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Ld a.
Campanha Tmn - Banda Larga da TMN A Mais Rápida de Portugal
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Conheça as novas linhas da prestigiada marca Japonesa
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Surfcasting Pesca com Batata do Mar um isco desconhecido.
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Embarcada Jó Pinto revela algumas dicas para Pescar nas águas de Peniche.
nº9 Setembro 2011 . Ano II | info@jornaldapesca.net
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Achigã
Saiba como e quando Utilizar os Spinerbaits.
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Corrico e Spinning nos Açores
Competição Engodos Colmic uma receita de sucesso.
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Um destino de excelência para os pescadores amantes da pesca com amostras.
Jornal Bimestral
| G r at u i t o
| P o rt u g a l
| Director: Virgílio Machado
Siluros com John Langridge
Capturas de pesca: Ciprínideos
> Terça-feira 20 de Setembro às 19h30 no Canal Caça e Pesca
> Terça-feira 27 de Setembro às 19h00 no canal Caça e Pesca
> Editorial
Sérgio Serra é campeão Nacional de Bóia Sérgio Serra, pescador do Salir do Porto, clube apoiado pela Colmic, sagrou-se no passado dia 31 de Julho, campeão Nacional de pesca á bóia. A prova realizada no Barreiro permitiu ao pescador do Salir do Porto revelar que é um dos pescadores mais completos da modalidade, tendo realizado uma excelente prova e alcançado o título nacional. O Salir do Porto dominou por completo o nacional individual de pesca à bóia, já que para além do título conquistado por Sérgio Serra, Armindo Paulino foi terceiro classificado e Luís Couto o quarto da geral.
No momento em que escrevo estas linhas preparo a bagagem para partir rumo a Itália onde vão ter lugar os Jogos Mundiais da Pesca, um tipo de Olimpíadas da Pesca que reúne 5000 pescadores de 65 países. Vem isto a propósito da falta de atenção por parte dos órgãos de comunicação social generalistas do trabalho que a Federação Portuguesa de Pesca Desportiva tem vindo a realizar para promover a modalidade. Portugal faz-se representar neste Jogos com uma comitiva de 170 pescadores e dirigentes, leva na bagagem a aspiração de renovar alguns dos títulos que brilhantemente conquistou nos jogos mundiais de 2006, mas tal como há seis anos, onde se conquistaram uma mão cheia de títulos, também agora pouca ou nenhuma atenção se dá a partida desta comitiva para os Jogos Mundiais. A pesca merece melhor sorte e tratamento, nem que seja pelo facto de contabilizar no seu palmarés um enorme e vasto número de títulos, talvez só mesmo batida pelo atletismo. Boa sorte para todos aqueles que neste dia embarcam Rumo a Itália e votos que saibam, como sempre, honrar a camisola do nosso país. Director Virgílio Machado
FICHA TÉCNICA Propriedade Mundinautica, Lda Redacção, Publicidade e Marketing Lourel Park, Ed. 5 2710-363 Sintra Portugal Tel: 219 617 455 Fax: 219 617 457 Editor Jorge Mourinho
Nº9 – Setembro 2011 – ANO II Director Virgílio Machado virgilio.machado@mundinautica.com Redacção Paulo Soares paulo.soares@mundinautica.com Revisão Rita Ferrer
Francisco Vicente é vice-campeão Já Francisco Vicente, pescador do Paço de Arcos, clube apoiado pela VEGA, sagrou-se vice-campeão Nacional de pesca á bóia. A prova realizada no Barreiro permitiu aos pescadores do PAÇO DE ARCOS lutarem pelos primeiros lugares da geral, com Francisco Vicente a revelar-se em excelente forma e a conseguir alcançar o segundo lugar e a sagrar-se assim vice-campeão Nacional. Já Paulo Canal terminou na 10ª posição, enquanto Alcino Ribeiro foi 12º, assegurando dessa forma a presença de três pescadores do Paço de Arcos na 1ª Divisão para a próxima época. Quanto a Nelson e Pedro Ramos serão pescadores da 2ª divisão nacional no próximo ano, sendo dois fortes candidatos à subida na época de 2011/2012. Verificou-se dessa forma que a aposta da marca portuguesa VEGA no PAÇO DE ARCOS, clube de enorme tradição na modalidade, foi uma aposta ganha e que permitiu aos atletas um contacto mais próximo com produtos de alta qualidade e a obtenção de óptimos resultados desportivos.
Departamento gráfico Susana Alcântara
Distribuição Chrono Post
Colaboram neste número Alexandre Alves, Carlos Batista, Fernando Pina, Gomes Torres, Jaime Sacadura, João Vizinha, Jorge Palma, Jó Pinto, José Calado, José Anacleto, Jorge Barreto, Paulo Soares, Rui Carvalho,Yamaha Motor Portugal e VEGA.
Tiragem 15.000 Exemplares Periodicidade Bimestral Preço Gratuito ERC Nº de registo: 125807 Depósito Legal Nº 305112/10
Impressão Sogapal, S.A. Rua Mário Castelhano, Queluz de Baixo 2730-120 Barcarena Tel: 214347100 - Fax: 214347155 geral@sogapal.pt
Nota:
As opiniões, notas e comentários são da exclusiva responsabilidade dos seus autores ou das entidades que fornecem os dados. Nos termos da lei, está proibida a reprodução ou a utilização, por quaisquer meios, dos textos, fotografias e ilustrações constantes destas publicações, salvo autorização por escrito. © Mundinautica Portugal, Lda.
Rgeportagem n i h s i f p r a C >>
II TORNEIO DE PESCA DE
BARCO DE CASCAIS A nova Direcção da EFSA Portugal, presidida por Jorge Fernandes, estreou-se auspiciosamente em Cascais no passado dia 10 de Junho onde teve lugar o II torneio de pesca de barco. Texto e Imagens: Luís M. Borges
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Delegado da EFSA Portugal Walter Canelas da “Sea Sunset” assumiu a implementação deste importante torneio de pesca desportiva de alto mar. Diga-se, que não se torna fácil concretizar um torneio deste tipo, quando não existe a suportá-lo um clube ou uma organização ou instituição locais, que assumidamente apoiem o evento. No tempo em que vivemos, no qual as desculpas da contenção financeira surgem facilmente à tona, todos constatam que o que se afunda é sempre mais pesado. Às vezes até dói este vil desprezo (contra o esforço dispendido pelos dirigentes, pelos participantes e por esta actividade desportiva). Fica dado o recado! Contudo, elogie-se este dirigente desportivo, porque Walter Canelas realizou este torneio com 19 embarcações e 105 concorrentes. As 19 embarcações partiram às 07h00, ao largo da Marina de Cascais, sob um mar sereno e um sol radioso, virtudes portuguesas. Os pescadores desportivos estavam motivados, queriam mostrar aos incrédulos que esta modalidade vale a pena, pois sonha-se a navegar, vive-se a pescar e convive-se como se respira. Um terço das embarcações rumou para a “Montanha de Camões” (a oeste do Cabo Raso) e as restantes para noroeste do Cabo da Roca. Perfilavam-se à partida dois tipos de quereres: quem apostasse na pesca ao pargo e quem preferisse a pesca ao peixe miúdo (sargos, choupas e besugos). Só estas 4 espécies eram consideradas no regulamento e por conseguinte eram as únicas espécies pontuadas. No patamar do deslumbramento e da admiração, os pargos levam sempre a melhor, pois esta espécie é uma das estrelas mais cobiçadas. Contudo, ao nível da intensidade e da quantidade, os sargos, as choupas e os besugos, sobrelevam pela ideia de “quanto mais melhor”. É evidente, que carapaus, andorinhas, cavalas, dentilhas,
Paulo Moreira com uma bela captura.
bogas, garoupas e até um congro, acabavam por desiludir os artistas da cana, mas convenhamos, que as pradarias e as montanhas submersas diversificam a sua oferta e os pescadores aceitam de bom grado essa dádiva. Portanto, estes dois admiráveis tipos de pescadores lúdicos, enobreceram as respectivas tendências, pois ao fulgor e magnificência do pargo, souberam contrapor a buliçosa e irrequieta atitude do sargo. Assim, acabaram por se fazer melhores pescarias ao peixe miúdo e saiu vencedor Reinaldo Piloto, a bordo do Sagres IV, que em oito horas de pesca logrou pescar 131 peixes que perfizeram um total de 33.195 kgs. Quanto aos pargos, o mar não se apresentou obreiro, acabando por não colaborarem com os pescadores. No total, 80 pescadores capturaram 2.165 peixes, com mais de meia tonelada de peso – 544,34 kgs. Proeza! No final, Jorge Fernandes, o novo Presidente da Direcção da EFSA Portugal efectuou a entrega de prémios nas instalações da Yamaha na marina de Cascais, tendo ficado a promessa da organização em realizar o evento no próximo ano. jP
Antonio Lemos entrega o Troféu ao vencedor Individual Reinaldo Piloto do barco “SAGRES IV “
O prémio
para 2º maior exemplar da prova capturado por Oscar Ferreira, um Pargo com 3,285kg.
António Sousa Rego
conquistou o prémio para o maior exemplar, um Pargo com 3,440kg no barco Náutica do Estoril
Distinção sócio EFSA atribuída a Diamantino Rodrigues
Setembro 2011 > Jornal da Pesca
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> Surfcasting
Pesca com batata do Mar
Quem mora na zona de Setúbal não necessita de se deslocar muito para capturar bons exemplares; pode consegui-lo na zona da Albarquel, desde o fim da Estacada do Carvão até a Praia da Rainha onde existe uma enorme diversidade de pesqueiros.
Texto e imagens: Paulo Santos
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as aquele onde é mais provável capturar esses peixes maiores é sem dúvida junto ao molhe de Albarquel, dado que nessa zona, relativamente perto da praia, cerca de 80 metros, existe um canal profundo com mais de 15.0 metros. È precisamente uma pescaria realizada naquela praia, do lado nascente do molhe, no mês de Junho, que lhe vamos dar conta nestas linhas. O pesqueiro es colhido caracteriza-se por ser uma zona em que o fundo tem areia mas com muita pedra na zona de pesca, pelo que depois do lançamento deve evitar-se mexer na cana, já que quanto mais arrastamos a pesca no fundo, maior é a probabilidade de arrochar e partir o material. O melhor período para pescar nesta zona é na baixa-mar ou seja, uma hora antes desta e uma hora depois, isto porque é o período em que a água corre menos aumentando a probabilidade do
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peixe se fixar e comer. Neste local para os exemplares maiores preferimos iscar com batata do mar. Trata-se de uma isca por excelência para peixe grande (mesmo em zonas onde exista muito peixe miúdo); a batata utiliza-se normalmente congelada (porque é mais fácil retirar-lhe a pele e por conseguinte iscar) sendo descongelada de véspera de preferência em água do mar.
ISCADA COM BATATA
A pesca foi feita com 2 canas VEGA Exelero de 4,20 com carreto bobinado com linha 0,40 mm, chumbada de bola furada de correr (60 a 100 gr conforme corrente) com missanga a fazer de batente ao destorcedor e estralho de 2,00 m (fio VEGA Potenza Fluorocarbono 0,35mm) e anzol VEGA ref 5555 nº2.
