso e reflexão Já se passaram seis meses do ano de 2015, estamos em julho, como o tempo passa rápido! Mês de férias, tempo de dar uma pausa e retomar com forças renovadas para dar continuidade nesse segundo semestre, á os projetos e planos iniciados no início do ano. Será que estamos dando conta de realizá-los à luz da fé em Deus? Temos uma liturgia riquíssima e a cada semana podemos vivenciar os ensinamentos evangélicos e além das reflexões, trazer o máximo para o nosso cotidiano e buscar a conversão nas situações em que o nosso coração ainda não aceita certas mudanças. Para isso acontecer, não precisa de grandes esforços, e sim da abertura de coração, da tomada de decisão de sermos pessoas melhores e com algumas atitudes diferenciadas e nos deixar guiar pela força do Espírito Santo que está só à espera que o invoquemos. Que possamos aceitar o convite que Jesus nos faz diariamente na Eucaristia, nos fortalecendo e nos auxiliando com as necessidades do nosso próximo à mercê da sociedade. Fiquem com Deus!
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julho de 2015
5 Dom
AJUNAI (Gincana de férias) Catequese (Inscrições) Pastoral dos Coroinhas (Confraternização) SAV (Missa)
A definir Átrio do Santuário Salão São José Marello Santuário
6 Seg
ASSEMBLEIA ANUAL DOS OBLATOS DE SÃO JOSÉ
Curitiba-PR
7 Ter
ASSEMBLEIA ANUAL DOS OBLATOS DE SÃO JOSÉ
Curitiba-PR
8 Qua
ASSEMBLEIA ANUAL DOS OBLATOS DE SÃO JOSÉ Comunidade N.Sra. Aparecida (Reunião do CPC)
Curitiba-PR Sede da Comunidade
20h
11 Qui
Pastoral da Família (Missa de entrega p/ ECC) SAV (Adoração vocacional)
Santuário Santuário
20h 20h
9 Qui
ASSEMBLEIA ANUAL DOS OBLATOS DE SÃO JOSÉ
Curitiba-PR
10 Sex
ASSEMBLEIA ANUAL DOS OBLATOS DE SÃO JOSÉ
Curitiba-PR
11 Sab
Catequese (Inscrições) Comunidade N.Sra. Aparecida (Inscrições p/ catequese) Catequese (Inscrições) Grupo de Cantos dos Adultos (Ensaios) Infância Missionária (Encontro) Grupo de Oração N.Sra. Fátima (Encontro)
Átrio do Santuário Sede da Comunidade Átrio do Santuário Santuário Salão Pe. Segundo Santuário ou Sl. S. J.Marello
8h às 12h 9h às 10h 13 às 17h 14h30 14h30 às 15h30 19h às 21h30
12 Dom
AJUNAI (Gincana de férias) Catequese (Inscrições) Pastoral da Acolhida (Reunião)
A definir Átrio do Santuário Salão São José
— 9h 16h
13 Seg
SEMANA DE ESPIRITUALIDADE
Santuário
19h30
14 Ter
SEMANA DE ESPIRITUALIDADE
Santuário
19h30
15 Qua
SEMANA DE ESPIRITUALIDADE
Santuário
19h30
17 Sex
SEMANA DE ESPIRITUALIDADE
Santuário
19h30
18 Sab
Catequese (Inscrições) Comunidade N.Sra. Aparecida (Inscrições p/ catequese) Catequese (Inscrições) Grupo de Cantos dos Adultos (Ensaios) Infância Missionária (Encontro) Ministros Extraord. Sagrada Comunhão (Reunião) Grupo de Oração N.Sra. Fátima (Encontro)
Átrio do Santuário Sede da Comunidade Átrio do Santuário Santuário Salão Pe. Segundo Salão São José Santuário ou Sl. S. J. Marello
8h às 12h 9h às 10h 13h às 17h 14h30 14h30 às 15h30 17h 19h às 21h30
19 Dom
AJUNAI (Gincana de férias) Catequese (Inscrições) SAV (Missa)
A definir Átrio do Santuário Santuário
— 9h 11h
25 Sab
Conferência Vicentina (Entrega de cestas básicas) Catequese (Inscrições) Comunidade N.Sra. Aparecida (Inscrições p/ catequese) Catequese (Inscrições) Catequese (Formação para catequistas) Grupo de Cantos dos Adultos (Ensaios) Infância Missionária (Encontro) Pastoral Missionária (Reunião) Ministros da Palavra (Reunião) Pastoral do Batismo (Encontro de preparação) Grupo de Oração N.Sra. Fátima (Encontro)
Salão São José Marello Átrio do Santuário Sede da Comunidade Átrio do Santuário Salão São José Marello Santuário Salão Pe. Segundo Sala São Pedro Sala Pe. Pedro Magnone Salão São José Santuário ou Sl. S. J. Marello
8h às 10h30 8h às 12h 9h às 10h 13h às 17h 14h às 17h 14h30 14h30 às 15h30 15h30 17h 18h 19h às 21h30
Karina Oliveira
karina.oliveira@santuariosantaedwiges.com.br
Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São Paulo Região Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco-Reitor: Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ
Responsável e Editora: Karina Oliveira Projeto Gráfico: 142comunicacao.com.br Fotos: Gina, Fátima Saraiva e Arquivo Interno Equipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Valdeci Oliveira
— 9h 9h às 14h 11h
Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: jornal@santuariosantaedwiges.com.br Conclusão desta edição: 05/07/2015 Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 4 .000 exemplares. Distribuição gratuita
Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111
osse 03
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julho de 2015
CHÁ PARA AS FAMÍLIAS CCA SANTA EDWIGES O CCA Santa Edwiges promoveu um chá para as famílias no dia 25 de Maio, para comemorar o mês das famílias. Realizamos o encontro às 16 horas para que os responsáveis tivessem a flexibilidade de estar com seus filhos em um evento agradável, onde o intuito foi promover a união entre os envolvidos e o serviço. Uma tarde de muitas emoções, com músicas ao vivo, vídeos com mensagens de contexto familiar a estrutura de vida humana desde o nascimento, formações de famílias como o respeito entre as pessoas une um laço infinitamente de amor, lanches e bebidas (chá, café e suco), mural confeccionado por nossas crianças/adolescentes com os nomes das mães, avós, tias, aquelas que representam na vida deles a figura materna, sorteio de uma linda cesta de presente contendo produtos de higiene e beleza pessoal. Contamos com a colaboração do músico Alexandre Freitas e da oficineira Claudia Aparecida que emocionaram as famílias tocando a Ave Maria e Asa Branca com participação das nossas crianças/ adolescentes cantando. Trabalhamos o mês das famílias ao invés do dia das mães, por quê? Pela complexidade da formação das famílias atuais. Finalizando, foi um evento prazeroso e gratificante a todos nós. Agradecemos o apoio e o desempenho de toda a equipe da OSSE e todas as famílias participantes. Que tenhamos muitos outros encontros de união e parcerias.
