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VIDA FRANCISCANA

Reunião Geral de 15 de Março de 2015

Fraternidade Franciscana Secular da Imaculada Conceição da Bem-Aventurada Virgem Maria - OFS E-mail: porciuncula.ofs@gmail.com | Endereço: Av. Roberto Silveira nº 265, Icaraí. Niterói – RJ | CEP: 24230-151 Fraternidade Porciúncula da Juventude Franciscana do Brasil E-Mail: jufraporciuncula@yahoo.com.br

E O SENHOR NOS DEU IRMÃOS No domingo, dia 08 de março de 2015, a nossa fraternidade recebeu a benção de novos seis irmãos na Juventude Franciscana Porciúncula. Foram acolhidos em nossa fraternidade pelo irmão ministro os jovens: Aloysio Beiler, Gabriel Latgé, Ivonete Guimarães, Joana D'arck Caldas, Leonardo Aguiar e Sabrina Eckhardt. Em bela cerimônia eucarística presidida pelo frei Aldolino Bankhart (OFM), os jovens prometeram viver na JUFRA o Santo Evangelho e o Ideal Franciscano de Vida. Eles receberam das mãos do irmão secretário fraterno da JUFRA, Thiago Damato, o livro do Santo Evangelho, que é o manual da vida franciscana. Neles também foi imposto o tau pelas mãos do irmão ministro, Élio Ferreira (OFS). No domingo anterior, dia 1º de marco, foi a preparação para o compromisso dos novos irmãos da JUFRA de Niterói. A reunião teve como palestrantes o orientador espiritual da OFS, Frei Carlos OFM, o coordenador de formação, Aloysio Cerqueira OFS, e o secretário regional da JUFRA, Victor Lins. Todos ressaltaram a importância do chamado e de ter Francisco como modelo de vida, para imitá-lo é preciso se colocar a serviço dos outros e “ter a Bíblia como livro de cabeceira” como resumiu o frei Carlos.

A JUFRA começou na nossa paróquia em 1982, mas foi apenas em 1996 que se tornou oficial e parte da JUFRA Regional e Nacional. Os novos irmãos já passaram por uma formação básica onde foram ressaltadas as características de um franciscano: a alegria, a paciência, o serviço e a fidelidade, além da espiritualidade. Segundo frei Carlos, a espiritualidade não é uma obrigação, mas uma escolha e estes jovens optaram por seguir Francisco. A renovação da JUFRA é importante para os que entram e para os que já fazem parte da família, por isso estamos todos em festa. Parabéns aos seis novos irmãos franciscanos, que este seja o início de uma bela caminhada! Texto: Frederico Félix OFS e Priscila Mansano OFS


VIDA FRANCISCANA – OFS E JUFRA PORCIÚNCULA

ELE ERA RICO E ALEGRE Ele era filho de Pedro de Bernardone, um dos homens mais ricos da cidade. Naquele tempo, importantes e poderosos eram os nobres, mas tinha começado a surgir uma classe nova: a dos que não eram nobres mas estavam conseguindo fazer dinheiro. Pedro de Bernardone era um desses. Começou vendendo peças de pano mas tinha tamanho tino que cresceu depressa. Fazia excursões à França para buscar tecidos mais preciosos. Em uma das vezes, trouxe até uma bonita moça francesa que passou a ser sua esposa. Seu nome era Joana mas, como vinha da Picardia, ficou mesmo foi com o apelido de Dona Pica. Quando o primeiro filho nasceu, Pedro estava viajando. Joana batizou-o com o seu nome. Mas, ao voltar, o pai pôs no seu Joãozinho o apelido de Francisco, ou “francezinho”, não se sabe se por causa da mãe, que falava com ele em francês ou se queria mesmo prestar uma homenagem ao país que o ajudara a enriquecer. Aquele menino era uma alegria. Cresceu esperto, aprendeu a ler e a escrever com os padres da igreja de São Jorge e logo começou a ajudar o pai em sua loja. Ele era bom para ganhar dinheiro. E para gastar também. Mas Pedro ficava feliz: via que ia ter uma velhice ainda mais rica e importante. Alegre e rico, Francisco era o rei das festas. E das aventuras. E ninguém sonhava como ele. Queria até ser cavaleiro, o que, naquele tempo, era o mesmo que ser nobre. Para isso era preciso ter muito dinheiro para comprar um bom cavalo e armas. Mas quem não era nobre só chegava a cavaleiro se se distinguisse em combate.