PESCA EM ALBARQUEL
Comecei a pesca a lançar a cerca de 80m da margem e mantinha-me atento à cana e passados alguns instantes uma picada e um peixe-
Jornal da Pesca >Setembro 2011
-porco que foi tirado com água pela cintura; a maré ia vazando, aproximando-se da baixa-mar, passados alguns minutos um parguete retirado da mesma forma. Nesta zona de pesca a maioria dos exemplares, principalmente os maiores, são capturados dentro de água, em oblíquo, para mais facilmente ultrapassar a parede do fundão que tem pedras (no Verão sabe bem entrar dentro de água até porque podemos aproveitar para apanhar sol, mas no inverno teremos que utilizar botas altas) . Chegada a altura da baixa-mar, estava eu na conversa com um amigo, mas sempre atento à ponteira da cana, pareceu-me ver uma picada ligeira, situação confirmada pelo meu parceiro de pesca, agarrei a cana, fiz a mão leve para que continuasse a sentir o peixe e assim foi, este depois de dar mais 3 ou 4 toques deu um puxão o que me levou a ferrar de imediato reconhecendo que estava perante um bom exemplar. O ataque feroz do peixe dava a
Batada do mar
entender que não queria levantar do fundo, procurei o melhor local para o recuperar até porque estava a pescar numa zona com muita pedra, aos poucos, muito lentamente e a fazer muita força na cana, fui conseguindo trazê-la para cima, uma bonita dourada que pesou 2,2Kg, o que me fez pensar que o dia já tinha valido a pena.
Batata do mar
ainda com pele.
cortada em tiras pronta a iscar.
Entretanto a maré começou a encher e apanhei mais 2 sargos de bom tamanho. Em pouco mais de duas horas, capturei 1 peixe-porco, 1 parguete, 1 dourada e 2 sargos que totalizaram cerca de 4,0kg
Tira de batata
A vantagem de pescar com batata, nesta praia é que o peixe pequeno, não só não lhe pega como não a esfarrapa, pelo facto de se tratar de uma isca dura, deixando-a em condições para que o peixe maior ataque a isca a quando da sua passagem.
Colocação
colocada na agulha.
de elástico na iscada.
Iscada pronta
Para além destas espécies que capturei, neste local da praia de Albarquel, noutras ocasiões, apanham-se com frequência choupas, robalos, seimas, safias, enxarrocos, entre outros peixes. No próximo número vamos dar conta da forma de pescar no Cabeço da Figueirinha, pesqueiro situado a cerca de 2Km de Albarquel, junto à Reserva da Arrábida. Ai a luta é com Robalos, Sargos e Choupas, a mais de 100 metros da costa. jP
Iscagem no Anzol
a colocar no anzol
Novidades 2011
CAYENNE Passadores – SIC Construída em Hi-Modulus Carbon C5 Reinforced Elementos – 4 Acção 100g - 250g Disponível em 4,20Mts e 4,50Mts
SI 6000 Rolamentos: 12 Ratio: 4.6:1 Capacidade da bobine principal: 0,37mm-350m Disponível com bobine suplente
Setembro 2011 > Jornal da Pesca
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> Bóia
Paço de Arcos
Com nota Positiva no Nacional de Bóia
Terminando o campeonato nacional de bóia, a hora é de balanço e em Paço de Arcos, mora uma equipa que olha para o futuro muito motivada. Texto: Carlos Baptista e Imagens: Redacção
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oucas são as vezes que se olha para a competição para se fazerem balanços ou analisar o trabalho realizado. Foi de facto um campeonato bastante competitivo e onde o equilíbrio foi a note dominante. Na nossa equipa conseguimos realizar um trabalho bastante positivo. O campeonato que começou e, Viana do Castelo e a equipa organizou-se para que pudesse contar com tudo o que precisávamos para esta prova inaugural. Cedo percebemos que a prova não iria ser fácil devido ao vento e as condições do mar. Nesta prova inaugural utilizamos areão, que transporta bem o
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engodo para o fundo. Em Viana utilizamos canas de 7 e 8 metros com bóias pesadas para pescar fora e na ordem de 1gr a 3gr para pescar aos 5 metros. Acabamos por realizar uma prova bastante equilibrada com o Francisco Vicente a conseguir vencer o sector e o Paulo Canal a conseguir um segundo lugar no sector dele. Ou seja conseguimos sair de Viana do Castelo com um bom resultado numa prova onde a pesca foi à base de tainhas. Depois de Viana do Castelo veio Belém uma prova ao jeito da equipa da linha que treina no local. Nesta segunda prova do nacional o Paço de Arcos impôs o seu conhecimento e Francisco Vicente
Jornal da Pesca > Setembro 2011
vence o seu sector, Paulo Canal faz segundo, enquanto Nelson Inácio faz terceiro e Alcino Ribeiro é quarto. Ou seja conseguimos dar bem conta do recado apesar da pressão de pescar no nosso terreno A Aveiro acolheu a terceira prova do campeonato. Aqui as coisas poderiam complicar-se para o Paço de Arcos, já que esta prova é tecnicamente bastante exigente. A nossa equipa está dotada de pescadores muito rápidos e que atingem grandes resultados, contudo a pesca em Aveiro é diferente do que estamos habituados e temos de pescar com canas grandes, o isco tem de passar no sítio certo para alcançar resultados positivos e a pesca é mais lenta.
Os nossos pescadores estavam bem avisados e os alertas acabaram por surtir efeito já que o Francisco Vicente acabou por fazer um segundo lugar no sector, enquanto o Nelson Inácio foi quarto tal como o Pedro Ramos. Já o Paulo Canal não foi além de um sétimo lugar no seu sector. Com os resultados de Aveiro, o Paço de Arcos partia para a derradeira prova, no Barreiro, na luta pelo título com os pescadores do Salir do Porto. A verdade é que na última prova, um resultado menos positivo de um dos pescadores que estava na frente iria influenciar determinantemente o campeonato. E assim foi, o Francisco Vicente
ganha o sector, mas a verdade é que o Sérgio Serra do Salir do Porto, vence também o seu sector e acaba por conquistar o campeonato pela diferença de 1 ponto, o que diz bem da emotividade deste campeonato nacional de bóia. Por isso bem se pode dizer que o campeonato foi fantástico e que temos uma equipa de futuro, apoiada pela VEGA que nos proporcionou pescar com materiais evoluídos, nomeadamente as canas que utilizamos ao longo do campeonato e que fizeram a diferença nas provas mais decisivas. Agora vamos preparar o campeonato Nacional de Clubes que terá lugar em Setembro e onde queremos obter um bom resultado. jP
> Iscos
Ouriço um isco eficaz
O Ouriço é na pesca um dos mais importantes iscos para o pescador que pretende alcançar bons resultados. Depois de termos dado conta de como pescar com ovas de Ouriço, chegou agora a vez de revelarmos a forma de iscar com ouriço inteiro. TExto e imagens: Redacção
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ntes de mais é bom indicarmos que o Ouriço alimenta-se de limos e a altura mais propícia para a pesca com este isco é a partir do Outono, altura em que o ouriço se encontra cheio. Ou seja com o Verão a chegar ao fim é bom pensarmos que um destes dias temos de aproveitar para apanhar uns Ouriços para a pesca. Por se tratar de um isco que não pode ser utilizado todo o ano, o ideal é quando chega o Outono apanharmos alguns, parti-los e ver se estão ovados de modo a que possamos utilizá-los na nossa pesca. Se estiverem ovados então devemos apanhar os necessários para a nossa ida à pesca, caso contrário deixamos para mais tratar a ideia de pescar com Ouriço. É bom lembrar que apesar dos excelentes resultados que alcançamos com este isco, não devemos apanhar o ouriço fora de época por se encontrarem vazios, não valendo, desse modo, o esforço. O Ouriço é sem dúvida o isco favorito quando a hora é de pescar douradas. As suas cores ou verdes escuras, o seu forte odor e sabor característico são fundamentais
para a pesca dos grandes exemplares de douradas, excepção feita no Verão quando o ouriço desova e fica vazio. Apanham-se com facilidade nas marés vazias da lua nova ou lua cheia sendo os mais pequenos, do tamanho de uma bola de pingue-pongue, os ideias para iscar A pesca com ouriço requer igualmente que o utilizemos como engodo e para isso não precisamos de recorrer a grande material, basta uma pedra para os partir, um de cada vez, e deitando ouriço quebrado para o local onde estamos a pescar. jP
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1-A apanha do ouriço deve ser feita na maré vazia 2-Raspa-se a maior parte dos espinhos 3- Faz-se um pequeno furo com um canivete 4-O pequeno furo onde vai passar o anzol 5-Isca-se pela boca do ouriço e faz-se sair o anzol pelo pequeno furo 6- Iscada pronta para utilizar na pesca à bóia
Novidades 2011 MIGH
Rolamentos: 5+1 Ratio: 5.5:1 Capacidade da bobine principal: 0,18mm-215m, 0,195mm-250m e 0,25mm-110m Disponível nas versões 10, 20, 30, 40, 50 e 60
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Jornal da Pesca > Setembro 2011
Power Fighting Passadores – SIC Medium Leg, Black-Stone Construída em carbono Pro Force Acção 100g Disponível em 5,00Mts, 6,00Mts e 7,00Mts
> Corrico
e spinning
O corrico ligeiro
e o spinning nos Açores
O arquipélago dos Açores é, provavelmente, o destino preferencial de muitos pescadores continentais utilizadores de amostras uma vez que a expectativa de boas capturas está sempre presente. Texto e imagens: Jorge Barreto
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mar dos Açores pode proporcionar momentos de pesca inesquecíveis, nomeadamente utilizando as técnicas mais praticadas no arquipélago como o jigging, o corrico ligeiro e o spinning. De salientar que o corrico pesado, também denominado de big game fishing, tem igualmente importante expressão nestas águas, trazendo até aos Açores pescadores de todo o mundo. De forma geral quando pensamos na pesca desportiva em águas açorianas aparece em primeiro lugar o jigging, técnica apaixonante e muito exigente, que nos últimos anos tem conhecido entre
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nós marcante desenvolvimento. Contudo, técnicas como o corrico ligeiro e o spinning, supra mencionadas, têm similarmente real interesse desportivo, uma vez que podem proporcionar capturas interessantes quer em variedade das espécies quer, por vezes, em dimensão das mesmas. Estas duas técnicas de pesca serão alvo de algumas considerações que consideramos pertinentes sobretudo para os que pretendam iniciar-se nas mesmas, em águas insulares ou mesmo nas continentais.
O corrico
A técnica do corrico é praticada a partir de uma embarcação em movimento, em que as amostras
Jornal da Pesca >Setembro 2011
Colheres metálicas
com diferentes decorações e gramagens
Paulo Chaves
da Nautipescas com uma bicuda capturada ao spinning.
-superfície destinam-se sobretudo no corrico ligeiro a espécies como tunídeos e cavalas da Índia (wahoos). Para estas espécies convirá imprimir à nossa embarcação maior velocidade, passando a corricar entre os 6 e os 8 nós.
O spinning
são rebocadas a uma certa distância desta. No corrico a ferragem do peixe faz-se de forma quase automática dado o movimento realizado pela embarcação. A velocidade a que corricamos, ou, dizendo de outra forma, a velocidade a que a nossa embarcação se desloca, tem directa influência no modo de trabalhar das amostras, no desencadear do ataque do peixe e na sua ferragem. Habitualmente, o corrico ligeiro pode ser realizado a velocidades entre os 3 e os 5 nós. O controlo da velocidade é feito com a informação dada pelo GPS que não avalia o factor velocidade da corrente, pelo que o mesmo deve ser tido em conta. Assim, se pescamos a favor da corrente a nossa velocidade deve ser maior; pelo contrário se corricamos contra a corrente, a nossa velocidade poderá ser menor. Outro aspecto importante é o da distância entre a amostra e a embarcação. A quantidade de linha que largamos é determinante na forma de trabalhar da amostra, sobretudo quando se trata de amostras com paleta que desejamos que evoluam a uma dada profundidade. Na generalidade dos casos não é conveniente largar demasiada linha, pois não iremos tirar qualquer benefício. Desta forma, não devem, em princípio, ser excedidos os 120 metros. A espessura da linha é outro dos factores a ter em conta, sendo sempre desejável pescar com a linha mais fina possível, tendo sempre em atenção a dimensão espectável das capturas. Muitos pescadores questionam-se frequentemente se devem utilizar mono ou multifilamentos?
