INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE 2015
MRV Engenharia Mai/2016 Versão 02 (pós auditoria)
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE - 2015 MRV Engenharia
CLIENTE
PROJETO
Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa de 2015 da MRV Engenharia
AUTORES
Jéssyca Irene Guimarães; jguimaraes@waycarbon.com
COLABORADORES
Thais de Morais Souza; thais.morais@mrv.com.br
HISTÓRICO DO DOCUMENTO Nome do documento
Data
Natureza da revisão/alteração
INVGEE-MRV-20160530
30/05/2016
Versão 02 (pós auditoria)
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SUMÁRIO INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4 A MRV ..................................................................................................................................................................... 4 MEIO AMBIENTE .................................................................................................................................................. 4 MERCADO .............................................................................................................................................................. 5 OPERAÇÃO ............................................................................................................................................................. 5 FINANÇAS .............................................................................................................................................................. 6 FRONTEIRA DO INVENTÁRIO ...................................................................................... 7 METODOLOGIA ...................................................................................................... 9 CÁLCULO DAS EMISSÕES DE GEE ................................................................................................................... 9 RECÁLCULO DO ANO-BASE ............................................................................................................................ 10 RESULTADOS ...................................................................................................... 11 COMPARATIVO DE INVENTÁRIOS ............................................................................... 17 DISCUSSÕES ........................................................................................................ 18
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INTRODUÇÃO A MRV A MRV Engenharia atua no setor de construção civil do Brasil desde 1979 e é a única construtora presente em mais de 140 cidades do Brasil. Desde 2012, a companhia é classificada como a maior construtora do país, segundo o ranking ITC, premiação que considera o maior valor em área construída. Em 2015, a MRV entregou 2,1 milhões de m2 construídos. Além de ser uma empresa certificada pela ISO 14.001, OHSAS 18.001 e GHG Protocol. A MRV tem seu foco na redução de custos, inovação e ética; realiza investimentos em projetos sociais, ações ambientais e de incentivo ao esporte. Os valores, a visão e a missão da empresa foram definidos e implementados.
MEIO AMBIENTE A Sustentabilidade é um dos valores e um dos pilares mais importantes para a empresa interna e externamente. A MRV baseia-se em três aspectos para a constituição do indicador ambiental: materiais construtivos e eficiência no uso de recursos; inovação nos processos construtivos e geração e gestão de resíduos. Além disso, é a única empresa brasileira de construção leve a aderir ao Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Indústria da Construção. A MRV está sempre em busca de novas soluções para reduzir os impactos decorrentes de suas atividades. Todo projeto – do planejamento à conclusão – é pautado pelo respeito ao meio ambiente, compromisso que também é exigido dos fornecedores. A etapa de construção demanda atenção especial da MRV no que diz respeito à gestão responsável dos recursos e à redução de impactos ambientais. O reaproveitamento de água dos chuveiros para uso nas descargas, a reutilização de água para lavagem de caminhões betoneira e a captação de água da chuva para irrigação de hortas e jardins e para lavagem de banheiros representam alguns dos exemplos das ações realizadas para otimizar o consumo. No âmbito da gestão de resíduos, esforços para melhorar a gestão do material gerado pelas obras vêm sendo realizados, permitindo que o volume de resíduos segregado crescesse de 75% em 2014 para 96% em 2015. A companhia deixou de destinar cerca de 247.000 m³ de resíduos das obras em aterros sanitários, o que corresponde a mais de 49 mil caçambas, gerando mais de R$ 3 milhões de economia com ações sustentáveis, doação, reutilização, reciclagem, venda e logística reversa dos resíduos em nossas obras. Em 2015, a MRV alcançou selo prata no GHG Protocol referente ao reporte das emissões de 2014, devido a publicação do Inventário de GEE completo, incluindo todas as fontes de escopo 1, 2 e determinadas fontes de escopo 3 (uso de concreto e aço em obras). Continuando o processo de aprimoramento do reporte das emissões, neste ano de 2016, a MRV está reportando as emissões de 2015, ampliando o reporte de emissões de escopo 3 e realizando a verificação externa do Inventário de GEE pelo Instituto Totum, um Organismo de Verificação (OV) creditado pelo INMETRO. Em 2016, a MRV ainda realizou a compensação das emissões de GEE de 2015 do site MRV Sustentável através da compra de créditos de carbono do Programa Amigo do Clima (www.amigodoclima.com.br). Foram compensados 500 kgCO2 e através da compra de créditos de carbono da atividade de reflorestamento da Mata Atlântica da Fazenda Bulcão, localizada em Aimorés (MG) que em treze anos de reflorestamento (2000/2013) gerou mais de 96.000 créditos de carbono.
