STA. EDWIGES
Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXV * N. 298 * Outubro de 2015
56ª
Festa de Santa Edwiges
Programe-se para participar conosco da Grande Festa de nossa Padroeira Santa Edwiges.
PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA 1. Primeiro dia – O Cristão e a Riqueza 2. Segundo dia – Saber Sofrer 3. Terceiro dia – Sorrir Sempre 4. Quarto dia – Generosidade Cristã 5. Quinto dia – Saber Falar e Saber Calar 6. Sexto dia – Confiança em Deus 7. Sétimo dia – As pequenas coisas 8. Oitavo dia – Saber Lutar 9. Nono dia – O cuidado com a vida Espiritual Pág. 16 Especial
Jubileu de Prata: “25 Anos de Presença das Irmãs Franciscanas Angelinas em São Paulo” No dia 31 de outubro acontecerá na Paróquia Santuário Santa Edwiges, a Celebração Eucarística de Ação de graças do Jubileu de Prata, das Irmãs Franciscanas Angelinas. Pág. 04
Especial
Juventude
Os Doze Profetas: Ageu Profeta do retorno do Exílio, Ageu deseja animar seus ouvintes, darlhes força e coragem para reconstruir a vida e a esperança. Ageu é atual pela insistência na confiança em si e em Deus.
Pág. 15
100 de anos de Presença dos Oblatos nas Filipinas A Congregação dos Oblatos de São José completou este ano, 100 anos de presença nas Filipinas, aconteceram no mês de agosto dois congressos (juvenil e educacional) e algumas celebrações com a presença de todas as províncias da Congregação no mundo.
Pág. 10
02 calendário editorial
Festividades
do mês de outubro O mês de outubro chegou! Um mês onde celebramos nossa padroeira, Santa Edwiges e a padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida. Para nossa paróquia, durante o mês todo, será cheio de comemorações e eventos. E eventos é o que não falta na Paróquia Santa Edwiges. Logo no começo do mês, teremos uma Sessão Solene em Comemoração ao Dia Municipal do Santuário Santa Edwiges. Este evento acontecerá, pois o Plenário aprovou o Projeto de Lei do Vereador Aurélio Nomura, para incluir o dia de Santa Edwiges na lista de eventos oficiais do município de São Paulo. “Além de ser um lugar sagrado para professar a fé, o Santuário tem um trabalho social e assistencial importante na comunidade que contribui na busca e fomento de parcerias para a população carente do entorno”, afirma o Vereador Aurélio Nomura. O mês todo será dedicado a nossa Padroeira, tendo a 56ª Festa com diversas barracas de gêneros alimentícios, o espaço para as crianças e o tradicional bingo. Teremos também no dia 16, a Solenidade de Santa Edwiges e no dia 18 às 15h, a procissão em sua homenagem. Encerrando o mês, acontecerá no dia 31 de outubro, uma Missa em Ação de Graças do Jubileu de Prata das Irmãs Franciscanas, pela presença no Estado de São Paulo. Veja mais informações deste evento na página 4, desta edição. Despeço-me com um pedido a vocês leitores, rezem por todos os colaboradores que vão trabalhar na 56ª Festa de Santa Edwiges, para que Deus possa os abençoar em suas atividades ao decorrer do mês. Fiquem com Deus!
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outubro de 2015
7 Qua
Novena de Santa Edwiges
Santuário
19h30
8 Qui
Novena de Santa Edwiges
Santuário
19h30
9 Sex
Novena de Santa Edwiges
Santuário
19h30
10 Sab
Encontro dos Familiares dos Padres Oblatos de São José Grupo de Cantos dos Adultos (Ensaios) Infância Missionária (Encontro) Novena de Santa Edwiges Quermesse de Santa Edwiges
Apucarana-PR Santuário Salão Pe. Segundo Santuário Praça e Estacionamento
— 14h30 14h30 às 15h30 16h 17 às 22h
11 Dom
Encontro dos Familiares dos Padres Oblatos de São José AJUNAI (Encontro) Pastoral dos Coroinhas (Encontro) Quermesse de Santa Edwiges Novena de Santa Edwiges
Apucarana-PR Salão São José Capela da Reconciliação Praça e Estacionamento Santuário
— 9h às 10h40 9h às 12h 17h às 22h 18h30
Procissão e missa de Nossa Senhora Aparecida Novena de Santa Edwiges
Sede da Comunidade Santuário
9h 19h30
13 Ter
Reunião Geral do Clero da Região Episcopal Ipiranga Novena de Santa Edwiges
Sede da Região Santuário
8h30 às 11h30 19h30
14 Qua
Novena de Santa Edwiges Comunidade N. Sra. Aparecida (Reunião do CPC)
Santuário Sede da Comunidade
19h30 20h
15 Qui
Novena de Santa Edwiges
Santuário
19h30
16 Sex
SOLENIDADE DE SANTA EDWIGES
Santuário
6h às 22h
17 Sab
Grupo de Cantos dos Adultos (Ensaios) Infância Missionária (Encontro) Quermesse de Santa Edwiges
Santuário Salão Pe. Segundo Praça e Estacionamento
14h30 14h30 às 15h30 17h às 22h
18 Dom
AJUNAI (Encontro) Pastoral dos Coroinhas (Encontro) SAV (Missa) Missão e procissão de Santa Edwiges Quermesse de Santa Edwiges
Salão São José Capela da Reconciliação Santuário Santuário Praça e Estacionamento
9h às 10h40 9h às 12h 11h 15h 17h às 22h
19 Seg
Encontro dos Pe’s. e Irmãos Oblatos por faixa etária
Ipanema-PR
—
20 Ter
Encontro dos Pe’s. e Irmãos Oblatos por faixa etária Semana de Liturgia da Região Episcopal Ipiranga
Ipanema-PR Auditório Puc-SP Ipiranga
— 20h
21 Qua
Encontro dos Pe’s. e Irmãos Oblatos por faixa etária Semana de Liturgia da Região Episcopal Ipiranga
Ipanema-PR Auditório Puc-SP Ipiranga
— 20h
22 Qui
Encontro dos Pe’s. e Irmãos Oblatos por faixa etária Semana de Liturgia da Região Episcopal Ipiranga
Ipanema-PR Auditório Puc-SP Ipiranga
— 20h
24 Sab
Ministros de Eucaristia da Região Episcopal (Encontro) Grupo de Cantos dos Adultos (Ensaios) Infância Missionária (Encontro) Quermesse de Santa Edwiges Pastoral do Batismo (Encontro de preparação)
Par. N. Sra. da Saúde Santuário Salão Pe. Segundo Praça e Estacionamento Salão São José
8h30 às 11h30 14h30 14h30 às 22h 17h às 22h 18h
25 Dom
Dia Nacional da Juventude AJUNAI (Encontro) Pastoral dos Coroinhas (Encontro) Pastoral do Batismo (Celebração) Quermesse de Santa Edwiges
A ser definido Salão São José Capela da Reconciliação Santuário Praça e Estacionamento
— 9h às 10h40 9h às 12h 16h 17h às 22h
12 Seg
Karina Oliveira
karina.oliveira@santuariosantaedwiges.com.br
Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São Paulo Região Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco-Reitor: Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ
FERIADO NACIONAL DE NOSSA SENHORA APARECIDA
Responsável e Editora: Karina Oliveira Projeto Gráfico: 142comunicacao.com.br Fotos: Gina, Fátima Saraiva e Arquivo Interno Equipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Valdeci Oliveira
Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: jornal@santuariosantaedwiges.com.br Conclusão desta edição: 07/10/2015 Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 7 .000 exemplares. Distribuição gratuita
Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111
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outubro de 2015
cantinho da catequese 03
Catequistas do Santuário recebem homenagem pelo seu dia “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”
O mês de agosto é o mês vocacional e a Igreja comemora destacando uma vocação a cada domingo. Sempre o último domingo do mês, a vocação celebrada é a do catequista. Para comemorar esse dia, crianças e adolescentes do Santuário realizaram uma homenagem que emocionou a todos os fiéis presentes. Um dia muito especial onde os catequistas renovaram seu compromisso missionário diante da Igreja e de todo o povo para que, de fato, aconteça uma catequese renovada. O catequista tem uma linda missão de preparar crianças, jovens e adultos para darem testemunho de Cristo e do Evangelho no mundo. É alguém encantado por Jesus de tal modo que se torna sua testemunha, sendo o sal da terra e a luz do mundo. A nossa eterna gratidão a todos os que abraçam essa bela missão. Em meio ao mundo e tantas adversidades, você testemunha o caminho, alimenta-se e dá em alimento a Palavra de Deus. É luz para levar a Luz. Obrigada por ser instrumento dedicado ao serviço do Reino de Deus. “Que Ele encontre em você o som acertado para “fazer ressoar” sua mensagem de amor”. Maria Ribeiro
Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil e das Crianças O mês de outubro é cheio de grandes comemorações, além
do dia da nossa padroeira Santa Edwiges, comemora-se também o dia da Padroeira do Brasil: Nossa Senhora Aparecida!
te pescaram a cabeça que se encaixava no corpo da imagem encontrada. E assim enrolaram em um pano, e colocaram com cuidado em sua canoa. A partir daquele momento o rio se encheu de peixes, onde puderam pescar grande quantidade a ponto de encher suas canoas. Desde esse momento a imagem passou a ser visitada por diversas pessoas nos vilarejos próximos, e em um desses encontros que aconteciam, as luzes das velas que iluminavam a imagem se apagaram e logo depois se acenderam, acontecendo o primeiro milagre da Padroeira do Brasil. Nossa Senhora Ficou conhecida como “Aparecida” por aparecer nas águas do rio Paraíba, e assim proclamada a Padroeira do Brasil em 16 de julho de 1930 pelo Papa Pio XI (onze). Sua Festa é comemorada em 12 de outubro desde o ano de 1953, sendo assim homenageada por todo o Brasil.
leslau, Inês, Sofia e Gertrudes. Sua fé era grande e queria passar isso a sua família, e diariamente levava-os para a missa em uma basílica próxima do castelo onde moravam. Edwiges costumava visitar as famílias mais necessitadas enquanto aguardava a volta de seu marido das batalhas frequentes na época, e percebia que os maiores problemas por elas enfrentados era a falta de dinheiro. Assim ela ajudava os mais necessitados, pagando suas dívidas com seu próprio dinheiro e construía em pequenos vilarejos conventos para abrigar órfãos e viúvas, onde muitas se tornavam freiras. Após perder dois de seus filhos e seu marido, santa Edwiges entra para o convento em Trebnitz, onde viveu os últimos anos de vida. Em 14 de outubro de 1243 Santa Edwiges entrava para o reino dos céus.