Na nossa opinião a utilização conjugada de ambos, mono e multifilamentos, no corrico ligeiro pode ser adequada. Esta solução mista terá o multifilamento como linha base e um terminal em monofilamento, que poderá ser de fluorocarbono. As amostras que mais utilizamos no corrico ligeiro são do tipo jerk bait de paleta longa e as amostras com saias, tendo sempre em atenção a profundidade a que trabalham. A afinação das amostras tipo jerk bait é um aspecto decisivo. O seu correcto funcionamento, a forma de trabalhar e a sua estabilidade em acção de pesca são essenciais. Uma amostra bem afinada tem todo o seu potencial atractivo em acção de pesca e mantem-se estável e a trabalhar à profundidade para que foi concebida. No trabalho das amostras há dois movimentos que reputamos de fundamentais para o seu funcionamento: o rolling e o wobbling. Caracterizando cada um deles, o rolling é o movimento de “semi” rotação sobre o eixo axial da amostra, sobre si mesma, o que faz com que mostre alternadamente as faces laterais. O wobbling é o movimento que podemos caracterizar como o batimento da cauda. É a associação simultânea destes dois movimentos que criam a percepção de um movimento natatório. Ora quanto mais atractivo for este movimento melhores resultados poderemos alcançar. Afinar uma amostra é relativamente fácil. Contudo, convém munirmo-nos de material apropriado. Existem vários tipos de afinadores, alguns vendidos por marcas de amostras. No entanto, um utensílio universal é o alicate,
de dimensão e formato adaptado a este trabalho. Com um pequeno alicate poderemos afinar quase todo o tipo de amostras, tendo sempre em atenção que este processo deve ser feito por tentativas e experimentação. Concretizando, se uma amostra tem tendência para se desviar para um dos lados, a afinação deve ser feita inclinando ligeirissimamente a argola para o lado contrário. É um processo constituído por iterações sucessivas até atingirmos o funcionamento desejado. As amostras com saias que trabalham à superfície ou à sub-
Nesta técnica que se traduz pelo sucessivo lançamento e recuperação de amostras, utilizando o seu peso próprio, prestaremos atenção às colheres, amostras metálicas, polivalentes e com reconhecida eficácia. As popper’s são amostras muito utilizadas e muito eficazes para os tunídeos e bicudas mas cuja abordagem ficará para próxima oportunidade. Podemos dizer que as colheres metálicas do tipo “Krocodile” têm para o spinning três vantagens: proporcionar lançamentos longos, grande resistência aos dentes de alguns predadores mais agressivos e permitir a prospecção a diferentes profundidades. O peso e dimensão de uma amostra são factores importantes para o seu lançamento desejando-se que ofereçam a menor resistência no ar possível. Este factor está, em geral, optimizado nas amostras metálicas. Pela sua resistência este tipo de amostras pode ser utilizado sem
quaisquer problemas na captura de predadores com forte dentição como as anchovas e as bicudas, entre outros. A versatilidade deste tipo de amostras metálicas passa pela possibilidade dada ao pescador de prospectar diferentes níveis da coluna de água. Para alcançar este objectivo basta que após o lançamento deixe afundar a amostra até à profundidade desejada e inicie a recuperação. A forma de trabalhar as colheres deve ser feita com a ponteira da cana a apontar para a água. Porém, se pretendermos fazer subir rapidamente a colher, ultrapassar um obstáculo ou iniciar um combate, a cana deve ser colocada ao alto.
Nota final
A complementaridade destas duas técnicas de pesca, corrico ligeiro e spinning, está na alargada possibilidade de prospecção de spots. Quando corricamos há áreas em que não é aconselhável passar com a nossa embarcação, pela proximidade a zonas perigosas ou pela concentração de peixe. Aqui a alternativa é o spinning, lançando a amostra para os locais onde consideramos a presença de predadores. Deixamos no entanto aqui uma vigorosa sugestão – Pescar sempre em segurança! jP
Carlos Freitas
com dois wahos capturados ao corrico com amostras idênticas às apresentadas ao lado.
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> D Corrico estinos
de
Pesca
Pelágicos nos Açores
com a Faial Terra Mar A pesca de peixes pelágicos no arquipélago dos Açores tem-se tem levado muitos pescadores às nossas ilhas, que rapidamente se tornaram uma verdadeira Meca para os pescadores de spinning e jigging.
Texto: Gomes Torres e Imagens: Gomes Torres e Faial Terra Mar Os atuns
são presença constante nos meses de verão
A
par disto, vão surgindo empresas que proporcionam ao pescador visitante, um completo serviço de guia de pesca que procuram facultar a quem procura estes mares, a experiencia inesquecível de pescar o peixe da sua vida, com os métodos mais desportivos que existem. Desta vez fomos conhecer os peixes, testar alguns materiais e pescar com a Faial Terra Mar, com sede na bonita ilha do Faial.
Os peixes
Os peixes pelágicos são por definição breve, aqueles que não dependem da obtenção de alimento a partir do fundo do mar, procurando assim alimento na coluna
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de água. Podem encontrar-se por este motivo em mar aberto ou bem próximo da costa. Boa parte dos peixes pelágicos predadores são migradores e deslocam-se em cardume, acompanhando as massas de água onde se movimenta o seu alimento, ou simplesmente para se reproduzir em águas favoráveis. Neste campo, as ilhas dos Açores são um verdadeiro oásis porque reúnem um grande número de espécies nos meses de mais quentes do ano, permitindo por isso um leque alargado na utilização de técnicas de pesca com iscos artificiais. Nestes meses marcam presença algumas espécies de atuns, os lírios e írios, os encharéus, os serras, bem como as bicudas (barracudas) e as anchovas,
Jornal da Pesca > Setembro 2011
sendo estas últimas presenças quase constantes e fáceis de encontrar num período mais alargado do ano.
As técnicas
A técnica que potencialmente poderá produzir mais capturas é o jigging, porque permite trabalhar na vertical de toda a coluna de água, sendo por isso mais fácil cruzar o nosso artificial com o cardume dos predadores, independentemente de profundidade a que estes se desloquem. Neste campo as zagaias artilhadas com anzóis assists de 10/0 ou 12/0, entre as 150 e as 200 gramas são as mais utilizadas porque facilmente atingem profundidades entre os 50 e os 100 metros, onde maioritaria-
mente estão concentrados os peixes que procuramos. Neste campo as zagaias da Vega, em particular as Akadas Zero Droper de 150 e 200 gramas, mostraram-se muito interessantes para a pesca nestas águas e para as espécies em questão. Apesar disso, as poppers e restantes amostras de superfície, no caso de encontrarmos os peixes em actividade à tona de água podem também proporcionar momentos de muita emoção, que certamente nunca se apagarão da nossa memória.
O carreto Vega SI 6000
Para a pesca de jigging usamos um novo carreto que a Vega lançou este
ano, certos que a tarefa que lhe iria ser imposta não era fácil, não tanto pelo combate com as potenciais capturas mas maioritariamente pelo esforço contínuo de sacudir e recuperar uma amostra com o peso que atrás referimos. Por outro lado, o indicador de esforço que se tornou o braço do pescador foi bem depressa, mais que suficiente para evidenciar a dureza desta tarefa. O SI 6000 é um carreto poderoso e robusto transmitindo de imediato essa sensação quando lhe pegamos. A manivela possui um braço comprido e a pega é de grande dimensão, o que nos dá a oportunidade de aplicar força na recuperação. Está equipado com 12
rolamentos de esferas, o que à partida nos liberta também de qualquer preocupação com as sevícias a que vai ser submetido. A segunda bobina de alumínio,8000, é também neste caso uma mais-valia, porque nos encontramos em deslocação e onde temos que aproveitar ao máximo o espaço disponível na bagagem, bem como ter em conta o limite de peso permitido. Esta máquina em funcionamento revela-se suave e muito pouco cansativa para o pescador, apesar da dureza da tarefa destinada. A embraiagem é poderosa, o que convém particularmente nestes casos, porque estamos a lidar com peixes que puxam linha a sério, como evidencia o multifilar de 40 quilos de resistência com que equipamos o SI. A pesar disso a embraiagem é de funcionamento muito suave, libertando linha com precisão e sem soluços, em caso
de necessidade. Ficam facilmente na memória os dias de utilização deste carreto…
A FTM
A Faial Terra Mar foi a nossa anfitriã de serviço, no Faial. Para quem não conhece a ilha, as dicas que a Susana Morais e o Luís Rodrigues nos dispensaram foram preciosas e muitas não se resumiram à pesca. Desde aos locais com interesse para visitar, aos restaurantes e costumes da ilha, este simpático casal foi sempre uma fonte de informação disponível e simpática, o que para quem visita este local pela primeira vez, agradece sempre. Adepta incondicional da pesca sustentável e promovendo o catch&release, esta empresa proporciona várias modalidades de pesca, consoante a vontade dos pescadores e as perspectivas mais favoráveis de capturas, sugeridas pelo skipper Luis Rodrigues. As-
sim, é possível realizar a pesca de fundo com iscos orgânicos aos rocazes, pargos, meros, garoupas, abróteas e outras espécies dentro do género. Com iscos artificiais, nomeadamente ao spinning, jigging e corrico, as espécies-alvo são os pelágicos já referidos. No nosso caso, apesar de irmos preparados para pescar à pluma, com material adequado não identificamos qualquer actividade junto à superfície que justificasse a utilização daquela que seria a técnica que maior gozo nos iria proporcionar. As linhas #12 e #14 vão ter que aguardar melhor oportunidade...
Apesar disso, o nosso skipper fez os possíveis e os impossíveis para encontrar um local onde se verificasse actividade também junto à superfície e para nos proporcionar momentos inesquecíveis, ultrapassando em muito aquilo a que estava comprometido connosco. O nosso reconhecimento público por isso. Ficam-nos a recordação e a vontade de regressar a estas paragens pelos peixe e por tudo o resto, porque apesar de tudo, os Açores não são só pesca e têm muito mais para oferecer. jP
Setembro 2011 > Jornal da Pesca
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> P Corrico esca E mbarcada
Peniche,
O Paraíso da Pesca
Pescar em Peniche é pescar num Paraíso que muitos conhecem mal, neste artigo vamos dar a conhecer a melhor forma para obter bons resultados quando pescar nas águas de Peniche. Texto e imagens: Jó Pinto
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eniche sempre foi ao longo dos anos um Paraíso para a pesca desportiva embarcada, pois apesar de haver muita pesca profissional, e também muitas embarcações M.T. em que muitos pescadores apostam para passarem um óptimo dia de pesca, sempre “houve peixe”, mas nos últimos tempos, ouviram “murmúrios” de que este (o peixe) estava a acabar, e vai daí na primeira oportunidade que tive, fui direitinho ao fundo da questão, que é como quem diz, “fui ver como era”. Verdade seja dita que a maioria das embarcações tem todas as condições para que se possa
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passar um dia em beleza, mas infelizmente só vi “pescadores sentados” à espera do peixe, e convenhamos que isto quer dizer alguma coisa, senão vejamos: O pescador que habitualmente pesca em Peniche (i.e., quase todos) está sempre à espera que o “peixe se ferre” e depois não custa nada, pois é só puxar para cima, seja o que for. Não só na embarcação em que sai mas em todas as outras que estavam por perto, tudo sentadinho à espera, com as canas ao alto. Parecia uma qualquer fila num posto de urgência dum hospital, ou quiçá numa sessão de esclarecimento (claro que isto é um gracejo), e depois ouve-se
Jornal da Pesca >Setembro 2011
pelos rádios que não há peixe, que está fraco, que assim que assado… Bom, poderá haver dias difíceis como em todo o lado, mas na maior parte dos dias de pesca em Peniche dever-se-ia capturar mais peixe, até porque pelo que vi, os pescadores continuam a não estar conscientes de que para se ser presentemente mais eficaz, deve-se ter em atenção algumas dicas, que tornam mais fácil a missão de capturar o peixe. Desde a escolha da cana, passando pelo carreto, fios e anzóis e terminando no cuidado com os iscos, tudo é deixado de lado, sempre no pressuposto de que o peixe apanha-se de qualquer maneira e seja com o que for.