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MERCADO A MRV possui seis principais diferenciais de mercado: •
Abrangência nacional Atua em regiões de alta demanda e baixa competição; implementa um processo padronizado e industrializado; alcança ganho de escala e economia de custos e cria barreiras de entrada nos mercados em que atua.
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Liderança de mercado no Brasil No terceiro trimestre de 2015, obteve importantes alcances entre as empresas listadas: 74% de participação no total de lançamentos das faixas II e III do MCMV e 42% no total de lançamentos do acumulado no ano.
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Estrutura consolidada de vendas Equipe composta com mais de três mil corretores internos voltados somente para os produtos MRV; investimentos em treinamentos e técnicas de venda para melhoria da produtividade e qualidade do processo de vendas; gestão política de comissionamento da equipe própria e definição de estratégia de vendas.
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Marketing efetivo Com um investimento de R$ 100 milhões anuais obtém-se um retorno de R$ 2 bilhões em vendas virtuais. O alcance do marketing é de 140 milhões de brasileiros (cerca de 70% da população). Além disso, em Belo Horizonte, são alocados 130 atendentes virtuais para o atendimento de 1º nível.
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Liderança online Cerca de 81% mais visualizações no site institucional que as demais construtoras, 25% mais seguidores no Facebook que as demais construtoras; 87,5% mais seguidores no Twitter que as demais construtoras e 1% mais visualizações no YouTube que as demais construtoras.
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Bom relacionamento com os clientes Mais de quatro milhões de visualizações de vídeos no #MeuMundoMelhor; mais de 55 mil chamadas atendidas; mais de 90% das demandas solucionadas no primeiro contato e apenas 0,40% de reclamações registradas.
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Liderança nos principais indicadores comerciais A MRV posicionou-se a frente das demais construtoras tanto em reais de vendas contratadas quanto em reais de lançamentos em 2014 em 2015.
OPERAÇÃO A MRV possui nove principais diferenciais operacionais: •
Landbank Crescimento das cidades aderentes (cidades que possuem estoque suficiente para garantir a velocidade estimada de vendas para aquela região), com redução de 15% nos custos relacionados a fração em 2015. Houve um crescimento de 22% de Landbank em unidades de dezembro de 2014 para dezembro de 2015 e um crescimento de 26% de Landbank em reais no mesmo período.
•
Equipe de produção experiente Aproximadamente 26 mil pessoas dedicadas à produção e colaboradores com cargos de liderança possuindo uma média de nove anos de empresa.
•
Mecanização e novas tecnologias Padronização, mecanização e processos inteligentes.
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Aumento da eficiência produtiva Obras mais homogêneas e com menor custo.
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Eficiência na execução Aumento da capacidade produtiva, refletindo em uma redução de 8% no índice de produtividade e em um aumento de 25% na velocidade de produção entre 2015 e 2014.
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Evolução na margem bruta Evolução na margem bruta devido a renegociação com fornecedores, aumento na produtividade, redução da discrepância entre projetos, melhores condições para compra de terrenos.
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Grande número de unidades entregues Maior número de unidades entregues em 2014 e em 2015 em relação às demais construtoras.
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Estrutura administrativa eficiente Melhor relação G&A/Receita líquida do setor.