Por ajudar pobres e endividados, em 1267 foi canonizada (processo onde se é declarado santo ou santa) tendo seu nome inscrito nas listas de santos. Seu dia é comemorado em vários locais do mundo em 16 de outubro.
Imagens: amiguinhosdedeus.com
Bruno Arthur
Santa Edwiges, uma linda históA imagem de nossa senhora ria de amor que hoje conhecemos, foi encontrada no ano de 1717 por três pescadores: João Alves, Felipe Pedroso e Domingos Garcia. Eles foram encarregados de pescar peixes para o banquete que a Vila de Santo Antônio de Guaratinguetá iria oferecer a Dom Pedro de Almeida e Portugal, o Conde de Assumar, que na época também era o Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais. Por várias vezes os pescadores lançavam suas redes, mas não pescavam nenhum peixe, até que lançaram novamente suas redes e sentiram que pescaram alguma coisa. Ao puxarem as redes viram que tinham pescado uma imagem sem sua cabeça. Um pouco mais adian-
Em outubro comemoramos o dia da nossa padroeira Santa Edwiges! Para aqueles que ainda não conhecem sua história, hoje vamos contar para vocês. Santa Edwiges nasceu em 1174 na Polônia, era de uma família nobre e muito rica. Casou-se aos 12 anos com um duque europeu chamado Henrique tornando-se princesa. Santa Edwiges foi educada no catolicismo, mas seu marido mal sabia rezar e assim foi a responsável para que ele seguisse os caminhos de Deus. Juntos tiveram seis filhos: Henrique, Conrado, Bo-
VOCÊ SABIA? No mês de outubro comemoramos o mês missionário. A Igreja Católica celebra no próximo 19, o Dia Mundial das Missões. “O Espírito do Senhor está sobre mim, eis porque me ungiu e mandou-me evangelizar os pobres, sarar os de coração contrito, anunciar o ano da graça” (Cf. Is. 61, 1-4)
04 especial
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outubro de 2015
“JUBILEU DE PRATA” 28/10/1990 a 28/10/2015
“25 ANOS DE PRESENÇA DAS IRMÃS FRANCISCANAS ANGELINAS EM SÃO PAULO” Chegamos ao mês da Celebração do Jubileu! No dia 28 de outubro de 2015 estaremos completando 25 anos de presença nesta missão. Que alegria! Dentro de nós brota uma imensa gratidão por tudo que vivemos durante todos esses anos, tivemos sempre a motivação das palavras de Jesus que nos chamou a viver “a alegria do evangelho”. Durante os anos de 2014 e 2015 publicamos neste conceituado jornal a nossa experiência nesta longa jornada. E felizes comunicamos neste mês a gratidão por Deus ter nos acompanhado com o seu cuidado espiritual e material através de muitos, bispos, padres, irmãs, benfeitores, amigos de nossa família religiosa, concretizando a nossa experiência missionária, no Centro Educacional São Francisco em Heliópolis, nas Obras Sociais São Bonifácio, no Parque Bristol, e nas atividades na
Paróquia Santuário Santa Edwiges. Queremos salientar que neste ano de 2015 recebemos em maio a maravilhosa visita canônica de Madre Rossana Weise, Superiora Geral das Irmãs Franciscanas Angelinas, junto a nossa provincial, Ir. Marisa Zanutto, trazendo muita serenidade, amor e partilha com a nossa missão. Tivemos também a visita de Dom José Roberto Fortes Palau, nas nossas obras e em nossa casa com solene celebração eucarística. Estamos realizando também um projeto dos “25 anos” em nossas obras social e educacional, que terá uma exposição em outubro. Neste ano também tivemos a graça de iniciar um trabalho de assessoria no setor juventude Anchieta e assim, estamos colaborando neste serviço como uma das prioridades de nossa Arquidiocese: a juventude. Ir. Silvania Perin
Franciscana Angelina
para refletir
Cuidado com Suas Atitudes Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. Dentro dela tinha uma escada com um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros batiam nele. Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas. Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada. Os outros, rapidamente, o retiraram de lá e deram a maior surra. Depois da pancadaria, o novo integrante não mais subia a escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu. Tem um detalhe: o primeiro substituto participou, com entusiasmo, da surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Quando, finalmente, o último dos veteranos foi substituído, os cientistas
ficaram, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: “não sei”! “As coisas sempre foram assim por aqui”. Reflita sobre essa fábula. Espalhe por aí! Quantas vezes as pessoas batem sem nem saber por quê! Moral da História Muitas vezes nós somos estes macacos que estão no laboratório e não os cientistas. Falam que para sermos ouvidos temos que gritar nas ruas, mas o que vemos são lojas arrombadas, violência sem medida e a falta de ética de muitos políticos, roubos e desvios de recursos em nome do individualis-
mo o do poder. Mas em nossa ignorância geramos o mesmo resultado de antes, pois a raiz de tudo é esse jeitinho brasileiro de ser, posso tudo desde que não me peguem. Do mais simples ao mais complexo dos cidadãos essa forma de pensar, nos leva ao momento de projetar a culpa nos outros. Neste momento corrompemos e nos tornamos macacos. Pois dizemos para nós mesmos, se ele pode eu também posso. Eis a bola de neve do poder ou a via do erro. Não são valores que nos dirigem, são interesses e ambições que moldam o mercado e muitas vidas. Macacos sim ou pior meros objetos do mercado que tem como meio de manipulação as várias mídias deste mundo.
Pe. Paulo Sérgio - OSJ Vigário Paroquial
palavra do bispo 05
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outubro de 2015
“FÉ EM CRISTO: FUNDAMENTO DO COMPROMISSO MISSIONÁRIO”
O Documento de Aparecida é enfático: “Não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande ideia, mas através do encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá um novo horizonte à vida (...)” (DA n. 243). Ou seja, só nos tornamos cristãos após um encontro de fé com a pessoa de Jesus. O evangelista São João relata o impacto que a pessoa de Jesus produziu nos primeiros discípulos que o encontraram: “Mestre, onde moras?” Ele (Jesus) respondeu: Vinde e Vede! (Eles) Foram, viram onde moravam e permaneceram com ele aquele dia. Era por volta das quatro horas da tarde” (Jo 1, 38b-39). São João nunca mais esqueceu aquele dia; não esqueceu nem mesmo o horário do encontro com Cristo! Aliás, é oportuno enfatizar que a conversão é um processo, e longo, que perdura todo o arco de nossa existência. Não nascemos cris-
tãos nem nos tornamos cristãos de um momento para o outro. Nossa conversão acontece de forma gradual e progressiva, pois a vida cristã é semelhante a uma semente lançada à terra que germina, cresce, amadurece e dá frutos. O seguimento de Jesus se faz ao longo da vida. Seguir a Jesus significa assumir suas causas, adotar suas atitudes, viver segundo os valores do evangelho; ter a mesma “mentalidade de Cristo”, isto é, ver, agir e julgar a realidade em que vi-
vemos a partir dos mesmos critérios de Jesus Cristo. Tem uma música do Pe. Zezinho, scj, cujo refrão diz: “Amar como Jesus amou, viver como Jesus viveu, sentir como Jesus sentia. E ao chegar ao fim do dia eu sei que eu dormiria muito mais feliz (...)”. São Paulo bem expressou essa realidade ao afirmar: “Não sou eu mais que vivo, é Cristo que vive em mim”. Seguir a Jesus, em suma, é ser outro “Cristo para o mundo”. Ser o 5° evangelho, o “evangelho da vida”, o “evangelho ambulante”. Que as pessoas “lendo nossa vida” possam, de fato, acreditar em Jesus. O discipulado de Cristo não se limita a algumas práticas rituais. A simples realização de algumas práticas piedosas não nos transforma automaticamente em discípulos missionários. O verdadeiro discipulado é decorrência de uma real experiência do “Mistério de Deus”. A verdadeira experiência do mistério marca a vida para sempre. Caso contrário, é apenas “fogo de palha”. O específico do discipulado cristão é fazer a experiência de fé. ‘Experiência de fé’ é em verdade uma expressão re-
dundante, mas hoje necessária, porque se perdeu o conceito de que a fé é originariamente experiência, como ensina São João: “O que vimos com os nossos olhos (...) e nossas mãos tocaram do Verbo da Vida (...)” (1Jo 1, 1). Fé é mais que adesão a verdades e opções por valores; “fé é, antes de tudo, confiança absoluta em Cristo”. A fé, além da dimensão pessoal, possui também uma insubstituível dimensão comunitária, pois é transmitida, de geração em geração, através da Igreja. É na comunidade eclesial que nos tornamos, progressivamente, discípulos e discípulas de Jesus Cristo, animados e fortalecidos pelo testemunho de outros irmãos de fé. Finalizo, com uma reflexão do falecido prior do mosteiro ecumênico de Taizé, Roger Schutz, a respeito da dimensão eclesial da fé: “Sozinho, ninguém chega a compreender a fé na sua totalidade. Então, cada fiel pode dizer: nesta comunhão que é a Igreja, o que eu não compreendo, outros compreendem; o que eu ainda não consegui colocar em prática, outros já colocaram (…). Eu não me apoio apenas na minha fé, mas também na fé dos cristãos de todos os tempos”!