Eis o que aconselho:
- Não se deve pescar com canas pequenas... - Não se deve pescar com carretos de praia com fios todos enrolados e fracos - Não se deve pescar com anzóis enferrujados - Não se deve usar fios grossos e de fraca qualidade - Não se deve pescar com iscos que já estão completamente estragados - Não se deve pescar sentado (salvo casos de força maior) Todas estas situações originam uma fraca pescaria, embora em poucos casos, quando existe peixe
com fome por baixo do barco, não se note muita dificuldade. Em relação às canas, já no artigo do mês anterior referi o porquê das canas entre os 3mts e os 3,50mts e qual a acção mais aconselhada, e portanto uma leitura atenta desfará o enigma. Em relação aos carretos, é a receita do costume, ou seja, carretos o mais leves possível, desde que tenham no mínimo 4 rolamentos e um ratio a rondar o 4:1 até ao 4:7 (+/-) e cuja qualidade esteja comprovada. Por favor, não inventem nem facilitem porque na hora que precisarem dele, poderão ter dissabores. Não é necessário encher o carreto de multifilamen-
Os jovens pescadores
não fogem à regra do pescador sentado
to, bastando deixar por baixo um qualquer fio 0,35mm barato até meio, e completar o enchimento com um bom DYNNEMA 0,20mm, a que se adiciona 6 ou 7 braças de nylon 0,30mm, e basta. Em relação às madres, nada como um fluorcarbono de qualidade, seja na madre seja nos empates. O sistema das pérolas cruzadas, com batentes funciona sempre bem e não há que ter medo se usar fios de confiança e que não enrolem, pois na maior parte dos casos o “Barato sai caro”, e o uso dos destorcedores com “rolamento” são garantia para que a madre não enrole nem fique estragada ao fim de algum tempo, além de que todos estes materiais serão reutilizáveis. Em Peniche, mercê de muitas vezes a água correr forte, é aconselhável que os estralhos sejam um pouco maiores do que o normal (28/30 cm). Nos anzóis temos uma quantidade astronómica de modelos, e é fácil perdermo-nos em escolher qual ou quais os mais indicados para este tipo de pesca, e depois de ter usado dezenas de modelos, reduzi significativamente a escolha até ao número de três para as
A pesca sentada
situações mais comuns, a saber: - Quando o peixe está a comer bem, precisamos dum anzol forte q.b., com um bico que não se desgaste facilmente, que tenha uma boa “pata” para o fio no empate não deslizar facilmente com o uso, utilizo anzóis – MARUTO 9624-SM nºs 6/4/2 - Quando existem safias, choupas e besugos na zona e que começam a estar difíceis de ferrar, nada como usar o ASARI Chinu Flatted Shank A002NOS, nºs 1/2/3 - Quando mais nada resultar devido à arte do peixe (esta é forte...) podemos usar como plano Z, e acreditem que não os deixará ficar mal, os TAKARA AT200 nº 6/8 As chumbadas devem ser pesadas, ou seja, à volta das 200/250g, de preferência com formato torpedo, pois aceleram melhor para o fundo, evitando assim peixes como as cavalas, que apesar que serem muito apreciadas, embaraçam as pescas com as consequentes cenas de “corte e costura”.
Fios Fluorcarbono vs preços
A questão dos fios de fluorcarbono continua na ordem das preocu-
é uma das características de Peniche
pações da grande maioria dos pescadores, e vê-se nas lojas de pesca, nas embarcações e em todas as embarcações, pois marca a diferença quando a coisa está difícil. Tecnicamente não me vou atrever a falar sobre a questão, mas que é eficaz é, e de que maneira, embora como em tudo, a qualidade também faça diferença. Embora os preços sejam mais altos que o nylon normal, nota-se que a exigência de muitos pescadores faz com que os importadores distribuam produtos cada vez com maior qualidade e a um preço mais razoável. Temos nas lojas fios bobines com 50 mts por volta dos 20€, o que dá 40 cêntimos por metro: Ora, se tivermos bobines de 150 metros a 45€ e já reduzimos os custos. Não vale a pena facilitar se o produto for da qualidade que o pescador entender boa para si.
Destorcedores com rolamento
Estes destorcedores, quando aplicados na parte superior da montagem fazem com que, apesar de toda a pressão de enrolamento pela acção da água ou do peixe, surja na mesma “desfeita”, mantendo assim com as pérolas na madre, “tudo a destorcer”. Basta que sejam destorcedores com pressão de 25 libras (mais ou menos 12 quilos), que são suficiente. Um alfinete acoplado à parte superior do destorcedor fará o “casamento” com a ponta do chicote que vem do carreto. Resumindo, penso que Peniche ainda tem muito para dar, mas temos de dar maior atenção ao equipamento, material e maneira de pescar, no fundo evoluir um pouco nos métodos. Fazer uma pesca consciente também é muito importante, pois a selecção e captura de peixes deve ser observada nos tamanhos mínimos, assim como o cuidado com todo o lixo que se produz
A pesca em Peniche premeia sempre os pescadores
a bordo, que deve ser acondicionado e depositado em terra. Se cada um de nós zelar por cumprir estas regras básicas, estaremos certamente a contribuir para uma pesca melhor no futuro. jP
Pescador de pé em posição correcta e com a cana apoiada
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>> C Parpfishing esca de Kayak
Como guardar E
transportar o kayak A pesca com Kayak está a cada dia que passa a crescer em numero de praticantes nesta edição vamos falar de algumas maneiras de arrumar e transportar o kayak em boas condições.
Texto: Rui Carvalho E Imagens: www.pescadekayak.com
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uardar um Kayak é por vezes, para os menos experientes, uma verdadeira dor de cabeça, contudo no mercado existem hoje um conjunto alargado de apetrechos que nos facilitam a vida. Os SIT-ON-TOPS são feitos de Polietileno com uma mistura de inibidores de ultravioleta para assegurar anos extra de flexibilidade e de cores brilhantes, assim, se evitarmos guardar o kayak ao sol directo asseguramos muitos mais anos de vida. Quando existe muito espaço há a tendência de colocar o kayak no chão com o casco para baixo, esta é a pior posição para deixar a nossa máquina a descansar alguns dias ou semanas, porque o casco é a parte mais vencível do kayak, nesta posição o casco vai sofrer deformações com o passar dos dias, além de existe sempre a tendência de colocar objectos em cima do kayak o que vai acelerar a
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deformação do casco. A maneira um pouco menos prejudicial mas não a mais correcta é colocar o casco virado para cima, nesta posição o kayak fica desequilibrado passando a existir a necessidade de colocar algum apoio por baixo, mas esta medida leva mais uma vez à tendência para ir colocando algum do nosso material de pesca em cima do casco. Para quem tem que gerir muito bem o espaço da garagem existem duas boas soluções de arrumação. A maneira mais correcta de guardar o kayak é lateralmente, encostado a uma parede e com dois apoios macios por baixo, assim a pressão está a ser exercida na parte mais resistente, mas existe sempre o risco de cair. Este problema pode ser resolvido com o recurso a uma pequena e económica Bricolage, basta adquirir duas cintas de aperto rápido e duas réguas de madeira ou plástico, fixamos a calha
Jornal da Pesca > Setembro 2011
na parede com a sinta no meio e o mecanismo na parte superior da mesma, e já está, com este esquema podemos elevar o kayak sem esforço ficando bem preso e em segurança. Um outro método que requer uma maior bricolage, mas com a vantagem de uma melhor gestão do nosso espaço é a possibilidade de colocar o kayak em suspensão com a proa vidada para cima, passando as sintas nos buracos da saída da água que o kayak tem nas extremidades para o poder elevar sem deformar o casco e em segurança. Com um engenhoso esquema de roldanas bem alinhadas e alguns cabos o kayak fica perfeitamente arrumado e 100% protegido dos mais novos que têm sempre a tentação de testar os limites de qualquer objecto novo que aparece lá por casa.
Transportar o kayak
O transporte de um kayak é normal-
mente feito em cima das barras do carro, alguns transportam o kayak com a proa para cima, para baixo ou de lado. A maneira mais usual de transportar o kayak é com a proa para cima, mas este método tem dois pontos a ter em conta, o esforço que temos que fazer para colocar e tirar o kayak em cima das barras é maior, se tivermos alguns acessórios fixos a tarefa ainda fica mais complicada.Transportar o kayak com a proa para baixo requer uns apoios adicionais para evitar o contacto do casco com as barras, estes apoios não só serve para evitar a deformação do casco com a pressão que é exercida com o aperto das cintas mas também facilita a carga e descarga do kayak, assim já não existe a preocupação com os acessórios que temos na parte cima. Efectuar o transporte do kayak de lado também é um método eficaz,
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A maneira mais usual de transportar o Kayak é com a proa para cima, mas requer alguns cuidados
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Um carrinho de fabrico caseiro é fácil de produzir e útil na hora de colocar o Kayak na água Foto_5: As medidas legais para o transporte de um Kayak
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Um engenhoso esquema de roldanas permite uma arrumação mais adequada
especialmente se for um kayak de menores dimensões ou para levar 2 kayaks. Este método requer um pouco mais de esforço se estivermos sozinhos, quando vamos em deslocação a velocidade tem que ser moderada porque a área de contacto com o vento é maior jP
> Banco
de ensaio
CANA COLMIC PRO LIGHT
CARRETO OMOTO ZORRO ULISES 200Z MULTI FILAMENTO VASTAR VERMELHO
A Tecnologia tem nos últimos anos permitido desenvolver materiais para a pesca que proporcionam um excelente desempenho.
