V N F FAMALICÃO
ANTONINAS
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ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE DA EDIÇÃO DO JORNAL CORREIO DO MINHO DE 9 DE JUNHO DE 2017 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE
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PAULO CUNHA presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão
“A nossa imagem de marca é de um município bom para viver, trabalhar, investir e estudar” Há quatro anos, quando abriu a porta do seu gabinete pela primeira vez na altura das Festas Antoninas, a primeira pergunta que lhe coloquei foi acerca do projeto Made IN. Uma das marcas mais fortes do seu executivo desde a primeira hora, até porque foi aplicado nos seus primeiros minutos de liderança. Quatro anos depois que análise podemos fazer deste projeto? PAULO CUNHA – Um balanço francamente positivo com objetivos superados. Através deste projeto, que em 2016 fez com que Vila Nova de Famalicão fosse considerado o Município do Ano da Região Norte, pelo prémio UM Cidades, afirmamos positivamente o território no plano nacional e inclusivamente internacional, valorizamos e promovemos os nossos empresários e as nossas empresas, alavancamos uma nova família de jovens empresários e captamos investimento. Note que ao abrigo do programa de incentivo à instalação de novos projetos, denominado Made 2IN e que representa apenas uma face do projeto, registamos desde
Somos um concelho cada vez mais atrativo e isso significa que somos cada vez mais tentadores. A nossa imagem de marca é a de um município bom para viver, para trabalhar, para investir e para estudar. Somos um município jovem, com capacidade de arrojo e de inovação. A qualidade de vida que o território proporciona aos seus habitantes não é retórica, é sentida diariamente pelos nossos cidadãos e por aqueles que nos vistam.
janeiro de 2015 qualquer coisa como 33 novos projetos de Interesse Público Municipal que significam um investimento de 107 milhões de euros e a criação de 989 postos de trabalho. Quando chegou a presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão já conhecia a dinâmica do seu território. Agora, tem, naturalmente, um conhecimento mais aprofundado da dimensão e das suas características dos seus agentes. Que forças lhe reconhece? E que fraquezas existem? PC – O nosso conhecido e reconhecido ADN empresarial e associativo são verdadeiras forças motrizes do concelho. As nossas empresas e as nossas associações são dinâmicas, empreendedoras e inovadoras e aí reside muita da explicação para sermos o terceiro concelho mais exportador do país e o segundo com uma balança comercial mais positiva. Também por aí se explica o facto de sermos uma terra de campeões em muitas e tão diversas modalidades, assim como as ambiciosas e parti-
cipadas organizações desportivas, culturais e sociais que preenchem o nosso calendário anual de eventos. Paulo Cunha definiu que queria um concelho tentador. A todos os níveis. Isso está a ser conseguido? Em que plano se nota mais essa tentação? PC – Somos um concelho cada vez mais atrativo e isso significa que somos cada vez mais tentadores. A nossa imagem de marca é a de um município bom para viver, para trabalhar, para investir e para estudar. Somos um município jovem, com capacidade de arrojo e de inovação. A qualidade de vida que o território proporciona aos seus habitantes não é retórica, é sentida diariamente pelos nossos cidadãos e por aqueles que nos vistam. O município assume-se como motivo de inspiração para essa tentação? PC – Mais do que motivo de inspiração, pretendemos ser fonte de ignição. Posicionamo-nos como agentes facilitadores e
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promotores para a geração e materialização de novas ideias e projetos de várias índoles e como fio que entrelaça as diferentes malhas do território, tornando-as mais fortes, coesas e solidárias. A nossa função é criar condições para que as pessoas desenvolvam os seus projetos pessoais e profissionais em Famalicão. O nosso trabalho passa essencialmente por ajudar a desabrochar o talento, captá-lo e retê-lo. Por diversas vezes, mostrou o desejo de assumir competências que estão nas mãos do Governo. Isso, para além da ambição que está associada, significa que Vila Nova de Famalicão tem capacidade mesmo para tal? PC – Fomos dos primeiros municípios do país a demonstrar à Administração Central a nossa disponibilidade para assumir tarefas que estão circunscritas à esfera do Governo. Inicialmente, fizemo-lo na área da saúde, preocupados com o encerramento de alguns dos serviços de proximidade. Mas logo que surgiu a oportunidade de o fazermos na Educação não hesitamos e en-
