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FLUFY

Número 01 Outubro 2009

Fotos Mário príncipe pedro janeiro pedro pacheco

Styling Conforto Moderno Helga Carvalho Martin Kullik

lustração francisco vidal vanessa teodoro

Periocidade Mensal

Depósito legal 272758/08

Edição

Textos

Ruben Rodrigues Design número de contribuinte: 508 399 289

André Murraças Bruno pires Carla Carbone Cláudia Matos Silva joão telmo dias john finlay Jorge Lemos Peixoto Josine Crispim manuel teixeira miguel pedreira oliver rother rita gt Rita Tavares Roger Winstanley Rui Miguel Ab reu Sofia Saunders Vasco Vieira da Silva

Impressão BeProfit SOGAPAL Rua Mário Castelhano Queluz

Distribuição Conforto Moderno Uni, Lda.

Capa Fotografia: Xavi Pastor Heredia www.pastorherediastudio.com direcção de arte J-Me Luzardo Paiva


INFO

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FLUFY CONCEITO

RIIKO SAKKINEN 8 MWA 10 CARTRAIN VS HIRST 12 KEI KAGAMI 14 HERAKUT

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WHAT´S HOT19 MINI CONCEPT 24

ON THE ROAD

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BLUE

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ORGÂNICA MECÂNICA MARTIN ANSIN LEATHER ME RIP CURL PRO SEARCH DAM-FUNK

PLACES VIAGENS GOURMET

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INFO CONCEITO Em si o conceito de logomarca, logotipo e logo podem ser compreendidos como o símbolo máximo que reconhece a empresa no mercado, estas denominações são específicas e possuem suas diferenças mas todas são corretas para a compreensão da empresa de uma forma visual. Tanto logomarca quanto logotipo reúnem as caraterísticas da marca como conjunto de letras, números, figuras, ilustrações com cores, formas e símbolos agindo como uma roupa que veste a empresa e a faz ser notada. Antes de realizar o design de uma logomarca deve-se fazer todo um estudo de merc ado, Um conceito é o elemento de uma proposição como uma palavra é o elemento de uma sentença. Conceitos são abstratos porque omitem as diferenças entre as coisas em sua extensão (semântica), tratando-as como se fossem idênticas e substantivas. Conceitos são universais ao se aplicarem igualmente a todas as coisas em sua extensão. Conceito é um padrão, ou seja, um modelo a ser seguido. Como uma forma redonda de picolé, que determina um conceito de picolé redondo. Ou na moda, quando do surgimento da mini-saia, foi proposto um conceito de saia curta. pois o logotipo nada mais é do uma das várias formas de marketing da uma marca, ele será o emissário que divulgará os produtos e serviços d a em

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O LOGOTIPO Presa através da imagem. Um erro das pequenasem presas é utilizar logotipos padronizados sem nenhum conceito de design gráfico o que fará a empresa num futuro a reformular o design de sua Identidade visual várias e várias vezes. Está fraca imagem viverá apenas na mente de seus idealizadores. Assim o design de uma logomarca deve ser acompanhado de um projeto que vise enaltecer a imagem da marca, o logotipo vai ser bem visto. a empresa prestar serviços. Logotipo é uma assinatura institucional, a representação gráfica da marca. Por isso ela deverá aparecer em todas as peças gráficas feitas para a empresa. Como toda assinatura, o logotipo precisa seguir um padrão visual que a torna reconhecida onde quer que ela seja estampada. Usar corretamente o logotipo é uma das ações obrigatórias para o reforço da imagem e da personalidade da empresa.

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RIIKO SAKKINEN Riiko Sakkinen é finlandês mas vive em terras espanholas. Faz desenhos que parecem pertencer ao imaginário dos adolescentes, mas escondem, por detrás da aparente frescura, alegria e cor, verdades muito mais sombrias. O mundo de Sakk inen e o dos seus desenhos é vertiginoso tal como se apresentam as notícias na televisão e o modo como chegam a nossas casas todos os dias.

Há um gosto pela imagética urbana, talvez um gosto pelos grafitis. De onde vêm essas referências? Muitas pessoas pensam, quando olham para o meu trabalho, que eu devo viver em Nova Iorque ou Pequim, mas vivo numa pequena vila na província de Toledo, em Espanha. Actualmente a diferença não é muito grande: as pessoas cada vez mais consomem as mesmas coisas de São Paulo até Cervera de los Montes. As ruas em todo o lado estão cheias de sacos plásticos Carrefour vazios. A globalização é também vertical. As marcas, as migrações e uma nova ordem mundial estão a mudar o modo de vida, mesmo nas pequenas vilas, que se tornam arautos dessas mesmas megapólis. Já me perguntaram sobre a minha relação com os graffiti e a street art. O meu background é outro. Quando era bébé e gatinhava a minha mãe pendurou um postal do Picasso ao nível dos meus olhos. Ainda respeito Picasso, mas os meus heróis maiores são os chamados maus pintores da German Jungle Wilde, dos anos 80, particularmente Martin Kippenberger

Os seus desenhos por vezes parecem conter algo de naif. Não os chamo naif, mas fofinhos. O doce, o fofinho está a conquistar a Europa. Na Ásia, mesmo as forças militares mais armadas possuem mascotes fofinhas muito peludas com grandes olhos. A minha mulher é professora de artes visuais numa escola secundária. Traz‑me trabalhos dos alunos adolesce

Foi um momento difícil para a sua arte? Eu fiquei muito contente quando a minha arte foi capaz de influenciar para além do contexto da própria arte.

Receou pela sua própria vida naquele momento?

Penso que ninguém me queria prender! Se for novamente à Coreia do Sul, será que me deixam entrar e vou ter um agente a seguir-me?

Isso explica a sua preocupação com a prostituição russa? Fiz muitos trabalhos sobrea Rússia, antes e depois de no verão passado ter realizado uma exposição em São Petersburgo. A prostituição é a vertente menos bonita, a verdadeira face e o resultado do capitalismo neoliberal noseu estado globalizado. A prostituição é o lugar onde a rapariga nigeriana ameaçada pelo vudu presta-se a servir o empresário alcoólico. É o modo actual de fusão de culturas. Sou pósfeminista e não condeno a prostituição, mas condeno o capitalismo selvagem tal como se manifesta, tanto no oriente como no ocidente.

