Informativo da Paróquia São Judas Tadeu - Poços de Caldas
Edição 48 | Ano 4 | Julho de 2015
Editorial Com fé eu vou! Deus, em sua infinita misericórdia, nos acompanha, nos orienta, cuida de nós e será para sempre nossa esperança. No entanto, se eu não tiver fé, eu não vou perceber tudo isso que Deus faz por mim. E digo mais, se eu não acreditar na minha fé, não poderei alcançar muitas coisas. Disse Jesus que quem tiver fé do tamanho de um grão de mostarda pode até fazer uma montanha se mover, se mandasse. Fé é dom que vem do alto. A fé está em mim. O que eu preciso é acreditar na minha fé. Posso até achá-la pequena, mas se eu acredito nela, posso mover montanhas. É a fé que me faz entrar em sintonia com o coração de Deus. É a fé que me faz servir a Deus com alegria. É a fé que me impulsiona
a navegar para águas mais profundas. A fé me faz ter um coração bom e ser uma boa pessoa é ser fiel a Deus. Não perca a fé. Não desanime. De todo mal Deus tira um bem maior. Levanta sua cabeça, reconheça sua dignidade, tenha paciência. Respire fundo e suporte com muita fé o peso da cruz. Deus nos presenteia todo dia com um lindo milagre, o milagre da vida. Que este mês seja muito abençoado. Que a fé de Deus em nós nos faça uma Igreja Viva, uma grande família. Padre Bruce Eder
Artigos e Reportagens Servir na Esperança, na Gratuidade e com Muita Fé “Andar com fé eu vou, que a fé não costuma “faiá”...” Gilberto Gil Toda ação pastoral da igreja acontece em vista do anúncio da Boa Nova, ou seja, com nossas Pastorais, Movimentos e Grupos, devemos anunciar, num gesto profético, que Jesus Cristo é a Boa Nova do Reino, o Filho unigênito de Deus, que nos salvou e resgatou nossa dignidade de filhos e filhas de Deus que o pecado outrora nos furtara. E assim, nosso serviço pastoral se dá em tono D’Ele, e por Ele, é Jesus o ponto que temos em comum, é a Ele que anunciamos. Nessa tarefa de anunciar Jesus Cristo, temos que observar alguns pontos importantes. É preciso servir com esperança, esperança de filhos de Deus, que caminham em vista do Reino definitivo e esperam com ardor pela justiça, paz e caridade. É preciso servir por amor e no amor, que não visa à recompensa, mais sim à gratuidade, à alegria de ser para o outro sinal da ternura da graça
e da misericórdia de Deus. E por fim, é preciso servir com fé, a fé que temos na certeza de que um dia Jesus nos encontrou, olhou em nossos olhos, pronunciou nosso nome, e num gesto radical saciou nossa “sede”. Ou seja, precisamos servir com a fé que testemunha a ação de Jesus em nossas próprias vidas, somos nós com nossa fé as primeiras testemunhas do Mestre de Nazaré. Deste modo, todos nós com nossa ação pastoral somos muito importantes na evangelização, na missão de profetizar a Boa Nova, e que esta nossa ação seja cheia de esperança, carregada de caridade e movida pela fé. José Ricardo
Pastoral da Acolhida A Pastoral da Acolhida faz na igreja um trabalho muito importante e primordial, somos a porta de entrada, temos o propósito de receber nossa comunidade bem e somos disciplinados na palavra de Deus. Acolher é um gesto que exige doação, respeito, amor, é uma atitude que brota do coração de cada um dos membros, e tudo isso transforma nossa pastoral em uma grande família e nos transforma em agentes missionários buscando a evangelização, seja na porta da igreja ou fora. “Acolhei-vos uns aos outros como Cristo nos acolheu para a glória do Pai” (Rom 15,7)
missão consiste em acolher com amor e dedicação a comunidade em um único propósito de servir a Deus. Esse acolhimento é feito com um cumprimento, uma saudação, e se for preciso, um abraço. Somos responsáveis pela a acomodação das pessoas com uma atenção especial aos idosos, gestantes e portadores de deficiências, se necessário prestamos socorro no caso de mal-estar ou outro problema, entrega de panfletos de interesse da comunidade, informações diversas e todas aquelas atenções necessárias, para que nossa comunidade sintase em casa. Assim, tentamos demonstrar nossa vontade e alegria em contribuir e, de repente, com um simples gesto de carinho e atenção, transformamos o dia de um irmão.