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tramos no grupo de municípios-piloto que aderiu ao programa “Aproximar Educação” e que tem corrido muito bem. Por isso, vemos com bons olhos as medidas que o Governo está a preparar nesse âmbito. Desde que nos garantam as condições, nomeadamente financeiras, para assumirmos novas responsabilidades em matérias como a Proteção Civil, a Saúde, a Educação, o Urbanismo e outras, não temos qualquer dúvida em fazê-lo. Por experiência própria sabemos que o conhecimento que advém da gestão de proximidade é garantia de uma gestão mais eficiente e eficaz. E quais são as mais-valias que isso pode até representar para o país? PC- Exatamente o que acabei de lhe enumerar. Eficácia e eficiência do serviço público, o que significa mais e melhor respostas aos cidadãos. E isso é, ou pelo menos devia ser, o objetivo central de qualquer administração pública. Recentemente o primeiro-ministro anunciou a tão desejada alternativa pa-
Fomos dos primeiros municípios do país a demonstrar à Administração Central a nossa disponibilidade para assumir tarefas que estão circunscritas à esfera do Governo. Inicialmente, fizemo-lo na área da saúde, preocupados com o encerramento de alguns dos serviços de proximidade. Mas logo que surgiu a oportunidade de o fazermos na Educação não hesitamos e entramos no grupo de municípios-piloto que aderiu ao programa “Aproximar Educação” e que tem corrido muito bem.
ra a EN14. Que análise faz? PC – O problema está identificado e a necessidade da sua resolução reconhecida há muitos anos e por muitos governos. É uma obra muito necessária ao desenvolvimento do país, uma vez que vem dar condições de crescimento a um conjunto de grandes empresas de Famalicão, Trofa e Maia, que têm um peso muito significativo no volume de exportações do país. Para além disso, é uma obra importante para a mobilidade dos cidadãos. Por isso, o que realmente interessa é que a obra vá para o terreno quanto antes, a bem da região e do país. Que mensagem quer transmitir nestas Antoninas, em especial a todos os famalicenses? PC – Que vivam as festas com o entusiasmo habitual. Que se envolvam, divirtam, e festejem as nossas tradições e exaltem a nossa identidade coletiva. As Festas Antoninas são uma montra de Famalicão e quanto maior for o envolvimento dos famalicenses maior será a sua força.
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Cabe a honra aos mais novos de abrir as Festas Antoninas 2017. Porquê? Porque é de pequeno que se começa a sentir o orgulho famalicense, a mostrar ao mundo toda a ternura e criatividade da marchas. As infantis são um pedaço do imaginário de uma criança, dos seus sonhos, de toda a a sua magia. Com os arquinhos empoleirados e as ancas a baloiçar, as crianças desfilam pela cidade, espalhando fantasia e alegria, atraindo muitos milhares de pessoas ao centro da cidade. Ao todo, são cerca de 2.200 crianças provenientes de 30 instituições educativas do concelho que vão bailar sob o tema de “Santo António e o Património Local”. O dia é preparado com alguns meses de antecedência com afinco e dedicação pelos professores, encarregados de educação e crianças do concelho, que tratam dos trajes e ensaiam as coreografias. Para além dos prémios de participação atribuídos a todas as instituições educativas participantes, serão também premiados o “Melhor Guarda-Roupa e Arcos” e a “Melhor Marcha”.
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“Santo António e o Património Local” Percurso Rua Adriano Pinto Basto, Rua de Santo António, Praça 9 de Abril, Rua Barão da Trovisqueira e Parque 1.º de Maio. Instituições participantes Jardim Infância ACB; Associação Gerações; Centro Escolar de Antas; Centro Escolar Louro/Mouquim; Jardim Infância de Cabeçudos; Jardim Infância da Lage; AtaAssociação de Trabalhos da Aco; Jardim Infância de Telhado; Talvaizinho; Creche de Nª Sª da Guia; Creche de Nª Sª da Lapa; Centro Social D. Nuno Simões; Associação Moradores Lameiras; Creche e Jardim de Infância Dª Elzira Cupertino Miranda; Mais Plural; Centro Social Paroquial Vale S. Cosme; Jardim Infância Luís de Camões; Infantário Júlio Brandão; Escola Básica Lagoa-Associação de Pais e Enc. Educação; Jardim Infância LagoaAss. Pais e Enc. Educação; Jardim Infância Centro Social Landim; Engenho; Instituto S. José; Casa do Pessoal do Hospital; E.B. 1º Ciclo/Jardim Infância das Lameiras; E.B.1º Ciclo Cruz; EB. 1º Ciclo Seide S. Miguel.