NOTÍCIAS E AVISOS CÍRCULO BÍBLICO ▪ Com as irmãs Marly e Gilda, o Círculo Bíblico ocorre as quintas-feiras após a missa das 8:00h. CAPÍTULO ELETIVO JUFRA ▪ Neste domingo, dia 15 de março, ocorrerá o Capítulo Eletivo da JUFRA Porciúncula, quando serão escolhidos o novo secretário fraterno e seu conselho. Rezemos pelos nossos irmãos jovens franciscanos! JORNADA FRANCISCANA DA FFB ▪ No domingo 25 de abril acontecerá a JORNADA FRANCISCANA DA FAMÍLIA FRANCISCANA DO BRASIL, com a assessoria de Frei Vitório Mazzuco. O evento será no Instituto Padre Leonardo Carrescia, Rua Barão de Itapagipe – bairro do Rio Comprido, Cidade do Rio de Janeiro. EXPEDIENTE - BOLETIM VIDA FRANCISCANA: Fraternidade Franciscana Secular da Imaculada Conceição da Bem-Aventurada Virgem Maria e Juventude Franciscana Porciúncula. Ministro Local: Élio Ferreira de Souza. Vice-Ministro Local: Carlos Fernandes. Coordenador de Formação: Aloysio Cerqueira. Tesoureiras: Marlucia Alves e Maria Carmem Rodrigues. Secretárias: Lícia da Rocha e Thais da Rocha. Coordenadores de Comunicação: Fernanda Olmi e Frederico Félix. Coordenadora do SEI: Rosa Ximenes. Animadora Fraterna da Jufra: Marlucia Alves. Assistente Espiritual da OFS: Frei Carlos José Körber, OFM. Secretário Fraterno da Jufra: Thiago Damato. Assistente Espiritual da Jufra: Frei Aldolino Bankhart, OFM.

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VIDA FRANCISCANA – OFS E JUFRA PORCIÚNCULA

O CAPÍTULO AVALIATIVO Frei Carlos José Körber, OFM Assistente Espiritual da OFS Caros Irmãos da OFS: No momento da profissão definitiva na Ordem Franciscana Secular assumimos para nossa vida o compromisso de viver o Evangelho seguindo os passos de São Francisco. Confiamos na nossa fraternidade que nos quer ajudar neste compromisso de observar a vivência franciscana. Esta cumpre sua missão reunindo-se mensalmente para a reunião ordinária orientado pelo conselho que prepara adequadamente estes encontros. A fraternidade está aberta para receber uma vez por ano a visita fraterno-pastoral do Ministro Regional, ou seu representante, junto com o assistente espiritual regional, para perceber que não estamos sozinhos, mas que existem outras fraternidades que vivem o mesmo ideal. Anima, orienta e guia a vida da fraternidade. Outro momento importante para a vida franciscana é o retiro anual onde a gente busca aprofundar o seu contato com Deus tornando-se livre de muitas coisas que não permitem viver radicalmente o Evangelho. Outro meio para crescer na espiritualidade é o Capítulo Avaliativo que é celebrado uma vez por ano. Neste temos a coragem de olhar para dentro de nós mesmos e questionar a nossa caminhada franciscana. Deve levar a uma conversão para, novamente, assumir com responsabilidade o que prometemos na profissão. Ele abrange os seguintes pontos presentes na nossa vida: Oração, formação, ação da fraternidade, vida fraterna.