Psicologando
O Envelhecer Escreverei neste post sobre o filme Last Vegas. O filme com medalhões do cinema americano. É uma sátira sobre o envelhecimento, na verdade termina sendo uma versão de Se Beber Não Case, na terceira idade. Um quarteto de amigos encara vários desafios durante o filme, tem que lidar com fantasmas do passado, mas o problema maior e justamente a questão do envelhecimento e como estão suas vidas agora. Billy (Michael Douglas) tem dinheiro, mulheres e é um tremendo bon vivant. Seus três amigos de infância não estão na mesma situação. Um (Robert De Niro) está de mal com ele, e é o mau humor em pessoa, o outro (Kevin Kline) vive a crise “da rotina” no casamento de 40 anos, enquanto o terceiro (Morgan Freeman) “sofre” sob os cuidados de um filho super protetor. Há quem diga que os principais desafios na velhice, é lutar contra doenças crônicas e quedas, já que há uma inversão de papéis, a pessoa deixa de ser o cuidador, para o ser o que precisa ser cuidado. Neste ponto a autonomia do idoso é colocada em xeque, já que ele tem que dar satisfação de tudo que faz e existe uma marcação serrada, de forma que a infantilização do idoso muitas vezes se torna impossível. Percebe-se com eles, que a velhice se torna um momento negativo na história de vida de cada um. A velhice chega de forma despercebida nas nossas vidas, em um determinado momento podemos ser crianças e num curto período de tempo, já começamos a ser cobrados com relação às coisas que fazemos. As pessoas envelhecem de maneiras distintas, algumas lidam melhor, enquanto outras não suportam a angustia de ver o tempo passar. Alguns estilos de vida são impostos, a rotina passa a ser pijama, televisão e visitas ao médico. Mas, não se trata apenas de identificar quem se enquadra melhor nesse estilo, quem envelhece bem ou mal. O ideal é que o idoso tenha experiências emocionalmente ricas para partilhar e as continue a adquirir. Infelizmente a sociedade valoriza muito a juventude, mas se percebe que cada vez mais, os idosos estão se capacitando para a realização das mais diversas atividades, desde a prática de esportes radicais à adaptação a novas tecnologias no mercado de trabalho. As rugas não podem deixar de ser valorizadas, há muitas histórias nelas. E você está envelhecendo direito? Givaldo
Silmara Silva Marina Lacerda
Psicólogo Organizacional e Clínico - CRP 06-96511
givaldo20psc@yahoo.com.br
04 palavra do pároco-reitor
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julho de 2015
Um Breve relato da visita à Missão dos Oblatos de São José em Moçambique, Província de Tete, cidades de Tete e Marara Origem do Evento
seria toda a viagem, me dispus abri o coração para se fazer aprender e viver todo o momento novo.
Da visita canônica do Padre Geral, com relação às missões do Moçambique, fui convidado a preparar leigos voluntários para ir à missão. Diante desta tarefa solicitei a possibilidade para conhecer o local. Foi me concedida e em comum acordo com o Provincial esta possibilidade que aconteceu entre os dias 19 e 28 de maio de 2015.
O embarque com uma hora antes do vôo foi autorizado à primeira classe, idosos e mães com filhos pequenos, logo eu segui também no chamado do embarque da classe econômica, com poucos passageiros, e exatamente às dezoito horas começou a viagem. A chegada em Johanesburgo - África do Sul, onde já no fuso horário com cinco horas anteriores. Portanto a chegada no horário local às sete horas da manhã, sendo que todo o trecho de São Paulo até este local a duração é de oito horas; Ali depois de todos os trâmites, o vôo para Tete, mais
Acontecimentos do antes, durante e após
Antes Para proceder aos encaminhamentos, eu precisei retirar o certificado internacional da vacina da febre amarela; Fiz contato com a médica no setor de endemias da Universidade de São Paulo, me sugeriram que fizesse contato com a medicina do viajante. Procurei o setor onde fui orientado que além da vacina da febre amarela e do tétano, me precavesse com a Gripe A e também da Febre Tifóide, sendo a última não disponível na rede pública, e que procurasse em clínica particular, assim procedi. Além das vacinas, foram dadas instruções com relação à cólera, ebola, sarampo, leishmaniose, e viroses que acontecem por conta da falta de saneamento básico e realidade local. Diversas orientações pareciam a priori exageradas, mas que em solo Moçambicano, não se fez
nada de exageros, pois o médico tinha sido da equipe dos Médicos sem Fronteiras e sabia o que estava de fato orientando. A documentação se fez junto a uma empresa, para encaminhar para a embaixada de Moçambique no Brasil em Brasília - DF, e foi tranquilo, o visto saiu no tempo oportuno, e assim chegou o dia de estar chegando às terras de Moçambique, na Província de Tete (corresponde ao Estado para nós). Durante Dia 18 de maio de 2015, às catorze horas começou a aventura, cheguei ao aeroporto para o check in, envio das bagagens, e passa por um setor, passa por outro, inspeção de um lado, inspeção de outro, enfim encaminhado para viajar, a espera de como
duas horas e quinze minutos de duração e lá, estava eu em Moçambique, Província de Tete, ao chegar completamos fichas com endereço, telefones, e explicações dos motivos da viagem, bem como verificar a temperatura corporal para a averiguação de estado febril. A passagem das bagagens foi uma vistoria complicada, implicações com o que se tem pedido de abertura, para conferir, explicar por que tem o que tem, para que tem uma cultura diversa que se apresenta às portas da nova terra, onde você acaba de desembarcar, além de um sistema todo manual de conferir documentação e registros. Passados estes trâmites me encontro com os padres, Devanil e Edenilson, os quais me aguardavam para a liberação no desembarque, às doze horas, horário local, portanto às sete horas do horário
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julho de 2015
palavra do pároco-reitor 05
em Brasília, primeira novidade o carro tem o condutor sentado ao lado direito, não como no Brasil ao lado esquerdo, e as vias também inversas, circulação ao contrário do nosso trânsito. Chegada a casa paroquial de Tete, almoçamos, depois seguimos para Marara, a “cidade” onde mora o Pe Devanil e o Pe Giancarlo, ali chegamos já no início da noite, eu oscilava em dormir e observar, dada a viagem, o fuso, e as novidades que se avizinhavam a cada instante, e a cada flash da realidade descortinada. O transporte local com vans, denominadas de “Chapas”, que lotadas andam em alta velocidade com pessoas e suas
bagagens, e embora, os caminhões no tamanho VUC (Veículo Urbano de Cargas), lá com carrocerias abertas e com uma infinidade de pessoas, embalados pelas estradas sem fim; Finalmente chegamos em Marara, a cidade já escura, sem luz, tudo calmo, só o som de uma música eletrônica que distante se fazia soar. Jantamos e fui dar o merecido descanso aos meus olhos já com um monte de novidades e realidades. Continua na próxima edição. Pe Paulo Siebeneichler – OSJ
Pároco-Reitor da P. S. Santa Edwiges pepaulo@santuariosantaedwiges.com.br
06 palavra do bispo SÃO PEDRO E SÃO PAULO: COLUNAS DA IGREJA mesma forma, é assim que Jesus age com muitas pessoas que conhecemos, vai transformando-as ao longo da vida.