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Não está interessado em ser óbvio. Mistura muitas ideologias e perspectivas. Estou contra tudo e contra todos, penso que aresponsabilidade do artista está em questionar ascoisas e não em apresentar soluções. Eu discordode muita gente e muitas vezes estou errado.


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MWA Micro Audio Waves (MWA) é um grupo português. Originalmente um duo formado por Flak (guitarrista dos Rádio Macau) e C. Morgado instrumentos electrónicos o grupo apareceu em 2000, e começou por desenvolver composições com uma orientação minimal e experimental. Esse primeiro estilo pode ser ouvido no seu primeiro álbum Micro Audio Waves, lançado em 2002. Com a entrada de Claudia Efe como membro efectivo do grupo, o projecto assume uma nova direcção. A electrónica mais purista foi substituída por canções electro-acústicas de estrutura mais clássica, sem trair a componente experimental. O álbum “No waves”, lançado em 2004, foi considerado como um dos mais excitantes álbums do ano por John Peel da BBC Radio One, e ganhou o Qwartz Electronic Music Awards em Paris (melhor álbum e melhor videoclip)[carece de fontes?. O sucesso principal foi a canção “Fully Connected”, na qual as instruções de montagem de um aparelho de estúdio (ligeiramente alteradas, por exemplo until the cable is fully connected passou a until the body is fully connected são cantadas de uma maneira muito sexy por Claudia Efe. O mesmo tipo de letra aparece na canção “sold out”.

Os Micro Audio Waves conseguiram, nos últimos anos, marcar o panorama musical português e mostrar trabalho lá fora. Receberam vários prémios Qwartz e a sua música é reconhecida como global. São uma banda de fronteiras abolidas. «Zoetrope» é um projecto misto, desenvolvido pelos MA W e pelo coreógrafo Rui Horta. O espectáculo é um concerto encenado, um trabalho que nasceu no frio inspirador do Espaço do Tempo (residência artística e centro multidisciplinar a cargo de Rui Horta em Montemor-o-Novo) e da luz espectral de Lisboa. Um desafio onde o movimento, a poesia, a música e o multimédia se conjugam.

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“How to be a detective” de Cartrain

CARTRAIN

VS

HIRST

A história que se segue é da inteira responsabilidade dos intervenientes.

O que aparentemente parece uma grande história, revela-se a meio do enredo uma “briga pelos carrinhos” entre dois miúdos. Um deles miúdo de facto, idade e identidade, o outro já bem grandinho ao ponto de se fazer comunicar através dos seus muitos acessores e empregados. No final, parecem ganhar os dois. Corre tinta na imprensa. Meio mundo põe os olhos na sua arte, e uma história que começa por causa de uma caveira afinal acaba com o rapto de uns lápis de grafite. Tudo começou provavelmente no quarto do teenager londrino, estudante de arte que dá pelo nome de Cartrain e mora em Leytonstone, East London. O rapaz, conhecido por ter a cabeça cheia de ideias, colagens e stencil, utilizou uma imagem de uma peça do conceituado artista Damien Hirst num dos seus trabalhos. For the love of God, a famosa caveira de 8601 diamantes circulava livremente na internet. Cartrain resolveu usá-la do mesmo modo que utiliza a imagem do Mickey ou de Clint Eastwood, que até à data nunca manifestaram nenhuma objecção ao facto. A surpresa deu-se quando este artista de apenas 16 anos recebeu um telefonema de “um dos homens de Hirst” a exigir que retirasse as imagens do seu trabalho do seu site, lhe entregasse os originais e ainda lhe desse uma quantia perfeitamente absurda por ter violado os dire itos de copyright. O puto nem sabia o que fazer. Diz ter-se assustado ao princípio, dado Hirst ser um homem muito importante, mas que depois pensou na liberdade que todos têm de criar e argumenta que não utilizou a peça em si, apenas utilizou a sua imagem

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Caveira de 8601 de Damien Hirst

e que a partir do momento em que a transformou passou a ser outra coisa cujos direitos são seus e não de Hirst. Mesmo assim lá acabou por entregar as peças de modo meio forçado. Tudo isto poderia ter acabado aqui, não tivesse o puto fogo na guelra... Um dia, ia Cartrain a passear-se pela Tate Britain e viu a milionária instalação de Damien avaliada em 10 milhões de libras. Olhou e retirou uma caixa de lápis Faber Castel que faziam parte do ramalhete artístico. No dia seguinte, Cartrain fez aparecer por toda a cidade avisos da polícia pedindo ajuda na busca dos lápis. Os Faber Castel em questão valem 500 mil libras, pois datam de 1990 e pertencem à Mongol 482 série. Cartrain obviamente nem fazia ideia de que os lápis pertenciam à crème de la crème da grafite quando voltou a meter-se em apuros. Sorte ou azar, o que é certo é que desta vez, pode então negociar e promete devolver os lápis se Hirst lhe devolver os seus trabalhos. Caso contrário ameaça afiá-los.


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KEI KAGAMI Kei Kagami é seguramente um dos mais promissores designers do momento. Tem desenvolvido a sua carreira quase em segredo, longe. Formou-se em arquitectura, passou pelo atelier Kenzo Tange, até ir para Londres frequentar a St. Martins College. um dia viu numa revista a colecção de um finalista, John Galliano, e desejou seguir-lhe o rasto.

Fazias arquitectura. Lembras-te de algum momento que te tenha feito sentir que gostarias de ser designer de moda? Em 1983 vi uma senhora que trabalhava na loja de homem de Yohgi Yamamoto em Tóquio e fiquei fascinado pelo que ela usava. Estava embriagado pela atmosfera dessa mulher vestida de preto, que tinha um quê de gótico e punk, e com classe ao mesmo tempo. Na minha formaçãoposterior fui estudar em detalhe a moda punk.