Ó glorioso Deus Trino, revendo os passos

Oração: Aproximação de Deus. Fundamental para a vida cristã é o contato com dados na observância alegre e voluntária do Deus. É Cristo quem nos ensina esta vivência de abertura para Deus; uma vez Evangelho de Jesus Salvador, nossa Regra individualmente e outra vez dentro da fraternidade e da comunidade. Será que e nossa Vida, segundo os ensinamentos e cultivamos este encontro com Deus? Quantas vezes nós nos surpreendemos exemplos de Francisco e Clara, dai-nos que não temos mais tempo para rezar. Quantos compromissos e tarefas nos tiram o contato com Deus e, se não cultivarmos a oração individual prosseguir ardorosos e fiéis na busca de percebemos que a oração comunitária perde também a sua força. Oração deve vossa presença e intimidade, com as sábias ser sempre um momento de alegria do encontro com Deus e não uma orientações do próximo Capítulo, para prescrição, uma lei, que devo cumprir porque sou irmão (ou irmã) sermos luzes na obscuridade de nosso franciscano(a) secular. A oração é momento de alegria porque sinto a necessidade de Deus na minha vida. mundo angustiado e aflito, sedento de Paz e Formação: Um momento importantíssimo para o nosso encontro mensal. Bem. Pelo mesmo Cristo nosso Senhor. Deve-nos acompanhar ao longo da vida. Quantas vezes pensamos que depois Amém. da formação inicial sabemos tudo e não precisamos mais nada. O contrário é verdadeiro. Precisamos nos formar constantemente para abraçar com mais Madre Maria Pacifica de Jesus, osc conhecimento e sabedoria nossa vida franciscana. Será que sentimos a necessidade para um crescimento no seguimento a Francisco dentro da Igreja? Mosteiro do Rio de Janeiro Ação da fraternidade: Acredito que é o mesmo como o nosso testemunho de franciscanos no mundo atual. Quantas vezes limito a minha vida franciscana à participação dos encontros mensais e tenho medo de viver o ideal franciscano no dia a dia. Quantas pessoas se sentiram atraídos para a OFS pelo meu testemunho? Vamos começar na nossa própria família: Nossos filhos e netos se sentem atraídos para participar? Vida franciscana é vocação, mas Deus desperta no próximo a vocação pela maneira de como nós vivemos. Vida fraterna: a nossa vida dentro da fraternidade me atrai e me faz vibrar com o encontro da fraternidade. Quantas vezes não me esforço para participar dos eventos da minha fraternidade: Reuniões mensais; estudo bíblico; eventos programados pela fraternidade e quantas vezes encontro desculpas para não estar presente nas atividades da fraternidade?

CAPÍTULO AVALIATIVO: momento de conversão que só acontece depois de ter feito um bom exame de consciência. Mudemos as nossas atitudes e assumamos novamente o nosso ideal com mais vigor e coragem. Vamos dizer com Francisco: Vamos começar; pois até agora pouco ou nada fizemos.

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VIDA FRANCISCANA – OFS E JUFRA PORCIÚNCULA

