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OSJ Ensinar os que não sabem e dar bons conselhos aos que necessitam

Liturgia Acolhida nos aproxima a viver a irmandade na liturgia No mês de setembro recordamos na liturgia o mês da Bíblia, período que somos chamados a refletir com mais intensidade a Palavra de Deus. Palavra esta que pode produzir muitos frutos na nossa vida, como perdão, amor, reconciliação, conversão, fé, alegria e esperança.

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No artigo deste mês vamos recordar a 1ª e 2ª obra de misericórdia espiritual: dar bons conselhos aos que necessitam e ensinar os que não sabem. Vamos recordar também um grande missionário josefino: Pe. Mário Briatore. Pág.

STA. EDWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXVI * N. 309 * Setembro de 2016

Amor, Misericórdia! Acampados no tempo presente do mês de setembro, na beleza primaveril, a escuta da Sagrada Escritura, nós chegamos ao Deus que de fato se faz “Amor”. Pág.06

Notícias Pastorais Sociais se mobilizam para um trabalho em conjunto dentro da Região Ipiranga No dia 30 de julho, os coordenadores das Pastorais Sociais regional e Dom José Roberto Fortes Palau, bispo auxiliar da Região Episcopal Ipiranga, se reuniram para um bate-papo que teve como pauta como integrar as pastorais e juntos realizar trabalhos dentro da nossa Região Episcopal.

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Cantinho da Catequese Nova etapa Após um pequeno período de férias as crianças, auxiliares e catequistas retornaram as atividades. As crianças da primeira etapa foram recebidas com muita alegria e entusiasmo. As turmas da segunda etapa também iniciaram a sua caminhada, agora mais próximo de receber Jesus vivo através da Eucaristia.

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02 calendário editorial

A palavra de Deus

No Brasil celebramos em setembro o mês da Bíblia, que tem como um dos propósitos aproximar o povo católico da palavra de Deus: fazendo com que os cristãos leia, reflita e aprofunde mais os seus conhecimentos bíblicos. O objetivo da criação do Mês da Bíblia é “contribuir para o desenvolvimento das diversas formas de presença da bíblia, na ação evangelizadora da Igreja, no Brasil, criando subsídios bíblicos nas diferentes formas de comunicação e facilitando o diálogo criativo e transformador entre a palavra, a pessoa e as comunidades”. Mais do que história, a Bíblia é portadora de uma mensagem. Ela é capaz de denunciar e anunciar. Ela denuncia às injustiças, os pecados, as situações desumanas, de pobreza, exploração e exclusão em que vivem tantos irmãos nossos. Foi isso que fizeram os Profetas e também Jesus Cristo em algumas ocasiões, pois toda situação de injustiça e pecado é contrária ao projeto de Deus. Mas a Bíblia é, sobretudo, um livro de anúncio. Ela proclama a boa notícia vinda de Deus: Ele nos ama e nos quer bem! Ele é o Deus que caminha conosco, que está ao nosso lado e nos dá força e coragem! Foi Deus que enviou ao mundo seu Filho Jesus Cristo. Ele veio nos trazer a Boa Notícia do Reino; veio nos trazer a Salvação, o perdão dos pecados. É através da fé em Jesus Cristo que nos tornamos filhos de Deus. Que possamos criar o hábito de ler a bíblia com frequência no nosso dia a dia e, não somente no mês de setembro, onde celebramos o mês da bíblia. Fiquem com Deus!

Karina Oliveira

karina.oliveira@santuariosantaedwiges.com.br

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São Paulo Região Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco-Reitor: Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ

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setembro de 2016

7 Qua

Feriado da Independência do Brasil Comunidade N.Sra. Aparecida (Romaria à Aparecida-SP)

Aparecida-SP

6h

8 Qui

Confissões de Casais (Pastorais do Matrimônio)

Santuário

18h

9 Sex

Confissões de Casais (Pastorais do Matrimônio)

Santuário

18h

10 Sab

Grupo Emanuel (Reunião) Grupo de Oração CPC

Salão São José Santuário Comunidade

20h 19h 15h

11 Dom

Envio das Capelinhas- Novena Curso de Noivos- Casamento Comunitário Ensaio do Casamento Comunitário

Santuário Capela da Reconciliação Santuário

18h30 7h às 15h 15h

12 Seg

Missa votiva de N.Sra. Aparecida

Sede da Comunidade

20h

17 Sab

Grupo Emanuel (Reunião) Grupo de Oração Reunião do CAE Casamento Comunitário Reunião dos Ministros da Eucaristia

Salão São José Santuário Santuário Santuário Salão São José

20h 19h 20h 18h 17h30

21 Qua

Aniversário Natalício de Dom Odilo

23 Sex

Conferência Vicentina (Preparação de cestas básicas) Conselho de Pastoral e Conselho de Presbíteros

Salão São José Marello Sede da Região Ipiranga

7h às 10h 9h às 11h30

24 Sab

Entrega da Cestas Básicas Catequese (Gincana Bíblica) Pastoral do Batismo (Encontro de preparação) Grupo de Oração N. Sra. Fátima (Encontro) Novena de N.Sra. Aparecida (Capela) Grupo Emanuel (Encontro)

Salão São José Marello EMEF Gonzaguinha Salão São José Santuário Sede da Comunidade Salão São José

8h30 às 10h30 14h às 17h 17h 18h 19h30 às 21h30 20h

25 Dom

Novena de N.Sra. Aparecida (Capela) Pastoral do Batismo (Celebração) Missa de envio da Festa de Santa Edwiges

Sede da Comunidade Santuário Santuário

10h 16h 18h30

26 Seg

Novena de N.Sra. Aparecida (Capela)

Sede da Comunidade

20h

27 Ter

Novena de N.Sra. Aparecida (Capela)

Sede da Comunidade

20h

28 Qua

Novena de N.Sra. Aparecida (Capela)

Sede da Comunidade

20h

29 Qui

Novena de N.Sra. Aparecida (Capela)

Sede da Comunidade

20h

30 Sex

Encontro de Secretárias Paroquiais (Espiritualidade) Presbitério- Setor Anchieta CPS- Setor Anchieta Novena de N.Sra. Aparecida (Capela)

Centro Sagrada Família Par. São João Clímaco Par. São João Clímaco Sede da Comunidade

8h30 às 12h 9h às 12h 20h às 21h30 20h

Responsável e Editora: Karina Oliveira Projeto Gráfico: 142comunicacao.com.br Fotos: Gina Santos e Arquivo Interno Equipe: Ângela; Antônia; Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; Rosa Cruz; Marlene; Maria e Valdeci Oliveira.

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: jornal@santuariosantaedwiges.com.br Conclusão desta edição: 08/09/2016 Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 3.000 exemplares. Distribuição gratuita

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (11) 2215.6111


cantinho da catequese 03

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Apresentações no mês das vocações REUNIÃO DE CATEQUISTAS E AUXILIARES PARA INÍCIO DE NOVA ETAPA

gas de sala, saber um pouco do dia a dia de cada um e estão sendo inserida a vida cristã por meio dos encontros e participação nas missas.

