FAMALICÃO
VISÃO’25 25 IDEIAS DE FUTURO 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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FAMALICÃO
VISÃO’25
25 IDEIAS DE FUTURO 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
“FAMALICÃO VISÃO’25 – 25 IDEIAS DE FUTURO” DISPONÍVEL EM: http://www.vilanovadefamalicao.org/_famalicao_visao_25
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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ÍNDICE GERAL ÍNDICE GERAL ....................................................................................................................................................................................... 2 SIGLAS E ACRÓNIMOS ......................................................................................................................................................................... 3 PROGRAMA DE PARTICIPAÇÃO E ENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE ........................................................................................... 5 AGENDA - 25 IDEIAS DE FUTURO ....................................................................................................................................................... 7 (P0)
COMUNICAÇÃO GERAL ............................................................................................................................................................ 8
(P1)
CONFERÊNCIA INICIAL – APRESENTAÇÃO DA INICIATIVA FAMALICÃO VISÃO’25 ............................................................. 20
(P2)
SOFÁ VISÃO’25 ....................................................................................................................................................................... 30
(P3)
FOCUS GROUP GERAÇÃO VISÃO ‘25 ..................................................................................................................................... 38
(P4)
2014 MAIL ART “QUEM ÉS TU FAMALICÃO?” ...................................................................................................................... 44
(P5)
PLATAFORMA CRESCIMENTO INCLUSIVO ............................................................................................................................ 50
(P6)
WORKSHOP SERVIÇO DE ATENDIMENTO LOCAL ................................................................................................................. 62
(P7)
GRUPO TEMÁTICO “FAMALICÃO INCLUSIVO” ..................................................................................................................... 66
(P8)
CONSELHO LOCAL DE AÇÃO SOCIAL ..................................................................................................................................... 70
(P9)
WORKSHOP REFLEXÃO “ BIBLIOTECAS E ARQUIVOS: CONTRIBUTOS PARA A MEMÓRIA LOCAL” ................................... 74
(P10) ROTEIRO FAMALICÃO MADE IN - ECONOMIA VERDE.......................................................................................................... 80 (P11) DIA EUROPEU SEM CARROS – APRESENTAÇÃO DA 1ª FASE DO PROJETO DA REDE CICLÁVEL URBANA ......................... 84 (P12) PLENÁRIO DA REDE LOCAL DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO................................................................................................... 88 (P13) PLATAFORMA CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL ....................................................................................................................... 92 (P14) SEMINÁRIO EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E FONTES ALTERNATIVAS ...................................................................................... 106 (P15) ESTENDE A TUA VISÃO ......................................................................................................................................................... 110 (P16) BUSINESS ANGELS À PROCURA DE TALENTOS – DRINKS AND BUSINESS ......................................................................... 116 (P17) ROTEIRO FAMALICÃO MADE IN – FÓRUM EMPRESARIAL ................................................................................................ 122 (P18) “SE AS PAREDES FALASSEM…” ............................................................................................................................................ 132 (P19) WORKSHOP DE REFLEXÃO ESTRATÉGICA “CULTURA, CONHECIMENTO E TERRITÓRIO” ................................................ 140 (P20) MINHO STARTUP COFFEE FAMALICÃO ............................................................................................................................... 146 (P21) PLATAFORMA CRESCIMENTO INTELIGENTE ....................................................................................................................... 150 (P22) CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO .............................................................................................................................. 174 (P23) “BREAKFAST-POINT DO PROJETO “EMPRESA NA ESCOLA” ............................................................................................... 180 (P24) MESA REDONDA “INOVAÇÃO, AGRICULTURA, AGROINDÚSTRIA E FLORESTA” .............................................................. 184 (P25) “BAR DA MODA, REABILITAR ESTÁ NA MODA!” ................................................................................................................ 190 (P26) “REABILITAR É UMA GARANTIA!” ....................................................................................................................................... 196 (P27) WORKSHOP DE QUALIFICADORES PARA AS COMISSÕES SOCIAIS INTER FREGUESIAS ................................................... 200 (P28) PLATAFORMA GOVERNANÇA DO TERRITÓRIO .................................................................................................................. 204 (P29) TERRITORIALIZAÇÃO DAS POLÍTICAS .................................................................................................................................. 212 (P30) MADE INTERNACIONAL – OFICINA DE EXPORTAÇÃO ........................................................................................................ 216 (P31) FAMALICÃO VISÃO’25 “EMISSÃO NACIONAL” ................................................................................................................... 222 (P32) PARTICIPAÇÕES RECEBIDAS ................................................................................................................................................. 226 (P33) APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO DO PROGRAMA “FAMALICÃO VISÃO’25 – 25 IDEIAS DE FUTURO” E RECOLHA DE CONTRIBUTOS .................................................................................................................................................................................. 242 FICHA TÉCNICA................................................................................................................................................................................. 263
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FAMALICÃO VISÃO’25
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SIGLAS E ACRÓNIMOS ACES – Agrupamento de Centros de Saúde
FEADER – Fundo Europeu Agrícola e Desenvolvimento Rural
ACIF – Associação Comercial e Industrial de Vila Nova de Famalicão
FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional
ADENE – Agência para a Energia ADRAVE – Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Ave, S.A.