Hoje, a pastoral da acolhida conta com 47 membros, nossa
Helena
EXPEDIENTE Paróquia São Judas Tadeu Rua Tutóia, s/nº - Jardim dos Estados – Tel. (35) 3721.3687 e-mail: paroquiasaojudastadeupc@hotmail.com Facebook: paroquia.saojudastadeu.7@facebook.com Direção: Padre Bruce Éder Diagramação: Banana, Canela e Design Projeto Gráfico: Alexandre A. de Oliveira 2
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Jornalista Responsável: Alexandre A. de Oliveira - MTB: MG14.256JP Revisão: Priscila Loiola - MTB 14.311 – MG Informações sobre o Jornal: (35) 3721.3687
Artigos e Reportagens Qual é a definição de fé? A Bíblia diz em Hebreus 11:1 “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem.” Jesus é a origem da fé. A Bíblia diz em Lucas 17:5 “Disseram então os apóstolos ao Senhor: Aumentanos a fé.” A Bíblia diz em Romanos 10:17 “Logo a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo.” A verdadeira fé é crer no que Cristo fez por nós. A Bíblia diz em Romanos 5:1 “Justificados, pois, pela fé, tenhamos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.” Fé é confiar em Deus para tudo. A Bíblia diz em Hebreus 10:38 “Mas o meu justo viverá da fé; e se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.” Uma fé fraca pode-se tornar numa fé forte com a ajuda de Deus. A Bíblia diz em Marcos 9:24 “Imediatamente o pai do menino, clamando, disse: Creio! Ajuda a minha incredulidade.” Fé (do Latim fides, fidelidade e do Grego πίστη pistia1) é a adesão de forma incondicional a uma hipótese a qual a pessoa passa a considerar como sendo uma verdade, sem qualquer tipo de prova ou critério objetivo de verificação, pela absoluta confiança que se deposita nesta ideia ou fonte de transmissão. A fé acompanha absoluta abstinência à dúvida pelo antagonismo inerente à natureza desses fenômenos psicológicos e lógica conceitual. Ou seja, é impossível duvidar e ter fé ao mesmo tempo. A expressão se relaciona semanticamente com os verbos crer, acreditar, confiar e apostar, embora esses três últimos não necessariamente exprimam o sentimento de fé, posto que podem embutir dúvida parcial como reconhecimento de um possível engano. A relação da fé com os outros verbos consiste em nutrir um sentimento de afeição, ou até mesmo amor, por uma hipótese a qual se acredita, ou confia, ou aposta ser verdade. Portanto, se uma pessoa acredita, confia ou aposta em algo, não significa necessariamente que ela tenha fé. Diante dessas considerações, embora não se observe oposição entre crença e racionalidade, como muitos parecem pensar, deve-se atentar para o fato de que tal oposição é real no caso da fé, principalmente no que diz respeito às suas implicações no processo de aquisição de conhecimento, que pode ser resumidas à oposição direta à dúvida e ao importante papel que essa última desempenha na aprendizagem. É possível nutrir um sentimento de fé em relação a uma pessoa, um objeto inanimado, uma ideologia, um pensamento filosófico, um sistema qualquer, um conjunto de regras, um paradigma popular social e historicamente instituído, uma base de propostas ou dogmas de uma determinada religião. Tal sentimento não se sustenta em evidências, provas ou entendimento racional (ainda que este último critério seja amplamente discutido dentro da epistemologia e possa se refletir em sofismos ou falácias que o justifiquem de modo ilusório) e, portanto, alegações baseadas em fé não são reconhecidas pela comunidade científica como parâmetro legítimo de reconhecimento ou avaliação da verdade de um postulado. São geralmente associadas a experiências pessoais e herança cultural, podendo ser compartilhada com outros através de relatos, principalmente (mas não exclusivamente) no contexto religioso, e usada frequentemente como justificativa para a própria crença em que se tem fé, e não carece absolutamente