No dia 30 de julho os catequistas e auxiliares reuniram-se para um momento de espiritualidade, entrega de material e acertos para o retorno das atividades. O nosso muito obrigado aos que participaram e, a todos que fazem esse lindo trabalho de doação e entrega ao serviço do Reino. Que a Sagrada Família esteja

Nova Etapa

presente no lar de cada um! Após um pequeno período de férias nossas crianças, auxiliares e catequistas retornaram as atividades. As crianças da primeira etapa foram recebidas com muita alegria e entusiasmo. Puderam conhecer seus cole-

As turmas da segunda etapa também iniciam a sua caminhada, agora mais próximo de receber Jesus vivo através da Eucaristia. Nessa reta final de preparação eles vivem intensamente a expectativa por esse grande momento na vida de cada um! Nesse semestre recebemos a graça de aumentar o número de auxiliares na catequese, após receber o chamado de Deus e aceitarem o desafio, decidiram seguir a caminhada de evangelização conosco. Sejam muito bem-vindos! Vocês também são muito importantes e essências na catequese, pois o futuro dessa jornada estará nas mãos de vocês.

AVISOS • Gincana Bíblica - dia 24 de setembro das 14h às 17h

No mês de agosto em comemoração às Vocações, as crianças da Catequese prepararam uma apresentação para celebrar o dia do Padre, comemorado no primeiro domingo do mês. Uma singela homenagem para aqueles que nos levam para perto do Cristo e cumprem com amor e doação seu chamado. Com um teatro narrando a trajetória e renúncias de um padre que aceitou deixar sua antiga vida por uma causa maior e que hoje faz parte da vida de todos nós e finalizado com a música do Padre Antônio Maria – Tributo aos Padres, dançada por dez meninos. No segundo domingo de agosto, em comemoração ao dia dos pais, as crianças recitaram uma poesia em que agradeciam aos seus pais por toda a dedicação e amor a elas oferecidos e os comparavam com o exemplo do pai adotivo de Jesus, São José: “Obrigada por tudo que fez por mim, obrigada por tudo que você é, sou feliz por ter em casa um pai feito São José”, em seguida dançaram a música “Meu Pai, Meu Herói”, do CD José o Pai do Filho de Deus, em que Jesus agradece aos cuidados de São José. Com muito esforço, determinação e doação, nossas crianças emocionaram as pessoas presentes, com um agradecimento especial aos nossos padres e aos pais, movidas pelo amor de Deus. Parabéns a todos que tornaram possível esses momentos.


04 liturgia

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Acolhida nos aproxima a viver a irmandade na liturgia

No mês de setembro recordamos na liturgia o mês da Bíblia, período que somos chamados a refletir com mais intensidade a Palavra de Deus. Palavra esta que pode produzir muitos frutos na nossa vida, como perdão, amor, reconciliação, conversão, fé, alegria e esperança, frutos que podem ser gerados através da Palavra de Deus quando ouço com os ouvidos atentos. Quando me coloco em atitude de acolhida de Deus na minha vida. Na Igreja católica talvez já ouvimos falar da pastoral da acolhida. Um grupo de pessoas dispostas e voluntárias para acolher os irmãos e irmãs que vem a Igreja. Pessoas que facilitam o seu bem estar para que você possa fazer uma experiência de Deus no templo sagrado, na casa de Deus. Na verdade, na Igreja seria o lugar onde pudéssemos fazer a experiência do Cristo que vem e acolhe a todos sem distinção de cor, raça, cultura ou econômica. A acolhida de vocês deve ser como a acolhida de Jesus que acolhe a todos, como seria bom se tivéssemos essa coragem. Muitas vezes na Igreja sentimo-nos como pessoas estranhas, desconhecidas e ocultas por falta desse calor receptivo entre os irmãos católicos. Falo que a Igreja é a minha casa, é a minha família. Encontro pessoas que precisam de minha acolhida, do meu carinho, do meu amor, da minha atenção. Claro que a acolhida deve acontecer não somente dentro do ambiente religioso, mas em todas as dimensões da vida, em todos os lugares, como no trabalho, na família, no esporte, na caminhada que faço nos parques e ruas, na academia, na romaria que faço a outros lugares religiosos, etc. Na liturgia, a pastoral da acolhida é o cartão postal para que as pessoas sintam o desejo de querer fazer parte desta comunidade, ela bem feita atrai, cativa e motiva para que o nosso laço de família seja alicerçada no amor maior que é Deus. Se olharmos para Jesus Cristo,

vemos que Ele foi um verdadeiro acolhedor. Ele sabia ouvir, era prudente no falar, tinha muita calma e era atencioso nas necessidades das pessoas e sem falar que era um verdadeiro curador de feridas. Pessoas que estavam totalmente no fundo do poço eram resgatadas somente pela acolhida e pela intensidade de amor dado por Jesus. Será que nós não deveríamos dar mais atenção as pessoas que estão ao nosso lado? Será conseguimos perceber as necessidades dos nossos irmãos que muitas vezes querem apenas conversar sobre as suas dificuldades? Acredito que precisamos melhor muito nesta área. Para dificultar mais ainda, hoje as pessoas estão focando toda a sua atenção nas redes sociais, entre eles o facebook, whatsApp, instagram, Google, skype e o twitter, meios estes que mau usados nos faz esquecer da presença das pessoas que estão ao meu lado. Isso porque não saiba fazer o bom uso do meio eletrônico com equilíbrio. Irmãos e irmãs devotos de Santa Edwiges, voltando ao assunto da acolhida, veremos que Jesus soube perceber as necessidades das pessoas no seu tempo. Você conhece a passagem do encontro de Jesus com Zaqueu, um homem baixinho e rico, que no primeiro encontro com Jesus se converteu de seu atos pecaminosos, da ganância e roubos. O encontro de Jesus com uma mulher samaritana, uma mulher que encontro em Jesus a fonte da vida eterna. O encontro de Jesus com Lázaro que já tinha morrido há quatro dias e, Jesus lhe dá novamente a vida. E assim, na Bíblia encontramos gestos concretos de Jesus para acolher e resgatar as pessoas para o seu reino de amor. Na missa a pastoral da acolhida parte da seguinte certeza, “Quem vos recebe, é a mim que está recebendo; e quem me recebe, está recebendo aquele que me enviou” (Mt 10,40). É muito sério na Bíblia o valor da acolhida que eles davam aos peregrinos, aos visitantes. Acolhiam com tanto amor às pessoas

que chegavam a lavar os pés, davam da melhor comida que tinham, matavam o animal cevado e colocavam nos melhores lugares em suas casas. Era como se tivessem acolhendo o próprio Deus em suas casas. Sem contar o amor e carinho que tinham para servir. Gestos estes que precisamos resgatar nas nossas igrejas e nas pastorais, o desejo de servir com amor aos nossos irmãos. Um exemplo vivo de Cristo acolhedor, podemos encontrar na pessoa do nosso Papa querido, recordemos de sua recente visita ao Brasil o Papa Francisco disse: “Não nos fechemos à novidade que Deus quer trazer à nossa vida! Não há situações que Deus não possa mudar; não há pecado que não possa perdoar, se nos abrimos a Ele”. Mais recentemente ele citou as profundas e lindas palavras de um dos seus antecessores, o Papa Paulo Vl: “Para a Igreja Católica ninguém é estranho, ninguém está excluído, ninguém está longe. Nós somos efetivamente uma só família humana que, na multiplicidade das suas diferenças, caminha para a unidade, valorizando a solidariedade e o diálogo entre os povos”. Não há dúvida de que o Papa quer as comunidades cristãs, sendo comunidades de verdadeiro acolhimento, comunhão e escuta. Nas palavras dele “quem se aproxima da Igreja deve encontrar portas abertas e não fiscais da fé”. Pra mim este papa é verdadeiramente um profeta em nossos tempos de individualismo, de hedonismo, de depressão, e tantas outras formas de fechamento neste mundo. O papa Francisco nos convida a ser, voz da Igreja, que possamos nos aproximar das pessoas, com o coração alegre e aberto para acolher as suas necessidades reais. O convite de todos os católicos é acolher a todos com alegria, com amizade e simpatia. Nunca criticar a alguém por ter ficado algum tempo sem aparecer na Igreja, mas acolher a todos como aque-

