Portfólio
Assunto Sistema de Informação Operacional Sistema de informação Gerencial Sistema de Suporte a Decisão Sistema de Suporte Executivo Sistema de Informação Estratégica Sistema de Automação de Escritório Sistema de Informação Especialista Sistema de Informação para Operações ERP – Enterprise Resource Planning CRM – Customer Relationship Manager
Aluno: Adilson Moura Garcia Faculdade da UNOPAR Estudo de Analise de Sistema
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
1
Sumário Conteúdo
Página
Referencias Referencias
06 á 07 Conclusão
Conclusão
08 Introdução
Introdução
09 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO - SI
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO - SI
10
CONCEITOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
10
TIPOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
12
Sistema de Informação Operacional - SIO SIO – Sistema de Informação Operacional
13
SIG - Sistemas de Informação Gerencial SIG - Sistemas de Informação Gerencial
15
Classificações dos Sistemas de Informação Gerencial – SIG
18
Sistema de Suporte a Decisão - SAD Sistema de Suporte a Decisão - SAD
19
SAD - O Sistema de Apoio à Decisão e suas Características
19
Vantagens
20
Desvantagens
20 Sistema de Suporte Executivo – SSE
SSE - Sistema de Suporte Executivo
22
Modelo Geral de um SSE
22
Características dos Sistema de Suporte Executivo – SSE
23
Os SSE dão suporte a decisões executivas, tais como
24
Sistemas de Informação Estratégico – SIE Sistemas de Informação Estratégico – SIE
25
O que é o Sistema de Informação Estratégica
25
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
2
Sumário Conteúdo
Página
Sistemas de Informação Estratégico – SIE Principais objetivos e características dos Sistemas de Informação Estratégicas – SIE
26
Benefícios do Sistemas de Informação Estratégico – SIE
26
Desvantagens dos Sistemas de Informação Estratégicos – SIE
28
Conclusão
28 Sistema de Automação de Escritório - SAE
SAE - Sistema de Automação de Escritório
29
Ferramentas de Conferências Eletrônicas
30
Sistema de Informação Especialista - SIE Sistema de Informação Especialista - SIE
31
Característica do Sistema de Informação Especialista – SIE
32
Componentes Básicos de um S.E.
32
Base de Conhecimento dos Sistemas Especialistas
33
Aplicações dos Sistemas de Informações Especialistas – SIEs
34
Componentes de um Sistema de Informação Especialista - SIE
34
Base de Conhecimento do Tipo "CASOS"
35
Sistema de Informação Para Operações Sistema de Informação Para Operações
36
Sistema de Informação de Marketing
37
Os Maiores Componentes do Marketing (Direcionado para o Comercio Eletrônico)
37
Sistema de Informação Industrial
39
ERP Enterprise Resource Planning ERP - Enterprise Resource Planning
40
Módulos de um sistema de ERP
42
Escolhendo uma solução de ERP
43
Principais vantagens e desvantagens de sistemas de ERP
44
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
3
Sumário Conteúdo
Página
CRM - Customer Relationship Management CRM - Customer Relationship Management
46
O Que é CRM
47
Tipos de CRM
48
Os Principais Benefícios do CRM
49
Escolhendo um Sistema de CRM
50
Implementando o CRM
50
Os Desafios do CRM
52
Tabela de SISTEMA DE INFORMACÕES Tabela de SISTEMA DE INFORMACÕES
54
Características dos Sistemas de Processamento de Informação
55
Evolução dos Computadores Evolução dos Computadores
57
Primeira geração – ENIAC
57
Segunda Geração
58
Terceira geração
58
Quarta geração
58
Quinta geração
60
Clock e desempenho
61
Placas de CPU
62
Soquetes para memórias
63
Memórias
63
Tipos de ROM
64
BIOS
65
Chipset i430 TX
67
Chipset i440L
68
Slots
69
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
4
Sumário
Conteúdo
Página
Evolução dos Computadores Placas Plug and Play
70
Reguladores de Voltagem
71
A formatação dos HD´s
71
Eletricidade estática
72
Modelos Web De Locação De Livros Modelos Web De Locação De Livros
73
Como Funciona o site “Historias e Estorias”
73
Como Funciona o site “Amigos Do Livro”
74
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
5
Referencias
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALBERTIN, Alberto Luiz. Comércio eletrônico: modelo, aspectos e contribuições de sua aplicação . 2ed. São Paulo: Atlas, 2000. APEDI, Associação Portuguesa para o Desenvolvimento do Comércio Eletrônico e da EDI. O Livro Branco do Comércio Eletrônico. 200X. Disponível em:<http://www.apedi.pt/edi.htm>. Acesso em: 20/04/2010. BITTAR, Rita C. S. e LIMA, Paulo Corrêa. A utilização da EDI (Eletronic Data Interchange ) como Ferramenta de Integração Entre os Parceiros de Negócios. Rio de Janeiro, 1997. Disponível em: <http://www.abepro.org.br / biblioteca / ENEGEP1997_T7306.pdf>. Acesso em: 20/04/2010. BLUMMENSCHEIN, Alberto e FREITAS, Luiz Carlos Teixeira. Manual Simplificado de Comércio Eletrônico. São Paulo: Aquariana, 2000. CICERO, Caiçara Junior. Sistemas Integrados de Gestão . 3ed. Curitiba: Ibpex,2008. COLCHER, Raul e VALLE, André. Guia da EDI e Comércio Eletrônico. 3ed. Rio de Janeiro, 2000. Disponível em: <http://www.actech.com.br / serviços / arquivo / guiaEDI.pdf>. Acesso em: 20/04/2010. COLANGELO FILHO, Lucio. Implantação de Sistemas ERP um Enfoque de Longo Prazo . São Paulo: Atlas, 2001. COMER, Douglas E Redes de Computadores e Internet. 4ed. São Paulo, 2007. COHEN, Shoshanah e ROUSSEL, Joseph. Strategic Supply Chain Management .Books, 2005. COSTA, Janice Cristina. Gestão da Informação Inter organizacional na Cadeia de Suplementos Automotiva . Porto Alegre, 2005. Disponível em: BATISTA, Emerson de Oliveira. Sistema de Informação: o uso consciente da tecnologia para o gerenciamento. São Paulo: Saraiva, 2004. BIO, Sérgio Rodrigues. Sistemas de informação: um enfoque empresarial. São Paulo: Atlas, 1985. CORNACHIONE Jr., Edgard B. Informática aplicada às áreas de contabilidade, administração e economia. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1998. CHIAVENATO, Idalberto. Administração: Teoria, Processo e Prática. 3. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2000. DAVENPORT, Thomas H; PRUSAK, Laurence. Conhecimento empresarial. Tradução de Lenke Peres. Rio de Janeiro: Campus; São Paulo: Publifolha, 1999. FOINA, Paulo Sérgio. Tecnologia de Informação: planejamento e gestão. São Paulo: Atlas,2001. GARCIA, Elias; GARCIA, Osmarina Pedro Garcia. A importância do sistema de informação gerencial para a gestão empresarial. Revista Ciências Sociais em Perspectiva, do Centro de Ciências Sociais Aplicadas de Cascavel, Cascavel, v.2 , n.1, p. 21-32, 1 sem.2003. GIL, Antônio de Loureiro. Sistema de Informações Contábil/Financeiros. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999. 1213 LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price. Sistemas de informação. 4. ed. LTC: Rio de Janeiro,1999. LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price. Gerenciamento de sistemas de informação. 3. ed. LTC: Rio de Janeiro,2001. O´BRIEN, James A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da internet.Tradução de Cid Knipel Moreira. São Paulo: Saraiva, 2002. .
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
6
Referencias REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de informação gerenciais: estratégias, táticas, operacionais. 8. ed., São Paulo: Atlas,1992. Sistemas, organizações e métodos: uma abordagem gerencial. 13. ed. São Paulo, 2002 PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade gerencial: um enfoque e sistemas de informação contábil. – São Paulo: Atlas, 1997. Sistemas de Informações Contábeis: fundamentos e análise. 2. ed., São Paulo:Atlas,2000. PEREIRA, Maria José Lara de Bretãs; FONSECA, João Gabriel Marques. Faces da Decisão: as mudanças de paradigmas e o poder da decisão. São Paulo: Makron Books, 1997. REZENDE, Denis Alcides; ABREU, Aline França de. Tecnologia da informação aplicada a sistemas de informação empresariais: o papel estratégico da informação e dos sistemas de informação nas empresas. São Paulo: Atlas, 2000. STAIR, Ralph M. Princípios de sistemas de informação.Rio de Janeiro: LTC, 1998. STEPHEN P. Robbies.; COULTER, Mary. Administração. 5.ed. Prentice. HallInteramericana, 1996.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
7
Conclusão Apresentam-se aqui, de maneira lógica, clara e concisa, as conclusões e descobertas fundamentadas na revisão da literatura, nos resultados obtidos , na leitura e na discussão realizada em relação ao assunto comentado neste portfólio. A determinação deste portfolio foi possível graças a um diagnóstico da situação conduzido de forma bastante simples e objetiva. Em suma, foi identificado que a falta de um “Sistema De Informação” possa trazer vários problemas e, portanto, melhor controlar as Informações financeiras e executadas pelos funcionários da área de produtos do Departamento de Gestão. Conforme já comentado em Discussão, com o intuito de identificar o melhor método para solucionar tal problema, e conduziu uma Revisão da Literatura relativamente extensa e identificar o melhor método para solucionar tal problema. Nesta busca; as Tabelas de SISTEMA DE INFORMACÕES da página 54 resumem de maneira bastante precisa as características da organização. Pode-se ressaltar a praticidade e a objetividade encontradas nestes métodos, que se mostrarão bastante eficiente para se atingir o objetivo proposto, qual seja a especificação dos requisitos do produto proposto para seu posterior desenvolvimento interno ou externo. .
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
8
Introdução
Pode-se dizer, de forma ampla, que o tema deste trabalho de é a gestão da tecnologia da informação no departamento de gestão de fortunas de uma instituição participante do Sistema Financeiro. O presente estudo, especificamente, tem seu foco em operações financeiras, no mercado doméstico, conduzidas pela área de produtos e serviços de um dos maiores gestores de fortunas a nível global. Por possuir caráter não apenas prático, dado que o trabalho foi desenvolvido juntamente com a prática de estágio supervisionado, mas também acadêmico, o trabalho utiliza-se do método científico para abordar o problema identificado e enveredar de maneira objetiva e imparcial em direção a uma solução plausível e satisfatória. E utilizando-se de diversas definições de trabalho, amparado sempre por referências bibliográficas, sendo elas necessariamente apresentadas de maneira sucinta na Revisão da Literatura.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
9
Sistema de Informação - SI SISTEMAS DE INFORMAÇÃO - SI Sistemas e tecnologia da informação podem ser considerados como uma peça fundamental para alcançar o sucesso empresarial e organizacional. Portanto, possuir dados, saber que possui informações disponíveis e saber extrair conhecimento destas informações, gera enorme vantagem competitiva. No entanto, os sistemas de informação possibilitam um maior e melhor rendimento através da tecnologia e regras definidas, onde apontam resultados desejados atribuídos pelas variáveis estabelecidas. Segundo Laudon e Laudon (2007), tecnologia da informação (TI), define-se como todo software e hardware que uma empresa necessita para atingir seus objetivos organizacionais, isso incluem computadores, drives , e também softwares como, por exemplo, os sistemas operacionais Windows ou Linux, Microsoft Office entre vários outros softwares . Entretanto, SI (Sistemas de Informação) se tornam mais complexos de serem compreendidos, eles devem ser analisados tanto da perspectiva tecnológica quanto da organizacional.
CONCEITOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Na visão de Laudon e Laudon (2007) e Stair e Reynolds (2010), sistemas de informação podem ser definidos como sendo um conjunto de componentes inter-relacionados que coletam (ou recuperam), processam, armazenam e distribuem informações, que destinam a apoiar na tomada de decisões, coordenação e controle de uma organização e, além disso, esses sistemas também auxiliam os gerentes e colaboradores na análise de problemas, visualização de assuntos complexos e na criação de novos produtos. Os sistemas de informação definem-se como sendo um conjunto organizado de pessoas, hardware, software, redes de comunicação e recursos de dados que coleta, transforma e dissemina informação em uma organização como mostra afigura 1 (O’BRIEN, 2004 e TURBAN et al., 2007).
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
10
Sistema de Informação - SI Figura 1 - Componentes básicos de um Sistema de InformaçãoFonte: adaptado de (O’BRIEN, 2004) Segundo Turban et al. (2007) e Stair e Reynolds (2010), os componentes básicos dos sistemas de informação são definidos como: Hardware: é um componente físico, como por exemplo, processador, monitor, teclado e impressoras. Juntos, esses dispositivos recebem dados e informações, os processam e os exibem; Procedimentos: É um conjunto de instruções sobre como combinar todos os componentes para processar informações e gerar a saída desejada; Redes: É uma rede de conexão com ou sem fio, onde permite que diferentes computadores compartilhem informações; Banco de Dados: Um banco de dados é uma coleção de arquivos ou tabelas relacionadas contendo dados; Pessoas: São os indivíduos que utilizam tanto o hardware quanto o software, interagem com eles ou se utilizam da sua saída; Software: É um programa ou conjunto de programas que permite que o hardware processe os dados. Existem três atividades em um SI que produzem as informações que as organizações necessitam para tomar decisões, controlar operações, analisar problemas e criar novos produtos ou serviços. Segundo Stair e Reynolds (2010),essas atividades são definidas como entrada, processamento e saída ou do ponto de vista de Turban et al. (2004), entrada, controle e saída, como mostra a figura 2.
Figura 2 - Funções de um Sistema de Informação Fonte: adaptado de (TURBAN et al., 2004)
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
11
Sistema de Informação - SI A entrada (ou input) captura ou coleta dados brutos de dentro da organização ou de seu ambiente externo. O controle converte os dados brutos em uma forma mais significativa, ou seja, auxilia os gestores na tomada de decisões por meio de resultados apontados (LAUDON e LAUDON, 2007) e (TURBAN et al., 2004). A saída (ou output) transfere as informações processadas às pessoas que as utilizam ou às atividades pelas quais elas serão aplicadas. No entanto, os SI também requer um feedback, onde através da saída gerada a determinados membros da organização, irão ajudá-los a avaliar ou corrigir o estágio de entrada (LAUDON e LAUDON, 2007) e (TURBAN et al., 2004).
TIPOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Em uma organização existem diferentes departamentos, por exemplo, contabilidade, finanças, gerenciamento de produção/operação, marketing e recursos humanos. No entanto, existem também vários tipos de SI, onde cada um deles se classifica de acordo com a sua forma de utilização e o tipo de retorno dado ao processo de tomada de decisões.
Segundo O`Brien(2004), tipos de SI podem ser classificados conceitualmente ora como operações, ora como sistemas de informação gerencial. Também são classificados de forma a enfatizar os papéis principais onde cada um desempenha nas operações e administração de uma organização.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
12
Sistema de Informação - SI Para Rezende (2008), SI pode ser classificado de diversas formas, onde nelas tendem contribuir para as atividades de planejamento, desenvolvimento ou aquisição de soluções para a organização. No que se diz critério de suporte a decisões, a classificação dos SI podem ser: operacional, gerencial e estratégico.
No entanto, Laudon e Laudon (2007) explicam que para diferentes interesses, especializações e níveis dentro de uma organização, existem também diferentes tipos de SI, exemplo disso são: sistemas para conduzir campanhas de e-mail, monitorar os anúncios publicados no Google, monitorar as transações básicas de vendas, sistema para gerenciar fornecedores e assim por diante. Difícil compreender todos os sistemas presente em uma organização e, ainda mais difícil entender como eles se inter-relacionam. Portanto, será aclarada essa complexa situação analisando os diferentes sistemas de informação. Analisando o modelo convencional de SI, onde a ênfase está nos tipos (operacional, gerencial e estratégico) listados abaixo, veremos que eles atribuem uma relação de interdependências entre os níveis dos sistemas, níveis ou tipos das informações e níveis hierárquicos, como por exemplo, corpo técnico, corpo gestor e alta administração.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
13
Sistema de Informação Operacional - SIO SIO – Sistema de Informação Operacional Sistemas de Informação Operacional – SIO. É responsável pelo processamento de operações e transações rotineiras e cotidianas, incluindo seus próprios procedimentos. Incumbido também por controlar os dados detalhados das operações e funções organizacionais, garantindo o funcionamento harmônico da organização, também auxilia a tomada de decisões de corpo técnico ou operacional das unidades departamentais. As informações são apresentadas no melhor nível, ou seja, analítica, detalhada e apresentada no tempo adequado (REZENDE, 2008). De forma simples, o papel do SIO é processar transações eficientes, controlar processos industriais, apoiar comunicações e colaboração e atualizar bancos dedados da empresa (O’BRIEN, 2004). A pirâmide logo abaixo mostra que nas organizações as informações têm níveis diferenciados e dependendo da importância que ela tem ou da forma que ela deve ser gerenciada, torna-se necessário classificá-la a fim de um melhor gerenciamento. Os sistemas de informação de acordo com a sua finalidade, seguem esta mesma classificação, ou seja, se ele trabalha com informações operacionais, será um sistema de nível operacional, se trabalha com informações de nível médio, tático ou gerencial, será um sistema de nível tático e se trabalha com informações altamente privilegiadas e de grande impacto na organização, nas pessoas ou e processos, será um sistema de nível estratégico.
A pirâmide empresarial é composta pelos seguintes níveis estratégicos:
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
14
Sistema de Informação Operacional - SIO
Sistema de Informação Operacional Formado por operações rotineiras; normalmente trabalha com um grande volume de operações de entrada e saída. Exemplos: formulários de cadastros, relatórios de conferência de dados, listagens, consultas e modificações de dados. Sistemas de Informação: Gerencial ou Tático Formado por operações de apoio na tomada de decisões. Tem função gerencial e trabalha com informações agrupadas. Exemplos: Total de produtos vendidos, índice de cobertura de clientes, volume de vendas no mês. Relatórios analíticos e sintéticos. Sistemas de Informação: Estratégico Formado por operações estratégicas; apóia a alta diretoria filtrando as informações fundamentais e altamente estratégicas. Exemplos: Projeção de vendas para o mês seguinte; Fluxo de caixa; Lucro efetivo por produto; Comparativo de desempenho da empresa, segmentos ou produtos. Um sistema poderá estar relacionado com mais de um dos níveis acima. Um exemplo disso é um grande sistema bancário, nesse caso teremos: Operacional: caixa, caixa eletrônico, abertura de conta.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
15
Sistema de informação Gerencial - (SIG ) SIG - Sistemas de Informação Gerencial São responsáveis por resumir dados e preparar relatórios, principalmente para o corpo gestor. Esses relatórios geralmente se referem a uma área funcional específica, no entanto, eles são um tipo importante de SI de área funcional (Turban et al., 2007).De acordo com Rezende (2008), eles são encarregados do processamento de grupos de dados das operações e transações operacionais, transformando-os em informações agrupadas para gestão. Eles trabalham com dados resumidos das operações e funções organizacionais auxiliando na tomada de decisões do corpo gestor.
O sistema de informação gerencial dá suporte às funções de planejamento, controle e organização de uma empresa, fornecendo informações seguras e em tempo hábil para tomada de decisão. OLIVEIRA (2002, p. 59), define que, “o sistema de informação gerencial é representado pelo conjunto de subsistemas, visualizados de forma integrada e capaz de gerar informações necessárias ao processo decisório”. UNOPAR de Adilson Moura Garcia
16
Sistema de informação Gerencial - (SIG ) GARCIA e GARCIA (2003, p. 29) apud POLLONI, definem que sistema de informação gerencial: “é qualquer sistema que produza posições atualizadas no âmbito corporativo, resultado da integração de vários grupos de sistemas de informação que utilizam recursos de consolidação e interligação de entidades dentro de uma organização”. STAIR (1998, p.278), assim define, “o propósito básico de um SIG é ajudar a empresa a alcançar suas metas, fornecendo a seus gerentes detalhes sobre as operações regulares da organização, de forma que possam controlar, organizar e planejar com mais efetividade e com maior eficiência”. Os executivos devem buscar projetar os sistemas de informação gerencial inserindo dados de origem interna e externa, existindo portando, uma interação entre os meios, resultando na concretização dos objetivos preestabelecidos pela empresa. As fontes externas advêm do relacionamento com fornecedores, acionistas, clientes e concorrentes, facilitadas nas atuais circunstâncias pela evolução tecnológica. As fontes internas estão relacionadas aos bancos de dados mantidos pela organização. Os bancos de dados são atualizados pela captura e armazenamento dos dados resultantes da integração dos diversos sistemas que compõem a organização, entre eles, sistemas de finanças, sistemas de contabilidade, sistemas de recursos humanos, sistemas de venda e marketing. OLIVEIRA (1992, p. 39), afirma que: “Sistema de Informação Gerencial (SIG) é o processo de transformação de dados em informações que são utilizadas na estrutura decisória da empresa, proporcionando, ainda, a sustentação administrativa para otimizar os resultados esperados”. Os sistemas de informação gerencial mudam constantemente para atender o dinamismo dos negócios, o que vai de encontro à necessidade de qualquer organização para sobreviver no mercado. Para BATISTA (2004, p. 22), sistema de informação gerencial: É o conjunto de tecnologias que disponibilizam os meios necessários à operação do processamento dos dados disponíveis. É um sistema voltado para a coleta, armazenagem, recuperação e processamento de informações usadas ou desejadas por um ou mais executivos no desempenho de suas atividades. É o processo de transformação de dados em informações que são utilizadas na estrutura decisória da empresa proporcionam a sustentação administrativa para otimizar os resultados esperados. A estrutura decisória da empresa, no contexto de processos gerenciais, classifica os sistemas de acordo com o problema organizacional que ajuda a resolver. BATISTA (2004) escreve que os sistemas são classificados em: sistema de nível estratégico, de conhecimento, tático e operacional. As informações geradas pelos sistemas de nível estratégico são utilizadas na definição do planejamento estratégico da organização, ou seja, tomada de decisão. Os sistemas de nível tático são usados no controle dos planejamentos operacionais, define as táticas ou metas a serem cumpridas. Os sistemas de conhecimento envolvem a transmissão de conhecimento e informação UNOPAR de Adilson Moura Garcia
17
entre os departamentos. Os sistemas de nível operacional são utilizados para o desenvolvimento das tarefas diárias da empresa, como exemplo: sistema de compra/venda.
Sistema de informação Gerencial - (SIG ) Classificações dos Sistemas de Informação Gerencial – SIG Os sistemas podem ser classificados de várias maneiras, porém para efeito desse trabalho, classificam-se os sistemas de duas maneiras principais: Sistemas Abertos e Sistemas Fechados. Sistema Aberto A interação da empresa com a sociedade e o ambiente onde ela atua caracteriza essencialmente o chamado sistema aberto. Sistema Fechado O sistema fechado independe do meio externo para o desenvolvimento das suas funções. Os sistemas fechados são entendidos como os que não mantêm relação de interdependência com o ambiente externo.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
18
Sistema de Suporte a Decisão - SAD SAD - O Sistema de Apoio à Decisão O Sistema de Apoio à Decisão (SAD) é um sistema baseado em computadores que através de informações e modelos especializados ajudam a resolver problemas organizacionais, sua função é apoiar o processo de tomada de decisão em áreas de planejamento estratégico, controle gerencial e controle operacional, sendo isso o que o diferencia dos demais tipos de sistemas de informações. Sua demanda surgiu diante do crescimento competitivo das organizações, pois o SAD é desenvolvido através de dados históricos e experiências individuais que são incorporados como informações úteis possibilitando melhores condições para a tomada de decisão e aumentando as vantagens obtidas pela empresa. “Muitas empresas estão utilizando o SAD para melhorar o processo decisório”. As razões citadas pelos gerentes são:
Necessidades de informações novas e mais precisas; Necessidade de Ter informações mais rapidamente; O monitoramento das inúmeras operações de negócios da empresa estava cada vez mais difícil; A empresa estava operando em uma economia instável; A empresa enfrentava maior concorrência nos mercados interno e externo; Os sistemas instalados na empresa não apoiavam adequadamente os objetivos de maior eficiência, rentabilidade e ingresso em mercados lucrativos; “O departamento de sistemas de informação não conseguia mais atender à diversidade de necessidades imediatas da empresa e de seus executivos e não havia funções de análise de negócio embutidas nos sistemas existentes.” (TURBAN, 2004,p. 374). É importante que os conceitos do SAD retratem a cultura organizacional, não servindo apenas para atender às necessidades específicas do usuário, mas que seja orientado para pessoas que tomam decisões, devendo ser flexível na busca, acesso e manipulação das informações, utilizando-se de uma interface o mais amigável possível para satisfazer as necessidades gerais das organizações.
SAD - O Sistema de Apoio à Decisão e suas Características Uma vez que não há ainda nenhuma definição exata do que é um SAD, surgiu um acordo sobre quais as principais características e capacidades de um SAD. Os SAD permitem às decisões trabalhar com problemas semiestruturados e não estruturados, pois conseguem juntar o pensamento humano e a informação computadorizada. Deve ser providenciado suporte a vários níveis, desde executivos a gerentes. Deve ser também possível o trabalho individual ou em grupo. Certos problemas menos estruturados podem necessitar do envolvimento de várias pessoas ou departamentos. Os SAD devem permitir várias decisões independentes ou sequenciais. UNOPAR de Adilson Moura Garcia
19
Devem abranger todas as fases do processo de decisão: identificação, desenho, seleção e implementação. Devem suportar uma variedade de processos de tomada de decisão.
Sistema de Suporte a Decisão - SAD Devem poder ser adaptativos ao longo do tempo, devem ser flexíveis, para que os seus utilizadores possam acrescentar, eliminar ou mudar certos elementos chave. Devem ser de fácil utilização, com fortes capacidades gráficas e com uma interface utilizador-máquina que possa aumentar a sua eficiência. Devem tentar melhorar a eficiência das suas decisões (ao nível da qualidade, tempo, exatidão) em vez de se preocupar com o custo dessas decisões. A decisão tem um controlo absoluto sobre todos os passos do processo de tomada de decisão quando está a resolver um problema. O objetivo do SAD é ajudar e não substituir a decisão. Os utilizadores finais devem ser capazes de construir e modificar sistemas simples. Os sistemas mais complicados devem ser construídos com a ajuda de um especialista. Um SAD normalmente utiliza modelos para analisar situações de tomada de decisão. A capacidade de modelização permite experiências com diferentes estratégias sob diferentes configurações. Os SAD devem permitir o acesso a várias fontes, tipos e formatos de dados.
Vantagens
Rapidez; Ultrapassar limites cognitivos (através do computador); Redução de custos; Qualidade (obtenção do valor óptimo mais próximo dos nossos objetivos); Decisões mais eficazes; Decisões mais eficientes; Melhor comunicação entre os decisões e Melhor utilização do processo de aprendizagem.
Desvantagens
Problema de ação; Orientação para escolha; Suposição da relevância da resposta do sistema; Transferência de poder ao sistema que não é intencional e É mais difícil atribuir responsabilidades.
Utilizando um SAD é possível aos tomadores de decisão buscar informações em bancos de dados diferentes, mesmo que estejam em lugares distintos. É possível também acessar a outras fontes de dados pela Internet ou por uma Intranet da organização. O processo de tomada de decisão necessita que se tenham informações UNOPAR de Adilson Moura Garcia
20
específicas sobre o determinado problema, para que, desta maneira, o gerente possa analisá-lo e suprir suas necessidades.