O que te levou à escola de moda St.Martins? Quando ainda estava a trabalhar com Kenzo Tange encontrei no atelier uma revista chamada «Art and Design» onde apareciamfotografias do desfile de fim de curso de John Galliano. As imagens tiveram um enorme impacto em mim e o artigo falava de St Martins College, o que me fez logo querer ir para essa escola. Depois de a ter frequentado, não fiquei tão seguro da qualidade do ensino e estive mesmo para sair, mas também não tinha para onde ir porque John (Galliano) tinha-se mudado para Paris. De qualquer das formas continuei na escola com uma bolsa e pude conhecer pessoas fantásticas como Chris Lazlo (trabalha com Hussein Chalayan) Alexander McQueen ou Wakako Kishimoto.

Como é a tua relação com Alexander McQueen? Porque não fazes essa perguntadirectamente a ele(risos)? Não mantemos propriamente uma relação mas sempre que nos vemos cumprimentamo-noscalorosamente. Encontro-o profissionalmente algumas vezes e é sempre bom revê-lo. Nunca me esqueço quando á tinha sucesso trabalhando para a Givenchy, de me ter pedido para lhe cortar alguns moldes para a colecção. Gosto da forma como pede esses favores. É bastante modesto e carinhosoquando até poderia ter sido arrogante, tendo por base o seu status. Estou muito feliz pelo seu sucesso, merece-o completamente dada a muita paixão e trabalho que tem posto em tudo.

Ele ficou zangado por teres sido tu o escolhido para encerrar o desfile ? Não tenho a certeza. Quando me trouxe essa notícia talvez a sua cara estivesse um pouco de lado. Mas de qualquer forma a passagem dele encantou Isabella Blow e eu teria preferido isso à posição de honra que me coube no final de curso de 1992.

Como é a tua relação com Alexander McQueen? Porque não fazes essa perguntadirectamente a ele(risos)? Não mantemos propriamente uma relação mas sempre que nos vemos cumprimentamo-noscalorosamente. Encontro-o profissionalmente algumas vezes e é sempre bom revê-lo. Nunca me esqueço quando á tinha sucesso trabalhando para a Givenchy, de me ter pedido para lhe cortar alguns moldes para a colecção. Gosto da forma como pede esses favores. É bastante modesto e carinhosoquando até poderia ter sido arrogante, tendo por base o seu status. Estou muito feliz pelo seu sucesso, merece-o completamente dada a muita paixão e trabalho que tem posto em tudo.

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Estamos num momento em que apreciam as técnicas de alfaiataria e luxo nos detalhes , o que parece ir bem com o teu estilo de trabalho. Alguma vez teimaginaste trabalhar de outra forma? Difícil de responder. Gosto de ser eu mesmo a fazer as peças, até gosto de modelar enquanto corto as peças. Sempre acreditei que não deve haver uma separação entre pensamento e realização do acto criativo. Sinto que agora estou demasiado envolvido em outras coisas como a organização do atelier e tratar da parte financeira. São um peso para mim. Gostava de ter mais tempo de atelier para pesquisar e relaxar. Para isso teria que ter um rendimento que permitisse meter alguém a fazer este trabalho por mim e então sim a empresa ia ter outra consistência. Posso dizer que nenhum dos designers consegue sobreviver só com a sua marca, porque basicamente teria que ser muito mais comercial para ter mais lucro para a empresa funcionar melhor. Esses designers dependem também de consultoria e da criação de linhas de difusão.

Como gostarias que vissem o teu trabalho? Como qualquer coisa cultural, qualquer coisa sombria. Fico feliz quando o meu trabalho é apreciado de uma certa forma cultural.

Qual foi o último filme que viste? O “The world’s fastest Indian”. Adorei porque gosto de motas antigas.

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HERAKUT Grafite ou grafito do italiano graffiti, plural de graffito é o nome dado às inscrições feitas em paredes, desde o Império Romano. Considera-se grafite uma inscrição caligrafada ou um desenho pintado ou gravado sobre um suporte que não é normalmente previsto para esta finalidade.

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Por muito tempo visto como um assunto irrelevante ou mera contravenção, atualmente o grafite já é considerado como forma de expressão incluída no âmbito das artes visuais, mais especificamente, da street art ou arte urbanaem que o artista aproveita os espaços públicos, criando uma linguagem intencional para interferir na cidade. Entretanto ainda há quem não concorde, equiparando o valor artístico do grafite ao da pichação, que é bem mais controverso. Sendo que a remoção do grafite é bem mais fácil do que o piche. Normalmente distingue-se o grafite, de elaboração mais complexa, da simples pichação, quase sempre considerada como contravenção. No entanto, muitos grafiteiros respeitáveis, como Osgemeos, autores de importantes trabalhos em várias paredes do mundo - aí incluída a grande fachada da Tate Modern de Londres admitem ter um passado de pichadores. A partir do movimento contracultural de maio de 1968, quando os muros de Paris foram suporte para inscrições de caráter poético-político, a prática do grafite generalizou-se pelo mundo, em diferentes contextos, tipos e estilos, que vão do simples rabisco ou de tags repetidas ad nauseam, como uma espécie de demarcação de território, até grandes murais executados em espaços especialmente designados para tal, ganhando status de verdadeiras obras de arte. Os grafites podem também estar associados a diferentes movimentos e tribos urbanas, como o hip-hop, e a variados graus de transgressão.

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WHA

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AT´S HOT

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Dexter, já na quarta series!!!! Dexter é uma premiada série televisiva estadunidense do canal Showtime, exibida desde 2006 nos Estados Unidos, e desde 2007, no Brasil pelo canal FX Brasil, e, em Portugal pela FX Portugal. A série é baseada no livro Darkly Dreaming Dexter, de Jeff Lindsay, e conta a história de Dexter.

Brüno agora em dvd e blue ray!!!