de qualquer tipo de argumento racional. A fé se manifesta de várias maneiras e pode estar vinculada a questões emocionais (tais como reconforto em momentos de aflição desprovidos de sinais de futura melhora, relacionando-se com esperança) e a motivos considerados moralmente nobres ou estritamente pessoais e egoístas. Pode estar direcionada a alguma razão específica (que a justifique) ou mesmo existir sem razão definida. E, como mencionado anteriormente, também não carece absolutamente de qualquer tipo de argumento racional. A fé é um dom, e como pode ser motivo de educação? Não pode realmente ser ensinada, mas sim irradiada. Os que a possuem, podem significar a estrelaguia, a perseverança num encontro difícil de suceder, mas cuja esperança comove todo o nosso ser. Santo Agostinho dizia assim: “Credo ut inteligam et inteligo ut credam.” “Creio para entender e entendo para crer”. Para Santo Agostinho, a fé deve iluminar a razão, porque esta está gravemente ferida pelo pecado original, de maneira que o homem não pode conhecer a Deus se não estivar sob o influxo da graça de Deus que o ilumina. É a famosa teoria da Iluminação de santo Agostinho. Da mesma forma que quanto mais o homem conhece a Deus, objeto último de seu intelecto, mais ele crê e O ama. Dessa forma, intelecto e sensibilidade andam juntos. Se a razão não for iluminada pela fé, não consegue alcançar seu objetivo de conhecer a Verdade, que é Deus em última instância. E a fé não pode crescer se não for alimentada pela inteligência. Que Tua fé seja cheia de razões e tua razão seja cheia de fé. Fé e Razão não podem contradizer-se, pois foram ambas criadas por um mesmo Deus. A razão é básica, a fé é mais elevada. A fé supõe a razão, pois não se pode chegar ao décimo degrau sem passar pelo primeiro. No entanto, há verdades que a razão não pode alcançar, então ela se rende à fé, que estende sua mão para que a razão possa enxergar. Para nós, cristãos católicos, o maior mistério de nossa fé está na Eucaristia. O corpo e sangue de Cristo, que nos alimenta e nos dá força para caminharmos. Que unidos por este Amor que Jesus tem por nós, possamos construir o Reino de Deus e nos prepararmos para a Vida Eterna. Amém! Luciene Rabelo Egídio Informativo da Paróquia São Judas Tadeu
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CONFIRA UM RESUMO DAS PRINCIPAIS LEITURAS DO MÊS DE JULHO 05 – JULHO 2015 (Marcos 6,1-6) O Evangelho de hoje narra a passagem na qual Jesus visita a sua terra natal, Nazaré, na companhia de seus discípulos. As pessoas que escutaram suas palavras ficaram admiradas com tanta sabedoria, mas não tinham fé, por isso Jesus curou poucos doentes e não realizou milagres. Dois pontos me chamaram a atenção nessa passagem. Primeiro, que por mais autoridade e poder que Jesus tivesse, era necessário que as pessoas tivessem fé para que as obras, curas e milagres acontecessem. Não basta achar bonito ou apenas ficar admirado com a sabedoria dEle! Para que o milagre possa acontecer, é preciso mais que isso, é preciso ter FÉ na mensagem que Ele traz. É preciso ACREDITAR, mesmo antes de ter a comprovação! Mas para os parentes e familiares de Jesus era difícil acreditar que aquele homem que eles viram crescer seria alguém especial, um profeta ou mais que um profeta... E é aí que entra o segundo aspecto interessante da leitura de hoje... Será que nós não estamos subestimando alguém da nossa própria família? É muito fácil pensar que as outras pessoas não nos dão o nosso devido valor... Mas, por um momento, vamos tirar o foco do nosso umbigo e pensar nas pessoas da nossa família... Pai, mãe, filho, filha, esposo, esposa, irmão, irmã, tio, tia, primo, prima, sobrinho, sobrinha, avô, avó... Aquela pessoa que os outros falam tão bem, mas que nós nunca nos demos o trabalho de parar um pouco para pensar que ela pode ser a ajuda que Deus colocou do nosso lado e que nós teimamos em não querer enxergar, assim como os parentes e familiares de Jesus também o deixaram passar... O convite do Evangelho de hoje é muito sério: devemos valorizar as pessoas da nossa casa, afinal, Jesus está em cada uma delas, inclusive em você e em mim.