Dom José Roberto
Bispo Auxiliar de SP e Vigário Episcopal da Região Ipiranga
06 palavra do pároco-reitor
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outubro de 2015
FESTA, TEMPO DE ALEGRIA E GRATIDÃO! Caros Paroquianos, Devotos, Romeiros, enfim todos os que acessam o Jornal e os meios de comunicação do Santuário Santa Edwiges! Estamos no mês de nossas Padroeiras, Nossa Senhora Aparecida e Santa Edwiges, o Brasil se prepara para celebração dos 300 anos do encontro da imagem nas águas do Rio Paraíba, e toda a história que se fez de fé depois deste ocorrido. Basta olhar para a história ou estando em Aparecida, hoje com os meios de comunicação nos é apresentado um universo de histórias e de vidas que tem um pouco de Maria de Aparecida em sua vida. Quantas Igrejas no Brasil com o nome de Aparecida, inclusive em nossa paróquia tem no território duas capelas, uma com o nome de Nossa Senhora Aparecida. Motivo de alegria e de gratidão ao Senhor que fez por nós maravilhas, Santo é o seu nome. Celebramos Santa Edwiges, a padroeira dos pobres e endividados, esse ano certamente vamos pedir que ela interceda pelo nosso país como em vida o fez junto ao seu esposo e aos seus filhos, no governo da sua Província, que fossem justos e cuidassem sobretudo da vida dos que
mais necessitavam de apoio, o que a aplicação de medidas incalculadas, ou desmedidas, resultam que os pobres e os menos favorecidos sejam os que pagam a conta do mal uso dos poderes da sociedade. Estamos em um momento de extrema fragilidade dos poderes, chegou o momento de aumentar a esperança, a solidariedade, a fraternidade, de superar a intolerância, e de esperar com amor, e quando formos defender os nossos ideais dar pareceres com mais elementos, com fundamentos e verdades calcadas de caridade, assim evitaremos os conflitos e o aumento da desesperança, ou por uma mesma tristeza separar a forma de lutar por não ter olhado o ponto de convergência por conta de uma visão pessoal sem o diálogo. O Santuário neste ano tem a alegria de estar celebrando 55 anos desde o decreto de criação da Paróquia Santa Edwiges, em 21 de abril de 1960, pelo então Cardeal Motta, e elevada a Santuário pelo Cardeal Arns em 18 de abril de 1997, Consagrada por Dom Antonio Celso de Queiroz dia 06 de dezembro de 1998, história que vem desde os idos de 1920, ou ainda anterior a esta data, pois os registros que possuímos, é uma escritura de doação do terreno para a
comunidade com data de 1924. Toda essa história merece louvores e a celebração deste ano tem mais um ingrediente, a Câmara de Vereadores de São Paulo, o Projeto de Lei 133/2015, de autoria do vereador Aurélio Nomura, que inclui no calendário oficial de eventos da cidade de São Paulo a Festa da Paróquia Santuário Santa Edwiges. A inclusão da data, comemorada anualmente no dia 16 de outubro, foi aprovada na quarta-feira (12 de agosto) no Plenário da Câmara Municipal de São Paulo. A Seção Solene de promulgação Pública da Lei, e instalação em 9 de outubro, no Santuário, com a presença da comunidade celebramos esta homenagem da Cidade a nossa Comunidade e Padroeira. Sentindo-se acolhido nos braços de ternas Mães, Aparecida e Edwiges, celebremos com muito louvor este tempo de graças e benefícios em nossas vidas. Com estima Pe Paulo Siebeneichler – OSJ
Pároco-Reitor da P. S. Santa Edwiges pepaulo@santuariosantaedwiges.com.br
psicologando
Pessoas de papel... Cidade de papel... Projeções... que está imaginando um mundo no qual você pode se arrebentar de forma irreparável. Se escolher a relva, então quer dizer que todos nós somos interligados e que usamos esse sistema radicular não apenas para compreendermos uns aos outros, mas também para nos tornarmos o outro. As metáforas têm consequências.”
O livro “Cidade de Papel” de John Green é muito divertido e prazeroso de ler, literatura juvenil, mas com uma reflexão e tanto sobre as expectativas que colocamos sobre as pessoas a nossa volta. “A imaginação não é perfeita. Não dá para mergulhar por inteiro dentro de outra pessoa. [...] Mas imaginar ser outra pessoa, ou que o mundo pode ser diferente, é a única saída”. Quentin Jacobsen - Cidade de Papel, John Green. O livro fala da expectativa que colocamos nas coisas e muito mais nas pessoas. Essas expectativas na psicologia podem ser vistas como projeções, colocamos o que queremos e esperamos de nós mesmos no outro, mas tudo inconscientemente. Projeções são nossos sonhos, desejos emocionais e materiais, que esperamos que o outro consiga de alguma forma suprir todas elas. Quando o outro não consegue cumprir e/ou superar/ suprir essas expectativas começamos enxergar como realmente o outro é, por que enquanto estávamos “encantados” o outro era a perfeição. E quando a lucidez vem e mostra o que outro realmente é, temos que reavaliar os sentimentos para sabermos se estar ao lado dela, é onde desejamos estar. Para aceitar o outro você precisa morrer para algumas exigências que faz, o trecho a seguir, do livro fala em partes da morte fisiológica, mas pensemos nessa morte como o se desprender de algumas coisas ou morrer para estas coisas... “Mas, você precisa ser cuidadoso ao escolher sua metáfora, porque ela faz diferença. Se escolher os fios, significa
ser que você acabou de conhecer.
Quando ele fala da relva, fala das raízes, se tornar o outro, metaforicamente quer dizer aceitar o outro como é, e criar raízes com esse
Na verdade o outro é como algo cheio de rachaduras, onde durante muito tempo, víamos as cascas, e antes disso, estávamos apenas observando a ideia que fazíamos um do outro. A leitura do Livro Cidade de Papel, reflete o quanto idealizamos o outro e esquecemos-nos de perguntar, olho no olho, quem é a pessoa que está a nossa frente, o que ela espera de nós e do mundo a sua volta, tendemos a imaginar o que o outro é e o que ele quer e nos esquece-
mos de olhá-lo e permitir que fale e mostre quem realmente é. Ao não permitir que outro se mostre, não nos permitimos nos mostrar, com medo da desaprovação. Mas, quando a projeção acaba, o verdadeiro eu aparece e é difícil manter as aparências, no entanto, muitas pessoas se tornam de papéis, se adaptam e se acomodam àquela vida ou àquela pessoa. “Talvez seja mais como o que você falou antes, rachaduras em todos nós. Como se cada um tivesse começado como um navio inteiramente à prova d’água. Mas, as coisas vão acontecendo… as pessoas se vão, ou deixam de nos amar, ou não nos entendem, ou nós não as entendemos… e nós perdemos, erramos, magoamos uns aos outros. E o navio começa a rachar em determinados lugares. E então, quando o navio racha, o final é inevitável. Quando começa a chover dentro do Osprey, ele nunca vai voltar a ser o que era. Mas, ainda há um tempo entre o momento em que as rachaduras começam a se abrir e o momento em que nós nos rompemos por completo. E é nesse intervalo que conseguimos enxergar uns aos outros, porque vemos além de nós mesmos, através de nossas rachaduras, e vemos dentro dos outros através das rachaduras deles. Quando foi que nos olhamos cara a cara? Não até que você tivesse visto através das minhas rachaduras, e eu, das suas. Antes disso, estávamos apenas observando a ideia que fazíamos um do outro, tipo olhando para sua persiana sem nunca enxergar o quarto lá dentro. Mas, uma vez que o navio se racha, a luz consegue entrar. E a luz consegue sair.” John Green. Dayane Rodrigues - Psicóloga Organizacional
batismo 07
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outubro de 2015
Batismo 23 de Agosto de 2015
Meneses Produções Fotográficas Tel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836
Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)
Anna Beatriz Morelli Ribas
Henrique Lopes da Costa
Convite O Grupo de Oração Nossa Senhora de Fátima III, convida a comunidade paroquial, para participar de seus encontros que acontecem na Paróquia Santa Edwiges, todos os sábados às 19h. Venha Participar!
Oração a Nossa Senhora de Fátima Santíssima Virgem, que nos montes de Fátima vos dignastes revelar aos três pastorinhos os tesouros de graças que podemos alcançar, rezando o Santo Rosário. Ajudai-nos a apreciar sempre mais esta santa oração, a fim de que, meditando os mistérios da nossa redenção, alcancemos as graças que insistentemente vos pedimos. Ó meu Bom Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai todas as almas para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem. Nossa Senhora de Fátima, Rogai por nós!
Manuelly dos Santos Morelli
08 notícias
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outubro de 2015
II Liga Marelliana – o dia do Jovem Josefino do colégio Bagozzi e alguns religiosos que jogaram proporcionando a alegria e descontração da juventude. Pela tarde, os jogos aconteceram dentro das dependências do colégio Bagozzi que montou uma boa estrutura para acolher os jovens atletas. A noite houve uma grande confraternização reunindo os diversos talentos da juventude Josefina que cantou e encantou. No domingo cedo houve os jogos finais e pela tarde o encerramento da II Liga Marelliana.