Gran Torino, de Clint Eastwood

Depois do grande êxito nas bilheteiras, bruno chega agora a nossas casas, e melhor do que nunca, no formato blue ray, onde podemos ver as melhores cenas cortadas, bastidores e muita, muita coisa

Tanto tememosque qualquer descrição ou revisão de uma única coluna sobre Gran Torino é insuficiente e não faz justiça ao um filme que, por muitas razões, é um clássico. Clint Eastwood tem alcançado a auto-homenagear todos os aspectos de sua vida pessoal e filmes em pouco menos de dois horas e usá-los para definir a evolução de um personagem; do caráter ácido de Dirty Harry ou o sargento Iron através do espírito vingativo do Pecado e Perdão relações pais-filhos Million Dollar Baby.

os saltinhos em alta definição…

Dj Hero !!! DJ Hero é um jogo de vídeo desenvolvido pela música FreeStyleGames e publicado pela Activision como um jogo de ritmo semelhante ao Guitar Hero. Foi lançado em 27 de outubro de 2009 na América do Norte e em 29 de outubro de 2009 na Europa. The Game é baseado em turntablism e apresenta mais de 80 remixes de duas canções diferentes a partir de uma selecção de mais de 100 músicas diferentes em vários gêneros. Para marcar pontos, o jogador deve pressionar botões para ativar batidas acentuadas, ajustar a sua mistura entre as duas canções, e “zero” da plataforma giratória no controlador The Game’s personalizados em tempo para as marcas que rolar na tela paramarcar pontos e um bom desempenho para o multidão virtual.

Novo ipod nano quinta geração A nova câmara de vídeo incorporada está preparada para tudo. No entanto, o iPod nano continua com o mesmo tamanho ultra portátil perfeito para gravar vídeo espontâneo. Um acabamento em alumínio anodizado polido e brilhante disponível em nove cores electrizantes. E o ecrã a cores de 2,2 polegadas é maior para lhe proporcionar maior prazer de visualização. Desfrute da música com o sintonizador FM incorporado e duas novas funcionalidades inovadoras — Live Pause e Marcação do iTunes.

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Pultius, o maior telecomando do mundo O novo telecomando futurista, elaborado pelos estúdios russos da art lebedev possui cerca de meio metro e tem capacidade de 399 canais de 3 canais diferentes, um telecomando muito simplista com um agradável arco íris entres os 102 botões minúsculos em relação a este gigante dos telecomandos, para os adeptos do “saping” poderá ser uma excelente compra, terão a vossa disposição um mundo de botões para carregar sem fim, mas para aqueles que se ressumem a quatro canais, não sei não.

Cuidado, com esses pentes.

Não é inédito que corte de moda, às vezes presos e armas de pressão pentes. este item funciona exatamente o contrário. é um pente que é apenas a forma de uma faca. Apesar de limitada utilidade, exceto para amantes do espelho e talvez para afugentar os bandidos, basta meter a mão á bolsa, e “sacar” do nosso milagroso pente a idéia foi posta em patrica pelos estúdio de design Studioso

H&M by Jimmy Choo Depois de Matthew Williamson, a H&M apresenta mais uma colaboração especial. Desta vez, o eleito foi o designer Jimmy Choo. Choo desenhou uma colecção especial para a marca sueca, na qual se inclui roupa e acessórios para homem e senhora. No entanto, as peças mais desejadas são os seus famosos sapatos, agora disponíveis a preços mais acessíveis. As peças Jimmy Choo chegam às lojas H&M a 14 de Novembro. Esteja atento.

Lacoste by Irmãos Campana Depois de desenhar uma cadeira forrada com os crocodilos da Lacoste em 2004, a Alligator, os Irmãos Campana, Fernando e Humberto, aceitaram o convite da marca para criar uma edição exclusiva de pólos. Resgatando elementos artísticos e processos de criação da cultura brasileira, a linha Holiday Collector’s Series 2009 inclui um cluster de oito logótipos do crocodilo no clássico pólo branco de homem e de senhora e uma edição exclusiva onde opólo se transforma num emaranhado de crocodilos, todos unidos entre si.

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WHAT´S HOT

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1 D&G 2 Rayban 3 Rayban 4 Carrera 5 Salvator Ferragamo 6 Versus 7 Moschino 8 Burberry 9 Burberry 10 Adidas 11 Puma 12 Lacoste 13 Converse 14 Le Coq Sportif 15 CAT 16 Louis Vuitton 17 Kaney West 18 New Balance

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MINI CONCEPT Após o ressurgimento em 2001 pelas mãos da BMW, foi apresentada uma nova linha de automóveis MINI com duas ramificações: roadster e coupé, como forma de celebração do 50º aniversário do lançamento do original. Foram apresentados no Frankfurt Motor Show 2009 com a designação de Concept como Oxford Twins, em homenagem à fábrica inglesa que produz actualmente o modelo e ao seu sucesso, mantendo obviamente as icónicas proporções citadinas. A imagem renovada privilegia a forma compacta e leve da construção, tendo apenas dois lugares e um espaço de bagageira aumentado em ambos os coupés. O estilo aliado ao prazer de conduzir que a MINI promove vai continuar a percorrer os ambientes urbanos por muitos mais anos.

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O Mini é um carro pequeno que foi produzido pela British Motor Corporation (BMC) e seus sucessores de 1959 a 2000. O original é considerado um ícone da década de 1960, e sua economia de espaço front-wheel-drive layout (que permitiu que 80% da área do piso do carro a ser usado para passageiros e bagagem) influenciou toda uma geração de fabricantes de automóveis. O veículo é de certa forma considerado o equivalente britânico ao seu alemão contemporâneo, o Fusca, que apreciou a popularidade similar na América do Norte. Em 1999, o Mini foi votado como o segundo carro mais influentes do século 20, atrás do Ford Modelo T.