testemunho, unindo a família, sendo honestos, alegres, devemos viver e ser fiel ao evangelho com humildade. Não podemos ficar sem fazer nada, a mensagem de Cristo deverá ser levada a todos, em toda época, num eterno recomeço, anunciando a paz, o Reino de Deus e do amor, com dignidade, respeito e responsabilidade. Tendo Cristo como modelo, devemos denunciar a injustiça, a desigualdade, o poder que corrompe e aprisiona homens e mulheres. Anunciar a palavra que liberta do ódio, da vingança, de todos os males que geram doenças e morte de homens e mulheres. Como Cristo, devemos anunciar o amor, generosidade, a vida, a paz, sempre confiando em Deus, deixando o Espírito Santo agir em nosso coração. Sejamos pacientes e generosos, otimistas e alegres, pratiquemos o bem, participemos da Santa Missa em família, isso faz parte da nossa missão, e não podemos esperar o apoio e reconhecimento de todos, isso é certo. Não nos esqueçamos de que por Cristo e por Ele seremos vencedores. 19 – JULHO 2015 (Marcos 6,30-34) Após terem sido enviados em missão, os apóstolos retornam, se reúnem com Jesus e contam o que fizeram e o que ensinaram. Percebemos, neste momento, a intimidade de Jesus com seus apóstolos. Preocupado com eles, pois necessitavam de descanso, Jesus os convida para um lugar deserto, fazer um retiro, para recuperar as forças; precisavam descansar. Muita gente procurava por eles, e não tinham tempo para se alimentar ou descansar. Porém, quando partiram, foram reconhecidos, e pessoas de todos os lugares chegaram ao local onde descansariam antes deles. E vendo aquele povo, Jesus tem compaixão de todos, eram como ovelhas sem pastor, perdidas. Compadecido, Jesus ensina muita coisa àquela gente. Nessa passagem do evangelho, vemos Jesus humano demais, preocupado com seus discípulos, e sua compaixão pelo povo sofredor. E assim como os apóstolos de Jesus necessitavam de descanso, os missionários de hoje, os agentes de pastoral, nossos padres e religiosos também necessitam de descanso, de um retiro, para fortalecer o espírito, e devem reservar sempre um momento para o encontro pessoal e íntimo com Deus. Não podem se descuidar também da família, dos relacionamentos, da saúde. É necessário estarem saudáveis também para as coisas de Deus. E como Jesus, devem estar atentos às necessidades dos familiares, dos amigos, enfim, de todos aqueles que necessitam e precisam de ajuda. O povo, que parecia ovelhas sem pastor e que buscava Jesus, era justamente aquele que sofria opressão, marginalização, rejeição religiosa e política. Jesus conquistava a todos, sofria junto com eles, era solidário e compassivo. Jesus acolhia a todos que o buscavam. E isso ele também nos ensina hoje, a acolhermos os que estão como ovelhas sem pastor. A nossa missão é sermos pastores dessas ovelhas. Ovelhas excluídas, rejeitadas, sem amor, sem atenção, que sofrem com a solidão. E quando essas ovelhas buscam ajuda, mesmo estando cansados, devemos, sim, dar a devida atenção, às vezes a necessidade é de uma palavra, um consolo, ou simplesmente de alguém que os ouça. Sigamos os ensinamentos que Cristo nos dá, tenhamos aquele momento de recolhimento para oração, para conversarmos com Deus, alimentar nosso espírito, pedir um coração solidário e semelhante ao Dele, para melhor servir ao próximo, irradiando a compaixão do Pai, levando esperança de uma vida sem sofrimento, sendo, dessa forma, pastor para os que precisam, pois estamos a serviço do Reino, para isso fomos enviados.
