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WIN-WIN SCENARIO

Um bate-papo com Felipe Winston, empresário e criador da Estratégia Win, que tem dado o que falar

Casado, pai de três filhas e nascido no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, Felipe Winston foi criado sob valores sólidos. Esses valores, junto à disciplina que aprendeu no mundo dos esportes, ajudaram a moldar seu caráter. Formado em engenharia civil, ele tem um mestrado em administração e uma passagem de destaque pela Harvard Business School. Felipe conversou conosco sobre sua vida e carreira. recebia algum dinheiro e muitos desfiles eram pagos com roupas. Saí até na comissão de frente da Salgueiro em 1996, mais uma forma de me desafiar, de testar até onde eu poderia ir. Vim de uma criação machista, muito ortodoxa, então foi um passo para eu entender que o mundo em que eu vivia não era necessariamente o certo ou aquele mundo diferente era errado.

COMO FOI SUA INFÂNCIA?

Nasci numa casa de classe média, então nunca me faltou comida, mas também nunca sobrou muito dinheiro. A regra lá em casa era clara: você tinha que estudar para poder vencer na vida. Eu era uma criança muito medrosa, que se cobrava demais. Com 10 anos eu tive acesso ao curso de programação neurolinguística e aprendi a domar mais as minhas emoções.

VOCÊ TRABALHOU COMO MODELO, NOS FALE DESSA ÉPOCA EM SUA VIDA E POR QUE NÃO CONTINUOU NA ÁREA?

Eu recebi alguns convites pela minha altura (1,96m), tinha 6% de gordura no corpo e isso chamava atenção para a passarela. Entrou como um hobby. Eu

OS ATAQUES TERRORISTAS DE 11 DE SETEMBRO DE 2001 MUDARAM OS PLANOS QUE TINHA PARA SUA CARREIRA?

Sim! Aos 25 anos fui morar por quarente dias em Nova York, fiz meu TOEFL e meu GMAT para aplicar um MBA em Harvard ou em Wharton. Eu morava a duas quadras no World Trade Center, mas graças a Deus eu fui embora para o Brasil em maio. Eu estava recolhendo toda a documentação para tentar essas faculdades quando aconteceu

o 11 de setembro. Hoje a gente esquece mas, em 2001, o mundo virou de cabeça para baixo, todo mundo ficou sem andar de avião, todo mundo achou que, pela primeira vez, os Estados Unidos seriam bombardeados e obviamente um dos alvos que se pensava seriam as grandes universidades. Aí, conversando com meu pai, achamos melhor não estudar nos Estados Unidos. Ter um MBA cedo poderia ter me colocado numa outra posição, mas também poderia ter me colocado numa posição de executivo e eu não conseguir sucesso como empreendedor. Então, na minha vida, todas as mudanças, mesmo que no momento pareçam ruins, vieram para melhor.

EM LINHAS GERAIS, COMO FUNCIONA A ESTRATÉGIA WIN E O QUE A DIFERENCIA DE OUTRAS MENTORIAS DO MERCADO?

A Estratégia Win ajuda o empreendedor a escrever a identidade da empresa dele e suas três prioridades, de maneira que ele trabalhe de forma correta, aumentando o seu lucro e tendo mais tempo para cuidar de outras coisas. Primeiro, é baseada num conhecimento que veio da universidade nº 1 de negócios do mundo. Segundo, apliquei esse conhecimento na minha empresa e deu muito certo. Terceiro, já apliquei em mais de 170 empresas com ótimos resultados. Uma das coisas que falo em relação à mentoria: não é que o mentor seja mais inteligente que ninguém, mas ele precisa ter passado pelo que você quer passar. Esse não é um modelo que eu bolei e nunca testei, é um modelo validado na prática, é um modelo que já foi testado na minha empresa e por mais de 170 empresas. Ou seja, ele já está muito pautado no resultado comprovado. Existem outros modelos de resultados? Sim. Só que cada um tem um objetivo diferente, o meu é ajudar o empreendedor a desenhar a estratégia certa para o negócio dele.

PARA QUEM A ESTRATÉGIA WIN É DIRIGIDA PRINCIPALMENTE?

Pequenos e médios empreendedores, intraempreendedores e aspirantes a empreendedor que precisam desenhar uma nova estratégia para levar o seu negócio ao próximo nível.

QUAIS SÃO SEUS PLANOS PARA O FUTURO?

Formar três mulheres fortes do mundo, minhas três filhas. Meus planos para o futuro vão estar sempre ligados a isso. Na parte profissional, quero criar um negócio muito grande, formar diversas mentes e negócios lucrativos. Esse é o meu plano para o futuro, expandir esse negócio. Ao tomar consciência de que existem 2.700.000 brasileiros morando nos Estados Unidos, sendo que há 38.000 CNPJs de brasileiros, posso continuar ajudando a esses brasileiros, sem esquecer do Brasil, mas focando fortemente em Orlando, na Flórida e nas outras praças onde encontram-se bastante brasileiros.

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