le pai que acolheu o seu Filho pródigo no seu retorno a casa. Aos que se sentirem chamados a fazer esta experiência de acolhida fraterna, deverá dar atenção especial aos nossos irmãos idosos, aos enfermos, as grávidas e aos portadores de deficiência, procurando providenciar um lugar adequado a eles. Não nos esquecermos das crianças demonstrando amor especial e carinho, pois Jesus ama profundamente as crianças. Cabe a nós adultos, pais, padres, ministros e amigos ensiná-las para que se apaixonem pelo nosso Senhor Jesus. Para que possamos ser acolhedores em todos os sentidos, acredito que precisamos nos disciplinar em alguns pontos que dificultam o nosso relacionamento fraterno. Por exemplo, somos chamados a nos esforçarmos para evitar à fofoca, a timidez, a falta de interesse, cuidar para não ficar especulando a vida alheia. Evitar para acolher: baixa alta estima, autoritarismo e individualismo. Se conseguirmos olhar para Jesus e perceber que ele acolhia com amor, talvez a nossa Igreja seja mais fraterna e amorosa com todos. Estamos nos aproximando da festa de Santa Edwiges, procuremos abrir o nosso coração para acolhermos principalmente aqueles que fazem parte do nosso convívio com amor e alegria. Sorria sempre, tenha entusiasmo pela vida. Viva como se fosse o seu último dia. Cuidado com a ganância e as ilusões deste mundo, invista a sua vida nas coisas de Deus. Deus te abençoe e seja sempre bem vindo ao nosso Santuário. Desejo muitas felicidades amigo leitor e devoto de Santa Edwiges, e pela intercessão dela a minha bênção. Deus abençoe você. Amém

Pe. Valdinei N. Pini, OSJ Vigário Paroquial


palavra do bispo 05

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A ASSUNÇÃO DA VIRGEM MARIA teme que Deus possa ser um ‘concorrente’ na nossa vida, que nos possa tirar algo de nosso espaço vital com a sua grandeza. Ela sabe que, se Deus é grande, também nós somos grandes. A nossa vida não é oprimida, mas elevada e alargada com a grandeza de Deus.

Neste mês de agosto, celebramos a solenidade da “Assunção da Bem-Aventurada Virgem Maria”. Na liturgia desta solenidade mariana é proclamado, durante a leitura do evangelho, o Cântico do Magnificat (cf. Lc1, 39-56). Este cântico inicia com a palavra “Magnificat”: a minha alma engrandece o Senhor, ou seja, ‘proclama grande’ o Senhor. Maria deseja que Deus seja grande no mundo, seja grande na sua vida, esteja presente entre todos nós. Não

O pecado é justamente colocar Deus de lado, não oferecer espaço para ele em nossas vidas. E isso ocorre quando deixamos de lado os seus mandamentos. To r n a m o - n o s autônomos, fazendo o que queremos de nós. Este também era o pensamento do filho

pródigo (cf. Lc 15, 11-32), o qual não entendeu que, precisamente pelo fato de estar na casa do pai, era livre. Foi-se embora para cidades longínquas e consumiu o patrimônio da sua vida. No final compreendeu que, justamente por ter se distanciado do pai, em vez de ser livre, tornou-se escravo; entendeu que somente retornando à casa do pai poderia ser livre verdadeiramente. Prossegue a Virgem Maria: “Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada (...)” (Lc 1, 48b). Isto quer dizer que o futuro pertence a Deus, e que Deus vence o mal, e a Virgem Maria participa da vitória divina. Deus vence o dragão, forte, do qual fala o Livro do Apocalipse (cf. Ap 11, 19; 12, 1-10), o dragão que é a representação de todos os poderes da violência do mundo. Parecem invencíveis, mas Maria nos diz que não são invencíveis. A mulher é mais forte que o dragão porque está unida a Deus: é a cheia de graça (cf. Lc 1, 28). Em confronto com o dragão, esta mulher que é figura de Maria, aparece indefesa, vulnerável. E realmente Deus é vulnerável no mundo, porque é amor e o amor é vulnerável. Mas Deus

tem o futuro em suas mãos; vence o amor e não o ódio. Enfim, a Virgem Maria é elevada em corpo e alma à glória do céu e em Deus é rainha do céu e da terra. Porventura, está distante de nós? É verdadeiro o contrário. Precisamente porque está com Deus e em Deus, está muito perto de cada um de nós. Quando estava na terra podia somente estar perto de algumas pessoas. Estando em Deus, que está próximo de nós, que está no interior de todos nós, Maria participa nesta aproximação de Deus. Estando em Deus e com Deus, está perto de cada um de nós, conhece o nosso coração, pode ouvir as nossas orações, pode ajudar-nos com sua bondade materna. Ela escuta-nos sempre, está sempre perto, e sendo “Mãe do Filho de Deus”, participa no poder do Filho, na sua bondade. Podemos confiar sempre toda nossa vida a esta Mãe, que não está longe de nós. Por isso, supliquemos todos os dias com confiança filial: “Virgem Maria, assunta ao céu, rogai por nós”!

Dom José Roberto

Bispo Auxiliar de SP e Vigário Episcopal da Região Ipiranga


06 palavra do pároco-reitor

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AMOR, MISERICÓRDIA! Caros leitores do Jornal Santa Edwiges e demais que se encontrar com esta reflexão por ai, onde quer que seja o local, a paz e o amor da parte de Cristo esteja com você. Mês de setembro é para o Brasil um mês muito bonito, é o período do início da estação da primavera, onde começam as chuvas, os agricultores a efetuar os plantios, as flores se enchem de suas mais variadas espécies e seus coloridos, onde houve um rigoroso inverno as vegetações se renovam e ganham uma nova coloração os campos, os montes e as colinas, enchendo de vida os espaços do nosso mundo. Além das belezas naturais, esse mês é o mês da “Bíblia”, um tempo temático para que cada Cristão possa estar estabelecendo para si uma recordação mais ampla e de cuidado com a presença da Palavra de Deus na vida pessoal. Essa Palavra, que não é só o livro que tem uma função de biblioteca, mais a Bíblia, Livro, conjunto de Livros, tem a mais, tem em si a dimensão de “Escritura”, “Livro Sagrado”, ou seja, um livro que perpassa

uma coleção de literatura, um conjunto de história, um livro de contos, este trás a Vida do Povo de Israel, como Povo Eleito, deste o qual se tornou herdeiro Jesus Cristo, e se completa com a vida das Primeiras Comunidades Cristãs, dos Apóstolos, esta, como História da Salvação para os que creem em Deus e esperam no Cristo a Redenção com a ajuda do Espírito Santo. Acampados no tempo presente do mês de setembro, na beleza primaveril, a escuta da Sagrada Escritura, nós chegamos ao que Deus de fato se faz, “Amor”, na expressão de João na Primeira Carta, capítulo quatro versículo oito (1Jo 4,8) “Deus é Amor, e quem ama permanece em Deus e Deus permanece nele”, essa dimensão é a grandeza da ternura de um Deus que amou, ama e amará a humanidade que Ele espera a sua redenção. Esse ano a Igreja nos propõe esta graça da Misericórdia, recordando da grande ternura de Deus, no “Rosto de Cristo a Misericórdia do Pai”, da carta dos Efésios, “O Pai rico em misericórdia” (Ef 2,4), este rosto que Jesus revela a

Convite O Grupo de Oração Nossa Senhora de Fátima III, convida a comunidade paroquial, para participar de seus encontros que acontecem na Paróquia Santa Edwigtes, todos os sábados às 19h. Venha Participar!

