Bossa

Page 1

bos s a ar e v i s t adaAz u l L i n h a sAé r e a s

REPORT AGEM DECAPA

TECNOL OGI A

F er na ndodeNor onha / ENTREVI ST A

Pa ul McCa r t ney / ESPORTES

Áf r i cadoSul /

i Pa d/ DESCOBERT A

Dubr ov ni k / ESPECI AL

ZooeyDes cha nel /


1


EDITORIAL

Editorial Este é o editorial de lançamento da Bossa, a revista da Azul Linhas Aéreas. A Bossa é uma revista inovadora, editada em português, com a finalidade de divulgar os destinos com que a companhia trabalha e entreter o cliente durante o voo e as esperas no aeroporto. A revista é um presente para você, leitor, que pode a levar para casa para a leitura posterior.

FERNANDO MARCELO ROJAS COELHO PRESIDENTE DA AZULLINHAS ÁREAS

O nome Bossa surgiu em homenagem ao estilo musical característico do Brasil, que leva à nossa cultura ao exterior. A bossa nova é um movimento da música popular brasileira surgido no final da década de 1950 na capital fluminense. De início, o termo era apenas relativo a um novo modo de cantar e tocar samba naquela época. Anos depois, Bossa Nova tornar-se-ia um dos gêneros musicais brasileiros mais conhecidos em todo o mundo, especialmente associado a João Gilberto, Vinicius de Moraes, Antonio Carlos Jobim e Luiz Bonfá. Bossa é sinônimo de brasilidade com sofisticação, qualidade e talento. E é isso que a nossa revista busca trazer para o leitor. A história da revista, como todas, tem seus percalços. Entre o nascer da idéia de se publicar uma revista, e sua publicação, mais de um ano se passou. Em novembro de 2009, com a inauguração da Azul Linhas Aéreas no Brasil, surgiu a necessidade de um meio de comunicação eficiente com o cliente, que demonstrasse o conceito e a qualidade da nossa empresa. A revista tem um design limpo, leve, com ênfase ao branco e ao azul que nomeia a companhia. Belas fotos ilustram os textos feitos pela nossa competente equipe de jornalistas, selecionando matérias interessantes e atuais, que interessem o nosso exigente leitor e cliente. Obrigado por escolher a Azul Linhas Aéreas e tenha uma boa leitura da nova revista Bossa. Um fraterno abraço, Fernando Marcelo Rojas Coelho Presidente da Azul Linhas Aéreas Diretoria. Diretor-Executivo: Juan Ocerin Diretor Editorial: Paulo Nogueira Diretor Comercial e Marketing: Sergio Amaral Diretor de Finanças e Recursos: Frederic Zoghaib Kachar Diretor de Mercado Leitor: Stavros Frangoulidis Neto

2

Redação Diretor de Redação: Helio Gurovitz Redator-Chefe: David Cohen Diretor de Criação: Saulo Ribas Editores-Executivos: David Friedlander, Ernesto Bernardes Diretor de Arte: Marcos Marques Editores: Aida Veiga, Alexandre Mansur, Guilherme Evelin,Luís Antônio Giron, Marcelo Musa Cavallari Editores-Assistentes: Ricardo Mendonça Repórteres: Ana Aranha, Eduardo Vieira, Guilherme Ravache , Leandro Loyola, Luciana Vicária, Paloma Cotes, Renata Leal, Solange Azevedo, Tania Nogueira, Walter Henrique Nunes Colaboradores: Elisa Martins, Ivan Padilla, Rafael Pereira, Suzane Frutuoso Repórteres Especiais: Andrei Meireles, Beatriz Velloso, Cristiane Segatto, Eliane Brum, Marcelo Aguiar, Ricardo Amorim Colunistas: Farred Zakaria, Max Gehringer, Paulo Guedes, Ricardo Freire, Ricardo Neves,Susan Andrews, Joyce Pascowitch - com Simone Galib e Meire Marino (produtora) Estagiários: Ana Galli,Flavio Machado, Gisela Anauate, Maria Laura Neves, Mariana Sanches, Thalita Pires


ÍNDICE

6

EMBARQUE:

8

EMBARQUE:

9

EMBARQUE:

10

EMBARQUE:

12

EMBARQUE:

14

EMBARQUE:

15

EMBARQUE:

18

CAPA:

26

ZOOM:

28

ROTA NATURAL:

Fleet Foxes

Herchcovitch

Sabores da China Van Gogh

Pirecco

Sofia Coppola

Saramago

Fernando de Noronha Nova York

Machu Picchu

32

ECONOMIA:

34

ESPORTE:

41

ESPORTE:

42

ESPORTE:

43

NOITE AZUL:

45

PERFIL:

53

ZEN BLUE:

54

TECNOLOGIA:

58

TECNOLOGIA:

60

ESPECIAL:

E-Commerce

África do Sul

Rugby

Tênis

Bariloche

Paul McCartney Vaidade Masculina iPad

66

LITERATURA:

Douglas Adams

70

SEGURANÇA:

72

DICA AZUL:

78

BAGAGEM:

80

JANELA:

82

FUI DE AZUL

84

DESCOBERTA:

88

ESPECIAL:

Grávidas no Avião Egito

Fazendo as malas A origem do azul

Dubrovnik

Dubai

Avatar

Zooey Deschanel

3


4


EMBARQUE - MÚSICA

Música: Fleet Foxes

A banda norte-americana decola com o lançamento de seu primeiro álbum auto-denominado Fleet Foxes, apresentando influências diversas, criando uma sonoridade única. Fleet Foxes é uma banda de Seattle, EUA, liderada pelo vocalista e guitarrista Robin Pecknold, que cresceu ouvindo discos de Bob Dylan, Neil Young, The Zombies, e dos Beach Boys. Seguindo uma linha de pop barroco, com influência folk e de rock clássico, definido como “baroque harmonic pop jams” pelos próprios integrantes, o grupo é composto por Skyler Skjelset (guitarrra), Bryn Lumsden (baixo), Nicholas Peterson (bateria), e Casey Wescott (teclados). Depois fazer alguns concertos, o grupo chamou a atenção do produtor Phil Ek (produtor do Built to Spill, The Shins, Modest Mouse). Ek trabalhou com a banda no seu EP Sun Giant, lançado pelo selo Sub Pop em fevereiro de 2008. O álbum completo Fleet Foxes foi lançado oficialmente em 3 de junho de 2008.

Quase uma experiência religiosa. Descrição perfeita da América rural. Doce melancolia. Puro prazer. Utilizando instrumentos simples, o Fleet Foxes faz música que desperta sensações variadas no ouvinte. Já as críticas à banda são uniformes: se baseiam em elogios. Quinteto saído de Seattle, a terra do grunge, o Fleet Foxes surpreendeu o mundo pop no início do ano, com uma apresentação descrita como arrebatadora no festival South by Southwest, no Texas. Em junho, com o lançamento do disco de estréia, homônimo, os aplausos se multiplicaram. Nesse sentido, são comparados a bandas como Beach Boys e Crosby, Stills & Nash, artistas que ficaram famosos por construir canções que possuem arranjos sinuosos mas que conservam um viés pop.

5 Vocalista Robin Pecknold


EMBARQUE - MODA

Moda: Alexandre Herchcovitch

Nasceu em São Paulo, Brasil e desde cedo manteve contato com o mundo da moda, fato que mais tarde o tornaria um dos melhores e maiores estilistas do mundo.

Alexandre Herchcovitch nasceu e cresceu na metrópole de São Paulo, no seio da comunidade judaica ortodoxa da capital paulistana. Seu contato com o mundo da moda começou desde cedo em sua vida, com o convívio com sua mãe Regina, que o ensinou princípios básicos de costura. Aos dez anos, dava palpites sobre as roupas que a mãe, dona de uma pequena confecção de lingeries, vestia. Com a ajuda da mãe, aprendeu a trabalhar os ofícios da costura, trabalhando com a tesoura, agulha e linha. É um dos maiores estilistas da atualidade.

6

Em 1993, aos 22 anos, Herchcovitch concluiu a faculdade de Moda,na Faculdade Santa Marcelina, e obteve sucesso em seu desfile de formatura. Além da moda, o estilista é um personagem da noite paulistana. Atua como DJ em diversas festas no Brasil (destancando os clubs D-Edge - noite On The Rocks, Glória - noite Alelux, Ultralounge - noite Delight), tocando hits dos anos 80 e 90. Fez pequenas aparições na TV, como uma pequena participação na novela da TV Globo "Desejos de Mulher", em 2002 e na série "Garota Fantástica", do Fantástico, em 2009.


EMBARQUE - GASTRONOMIA

Gastronomia - Sabores da China

A China, além de estar se desenvolvendo como uma grande potência também apresenta uma grande gama de pratos típicos, muito além da tradicional yakisoba. Shanghai foi o grande centro comercial, durante muitos séculos, e atraiu pessoas de várias partes do mundo e do próprio país. É uma região muito privilegiada devido à grande quantidade de lagos, rios, além de ser banhado pelo Mar da China. Esses fatores e o clima ameno propiciaram ótimas condições para o plantio, a pesca e a criação de animais. A cozinha local é caracterizada pelos seus sabores adocicados, massas e suas técnicas exclusivas como "cozinhar

vermelho". Essa técnica consiste em cozinhar carnes em molho de soja deixando-as com um forte tom avermelhado. Os pratos de peixe e crustáceos de distintos sabores são habituais na cozinha do Leste, que caracteriza-se pelo seu sabor doce. Utilizam sobre tudo peixe e marisco, sobressalientando a sopa condimentada com alho poró. Os pratos mais conhecidos são as ovas de carangueijos com barbatanas de tubarão, ovas de sepia.

7


ARTES PLASTICAS - VAN GOGH QUADRO COM BASTANTE AZUL (FOTO)

8


EMBARQUE - ARTE

Arte: Vincent Van Gogh

Sua vida foi marcada por fracassos. Ele falhou em todos os aspectos importantes para o seu mundo, em sua época. Foi incapaz de constituir família, custear a própria subsistência ou até mesmo manter contactos sociais. Aos 37 anos, sucumbiu a uma doença mental, suicidando-se. Vincent nasceu em Zunderrt, uma cidade próxima a Breda, na província de Brarrabante do Norte, nos Países Baixos (mais conhecidos no Brasil e em Portugal como Holanda). Era filho de Theodorus, um pastor da Igreja Reformada Neerlandesa, e de Anna Cornelia Carbentus. Recebeu o mesmo nome de seu avô paterno e também daquele que seria o primogênito da família, morto antes mesmo de nascer exatamente um ano antes de seu nascimento. Especula-se que este fato tenha influenciado profundamente certos aspectos de sua personalidade, e que determinadas características de sua pintura (como a utilização de pares de figuras masculinas) tenham sido motivadas por isso. Ao todo, Vincent teve dois irmãos: Theodorus, apelidado de Theo, e Cornelius (Cor); e três irmãs: Elisabeth, Anna e Willemina (Will). Vincent era uma criança séria, quieta e introspectiva. Desenvolveu através dos anos uma grande amizade e forte ligação com seu irmão mais novo, Theo. A vasta correspondência entre Theo e Vincent foi preservada e publicada em 1914, trazendo a público

inúmeros detalhes da vida privada do pintor, bem como de sua personalidade. É através destas cartas que se sabe que foi Theo quem suportou financeiramente o irmão durante a maior parte da sua vida. Aos 16 anos, por recomendação de seu tio Vincent (ou Cent), começou a trabalhar para um comerciante de arte estabelecido na Haia, na empresa Goupil & Cie. Quatro anos depois foi transferido para Londres, e depois para Paris. No entanto, Vincent estava cada vez mais interessado em assuntos religiosos, e acabou sendo demitido da galeria. Ele então decidiu retornar à Inglaterra para fazer um trabalho sem remuneração. Durante o Natal, Van Gogh retornou para casa e começou a trabalhar numa livraria. Ele ficou seis meses no novo emprego, onde gastava a maior parte de seu tempo traduzindo a Bíblia.

9


EMBARQUE - DESIGN

Design: Pirecco

Formado em design e também com diploma na Escola de Criação da ESPM, o Ricardo Trombini Pires, mais conhecido como Pirreco, trabalha como designer, diretor de arte e ilustrador.

As ilustrações muito bacanas espraiadas aí pelo blog são de autoria de Ricardo Trombini Pires, o PIRECCO, artista gaúcho radicado atualmente em Vancouver, no Canadá. Por aqui, o designer foi diretor de arte e de criação de agências de publicidade. - Meu trabalho como ilustrador começou a andar e evoluir mesmo quando larguei tudo, pedi demissão e comecei a fazer o que realmente eu gosto, que é trabalhar com ilustração, arte e projetos de design gráfico incomuns - contou Pirecco para o Bloger Lerina. Entre os mais recentes projetos do cara, está a participação em outubro passado da exposição Robots and Monsters, na badalada Ayden Gallery, em Vancouver onde mostrou 14 trabalhos e pintou uma parede inteira a mão -, além de desenvolver uma coleção com 20 ilustrações para uma marca de roupas de Taiwan. Para o Brasil, Pirecco criou ilustrações para uma campanha da Converse, customizando pares de tênis como os das fotos aí com seus desenhos - influenciados pela pop art, pela toy art e pela street art.

10

- Não utilizo nenhuma técnica específica. Gosto muito de dizer que minha técnica favorita é a “experimentação”. Gostou de misturar diferentes tipos de tintas, canetas e materiais. Gosto também de misturar ilustrações criadas à mão com técnicas digitais - explica o artista, que tem um blog bem bacana.


11


EMBARQUE - TEATRO & CINEMA

Teatro & Cinema: Sofia Coppola

Filha do lendário diretor Francis Ford Coppola, Sofia tentou ser atriz antes de seguir a carreira do pai. Ela fez pontas na maioria dos longas do pai.

Trabalhou ainda em “Cotton Club” e “O Poderoso Chefão II” antes de atuar em “O Poderoso Chefão III”, onde substituiu Winona Ryder no papel de Mary Corleone. Apesar da grandiosidade do longa a participação de Sofia foi totalmente execrada pela critica e considerada “a mais ridícula performance da história do cinema americano”. Com tudo isso parece que ela fez a escolha certa ao passar para trás das câmeras. Em 1989, Sofia se destacou ao co-roteirizar o episódio “Life with Zoe”, do longa “Contos de Nova York”. Mas foi apenas em 99 que dirigiu seu primeiro longa. Tratase do ótimo “As Virgens Suicidas”, baseado na obra de Jeffrey Eugenides, com Kathleen Turner, Kirsten Dunst, Josh Hartnett, James Woods e Danny De Vito. Neste mesmo ano, a prima de Nicolas Cage se casou com o cineasta Spike Jonze (“Quero Ser John Malkovich”). Casamento este que durou menos de quatro anos, vindo acabar em 2003, ano que Sofia realizou se projeto definitivo, pelo menos até agora.Trata-se de “Encontros e Desencontros”, filme dirigido e escrito por Sofia, que conta com brilhantes participações de Scarlett

12

Johansson, Bill Murray, Giovanni Ribisi e Anna Faris. O longa é excelente, além de encantador, e conta com uma paradoxal mistura de drama e comédia.


EMBARQUE - LITERATURA

Literatura: José Saramago

Morre, aos 87 anos, o escritor português José Saramago Autor de 'Ensaio sobre a cegueira' era vencedor do Prêmio Nobel. Nota em seu site fala 'múltipla falha orgânica após prolongada doença'.

O português José de Sousa nasceu em 16 de novembro de 1922, na pequena aldeia portuguesa de Azinhaga, no Ribatejo, região central do país. Ficou mais conhecido, no entanto, pelo sobrenome de sua família paterna, Saramago, que o funcionário do Registro Civil acrescentou após seu nascimento. Sua família mudou-se para Lisboa quando José tinha dois anos. Aluno brilhante, ele teve de abandonar o ensino secundário aos 12 anos, por causa da falta de recursos de seus pais. Ateu, cético e pessimista, Saramago sempre teve atuação política marcante e levantava a voz contra as injustiças, a religião constituída e os grandes poderes econômicos, que ele via como grandes doenças de seu tempo. "Estamos afundados na merda do mundo e não se pode ser otimista. O otimista, ou é estúpido, ou insensível ou milionário", disse em dezembro de 2008, durante apresentação em Madri de "As pequenas memórias", obra em que recorda sua infância entre os 5 e 14 anos. Autodescrito como um "comunista libertário", ele também provocou

13


EMBARQUE - LITERATURA

Literatura: José Saramago

Morre, aos 87 anos, o escritor português José Saramago Autor de 'Ensaio sobre a cegueira' era vencedor do Prêmio Nobel. Nota em seu site fala 'múltipla falha orgânica após prolongada doença'.