Celebramos durante o mês de junho os apóstolos São Pedro e São Paulo, considerados “colunas da Igreja”. Conheceram e experimentaram Cristo de formas bem diferentes. Mas é único e idêntico o testemunho que deram de Jesus. Embora tenham sido martirizados em dias diferentes, deram o mesmo testemunho. Pedro foi à frente; Paulo o seguiu. De tal modo, que ambos são igualmente venerados pela Igreja. São Pedro, o primeiro Papa; São Paulo, o maior missionário de todos os tempos. Jesus utilizou pedagogias diferentes para ‘formar’ estes dois apóstolos. Com Pedro, Jesus usou um método cujos resultados apareceram a ‘médio e longo prazo’, podemos assim dizer. Aliás, quando chamado a seguir Jesus, ele ainda não era Pedro, mas tão somente ‘Simão’, o pescador. Na ocasião, ele não passava de ‘areia’, isto é, pessoa cheia de boas intenções, porém, inconstante e extremamente frágil. Ele só se tornou ‘pedra rocha’, durante o transcorrer de um longo processo, que chega ao seu ponto culminante, após a ressurreição de Jesus. Pedro foi sendo trabalhado por Jesus, e como isso custou muita paciência do Mestre! Da
Com Paulo, Jesus utilizou uma pedagogia diferente: ‘injeção na veia’! A conversão de Paulo foi de uma forma drástica: de perseguidor do cristianismo a apóstolo das nações (cf. At 9, 1ss). Paulo fez uma experiência mística de Cristo, que marcou para sempre sua vida. Ele viu com os próprios olhos Cristo Ressuscitado. Paulo era o missionário que a Igreja nascente precisava: culto, corajoso, incansável e persistente. Fundou diversas comunidades cristãs na região da Ásia menor. Paulo tinha o zelo e o cuidado de todos os dias rezar por aqueles que ele teve a responsabilidade de conduzir até Cristo. Uma vez convertido, jamais abandonou Jesus. Pedro e Paulo plantaram a Igreja, regando-a com seu sangue. Nunca como hoje, o mundo esteve tão carente de verdadeiros anunciadores de Cristo, homens e mulheres comprometidos unicamente com a verdade do evangelho. Que o exemplo de Pedro e Paulo nos anime. Tenhamos coragem e sejamos uma Igreja profética e missionária, superando medos e preconceitos e tudo o que impede que o evangelho seja anunciado e verdadeiramente vivido. Dom José Roberto
Bispo Auxiliar de SP e Vigário Episcopal da Região Ipiranga
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julho de 2015
para refletir
A lenda da serpente Conta à lenda que uma vez uma serpente começou a perseguir um vaga-lume. Este fugia rápido, com medo da feroz predadora, e a serpente nem pensava em desistir. Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada... No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse a serpente: - Posso lhe fazer três perguntas? - Não costumo abrir esse precedente a ninguém, mas já que vou te devorar mesmo, pode perguntar... - Pertenço a sua cadeia alimentar? - Não. - Eu te fiz algum mal? - Não - Então, por que você quer acabar comigo? - Porque não suporto ver você brilhar... Moral da história Têm pessoas neste mundo que se dizem profissionais; até o momento que ficam a sua sombra, neste momento se perde o (a) amigo (a), pois, seu brilho, o seu destaque começam incomodar. Um lembrete: amigos (as) não se incomodam com seu brilho, pois quando são iluminados por sua luz brilham também para os outros, assim como a lua. Porém aquele que se destaca deve aprender a iluminar e ser iluminado e não se tornar uma estrela solitária, pois se minha luz não é para todos, não será uma luz que passará de geração em geração depois que a estrela morrer.
Pe. Paulo Sérgio - OSJ Vigário Paroquial
batismo 07
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julho de 2015
Batismo 24 de Maio de 2015
Meneses Produções Fotográficas Tel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836
Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)
Anna Julya Reinato da Silva
Laura Alves Silva
Gustavo Augusto Santos Machado
Millena Borges Leal de Oliveira
08 notícias
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julho de 2015
Visita do Colégio São Francisco Xavier na Casa da Criança Santa Ângela
No dia 11 de junho 33 crianças do Colégio São Francisco Xavier, foram visitar a Casa da Criança Santa Ângela. As crianças/adolescentes da casa da criança Santa Ângela, foram bem receptivas. Assim que as crianças do Colégio São Francisco Xavier chegaram à CCSA, a diretora Célia mostrou a instituição e falou um pouco sobre o método de trabalho com as crianças/ adolescentes, que frequentam o CCSA. Em seguida as crianças/ adolescentes da Casa da Criança, fizeram uma apresentação musical, depois das crianças/ adolescentes do CCSA foi à vez das crianças do colégio São Francisco Xavier. Foi uma manhã super agradável e inesquecível para os visitantes e para as crianças/ adolescentes da CCSA.
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julho de 2015
Crisma de Adultos A catequese com adultos da Paróquia Santuário Santa Edwiges celebrou o encerramento de mais uma turma, com a Crisma de seus participantes. A turma que iniciou a caminhada catequética em agosto de 2014, a cada encontro puderam amadurecer sobre o mistério de Deus e seu plano de salvação. A catequese preocupou-se com a formação integral de cada catequizando, fazendo-os refletir sobre seu relacionamento consigo mesmo, com Deus e com o próximo. Nesta etapa foram oito os catequizandos que persistiram até o final, dos quais uma jovem recebeu o sacramento do batismo, todos a primeira Eucaristia e sete a crisma. A celebração da Crisma ocorreu no dia 14 de junho de 2015, com a presença de Dom José Roberto Fortes Palau, Vigário Episcopal da Região Ipiranga e concelebrada pelo pároco Pe. Paulo Siebeneichler (OSJ) e seu vigário Paroquial Pe. Roberto Palotto (OSJ). Recebido pelo Pároco e acolhido pelos leigos e religiosos, Dom José Roberto presidiu a celebração ao qual foram apresentados aqueles que iriam receber o sacramento da crisma pelo Pe. Paulo Siebeneichler, seguindo-se com a celebração. Após a proclamação do Evangelho, Dom José Roberto em sua homilia, destacou a eficácia da Graça e do Espirito Santo, e dirigindo-se principalmente aos crismando, recordou da necessidade de abrirmos a Graça do Espirito e que possamos ser no mundo o bom odor de Cristo. Finalizando a homilia, seguiu-se o rito da crisma e pos-
Convite O Grupo de Oração Nossa Senhora de Fátima III, convida a comunidade paroquial, para participar de seus encontros que acontecem na Paróquia Santa Edwiges, todos os sábados às 19h.
VENHA PARTICIPAR!