Texto Redacção e Imagens Colmic
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o caso da cana Pro Light da Colmic, uma cana totalmente fabricada em carbono de alto módulo equipada com passadores da série “Low Rider”. A particular forma ovalizada dos passadores permitem uma saída homogénea da linha sem adicionar nenhum peso extra a estrutura da cana.A Pro Light é fruto do forte desenvolvimento tecnológico em prole da pesca já que resulta de um concentração de tecnologia graças as novíssimas fibras ULAF de fabrica Japonesa TORAY, líder Mundial na produção de carbono. A cana Pro Light é com toda a certeza um modelo revolucionário no que se refere á pesca de corrico e zagaia. Entre as suas principais características estão a leveza e rapidez em virtude do carbono de altíssimo módulo utilizado na sua construção, o que lhe confere uma grande sensibilidade para detectar as picadas do peixe e ao mesmo tempo uma grande força para combater os gran-
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des exemplares. A gama COLMIC Pro Light vai desde das 12 até as 30 libras e em matéria de comprimento varia entre os 6 e os 7 pés, ou seja está disponível nas versões de 1,50m, 1,65m e 1,80m. A cana de 1,80m oferece maiores sensações nas capturas e garante uma maior mobilidade nos combates com grandes exemplares sobretudo em pequenas embarcações. A COLMIC Pro Light tanto se pode usar para a pesca de profundidade como para a pesca com “ Downrigger “. A Pro Light é composta por duas partes, o corpo da cana e o cabo, e é comercializada com saco de transporte rígido. O carreto utilizado para a pesca com a cana Pro Light é o modelo OMOTO ULISES 200Z desenvolvido para a pesca de fundo com isco vivo. Os 6 rolamentos e o ratio de recuperação de 6,2:1 assim como uma
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manivela de grandes dimensões são as razões principais do grande êxito de este carreto. Os técnicos da empresa OMOTO projectaram as partes que compõem o ULISSES 200Z de for a ter tudo ao alcance da mão. A alavanca do travão é regulável de forma milimétrica para controlar a saída da linha com a ajuda de um disco de carbono de alta dispersão. O botão de “aviso de toque” é de fácil utilização e não prejudica a circulação da linha com a “embraiagem” aberta, evitando que o anti-retrocesso provoque embaraços da linha. O avisador de picada consegue-se fazer ouvir mesmo com o ruído provocado pelos motores das embarcações. Este modelo de carreto tanto pode ser usado para pescar com monofilamentos como com os multifilamentos. Em resumo estão perante um conjunto forte e disponível para combates com grandes exemplares. jP
> A Corrico rtigo de L eitor
Abrir o Jornal da Pesca à troca de experiencias por parte dos nossos leitores é o objectivo desta nova secção. Artigo de Leitor, mais não é que uma forma de aproveitar o conhecimento e as experiencias dos nossos leitores. Este primeiro Artigo de Leitor é da autoria de Bruno Reis. Texto e Imagens: Bruno Reis
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ecidi fazer este artigo sobre os cereais pois achei uma tema extremamente importante e com muito para ser falar, tanto a níveis da sua constituição em si como da sua preparação! Pois é exactamente do valor e da preparação dos iscos que vou falar. Por traços largos os cereais dividem-se em três grandes conjuntos devido às suas dimensões: A – grãos miúdos, trigo, cânhamo, linhaça, arroz, aveia, centeio, cevada, milho-alvo, alpista, níger, lentilha, dari, quinoa, etc; B – grãos de média dimensão, milho, feverol, ervilhaca, ervilha, favinha e C – grãos grandes, fava, grão-de-bico, tremoço, noz tigrada, etc. De todos os cereais enumerados, os mais populares no mundo carpista são: do conjunto A, o trigo e o cânhamo, do conjunto B, milho, do conjunto C, a noz tigrada. O trigo tem grande valor nutritivo e digestivo, é rico em vitaminas do grupo B e fibra, dependendo do grau de extracção da farinha, contem Tiamina (B1), Riboflavina (B2), Niacina e Piridoxina (B6) e glúten, valor energético cerca de 300 kcal por cada 100g.
3 e de Omega 6 ácidos gordos, as quantidades de gorduras saturadas e monoinsaturadas fazem com que seja fácil converte-lo em energia. Possui 143 kcal por cada 100g. O milho evidencia-se dos outros cereais por possuir provitamina A, pela sua fácil digestão, rico em fibra solúvel e insolúvel, fonte de vitaminas do grupo B (Niacina e Tiamina), valor energético 310 Kcal por cada 100g. A noz tigrada é sem qualquer dúvida a “semente do carpista”, pode encontrar-se nos três conjuntos, um grão duro, doce, de difícil digestão e irresistível para as carpas, devido à sua composição química comporta-se como um laxante, o que poderá
Um belo exemplar proporciona momentos de grande satisfação
O cânhamo tem quantidades surpreendentemente elevadas de nutrientes, fonte equilibrada de Omega
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levará a dar uma ideia negativa deste cereal. Antes pelo contrário, com estas características pode-se afirmar que a primeira engodagem é o pescador que a faz, as seguintes é a própria carpa que obrigatoriamente a tem que fazer, como são de difícil digestão as suas partículas derivadas da digestão serão distribuídas através dos excrementos e tornarão a ser ingeridas nos diversos locais do plano de água onde as utilizarmos, isto torna o grão “conhecido” e elimina a desconfiança das nossas “meninas” quando iscada. Faço uma chamada de atenção para a aveia, é o cereal de inconfundível valor nutritivo e o mais rico em proteínas, gorduras (contém mais
do dobro do trigo), vitamina B1 (Tiamina), cálcio e ferro, de fácil aquisição no mercado, valor nutritivo 400 kcal por cada 100g. Especial chamada de atenção para a quinoa não possui glúten e é um alimento de alto valor nutricional devido aos aminoácidos essenciais presentes, 100g desta semente contem 374 kcal , Proteínas - 13,10 g, Gordura - 5,80 g, Carbonatos - 68,90 g, Fibras - 5,9 g, Cálcio - 60 mg, Ferro - 9,25 mg, Magnésio - 210 mg, Fósforo - 410 mg, Potássio – 740mg , Sódio - 21 mg, Zinco - 3,30 mg, Cobre - 0,820 mg, Manganês - 2,26 mg, Vit. B1 (Tiamina) - 0,198 mg, Vit. B2 (Riboflavina) - 0,396 mg, Vit. B3 (Niacina) - 2,93 mg, Ácido Pantotênico - 1,047 mg, Alfa - tocoferol (Vit. E) - 2,6 mg, qualificada como o melhor alimento de origem vegetal para consumo humano pela Academia de Ciências dos Estados Unidos da América e seleccionada pela Nasa para integrar e fazer parte da dieta dos astronautas em voos
espaciais pelo seu extraordinário valor nutritivo. Importante salientar que a farinha de qualquer dos cereais mencionados pode e deve ser utilizada no fabrico das bolas. Finalmente a preparação dos nossos cereais. Os cereais devem ser sempre cozidos antes de serem utilizados, seja em engodagens seja como isco, não os queremos ver a “inchar” dentro do aparelho digestivo das nossas “meninas” e provocar graves problemas, na natureza as sementes não caem nas massas de água secos, no máximo dos máximos maduros… O cereal deve ficar de molho na água que irá cozer cerca de 24 horas, na proporção aproximada de 1Kg de açúcar para 3kg de cereal, aconselho o açúcar amarelo, mais natural, após os nossos grãos absorverem o máximo de líquido possível deverão ir cozer a lume brando, devendo estar a cozer, após entrada em ebulição, em média entre 15 a 30 minutos, depois de se deixar arrefecer deve-se colocar os cereais dentro dum recipiente hermético, devendo cobrir-se os grãos com pelo menos 3cm do líquido da cozedura. Aproximadamente 24 horas depois, iniciar-se-á o processo natural de fermentação demorará cerca de uma semana ao longo da qual o açúcar transformar-se-á em álcool, e este irá garantir a conservação do nosso cereal. Pronto para engodagens ou para ser usado como isco, resta-me desejar boa sorte aos “cozinheiros” seja na cozinha seja na pesca. Mãos à obra pessoal. jP
aterial g nM ihs ifpraC
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BLACK FLAGG A REVOLUÇãO NA PESCA AO
ACHIGÃ
Chegada a Portugal desde do início do ano de 2011, já são algumas as lojas nacionais que têm na sua oferta amostras desta marca europeia que começa a afirmar-se cada vez mais como uma certeza no panorama internacional do sector.
Texto: Redacção e Imagens: Bassnbait
A
Filosofia Black Flagg é conseguir o equipamento de pesca de alta qualidade dedicado apenas aos predadores, projectado para ser extremamente eficaz e funcional, sem se deter sobre a aparência, mas buscando o seu próprio conceito e design. Apresenta uma linha de produtos que vão desde Vinis (Lagostins, minhocas, senkos, criaturas etc..), Jigs, Spinners, Charterbaits e cabeçotes, todos com uma selecção de cores muito cuidada e apelativa assim como vários tamanhos e pesos. Utilizando tecnologias exclusivas
como o LSI de Alta Pressão, L.S.I. Liqvidd Saltt Injection, SKYY HEADZ TECHNOLOGY ou o SKYY JIGG TECHNOLOGY a Black Flagg quer ser uma das marcas com maior investimento na investigação e produção de amostras com tecnologia hi-tec. Um dos exemplos dessa tecnologia é o processo para obter um composto de borracha extremamente salgado, macio e flexível, mas mais durável. O novo SOFTPLASTIKZ Black Flagg é inteiramente desenvolvido utilizando um novo processo (LSI de Alta Pressão) que envolve a injecção de alta pressão da borracha
no molde, este processo exigiu o uso de máquinas e moldes mais recente no mundo da pesca. O resultado final é a obtenção de uma alta densidade mista LSI, mas muito mais resistente à deterioração em relação ao ano anterior, mantendo a suavidade e flexibilidade, por último mas não menos importante reduz a perda de posição quando da acção de pesca. A identificar produtos que adoptam essa nova tecnologia, acrescentou-se a sigla HP (High Performance), que proporciona um desempenho de alto nível digno do produto. Quando falamos de preços a marca volta a surpreender os pescadores,
com preços de referência para sacos de Vinis (PVP 4€ /6€), Spinners (PVP 8€ /13€), Cabeçotes (PVP 4€ /5€), deixando adivinhar que passará a ser uma constante nas malas dos pescadores de achigã. Pode conhecer melhor a marca em www.blackflagg.com , no mercado nacional é distribuída pela Bassnbait, Lda www.bassnbait.com mas já a venda em muitas lojas do panorama nacional. jP
> N Corrico ovidades
TORAY
O equilíbrio para melhores capturas A Toray Industries, Inc. foi o primeiro fabricante de fio de nylon para a pesca no Japão, iniciando a sua produção em 1941. Em 1985 adicionou o fluorocarbono á sua produção. Hoje a Toray International, Inc. é o maior e mais respeitado fabricante e distribuidor de fios para a pesca do Japão, incluindo na sua gama nylon, fluorocarbono e entrançados. Texto: António Marques e Márcio
Gaio Imagens: redacção
A
filosofia subjacente aos produtos da Toray é “Equilíbrio para melhores capturas”. Os seus fios são cuidadosamente produzidos considerando o equilíbrio entre “Flexibilidade”, “Memória”, “sensibilidade” e “Durabilidade”. Depois adicionam valores para cada produto individualizado para garantir características únicas. A “Resistência ao Nó” por exemplo, é não só testada a nível laboratorial; é testada com diferentes nós como o “Swivel”, “Nó de Oito”, “Palomar”, “Hook” e “ Linha a Linha” por forma a ser o mais próxima possível com a realidade. Em paralelo, pescadores de elite contratados e patrocinados, dão o feedback dos seus testes em acção de pesca, garantindo uma evolução constante dos fios Toray. Todos os fios de fluorocarbono são garantidamente 100% fluorocarbono assim como todos os diâmetros e resistências indicados nos produtos são reais e aferidos, argumentos que levam a que os fios “Toray” sejam considerados os mais evoluídos tecnicamente e por isso os melhores a nível Mundial.
choso em que estas espécies muitas vezes abundam põem á prova o melhor dos fluorocarbonos, este nunca me deixou ficar mal. O TORAY Excellent tem praticamente memória nula, verificamos logo quando retiramos o fio da bobine este vem esticado, não se notando as espiras em que o fio está acamado na bobine. Quando em acção de pesca acontecer um enleio, basta um puxão e este automaticamente ficará direito. Este fluorocarbono tem uma excelente longevidade; não notei nenhuma alteração das suas características de resistência á abrasão, baixa elasticidade, cor e invisibilidade. É de referir que é um fio fiel ao diâmetro, o valor rotulado é exactamente igual ao real.