OUTROS DESTAQUES Inauguração das Cascatas Antoninas 10h00 | Praça 9 de Abril Raid CAF/Antoninas 2017 21h30 |Praça D. Maria II Pista de Obstáculos 24h00 | Concelho Prova de Orientação
As Antonininhas....
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Uma das grandes vozes do fado vai estar nas Festas Antoninas de Vila Nova de Famalicão. Camané é um dos intérpretes incontornáveis do fado atual. O seu último álbum, ‘Infinito Presente’, com entrada direta para o 1.º lugar do top nacional de vendas foi recebido com entusiasmo pelo público e pela crítica. Vencedor por duas vezes da Grande Noite do Fado, de Lisboa, em juniores e seniores, detentor de três prémios Amália, entre os quais o de Melhor Intérprete, distinguido com o Prémio Europa David Mourão-Ferreira, da universidade italiana de Bari, Camané, assume que o melhor ainda está para vir.
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O fado de Camané
9 JUNHO | 23H00 Parque da Devesa Entrada Livre NÃO PERCA 22h00 |Parque da Devesa Concerto Hot Air Baloon 24h00 | Praça D. Maria II Toninhos
As Antoninas recebem Tiago Bettencourt no emblemático palco localizado no centro da cidade, para um concerto único. O ex-Toranja que apresentou recentemente o single “se me deixasses ser”, que antecipa o sexto disco de originais promete arrebatar Famalicão!
10 JUNHO | 23H00 Praça D. Maria II Entrada Livre
NÃO PERCA AINDA 22h00 Praça D. Maria II Terra Batida
Tiago Bettencourt “Se me deixasses ser”
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Camilo e as Antoninas As famosas viagens de Camilo Castelo Branco entre Vila Nova de Famalicão e a sua casa na freguesia de Seide S. Miguel é o melhor argumento para a Caminhada Camiliana. Recheada de animação, música, representações teatrais, num regresso ao passado, retratando episódios da vida e obra do escritor. Esta é uma das iniciativas que se está a assumir como uma aventura turística para os famalicenses e não só. Tem cada vez mais adeptos, chama cada vez mais curiosos e participantes e é, claramente, um dos principais eventos das festividades de Santo António em Vila Nova de Famalicão.
10 JUNHO | 9H30 Concentração: Praça D. Maria II Percurso Praça D. Maria II, Rua Vasconcelos e Castro, Av.ª Gen. Humberto Delgado, Av. Francisco Sá Carneiro, Parque da Devesa, Rua de Santiago, R. Horácio R. Portela, Rua da Murgeira, Rua Nossa Senhora de Fátima, Rua Dr. Francisco Alves (Paragem na Quinta Nozes de Prata, n.º 1058), Rua Carlos Alves, Rua Ribeira e Forno, Rua Padre António do Xisto, Rua da Agrinha, Rua Joaquim Araújo Alves, EM 573; Av.ª S. Miguel e Centro de Estudos Camilianos- Casa de Camilo. Colaboração Grupo de Teatro Amador Camiliano, Grupo de Caminheiros de Montanha, Associação Cultural de Vermoim, Amarcultura, Grupo Recreativo e Cultural de Lemenhe e União de Freguesias de Seide
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A iniciativa 'Tocá Bombar' e o Desfile Etnográfico resulta numa viagem inesquecível pelas tradições mais genuínas das Festas Antoninas. São doze quadros dedicados a vários momentos da história popular de Famalicão.