Missa na Paróquia do Portão
O torneio intitulado “Liga Marelliana” surgiu como projeto em comemoração ao Dia do Jovem Josefino e, este ano aconteceu nas dependências da Paróquia Bom Jesus do Portão e do Colégio Bagozzi nos dias 12 e 13 de setembro. Curitiba foi aquecida pelo calor juvenil das diversas cidades presentes (Londrina, Apucarana, São Paulo, Ourinhos, Três Barras do Paraná, Cascavel e Curitiba) no torneio mais esperado pelos nossos jovens josefinos. Participaram desta edição mais 750 jovens diretamente sem falar das pessoas envolvidas no trabalho e na participação dos jovens, principalmente no domingo quando ocorreram as finais dos jogos. Os jovens de Curitiba falavam durante a preparação que o leite iria ferver em Curitiba, dito e feito. Foi uma experiência de Deus ver tantos jovens e adolescentes reunidos para celebrar o carisma oblato, agradecendo a Deus por São José Marello pela fundação da Congregação. A missa de início foi um marco. Neste momento percebemos o tanto que a juventude gosta da presença dos oblatos. Na apresentação dos religiosos e religiosas, percebemos o carinho e o respeito por esses homens e mulheres que se colocaram a caminho com os jovens no seguimento de Jesus Cristo. Não podemos esquecer que a missa foi celebrada em honra a N.Sra da Dores, padroeira das vocações e da juventude oblata. Pe. Ailton, Provincial dos Oblatos de São José no Brasil, presidiu a celebração e convidou a juventude a participar com compaixão dos sofrimentos de Jesus assim como fez Maria aos pés da cruz e da vida. Ao término da missa, a juventude Josefina saiu em marca acompanhada pela guarda municipal de Curitiba rumo ao Ginásio de Esporte do Bagozzi para abertura oficial. Durante a caminhada, muitos moradores das casas abriram suas portas e janelas para conferir a alegria dos jovens. Aqui percebemos como é profunda a presença dos jovens. Eles realmente transmitem uma luz que contagiam. No ginásio houve a cerimônia de abertura preparada pela juventude da Paróquia do Portão de Curitiba e do Santuário de Santa Edwiges de São Paulo. Teve entrada das bandeiras dos times, torcidas e a tocha olímpica trazida por dois jovens. Para iniciar os jogos foram convidados professores
Quero agradecer a todos pelo empenho e dedicação, principalmente aos nossos assessores religiosos e leigos, bem como os leigos da Paróquia do Portão e os colaboradores do Colégio Bagozzi que demonstraram muito empenho e profissionalismo ao servir a juventude. Eu não tenho palavras para agradecer pelo belo trabalho desenvolvido na hospedagem (pela equipe de acolhida), pela equipe de alimentação e estrutura do evento.
Juventude chegando do Ginásio de Esporte do Colégio Bagozzi
Agradecer também o apoio da Pastoral Missionária que sempre vem nos apoiando e ajudando materialmente e também com a presença. Agradeço a todas nossas paróquias que ajudaram na arrecadação de alimentos, aos nossos padres em Curitiba: Pe. Antonio Neto, pároco da Paróquia do Portão, pela disposição, envolvimento e empenho. Pe. Joãozinho pela abertura do Colégio Bagozzi juntamente com todos os seus colaboradores. Pe. José Neto e toda sua equipe de pastoral educacional que sem duvida foi à grande força para movimentar a II Liga Marelliana. Eu não posso esquecer a equipe do Centro Juvenil Vocacional na pessoa do Frei Creone e do Jovem Voluntário Hugo que conduziram muito bem a parte da secretaria do evento. Que Deus abençoe a todos! Agora esperamos a terceira edição que será em 2017 na cidade de Apucarana. Participantes da II Liga Marellina
GRUPO
CIDADE
ADUC
Ourinhos
Gajoc
São Paulo
União Jovem/ Adini
São Paulo
GJJ
Três Barras
Adoper/Jovens
Cascavel
Ajunai
São Paulo
Crisma
São Paulo
Emanuel
São Paulo
Aguardem
Londrina
Eminus
Londrina
Pjs
Apucarana
Fátima
Apucarana
Os leite quente
Curitiba
Os renegados
Ourinhos
Centro Juvenil
Londrina
Bagozzi
Curitiba
Luz das nações
Apucarana
Jogos da Liga Pe. Bennelson da Silva Barbosa Animador da Juventude - OSJ
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outubro de 2015
O QUE VI DA LIGA Depoimento do Jovem Rafael Carvalho sobre a Liga Marelliana 2015: Os moradores do bairro do Portão em Curitiba-PR devem ter se assustado com a gritaria e som de instrumentos nos arredores da Paróquia Bom Jesus do Portão às 5h30 da manhã do último sábado, dia 12 de setembro! Não, não era protesto ou algo do tipo, eram jovens da cidade de Três Barras do Paraná que haviam acabado de desembarcar na cidade! E assim, os demais jovens foram chegando... Chegando... Chegando... Eram mais de 800 jovens das cidades de Curitiba, São Paulo, Londrina, Ourinhos, Apucarana; cidades onde a Congregação dos Oblatos de São José atua no trabalho de evangelização da juventude, iniciando com uma missa muito especial para celebrar o Dia do Jovem Josefino-Marelliano e Nsa. Sra. Das Dores, padroeira das vocações da Congregação. O esporte foi o grande ponto de encontro dessa galera. Os representantes das cidades disputaram Vôlei, Futsal e até Queimada! Jogos emocionantes e disputadíssimos, onde reinaram o respeito e a alegria de partilhar o carisma de nossa juventude! Nossas equipes do Santuário trouxeram
pra casa o 3° Lugar de Vôlei Masculino e Futsal Feminino com o AJUNAI, 2° Lugar de Vôlei Masculino com o Emanuel, além do disputadíssimo Futsal Masculino. Dessa vez, a equipe da Pastoral da Crisma ficou no 4° Lugar entre as equipes. A torcida também ganhou prêmio, como Destaque da Liga 2015! Nossos grupos treinaram por quase 6 meses antes para preparar bem os times. Além do trabalho físico e tático, o espiritual também foi muito importante para as equipes, resultando em grandes momentos
de partilha e união entre os grupos! Agradecemos a todas as famílias, membros da Paróquia, que acolheram nossos jovens em suas casas, com toda a atenção e carinho, como se fossem seus próprios filhos! 2017 tem mais! A próxima Liga Marelliana será na cidade de Apucarana-PR, e será ainda maior e melhor! “Trabalhe pela formação da juventude: o pouco já é muita coisa, e barrar o mal é um grande bem” – São José Marello Rafael Carvalho
CASAMENTO COMUNITÁRIO Uma vez por ano, o Santuário Santa Edwiges promove o casamento comunitário, visando à regularização da situação civil e religiosa dos casais. No dia 19 de setembro, seis casais receberam o sacramento do matrimônio, em uma cerimônia comunitária no Santuário Santa Edwiges presidida pelo pároco e reitor, Pe. Paulo Siebeneichler, OSJ e pelo vigário paroquial, Pe. Paulo Sérgio.
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“A VIDA DE CRISTO CONTEMPLADA COM O OLHAR DE MARIA.” 1ª quarta-feira do mês: “Terço pela Família” 2ª quarta-feira do mês: “Terço pelos Enfermos” 3ª quarta-feira do mês: “Terço pela Esperança” 4ª quarta-feira do mês: “Adoração ao Santíssimo” Horário: 19:45h VENHA PARTICIPAR CONOSCO E TRAGA SUA FAMÍLIA!
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outubro de 2015
100 de anos de Presença dos Oblatos nas Filipinas
Casa de Retiro Marello - Tagatay
A Congregação dos Oblatos de São José completou este ano, 100 anos de presença nas Filipinas, e para celebrar este centenário foram organizados vários momentos. O momento mais intenso foi em agosto que aconteceram dois congressos (juvenil e educacional) e algumas celebrações com a presença de todas as províncias da Congregação no mundo. Em 1915 a pedido do Dom Giuseppe Petrelli, Bispo da Diocese de Lipa – Batangas. Os primeiros oblatos chegaram no dia 26 de agosto. Os missionários que vieram para Filipinas foram Pe. José Anfossi, Pe. Ernesto Fornaca, Pe. Eugenio Gherlone, Ir. João Câmera e Ir. José Maccagno. Mostraram grande amor em servir os interesses de Jesus na missão, trabalhando com muita dedicação e sacrifício, servindo as paróquias mais distantes nas regiões sul das Filipinas. As festividades com toda
família oblata do mundo iniciou com a chegada dos provinciais e delegados da nossa Congregação para um encontro chamado conselho de Congregação que ocorreu entre os dias 12 a 19 de agosto. No dia 20 de agosto foi à vez dos representantes leigos e religiosos que participaram do Congresso Internacional Juvenil e Educacional que teve como tema educar a mente e coração, realizado nas dependências da Casa de Retiro Marello em Tagatay. No dia 26 de agosto de 2015, foi o grande dia da celebração do centenário que iniciou com uma caminhada simbólica, recordando a chegada dos primeiros oblatos missionários na cidade de São José Batangas, seguido da missa solene presidida pelo Núncio Apostólico Giuseppe Pinto juntos, contando com a presença de cardeais, arcebispos e Bispos das Filipinas e mais de 300 padres. Os organizadores da comis-
são do centenário afirmaram que 5000 pessoas participaram desta celebração. Após o término da missa, houve a benção da Casa Marello (um lar para os padres e religiosos idosos) e almoço para todos os participantes e muitas apresentações culturais. Da Província brasileira fo-
ram cinco padres (Pe. Ailton Ferreira , Pe. Bertolin, Pe. Sergio, Pe. José Neto e Pe. Bennelson) e três professores (Prof. Osvaldo, Prof. Claudio e Prof. Humberto) que participaram das celebrações do Centenário e dos Congressos. Depois dessa experiência cabe a nós brasileiros pensar
Província das Filipinas – 100 anos de presença oblata
no nosso centenário que em breve iniciaremos a preparação para 2019. Contamos com a oração de todos por este momento que marca a presença da Congregação na America Latina. Pe. Bennelson da Silva Barbosa Animador da Juventude - OSJ
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outubro de 2015
ANO DA MISERICÓRDIA – VOCACIONADOS AO PERDÃO
Estamos adentrando o ano da misericórdia proclamado pelo Papa Francisco; ele nos pede que sejamos dóceis a ação de Deus em nossas vidas e que possamos abrir o coração para a contemplação do amor que se dá plenamente na atitude do perdão. Essa é uma breve reflexão a partir do texto das parábolas do Evangelista Lucas, capítulo 15. Chamadas de “Parábolas da Misericórdia” as três nos fazem ver a face de Deus que perdoa e ama e que nos acolhe sempre com festa; de maneira muito especial na história do Filho Pródigo ou Pai Misericordioso. A aventura de caminhar pela dimensão da misericórdia ensina que é sempre bom poder usar desse tão precioso dom, o de poder olhar o outro com o coração e assim fazer com que ele seja resgatado da sua pequenez. A misericórdia é, para aqueles que agem com ela e nela, conseguirem realizar sua vida em função do outro (cf. Tg 2, 13). A nossa vida é proposta para ser pautada nas reflexões que levem sempre a agir olhando a miséria do coração humano.
