Palavra do Bispo A Igreja desperta, anima e sustenta as vocações
Santo do Mês
Toda vocação à vida consagrada é fruto da misericórdia divina. É fruto do olhar misericordioso de Jesus; é dom de Deus para a Igreja.
Com muita alegria, a Igreja, solenemente, celebra o nascimento de São João Batista. Santo que, juntamente com a Santíssima Virgem Maria, é o único a ter o aniversário Pág. 13 natalício recordado pela liturgia.
Solenidade do Nascimento de João Batista, grande anunciador do Reino
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STA. EDWIGES
Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXVI * N. 306 * Junho de 2016
Celebração da Crisma
Cantinho da Catequese
Aconteceu no dia 23 de abril no Santuário Santa Edwiges, a celebração da Crisma presidida pelo Bispo Dom José Roberto Fortes Palau, cerca de 95 jovens receberam o sacramento da Crisma.
Jesus disse: “Ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”
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No dia 24 de abril, vinte e três crianças e adolescentes da Catequese tornaram-se cristãos batizados em nome da Santíssima Trindade. Com júbilo, a Pastoral da Catequese comemorou junto com toda a Igreja, e em especial com a comunidade.
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OSJ Os Oblatos de São José e as obras de misericórdia: vestir os nus e acolher os peregrinos! Uma coisa é clara uma comunidade cristã não pode ter preconceitos para acolher os que são obrigados a migrar em busca de melhores condições de vida para suas famílias. Não se pode eximir o poder público de uma política habitacional para atender essas necessidades.
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02 calendário editorial
Tempo de refletir
Definitivamente chegamos à metade do ano, e este é o momento que ficamos surpresos pelo tempo ter passado tão rápido. Questionamo-nos muito se aqueles projetos, promessas e metas que fizemos no dia 01 de janeiro de 2016, saíram do papel e se não, o por quê? Nós, muitas vezes deixamos mais um dia passar. Mais um objetivo para amanhã e, quando nos damos conta, já estamos encerrando mais um ano fazendo outros planos ou até prometendo realizar projetos de anos anteriores. Para seguir seus sonhos (que nunca irão acabar), é preciso acreditar e seguir mesmo com os obstáculos que irão aparecer. Há um tempo, eu estava lendo um texto e eu gostaria de compartilhar com vocês: Quando a vida fecha portas, Deus abre janelas e mostra que o caminho que Ele escolheu para mim pode não ser o mais fácil, mas é o único que vale a pena. Quando tudo parece não ter solução e eu me sinto só, é Deus quem junta os meus pedaços e me faz alguém melhor. Ele me amou primeiro, e este amor é incomparável, incondicional. Deus é a mão que te ajuda a levantar e te orienta sobre qual direção seguir, mas a escolha é sempre sua, porque Deus é amor, não é obrigação. Deus quer sempre o melhor para você, mas você é livre para fazer como bem entender. Então não culpe Deus pelas consequências dos seus atos, Deus tem amor, tem compreensão e tem perdão, mas a responsabilidade da sua vida você tem nas suas mãos. Deus é amor, não é cobiça, não é inveja, não é competição. Deus não quer que você seja melhor que ninguém, Ele deseja que você supere os seus próprios limites e que ame ao próximo assim como Ele ama você Deus cuida de todos os detalhes, aquilo que Ele te permite sonhar, Ele acredita que você pode realizar. Ele te dá forças para continuar, te dá a chance de recomeçar, Deus faz milagres e o amor Dele não tem fim. Não duvide que Ele está sempre ao seu lado, mesmo quando você o esquece, ou não merece. Não tenha medo, este é um amor que você nunca irá perder, se você procura pelo amor de Deus certamente encontrará, porque ele mora dentro de você. (Fonte: http://aterapiadealice. com/2016/03/deus-e-amor/). Espero que vocês possam fazer uma reflexão através deste texto, e deixo uma mensagem para vocês: Batalhe pelos seus sonhos, acreditem sempre em você e acima de tudo acredite em Deus, ele sabe o que é melhor para a sua vida. Fiquem com Deus!
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junho de 2016
7 Ter
Reunião Geral do Clero
Sede da Região Ipiranga
8h30 às 11h30
9 Qui
Missa de Entrega (ECC)
Santuário
20h
Grupo de Oração- Adoração CPC Grupo Emanuel (Encontro) Inscrições para a Catequese Encontro da Catequese Setor Juventude- Retiro para JMJ
Santuário Comunidade Salão São José Santuário Santuário A definir
19h 15h 20h
12 Dom
Missa votiva de N.Sra Aparecida (Comunidade) Promoção Geral –Evento
Sede da Comunidade Santuário
10h O dia todo
13 Seg
Reunião da Coordenação (ECC)
Salão São José
20h
17 Sex
ECC 1 ª Etapa
OSSE
O dia todo
18 Sab
ECC 1ª Etapa Grupo de Oração Grupo Emanuel (Encontro) Inscrições para a Catequese Encontro da Catequese Reunião de Ministros da Eucaristia Formação de Catequistas
OSSE Santuário Salão São José Santuário Santuário Salão São José
O dia todo 19h 20h
19 Dom
ECC 1ª Etapa Venda de Bolos da Catequese Curso de Noivos
OSSE Salão dos Sonhos A definir
O dia todo 7h às 12h30
23 Qui
Reunião do CAE
Santuário
20h
24 Sex
Encerramento do Encontro (ECC) Preparação das Cestas Básicas
Santuário Salão São José Marello
20h 7h às 10h
Estacionamento Santuário Salão São José Marello Sede da Região Ipiranga Salão São José
17h
25 Sab
Confraternização Junina- Pastorais Inscrições para a Catequese Entrega de Cestas Básicas e Reunião Reunião de Formação- Pastoral do Dízimo Curso de Batismo
26 Dom
Recesso Catequese Celebração do Batismo
Santuário
16h
26 Qui
Corpus Christi
Santuário
15h e 19h30
11 Sab
9h às 12h e 14h às 17h 9h às 11h e 14h às 16h30
8h às 16h
9h às 12h e 14h às 17h
9h às 11h e 14h às 16h30
17h30 __
9h às 12h e 14h às 17h
8h às 10h30 9h às 11h30 17h30
Karina Oliveira
karina.oliveira@santuariosantaedwiges.com.br
Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São Paulo Região Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco-Reitor: Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ
Responsável e Editora: Karina Oliveira Projeto Gráfico: 142comunicacao.com.br Fotos: Gina Santos e Arquivo Interno Equipe: Ângela; Antônia; Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; Rosa Cruz; Marlene; Maria e Valdeci Oliveira.
Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: jornal@santuariosantaedwiges.com.br Conclusão desta edição: 08/06/2016 Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 3.000 exemplares. Distribuição gratuita
Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (11) 2215.6111
cantinho da catequese 03
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junho de 2016
Confraternização e contagem regressiva para Primeira Comunhão CURSO DE BATISMO PREPARADO PELA PASTORAL DA CATEQUESE No dia 23 de abril, pais, padrinhos e batizandos participaram do Curso de Batismo organizado pela própria equipe da Catequese. Respeitando-se o diretório dos sacramentos, destacou-se principalmente o querigma, a doutrina e o sacramento do batismo, responsabilidade dos pais, padrinhos e da comunidade cristã, sempre de forma dinâmica e pedagógica, buscando-se assim o envolvimento e participação de todos. No dia do batismo, calorosamente acolhidos, o rito seguiu em clima de festa e de muita alegria, sempre nos recordando desses novos membros que são acolhidos por Cristo e sua Igreja. Jesus disse: “Ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” O dia 24 de abril foi especialmente importante e marcante para algumas de nossas crianças da catequese, pois nesse dia
Batismo da Catequese
tornaram-se cristãos batizados em nome da Santíssima Trindade. A igreja pede que a criança não batizada até os 07 anos de idade, faça a preparação através da catequese. Com júbilo, a nossa pastoral comemorou junto com toda a Igreja, e em especial com a comunidade, o batismo de vinte e três crianças e adolescentes. A celebração foi presidida pelo Pároco, Pe. Paulo Siebeneichler e em torno deste sacramento reuniram-se, pais, parentes e amigos, bem como os catequistas e a equipe da Pastoral do Batismo. Com esse primeiro passo dado na vida cristã pelas crianças, pais, padrinhos e nossos catequizandos cumprem mais uma etapa rumo à primeira comunhão. Que esse dia fique para sempre marcado em suas vidas e assim vivam intensamente o que Jesus nos ensinou.
