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AUTISMO
A sociedade como um todo precisa ser educada para saber lidar melhor com pessoas com Autismo. Este ano, a prevalência estatística informa que 1:44 crianças serão diagnosticado dentro do spectrum. No mês de Abril dedicado a causa, trazemos para o público e as famílias em geral informações educacionais disponíveis para quem mora aqui em Orlando, Fl. Conheça os grupos de apoio e suporte e veja o depoimento de mães com filhos no espectrum com diferentes abordagens. Boa leitura!
A IMPORTÂNCIA DO GRUPO DE SUPORTE NO AUTISMO 1º de Abril inicia um novo mês, agora reconhecido como o Mês da Conscientização Mundial do Autismo
Algumas pesquisas definem: “O Autismo é uma deficiência complexa de desordem do desenvolvimento ao longo da vida que normalmente aparece durante a primeira infância e pode afetar as habilidades sociais, a comunicação, os relacionamentos e a autorregulação de uma pessoa. O autismo é definido por um certo conjunto de comportamentos e é uma condição de espectro que afeta as pessoas de maneira diferente e em graus variados”. Portanto, o autismo é complexo e amplo, sendo cada diagnóstico único para cada indivíduo. O e-Autism Support Foundation ajuda famílias com crianças e adultos com autismo e deficiências intelectuais/de desenvolvimento que precisam de apoio aqui na Flórida. Nos conectamos com recursos e apoios disponíveis para todos desenvolverem habilidades para a vida e comunicação, construindo autoconfiança e independência nas escolas e em programas comunitários. Acreditamos que as pessoas que atendemos, merecem uma vida com significado e qualidade, e trabalhamos para ajudar a fazer isso acontecer através de eventos, palestras, workshops, do nosso site http://www.eAutismo.org e dos nossos grupos de suporte online. Recomendando e compartilhando essas informações, você ajudará alguém que precisa ou suspeite de um atraso no desenvolvimento da criança. Contato:
Adriana Almeida, Director www.eAutismo.org
ROSELI PEREIRA O Ativismo no autismo de uma mãe empreendedora
Roseli Pereira é uma mamãe, ativista e empreendedora que decidiu se mudar para os EUA há 4 anos atrás, quando do diagnóstico do autismo do seu segundo filho, o Paulo Henrique de 7 anos. Ela também é mãe da Anne de 12 anos, do Peter de 2 anos e do John a caminho! Após a chegada do autismo em sua casa, ela abraçou a causa e dedicou-se com afinco a se especializar para entender cada vez mais como poderia ajudar não somente seu filho, mas outras famílias brasileiras. Com o propósito de unir a Fé+Ciência + Medicina, ela fundou a @AutismEvolve, que através dos canais do Instagram, Facebook e YouTube, presta apoio e suporte para educar a sociedade. A missão da @AutismEvolve é ajudar a família a se tornar o melhor especialista e terapeuta do seu filho. Quando a família lidera o tratamento junto a equipe multidisciplinar, não há limites para conquistar progresso, autonomia e independência! E quando as famílias unem forças, o céu é o limite! Conheça e siga o nosso perfil autismevolve autismevolveoficial
AutismEvolve
JUCILENE SCHUNK A importância da saúde mental dos pais no autismo
Olá, sou Jucilene, mais conhecida como Jucy Schunk, mãe solo de Nicholas, 8 anos no espectro autista (nível 3 de suporte) com ADHD e de Patrick, 5 anos.
Eu sempre desconfiei de que algo estava errado desde muito cedo, mas infelizmente o diagnóstico foi tardio somente em 2017. Eu tive um início muito difícil, sem nenhum apoio ou grupo de suporte, e para piorar ainda mais a situação, uma vida pessoal e financeira, sem direção como um carro desgovernado. A depressão tomava conta de mim e eu nem me dava conta. Com o autismo para enfrentar, entender e ir à luta, fui obrigada a continuar em busca de informações. A virada de chave foi encontrar um grupo de mães no WhatsApp onde fui acolhida. As informações foram chegando, e comecei a perceber que o autismo não era minha culpa. Finalmente aceitei que mesmo sem violência física, estava sofrendo violência doméstica, e pior, com os meus meninos também. Entendi que para cuidar do Nicholas eu precisava estar bem. Com o apoio de amigas que encontrei no grupo de apoio, consegui me mudar, virei uma empreendedora e dei a volta por cima. Hoje em dia participo de vários grupos de apoio que acolhem as mães da mesma forma que eu fui acolhida lá atrás. Acredito que os tratamentos biomédicos, detox, alimentação saudável, terapias e um IEP bem formulado, fazem uma grande diferença no desenvolvimento de nossas crianças. Porém na minha opinião, sem a saúde mental dos pais nada funciona. Por isso eu divido aqui minha história, e deixo uma mensagem se você estiver nessa situação sendo humilhada(o) devido à violência doméstica e com uma criança no espectro, saiba que existe saída, procure ajuda, existem vários recursos disponíveis. Mas fique atento: há muitas mães e pais solos, mesmo sendo casados. Saúde mental é uma necessidade!