Oração a Nossa Senhora de Fátima Santíssima Virgem, que nos montes de Fátima vos dignastes revelar aos três pastorinhos os tesouros de graças que podemos alcançar, rezando o Santo Rosário. Ajudai-nos a apreciar sempre mais esta santa oração, a fim de que, meditando os mistérios da nossa redenção, alcancemos as graças que insistentemente vos pedimos. Ó meu Bom Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai todas as almas para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem. Nossa Senhora de Fátima, Rogai por nós!

Felipe, “Quem me vê, vê o Pai” (Jo 14,9), rosto de Deus manifestado na história da Salvação, no Êxodo, “Deus misericordioso e clemente, paciente, rico em bondade e fiel” (Ex 34,6), uma ternura que nos abraça, acalenta e nos enche de ternura. Deus faz tudo para nós e nos espera em seu abraço de Pai, o que nos diz no evangelho, “Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso” (Lc 6,36). Que a Palavra de Deus neste mês nos desperte a olhar para Deus, que não condena, não exclui, acolhe a todos, perdoa a todos, e dá a quem nele procura a grande ternura de um amor maior, um amor, com a vida e com todo o esplendor e majestade divina. Que a Bíblia esteja em sua casa como fonte da Ternura de Deus, amor misericórdia.

Pe Paulo Siebeneichler – OSJ

Pároco-Reitor da P. S. Santa Edwiges pepaulo@santuariosantaedwiges.com.br


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Batismo 31 de Julho de 2016

especial 07 Meneses Produções Fotográficas Tel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836

Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

1. Sergio Siqueira Neto 2. Erik Emanuel de Sousa Oliveira 3. Rihanna Bernardino da Rocha 4. Nicolly Santos 5. Davi Luca S. Freire (Consagração) 6. Ana Sophia Dias Rocha 7. Maysa Reis Brito 8. Manuela dos Santos Tavares 9. José William da Rocha Soares


08 notícias

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setembro de 2016

Pastorais Sociais se mobilizam para um trabalho em conjunto dentro da Região Ipiranga

No sábado, 30 de julho, os coordenadores das Pastorais Sociais regional e Dom José Roberto Fortes Palau, bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, na Região Episcopal Ipiranga, se reuniram para um bate-papo que teve como pauta como integrar as pastorais e juntos realizar trabalhos dentro de nossa Região Episcopal. Pe. Paulo Siebeneichler, OSJ, pároco da Paróquia Santuário Santa Edwiges e padre assessor da Pastoral Social regional, conduziram a reunião com um texto que falava um pouco do início das pastorais sociais, seus trabalhos e sua grande importância na vida pastoral da igreja. Durante a reunião foram destacados traços comuns e importantes que estão presentes nas pastorais sociais, como a sensibilidade que traz consigo um coração aberto a todo tipo de sofrimento, seja

ele individual ou coletivo, presentes nos setores e categorias de exclusão social, a solidariedade que concretiza-se na mão estendida às situações de emergência, carência, extrema pobreza e fome, e a espiritualidade que é a fonte de sustento da caminhada, onde por meio desta mística, os agentes das pastorais sociais se deixam ser tocados pelo clamor dos empobrecidos, e pelo chamado de Deus. Pe. Paulo reiterou a importância de desenvolver uma nova interação entre as pastorais para que assim possam melhor desenvolver os trabalhos dentro da Região Ipiranga, mas ele não ressaltou só os trabalhos sociais, é preciso devolver também atividades no âmbito cristão pastoral. Recentemente as Pastorais Sociais tem se mobilizado para retomar o incentivo das paróquias a aderirem está pastoral. “Nós precisamos enquanto igreja católica trabalhar

nossa doutrina, ressaltar aquilo que cremos e por que cremos, devemos desenvolver uma solidez em nossa vida de fé. E as pastorais sociais devem se basear nesta solidez, para que assim possam levar esta clareza de fé, aos atendidos das pastorais sociais” disse padre Paulo e ressaltou “ essas pastorais são, mais do que nunca, de extrema importância no momento de crise que vivemos atualmente, para dar assistência aos mais são atingidos. Mas do que uma pastoral, somos uma rede de serviços, e podemos direcionar e melhor trabalhar se estivermos juntos, fortalecendo vínculos dentro de nossa Região”. Fonte: http://www.arquisp. org.br/regiaoipiranga/noticias

Imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida no Santuário Santa Edwiges A imagem milagrosa de Nossa Senhora Aparecida foi encontrada no rio Paraíba do Sul no ano de 1717. Portanto, em 2017 a aparição da imagem completará 300 anos. Em comemoração à data, o Santuário Nacional de Aparecida promove o Jubileu “300 anos de bênçãos”, com uma programação devocional e obras de fé que vão nos preparar para o grandioso tricentenário. Em comemoração a esse tricentenário, imagens peregrinas foram enviadas a diversas Arquidioceses,

para que ela ficasse um tempo em cada Paróquia. No dia 10 de julho, o Pe. Paulo Siebeneichler foi buscar a Imagem de Nossa Senhora Aparecida na Paróquia Santa Paulínia, a imagem permaneceu no Santuário Santa Edwiges até o dia 17 de julho.


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Projeto Cinema Petrobras em Movimento nas Obras Sociais de Santa Edwiges No mês de Agosto, a Obra Social Santa Edwiges recebeu em suas unidades CCA Santa Edwiges e CCA Casa da Criança Santa Ângela o Projeto Cinema Petrobras em Movimento. O Projeto organiza exibições de filmes gratuitos de produções brasileiras. Na segunda-feira 08/08 o CCA Casa da Criança Santa Ângela junto com o projeto realizou suas sessões de cinema nos períodos manhã e tarde dentro de sua programação diária. Na quarta-feira 10/08 o CCA Santa Edwiges foi contemplado nos períodos manhã e tarde dentro de sua programação diária. Nas duas unidades foi apresentado o filme O Segredo dos Diamantes, que retrata uma história de magia, segredos, encantos, conquistas e principalmente amizade. As crianças e adolescentes dos CCAs se envolveram tanto com a história que

passaram a serem protagonistas do filme, a cada expectativa de uma nova ação seus olhos brilhavam a espera do que vinha acontecer, foi um dia especial a todos eles, com pipoca e suco, uma verídica sessão de cinema. O Projeto Cinema Petrobras em Movimento promoveu as nossas crianças e adolescentes, enriquecimento cultural e lazer. Em nome das 450 crianças e adolescentes atendidas pelas unidades e toda a equipe de colaboradores agradecemos a presença do Projeto Cinema Petrobras em Movimento por proporcionar um dia tão incrível na vida de todos. O nosso muito OBRIGADO. Obra Social Santa Edwiges

notícias 09

“A VIDA DE CRISTO CONTEMPLADA COM O OLHAR DE MARIA.” 1ª quarta-feira do mês: “Terço pela Família” 2ª quarta-feira do mês: “Terço pelos Enfermos” 3ª quarta-feira do mês: “Terço pela Esperança” 4ª quarta-feira do mês: “Adoração ao Santíssimo” Horário: 19:45h VENHA PARTICIPAR CONOSCO E TRAGA SUA FAMÍLIA!