14


EMBARQUE - LITERATURA

Literatura: José Saramago

polêmica ao chamar a Bíblia de "manual de maus costumes". Ao longo de seis décadas de carreira literária, publicou cerca de 30 obras, entre romances, poesia, ensaios, memórias e teatro. Saramago publicou seu primeiro romance, "Terra do pecado", em 1947. Em 1969, sob a ditadura salazarista, ele filiou-se ao Partido Comunista português. Depois de 47, ele ficou quase 20 anos sem publicar, argumentando que "não tinha nada a dizer". Na época, teve empregos públicos e trabalhou como editor e jornalista. Entre 1966 e 1975, publicou poesia: "Os poemas possíveis", "Provavelmente alegria" e "O ano de 1993". Em 1977, publicou o romance "Manual de pintura e caligrafia". Depois, vieram os contos de "Objeto quase" (1978) e a peça "A noite" (1979).

Mas o reconhecimento mundial só chegou com "Memorial do convento", de 1982, a que se seguiu "O ano da morte de Ricardo Reis", dois anos depois. Os dois romances receberam o prêmio do PEN Clube Português. Seu romance "O evangelho segundo Jesus Cristo", de 1991, provocou

polêmica com a Igreja Católica e foi proibido em Portugal em 1992. O romance mostrava um Jesus humano, com dúvidas, fraquezas e conversando com um Deus cruel. Em um dos episódios, Jesus perdia sua virgindade com Maria Madalena. Um ano depois disso, ele decidiu se mudar para a ilha de Lanzarote, no arquipélago espanhol das Canárias, onde ficou até morrer, sempre acompanhado pela sua segunda mulher, a jornalista e tradutora espanhola Pilar del Río.

Em 1995, ganhou o Prêmio Camões pelo conjunto da obra e publicou "Ensaio sobre a cegueira". Em 1998, ele recebeu o Nobel de Literatura. Na justificativa da premiação, a academia afirmou que o português criou uma obra em que, "mediante parábolas sustentadas com imaginação, compaixão e ironia, nos permite captar uma realidade fugitiva". Seu último romance foi "Caim", de 2009, também bastante criticado pela Igreja Católica por conta de sua visão pouco ortodoxa do Velho Testamento.

15


16


17


CAPA - FERNANDO DE NORONHA

Capa: Fernando de Noronha O arquipélago de Fernando de Noronha fica a 445 quilômetros de Natal, no Rio Grande do Norte, e a 545 quilômetros de Recife, capital de Pernambuco - de onde saem vôos diários para a ilha principal, que dá nome ao conjunto. Os mais de cem turistas que desembarcam diariamente no local dividem seus dias entre várias atividades: caminhadas, curtas ou longas; subida aos mirantes; banhos em praias de acesso fácil ou difícil; mergulhos com equipamentos; mergulho de reboque, em pranchas puxadas por lanchas; e passeios de barco, bugue ou a cavalo. Não custa programar as coisas com antecedência e reservar um bom tempo também para descansar no paraíso. Quem escolhe um destino especial como este tem a chance de mergulhar em outras esferas do conhecimento, as da biologia e geologia, graças aos estímulos visuais e táteis que o ecossistema oferece. Ter a sorte de estar por lá quando os bebês de tartarugas deixam o ninho e se jogam no mar, sem colete salva-vidas, ajuda qualquer um a refazer os seus conceitos de coragem. A visão de centenas de golfinhos descansando, brincando e girando sobre o próprio eixo vem daí o nome golfinho-rotador - é uma das lembranças mais alegres que alguém pode levar de uma viagem pelo litoral brasileiro e é comum em Noronha. Pesquisadores fazem plantão na Baía dos Golfinhos fornecendo binóculos e respostas para perguntas sobre o comportamento do mundo animal. Poucos lugares do mundo recompensam tão bem o esforço de madrugar e subir a montanha junto com o nascer do sol. Geografia

18

O arquipélago tem 21 ilhas. A maior delas e única habitada, a de Fernando de Noronha, tem um parque nacional marinho que toma 85% de seu território e é patrimônio natural da humanidade. Leis federais controlam os deslocamentos e cobram taxas diárias pela permanência de turistas entre os pouco mais de 2.000 habitantes, de forma a preservar este santuário ecológico onde vivem mais de 250 espécies de peixes.

Um exemplo do rigor: mergulhar na praia de Atalaia exige ingresso, determina os minutos e proíbe o uso de filtro solar, para a química não agredir a água cristalina e as criaturas marinhas. Fernando de Noronha é uma ilha do tipo oceânico, enquanto Ilhabela, em São Paulo, ou Itaparica, na Bahia, são ilhas costeiras, esparramadas sobre a plataforma da superfície continental, eventualmente ligadas ao continente no passado. As ilhas oceânicas são os cumes de grandes montanhas submarinas. Noronha nasceu de uma erupção vulcânica, longe da terra firme. Apesar do advento de modernidades como celulares, internet e ofurôs,


quem passa dias ali ainda acalenta a sensação de estar perto da areia e das tartarugas, longe de tudo. Mesmo o trecho de asfalto é curto: 6,8 quilômetros. Na ilha, quase todos os caminhos levam ao mar. Turistas sedentários se dispõem a caminhar por horas, subindo trechos íngremes e descendo por escadas perigosas para ter a melhor visão e conhecer as mais bonitas das praias: do Sancho, dos Porcos, do Leão, todas destacadas em rankings nacionais. Na ilha, quase todos os caminhos levam ao mar. Turistas sedentários se dispõema caminhar por horas, subindo trechos íngremes e descendo por

escadas perigosas para ter a melhor visão e conhecer as mais bonitas das praias: do Sancho, dos Porcos, do Leão, todas destacadas em rankings nacionais. No mar está a lucrativa indústria do mergulho, diurna e noturna, a exibir todas as cores dos corais, arraias, tartarugas imensas e dóceis. No fundo daquelas águas azuis, até as lesmas são fotogênicas. História Segundo os registros históricos, o primeiro a dizer a frase "o paraíso é aqui", espécie de slogan da ilha, foi o navegador Américo Vespúcio, numa expedição com seis naus portuguesas em agosto de 1503, data da descoberta de Fernando de Noronha. A região protegida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) começou a surgir para o turismo de aventureiros no final dos anos 80, com a redemocratização do país. Nas décadas anteriores, abrigou um presídio político a partir de 1938 e foi território federal militar de 1942 até sua reintegração ao Estado de Pernambuco, em 1988, mesmo ano da criação do parque marinho. Quase 20 anos depois, os mochileiros se assustam com a escalada dos preços nas alturas do Morro Dois Irmãos, cartão-postal da ilha. Um passeio de barco de quatro horas custa o dobro de seu equivalente em Parati, por exemplo. Um curso rápido de mergulho requer o investimento de um pacote de sete noites em Recife, saindo de São Paulo, avião e hotel inclusos. Paga-se até para caminhar por algumas das trilhas, as que exigem guias. Pelo menos as sessões noturnas de vídeos e palestras no Centro de Visitantes ainda são gratuitas. Olhar para o céu também é grátis ali. Nas praias do Mar de Dentro (voltado para o continente), as ondas são mais calmas de abril a novembro e mais agitadas de dezembro a março, o que influi na programação de surfistas e mergulhadores. O período de chuvas vai de fevereiro a abril.

19


CAPA - FERNANDO DE NORONHA

Fernando de Noronha: A história da ilha Muitas controvérsias marcam o descobrimento de Fernando de Noronha. O mapa de cantino, enviado em novembro de 1502 a Ercole d'Este, Duque de Ferrara, já indica o arquipélago como Ilha da Quaresma. Isto faz supor que o conhecimento da existência da ilha só poderia advir de expedições que por ela passaram em 1500, 1501 ou 1502, no tempo da quaresma. O Visconde de Santarém atribuiu a descoberta a Gaspar de Lemos, o comandante da nau de provisões da armada de Cabral, enviada de volta a Portugal em 1500 com a notícia de que fora achada a terra de Santa Cruz. A nau certamente não cruzou a região no período da quaresma, mas, depois de bordejar a costa brasileira cortando pau-brasil, poderia ter avistado o arquipélago a 24 de junho, justamente no dia de São João, cujo nome teria dado a ilha. Duarte Leite, após longa pesquisa, imputou a descoberta da ilha à expedição de 1501-1502, cujo comando atribuiu errôneamente a Fernão de Loronha. Para Jaime Cortesão, historiador português, nos anos de 1502-1503 teria vindo ao Brasil uma desconhecida expedição, mas da qual existem seguros vestígios. Ela explicaria questões relacionadas à citação da ilha em cartas geográficas do período. No comando da expedição estaria Fernão de Loronha, que em pessoa, iniciava o desbravamento da terra que arrendara para a exploração do pau-brasil. No curso desta viagem, teria descoberto Fernando de Noronha.

20


Opiniões divergentes à parte, o certo é que o primeiro a descrevê-la foi Américo Vespucci, ao participar da expedição de Gonçalo Coelho (1503-1504). Por decreto de 16 de fevereiro de 1504, D. Manuel I doou a Fernão de Loronha o arquipélago, sendo a primeira capitania hereditária do Brasil. O sistema só seria implantado no continente entre 1534 e 1536, quando D. João III criou nada menos que quatorze, ao longo da costa, distribuídas a doze donatários. Os descendentes de Loronha foram recebendo por decreto real o título de posse da ilha até o último, seu trineto, João Pereira Pestana em 1692. Em 1534 o arquipélago de Fernando de Noronha foi invadido por ingleses; em 1556 até 1612, por franceses. No ano de 1612 aportou o missionário capuchinho Cláudio de Abbeville, que encontrou no local um português e dezessete índios de ambos os sexos, todos desterrados pelos moradores de Pernambuco. Em 1628, Noronha foi invadida pelos holandeses, desalojados dois anos depois pela expedição comandada por Rui Calaza Borges a mando de Mathias de Albuquerque em 14 de janeiro de 1630. Em nova investida, em 1635, os holandeses voltam a ocupar a ilha, sob o comando do almirante Cornelis Cornelizoon Jol, permanecendo por dezenove anos. Neste período, a ilha foi usada pelos holandeses como local de tratamento e convalescença de seus homens devido a doenças como o escorbuto e pela disenteria sanguínea, que atingiram um terço da tropa estacionada em Pernambuco. A ilha passa a chamar-se Pavônia, em homenagem a Michiel de Pauw, um dos diretores da Companhia das Índias Ocidentais. Em 1646 os holandeses constroem um fortim na elevação onde mais tarde seria erguido o Forte de Nossa Senhora dos Remédios. Em 1696, carta régia de 7 de setembro, manda povoar, guarnecer a ilha com um destacamento, escolher os melhores locais para fortificar, para evitar as constantes invasões. Essa resolução não foi cumprida, continuando o território atlântico a mercê dos invasores.Em 24 de setembro de 1700 a capitania de Fernando de Noronha reverte à coroa, tornando-se

21


CAPA - FERNANDO DE NORONHA

22

por carta régia, dependência da Capitania de Pernambuco. Achando-se despovoada e em completo abandono, foi a ilha ocupada em 1736 pelos franceses da Companhia Francesa das Índias Orientais, passando-se a chamar Isle Dauphine. No ano de 1737 o arquipélago foi definitivamente ocupado pelos portugueses, sendo os franceses expulsos por uma expedição vinda do Recife a mando do governador Henrique Luís Pereira Freire e comandada pelo tenente-coronel João Lobo de Lacerda, à frente de 250 praças, sem nehuma resistência. A fim de impedir novas investidas dos franceses, são construídos os fortes de Nossa Senhora dos Remédios, Nossa Senhora da Conceição e Santo Antônio. A igreja de N.S. dos Remédios, marco da nova povoação, foi concluída em 1772. Provavelmente nesta época, começaram a ser enviados para a ilha os primeiros presos, embora de forma ocasional. Essa destinação gerou medidas preventivas que vieram a alterar, profundamente, o meio ambiente insular, tanto com a destruição de grande parte de sua cobertura vegetal, derrubando-se árvores para evitar fugas e esconderijos de presos, como a introdução de espécies estranhas ao local, causando modificações de consequências visíveis até os nossos dias. Em 1739 são construídos os fortes de São João Batista dos Dois Irmãos e São Joaquim do Sueste. Em 1755 por carta régia de 16 de agosto, Angola passou a contribuir com a quantia anual de 4.000$000, para cobrir as despesas do presídio de Fernando de Noronha, subsídio esse que durou até a véspera da proclamação da independência do Brasil. Em 1789, o governo português pretendeu instalar uma colônia agrícola na ilha, visando torná-la menos dispendiosa aos cofres reais, idéia essa que não foi aceita pelo então governador de Pernambuco D.Thomás José de Melo. Em 1817, por ocasião da revolução republicana de Pernambuco, o governo provisório nomeou o capitão José de Barros Falcão de Lacerda para desmantelar as fortificações da ilha e levar de volta o destacamento e os sentenciados.

Em 1822, assume o comando de Fernando de Noronha o coronel Luís de Moura Accioli. A ilha continua a ser dependência de Pernambuco, passando seus assuntos internos para o âmbito do Ministério da Guerra. Em 1865 é promulgado o regulamento para o presídio e em 1877 é transferida a administração e o custeio para o Ministério da Justiça. Em 1885 o imperador Pedro II assina decreto aprovando novo regulamento para o presídio. Proclamada a república, convidado para ministro da justiça, o Barão de Lucena, exigiu uma condição para aceitar o cargo : que Fernando de Noronha voltasse ao domínio de Pernambuco. Assim sendo, em 1891 foi concretizada a restituição, na forma do decreto 1.371 de 14 de novembro. Em 1897 o governo do Estado de Pernambuco toma posse definitiva do presídio de Fernando de Noronha, que passa a ser prisão estadual, permanecendo o arquipélago sob domínio pernambucano até o ano de 1938, quando foi vendido ao Ministério da Justiça, tendo o governo federal pago a título de compensação a quantia de Cr$ 2.000.000,00, transformando a


ilha em presídio político e colônia correcional. No começo do século XX, instalaram-se os ingleses para cooperação técnica em telegrafia (South American Company); depois vieram os franceses do cabo Francês e os italianos da Italcable. Em 1942, em plena 2a. guerra mundial, transformou-se em Território Federal, sendo os presos políticos e comuns transferidos para o presídio da ilha grande.

23


24


ZOOM - NOVA YORK

Zoom: Um olhar sobre Nova York

Ilha onde a diversidade é lei. Nova York é hoje um dos maiores polos culturais do mundo. A cada esquina se encontra alguma coisa nova, alguma coisa inspiradora. Saiba aqui um pouco da história desta maravilhosa cidade. Nova York foi fundada como um posto de troca comercial pelos Holandeses em 1624. O local foi chamado de Nova Amsterdã até 1664, quando a colônia ficou sob controle Inglês. Nova York foi a capital dos Estados Unidos de 1785 até 1790 e é a maior cidade do país desde 1790. Muitos distritos e pontos turísticos da cidade tornaram-se conhecidos mundialmente. A Estátua da Liberdade recebeu milhões de imigrantes que vieram para o país no final do século XIX e início do século XX. Wall Street, em Manhattan, é um dominante centro financeiro global desde a Segunda Guerra Mundial e é o lar da Bolsa de Valores de Nova York. A cidade também é o lar de alguns dos arranha-céus mais altos do mundo, incluindo o Empire State Building e as extintas torres gêmeas do World Trade Center. A cidade é o berço de muitos movimentos culturais, incluindo o Renascimento de Harlem na literatura e nas artes visuais; o expressionismo abstrato (também conhecido como o Escola de Nova York) na pintura; o hip hop, o punk, a salsa, disco e Tin Pan Alley na música; e é a casa do Teatro Broadway.

Eram falados na cidade e 36% de sua população tinha nascido fora dos Estados Unidos. A cidade é muitas vezes referida como "a cidade que nunca dorme", enquanto outros apelidos incluem o "Capital do Mundo", "Gotham" e "Big Apple". A região onde actualmente se localiza a cidade de Nova Iorque era habitada anteriormente por nativos americanos, principalmente pelo povo nativo americano Lenape. Acredita-se que o primeiro europeu a explorar a região foi o italiano Giovanni da Verrazano, em serviço ao Rei Francisco I de França. Verrazzano desembarcou na atual ilha de Staten, em 1524, enquanto explorava a costa americana. Outros exploradores também passaram pela região, após Verrazzano, seguindo descrições dadas pelos nativos Lenape, sobre a existência de uma ilha que eles chamavam de Manahata, mas nenhum deles conseguiu localizar a tal ilha, que é atualmente Manhattan. Foi somente em 1609 que Henry Hudson localizou e desembarcou na ilha de Manhattan. Hudson era um inglês a serviço dos Países Baixos, e, naturalmente, os neerlandeses tomaram posse da área descoberta. Eles nomearam a região de Novos Países Baixos.