12 – JULHO 2015 (Marcos 6,7-13) Da mesma forma que Jesus enviou seus discípulos a evangelizar, assim ele também nos convida e envia cada um de nós a cumprirmos nossa missão como seus missionários, a dar continuidade à missão que ele iniciou. Você ainda não ouviu o chamado de Cristo? Abra seu coração, ouça Ele te chamando, tenha intimidade com Cristo. Coloque-se à disposição, não precisamos ser doutores, Deus nos prepara para a caminhada. É importante nós termos boa vontade, estarmos dispostos a aprender, conhecermos Cristo, nos comprometer com sua missão, sermos fiel ao evangelho, testemunharmos o amor de Deus, estarmos em comunhão com a comunidade, com nossa Igreja. No evangelho de hoje, Jesus envia seus doze discípulos para pregar o evangelho, expulsar os demônios e curar os enfermos. Jesus preparou seus discípulos para a missão, e a primeira missão era preparar o caminho para pregação de Jesus, para depois enviá-los de dois em dois, pois a missão não é solitária, é partilhada. O chamado, sim, é individual, mas a missão é em conjunto, lembrando sempre de comunidade, de proteção. Jesus preveniu a todos quanto às dificuldades, a falta de acolhida, a rejeição que sofreriam. Foi permitido levar apenas o cajado e as sandálias. O missionário deverá ser livre, livre para aceitar a missão, ser simples e humilde, ter desapego aos bens materiais, do orgulho, do egoísmo, das preocupações. Ter fé e esperança na providência divina. Deverá, sim, ser mensageiro da paz, e quando não for acolhido, que faça um gesto típico dos judeus, após ter andado por terras pagãs: sacudir a poeira dos pés para não trazer nada impuro e assim estar livre de qualquer responsabilidade com aqueles que rejeitam a palavra de salvação. Quando dizemos sim ao chamado de Deus, passamos a ser sua “voz”, na comunidade, na família, no trabalho, onde pudermos chegar. Por isso devemos dar 26 – JULHO 2015 (João 6,1-15)
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Jesus é seguido por uma multidão. O lugar em que se encontravam era deserto e muito longe. A multidão o seguia porque via os sinais que Ele realizava. Uns buscavam cura para suas doenças; outros buscavam libertação de espíritos impuros; outros queriam apenas ouvi-lo. Jesus observa essa grande multidão e não perde a oportunidade de ensinar a todos que ali se encontravam a partilha, a solidariedade. E mesmo sabendo o que iria fazer, pergunta a Felipe: “Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?” Com essa pergunta, Jesus preparava seus discípulos para o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes. Felipe responde que nem duzentas moedas de prata seriam suficientes para comprar pão suficiente para tanta gente. Consta no evangelho que eram aproximadamente cinco mil homens. André aparece com um menino que tinha consigo cinco pães e dois peixes. Seria suficiente para tanta gente? Jesus pede aos discípulos fazer com que todos se sentem. “Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os... e fez o mesmo com os peixes” (João 6, 11). Todos comeram e ficaram satisfeitos, e foram recolhidos doze cestos com as sobras dos cinco pães. Aprendemos hoje com Jesus a partilha. Para que o milagre acontecesse foi necessário que todos tivessem fé, que colaborassem e participassem. Primeiro perceberam que não tinham o que comer, nem onde conseguir, silenciosamente um
menino se apresenta com o que tem, cinco pães e dois peixes. Jesus faz um pedido aos discípulos e eles prontamente, sem questionar, obedecem. Ele abençoa os pães e os peixes, e todos partilham e fazem uma grande ceia, ficam satisfeitos, e ainda sobram doze cestos com pães. Se eu me encontrasse hoje no meio dessa multidão, qual seria a minha atitude? Será que eu agiria com a mesma solidariedade daquele menino que ofereceu o alimento que tinha? Eu poderia comer sozinho. A partir do gesto daquele menino desconhecido, o milagre aconteceu. Jesus nos coloca nessas situações diariamente. Como aquela multidão, existem milhares de pessoas que rezam à espera de um milagre, de alguém que tenha misericórdia e partilhe com ele o pouco que tem. Basta que cada um faça sua parte, e esse pouco será, sim, suficiente para muitos. A nossa solidariedade, a nossa doação, por menor que seja, tocará outras pessoas, e mais pessoas, e com a benção de Cristo, o milagre que muitos esperam acontecerá. Jesus precisa de nossa participação e colaboração para que o milagre aconteça. Com fé, obediência a Deus, generosidade, dedicação e colaboração, a glória de Cristo se manifestará em tudo o que fizermos para o bem comum. Christian