mos com misericórdia? A resposta deve mostrar vários e diferentes percursos, porém alguns lugares são mais oportunos, e deles, como que por osmose, haverá a reprodução de atitudes misericordiosas. A família é um desses lugares próprios de atuação; é através da família que experimento amar e ser amado apesar das limitações e dificuldades. No contexto familiar a pessoa é conhecida inteiramente, sem máscaras e sem aparências. Dentro do convívio familiar fatos acontecem que muitas vezes tornam a pessoa incapaz de perdoar e amar o outro; irmãos, filhos, pais e mães; muitas vezes carregam sobre si detritos de impurezas que nunca são sanados porque não agiu com misericórdia um para com o outro. É dentro do contexto da família que experimentamos e aprendemos a ser misericordiosos; são os pais que formam e constroem pessoas mais amáveis e doadas para o outro; formam agentes de misericórdia. A capacidade que os pais e a mãe têm de usar, ao mesmo tempo, severidade e de aceitação, firmeza e compreensão permite que a criança se descubra e sinta amada, além de oferecer-lhe a riqueza inestimável da confiança. Esta tem sua origem na misericórdia, no fato de saber que somos estimados em nossas limitações, porque temos consciência de que vivemos continuamente sob o olhar de alguém que continua a nos amar de verdade (BISSI, 2006. p. 155). 54
Nossa imperfeição humana necessita de complementos para que se torne mais próxima de Deus; se faz necessário que nunca abandonemos o caminho de amor e da misericórdia que o próprio Senhor nos pede e ensina. Ela é ato que caracteriza a construção da perspectiva huDepois do âmbito familiar a ação da mana e, portanto, assemelha o homem misericórdia deve ser exercida com muiàs características próprias de Deus. Ser ta liberdade nas relações de amizade. Se misericordioso é poder aproximar-se do faz necessário que ame-se indistintamenSublime de maneira mais eficaz. te e que as construções de amizade sejam E eis que surge um questionamento: em firmes e sólidas; é ainda também urgente que locais são mais propícios para que aja- que essas sejam construídas dentro de tro-
ca de misericórdia visto que essa inclina-se sobre a fraqueza do outro para acolher e apoiar. E agindo conforme a misericórdia, é possível que o homem e a mulher, os amigos e aqueles que têm relações afetivas de amizade e amor, possam compreender com mais naturalidade porque há neles a busca por transcender. Conhecer a si torna-se laboratório de misericórdia porque olhando para dentro de si em verdade e bondade, se torna possível encontrar as limitações e perceber que é necessário construir uma pessoa inteira. O perceber-se necessitado de perdão e perdoar-se é ato misericordioso e nobre porque torna aquele que vive a experiência, alguém capaz de perdoar e inclinar-se sobre o outro e sua pobreza na tentativa de resgatar. Conhecer a história pessoal e restaurar certas incongruências tornam a pessoa suporte de muitas outras relações de misericórdia; isto porque ela foi capaz de olhar para dentro de si e tomar atitudes misericordiosas consigo mesmo. Toda atitude misericordiosa é uma busca incessante de encontrar o abraço de Deus, de poder estar em seu colo acolhedor e construir com Ele uma relação filial tão próxima que a pessoa seja capaz de ser como Ele em misericórdia. Mas antes desse processo poder se completar a pessoa necessita passar pelo ser do filho mais novo ao abandonar tudo e depois voltar; pelo ser do filho mais velho com sua arrogância e prepotência para depois crescer progressivamente na busca de ser Pai. “Devo tomar o lugar do meu Pai e oferecer a outros a mesma compaixão que ele teve por mim. A volta ao Pai é afinal de contas o desafio para me tornar o Pai” (NOUWEN, 1999. p. 134). E é um caminho longo e duradouro; ele não se passa da noite para o dia, levam anos de aprendizado e experiências vividas e muitas quedas até que a pessoa torne-se adulto. “É mediante o perdão constante que nos tornamos como o Pai. Perdoar o coração é muito, muito difícil” (NOUWEN, 1999. p. 141). Ser capaz de perdoar-se, capaz de conhecer-se e de usar do ambiente familiar como grande laboratório de perdão e de misericórdia e alegrar-se com cada momento em que é derramado o amor
por Deus quando se debruça sobre o coração humano e resgata da sua dor e sofrimento. Como o Pai Misericordioso da parábola (Lucas 15), devo ousar assumir a responsabilidade de uma pessoa espiritualmente adulta e confiar que a verdadeira alegria e total realização podem somente advir de acolher em casa aqueles que foram feridos e magoados na sua caminhada, e amá-los com amor que não pede nem espera nada de volta (NOUWEN, 1999. p. 145). É um percurso longo e difícil, mas compensador porque torna o ser humano maduro e capaz de amar indistintamente. Afinal é esse o caminho do nosso ser pessoa; ser capaz de acolher o outro na sua perspectiva histórica e ver não somente o erro, mas toda possibilidade de vida que aquele indivíduo traz consigo. Se cada homem e cada mulher tiverem a oportunidade de amadurecer a tal ponto de perdoar e agir com misericórdia, é possível falar de uma cultura de paz e assim seremos capazes de tornar o homem construtor do Reino de Deus na terra. Para fazer jus à paternidade espiritual e à consequente autoridade compassiva, tenho de deixar que o rebelde filho mais jovem e o ressentido filho mais velho, subam à plataforma para receber o amor incondicional, misericordioso que o Pai me oferece, e descobrir ali o chamado para estar em casa como meu Pai está em casa. (NOUWEN, 1999. p. 146). O abraço de perdão e de misericórdia é a forma com que Deus nos promove à condição de filhos. Deixar-se abraçar pelo Pai é condição sem a qual não existirá perdão e misericórdia. Eu me deixo amar e abraçar por Deus e Ele que me acolhe com festa e muita alegria devolve a mim a condição de herdeiro: do amor, do diálogo, do homem novo, da fraternidade, da misericórdia. Pe. Marcelo Ocanha - OSJ
Animador Vocacional epicuro7@bol.com.br
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outubro de 2015
A DOUTRINA DA PATERNIDADE ESPIRITUAL DE SÃO JOSÉ NOS EVANGELHOS ra como estava contido o pedido a Maria para que com o seu consentimento fosse realizada a encarnação do Verbo divino, como princípio e fundamento da obra salvadora de Deus. São José aceitou voluntária e livremente a paternidade de Jesus Cristo assim como Maria aceitou a sua maternidade divina. A prova disso nós a temos quando o Anjo do Senhor lhe apareceu em sonho e lhe disse: ”Não temas José em aceitar Maria como sua esposa porque o que nela foi concebido é obra do Espírito Santo”, e José imediatamente a tomou como sua esposa e aceitou a sua paternidade sobre Jesus. O mesmo se deu com Maria quando o Anjo lhe disse que sua concepção seria por intervenção divina, ela simplesmente pronunciou o seu “Sim” redentor.
Nos artigos das edições anteriores, abordamos a paternidade de São José procurando fazer uma reflexão lógica dessa paternidade. Evidentemente que o curto espaço dessa coluna nos obrigou a fazermos considerações gerais e pouco aprofundadas dela. Cabe-nos agora jogar luzes sobre ela partindo das fontes contidas nos textos dos evangelhos. Antes, porém, é necessário que tenhamos em consideração a afirmação do papa Leão XIII, contida na “Quamquam pluries” de 15 de agosto de 1889 que diz: ”As razões pelas quais São José é tido como Patrono da Igreja são que ele é esposo de Maria e pai putativo de Jesus Cristo”. É dessa dupla dignidade que vem para São José sua excelsa dignidade, sua graça, sua santidade e glória. No plano misterioso que Deus traçou desde todos os tempos para a salvação da humanidade estava contida a presença e a colaboração de São José, da mesma manei-
submisso a eles”. Portanto, é necessário deixar bem clara esta verdadeira e real, não física ou natural, paternidade de São José porque dela flui naturalmente sua paternidade sobre todos nós cristãos. Guardada as devidas proporções, existe certa semelhança entre a paternidade espiritual de São José e a de Maria. A maternidade espiritual de Maria se fundamenta na ordem hipostática e está situada na sua função de co-redentora e de advogada nossa. A paternidade espiritual de José se fundamenta no ser esposo de Maria e pai adotivo de Jesus, e por isso, ele se constitui “Assistente” da união hipostática. Dessa maneira não há dúvidas que São José com se serviço prestado continuamente à Sagrada Família, colaborou para a constituição dos filhos adotivos, pela graça e contribuiu para que tenhamos a real adoção como filhos de Deus.