FINANÇAS A MRV possui três principais diferenciais financeiros: •
Crédito associativo Reduziu consideravelmente o seu fluxo de recebíveis, contribuindo assim para uma menor necessidade de capital de giro por projeto lançado.
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Consistência na geração de caixa e baixa alavancagem Maior rating corporativo do setor (brAA-) pela Fitch e Standard & Poor’s; melhoria de sistemas e processos da CEF em 2011; crescimento das operações do BB no modelo “Crédito Associativo” iniciado em 2013.
•
Consistência e estabilidade nos Yields da companhia. EPS Yield - 12 meses: crescimento trimestral médio de 4,3%; Dividend Yield - 12 meses: crescimento trimestral médio de 0,5%; Cash Yield - 12 meses: crescimento trimestral médio de 6,2%; ROE - 12 meses: crescimento trimestral médio de 2,8%.
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FRONTEIRA DO INVENTÁRIO Período de referência: 2015 Fronteiras organizacionais: MRV Engenharia, suas subsidiárias (tabela 1) e respectivas cidades de atuação (figura 1).
Tabela 1 -‐ Subsidiárias da MRV e fronteira do Inventário de 2015.
Subsidiárias
Localização
Urbamais MRL Prime MRV Triângulo MRV Sul MRV São Paulo MRV Ribeirão Preto MRV Nordeste MRV Espírito Santo MRV Campinas MRV Belo Horizonte
Belo Horizonte - MG Rio de Janeiro - RJ Campo Grande - MS Uberlândia - MG Curitiba – PR São Paulo – SP Ribeirão Preto - SP Salvador – BA Serra – ES Campinas - SP Belo Horizonte - MG
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Controle operacional Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim
Participação acionária 60% 37,41% 60% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%
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Figura 1 - Cidades de atuação da MRV cuja divulgação foi feita no Relatório de Sustentabilidade 2015. Fronteiras operacionais: as fontes das unidades operacionais supracitadas foram consideradas no inventário. Foram contempladas emissões de escopo 1 (diretas), 2 (indiretas pelo consumo de energia elétrica ou térmica) e 3 (indiretas). Abordagem de consolidação: as emissões contabilizadas foram consolidadas em nível organizacional por meio da abordagem de controle operacional.
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METODOLOGIA CÁLCULO DAS EMISSÕES DE GEE Por meio do CLIMAS, as emissões são calculadas mês a mês, individualmente por fonte e por GEE segundo fórmula a seguir: Emissão = Dado_atividade x Fator_conversão x Fator_emissão x Fator_consolidação Onde: • • •
•
•
Emissão = Emissões de GEE atribuíveis a uma dada fonte, em tGEE; Dado_atividade = Resultado da medição do parâmetro referente a uma fonte, na unidade de medida un. Fator_conversão = Razão entre unidades de medida de uma mesma grandeza física. Utilizado para converter a unidade de medida do dado de atividade (un) para a unidade de medida do fator de emissão (un.base); Fator_emissão = Relação que expressa a emissão de GEE, em tGEE, por unidade de atividade da fonte. Os fatores de emissão utilizados são oriundos do banco de informações curado pela WayCarbon e disponibilizados na plataforma CLIMAS. No sistema, é possível obter um extrato dos fatores utilizados bem como seus memoriais de cálculo. Fator_consolidação = Fator utilizado para alocar as emissões da fonte no total da organização. O fator de consolidação refere-se à participação acionária (0% a 100%) ou ao controle operacional (sim = 1, não = 0) da organização sobre a unidade operacional à qual a fonte pertence.
Uma vez calculado, o valor de “Emissão” é individualmente arredondado para seis casas decimais. Os resultados de emissões em tonelada de gás são convertidos para toneladas de CO2 equivalente (tCO2e) por meio da multiplicação pelo potencial de aquecimento global de cada gás (GWP, do inglês global warming potential).