Sistema de Suporte a Decisão - SAD “Enquanto os outros sistemas de informação disponibilizam basicamente relatórios de formato fixo, os SSDs possuem uma variedade maior de formatos.” (REYNOLDS, 2002, p. 316). A flexibilidade que o SAD oferece ao disponibilizar os relatórios facilita o gestor, de modo que ele tenha somente as informações que necessita, visto que a variedade de problemas e necessidades dos tomadores de decisão é muito ampla. “A análise de sensibilidade constitui o processo de introduzir mudanças hipotéticas nos dados do problema e observar o impacto nos resultados.” (REYNOLDS, 2002, p.317). Dessa forma, é permitido que o gerente planejasse a decisão que tomará, pois é possível modificar hipoteticamente os dados franqueando uma visão do que acontecerá se aquela decisão for tomada. A simulação é outra característica importante num SAD, pois demonstra a probabilidade de algo acontecer através de cenários construídos a partir de decisões tomadas, possibilitando ao gestor uma maior segurança para solucionar o problema. Cabe, ainda, mencionar a análise de tomada de decisão que é um processo conduzido pelo SAD. Pois, permite ao gerente fornecer os dados de um problema e obter o resultado fornecido pelo SAD como sua solução, desse modo, conseguindo visualizar o alcance de uma determinada meta. Vale lembrar que algumas decisões são tomadas em grupos abrangendo diversas visões sobre um mesmo tema. Para atender a essa situação foram desenvolvidos os Sistemas de Apoio à Decisão em Grupo (SADG) que convergem diferentes pontos de vista em uma solução comum. Uma grande vantagem desse sistema é a participação de vários gerentes de diversas filiais em cidades diferentes no processo decisório, utilizando-se de ferramentas como: Rede Local de Decisões, Sala de Decisões, Rede Remota de Decisões e Teleconferência.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
21
Sistema de Suporte Executivo – SSE SSE - Sistema de Suporte Executivo Os sistemas de suporte executivo dão suporte ao nível estratégico da empresa e ajudam a definir os objetivos a serem estabelecidos, utilizando-se de tecnologia avançada para a elaboração de gráficos e relatórios. Os usuários desse sistema são os executivos seniores. Os sistemas de suporte executivo não são projetados para resolver problemas específicos, em vez disso, fornecem uma capacidade de computação e telecomunicações que pode mudar a estrutura dos problemas. É um tipo especial de SAD e, como tal, um SSE destina-se a apoiar os executivos de ALTO NÍVEL na tomada de decisões ESTRATÉGICAS (Gerentes sênior, presidente). São desenvolvidos sob medida para executivos individualmente, enquanto os SAD não são destinados a uns usuários em particular. A algumas décadas atrás os gerentes de alto nível não admitiam que fosse apropriado que eles operassem um teclado, tarefa que identificavam como adequada ao trabalho burocrático. A alta administração geralmente deixava para assistentes e funcionários a tarefa de encontrar e apresentar os dados. É uma ferramenta INTERATIVA e útil que permite que o executivo focalize, filtre e organize dados e informações de modo que possa fazer uso mais efetivo deles. De modo geral eles devem ser extremamente FÁCEIS DE USAR, dar suporte a todos os níveis de tomadas de DECISÕES ESTRATÉGICAS, ser facilmente PERSONALIZADOS e ter apresentação flexível. Atendem as necessidades de informação dos gerentes dos níveis mais altos da organização através de interfaces mais convenientes para estes; Combinam dados de fontes internas e externas para auxiliar a alta administração a solucionar problemas não estruturados.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
22
Sistema de Suporte Executivo – SSE Obtêm dados do processamento de pedidos, do planejamento de recursos de materiais e do livro-razão(SIT) e relatórios dos SIG; Fontes internas Além dessas fontes internas, as entradas de dados provenientes de bd externos são tratadas pelo bd do SSE e no bd de modelos, sendo acessadas por meio do software do SSE.
Características dos Sistema de Suporte Executivo – SSE Utilizam o que há de mais moderno em tecnologias gráficas, telecomunicações, simulações e Lentes de zoom. Podendo ser focalizadas rapidamente em problemas detalhados ou retraídas para proporcionar uma visão ampla da empresa. O sistema do HERTZ. De uma empresa de aluguel de carros, permite que os executivos examinem as tendências de aluguel relativas a uma determinada área clicando em um mapa. Facilidade De Uso O recurso mais importante de um executivo pode ser seu tempo. Por isso, um SSE deve ser fácil de aprender e de usar e não ser complexo demais. São projetados explicitamente visando à alta administração; São utilizados pela alta administração sem técnicos intermediários; Oferece uma vasta gama de recursos computacionais UNOPAR de Adilson Moura Garcia
23
Computadores pessoais, sistemas de grande porte e redes. Um SSE deve permitir o acesso e utilização de uma grande variedade de hardware, software e recursos de gerenciamento de banco de dados. Manipular uma variedade de dados internos e externos Os executivos de alto nível estão constantemente monitorando os processos no interior da empresa, enquanto estudam o ambiente, a economia, concorrentes, clientes e organizações governamentais. Oferecer recursos abrangentes de comunicação Para possibilitar comunicações instantâneas com outros gerentes através do mundo. Executar sofisticadas análise de dados Executam análise de simulação e de atingimento de metas relacionadas a decisões executivas. Um grande exemplo é a ajudar um presidente a verificar o impacto de uma fusão com uma empresa pretendente em termos de viabilidade financeira global.
Sistema de Suporte Executivo – SSE Fornecer flexibilidade Precisam ser flexíveis e adaptáveis em termos dos tipos de análise que podem ser feitas. Com isso deve ser possibilitado ao executivo criar formatos especializados e telas de saída.
Os SSE dão suporte a decisões executivas, tais como: Suporte a uma definição de uma visão global: Inclui as principais linhas de produtos e serviços da organização, os tipos de negócios que ela mantém hoje e para o futuro. Suporte ao planejamento e controle estratégico: Envolve a determinação de objetivos de longo prazo através da análise dos pontos fortes e fracos da organização, pela previsão de tendências futuras e desenvolvimento de projetos de novos produtos; Suporte ao gerenciamento de crises: Planos de contingência para ajudar a organização a se recuperar de crises e emergências. Obs.: Os SSE são os únicos sistemas explicitamente projetados para a alta administração.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
24
Sistemas de Informação Estratégico – SIE Sistemas de Informação Estratégico – SIE Eles podem fornecer conselho especializado para tarefas operacionais, como diagnóstico de equipamentos ou decisões gerenciais, como administração de carteiras de empréstimos. Também são conhecidos como sistemas baseados no conhecimento e fornecem conselho especializado e funcionam para os usuários como consultores e especialistas (O’BRIEN, 2004).Na visão de Rezende (2008), eles são capazes de fazer o processamento de grupos de dados das atividades operacionais e transações gerenciais, transformando-os em informações estratégicas. Ele visa auxiliar no processo de tomada de decisões da alta administração da organização. Formado por operações estratégicas; apoia a alta diretoria filtrando as informações fundamentais e altamente estratégicas. Exemplos: Sistemas de controle de tráfego aéreo, sistemas de UTI e neonatal, Controle de trânsito, sistemas que apoiam a alta direção das organizações e governos, entre outros. Um sistema poderá estar relacionado com mais de um dos níveis acima. Um exemplo disso é um grande sistema bancário, nesse caso teremos: Operacional: caixa, caixa eletrônico, abertura de contas, contratos, etc.; Tático: balanço da agência, dashboard, curva ABC de clientes e produtos, etc.; Estratégico: Curva ABC de agências, cidades e regiões, desempenho de produtos, desempenho do banco x desempenho do mercado, etc.
O que é o Sistema de Informação Estratégica UNOPAR de Adilson Moura Garcia
25
Sistema de Informação Estratégica (SIE) é a forma evoluída e natural do Sistema de Gestão, tendo como objetivo analisar as necessidades da empresa, obter as informações necessárias e com elas tirar ou ganhar vantagem competitiva sobre as demais. Gestão estratégica é estabelecer objetivos estratégicos específicos, aumentando os lucros, diminuindo os custos à empresa, redefinir e reajustá-la as alterações ambientais. Os SIE aplicam a tecnologia da informação à produtos, serviços ou processos de negócios de uma firma para ajudá-la a obter vantagem estratégica sobre seus concorrentes. Gere a informação e auxilia no processo de decisão estratégica. Representa uma evolução dos sistemas de informação mediante a necessidade das empresas em aproveitar o máximo possível as informações processadas.
Sistemas de Informação Estratégico – SIE Quando uma empresa tem um Sistema de Informação Estratégica eficiente implantada, se destaca entre as demais. POSTADO POR SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 2010 ÀS 13:46 0 COMENTÁRIOS
Principais objetivos e características dos Sistemas de Informação Estratégicas – SIE
Ter como base a definição da Estratégia de Informação; Encontrar-se diretamente relacionado com a estratégia de negócio; Estabelecer uma estratégia de informação baseada na organização; Construir um plano de desenvolvimento de aplicações que supra necessidades e prioridades; Definir arquitetura para partilha de informações entre sistemas e aplicações; Construir ambiente tecnológico que permita o melhor aproveitamento das novas tecnologias de informação; Análise e avaliação da eficiência e eficácia das atuais aplicações informáticas; Identificação dos dados que são recursos fundamentais da organização e Avaliação do impacto da utilização de novas tecnologias de informação em toda organização.
Benefícios do Sistemas de Informação Estratégico – SIE Procura antecipar e aproveitar os mais recentes desenvolvimentos nas tecnologias de informação para a penetração no mercado; UNOPAR de Adilson Moura Garcia
26
Permite identificar o impacto das tecnologias de informação por todas as atividades e a todos os níveis de gestão na organização; Alerta para o fato de que se deve optar pela utilização dos recursos escassos (humanos, materiais, financeiros, etc.) na disponibilização de informação crítica para a organização; Vantagem competitiva, devido a uma estratégia já desenvolvida; Agregação de valor; Redução de custos; Maior integração e interatividade, no sentido de que todos os setores e tarefas ficam intimamente envolvidos e comprometidos com o plano estratégico; Sistema de resposta eficiente ao cliente; Sistema de reposição contínua, onde os produtos mais procurados pelos clientes são estocados em maior quantidade para que não haja falta e a disponibilidade seja imediata.
Sistemas de Informação Estratégico – SIE
Com um bom planejamento estratégico, a empresa tem uma redução de custos e aumento de lucro. UNOPAR de Adilson Moura Garcia
27
Estratégias Competitivas
Sistemas de Informação Estratégico – SIE Desvantagens dos Sistemas de Informação Estratégicos – SIE Foram observadas algumas desvantagens e obstáculos: As empresas começam a sofrer uma forte dependência das empresas que fornecem o SIE; Alto custo de um sistema de gestão; Escassez de profissionais qualificados
Conclusão O SIE é construído com base numa visão de negócio, que se fixa na construção de uma organização com objetivos bem definidos e para isso é preciso uma estratégia de mercado, como: obtenção de lucro, melhoria no atendimento, etc. É usado para gerir a informação e assistir no processo de decisão estratégica. Os sistemas de informação atuais devem atender inteiramente às necessidades de uma empresa e serem totalmente voltados para o que ela precise.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
28
Porém, só um bom plano estratégico não é suficiente. É preciso que os funcionários sejam treinados e que saibam executar a estratégia proposta. Com isso o objetivo fundamental do planejamento estratégico de informação é o de construir a evolução dos requisitos e necessidades de negócios da organização
Sistema de Automação de Escritório - SAE SAE - Sistema de Automação de Escritório Até a década de 70, todas as atividades efetuadas nos escritórios das empresas eram realizadas de forma manual, tornando-se difícil a obtenção de um relatório atualizado, bem como a coleta de dados para uma reunião de um determinado assunto. Como não existia uma forma de arquivar relatórios de forma informatizada, formavam-se pilhas de papéis nas mesas de todos os integrantes dos escritórios, gerando altos custos com material de escritório, além de desperdícios e retrabalho. No início dos anos 70, segundo Turban, McLean e Wetherbe (1996), foram desenvolvidos sistemas com o objetivo de automatizar as operações realizadas nos escritórios melhorando e agilizando as atividades desempenhadas nos mesmos. O Sistema de Automação de Escritório (SAE) auxilia no aumento da produtividade, redução de custos e um resultado de maior qualidade. Esses sistemas, conforme Laudon e Laudon (1999) disponibilizam diversas funções, tais como: processadores de textos, agendas eletrônicas, editores de imagens e a possibilidade de gerenciamento de diversos tipos de projetos, entre outros.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
29
Após a automação das atividades realizadas nos escritórios, a organização das informações tornou-se mais rápida e mais confiável. O foco então passou para a busca e comparação de diversas alternativas para o mesmo problema, auxiliando o tomador de decisões. Com base nessa necessidade, surgiram os Sistemas de Apoio à Decisão. Automação de escritório é um conceito que envolve o uso de equipamentos de informática e softwares para criar, coletar, armazenar, manipular e retransmitir digitalmente informações necessárias para a realização de tarefas e cumprimento de objetivos em um escritório (local de trabalho). Armazenamento de dados brutos, transferências eletrônicas e gerenciamento eletrônico de informações de negócios consistem nas atividades básicas de um sistema de automação de escritório. A automação de escritório ajuda a otimizar e automatizar procedimentos administrativos existentes Ajudam as atividades de escritório, tais como preparação e comunicação da correspondência. Exemplos:
Manipulam e gerenciam documentos (por meio de editores de texto, editoração eletrônica, tratamento de imagem, Digitalização e arquivo digital); Programação (por meio de agendas eletrônicas) e Comunicação (por meio de correio eletrônico, correio de voz ou vídeo conferência).
Sistema de Automação de Escritório - SAE
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
30
Tendência SAEs integrados => Internet. Compartilhamento de informações. Obstáculos à difusão dos SAEs Dificuldade de integrar componentes (diferentes padrões). Custo de armazenar informações não usuais (imagens, som, vídeos).
Sistema de Informação Especialista - SIE UNOPAR de Adilson Moura Garcia
31
Sistema de Informação Especialista - SIE Esse sistema atende às necessidades de informação do grupo de especialistas da organização em qualquer nível. Sistemas de trabalho especialistas exigem trabalhadores também especialistas, visto que os sistemas de automação de escritório inicialmente auxiliaram os trabalhadores mais simples, inclusive hoje podendo ser considerados especialistas. Via de regra, os especialistas são pessoas com formação superior, sendo participantes de grupos de trabalhos muito específico, como: Engenheiros; Médicos; Advogados e Cientistas. Incluem-se também: Secretárias, Contadores, Assistentes em geral e Algumas gerências com essas características. Suas tarefas mantêm um baixo nível de estruturação e consistem, basicamente, na criação de novas informações e novos conhecimentos. Assim, o Sistema de Informação Especialista tem como preocupação final assegurar que o novo conhecimento (informação) seja tecnicamente exato e adequado quando de sua integração na empresa. As principais características de um Sistema de Informação Especialista você pode ver na tabela a seguir: Tabela: Características do Sistema de informação Especialista, , Laudon e Laudon (1996) IMPUTS Estrutura específica; base no conhecimento, documentos, programas e previsões.
