Margarida Quintino _
Portfolio
Experiência Académica
-De Setembro de 2007 a Julho de 2008
_Politecnico di Milano . Facoltà di Archittettura e Società _Milão . Italia _Bolseira ERASMUS
-De Setembro de 2003 a Julho de 2007 _Universidade Lusidade de Lisboa _Departamento de Arquitectura e Artes _Licenciatura em Arquitectura
Experiência Profissional
-De 17 de Agosto de 2008 a 1 de Setembro de 2009 Projectório, Arquitectos Consultores Rua Vale Formoso de Baixo n98/100 Lisboa Co-realizalção dos trabalhos: _Escola de Algés - Projecto de Execução _Parque de Huambo - Estudo prévio _Geriátrico de Porto Salvo - Projecto Licenciamento e Projecto de Execução _Geriátrico de Laveiras - Projecto de Licenciamento e Projecto de Execução _Armazens da TAP - Estudo prévio _Reabilitação Casa na Aroeira - Estudo prévio
Teatro + Tipologias + Parque urbano Milão O projecto nasce da ligação dos espaços verdes que estão perto da “zona de trabalho”, uma vez que originalmente os espaços verdes existentes encontravam-se desconectos. Desta forma, o projecto é apresentado como um “edifício / ponte” que procura unir a área verde da área de intervenção com o parque localizado ao sul do rio Martesana. Assim, a arquitectura alvo é caracterizada por um caminho que sobe em simultâneo com as habitações e e termina no teatro. Esta ponte transforma-se num limite que separa o espaço construído do espaço natural, criando assim a área de habitação um limite entre o Parque. As unidades de habitação destinam-se a privilegiar a relação entre o interior e o exterior. Estas foram desenvolvidas como unidades modulares, onde a luz e as relações verticais entre os espaços são os factores de mais interesse. Os tipos de habitação variam entre T1, T2 e T3. O espaço do teatro está aberto respeitando as características originais do teatro grego, pois cria um cenário natural com um plano de fundo do palco utilizando árvores e a água do canal. A imagem dos espaços verdes, da água e do plano de fundo da ponte cria uma moldura para o palco. Este tem um cenário vivo, onde as pessoas que andam na rua acabam por fazer parte do plano de fundo do teatro. A zona do parque é regularmente definida por elementos verticais, que surgem em larga escala, como uma referência a um local de desporto, e conforme se vão aproximando do canal tornam-se uma referência, proporcionando assim um espaço de calma, entre o parque e o canal.
Teatro + Tipologias + Parque urbano Mil達o
Projecto urbano + Tipologias Pinhal Novo
O exercício consistia na elaboração de um estudo prévio de um Projecto urbano para uma parte da área do Pinhal Novo, tendo como referencial as questões relacionadas com a dispersão urbana, a construção dispersa, a ocupação dos solos rurais, a falência dos instrumentos de planeamento urbano e as estratégias de desenho urbano e do território. Assim depois de uma análise ao terreno, é apresentado um projecto em que as zonas de serviços, comercio, ou seja zonas públicas, assumem-se como elementos primordiais e as habitações passam despercebidas. Para pôr este conceito em prática, foi criada uma rua à cota inferior onde se encontram as habitações, mais recolhida, com ruas mais pequenas que estabelecem a ligação desta com a cidade velha. As tipologias são constituídas por subtracção, ou seja, inicialmente estas têm a área de um T3+1, e conforme vai sendo necessário espaço vão-se adicionando blocos que constituem os quartos. As habitações são criadas através de cubos que se vão adicionando, consoante as necessidades das famílias constituídas por três andares quando têm a constituição de um T3+1. Os materiais usados são blocos de betão, e madeira nas janelas de modo a criar um jogo de materialidade.
Edifício Peter Saville Alvalade Foi pedido um edifício para o designer Peter Savelle, este edifício tinha de ter a particularidade de incorporar uma zona de trabalho e também uma zona de habitação. A zona do projecto é um gaveto de Alvalade com a particularidade que ligar duas zonas bastantes diferentes. Uma primeira, que é a que dá acesso à zona de trabalho, mais rápida, percorrida quase sempre de carro, e uma segunda, caracterizada por um pequeno jardim e uma escola que torna este lugar muito mais calmo e pessoal.O projecto gerou-se segundo esta ideia, acentuando a quebra referida em cima, entre o espaço mais rápido e um espaço mais calmo interligando isso com a dualidade de espaço público e espaço privado. À medida que se entra no edifício o caminho vai estreitando de modo a que a própria pessoa se sinta desconfortável, mas de repente o espaço abre para uma recepção. Esta abertura está presente em toda a altura do edifício. A sensação de o edifício ser uma fenda continua mesmo dentro do edifício pois as paredes articulam-se conforme os lados da quebra. É no piso superior que se encontram as habitações, estas são módulos com a particularidade de serem removidos, possibilitando que quando não há ninguém a dormir, os módulos sejam retirados, aproveitando esse espaço para outra coisa.
Comercio 560 Alvalade
Dentro do conceito de Alvalade, foi realizado um projecto tendo em vista o comércio 560. O programa era simples, um edifício de escritórios em estudo e uma zona comercial ao nível do piso 0. A zona de inserção é altamente descaracterizada e desqualificada, marcada por edifícios industriais devolutos e espaços residuais.
O edifício em questão teve a necessidade de satisfazer um bem como a leitura. Assim encontramos em Alvalade uma editora de livros. Esta satisfaz a procura dos consumidores e ajuda à busca de informação. O piso térreo é todo ele aberto para o público, pois desta maneira abre o comércio para a rua e acabar por chamar a atenção para a entrada do edifício que é assinalada por uma luz vinda do lanternim. Uma das grandes “peças” importantíssimas deste projecto é o lanternim. Este para além de dar uma luz zenital, também faz a divisão entre o público e o privado (escritórios).
Módulos Alvalade
A reflexão sobre o exercício proposto levou à criação de um módulo transportável. Assim nasce um cubo que através do deslizamento das suas faces, passa do simples tamanho de 1.2m para os 2.4m. Este será construído em PRFV - plástico reforçado com fibra de vidro, para desta forma se tornar mais leve. Cada placa contem pelo menos dois ligantes, para deste modo poder estar fixo a uma placa e poder deslizar com outra. Cada módulo é constituído por 48 placas de PRFV. Nem todas estas placas vão ser opacas, pois seis placas serão translúcidas, para deste modo haver uma entrada de luz. Estas placas estarão sempre na parte de cima do módulo para não haver uma invasão da privacidade. Devido aos módulos serem todos montados por deslizamento é muito difícil “mobilar/qualificar” algum espaço lá dentro. Assim a única coisa que tentei foi instalar uma cama para satisfazer o bem necessário de uma casa que é dormir.