10 juventude

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setembro de 2016

SEGUNDA PARTE DA NOSSA HISTÓRIA – 2010 A 2013 Continuando nossa caminhada pela história do CJV, o ano de 2010 foi marcado pela 2ª Jornada da Juventude que aconteceu na cidade de Ourinhos e contou com a participação de aproximadamente 500 pessoas. Foi neste ano também que houve o anúncio da primeira troca de assessoria do CJV, bem como a contratação de uma secretária para a casa. Sendo assim, em 2011 deu-se início a um período de transições e adaptações e optou-se por não realizar eventos a nível provincial. Enquanto isso, a equipe provincial projetava, em sua reunião anual em Apucarana, novos meios de trabalhar com as juventudes nas bases. Já em 2012, ocorreu mais uma troca de assessoria. Saindo o padre Devanil, o Serviço de Animação Vocacional ficou a cargo do recém ordenado, padre Marcelo Ocanha e a Pastoral Juvenil com Bennelson à frente. Diversas reuniões provinciais e de reformulação da equipe da casa foram acontecendo, a fim de estruturar novamente os trabalhos e atividades. Por isso, foi realizado em Ourinhos a 1ª Vivência Marelliana, para que os jovens pudessem adquirir maior conhecimento da pessoa e da espiritualidade de São José Marello. Ainda neste ano houve a Assembleia Anual da PJJM em Curitiba, sendo debatidos os assuntos mais pertinentes à nossa juventude.

da juventude Marelliana de outros países, realizamos o Encontro Internacional da Juventude Josefino-Marelliana em São Paulo. Um final de semana de muito intercâmbio, danças, música e animação dos jovens josefinos. Ainda em 2013, houve tempo para realizar a Primeira Missão Jovem da pastoral, na cidade de Porecatu-Pr. Enquanto isso, em Londrina, a equipe do CJV iniciava todos os preparativos para a realização da Primeira Liga Marelliana.... Assembleia JJM 2011

Jornada da Juventude

O ano de 2013 foi de certa forma, atípico. Todas as atenções e atividades dos grupos estavam voltadas a Convivência realização da Jornada Mundial da Encontro dos Juniores no Juventude que aconteceria no Rio Centro Juvenil Vocacional de Janeiro. Além da presença dos 3 milhões de jovens de todas as partes do mundo, tratava-se do famoso Aconteceu entre os dias 24 a 28 encontro com o Papa (primeira vi- de julho na cidade de Londrina, sita oficial do Papa Francisco fora nas dependências do Centro Juvede Roma). Aproveitando este clima nil Vocacional o encontro para os de preparação para a JMJ e a vinda juniores da nossa Congregação.

Jornada da Juventude

Encontro com fiéis

Freis e Irmãos passaram uma semana de convivência, oração e formação humana com a assessoria do Pe. Bennelson e com o apoio de todos os voluntários e Padres da Comunidade de Londrina. Os temas desenvolvidos foram sobre autoconhecimento, autoestima, maturidade e vida de co-

munidade. Contamos com o apoio do nosso Provincial Padre Neto e do Formador da Casa de Formação de São Paulo, Pe. Hilton. Rezemos pelos nossos freis e irmãos da nossa Congregação. Yuri Rosa Mendes


vocações 11

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setembro de 2016

SANTA TEREZA DE CALCUTÁ as antigas alunas. Em 1950, fundou uma congregação de religiosas chamada de Missionárias da Caridade.

Estamos no mês dedicado à Sagrada Escritura, para que a Palavra se faça vida em nosso meio nós precisamos colocar em prática com nossa própria vida e exemplo. Cada fiel batizado é agente transformador da vida e da realidade onde vive e, portanto missionário da Boa Nova de Jesus Cristo; não obstante nossas fragilidades e crises humanas, ser missionário levando o exemplo do Senhor no seu proceder. Na dinâmica vocacional não é diferente o processo e a forma de se viver o chamado que Deus faz a cada um. Na verdade somos todos convidados a responder esse chamado de forma coerente e vivencial na escuta diária da Palavra. Dando sequência aos modelos de vocação, nesse mês chamo a atenção para a vida de Agnes Gonxha Bojaxhiu, nascida numa família católica da comunidade albanesa do sul da antiga Iugoslávia; estou falando de Santa Teresa de Calcutá. Determinada a seguir sua vocação religiosa, Agnes ingressou na Congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto, em Dublin- Irlanda. De lá partiu para a cidade de Darjeeling, na Índia, onde as irmãs de Loreto tinham

um colégio. Lá fez noviciado e finalmente fez os votos de obediência, pobreza e castidade, tomando o nome de Teresa. De Darjeeling, Teresa partiu para Calcutá, onde viveu como religiosa e foi professora de história e geografia no Colégio Santa Maria, único colégio católico para meninas ricas da cidade de Calcutá. O contraste com a pobreza à sua volta era muito grande. Em maio de 1937, Teresa fez a profissão perpétua. No ano de 1946, numa viagem de trem, Teresa ouviu um chamado interior que a movimentou a fazer uma experiência de Deus fora do convento de Loreto, em Calcutá, e passar a viver entre os pobres. Em 1948, autorizada pelo Papa Pio XII, Teresa foi viver com aqueles que Deus mandava para fazer a sua obra crescer. Teresa assumiu um projeto novo em sua vida de consagração e também um novo hábito para sua nova forma de servir a Deus, usava agora um traje indiano, um sári branco com debruns azuis e uma pequena cruz no ombro. Pedindo ajuda nas ruas, auxiliava pobres, doentes e famintos. Pouco a pouco, foi angariando adeptas para sua causa entre

Irmã Teresa levou sua Congregação religiosa por toda a Índia e, depois, no exterior. Seu trabalho era levar o amor de Jesus aos mais necessitados, levar o alento para os feridos, levar a Palavra de Deus viva onde mais necessitava e por isso obteve grande repercussão. Em 1979, Madre Teresa recebeu o prêmio Nobel da Paz, pelos serviços prestados à humanidade. Depois de dedicar toda uma vida aos pobres, Santa Teresa de Calcutá morreu aos 87 anos, de parada cardíaca. Em outubro de 2003 foi beatificada pelo Papa João Paulo II e canonizada pelo Papa Francisco no dia 04 de setembro desse ano. Caro amigo leitor, façamos nossas preces pela intercessão dessa mulher que respondeu ao chamado de Deus e para que o Senhor possa enviar maicutás mulheres vocacionadas a Servir a Jesus Cristo na Congregação das Irmãs Missionárias da Caridade. Rezemos pelas Vocações! Santa Teresa de Calcutá, rogai por nós! Acesse e visite: http://missionariasdacaridade.blogspot.com.br

VENHA NOS VISITAR Centros Vocacionais dos OSJ: 1 – Centro Juvenil Vocacional Rua Darcírio Egger, nº. 568 Shangri-lá CEP 86070 070 - Londrina-PR Fone: (43) 3327 0123 email: savosjosefinos@gmail.com 2 - Escola Apostólica de Ourinhos Rua Amazonas, nº. 1119, CEP: 19911 722, Ourinhos-SP Fone: (14) 3335 2230 valdineipini10@gmail.com 3 - Juniorato Pe. Pedro Magnone Rua Marechal Pimentel, 24, CEP 04248-100, Sacomã, São Paulo- SP Fone: (11)2272- 4475 4 – Irmãs Oblatas de São José Rua José Paiva Cavalcante, 750 Conj. Lindóia CEP 86031-080 / Londrina-PR Fone: (43) 3339.0876 irmas.oblatas@hotmail.com

Pe. José Antonio Vieira Ferreira, OSJ Animador Vocacional dos Oblatos de São José


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setembro de 2016

MISSÕES JOSEFINAS 2016 Este ano as Missões Josefinas aconteceram no Município de Colniza- MT de 16 a 24 de julho, contando com um grupo de 46 pessoas e com a presença do Pe. Paulo Siebeneichler. Eles receberam o convite de evangelizar os domicílios, comércios, serviços públicos e outros locais que abriram as portas para receber oração e anúncio da Palavra de Deus. Confira algumas fotos dessa missão.