Contacte-me: @jucyschunk jucy17@hotmail.com
JACKIE SALES Autismo x Carreira. Como administrar?
Definitivamente o autismo não é engraçado e apesar de toda complexidade que envolve o espectro é preciso seguir com a vida. Após o desafio do diagnóstico e as primeiras acomodações de tantas a serem feitas chega aquele momento do diálogo interno: Como vou fazer para lidar com tudo isso e ainda trabalhar? Sim, a vida não para pôr você ter alguém que ama com autismo. É uma adição às suas tarefas diárias porque é uma condição permanente. Faz parte do processo o tempo para digerir as emoções e entender o momento individual de cada um, afinal é uma jornada solitária, muitas vezes sem muito ou nenhum apoio. Como uma mãe imigrante, exposta a constantes desafios, é preciso se reinventar mais uma vez. Algumas mães por terem uma rede de apoio maior, conseguem administrar melhor toda a rotina, mas a maioria as-
sim como eu, precisa repensar os formatos de trabalho para acomodar as necessidades do filho. Tudo bem se você precisar parar sua vida profissional um pouco, para se dedicar ao seu filho e depois retomar o que você fez, ou mesmo começar algo completamente novo como eu fiz. O importante é você estar bem e confortável com você mesma, procurando dentro do seu universo administrar suas expectativas e emoções. Eu me reinventei dentro da área financeira ajudando pessoas e famílias aqui na América a terem um futuro financeiro mais seguro com proteção de renda, aposentadoria e planos de faculdade. Na minha nova carreira eu encontrei: propósito, flexibilidade, crescimento pessoal e ganhos financeiros, para mim uma combinação importante e necessária para a minha vida pessoal e profissional fluir com sucesso. Se você assim como eu está nessa jornada, acredita que o autismo não é o fim, mas o começo de uma nova vida. Cabe a você ser resiliente em meio às tempestades e encontrar a sua melhor habilidade trabalhando-a a seu favor. É em meio às crises que grandes descobertas acontecem. Contacte-me: jackiesales.usa jackiesales.usa/ jackiesales1010@gmail.com
CATERINE MALERBA A Comunicação não-verbal no autismo
Quando o autismo bateu na nossa porta não foi fácil. Ver a regressão do Nicholas foi uma experiência bem difícil de assimilar. Coisas simples como parar de apontar, não mais se interessar ao ver um pato andando no parquinho ou mesmo observar o cachorro passeando deixaram de acontecer. Desistir nunca foi uma opção. Tivemos de agir rápido para que a evolução do Nicholas fosse cada vez melhor. E foi justamente o que aconteceu. A Intervenção precoce começou aos 18 meses incluindo terapia ABA, fono, terapia ocupacional e uma alimentação saudável livre de açúcar, glúten, cafeína e condimentos. O progresso, desde então, tem sido maravilhoso. Os desafios ainda são imensos e ouvimos Papai e Mamãe pela primeira vez aos exatos 4 anos e 4 meses de idade. O que para muitos é algo corriqueiro, para nós foi uma grande conquista. Aprendemos a valorizar e celebrar as conquistas e isso nos traz muita alegria. Nunca agimos como vítimas, até porque não temos tempo para lamentar. Usamos o tempo que temos com intervenção. Hoje, aos 5 anos, o nosso Nicholas ainda não se comunica verbalmente, mas, do jeito dele, consegue pedir as coisas que mais gosta. Nós entendemos tudo o que ele quer dizer e ele também nos compreende muito bem. Acreditamos que a comunicação vai muito além de diálogos. Ele demonstra sentimentos, nos surpreende diariamente com um excelente comportamento e tem tido grandes evoluções sociais. Aqui em casa o chamamos de guerreiro. Um menino super feliz que mesmo às vezes não sendo compreendido esbanja alegria de viver e tem inúmeras motivações e desejos. O que diríamos aos pais é que sigam em frente. Desistir não é e nunca será uma opção. Enxergue essa jornada a longo prazo, nada acontecerá da noite para o dia. Mas faça o que tem que ser feito agora, não espere, porque a colheita levará tempo naturalmente e se demorar para agir, ela vai demorar ainda mais. É importante estudar sobre o assunto e, se necessário, desafiar os médicos para buscar sempre mais. As terapias sozinhas não fazem milagre. Nossa crença é que elas complementam um trabalho holístico que deve ter um foco grande na parte física e mental, não só dos pequenos, mas também dos papais e mamães.