CARTA APOSTÓLICA DO PAPA FRANCISCO ÀS PESSOAS CONSAGRADAS PARA PROCLAMAÇÃO DO ANO DA VIDA CONSAGRADA As expectativas para o Ano da Vida Consagrada Que espero eu, em particular, deste Ano de graça da vida consagrada? 1. Que seja sempre verdade aquilo que eu disse uma vez: «Onde estão os religiosos, há alegria». Somos chamados a experimentar e mostrar que Deus é capaz de preencher o nosso coração e fazer-nos felizes sem necessidade de procurar noutro lugar a nossa felicidade, que a autêntica fraternidade vivida nas nossas comunidades alimenta a nossa alegria, que a nossa entrega total ao serviço da Igreja, das famílias, dos jovens, dos idosos, dos pobres nos realiza como pessoas e dá plenitude à nossa vida. Que entre nós não se vejam rostos tristes, pessoas desgostosas e insatisfeitas, porque «um seguimento triste é um triste seguimento». Também nós, como todos os outros homens e mulheres, sentimos dificuldades, noites do espírito, desilusões, doenças, declínio das forças devido à velhice. Mas, nisto mesmo, deveremos encontrar a «perfeita alegria», aprender a reconhecer o rosto de Cristo, que em tudo Se fez semelhante a nós e, consequentemente, sentir a alegria de saber que somos semelhantes a Ele que, por nosso amor, não Se recusou a sofrer a cruz. Numa sociedade que ostenta o culto da eficiência, da saúde, do sucesso e que marginaliza os pobres e exclui os «perdedores», podemos testemunhar, através da nossa vida, a verdade destas palavras da Escritura: «Quando sou fraco, então é que sou forte» (2 Cor 12, 10). Bem podemos aplicar à vida consagrada aquilo que escrevi na Exortação apostólica Evangelii gaudium, citando uma homilia de Bento XVI: «A Igreja não cresce por proselitismo, mas por atração» (n. 14). É verdade! A vida consagrada não cresce, se organizarmos belas campanhas vocacionais, mas se as jovens e os jovens que nos encontram se sentirem atraídos por nós, se nos virem homens e mulheres felizes! De igual forma, a eficácia apostólica da vida consagrada não depende da eficiência e da força dos seus meios. É a vossa vida que deve falar, uma vida da qual transparece a alegria e a beleza de viver o Evangelho e seguir a Cristo. O que disse aos Movimentos eclesiais, na passada Vigília de Pentecostes, repito-o aqui para vós também: «Fundamentalmente, o valor da Igreja é viver o Evangelho e dar testemunho da nossa fé. A Igreja é sal da terra, é luz do mundo; é chamada a tornar presente na sociedade o fermento do Reino de Deus; e fá-lo, antes de mais nada, por meio do seu testemunho: o testemunho do amor fraterno, da solidariedade, da partilha» (18 de Maio de 2013). 2. Espero que «desperteis o mundo», porque a nota característica da vida consagrada é a profecia. Como disse aos Superiores Gerais, «a radicalidade evangélica não é própria só dos religiosos: é pedida a todos. Mas os religiosos seguem o Senhor de uma maneira especial, de modo profético». Esta é a prioridade que agora se requer: «ser profetas que testemunham como viveu Jesus nesta terra (...). Um religioso não deve jamais renunciar à profecia» (29 de Novembro de 2013). O profeta recebe de Deus a capacidade de perscrutar a história em que vive e interpretar os acontecimentos: é como uma sentinela que vigia durante a noite e sabe quando chega a aurora (cf. Is 21, 11-12). Conhece a Deus e conhece os homens e as mulheres, seus irmãos e irmãs. É capaz de discernimento e também de denunciar o mal do pecado e as injustiças, porque é livre, não deve responder a outros senhores que não seja a Deus, não tem outros interesses além dos de Deus. Habitualmente o profeta está da parte dos pobres e indefesos, porque sabe que o próprio Deus está da parte deles.