No dia 14 de maio as turmas de segunda etapa promoveram uma confraternização para finalizar e celebrar o período que passaram juntos. Ao longo de dois anos, vivenciaram grandes momentos, criaram laços de amizade que levarão por
toda a vida, juntamente com seus catequistas que os acolheram nessa jornada como filhos (as). Cada turma realizou um momento de espiritualidade e brincadeiras, proporcionando um dia inesquecível de festa, amor e união.
Confraternização da Catequese- Catequista Grazi
Confraternização da Catequese - Catequistas Hebe e Eliane
Confraternização da Catequese - Catequistas Vanessa e Rodrigo
Confraternização da Catequese - Catequistas Cida e Bruno
Batismo da Catequese
Confraternização da Catequese -Catequistas Sandra e Francisca
Batismo da Catequesev
AVISOS Batismo da Catequese
Batismo da Catequese
• Inscrições para a catequese: Acontecerão nos dias 04, 11, 18 e 25 de junho e 2, 9, 16, 23 e 30 de julho das 09h às 12h e das 14h às 17h. • Venda de bolos, 19 de junho, das 7h às 12h30. • Recesso da catequese, 26 de junho. • Retorno das atividades 31 de julho- Missa.
Curso de Batismo
Curso de Batismo
04 liturgia
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junho de 2016
Liturgia Eucarística Primeira parte
A Liturgia Eucarística consiste essencialmente na ceia sacrifical que, sob os sinais do pão e do vinho, representa e perpetua no altar o sacrifício pascal do Cristo Senhor. Sacrifício e ceia, estão unidos de modo tão íntimo que, no momento mesmo em que se realiza e oferece o sacrifício, ele é realizado e oferecido sob o sinal da ceia. Por conseguinte, são dois os momentos principais da Liturgia Eucarística: a grande oração eucarística, dentro da qual se realiza e se oferece o sacrifício, e a santa comunhão, com a qual se participa plenamente, na fé e no amor, do próprio sacrifício. O segundo momento principal da Liturgia Eucarística é sobre a comunhão que iremos ver no mês de Julho. Vejamos: Preparação das Oferendas: Toda a assembleia sentada. No início da liturgia eucarística são levadas ao altar as oferendas (pão e vinho) que se converterão no Corpo e Sangue de Cristo. Primeiramente prepara-se o altar ou mesa do Senhor, que é o centro de toda a liturgia eucarística, colocando-se nele o corporal, o purificatório, o missal e o cálice, a não ser que se prepare na credência. A seguir, trazem-se as oferendas. É louvável que os fiéis apresentem o pão e o vinho que o sacerdote ou o diácono recebem em lugar adequado para serem levados ao altar. Embora os fiéis já não tragam de casa, como outrora, o pão e o vinho destinados
à liturgia, o rito de levá-los ao altar conserva a mesma força e significado espiritual. Também são recebidos o dinheiro ou outros donativos oferecidos pelos fiéis para os pobres ou para a igreja, ou recolhidos no recinto dela; serão, no entanto, colocados em lugar conveniente, fora da mesa eucarística. O canto do ofertório acompanha a procissão das oferendas e se prolonga pelo menos até que os dons tenham sido colocados sobre o altar. As normas relativas ao modo de cantar são as mesmas que para o canto da entrada. O canto pode sempre fazer parte dos ritos das oferendas, mesmo sem a procissão dos dons. Sentido das gotas de água no vinho: Toda a assembleia sentada. O vinho, segundo a Sagrada Escritura, lembra a Redenção pelo sangue e de modo particular a Paixão de Cristo, ao passo que a água traz a mente o povo de Deus salvo das águas e o novo povo de Deus nascido das águas do Batismo. Assim como as gotas de água colocadas no vinho somem totalmente, são assumidas pelo vinho, transformadas, por assim dizer, em vinho, no Sacrifício da Missa nós devemos entrar em Cristo, Identificar-nos com Ele, fazer-nos um com Ele. Lavabo: Toda assembleia sentada. O sacerdote lava as mãos, ao lado do altar, exprimindo por esse rito o seu desejo de purificação interior. Oração sobre as Oferendas: Toda assembleia de pé. Depositadas as oferendas sobre o altar e terminados os ritos que as acompanham, conclui-se a preparação dos dons e prepara-se a Oração eucarística com o convite aos fiéis a rezarem com o sacer-
dote, e com a oração sobre as oferendas. Oração Eucarística: Toda a assembleia de pé. A Oração eucarística, centro e ápice de toda a celebração, prece de ação de graças e santificação. O sacerdote convida o povo a elevar os corações ao Senhor na oração e ação de graças e o associa à prece que dirige a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo, em nome de toda a comunidade. O sentido desta oração é que toda a assembleia se una com Cristo na proclamação das maravilhas de Deus e na oblação do sacrifício. Forma um todo, que comporta diversos elementos: Santo: Toda a assembleia de pé. É parte própria da Oração Eucarística, e é proferida ou cantada por toda assembleia com o sacerdote, antes da consagração. É um rito da Santa Missa. Não podemos perder o sentido original da grande aclamação a Deus, dizendo Três vezes “Santo”. Esta repetição é um reforço de expressão para significar o máximo de santidade. É como se dissesse “Deus é santíssimo”. É o reforço de expressão para significar o máximo da Santidade. Faz parte integrante da Oração Eucarística. Narrativa da Ceia e Consagração: Toda a assembleia ajoelhada. Quando pelas palavras e ações de Cristo se realiza o sacrifício que ele instituiu na última Ceia, ao oferecer o seu Corpo e Sangue sob as espécies de pão e vinho, e ao entregá-los aos apóstolos como comida e bebida, dando-lhes a ordem de perpetuar este mistério. Ajoelhar é sinal de adoração, humildade e penitência, e se por motivos sérios não se puder ajoelhar, fica-se de pé e faz-se uma profunda inclinação (reverência) nas duas vezes que o presidente fizer a genuflexão – Neste momento não se deve permanecer de cabeça baixa. Enquanto o Sacerdote celebrante pronuncia a Oração Eucarística, não se realizarão outras orações ou cantos e estarão em silêncio o órgão e os outros instrumentos musicais, salvo as aclamações do povo, como rito aprovado, de que se falará mais adiante. É um momento íntimo de profunda adoração (nesse momento o mistério do
Fontes para pesquisa IGMR - Introdução Geral ao Missal Romano (Ed. Paulus) RS - Instrução Redemptionis Sacramentum – Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos (Ed. Paulinas) Animação da vida liturgica no Brasil – CNBB (doc. 43) Celebrar a Vida Cristã – Frei Alberto Beckhauser, OFM (Ed. Vozes) A Liturgia da Missa - Frei Alberto Beckhauser, OFM (Ed. Vozes) Novas Mudanças na Missa - Frei Alberto Beckhauser, OFM (Ed. Vozes) Cantar a Liturgia - Frei Alberto Beckhauser, OFM (Ed. Vozes) Liturgia da Missa Explicada – Pe.Gilson Cezar de Camargo (Ed. Vozes)
amor do Pai é renovado em nós. Cristo dá-se por nós ao Pai trazendo graças para nossos corações). Após este momento o padre diz Eis o mistério da Fé, aqui a indicação é que todos permaneçam de pé. Anamnese (recordação, comemoração): Toda a assembleia de pé. Memorial (ação que torna atual o momento da Ceia) na qual cumprindo a ordem recebida do Cristo Senhor, a Igreja faz a memória do próprio Cristo relembrando principalmente a sua bem aventurada paixão, a gloriosa ressurreição e a Ascensão aos céus. Esta oração leva a oblação. Oblação: Toda a assembleia de pé. A Igreja reunida realizando esta memória oferece a Deus Pai no Espírito Santo, a hóstia imaculada, e deseja que os fiéis, se ofereçam a Cristo buscando aperfeiçoar-se cada vez mais, na união com Deus e com o próximo. Intercessões: Toda a assembleia de pé. Expressa que a Eucaristia é celebrada em comunhão com toda a Igreja, tanto celeste como terrestre, que a oblação; é feita por ela e por todos os membros vivos ou falecidos, que foram chamados a participar da redenção e da salvação obtidas pelo Corpo e Sangue de Cristo. Doxologia Final: Toda a assembleia de pé - Fórmula de louvor a Glória de Deus. Parte própria dos Sacerdotes. Exige a Oração Eucarística que todos escutem com reverência e em silêncio, dela participando pelas aclamações previstas no próprio rito. A participação da assembleia na doxologia acontece pelo “Amém”. Alias este é o “Amém” por excelência da ação litúrgica; e, por isso, se possível, poderá ser sempre cantado. É o assentimento total da assembleia litúrgica a tudo o que foi pronunciado ministerialmente pelo presidente da celebração durante a Oração Eucarística. Esta foi mais uma breve explicação da primeira parte da Liturgia Eucarística, mas convido você a aprofundar mais sobre esta parte, ela é rica em significados. Para o próximo mês de julho vamos continuar com a segunda parte da Liturgia Eucarística, e convido você leitor e devoto de Santa Edwiges a acompanhar a liturgia passo a passo. Desejo muitas felicidades amigo leitor e devoto de Santa Edwiges, e pela intercessão dela a minha bênção. Deus abençoe você. Amém.