FORAVE – Associação para a Educação do Vale do Ave, Escola Profissional Particular
AEAVE – Agência de Energia do Ave
Frutivinhos – Cooperativa Agrícola de Vila Nova de Famalicão, C.R.L.
AEdoAVE – Agência de Energia do Ave
FSE – Fundo Social Europeu
AFPAD – Associação Famalicense de Prevenção e Apoio à Deficiência
GEE – Gases de Efeito de Estufa
AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal
GEE – Gases de Efeito de Estufa
AIMinho – Associação Empresarial do Minho
GIP – Gabinetes de Inserção Profissional
ALGORITMI – Centro de Investigação da Escola de Engenharia da Universidade do Minho
GTT – Grupo de Trabalho Temático
AML – Associação de Moradores das Lameiras
I&D&I – Investigação, Desenvolvimento e Inovação
ANEIS – Associação Nacional para o Estudo e Investigação na Sobredotação
I&DT – Investigação e Desenvolvimento Tecnológico
ANQEP – Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional, I.P.
I&I – Investigação e Inovação
APIC – Associação Portuguesa de Industriais de Carnes
IAPMEI – Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação
APPACDM – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental
ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas
ARTAVE – Escola Profissional Artística do vale do Ave
IMT – Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I.P.
ArtEduca – Academia de Música e Artes, Conservatório de Música de VN Famalicão
INE – Instituto Nacional de Estatística
ATC – Associação Teatro Construção BICMINHO – Oficina da Inovação, Empreendedorismo e Inovação Empresarial, S.A.
I&D – Investigação e Desenvolvimento
IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional
INTELI – Inteligência em Inovação, Centro de Inovação IPDJ – Instituto Português do Desporto e Juventude IPSS – Instituição Particular de Solidariedade Social
C&T – Ciência e Tecnologia
IRHU – Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana
CCDR-N – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte
LIPAC – Liga de Profilaxia e Ajuda Comunitária
CCG – Centro de Computação Gráfica da Universidade do Minho
NEE – Necessidades Educativas Especiais
CCT – Centro Coordenador de Transportes
PIEF – Programa Integrado de Educação e Formação
CEAB – Centro de Estudos e Atividades Ambientais
PME – Pequenas e Médias Empresas
CELE – Comércio Europeu de Licenças de Emissão
PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural
CENTI – Centro de Nanotecnologias e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes
PRVC – Profissionais de Reconhecimento e Validação de Competências
CESPU – Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário, Escola Superior de Saúde do Ave
Quadrilátero – Associação de Municípios de Fins Específicos (Barcelos, Braga, Famalicão e Guimarães)
CIM Ave – Comunidade Intermunicipal do Ave
RSI – Rendimento Social de Inserção
CIOR – Escola Profissional, Cooperativa de Ensino de Vila Nova de Famalicão, C.R.L.
RVCC – Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências
CITEVE – Centro Tecnológico do Têxtil e Vestuário de Portugal
QREN – Quadro de Referência Estratégica Nacional
SAAS – Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social SCC – Sector Cultural e Criativo
CLDS+ – Contratos Locais de Desenvolvimento Social Mais
SCTN – Sistema Cientifico e Tecnológico Nacional
CMVNF – Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão
Smart Cities Portugal - Rede Portuguesa de Cidades Inteligentes
CPCJ – Comissão de Proteção de Crianças e Jovens
SPO – Serviço de Psicologia e Orientação
CQEP – Centros para a Qualificação e o Ensino Profissional
TEIP – Territórios Educativos de Intervenção Prioritária
CSIF´s – Comissões Sociais Inter Freguesias
TIC – Tecnologias de Informação e da Comunicação
DGERT – Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho
TICE – Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica
Didáxis – Cooperativa de Ensino, C.R.L.
TORVC – Técnicos de Orientação e Reconhecimento de Competências
DLBC – Desenvolvimento Local de Base Comunitária
TUF – Transportes Urbanos de Famalicão
DLD – Desempregados de Longa Duração
UA – Universidade de Aveiro
DMLD – Desempregados de Muito Longa Duração
ULF – Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão
DOGU - Departamento de Ordenamento e Gestão Urbanística (da Câmara Municipal de VNF) EN – Estrada Nacional EPIS – Associação Empresários pela Inclusão Social
UM – Universidade do Minho UM-CTAC – Centro de Território, Ambiente e Construção, da Universidade do Minho UP – Universidade do Porto
ESCO – Energy Service Company
USP – Unidades de Saúde Pública
ETAR – Estação de Tratamento de Águas Residuais
VNF – Vila Nova de Famalicão
EU – União Europeia Fagricoop – Cooperativa Agrícola e dos Produtores de Leite de Vila Nova de Famalicão, C.R.L.