PROCESSAMENTO Modelagem, simulação, comunicação, planos, programas, documentos gerenciais.
OUTPUTS Modelos, gráficas, planos, projetos, correspondência, documentos em geral.
USUÁRIOS Técnicos, profissionais especializados, auxiliares, assistentes, pessoais de apoio em geral.
Os Sistemas de Informações Especialistas são formados pelos elementos responsáveis pelo encaminhamento de todas as informações no âmbito empresarial. São os responsáveis pelos meios que fazem com que os resultados do que foi operado ou produzido sejam levados aos demais subsistemas com a finalidade de controle e elaboração de novos planos.
Sistema de Informação Especialista - SIE
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
32
O comportamento humano em uma determinada área baseia-se em heurísticas e conhecimento colocado no software para fazer sugestões e tomar decisões. Provém suporte ao processo de agregação de valor da organização para o alcance de metas.
Característica do Sistema de Informação Especialista – SIE Manipular informações simbólicas e tirar conclusões. Não só de texto vive um SE. É possível extrair informações de imagens. Avaliar relacionamentos complexos O SE não se cansa, apenas demora um pouco mais. Se for possível representar um relacionamento complexo com uma estrutura de dados, é possível tirar conclusões. Explicação das decisões sugeridas Os SE possuem capacidade de rastreabilidade da solução, ou seja, é possível verificar como ele chegou a solução. Pode ajudar o usuário do SE a pensar e aprender junto com ele.
Sistema de Informação Especialista - SIE UNOPAR de Adilson Moura Garcia
33
Apresentar um comportamento aparentemente inteligente É possível desenvolver uma criatividade restrita. A partir de informações derivar uma nova forma de fazer um tratamento médico, etc. Armazenar o conhecimento humano Pode servir como backup de conhecimento dos humanos em uma organização. Gestão de conhecimento. Lidar com incerteza Conhecimento incompleto (parcialmente disponível). Embora úteis, os SEs possuem algumas dificuldades: Não são amplamente utilizados; Difíceis de serem usados; Viáveis para problemas simples; Necessitam de uma representação uniforme do conhecimento; Não conseguem refinar o seu próprio banco de conhecimento e Possuem custo elevado.
Sistema de Informação Especialista - SIE UNOPAR de Adilson Moura Garcia
34
Aplicações dos Sistemas de Informações Especialistas – SIEs Conselheiro da alta gerência Agente de auxílio a tomada de decisões cotidianas em um setor corporativo. Estabelecimento de metas Com uma base criada é possível sugerir e simular metas organizacionais. Planejamento Como o SE possui um histórico e uma capacidade de inferência, ele pode ajudar a traçar o plano de recursos a serem usados na produção de um produto, o cronograma de produção, etc. Controle de qualidade e monitoramento Verificar se um sistema está funcionando com eficiência e qualidade pelos resultados gerados. Diagnóstico Verificar as causas possíveis da falta de qualidade nas soluções. Ex.: Por que perdemos X unidades na nossa linha de produção?
Componentes de um Sistema de Informação Especialista - SIE Um sistema especialista usualmente é constituído dos seguintes elementos: Banco de conhecimentos; Uso de lógica fuzzy; Rede Semântica; Regras; Casos; Motor (máquina) de inferência; Recurso de Explicação; Recurso de Aquisição de Conhecimento; Interface com o usuário. Banco de conhecimentos Dados, regras, casos e relacionamentos. Os conceitos e seus relacionamentos são usados pelas regras para derivar novos conceitos e relacionamentos. Tenta capturar a experiência de várias pessoas em uma área e relacionar estas experiências. Podem apresentar dilemas – discordância dos especialistas. Uso de lógica fuzzy Muitas vezes não é possível capturar o relacionamento entre conceitos precisamente. Associam-se a isso probabilidades interferindo na forma como a inferência do sistema é realizada.
Sistema de Informação Especialista - SIE UNOPAR de Adilson Moura Garcia
35
Rede Semântica Regras Casos
Relacionamentos conhecidos entre fatos; A rede captura conhecimento; Web Semântica. As regras capturam relações de causa-efeito entre conceitos. Formam a base da tomada de decisões sobre banco.
Muitas vezes podemos associar um evento a um template de ocorrências (caso). Similar a questão: já passei por uma experiência semelhante antes e o ideal é agir assim... Motor (máquina) de inferência Coração da tomada de decisões. Recupera os fatos, regras, etc. e realiza um encadeamento entre eles de forma a atingir um objetivo (goal). Encadeamento para trás (backward chaining). A partir de uma conclusão (pergunta em geral) são recuperados os fatos que podem originar a conclusão (se existirem). Encadeamento para frente (forward chaining). A partir de fatos, explodimos as conclusões possíveis. Recurso de Explicação Parte do SE que permite o rastreamento do processo decisório. Por que esta decisão foi tomada pelo sistema? Recurso de Aquisição de Conhecimento Interface para criação da base de conhecimento. Recurso que permite a absorção e estruturação do conhecimento. Interface com o usuário Permite a visualização facilitada das decisões e a captura do conhecimento pelo SE.
Sistema de Informação Para Operações UNOPAR de Adilson Moura Garcia
36
Sistema de Informação Para Operações
Produzem uma diversidade de produtos de informação para uso interno e externo. Entretanto, eles não enfatizam a produção de produtos de informação específicos que possam ser mais bem utilizados pelos gerentes. Normalmente é exigido o processamento adicional por sistemas de informação gerencial. O papel dos sistemas de apoio às operações de uma empresa é: Eficientemente processar transações Controlar processos industriais Apoiar comunicações e colaboração Os sistemas de informação sempre foram necessários para processar dados gerados por – e utilizados em – operações das empresas. Esses sistemas de apoio às operações produzem uma diversidade de produtos de informação para uso interno e externo.
Sistema de Informação Para Operações UNOPAR de Adilson Moura Garcia
37
Sistema de Informação Para Operações UNOPAR de Adilson Moura Garcia
38
Sistemas de Processamento de Transações - SPT Concentram-se no processamento de dados produzidos por transações e operações empresariais. Os SPT registram e processam dados resultantes de transações empresariais (pedidos, vendas, compras, alterações de estoque). Os SPT também produzem uma diversidade de produtos de informação para uso interno e externo (declarações de clientes, salários de funcionários, recibos de vendas, contas a pagar, contas a receber, etc.). Os SPT processam transações de dois modos básicos: Processamento em Lotes - os dados das transações são acumulados durante certo tempo e periodicamente processados. Processamento em Tempo Real (ou on-line) - todos os dados são imediatamente processados depois da ocorrência de uma transação. Sistemas de Controle de Processo - SCP Os SCP são sistemas que utilizam computadores para o controle de processos físicos contínuos, normalmente industriais. Esses computadores destinam-se a tomar automaticamente decisões que ajustam o processo de produção físico. Exemplos incluem refinarias de petróleo e as linhas de montagem de fábricas automatizadas. Sistemas Colaborativos São SI que utilizam uma diversidade de Tecnologia da Informação (TI) a fim de ajudar as pessoas a trabalharem em conjunto. Envolve o uso de ferramentas de groupware, videoconferência, correio eletrônico, etc. para apoiar comunicação, coordenação e colaboração entre os membros de equipes e grupos de trabalho em rede. Para implementar esses sistemas, um empreendimento interconectado depende de intranets, Internet, extranets e outras redes. Sua meta é a utilização da TI para aumentar a produtividade e criatividade de equipes e grupos de trabalho na empresa moderna. Eles nos ajudam a: Colaborar – comunicação de ideias Compartilhar recursos Coordenar esforços de trabalho cooperativo como membro dos muitos processos informais e formais e equipes de projeto.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
39
Sistema de Informação Para Operações
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
40
ERP Enterprise Resource Planning ERP Enterprise Resource Planning Nos anos 60, segundo Amor (2000), surgiram os primeiros sistemas de manufatura digital. Porém, esses sistemas controlavam apenas o estoque de produtos da organização, tendo a mesma uma visão muito limitada do processo de produção. Depois de 10 anos, o foco mudou para o planejamento de requerimento de materiais (MRP - Material Requirement Planning), permitindo aos fabricantes o controle do fluxo de componentes e matérias-primas, podendo assim, realizar o planejamento antecipadamente. Esses sistemas foram evoluindo, e por volta dos anos 90, começaram a cobrir todas as atividades de negócios dentro da empresa. Com essa evolução, surgiram os sistemas denominados de Sistemas de Gestão Empresarial (ERP - Enterprise Resource Planning). Atualmente, os sistemas ERP têm a finalidade de administrar partes importantes da empresa, tais como o planejamento do produto, compras de componentes, manutenção de estoques, interação com fornecedores, entre outros, fornecendo assim, informações importantes para os negócios on-line e o intercâmbio automático. Este sistema engloba funções encontradas no SIT, SIG e EIS, além de começarem a incorporar características do Customer Relatioship Management(CRM). Esses sistemas são constituídos por módulos integrados, permitindo a administração de diversas operações, tais como financeira, contábil, logística e recursos humanos (Boudreau e Robey, 1999), possibilitando um maior controle das operações e dos custos devido à forte integração das áreas citadas, sendo de grande ganho para a organização (Mahapatra e Lai, 1998). O sistema deve conter ainda um EIS, permitindo a análise mais rápida e correta do desempenho das áreas-chave. Segundo Laudon e Laudon (2000), o sistema de gestão empresarial tem o potencial de integrar os processos-chave da organização em um sistema único, com os seus limites permeáveis em relação aos clientes e aos vendedores (figura 9). Para selecionar um software ERP, as empresas devem considerar alguns tópicos, sendo eles (Amor, 2000):
Processos de Negócio: o sistema deve suportar todos os processos do negócio; Integração de Componentes: o sistema deve ser altamente integrável entre seus componentes; Flexibilidade: o software deve ser ajustável às necessidades da empresa; Conectividade com a Internet: o ERP deve conter um componente que integre o sistema aos negócios online da organização, tornando-o seguro e executável; Suporte Multi-Site: necessitam ser suportado o planejamento global e local, bem como as facilidades de controle; Implementação Rápida: reduzindo com essa rapidez, a espera do retorno de investimento (ROI); Facilidade de Uso: sendo o mesmo gerenciado e manuseado por pessoas não técnicas. A implementação de um ERP é considerada de alto custo e de grande risco para a organização, porém, para implantá-lo é preciso redesenhar seus processos administrativos, levando à eliminação dos ineficientes (Mahapatra e Lai, 1998). Outro ponto importante dessa fase é o treinamento, geralmente envolvendo cerca de 15% do orçamento total da implantação (Slater apud Mahapatra e Lai, 1998).
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
41
ERP Enterprise Resource Planning O mercado deste tipo de sistema está crescendo rapidamente, visto os seus grandes benefícios (Allnoch e Weston apud Mahapatra e Lai, 1998). A taxa de crescimento é de aproximadamente 40% ao ano (Dilger apud Mahapatra e Lai, 1998). Porém, com a evolução da Internet, as empresas desenvolvedoras desse tipo de sistema devem adaptá-lo às exigências do mercado, pois essa conectividade permite o autoatendimento. Com isso, os clientes e fornecedores interagem com as empresas sem a necessidade de contato com um representante de vendas. Se os desenvolvedores não se mobilizarem para essas alterações, estarão perdendo um grande número de clientes, pois sistemas ERP que não contém esta conectividade, não serão mais aceitos. Existem no mercado diversos Sistemas de Gestão Empresarial possuindo características específicas que os direcionam a determinados tipos e portes de empresa. Um dos pontos que influencia na hora da escolha de um ERP é o tamanho da organização. Por exemplo, o sistema R3/SAP está nitidamente voltado para as grandes empresas, já os sistemas Oracle e Microsiga são voltados para médias empresas, e o sistema J. D. Edwards está voltado para empresas de pequeno porte (Informationweek, 2000a). Alguns desses sistemas Já possuem conectividade com a internet, visando o comércio eletrônico como, por exemplo, IFS, Oracle, R3/SAP, entre outros.
ERP (Enterprise Resource Planning) – são sistemas transacionais que tratam as informações de forma agregada e com o intuito de estabelecer relações entre as diversas áreas da organização.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
42
ERP Enterprise Resource Planning Módulos de um sistema de ERP Conforme informado no início do texto, sistemas de ERP lidam com os vários departamentos de uma empresa. No entanto, não precisam, necessariamente, cobrir cada uma delas, pelo menos não ao mesmo tempo. Dependendo das expectativas da companhia em relação ao ERP, é possível atender determinadas áreas em um primeiro momento e as demais de maneira progressiva. Para isso, os provedores fazem o fornecimento do sistema em módulos, que são divididos de acordo com suas funcionalidades. Como você já sabe, não há um sistema de ERP que, por si só, possa atender tudo o que é empresa. É necessário customizar a solução de acordo com as atividades da companhia. Por outro lado, há determinados processos que são bastante comuns em todas ou nas maiores partes das empresas, até mesmo por uma questão de legislação. Eis algumas categorias de módulos que se encaixam nesse contexto:
Financeiro; Contabilidade; Recursos humanos; Ativo fixo; Processos; Projetos; Jurídico.
A partir daí, podemos encontrar módulos mais específicos, adotados em menor escala e apenas se estiverem em conformidade com as atividades da empresa, por exemplo:
Estoque; Distribuição de produtos; Frota; Comércio exterior; Gestão de conhecimento; Controle de materiais; Automação comercial; Análise de riscos.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
43
ERP Enterprise Resource Planning
Perceba que nem toda empresa precisa gerenciar frota ou lidar com automação comercial, por exemplo. A vantagem do esquema de módulos está justamente aí. A companhia implementa somente aqueles que lhe são úteis e pode adicionar mais com o tempo, motivada pela expansão dos negócios, pela atuação em um novo segmento do mercado, entre outros.