Já salientamos suficientemente que São José não é o pai físico de Jesus, mas que, exceto na Em suma, assim como Maria é nossa mãe, concepção física de Jesus, ele exerceu todos os diretos e deveres de pai. Quando José e Maria também José é nosso pai, já a sua patrnidade viajaram para Belém, ele procedeu não apenas está na mesma linha da economia da nossa recomo esposo de Maria, mas também como fu- denção. Um estreito vínculo une São José a Jeturo pai do fruto bendito do ventre de sua es- sus, dando-lhe uma paternidade nova e superior. posa. Ele assistiu a circuncisão de seu filho e lhe impôs o nome de Jesus, porque esse era o Pe. José Antonio Bertolin, OSJ pebertolin@net21.com.br seu direito paterno. Ele foi com Jesus e Maria ao Templo para a purificação de sua esposa e a Apresentação de seu filho, porque o oferecimento ritual do Primogênito ao CREDENCIADA – BONA e SINTEKO Senhor correspondia ao pai. No ARCIA RASPADOR Templo, o velho Simeão anunciou que aquele menino seria ocasião de ruína e de contradição para muitos e que uma espada de dor transpassaria a alma de sua esposa e também nessa ocasião José foi participante desse sacrifício, embora estivesse destinado a permanecer na penumbra.
Ademir
Por tudo isso, Jesus o tem como seu verdadeiro pai e reconhece seus diretos de pai: ”era
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outubro de 2015
Santo Antônio de Sant’Anna Galvão 25 de Outubro
santo do mês 13 Mensagem especial
Minha vida na rua
Jesus lhe pedia que fundasse um novo Recolhimento para jovens religiosas, o que era uma tarefa difícil devido à proibição imposta pelo marquês de Pombal em sua perseguição à Ordem dos jesuítas. Apesar disso, contrariando essa lei, frei Galvão, auxiliado pela irmã Helena, fundou, em fevereiro de 1774, o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência.
O brasileiro Antônio de Sant’Anna Galvão nasceu em 1739, em Guaratinguetá, São Paulo. Seu pai era Antônio Galvão de França, capitão-mor da província e terciário franciscano. Sua mãe era Isabel Leite de Barros, filha de fazendeiros de Pindamonhangaba. O casal teve onze filhos. Eram cristãos caridosos, exemplares e transmitiram esse legado ao filho. Quando tinha treze anos, Antônio foi enviado para estudar com os jesuítas, ao lado do irmão José, que já estava no Seminário de Belém, na Bahia. Desse modo, na sua alma estava plantada a semente da vocação religiosa. Aos vinte e um anos, Antônio decidiu ingressar na Ordem franciscana, no Rio de Janeiro. Sua educação no seminário tinha sido tão esmerada que, após um ano, recebeu as ordens sacerdotais, em 1762. Uma deferência especial do papa, porque ele ainda não tinha completado a idade exigida. Em 1768, foi nomeado pregador e confessor do Convento das Recolhidas de Santa Teresa, ouvindo e aconselhando a todos. Entre suas penitentes encontrou irmã Helena Maria do Sacramento, figura que exerceu papel muito importante em sua obra posterior. Irmã Helena era uma mulher de muita oração e de virtudes notáveis. Ela relatava suas visões ao frei Galvão. Nelas,
No ano seguinte, irmã Helena faleceu. E os problemas com a lei de Pombal não tardaram a aparecer. O convento foi fechado, mas frei Galvão manteve-se firme na decisão, mesmo desafiando a autoridade do marquês. Finalmente, devido à pressão popular, o convento foi reaberto e o frei ficou livre para continuar sua obra. Os seguintes quatorze anos foram dedicados à construção e ampliação do convento e também de sua igreja, inaugurada em 1802. Quase um século depois, essa obra tornar-se-ia um “patrimônio cultural da humanidade”, por decisão da UNESCO. Em 1811, a pedido do bispo de São Paulo, fundou o Recolhimento de Santa Clara, em Sorocaba. Lá, permaneceu onze meses para organizar a comunidade e dirigir os trabalhos da construção da Casa. Nesse meio tempo, ele recebeu diversas nomeações, até a de guardião do Convento de São Francisco, em São Paulo. Com a saúde enfraquecida, recebeu autorização especial para residir no Recolhimento da Luz. Durante sua última enfermidade, frei Galvão foi morar num pequeno quarto, ajudado pelas religiosas que lhe prestavam algum alívio e conforto. Ele faleceu com fama de santidade em 23 de dezembro de 1822. Frei Galvão, a pedido das religiosas e do povo, foi sepultado na igreja do Recolhimento da Luz, que ele mesmo construíra. Depois, o Recolhimento do frei Galvão tornou-se o conhecido Mosteiro da Luz, local de constantes peregrinações dos fiéis, que pedem e agradecem graças por sua intercessão. Frei Galvão foi beatificado pelo papa João Paulo II em 25 de outubro de 1998, e canonizado em 11 de maio de 2007 pelo papa Bento XVI, em São Paulo, Brasil.
Fonte: http://www.paulinas.org.br
Hoje moro na rua. Aqui descanso minha cabeça, e fujo dos meus problemas que não são poucos. Tento esquecer o passado, para eliminar a angústia que vive em mim. Não bebo, não fumo, não me drogo, mas carrego comigo o estigma da menos-valia. Vivo um dia após o outro, sem me perguntar nada. Foco apenas o momento. Já nem sei onde anda a tal felicidade, que pensei um dia encontrar. Moro na companhia do meu negão. Cachorro amigo, companheiro, que já me defendeu de quem queria me fazer mal. Latindo, rosnando, mordendo. Uma vez fui ferido em uma briga e precisei ser hospitalizado. O meu negão ficou na porta do hospital, quietinho, esperando que eu aparecesse. Durmo sentado em uma cadeira que ganhei há tempos. Não gosto da sujeira do chão. Tenho um radinho para ouvir à noite. Espanta a solidão e me conta coisas do mundo. Dualidade de sensações... Sinto falta de alguma coisa, mas não sei o que é. Só sei que é impossível retroceder no tempo. Se eu pudesse voltar ele não seria o mesmo, não estaria mais lá, moraria apenas nas minhas lembranças, na minha imaginação. Há muito tempo não me olho no espelho. Não quero ver o outro que há em mim, aquele que se apossou da minha vida, e me transformou em alguém que não reconheço mais, tão diferente daquele que já fui um dia. Sinto vergonha de mim, uma sensação de inadequação ao me saber suado, sujo, cabelo feio, barba por fazer a tanto tempo... Roupas que de tão
usadas, parecem ser uma segunda pele. Estão impregnadas em mim. Quantas vezes, às vésperas de acontecimentos importantes, sou tirado de onde vivo, e levado para lugares que nunca vi. Jogam minhas coisas fora, e eu choro por perder o tão pouco que tenho. A volta é tão difícil, é um recomeçar de novo, tendo novos companheiros morando ao lado. E é tão difícil entender essa família da rua... Não gosto de albergues, pois perco minha liberdade, tenho que conviver com quem não quero e sou obrigado a fazer coisas das quais não sinto mais falta. Querem até vigiar meu banho... Coisa mais chata! Faço minhas necessidades na rua, pois não tenho casa e muitos donos de bares impedem minha entrada. Procuro sempre um lugar mais reservado, mas nem sempre encontro. Então faço onde der. Tenho sempre comigo dois tijolos, uns pedaços de madeira e fósforo, para poder cozinhar o que eu tiver no momento. Há pouco tempo levaram meus tijolos e eu não sabia o que fazer quando a fome bateu. Mas naquele dia, apareceram uns homens que me deram comida pronta e um copo de suco. Foi bom, mas não sei se melhor que a minha comida. Com o tempo perdi o paladar para comidas diferentes, que dizem melhor preparadas. Será que fui deformado pela vida que levo, ou levo a vida que me deformou? Não sei... Heloisa P. de Paula dos Reis hppaulareis@yahoo.com.br
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outubro de 2015
VIDA RELIGIOSA: O ENCONTRO COM O SENHOR DA VIDA Jesus Cristo é o sentido mais intenso e decisivo que é possível de ser dado na vida do Religioso ou Religiosa. Ele é o estímulo, o caminho, a meta, a paixão. Também os Oblatos de São José vivem neste sentido, buscando ao Jesus como o Amigo, o Irmão, o Senhor. No ano de 1878, no dia 14 de março, os Oblatos de São José foram criados. Seu Pai Fundador é São José Marello. Na época ele era um Padre, bem atarefado e muito procura-do na cidade de Asti, no norte da Itália. O desejo de Padre José Marello era criar um grupo de homens, cheios de Fé e decididos a servir a Deus imitando São José. Eles deviam, antes de mais nada, na mais completa discrição, cuidar dos interesses de Jesus, sejam eles quais fossem. O que parecia ser mais evidente de ser feito, naqueles tempos, era zelar pelas es-truturas litúrgicas das Igrejas na cidade de Asti e dar assistência aos órfãos de um abrigo de crianças e jovens. Foi assim que nasceu a Congregação dos Oblatos de São José. Seu Fundador, pro-vavelmente, não tinha a intenção nem a ambição de que tudo isso fosse crescer tanto e de-senvolver-se a ponto de, em 1919, seus discípulos chegassem ao Brasil como missionários. De fato, faz quase um século que os Oblatos de São José chegaram ao Brasil. Este aconte-cimento será bem celebrado, certamente. O Padre José Marello talvez não tivesse o desejo de criar uma Congregação Religio-sa, pois as Ordens e Congregações religiosas eram muito perseguidas nesta época no norte da Itália. A Igreja Católica sofria bastante com situações políticas. Na realidade aquele tem-po era de transição de um modelo de sociedade para outro. Havia a revolução industrial na Itália, com as pessoas saindo dos campos e cidades pequenas e partindo para grandes ci-dades, trabalhando em indústrias, longe de suas tradições familiares e religiosas.