25


26


27


ROTA NATURAL - MACHU PICCHU

Rota Natural: Machu Picchu - Peru

Descoberta pelo explorador Hiram Bingham, esta cidade Inca é uma das mais maravilhosas obras construídas pelo homem. Conheça aqui um pouco de sua história e também leia algumas dicas que temos para oferecer a você. O império inca se estendeu da Colombia ao Chile e teve seu centro em Cuzco, no Perú. O umbigo do mundo é hoje visitado por viajantes de todo o mundo e faz parte do imaginário dos backpackers brasileiros. Os mais experientes já deram suas mochiladas por Machu Picchu; os de primeira viagem estão planejando sua ida à talvez mais visitada rota na América do Sul. No Brasil (quiçá na América Latina), a maior rede de comunicação sobre Machu Picchu entre viajantes está aqui no Mochila Brasil dentro do Mochileiros.com. São mais de 150 tópicos em fóruns que reúnem centenas de viajantes, desde os experts no assunto até os que estão de mochilas prontas pra partir pra lá, passando pela turma que c quer companhia pra viagem. Além do mais nossa equipe de reportagem fez o caminho pelo

28

trem da morte para realizar a matéria especial sobre a Bolívia. Sendo assim resolvemos criar um guia reunindo o maior número de informações disponíveis sobre o assunto começando pelas respostas para as perguntas mais frequentes que nos chegam a redação. Documentos exigidos: Passaporte e comprovante de vacina contra a febre amarela (pode tomar no aeroporto internacional mais próximo de você - não se esqueça de pedir o comprovante internacional). Não é exigido visto para brasileiros. Onde está localizada Machu Picchu? Machu Picchu fica no sudoeste do Peru, fazendo parte do departamento de Cuzco, mas a 112Km a noroeste da cidade.

São cerca de 3:30h em trem de Cuzco a Águas Calientes, daí mais 8Km até Machu Picchu. Como faço para chegar em Cuzco? Para brasileiros, na viagem tradicional não pode faltar o boliviano Trem da Morte. Chegando em Corumbá (MS), o viajante segue até Puerto Quijarro para tomar o trem para Santa Cruz de la Sierra. De lá pode partir para La Paz (maior cidade boliviana e capital administrativa do país) e pegar um avião para Lima (capital peruana) ou seguir rumo à Copacabana (ainda na Bolívia), na margem oriental do Lago Titicaca. Do outro lado está a peruana Puno de onde é possível seguir para Cuzco e Machu Picchu. Trem da Morte e outros trens:


Se você nunca viajou, nem nunca viajaria em um trem de subúrbio, o Trem da Morte não é para você, caso contrário vá sem medo. Os cuidados serão os mesmos usados nas viagens de trem de subúrbio. O melhor do Trem da Morte é a imersão no dia-dia do povo boliviano. Os vendedores são uma atração a parte, te oferecerão de tudo, de "limonadas, limonodas" carregadas em baldes de plastico até coxas de frango frito. Nada industrializado, tudo é de frabricação caseira. O trem parte do vilarejo de Quijarro(fronteira Brasil / Bolivia) e vai até a Santa Cruz de la Sierra(Bolivia). Para saber preço e horário é só conferir o site da empresa Companhia Oriental, responsável pela linha. De para Machu Picchu há o www.perurail.com com os serviços Hiram Binghan, Vistadome e backpacker que é

o mais barato e saí por US$ 60 ida e volta. Quem entrar pela Bolívia pode ir a Puno (margem ocidental do Lago Titicaca) e de lá pegar o trem para Juliaca (subindo até Cuzco) ou seguir para Arequipa se quiser aproveitar para conhecer as praias do pacífico!

cidadela pelos 43Km de trilha na mais bela paisagem andina, em meio as montanhas e às construções desta civilização pré colombiana. A caminhada árdua começa na localidade de Qorihuayrachina, a altura do quilômetro 88 da ferrovia Cuzco - Quillabamba. São 3 ou 4 dias de caminhada.

Trilha Inca Mais de 25.000 viajantes por ano escolhem chegar à

29


ECONOMIA - E-COMMERCE

Economia: E-Commerce para todos

Quando lançou sua campanha mundial de e-commerce, há mais de um ano, a IBM queria provar que sua tecnologia podia ser usada em lojas virtuais de qualquer tamanho. Conseguiu - mas com isso criou um problema. Acostumada a trabalhar com grandes clientes, a IBM não tinha uma estrutura preparada para lidar com os pequenos. "O número de negócios realizados ficou aquém do esperado porque nossos parceiros tradicionais não estavam prontos para atender a demanda", diz Lilian Picciotti, diretora de e-business da IBM Brasil. Um pacote de comércio eletrônico básico da IBM custa menos de 10 000 reais, incluindo um servidor Netfinity e os softwares de automação da loja virtual. "Nossos parceiros tradicionais costumam trabalhar com orçamentos que começam em 50 000 reais", afirma Lilian. Conclusão: há espaço para empresas que ofereçam soluções para pequenos e médios comércios virtuais. Assim como a IBM, a Microsoft também aponta uma carência de empresas que produzam pequenos sites de vendas. O interesse por quem cria páginas de comércio eletrônico é estimulado pelo crescimento do varejo online. Nos Estados Unidos, 60% dos internautas já usaram a rede para compras, segundo um levantamento da CommerceNet e da Nielsen Media Research. No Brasil, 35%

30

dos usuários da StarMedia já compraram algum produto online, segundo pesquisa feita pelo próprio portal. Para montar uma empresa dessa área, a primeira providência é definir qual a forma de atuação. Quem se torna um "parceiro de negócios" da IBM ou um "solution provider" da Microsoft tem a vantagem de receber indicações de clientes e de levar a griffe dos grandes para seus negócios. Em contrapartida, ficará preso a apenas uma linha tecnológica. Para se credenciar a essas parcerias, é preciso ter profissionais treinados pelas respectivas empresas. Nesse tipo de negócio, a rotina básica é de aconselhamento e definição do hardware e software necessários para montar uma loja virtual. Mas o trabalho pode ser incrementado com desenvolvimento de interfaces que liguem os sistemas de estoque e contabilidade da empresa que encomenda a loja virtual com o servidor de comércio eletrônico. Para essa tarefa, é necessário um profissional bem versátil, já que não há duas companhias no mundo com sistemas iguais. "Há muitas empresas pequenas e médias querendo entrar no comércio


eletrônico", diz Osvaldo Barbosa de Oliveira, diretor de negócios Internet da Microsoft do Brasil. "E essa é uma grande oportunidade." Em bom português, “O e-commerce levanta vôo” é o título de uma reportagem especial de 14 páginas da revista “The Economist” em sua edição de maio. A revista é uma das mais conceituadas publicações dos Estados Unidos na área de negócios e sua reportagem mostra com todas as letras a explosão das compras on-line naquele país e como isso está alterando a forma de se fazer negócios e o modo de vida das pessoas. Algumas das conclusões apresentadas na reportagem são as seguintes. A força do e-commerce. Dados do Departamento de Comércio norte americano apontam para um aumento de 26% na compras pela

Internet, o que levou as vendas no varejo on-line ao patamar de 55 bilhões de dólares em 2003. Isso sem considerar setores como bilhetes e serviços de turismo no qual uma única empresa, vendeu 10 U$ bilhões, tampouco, mercadorias vendidas nos leilões on-line, serviços financeiros, jogos, pornografia e outros setores que fogem ao controle governamental. Em síntese, o e-commerce já é grande e caminha para se tornar cada vez mais representativo como canal de comercialização. É importante ter em mente que nos Estados Unidos o varejo on-line ainda representa apenas 1,6% de todo o comércio e segundo estimativa de Jeff Bezos, Ceo da Amazon, esse percentual deve atingir entre 10 a 15% nos próximos 10 anos, fato que se confirmado.

31


32


ESPORTES - ÁFRICA DO SUL 2010

Esportes: África do sul 2010

Conheça um pouco mas sobre o país que está sediando a Copa do Mundo de 2010 e saiba o que espera o Brasil em 2014 Preparativos:

Cerimônia de abertura:

A África do Sul construiu cinco novos estádios de futebol em preparação para a Copa do Mundo FIFA de 2010. Será a primeira vez da história do país que a região terá estádios especialmente dedicados ao futebol. Sob o antigo governo do apartheid, os estádios eram construídos exclusivamente para o rugby e o críquete. A África do Sul tem pouca tradição no futebol, em 2002 participou da Copa da Coreia e Japão no grupo B, sendo eliminada na 1.ª fase da copa num grupo em que participavam as seleções da Espanha, da Eslovênia e do Paraguai, participou também da Copa de 1998, na França. Uma delegação da FIFA completou uma primeira visita à África do Sul depois que o país foi escolhido como sede da Copa do Mundo de 2010. Os dirigentes disseram em seguida que vários aspectos técnicos e legais foram debatidos antes de os membros da FIFA deixarem o país. "A FIFA está procurando cumprir todo o processo do país-sede o mais rápido possível e vai montar um escritório na África do Sul no início do ano que vem", disse Danny Jordaan, que encabeça o comitê local. Um comitê de quatro pessoas, do qual Jordaan é um dos integrantes, foi composto para acertar a organização local. Em meados de 2008, em virtude dos atrasos nos preparativos com a possibilidade da África do Sul não terminar a tempo as obras necessárias, especulou-se sobre a troca da sede da Copa. Foram cogitadas a Alemanha que possuía toda a estrutura montada para a Copa do Mundo 2006,além da Espanha e Austrália. Uma greve foi iniciada pelos operários sulafricanos no dia 8 de julho de 2009. Obras nos estádios, rodovias, ferrovias, aeroportos e hospitais chegaram a ser interrompidas. Os operários pediam algo em torno de 15% de aumento salarial. Os atrasos, que já eram evidentes ficaram mais complicados com a greve. Representantes da organização do torneio chegaram a admitir que o cronograma das obras poderia sofrer alterações.

A Cerimônia de abertura da Copa do Mundo foi realizada em 10 de junho na cidade sulafricana de Joanesburgo, especificamente na província de Soweto, tendo a assistência de mais de 91.000 presentes no Soccer City, e de milhões que acompanhavam pela transmissão ao vivo dos canais de TV em todo mundo. O mega evento teve a presença de autoridades desportivas e politicas, que incluiram os presidentes norte americano] e sul-africano Barack Obama e Jacob Zuma, o ex-lider politico e ex-presidente Nelson Mandela, e o presidente da FIFA, Joseph Blatter. O show contou também com a presença de grandes astros da música internacional, como a banda pop Black Eyed Peas, o cantor Somaliano K'naan, os cantores John Legend e Alicia Keys, o rapper R. Kelly, o cantor Juanes, e os artistas africanos Angélique Kidjo, Thandiswa Mazwai, Timothy Moloi, Hugh Masekela, Khaled, Femi Kuti, Osibisa, Hip Hop Pantsula e o Coral Gospel de Soweto. Além destes, o show contou com a presença de 1500 artistas que se apresentaram durante o espetáculo, incluindo dançarinos, músicos e outros cantores. O show teve seu grande encerramento com a apresentação da cantora Shakira, que apresentou os singles "She Wolf", "Hips Don't Lie" e a música-tema da Copa do Mundo escolhida pela FIFA "Waka Waka' (Time For Africa). [5] Depois da grande festa de abertura, a África do Sul recebeu a notícia de que a neta de 13 anos do ex-lider político Nelson Mandela sofrera um acidente de automóvel fatal ao voltar do cerimônia de abertura em Soweto. Por conta disso, Nelson Mandela esteve ausente do primeiro jogo da África do Sul, contra o México, em 11 de junho. Mascote: Em 22 de setembro de 2008, foi apresentado o mascote oficial da Copa: o leopardo Zakumi. O nome vem dos termos "ZA" (abreviação de África do Sul) e "Kumi" ("dez", o ano da Copa).

33


ESPORTES - ÁFRICA DO SUL 2010

África do Sul: Estádios da Copa de 2010

Dê uma olhada em 3 dos estádios onde ocorreram as partidas pela Copa de 2010 São um total de 10 estádios espalhados pelo país sul-africano que sediaram os jogos da Copa

Soccer City Estádio de Johanesburgo Capacidade: 88.460

34


Estรกdio Moses Mabhida Cidade de Durban Capacidade: 69.957

Green Point Stadium Capacidade: 66.005 Cidade do Cabo

35


ESPORTES - ÁFRICA DO SUL 2010

África do Sul: Vuvuzela

A história deste instrumento tão odiado por uns e amado por outros. Saiba quem o criou e como criou e o rumo que esta corneta está tomando. Se o zaqueiro Neil Van Schalkyk não tivesse empatado o jogo pelo juvenil do Santos da Cidade do Cabo contra Battswood há 15 anos, o bate-boca sobre as vuvuzelas não teria dominado a Copa do Mundo de 2010. Emeio às comemorações naquele dia, ele viu uma longa corneta de latão feita em casa - e teve uma ideia. Van Schalkwyk se considera o criador do instrumento local tão amado pelos sulafricanos, mas que atraiu uma enxurrada de reclamações de telespectadores ao redor do mundo. Trabalhando em uma fábrica de plásticos, ele imaginou que seria possível produzir uma corneta similar com o mesmo som ensudercedor. Poucas horas depois, começou a trabalhar. - Perdi muitas horas de sono - diz Van Schalkwyk, de 37 anos - Hoje, me desculpo com os turistas que estão perdendo um pouco de sono também - completa, fazendo referência ao som das cornetas que pode ser ouvido nas noites da Cidade do Cabo. Atualmente, milhares de vuvuzelas são vendidas junto com protetores de ouvido. Se isso não faz muito sentido, tem sido assim desde que Van Schalwyk começou a comercializar as cornetas de plástico, há 10 anos. Ele começou com 500 vuvuzelas em 2001 e um ano depois veio a virada, quando uma grande corporação comprou 20 mil unidades como material promocional. - Na época achei que aquilo fosse o máximo diz. Mas era apenas o começo.

36

Ele não podia patentear o instrumento, "pois uma corneta é uma corneta e existe há séculos", explica. Então sua empresa Masincedane Sport patenteou o nome "vuvuzela". Ele define o termo como "borrifar, lavar com barulho". Agora os russos estão batendo a sua porta - e, cuidado, brasileiros também -, em busca de acordos para importar as vuvuzelas. - Aconteceu nos últimos dias. Parece que a vuvuzela vai para a Rússia - conta,

acrescentando que através de empresa alemã Urbas-Kehrberg, já recebe uma porcentagem das vendas na União Europeia. A mania é global. O YouTube traz dezenas de vídeos sobre elas e na Alemanha, canais de TV precisam explicar a diferença entre as cornetas e o adorado ex atacante Uwe-Seeler, já que a pronúncia é quase a mesma. Elas apareceram até mesmo no Boston Fenway Park, aumentando os decibéis de uma partida de beisebol entre o Red Sox e o Arizona Diamondbacks. O Miami Marlins está distribuindo 15 mil cornetas um pouco menores que as vuvuzelas para o jogo de sábado contra o Tampa Bay Rays. Mas é claro que nem todos são fãs. Os franceses têm tanta aversão ao ruído similar a um enxame enfurecido de abelhas que um canal a cabo oferece transmissões sem o som da vuvuzela de todas as partidas da Copa. Jogadores criticaram o barulho, pois não conseguem ouvir o técnico, e alguns torcedores questionam a impossibilidade de cantar suas músicas tradicionais no estádio em meio ao ruído. A vuvuzela sofreu uma rara derrota na última sexta-feira, quando dezenas de milhares de torcedores ingleses encorajavam sua seleção gritando "England! England!". Conforme o jogo se encaminhava para um empate 0 a 0 com a Argélia, as vuvuzelas retomaram o controle e mesmo o técnico inglês, Fabio Capello, viu uma vantagem. Quando os jogadores deixavam o campo sob as vaias da torcida, ele simplesmente disse: - Não ouço as vaias por causa das vuvuzelas. Não sei se são vuvuzelas ou vaias. O presidente da FIFA, Sepp Blatter, argumenta que elas são essencialmente africanas. Mesmo o arcebispo Desmond Tutu, ganhador do prêmio Nobel da Paz, saiu em defesa do som ensurdecedor que vem definindo a Copa. - É incrível ver como transcendeu todos os níveis da sociedade - diz Van Schalwyk - O arcebismo Desmond Tutu pode defendê-lâ,


apesar de todas as críticas. Em respeito pela forma como celebramos o futebol, as pessoas poderiam levar isso em consideração. A empresa de Van Schalkwyk tem 100 pessoas trabalhando durante a Copa do Mundo. E de todo o lucro de sete milhões de rands (US$ 750 mil) da última década, metade veio do ano passado. Cerca de 1/4 dos dois milhões de cornetas na África do Sul seria vuvuzelas oficias, acredita o criador da moda. Enquanto nos estádios da Inglaterra (e do Brasil) os cantos são uma tradição de décadas, na África do Sul sempre foi diferente. - Nós temos 11 idiomas diferentes e certas canções não são compreendidas por todos. Há uma língua que todos entendem, que é a vuvuzela - disse Van Schalkwyk Ele igonora as reclamações dos jogadores quanto ao barulho, revelando que, após serem eliminados na Copa das Confederações do ano passado, os espanhóis levaram várias vuvuzelas em suas malas.