Escolhendo uma solução de ERP Você já deve ter percebido que um sistema de ERP é um investimento sério e que precisa ser feito com cuidado. Mas, como escolher uma solução com tantas opções no mercado? Só no Brasil, há várias empresas especializadas em ERP com grande aceitação, como SAP, TOTVS, Microsoft Dynamics (um executivo da Microsoft Dynamics inclusive já deu uma entrevista ao InfoWester) e Oracle. Como saber qual é a melhor escolha? Será que considerar somente preço é suficiente? Não há fórmula certa que sirva para todas as empresas, mas há várias dicas que podem ajudar na escolha mais adequada. A seguir, descrevemos algumas. A primeira é entender exatamente quais as necessidades da companhia em relação ao ERP para então definir o que é prioridade. Tal análise indica um caminho a seguir. Para isso, pode ser necessário realizar reuniões com gerentes dos setores, com funcionários que exercem funções mais críticas, enfim. Depois disso, fica mais fácil analisar as soluções oferecidas por fornecedores de ERP. Neste ponto, é necessário avaliar as propostas feitas por cada empresa para, em primeiro lugar, identificar aquelas que melhor podem atender às necessidades identificadas. Neste ponto, também é importante verificar quais desses provedores têm experiência no fornecimento de software para o ramo de atuação da companhia. Uma vez que o sistema de ERP precisa ser customizado para cada empresa, é importante saber também quais as tecnologias que o fornecedor disponibiliza para suas soluções. Com isso, é possível ter uma noção melhor dos custos com servidores, atualização, treinamento, entre outros. Além disso, nesse aspecto também é possível analisar a capacidade de integração e comunicação do sistema, a possibilidade de implementação de módulos no UNOPAR de Adilson Moura Garcia
44
ERP Enterprise Resource Planning futuro, os recursos de segurança, compatibilidade com plataformas distintas (dispositivos móveis, por exemplo) e assim por diante. Também é muito importante verificar quais as condições do suporte e manutenção oferecidas pelos provedores. O software certamente vai precisar de atualizações ao longo do tempo para correção de erros, melhorias em determinados procedimentos, adaptação para novas necessidades (implementação de uma nova regra tributária, por exemplo), ajustes de segurança, enfim. Sem contar que certas situações podem necessitar de auxílio do fornecedor, por exemplo: um determinado usuário pode precisar de suporte para ter acesso a uma relação de dados a ser submetida para uma auditoria externa. Preço, é claro, também é um aspecto importante a ser considerado, mas é um erro aceitar apenas a solução mais barata ou acreditar que a opção mais cara, justamente por estar nesta condição, irá suprir todas as necessidades da empresa. Como informado anteriormente, há várias formas de licenciamento e cabe analisar qual é mais adequada à empresa. Deve-se considerar também que há outros custos atrelados, como um plano de suporte e manutenção (que pode ter renovação atual, por exemplo), implementação, infraestrutura, enfim. Há de se considerar também que muitas companhias que desenvolvem softwares de ERP trabalham com empresas que atuam como intermediárias com os clientes, como se fossem revendas. Entretanto, esses parceiros podem lidar não só com as vendas, mas também com outros processos, como suporte e implementação, por exemplo. A divisão Dynamics, da Microsoft, é uma das fornecedoras que exploram com sucesso esse modelo. Como dica final, pode ser uma boa ideia iniciar contato com companhias que já utilizam soluções de fornecedores que apresentaram propostas à sua empresa. Essa iniciativa pode ajudar a avaliar os aspectos de desempenho, suporte, manutenção, treinamento e assim por diante. Mas é importante frisar que se um sistema de ERP deu certo em uma determinada companhia, não significa que terá o mesmo êxito na empresa que você representa, mesmo quando ambas atuam no mesmo ramo de atividade. Lembre-se de que cada negócio é único e requer soluções customizadas.
Principais vantagens e desvantagens de sistemas de ERP Você já sabe que sistemas de ERP podem representar uma diferencial significativa no cotidiano das empresas. No entanto, é importante ter em mente que esse tipo de software não resolverá todos os problemas da companhia e, muitas vezes, pode não oferecer os resultados esperados para determinadas atividades. Além disso, podem trazer benefícios por um lado, mas situações indesejáveis por outro. Por isso, é importante conhecer as vantagens e desvantagens dos sistemas de ERP não só para escolher a solução mais adequada, mas também para conhecer os riscos atrelados à sua implementação.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
45
ERP Enterprise Resource Planning Note que essa é uma análise que depende dos objetivos da companhia, portanto, muda de empresa para empresa, mas via de regra podemos apontar como vantagens que os sistemas de ERP podem:
Ajudar na comunicação interna; Agilizar a execução de processos internos; Diminuir a quantidade de processos internos; Evitar erros humanos - em cálculos de tributos e pagamentos, por exemplo; Ajudar na tomada de decisões; Auxiliar na elaboração de estratégias operacionais; Agilizar a obtenção de dados referentes a determinados cenários; Diminuir o tempo de entrega do produto ou serviço ao cliente; Ajudar a lidar com grandes volumes de informação; Evitar trabalho duplicado; Fazer com que a empresa se adapte melhor a mudanças no mercado e na legislação.
Como possíveis desvantagens, podemos citar: Alto custo com customização e implementação; Implementação demorada - uma solução de ERP não fica pronta da noite para o dia, como você já sabe; Risco de prejuízo financeiro ou de desempenho com erros inesperados do sistema; Possíveis problemas com suporte e manutenção caso o fornecedor do software seja vendido ou encerre suas atividades; Dependência, que pode dificultar as atividades da empresa quando o sistema fica, por algum motivo, indisponível; Adaptação e treinamento por parte de funcionários podem demorar mais tempo que o esperado; Resistência ao novo, em caso de implementações ou atualizações; O sistema pode exigir mudanças em determinados aspectos da cultura interna da empresa; Pode-se perceber tardiamente que aquela solução não oferece a relação custo-benefício esperada; Ao longo do tempo, atualizações e acréscimos de módulos podem tornar o sistema excessivamente complexo.
É claro que é possível aplicar esforços para garantir que as vantagens tomem forma e que as desvantagens sejam amenizadas. Para isso, é necessário dedicação da equipe de TI, comprometimento por parte de toda a estrutura gerencial, acompanhamento constante das etapas de desenvolvimento e implementação, as já citadas escolhas de uma solução e de um fornecedor adequados às necessidades da companhia, análise de possíveis fatores internos e externos que podem influenciar no projeto, elaboração de uma boa política de segurança e assim se segue. Em relação à análise para identificar possíveis problemas, podemos tomar como exemplo o aspecto do treinamento: muitas vezes, é necessário treinar funcionários não apenas para que eles saibam manusear o programa, mas também para que consigam identificar o propósito daquilo. Isso evita erros e omissões
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
46
CRM - customer relationship management CRM (Customer Relationship Management) Para entender o conceito CRM (Customer Relationship Management), analisamos as relações com clientes como se eles fossem à coluna vertebral de seu negócio. A complexidade do mercado atual, a quantidade de variáveis em jogo na comercialização de produtos e nos serviços pós-venda, e a evolução das atividades de sua empresa exigem ferramentas que o ajudem conhecer as necessidades de seus clientes que abre um segmento de mercado para o qual estão convergindo desde desenvolvedores de software até tradicionais gigantes da indústria de hardware, pode-se começar por lembrar do dono do armazém. Aquele que marcava as compras em uma caderneta e era dado a atenções como ligar para o freguês avisando que mandaria entregar a encomenda. Na forma de um despretensioso cadastro de endereços ou de um simplório controle de estoque, essa base de dados significava, para o pequeno empresário, a possibilidade de detectar as necessidades de sua clientela e atendê-la como mandava o figurino. Alguns anos depois, substituídas as anotações a lápis por databases, dataminds ou datawarehouse, a preocupação em conhecer os clientes, identificar seus hábitos e administrar suas preferências, de modo a gerar novos negócios.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
47
CRM - customer relationship management O Que é CRM Identificar-se que o enfoque no cliente ganhou força dentro das organizações o que estimulou o surgimento do marketing de relacionamento. A partir desses estímulos surgiu à proposta do software CRM que tem como foco o aperfeiçoamento da satisfação e da lealdade de clientes, bem como aumentar a renda proveniente de clientes existentes. De acordo com Cardoso e Filho (2001, p. 40) CRM pode ser definido como: ”Planejamento, gerenciamento e operacionalização da experiência do cliente, aplicando-se as mais avançadas tecnologias da informação visando à fidelização e criação de valor”. Na verdade, o CRM é a transformação de antigos conceitos em ideias práticas, o que os profissionais de marketing sempre sonharam fazer, agora é possível através das novas tecnologias, numa verdadeira aproximação do pensamento estratégico com a ação tática. Os critérios elaborados devem ser transportados para uma visão organizacional e centrados no cliente, o que permitirá que os desenvolvedores do sistema de gerenciamento possam construir uma estrutura adequada em seu software para a implementação do suporte a tomada de decisão a partir da filosofia de CRM. De acordo com Lucio Jr. (19/11/2007, 13:09) CRM: É um método ou um conjunto de processos que permite entender, influenciar a compra e reter clientes. Os processos determinam o conjunto de ferramentas que serão utilizados no gerenciamento do relacionamento entre a empresa e seus clientes. O CRM enfoca o nicho de clientes, ao invés da fatia de mercado, e utiliza-se amplamente das novas tecnologias para rastrear e esse comunicar com eles, e isso exige uma bilateralidade no processo de aquisição do produto ou serviço. De um ponto de vista organizacional, o CRM é uma orientação conceitual das tecnologias de informação (TI) utilizando para desenvolver os negócios e seus processos de acordo com as necessidades e desejos dos clientes. Uma decisão critica com a adoção de uma nova tecnologia de informação não é tomada isoladamente da organização. São feitas referências à problemática do negocio, à comunidade de vendas, consultores e outras organizações usuários que podem adotar, já adotaram, ou podem nunca adotar. As organizações buscam cativar a confiança e a lealdade dos clientes por meio de softwares de relacionamento com o cliente e banco de dados que permitem que o cliente seja tratado individualmente. Enfim, o conceito de CRM nada mais é do que uma nova terminologia para antigos conceitos, agora com um grande suporte tecnológico. E, devido ao seu crescimento e penetração nas organizações, com isso se tornou motivou de grandes empresas de tecnologia a investirem muito em novas soluções, evidenciando e aumentando a competitividade deste mercado.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
48
CRM - customer relationship management
Tipos de CRM O universo CRM pode ser dividido em três categorias: CRM Operacional - aplicativos de clientes que atuam como interfaces, integrando os sistemas de retaguarda (back-office) com as soluções de front - office e escritório móvel, incluindo automação da força de vendas, do marketing empresarial e serviços de suporte a cliente. CRM Analítico - aplicativos que analisam os dados de cliente gerados pelas ferramentas operacionais com o propósito de gerenciamento de performance de suporte. O CRM analítico está intrinsecamente ligado ao data warehouse. CRM Colaborativo - serviços colaborativos, como edição personalizada, e-mail, comunidades, conferência e centros de interação e cliente capacitados à WEB, que facilitam a interação entre clientes e negócios. É usado para estabelecer um valor vital com os consumidores, além da transação, ao criar uma relação de parceria.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
49
CRM - customer relationship management
Os Principais Benefícios do CRM Os principais benefícios com a implantação do CRM na organização são: Integração de clientes à empresa como um participante do processo de desenvolvimento e adaptação de serviços e produtos, facilitando o processo de inovação no desenvolvimento de novos produtos; Permissão para a empresa conquistar o mercado com menos custo, pois possibilita customização, isto é, responder de forma individualizada às necessidades dos clientes e consumidores; Manter um canal permanente de comunicação para criar e sustentar um relacionamento efetivo com seus clientes, fornecedores e o público interno; Transformação de produto em serviço e serviço em produto, criando um valor superior para o cliente, conquistando e mantendo uma posição competitiva francamente favorável. Diante desses benefícios citados o software de CRM oferece vários outros benefícios como clientes mais satisfeitos, além da preocupação, lealdade e carinho demonstrando, contribuindo assim com um valor emocional e financeiro não só para os seus clientes como também para a própria organização.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
50
CRM - customer relationship management
Escolhendo um Sistema de CRM Nenhuma ferramenta é campeã em todas as áreas, mas devem atender às exigências básicas e se adaptar a seus negócios. A crescente demanda por tecnologias de CRM está dando às empresas um grupo enorme de ferramentas para otimizar as relações com o cliente. Centenas de fornecedores de software oferecem soluções e serviços para melhorar o desempenho das vendas e das campanhas de marketing e integrar os vários canais de venda. Exigências básicas que devem ser atendidas pelo CRM: Fornecer uma visão unificada e consistente de cada cliente para cada uma de suas interações; Capacitar o cliente a ter uma visão completa da companhia, independentemente da maneira pela qual o cliente contata; Deixar a equipe de atendimento realizar tarefas de vendas, serviços e marketing de forma mais eficiente, como um grupo, reduzir os custos e aumentar a eficiência. Infelizmente nenhum produto de CRM é líder em todas as três áreas. Cada um deles tem um ou dois pontos fortes, e todos diferem nas funcionalidades. As atuais ferramentas de CRM não têm ferramentas de alta qualidade para avaliar a satisfação do cliente, ferramentas de análise de dados e capacidade de integrar os aplicativos existentes.