notícias 09
teriormente a liturgia eucarística. Ao termino da celebração, Pe. Paulo Siebeneichler expressou a gratidão pela presença do Bispo D. José Roberto e enfatizou a importância dos neo crismandos de se sentirem participantes da Igreja e comprometidos com a mesma, inclusive destacou os catequistas Joana e Ícaro, que também foram catequisandos adultos e que após a crisma empenharam-se na evangelização e catequese com adultos. Ao término da celebração todos os crismados puderam tirar a fotografia final junto ao seu pastor D. José Roberto e o Pároco Paulo Siebeneichler. Frei. Edson Ikeda
CREDENCIADA – BONA e SINTEKO
ARCIA RASPADOR
Ademir
10 juventude
II Liga Marelliana
a Juventude Josefina num só lugar O torneio intitulado “Liga Marelliana” surgiu como projeto em comemoração ao Dia do Jovem Josefino, celebrado anualmente por leigos e consagrados da Congregação dos Oblatos de São José. Este evento pretende reunir jovens e adolescentes participantes de grupos juvenis, catequese e obras que possuem o carisma Marelliano através de uma disputa esportiva sadia, interagindo com momentos de fé. A primeira edição do projeto aconteceu em 2014 na cidade de Londrina que reuniu mais de 680 jovens e adolescentes da província brasileira. Este ano a cidade que acolherá a segunda edição será Curitiba, nas dependências do Colégio Bagozzi e da Paróquia Bom Jesus do Portão. A estimava é que participem mais de 700 jovens este ano. A coordenação da Liga Marelliana é composta pelo Centro Juvenil Vocacional, Colégio Ba-
gozzi e pelos leigos e jovens da Paróquia Bom Jesus do Portão. Vale lembrar que Curitiba foi escolhida pelo fato do Colégio Bagozzi está prestes a completar 60 anos educando a juventude no estilo de São José Marello. A edição passada deixou saudades e muitos grupos juvenis pensando na próxima. A Liga Marelliana serviu não apenas para reunir os jovens da província, mas uma motivação na evangelização da juventude que requer dinamismo e espiritualidade para desperta o compromisso e a fidelidade no seguimento a Jesus Cristo na Igreja. Maiores informações da II Liga Marelliana você poderá encontrar em nossa fanpage www. facebook.com/ligamarelliana ou juventudejosefina@gmail.com. O nosso telefone 43 3327-0123 Pe. Bennelson da Silva Barbosa Animador da Juventude - OSJ
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julho de 2015
Testemunho do Primeiro
Jovem Voluntário
Vanderson Luiz de Lima é um jovem de 21 anos, vindo da cidade de Três Barras do Paraná – PR, é leigo atuante na Paróquia Nossa Senhora Aparecida com uma caminhada de quase seis anos no trabalho com adolescentes e jovens. Tem em seus pais, Vilmar e Juraci, a inspiração que o leva a ser sempre disposto a desempenhar suas funções com esmero e de forma serena. Graduado em Marketing, possui experiência em gestão de entidade. Esse sou Eu! Dou início ao meu testemunho recordando que, ao longo de nossas vidas surgem inúmeras oportunidades, as quais dependem de nossas escolhas. Eu sempre penso que Deus nos elaborou cada qual de um jeito diferente, nos capacitando com dons que não podem ficar escondidos. Por isso, busco sempre colocá-los em prática, o projeto Jovem Voluntário do Centro Juvenil Vocacional, veio a ser uma oportunidade
de me dispor aos trabalhos em ções e eventos, entre outros. Mas não se restringe apenas a isso, o uma nova realidade. Voluntário pode desenvolver O meu objetivo em mudar de trabalhos voltados à sua formacenário e viver essa experiência, ção acadêmica ou capacidades foi o de poder colaborar com o que possua. Utilizando a minha Centro Juvenil Vocacional disformação em marketing, pude pondo de minhas capacidades, dedicar grande parte do tempo e foi onde vi a oportunidade de cuidando da identidade visual aprender coisas novas através da do Centro Juvenil Vocacional. interação com outras pessoas. Primeiramente, elaboramos um Propor-se ao novo nos deixa ótinovo logotipo e, em seguida, remas lições que serão úteis para a alizamos todo um trabalho gráfinossa caminhada. co de banners, panfletos, camiRecebi o convite através do setas, livro, subsídio e, também, Pe. Bennelson durante o perí- de elaboração de vídeos. odo das Missões Josefinas que A rotina diária do voluntário participei em julho de 2014. inclui momentos de oração com Senti-me muito animado com a comunidade religiosa e particia oportunidade que estava senpação nas celebrações. O jovem do oferecida a mim. Então, em que possui aptidão musical pode fevereiro deste ano, comecei as tocar nas celebrações, como foi atividades e de cara fui muito o meu caso. É fundamental que bem recepcionado. Foram quase o mesmo programe um tempo quatro meses de doação. de seu dia para lazer. Mas o que faz um jovem voO projeto Jovem Voluntário luntário? Primeiramente, digo foi uma experiência marcante que é preciso estar pronto para que, de muitas formas, contritopar todos os desafios, afinal, buiu para a minha vida, seja estar ali é ter que arregaçar as por meio dos momentos formangas. As atividades envolmativos que ajudei a organizar, vem desde a organização do esdos trabalhos diários, quanto paço físico do centro, até o auxína convivência com a comunilio nos projetos e eventos. dade religiosa. Durante o meu Durante o meu voluntariado período de voluntariado estive desempenhei vários trabalhos, hospedado em um quarto nocomo: limpezas em geral, servi- meado Lázaro. Fazendo uma ços de secretaria, montagem do comparação com o personajornal Rumo à Meta, reativação gem bíblico, concluo que pude do grupo de jovens, fui motoris- intensificar minha amizade ta, tirei fotos, ajudei nas forma- com o próprio Jesus e refletir sobre muitas coisas, onde Ele me reanimou nos pontos que eu estava padecendo. Só tenho a agradecer a todos pelo carinho com o qual me trataram. Foi tanto que ganhei um apelido dos jovens: “Rei do Gado”. Torço para que o meu testemunho, como voluntário, desperte o interesse de outros jovens a se tornarem voluntários ou até mesmos missionários. Um forte abraço! Vanderson Luiz de Lima
Voluntário do Centro Juvenil Vocacional
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julho de 2015
CHAMADOS A VIVER MAIS E MAIS
“Saber coordenar todos os nossos pensamentos, todos os nossos afetos, todas as nossas energias numa ideia fixa: viver nessa ideia, apaixonarmo-nos por ela, sublimarmo-nos nela” (São José Marello) nos criou para amarmos como ele amou, para doarmos também nossas vidas por amor. E o Marello então nos ensina que viver por Cristo realmente é importante, por isso escreveu: “Vale a pena empenhar a vida pelo Cristo”. Somos dotados de muitos e preciosos dons que o Criador nos concede pela força e atuação do Espírito Santo, cabe a nós colocarmos tudo isso em prática. Somos capazes de muito mais se confiamos na força do Espírito Santo de Deus que entre nós está.
Caríssimos jovens! Quando Deus nos quis vivos e nos concebeu no ventre de nossa mãe, exigiu de nossos pais uma resposta, mas não de nós. Nossos pais podiam responder. Nós ainda não! Graças a essa resposta, nascemos sem escolha. Mas, à medida que fomos percebendo as coisas e pessoas, aprendendo e compreendendo a vida, o chamado à vida se tornou a cada dia mais forte. E é este o primeiro grande chamado que precisamos entender para poder responder a qualquer outro chamado. A minha vida, a minha história e o meu chamado, sou agora responsável por construir e fazer o máximo para fazer valer a pena viver. Sou bem vindo à vida. Se não creio que minha vida pertence a Deus, então não preciso crer em mais nada. Se não creio nos direitos do criador, não acreditarei também no direito das criaturas. Pode ser que eu venha a observar apenas as regras que me interessam. Mas, amar de verdade a vida e a pessoa humana, não amarei. O nosso primeiro chamado, portanto consiste no direito de viver, para proclamar a existência de um
ser criador. Se eu fosse à única razão do meu viver, meu viver seria muito pobre de razão. Mas, eu sou! Você é! Nós somos muito mais que isso! Vivemos para louvar e proclamar as maravilhas do Senhor. Durante a grande jornada de nossa vida, Deus continua nos chamando para missões especiais, pois confia verdadeiramente em nós, afinal nos cumulou de dons especiais para correspondermos ao seu chamado com muita vontade de crescer no amor. Eu acredito nisso! O jovem José Marello também acreditou e seguiu esta intuição fazendo de Deus simplesmente o TUDO de sua vida, consagrou sua vida e todas as suas vontades para fazer unicamente a vontade de Deus e desde então os seus dias foram feitos de surpresas, conquistas, dores, cansaço, contudo revestidos de uma alegria plena por estar cumprindo a vontade de Deus. O jovem Marello ao observar, sobretudo, a juventude de seu tempo compreendeu que a vida e o chamado de Deus só tem sentido se considerarmos que quem está ao lado, os irmãos e irmãs, precisam ser respeitados e valorizados em sua dignidade, em suas vidas. Pois Deus Amor
Ao ouvires a voz de Deus na oração, no silêncio, na voz da comunidade, na voz do povo de Deus que sedento está pela Palavra de Vida, nas circunstancias da vida... Simplesmente responda como alguém que quer amar mais e mais, viver mais e mais esta grande aventura que é a vocação.