O criador da vuvuzela Neil Van Schalkwyk

37


ESPORTES - ÁFRICA DO SUL 2010

África do Sul: O herói Dunga

O treinador da Seleção Brasileira de Futebol, Dunga, foi um dos primeiros a se impor contra a rede Globo. Tendo feito isso, se tornou herói para muitos e um bruto grosseiro para outros

38

Quem presenciou na noite de domingo o editorial do programa “Fantástico” da rede Globo, lido pelo repórter Tadeu Schmidt, há de ter compreendido todo o desespero que se apossou da “Vênus Platinada”, em relação ao técnico da seleção brasileira. Chamando-o de “grosseiro, mal educado “ e outros mimos a mais, a poderosa estação do Jardim Botânico viu pela primeira vez em mais de 40 anos, um brasileiro desafiar seu domínio, e literalmente mijar na sua cabeça. Recordando os fatos mais recentes, inconformado com a proibição das tais “entrevistas exclusivas” que só seriam concedidas à Globo, na sexta feira o Assessor de Imprensa da CBF levou ao técnico Dunga outro memorandum, dessa vez do próprio Presidente Ricardo Teixeira, solicitando que se ordenasse a abertura para que as tais “exclusivas” fossem concedidas. Dunga então rasgou o memorandum na frente do Assessor de Imprensa e como a reclamação vinha diretamente por ordem da TodoPoderosa sra. Fátima Bernardes, Prima Dona do jornalismo televisivo, Dunga foi mais uma vez taxativo : - Diz pro Ricardo que se é o que ele deseja, que coloque essa senhora como treinadora da seleção, eu entrego meu cargo” !!!! Lógico que o técnico permaneceu. Dona Fátima então, sentindo-se “desprestigiada”. alegou um problema de “cordas vocais” e teria tomado o primeiro avião retornando ao Brasil. Na entrevista coletiva, após o jogo contra a Costa do Marfim, Dunga então resolveu “premiar “ os repórteres da rede Globo que lá se encontravam. Pela leitura labial ficou fácil identificar que ele chamou Marcos Uchoa de “chato” e Alex Escobar de “babaca” e “cagão” E disse tudo. O sr. Marcos Uchoa com aquela cara de diarréia reprimida é realmente um chato de galochas, e o sr. Alex Escobar, metido a engraçadinho e a bobo da corte, é a própria imagem do babaca cagão. Em razão disso tudo que foi descrito, o sr. William Bonner, absolutamente descontrolado, escreveu do próprio punho o editorial ridículo que foi lido no Fantástico.

Agora à tarde chega a notícia publicada no Portal do Lancenet que a FIFA punirá Dunga pelos fatos ocorridos. A rede Globo certamente está por detrás dessa punição covarde e canalha. Dunga merece uma estátua em praça pública. É o primeiro brasileiro vivo a desafiar publicamente a força e o poderio da rede Globo, numa competição de cunho internacional. Leonel Brizola já o fizera antes, mas em assuntos de política interna. A seleção brasileira de 2010, muito mais que uma seleção, passa a ser o retrato fiel de seu treinador . Que o seu sucesso seja um insulto à podridão que reina nas hostes da emissora do Jardim Botânico.


ESPORTES - RUGBY

Rugby: RWC 2007 e preparativos para 2011

A África do Sul venceu em 2007 a copa do mundo de rugby (Rugby World Cup) e agora em 2011 os olhares se voltam para a selaçao da Nova Zelandia, os famosos All Blacks Depois de vencer o Campeonato do Mundo, a África do Sul conseguiu dominar por completo os prémios da Federação Internacional de Râguebi (IRB), ao vencer os galardões para melhor jogador, melhor equipa e melhor treinador. No prémio mais aguardado, Bryan Habana acabou por ser escolhido como melhor jogador do ano, superiorizando-se aos argentinos Felipe Contepomi e Juan Hernandez, ao francês Yannick Jauzion e ao neozelandês Richie McCaw que tinha vencido este prémio no ano passado. Habana realizou um Mundial de grande nível e acabou por se sagrar o melhor marcador de ensaios da competição. Os Springboks acabaram também por vencer o prémio de melhor selecção do ano e Jack White venceu o premio de treinador do ano. Destaque ainda para o norte-americano Ngwenya que marcou o ensaio do ano, segundo a IRB. Curiosamente, este ensaio foi marcado no Campeonato do Mundo, contra a África do Sul. Lista dos prémios: IRB Player of the Year – Bryan Habana, África do Sul IRB Team of the Year – África do Sul IRB Coach of the Year – Jake White, África do Sul IRB Under 19 Player of the Year – Robert Fruean, Nova Zelândia IRB Sevens Team of the Year – Nova Zelândia IRB Sevens Player of the Year – Afeleke Pelenise, Nova Zelândia IRB Women’s Personality of the Year – Sarah Corrigan IRB Referee Award for Distinguished Service Dick Byres Vernon Pugh Award for Distinguished Service – Jose Maria Epalza IRB Development Award - Jacob Thompson Spirit of Ruby Award – Nicolas Pueta IRPA Try of the Year - Takudzwa Ngwenya, Estados Unidos IRPA Special Merit Award – Fabien Pelous, França IRB Hall of Fame inductees - Pierre de Coubertin, Wilson Whineary, Dr Danny Craven, Gareth Edwards, John Eales

39


ESPORTES - TÊNIS

Tênis: A partida mais longa da história Isner vence partida mais longa da história após mais de 11 horas

A partida de tênis mais longa da história do tênis finalmente chegou ao fim nesta quintafeira quando o norte-americano John Isner derrotou o francês Nicolas Mahut com 70-68 no quinto set da épica batalha em Wimbledon. Isner venceu uma intrigante partida de primeira rodada com 6-4, 3-6, 6-7, 7-6 e 70-68 na quadra 18 de Wimbledon em um jogo que durou 11 horas e cinco minutos. O último set sozinho durou oito horas e 11 minutos. O norte-americano 23o cabeça-de-chave encerrou a disputa com um golpe de backhand depois de mais uma hora de jogo que foi retomado no 59-59 no set decisivo, interrompido na quarta-feira por conta da pouca luz. "Estou um pouco cansado", disse um eufórico Isner em uma entrevista na quadra. "Quando você joga uma partida assim, com um clima assim, você não se sente cansado. Esse público é fantástico." "O cara (Mahut) é um verdadeiro guerreiro. Eu quero compartilhar esse dia com ele, foi uma verdadeira honra. Desejo a ele o melhor e espero vê-lo em algum lugar no futuro e não será 70-68." Isner caiu para o chão desacreditado e depois que os dois jogadores se abraçaram na rede, Mahut afundou em sua cadeira e cobriu a cabeça com sua toalha. A mais longa partida até então havia sido de seis horas e 33 minutos na partida entre Fabrice Santoro e Arnaud Clement no Aberta da França de 2004.

40 O americano John Isner


41


NOITE AZUL - BARILOCHE

Bariloche: As festas

Férias de inverno! Para aproveitar a bagunça com os colegas do colégio, centenas de gaúchos viajaram para Bariloche e Porto Seguro. Fomos lá conferir o que está rolando. Tudo de bom! Assim é o jeito que a galera está definindo a viagem. Mesmo sendo longa e um pouquinho cansativa, tudo muda de cara quando nos deparamos com Bariloche. Sem esquecer do mais importante: as festas. Na missão de deixar a galera que ficou em Porto Alegre por dentro de tudo, o Kzuka veio dar uma espiadinha nos chicos e chicas que estão bombando por aqui.

clássica no hall do hotel. Cada ônibus tem seu grito de guerra. A competição é para ver quem canta mais alto. Tá feita a bagunça!

O começo

caverna com vista pro lago. Sensacional! Os lasers da casa também são fantásticos e dão um efeito lindo na festa!

Nas várias paradas, a galera não sossega. Fotos para todos os lados e em todas as horas. Paramos em uma lanchonete antes de atravessar o Deserto da Patagônia. Entrando no clima Chegamos aqui no sábado à noite, depois de umas 30h de viagem. Entrando no hotel, já deu para notar o clima! O DJ Édi, da Six Travel, tava abalando nas cúmbias (música popular argentina que bomba). Na recepção, tem uma pista de dança que funciona praticamente o dia todo. Ah, e adivinha o que tem também para felicidade dos guris: um Play II! Esquenta Antes da noite, tem a concentra

42

Baladas Finalmente, a noite! A primeira noite foi na Roket. Uma boate em formato de foguete, muito irada! Todo mundo dança igualzinho. Já a Grisu parece uma

Neve Hora de neve, muita neve! Apesar de não estar nevando na cidade, as montanhas estão bombando! Fomos aprender a esquiar sem esquecer da guerra de bolas de neve. Depois, hora de tomar chocolate quente com alfajor. Amy O que não sai das cabeças das argentinas são os penteados by Amy Winehouse. Fica bem estiloso, mas vou confessar que tem algumas chicas que exageram no topete. Mas tô achando que essa moda pega!


A noite em Bariloche começa cedo e parece que não tem fim. Para você que curte uma balada, que tal sair em torno da meia noite de um dia e voltar só ao meio dia do dia seguinte? Loucura? Não! Lá a balada é assim. Se você estiver a fim de curtir uma boa música, vá ao La Cantina (um dos únicos na cidade com música ao vivo). Variando um pouco mais, o Wilkenny Irish Pub é uma boa pedida se você curte um estilo de bar "pub inglês".

E para curtir a noite em uma boate, vá até a Roket, o lugar fica lotado e você não precisa ter hora para chegar. Só tente fazer amizade com algum argentino e chegar junto com ele, pois eles costumam cobrar o dobro do valor da entrada para os estrangeiros (coisas dos “hermanos”).

Bariloche não é só balada, a paisagem local é uma das mais bonitas do mundo

43


PERFIL - PAUL MCCARTNEY

Entrevista com Paul McCartney O ex-Beatle fala à Bossa sobre o verão de 1967

44


Como foi o "verão do Amor" para você? Legal pra caramba. Tínhamos acabado de decidir que suspenderíamos as turnês porque já não estava mais valendo muito a pena. Parecia que não estávamos progredindo, o público continuava berrando, mas a gente se encheu daquilo. Tínhamos a idéia de fazer um disco que sairia em turnê por nós. Isso veio de uma história que tínhamos lido a respeito do Cadillac de Elvis fazendo turnê. Achamos que era uma idéia maravilhosa: ele não sai em turnê, só manda o Cadillac. Fantástico! Então, pensamos: "Vamos despachar um disco". Passamos mais tempo em estúdio, e o resultado foi Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (1967). Então, foi maravilhoso. Estávamos amadurecendo? Não sei. Olhando em retrospecto agora, éramos praticamente crianças, apesar de nos sentirmos muito adultos. Tanta coisa tinha acontecido com tanta rapidez, certamente desde a viagem dos Beatles para os Estados Unidos em 1964. Em essência, aqueles três anos foram a diferença entre "I Want to Hold Your Hand" e "Sgt. Pepper's." Os tempos estavam mudando, como sr. Dylan disse. Só estávamos seguindo nossos instintos, mas havia um grande arroubo de energia, as idéias vinham rápidas e consistentes. Todos os tipos de idéias novas - artísticas, políticas, musicais. Começamos a escrever coisas que eram diferentes

porque nossas conversas, nossos pensamentos e nossos sentimentos eram diferentes. Estávamos passando muito mais tempo longe da estrada, com outros artistas, e isso nos permitiu investigar outras coisas. Tínhamos muitos amigos no mundo da música e no mundo da arte, e havia uma grande fertilização cruzada. Foi uma época ótima para experimentar coisas e tudo isso penetrou na nossa música e no nosso estilo de vida. Eu me lembro do impacto de Sgt. Pepper's como algo instantâneo e onipresente, tocando em toda casa noturna a que se ia, toda loja de roupa, toda loja de discos. Você fazia idéia de que teria esse tipo de efeito? Foi ótimo, para falar a verdade. Como tínhamos parado de excursionar, a mídia começava a sentir que as coisas estavam calmas demais, o que criou um vácuo, de modo que puderam falar mal de nós. Diziam: "Ah, a fonte secou". Mas nós sabíamos que não tinha secado. Sabíamos o que estávamos fazendo, e sabíamos que nossa fonte estava longe de secar. Na verdade, o oposto estava acontecendo - vivíamos uma enorme explosão de forças criativas. Nós pressentimos isso. Realmente não comentamos o assunto com muita gente. Tocávamos uma demo aqui, outra ali [para os amigos] e tal, mas o mundo de maneira geral não sabia de nada. Mas, como disse, o

45


PERFIL - PAUL MCCARTNEY

que alguns críticos comentavam era: "Ah, eles estão acabados". Enquanto isso, estávamos lá trabalhando com alegria, como os Sete Anões - "Trabalho, trabalho, trabalho, trabalho, trabalho, trabalho, trabalho!" [risos]. Estávamos nos divertindo muito, obviamente, montando essa coisa. Daí, quando saiu, foi fantástico. Naquela época, costumávamos lançar [álbuns] na sexta-feira, e aquele fim de semana foi uma coisa. Eu me lembro de ter recebido telegramas que diziam coisas como: "Vida longa a Sgt. Pepper's!". Esse era o sentimento geral, e era maravilhoso. Naquele domingo, Jimi Hendrix tocaria no Saville Theatre no West End de Londres, e ele abriu o show com o tema de Sgt. Pepper's. Cara, o disco estava mesmo em todo lugar! E é claro que nós só ficamos surfando naquela onda artística. Foi bem bacana exercer tanta influência assim. Como eu disse, era verão, e o sol brilhava, e lá estávamos todos nós, no maior astral [risos]! Eu me sinto muito privilegiado por ter vivido aquilo, em primeiro lugar e, em segundo, por ter sido o epicentro dos acontecimentos. Deve ter sido uma sensação muito estranha - passar por mudanças enormes e, simultaneamente, gerar mudanças similares para milhões de outras pessoas. Foi sobrenatural. Nós tínhamos nos acostumado com uma parte disso simplesmente por sermos os

46

Beatles. Até "I Want to Hold Your Hand" tinha deixado as pessoas loucas. Mas agora a coisa passava para outro nível. Estávamos entrando no coração e na mente de todos. Parecia muito que Sgt. Pepper's fazia parte do sentimento daquela época em que, de algum modo, tudo iria se transformar, que nada jamais voltaria a ser como antes. É engraçado, conheço muita gente que, depois dos anos 60, teve uma sensação de decepção que nunca passou. Eu pessoalmente achava que, ao passo que tudo estava mudando, não necessariamente significava que tudo mudaria. Nós tínhamos longas discussões a respeito de como um dia as pessoas da nossa geração se tornariam primeiros-ministros, e seria bem sobrenatural [para eles] o fato de terem sido afetados por esse período. Mas, ao mesmo tempo, éramos realistas, e pensávamos: "É, mas vão continuar sendo políticos". Dava para saber que tudo que estava acontecendo no mundo mudaria a ordem das coisas em alguns aspectos, mas não em todos. E isso está provado pelos nossos líderes atuais. Eles continuam presos aos anos 40 ou algo assim. Houve algum acontecimento específico que fez com que você se desse conta de que os


anos 60 não cumpririam suas promessas? Suponho que preciso considerar o rompimento dos Beatles como o momento mais sombrio. Os Beatles chegaram a um ponto em que implodiram - todos tinham dinheiro e fama e, de vez em quando, era inevitável que nos irritássemos uns com os outros. Eu tinha conduzido a dança um pouco em Sgt. Pepper's. Para mim, o título e a idéia toda foi inspirada pela época e pela fertilização cruzada com os outros artistas. Queria que fosse algo do tipo: "Uau, cada um de nós tem sua lista de heróis [na capa] e vamos assumir estes alter egos. Seremos pessoas novas fazendo este disco, e podemos mais ou menos viver nestes corpos novos e fazer um álbum como se fôssemos outra banda". Aquilo foi libertador. Mas, depois disso, não dava para sentir que era possível seguir em frente como aquela outra banda. Você inevitavelmente voltava à terra, fazia parte dos Beatles.