Implementando o CRM Um dos maiores erros que ocorre nos projetos de CRM, e que leva inevitavelmente a subutilização dessa técnica, é iniciar a implementação pela seleção da solução e pela compra do hardware como se esta decisão fosse resolver todos os problemas da empresa. Normalmente, a empresa investe somas significativas de recursos, porém não o suficiente e nem onde deveria para promover a mudança cultural e organizacional que é necessário para competir em tempo real.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
51
CRM - customer relationship management O CRM é uma estratégia que possui raízes no marketing de relacionamento e impacta a gestão da empresa, principalmente no que se refere ao relacionamento com os clientes e à infraestrutura da indústria (fornecedores e outros públicos). A implementação do CRM está assentada em dois pilares: Um processo de trabalho orientado para o cliente que permeia e é compartilhado por toda a empresa; O uso intenso da informação do cliente, suportado pela informatização de vendas, marketing e serviços. Para não tratar o CRM como tecnologia, é recomendado que a empresa assuma a estratégia de CRM em quatro etapas:
Definição e planejamento do modelo de relacionamento Redesenho dos processos de atendimento do cliente Seleção da solução; Implementação da tecnologia de CRM
Definição e planejamento do modelo de relacionamento - Começa-se definindo como o cliente será tratado, quais os eventos de relacionamentos que gerarão resposta, e em que tempo, e como o plano de comunicação deverá ser desenvolvido para construir o relacionamento e fazer a entrega de valor de proposta pela estratégia competitiva da empresa. Nesta etapa é indispensável o envolvimento da alta direção, pois implicam uma série de decisões que determinarão uma mudança de postura em relação ao cliente e diversas outras atividades que precisam ser repensadas para realmente fazer a entrega de valor. Redesenho dos processos de atendimento ao cliente - É o levantamento e documentação dos processos do atendimento do cliente, desde o pedido de uma visita, o atendimento telefônico, a venda pelo telemarketing, até o fluxo do pedido dentro da empresa. Apesar de ser considerada uma fase demorada e onerosa, a empresa precisa passar por essa etapa, porque 80% das falhas na implantação do CRM devemse à falta de planejamento. UNOPAR de Adilson Moura Garcia
52
CRM - customer relationship management Seleção da solução - A decisão pela solução de CRM passa pela seleção do software, que é determinada pelo modelo de relacionamento. O software, por sua vez irá determinar qual é o melhor hardware para compor a solução. Implementação da tecnologia de CRM - É a aplicação, em toda a empresa, do processo de revisa a forma de pensar o negócio. Técnicas, tecnologias e processos são agora implementados para materializar a estratégia de CRM, incluindo telemarketing receptivo e ativo, informatização da força de vendas, terminais ponto-de-venda, canais virtuais e muito mais. Essa implementação pode ser escalonada, mas deve obedecer a um ritmo que não interrompa a revisão dos processos operacionais ou cause descrédito na estratégia proposta.
Os Desafios do CRM O fator humano tem papel fundamental no sucesso do CRM na empresa. Assim, a empresa deve ajudar seus funcionários a enxergar o valor das mudanças nas novas soluções de CRM. A cúpula da organização precisa reapresentar as informações de tal forma que envolva as pessoas, que façam com que elas desejem utilizar o novo sistema. As pessoas da área de tecnologia da empresa precisam estar mais voltadas para os negócios. Quanto mais compreenderem o negócio, mais podem ajudar a empresa. A empresa, no decurso de sua transformação para atuar com o CRM, enfrentará três obstáculos: Resistência organizada; Aprendizagem lenta;
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
Esquecimento rápido.
53
CRM - customer relationship management Esses obstáculos serão superados mais rapidamente se a empresa possuir um conjunto de ideias norteadoras, articuladas por empregados no perfil certo para a função, com infraestrutura de TI (Tecnologia de Informação) apoiada na estratégia de CRM, desenvolvida e implantada. Outro grande desafio que as empresas terão que superar é pelo fato de seus sistemas não estarem relacionados com seus clientes e sim com os produtos. Isso significa que os dados dos clientes estão dispersos por meio de sistemas de produtos sem capacidade de interface para juntar todos os dados. Raramente se pode sucatear uma infraestrutura de informática e adotar uma completamente nova. Portanto, as empresas precisam encontrar meios de adaptar suas estruturas atuais, integrando novas tecnologias customer related (relacionadas com o cliente).
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
54
Tabela de SISTEMA DE INFORMACÕES Tabela Os seis principais tipos de sistemas de informação. Os sistemas de informação são construídos para servir a cada um dos quatro níveis de uma organização. Sistemas de processamento de transação (SPT) servem o nível operacional de uma organização. Sistemas de trabalho do conhecimento (STC) e sistemas de automação de escritório (SAE) servem o nível de conhecimento de uma organização. Sistemas de suporte de decisão (SSD) e sistemas de informação gerencial (SIG) servem o nível gerencial da organização. Sistemas de suporte executivo
Vendas e MKT
Produção
Finanças
Contabilidade
RH
Sistemas de Nível Estratégico SSE Sist. Suporte Executivo
Previsão de Tendência de Vendas Qüinqüenais
Plano operacional qüinqüenal
Previsão de orçamento qüinqüenal
Planejamento de lucros
Planejamento da força de trabalho
Sistemas de Nível Gerencial SIG e SSD Sist. Suporte à decisão
Administração de vendas
Controle de Estoque
Orçamento Anual
Análise de Investimento de Capital
Análise de Recolocação
Análise de Regiões de vendas
Programação da produção
Análise de custos
Análise de Preços e lucratividade
Análise de Custo contratual
(SSE) servem o nível estratégico de uma empresa.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
55
Tabela de SISTEMA DE INFORMACÕES Vendas e MKT
Produção
Finanças
Contabilidade
RH
Sistemas de Nível do Conhecimento STC Sist. de Trabalho do Conhecimento
Engenharia de Estações de trabalho
e SAE Sist. Automação de escritórios
Estações de Trabalho Gráficas
Estações de Trabalho Gerenciais
Documentação de imagem
Calendários eletrônicos
Sistemas de Nível Operacional SPT Sistemas de Processamento de Transação
Monitoramento do pedido
Controle de Máquina
Negociação de Títulos
Folha de Pagamento Contas a pagar
Processamento do pedido
Programação de fábrica
Administração do caixa
Contas a receber
Compensação Treinamento & Desenvolvimento Manutenção de registros de empregados
Características dos Sistemas de Processamento de Informação Tipo de Sistema
Informações
Entrada de Processamento
Informações
Saídas de usuários
SSE
Dados Agregados; externos, internos
Imagens, simulações; interatividade
Projeções: respostas para questões
Gerentes seniores
SSD
Baixos volumes de dados ou bandos de dados volumosos organizados para a análise de dados: modelos analíticos e ferramentas de análise de dados.
Interatividade; simulações; análises
Relatórios especiais; análises de decisões; respostas para questões
Profissionais; gerência administrativas
SIG
Dados de transação resumidos; grandes volumes de dados; modelos simples.
Relatórios rotineiros; modelos simples; análise de nível inferior
Resumo de relatórios de exceção
Gerentes de nível médio
STC
Especificações de projetos; base de conhecimento
Modelagem; simulações
Modelos; gráficos
Profissionais; pessoal técnico
SAE
Documentos; prazos
Gerenciamento de documentos; programações; comunicações
Documentos; programações; correio
Trabalhadores de escritório/ administrativos
SPT
Transações; eventos
Ordenação; listagem; fusão; atualização
Relatórios detalhados; listas; resumos
Pessoal operacional; supervisores
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
56
Tabela de SISTEMA DE INFORMACÕES Aplicações típicas de SPT. Existem cinco categorias funcionais de SPT: vendas/marketing, fabricação/produção, finanças/contabilidade, recursos humanos e outros tipos de sistemas específicos para outras indústrias em particular. Dentro de cada uma dessas principais funções, existem subjunções. Para cada uma dessas subjunções (por exemplo, administração de vendas), existe um sistema de aplicação principal.
TIPOS DE SPT – Sistema de Processamento de Transação Sistemas de marketing/ vendas
Sistemas de produção/ fabricação
Sistemas de finanças/ contabilidade
Sistemas de recursos humanos
Outros tipos (exemplo: universidade)
Principais funções do sistema
- Administração de Vendas - Pesquisa de Mercado -Promoção -Preço -Novos Produtos
Programação Compra Expedição/ Recebimento Engenharia Operações
Orçamento Livro razão geral Faturamento Contabilidade de custos
Registro Pessoal Benefícios Compensação Relações Trabalhistas Treinamento
Admissões Registros de Graus Registro de cursos Alunos
Principais aplicações dos sistemas
Sistemas de: - informação de pedido de vendas - pesquisa de mercado preços
Sistemas de:
Livro razão geral Contas a receber/a pagar Orçamento Sistema de administração de capital
Folha de pagamento Registro do empregado Sistema de benefícios Sistemas de nível de carreira
Sistema de: inscrição - cópia de estudante - controle de currículo da classe - alunos bolsistas
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
- planejamento de recursos materiais - controle de pedido de compra - engenharia - controle da qualidade
57
Evolução dos Computadores Evolução do computador. Ábaco A primeira calculadora que se tem notícias é oábaco, de origem chinesa, do século V a.C.(antes de Cristo) capaz de efetuar operaçõesalgébricas elementares.
Calculadoras mecânicas Anteriormente à década de 40 já existiamcalculadoras mecânicas, dentre elas, pode-se destacar: a calculadora de CharlesBabbage
Primeira geração – ENIAC Foi na década de 40 que surgiram as primeiras válvulas eletrônicas, oexército americano necessitava de um equipamento para efetuar cálculosde balística, foi quando se iniciaram os estudos neste sentido.Cada válvula era capaz derepresentar um bit deinformação (somente aceitadois estados, ligada oudesligada). Os bytes eramcompostos por oito válvulas. Como não se tinha muita confiança nos resultados, devido à constantequeima de válvulas, cada cálculo era efetuado por três circuitos diferentese os resultados comparados, se dois deles coincidissem, aquele eraconsiderado o resultado certo.Portanto, por exemplo, para 2 KB de memória seriam necessárias 16.384válvulas e para três circuitos 16.384 x 3 = 49.152 válvulas. Oscomputadores eram verdadeiros monstros eletrônicos que ocupavammuito espaço e consumiam muita energia.
O ENIAC (Eletronic NumericalIntegrator and Computer), construídoem 1948 tinha 19.000 válvulas econsumia cerca de 200 quilowatts,um absurdo para a época. Comemora-se na Universidade daPensylvania os cinqüenta anos doENIAC, e para tal foi montado o ENIAC num chip, com as mesmas funções dooriginal.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
58
Evolução dos Computadores CHIP ENIAC Desenvolvido para as comemorações dos 50 anos do ENIAC tamanho: 7.44mm x 5.29mm; 174.569 transistores;
Segunda Geração Foi em 1947 que surgiu o primeiro transistor, produzido pela Bell Telephone Laboratories. Esta descoberta revolucionou a eletrônica, os circuitos passaram a consumir muitíssimo menos energia, a ocupar menos espaço, isto a um custo bem satisfatório. Os transistores eram e são muito mais confiáveis que as válvulas. São feitos de cristal de silício, o elemento mais abundante na Terra. Em 1954 a Texas Instruments iniciou a produção comercial de transistores. Da mesma forma os transistores, nos circuitos digitais foram utilizados para representar os dois estados: ligado/desligado, ou seja, zero/um. Nos anos 60 e 70 devido ao emprego do transistor nos circuitos, se deu a explosão, o boom do uso de computadores. Ocupavam menos espaço e tinham um custo satisfatório. Em 1968 chegou o primeiro computador da UNICAMP, um IBM 1130, com16KB de memória e um disco de 1 MB, foi um acontecimento, ele trabalhava com cartões perfurados. Rodava programas em ASSEMBLER, Fortran, e PL1. Para dar partida, se utilizava da console e cartões perfurados especialmente codificados, denominados “ cold start ”, funções executadas hoje pela ROM e o BIOS.
Terceira geração Nos anos 60, iniciou-se o encapsulamento demais de um transistor num mesmo receptáculo, surgiu assim o Circuito Integrado- CI, os primeiros contavam com cerca de 8 a10 transistores por capsula ( chip ).
Quarta geração Em novembro de 1971, a Intel introduziu o primeiro microprocessador comercial, o4004, inventado por três engenheiros de Intel. Primitivo aos padrões de hoje, ele continha somente 2.300 transistores e executava cerca de 60.000 cálculos por segundo. Nos dias de hoje, vinte e sete anos depois, um microprocessador é o produto mais complexo produzido em massa, com mais de 5.5 milhões de transistores, executando centenas de milhões de cálculos por segundo.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
59
Evolução dos Computadores PCXT Operando a 4.77 MHz, evoluíram para 8 MHz, 10 MHz e até 12 MHz. Os slots conhecidos como slots ISA (Industry Standard Architeture). Os microcomputadores da linha PC XT produzidos a partir de 1981durante os anos oitenta. Tinham suas Placas Mãe baseadas em diversos microprocessadores, 8088 da Intel, os NEC V20e os 8086 Intel. Tais placas, inicialmente eram para 8 bits e as placas operavam a 8 MHz. PC AT Os PC XTs evoluíram um pouco e surgiram os PC AT286, um pouco mais robustos, já possuíam uma bateria que mantinha num chip, uma pequena RAM, as informações do hardware do computador e os dados do relógio calendário, mesmo quando este estivesse desligado, o CMOS. As Placas Mãe para 286 já operavam com slots duplos, para placas ISA 16 bits, porém ainda operando a 8 MHz . PC 386 A novidade, em 1990, nos PCs 386 DX era possuírem bancos de memória de 32 bits e chips VLSI ( VeryLarge Scale Integration ). Usavam memórias em módulos do tipo SIPP ( Single In-Line Package ) queforam rapidamente substituídas. As placas lançadasem 1992, já utilizavam módulos SIMM, (Single Inline Memory Modules) - módulo de memória RAM com fileira única de contatos alinhados - módulo de expansão de memória (1 Mb, 4 Mb, 8 Mb, etc.);pequena placa na qual são montados os chips de memória. Os módulos de 30 pinos ou vias trabalham simultaneamente com até 8 bits. Com os 386 atingindo velocidades de 20 MHz, as memórias já se tornavam lentas e para compensar esta deficiência, as placas começaram a ser produzidas com o recurso de memória cache externa, equipadas com até 32kB. PC 486 As primeiras placas dos 486, já nos anos93 e 94, dispunham de barramento VLS (VESA Local Bus ), que operavam com 32bits, podendo transferis até 132 MB/s, bem superior aos 8 MB/s do barramento ISA. (VESA - Vídeo Eletronics Standards Association).As placas fabricadas até1993 que utilizavam módulos, de 8 bits e30 pinos, necessitavam de grupos de quatro para perfazer os 32 bits requeridos pelas CPU´s 486.Outras placas já utilizavam blocos de 72 pinos. Pentium As placas para CPUs Pentium apresentam barramento de 64 bits e utilizam módulos de memória de 32bits, esses módulos são utilizados dois a dois para formarem os 64 bits requeridos. Por razões técnicas, a grande dissipação do chip das CPUs, as mesmas tem contar com um micro ventilador acoplado para resfriá-las. Como implementações, essas placas dispõem de soquete do tipo ZIF ( Zero Insertion Force ) para o chip da CPU, barramento do tipo PCI(Periferal Component Intercinnect )operando com 32 bits, memória cache SRAM até 512 kB em módulos do tipo COAST.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
60
Evolução dos Computadores COAST (Cache on a Stick), semelhantes aos módulos de memória RAM tipo SIMM. Outras implementações são as placas de interface incorporadas nas Placas Mãe. São elas: duas interfaces IDE, uma interface para drives, duas interfaces seriais e uma interface paralela. Certos fabricantes ainda fornecem placas com interfaces de som e SVGA incorporadas. Socket 7 O Socket 7 é o mais popular dentre os soquetes atuais, contém 321pinos, opera com voltagens 2.5v e 3.3v. Aceita chips de processadores Pentium desde 75 MHz até 200 MHz K5, K6, 6x86, 6x86MX, and Pentium MMX. As placas Socket 7 geralmente incorporam reguladores de voltagem para possibilitar demandas abaixo de 3.3V. Slot 1 A Intel mudou totalmente o contexto ao lançar o uso do soquete Slot 1,e alojando os processadores da linha Pentium II em placas. A vantagem foi poder colocar na mesma placa, contíguo ao chip da CPU, os módulos de memória cache. Isto veio a possibilitar transferências de dados a altas velocidades entre a cache e a CPU. O Slot1 tem 242 pinos e opera com voltagens entre 2.8 e 3.3v. Diferenças entre microprocessadores da linha Pentium A primeira questão, e muito importante é a velocidade, ou seja a frequência do clock interno. De certa forma, entre chips de uma mesma linha, quanto maior o clock melhor, porém outros fatores influem na velocidade do sistema como um todo. Podemos citar, o chip set, o tamanho da memória cache e quanto de memória RAM.