A Igreja Católica tinha territórios grandes no centro da Itália, herança secular do anti-go Sagrado Império Romano Germânico. O Papa era não apenas um líder religioso, mas também um governante, um político. Este estado de coisas era complicado e criou, ao longo dos séculos, um mal-estar grande entre a sociedade italiana e os Católicos. Por isso que as Congregações religiosas e as Ordens eram expulsas de muitos lugares. Para se ter uma ideia, Padre José Marello adquiriu uma antiga capela, dedicada a Santa Clara, que servia como teatro! Era uma situação muito estranha. Padre José Marello, inteligente e sobretudo sábio, com muita força de vontade, ge-rou, com a oração e o trabalho, este grupo de rapazes. Eles trabalhariam no sentido de ser e agir como São José. Este era o modelo. Claro, o modelo maior é sempre Jesus Cristo. São José, Esposo de Maria e Pai de Jesus é o meio para expressar o estilo de vida. Este estilo é o escon-
dimento, que podemos entender como discrição e simplicidade, e o cuidado com os interesses de Jesus, sejam eles quais forem. Falaremos ainda sobre São José Marello e a Congregação que ele criou, os Oblatos de São José. Mas aqui queremos afirmar algo que não, simplesmente, poético. Afirmamos que os Religiosos e Religiosas tem a Jesus Cristo como Esposo. A imagem de Esposo, apli-cada a Jesus, é bem própria para as mulheres. Para os homens, os religiosos, é meio estra-nho aplicar esta imagem. Mas podemos entender que Jesus Cristo é o companheiro da ca-minhada, o amigo mais fiel e generoso que é possível ter. Assim é que os Religiosos, os homens consagrados na Vida Religiosa, podem enxergar Jesus Cristo. Assim é que ele, Jesus Cristo, é o centro de nosso interesse, o estímulo de nossa busca de vida e o sentido para tudo o que experimentamos, seja de bom e seja de ruim. Os Oblatos de
São José, tendo em São José o modelo de vida e trabalho, buscam a Jesus co-mo José, certamente, o buscava. Em São José os interesses de Pai, de provedor, de com-panheiro se expressaram até o ponto de fazer José, como todo bom pai, viver para seu filho. Para seu filho divino e sua Santa Esposa. É a Sagrada Família, habitando em uma casa, como incontáveis famílias, do passado e de hoje, o fazem. Com Maria, José e Jesus segu-ramente era um pouco diferente, mas o sentido era o mesmo. Os Religiosos buscam e seguem seu Senhor com satisfação e desejo de cada vez estar mais próximo dele. Os Oblatos de São José fazem e vivem assim inspirando-se em São José, que colocou Jesus e Maria acima de tudo e de todos. A vida, então, é um encon-tro constante com o Senhor.
Conselho Provincial dos Oblatos de São José
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outubro de 2015
Os Doze Profetas: Ageu
especial 15
Profeta do retorno do Exílio, Ageu deseja animar seus ouvintes, dar-lhes força e coragem para reconstruir a vida e a esperança. Ageu é atual pela insistência na confiança em si e em Deus.
Ageu é o nome de um livro profético que, de tão pequeno, seria mais prático transcrever aqui todo o livro, com seus dois capítulos. Ocuparia menos de uma página e seria mais curto que este comentário! Mas devemos compreender seu contexto, seu pensamento e alguns outros temas ligados a tudo isso. Poucos ou muitos Profetas? Aqui está uma questão que não se comenta muito. Haviam mais Profetas no Povo da Aliança do que estes que estão na Bíblia? Sim, certamente haviam muitos mais. E basicamente de dois tipos: os verdadeiros e os falsos! Isto parece ser muito simplificado, mas é assim. Vamos tentar compreender. Todos os povos antigos, todos, sem exceção, tinham algo parecido com profetas. Mesmo quando não tinham este nome, sempre haviam os que apresentavam argumentos “superiores”, que vinham dos deuses ou dos espíritos. Ocorre que eles estavam, na maioria das vezes, a serviço dos sacerdotes e dos governantes. Os profetas, nos povos antigos, serviam para legitimar o poder e a in-fluência dos líderes. Também no Povo da Aliança existiam profetas assim, que estavam ao lado do rei e davam apoio a ele. Encontramos, por exemplo, Natan, que estava próximo do rei Davi, dando-lhe suporte e chegando a escrever uma história deste rei, como se informa em 2 Crônicas 29,29. Infelizmente não conhecemos esta história! Natan, porém, é também crítico do rei e o acusa quando do pecado com Betsabeia, em 2 Samuel 12,1–12 e fez até oposição às ideias de Davi. Outro Profeta, também ligado a Davi, foi Gad, que encontramos em 1 Samuel 22,5, depois em 2 Samuel 24,11– 14. Dele também se diz que escreveu uma história do rei Davi, em 2 Crônicas 29,25. Note-se que este tipo de coisa, um elogio do rei, não cabe na Escritura, pois não conduz ao
conheci-mento e intimidade com o Deus da Aliança. Quando é uma história que apenas valoriza um persona-gem, não interessa, pois não é palavra de Deus. Mas estes Profetas, legítimos, estavam próximos ao rei. Aos poucos, porém, os Profetas verdadeiros, os que falam em nome de Deus, vão se distanci-ando dos reis, pois eles não cumprem a Aliança. Mas não tenhamos uma imagem distorcida da situa-ção. Não quer dizer que os Profetas ficam do lado do povo quando deixam de estar do lado dos reis. Eles estão é do lado da Aliança. Se o rei está com a Aliança, eles estão do seu lado; se o povo está conforma a Aliança, então o Profeta está com o povo; se eles estiverem contra a Aliança, os Profetas estão contra ambos. Ocorre que, em geral, o rei se corrompe e leva consigo o povo. Então, em geral os Profetas são críticos dos governantes e dos costumes e ações de todo o povo. Uma coisa, porém, é certa: os Profetas estão do lado dos sofredores, dos pobres, pois são eles que, geralmente, “pagam as contas” dos poderosos. Por isso tudo e ainda mais é que, depois de alguns Profetas que estiveram ao lado de Davi e de Salomão, que aliás são os mesmos Profetas, não encontramos relações amistosas entre eles. Os Profetas criticam os governantes e são perseguidos por eles. E criticam a sociedade que segue o que os governantes propõem. Notemos que os Profetas são críticos também das expressões religiosas e das pessoas ligadas ao culto. Também lá haviam abusos, distanciamentos da Aliança. O Profeta Ageu. Ageu, em hebraico é haggay. O nome parece significar algo como “festivo”, “minha festa” ou, ainda, “nascido em dia festivo”. Não é, assim, um nome teofórico. Ao nome Ageu junta-se, em 1,1.12; 2,1.10 à qualidade de o Profeta, e mensageiro do Senhor, em 1,13, o que também pode ser traduzido por “anjo” do Senhor. Junto a Abdias o Livro do Profeta Ageu é um dos menores do cânon. São dois capítulos com apenas 38 versículos. Segundo alguns, Ageu teria sido uma espécie de profeta ligado ao culto, o que não passa de uma hipótese. Não se sabe nada a seu respeito, como origem e filiação. Contudo, ele é citado em Esdras 5,1: Então, os profetas Ageu e Zacarias, filho de Ado, puseram-se a profetizar aos judeus que estavam na Judeia e em Jerusalém, em nome do Deus de Israel que os inspirava. Ainda em Esdras 6,14: E os anciãos dos judeus continuaram a construir, com êxito, sob a inspiração do profeta Ageu e de Zacarias, filho de Ado. Terminaram a construção de acordo com a ordem do Deus de Israel e a ordem de Ciro e de Dario. É difícil precisar se o Profeta histórico Ageu teria vivido antes em Judá, e ainda menino sido le-vado para Babilônia, para de lá ter retornado somente quando adulto. Parece ser mais lógico que ele teria nascido no Exílio e retornado, depois do Édito de Ciro. A menção da memória dos anciãos a res-peito do Templo, antes do Exílio, em 2,3, não permite concluir que ele o teria conhecido antes: Quem é entre vós o sobrevivente que viu este Templo em sua glória primeira? E como o vedes agora? Ele não é como nada a vossos olhos? O tempo histórico é o do ano 520 a.C., quase final do
século 6º a.C. O retorno da Babilônia é um fato que um pequeno grupo de fiéis viveu de modo que, pode-se dizer, foi heroico. Retornando da Babilônia, agora sob o domínio de Ciro, o “resto de Israel” deve reconstruir a vida, refazer a história e restabelecer a adesão à Aliança. Ela não foi negada pelo Senhor. Mas é necessário ânimo, força, espe-rança. Para aquele povo, um número pequeno de fiéis que retornam à antiga Terra Prometida, o “resto de Israel”, as dificuldades são enormes. Zorobabel, descendente de Davi, é o governador escolhido pela autoridade da Pérsia. Mas as necessidades são muitas, difíceis. Os entraves são diversos, existindo até oposições dos que ficaram nas redondezas de Jerusalém. Aqui é que entra o Profeta Ageu! Ele tenta, de modo inflamado, impor segurança, desejo de restauração. Ele é um animador, um visionário. Ageu proclamou quatro discursos, animado de religiosidade marcada de patriotismo e espe-rança. É um homem corajoso, que olha para o futuro e espera fazer a história. Sua interpretação para a destruição do Exílio foi o pecado do Povo da Aliança. Agora, isto pode ser superado pois, ao que pare-ce, tudo dá sinal de futuro. A despeito de seu ímpeto oratório, Ageu não se compara aos antigos Profetas que antes pre-garam em Jerusalém. Ele começa a deixar transparecer alguns elementos legalistas que, séculos de-pois, serão difíceis de assimilar pelos não judeus. O texto de Ageu. Além de reduzido em tamanho e argumentação, o texto de Ageu é bem de-limitado. Faz precisas indicações cronológicas. Pode ser dividido de modo muito simples: apenas qua-tro discursos. O primeiro, capítulo 1, versículos de 1 ao 15. O segundo discurso, capítulo 2, versículos 1 ao 9. O terceiro, capítulo 2, versículos 10 ao 19. O quarto discurso, também no capítulo 2, versículos 20 ao 23. Mensagem e Teologia de Ageu. O retorno do Exílio enche de esperanças e ânimo os herdei-ros das ideias teológicas da Aliança, da Eleição daquele Povo e da retomada da Terra Prometida, an-tes dada aos Pais, os Patriarcas. Tudo isto está bem unido. Sobre isto paira a ideia do Messias, do descendente de Davi que deverá reinar. Este descendente está bem claro: deverá ser Zorobabel que, com autoridade, deve governar, embora ainda não como rei. Entrevê-se, pela forte importância atribuída ao lugar sagrado do Templo, a ideia de um messi-anismo real que se traduz na união entre o poder político e o sacerdotal. Será esta a vertente que pre-valecerá em Jerusalém. Dela sairão textos que influirão decisivamente na visão de um “Rei e Sacerdo-te” de Jerusalém, herdeiro de promessas, sinal de unidade e fonte de autoridade. Como não pensar na figura muito bem construída de Melquisedec?