Fé que envolve a Setorização Fé: palavra pequenina de tão grande significado! O que é a Fé? Fé é acreditar, confiar, por isso a Fé faz, realmente, diferença em nossa vida. Ela sustenta nossa esperança e nos apoia, ao lidarmos com questões desconcertantes da vida; não nos deixa esmorecer; impede-nos de voltar atrás e impulsiona-nos a confiar em Deus, que nos ama, sabe o que é bom nós e está interessado em nossa felicidade. Em Hb cap.11, vamos encontrar vários personagens bíblicos exemplos de fé viva, como Abel, Henoc, Noé, Abraão, Isaac e Jacó, Moisés, e tantos outros (todos aprovados por Deus pela fé que tinham), que levaram o povo de Deus a construir a história. A fé é um dom que Deus nos dá. Quanto mais exercitarmos esse dom, mais ele crescerá, assim como quanto mais, nas nossas tribulações, confiarmos em Deus, mais nossa fé aumentará. Pela fé, Maria aceitou o anúncio do Anjo de que seria a mãe de Deus, e a fé marcou toda a sua vida. Fé é decidir estar com o Senhor, para com Ele viver. Foi assim que os Apóstolos deixaram tudo para seguir o Mestre e, pela obediência da fé, foram
pelo mundo levar o Evangelho a toda criatura. São Paulo diz: “Acredita-se com o coração e, com a boca, faz-se a profissão de fé!” E os discípulos foram testemunhar aquele a quem viram e ouviram, expandindo o conhecimento de Jesus e a fé em Deus. Também por acreditar é que assumimos a responsabilidade de proclamar a fé que professamos, servindo à Igreja, através da Setorização: Comunidade Vida em Comunidades. Essa ação missionária, em que o padre Bruce acreditou, “botou fé” e foi pioneiro, contagiou-nos! E hoje, dois anos passados, vivenciamos e praticamos uma ação de fé, que leva-nos ao encontro dos irmãos e irmãs em suas casas para, juntos, alegrarmonos com a celebração e meditação da palavra. São momentos em que a presença de Jesus Eucarístico nos proporciona uma comunhão fraterna e em que todos rezamos uns pelos outros e cuidamos uns dos outros, como discípulos missionários de Jesus. Maria Cristina de Lima e Silva Alberti
São quinze encontros semanais, nos quais aprendemos, através da leitura e meditação da Bíblia, cantos e vivência da oração, a nos tornar mais pacientes, humildes e misericordiosos, respondendo a pergunta:
O QUE FARIA JESUS EM MEU LUGAR? Participe das Oficinas de Oração e Vida e encontre esse maravilhoso tesouro que é Jesus Cristo! Paróquia São Judas Tadeu Início: 06 de agosto, quinta-feira, 14 horas. Informativo da Paróquia São Judas Tadeu
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Artigos e Reportagens A parábola da menor de todas as sementes... Esta parábola foi contada por Jesus Cristo a seus discípulos. Ele com sua sabedoria quis nos mostrar que somente quando nossa fé for do tamanho de um grão de semente de mostarda, nós conseguiremos deixar que Deus realize maravilhas em nossas vidas. Quando isso acontecer, é porque reconhecemos nossa pequenez diante de Deus, mas com Ele e por Ele tudo podemos, sob sua vontade. Jesus, conhecendo aquelas sementes, usou-as para nos passar muitas mensagens, sobre seu pequenino porte... Se fosse uma semente com casca grossa, não haveria nada no seu interior. Ela já é minúscula, com casaca grossa, então... não haveria vida! Então o que o nosso Jesus nos mostra é que devemos afinar nossa casca também e deixar a graça de Deus entrar em nossa vida, para que o amor possa nascer em nosso coração. Só a semente do amor de Deus pode produzir bons frutos! Somos pequenos e às vezes nos sentimos até menores que a semente de mostarda diante dos desafios da vida. Corriqueiramente, penso que o que faço é pouco, mas é assim mesmo, talvez tudo que fizemos não é o bastante, mas podemos ter a certeza de que Deus se encarrega de fazer o milagre acontecer. Toda