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RECÁLCULO DO ANO-BASE De acordo com os requisitos da norma NBR ISO 14.064 Parte 1, a fim de garantir a comparabilidade de emissões de GEE ao longo do tempo, deverá ser aplicado o procedimento de recálculo do ano-base caso sejam registradas alterações significativas em quaisquer dos itens abaixo: I. Mudanças nas fronteiras operacionais; II. Mudanças na propriedade ou controle das fontes de emissão de GEE transferidos para dentro ou para fora das fronteiras organizacionais; III. Mudanças nas metodologias de quantificação que resultarem em alterações significativas no resultado do inventário. Para a comparação das emissões de 2015 com as emissões de 2014, foi necessário realizar o recálculo das emissões de 2014 da atividade supressão vegetal, pois houve mudança na metodologia de quantificação que resultou em alterações significativas do inventário (item III supracitado). Em 2015, para o cálculo das emissões de supressão vegetal de 2014, foi utilizado o dado em hectare suprimido enviado pela MRV. Contudo, a adoção do fator de emissão de supressão vegetal em hectare de área nativa disponibilizado pelo Segundo Inventário Nacional (2010) fez com que as emissões de 2014 calculadas fossem superestimadas1. Dessa forma, foi adotado um novo fator que considerou as unidades de vegetação suprimida, isto é, a densidade média de carbono de uma unidade vegetal. Este novo fator foi adotado para os inventários de 2014 e 2015. Além da alteração no fator de supressão vegetal, os demais fatores de emissão foram revisados e atualizados.
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Ressalta-se que 1 ha de área nativa apresenta uma densidade de vegetação média superior à densidade média existente em 1 ha de área urbana, considerando o mesmo bioma.
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RESULTADOS Emissões de GEE por tipo de gás, abrangência geográfica, escopo e unidade operacional
Emissões de GEE incluídos no Protocolo de Kyoto referente às atividades existentes na empresa em 2015 sob a abordagem de controle operacional. (A) Emissões segregadas por gases. (B) Abrangência das emissões de GEE Kyoto. (C) Emissões de Gases Kyoto por Escopo. (D) Emissões de Gases Kyoto por unidade operacional.
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Emissões de GEE por item supervisionado, categoria, precursor e tecnologia
Emissões de GEE incluídos no Protocolo de Kyoto referente às atividades existentes na empresa no ano de 2015 sob a abordagem de controle operacional. Ressalta-‐se que em A são exibidas 98% das emissões mais relevantes. (A) Emissões de Gases Kyoto por item supervisionado. (B) Emissões de Gases Kyoto por categoria. (C) Emissões de Gases Kyoto por precursor. (D) Emissões de Gases Kyoto por tecnologia.
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Emissões de GEE em diagrama de Sankey
Diagrama de Sankey das emissões de GEE incluídos no Protocolo de Kyoto (CO2, CH4, N2O, HFCs, PFCs e SF6) sob a abordagem de controle operacional. As verticais representam as dimensões escopo, categoria, processo, atividade e precursor.
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3.1 Emissões totais em toneladas de gás (tGEE)
Emissões de GEE incluídos no Protocolo de Kyoto sob a abordagem de controle operacional. Tabela formatada conforme o GHG Protocol, tabela 3.1 parte 1 (emissões por gás e escopo em tGEE).
3.1 Emissões totais em toneladas de CO2-equivalente (tCO2e)
Emissões de GEE incluídos no Protocolo de Kyoto sob a abordagem de controle operacional. Tabela formatada conforme o GHG Protocol, tabela 3.1 parte 2 (emissões por gás e por escopo em tCO2e).
3.2 Emissões de Escopo 1, de CO2 renovável e remoções de CO2 desagregadas por categoria (tCO2e)
Emissões de escopo 1 de GEE incluídos no Protocolo de Kyoto sob a abordagem de controle operacional. Tabela formatada conforme GHG Protocol, tabela 3.2. Valores em tCO2e. Escopo 1: emissões diretas Emissões de CO2 de origem renovável sob a abordagem de controle operacional. As emissões de CO2 renovável e as remoções não são adicionadas ao total do inventário, mas são reportadas separadamente.