CREDENCIADA – BONA e SINTEKO

ARCIA RASPADOR

Ademir


santo do mês 13

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setembro de 2016

Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael da do Senhor estaremos em luta espiritual contra os vencidos, que querem nos fazer perdedores também. “Houve então um combate no Céu: Miguel e seus anjos combateram contra o dragão. Também o dragão combateu, junto com seus anjos, mas não conseguiu vencer e não se encontrou mais lugar para eles no Céu”. (Apocalipse 12,7-8)

São Gabriel

Miguel, Gabriel e Rafael amigos, protetores e intercessores que do Céu vêm em nosso socorro Com alegria, comemoramos a festa de três Arcanjos neste dia: Miguel, Gabriel e Rafael. A Igreja Católica, guiada pelo Espírito Santo, herdou do Antigo Testamento a devoção a estes amigos, protetores e intercessores que do Céu vêm em nosso socorro, pois, como São Paulo, vivemos num constante bom combate. A palavra “Arcanjo” significa “Anjo principal”. E a palavra “Anjo”, por sua vez, significa “mensageiro”.

São Miguel O nome do Arcanjo Miguel possui um revelador significado em hebraico: “Quem como Deus”. Segundo a Bíblia, ele é um dos sete espíritos assistentes ao Trono do Altíssimo, portanto, um dos grandes príncipes do Céu e ministro de Deus. No Antigo Testamento o profeta Daniel chama São Miguel de príncipe protetor dos judeus, enquanto que, no Novo Testamento ele é o protetor dos filhos de Deus e de sua Igreja, já que até a segunda vin-

O nome deste Arcanjo, citado duas vezes nas profecias de Daniel, significa “Força de Deus” ou “Deus é a minha proteção”. É muito conhecido devido a sua singular missão de mensageiro, uma vez que foi ele quem anunciou o nascimento de João Batista e, principalmente, anunciou o maior fato histórico: “No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré… O anjo veio à presença de Maria e disse-lhe: ‘Alegra-te, ó tu que tens o favor de Deus’…” a partir daí, São Lucas narra no primeiro capítulo do seu Evangelho como se deu a Encarnação.

São Rafael Um dos sete espíritos que assistem ao Trono de Deus. Rafael aparece no Antigo Testamento no livro de Tobit. Este arcanjo de nome “Deus curou” ou “Medicina de Deus”, restituiu à vista do piedoso Tobit e nos demonstra que a sua presença, bem como a de Miguel e Gabriel, é discreta, porém, amiga e importante. “Tobias foi à procura de alguém que o pudesse acompanhar e conhecesse bem o caminho. Ao sair, encontrou o anjo Rafael, em pé diante dele, mas não suspeitou que fosse um anjo de Deus” (Tob 5,4).

São Miguel, São Gabriel e São Rafael, rogai por nós!

Mensagem especial

É a vida

À noite a muito tinha chegado. Uma garoa fininha molhava meu corpo, fazendo com que eu tremesse de frio, mesmo estando abraçada ao meu companheiro. Uníamos nosso frio na esperança de nos aquecermos. Como se possível fosse. Lá pelas tantas, um barulho ensurdecedor fez com que assustados, corrêssemos sem saber para que lado ir. Ouvimos risadas vindas de um carro, que em velocidade um tanto exagerada, contornava a praça onde estávamos. Bombas eram jogadas em nossa direção. Não sei se para nos assustar, ou para nos machucar. Difícil saber. Tremíamos de frio e de medo, atingidos pela má educação, pela insensatez de seres humanos que não nos viam como tal. Fomos machucados moral e fisicamente, por indivíduos que se divertiam em nos menosprezar. Mas fazer o que, não é? A nossa casa era a rua, e a rua a todos pertence. Não tínhamos nem a quem reclamar. Nossas palavras eram jogadas ao vento, que as levava para bem longe, tão longe, que ninguém as ouvia. Nossos poucos pertences foram chutados e depois queimados. Por quem? Talvez por alguém que tivesse muito mais do que nós, alguém a quem nada faltasse, a não ser amor ao próximo, e que não controlasse a impulsividade e a intolerância para com o diferente.

Quando tudo acabou, e o silêncio da madrugada voltou a reinar, nosso sono tinha ido embora, deixando em seu lugar um sentimento de inadequação ao mundo do qual fomos excluídos, do qual nos excluímos. Passamos a nos sentir não mais pertencentes ao mundo do outro. Tínhamos o nosso, embora fosse de vulnerabilidade e risco, sujeitos à violência urbana, era nosso mundo. Nossa visibilidade incomodava a quem não entendia o nosso senso de liberdade sem conforto, o poder dormir a qualquer hora, em qualquer lugar, o ir e vir sem ter que dar explicação a ninguém. Quantas vezes fomos tirados de onde estávamos, em nome da limpeza social, sem alternativa alguma, a não ser ir para lugar nenhum. A discriminação é muito grande. Até casa que era minha, e que deixei um dia, nem mais sei aonde é. Penso que minha família não sabe de minha situação de vida nas ruas, pois a muito me livrei das amarras que me prendiam a ela, rompi nossos vínculos afetivos. Às vezes sinto saudade de minha mãe, mas depois de tanto tempo, penso ser melhor não voltar para ela. Nenhum de nós é o mesmo, depois de tantas voltas da vida. Melhor que não saiba de mim, que tudo fique no passado, enquanto vivo a vida que tracei para mim...

Heloisa P. de Paula dos Reis hppaulareis@yahoo.com.br


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OS OBLATOS DE SÃO JOSÉ E AS OBRAS DE MISERICÓRDIA

ENSINAR OS QUE NÃO SABEM E DAR BONS CONSELHOS AOS QUE NECESSITAM As obras de misericórdia espirituais são sete: ensinar os ignorantes, dar bom conselho, corrigir os que erram, consolar os aflitos, perdoar as injúrias, sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo e rogar a Deus pelos vivos e defuntos. No artigo deste mês vamos recordar a 1ª e 2ª obra de misericórdia espiritual: dar bons conselhos aos que necessitam e ensinar os que não sabem. Vamos recordar também um grande missionário josefino: Pe. Mário Briatore. “Ensinar os que não sabem”. A ignorância, seja da fé ou da educação em geral, constitui-se sempre um mal. Instruir não é simplesmente transmitir conhecimentos, é também corrigir os que erram, ensinar os valores do Evangelho, formar na doutrina e nos bons costumes éticos e morais. Evangelizar é também instruir para a verdade, a luz que vem de Jesus Cristo. Que obra maravilhosa essa, ser educador, desenvolver a missão de transmitir conhecimentos, mas principalmente, ensinar a amar e defender a vida. Mas, como disse São José Marello a seus missionários é necessário educar a mente, mas também o coração das pessoas. Cada pessoa tem sua hora de encontrar a “verdade”. É a partir disto que nasce a missão de instruir da Igreja, dos pais, dos professores, dos catequistas e de todos nós. “Dar conselhos a quem dele necessita”. Na vida nos apresenta muitos caminhos. Qual deles seguir? Quem nunca experimentou a dúvida? Aconselhar os duvidosos. Não consiste em decidir pelo outro, mas sim em ajudá-lo a compreender seu real problema e, por si mesmo, chegar a uma solução para sua dúvida. O conselho parte de

nossa própria vida, do conhecimento que temos, a partir da nossa experiência que temos com o Senhor. Diz o ditado: se conselho fosse bom ninguém daria. Por outro lado a experiência comprova quanta coisa errada deixaríamos de fazer se tivéssemos um bom conselheiro ao nosso lado. Conselho é um dom do Espírito Santo. Por isso, quem desejar aconselhar bem e ter um bom conselho deve, primeiramente, estar em sintonia com Deus, pois não se trata de dar opiniões pessoais, mas de aconselhar bem a quem necessita de um guia. É o dom de orientar e ajudar a quem precisa. Por conselhos desprovidos da luz de Deus muitas amizades foram desfeitas, casamentos destruídos e guerras iniciadas. Pe. Mário Briatore, missionário e educador dos pobres. A vida do missionário é evangelizar. É, à luz da Palavra de Deus, instruir para o bem, é orientar para a vida, é aconselhar diante das incertezas da vida.