E foi aí que os problemas começaram... Foi quando começamos a discutir assuntos comerciais, principalmente com o advento de Allen Klein - ou "um certo empresário norteamericano", ou seja lá como somos obrigados a nos referir a ele. Deixemos para o departamento jurídico resolver. As conversas passaram a ser assim: "Ah, que merda, vamos ter mesmo que pensar sobre isso agora ou perderemos tudo por que trabalhamos". E isso causou um racha tremendo. Você acabou processando os outros Beatles. Foi o pior momento da minha vida, quando me informaram que não poderia me opor a esse tal de Klein, esse "suposto empresário norteamericano". Como ele não era uma das partes de nenhum dos nossos acordos, precisei brigar contra os outros três caras. Foi uma situação com a qual me debati durante meses. Ou era: "Não, não brigue com esses caras e perca tudo para

47


PERFIL - PAUL MCCARTNEY

Show em Tel-Aviv, em 2009 todo o sempre" ou "Brigue com esses caras e salve tudo". Foi um dilema. No final, pensei: "Acho que eles não sabem o que estão fazendo, estão cometendo um erro pavoroso". Então eu, de fato, briguei no Tribunal Superior e venci, por sorte. Isso criou um estigma terrível para mim, como sabia que criaria não tinha entrado naquilo de bobo. Sabia qual seria o preço. Mas achei que, no fim, as pessoas descobririam que tinha razão. E foi gratificante quando todos os caras, no final, piscaram para mim e disseram: "Foi bom você ter feito aquilo". Até Yoko [Ono] reconheceu isso. Mas foi uma coisa horrorosa de se viver. Foi quando o sonho se desfez para mim. Houve um ponto em que você sentiu que, apesar da dissolução da banda, seria capaz de seguir em frente e continuar a se divertir? Fazer o álbum McCartney (1970) foi bom para mim nesse aspecto, porque realmente retornei às raízes.

48

Eu me senti bem, e isso é bom. Até hoje, as pessoas reparam naquele álbum. Com freqüência acontece com os artistas e os músicos - eu ia dizer especialmente, mas acho que está mais para igualmente de o trabalho ser aquilo que faz você se compreender. A música é especialmente boa para isso, é uma boa terapia. Estava passando pela coisa terrível de perder a amizade daqueles meus camaradas da vida toda, e para quê? Bom, a mim parecia que o motivo era tentar salvar a vida deles. Aliás, não existiria uma [gravadora] Apple para estar em litígio com a Apple, não existiria problema algum com Steve Jobs - e não existe mesmo, falando nisso, já foi tudo resolvido -, mas não existiria uma Apple Records hoje. Tudo teria desaparecido; a coisa toda simplesmente não existiria. Não haveria nenhum show em Las Vegas, não haveria nenhuma destas coisas que agora estão aí tão gloriosas se não tivesse tomado aquela atitude. Mas foi uma decisão


dura de verdade. Foi uma daquelas coisas que exigem terapia depois, e para mim, voltar à música foi essa terapia. E, é claro, com a enorme ajuda de Linda. Ela foi uma das grandes responsáveis por me fazer voltar à vida e seguir em frente. Ela era um bastão de força naquele momento. Isso e produzir música fizeram com que atravessasse aquele período. Você, George e Ringo puderam desfrutar os ressurgimentos dos Beatles. John, é claro, morreu antes de boa parte disso acontecer, e agora George também se foi. Esta é a pior parte de ficar adulto. Você perde amigos, é inevitável. Não é exatamente uma surpresa, mas é terrível. É muito triste. Conhecia John intimamente há tanto tempo. Sempre me admiro com o fato de eu ter sido o cara que se sentava com John para escrever todas aquelas coisas. Éramos só ele e eu em uma sala e isso era bem especial. Então, perdê-lo foi horrível. E foi especialmente triste porque tínhamos superado a desavença dos Beatles. Apesar de ele estar morando em Nova York, nós conversávamos com bastante regularidade. Simplesmente conversávamos sobre coisas cotidianas - sobre o filho dele, Sean, e sobre a vida em geral, sobre os pães que ele assava. Trocávamos receitas de pão, era ótimo. Então, simplesmente foi uma tragédia horrível ele ter sido arrancado daquele jeito. No caso de George, foi

igualmente trágico. Eram meninos tão lindos, sabe? [Ele faz uma pausa, e sua voz treme] George era simplesmente um sujeito ótimo. Ele era um garotinho que eu conheci em Speke, Liverpool, só um garotinho que entrou no meu ônibus. Eu subi no ponto anterior ao dele, e ele entrou e nós começamos a conversar sobre guitarras e rock'n'roll. Depois, quando estávamos procurando um guitarrista, e eu mencionei o nome dele a John, George se juntou ao grupo. E daí passou a ser apenas o sábio George. Ele era um sujeito lindo que não agüentava gente burra. Era uma alma muito linda. Nem me deixe começar, cara. É um horror ter perdido aqueles caras. Mas a verdade terrível é ser adulto. Você tem idéia do que continua a tocar as pessoas com os Beatles depois de todos esses anos? Acho que, basicamente, é a magia. Os Beatles eram mágicos. Para mim, a vida é um campo de energia, um punhado de moléculas. E essas moléculas específicas se formaram para que aqueles quatro caras virassem os Beatles e fizessem todo aquele trabalho. Preciso pensar que foi algo metafísico. Uma coisa que deve ser considerada mágica. Estou sendo muito extravagante? Se você quiser ser prático, acho que as músicas eram muito bem estruturadas. Quando as canto atualmente em shows, penso: "Isso aí é bom, é sim. Que verso bom. Ah, entendi!". É uma redescoberta.

49


PERFIL - PAUL MCCARTNEY

Você simplesmente lembra: "Ah, foi por isso que fiz assim". Então, elas também têm uma força física, é trabalho bem-feito. Olhando para a frente, quais são as principais questões que se colocam agora? Fazer algum avanço em direção à paz mundial. Seria ótimo se as pessoas com diferenças no mundo hoje percebessem que não existem diferenças - é um campo de energia! Precisamos da mesma velha coisa de sempre: paz e amor. Não sendo frívolo, mas esse continua sendo o grande objetivo. Bom, e vocês aí precisam de um novo líder [risos]! Quer dizer, isso ajudaria. Nem brinque... O ambiente é uma realidade. Algumas pessoas me dizem: "Há tantas causas, não sei quais apoiar". Há as minas terrestres, os maus-tratos com animais, só para mencionar duas pelas quais me

50

interesso. É como se considerassem este o problema: "Qual causa apoiar?". Eu respondo: "Não entre em pânico, apenas escolha uma que o agrade e vá em frente. Todas estão conectadas". Mas eu sou otimista, tem muita gente bacana por aí. No momento, temos montículos de terra. E tudo bem. Isso é bom. Mas precisamos que se transformem em uma montanha. Tem muita gente inteligente por aí, mas, infelizmente, também tem um monte de imbecis. Mas o meu otimismo me leva a torcer para que os inteligentes construam a montanha. E qual você gostaria que fosse seu legado pessoal? Sempre que me perguntavam como eu gostaria de ser lembrado, respondia: "Com um sorriso". Mas gostaria que as pessoas entendessem o que eu fiz e pensassem que há uma enorme força naquilo. Isso me bastaria.


ZEN BLUE: VAIDADE MASCULINA

A vez da vaidade masculina Mais encorajados a lançar mão do arsenal estético, os homens começam a lotar consultórios de cirurgia plástica pelo Dr. Sérgio Aluani

A vaidade do ser humano sempre existiu, mas a naturalidade

da mulher em se expressar sempre foi maior. A vaidade masculina, contudo, veio ganhando espaço nas últimas décadas. Mais à vontade para mostrar seu desejo de tornar-se atraente, o homem foi estimulado pela nova ordem dos mercados. Tanto no próprio íntimo como no universo profissional existe hoje uma cobrança maior pela boa apresentação. A boa aparência gera mais autoconfiança e, como conseqüência, melhor produtividade. O número de pacientes do sexo masculino aumentou muito com o passar dos anos, atingindo hoje 30% de nossa clínica. Aquele preconceito de o homem procurar tratamentos para melhorar a sua imagem praticamente desapareceu.

Pílulas • Alguns dos tratamentos mais procurados pelos homens: a correção de flacidez da face e do pescoço, das bolsas de gordura palpebrais; a rinoplastia, para deixar o nariz proporcional ao restante da face • É importante tratar o paciente como um todo, saber o que lhe incomoda. É necessário uma equipe multidisciplinar com esteticistas, fisioterapeutas, nutricionistas, especialistas em RPG • Se uma empresa entrevistar dois possíveis funcionários com a mesma capacidade profissional, mas um deles for mais apresentável esteticamente que o outro, o escolhido será o com melhor aparência

Em nossa clínica estipulamos dias e horários de atendimento exclusivo para os homens que assim desejarem. Os tratamentos procurados por eles são os mais variados e é claro que dependem da vaidade de cada um. Quando nos referimos à região facial o desejo geralmente é o de diminuir marcas de expressão. Para a correção delas indicamos os preenchimentos dos sulcos e rugas finas utilizando substâncias biocompatíveis com o organismo dando uma segurança melhor. Para as rugas de expressão, como por exemplo os famosos “pés de galinhas”, utilizamos o botox. Entre os tratamentos corporais mais procurados estão a lipoaspiração, que no homem é mais realizada em áreas como o abdômen e os “pneus” (difíceis de serem retirados com a ginástica), e a cirurgia para ginecomastia, que é a correção das mamas masculinas; atualmente a procura para colocação de próteses nas pernas e no peito para dar um aspecto mais atlético tem sido maior. Não podemos deixar de citar o transplante de cabelo, que com as novas técnicas obtém resultados bem melhores. O aspecto final é mais natural, podendo assim diminuir um dos complexos mais antigos do homem em relação ao seu visual. Para se ter maior segurança, melhores resultados e uma recuperação mais rápida, exames e tratamentos pré e pós-operatórios devem ser feitos de acordo com a cirurgia ou tratamento não cirúrgico a ser realizado. Alguns cuidados com a escolha do profissional devem ser tomados: procure saber com amigos que ficaram satisfeitos a indicação do médico, procure saber se o médico é cirurgião plástico membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica; sinta segurança e confiança neste profissional tirando todas as dúvidas.

51


TECNOLOGIA - O IPAD

52


A Apple ataca de novo O que o iPad vai mudar nas nossas vidas e no mercado Por Guilherme Werneck

Qual é a desse iPad? O festejado

tablet da Apple foi lançado há um mês e o Link vem testando o modelo Wi-fi de 32 GB desde o dia 17 de abril. De abril, data do lançamento, para cá, foram vendidas 1 milhão de unidades, a um preço que varia de US$ 500 a US$ 700. Dias antes de chegar a esta marca, a Apple colocou no mercado americano a versão 3G do tablet, que funciona só com chip da operadora AT&T. Como o iPad Wi-Fi, a versão 3G possui modelos com capacidade de armazenamento de 16, 32 e 64 GB. Na última semana, a Apple também divulgou que, desde o lançamento, foram vendidos mais de 1,5 milhão de e-livros pela iBookstore – só disponível nos Estados Unidos – e que mais de 12 milhões de aplicativos foram baixados na App Store. Mas e aqui no Brasil? Sem acesso aos conteúdos exclusivos de quem possui uma conta norteamericana na iTunes Store ou sem destravar o tablet para instalar aplicativos que não tenham sido aprovados pela App Store – será que compensa ter um aparelho desses?

STEVE JOBS APRESENTA ORGULHOSO A SUA NOVA INVENÇÃO NA CONCORRIDA COLETIVA DA APPLE

Selado Sem entradas USB, sem câmera, sem teclado e com um sistema operacional unitarefa (como o do iPhone), há muito tempo um lançamento não polarizava tanto as opiniões. O iPad é, como já disseram, um iPod Touch anabolizado. Mas a força que ele ganha com a telas de 9,7 polegadas não é nada desprezível. E, embora seja ofuscada pela luz do sol em ambientes externos, a experiência de leitura, visualização de fotos e de vídeos dentro de casa compensa. E a bateria dura a ponto de você não se preocupar com ela. A força do iPad está no consumo de entretenimento e no acesso rápido à informação. Os aplicativos funcionam de forma ágil. E a navegação online pelo Safari é veloz, apesar da limitação da ausência de flash. Para ver e-mails sem sair da cama, é ótimo, bem melhor do que um notebook. Embora bem mais pesado do que um Kindle – o tablet da Apple pesa o dobro do que o e-reader da Amazon –, ler no iPad é agradável. Sobretudo quadrinhos, revistas e jornais. Mesmo a leitura de livros é boa, apesar da iluminação da tela. E, se no Brasil não dá para usar a iBookstore, é possível criar uma conta para o Kindle na Amazon e registrar seu iPad para receber os livros. A experiência de ver filmes é bastante boa. Só que, no Brasil, sem acesso ao conteúdo da loja do iTunes, ela fica limitada. Outro problema é que, por aqui, não é possível acessar a App Store diretamente do iPad, só via iTunes, quando ele está conectado ao computador. Embora seja possível carregar documentos e PDFs com alguns aplicativos, a experiência de escrever textos longos é cansativa e é impossível digitar com ele na vertical. Aí, vale mais o notebook. E a câmera faz falta na hora de usar um comunicador instantâneo, como o Skype.

53


TECNOLOGIA - O IPAD

Vivendo com o iPad por três semanas, é possível notar que existe nele um potencial revolucionário. Ele não deve ser entendido como um computador e muito menos um telefone celular. Por isso entra na sua vida por uma nova porta e ocupa um espaço próprio. Eu mesmo notei que estava começando uma relação de dependência quando, sem pensar, me peguei sempre com ele à mão em casa, no quarto, na sala e até no banheiro – que é a prova dos nove quando o assunto é ler na tela.

Conheça alguns aplicativos disponíveis para o iPad Netflix – Aqui o funcionamento é simples: seja um membro Netflix e assista a quantos filmes você quiser por streaming no iPad. São mais de vinte mil mídias disponíveis no acervo, que ainda possui um bom módulo de pesquisa e gerenciamento. Sim, o app é gratuito.

The Wall Street Journal – Não se trata de uma escolha baseada no editorial, e sim, pelo modo que o Wall Street Journal promete trazer o conteúdo para o iPad. Com o aplicativo da publicação, os assinantes podem ler todo o jornal no tablet, com dados de mercado, vídeos e slides de fotos. Kindle – Colorido, bem distribuído na tela sensível ao toque, com páginas animadas e configurações de ajuste de fonte e brilho. O Kindle chega ao iPad para vencer o iBook, sobretudo pelo fato de possuir um acervo bem maior que o “rival”: 450 mil títulos contra 60 mil. Fora isso, também faz bem o papel de oferecer gratuitamente algumas obras e dar amostras de todos os livros antes de efetuar a compra. Outro destaque é a ferramenta “dicionário” que deve entrar no ar ainda em abril.

54

O iPad Mostra Suas Garras Com Revistas e Jornais: Será que a Moda Pega? Quando o iPad da Apple chegou as vitrines dois meses atrás, muitos se perguntavam se ele seria tão onipresente e popular como o iPhone ou o iPod Touch. Uma área que muitos pensaram que fosse se beneficiar do iPad era a das publicações, e algumas estatísticas anteriores podem ser um sinal de que a indústria está ganhando força com o novo dispositivo. A revista Wired e o The Financial Times viram retornos significativos em seus aplicativos para o iPad, e com alguma ajuda da Adobe, outros editores em breve poderão se juntar a festa com mais facilidade. Na semana passada, a Wired anunciou que havia vendido 24 mil cópias de seu app do iPad no primeiro dia de lançamento. De acordo com o blog Epicenter, as vendas no primeiro dia do aplicativo da Wired ofuscou as vendas da edição de Julho do aplicativo da Popular Science, que vendeu no total apenas 18.000 apps desde o lançamento do iPad em Abril. Com um preço de US$ 4,99, o aplicativo da Wired rapidamente deu a editora Conde Nast cerca de 84.000 dólares depois do 30% de corte da Apple sobre as compras na AppStore. Da mesma forma, o blog Mobile Entertainment informou recentemente que o The Financial Times,um jornal de Londres, já vendeu 130.000 cópias de seu app para o iPad nas duas primeiras semanas. Este valor já é mais do que um terço dos 350.000 aplicativos para iPhone que o Times vendeu desde seu lançamento, em Julho de 2009. O outro fato surpreendente é que o app para o iPad do The Financial Times só tem sido vendido no EUA e ainda será lançado na Inglaterra, onde o jornal é publicado. Será este um sinal claro de que o iPad mudou a forma como as pessoas pensam sobre a leitura em um dispositivo móvel? Será que a tela menor do iPhone é a culpada pelas vendas estarem tão baixas em relação ao iPad? Ou será que a novidade do iPad ainda está para se desgastar? De acordo com a Mobile Entertainment, o Stephen Pinches, do The Financial Times, estimou que 2010 seria o


primeiro ano em que as publicações iriam lucrar mais com conteúdo do que com publicidade – uma revelação surpreendente na indústria editorial. Os editores que estão pensando em entrar em ação, em breve terão um processo de criação de aplicativos simplificado com um novo software da Adobe chegando. O blog Deep Tech da CNET reportou recentemente que a Adobe planeja disponibilizar um software em que os editores podem de forma rápida e fácil fazer um layout interativo para o iPad. Trabalhando em conjunto com a versão recém-lançada CS5 do InDesign, os editores podem produzir aplicativos de multimídia interativa utilizando o software da Adobe que ainda será lançado – o mesmo usado para criar o popular aplicativo da Wired para o iPad. É evidente que o iPad está fornecendo um impulso temporário nas vendas dos publishers, mas a questão permanece: será que vai durar? O iPad ainda é um dispositivo novo e muitas dessas vendas podem ser atribuídas à caça

exploratória a aplicativos que muitos usuários novos do dispositivo são propensos a fazer. A Wired e o The Financial Times são publicações que são adaptadas para serem vendidas em maior número no iPad do que em outros dispositivos. Fãs de tecnologia, assim como os investidores ricos de Wall Street – dois grupos propensos a lerem as publicações – tem mais chances de terem o iPad tanto por causa de seu preço e status, como pelo simples fato de no momento o dispositivo ser um brinquedo geek para early-adopters. Se outras publicações vão alcançar resultados semelhantes no iPad não sabemos ainda, mas pelo jeito muitas irão tentar graças ao sucesso de vendas do iPad. Nos primeiros dois meses a Apple vendeu dois milhões de iPads, e com esses números os publishers não resistem. Esperamos que com o software da Adobe, ou outro software com o mesmo fim, os editores tenham a capacidade de construir aplicativos comparáveis com os “cases” de sucesso da Wired e do The Financial Times.