Quinta geração Pentium P55C ou MMX A evolução das aplicações de multimídia, envolvendo gráficos, imagens e sons tornou uma necessidade a implementação de instruções que facilitassem sua execução. Assim, a Intel adicionou ao Pentium, 57 novas instruções voltadas para este tipo de processamento, são as chamadas instruções MMX, ou seja Multimídia Extentions. São instruções que englobam várias instruções comuns, e são executadas por hardware, facilitando os produtores de software na criação de seus programas já se valendo destas novas instruções. Tais instruções propiciam um bom ganho em velocidade de processamento. O P55C apresenta uma cache interna de 32 kB, o dobro das dos Pentiums P54C. Isto pode se traduzir por uma melhoria de performance da ordem de10% nos processamentos ditos normais, não envolvendo as funções MMX. Pentium II Engloba o poder de processamento de 32 bits do Pentium PRO, uma melhor performance nos programas de 16 bits e as facilidades do Pentium MMX, operando com clock interno de 266 MHz e até 300 MHz. Seu encapsulamento com uma cache externa ou cache 2, que contígua ao processador, facilita o gerenciamento da memória e melhora seu desempenho. UNOPAR de Adilson Moura Garcia
61
Evolução dos Computadores Pentium II Celeron Semelhante ao Pentium II, uma opção mais barata, também operando com um clock externo de 66 MHz e um clock interno de 300 MHz, porém sem a cache 2 e as vantagens advindas da mesma.
Clock e desempenho O CLOCK é o número de ciclos digitais executados a cada segundo. Um ciclo por segundo é denominado Hertz (Hz). Por exemplo, a energia elétrica da CPFL oscila a 60 HZ, ou seja, a 60ciclos por segundo. Os clocks dos micros computadores oscilam em milhões de Hertz, mega Hertz ou MHz. Num Pentium, por exemplo, são cerca de 300MHz,300 milhões de ciclos por segundo, 300 milhões de instruções de um ciclo. Novas tecnologias estão possibilitando a execução de mais de uma instrução por ciclo. Assim sendo, o desempenho de um micro computador está bastante relacionado à velocidade do seu clock, mas outras variáveis são relevantes, como: tamanho da memória, tamanho do Cache, barramentos utilizados, e o clock externo. O clock acima descrito, denominado clock interno define a velocidade com que as instruções são executadas pela CPU, ao passo que o clock externo é a velocidade com que os dados trafegam entre a CPU e as memórias e dispositivos externos. O clock externo da maioria dos micros é de 66 MHz, bastante baixa em relação ao clock interno. O circuito gerador de clock opera a 66 MHz, a frequência do clock externo. E para suprir o clock interno se utiliza multiplicadores para compatibilizar as frequências. Clock Externo
Clock Interno
Multiplicador
66 MHZ 66 MHZ 66 MHZ 66 MHZ 66 MHZ 100 MHZ
166 MHZ 200 MHZ 233 MHZ 266 MHZ 300 MHZ 300 MHZ
2.5 X 3. X 3.5 X 4. X 4.5 X 3. X
As maiorias das placas dispõem de conjuntos chaves especiais para a configuração deste fator de multiplicação. Voltagem A preocupação com a voltagem somente diz respeito aos que pretendem fazer um UPGRADE em seus equipamentos, As tensões variam entre 2.1 volts e 3.5volts. Antes de comprar uma nova CPU, é bom que se dê uma olhada no manual da sua placa de CPU para verificar compatibilidades e configurações. Assim como o fator de multiplicação dos clocks, a voltagem pode ser configurada por meio de chaves.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
62
Evolução dos Computadores Cache primária ou cache nível 1 Com a evolução da velocidade dos microprocessadores em relação à das memórias externas, já no tempo dos 486 foi detectada a necessidade de se implementar algo para resolver o problema. A solução foi instalar uma pequena quantidade de RAM de alta velocidade no chip do microprocessador, acelerando assim o desempenho das memórias externas. A esta memória deu-se o nome de CACHE. A cache de um 486 era de 8kB, a de um Pentium MMX é de 32 kB. O ganho de velocidade não é proporcional ao aumento da memória cache. Cache secundária Além da memória cache interna implementada nos Chips dos microprocessadores como os da linha 386, 486 e Pentium da Intel, a maioria das placas possui memória cache, que é denominada “cache externa”, formada por chips do tipo SRAM síncrona. O uso de caches externas facilita o desempenho dos microprocessadores.
Placas de CPU Padrão AT A disseminação dos micros fez com que fossem definidos padrões de tamanhos e disposição de componentes em placas de CPU, as quais passaram a ser conhecidas como: BABY AT ou mesmo AT, utilizadas pelos 486 e Pentium´s.
Padrão ATX Atualmente, em função dos novos microprocessadores surgiram as placas padrão ATX, usadas para Pentium II.
Furos de fixação A fixação das placas é feita através de espaçadores plásticos e parafusos metálicos. Sempre é bom verificar se não está encostando-se a nada.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
63
Evolução dos Computadores Soquetes para memórias
Memórias As memórias dos computadores são uma parte muito importante no seu funcionamento e performance. Elas estão intimamente ligadas ao processador, chipset, placa mãe e cache. Principais fatores de sua importância: Performance: o quanto de memória que se utiliza afeta dramaticamente a performance de um sistema inteiro; Integridade: memórias ruins podem gerar problemas misteriosos; Expansão: a maioria dos softwares demandam mais e mais memórias e o fato de poder troca-las por outras de maior capacidade é bastante considerável. RAM : memória do tipo escreve - lê : Uma RAM ( Random Access Memory ), memória de acesso aleatório. Aleatório significa que o acesso é direto, por exemplo, para trazer informação da memória numero 7.934.233 não é necessário primeiro ler tudo que tem nas primeiras 7 milhões de posições anteriores, senão que vá instantaneamente à posição indicada como se esta fosse a primeira. Nas operações de leitura e escrita, cada posição de memória é endereçável, isto é, cada vez que uma posição de memória precisa ser preenchida, apagada ou lida, o respectivo endereço deve ser fornecido na “entrada de endereços da memória”. Eletricamente as memórias RAM são memórias voláteis, (quando se desliga, perdem toda a informação). Existem placas de memórias organizadas segundo diferentes comprimentos de palavra. Esta organização é normalmente simbolizada através de um sinal X .Por exemplo uma RAM de 1M x 32 é uma memória que tem 32 bits para entrada e saída de dados, que em paralelo atuam sobre uma das 1M palavras armazenadas, palavra esta escolhida pela entrada de endereços. Assim sendo, os programas necessariamente devem estar gravados em discos, fitas, etc. A CPU usa a memória RAM para armazenar e executar programas contidos nos discos, para ler e gravar dados que estão sendo processada sua principal propriedade é sua velocidade.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
64
Evolução dos Computadores Identificação de módulos memória com paridade: Quase sempre é possível se reconhecer visualmente módulos de memória com paridade, nos módulos de 72 pinos, os pinos responsáveis pela paridade são os pinos de número 35, 36 ,37 e 38, aqueles situados perto da ranhura central do módulo. Ao se inspecionar estes pinos, pode-se constatar se existe conexão entre eles e o resto do módulo, se houver será um módulo com paridade. É necessário que se verifique conexões aos pinos em ambos os lados dos módulos.
ROM: memória do tipo somente leitura: As memórias do tipo ROM são usadas em situações onde os dados devem ser mantidos permanentemente e seus dados não podem ser corrompidos. A memória ROM ( Read Only Memory ) que a rigor deveria se chamada Read OnlyRAM, por ser uma memória de acesso aleatório porém não volátil. As informações nelas contidas são gravadas pelo fabricante por meio de uma máscara, de acordo com o pedido do cliente. Se por um lado, uma ROM não perde os seus registros quando ocorre a falta de energia, por outro lado não é alterável. Trata-se de uma memória permanente. Nestas memórias são colocados, por exemplo, os programas básicos do SO, pois no momento em que a maquina é ligada, estes programas são executados.
Tipos de ROM: ROM programável (PROM): memórias “em branco” que mediante circuitos especiais porem ser escritas somente uma vez, assim como os CD-R; EPROM programável e apagável mediante o uso de ultravioleta em uma pequena janela do chip, podendo ser rescrita; EEPROM programável e eletricamente apagável, também podendo ser rescrita, facilitando a atualização de seus programas; Flash BIOS operam da mesma forma que as EEPROM, facilitando aos usuários a atualização do BIOS de seus computadores. CD-ROM Também se dá o nome de “ROM” aos CD-ROM porque estes também não podem alterar sua informação, mas a natureza do meio é totalmente diferente entre as pastilhas ROM e os CD-ROMS, pois as primeiras guardam a informação em forma eletrônica dentro de circuitos de silício, e os segundos as guardam em forma de perfurações microscópicas sobre um disco giratório que serão lidas por um raio LASER. Memória cache secundária Com a evolução, a cache primária já não estava sendo suficiente para compatibilizaras velocidades entre as memórias e os microprocessadores, e a performance total estava sendo comprometida. Com o resultado passou-se a utilizar um cache externo, as placas atuais dispõem de uma cache de 512 kB.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
65
Evolução dos Computadores No futuro próximo, com novas tecnologias e baixa de custos, provavelmente serão utilizadas caches externas com maior capacidade. Normalmente as memórias cache vem soldadas diretamente na placa da CPU. Certas placas vem com um soquete especial para memórias cache externas serem instaladas, são as memórias Intel COAST ( Cache on a stick ). Chips LSI, MSI, SSI A classificação dos circuitos integrados ( integração significa agrupamento) se dá pelo número de transistores num único circuito. Tecnologia
Número de transistores
Época de desenvolvimento
SSI Small Scale Integration MSI Medium Scale Integration LSI Large Scale Integration VLSI Very Large Scale Integration UHSI Ultra High Scale Integration
1 a 100 100 a 1.000 1.000 a 10.000 10.000 a 1.000.000 1.000.000 a 1.000.000.000
Anos 60 Anos 70 Anos 80 Início dos anos 90 Final da decade de 90
Bateria As baterias usadas nas placas de CPU duram geralmente entre dois e três anos, sendo responsáveis por manter os dados de configuração de hardware no chip de CMOS e o funcionamento do relógio permanente. Atualmente são utilizadas baterias de lítio, menores e mais confiáveis. CMOS O chip denominado CMOS é composto por um relógio eletrônico e memória 64 bytes de memória RAM, é nesta memória que estão armazenadas as informações relativas à configuração do hardware do micro. Existe um programa especial para atualizar estes dados, denominado CMOS Setup. Nos equipamentos atuais, as funções do CMOS estão embutidas em um dos chips de CHIPSET.