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ON THE ROAD


colete LUIS BUCHINHO

calรงas de ganga MISS SIXTY mala em camurรงa MASSIMO DUTTI fita de cabelo snake H&M pulseira teia de aranha VALENTIM QUARESMA para ANA SALAZAR


calรงas de ganga PEPE JEANS cinto preto em pelo LEE lenรงo padrรฃo zebra TOMMY HILFIGER

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casaco retalhos em pele LUIS BUCHINHO

leggings pretas MARLENE BIRGER

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BLUE


casacรฃo ASPESI na OFIICINA MUSTRA camisa KARL da KARL LAGERFELD lenรงo de seda da OFICINA MUSTRA รณculos RALPH LAUREN


fato KARL LAGERFELD gravata PEPE JEANS camisa DIESEL sapatos H&M

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twin set cardigan LEE GOLD LABEL calças FRED PERRY sapatos FLY LONDON gabardine índigo HUGO da HUGO BOSS

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camisa EMERGILDO ZEGNA

casaco DIESEL

cal莽as e sapatos HUGO da HUGO BOSS

rel贸gio CHAUMET


casaco de camurรงa e camisa DIESEL calรงas PEPE JEANS


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OGÂNICA MECÂNICA Penetramos nos desenhos e esculturas de 36 (Trente Six) e vi ajamos ao i nteri or de um fi lme de fi cção ci entí fi ca. Não são pedaços do Hubb le que caí ram na Terra, mas sim a imaginação do designer francês que anda à deriva. Os ambientes industriais tanto fazem lembrar 2001: ODISSEIA NO ESPAÇOcomo o livro de instruçõesdo novo frigorífico lá de casa. Em qualquer dos casos sentimo- nos prisioneiros de um labirinto industrial e infindável. O seu autor é 36, número e nome que é uma contracção de 360º, gíria de skater e pseudónimo de Alexis Clarière, designer e arquitecto. 36 vive e trabalha em Paris. Estudou matemática e informática, mas orientou a carreira para o design. E é na formação científica de base que encontramos a origem da sua complexa linguagem gráfica. É ele próprio quem diz que «as fronteiras entre os vários domínios são permeáveis: a arquitectura, o design, o grafismo, a arte, os graffiti, a fotografia, são meios que, muitas vezes, apenas diferem na designação.» É dessa não-fronteira que o trabalho de 36 se alimenta. As obras revelam sinuosos conjuntos de elementos com múltiplas orientações. “Trabalhos polifórmicos”, quer estes sejam a duas ou a três dimensões. Imagens fixas, vídeos, estruturas reais e virtuais confluem para nos revelar a visão do designer: um mundo onde a engenharia, o abstracto e o industrial se misturam com as artes gráficas e a street art.

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Mas o que são, na realidade, as imagens de 36? Podem ser aquilo que nós quisermos. «A minha primeira aproximação tem a ver com o urbanismo das cidades industriais, os parques de estacionamento, as escadas e corredores de serviço, o mobiliário urbano, os viadutos de betão e as vigas de aço. É a minha forma de “desencriptar” uma cidade com um olhar de skater», revela. «A minha formação e o meu trabalho permitem-me manipular elementos técnicos gráficos, tais como plantas, esquemas de robótica e desenhos industriais. Dediquei-me, portanto, a retirar uma estética involuntária desses objectos, criados com apenas um propósito utilitário, como é o caso dos esquemas internos dos aparelhos de hi-fi ou de informática.» Contudo, o sentido retirado por 36 desses mesmos esquemas não é explicado nem analisado. Trata-se de uma meta-linguagem, se quisermos. «São, normalmente, micro- arquitecturas utópicas, robotizadas, em simbiose com os edifícios que as acolhem.» Mesmo quando se trata de um enorme poster colado num prédio de uma rua de Paris. «Não explico o conteúdo nem a minha missão. A minha vontade é que quem passe pelo poster se questione acerca do que vê.» E veja, simplesmente.

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MARTIN ANSIN A Poster Art, a arte de conceber posters para bandas de rock, existehá cerca de 50 anos. Mas só agora, com um documentári o assinado pela americana Merle Becker, o fenómeno se arri sca a sai r do domí ni o do colecci oni smou nderground. O momento é solene, mas merece um aviso prévio: em Portugal, é mais fácil ter acesso a uma entrevista exclusiva com Osama Bin Laden sobre a gastronomia afegã e o seu impacto na arquitectura ameríndia do que a AMERICAN ARTIFACT – THE RISE OF AMERICAN ROCK POSTER ART. Não tendo o estimado leitor o privilégio jornalístico de aceder a um link na internet para visionamento da obra, nem tão pouco às exibições em estados americanos e em alguns festivais europeus, por favor não desista. Desistir é ignorar uma das mais fascinantes manifestações artísticas ligadas à cultura popular e ao rock em particular. Qualquer música deve ter a capacidade de transmitir imagens. É esse, de resto, o fundamento das palavras de Robert Williams (artista plástico norte-americano) nos primeiros instantes de AMERICAN ARTIFACT. Recorda Williams que há mais de século e meio que a pintura e a ilustração acompanham a criação musical, da barroca à clássica, passando pela romântica. Aos dias de hoje, que no caso da Poster Art são devedores de uma História iniciada em São Francisco na década de 60 do século XX, chama “a era do rock’n’roll”. Consequentemente, a arte de que aqui se fala é “rock’n’roll art”. AMERICAN ARTIFACT é um documentário que Merle Becker produziu e realizou a partir de numerosas entrevistas a artistas de relevo dentro de 50 anos de Poster Art. E é, além de um filme dedicado a uma preciosa expressão plástica, um documento sociológico sobre a cultura popular (na maior parte do tempo, underground) vivida nos Estados Unidos ao longo do citado período. Em AMERICAN ARTIFACT, e graças aos depoimentos riquíssimos de gente como Stanley Mouse (criador do lendário logótipo dos Grateful Dead) ou Victor Moscoso (para quem a sua arte, como as drogas dos 60s, apelavam a um “other state of mind”), somos transportados para São Francisco e para a génese de tudo isto. As imagens garridas, as palavras ilegíveis, todo esse imaginário nasce em Frisco com os Grateful Dead, Janis Joplin ou Jimi Hendrix. Nasce com a juventude anti-Guerra do Vietname, com os ácidos e com a noção de concerto rock construída por pessoas como o seminal empresário Bill Graham.