Pe. Valdinei N. Pini, OSJ Vigário Paroquial
palavra do bispo 05
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junho de 2016
“A IGREJA DESPERTA, ANIMA E SUSTENTA AS VOCAÇÕES”
Jesus é o rosto visível da misericórdia divina. Ao deparar-se com alguém que sofre, Jesus jamais passou adiante, ao contrário, ele sentia como próprio o sofrimento alheio. Também nunca deixou de oferecer ajuda, alívio aos sofredores. A missão de Jesus – assim como, hoje, a missão da Igreja – funda suas raízes na ternura e compaixão de Deus pela humanidade. Toda vocação à vida consagrada é fruto da misericórdia divina. É fruto do olhar misericordioso de Jesus; é dom de Deus para a Igreja. Aliás, como enfatiza o Papa
Francisco, toda vocação nasce, cresce e é sustentada pela Igreja. De modo particular, a experiência de São Paulo destaca, sobremaneira, a importância da Igreja para o nascimento e a perseverança vocacional. É na comunidade que nos tornamos discípulos e discípulas de Jesus Cristo. São Paulo, após a conversão, é
acolhido e protegido pela comunidade cristã de Damasco (cf. At 9, 1-25). É a Igreja que anima e protege as vocações.
xergará uma imensa realidade necessitada de ser iluminada e transformada pelo evangelho. Uma realidade carente de missão.
É na paróquia, e nas pessoas que lhe dão rosto – pais e mães, agentes de pastoral, catequistas, ministros extraordinários da comunhão, diáconos, padres, entre outros – que se pode fazer a descoberta do mistério de Jesus Cristo e da alegria da vocação cristã. É sempre no âmbito de uma comunidade de fé que as pessoas são introduzidas na celebração litúrgica, na oração, na prática da fraternidade; enfim, são introduzidas no mistério de Deus. É sempre numa comunidade de fé, comunidade missionária e misericordiosa, que as vocações nascem, crescem e se fortalecem.
Ainda, uma comunidade misericordiosa é também uma comunidade orante. A vocação consagrada é um acontecimento de oração. Os discípulos são, por assim dizer, gerados na oração: “Naqueles dias, Jesus foi à montanha para orar. Passou a noite toda em oração a Deus. Ao amanhecer, chamou os discípulos e escolheu doze entre eles, aos quais deu o nome de apóstolos” (Lc 6, 12-13). E Jesus pediu que rezássemos pelas vocações: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita” (Lc 10, 2). O primeiro serviço de animação vocacional é pedir ao Senhor que envie operários a sua messe. Portanto, todos os dias, rezemos pelas vocações à vida consagrada!
É sempre no seio de uma comunidade de fé que se aprende a amar como Jesus amou, viver como Jesus viveu. Por isso mesmo, todo vocacionado é estimulado a olhar o mundo com os olhos de Cristo: olhos de misericórdia! E, assim, também en-
Dom José Roberto
Bispo Auxiliar de SP e Vigário Episcopal da Região Ipiranga
06 palavra do pároco-reitor
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junho de 2016
SANTIDADE, FRUTO DA SIMPLICIDADE! Caros Paroquianos, Devotos e Romeiros de Santa Edwiges. O Evangelho de Marcos no capítulo nove, versículo quarenta e um, (Mc 9, 41), nos diz: “Quem de vós der a beber um copo de água, por sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa.” Ao pensar no mês de Junho que estamos vivendo, pensei em falar dos Santos, mais serão abordados em muitos locais com as mais diversas facetas, por isso decidi falar daquilo que levou estes a santidade, e essa Palavra do Senhor me parece muito oportuna para ver, meditar e pensar quão importante o gesto de dar um copo de água, a simplicidade, um gesto que pode ser feito muitas vezes em muitos locais, na porta de casa, em um evento, em uma situação de socorro, ou simplesmente em estar com alguém ou atender a um que vem do além, e pede água, por favor. Favor este, que vai ter a sua recompensa. “Por que sois de Cristo”, uma nota muito importante que nos remete ao Senhor, que não se recusou de estar com os mais diversos grupos, e
em atender aos mais necessitados. Sei que parece utópico em um mundo atual o gesto de dar, mais é atual ainda a presença de Cristãos na sociedade, e mais ainda se faz necessário partilhar, dar, ser para o outro conforto, acolhida, e sendo de Cristo implica em superar, sobretudo os preconceitos, e transportar o sentimento do medo para o sentimento da confiança, ter fé, é ser fiável, e a fiabilidade leva a ser responsável, ao dar com amor para que recebendo o atendido mais que a necessidade sinta de onde vem, sou mais que um doador, sou de Cristo. O diferencial de dar um copo de água foge a ótica do capitalismo, não devolve em reais, ou em dólares ou moedas, é sim a recompensa que Nosso Senhor pode e vai dar para os seus, que atendem aos pequenos e aos necessitados, uma recompensa que não se faz não se compra, não se adquiri, ela se vive na medida em que vamos atingindo o coração do Senhor, e o Senhor ao nosso coração, com uma paz verdadeira, paz que gera uma alegria irreparável.
Convite O Grupo de Oração Nossa Senhora de Fátima III, convida a comunidade paroquial, para participar de seus encontros que acontecem na Paróquia Santa Edwigtes, todos os sábados às 19h. Venha Participar!
Oração a Nossa Senhora de Fátima Santíssima Virgem, que nos montes de Fátima vos dignastes revelar aos três pastorinhos os tesouros de graças que podemos alcançar, rezando o Santo Rosário. Ajudai-nos a apreciar sempre mais esta santa oração, a fim de que, meditando os mistérios da nossa redenção, alcancemos as graças que insistentemente vos pedimos. Ó meu Bom Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai todas as almas para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem. Nossa Senhora de Fátima, Rogai por nós!
Ser santo é a tarefa de cada Cristão batizado, e às vezes achamos que estamos muito longe, é porque esquecemos os momentos que não são só os grandes e extraordinários gestos que vão nos dar a recompensa, o próprio Senhor nos indica, “um copo de água”, ele pediu, imagina se fosse a fonte ou um rio, pediu uma medida, um copo. O Salmo 102 nos indica “O Senhor é indulgente e favorável, é paciente é bondoso e compassivo.” por isso nos abraça com tanta ternura e nos dá a graça de com um copo de água alcançar a recompensa. Vamos iniciar com este pequeno gesto para chegar à grande meta, a Santidade, e com a indicação de São José Marello, “Ser extraordinário nas coisas habituais”. Sejamos santos, logo como o Senhor quer.
Pe Paulo Siebeneichler – OSJ
Pároco-Reitor da P. S. Santa Edwiges pepaulo@santuariosantaedwiges.com.br
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junho de 2016
Batismo 24 de Abril de 2016
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Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)
1. Angelina Santos do Couto 2. Bryan Santos Brito 3. Daniel Cordeiro da Silva 4. Eduardo Dinelli Passos 5. Emilly Maria Ferreira de Sousa 6. Isabela Alves de Oliveira 7. Júlia Oliveira Silva 8. Júlia Sousa Lima 9. Lorena Ferreira de O. Silva 10. Manuela da Silva Rios 11. Rafaella Cordeiro da Silva 12. Steysse Moreno Soares 13. Victória da Silva Almeida 14. Yago Alves Vidal
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junho de 2016
Peregrinação a Paróquia São Judas Tadeu
O Santuário São Judas Tadeu acolheu no dia 17 de Abril a peregrinação da Paróquia/Santuário Santa Edwiges e a Paróquia Santa Cândida, com a participação do Cardeal Arcebispo de São Paulo Dom Odilo Pedro Scherer. Dom Odilo participou da peregrinação presidindo a Santa Missa com os peregrinos. Fonte: Jornal São Judas
Chá Bingo e Almoço No dia 10 de abril, aconteceu no Santuário Santa Edwiges um Chá Bingo e Almoço em prol da Pastoral do Encontro de Casais com Cristo. As pessoas da comunidade e visitantes se reuniram para saborear o almoço que foi feijoada e, deliciosos chás, bolos, salgados e ainda se divertiram com o bingo.