Usei esta linha em estralhos e em rabeiras, tanto em zona de areia como de rocha ás mais variadas espécies. É uma linha com uma sensibilidade elevada devido á muito pouca elasticidade que possui, para pescas sensíveis como a chumbadinha aos sargos é uma excelente aposta. É um fio 100 % fluorocarbono que marca pela sua excelente resistência á abrasão, na pesca aos sargos bem como as douradas quando pescamos com linhas finas é importante ter um fio bastante resistente á abrasão; os seus dentes a roçarem no fio bem como normalmente o ambiente ro-
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Quanto á sua longevidade, não notei nenhuma alteração; durante os meses em que a utilizei não me aconteceu nenhuma quebra inesperada de linha, como referi em cima o aspecto, a cor ainda estavam lá portanto isso é um sinal de garantia. Apresenta baixa memoria logo verificada ao sair da bobine, não apresentando nenhumas espiras, quando existe algum enleio é bastante fácil retirar a memoria da linha, basta esticar um pouco algumas vezes e automaticamente perde a memoria. Tenho que realçar a bobinagem em espiras paralelas (“Parallel Winding”) em que o fio está acondicionado, esta permite que o fio se apresente da melhor forma quando é bobinado no carreto ou utilizado na pesca normal. Mais uma vez refiro que os fios da Toray são apresentados com diâmetros carretos e cargas de rotura reais pelo que este nylon não é excepção.
Solicitámos a alguns pescadores de nomeada que testassem os fios da Toray e nos dessem conta da sua experiencia e opiniões. Nesta e nas próximas edições apresentamos o resultado dessas experiencias.
TORAY ExcellentFluorocarbon
Utilizei esta linha em carretos em diâmetros finos para ver qual sua durabilidade, verifiquei que depois de alguns meses apresentava uma cor brilhante e continuava a deslizar da mesma forma ao sair do carreto.
Daniel Marques
Campeão Nacional de Clubes de Surfcasting
A resistência do Excellent á abrasão é excelente como o nome, mas a resistência linear e aos nós é soberba. Na comparação directa fio/fio, bateu toda a concorrência apesar de mais fino nalgumas comparações. De referir a precisão dos diâmetros e a veracidade das cargas indicadas nas bobines, pois quando utilizamos fios muito finos na alta competição é determinante que possamos confiar nessas mesmas informações para melhor seleccionar os fios a utilizar em cada situação e conseguir alguma vantagem em relação aos nossos adversários. Concluir que fiquei completamente rendido às qualidades deste fio que se me apresenta como o melhor e que mais garantias me proporciona entre todos os que já experimentei. Fio 100% Nylon de altíssima qualidade. Utilizei este fio maioritariamente em montagens mas também em terminais.
É uma linha adequada para bobinar carretos, utilizar em estralhos e madres das montagens.
Jornal da Pesca > Setembro 2011
Sendo um fio 100% Fluorocarbono, seria de esperar a característica rigidez do mesmo o que não se verifica. È efectivamente muito macio o que potencia a sua utilização não só em terminais mas também nas próprias montagens, tirando partido desta característica e da invisibilidade para promover apresentações extraordinariamente naturais.
TORAY Ultimate PA
TORAY Super Strong
Esta linha da Toray é bastante macia e “leve” bem como bastante resistente considero tratar-se de uma linha “todo o terreno” adaptada a todos os tipos de pesca. Sendo apresentada em bobines de 300 metros é possível colocar linha no carreto e ainda guardar bastantes metros para utilizar em estralhos ou montagens.
todas as suas capacidades originais ao longo desse período, situação que nunca encontrei de forma tão evidente noutras marcas.
Márcio Gaio Daniel Marques TORAY Excellent
Testei este fio em treinos e provas durante cerca de dois meses e a característica que mais me impressionou foi a forma como manteve
O Ultimate PA é um fio incrivelmente macio, “leve” e sem memória mas mantendo uma resistência linear e ao nó surpreendentes; características muito difíceis de
Marcio Gaio Campeão Nacional de Competição rio
encontrar num fio pois todos sabemos que normalmente a ausência de memória vem associada á ausência de resistência. Neste caso a Toray conseguiu o melhor de dois mundos. A durabilidade deste fio permitiu a contínua utilização das montagens sem perca de características o que por si só vai permitir poupar tempo e dinheiro na constante confecção de montagens a que todos estamos habituados. A utilização do Ultimate PA em terminais em alternativa ao fluorocarbono, revelou-se também bastante viável uma vez que a sua extrema resistência permite a utilização de diâmetros muito finos, o que associado á elevada maleabilidade do fio promove apresentações dos iscos o mais naturalmente possível. Em resumo, um excelente fio para montagens mas apto a “todo o serviço” e que vivamente recomendo a todos os pescadores de competição. jP
> Achigã
amostras todo-o-terreno para todas as situações
Se perguntarmos a um grupo de pescadores de achigãs qual a amostra que escolheriam como uma das mais versáteis, muitos optariam pelo spinnerbait. Com efeito, as características deste tipo de amostra fazem com que possa ser utilizada num enorme leque de situações e sempre com elevados níveis de produtividade. Texto e Imagens: Jaime Sacadura – www.sacadura.com assegura a capacidade de deflexão da maioria dos obstáculos e que torna o spinnerbait tão pouco susceptível a prisões. Na parte superior da haste ligam-se as lâminas com destorcedores que lhes conferem a capacidade de rotação. Estas, asseguram as vibrações e a reflexão da luz, dois dos factores atractivos mais importantes do spinnerbait. A parte inferior da haste metálica une-se a um cabeçote provido de uma saia e de um anzol, imitando um pequeno peixe, já que é este o local que o achigã ataca. O peso deste elemento deve ser suficiente para manter todo o conjunto numa posição vertical assegurando que o spinnerbait não oscila lateralmente durante a recuperação, principalmente a velocidades mais elevadas.
Factores atractivos
O
s spinnerbaits podem ser utilizados perto da superfície, a meia-água ou junto ao fundo. Podem utilizar-se em zonas com obstáculos, como árvores submersas, pois raramente sofrem prisões. São também excelentes junto a zonas com vegetação, podendo usar-se sem receios de os perder, ao contrário de muitas outras amostras.
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Seleccionando, com cuidado, os modelos que o mercado nos coloca à disposição, podemos optar por uma enorme diversidade de spinnerbaits para todas as situações, desde modelos mais leves que podem ser utilizados de forma extremamente subtil, produzindo ataques de peixes pouco agressivos, até modelos de peso elevado que são usados para pesquisar zonas profundas. No
Jornal da Pesca >Setembro 2011
meio, os modelos mais utilizados, de peso intermédio, podem ainda ser usados com velocidades de recuperação muito elevadas ou mais lentas, adaptando-se perfeitamente ao humor dos achigãs em cada momento. Por tudo isto, os spinnerbaits têm uma clara preferência por parte de muitos pescadores de competição que não dispensam ter sempre uma cana montada com uma destas amostras.
Características básicas
Se quisermos caracterizar rapidamente um spinnerbait básico, podemos tentar descrevê-lo como uma associação entre uma ou duas lâminas e um cabeçote com saia, unidos por uma haste metálica em forma de triângulo. É precisamente a haste metálica que constitui um dos elementos mais importantes, pois
A capacidade de reflexão de luz pelas lâminas (flash) e a vibração que transmitem através da coluna de água são, em conjunto, os principais factores que despertam o interesse do achigã por esta amostra. Simulam, respectivamente, os reflexos das escamas dos peixes e a perturbação superficial da água que ocorre quando um pequeno cardume sofre um ataque de um predador. A fuga dos pequenos peixes atacados é sempre algo desorganizada, com muitos a quebrarem o padrão uniforme de movimento do cardume, ao tentarem salvar-se, e produzindo, assim, uma grande comoção na água e muitos reflexos luminosos, produzidos pela luz do sol nos seus flancos expostos. Em suma, para um achigã que se encontre no local, algum outro predador está a fazer uma refeição nas proximidades, pelo que existe uma boa oportunidade de competir pelo alimento e para aproveitar a desorientação dessas presas em fuga.
Cabeçote e saia
A juntar aos elementos atractivos já mencionados, muitos fabricantes optam por dotar o cabeçote de olhos perfeitos e de um padrão de
Árvores submersas escondem normalmente bons exemplares
pintura que ajuda a aumentar a simulação de um pequeno peixe. Após despertar a atenção inicial do achigã com a vibração e o flash das lâminas, o objectivo passa agora por o centrar na zona que imita a pequena presa, tornando-a tão realista quanto possível. A saia que está fixa à parte posterior do cabeçote complementa essa ilusão, quer com as combinações coloridas que simulam peixes-presa habituais do achigã, quer pelo movimento apelativo que produzem ao deslocarem-se durante a recuperação.
Escolha das lâminas
O número, o tamanho e o formato das lâminas define, em grande medida, o tipo de utilização que pretendemos dar ao spinnerbait. Os modelos de uma única lâmina arredondada (Colorado) são concebidos para recuperações mais lentas. O formato da lâmina oferece maior resistência à passagem da água e confere maior sustentação ao spinnerbait pelo que este se mantém quase à mesma profundidade, mesmo a baixa velocidade. No extremo oposto, estão as lâminas com formato de folha de salgueiro (Willowleaf). Rodam muito mais rapidamente (mais flash) e oferecem menos sustentação, pelo que são indicadas para recuperações a alta velocidade (burning). No meio da gama estão as lâminas em formato de lágrima (Indiana) que possuem características intermédias em relação aos outros modelos mencionados. Na maioria dos modelos com dupla
lâmina (tandem), uma das opções mais utilizadas é a combinação de uma lâmina de maiores dimensões de formato Willowleaf, com uma mais pequena de formato Colorado. Para obtermos o máximo de flash e de velocidade sem as lâminas do spinnerbait saírem da água, a melhor opção é um modelo tandem com duas lâminas Willowleaf. Quanto a cores, a preferência vai para as metalizadas de cor prateada ou dourada, embora as inúmeras variantes com lâminas marteladas (mais flash) ou pintadas de várias cores, também tenham os seus adeptos.
Diferenças entre os modelos
Além das lâminas, as principais diferenças entre os vários modelos encontram-se no tipo de materiais utilizados e explicam as enormes variações de preços entre marcas, com os spinnerbaits japoneses que utilizam lâminas em metais mais nobres, anti-corrosão, a poderem custar mais de 20 euros. Destorçedores de alta qualidade, cabeçotes com pormenores e acabamentos impressionantes, em tungsténio (menor volume para pesos maiores) e as saias em silicone de alta qualidade ou em “living rubber” complementam perfeitamente estes spinnerbaits “topo de gama”. A diferença de materiais e de design explica ainda a maior ou menor rigidez da haste metálica. Pode parecer um pormenor menor mas, as hastes mais flexíveis, que encontramos nalguns modelos da OSP ou da Evergreen,
Trabalhado lentamente dentro das ervas o Spinner atrai muito peixe
por exemplo, têm como vantagem uma maior facilidade de oscilação das lâminas, que se torna ainda mais nítida com baixas velocidades de recuperação. Como ponto negativo, apresentam alguma tendência para partir quando sujeitas às tensões muito elevadas, produzidas pela captura de grandes exemplares, ou após utilização muito intensiva mas, mesmo assim, continuam a ter a preferência de muitos pescadores. No entanto, para a maioria das utilizações, os materiais mais grosseiros e designs mais tradicionais, mais “forte e feio”, como se costuma dizer, podem servir perfeitamente, desde se aceitem pequenas deficiências de construção e que se tenha presente que a corrosão se instalará, mais cedo ou mais tarde, principalmente nas lâminas.