semente tem seu tempo de germinação, o bom semeador prepara a terra de maneira certa para cada uma e espera com calma seu desenvolvimento. Ele sabe que muitas, mesmo sendo da mesma espécie, com o mesmo tratamento, não nascerão no mesmo dia, mas ele, com toda sua sabedoria, espera pacientemente o nascimento de todas elas. Essa demora em “nascer” de várias sementes se deve, talvez, ao fato delas não aceitarem uma nova condição. Condição essa que a tira de um conforto onde passou por muito tempo (“está bom aqui, eu nasci assim, não penso em mudar!”). Isso acontece conosco também, muitas vezes, diante dos desafios, somos tirados da nossa condição de costume, do
O Discípulo Amado
“Ora, achava-se reclinado sobre o peito de Jesus um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava” (João 13, 23). Certamente, já ouvimos falar sobre o discípulo amado. Em músicas, nos Evangelhos lidos nas missas ou até mesmo em pregações, é comum um dos discípulos ser destacado como aquele a quem Jesus amava. E sempre me perguntei: Por que será que um deles é descrito desta forma? E os outros, não eram amados? Um dia, ao passar pela sala de casa, me deparei com a televisão ligada em um canal religioso que estava transmitindo uma missa. No momento da homília, o padre falava sobre a última ceia. Ao longo de toda sua fala, ele retomava a esse versículo citado, afirmando a intimidade daquele discípulo com Jesus a ponto de ter o privilégio de poder recostar sua cabeça no peito de nosso Senhor. O padre contextualizava que o único evangelho que menciona o discípulo amado é o de João, o mais jovem dos doze discípulos. E que, através de estudos, era suposto que o próprio evangelista era esse discípulo citado. Que audácia de João afirmar que ele era o discípulo a quem Jesus amava, não? Não! Audácia nenhuma. Muito pelo contrário, que coisa linda! Sabemos que Jesus ama a todos. Ama tanto, que doou sua vida por nós, por toda humanidade. Mas nem sempre nos sentimos amados. Não porque Deus nos ama pouco, mas porque nos afastamos dEle e, em muitos momentos, não sentimos este amor. João não. Ele tinha tanta intimidade com o Mestre que se sentia amado a 6
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comodismo, e nos é apresentada outra totalmente diferente da nossa, exigindo muito de nós. Quando Deus nos chama para o serviço, é porque nos conhece bem, sabe que faremos tudo que pudermos para germinar... Sabemos que o tamanho físico do nosso coração é aproximadamente do tamanho da nossa mão fechada. Feche sua mão e reflita comigo... Imagine que você tem dentro dela uma semente de mostarda. Imagine também que ela é a semente do amor que Deus plantou em seu coração. O bom agricultor planta as sementes e tem certeza que elas passarão por uma grande transformação, mas nascerão; muito mais do que isso faz conosco o nosso senhor. Ele não tem pressa, mas às vezes nós deixamos que o ódio, o rancor e a inveja, por exemplo, acabem se tornando rotina, daí entramos num comodismo que nos afasta da força que nos leva á germinação. É nosso dever nos afastarmos dessa situação, para estarmos sempre juntos de Deus e das coisas que nos levam a Ele. Mas como essa semente começa criar volume dentro do nosso coração pra que possa nascer? Talvez ela não cresça, penso que ela continua do mesmo tamanho se comparado ao que fazemos de bom para o próximo ao que Deus realiza em nossa vida. Que Deus continue em sua imensidão e nós, nesse nosso exercício de humildade compreendendo as pessoas, aceitando , perdoando, pensando baixo, querendo o melhor a todos, sendo solidário em todos os sentidos, alegrando com a alegria do irmão, praticando a misericórdia... Isso é um pouco do que Deus está esperando (SENTADO) que façamos, ele plantou essa semente e tem certeza que vai nascer e produzir bons frutos... com novas sementes. Lázaro Roberto Figueiredo