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LEATHER ME NATALIA BRILLI

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Natalia Brilli é belga e vive em Paris. Com a Torre Eiffel e Les Invalides como pano de fundo, quase quatorze horas de trabalho para levar por diante quatro coleções por ano. Deles são os acessórios (impossível não reconhecê-los, sua predileção por usar o trai couro preto). E o trabalho duro. É considerada uma arte e acreditamos que os políticos são marcas comerciais comércio. Nós conversamos com ela sobre moda, arte e crise econômica. Você estudou em La Cambre Escola de Bruxelas e trabalhou por Olivier Theyskens para Rochas como uma forma criativa, entre outros. Fale-nos de sua carreira? Na verdade, eu nunca planta dedicada à design de acessórios, eu comecei a trabalhar no mundo da moda por chance. Eu estudei arte em Bruxelas e depois eu levei para criar cenários e figurinos de toda a Europa, enquanto colaborou com os designers belgas. Um ano no Instituto de mestrado. Moda francesa, em 2003, abriu as portas para trabalhar em Rochas, onde passou quatro anos em um tempo a criar minha própria linha de Acessórios

O que você não pode estar no mundo da moda? Eu gosto de moda partes, ou estrelas, ou o pailletes, o lugares para ver e ser visto ... Eu muitas vezes se queixam de que eu vamos ver o suficiente.

Em que te inspiras?

artes decorativas entre as guerras, o estilista Jacques Adnet, no Arquitetos italiano Gio Ponti e Carlo Molino, pintura do norte (Belga, Inglês e escandinavos), o simbolismo eo surrealismo, em viagem.

Es influenciada pelos filmes de Dario Argento, no teu trabalho? Eu não me importo muito gore e sangrento de sua parte filmes. O que influencia-me de seus filmes, especialmente o seu primeiro característica é a estética, a destacar os detalhes que inicialmente pode parecer brando. Adoro a mistura do real e do ilusória.

Recorrendo muitas vezes para o negro em seus projetos? Cada estação, apresento minhas coleções em cores quinze anos, o trabalho a cor é muito importante para mim, para a escolha das cores é sempre o primeiro passo. O couro preto para mostrar o detalhes e também é uma cor não aumenta o valor dos outros cores.

Em um monte de coisas, A lista é longa, por exemplo, nos filmes surrealistas de Michael Powell e Emeric Pressburger, de Jean Cocteau, o filme é preto Jacques Tourneur, no “Midnight Movies” por Dario Argento, no...

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RIP CURL PRO SEARCH’09

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Estiveram milhares de pessoas na remota praia onde se realizou o evento ao longo do fim-de-semana (e muitas também, embora menos, no dia em que os Supertubos quebraram de gala!), a aplaudirem generosamente os seus ídolos a cada oportunidade, mas sem incomodarem ou agarrarem os atletas, que ficaram surpreendidos com a educação e o conhecimento de surf demonstrados pelo público; a emissão online do Rip Curl Pro Search bateu alguns recordes de audiências, superando os oito milhões de visitas à página oficial do evento (1,7 milhões no dia dos Supertubos , com mais de 30.000 em simultâneo —e Portugal representou o segundo maior contingente, a seguir aos EUA); e o World Tour encontrou o seu “the coolest Mayor”, na pessoa de António Jos é Correia, o presidente da Câmara Municipal de Peniche, que foi uma das pessoas fundamentais para a realização desta prova e um anfitrião sempre interessado e disponível, numa atitude difícil de encontrar (mas sempre desejável) em qualquer um dos outros locais que o World Tour visita. Para a história fica a vitória estrondosa do australiano Mick Fanning sobre o seu compatriota Bede Durbidge, que o ajudou a cimentar a primeira posição no ranking mundial e eventualmente conquistar o seu segundo título. Fanning veio cedo para Peniche, conheceu as suas ondas e colheu os dividendos, conquistando a sua terceira vi ória em 09 (segunda em seis semanas contraBede Durbidge na final, que também fez uma excelente perna europeia) e fechando a disputa pelo título mundial deste ano entre ele e o seu grande amigo Joel Parkinso n. Parko, por seu lado, mostrou que está de volta a um bom momento de forma ao terminar em terceiro lugar, nas meias-finais, depois de três maus resultados consecutivos ede ter dominado a primeira metade do ano. Desde 2002 que o principal circuito mundial de surf não visitava as ondas nacionais, mas a realização do Rip Curl Pro Search 09 em Peniche (de 19 a 29 de Outubro passados) compensou os milhares de fãs deste desporto, que habitualmente seguem pela internet os campeonatos do World Tour da ASP (Association of Surfing Professionals a entidade que rege o surf profissional no mundo). E Peniche uma das melhores zonas da Europa para a prática de desportos de ondas não se fez rogada em mostrar o seu potencial, proporcionando todo o tipo de condições possíveis ao longo dos doze dias de prova. Já para não falar nas inúmeras sessões de freesurf que os 45 melhores surfistas masculinos e as 17 melhores surfistas femininas do mundo fizeram à volta da peculiar geografia de Peniche e do seu istmo que por si só dariam um artigo a competição decorreu em quatro ondas bem diferentes, que variaram do meio metro mole aos três a quatro metros pesados e bastante tubulares. Destaque absoluto para terça-feira, dia 27 de Outubro, que ficará na história do surf nacional como o melhor dia de surf competitivo alguma vez visto em águas portuguesas.

Foram precisos sete penosos anos para que os portugueses voltassem a ver ao vivo os melhores surfistas do mundo. Peniche provou que afinal temos ondas de classe mundial.

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DAM - FUNK

A partir de um subúrbio de Los Angeles, daqueles onde todas as casas têm um relvado aparado onde parecem crescer triciclos e outros brinquedos de criança, Dam-Funk está a conduzir ouniverso num regresso ao futuro imaginado há duas décadas Dam-Funk acaba de editar o capítulo final da sua espantosa obra de estreia: «Toeachizown», álbum dividido em cinco partes – LAtrik, Fly, Life, Hood e Sky —disponível numa caixa com cinco vinis e num generoso duplo CD— e carregado de uma música espantosamente orgânica, apesar de ser dos sintetizadores e das caixas de ritmos vintage que Dam extrai todo o seu groove. E é esta a palavra chave: “groove”, termo usado e abusado nem sempre da maneira mais correcta, mas que tem implícito um lado mais humano e, portanto, a possibilidade de erro. A quantização, definitivamente, não é funky.