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junho de 2016
Celebração da Crisma Aconteceu no dia 23 de abril no Santuário Santa Edwiges, a celebração da Crisma, presidida pelo Bispo Dom José Roberto Fortes Palau. Após um ano de catequese, cerca de 95 jovens receberam o sacramento da Crisma. A celebração foi marcante, pois a proposta formativa não era que eles estavam concluindo uma simples etapa na igreja, mas que estavam preparados a assumir o compromisso cristão, de ser discípulos e missionários, o que foi bem frisado pelo Dom José Roberto. O convite semeado no coração é aquele de viver o amor cristão, amando uns aos outros, como o próprio Jesus nos amou. Para isso, é necessário sair e ir ao encontro, ser discípulos e missionário, ser promotores da misericórdia. O sentimento permeado na pastoral da crisma foi de gratidão, pois houve empenho, dedicação e agora estava celebrando tudo aquilo que foi pensado e concretizado, seja desde a preparação do retiro, que havia acontecido nos dias 09 e 10 de abril, em Taboão da Serra – SP, quanto à liturgia desta celebração. Na conclusão da celebração, houve a troca da coordenação da pastoral, assim como uma breve homenagem para os catequistas que finalizaram o processo e que continuaram servindo a igreja em outras pastorais. Frei Creone
notícias 09 Fotos: Olívio Crepaldi Fotografia
10 juventude PANORAMA-SÍNTESE DA HISTÓRIA DA PROVÍNCIA NOSSA SENHORA DO BRASIL: 1919-2019 A Província Nossa Senhora do Rocio, dos Oblatos de São José, completará em 2019, cem anos de história em terras brasileiras e, para se conhecer um pouco de sua história decidimos dividi-la em quatro fases, proporcionando desta maneira uma compreensão mais clara da caminhada realizada ao longo desses anos. Sendo assim, convencionamos chamar a primeira fase de “Origem e Implantação da Missão - 1919-1945”. A segunda fase é chamada de “Sedimentação da Missão – 1946 - 1964”. A terceira fase recebeu a denominação de “Consolidação da Missão - 1965 - 1999”. A quarta fase recebeu o nome de “Tempo de Conscientização 2000- 2019...”. Quando o Marello idealizou a Congregação dos Oblatos de São José, ele a quis, quase que seguindo um desejo profundo de seu coração, que esta fosse à promotora dos interesses de Jesus a exemplo
I – ORIGEM E A IMPLANTAÇÃO DA MISSÃO - (1919-1945)
Oblatos durante reunião em Paranaguá, em 1927
de São José, homem simples, humilde e totalmente dedicado à causa do Reino no particular ministério de pai, de educador de Jesus e como esposo de Maria. Dócil a esta inspiração do Fundador, a Congregação, na voz de seu primeiro Superior Geral, Padre João Cartona, deu um passo importante no serviço ao Reino dentro da Igreja, abrindo sob a recomendação particular do Papa Bento XV, a missão Brasileira em 1919. No ano de 1919 o bispo de Curitiba, Dom João Francisco Braga se apresentava ao Superior Geral em Asti como “Um pobre mendigo em busca de sacerdote”, como um bispo sem sacerdotes para uma
extensa Diocese. Consultado o papa Bento XV, este disse ao Superior que era para atender ao pedido do bispo, pois esta era Voz de Deus. No dia 17 de outubro de 1919 chegaram a Curitiba os primeiros cinco missionários Oblatos, e no dia 17 de janeiro de 1920 imediatamente passaram a atender a paróquia da cidade de Paranaguá, o santuário do Rocio e o litoral paranaense que tinha uma extensão de 50 X 200 quilômetros, compreendendo 45 mil pessoas. Assumiram também a Colônia da Água Verde em Curitiba e a paróquia de Umbará. Além do atendimento pastoral se dedicaram a Santuário do Rocio inclusive editando uma revista chamada Sanctuario e abriram uma pequena escola em 1923 para 170 alunos. Padre Adamo assumiu Paranaguá, Pe. Bianco a colônia Água Verde e Pe. Omegna São João Da Boa Vista, no Estado de São Paulo, mas logo em seguida deixou esse lugar e passou a atender a paróquia de Umbará. Em 1926 Pe. Martinetto e Pe. Calvi assumiram o Abrigo dos Menores em Curitiba iniciando o trabalho de educação dos meninos abandonados, e neste mesmo ano assumiram também a capela do Portão em Curitiba, a qual passará depois em 1928, a ser denominada paróquia Senhor Bom Jesus do Portão. Em 1934 assumem por um breve tempo a paróquia de Capinzal - SC. A partir de 1943 a missão começava viver seus momentos mais difíceis devido às sucessivas mortes dos confrades. Em agosto de 1943 morria o Pe. Siccardi, em setembro do mesmo ano Pe. Calvi e em março de 1945 o Pe. Martinetto. Além disso, o Pe. Adamo encontrava-se bastante doente e os outros confrades sentiam o peso da idade e do trabalho. Por isso, em 1945 se retiram de Paranaguá. Esta primeira fase se encerrou em 1945, sobretudo por causa da guerra e da falta de pessoal para o trabalho na missão e compreendeu 25 anos de trabalho árduo. Nesta primeira fase 12 sacerdotes e três irmãos pisaram o solo brasileiro, dos quais seis padres morreram e um irmão voltou para a Itália. Continua na próxima edição... Pe. José Antonio Bertolin - OSJ
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junho de 2016
NOTÍCIAS DO CENTRO JUVENIL VOCACIONAL – UMA OBRA JUVENIL DOS OBLATOS DE SÃO JOSÉ NO BRASIL Reunião da Equipe Provincial em Apucarana
Aconteceu no dia 01 de maio durante a Festa Provincial de São José. Muitos jovens marcaram presença nesta reunião que apresentou o novo documento do trabalho juvenil dos Oblatos de São José no mundo. Este documento foi fruto do IV Encontro Internacional da Pastoral Juvenil nas Filipinas em 2015. Outro assunto apresentado foi sobre as missões jovens que acontecerá em novembro na cidade de Três Barras. A coordenação deste encontro ficou por conta da equipe de secretaria provincial composta por Vanessa, João Pedro de Curitiba, Cristiana de Ourinhos e Wallace de São Paulo. Ficam aqui, os nossos agradecimentos por todos os coordenadores juvenis pela participação e pela equipe que organizou tão bem esta reunião.
Formação Humana 2016
O Centro Juvenil Vocacional promoveu um curso de formação humana entre os dias 03 a 06 de maio, aberto para pessoas que desejavam aprofundar os relacionamentos consigo e, com o próximo. O tema foi sobre conflitos na família passando pelo autoconhecimento, conflitos de gerações e atitudes que favorece a unidade da família. O curso foi assessorado pelo Pe. Bennelson da Silva Barbosa, psicólogo e pela equipe do Centro Juvenil Vocacional e Leigos da Pastoral da Acolhida da Paróquia N.Sra do Carmo.
Missão Jovem em Três Barras
A Juventude de Três Barras do Grupo GJJ está a todo vapor na preparação para as missões que acontecerá entre os dias 12 a 15 de novembro. Serão quatro dias de partilha e evangelização. A apresentação da proposta desta experiência aconteceu durante a reunião da equipe provincial no dia 01 de maio em Apucarana. A equipe organizadora da missão passou muita segurança aos coordenadores que participaram. Todos saíram bem animados para esta experiência missionária. Agora que todos já sabem como será a programação é necessário organizar os jovens para este momento da juventude Josefina. Parabéns aos jovens de Três Barras por sediar a Missão Jovem 2016. Maiores informações no nosso site www.cjvosj.com.br
Inicio o Projeto Liderajovem 2016 Dia 30 de abril o Centro Juvenil Vocacional iniciou o projeto de formação de Liderança voltado para adolescentes, jovens e adultos através do nosso site. Uma formação a distância que visa atingir de uma maneira sistemática e numa linguagem juvenil através da internet uma formação que favoreça uma melhor organização, espiritualidade e conteúdo dentro dos nossos grupos juvenis. Cada semana os participantes deste projeto irão acessar o nosso site www.cjvosj.com. br e assistirão a uma aula no máximo de vinte minutos. Depois enviarão um resumo para nossa equipe que dará um retorno do exercício. Durante o processo teremos quatro avaliações continuas dos participantes. Em breve teremos mais informações deste projeto.