Caterineam@gmail.com
Texto: Carollina Andrade Fotógrafo: Hay Torres
médicos brasileiros apostam no mercado de saúde dos EUA
Os empresários são referências nas áreas da ortopedia, da anestesiologia e da medicina integrativa na capital federal
Com quase três décadas dedicadas à saúde humana, o casal construiu uma sólida trajetória profissional marcada por inovações e longa experiência nos ramos da ortopedia, da anestesiologia e da medicina integrativa. Cirurgião com atuação em quadril, Dr. Alex Rômulo de Lima Alves ultrapassou a marca de 3 mil procedimentos, conquista que o colocou no seleto grupo de renomados da categoria em Brasília-DF. Com a abordagem integral do indivíduo, Dra. Maria da Conceição Pinto Correa Alves tem investido no cuidado preventivo da saúde de seus pacientes, com foco na vida mais saudável, longa e produtiva. A partir desta bagagem, ambos têm o interesse de ingressar na carreira internacional para levar suas experiências às universidades a fim de contribuir com a formação médica dos estudantes norte-americanos.
Casados há 27 anos, Dr. Alex e Dra. Maria têm dois filhos: Anna Beatriz Correa Alves (13), aluna da American School of Brasília; e Alex Rômulo de Lima Alves Junior (24), estudante de biologia da University of Central Florida. A dedicação aos estudos tem sido o pilar da família Alves. Com quase 30 anos de expertise no ramo ortopédico, Dr. Alex pretende fortalecer a medicina estadunidense a partir de técnicas inovadoras de cirurgias em quadril. De acordo com a Agência Americana para Pesquisa e Qualidade em Saúde, mais de 300 mil procedimentos deste tipo são realizados por ano nos Estados Unidos. Este recorte reforça a necessidade de profissionais qualificados para atender a grande demanda do país. Diante disso, Dr. Alex deseja contribuir com a área de pesquisa acadêmica nos EUA por meio de Fellow, a fim de ajudar as Universidades e a formação de outros profissionais. As experiências e os conhecimentos adquiridos ao longo de sua carreira são de grande relevância para o seu meio de atuação. Com seu trabalho em instituições de ensino, ele poderá ser mais efetivo com a formação médica dos alunos, com a proposta de oferecer teoria e prática a partir de sua excepcional habilidade de cirurgião.
Anos antes de começar a faculdade, a rotina médica permeava a vida do Dr. Alex. Na infância, ele despertou o interesse pela profissão da mãe – cirurgiã geral e obstetra. Resultado de quem acompanhou de perto o trabalho dela. A vocação para os estudos foi um predicado importante para ele se destacar na área de saúde. Cursou fisioterapia e medicina nas melhores universidades do Estado da Paraíba e coleciona diversos cursos de especialização de importantes instituições de ensino sobre o ramo.
Em pouco tempo de formado, Dr. Alex ocupou os primeiros lugares de concursos públicos para médicos na capital federal. Segundo tenente da reserva do Exército Brasileiro, ele seguiu a carreira de cirurgião ortopédico nos principais hospitais da rede privada e pública de saúde do Distrito Federal. Chefiou o pronto-socorro da Ortopedia e da Traumatologia do Hospital Daher. Dr. Alex Alves também é sócio da renomada clínica Clinor, localizada no centro de Brasília.
De posse deste currículo, ao longo dos anos, o médico dedicou-se aos casos de alta complexidade. Isso foi possível em razão da grande quantidade de demandas e suas variedades que o tornaram um profissional com vasta experiência. Para se ter ideia, em 2021, o Ministério da Saúde registrou 2,73 milhões de cirurgias no Brasil, deste total, mais de 470 mil são oriundas do sistema osteomuscular. Os dados foram publicados no Boletim Econômico da Aliança Brasileira da Industria Inovadora em Saúde (ABIIS). De acordo com o último estudo da Demografia Médica no país, divulgado em 2020, existem 17.906 profissionais titulados em ortopedia e traumatologia no Brasil.
De frente com o doutor
- O quadril é uma região do corpo que pode sofrer com muitas patologias. Quais são as principais causas? Como prevenir esse problema?
- Uma pesquisa desenvolvida pela Universidade Federal de Minas Gerais, (UFMG) em parceria com outras instituições, mostrou que 41% das pessoas entrevistadas sofrem com dores na coluna no período da pandemia. Qual é a explicação para esse cenário?