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Reviver Tradições etnográficas
PERCURSO Praça Álvaro Marques, Rua Adriano Pinto Basto, Alameda D. Maria II, Rua Lourenço da Silva Oliveira, Praça D. Maria II (Topo Norte), Rua de Santo de António e Praça 9 de Abril Lista de Grupos Participantes Ass. de Prof. VNF, Novo Rumo G. Etnog. As Lavradeiras Sta Mª Oliveira Grupo Etnog. Rusga de Joane Grupo Folc. Danças e Cantares de Joane Grupo Folclórico de Nine Grupo Folc. Sta Leocádia Fradelos Grupo Etnog. S. Tiago da Cruz Gr. Inf. e Juv. Danças e Cantares Joane Grupo Inf. e Juv. Santiago de Gavião R. Folcl. São Julião de Calendário Rancho Etnog. de Ribeirão Rancho Folc. Ass. Cult. Gondifelos R. Folc. de S. M.de Brufe R. Folc.Casa Povo de Calendário Rancho Folc. Casa do Povo Ruivães Rancho Folc. Divino Salvador de Delães Rancho Folc. Flor Monte (Carreira) Rancho Folc. Oliveira Sta Maria Rancho Folc. Sta Marinha de Lousado R. Folc. S. Miguel-o-Anjo (Calendário) Rancho Folclórico S. Pedro de Bairro Rancho Regional de Fradelos
Fátima Almeida (departamento da cultura da CMVN Famalicão) “Um cartaz sem o desfile etnográfico é uma semi-realização. No ano passado recuperou-se esta tradição e este ano voltou a ser incluída no cartaz e está ainda mais recheada. A história famalicense é riquíssima e vamos revisitar momentos de enorme grandeza para o concelho de índole popular, de cariz religioso e até o espírito festivo nos vários quadros alegóricos. O carro das mordomas, por exemplo, vai apresentar 23 mulheres vestidas de acordo com os grupos folclóricos do concelho e vai ser um ponto de atracção forte dentro de um desfile que, por si só, é um momento de enorme atracção e demonstrativo do espírito famalicense”.
DESTAQUES DO DIA 09h00 | 8ª Corrida de Galgos Local: Quinta de Queimados – Esmeriz Organização: Associação Galgueira e Lebreira do Norte 15h00 às 24h00 | Descida Mais Louca Local: Alameda Caminhos de Santiago Organização: ARCA-Associação Recreativa e Cultural de Antas 24h00| Praça D. Maria II Toninhos
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As Marchas iluminam a grande noite de Santo António Arrepiante, carregadas de cor e magia, plenas de festividade e grandiosidade. As marchas! São as marchas que vibram, que nos fazem vibrar na memorável noite de Santo António. Há rivalidade? Muita! Há amizade? Imensa! Há companheirismo e muita dedicação? Entre marchantes e não só. Ninguém quer deixar passar em claro a luz das marchas de Santo António. As marchas são a coluna vertebral das Festas Antoninas. São a essência da cultura popular famalicense. Por isso, serão sempre o ponto alto das festas, o momento emblemático, a exaltação do orgulho e da paixão de quem é de Vila Nova de Famalicão. Depois de vários meses de trabalho, empenho e dedicação dos grupos participantes, o momento das marchas é espontâneo, a interação com o público nas ruas é natural e o desfile um retrato da alma e da vida famalicenses. De ano para ano, as marchas ganham criatividade e vitalidade, com cada vez mais associações envolvidas e com o número de participantes sempre a crescer. São muitas centenas de marchantes entre crianças, adultos e seniores, num gigantesco arraial de cor e alegria. O desfile será novamente transmitido em direto para todo o mundo através do site do município em www.vilanovadefamalicão.org
12 JUNHO | 21H30 Marchas Antoninas 2017 Tema: “Noites de Santo António” Percurso: Av.ª de França, Rotunda D. Sancho I, Rua Júlio de Matos, Alameda D. Maria II, Rua Adriano Pinto Basto, Praça Álvaro Marques e Jardins dos Paços do Concelho Participantes Associação Cultural e Desportiva de S. Martinho de Brufe CRAV – Clube Recreativo Amigos de Vilarinho Associação Unidos de Avidos Associação Recreativa e Cultural Flor do Monte – Carreira Arca – Associação Recreativa e Cultural de Antas Associação de Pais e Encarregados de Educação do Centro Escolar de Ribeirão Tusefa – Tuna Sénior de Famalicão União das Freguesias de Esmeriz e Cabeçudos Associação Cultural e Recreativa S. Pedro de Riba de Ave Lacs – Associação Cultural S. Salvador da Lagoa
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A Correr com as Antoninas É uma das provas mais aguardadas do calendário concelhio de atletismo de Vila Nova de Famalicão – o Grande Prémio de Atletismo Bernardino Machado, que se realiza todos os anos no âmbito das Festas Antoninas. Organizado pela autarquia famalicense, com os apoios da Associação de Atletismo de Braga e da Associação Comercial e Industrial de Famalicão, o Grande Prémio de Atletismo Bernardino Machado é de participação livre e tem uma extensão de 10km com partida e chegada do Parque da Juventude, na Rua Padre Benjamim Salgado. A prova é disputada nos escalões de juniores, seniores e veteranos (mais de 35 anos), em masculinos e femininos.