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junho de 2016
VOCACIONADO PARA A ESPERANÇA
Nosso caminho de esperança vocacional se faz este mês com o exemplo de um Bispo que é referência num percurso que leva ao céu. Falamos da vida e testemunho do Cardeal Nguyen Van Thuan; nascido em 7 de Abril de 1928, descendia de uma família profundamente cristã. Entre os seus antepassados contam-se alguns mártires, muitos deles perseguidos nos anos de 1698 e 1885. A sua mãe, que morreu com 100 anos na Austrália, costumava ler-lhe histórias da Bíblia e contar-lhe testemunhos dos seus familiares mártires. Ele é ordenado sacerdote em 1953 e logo depois foi para Roma, onde se forma em Direito Canônico. Regressado de Roma, dedica-se à formação de futuros sacerdotes como reitor e professor do seminário. Em 1967, é nomeado bispo de Nhatrang, no Centro do Vietnam. Passado pouco tempo, é detido e preso. Contudo, as razões verdadeiras da sua detenção prendem-se com o fato de ele ser uma pessoa de fé e de entre os seus antepassados contar um tio que havia sido presidente e assassinado em 1963. Enquanto o levavam para a prisão,
tomou a decisão de não cruzar os braços, de não se resignar, mas de viver cada momento enchendo-o de amor. E foi exatamente isso que fez nos 13 anos que passou nas prisões do Vietnam, nove dos quais em total isolamento. Da prisão escreveu uma carta aos seus amigos pedindo-lhes um pouco de vinho para os seus males de estômago. Eles entenderam tratar-se de um código para vinho da missa, e logo lhe enviaram uma pequena garrafa com o rótulo: “Vinho para curar as dores de estômago”. Com três gotas desse
vinho, uma gota de água, pequeninas hóstias e a palma da sua mão a servir de cálice, celebrava a eucaristia todos os dias, juntamente com alguns católicos, às escondidas. Guardava o que sobrava das hóstias consagradas, embrulhadas em papel de cigarro dentro do bolso, e todos os dias de madrugada fazia adoração. A eucaristia foi para ele e outros presos a «única força, a única esperança... Como não podia ter a Bíblia na prisão, escreveu mais de 300 citações do Evangelho que sabia de cor, em pedaços de papel. Escreveu ainda mais de 1000 exortações ao seu povo, que fugia do país em barcos, incutindo-lhes coragem e força para os momentos dramá-
ticos da fuga. Conseguiu passar essas exortações para fora da prisão, clandestinamente, através de uma criança que depois as copiava no seu caderno escolar. O caderno foi levado para fora do
doença manteve a serenidade e alegria. Nos últimos dias, quando já não podia falar, olhava para o crucifixo à sua frente, rezando sozinho. O segredo do cardeal Van Thuan foi a sua confiança em Deus, alimentada pela oração e sofrimento, que aceitava com amor. A eucaristia transformou a prisão numa igreja. O corpo de Cristo era o seu «medicamento». Vejamos no exemplo desse homem o esforço para que a esperança seja constante e que, apesar das noites sombrias e frias, a presença de Cristo nos encaminha para o céu. Que no exemplo desse santo homem possamos também nós seguir a Jesus Cristo e que surjam jovens decididos a segui-lo com entusiasmo e esperança. Frases do Cardeal Van Thuan:
país pelos refugiados e viria a ser publicado em livro com o título «A estrada da esperança» em oito línguas. Posto em liberdade em 1988, no entanto, as autoridades proíbem-no de assumir funções como bispo auxiliar de Hanói, permanecendo em prisão domiciliária na residência episcopal de Hanói. Em 1991, tem de abandonar o seu país após ter recebido ameaças de morte de um membro do Governo. Em Roma é recebido pelo Papa João Paulo II, que o nomeia vice-presidente e depois presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz em 1998. Em 2000, prega o retiro quaresmal ao papa e seus colaboradores da Cúria romana. As meditações foram reunidas em livro, «Testemunhas da esperança», onde partilha a sua experiência de prisão, sem acusações e rancor, testemunhando apenas a esperança que o animou ao longo do seu cativeiro. Ele morreu em 2002, aos 74 anos, vítima de cancro. Durante a sua longa
«Quando te sentes esmagado pelo sofrimento, levanta os olhos para a cruz, abraça-a, e fica em silêncio, como Maria.» «Se te unires à paixão de Jesus, não só encontrarás a ajuda necessária para seres corajoso e paciente, mas o teu sofrimento terá um grande sentido redentor.» «O tempo é um fator importante. Quando acontece alguma coisa, não sejas precipitado nem imprudente na tua reação. Considera as coisas com paciência e espera um pouco. Muitas vezes, depois de teres repousado um pouco durante a noite, poderás ver as coisas com maior objetividade e clareza.» «O sofrimento é um fardo pesado e, por medo, tu tentarás evitá-lo, mas é uma doce experiência se a aceitares com coragem.» Jovem; seja você também testemunha da esperança no do jeito de São José, conheça a Congregação dos Oblatos de São José! Jovem, venha também você cuidar dos interesses de Jesus; seja um Oblato de São José! Pe. José Antonio Vieira Ferreira, OSJ Animador Vocacional dos Oblatos de São José
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junho de 2016
SÃO JOSÉ CONDUZ A SUA FAMÍLIA ATÉ O EGITO dos esses pensamentos, mas ciente de que na companhia do Messias, seu Filho, e de José, seu casto e justo esposo, estavam seguros e podiam serenos cumprir o mandato do alto. Aqui a pessoa de São José no desempenho desta tarefa era de capital importância, pois lhe cabia dar segurança, agir para prover o necessário para sua família e estabelecer laços de amizade com os vizinhos desconhecidos daquele país; afinal por um período este seria a sua pátria.
Escolhido por Deus para ser esposo de Maria e para ser o Guarda do Salvador, José cumpriu com fidelidade a sua missão nas mais variadas situações em que elas se apresentavam. Algumas destas situações já as consideramos no decorrer das nossas considerações em relação a sua pessoa e missão, basta que lembremos a viagem que empreendeu com a sua esposa para Belém por ocasião do recenseamento, o seu cuidado todo especial com Maria grávida quando ao sentir as dores do parto pressuroso buscou uma hospedaria onde ela pudesse dar à luz ao Salvador, a sua preocupação em cumprir a lei mosaica seja para a circuncisão do Menino, seja para a imposição do nome a ele, seja ainda para a sua Apresentação ao Templo de Jerusalém e para o pagamento do resgate pelo seu Filho primogênito. Contudo a sua missão era longa e desafiadora, e quando pensava que pudesse viver tranquilo na pacata Nazaré com a sua esposa e seu Filho, eis que o Anjo do Senhor novamente lhe comunica em sonhos que devia fugir para o Egito, pois Herodes com sede de poder e sanguinário por natureza, ordenara que todas as crianças com menos de dois anos da região da Judéia, onde ficava Belém, lugar do nascimento de Jesus, deviam ser mortas. Diz à história que a crueldade de Herodes era tamanha que o imperador César Augusto, em Roma, pronunciara a famosa frase: “Prefiro ser antes o porco de Herodes que seu Filho”. Relata o evangelista Mateus (2,14) que o Anjo ao lhe comunicar a ordem de Deus para que ele com o
Menino Jesus e Maria, sua esposa, se exilarem no Egito, disse-lhe: “Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito e fica lá até eu te avisar, porque Herodes está procurando o menino para matá-lo”. Mais uma tarefa espinhosa para São José desempenhar como pai do Salvador e esposo da Mãe de Deus, tarefa esta cumprida imediatamente e com perfeição. De fato, naquela mesma noite tomou o menino e sua mãe e retirou para o Egito, onde ficou até a morte de Herodes. Na calada da noite, confiando apenas nas palavras de Deus, empreende a difícil viagem rumo ao desconhecido, ao país estranho, o mesmo em que outrora seus antepassados tinham sido escravizados. Havia muito chão para ser percorrido e certamente não poucas apreensões com o destino ao exílio, como de sorte ainda hoje todos os exilados sofrem, como a angústia se seriam acolhidos ou não, o que comeriam, onde morariam, em que trabalharia neste país famoso por suas tradições, por suas cidades cheias de monumentos importantes, etc. Certamente, Maria que conservava todos os acontecimentos misteriosos em relação ao seu Filho, meditava em seu coração to-
O evangelista não nos dá detalhes desta viagem e nem da vida que viveram no país estrangeiro, mas para aquele tempo e para aquelas circunstâncias, tratava-se de uma viagem arriscada, pois além da distância tornava-se desafiadora a caminhada pelo deserto, o cansaço, o sol escaldante, a fome, a sede e os perigos, muito mais porque José tinha sob a sua responsabilidade Maria, jovem mãe e Jesus e o menino recém nascido. Ajunta-se a tudo isso o fato de que mesmo até os soldados romanos, equipados e treinados para longas caminhadas e desafios, segundo relato de Plutarco, preferiam combater a atravessar aquele deserto. Mas como aquela Sagrada Família foi forte e passando por todos esses obstáculos chegaram ao destino designado pelo Anjo por ordem do próprio Deus? E a resposta é que Deus estava com eles, Deus caminhava com eles; muito mais, Deus morava neles. Pe. José Antonio Bertolin, OSJ pebertolin@net21.com.br