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Deste modo espero que saibais, sem vos perder em vãs «utopias», criar «outros lugares» onde se viva a lógica evangélica do dom, da fraternidade, do acolhimento da diversidade, do amor recíproco. Mosteiros, comunidades, centros de espiritualidade, cidadelas, escolas, hospitais, casas-família e todos aqueles lugares que a caridade e a criatividade carismática fizeram nascer – e ainda farão nascer, com nova criatividade –, devem tornar-se cada vez mais o fermento para uma sociedade inspirada no Evangelho, a «cidade sobre o monte» que manifesta a verdade e a força das palavras de Jesus. Às vezes, como aconteceu com Elias e Jonas, pode vir a tentação de fugir, de subtrair-se ao dever de profeta, porque é demasiado exigente, porque se está cansado, desiludido com os resultados. Mas o profeta sabe que nunca está sozinho. Também a nós, como fez a Jeremias, Deus assegura: «Não terás medo (...), pois Eu estou contigo para te livrar» (Jr 1, 8). 3. Os religiosos e as religiosas, como todas as outras pessoas consagradas, são chamados a ser «peritos em comunhão». Assim, espero que a «espiritualidade da comunhão», indicada por São João Paulo II, se torne realidade e que vós estejais na vanguarda abraçando «o grande desafio que nos espera» neste novo milénio: «fazer da Igreja a casa e a escola da comunhão». (...) A comunhão é praticada, antes de mais nada, dentro das respectivas comunidades do Instituto. A este respeito, convido-vos a reler frequentes intervenções minhas onde não me canso de repetir que críticas, bisbilhotices, invejas, ciúmes, antagonismos são comportamentos que não têm direito de habitar nas nossas casas. Mas, posta esta premissa, o caminho da caridade que se abre diante de nós é quase infinito, porque se trata de buscar a aceitação e a solicitude recíprocas, praticar a comunhão dos bens materiais e espirituais, a correção fraterna, o respeito pelas pessoas mais frágeis... É «a “mística” de viver juntos» que faz da nossa vida «uma peregrinação sagrada». (...) Como consentir a cada um de se exprimir, ser acolhido com os seus dons específicos, tornar-se plenamente corresponsável? Além disso, espero que cresça a comunhão entre os membros dos diferentes Institutos. Não poderia este Ano ser ocasião de sair, com maior coragem, das fronteiras do próprio Instituto para se elaborar em conjunto, a nível local e global, projetos comuns de formação, de evangelização, de intervenções sociais? Poder-se-á assim oferecer, de forma mais eficaz, um real testemunho profético. A comunhão e o encontro entre diferentes carismas e vocações é um caminho de esperança. Ninguém constrói o futuro isolandose, nem contando apenas com as próprias forças, mas reconhecendo-se na verdade de uma comunhão que sempre se abre ao encontro, ao diálogo, à escuta, à ajuda mútua e nos preserva da doença da auto-referencialidade. Ao mesmo tempo, a vida consagrada é chamada a procurar uma sinergia sincera entre todas as vocações na Igreja, a começar pelos presbíteros e os leigos, a fim de «fazer

crescer a espiritualidade da comunhão, primeiro no seu seio e depois na própria comunidade eclesial e para além dos seus confins». 4. Espero ainda de vós o mesmo que peço a todos os membros da Igreja: sair de si mesmo para ir às periferias existenciais. «Ide pelo mundo inteiro» foi a última palavra que Jesus dirigiu aos seus e que continua hoje a dirigir a todos nós (cf. Mc 16, 15). A humanidade inteira aguarda: pessoas que perderam toda a esperança, famílias em dificuldade, crianças abandonadas, jovens a quem está vedado qualquer futuro, doentes e idosos abandonados, ricos saciados de bens mas com o vazio no coração, homens e mulheres à procura do sentido da vida, sedentos do divino... Não vos fecheis em vós mesmos, não vos deixeis asfixiar por pequenas brigas de casa, não fiqueis prisioneiros dos vossos problemas. Estes resolver-se-ão se sairdes para ajudar os outros a resolverem os seus problemas, anunciando-lhes a Boa Nova. Encontrareis a vida dando a vida, a esperança dando esperança, o amor amando. De vós espero gestos concretos de acolhimento dos refugiados, de solidariedade com os pobres, de criatividade na catequese, no anúncio do Evangelho, na iniciação à vida de oração. Consequentemente almejo a racionalização das estruturas, a reutilização das grandes casas em favor de obras mais cônsonas às exigências atuais da evangelização e da caridade, a adaptação das obras às novas necessidades. 5. Espero que cada forma de vida consagrada se interrogue sobre o que pedem Deus e a humanidade de hoje. Os mosteiros e os grupos de orientação contemplativa poderiam encontrar-se entre si ou conectar-se nos mais variados modos, para trocarem entre si as experiências sobre a vida de oração, o modo como crescer na comunhão com toda a Igreja, como apoiar os cristãos perseguidos, como acolher e acompanhar as pessoas que andam à procura duma vida espiritual mais intensa ou necessitam de um apoio moral ou material. O mesmo poderão fazer os Institutos caritativos, dedicados ao ensino, à promoção da cultura, aqueles que estão lançados no anúncio do Evangelho ou desempenham particulares serviços pastorais, os Institutos Seculares com a sua presença capilar nas estruturas sociais. A inventiva do Espírito gerou modos de vida e obras tão diferentes que não podemos facilmente catalogá-los ou inseri-los em esquemas pré-fabricados. Por isso, não consigo referir cada uma das inúmeras formas carismáticas. Mas, neste Ano, ninguém deveria subtrair-se a um sério controle sobre a sua presença na vida da Igreja e sobre o seu modo de responder às incessantes e novas solicitações que se levantam ao nosso redor, ao clamor dos pobres. Só com esta atenção às necessidades do mundo e na docilidade aos impulsos do Espírito é que este Ano da Vida Consagrada se tornará um autêntico kairòs, um tempo de Deus rico de graças e de transformação.