Pe. Marcelo Ocanha - OSJ
Animador Vocacional epicuro7@bol.com.br
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julho de 2015
SÃO JOSÉ, O JUSTO
O evangelista Mateus (1,19), relata que José era um homem justo, palavra hebraica derivada de “Sadiq”, que na ética judaica designa justiça e caridade, e que evoca a verdade. Na ótica do evangelista, José era um homem devoto e ligado aos mandamentos de Deus, por isso, aplicou para o nosso Santo Patriarca um conceito denso de conteúdo, visto que, para a mentalidade hebraica, “Sa-
diq” se referia àquele que reconhecia o fundamento absoluto da lei e o seu valor moral. São José era, sem dúvida, um homem de paz e da plenitude da união com Deus, e viveu tendo o seu coração voltado para ele. Toda a sua vida foi orientada para Deus, e com todas as suas forças, viveu a fidelidade para com ele. Para a Sagrada Escritura, José não foi simplesmente um pai silencioso ou de grande modéstia, pois pelo fato de que era um justo, desempenhou uma importante função, tanto pública como socialmente. A palavra “justo”, aplicada para São José, nos permite concluir que ele exercitava uma importante influência espiritual na comunidade judaica de Nazaré, e que os seus exemplos eram valorizados pelo povo que o considerava um modelo de adesão a Deus e que, inclusive, podia ser consultado e, sobretudo tomado como exemplo. Esse atributo dado a São José permite-nos afirmar que era um homem piedoso, que vivia a prática religiosa e os valores familiares, que participava das festas sagradas presentes no judaísmo e que frequentava com assiduidade a Sinagoga de sua cidade. A semelhante performance desse nosso Santo, não nos deixa dúvida de que era um exemplo para a sua família e para os seus contemporâneos, que educava pelos seus exemplos edificantes e pela sua conduta íntegra. De forma nenhuma, São José foi um anônimo perdido na massa, por isso, a sua figura silenciosa e humilde apresentada pelos evangelistas, não significa, como talvez, poderíamos pensar, que fosse uma pessoa sem incidência, mas uma figura que refletia valores na comunidade
do seu tempo, muito mais porque era esposo da criatura mais perfeita que Deus criou e porque, por um privilégio todo especial, foi o pai de Jesus aqui na terra. O seu amor a Deus e ao próximo, a sua observância das tradições e da lei, a sua dedicação ao trabalho para o sustentamento de sua família, o seu espírito de interioridade e de intimidade com Jesus e Maria, inundavam a sua casa, em Nazaré, e energizavam de valores os que com ele se relacionavam. Um homem de tamanha envergadura moral e religiosa foi de fundamental importância para o ambiente da educação de Jesus, e de tal modo moldou a vida de Jesus, não somente quando criança ou jovem, mas também quando adulto, e o Jesus irá demonstrar os nuances dessa influência “josefina” no decorrer de sua vida pública com a radicalidade do seu amor incondicional a Deus e ao próximo. São José, com o seu exemplo, proporcionou uma verdadeira escola para Jesus, tanto é verdade que o Papa Paulo VI soube captar bem esse seu aspecto educativo no exercício do seu ministério, ao afirmar que: ”São José é o tipo do evangelho e que Jesus, depois de deixar a pequena oficina de Nazaré e iniciando a sua missão de profeta e de mestre, anunciará como programa para a redenção da humanidade”. Pe. José Antonio Bertolin, OSJ
pebertolin@net21.com.br
jubileu de prata
“25 ANOS DE PRESENÇA DAS IRMÃS FRANCISCANAS ANGELINAS EM SÃO PAULO”
A missão das Angelinas continua! E assim, neste mês queremos comunicar a você o que foi vivido dos anos 2008 à 2010. No dia 29 de outubro de 2008 iniciamos em todos os países que estamos: Itália, Bolívia, África, Argentina e Brasil o ano de celebração dos 125 anos de fundação de nossa Congregação (1884 a 2009), que tinha como tema: “Proclamemos a todas as gerações as tuas maravilhas”, tempo intenso de espiritualidade, encontro com famílias, projetos nas escolas e celebrações com os Amigos de Madre Clara Ricci. Iniciamos também em 2009 o ano jubilar dos “25 anos de missão no Brasil” que teve seu ápice no dia
21/08/2010, ano de intensa oração, convivência, encontros fraternos de ação de graças pelo bem que as Angelinas fizeram nesse país em: Cascavel - PR, Santo Antonio da Platina - PR, São Paulo - SP, Campo Grande-MS, Corumbá MS, Santa Cruz Cabrália BA. As irmãs e os leigos Amigos de Madre Clara participaram do tríduo dos 25 anos de missão no Brasil em Cascavel com: Teatro, Festival de música com composições originais (os AMC de São Paulo levaram o premio de 2° lugar) e a grande Celebração Eucarística de Ação de Graças, inclusive o pároco Pe. Paulo Siebeneichler estava presente, tudo muito lindo, digno de um maravilhoso ano do “jubileu de prata”. Neste ano tivemos com todas as irmãs, casa de formação e vocacionadas em Aparecida do Norte, tivemos a presença de Ir. Lamberta Torrebruno (Madre Geral da época), uma das fundadoras da missão no Brasil, da ex Madre geral: Ir. Giacomina Negri e de sua Secretaria Ir. Emiliana Ruspi. Tudo graça e benção. A formação e a participação dos Adolescentes Jovens e adultos Amigos de Madre Clara nestes eventos foi intensa, de muita dedicação e partilha de dons. Em 2010 para melhorar o atendimento das crianças do Centro Educacional São Francisco inauguramos a “Quadra de Esportes”, para assim, elas terem um espaço de lazer, realização de reuniões de pais, apresentações e ex-
posição de projeto sócio - educativos. No dia 28/10/2010 comemoramos com uma solene Celebração Eucarística na Paróquia Santuário Santa Edwiges, os 20 anos de presença Angelina na fraternidade de São Paulo. Com os adolescentes tivemos algumas atividades que gostaríamos de destacar: formamos um grupo de canto para animar a liturgia eucarística na Paróquia Santuário Santa Edwiges, realizaram o teatro do Perdão de Assis na paróquia, e fomos à peregrinação na Aparecida do Norte. Em todos estes anos realizamos nas casas de famílias de Heliópolis: a via sacra com o tema da campanha da fraternidade no tempo da quaresma, a novena de Santa Edwiges e a Novena de Natal, momentos de oração, de convivência e compromisso de vida cristã profunda. Acreditando nas palavras de nossa fundadora, Madre Clara: “Em ti Senhor coloquei a minha esperança, jamais vacilarei”, as irmãs que aqui viveram estes anos de 2008 a 2010 louvaram e bendisseram com a vida ao nosso Deus da esperança, da alegria e da confiança, por todas as suas maravilhas. Ir. Silvania Perin
Franciscana Angelina
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julho de 2015
São Cristóvão 25 de Julho
o maior e mais poderoso de todos, para servir somente a este. Então, ele se decidiu colocar a serviço de satanás, pois não havia quem não se curvasse de medo ao ouvir seu nome. Mas também se decepcionou. Notou que toda vez que seu chefe tinha de passar diante da cruz, mudava de caminho, evitando o encontro com o símbolo de Jesus. Abandonou o anjo do mal e passou, então, a procurar o Senhor. Um eremita o orientou a praticar a caridade para servir ao Todo Poderoso como desejava, então ele abandonou as armas imediatamente. Integrou-se a uma instituição de caridade e passou a ajudar os viajantes. De dia ou de noite, ficava às margens de um rio onde não havia pontes e onde várias pessoas se afogaram por causa da profundidade, transportando os viajantes de uma margem à outra.