11 JUNHO | 10H00 Ruas da Cidade
OUTROS DESTAQUES DO DIA 09h00 às 19h00| Grande Prémio “ Tiro aos Pratos Antoninas 2017” Local: Esmeriz Organização: Associação Caça e Pesca de Famalicão
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Cantares ao Desafio e Música Popular Romaria popular só é festa se tiver cantares ao desafio, concertinas e muito bailarico e tudo isso vai acontecer nas Festas Antoninas com a organização da Associação de Tocadores e Cantadores ao Desafio Famalicense. Vai ser uma animação!
11 JUNHO |15H00 Praça D. Maria II
A NÃO PERDER 11h00 | Missa, Bênção de Santo António aos Animais e Procissão Concentração e missa campal: Parque da Devesa - Parque de Estacionamento junto ao CITEVE Organização | Associação Amigos dos Cavalos (Vila Nova de Famalicão) 22h00 | Música Popular Praça D. Maria II Exibição do Grupo Musical Sons do Cancioneiro e “ Cavaquinho Cantado” de Daniel Pereira Cristo
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QUADRAS A SANTO ANTÓNIO É com a bênção de Santo António. Que em junho fazemos a festa. Venha daí connosco! A foliar, não há terra como esta! Este é um dia marcadamente de convívio. De encontro e reencontros. As famílias e os amigos reúnem-se para a habitual sardinhada. O aroma a sardinha assada, o cheirinho dos pimentos saídos das brasas percorrem as ruas de Vila Nova de Famalicão. Há quem prefira a carne e por isso não faltam as febras assadas. Para as 24 horas estão marcados dois momentos: as fogueiras de Santo António e os Toninhos. As fogueiras para saltar e a música para dançar!
12 JUNHO | 20H00 Sardinhada de Santo António Topo Sul da Praça D. Maria II 24h00 | Fogueiras de Santo António Local: Topo Norte da Praça D. Maria II 24h00 | Toninhos Local: Praça D. Maria II
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PÃO DE SANTO ANTÓNIO PROTEGE FAMALICÃO O 13 de Junho é o dia em honra de Santo António. O Feriado municipal é consagrado às cerimónias religiosas, destacando-se a tradição da distribuição do “Pão de Santo António”. As cerimónias começam com a missa solene em honra de Santo António, presidida pelo Arcebispo Primaz de Braga, D. Jorge Ortiga, na Capela de Santo António, na Rua Alves Roçadas. Segue-se a bênção do pão, que será depois distribuído gratuitamente por todos os fiéis presentes. Também designado como “Pão Bento”, muitos acreditam que tem poderes mágicos ou milagrosos, sendo religiosamente guardado ao longo do ano e consumido em momentos especiais de fraqueza espiritual ou de necessidade de fé. O dia fica ainda marcado pela tradicional procissão em honra de Santo António, que vai espelhar mais uma vez todo o esplendor e devoção que os famalicenses dedicam ao seu Santo.
13 JUNHO | 10H00 Missa Solene em Honra de Santo António 12h00 | Distribuição do Pão de Santo António Rua Alves Roçadas OUTROS DESTAQUES 17h00 | Procissão Solene em Honra de Santo António Percurso | Rua Alves Roçadas, Rotunda da Água, Rua S. João de Deus, Praça Álvaro Marques, R. Adriano Pinto Basto, Alameda D. Maria II, Rua Lourenço Silva Oliveira, P raça D. Maria II e Rua Alves Roçadas. Acompanhada pela Banda de Música de Famalicão 22h00 | Parque da Devesa Espetáculo de Encerramento das Festas Antoninas “Dança é Festa” P/ Gindança-Academia de Ginástica e Dança de Vila Nova de Famalicão Exibição Musical de Helena Fernandes 24h00 | Parque da Devesa Sessão Piromusical
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A excelência festiva num concelho de excelência
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ada vez mais sedutoras, as Festas Antoninas de Vila Nova de Famalicão assumem-se cada vez mais como um ponto de atração turístico concelhio. Para além da exuberância, o grande segredo emerge da alma famalicense que, durante estes dias, procura mostrar ao mundo todo o seu orgulho e perfil identitário. Essas são as grandes estrelas de todo um universo que, durante um ano, prepara o maior momento concelhio. Conhecer as Antoninas é ficar apaixonado pelo seu dinamismo associativo, verdadeira montra de um concelho de excelência. É saborear com todo o esplendor um cartaz diversificado, que recorda o passado, mantendo as suas tradições, mas que se vai reinventado ano após ano...