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Sasha Frere-Jones, em tempos membro dos post-rockers Ui, tem sido um dos principais cronistas do lado mais visível do Hip-Hop dos últimos anos, nas páginas da circunspecta New Yorker. Recentemente, FrereJones apontou o “envelhecimento” do Hip-Hop no artigo «Wrapping Up» (googlem o título e o autor e irão certamente encontrar o texto), referindo que já não é o pulsar desse género que sustenta o desenvolvimento da pop. Os sinais são muitos e para o referido cronista podem encontrar-se na crescente dívida perante a Europa dos sintetizadores e na substituição do clássico bounce dos blues por um sentir mais metronómico, ancorado nas tipologias electrónicas da música. Talvez seja essa a realidade que, logo abaixo da superfície, esteja a abrir caminho para estetas como Dam‑Funk —decididamente diferentes, decididamente curvados perante outro groove, decididamente de outro tempo: algures entre o passado e o futuro, de outra dimensão. Dam-Funk acaba de editar o capítulo final da sua espantosa obra de estreia: «Toeachizown», álbum dividido em cinco partes – LAtrik, Fly, Life, Hood e Sky —disponível numa caixa com cinco vinis e num generoso duplo CD— e carregado de uma música espantosamente orgânica, apesar de ser dos sintetizadores e das caixas de ritmos vintage que Dam extrai todo o seu groove. E é esta a palavra chave: “groove”, termo usado e abusado nem sempre da maneira mais correcta, mas que tem implícito um lado mais humano e, portanto, a possibilidade de erro. A quantização, definitivamente, não é funky. O cabelo escorrido à Bootsy Collins é o primeiro indicador de que estamos perante alguém que não faz questão de seguir as tendências da bolsa de valores da fashion coolness, verdadeira religião para gente como Kanye West ou Jay-Z. No universo de Dam-Funk há palmeiras e não arranha-céus espelhados, relvados em vez de concreto, boom-boxes em vez de Blackberries, um…. err… gato em vez de um feroz pitbull. Nada parece garantir que é à beira do final da primeira década do século XXI que Dam-Funk produz a sua música. E, no entanto, pode haver nela um indefinível toque de futuro.


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MARC JACOBS STORE LISBOA Abriu finalmente a loja Marc em Lisboa. Depois da abertura recente de lojas em Londres, Paris, Atenas e Istambul, foi a vez do Largo do São Carlos receber a loja de Prêt-a-porter de Marc Jacobs. Depois de semanas a tentar espreitar pelas janelas, conseguimos admirar, no edifício onde se diz ter nascido Fernando Pessoa, a colecção de prontoavestir e acessórios de moda de homem e mulher do designer Marc Jacobs. Numa localização privilegiada no coração de Lisboa a loja tem uma fachada de oito montras, actualmente cheia de fitas coloridas, onde também se podem ver, uma vaca cor de rosa e uma embarcação a pedais em forma de cisne, retirado do lago do Central Park. O espaço está dividido em dois, sendo o dedicado à roupa masculina um pouco menor. No espaço dedicado às mulheres, existem linhas completas de roupa, acessórios que vão desde carteiras a sapatos, passando por perfumes e óculos de sol. Por tantos bons motivos, as senhoras da Ópera poderão começar a chegar atrasadas,

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PLACES


SWITCH

KARIM RASHID Desenhado por Karim Rashid, Switch tornou-se o novo paradigma em termos de desenho de interiores. Toda a concepção do espaço e mobiliário são da sua autoria, tudo pensado ao milímetro, de forma a ser entendido como um espaço electrificante, sofisticado e rebuscado, ao gosto do moderno mundo árabe. É que esta pequena jóia foi implantada no Dubai Mall, o maior centro de comercial do mundo, também conhecido por ter o maior aquário do planeta. Trata-se de um pequeno restaurante e lounge, com cerca de 40 lugares sentados, que nos faz pensar no interior da nave do Capitão Kirk. Entre outros espaços da área da alimentação, este restaurante recria um túnel com bancos corridos ao longo das paredes. Todo ele se constitui como um novo espaço barroco cheio de formas orgânicas curvilíneas. Os muros foram revestidos de um material translúcido, o que permite ao espaço ir sofrendo alterações de cor, fazendo com que tudo pareça mais vivo no seu interior. Já a parte do tecto tem frases em árabe que parecem curtocircuitos que se espelham no chão. Obviamente que não é um lugar para descansar, mas sim para se usufruir em forte dosagem.

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MOOD Catarina Leitão lançou um repto a todos os portugueses —Style your Mind— convidando-nos a conhecer uma loja que ultrapassa em muito o conceito de multimarca. Situada em pleno Design District de Lisboa, podia bem ser como uma pequena “Colette” à nossa dimensão, porque vamos encontrar os mais diversos artigos que tanto podem ser electrodomésticos, peças de arte, livros, CDs perfumes ou chocolates como acessórios de moda e roupa de alguns estilistas. Por enquanto, os nacionais são representados pela dupla Alves&Gonçalves e pelos Storytailors, que expõem as suas peças no interior de um guarda-fatos antigo, cheio de uma patine branca. No que se refere a outras marcas de roupa, no segmento jeans, vale a pena conhecer as propostas de People’s Market, uma marca londrina muito original e em grande crescimento nos últimos anos. Para as que preferem requintes especiais, a lingerie da brasileira Thais Gusmão vai cair como uma cereja no topo do chantilly. E para acompanhar o ambiente erótico, está prometido para breve um “corner” especial dedicado a objectos curiosos. O melhor é mesmo ir passando, porque neste espaço de decoração igualmente eclética tudo pode ser alterado, dependendo do mood da sua impulsionadora.