A devoção a são Cristóvão é uma das mais antigas e populares da Igreja, tanto do Oriente como do Ocidente. São centenas de igrejas dedicadas a ele em todos os países do mundo. Também não faltam irmandades, patronatos, conventos e instituições que tomaram o seu nome, para homenageá-lo. Ele consta da relação dos “quatorze santos auxiliadores” invocados para interceder pelo povo nos momentos de aflições e dificuldades. Assim, o vigor desta veneração percorreu os tempos com igual intensidade e alcançou os nossos dias da mesma maneira. Entretanto são poucos os dados precisos sobre sua vida. Só se tem conhecimento comprovado de que Cristóvão era um homem alto e musculoso, extremamente forte. Alguns escritos antigos o descrevem como portador de “uma força hercúlea”. Pregou na Lícia e foi martirizado, a mando do imperador Décio, no ano 250. Depois disso, as informações fazem parte da tradição oral cristã, propagada pela fé dos devotos ao longo dos tempos, e que a Igreja respeita. Ela nos conta que seu nome era Réprobo e que nasceu na Palestina. Como um verdadeiro gigante Golias, não havia quem lhe fizesse frente em termos de força física. Assim, só podia ter a profissão que tinha: guerreiro. Aliás, era um guerreiro indomável e invencível. A sua simples presença era garantia de vitória para o exército do qual participasse. Conta-se que, estando cansado de servir aos caprichos de um e outro rei, apenas porque fora contratado para lutar em seu favor, foi procurar
Certo dia, fez o mesmo com um menino. Mas conforme atravessava o rio, a criança ia ficando mais pesada e só com muito custo e sofrimento ele conseguiu depositar com segurança o menino na outra margem. Então perguntou: “Como pode ser isso? Parece que carreguei o mundo nas costas”. O menino respondeu: “Não carregou o mundo, mas sim seu Criador”. Assim Jesus se revelou a ele e o convidou a ser seu apóstolo. O gigante mudou seu nome para Cristóvão, que significa algo próximo de “carregador de Cristo”, e passou a peregrinar levando a palavra de Cristo. Foi à Síria, onde sua figura espetacular e nada normal chamava a atenção e atraía quem o ouvisse. Ele, então, falava do cristianismo e convertia mais e mais pessoas. Por esse seu apostolado foi denunciado ao imperador Décio, que o mandou prender. Mas não foi nada fácil, não por causa de sua força física, mas pelo poder de sua pregação. Os primeiros quarenta soldados que tentaram prendê-lo converteram-se e por isso foram todos martirizados. Depois, quando já estava no cárcere, mandaram duas mulheres, Nicete e Aquilina, à sua cela para testar suas virtudes. Elas também abandonaram o pecado e batizaram-se, sendo igualmente mortas. Foi quando o tirano, muito irado, mandou que ele fosse submetido a suplícios e em seguida o matassem. Cristóvão foi, então, flagelado, golpeado com flechas, jogado no fogo e por fim decapitado. São Cristóvão é popularmente conhecido como o protetor dos viajantes, assim como dos motoristas e dos condutores. Fonte: http://www.paulinas.org.br
santo do mês 13 Mensagem especial
É a vida...
Por favor, me ajude. Preciso de um dinheiro para comprar comida, dizia ela enquanto estendia as mãos, esperando que algo lhe fosse dado. Mas nada, as pessoas passavam e não a viam. Ou fingiam não vê-la, nem ouvi-la, para não ter um envolvimento maior com a dor alheia. A dor que era melhor ser ignorada. Vez por outra trazia uma criança consigo. Dizia que era para passear, para ver um lado melhor da vida. Ficava sentada, observando sua criança andar de um lado para outro, olhando curiosa para ver o que acontecia à sua volta. À noite, ela contaria para seus irmãos tudo que tinha visto. Mas não o que tinha sentido ao sentir-se ignorada, à margem da vida. Isso eles sentiriam quando fosse à vez de passear com a mãe, pois cada um interpreta atos e atitudes à sua maneira. Compreende o mundo de modo diferente do outro, olha a vida com seus próprios olhos. Eu a conhecia há tanto tempo... Sempre no mesmo lugar. Na esquina da padaria da praça. Vez por outra eu parava para bater um papinho com ela. Sempre limpinha, com um sorriso tímido no rosto. Só não aparecia nos dias de chuva. Chegava cedinho e ia embora para casa por volta das 14h. Dizia que precisava buscar os filhos na creche. Eu gostaria tanto de poder trabalhar, dizia ela. Quando estava na minha cidade, trabalhava na roça. Mas os filhos foram chegando, e o marido foi embora, não tinha família por perto. Uma vizinha tomava conta de meus filhos, metade do que eu ganhava, dava para ela. Nada mais justo. Mas, depois de ouvir de várias pessoas, que a vida na cidade grande era melhor, decidi vir para São Paulo. As crianças ficaram felizes, fazendo muitos planos. Trabalhariam, guardariam dinheiro e comprariam uma casa para nós. Teríamos a mesa farta! Doce infância... Procurei nas minhas poucas coisas, e encontrei o endereço de minha tia Maria, irmã de minha mãe. Nós não nos víamos há muitos anos. Mas tia era tia, já dizia minha avó. É sangue do mesmo sangue, com certeza ela nos acolheria. Afinal, família era para isso, não é? Ajudar uns aos outros. Chegamos em um sábado pela manhã, pois assim encontraríamos todos em casa. Mas, o que pensei, não foi nada do que aconteceu. Minha tia apareceu com ares de poucos amigos, mas mesmo assim, convidou-nos para entrar. Não gostou nada ao saber que tínhamos vindo para ficar. Ficou resolvido que eu deveria ir embora já na segunda feira pela manhã. Para onde? Não sei, mas aqui não. Tenho muitas bocas para alimentar, disse ela. O que eu der para vocês vai faltar para os meus. Ela não tinha aprendido partilhar. Talvez não fosse por culpa dela, mas sim da vida que se mostrava amarga. Morar na rua se fez necessário. Eu não tinha aonde ir. Mas depois de alguns dias, um anjo bom apareceu e ofereceu um lugar para morarmos. Iria voltar para sua terra, e deixaria para nós, o barraco que foi tão difícil construir. O barraco nos pareceu um palácio. Foi um dos dias mais felizes de nossas vidas... Heloisa P. de Paula dos Reis hppaulareis@yahoo.com.br
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julho de 2015
OBLATOS DE SÃO JOSÉ: 1919—2019 CEM ANOS DE PRESENÇA E SERVIÇO À IGREJA DO BRASIL
Uma série de artigos que preparam a comemoração do centenário da presença dos Oblatos de São José no Brasil. Um desejo de apresentar a Vida Religiosa e o Carisma a todos os fiéis. Com Esperança.
Vida Religiosa: chamado e carisma O ano de 2015 é o Ano da Vida Consagrada, convocado pelo Papa Francisco. A Vida Consagrada é na Igreja: Evangelho, Profecia e Esperança. É chamado e Carisma. A Congregação dos Oblatos de São José está para completar cem anos de presença no Brasil em 2019. Desde 1973 são os religiosos Oblatos, Padres e Irmãos, que mantém a pastoral e a administração do Santuário Santa Edwiges. Esta Congregação é uma expressão da Vida Religiosa. Este ano de 2015 está sendo o “Ano da Vida Religiosa”. É oportuno que pensemos o que isso significa. “Vida Religiosa” é uma maneira de identificar o estilo dos que buscam viver mais intensamente a Fé Cristã. Este jeito de viver tem uma história bem longa. Tudo começou com os cristãos que desejavam ser mais autênticos na sua Fé. No séc. 4º ficou mais fácil ser cristão. O Imperador era cristão, e assim virou vantagem assumir a fé em Cristo. Foi por isso que muitos fiéis, descontentes desta situação, decidiram ir morar no deserto. Lá eles encontrariam um estilo de vida exigente, intenso, sem fantasias de riquezas e confortos. Estes cristãos iniciaram o que convencionou-se chamar de Vida Religiosa. Foram os primeiros monges. Dedicados ao trabalho como sobrevivência, à oração como identificação e a estrema pobreza como marca de vida. Fizeram tanto sucesso que seu número alcançou milhares em poucas décadas! Este jeito de viver, como tudo o que acontece na vida humana, pode seguir dois ca-minhos (e até mais, na realidade!). Um caminho é o de se estabelecer e criar raízes. O outro é se transformar, radicalizar. De fato, muitos destes grupos de fiéis cresceram e criaram um estilo de vida que fez história. São os monges, contemplativos em geral, que em mosteiros marcarão a história da Europa durante centenas de anos. Da parte deles houve testemu-nhos bons e, infelizmente, também maus exemplos.