YUPI - Youth Union of People With Initiative, Associação para o Desenvolvimento Social e Comunitário
FamaGrow - Associação de Business Angels de Famalicão. FC – Fundo de Coesão
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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FAMALICÃO VISÃO’25
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PROGRAMA DE PARTICIPAÇÃO E ENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE Colocando a Visão como um constante desafio à tomada de uma perspetiva e posicionamento individual e coletiva promoveu-se a dinamização de um programa de 25 eventos diversos que procurou ativar o potencial existente no território e na interação com a envolvente. Proposto e organizado por entidades parceiras e serviços municipais, cada evento proporcionou um resultado/contributo para o processo Visão’25 – objetivos práticos a prosseguir; princípios a atender; projetos a dinamizar/a candidatar; procedimentos de articulação e comunicação a implementar; propostas de atuação face a um desafio-problema prático. Na sua forma e no seu conteúdo, cada evento procurou promover valores e atitudes centrais no futuro próximo (aprendizagem intergeracional, boa vizinhança, comunidade, entreajuda, partilha, participação, qualificação, transdisciplinaridade, criatividade, etc.), contribuindo também desta forma para um concelho de perfil mais inovador, dinâmico, criativo e diferenciador. Recorrendo a formas ou modelos mais ou menos formais (e tradicionais), os eventos assentaram a sua organização na interação de atores e agentes, públicos e privados, do concelho ou da região, do mesmo sector ou de sectores diferentes, bem como na interação com os cidadãos e comunidade. Em termos gerais, individualmente procurou-se que cada evento se enquadrasse entre os seguintes objetivos: - Proporcionar a apresentação de “projetos-semente” – projetos embrionários que procurassem estabelecer novas formas de atuar, novos mercados; - Debater uma problemática, um desafio de futuro, face a oportunidades e modelos de intervenção, misturando atores e sectores; - Discutir, aprofundar e concretizar as primeiras propostas estratégicas para os vários domínios; - Antecipar/procurar resolver implementação das políticas;
problemas/constrangimentos
das
condicionantes
externas
à
- Desenvolver propostas de ações para enfrentar um “desafio-problema” (ex: como mobilizar mais adultos para a qualificação? Como exportar mais? Como ligar a investigação às empresas? Como poupar energia? Como reciclar mais?) - Concertar modelos de articulação e planos de ação sectoriais ou intersectoriais; - Explorar um programa e discutir formas de operacionalização (ex: Pacto de Autarcas); - Recolher contributos de primeiras ideias de ação; - Promover a difusão de inovações; - Difundir as oportunidades de medidas de financiamento. Considerando as prioridades da Estratégia 2020, orientadas para o Crescimento Inteligente, Crescimento Sustentável, Crescimento Inclusivo e a Orientação para a Governação, o programa de Participação e Envolvimento da Comunidade “Famalicão Visão’25 – 25 Ideias de futuro”, decorreu entre 10 de setembro e 11 de outubro, com a primeira meia semana dedicada a eventos de abertura e “arranque”, e as restantes quatro semanas dedicadas cada uma delas a uma agenda temática.