Uma opinião diferente sobre o iPad por Bia Kunze

Na minha família todos usam computadores no dia-a-dia. Pagam as contas, se informam e navegam pela web. Exceto meu pai. Quando o primeiro PC entrou em casa, ele optou por manter distância. E de fato, os faniquitos que minha mãe e meu irmão davam ao usar Windows 95 e 98, só o assustaram. Ele resolveu que PCs davam muito problema e demoravam demais a executar tarefas simples, preferindo ser fiel à sua Olivetti. O tempo passou, eu e meu irmão não moramos mais com ele, e minha mãe foi abduzida ao mundo Mac (com algumas ressalvas) através de seu genro. Mas meu pai continuou um excluído. Nos últimos 2 anos, venho quebrando a cabeça tentando descobrir um jeito de trazêlo ao mundo digital de forma indolor. Ele mesmo se deu conta disso, ao constatar que seus amigos não trocam mais cartas nem importam jornais e revistas dos EUA. Meu pai é culto, fala 3 línguas; a maior parte do que lê está em inglês ou alemão. E o que o vem deprimindo recentemente são suas dezenas de contatos no exterior, com quem vem perdendo contato por não aderir ao email. Bem, criamos uma conta para ele, mas não há mais ninguém por perto para ficar abrindo e imprimindo seu correio eletrônico… O iPad era exatamente o que eu desejava: um dispositivo de tamanho intermediário. Com OS móvel, muito simplificado, é de uso básico e não tem um visual assustador. Espero sinceramente ter encontrado o dispositivo perfeito para idosos e crianças entrarem de forma mais natural no mundo da tecnologia móvel. O iPad não é um intermediário. É o primeiro. Acho que quando o iPad chegar às lojas, os nerds baixarão suas foices e entenderão o potencial verdadeiro.

55


TECNOLOGIA - AVATAR

Tecnologia em Avatar questiona o cinema Hollywood está se rendendo à tecnologia de vez e se esquecendo dos roteiros? Quando Avatar estreiou, muitos levantaram questionamentos sobre o futuro do cinema. Pertinente, já que James Cameron - a mente por trás de Titanic, a maior bilheteria da história da indústria - encomendou a criação de novas câmeras para conseguir filmar seu mundo inovador, repleto de criaturas fantásticas e cenários de cair o queixo, feitos com o que há de melhor na computação gráfica. O trabalho, que durou aproximadamente 12 anos - 15, segundo o diretor -, tenta mostrar a que veio: nunca antes um filme exibiu cenas em 3D estereoscópico tão profundas. O design dos Na'Vi, criaturas azuis que protagonizam o filme, feitas em Motion Picture - uma técnica que captura movimentos e expressões dos atores e os transforma em animação - é tão real que chega a ser palpável. Em Avatar, podemos constatar claramente que Cameron conseguiu levar o cinema para o século 21. Mas o que vem depois? Essa é a questão que nove entre dez cinéfilos levantam no momento. Estaria Hollywood fugindo de uma história repleta de triunfos únicos - tais como as obras de Billy Wilder, Alfred Hitchcock e mais recentemente, dos irmãos Cohen - para se render ao que a tecnologia pode oferecer? A visão - pura e simples - tomou proporções maiores do que a palpitação e empolgação de conhecer uma história profunda, que agregue conhecimento a quem viu? Sim e não. Avatar, como todo cinema fabricado, é um filmão. Mas se sai como poucos. Ele não sobrevive apenas com técnicas futurísticas.

56

Todos os personagens, do heróico Jake Sully (Sam Worthington) a Grace (Sigourney Weaver), uma médica dividida entre o bem e o mal, são desenvolvidos para pertencer a essa rede de conflitos - e efeitos - que permeiam

a produção. O roteiro - homem e natureza entram em confronto - já foi abordado inúmeras vezes nas telonas, em muitos casos com mais consistência e menos clichês, como em Princesa Mononoke, um clássico do animador japonês Hayao Miyazaki e que, não por acaso, guarda inúmeras semelhanças com essa obra de Cameron. Mas seria injusto distanciá-lo da Hollywood de ouro, representada por filmes como ...E o Vento Levou. O romance entre Jake e Neytiri (Zoe Saldana) é tão profundo como aqueles que arrebataram corações com os filmes de Humphrey Bogart na década de 1940. Que me perdoem os preconceituosos, mas Cameron trabalha em cima de um conceito tão velho como o cinema. Em sua nova obra estão todos os elementos que por anos foram considerados pré-requisito para que um filme se justificasse, como romances proibidos, conflitos e vilões que provocam ódio mortal nos seus espectadores. A diferença é que aqui tais elementos chegam acompanhados de pura tecnologia 3D. Causa estranheza em um primeiro momento? Sim. É uma arte questionável? Muito. Mas Hollywood sempre foi assim. Basta resgatar algumas críticas feitas no passado sobre essas produções que hoje são tratadas como clássicos absolutos .Laranja Mecânica e 2001 - Uma Odisséia no Espaço foram considerados de mau gosto pela grande parte dos críticos. Barry Lyndon, na minha opinião o melhor filme de Kubrick, foi não só massacrado, como mostrou-se um fracasso inigualável na carreira de Stanley Kubrick. ...E o Vento Levou chegou a ser boicotado por grande parte dos jornalistas, por ser o primeiro filme a promover uma junket (sessão de entrevistas com atores e realizadores de uma determinada produção).


Tudo isso para dizer que Avatar, na verdade, precisa ser digerido como qualquer uma dessas outras obras que marcaram a indústria do cinema. Pode ser que em dois anos, ninguém fale sobre o filme. Pode ser que ele entre para história, como Titanic entrou, mesmo sendo cafona e datado - e hoje motivo de vergonha para muita gente que o assistiu pelo menos duas vezes nos cinemas - mas cujo mérito é inquestionável. Hollywood é a campeã em produzir filmes vazios que usam efeitos de ponta para mascarar o péssimo roteiro e os furos na direção. É verdade. Mas é a mesma Hollywood

que faz o cinema acontecer e movimenta bilhões anualmente. Provavelmente, foi ela a responsável por alguns momentos de diversão em família que você teve nos últimos tempos. Do contrário, os cinemas não seriam tão lotados aos finais de semana. Pensemos pelo lado bom: tais tecnologias e tanto dinheiro ajudam jovens diretores - e outros já renomados que costumam fazer o tão falado cinema de "verdade" - a continuarem no mercado, mesmo que para uma plateia pouco expressiva - e tão valiosa quanto aqueles que gastam milhões nos blockbusters. Existe cinema para todo mundo. Ainda bem.

57


ESPECIAL - ZOOEY DESCHANEL

zoo ey des cha nel

Conheรงa a atriz e cantora que estรก virando a nova musa pop dos modernos e descolados

58


59 55


ESPECIAL:-ZOOEY ESPECIAL ZOOEYDESCHANEL DESCHANEL

Zooey Claire Deschanel, nascida em Los Angeles no dia 17 de janeiro de 1980, é uma atriz, música e compositora norte-americana. Deschanel fez sua estréia no cinema em 1999, no filme Dr. Mumford Inocência ou Culpa, e logo se tornou conhecida por seus papéis como coadjuvante em filmes como Quase Famosos, de 2000, Elf, de 2003, e O Guia do Mochileiro das Galáxias, de 2005. Começou então a interpretar papéis principais em filmes,

60

incluindo Sim, Senhor, de 2008, e 500 Dias Com Ela, de 2009. Toca teclado, percussão, banjo e ukelele. Ela já cantou em vários de seus filmes, e seu primeiro álbum Volume One (gravado com M. Ward sob o nome She & Him) foi lançado em 18 de março de 2008.


Curiosidades sobre a atriz: *Zooey é filha do cineasta e diretor Caleb Deschanel e de Mary Joba Deschanel. *Ela é descendente de irlandeses e franceses. *O nome "Zooey" foi inspirado pelo personagem de mesmo nome, "Zooey Glass", do livro Franny and Zooey, de J. D. Salinger.

*Sua irmã mais velha, Emily Deschanel, também é atriz e é uma das estrelas da série de TV Bones. *Sua irmã revelou em uma entrevista à imprensa francesa, que elas quando crianças, passaram muitos verões em Lyon, na França.

61


ESPECIAL - ZOOEY DESCHANEL

Carreira Em 1999, Deschanel fez sua estreia no cinema com Mumford, seguido do papel que a fez conhecida, a problemática irmã mais velha Anita no filme Quase Famosos. Deschanel logo ficou conhecida por seus papéis coadjuvantes em filmes como Elf, de 2003, e O Guia do Mochileiro das Galáxias, de 2005. A partir daí ela passou a atuar como protagonista em filmes como Sim, Senhor, de 2008, com o comediante Jim Carrey e 500 dias com ela, de 2009. 500 dias com ela 500 dias com ela é o filme que alavancou a carreira de Zooey Deschanel como musa alternativa. No filme, Summer Finn (Deschanel) é uma garota linda, esperta, com um gosto incrível para música e cinema, perfeita para Tom Hanson, um garoto esperto, boa praça e com um excelente gosto para música e cinema. E, como nas histórias de amor, eles acabam juntos – mas, como na vida real, não por todo o sempre. Summer não acredita no amor a longo prazo, graças ao

62

trauma do divórcio dos pais. Já o rejeitado Tom, que aprendeu tudo o que sabe sobre amor ouvindo música pop (coitado), transformase em clichê de letra de música sertaneja (ou emo, se preferir), abandonado pelo seu grande amor, afundado no álcool e na junk food. Contado de forma não linear (os 500 dias vão e voltam ao longo de todo o filme), “500 dias com ela”, longa de estreia do diretor de videoclipes Marc Webb, é basicamente uma comédia romântica recheada de referências pop sobre um cara que leva um pé na bunda, uma espécie de “Alta fidelidade” para jovens adultos – com melhores recursos técnicos e visuais, mas mais superficial. Na pele de Summer, Zooey Deschanel exibe mais uma vez seu charme tímido de Audrey Hepburn indie, enquanto Joseph GordonLevitt, eterno garotinho da série “3rd rock from the Sun”, encarna com eficiência o romântico e loser protagonista.


Música Deschanel apareceu como companheira da atriz Samantha Shelton na cena do cabaré, do filme If All the Stars Were Pretty Babies, assim como cantou e tocou em diversos outros filmes, como Bridge to Terabithia, Elf, Once Upon a Mattress, The New Guy, Winter Passing e Yes Man. Deschanel já se apresentou ao vivo com diversos músicos, incluindo M. Ward e The Citizens Band. Sua composição para piano, "Bittersuite", foi utilizada como tema de Winter Passing, no qual ela estrelou. Já gravou uma versão da música "Hello Dolly" do musical de mesmo nome. Deschanel recentemente apareceu em uma entrevista numa rádio de Seattle

juntamente com M.Ward para promover seu próximo álbum, o qual é uma mistura de country and rock and roll. Durante a entrevista no talkshow da rádio, Deschanel e Ward apresentaram quatro canções ("You Really Got A Hold Of Me," "Change is Hard", "Magic Trick", and "Send it to Me"). Em março de 2007, Jason Schwartzman's band Coconut Records gravou um álbum chamado "Nighttiming", o qual teve a participação de Zooey em duas canções: ("Slowly" e "Ask Her To Dance").

63


LITERATURA - O GUIA DO MOCHILEIRO DAS GALÁXIAS

O Guia dos Mochileiros das Galáxias Saiba mais sobre a famosa obra do polêmico escritor Douglas Adams Você acorda de ressaca. Começo de dia ruim, não é? Aí, você percebe vários tratores pela janela, prontos para demolir sua casa. O dia ficou pior, certo? Mas ele não poder ficar ainda pior, não é? Pode sim, no universo louco de “O Guia do Mochileiro das Galaxias”, um dos maiores e mais comicos classicos da ficção cientifica, escrito em 1979 por Douglas Adams (falecido em 2001), e reeditado pela Editora Sextante. O inglês Arthur Dent acorda de ressaca para descobrir que sua casa está para ser demolida para a construção de um desvio rodoviário – um projeto antigo do qual ele só foi informado no dia anterior. No momento em que Arthur se coloca na frente dos tratores para impedir que a demolição ocorra, seu amigo Ford Prefect, um ator desempregado, o convence a ir a um pub para tomar uma cerveja… afinal Arthur vai perder a casa de qualquer jeito, já que o mundo está para acabar em qunize minutos. E no exato momento que a casa de Arthur está sendo posta abaixo, a Terra é surpreendida pela vinda de extraterrestres: mais precisamente, a Frota de Construção Vogon, que veio demolir o planeta porque ele está no caminho da construção de um desvio hiperespacial.

Arthur e seu amigo Ford conseguem escapar do desastre tomando uma carona em uma nave Vogon, ou como Arthur coloca tão bem: “Ei espere! Você está me dizendo que a gente levantou o polegar e algum monstrinho verde de olhos esbugalhados pôs a cabeça para fora e disse: Oi, gente entrem aí que eu deixo vocês na saída do viaduto?” É isso aí, e as surpresas não acabam aqui… Na verdade, Ford Prefect é um aliengena de Betelgeuse que ficou preso na Terra por quinze anos, enquanto fazia pesquisa de campo sobre a Terra para “O Guia do Mochileiro das Galaxias”, um livro bestseller para viajantes espaciais – na verdade, um computador com uma capa bem apropriada: a frase “Não Entre em Panico!” Com certeza, um aviso *muito* apropriado… porque Arthur vai precisar desse conselho nessa aventura, na qual vai encontrar os personagens mais estranhos que eles poderia imaginar (ou talvez não pudesse…) como Zaphod Beeblebrox, um cara estranhissimo (e o fato de ter duas cabeças e três braços é o menor detalhe de sua estranheza) que roubou a revolucionária nave Coração de Ouro, Trillian, uma astrofisica terraquea, e Marvin, o corretamente chamado Androide Paranoide, ou como Arthur comenta,

Marvin, o robô paranóico, e a máxima do livro: "Don't Panic" (Não Entre em Pânico).