Os Spinnerbaist
são amostras muito eficazes
Tipos de recuperação
A versatilidade de utilização de um spinnerbait vê-se, sobretudo, nas variadíssimas formas de lançamento e de recuperação que permitem e nos inúmeros locais onde podem ser utilizados sem quaisquer restrições. A recuperação mais tradicional ocorre a velocidade média, sem interrupções, um pouco abaixo da superfície. Se acelerarmos um pouco podemos tentar manter o spinnerbait com as lâminas em rotação, imediatamente abaixo da superfície, produzindo uma ondulação ligeira muito atractiva (swimming). Com modelos mais pesados ou lâminas com menos sustentação, a
manutenção da ponteira alta ajuda a atingir este objectivo, mas pode comprometer na hora da ferragem. Por vezes, o peixe só reage com recuperações muitíssimo rápidas (burning). Neste caso, para produzir os melhores resultados é essencial a utilização de modelos com uma ou duas lâminas Willowleaf e carretos de recuperação rápida. Se as lâminas do spinnerbait saírem fora de água durante a recuperação, o peso do cabeçote é insuficiente ou as lâminas possuem demasiada sustentação, devendo-se trocar o modelo ou optar por lâminas Willowleaf de menor tamanho. No campo oposto está a utilização do spinnerbait com uma recuperação muito lenta, geralmente perto do fundo (slow-rolling). Neste caso, os modelos de lâmina única, com cabeçote de peso elevado são os preferidos por se manterem mais facilmente perto do fundo, recuperando-se apenas com a velocidade suficiente para manter a lâmina a rodar. Esta recuperação utiliza-se quando os achigãs estão mais profundos e menos activos. Podem-se utilizar outras variantes, como suspender
momentaneamente a recuperação fazendo a saia pulsar (pulse), ou produzir uma queda vertical junto a árvores ou vegetação (helicopter) ou ainda bater deliberadamente com a amostra nos troncos submersos (bump the stump), o que tem tendência a produzir ataques furiosos.
Material aconselhado
Como a fluidez e precisão de lançamento são essenciais para utilizar estas amostras com o máximo de sucesso – já que muitos ataques se podem produzir com entradas suaves da amostra na água, através de pitchings perfeitos – o material de eleição são as canas de casting. Os modelos da Vega, X-Cast Meteor, Viper ou Bolt, adaptam-se perfeitamente à utilização com spinnerbaits, sendo o último mais indicado para os modelos de maior peso, enquanto que o primeiro acolhe a preferência de quem não dispensa uma cana mais flexível para pescar com estas amostras. O modelo Viper é o mais versátil e um autêntico todo-o-terreno, sendo aquele que tem a preferência, se só se puder optar por uma única cana. jP
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> Destinos
Pesca todo o ano? Só na Madeira!
A pesca à truta na madeira está pouco divulgada, o que é uma pena dado o esforço e o empenho das autoridades locais para manterem as ribeiras da região com populações acima da média, se compararmos com as ribeiras do continente.
Texto: Herminio Rodrigues e Imagens: Madeira Trout Fishing
É
um recurso pouco usado e até hoje, praticamente, inexplorado em termos de cativar o turismo, que visita a ilha pelas suas belezas naturais, a desfrutar desta atividade tão procurada por todo o planeta. Os Serviços Florestais da região fazem repovoamentos todos os anos em 32 ribeiras e, além disso, existe aquilo a que se chama «live stock», ou seja, as trutas libertadas ao longo dos anos, desde os anos 50 do século passado, regrediram a um estado quase selvagem, o que lhes tem permitido reproduzirem-se, ao contrário da maior parte das trutas de viveiro, que perderam esse comportamento.
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A Madeira conta, além do mais, com um regulamento único e muito avançado para a época em que foi publicado. É obrigatório o uso de iscos artificias e pode-se pescar todo o ano, desde que não se pesque nas zonas encerradas, que enquadram um defeso territorial, e que tem funcionado ao longo dos anos como garante de populações saudáveis e abundantes. Pena é que, com o evoluir dos tempos, não se tenha feito uma atualização, nomeadamente implementando zonas de pesca reservada e de pesca sem morte. A manutenção do corpo da Polícia Florestal garante que, quem conhece bem estas matérias, fiscalize com eficácia a vasta área e de difícil acesso em muitos casos.
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Os cursos de água na Madeira proporcionam boas pescas
As trutas de bom porte
proporciona grandes lutas ao pescador
Uma visita à Madeira pode, a partir de setembro, ser complementada com uma pescaria às trutas, sem necessidade de levar qualquer material para isso. A Madtrout, Madeira Trout Fishing, Lda tem guias de pesca, material e toda a informação necessária para um dia de pesca bem passado, ou mesmo meio-dia, uma vez que, quem viaja com a família, pode não dispor de um dia completo. O serviço inclui transporte desde o hotel onde se encontra, o acompanhamento por um guia e o material necessário conforme a opção que efetue. Vá a www.madtrout.pt e peça mais informação.
Raras são as pescarias que não são fiscalizadas, o que funciona como elemento dissuasor para possíveis infratores. Não se conhecendo um levantamento de todas as ribeiras, dois pescadores que aqui se divertem desde os anos 80, decidiram partilhar experiências e rentabilizar a informação que recolheram e que continuam a recolher, dado tratar-se de um processo tão evolutivo como o próprio relevo da ilha. A zona norte da ilha, desde o concelho de Santana até ao de Porto Moniz, agora denominada como a Costa da Laurissilva, têm as melhores zonas de pesca, o que está diretamente relacionado com a exposição aos ventos predominantes e à precipitação associada. Desde o Ribeiro Frio, o mais conhecido, até à Ribeira da Janela, a maior ribeira da ilha, há muitos locais onde se podem pescar trutas de vários tamanhos até aos dois quilos. A maioria das trutas que se pescam na Madeira são arco-íris, estando as fário quase extintas, devido à drástica redução dos caudais que o estio provoca.
aqui e ali pela beleza das flores, que impressiona os que penetram na floresta da laurissilva. A pesca é relativamente fácil. Mesmo quem se queira iniciar dificilmente deixará de obter capturas. O mais difícil é dominar a técnica da sorrateirice e da camuflagem, porque, quando as trutas se apercebem da nossa presença, assustam-se e não atacam as nossas amostras. O inverno é melhor para a pesca, por haver mais água nas ribeiras, levando as trutas a abandonarem os seus refúgios e a procurarem a abundante comida que as torrentes lhes oferecem. Por outro lado, como as águas correm mais abundantes, é mais difícil sermos detetados e isso ajuda muito. A dificuldade consiste, muitas vezes, na movimentação dos pescadores pelas margens das ribeiras, completamente fora dos seus leitos normais. É também perigoso, dado que uma enxurrada pode acontecer e é necessário
sabermos como nos protegermos. Por isso aconselhamos os pescadores que visitem a ilha a procurarem guias especializados. Nas estações intermédias é mais fácil o acesso, mas é preciso termos mais cuidado para não sermos vistos. Na primavera, as trutas não recolhem de imediato às levadas (onde não se pode pescar) e podem encontra-se com abundância enquanto as águas não baixarem demasiado. Já no outono, assiste-se ao inverso, com as primeiras chuvas, as trutas abandonam esporadicamente os seus refúgios e proporcionam boas pescarias. O verão é o mais difícil. Ribeiras com pouca água e com poucas correntes tornam-se particularmente difíceis de pescar, embora seja sempre agradável estar junto da água e nunca se coloque a questão de não se conseguirem capturas. Na Madeira um dia de pesca tem sempre capturas! Variará a qualidade e a quantidade, mas pesca-se sempre. jP
No entanto, ainda se conseguem capturar, especialmente nas zonas mais remotas. A mais conhecida, a parte baixa do Ribeiro Frio, está a cerca de 50 minutos da estrada mais próxima. O passeio é relativamente longo, mas vale bem a pena, não só pelas trutas, mas também pela paisagem, por aquele verde multi-tons, recortado
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> Competição orrico
Engodos Colmic
“Um Snack de grandes resultados” Os engodos Colmic foram e continuam a ser desenvolvidos para uma utilização de sucesso em águas mediterrânicas, procurando adequar-se de forma particular ás condições climatéricas e às espécies predominantes em Itália, Espanha e Portugal, com sejam carpas, pimpões, barbos e mais recentemente os “alburnos” e as tainhas. Texto e imagens: João Vizinha e Colmic
C
ada um dos engodos Colmic é concebido para aglutinar as características essenciais ao sucesso, conjugando o efeito mecânico, com o odor e a cor. Antes de terem sido colocados no mercado, os engodos Colmic, são estudados e testados intensivamente procurando satisfazer as mais variadas necessidades dos pescadores, tendo como objectivo único a sua satisfação a obtenção de elevado número de exemplares. Apesar de ainda pouco conhecidos e divulgados em Portugal, os engodos Colmic são a garantia de sucesso, pois as suas composições são perfeitamente adequadas às nossas pescas. De entre a vasta gama de engodos Colmic, destacam-se:
queiro. Para locais como Cabeção e Mora e quando se pretende pescar às carpas, o Mirage é sem dúvida uma opção a ter em conta.
EUROCARP3000
Engodo de fundo, especialmente concebido para a pesca das carpas, de partículas médio/grossas e aroma doce e tonalidade amber normal. Trata-se de um engodo com assinalável poder colante, mas que trabalha rapidamente promovendo a rápida atracção. Devido ao elevado poder aglutinante trata-se de um engodo com o qual se pode utilizar sem problemas iscos vivos, asticot e minhocas e sementes, milho, trigo, canhamo, etc.
MIRAGE
É um engodo de fundo de partículas médias e grossas, de tonalidade amber escura e aroma doce. Especialmente desenvolvido para os grandes peixes de fundo, carpas e pimpões, em águas correntes, pode facilmente adaptar-se a quaisquer outras condições de pesca, através da sua combinação com outros engodos. O seu poder aglutinante e o seu comportamento mecânico fazem deste engodo uma opção a considerar quando se pretende utilizar o engodo para transporte de iscos, vivos como asticot e minhocas ou sementes, como milho, cânhamo e milho. Tratando-se de um engodo que trabalha no fundo, tem sido testado com sucesso em locais onde existem muitas abletes, pois pelo facto de não possuir partículas leves evita a formação de nuvem ascendente de partículas, a qual é responsável pela atracção das abletes para o pes-
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Jornal da Pesca >Setembro 2011
MB121
Engodo de fundo, de granulometria média-fina, de cor amber claro e com um aroma doce com leve odor a laranja. È um engodo desenvolvido para pesca em canal com pouca corrente ou água parada assim como para lagos e barragens. Trata-se de um engodo que se desagrega rapidamente ao atingir o fundo, libertando rapidamente uma nuvem atractiva de pequenas partículas, factor essencial na atracção dos pimpões e pequenas carpas. Devido ao poder desagregante que possui, este engodo permite excelentes combinações com os engodos de fundo, Mirage e Eurocarp3000.
ECTASY 5000
Engodo de textura fina, de cor acastanhada, apesar de ser concebido para trabalhar no fundo é um engodo adequado para quando se pretende pescar fora do fundo, devido á nuvem que gera durante a sua desagregação, Trata-se de um engodo de pouco poder de agregação sendo por isso recomendado para locais sem corrente e de pouca profundidade. Devido ás suas propriedades permite excelentes combinações com qualquer um dos engodos de fundo atrás referidos, funcionando como o elemento desagregador em águas calmas.
muito fina e especialmente concebida para a pesca dos alburnos ou abletes, quer em rio quer em barragem. Trabalha-se muito facilmente, aderindo pouco às mãos e deixando uma mancha muito persistente. Pela facilidade com que se trabalha, este engodo combina facilmente com outros engodos finos de fabrico caseiro ou mesmo com o Colmic Velox.
É o engodo preto, da Colmic, de granulometria médio-fina, foi desenvolvido para a pesca em canal pelo que possui excelente poder aglomerante, A sua cor torna-a o indicado para pescas difíceis, nomeadamente no Inverno ou quando as águas se encontram demasiado límpidas, combinando excelentemente com “terra de somme” para locais de pouca corrente e “terra de fiume” para locais de corrente médio-rápida.