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3.3 Emissões de Escopo 2, de CO2 renovável e remoções de CO2 desagregadas por categoria (tCO2e)
Emissões de Escopo 2 de GEE incluídos no Protocolo de Kyoto sob a abordagem de controle operacional. Tabela formatada conforme GHG Protocol, tabela 3.3. Valores em tCO2e. Escopo 2: emissões indiretas por consumo de energia. As emissões de CO2 renovável e as remoções não são adicionadas ao total do inventário, mas são reportadas separadamente.
3.4 Emissões de Escopo 3, de CO2 renovável e remoções de CO2 desagregadas por categoria (tCO2e)
Emissões de escopo 3 de GEE incluídos no Protocolo de Kyoto sob a abordagem de controle operacional. Tabela formatada conforme GHG Protocol, tabela 3.4. Valores em tCO2e. Escopo 3: Outras emissões indiretas. As emissões de CO2 renovável e as remoções não são adicionadas ao total do inventário, mas são reportadas separadamente.
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3.7 Emissões por unidade operacional (tCO2e)
Emissões de GEE incluídos no Protocolo de Kyoto sob a abordagem de controle operacional. Valores em tCO2e.
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COMPARATIVO DE INVENTÁRIOS
Emissões de GEE incluídos no Protocolo de Kyoto sob a abordagem de controle operacional e comparação entre as emissões de 2014 e 2015 (em tCO2e e %).
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DISCUSSÕES As emissões de GEE da MRV foram estimadas em 158.074,24 tCO2e em 2015. Sendo que 85% são emissões de escopo 3. A maior fonte de emissão da MRV foi o consumo de concreto em obras, responsável por 47% das emissões totais. A segunda e a terceira maiores fontes de emissão foram: disposição de resíduos classe B de madeira (24% das emissões) e consumo de aço (8% das emissões). Estas três fontes foram responsáveis por 78% das emissões totais. Apesar de serem fontes indiretas de emissão (escopo 3), a eficientização contínua dos processos construtivos reduz a utilização destes materiais, o que contribui para a redução de emissões. Analisando somente as emissões de escopo 1, correspondentes a 12% das emissões totais, as principais fontes de emissão foram consumo de diesel em maquinário (cerca de 6% das emissões totais) e de GLP em fontes estacionárias (cerca de 3% das emissões totais), além de uma pequena emissão relativa ao transporte de engenheiros denominada débito na conta (1%) e à supressão de vegetação nativa dos biomas mata atlântica (1%), cerrado (0,6%) e caatinga (0,1%). Entre 2014 e 2015, houve uma redução de 16% das emissões, devido principalmente à redução de 53% nas emissões relativas ao consumo de concreto. Em 2014, o consumo de concreto foi de 704,37 mil m3 e em 2015, foram consumidos 330,12 mil m3. Além da redução do consumo de concreto, houve também redução no consumo de aço, resultando em uma variação de -13% nas emissões desta fonte. Apesar das emissões de GEE terem reduzido entre os anos, foram incluídas novas fontes de emissão em 2015. A contabilização de resíduos orgânicos, resíduos de madeira, sacaria de cimento, sanitários e papel contribuiu com 47.239,76 tCO2e. Além disso, o consumo de cimento CP II, III, IV e V emitiu 838,73 tCO2e. Em relação à supressão vegetal, houve um aumento considerável (2.748%) das emissões, devido à contabilização da supressão de todas as regionais. Ressaltando que em 2014, havia sido contabilizada apenas a supressão vegetal da regional Urbamais. Para uma redução futura das emissões, analisando as fontes de escopo 1, ou seja, fontes que a MRV consegue controlar, é indicado um monitoramento das atividades que consomem de GLP em obras para que seu consumo seja otimizado.
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