64


Os personagens: Arthur Dent Inglês amante de chá e dono de um azar incomum, Arthur tem sua casa destruida (Para a construção de um desvio) no mesmo dia em que seu melhor amigo, Ford Prefect, um extraterrestre disfarçado, revela-lhe que a Terra está prestes a ser destruída (Para a construção de uma via intergaláctica). Ford Prefect O amigo alienígena de Arthur é um dos coletores de informações para o Guia e passou 15 anos disfarçado de ator desempregado, enquanto esperava por uma carona para conseguir sair da Terra. Ao final do livro "O restaurante no fim do Universo", revela-se como ele e Arthur Dent estiveram na Terra 2 milhões de anos atrás. Trillian Conheceu Arthur numa festa, mas acabou preferindo sair com Zaphod Beeblebrox, por este ter lhe dado a cantada "esse cara [Arthur] está te chateando querida? Venha comigo, sou de outro planeta". Depois, também levou uma cantada do Thor. Zaphod Beeblebrox Zaphod se tornou presidente da galáxia por que "poderia ser uma coisa legal". Dificilmente Zaphod sabe o que quer fazer ou porque precisa fazer,

“um gerador eletronico de mau humor”, através de uma viagem aos trancos e barrancos pela galáxia até um planeta lendário onde descobriremos a verdadeira historia da Terra e a Resposta para a Pergunta Fundamental para a Vida, o Universo e Tudo o Mais… “O Guia do Mochileiro das Galaxias” é uma história bem incomum, e foi criada de maneira bem incomum: primeiramente foi escrita como uma minisérie de rádio para a BBC, mais tarde adaptada para a TV, e em seguida, transposta para livro, cujo sucesso, gerou mais quatro continuações: “O Restaurante no Fim do Universo”, “A Vida, o Universo e Tudo o Mais”, “Até Mais, e Obrigado pelo Peixes!” e “Totalmente Inofensiva”. Além disso, sua adaptação para o cinema já foi lançada, em 2005. Essa trajetoria de sucesso anomalo realmente combina com o tom do livro cujo humor ora debochado ora sarcastico casa perfeitamente com as situações mirabolantes que Arthur Dent cai de cabeça – Douglas Adams

ele apenas faz. Dono de um braço e uma cabeça extra, ele é o inventor da Dinamite Pangaláctica (a bebida mais forte do universo) e foi eleito por 7 vezes consecutivas a criatura racional mais mal vestida de todo o universo conhecido. Marvin, o robô maníaco-depressivo Um andróide feito para ter sentimentos humanos, Marvin sofre de uma gigantesca depressão, principalmente pelo fato de que possui "o cérebro do tamanho de um planeta" e é aproximadamente 30 bilhões de vezes mais inteligente que um colchão, mas preferem usar sua capacidade para abrir portas ou agarrar algum papel caído no chão. O Guia do Mochileiro das Galáxias Mais popular que a Enciclopédia Celestial do Lar, mais vendido que Mais Cinquenta e Três Coisas para se Fazer em Gravidade 0, e mais polêmico que a colossal trilogia filosófica de Oolonn Colluphid, Onde Deus Errou, Mais Alguns Erros de Deus e Quem é Esse Tal de Deus Afinal? O Guia do Mochileiro das Galáxias substituiu a grande Enciclopédia Galáctica como "repositório padrão de todo o conhecimento e sabedoria" por dois motivos: 1) É ligeiramente mais barato. 2) Traz impresso na capa, em letras garrafais e amigáveis a frase "NÃO ENTRE EM PÂNICO" (no original em inglês: "DON'T PANIC")

usa isso de maneira incrivel para debochar das loucuras de nossa propria sociedade, como a burocracia e a chamada “alta cultura”… Além disso, é muito interessante a maneira como ao mesmo tempo que brinca, Adams também homenageia as teorias mais importantes da ciência moderna, como a Evolução ou a Mecânica Quântica – não, não é necessário conhecer ciência para se divertir com o livro, mas quem conhecer com certeza mais se divertir mais ainda – como na sua descrição do Gerador de Improbabilidade Infinita da nave Coração de Ouro, que lembra um pouco a descrição do fisico Richard Feynman para a trajetoria de eletrons. Em suma, “O Guia do Mochileiro das Galaxias” é um livro divertissimo e você com certeza vai se pegar rindo alto das trapalhadas de Arthur Dent, Ford Prefect e companhia. E mais uma coisa… Não entre em pânico.

65


LITERATURA - O GUIA DO MOCHILEIRO DAS GALÁXIAS

Conheça os livros da série: De acordo com Douglas Adams, o Guia é uma triologia de 4 partes:

A coleção lançada pela Editora Sextante. Vol. 1 – O Guia do Mochileiro das Galáxias Este é o primeiro título da famosa série escrita por Douglas Adams, que conta as aventuras espaciais do inglês Arthur Dent e de seu amigo Ford Prefect. A dupla escapa da destruição da Terra pegando carona numa nave alienígena, graças aos conhecimentos de Prefect, um E.T. que vivia disfarçado de ator desempregado enquanto fazia pesquisa de campo para a nova edição do Guia do Mochileiro das Galáxias, o melhor guia de viagens interplanetário. Vol. 2 – O Restaurante no Fim do Universo

66

O que você pretende fazer quando chegar ao Restaurante do Fim do Universo? Devorar o suculento bife de um boi que se oferece como jantar ou apenas se embriagar com a poderosa Dinamite

Pangaláctica, assistindo de camarote ao momento em que tudo se acaba numa explosão fatal? A continuação das incríveis aventuras de Arthur Dent e seus quatro amigos através da galáxia começa a bordo da nave Coração de Ouro, rumo ao restaurante mais próximo. Mal sabem eles que farão uma viagem no tempo, cujo desfecho será simplesmente incrível. O segundo livro da série de Douglas Adams, que começou com ‘O guia do mochileiro das galáxias’, mostra os cinco amigos vivendo as mais inesperadas confusões numa história cheia de sátira, ironia e bom humor. Com seu estilo inteligente e sagaz, Douglas Adams prende o leitor a cada página numa maravilhosa aventura de ficção científica combinada ao mais fino humor britânico, que conquistou fãs no mundo inteiro. Uma verdadeira viagem, em qualquer um dos mais improváveis sentidos. Vol. 3 – A Vida, o Universo e Tudo Mais Após as loucas aventuras vividas com seus estranhos amigos em O Guia do Mochileiro das Galáxias e O Restaurante no Fim do Universo, Arthur Dent ficou cinco anos abandonado na Terra Pré-Histórica. Mesmo depois de tanto tempo, ele ainda acordava todas as manhãs com um grito de horror por estar preso àquela monótona e assustadora

rotina. Talvez Arthur até preferisse continuar isolado em sua caverna escura, úmida e fedorenta a encarar a próxima aventura para a qual seria forçosamente arrastado; salvar o Universo dos temíveis robôs xenófobos do planeta Krikkit. Este é o terceiro volume da ‘trilogia de quatro livros’ de Douglas Adams, um dos mais cultuados escritores de ficção científica de todos os tempos. Seu humor corrosivo e sua habilidade em criar situações improváveis tornam seus livros indispensáveis para qualquer um que tenha capacidade de debochar de si mesmo. Usando o planeta Krikkit como paródia da nossa sociedade e das guerras raciais, Adams cria uma história divertida, inteligente e repleta dos mais inusitados significados sobre a vida, o universo e tudo mais. Vol. 4 – Até Mais, e Obrigado Pelos Peixes! Este livro encerra a série que traz o inglês Arthur Dent e o extraterrestre Ford Prefect como protagonistas de loucas aventuras espaciais. Depois de viajar pelo Universo, ver o aniquilamento da Terra, participar de guerras interestelares e conhecer as mais extraordinárias criaturas, Arthur está de volta ao seu planeta. Tudo parece igual, mas ele descobre que algo muito estranho aconteceu na sua ausência. Curioso com o fato e apaixonado por uma garota tão estranha


quanto o que quer que tenha acontecido, ele parte em busca de uma explicação. Com sua peculiar ironia e seu talento aparentemente inesgotável para inventar personagens e histórias hilariantes – embora altamente filosóficas -, Douglas Adams presenteia o leitor com uma obra capaz de nos fazer refletir sobre o sentido da vida de uma forma bem diferente da habitual. Intercalando momentos cômicos com imagens e descrições altamente poéticas, ‘Até mais, e obrigado pelos peixes!’ fecha com chave de ouro essa ‘trilogia de quatro livros’ que já levou os leitores a conhecerem situações altamente improváveis e a viver momentos de reflexão e de pura diversão.

Praticamente Inofensiva ‘Praticamente Inofensiva’ é tão polêmico quanto seu criador. Muitos o consideram o último volume da série ‘O Mochileiro das Galáxia’ e outros afirmam tratar-se de um título independente, que apenas utiliza os mesmos personagens. Parte dessa controvérsia se deve aos 13 anos que separam este livro da primeira aventura de Arthur Dent, já que Adams iniciou a coleção no final dos anos 1970 e somente em 1992 retomou a história. As inúmeras mudanças políticas, culturais e, principalmente, tecnológicas que aconteceram nesse período influenciaram os rumos da narrativa e tornaram Praticamente Inofensiva uma obra singular. Mas, em vez de perder o tom, Adams

parece ainda mais irônico e profundo ao divagar sobre a vida, o Universo e tudo mais. Situações hilárias, personagens imprevisíveis, descrições poéticas e paisagens surrealistas se mesclam com perfeição, resultando numa trama cheia de suspense, comédia e filosofia. Depois de muitos anos, Arthur Dent, Tricia McMillan e Ford Prefect se reencontram. Mas o que deveria ser uma festejada reunião de velhos amigos se transforma numa terrível confusão que põe em risco a vida de todos. ‘Praticamente Inofensiva’ é o toque final de Adams nessa divertida história. Não importa se faz parte da ‘trilogia’ ou não – ele é o último presente do autor para os mais de 15 milhões de fãs que adotaram sua obra como ícone de uma geração.

O pôster americano da adaptação para o cinema lançada em 2005

Cena do filme, com Ford Prefect (esquerda), Arthur Dent e Zaphod Beeblebrox

67


SEGURANÇA - VIAJAR DURANTE A GRAVIDEZ

Viajar de avião durante a gravidez é seguro? Algumas dicas para as gestantes durante as suas viagens pela Azul. Você sabe se é seguro fazer uma viagem de avião durante a gravidez? Essa é uma dúvida que preocupa muitas mamães. Mas pode ficar tranqüila, pois que não há problemas em viajar de avião, nem no primeiro e nem no segundo trimestre da gravidez. Mas é fundamental, antes da viagem, visitar o médico para uma consulta de precaução. Se durante o primeiro trimestre houver uma grande incidência de enjôos, pode ser difícil enfrentar um vôo de longa duração. O segundo trimestre geralmente é a melhor época para viajar, pois é um momento em que o período de enjôos já passou e as chances de um aborto espontâneo são mínimas.

Viajar durante o terceiro trimestre de gravidez também é seguro desde que não haja complicações médicas e não seja uma gestação de gêmeos. Lembre-se também de verificar, com a empresa aérea em que você deseja viajar, se não há restrições quanto à sua gravidez. As empresas geralmente apresentam um termo de responsabilidade a ser assinado. A única restrição quanto a viagens de avião durante a gravidez é sobre os pequenos aviões sem pressurização. Não existem evidências de que a pressurização da cabina faça mal ao bebê.

Algumas dicas para a sua viagem: Em viagens longas, levantar-se regularmente para ajudar a circulação sanguínea. Um longo período de tempo sentada pode fazer com que os seus pés e tornozelos inchem e fiquem dormentes. O cinto de segurança ainda deve ser usado obrigatoriamente. Use meia-calça elástica própria para a gravidez para prevenir as varizes. No caso de assentos livres ao seu redor, use-os para elevar as suas pernas. Beba bastante água. Dentro do avião o ar é seco.

68

Para evitar qualquer tipo de imprevistos, tenha com você uma autorização por escrito do seu médico e boa viagem!


69


70


Egito A terra das pir창mides 71 ...e de muito mais


DICA AZUL - EGITO

O Egito é um país do norte da África que inclui também a península do Sinai, na Ásia, o que o torna um Estado transcontinental. Com uma área de cerca de 1 001 450 km², o Egipto limita a oeste com a Líbia, ao sul com o Sudão e a leste com a Faixa de Gaza e Israel. O litoral norte é banhado pelo mar Mediterrâneo e o litoral oriental pelo mar Vermelho. A península do Sinai é banhada pelos golfos de Suez e de Acaba. A sua capital é a cidade do Cairo. O Egito é um dos países mais populosos de África. A grande maioria da população, estimada em 80 milhões de habitantes (2007), vive nas margens do rio Nilo, a única área cultivável do país, com cerca de 40 000 kmª. As regiões mais amplas do deserto do Saara são pouco habitadas. Cerca de metade da população egípcia vive nos centros urbanos, em especial no Cairo, em Alexandria e nas outras grandes cidades do Delta do Nilo, de maior densidade demográfica. O país é conhecido pela sua antiga civilização e por alguns dos monumentos mais famosos do mundo, como as pirâmides de Gizé e a Grande Esfinge. Ao sul, a cidade de Luxor abriga diversos sítios antigos, como o templo de Karnak e o vale dos Reis. O Egito é reconhecido como um país política e culturalmente importante do Médio Oriente e do Norte de África.

72


73


DICA AZUL - EGITO

É impossível falar da cultura do Egito sem antes pagar um justo tributo a um fator natural que foi preponderante para o desenvolvimento da civilização egípcia em uma estreita faixa de terras cercadas por desertos: a água. O Rio Nilo é a base de tudo. Rio que nasce no coração da África, atravessa o deserto e deságua no Mar Mediterrâneo. Era o Nilo que fornecia a água necessária à sobrevivência e ao plantio no Egipto. No período das cheias, as águas do rio Nilo transbordavam o leito normal e inundavam as margens, depositando ali uma camada riquíssima de húmus, aproveitada com sabedoria pelos egípcios para

74

o cultivo tão logo o período de enchentes passava. A arte egípcia refere-se à arte desenvolvida e aplicada pela civilização do antigo Egipto na beira do vale do rio Nilo no Norte de África. Esta manifestação artística teve a sua supremacia na região durante um longo período de tempo, estendendo-se aproximadamente pelos últimos 3.000 anos antes de Cristo e demarcando diferentes épocas que auxiliam na clarificação das diferentes variedades estilísticas adotadas.


Cairo é a capital do Egito e da província homônima (Cairo). É a maior cidade do mundo árabe e da África, e os egípcios a denominam muitas vezes simplesmente com o nome do país no idioma local, pronunciado Misr no árabe clássico e Masr no árabe egípcio. A cidade conta com cerca de 7.947.121 fazendo do Cairo a décima - quinta metrópole mais povoada do mundo. É, também, a área metropolitana mais povoada de todo o continente africano. É conhecida pelos egípcios como a "mãe de todas

as cidades" e a "cidade dos mil minaretes". Foi fundada em 969 para servir de capital do Egito árabe. Foi conquistada em 1517 pelos turcos. Entre 1798 e 1801 foi ocupada pelos franceses. É a sede da Liga Árabe. Uma cidade que é um museu aberto composto por uma mistura de antigo e moderno, que convivem nos bairros, ruas, ruelas e becos. O Cairo religioso, cheio de vida e de contrastes, cidade cosmopolita em culturas e gentes, que revela diferentes civilizações.

75


BAGAGEM - ARRUMANDO A MALA

Arrumando a mala sem estresse Como arrumar a mala adequadamente para as mais diversas situações A bagagem a ser levada depende principalmente do destino, da época do ano e da finalidade da viagem.Viajando exclusivamente a turismo, simplesmente esqueça as roupas formais em casa, as quais só pesam e fazem volume.

Modifique sua lista de acordo com o clima, mas mesmo assim não se esqueça de que o clima pode variar enormemente de um dia para outro e até mesmo do dia para noite.

Os programas diurnos para turistas podem ser muito melhor apreciados no conforto e na simplicidade de uma roupa informal. Mas caso você esteja realmente à negócios, roupas mais formais serão necessárias em certos tipos de ambientes como restaurantes e clubes noturnos. Lembre-se sempre que os bons seguros de assistência internacional e saúde também seguram as bagagens, como por exemplo os fornecidos pela ActivA. Confira em sua apólice os procedimentos a serem adotados em caso de extravio de bagagem para solicitar assistência e eventual reembolso.

VIAJANDO À NEGÓCIOS, NÃO ESQUEÇA SEU ESCRITÓRIO PORTÁTIL

Dicas de Ouro Para Fazer Suas Malas

Não se esqueça de notebook, celular (Certifiquese se o sistema é o mesmo no Brasil e no seu destino), calculadora, envelopes, lapiseira, bloco de anotações, papel timbrado e muitos cartões de visita.

FAÇA UM PLANEJAMENTO DETALHADO DE SUA VIAGEM Escreva o que fará em cada dia e período de sua viagem, bem como relacionando o quê deverá necessitar. Compre um Guia dos locais que irá visitar. Você irá aproveitar muito mais e levando apenasFazendo as Malas o necessário. A passeio, Utilize a “Regra de Três” Isso significa nunca levar mais de três unidades seja lá do que for, por exemplo, meias: um par para usar, outro para lavar e outro para emergências. Casacos, camisas e calças? Mesma coisa. Ninguém vai reparar se você repetir a mesma roupa uma semana seguida.

76 CERTIFIQUE-SE DO CLIMA DE SEU

DESTINO PARA QUANDO ESTIVER LÁ

PREPARANDO-SE PARA AS COMPRAS A não ser que você realmente não espere comprar nada, leve uma mala maior, com bastante espaço extra, e ainda uma tesoura e fitas para expandir o seu espaço.

LEVE UM KIT BRINQUEDOS (PARA AS CRIANÇAS, CERTAMENTE!) Podem ser brinquedos antigos ou brinquedos especiais para viagens. Podem ser quebra cabeças, games portáteis, fitas de audio, livros ou giz de cera para colorir, mas ofereça apenas um brinquedo por vêz.


TIRE DA MALA TUDO O QUE SUA ACOMODAÇÃO PODERÁ OFERECER Procure saber com o hotel ou sua Família Anfitriã, antes de viajar, se poderá contar no seu quarto com ferro de passar, secador de cabelos… Roupas de cama e cobertores, bem como panelas, nunca devem ser levados, a menos que você pretenda acampar. Passe Todas as Peças de Roupas Antes de Colocá-las na Mala

LISTE TODOS OS SEUS PERTENCES Faça uma lista com o conteúdo e valor de todos os objetos que colocou em cada mala e a leve em sua bagagem de mão.

E as dobre o mínimo possível. Você não vai se arrepender por isto.

USE SACOLAS PLÁSTICAS, PRINCIPALMENTE PARA OS LÍQUIDOS Ao embalar um terno, envolva as peças separadamente em sacos plásticos, bem como todos os frascos com líquidos, os quais nunca devem estar mais da metade cheios ou irão estourar. Para uma ainda maior proteção, é recomendável se plastificar toda a mala, utilizando os serviços oferecidos no próprio aeroporto.