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PLACES



DESERT SKY HOTEL - PHOENIX

A proposta desta coluna é levar-vos a conhecer, de mãos dadas, sítios que por si só justificam uma viagem e que estão para além do guia de viagem. Este mês proponho BARCELONA. Para variar, começamos cedo, digamos às 9.00H, e vamos tomar o pequeno-almoço ao BAR PARIS, uma encruzilhada de recém-acordados ou prédormidos. Paris, 187. Subimos à Avinguda Diagonal e descemos até ao PASSEIG DE GRACIA, uma das mais bonitas avenidas da Europa. Aí temos, no mesmo sítio, shopping de referência —Louis Vuitton, Gucci, e uma mega loja Burberrys. Passeig de Gracia con Mallorca. Fazemos algumas paragens arquitectónicas, subimos a LA PEDRERA , uma das obras intemporais de Gaudi, vemos a CASA BATLLÓ, a CASA AMATLLER e a CASA LLEÓ MORERA, símbolos da arquitectura de Barcelona do inicio do Século XX. Passeig de Gracia 35. São 11.30 H e, em passeio, dirigimo-nos à Rambla Catalunha e, no seguimento, às Ramblas, onde paramos no MERCAT DE LA BOQUERIA. Estamos já preparados para os primeiros aperitivos, antes de almoço, despachamos umas imperiai s e uns Langostinos acabados de cozinhar no KIOSCO PINOCHO.

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VIAGEM


Aproveitamos o momento e fazemos o reconhecimento da praça, é um mercado extraordinário em cor, cheiros e variedade de comida e é aqui que os grandes cozinheiros de Barcelona se aviam. Rambla de St. Josep 89. Continuamos a nossa caminhada rumo ao mar, passamos pelo PORT VELL e finalmente chegamos à BARCELONETA. Às 2.00H já nos sentamos para almoçar no CAL PINXO, um especialista de Paella, Fideuá e Arroz Negre, com vista para o mar e uma óptima relação preço-qualidade. Se fizer bom tempo, devemos reservar para a esplanada. Baluard 124. Para fazer a digestão subimos a pé ao MUSEO PICASSO, no BARRIO DEL BORN. Para complemento dos vários Picassos, há sempre exposições ambulantes de inegável qualidade. À saída, podemos comprar uma camisola de riscos horizontais, réplica das que eram usadas por Picasso. Montcada. con Princesa Olhamos para o relógio e marca 7.00H, apanhamos um táxi e vamos para o Hotel OMM , descansamos 40 min. , tomamos banho e arreamos a melhor roupa que trazemos na mala. Vamos à Ópera. Rosselló, 265.

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BOA BOCA GOURMET Boa Boca é uma empresa portuguesa de produtos gourmet, que aposta na qualidade e no design inovador como estratégias de mercado. Os seus produtos encontram-se actualmente à venda nas mais prestigiadas casas da especialidade em Portugal. O projecto começou com uma simpática loja no centro histórico de Évora, mas desde 2006 que a Boa Boca expandiu a sua actividade e começou a seleccionar e comercializar produtos portugueses tradicionais de alta qualidade. A inovação está nas embalagens modernas, com um design irresistível e capazes de garantir a ideal conservação dos alimentos. Este projecto valeu já dois prémios: o prestigiado Red Dot Design Award, em 2008, e o primeiro lugar na cat-

egoria de Novos Conceitos dos Prémios Mercúrio. Existem duas marcas distintas dentro da Boa Boca: São Tomé e Feito à Mão. Os produtos são dos mais variados, como chocolates, cafés, biscoitos e massas. Destacamos ainda a gama de Tisanas de Agricultura Biológica e os packs de aperitivos de Frutos Secos, como o de Amêndoa Caramelizada e Caju Frito. As combinações são vendidas numa única embalagem separável para que se possam consumir uma decada vez ou desfrutar Os produtos são dos mais variados, como chocolates, cafés, biscoitos e massas. Destacamos ainda a gama de Tisanas de Agricultura Biológica

BEEFEATER 24 Beefeater 24 é o novo gin para o segmento premium que traz a assinatura de Desmond Payne, o “Master Distiller” da Beefeater Gin Distillery, considerado um dos maiores experts na matéria. Foi recentemente laureado com o título de “Melhor Gin do Mundo” na International Wine & SpiritsCompetition (IWSC) 2009 adensando o mistério e a curiosidade relativo à sua composição. Segundo Payne, o segredo está na sua complexidade de sabores devidos ao processo de destilação de 24 horas onde os 12 ingredientes botânicos são macerados chegando a um equilíbrio de sabor desejado. Ou seja não há qualquer adição de sabores artificiais depois da destilação Tal como acontece com Beefeater London Dry Gin, toda a produção mantém ao nível artesanal, seguindo à justa a tradição e o expertise de gerações Na destilação do Beefeter 24 apenas é recolhido o coração da bebida, as primeiros e últimas porções são rejeitadas e o processo é interrompido muito mais cedo que o habitual para que possa manter as notas frescas de uva e dos chás.

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GOURMET

VITAMIN WATER Genericamente, a companhia americana Arizona propõe uma combinação de chá verde com sabor a fruta, sem qualquer adição de açúcar, sem corantes nem conservantes. Para além da qualidade, que permite a qualquer um usufruir das propriedades antioxidantes do chá verde, esta bebida, recentemente introduzida em Portugal, chama a atenção pelo seu aspecto visual inspirado numa estética japonesa para produtos alimentares. Contrariamente às tradicionais sodas, com grandes quantidades de açúcar, cafeína ou carbohidratos, este produto é muito mais natural e suave. Algumas das bebidas revelam um intenso sabor a Ginseng, mel, laranja ou mesmo romã.


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CAPA NOVEMBRO

Nº2

EDIÇÃO Ruben Rodrigues Design número de contribuinte: 508 399 289

IMPRESSÃO

BeProfit SOGAPAL Rua Mário Castelhano Queluz

DISTRUBUIÇÃO

Conforto Moderno Uni, Lda.

CAPA

Fotografia: Xavi Pastor Heredia www.pastorherediastudio.com direcção de arte J-Me Luzardo Paiva

TEXTOS

André Murraças Bruno pires Carla Carbone Cláudia Matos Silva joão telmo dias john finlay Jorge Lemos Peixoto Josine Crispim manuel teixeira miguel pedreira oliver rother rita gt Rita Tavares Roger Winstanley Rui Miguel Ab reu Sofia Saunders Vasco Vieira da Silva

NAS BANCAS DIA 2 DE NOVEMBRO 58


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