ALBORELLA EXTRA GOLD
Engodo de superfície de cor avelã clara e aroma intenso, granulometria
Estes são os engodos mais recomendados para a pesca nas nossas águas, havendo no entanto outros que se adaptam e constituem uma pesca mais económica, como sejam o “Especial Carpa” e o “Fundo Amarelo e Fundo Vermelho” Ao longo deste ano a equipa do CAP de Lisboa tem testado e utilizado em competição, com bastante sucesso, os engodos Colmic, procurando desenvolver as misturas que melhor se adaptem ás nossas pistas, função das espécies, das condições de corrente e da época do ano. A experiência entretanto obtida e que aqui é partilhada é a seguinte:
FONDO CEFALO
ECTASY 10000 Black
odor a queijo, foi concebido para a pesca do barbo. Pelas suas características e odor é igualmente uma boa alternativa para a pesca das tainhas, para quem prefere pescá-las com engodo de odor a queijo e cor clara Embora desagregue com facilidade é um engodo que pode ser utilizado tanto em águas de pouca corrente e profundidade como em águas de grande profundidade e muita corrente.
É um engodo de textura fina, á base de queijo picante e que foi desenvolvido especialmente para a pesca das tainhas. Pode ser utilizado quer em mar, quer em água doce. È um engodo que deve ser utilizado isolado e sem qualquer mistura,
FUNDO BRANCO
Engodo de cor natural, muito claro, de textura média e com forte
Mirage + MB121, em proporções iguais é uma excelente mistura para Cabeção, Mora, Santa margarida do Sado, em condições de pouca corrente. Com esta mistura têm, os pescadores do CAP de Lisboa obtidos excelentes resultados, combinando o poder aglomerante do Mirage, com o poder de desagregação do MB121, no entanto devido às suas características o efeito do Mirage sobrepõe-se, não permitindo a libertação de partículas em suspensão, o que reduz o efeito de atracção das abletes. Por outro lado, ao trabalhar no fundo, a mistura permite atrair rapidamente as carpas e fixando-as no pesqueiro. Para os mesmos locais, mas em condições de forte corrente, recomenda-se a substituição do MB121 pelo Eurocarp 3000, mantendo as proporções. Neste caso, o poder aglo-
merante do Mirage, combinado com o poder colante do Eurocarp3000, faz uma mistura extremamente compacta de desagregação lenta e porque ambos os engodos possuem partículas grossas estas mantêm-se mais tempo no pesqueiro. A mistura pode ser complementada com a adição de terra. À medida que aumenta a velocidade da corrente recomenda-se que sejam aumentadas as percentagens de Eurocarp3000 e de “terra de fiume” O Ectasy 10000, black, é igualmente uma excelente combinação com o Mirage ou com o EuroCarp3000, para a pesca nestes locais e quando a pesca se torna mais complicada, as águas mais límpidas e o efeito da corrente é desprezável. Igualmente para o Pedrogão, recomendamos esta mistura de Ectasy10000 com Mirage, pois, quando os níveis da água baixam, esta mistura fica com uma tonalidade idêntica ao fundo. Para pescar em Barragem, onde a presença de abletes não é significativa, ou onde a presença das carpas se sobrepõe, recomenda-se misturar 2 kg de Eurocarp3000 com 1 kg de MB121, podendo inverter-se as proporções da mistura quando diminuir a actividade dos peixes ou para menores profundidades. O Ectasy 5000, o equivalente da Col-
mic para o “etang”, é um excelente substituto do MB121, para locais onde a predominância são as pequenas carpas e pimpões. Para uma pesca fora do fundo, recomendamos uma mistura de duas partes de Ectasy5000 com uma parte de MB121 ou Ectasy10000, se pretendermos escurecer a mistura. Para pescar em canais ou pequenos rios, onde não exista muita corrente e a presença das abletes seja nula, como por exemplo Monte Real, a mistura que melhores resultados tem apresentado é uma parte de Mirage para duas partes de MB121. Mas quem preferir a cor negra, o Ectasy 10000 sozinho, tem igualmente sido testado com excelentes resultados. A mistura, pode ser complementada, com a adição deterra, variando na sua percentagem e tipo, com a intensidade da corrente. Como em qualquer pesca de carpas e embora não sejam ingredientes principais, adicionamos sempre uma percentagem de “mais tostado”, Pastoncino vermelho e Brasem. Para a pesca dos “alburnos”, tem sido testada a mistura de duas partes de “Alborella Extra Gold” com três partes de engodo caseiro de tonalidade amarela, a qual tem apresentado excelentes resultados. jP
Em competição
os engodos da Colmic fazem a diferença
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>> C Barpfishing iologia
Os pargos
Dentro da família Sparidae e a par da dourada, os pargos são muito provavelmente os troféus mais apetecíveis e procurados. Texto e Imagens: Jorge Palma
E
m águas nacionais, existem várias espécies genericamente designadas por pargo, umas pertencentes ao género Pagrus, como sejam o pargo-legítimo (Pagrus pagrus), o pargo-sêmola ou sêmia (Pagrus auriga) e o pargo-ruço (Pagrus caeruleostictus) e outros, pertencentes ao género Dentex, como sejam o capatão-legítimo ou pargo-dentão (Dentex dentex) e o capatão-de-bandeira ou pargo-capatão (Dentex gibbosus). De entre estas espécies, o pargo-legítimo (normalmente mais abundante) e o pargo-capatão (por atingir um maior tamanho) são as duas espécies mais cobiçados. O pargo-ruço e o pargo-dentão, não são tão abundantes e a maior raridade das suas capturas, não os consegue equiparar às duas espécies acima referidas. Pelo contrário, no Mediterrâneo onde o pargo-dentão tem uma abundância considerável, é ai, um troféu cobiçadissímo, quer na pesca à linha, quer na caça submarina. Por sua vez, o pargo-sêmola mais pequeno que todos os outros, desperta também menos atenção. De todas as espéries referidas, todas, à excepção do pargo-legítimo ocorrem apenas no Atlântico Este, Mediterrâneo e parte da costa Africana. O pargo-legítimo, ocorre nos dois lados do Atlântico, especulando-se entre a comunidade científica (por ainda não existir informação que o suporte) se se tratam de duas populações da mesma espécie ou se de uma mesma população, sendo que dessa forma a espécie teria uma potencial capacidade migratória entre o Atlântico Este e Oeste. Morfologicamente, todas estas espécies são distinguíveis entre si, através de algumas características morfológicas. Por exemplo, as pontas da barbatana caudal do pargo-legítimo são sempre brancas, os indivíduos de maior porte de pargo-capatão desenvolvem uma protuberância/bossa no topo da cabeça, algo que não acontece nas outras espécies, o pargo-dentão, apresenta fortes
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dentes cónicos, e um corpo longo mais estreito que os restantes, o pargo-sêmola, riscas verticais e uma barbatana dorsal longa, enquanto que o pargo-ruço apresenta sempre uma cor mais amarelada. Tal como referido anteriormente, por pertencerem a dois géneros diferentes (Pagrus e Dentex) estas espécies têm por conta disso, estratégias reprodutivas distintas. As espécies do género Pagrus são todas elas protogínicas, isto é, há uma transformação das fêmeas em machos a partir de determinada idade/comprimento e as duas espécies do género Dentex que são protândricas, executam a tranformação contrária. Este comportamento é normalmente iniciado quando os individuos atingem os 50 centímetros de comprimento, altura em que maioria dos machos se transforma então em fêmeas. Apesar desta estratégia reprodutiva todas estas espécies cumprem a sua época de reprodução durante a primavera. No que se refere a sua ecologia alimentar todas as espécies mencionadas têm comportamentos e hábitos alimentares semelhantes, sendo todas elas bentopelágicas, isto é, vivem e alimentam-se perto do fundo e têm na base da sua alimentação, crustáceos, peixe e moluscos (maioritariamente, moluscos cefalópodes). Da mesma forma, têm preferências semelhantes quanto ao tipo de habitat e tipologia de fundo, rochoso ou rochoso entrecortado com zonas de areia localizados em profundidades entre os 10 e os 220 metros, com um óptimo entre os 30 e os 80 metros. O somatório destas preferências fazem com que estas espécies, salvo casos pontuais, só estejam acessíveis à pesca embarcada. Ai, a sua captura pode ser conseguida através de várias técnicas e utilizando quer iscos naturais quer artificiais. Os iscos naturais são utilizados quer vivos, quer mortos. Os iscos vivos, normalmente, choco ou cavala, são utilizados na captura dos grandes exemplares, enquanto, os iscos tradicionais da pesca
Jornal da Pesca > Setembro 2011
embarcada (ralo, camarão, choco/ lula, bivalves e poliquetas) produzem normalmente, exemplares de menores dimensões. Nas últimas décadas do século XX, era bastante comum conseguir-se bons exemplares, especialmente de pargo-legítimo a menores profundidades, dai que o trolling fosse uma técnica comum na captura de bons exemplares. Essa técnica continua no entanto, a ser bastante utilizada no Mediterrâneo na
Nome comum: Pargo-legítimo Outros nomes também usados: pargo Classe: Actinopterygii Ordem: Perciformes Família: Sparidae Nome científico: Pagrus pagrus (Linnaeus, 1758) Outros peixes da mesma família: dourada, sargo, sargo-bicudo, ferreira Distribuição geográfica: Atlântico Este (desde a América do Norte à America do Sul) e Oeste (desde as Ilhas britânicas ao cabo da Boa Esperança) e Mediterrâneo. Alimentação: pequenos peixes, crustáceos, moluscos e anelídeos (poliquetas) Época de reprodução: primavera na sua distribuição mais a norte, um pouco mais cedo, onde ocorre em águas temperadas. Record EFSA: Dependendo da classe de linha varia entre 2.410 gr e 7.720 gr
captura dos pargos-dentões. Em águas nacionais continentais a diminuição de bons exemplares a menores profundidades fez com que o trolling fosse gradualmente substituido pela técnica de jigging embarcado, a qual permite pescar a maiores profundidades com uma eficiência assinalável, tanto mais, que nos últimos anos a
Nome comum: Pargo-capatão Classe: Actinopterygii Ordem: Perciformes Família: Sparidae Nome científico: Dentex gibbosus (Rafinesque, 1810) Outros peixes da mesma família: dourada, sargo, sargobicudo, ferreira, pargo-legítimo Distribuição geográfica: Atlântico Este desde as ilhas britânicas até ao Senegal incluindo o Mediterrâneo. Alimentação: pequenos peixes, crustáceos e moluscos Record EFSA: Dependendo da classe de linha varia entre 8.420 gr e 12.300 gr
utilização de técnica de jigging com amostras artificiais, é indicada como a mais indicada para a captura destas espécies. Para além disso, as amostras artificiais utilizadas no jigging embarcado potenciam a captura de maiores exemplares em detrimento dos de menores dimensões, o que por si só, tem um efeito positivo na preservação destas espécies cada vez mais raras. jP
Nome comum: Pargo-dentão Classe: Actinopterygii Ordem: Perciformes Família: Sparidae Nome científico: Dentex dentex (Linnaeus, 1758) Outros peixes da mesma família: dourada, sargo, sargobicudo, ferreira, pargo-legítimo Distribuição geográfica: Desde o sul das Ilhas Britânicas as costas de Marrocos e Senegal e Mediterrâneo. Alimentação: pequenos peixes, crustáceos, moluscos Época de reprodução: Março a Maio. Record EFSA: Dependendo da classe de linha varia entre 5.600 gr e 12.900 gr