BIOS O BIOS (Basic Input- Output System) é um pequeno programa armazenado em um chip de memória ROM da placa de CPU. Ele é responsável por “acordar “o computador”. Assim que um computador é ligado o BIOS começa suas atividades, contar e verificar a memória RAM, inicializar dispositivos, e o principal, dar início ao processo de boot .Boot é a operação de passagem do sistema operacional do disco onde se encontra para a memória do computador. Mesmo após ao Boot, o BIOS continua funcionando, fornecendo parâmetros e configurações ao sistema operacional armazenados no CMOS quando do CMOS Setup.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
66
Evolução dos Computadores UPGRADE do BIOS Nos computadores mais novos o BIOS está gravado em uma memória do tipo Flash EPROM. Nestes equipamentos pode-se executar um utilitário para realizar o upgrade do BIOS. Trata-se de uma operação bastante simples, o software executa tudo para você. Porém, as instruções devem ser muito bem entendidas e seguidas. Qualquer erro poderá ser fatal e o computador poderá não inicializar mais. CHIPSET Tão importantes quanto as CPUs, e talvez mais que as memórias são os “CHIPSET”. Estes circuitos, os quais estão ligados diretamente ao chip da CPU, são os responsáveis pela maioria das trocas de informações entre a CPU, memórias e barramentos: interface IDE controle das memórias RAM controle das memórias do cache externo controle de barramentos ISA e PCI controle de DMA e interrupções. Os chipset são projetados pelo fabricante para operar com determinados conjuntos de processadores. A maioria deles foi projetada para operar com os processadores da linha 486, da classe Pentium. Pentium PRO ou Pentium II. Por exemplo, o Pentium Pro e o Pentium II tem cache nível 2 dentro da CPU, é obvio que eles irão necessitar diferentes projetos de circuitos que o Pentium , o qual tem cache nível 2 na placa mãe. Muitas placas Mãe que suportam processadores Pentium também suportam seus equivalentes da AMD e Cyrix. Porém as configurações tanto da velocidade do barramento, quanto as voltagens deverão ser ajustadas.Os chipsets pertencem à mesma classe de tecnologia dos chips de CPU, a tecnologia VLSI ( Very Large Scale Integration ). Alguns chipsets são popularmente conhecidos como “TRITON”. Chipsets da linha Inteli430FX – Triton, i430HX – Triton II, i430VX – Triton III, i430TtX – Triton IV. Barramentos Os barramentos são denominados “BUS”, ou seja, ligações para transporte de dados através das quais todas as unidades principais do computador são interligadas. Pelo BUS, estas unidades recebem dados, endereços de memória, sinais de controle e energia unidades principais do computador são interligadas. Pelo BUS, estas unidades recebem dados, endereços de memória, sinais de controle e energia. Placas de expansão Placas de expansão são pequenas placas conectadas à placa mãe e que se prestam para propósitos os mais variados. As mais comuns são as placas de vídeo, placa modem, placa de rede, etc.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
67
Evolução dos Computadores Chipset i430 TX
O chip 82439TX está ligado diretamente ao barramento externo do processador Pentium. Nesta conexão trafegam dados a 66MHz, o clock externo; O chip 83439TX controla a cache externa do processador e gerencia as transferências de dados entre o processador e a cache externa, e vice versa. O chip 83439TX também controla o fluxo de dados nos dois sentidos entre a cache externa e a memória DRAM; O chip 83439TX ainda gera os sinais digitais do barramento PCI, este barramento opera coma metade da velocidade do clock externo, ou seja 33 MHz. Ao barramento PCI estão conectados os slots PCI. Neste barramento também fica a conexão para as docking stations no caso dos equipamentos portáteis, os Laptop´s; O terceiro integrante deste chipset é o 82371AB, que se encontra conectado ao barramento PCI; O 82371AB dispõe de duas interfaces IDE com capacidade para operar em modo Ultra DMA 33;8. Além disto, o 82371AB também possui duas interfaces USB (Universal Serial Bus)
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
68
Evolução dos Computadores Chipset i440L
O chip 82443LX pode estar está ligado ao barramento externo de até dois processadores Pentium II (depende da capacidade da Placa), operando a 66 MHz; O chip 82443LX controla os acessos à memória DRAM, EDORAM ou SDRAM , acessando-as a um clock de 66MHz. Pode operar com 72 bits se os módulos forem do tipo DIMM/168, e 36bits se forem do tipo SIMM/72. O chip 82443LX faz o controle de um barramento AGP que opera a 66MHz, porém como são executadas duas transferências a cada ciclo, tudo de passa como se estivesse a um clock de133MHz, é o modo chamado 2x do AGP. Neste barramento podem ser instalados diversos dispositivos gráficos. Todas as placas de vídeo AGP possuem aceleradores 3D. No chip 82443LX se encontram as ligações para o barramento PCI, e como é sabido, opera a50% do clock externo, ou seja, a um clock de 33MHz. Slots PCI estão conectados ao chip 82443LX via barramento PCI.. No barramento PCI., está conectado o chip 82371SB. O chip 82371 é capaz de operar a 33MB/s, no modo Ultra DMA 33. O chip 82371 também comporta duas interfaces USB (Universal Serial Bus), O chip 82371 anda controla um barramento ISA, onde estão conectados os slots ISA e o BIOS da placa Mãe.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
69
Evolução dos Computadores Slots Slots são conectores para se encaixar as placas de expansão de um micro, ligando-as fisicamente aos barramentos por onde trafegam dados e sinais. Podemos citar placas de vídeo, placas de fax/modem, placas de som, placas de interface de rede, etc.
Slots ISA Os slots ISA, ligados a barramentos ISA (Industry Standard Architeture) foram criados em 1981, ainda nos tempos dos 486DX,operam com 16 bits e a um clock de 8MHz. A cada transferência de dados em um barramento ISA, herança do passado, tem que ser usado um ciclo de Wait State, o que resulta numa taxa da transferência de 8MB/s, a velocidade das placas da época.
Slots VESA Os slots VESA (Vídeo Eletronics Standard Association) ligados à barramentosVEAS., são uma interface bastante rápida ,desenvolvida para receber principalmente placas de vídeo. Estão ligados diretamente ao barramento interno das CPUs, daí o nome VESALOCAL BUS. Conseguem transferir até 132MB/s.
Slots PCI Mais atual que o barramento ISA, o barramento PCI (Periferal Component Interconnect),e por conseguinte os Slots PCI operam com 32 bits. Transferem dados comuns a frequências de 33 MHz, resultando em transferências de até 132 MB/s. Podendo e vir a operar com 64 e até 128 bits.
Slots AGP O barramento AGP (Acelerated Graphics Port) foi lançado pala INTEL com o especial objetivo de melhorar o desempenho das placas de vídeo de micros utilizando o Pentium II. Fisicamente o slot AGP é um pouco diferente dos demais quanto ao encaixe, para evitar equívocos, somente aceita placas de tecnologia AGP. O barramento AGP transfere dados a 133MHz, ou seja quatro vezes mais rápido que o PCI. O padrão AGP por ter sido desenvolvido pela Intel, tem incorporado um recurso denominado DIME UNOPAR de Adilson Moura Garcia
70
Evolução dos Computadores (DirectMemory Execution). Isto propicia que as texturas a serem aplicadas nas imagens geradas pelas placas de 3D possam ficar armazenadas na RAM da placa da CPU e automaticamente são transferidos para a placa de vídeo. Somente os chipset si440LX e i440BX são capazes de suportar barramento AGP. Certos chips de placas SVGA AGP podem ser usados no modo X2, e com isto, operarem a uma taxa de transferência de dados de transferência de dados de 532. Comparação de desempenho quanto a taxas de transferência: Barramento
Num. Bits
Clock
Taxa
ISA PCI AGP X1 AGP X2
16 32 66 32
8 MHz 33 MHz 133 MHz 133 MHz
8 MB/s 132 MB/s 266 MB/s 532 MB/
Placas Plug and Play Primeiramente, é necessário que tanto sistema operacional instalado no equipamento esteja orientado para plug and play, quanto o hardware e o BIOS. Também as placas e dispositivos a serem instalados deverão ser compatíveis com PnP, senão não serão reconhecidos pelo sistema operacional. O sistema PnP surgiu no início de 1995, os drivers dos dispositivos requerem 32 bits. O barramento PCI foi projetado tendo o PnP como uma de suas facilidades. Funcionamento do PnP - Plug and play é uma especificação. Um sistema operacional PnP faz a varredura de todo o sistema do microcomputador toda vez que executa o boot, e determina as necessidades de cada dispositivo. Então ele procura por dispositivos não PnP ( legacy devices) os quais não podem ter sua configuração modificada por software. O sistema operacional tenta configurar os dispositivos PnP considerando primeiramente as configurações dos dispositivos não PnP instalados, nem sempre dá certo. Como se processa: O sistema operacional cria uma tabela dos recursos disponíveis, incluindo IRQ´s, DMA´s e endereços de I/O, mas não incluindo aqueles requeridos pelos dispositivos de sistema; O Sistema Operacional então determina quais são os dispositivos PnP e os não PnP e os identifica. Carrega o ultimo ESCD, ou Extended System Configuration Data. Compara o ultimo ESCD com a configuração atual, se igual, todo bem, senão continua. Reconfigura o ESCD. Verifica a tabela de recursos criadas no passo 1, ignora os assinalamentos sendo utilizados pelos dispositivos anteriormente instalados (olegado anterior), e assinala os recursos disponíveis para os dispositivos PnP. Salva o nove ESCD e escreve a mensagem “ Updating ESCD …Successful”.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
71
Evolução dos Computadores Reguladores de Voltagem A maioria dos circuitos de uma placa de CPU atuais, ou seja, do tipo ATX utilizam 3,3 volts, porém alguns microprocessadores necessitam de outros valores de tensão, daí as placas de CPU continuarem a ter circuitos reguladores de voltagem.
Dip switches Dip switches são pequenas chaves configuráveis usadas para a configuração de placas de circuitos.
Jumpers Jumpers são pequenos pinos com uma peça metálica revestida de plástico chamada “bridge” ou ponte que se coloca sobre os pinos, conectando dois deles quaisquer. Atualmente os jumpers são mais comuns que as switches. Para se configurar tanto os jumpers quanto as switches é necessário que se tenha o manual da placa em mãos. Um exemplo é a definição do fator de multiplicação do Clock utilizado nas placas que aceitam diversos modelos de chips de CPU. Discos Rígidos – HD Basicamente, trilhas setores e cilindros são divisões dos um dos “pratos “de um HD”. Uma trilha é um anel concêntrico ao longo do “prato”, contendo as informações. Cada HD é composto por dois ou mais pratos, armazenando dados em ambas as faces do“prato”, a um conjunto de trilhas alinhadas concentricamente dá se o nome de cilindro. Como as trilhas dos HDs são grandes, cada uma delas é dividida em setores, os setores são fatias de uma trilha. Diferentes HDs tem diferentes números de trilhas. A cada setor é dada uma identificação durante a formatação, para ajudar ao controladora a encontrar o setor apropriado que esteja procurando. O número dos setores é escrito no início e no final de cada setor, denominados prefixos e sufixo do setor. Esta identificação demanda espaço num HD, daí a diferença entre sua capacidade, não formatado e formatado.
A formatação dos HD´s São duas as formas de se formatar um HD, a formatação física ou de baixo nível e a formatação lógica ou de alto nível. Ambas são executadas para a preparação de um HD para uso. A formatação lógica define áreas de dados, cria as trilhas, separa os setores e coloca os números de identificação dos setores, os ID numbers.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
72
Evolução dos Computadores Setup manual de drives. Se o BIOS de seu computador não suportar auto detecção, ou se por outra razão você desejar fazê-lo manualmente, leia atenciosamente o manual de informação do HD Você deverá saber pelo menos as seguintes informações: Número de cilindros Número de cabeças Setores por trilha. Após isto deverá registrar os dados na ROM de seu computador, anotando em lugar seguro o registro destas configurações para o caso da bateria se acabar e corromper os dados, impossibilitando o acesso aos dados do disco.
Eletricidade estática Os componentes dos computadores estão se tornando cada vez compactos, com “nano componentes”. Principalmente nos meses mais secos do ano onde a umidade está abaixo de 50% , a possibilidade de se ter descargas eletrostáticas é bastante grande, atingindo centenas e até milhares de volts. Tais descargas causam danos irreversíveis nos componentes eletrônicos. Apenas um toque poderá causar danos definitivos ou danos parciais, responsáveis por funcionamentos intermitentes. Deve-se evitar tocar os componentes, circuitos ou contatos metálicos de uma placa ou dispositivos, procurando segura-los pela carcaça ou pelas bordas. O mais recomendado é o uso de pulseiras conectadas à carcaça dos equipamentos, descarregando assim a eletricidade estática. Outro expediente, um paliativo é segurar durante algum tempo a carcaça do equipamento antes de se manipular os dispositivos ou placas, o que deve ser repetido a cada 15 minutos. É importante que o cabo equipamento esteja conectado á rede elétrica para garantir o aterramento quando estivermos efetuando a descarga eletrostática.
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
73
Modelos Web De Locação De Livros Historias e Estórias
O site “Historias e Estorias”; trata-se de um site que em primeiro lugar só serve para atender a demanda do municipio do Rio de Janeiro e o Grande Rio. Em segundo lugar é um site que funciona como uma locadora de filmes de DVD. Porem é uma locadora de livros que fica em amostras no site para os usários interessados verem e se gostarem alugar.
Amigos Do Livro
O portal “Amigos do Livro” é um site para fins de: estudo, pesquisa, divulgação e promoção do livro e do hábito da leitura. E tudo nele é grátis. Lá você poderá adiquiri um exemplar de um livro para ser lido on-line. O e site tem como objetivo em atender toda região do Brasil!
Como Funciona o site “Historias e Estorias”
COMO FUNCIONA: O acesso à locadora se faz da seguinte maneira: o leitor escolhe um Plano de Serviço, assina um contrato por um prazo mínimo de 6 meses, paga um valor fixo mensal e, com este valor, lê tantos livros quanto desejar durante o período, trocando-os de acordo com o plano escolhido. PLANO BÁSICO: O associado pega um livro por vez, sem limite de troca. Uma vez que termine de ler o livro, pode pedir outro que nós fazemos a troca. Valor: Consulte-nos >> ASSOCIE-SE JÁ! PLANO PLUS: O associado pode pegar até dois livros por vez, sem limite de troca. Os livros não precisam ser trocados juntos, pois este plano atende a mais de uma pessoa e ambas podem ler em tempos diferentes. Valor: Consulte-nos >> ASSOCIE-SE JÁ! PLANO PREMIUM: Plano recomendado para atender a uma família de leitores. Não é necessário que todos os livros sejam trocados juntos. Quando precisar trocar um livro, o titular do plano entra no site e solicita a troca. Valor: Consulte-nos>> ASSOCIE-SE JÁ! O associado, em qualquer dos planos, terá direito a: matrícula gratuita; trocar os livros quantas vezes quiser; até 3 livros infantis gratuitos junto com cada pedido, dependendo do tipo de plano; entrega no endereço escolhido pelo associado, em todo o município do Rio de Janeiro e Grande Rio; escolher a data de pagamento mais adequada; escolher entre um acervo de cerca de 13 mil livros, atualizado com os melhores lançamentos do mercado. Taxa de Entrega - Centro - Sem taxa de entrega - Demais bairros do município do Rio de Janeiro - R$ 5,00 - Niterói, São Gonçalo, Baixada Fluminense - R$ 10,00 Prazo de devolução: Catálogo: 30 dias corridos Lançamento: 20 dias corridos
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
74
Modelos Web De Locação De Livros Como Funciona o site “Amigos Do Livro”
Amigos do Livro - O Portal do Livro no Brasil O portal Amigos do Livro foi inaugurado no dia 6 de outubro de 2001 e pertence ao Grupo Editorial Scortecci. Um endereço para estudo, pesquisa, divulgação e promoção do livro e do hábito da leitura. Tudo nele é grátis. Aqui você encontra: autores, editoras, livrarias e sebos, gráficas, bibliotecas, grupos literários e academias, prêmios e concursos, associações literárias e culturais, profissionais do livro, instituições, fundações, ONGs, casas de cultura, noticias sobre o mundo do livro e serviços. Editor Responsável: João Scortecci Redação: amigosdolivro@amigosdolivro.com.br - Tel: (11) 2592.6501
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
75
UNOPAR de Adilson Moura Garcia
76