Na preparação ao centenário da missão dos Oblatos de São José no Brasil, vamos conhecer hoje Pe. Briatore. Padre Mário entrou ainda adolescente no seminário e após poucos anos de ordenado deixou sua terra natal, a Itália e em 1948 veio trabalhar no Brasil. Em Salto Grande- SP, fundou uma Escola. Em 1951 foi transferido para a Bolívia e lá fundou a Escola São José oferecendo instrução às crianças e aos jovens carentes das comunidades nativas. Em 1960 retornou ao Brasil indo trabalhar em Apucarana, depois em Londrina e Curitiba. Em 1972 foi transferido para o Peru onde, em Huaraz fundou uma Escola de Apicultura, uma Escola de Artesanato

e em Pomabamba uma Escola Materna e uma Escola de Carpintaria. Retornou ao Brasil novamente em 1988, onde trabalhou em Ourinhos e em São Paulo na Paróquia Santa Edwiges, no oeste e na capital do Paraná. Em 2002 retornou a Itália indo morar na casa de repouso da Congregação em Asti e faleceu em 12 de março de 2003, com 87 anos. vP. Mário deixou um grande vazio pelo seu testemunho de religioso e sacerdote vivido no estilo josefino marelliano. Teve um grande amor pelos pobres do Brasil, Bolívia e Peru. Deixou boas recordações entre os jovens e seminaristas pela dedicação na direção espiritual e pela sua jovialidade. Missionário que educou e aconselhou com grande bondade pelas comunidades por onde passou.

Pe. Antonio Ramos de Moura Neto OSJ - Superior Provincial


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O Profeta Jeremias: história, paixão e teologia Profeta de conflitos, corajoso e sincero, mas também sensível ao sofrimento, à tristeza, Jeremias é apaixonante pela vida apaixonada que leva. Sete personagens têm este nome no Antigo Testamento. O “nosso” Jeremias, um profeta, nasceu por volta de 650 a.C. em Anatot de família sacerdotal, sendo seu pai um tal Helcias. Provavelmente este Helcias era descendente de Abiatar que nos tempos de Salomão havia sido exilado naquela aldeia como se lê em 1 Reis 2,26ss. Jeremias, o profeta, anunciou quase que exclusivamente em Jerusalém por mais de quarenta anos, tendo sempre dificuldades em vivenciar sua missão. Quando chegou Nabcodonosor para dominar Jerusalém, na segunda e decisiva destruição babilônica, Jeremias foi levado por um grupo de resistência para o Egito onde morreu, segundo algumas tradições judaicas, como mártir. Sobre Jeremias a informações são fartas, pois ele é um profeta famoso e conhecido, com uma mensagem marcante por três motivos principais. [1] Jeremias anuncia a catástrofe iminente para Jerusalém e testemunha o fato, sofrendo grandemente por isto. [2] Jeremias inicia seu ministério profético ainda novo, testemunhando três tempos históricos distintos em Judá: a reforma Deuteronomista promovida por Josias, o desvio da reforma e despotismo dos sucessores do rei Josias, a invasão, destruição e deportação para Babilônia e o fim de Jerusalém e de Judá. [3] Jeremias é um apaixonado pela sua missão, mas é também um homem com grandes conflitos interiores por causa da mesma missão. O anúncio de Jeremias. O Profeta Jeremias afirma que foi escolhido desde muito cedo, desde o ventre materno, como se lê em 1,4–10: A palavra do Senhor me foi dirigida nos seguintes termos: “Antes mesmo de te formar no ventre materno, eu te conheci; antes que saísses do seio, eu te consagrei. Eu te constituí profeta para as nações.” Mas eu disse: “Ah! Senhor Deus, eis que eu não sei falar, porque sou ainda uma criança!” Mas o Senhor me disse: “Não digas: ‘Eu sou ainda uma criança!’ Porque a quem eu te enviar, irás, e o que eu te ordenar, falarás. Não temas diante deles, porque eu estou contigo para te salvar, oráculo do Senhor.” Então o Senhor estendeu a sua mão e tocou-me a boca. E o Senhor me disse: “Eis que ponho as minhas palavras em tua boca.” Esta passagem indica a escolha original que Deus faz deste personagem: ele deverá ser um profeta, um anunciador da Palavra de Deus, ainda que esta palavra não seja agradável, favorável, simpática. Assim é que Jeremias irá profetizar, às vezes com decisão, às vezes até com revolta. Mas ele vai em frente, sempre. As circunstâncias históricas. O tempo de Jeremias foi complexo, difícil. Vamos tentar entender: O reina-

do de Manassés, rei de Judá, durou 55 anos, até 642, marcado por uma crescente e insuportável violência, injustiça e desprezo pelos valores religiosos e humanos. A ele sucedeu Amon (642–640), rei sem grande expressão. Com a morte de Amon surge no cenário seu filho, o pequeno Josias, em 640, com apenas oito anos (2 Reis 22,1), que irá governar por muito tempo, sendo apoiado pelo chamado “povo da terra” (21,24), que parece ser um grupo religioso ligado à agricultura ou um núcleo de resistência com algum recurso e força econômica ou produtiva. Enquanto isso, Assurbanipal governa a Assíria entre 633 e 627 em uma situação de fragilidade e decadência. Foi fácil para as potencias vizinhas erguerem-se, especialmente o Egito, que anos antes estava em declínio. O Egito vai subindo, do sul em direção ao norte, passando pelo reino de Judá. A Babilônia e alguns aliados conquistam aos poucos as terras na parte norte de Judá, primeiro Harã em 610 e depois Assur em 612. Os textos de 2 Reis 23,4–24 e 2 Crônicas 34—35 relatam este período. A reforma deuteronomista. Neste período acontece um fato importante. Havia um certo clima de reforma nos costumes, certamente proposto pelo chamado “povo da terra”. Josias, que era apoiado e educado por este grupo, acreditava nisto. O Templo de Jerusalém era um ambiente importante para a nação e passava também por uma reforma e, durante ela, foi encontrado um livro que trazia a Lei de Moisés. Os estudiosos supõem que este livro seja a parte principal do que nas nossas Bíblias é o livro do Deuteronômio, entre os capítulos 12 e 32, provavelmente. Este livro pode ter sido realmente escondido há um século antes, no Templo. Pode ter sido um texto vindo do antigo reino de Israel, no norte, quando ele foi destruído pelos assírios. Pode também ter sido colocado de propósito pelos que desejavam não apenas uma reforma física, mas uma reforma moral e religiosa. Encontrado assim, de modo tão surpreendente, seria interpretado como vontade de Deus. O livro foi lido para o rei Josias que pediu que todo o povo também o ouvisse. Isto gerou, conforme 2 Reis 23 e 24, uma comoção nacional, um desejo de mudança. Foi iniciada uma reforma religiosa e moral, com Josias encabeçando tudo. Mas foi uma reforma de cima para baixo, sem a participação geral da população, e isso dificultou muito o processo. Talvez por isso o Profeta Jeremias não mencione com convicção e aprovação esta reforma, pois ela era imposta, até de modo brutal. A morte de Josias e a destruição da nação. Josias que subiu ao trono em 640, foi morto pelo exército do