As principais são artrósicas e musculares. Para evitar esse tipo de doença, é necessário que o indivíduo pratique alongamentos e atividades físicas.
- O senhor tem uma técnica inovadora em cirurgia em quadril. Comente sobre essa habilidade.
O trabalho remoto foi uma opção estratégica para a economia mundial não entrar em colapso. Por conta desse modelo adotado, muitas pessoas foram pegas desprevenidas com a falta de um ambiente adequado e saudável em casa. Certamente, o corpo também sofre com essas mudanças.
- O senhor acredita que o sedentarismo é um dos principais adversários da saúde ortopédica?
A parte osteomuscular das pessoas é muito influenciada por sedentarismo. Quem não pratica atividade esportiva não trabalha com a parte muscular adequada. A falta de exercícios físicos leva ao quadro de dores no corpo causado pela atrofia muscular. Cabe destacar que o hábito saudável é de fundamental importância para o equilíbrio homeostático do organismo. É uma abordagem diferenciada, que promete uma recuperação plena mais rápida ao paciente. Evita muitas complicações, principalmente, neurovasculares. Com 48 horas de cirurgia, o paciente já volta andar, com poucas queixas sobretudo de dor.
- Como o senhor acha que o seu trabalho impacta a vida dos seus pacientes? E de que forma?
Os pacientes, geralmente, chegam ao meu consultório relatando dores articulares, limitações funcionais e até redução da capacidade laboral. E o interessante é que quando indico e realizo os procedimentos, a satisfação é imensa. Eles chegam a questionar o porquê de não ter realizado a cirurgia antes. Eles passam a ter qualidade de vida e isso é gratificante, porque de alguma forma eu contribui para a vida dessas pessoas.
Dra. Maria da Conceição cursou psicologia e medicina nas principais universidades públicas da Paraíba. À época de estudante, ela conheceu Alex e ambos firmaram uma parceria além da profissão. Com o sonho de ser médica, ela decidiuse especializar em anestesiologia. Caminho trilhado por 27 anos. Atualmente, ela é chefe de Anestesia dos centros cirúrgicos das clínicas Medicina da Visão e Auge, localizadas na capital federal. Aprovada em concursos públicos, realizou diversas pósgraduações em renomadas instituições de ensino no Brasil.
Nos últimos cinco anos, ela preferiu renovar a carreira profissional com a escolha de uma nova abordagem de tratamento médico com o foco na medicina integrativa. Voltada para manutenção da saúde do paciente, envolvendo a nutrição geneticamente correta para o controle do estresse e a melhoria do estilo de vida e a otimização dos níveis hormonais.
A proposta deste tipo de atendimento é tratar a causa da doença através da suplementação e modulação hormonal, o paciente repõem o que o organismo diminuiu, ou parou de produzir. O desequilíbrio no organismo tem contribuído para os transtornos psíquicos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão é a doença que mais contribui com a incapacidade no mundo. É a principal causa de mortes por suicídio, com cerca de 800 mil casos por ano. A OMS também registrou 264 milhões de casos de ansiedade. No total, a entidade estima que, a cada ano, as consequências desses tipos de problemas resultam uma perda econômica na de ordem de US$ 1 trilhão para o mundo. Cabe ressaltar que os Estados Unidos ocupam o quinto lugar de países com as maiores taxas de patologias desta natureza.
De frente com a doutora
- O que é a medicina integrativa?
A medicina integrativa trabalha para que o indivíduo tenha longevidade (uma vida mais longa) e saudável (com saúde). Nós buscamos e tratamos a causa e não só os sintomas da doença. Trabalhamos o paciente como um todo: seus hábitos, sono, stress, alimentação etc. Sempre falo para os meus paciente: “Somos uma grande orquestra, com muitos instrumentos que tem que estar todos afinados para produzir uma linda sinfonia”.
- Quais são os impactos desta abordagem para o corpo?
A longevidade é o resultado da medicina integrativa. Em razão dos maus hábitos, o organismo tem sido agredido. A partir de uma boa suplementação, modulação hormonal e mudanças de hábito daquilo que seu corpo parou ou diminuiu a produção, o organismo volta ao pleno funcionamento.
- A medicina integrativa tem sido uma abordagem eficaz para tratamentos de doenças psicoemocionais?
Sim. A medicina integrativa procura manter a saúde psicoemocional dos paciente, através da modulação de neurotransmissores como serotonina, sendo esse muito importante, pois a sua diminuição no organismo é uma das principais causas de tristeza e depressão. E também suplementamos com vitaminas como a vit B12, minerais e outras substâncias, que ajudam a manter a saúde emocional dos nossos pacientes.