CREDENCIADA – BONA e SINTEKO
ARCIA RASPADOR
Ademir
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junho de 2016
Solenidade do Nascimento de João Batista, grande anunciador do Reino 24 de Junho alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre”. O que o tornou tão importante para a história do Cristianismo é que, além de ser o último profeta a anunciar o Messias, foi ele quem preparou o caminho do Senhor com pregações conclamando os fiéis à mudança de vida e ao batismo de penitência (por isso “Batista”). Como nos ensinam as Sagradas Escrituras: “Eu vos batizo na água, em vista da conversão; mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu: eu não sou digno de tirar-lhe as sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo” (Mateus 3,11). Grande anunciador do Reino e denunciador dos pecados, ele foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes. Com muita alegria, a Igreja, solenemente, celebra o nascimento de São João Batista. Santo que, juntamente com a Santíssima Virgem Maria, é o único a ter o aniversário natalício recordado pela liturgia. São João Batista nasceu seis meses antes de Jesus Cristo, seu primo, e foi um anjo quem revelou seu nome ao seu pai, Zacarias, que há muitos anos rezava com sua esposa para terem um filho. Estudiosos mostram que possivelmente depois de idade adequada, João teria participado da vida monástica de uma comunidade rigorista, na qual, à beira do Rio Jordão ou Mar Morto, vivia em profunda penitência e oração. Pode-se chegar a essa conclusão a partir do texto de Mateus: “João usava um traje de pêlo de camelo, com um cinto de couro à volta dos rins;
Os Evangelhos nos revelam a inauguração da missão salvífica de Jesus a partir do batismo recebido pelas mãos do precursor João e da manifestação da Trindade Santa. São João, ao reconhecer e apresentar Jesus como o Cristo, continuou sua missão em sentido descendente, a fim de que somente o Messias aparecesse. Grande anunciador do Reino e denunciador dos pecados, ele foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes, acabando decapitado devido ao ódio de Herodíades, que fora esposa do irmão deste [Herodes], com a qual este vivia pecaminosamente. O grande santo morreu na santidade e reconhecido pelo próprio Cristo: “Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João , o Batista”(Mateus 11,11). São João Batista, rogai por nós! Fonte: http://santo.cancaonova.com/santo/ sao-fidelis-fiel-de-sigmaringa-fiel-a-vontade-de-deus/
santo do mês 13 Mensagem especial
Mea-culpa
Depois de tantos anos, culpando sempre o outro por suas decisões e atos impensados, por seus fracassos, colocando debaixo do tapete sua insegurança, sua baixa autoestima, deu tempo ao tempo para fazer uma introspecção. Precisava conhecer-se. Quando tudo começou? Pensou ser quando criança ao brigar com um colega de sala. Sua mãe foi chamada ao colégio, e após ter conversado com a diretora, defendeu-o, colocando toda culpa do ocorrido no outro, sem saber o que de fato tinha acontecido. Mas ele sabia a verdade, e mesmo assim sentiu-se importante, levando vida afora a Síndrome de Adão, fazendo com que sentisse sempre, que a culpa de tudo, foi, é, e será sempre do outro. Pobre menino bonzinho. Nada fazia de errado. Como se possível fosse. Reviu-se ao ser demitido do último emprego, quando culpou um colega pelo acontecido. Não percebeu que seus atrasos diários, o serviço inacabado deixado na gaveta, seu tempo a mais no cafezinho, as últimas notícias quentinhas trazidas por ele à boca pequena, tinham influenciado a decisão de seu chefe. Durante anos sentiu raiva desse colega, responsabilizando-o por sua demissão. Melhor pensar assim, do que admitir que não era tão capaz quanto pensava.
os colegas que faziam parte de seu grupo de estudos, e que aos poucos foram se afastando, até que ele ficasse sozinho. Não se ateve a pensar que ninguém gostava de carregar nas costas, alguém que sempre arrumava desculpas por nada fazer, e colocava no outro o motivo pelo qual isso acontecia. Pensou friamente no término de um namoro, que já durava mais do que o tempo necessário. Passou por momentos de tristeza e revolta. Culpou a família de sua namorada pelo ocorrido. Não percebeu que a insegurança em relação ao futuro, pesasse tanto quanto o amor que aos poucos foi-se esvaindo. Foi doído conhecer-se sem subterfúgios, tirar a venda dos olhos, olhar-se no espelho e ver que o quão pequeno era, ao culpar o outro por todas as coisas que a ele tinham acontecido. Sentiu-se infantilizado, morador eterno da Terra do Nunca. Reconhecer que o erro é inerente ao ser humano, e assim sendo, vê-lo como caminho para o aprendizado do bem viver? Pegar as rédeas de sua vida, dar um basta em tudo, começar do zero? Reescrever-se? Livrar-se da vitimização
Precisava encontrar respostas para Lembrou-se de seu tempo de estuas perguntas que o acompanhavam. dante, quando demorou mais tempo que seus colegas para concluir os E as encontraria. Certamente. estudos. Culpou o colégio, o modo como era avaliado pelos professores, Heloisa P. de Paula dos Reis hppaulareis@yahoo.com.br
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junho de 2016
OS OBLATOS DE SÃO JOSÉ E AS OBRAS DE MISERICÓRDIA: VESTIR OS NUS E ACOLHER OS PEREGRINOS!
A CAMINHO DO CENTENÁRIO NO BRASIL Vestir os nus. Em várias culturas, como a nossa, estar vestido é algo de comum, social e ao mesmo tempo uma necessidade. Estar vestido significa para a pessoa, entre outras coisas, segurança, conforto, status, superação do pudor, higiene e proteção. O estranho é estar sem roupa, ou até vestido de forma inconveniente a idade, ao gênero, ao momento e ao lugar que se encontra. Para cada ocasião, tempo e lugar exige um tipo de roupa. Para entender o que estou dizendo basta pensar na roupa que usamos de acordo com a idade, na praia, num velório, num casamento, no momento da limpeza da casa, etc. Pois é, ser privado desse direito, humana e religiosamente falando é uma forte injustiça. Sobretudo, quando vemos uma demasiada oferta de roupas, de modelos, de preços, de marcas pela cultura do consumismo. Pois não há falta de roupas. Há sim, aos pobres, falta de acesso aos bens produzidos. O apóstolo Tiago escreveu à comunidade que lhe foi confiada pastorear, interpretando a Jesus que pedia partilha: “Quem tem duas túnicas dê uma ao que não tem” (Lc 3, 11a), “Se a um irmão ou a uma irmã faltarem roupas e o alimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, mas não lhes der o necessário para o corpo, de que lhes aproveitará? Assim também a fé: se não tiver obras, é morta em si mesma. (Tg 2, 15-17). Desafios nos batem a porta: desde a compulsão por comprar, ter de sobra roupas, calçados e ao mesmo tempo a dificuldade em partilhar o que temos com os que necessitam. Quanto desperdício! Mas quanta generosidade na doação de roupas e agasalhos, sobretudo, nas campanhas. Precisamos nos educar a “sobriedade feliz” (LS 224),
a não sermos “consumistas desenfreados” (LS 227) como nos alerta o Papa Francisco na Laudato Si. Afinal, disse Jesus: “Por que vocês ficam preocupados com a roupa?” (Mt 7,28). Acolher os peregrinos. A migração no mundo de hoje é uma realidade gritante. Muitas pessoas estão saindo de seus lugares de origem por vários motivos em busca de melhores condições de vida, trabalho, estudo, saúde. O Brasil tem recebido bom número de migrantes vindos de vários países. Há brasileiros em muitas partes do mundo. São Paulo, como estado e como cidade, sempre se mostrou acolhedor dos migrantes internos, bem como dos vindos de várias regiões, principalmente do nordeste do país. Acolher os migrantes, peregrinos é uma atitude bíblica muito estimada na sagrada escritura. No livro do Gênesis, conta que Abraão e Sara, ao acolherem os três peregrinos, acolheram o próprio Deus e foram abençoados com o filho que tanto esperavam. Jesus foi um desabrigado, nasceu numa hospedaria (Lc 2,7), seus pais, Maria e José, foram migrantes. O Filho de Deus sentiu na carne essa experiência. Hoje, abrir as portas para acolher os migrantes, moradores de rua, requer cuidados, não é algo simples. Porém, algo precisamos fazer por eles. Deus suscita obras de acolhimento na Igreja, que nos permite praticar esta obra de misericórdia, com nossa ajuda concreta, seja voluntariamente, seja financeiramente. Uma coisa é clara uma comunidade cristã não pode ter preconceitos para acolher os que são obrigados a migrar em busca de melhores condições de vida para suas famílias. Não se pode eximir o poder público de uma política habitacional para atender essas necessidades.