faraó Necao na batalha de Meguido em 609, como se lê em 2 Reis 23,29s. Sua morte talvez seja a evidência de que ele confiou demais em si mesmo. O “povo da terra”, judaítas que apoiavam o rei, apressam-se para nomear seu filho Joacaz que permaneceu no trono poucos meses do ano 609, sendo destituído pelo ou faraó que nomeou Eliacim e, demonstrado domínio sobre o escolhido, trocou seu nome para Joaquim. Ele permaneceu no poder de 609 a 598. Também em 609 morre Nabopalasar, rei de Babilônia, que foi sucedido por Nabucodonosor. Este empreende grandes campanhas de conquista dominando o Egito. Joaquim, que era vassalo do faraó, deveria ser vassalo de Nabucodonosor, mas foi substituído por Jeconias (ou Jeeconias) ou Joaquin (assim mesmo, com a letra “n” final) que permaneceu no poder apenas entre 598 e 597, sendo deportado para a Babilônia com os notáveis da Judeia. No trono de Judá o conquistador Nabucodonosor colocou o terceiro filho de Josias, Matatias, do qual mudou o nome para Sedecias. Entre 587 e 586 Nabucodonosor invadiu mais uma vez a Judeia, destruiu totalmente Jerusalém, levaou cativo o rei ao qual humilhou e matou os descendentes. Foi o fim trágico, assustador e escandaloso de Judá, das Promessas de uma terra e de liberdade. A teologia de Jeremias. Jeremias vivenciou tudo isto em primeira pessoa, sofrendo, anunciando, alertando, ameaçando, sendo perseguido, questionando sua vocação e vendo a queda dos valores e sinais mais caros e significativos do Povo da Promessa. Permanecendo em Jerusalém com os poucos que lá ficaram, ele é, depois da deportação de Sedecias, levado (ou acompanhou) um grupo de judaítas para o Egito, onde morre ou é assassinado como anotado acima. A teologia de Jeremias é a da Aliança. Ela foi feita e deverá ser respeitada. Aquele povo era o povo de Deus e este Deus deveria ser amado e honrado pelo povo. A recusa disto tudo implicou na destruição da nação. Mas este não é o fim! Babilônia, o Império que dominou Judá, terá também um fim. E quando isso acontecer, o Povo da Aliança poderá voltar para sua terra e viver na liberdade a escolha de ser o Povo de Deus. Isto será com um resto, os que forem fiéis à Aliança. A Jeremias são atribuídas as lamentações. Elas compõem o chamado Livro das Lamentações, que são poemas profundos, tristes, sofridos, de alguém que sente a perda da liberdade e da vida feliz. Pe. Mauro Negro - OSJ Biblista PUC Assunção - São Paulo - SP mauronegro@uol.com.br


PARABÉNS AOS DIZIMISTAS QUE FAZEM ANIVERSÁRIO NO MÊS DE SETEMBRO 02/09/1977 Aliana Maria De Araujo 22/09/1993 Ana Carolina De Oliveira E Silva 04/09/1990 Ana Claudia Neri 09/09/1963 Antonia Gonçalves B. Soares 12/09/1985 Antonia Miguel Da Silva Gomes 10/09/1958 Antonio Alves Da Silva 06/09/1946 Ariosvaldo Bezerra Da Silva 18/09/1940 Arlete Vetorazzo Madeira 30/09/0964 Arthur Alves Junior 03/09/1957 Aubrenice Porfirio De França 03/09/1999 Aurindo Antonio De Andrade 04/09/1991 Aurivan Bezerra Da Conceição 30/09/1981 Camila De Cássia Moreira Caetra 25/09/1981 Carlos Martins Da Rocha 29/09/1948 Creuza Ponzo 29/09/1961 Dagoberto Amorim Araujo 08/09/1980 Edicleide Rita Ribeiro 23/09/1987 Elaine Silva Lopes 26/09/1971 Elny Batista Rosa 30/09/1941 Emilia Borsanelli Marquesini 28/09/1984 Francisco Valdimar Leite Costa 21/09/1989 Geisiane Lima Silva

12/09/1950 Ilda Josefa Alves 19/09/1968 Irailde Ribeiro Souza 29/09/1975 Irlande Do Carmo 18/09/1966 José De Lourdes Carvalho 19/09/1977 José Leomarques Da Silva Lima 22/09/1981 José Marcelo Geraldo Da Silva 25/09/1946 José Sabrino Da Silva 20/09/1983 Juice Silva Dos Santos 28/09/1968 Justo Tadeu Da Silva 27/09/1994 Karina Oliveira Da Cruz 07/09/1957 Lourdes Aparecida M. Panunto 23/09/1982 Marcielly Alves Silva 02/09/1957 Maria Valda Santos 14/09/1971 Maria De Lourdes Alves Lima 12/09/1949 Maria De Lourdes Da Silva 20/09/1952 Maria Do Carmo Ribeiro De Alencar 25/09/1987 Maria Do Socorro Andrade 20/09/1981 Maria Elisângela De Oliveira 18/09/1973 Maria Juraci Baia 24/09/1991 Maria Otaíde Silva 23/09/1900 Maria Rita De C. Mirabelli 04/09/1943 Maria Severina Da Silva

02/09/1962 Maria Valder Alves De Castro 15/09/1963 Maribel Candaten 18/09/1967 Marines Gouveia Da Silva 01/09/1979 Meirivania Nere Teixeira 09/09/1952 Oracina Marcelino Oliveira Melo 15/09/1971 Orlando Soarez De Oliveira 29/09/1968 Raimunda Ferreira Tomaz 26/09/1986 Rosana Cavalcante De Almeida 29/09/1987 Rosiléia Neves Dos Santos 05/09/1980 Sandra Regina Alves Pereira Fialho 05/09/1993 Sayonara Do Prado De Freitas 24/09/1968 Sidnei Leite 02/09/1957 Sônia Vargas Ortega Bernardo Gomes 21/09/1991 Suane Costa Silva 10/09/1980 Tereza Cristina Mota Dresher 25/09/1949 Terezinha Maria De Menezes 25/09/2005 Thifanny Evelym Rodrigues De Sousa 04/09/1964 Valter A. G. Lacerda 10/09/1955 Vera Lucia S. França 19/09/1967 Vicente Antonio Santos 22/09/1986 Wendel Pedro De Sousa 08/09/1951 Zenilda Dos Santos

Parabéns!

DÍZIMO RECADO DO DÍZIMO:

“Dízimo: poderoso antídoto contra o egoísmo e a ganância”. Obrigado aos que são dizimistas e aos que ainda não são, convidamos a fazer a experiência.

CAMPANHA PINTE A CAPELA DO SANTUÁRIO SANTA EDWIGES 1. Fabio Amaral Mello Cury 2. Felipe Joaquim Santiago Neto 3. Fernando Luis de Oliveira 4. Maria Antonita Dassié M. Gomes 5. Maria Augusta Cristovan 6. Rute Monteiro de Oliveira 7. Tania Maria PM Barros 8. Veneranda Nilda Varim

O NOSSO MUITO OBRIGADO!


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