A Alquimera nasceu para resgatar o valor e a importância da porcelana. Pouco difundida nos dias de hoje, a história deste produto é fascinante. Como ingredientes, tem intrigas, jogos de poder, ganância, paixões e sonhos. A porcelana vinda do oriente encantava os nobres europeus no século XVIII, que gastavam fortunas para comprá-las e tê-las em suas coleções. O que os encantava era o brilho translúcido, e o quão frágil parecia. Afinal, como poderia transmitir toda esta leveza e ao mesmo tempo ter uma dureza invejável? O fascínio pelo produto, também moveu jovens alquimistas a buscar a sua fórmula, mantida à sete chaves pelos chineses. Como fazer? Quais ingredientes usar? A busca pelo arcano da porcelana fez com que surgissem inúmeras teorias e superstições. Vidro moído para translucidez; areia, ossos, conchas e pó de talco para o branco puro. Suas propriedades mágicas também eram bastante difundidas: quem bebesse em uma xícara de porcelana estaria protegido contra venenos, por exemplo. A palavra quimera se relaciona à fantasia, à imaginação, à ilusão, à utopia. A descoberta do arcano da porcelana era o sonho daqueles alquimistas (e de alguns nobres interessados no dinheiro que poderiam receber). Muitos entregaram suas vidas a estes experimentos. Quimera. Alquimistas. Alquimera. Alquimia de quimeras, quimera dos alquimistas.
apresenta
arcano Tão importante e misteriosa quanto as especiarias que moveram a economia do mundo durante séculos, a porcelana mexeu com a imaginação dos europeus desde sua primeira aparição no ocidente no decorrer da Idade Média. Como pode um objeto de cerâmica ser tão leve, fino e ao mesmo tempo ser translúcido como vidro fosco? Esses objetos feitos de tão extraordinário material teriam poderes mágicos? Não é difícil de imaginar o impacto que a porcelana causou no homem europeu das eras passadas, sendo a maioria deles indivíduos com a cabeça repleta de superstições e imaginações advindas de um mundo que ainda se descortinava, na medida em que os mares eram desbravados. A descoberta da sua fórmula moveu fortunas. Muitos reis e príncipes viam na porcelana a possibilidade de fortalecimento dos seus reinos, uma vez que ela valia tanto quanto o ouro. Em homenagem a essa história, a coleção Arcano resgata todo o mistério que foi o elemento principal da trajetória da porcelana no ocidente.
apresenta
Johann É impossível ler sobre a história da porcelana e não encontrar o nome Johann. Nesta coleção, faremos uma homenagem não a um, mas a três Johann, todos da Alemanha. O primeiro deles, Johann Frederik Bötter, foi o homem que na sua incessante procura pela pedra filosofal encontrou a porcelana. Também existiu um talentoso pintor de porcelanas chamado Johann Gregor Herold, seus trabalhos despertavam olhares e impressionavam reis com as suas decorações tomadas de conteúdos mágicos e cenas cotidianas do extremo oriente. O último deles, porém não menos importante, foi Johann Joachin Kaendler. Este artista ficou famoso por reinventar a forma da porcelana, tornando-se conhecido por criar esculturas improváveis e surpreendentes daquele material. Esta linha é uma homenagem da Alquimera aos três Johann, que dedicaram suas vidas e disponibilizaram os seus talentos para o enriquecimento da história daquilo que foi algo a mais do que uma simples cerâmica do oriente a base de caulim.
apresenta
augusto A linha Augusto é uma homenagem ao rei Augusto II, o Forte. Apaixonado pelo poder, Augusto não se contentava somente em contemplar a beleza das mulheres da Saxônia. Ele, assim como muitos outros reis da Europa, também sonhava com um reino que ostentasse a riqueza da França da época do Rei Sol, Luís XIV. Augusto foi um dos muitos europeus que não resistiram ao brilho da porcelana do oriente, e por isso ele não mediu esforços para obter mais e mais daquele material mágico que vinha de tão longe. Gastou fortunas, contratou alquimistas e inclusive, trocou um exército: tudo para usufruir do brilho e da leveza inconfundíveis da porcelana. A coleção Augusto também é dedicada a todos aqueles que contemplam a beleza da porcelana. E também para destacar que esse material, que é encontrado facilmente hoje em dia, já foi motivo de vaidade e disputas nas mais altas classes dos homens do passado.
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