Nossos primeiros Oblatos do Brasil trabalharam, desde muito cedo, junto aos imigrantes italianos em Curitiba, vindos em grande número no início do século XX em toda a região sul do País. Os missionários além do atendimento em paróquias dirigiram na capital uma obra social que abrigava menores. Quero apresentar nesse artigo, um dos cinco primeiros missionários vindos da Itália e que deram início a presença oblata no Brasil: o irmão BARTOLOMEO MELLINO,
“A VIDA DE CRISTO CONTEMPLADA COM O OLHAR DE MARIA.” 1ª quarta-feira do mês: “Terço pela Família”
conhecido como Ir. Camillo. Ele não era sacerdote. Era religioso, Italiano de nascimento, entrou na Congregação com 25 anos, trabalhou em diversas casas na Itália. Tinha 53 anos quando veio para o Brasil com o primeiro grupo de Confrades. Trabalhou junto a crianças, jovens e adultos nas comunidades de Paranaguá, Umbará e Água Verde em Curitiba nos seus 35 anos de missão, sem nunca ter voltado a seu país de origem, à Itália. Morreu em Curitiba no dia 1º de junho de 1954, aos 88 anos de idade. Foi sepultado no túmulo da Congregação, na Água Verde (Curitiba).
Pe. Antonio Ramos de Moura Neto, OSJ Superior Provincial
2ª quarta-feira do mês: “Terço pelos Enfermos” 3ª quarta-feira do mês: “Terço pela Esperança” 4ª quarta-feira do mês: “Adoração ao Santíssimo” Horário: 19:45h VENHA PARTICIPAR CONOSCO E TRAGA SUA FAMÍLIA!
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junho de 2016
A CONTAGEM DO TEMPO (2) Continuamos a exposição do modo como se conta o tempo na Bíblia e analisamos o interesse e inconclusivo ano do nascimento de Jesus. Vimos no artigo passado a questão do tempo, da contagem dos anos e do significado que isto tem na Bíblia. O problema é que as pessoas que a leem pensam que estão lendo uma espécie de biografia do mundo, um livro de história ou de geografia, de biologia ou de conhecimentos gerais. E não é assim. A Bíblia é um conjunto de textos muito diferentes entre si, de tempos e lugares muito distintos uns dos outros e com uma clara intenção fundamental: falar de Deus! Não é intenção da Bíblia ensinar biologia, geografia, história, matemática, geologia. A intenção é teológica: é a ação de Deus entre os homens e, de modo intenso e decisivo, no Povo de Israel, para o Antigo Testamento. Para o Novo Testamento a ação acontece em todo o que ouve e aceita a Pessoa de Jesus Cristo. Voltemos então à questão do tempo e do modo de entende-lo. Hoje é fácil para nós: temos o calendário que nos ajuda. Nossas agendas eletrônicas marcam até os horários mínimos. Temos dias feriados, temos tempos marcantes, como o final dos anos, com as suas festas. Temos o tempo de férias escolares, as festas nacionais, etc. Na antiguidade era necessário marcar o tempo com outras referências. Por exemplo, quando queremos dizer que ano é este, nós ocidentais dizemos que é o ano 2016. Isto é, “estamos no ano 2016 do nascimento de Jesus Cristo”. Pode ser também 2016 d.C., sendo o “d” o advérbio “depois” e o “C” o nome “Cristo”. Se é uma data anterior ao nascimento de Jesus então é “a.C.”, sendo “a” o advérbio “antes” e “C”, logicamente, “Cristo”. Note que não existiu o “ano zero”. O ano do nascimento de Jesus é o ano 1. É como se Ele nasceu e, já está no seu primeiro ano. Quando completou o primeiro ano Ele passou para o ano 2. É um pouco diferente de como contamos. Nós considerados quando se completa o ano. É comum que nos anos depois de Cristo não se coloque d.C. Ao invés, nos anos antes de Cristo é bom sempre colocar a.C. Antes e depois de Cristo — O ano 1 é o marco de referência. Antes de Cristo os anos diminuem, depois de Cristo os anos aumentam. Então, 1822 d.C. (ano da independência do Brasil) indica que este tempo passou desde o nascimento de Cristo. Ano 753 a.C. (ano da fundação de Roma) indica que aquele fato ocorreu 753 anos do nascimento de Jesus. Assim é que se conta o tempo, de agora e do passado e se indica o tempo futuro. Bem, e na antiguidade? Nós dizemos, por exemplo usando a Bíblia, que o rei Ezequias reinou em Judá entre os anos 716 e 687 a.C. Mas, e quem vivia naquele tempo, como dizia? A questão era a referência. Era preciso ter uma referência que marcasse o início da contagem. Basicamente é a questão que o ano 1 do nascimento de Cristo estabeleceu. Esta é a nossa referência. Na antiguidade as referências variavam muito. O comum era que se usasse o tempo de um rei e de seu governo. No caso de Ezequias lemos em 2 Reis 18,1–2: No terceiro ano de Oséias, filho de Ela, rei de Israel, Ezequias, filho de Acaz, tornou-se rei em Judá. Tinha vinte e cinco anos quando começou a reinar e reinou vinte e nove anos em Jerusalém; (…) — A referência é o terceiro ano de Oséias, o rei de Israel, reino do Norte. Ezequias começou a reinar neste ano. Depois se afirma
que ele tinha 25 anos quando começou seu reinado e que reinou 29 anos. Então ele viveu 59 anos. Nos Profetas encontramos algo parecido. Por exemplo, em Jeremias 1,2–3: …Foi-lhe dirigida a palavra do Senhor nos dias de Josias, filho de Amon, rei de Judá, no décimo terceiro ano do seu reinado; além disso, nos dias de Joaquim, filho de Josias, rei de Judá, até o fim do décimo primeiro ano de Sedecias, filho de Josias, rei de Judá, até à deportação de Jerusalém, no quanto mês. — Jeremias iniciou sua missão quando Josias, rei de Judá, reinava há 13 anos, indo até o 11º ano de Sedecias, também rei de Judá. A questão é saber quando foi isso na nossa medida de tempo. Sabemos que é entre os anos 626 a 587 a.C. Assim fica mais fácil para nós, que não estamos dentro da cronologia dos reis de Judá. Nós usamos também, de algumas formas mais “disfarçadas”, este modo de indicar o tempo. Por exemplo, alguém diz: “No meu segundo ano de faculdade…” Para quem diz pode estar claro, mas nem sempre para quem ouve. Quando foi? O modo de contar o tempo na Bíblia tem este recurso: a referência a um acontecimento conhecido, pelo menos por quem ouve a informação. Por exemplo, no Novo Testamento, lemos em Lucas 3,1–2: No ano décimo quinto do império de Tibério César, quando Pôncio Pilatos era governador da Judeia, Herodes tetrarca da Galileia, seu irmão Filipe tetrarca da Itureia e da Traconítide, Lisânias tetrarca de Abilene, sendo Sumo Sacerdote Anás, e Caifás, a palavra de Deus foi dirigida a João, filho de Zacarias, no deserto. — É a referência, chamada sincrônica, do início do ministério público de Jesus, o início da pregação do Evangelho. Lucas informa que foi no 15º que Tibério era o Imperador ou César. Bem, Tibério começou a reinar no que é o ano 14 d.C. Então, o 15º ano do reinado dá o ano 29 d.C. Pôncio Pilatos iniciou a governar na Judeia no ano 26 e foi até o ano 36. Herodes Antipas, filho de Herodes, o grande, governou a Galileia de 4 a.C. até 39 d.C. Filipe governou sua terra de 4 a.C. até 36 d.C. Anás havia sido sumo