O outro caminho é o de desdobrar as escolhas, melhorar o modo de viver, ser mais profundo. É o que significa “radicalizar”: voltar para as raízes. E a raiz está no Evangelho, na palavra de Jesus. Está na Sagrada Escritura, na Bíblia. As Ordens e Congregações religio-sas vão surgindo, crescendo, continuando ou desaparecendo conforme o tempo e as cir-cunstâncias da vida vão surgindo e mudando. Hoje se fala muito de Vida Religiosa Consagrada. Este título é meio complicado, pois todo batizado é consagrado, não apenas quem está na Vida Religiosa. Mas quem está nela tem uma consagração diferente. Não no essencial,
mas nas suas consequências. Dois são os elementos que sobressaem aqui. O essencial é estar em Cristo, é ser seu discípulo. Todos os batizados são discípulos de Cristo e encontram nele o sentido de estar na Igreja, de fazer parte das suas estruturas. A Conferência de Aparecida afirma que todos são “discípulos–missionários”. Duas palavras que são uma só realidade. Quem segue, de verdade, a Jesus Cristo, tem o ânimo, o ímpeto de anuncia-lo, de propô-lo. Este é o primeiro elemento. O segundo elemento é a consequência da escolha. Um fiel pode escolher ser dis-
cí-pulo–missionário no matrimônio, vivendo na vida familiar e profissional sua vocação. Pode também escolher o serviço à Igreja como Pastor. São os Padres, os Diáconos. E pode esco-lher ser radical em seu batismo. O fiel “mergulha” no mistério de Jesus Cristo, torna-se ínti-mo dele e o segue com generosidade. Renuncia ao acúmulo de bens, às regalias, vanta-gens e bem-estar para refletir Jesus Cristo na vida. Estes são os religiosos. Podem ser reli-giosas, conhecidas como Irmãs ou Freiras, ou religiosos ou Freis, Irmãos. Os religiosos têm famílias religiosas, que são as Ordens religiosas ou Congregações. Cada uma tem um jeito especial de ser, de agir, de viver, que trabalhar. É o que se chama de “Carisma”. Esta palavra tem origem grega, charismatha, que significa “portador de um dom, de uma graça”, “agraciado”. No caso do Carisma na Vida Religiosa ele é a identidade mais original. O “original” aqui significa ligado à origem, ao nascimento e às suas raízes. As raízes da Vida Religiosa estão em Jesus Cristo e na sua ação no mundo. Os Religiosos continuam, no dia-a-dia, a ação de Jesus Cristo. Os Oblatos de São José, como toda vida religiosa, têm seu Carisma. Ele tem duas vertentes. Pode-se dizer que são dois aspectos do Carisma: o espiritual e o apostólico. O aspecto ou Carisma espiritual é o escondimento em Cristo. O aspecto ou Carisma apostólico é o de cumprir os interesses de Jesus. É sobre este caminho duplo, como um par de trilhos que conduzem uma máquina, que os Oblatos de São José vivem a Vida Consagrada a Je-sus Cristo na Igreja. E é isso que desejamos apresentar nestes artigos, preparando o centenário da presença dos Oblatos neste país. Conselho Provincial dos Oblatos de São José
“A VIDA DE CRISTO CONTEMPLADA COM O OLHAR DE MARIA.” 1ª quarta-feira do mês: “Terço pela Família” 2ª quarta-feira do mês: “Terço pelos Enfermos” 3ª quarta-feira do mês: “Terço pela Esperança” 4ª quarta-feira do mês: “Adoração ao Santíssimo” Horário: 19:45h VENHA PARTICIPAR CONOSCO E TRAGA SUA FAMÍLIA!
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julho de 2015
Os Doze Profetas: Naum Naum é um pequeno livro dentro do grupo dos Doze Profetas. Sua mensagem é forte, questionadora, inquietante até. Conhecer o livro de Naum é entrar em contato com os dramas da história e a sua necessária superação.
Uma coisa que chama a atenção em quem estuda os Profetas, presentes na Bíblia, é a “economia” que os textos fazem na apresentação dos próprios Profetas. Excetuando Jeremias, Isaías, Ezequiel e outros Livros e partes de Livros Proféticos, a maioria dos textos não tem referências sobre os próprios autores. Por exemplo, o Profeta deste artigo, Naum. A ação de Deus nos personagens e fatos. Antes de entrar no tema do Profeta e do Livro de Naum é preciso apresentar algumas coisas importantes para uma correta compreensão das Sagradas Escrituras. Nelas os personagens são importantes na medida em que servem a uma mensagem. Assim também acontece com os fatos: eles contêm detalhes e são contados para transmitir uma mensagem, um conteúdo, sentimentos ou ideias a quem está ouvindo ou lendo a Palavra. Se entendermos isso a compreensão de toda a Bíblia fica mais fácil. De fato, os personagens bíblicos, em geral, não são todos bem desenvolvidos, apresentados ou narrados. Às vezes, quase sempre, parece que falta alguma coisa sobre a maioria deles. Então, no caso de Naum é assim que acontece. A única coisa que se sabe dele é que era de um local chamado Elcós, provavelmente no reino de Judá, mas não se sabe bem aonde. E é só! Não sabemos o que ele fazia, se tinha família, o que lhe aconteceu, porque aconteceu… Nada. Sabemos e conhecemos sua mensagem e isto é o importante: reconhecer na palavra de um homem simples a vontade de Deus, a autoridade da Aliança, o caminho de Salvação.
O contexto de Naum. O nome Naum é uma abreviação de Nehumya, que pode ser aportuguesado por “Neemias”. O nome original significa “consolado pelo Senhor”. É um nome teofórico, isto é, expressa uma ação ou a presença de Deus. Não há uma referência precisa de quando o livro foi escrito e de quando o Profeta viveu. Mas é possível supor alguns elementos a partir da leitura atenta do texto. Vejamos: um cristão, acostumado à mensagem de compreensão e misericórdia do Evangelho, não se sente muito confortável ouvindo ou lendo Naum. Há um desejo de vingança, uma espécie de ódio no ar. Por exemplo: Ai da cidade sanguinária, toda cheia de mentira, repleta de despojos, onde não cessa a rapina! Estalido de chicotes, estrépito de rodas, cavalos a galope, carros que pulam, ginetes que empinam, reluzir de espadas, cintilar de lanças, multidão de feridos, mortos em massa, cadáveres sem fim, tropeça-se em seus cadáveres! Por causa das inúmeras prostituições da prostituta formosa, hábil feiticeira, que vendia as nações por suas prostituições e os povos por suas feitiçarias. Eis-me contra ti — oráculo do Senhor dos Exércitos. Levantarei tua roupa até à face, mostrarei às nações a tua nudez e aos reinos a tua ignomínia. Jogarei sobre ti imundície, desonrar-te-ei e farei de ti um espetáculo. Então, todo aquele que te vir fugirá de ti e dirá: Nínive está devastada! Quem terá compaixão dela? Onde posso procurar consoladores para ti? (Naum 3,1–7). Ao ler estes versículos parece até que estamos no meio de uma batalha, os barulhos das armas, os inimigos que guerreiam, a ira que vem como vingança contra aqueles que fizeram o sofrimento. E a declaração da derrota, da ruína do inimigo. O objeto de toda esta situação é Nínive, antiga capital da Assíria. O texto de Naum parece concentrar-se na vingança contra Nínive, pois desta cidade saiu muito sofrimento para o Povo da Aliança. Parece até que o autor de Naum presenciou o cerco da cidade de Nínive e sua queda. Isto deu-se no ano de 612 a.C., quase que no final do séc. 7º a.C. Fazia um século que a Assíria havia controlado o antigo reino do norte, Israel, e dominado Samaria, sua capital. Depois o reino da Assíria havia imposto um controle severo sobre o reino do sul, Judá. Agora, é a capital deste reino que está sendo conquistada por outro império, a Babilônia. Vamos considerar, então, o período de 620 a 600 a.C. É o final do reinado de Josias, um rei que tentou, ainda que de modo brutal, uma reforma, um caminho de salvação para seu reino, Judá. Mas ele é morto em uma batalha contra o Faraó Necao, na cidade de Meguido, em 609 a.C. A situação é complexa. De um lado, o rei Josias morto enfraquece o processo de reforma pela qual passava o Povo da Aliança. De outro lado, a Assíria está, também ela, enfraquecida. O Egito tem alguma força que se faz notar e, ao longe, a Babilônia se ergue como potência. Neste contexto é que surge o Profeta Naum.