todo o momento, a ponto de não conseguir se descrever de outra forma, se não como aquele a quem Jesus amava. O que o caracterizava, o que o definia, o que o constituía enquanto sujeito, o que mais importava nele era o amor que recebia de Jesus. Amor tão intenso que conduziu João até o calvário junto com Jesus. Todos os outros discípulos fugiram. João, não. Ele acompanhou o Mestre até sua morte. Aquele que se sente amado, não abandona. O amor faz isso com a gente. O amor nos dá condições para estarmos juntos com a pessoa amada, mesmo nos momentos difíceis, mesmo nas horas de risco. E de fato Jesus o amava. Amava tanto que, antes de morrer, do alto da cruz, entregou para João o presente mais lindo que alguém poderia receber, sua mãe Maria. “Jesus vendo ali sua mãe, e ao lado dela o discípulo a quem ele amava, disse a ela: Mulher, eis aí o teu filho. Então, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa” (João 19, 26-27). Que a exemplo de João possamos, mesmo sendo pequenos, mesmo sendo jovens, mesmo nos sentindo incapazes, estar em tamanha sintonia com Jesus, a ponto de que o amor que Ele tem por nós seja aquilo que mais importa, seja aquilo que nos defina. E que, nos momentos difíceis, possamos ter o privilégio de recostar a cabeça sobre o coração de Jesus e de receber sua Santa Mãe em nossa casa. Paulo Barboza
Aniversariantes de Julho ANIVERSARIANTES DIZIMISTAS Natalício
03 - GUSTAVO DE LIMA CARLOS 03 - EVALDO JUNIO DE FIGUEIREDO 04 - MARIA HONORIA SILVA 04 - MARLENE SUELI PEREIRA 05 - JULIANA JONAS DE CAMPOS 06 - CLEUSA E. S. OLIVEIRA 12 - PEDRO MERLI 13 - TEREZA CARVALHO DA SILVA 14 - VALTUIR A. LOPES 15 - NORMA DIBA 17 - DANIELLE CARVALHO F. MARETTI 18 - DAIANA ROCHA SILVA TAVARES 22 - THELMA CRISTINA NOVAES BASTOS GONÇALVES 22 - LEANDRO XAVIER DE LIMA
23 - BENEDITO VIDIGAL 24 - DOMINGOS RAFAEL DE FIGUEIREDO 25 - MARIA APARECIDA D. DE ALMEIDA 25 - ELIANE GIUDICE 28 - ANA PARECIDA HELDT 28 - FILIPE CANCIAN ZANETTI Casamento
03 - MARIA APARECIDA D. DE ALMEIDA e REYNALDO P. DA SILVA 08 - PEDRO MERLI e THEREZA VILLAS BOAS MERLI 11 - SANDRA R. TERRA GOMES e VALERIO TERRA GOMES 21 - DOMINGOS RAFAEL DE FIGUEIREDO e MARIA M. DE FIGUEIREDO 23 - NEWTON ELEUTERIO RAMOS e MICHELLE CRISTINA S RAMOS 25 - RONALDO BOLETTA e ELIANDRA RIBEIRO BOLETTA 27 - NAIR DE CARVALHO JUNQUEIRA e BENEDITO JOSE JUNQUEIRA
Espaço Criança
Receita do Mês Bolo de Laranja
INGREDIENTES 3 ovos Suco de 2 laranjas 1 xícara (chá) de óleo 2 xícaras (chá) de açúcar 3 xícaras (chá) de farinha de trigo 1 colher (sopa) de fermento em pó Calda: Suco de 1 laranja 2 colheres de sopa de açúcar
Jeane
• Asse em forno médio, preaquecido, por cerca de 40 minutos, ou até dourar Calda: • Fervente o suco da laranja com o açúcar em uma panela pequena, depois e só derramar em cima do bolo desenformado • Bom apetite!
MODO DE PREPARO • Bata no Liquidificador ou na batedeira os ovos, o suco da laranja, o óleo, e o açúcar • Depois despeje em uma tigela e junte com a farinha e o fermento, bata tudo junto até a massa ficar homogênea • Depois colocar em uma assadeira com furo untada com manteiga e farinha e levar para o forno Informativo da Paróquia São Judas Tadeu
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MISSAS
Quinta-feira às 20h - Transmissão pela WEB TV Primeira sexta-feira do mês – Kayros - O tempo da graça de Deus - 20h Sábado: Às 19h - Transmissão pela WEB RÁDIO Domingo: Manhã: 8h - Transmissão pela WEB TV e WEB RÁDIO 9h30 - Transmissão pela WEB TV Noite: 19h - Transmissão pela WEB TV Dia 28: Missa de São Judas * Todo dia 28 de cada mês é realizado o Terço de São Judas às 19h seguido pela Missa às 20h, com o sorteio mensal da visita das imagens peregrinas de São Judas Tadeu e Nossa Senhora das Graças. Nesse dia a Igreja fica aberta a partir das 13h.
HORÁRIO DE ATENDIMENTO NA SECRETARIA
Terça a sexta das 08 às 11 horas e das 13 às 17 horas Sábado (09h às 11h) - TELEFONE: (35) 3721.3687 Acesse o facebook da secretaria da paróquia
ATENDIMENTO ESPIRITUAL E CONFISSÕES:
Quarta e Sexta das 14h às 16h30 (agendar na secretaria).
BATIZADOS
Informações e inscrições antecipadas na Secretaria Paroquial.
GRUPOS DE ORAÇÃO E DE JOVENS Grupo SESC – Encontro às quartas-feiras, às 20h, na Paróquia Grupo Adolescentes Providência Divina - Encontros aos domingos, das 16h às 18h, na Paróquia Grupo JOC – Encontros aos domingos, das 16h às 18h, na Paróquia
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Informativo da Paróquia São Judas Tadeu