Pe. Mauro Negro - OSJ Biblista PUC Assunção. São Paulo SP mauronegro@uol.com.br
16 programação da festa
santuariosantaedwiges.com.br
outubro de 2015
PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA
Novena de Santa Edwiges 07/10 - 1ª DIA ÀS 19H30 - O CRISTÃO E A RIQUEZA Pe. Edson Pacondes - Comunidade São Bernardo 08/10 - 2ª DIA ÀS 19H30 - SABER SOFRER Pe. Natal - Comunidade São Vicente 09/10 - 3ª DIA ÀS 19H30 - SORRIR SEMPRE Pe. Pedro - Comunidade Santa Paulina 10/10 - 4ª DIA ÀS 16H - A GENEROSIDADE CRISTÃ Dom José Roberto Fortes Palau 11/10 - 5ª DIA ÀS 18H30 - SABER FALAR E SABER CALAR Pe. Paulo Siebeneichler 12/10 - 6ª DIA ÀS 19H30 - CONFIANÇA EM DEUS Pe. Paulo Siebeneichler 13/10 - 7ª DIA ÀS 19H30 - AS PEQUENAS COISAS Pe. Belo - Comunidade Santo Antonio 14/10 - 8ª DIA ÀS 19H30 - SABER LUTAR Pe. Lisâneos - Vila das Mercês 15/10 - 9ª DIA ÀS 19H30 - O CUIDADO COM A VIDA ESPIRITUAL Pe. Lino - Com. Santa Ângela e São Serapião
16/10 - Todas as missas com convidados especiais
18/10 - MISSA E PROCISSÃO ÀS 15 HORAS
EXPEDIENTE PAROQUIAL
Secretaria: De Segunda a sexta-feira das 8h às 19h30 Sábado: Das 8h às 12h e das 14h às 18h Bazar de objetos religiosos: De Segunda a Domingo das 8h às 19h30
56ª
FESTA DE SANTA EDWIGES da - 2015 programação festa 17
santuariosantaedwiges.com.br
outubro de 2015
PROGRAMAÇÃO FESTIVA QUERMESSE
Das: 17h às 22h Dias: 03,04,10,11,16,17,18,24 e 25 de outubro
16 de Outubro
Dia de Santa Edwiges
Missas às 7h, 9h, 11h, 13, 15h, 18h e 19h30
BARRACAS
Hawaiana - Fogazza - Pastel - Pizza Churrasco - Pernil - Doces - Bebidas Tapioca - Batata Frita - Bingo Cachorro quente - Hamburguer Espaço para as crianças
Local: Paróquia Santuário Santa Edwiges
Estrada das Lágrimas, 910 - Sacomã - Fone: (11) 2274-2853 www.santuariosantaedwiges.com.br
PARABÉNS AOS DIZIMISTAS QUE FAZEM ANIVERSÁRIO NO MÊS DE OUTUBRO 28/Out Abigail Cristina Castro C.Do Carmo 16/Out Adorvaldo Mendes De Souza 27/Out Aldemir Francisco Oliveira 15/Out Aleite Ferreira Dos Santos 13/Out Alexandre José Cavalcante 05/Out Ana Neves Pereira 05/Out Ana Salustiana Bandeira 04/Out Anair Meireles Soares 20/Out Antonia Claudeni C. De Alencar 03/Out Antonia Claudia Da Silva Soares 12/Out Antonia Ecrizante Vieira Doura 10/Out Antonia Edna Gonçalves Costa 05/Out Antonia Elza De Oliveira 26/Out Aparecida M. D. Gaspareto 16/Out Arlene Barbosa Alves 12/Out Berinalva Batista Dos Santos 05/Out Conceição De Moura Sousa Silva 08/Out Dilene Pereira Ribeiro 03/Out Douglas Luis Arruda 04/Out Edilson Vieira Da Silva 01/Out Edinaldo Amaro Da Silva 16/Out Edinar Cunha Afonso 17/Out Elba Aila Gomes 13/Out Emilly Ferreira De Oliveira 01/Out Francica Chagas Alves 08/Out Francileide Silva Marques 09/Out Francisca Darticleia Dos R.Santos 26/Out Francisca Joseária Lima
05/Out Francisco A.F. Ferreira 23/Out Francisco Fábio Vieira Da Silva 17/Out Gilberto Martins De Brito 20/Out Gisely Queiro Da Cruz 11/Out Helena Alves De Melo 01/Out Hélio Mendes Vale (In Memoriam) 07/Out Heraldo José De Pita 26/Out Inácia Maria Rocha Silva 21/Out Iraldo Correia Araujo 04/Out Isameire Terezinha G. Dos Santos 11/Out Ivanildo Constantino Lopes 25/Out Jandira Bia 24/Out Jeane Soares Pereira 27/Out João Cotrin Ribeiro 23/Out João Targino Primo 02/Out Joelma Lecerda Nogueira 21/Out Joscilene Araujo De Macedo 10/Out José Antonio De Oliveira 28/Out José Aparecido Vilela 15/Out José Bispo De Almeida 13/Out José Neto Alves Da Silva 09/Out Josefina De Almeida Loura 26/Out Josepha Zilinski Marinho 12/Out Lais Aparecida Soares De Freitas 22/Out Laura De Araujo Monteiro 18/Out Lauridia M. L. Souza 04/Out Lizena C. Palmeira 30/Out Lourdes Gobete Dos Santos
27/Out Luzia Ferreira Do Nascimento 12/Out Luzinete De Souza Lima 24/Out Manoel Ferreira Da Silva 07/Out Marcos De Souza Cruz 23/Out Margarete Uttembergue Alves 04/Out Maria Alves De Melo 08/Out Maria Andreia De Oliveira Campos 29/Out Maria Antonia Francisca De Oliveira 13/Out Maria Benedita Merli 01/Out Maria Da Rocha Silva 19/Out Maria Davis Dos Santos Coelho 10/Out Maria De Loudes Da Silva 09/Out Maria Do Socorro Rocha 16/Out Maria Lucicleide B. Costa 25/Out Maria Maristela Da Silva Caetano 16/Out Maria Marlene Guedes Belo 21/Out Maria Regimar Machado Da Silva 28/Out Maria Ribeiro De Oliveira 25/Out Maria Tereza De Jesus 14/Out Marta Lopes Leite 04/Out Monica Cristiane 29/Out Noelma Maria Batista Dos Santos 11/Out Sandra Maria Da Silva 31/Out Sergio Dos Santos 03/Out Tereza De Cássia C. Dos Reis 08/Out Valdeci Oliveira Cruz 29/Out Wilson José De Oliveira 19/Out Zélia Carneiro Da Fonseca
DÍZIMO RECADO DO DÍZIMO: O dizimista fiel é livre e feliz, livre porque corta vez por vez, um elo de egoísmo, feliz porque sabe partilhar. Obrigado aos que são dizimistas e aos que ainda não são, convidamos a fazer a experiência.
CAMPANHA DO TERRENO DA CAPELA NOSSA SENHORA APARECIDA Apostolado da Oração
O NOSSO MUITO OBRIGADO!