VIDA FRANCISCANA – OFS E JUFRA PORCIÚNCULA

CALENDÁRIO DA FRATERNIDADE Dia 01 Dia 06 Dia 08 Dia 09 Dia 12 Dia 13 Dia 15 Dia 16 Dia 19 Dia 20 Dia 22 Dia 24 Dia 25 Dia 27 Dia 28 Dia 29 Dia 02 Dia 03 Dia 05 Dia 10 Dia 12 Dia 13 Dia 16 Dia 17 Dia 19 Dia 20 Dia 23 Dia 24 Dia 23 Dia 25 Dia 26 Dia 28

2ª DOMINGO DA QUARESMA Dia Nacional do Jufrista Missa da OFS às 18h 3ª DOMINGO DA QUARESMA São Luís Ibaraki, ofs (mártir) Bem-Aventurada Ângela Salawa, ofs (virgem) Missa da OFS às 18h VIA SACRA DA FRATERNIDADE 4ª DOMINGO DA QUARESMA REUNIÃO GERAL DA FRATERNIDADE Aniversário da irmã Eurides Sant´Ana do Nascimento São José, Patrono Universal da Igreja Aniversário da irmã Sandra Régia Guimarães de Souza Missa da OFS às 18h 5ª DOMINGO DA QUARESMA SERVIÇO FRATERNO NA CANTINA DA IGREJA PORCIÚNCULA DE SANT’ANNA Aniversário da irmã Elizabeth Campello Costa Aniversário da irmã Fernanda Bicudo Naldi Aniversário da irmã Therezinha Terra Rocha (SEI) Missa da OFS às 18h Encontro de Formadores RAMOS DA PAIXÃO Aniversário de Dom José Francisco, bispo de Niterói Missa da OFS às 18h Aniversário da irmã Heloísa Tavares RESSURREIÇÃO DO SENHOR Missa da OFS às 18h DIVINA MISERICÓRDIA Aniversário da irmã Delva Maria D. Gomes Aniversário da irmã Olympia Pellegrini Profissão de São Francisco - Renovação Devocional da Profissão Missa da OFS às 18h Aniversário da irmã Gilda Tepedino de Souza Lima 3ª DOMINGO DA PÁSCOA REUNIÃO GERAL DA FRATERNIDADE Aniversário da irmã Marlucia Alves São Jorge Missa da OFS às 18h Aniversário da irmã Priscila Mansano Aniversário da irmã Berenice Sant´Ana Bartolo Matias Jornada Franciscana da FFB 4ª DOMINGO DA PÁSCOA Bem-Aventurados Luquese e Buonadonna, primeiros franciscanos seculares

Senhor nosso Deus, que, tendo chamado o Bem-aventurado casal Luquésio e Buonadonna à penitência, o fizestes resplandecer por sua intensa devoção e pelas obras da caridade, dai-nos, por sua intercessão e exemplo, a graça de produzirmos dignos frutos de penitência e de nos tornarmos ricos em boas obras. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém. 6


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