sacerdote de 6 a 15. Vieram depois três sumos sacerdotes que se sucederam rapidamente. Chegou então Caifás que começou seu sumo sacerdócio no ano 18 e foi até o ano 36. De Lisâneas nada se sabe. Aqui temos uma bela referência para a vida humana de Jesus. No mesmo capítulo 3 de Lucas lemos, no versículo 23: Ao iniciar o ministério Jesus tinha mais ou menos trinta anos… O problema aqui é o “mais ou menos”. O que é “mais ou menos trinta anos”? Quer dizer 28 ou 29 ou 31 ou 32 anos… Ora, pensemos que no ano 29, como calculamos acima, Jesus tivesse 30 anos. Então ele nasceu no ano 2 a.C. Mas esta conta não bate! E por um motivo interessante: Jesus nasceu entre 6 e 4 a.C. Piorou tudo, não é? E o tempo de Jesus? — Afinal, quando nasceu Jesus? Pergunta que parece ser de fácil resposta, mas não é! Jesus não nasceu no ano 1, como seria de se esperar. E por causa de um erro. No século VI d.C., o Papa ordenou ao monge Dionísio, o pequeno (o humilde) que fizesse os cálculos para uma contagem diferente do tempo. Isto foi no ano, conhecido por nós, como 532, mas eles o indicavam como 284 de Diocleciano. Ora, este Diocleciano fora um perseguidor de
cristãos e isto incomodava pois colocava como referência o início do seu reinado. Dionísio considerou o ano da fundação de Roma, que eles chamavam Ab Urbe Condita. E calculou que Jesus teria nascido no ano 753 Ab Urbe Condita, isto é, da fundação de Roma. Mas ele errou por dois, três ou até quatro anos! É difícil saber porque, mas uma teoria, um tanto simplória, indica: Dionísio calculou que Jesus teria, no início do ministério, 30 anos. Mas lemos em Lucas 3,23 que era “mais ou menos trinta anos”. E era o 15º de Tibério como imperador. Mateus 2,1 afirma que Jesus nasceu no tempo de Herodes. Ora, Herodes, o grande, morreu no ano 4 a.C. E lemos em Mateus 2,16 que Herodes mandou matar as crianças com dois anos para baixo. Isto foi, claramente, antes de sua morte. Se ele morreu em 4 a.C. e considerou que Jesus poderia estar nascido já há dois anos, então consideremos o ano 6 a.C. para o nascimento de Jesus. Mas então somamos os seis anos de Jesus com os anos equivalentes ao 15º ano do reinado de Tibério e teremos 36 anos para Jesus, no início de seu ministério. Não é “mais ou menos trinta anos”! Para ajudar (ou confundir mais) podemos considerar que Tibério começou a governar quatro anos antes da morte do seu pai por adoção, Augusto. Este morreu no ano 14, mas se Tibério já governava, então consideremos que iniciou a governar no ano 10. O 15º ano de Tibério seria então o ano 25. Se Jesus nasceu no ano 6 a.C., então ele teria, no ano 25, 31 ou 32 anos! Isto confere com o “mais ou menos trinta anos”. Ainda não acabou! Agora tem o problema do recenseamento de Quirino, citado em Lucas 2,1–2. Este tal Quirino foi legado (espécie de governador) na Síria do ano 4 a.C. até 1 a.C., pouco tempo. Mas durante seu governo não houve recenseamento! O recenseamento conhecido, embora um pouco questionado historicamente, foi entre os anos 8 a.C. e 6 a.C. E Quirino não era legado na Síria! Sem considerar este fato de Quirino não ser o legado naquele tempo, tomemos como média o ano 7 a.C. como ano do nascimento de Jesus. Se levarmos em conta o 15º de Tibério sem os quatro de governo conjunto com Augusto, então teremos 37 anos para Jesus, no início do seu ministério, o que não se enquadro com o “mais ou menos trinta anos” de Lucas 3,23. É muito complicado tudo isso, não concorda? Por isso convencionou-se entre os estudiosos a marcar como nascimento de Jesus o ano 6 a.C. O tempo e sua medição é sempre um desafio. E olha que não falamos muita coisa. Por exemplo: um ano podia ser marcado de duas maneiras: como uma unidade desde o seu início ou como completando a unidade no final de um período. Depois, quando começava um ano? Às vezes era no outono, outras na primavera. E dai? Como fazer? E nem falamos no modo de considerar o tempo pelos Romanos e pelos Judeus. Não falamos dos calendários judaicos e outros pontos interessantes. Pe. Mauro Negro - OSJ Biblista PUC Assunção - São Paulo - SP mauronegro@uol.com.br
PARABÉNS AOS DIZIMISTAS QUE FAZEM ANIVERSÁRIO NO MÊS DE JUNHO 13/06/1976 Adriane D. Da Silveira 21/06/2006 Ana Clara Freire Pinto 25/06/1968 Ana Lúcia de Souza Ramos 30/06/1942 Antonio Almeida de Sá Barreto 17/06/1964 Antonio Maria Vale Souza 01/06/1954 Antonio Roberto Guimarães G. da Silva 21/06/1994 Carla De Oliveira Aragão 13/06/1955 Cícera Tenório L. De Barros 22/06/1985 Claudines Pereira Barbosa 09/06/1968 Cleadimar Campelo da Silva 24/06/1987 Davi Manoel de Souza 15/06/1940 Dirce Sarro Sanches 20/06/1937 Edilia Celestina Campos 19/06/1962 Edinaldo Cruz Oliveira 17/06/1936 Edison Bonadip 20/06/1988 Eliane Joaquim de Sousa 08/06/1966 Elisabete Elsa Celestino 30/06/1945 Elizena Souto Santiago De Souza 01/06/1948 Erisvaldo Batista Souza 04/06/1944 Esmeraldina Pereira De Carvalho 02/06/1966 Everaldo Xavier dos Santos 11/06/1955 Fatima Aparecida de Souza 14/06/1979 Fernanda De Souza Freire 01/06/1961 Filomena Pizza Dos Santos 19/06/1957 Francisca Da Silva Lima Brito 27/06/1978 Geniran De Souza Satero 28/06/1974 Giksolan Carneiro Da Silva
17/06/1981 Hebe Gomes Faria Oliveira 15/06/1960 Hideyoshi Shimabukuro 12/06/1960 Irene Batista Dos Santos 23/06/1939 Izaíra Carvalho Toneti 15/06/1983 Janete Primo De Oliveira 23/06/1963 Joana A. Carvalho 06/06/1996 Jonathas Lima Dos Santos 20/06/1964 José Lima De Sousa 28/06/1964 José Pedro Melo De Oliveira 16/06/1975 Justina De Brito R 05/06/1996 Kamila Oliveira Da Cruz 14/06/1949 Leonor Da Silva Dultra 22/06/1972 Lucidalva Amorim Silva 24/06/1954 Luiz Nazario De Oliveira 10/06/1972 Manoel Pereira Sobrinho 23/06/1977 Maria Alina De Jesus Dantas 14/06/1960 Maria Aparecida Da Silva 21/06/1953 Maria De Fátima Dos Santos 27/06/1959 Maria Dulce André Da Silva 23/06/1961 Maria Eunice Feitoza 13/06/2012 Maria Freitas Da Silva 06/06/1951 Maria José Gonçalves 28/06/1961 Maria Julia De A. Vieira 13/06/1958 Maria Lucia Dos Santos 26/06/1948 Maria Luiza Dos Santos Oliveira 26/06/1974 Maria Neuza Fiuza 02/06/1952 Maria Paulina De Araujo
06/06/1952 Maria Regina Justiniano 11/06/1974 Marilda Santos Lima 18/06/1934 Mario Tinelli 08/06/1964 Marleide Bandeira De Sousa 25/06/1978 Mônica Fonseca André Da Silva 14/06/1947 Neusa Matias 10/06/1958 Orminda Pacheco Ferreira 23/06/1969 Paulino Gomes De Oliveira 01/06/1956 Paulo Ramão Silva Santos 04/06/1938 Quitéria Izabel Da Silva 21/06/1971 Raimunda De Santana 08/06/1974 Raimunda Lourenço 22/06/1954 Regina Aparecida De Mello Moraes 14/06/1979 Ricardo Leite Rodrigues 14/06/1988 Roberto Alves Carneiro 23/06/1967 Roberto Furlan 09/06/1970 Shirley Joyce Oliveira Jacome 28/06/1986 Thiago Santana 24/06/1972 Valdir Neres De Farias Ferreira 06/06/1958 Vitalia Rodrigues Shimabukuro
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