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FICHA TÉCNICA Arcada Nova - Comunicação, Marketing e Publicidade, SA. Pessoa colectiva n.º 504 265 342. Capital social: 150 mil euros. N.º matrícula 6096 Conservatória do Registo Comercial de Braga
DIRECTOR DO JORNAL Paulo Monteiro (CP 1838) CHEFE DE REDACÇÃO Rui Miguel Graça (CP 7506) SUB-CHEFE DE REDACÇÃO Paulo Machado (CP 5257) COORDENAÇÃO E TEXTOS Rui Miguel Graça (CP 7506)
FOTOGRAFIA António Freitas e Arquivo CMVNF GRAFISMO Rui Palmeira PUBLICIDADE Vértice IMPRIME: Naveprinter, Indústria Gráfica do Norte, SA Tiragem: 15.000 exemplares
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O que representam as Festas Antoninas para Famalicão? Pedro Sena – São as festas do concelho. Há mais de 100 anos que mobilizam os famalicenses e projetam e valorizam a nossa identidade coletiva. São, por isso, um evento incontornável do calendário anual de eventos do concelho e inclusivamente da região, pois há muitos anos que extravasaram as fronteiras do município. O trabalho comunitário está na génese das Antoninas. Vila Nova de Famalicão tem mais de 500 movimentos associativos. Isso traduz a dinâmica concelhia? PS – Somos realmente muito fortes a esse nível e, como diz, as Antoninas são um bom espelho dessa feliz realidade. Praticamente todos os eventos das festas são fruto do trabalho das associações, da sua criatividade e paixão. O crescente brilho das Antoninas nos últimos anos é também reflexo do crescimento das nossas associações. As marchas são a coluna vertebral das Antoninas. Que sentimentos podem ser traduzidos nas marchas?
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PEDRO SENA
PS – São sobretudo letras e encenações de
Vereador com o pelouro do turismo orgulho e valorização pelo que é famali-
As Festas Antoninas são cada vez mais um cartaz turístico de excelência de Vila Nova de Famalicão
cense. As coreografias das marchas exaltam o nosso passado, a nossa identidade, as nossas referências maiores, a nossa história. As marchas são uma verdadeira exaltação da alma famalicense e isso materializa-se automaticamente em alegria, entusiasmo e criatividade. Mas as festas têm crescido imenso. Tem um programa recheado e muito diversificado... PS – São cada vez mais um cartaz turístico de excelência de Vila Nova de Famalicão, um produto de afirmação do nosso território. As entidades envolvidas na organização do certame têm isso bem presente e por isso têm, cada vez mais, cuidado na sua organização. Falamos de turismo em Vila Nova de Famalicão. Que raio-x podemos traçar a um concelho, que é essencialmente conhecido pelo lado empresarial e industrial. PS – É verdade que o nosso ADN empresarial e industrial é uma das faces mais visíveis e atrativas do nosso território. Tu-
risticamente falando, esse é um bom desafio porque essa área também tem um potencial, e grande, a esse nível. Estamos a trabalhar nesse sentido, não descurando as outras forças que temos na cultura, no património e no ambiente. Lembro que temos Camilo, temos monumentos, temos tradições. Há muito por onde crescer ao nível turístico e estamos a preparar um plano para evoluirmos de forma muito significativa nos próximos anos. A localização geográfica de Famalicão confere-lhe um potencial interessante, tornando-a o centro de uma grande região. Isso sente-se em que áreas? Cultura? Turismo? Gastronomia? PS – Esse é cada vez mais um desafio. O facto de estarmos perto e na encruzilhada de cidades com grande força turística, como o Porto, Braga e Guimarães, dá-nos grandes potencialidades turísticas, sobretudo agora com a presença cada vez maior de turistas na região. A nossa gastronomia cresceu e afirmou-se ao longo dos anos muito à custa deste cruzamento de estradas e os nossos eventos beneficiam claramente desta proximidade. É algo que queremos aproveitar e potenciar cada vez mais.