O texto de Naum. É um livro simples de ser dividido. Apresenta um título, no capítulo 1, versículo 1. Depois, um Salmo, no capítulo 1, versículo 2 ao versículo 8. Em seguida, três oráculos. Um oráculo contra Judá e Nínive, no capítulo 1, versículo 9, ao capítulo 2, versículo 2. Depois, um oráculo, novamente contra Nínive, no capítulo 2, versículo 3 até o versículo 7. E alguns oráculos contra Tebas, cidade do Egito, no capítulo 3, versículo 8, ao versículo 19. O texto fala da tomada de Tebas, cidade do Egito, por Assurbanipal, rei da Assíria, ocorrida em 663 a.C. Logo a seguir, em 3,12–15 aparece a queda de fortalezas assírias dominadas pelos Babilônios e medos, o que ocorreu em 612 a.C. Alguns oráculos contra Nínive e sua iminente destruição aparecem no texto. Alguns estudiosos pensam que o autor de Naum desejava demonstrar a queda dos grandes, embora eles possam impor medo. E assim termina o texto de Naum. O livro do Profeta Naum constitui-se de um texto peculiar. O Profeta não aparece, nem suas ações, mas sim oráculos a respeito de cidades e situações. O texto de Naum tem uma notável influência de Jeremias. Quem escreveu Naum deveria ter contato com a mensagem de Jeremias. Mensagem e Teologia de Naum. O texto parece ser um formulário litúrgico com lamentações, exortações e louvores que se enquadram em um contexto cultual. O tema central é o triunfo do Senhor perante e sobre os inimigos, os assírios. A vitória sobre o inimigo é a vitória sobre quem não cultua o Senhor. Parece que o Profeta anuncia coisas que irão acontecer em um tempo muito breve. Os oráculos divinos se apresentam como reflexões profundas e dolorosas, bem como condenações abertas e imediatas. Por exemplo: em 1,12–14; 2,12–14; 3,5–7: Sobre Judá e especialmente sobre Nínive. Em 1,9–11; 2,1.9; 3,8–15: Interpretações sobre as circunstâncias históricas, militares e sociais. A queda de Nínive é uma exortação solene para a punição e o resgate de Judá que deve aprender com o que vê e converter seu proceder. O texto de 2,4—3,19 é quase uma narração do que aconteceu na Assíria e em Nínive, com vivas cores e descrições. Naum é um Profeta conhecido apenas pelo livro que leva seu nome. E mesmo este livro é breve, com pequenos três capítulos. Mas é um texto provocador, chega a ser agressivo. Quem o lê é questionado sobre o sentido que se dá à história, onde são colocadas as seguranças. Pode-se aprender muito com Naum. Pe. Mauro Negro - OSJ Biblista PUC Assunção. São Paulo SP mauronegro@uol.com.br
PARABÉNS AOS DIZIMISTAS QUE FAZEM ANIVERSÁRIO NO MÊS DE JULHO 16/07 Alaide Lucinda De Almeida 24/07 Aldenice Da Paz Bacelar Alencar 06/07 Ana Paula Souza 19/07 Angela Maria B. Mesmer 07/07 Angela Rosa A. Guardiano 28/07 Antonia Elenir Oliveira De Sousa 18/07 Arnaldo Roberto Lima Xavier 27/07 Aurora Carvalho Monteiro De Alencar 14/07 Camila Rosa Costa 09/07 Cícero De Oliveira Silva 27/07 Clarindo De Souza Netto 18/07 Cleide De Pietro Soares 09/07 Dayana Aurélio Siqueira 05/07 Dirceu Quadros Dalmaso 19/07 Durcelina Hora Da Silveira 06/07 Edilene Bispo Gonçalves Da Silva 23/07 Edna Gonçalves De Macedo 29/07 Eliones Da C. Biscegli 20/07 Erinaldo Da Silva 20/07 Etevaldo Da Silva Reiss 29/07 Evelin De Oliveira Cestari Noronha 03/07 Flavio O. David Brito 29/07 Francisca Lopes Conceição Silva 16/07 Geralda Generoso Dos Santos
30/07 Adalina Alzira Dos Santos 26/07 Ismael Ferreira De Matos 02/07 Izaura Generoso Dos Santos 16/07 Jaciene F. Santos 10/07 Jane Silva 05/07 Jelsione A. Santos Rodrigues 13/07 Joana Celestina De Sá 20/07 Joana D. Ciriaco 10/07 José De Souza Medeiros 21/07 José Dos Santos D’albuquerque 30/07 Jose Maria Carvalho Barros 17/07 José Sarnei De Sousa 11/07 Josefa Rosalina S. Lima 13/07 Jucielia Lima Soares 13/07 Juracy Pereira Da Silva 19/07 Luiza Barbosa Gonçalves 03/07 Luziene Gonçalves Martins 29/07 Maria Aparecida David Souza 24/07 Maria Aparecida Libanio 29/07 Maria Augusta Cristovam 09/07 Maria Cacilda Venâncio Ribeiro 26/07 Maria Das Dores Alves Da Silva 08/07 Maria De Andrade De Sousa 22/07 Maria De Lourdes Vieira De Sá Correia
07/07 Maria Madalena Nascimento 09/07 Maria Margarida R.Dos Reis 26/07 Maria Marlene Martins 23/07 Maria Neide Lopes Da Silva 07/07 Maria Risoneide Nunes 27/07 Maria Sena Da Silva 23/07 Maria Uilda Martins 29/07 Marizete Mauriz Alves 27/07 Neuslene Pereira Leite 21/07 Norma Requinte Apude 15/07 Rita Maria Da Conceição Oliveira 30/07 Rita Soares Da Silva Pereira 28/07 Roberto Tastarine 02/07 Rosa Garcia Francato 15/07 Santana Barnabé Da Silva 24/07 Welton Martins Alves
DÍZIMO RECADO DO DÍZIMO: Quando estamos perto de Deus, sentimos a necessidade de ser dizimista, para estar mais perto. Muito obrigado a todos que são dizimistas em nossa comunidade. Maiores informações sobre o dízimo na entrada da Igreja ou durante a semana na secretaria paroquial.
CAMPANHA DO TERRENO DA CAPELA NOSSA SENHORA APARECIDA Celina Rodrigues da S. Pinheiro Maria Aparecida da Silva Maria Madalena Nascimento