ESTEJA SEMPRE ATENTO À SUA BAGAGEM Nunca ponha jóias e objetos de valor nas malas despachadas, apenas na de mão. Remova etiquetas de vôos já realizados e tranque a mala com um pequeno cadeado. Reporte danos e desaparecimentos imediatamente. Inclusive no momento de passar no raio-x, não tire os olhos de seus pertences.

IDENTIFIQUE AS MALAS POR DENTRO E POR FORA Utilize preferencialmente algum tipo incomum de diferencial como uma fita colorida de PVC ou uma flor de plástico na alça. Antes de sair de casa, certifique-se de que todas as sua malas estão identificadas com seu nome, endereço e telefone. Ponha dentro das malas um itinerário de sua viagem, seu telefone para contato e os telefones dos locais onde se hospedará.

Se você perdeu a sua bagagem, ela pode estar no Achados e Perdidos do Aeroporto de Sacramento. Boa sorte a procurando!

77


JANELA - A ORIGEM DO AZUL

A origem da cor azul Descubra a curiosa história e os diversos significados da coloração azul

O "Great Blue Hole", no centro do coral de recifes Lighthouse, em Belize. As cores são um elemento cotidiano capaz de revelar muitos aspectos de uma mesma cultura. Frequentemente, vemos que uma pigmentação é associada a um certo estado de espírito. Nas línguas anglo-saxônicas, “estar azul” significa entregar-se à tristeza. Para nós brasileiros, em contrapartida, o azul é utilizado para toda situação em que fatos acontecem conforme o esperado. Em várias outras culturas, a cor da roupa pode ser um instrumento capaz de repassar um amplo número de informações.

78

Quando falamos aqui da “origem do azul”, não temos condições de falar sobre a exata data em que essa cor foi inventada. Na verdade, os diferentes povos espalhados pelo mundo empregavam técnicas, plantas, óleos e outras substâncias para a obtenção deste mesmo tom. Há cinco mil anos, os egípcios usavam uma pedra semipreciosa (lápis lazuli) para fabricar tal coloração. Em contrapartida, os romanos, não acostumados com a cor, faziam questão de associá-la aos olhos claros dos bárbaros.

No período medieval, o vermelho, o preto e o branco eram ostensivamente utilizados para a construção de iluminuras e outros tipos de telas. O uso do vermelho nas roupas indicava a condição de nobreza de um indivíduo. Os camponeses e pessoas com menos condições financeiras faziam o uso de tecidos azuis. Para se obter a cor, era promovida a extração de um pigmento chamado “ísatis” ou “pastel-detintureiro”. Nessa época, os artesãos deixavam a planta fermentando com a urina humana. Algum tempo depois, alguns observaram que a adição de álcool poderia acelerar a reação. Com isso, vários artesãos se embebedavam com a desculpa de que tinham de tingir um tecido de azul. Ao longo do tempo, essa prática fez com que os alemães associassem a embriaguez com a expressão “ficar azul”. No contexto das grandes navegações, os europeus conheceram o pigmento índigo indiano, obtido com o uso de uma planta


oriental. Antes disso, os europeus tinham grandes dificuldades para produzir tintas azuis, já que a escassez de pedras de lápis lazuli era tremenda. Visando à proteção de seus interesses comerciais, muitos mercadores dessa época instituíram a proibição da comercialização de tecidos azuis que não fossem fabricados a partir da ísatis. No século XVIII, uma experiência com a oxidação de ferro acabou oferecendo acidentalmente o

pigmento azul-da-prússia. Do ponto de vista econômico, a descoberta veio a baratear os processos de tingimento e a própria fabricação das tintas empregadas na fabricação de quadros e telas. Vivendo já o contexto da Revolução Industrial, vemos que o desenvolvimento da química proporcionou a fabricação de vários tons e cores manipulados artificialmente. Incluindo o azul!

O Azul de Yves Klein Como parte de seus estudo de cores, o artista francês Yves Klein desenvolveu um tonalidade de azul, que em 1958 veio incorporar seu trabalho como elemento principal. Era a própria cor assumindo forma de arte. Desde então Klein ficou conhecido por seus trabalho monocromáticos – quase sempre no que ficou conhecido como Internation Klein Blue (IKB) no meio artístico – incluindo performances, como na qual pintou modelos nuas de azul e as fez desfilar por uma passarela. Daí para frente o azul Yves Klein transcendeu das paredes das galerias direto para as ruas e passarelas mundo afora. A cor foi mega hit nos anos 80 e no início dos 90 – principalmente com a cena new-wave -, e agora com esse mega revival dessas duas décadas, o azul Yves Klein está de volta com força total. Basta olharmos paras as passarelas internacionais e nacionais – se bem que por aqui a cor ainda não apareceu com tanto peso assim – para se ter uma idéia de como essa tonalidade de azul está por toda a parte. A cor começou a dar sinal de vida já nos desfile para o verão 2007, ganhando ainda mais força nas coleções de inverno 2007/08. Com a cena new-rave ganhando cada vez mais adeptos, a cor também invadiu as ruas mais descoladas do mundo. Basta uma rápida olhada por sites de streetstyle gringos, que dá logo para ver alguma peça nesse tom azul elétrico. Aqui, em Toronto, o azul Yves Klein é item indispensável para o uniforme dos modernos: camiseta gola v, ultra decotada e tênis de cano alto por cima da calça.

"RE 11",1960 pintura de Yves Klein avaliada em US$25 milhões de dólares

79


FUI DE AZUL

Viajando pelo mundo com a Azul Envie sua foto para fuideazul@bossa.com.br

80

Rosana Borges e ClĂĄudia de Oliveira, em Barcelona, Espanha

Marina Elali, em Fortaleza

Luca Natali e Paula Natali, na Disney, Estados Unidos

Marcos Paulo Reis e JoĂŁo Reis, na Disney, Estados Unidos


Rosana Vasconcelos, em Maceió

Roger Franco, em Machu Picchu

Lourenço Rosseti, em Roma, Itália

Lucas Itakawa, em Tóqui, Japão

Marina Rocha, em Quebec

Carla Guimarães, Nova York, Estados Unidos

81


DESCOBERTA - DRUBOVNIK

Dubrovnik Um paraíso escondido na Croácia

82


por José Manuel da Costa E lá entrámos em Dubrovnik, pela Porta de Pile, como toda a gente. E, literalmente, com toda a gente. Dubrovnik é a maior atracção turística da Croácia, e, inegavelmente, uma perolazinha. Consta que George Bernard Shaw lhe chamou o Paraíso na Terra. Consequentemente, está sempre apinhada de gente. Fotos idílicas, só mesmo aos telhados, para evitar as muitas cabeças intrometidas. A Porta de Pile dá acesso à Placa (Stradun), a rua principal, que atravessa a cidade velha em linha recta até ao porto. Pelo caminho, encontramos as principais atracções da cidade: a igreja de S. Salvador, a grande fonte de Onofre, o museu e o mosteiro franciscano, a coluna de Orlando e o Palácio Sponza, com os arquivos históricos, mesmo junto à grande torre do sino. Para a direita, a igreja de S. Brás (Sveti Vlaho),

padroeiro da cidade, a Câmara Municipal, o Palácio do Reitor (museu da cidade) e a Catedral. Para um lado e para o outro da Placa (que se lê platsa), o antigo casario empoleira-se nos desníveis rochosos, geometricamente alinhado ao longo de estreitas ruas paralelas e muitos degrauzinhos. Quanto mais se sobe, melhor é a vista. O calor excessivo faz pensar duas vezes: não fossem as igrejas e os conventos lá pelo meio, as fotos panorâmicas podem sempre guardar-se para o caminho da ronda. A cidade velha de Dubrovnik é uma fortificação medieval construída sobre um rochedo. O complexo integra ainda, do lado de fora, o forte Lovrijenac (um dos seus pilares defensivos) e a casa de quarentena (Lazareti). Classificada pela UNESCO, em 1979, como património da Humanidade, viu a classificação confirmada em 1994, depois da reconstrução. À

83


DESCOBERTA - DRUBOVNIK

entrada de cada uma das portas da cidade, um mapa assinala os danos sofridos durante a guerra. O vandalismo bélico, hoje em dia, está particularmente atento aos pontos turísticos. Não fossem os ditos mapas e facilmente esqueceríamos que, há cerca de 15 anos, as lajes brancas da Placa ficaram todas esburacadas, a grande fonte de Onofre esventrada, quase todos os vidros estilhaçados, muitos telhados rebentados e casas ardidas. E muito dinheirinho da UNESCO e dos contribuintes europeus para reparar os estragos. Não tenham juízo, não. O caminho de ronda sobre a muralha oferece uma vista fabulosa sobre a cidade, o Adriático e a vizinha ilha de Lokrum. O bilhete é válido também para o forte Lovrijenac, de onde se tem uma

84

bela vista exterior da fortificação da cidade velha. Há só que ter cuidado com a hora do passeio: aconselhase entrar cedo de manhã, ou então deixar para antes do fecho, ao final da tarde, fora das horas mais quentes do dia. Outras belíssimas perspectivas da cidade têm-se do mar. Também em Dubrovnik optámos por passeios de barco, para aliviar o calor insuportável. Tirámos um dia para uma excursão às ilhas Elafiti (Koločep, Šipan e Lopud) e uma tarde para conhecer a vizinha localidade de Cavtat, no vale de Konavle. Na verdade, não ficámos a conhecer muito nem de umas nem da outra, porque, assim que o barco parava, entrávamos dentro de água, porque fora não se podia estar.


Dubrovnik é uma cidade costeira da Croácia localizada no extremo sul da Dalmácia, na ponta do istmo do mesmo nome. É um dos destinos turísticos mais concorridos do Mar Adriático, um porto marítimo e a cidade mais importante do condado de Dubrovnik-Neretva. Em 2001 a população do município era de 43 770 habitantes, dos quais 30 436 na cidade, a maior parte deles de origem croata (88,39%). Pela sua beleza natural e urbanística, e pelo que representa para a história, Dubrovnik é conhecida como "a pérola do Adriático" e "Atenas eslava", devido aos seus antigos habitantes a distinguirem como única numa região onde imperava a barbárie e por nela terem proliferado grandes figuras das humanidades e das artes. Capital do condado de DubrovnikNeretva, Dubrovnik é uma cidade rodeada de muralhas e fortificações, no sopé do monte de São Sérgio, que cai a pique sobre as águas do Mediterrâneo.Desde 1979 que o recinto muralhado está classificado como Património Mundial pela

UNESCO. As imponentes e bem conservadas muralhas, a arquitetura medieval, renascentista e barroca, a paisagem do Adriático, os cafés e restaurantes fazem de Dubrovnik um destino turístico singular. A parte antiga é dividida ao meio pela Placa ou Stradun, o passeio público, com cafés e restaurantes, além de diversos monumentos e edifícios históricos.

“Se querem ver o paraíso na terra, venham a Dubrovnik”

— George Bernard Shaw, 1929 A prosperidade da cidade sempre foi baseada no comércio marítimo. Na Idade Média foi a capital da República de Ragusa, a única cidade-estado no Adriático oriental a rivalizar com Veneza, atingindo o seu apogeu nos séculos XV e XVI. Em 1991 foi cercada por e bombardeada por forças militares da Sérvia e Montenegro na sequência da fragmentação da Jugoslávia, o que provocou grandes estragos.

85


Dubai O PaĂ­s das Maravilhas

86


87


ESPECIAL - DUBAI

Dubai é um paraíso no deserto para os arquitetos. Dinheiro para projetos arrojados não falta. A cidade é quase toda um imenso canteiro de obras. Entrecortada por amplas avenidas, Dubai é um dos sete emirados árabes reunidos desde 1971, dois anos após a descoberta de petróleo na região. Um emirado é um Estado governado por um emir, título dos soberanos muçulmanos. Com a riqueza do petróleo (previsto para esgotar nos próximos anos), os dirigentes estão fazendo do antigo e modesto posto de mercadores um imponente centro de comércio e turismo no Oriente Médio. Construíram e financiaram a construção de edifícios e hotéis modernos, lançaram competições esportivas internacionais e criaram áreas específicas para atração de visitantes, como o centro de comércio internacional. Para turistas à procura de novas emoções, oferecem esquiar na neve ou passear nas dunas do deserto e usufruir da hospitalidade dos beduínos. O Mall dos Emirados, com 400 lojas e perfumarias também encontradas em Londres e Paris, tem ainda o Ski Dubai em seu interior, com pistas de esqui dentro de uma gigantesca tubulação que fabrica neve ininterruptamente. No gigantesco tubulão do Ski Dubai a temperatura está em -2 ºC, mas

88

nas ruas e avenidas é de 40 ºC de dia e 31 ºC à noite. A Dubailândia, destinada para lazer e entretenimento, com uma área que é o dobro da Disney World, em Orlando (EUA), estará completada dentro de dez anos. Em julho, o jornal "El País" registrou nova moda entre os multimilionários de Dubai, para quem iates e Bugattis são coisas do passado. Esses clientes especiais podem escolher, a preços de 8 milhões a 58 milhões (R$ 20 milhões a R$ 133 milhões), 14 modelos de luxo de minissubmarinos construídos nos Emirados, com um alcance de aproximadamente 5.500 km.


89


ESPECIAL - DUBAI

O Burj Al Arab, considerado o Ăşnico hotel sete estrelas do mundo inteiro.

90


A moderna Dubai tem muitas características interessantes e seus principais marcos atuais, como as altíssimas Emirates Towers e o magnífico Burj Al Arab, fazem com que até os mais renitentes fiquem de queixo caído. Há também muitas atrações encantadoras no centro antigo da cidade, desde os tradicionais souks de Deira e as casas com torres de vento de Bastakia até o belo Creek. Veja o que há de obrigatório para se conhecer em Dubai: Bastakia: Bairro tradicional mais bem preservado de Dubai, tem um pequeno e fascinante labirinto de casas árabes antigas dotadas de inúmeras torres de vento. Souks de Deira: No coração da antiga Dubai, o bairro central de Deira abrange um longo

emaranhado de bazares fascinantes, que vão das faiscantes lojas do souk do ouro aos perfumados corredores do souk de especiarias. Madinat Jumeirah: Impressionante imitação de uma cidade árabe, abriga uma série de hotéis atraentes e estruturas de lazer- o exemplo mais vivo do kitsch opulento de Dubai em escala épica. Emirates Towers: Este par deslumbrante de maravilhas modernistas de topo triangular se ergue acima da futurista Sheikh Zayed Road. Burj Al Arab: Um dos edifícios contemporâneos mais prontamente reconhecíveis do mundo, este hotel maravilhoso em forma de uma vela ao vento se ergue graciosamente acima da costa ao sul de Dubai, sendo seu marco mais emblemático. O Creek: Atravessando o coração da velha Dubai, as águas tranqüilas deste rio propiciam algumas das vistas mais memoráveis da cidade e um respiro bem-vindo das agitadas ruas centrais.

91


ESPECIAL - DUBAI

92


O Burj Khalifa Bin Zayid, anteriormente conhecido como Burj Dubai, é um arranha-céu localizado em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, sendo a maior estrutura e, consequentemente, o maior arranha-céu construído pelo homem, com 828 metros de altura. Sua construção começou em 21 de Setembro de 2004 e foi inaugurado no dia 4 de janeiro de 2010. Foi rebatizada devido ao empréstimo feito por Khalifa bin Zayed Al Nahyan, xeque do emirado de Abu Dhabi, depois que este emprestou US$ 10 bilhões para evitar que Dubai desse um calote em investidores de uma de suas principais companhias, a Dubai World. O edifício faz parte de uma área de 2 km em desenvolvimento, chamada "Downtown Burj Dubai", localizado no "First Interchange", ao lado das duas principais avenidas da cidade, a Sheikh Zayed Road e a Financial Centre Road (anteriormente

conhecida como Doha Street). O arquiteto do edifício é Adrian Smith, que trabalhou com a Skidmore, Owings and Merrill (SOM) até 2006.A empresa de arquitetura e engenharia sediada na cidade de Chicago ficou encarregada do projeto. As primeiras empreiteiras são a Samsung Engineering & Construction, a Besix e a Arabtec. A Turner Construction Company foi escolhida para comandar o projeto. O orçamento total do projeto do Burj Khalifa girou em torno de 4,1 bilhões de dólares e para toda a nova "Downtown Dubai", 20 000 milhões de dólares.Mohamed Ali Alabbar, o presidente da Emaar Propertiers falou no 8º Congresso Mundial do Council on Tall Buildings and Urban Habitat, que o preço do metro quadrado de sala de escritório é de US$ 43 000 dólares, e a Armani Residences, imobiliária encarregada das vendas dos apartamentos, comercializava o metro quadrado das salas por 37 500 dólares.

O Burj Khalifa, em comparação com outras estruturas conhecidas.

93


94


bos s a


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.