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25 “FAMALICÃO VISÃO’25 – 25 IDEIAS DE FUTURO” Objetivo: Divulgação, Mobilização, Participação e Recolha de Contributos para o Plano Estratégico Data: 11 de setembro a 10 de outubro de 2014 ABERTURA
EVENTOS TRANSVERSAIS
10 de setembro a 14 de setembro
PESSOAS
SEMANA DO CRESCIMENTO INCLUSIVO
15 de setembro a 21 de setembro
TERRITÓRIO
SEMANA DO CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL
22 de setembro a 28 de setembro
EMPRESAS
SEMANA DO CRESCIMENTO INTELIGENTE
29 de setembro a 5 de outubro
GOVERNANÇA
SEMANA DA GOVERNANÇA DO TERRITÓRIO
6 de outubro a 10 de outubro
Partindo das propostas apresentadas pela Equipa Interdepartamental, composta pelos técnicos que representam os diversos serviços municipais, foi estruturado um programa de eventos harmonizado com os temas em análise para cada semana, destacando-se a existência um “evento plataforma” para cada semana temática. Estes eventos “plataforma” foram organizados em parceria entre a Câmara Municipal e as entidades estratégicas para cada uma das áreas temáticas, destinando-se a diversas entidades (partes interessadas) e redes de parceria que atuam para dado campo do desenvolvimento do território, e numa lógica de promoção da articulação e concertação para uma maior eficiência. No âmbito das plataformas para o crescimento sustentável, inteligente e inclusivo, e para cada uma delas, foram criados diversos grupos de trabalho, cada um deles com um tema específico para análise e discussão. Cada grupo de trabalho foi constituído por pelo menos um facilitador, um secretário-relator e um conjunto diversificado de pessoas representantes de vários setores e áreas de atividade. Assim, na Semana do Crescimento Inclusivo, o evento “plataforma” procurou reunir as várias redes da política social (rede social, rede local de educação e formação, etc.). Na semana do Crescimento Sustentável, o evento “plataforma” reuniu empresas e entidades públicas sob o tema Cidades e Territórios Inteligentes, que discutiram conceitos e identificaram desafios, práticas e oportunidades relacionadas com as áreas da energia, serviços ambientais, mobilidade e transporte, serviços sociais e gestão de informação urbana. Na Semana do Crescimento Inteligente, o evento “plataforma” procurou reunir entidades e empresas, locais e regionais, na concertação de estratégias para a inovação empresarial. E, na semana da Governança, a plataforma “Governança do Território” reuniu representantes das várias plataformas e redes explorando formas de comunicação e articulação. Numa perspetiva de reedição, este programa poderá ir demarcando um espaço no domínio da divulgação das diversas metodologias, formais e informais, de ativação da participação, da criatividade e inovação.
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25
AGENDA - 25 IDEIAS DE FUTURO Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta Sábado SEMANA DE ABERTURA
11 set 2014
12 set 2014
13 set 2014
(P1) Conferência inicial – Apresentação da iniciativa FAMALICÃO VISÃO’25 18h Casa das Artes
(P3) Focus-Group Geração Visão’25 18h Casa da Juventude
(P4) 2014 Mail Art Quem és tu…Famalicão” 10h Salão Nobre dos Paços do Concelho
(P2) Sofá Visão’25 #1 Casa das Artes
Sofá Visão’25 #2 Casa da Juventude
Sofá Visão’25 #3 Átrio Paços do Concelho
Domingo 14 set 2014
SEMANA CRESCIMENTO INCLUSIVO 15 set 2014
16 set 2014
17 set 2014
(P5) PLATAFORMA CRESCIMENTO INCLUSIVO 8h45 CESPU
(P6) Workshop “Serviço de Atendimento Local” 10h Biblioteca Municipal CCB
Sofá Visão’25 #4 ACB – Centro de Dia
Sofá Visão’25 #5 CESPU
Sofá Visão’25 #6 Praça D. Maria II + Feira Municipal
22 set 2014
23 set 2014
24 set 2014
18 set 2014
19 set 2014
(P7) Grupo Temático “Famalicão Inclusivo” 15h CEAB Devesa
(P9) Workshop de reflexão: “Bibliotecas e Arquivos: Contributos para a Memória Local” 10h Biblioteca Municipal CCB
(P8) Conselho Local de Ação Social 17h Biblioteca Municipal CCB
20 set 2014
21 set 2014
27 set 2014
28 set 2014
Sofá Visão’25 #7 Biblioteca Municipal CCB
SEMANA CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL
(P10) Roteiro Famalicão Made IN - Economia Verde Riopele, Têxteis
25 set 2014
(P13) PLATAFORMA CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL 8h45 Casa das Artes
(P11) Dia Europeu Sem Carros – Apresentação da 1ª Fase do Projeto da Rede Ciclável Urbana 10h Escola Secundária D. Sancho I
Sofá Visão’25 #8 Escola Secundária D. Sancho I + Riopele
Sofá Visão’25 #9 Vindimas Quinta de Boamense
Sofá Visão’25 #10 Casa das Artes + Parque de Sinçães
29 set 2014
30 set 2014
1 out 2014
(P14) Seminário Eficiência Energética e Fontes Alternativas 14h30 Junta de Freguesia do Louro
Sofá Visão’25 #11 Centro de Emprego + Sede da Junta de Freguesia do Louro
26 set 2014
(P15) Estende a tua Visão - Palestra “Agricultura Sustentável, Alimentação Saudável” 18h Casa do Território (P16) Business Angels à procura de talentos – Drinks and Business 21h30 Bar Porta 22
Sofá Visão’25 #12 Parque da Devesa + Bar Porta 22
(P15) Estende a tua Visão - Palestra “Amplitude Social da Agricultura Familiar” 11h Casa do Território (P15) Estende a tua Visão - Palestra “A Agricultura Familiar como Ferramenta Terapêutica” 18h Casa do Território
(P15) Estende a tua Visão - Palestra “A Agricultura Familiar e as Hortas Comunitárias” 11h Casa do Território
(P31) Famalicão Visão’25 “emissão nacional” 9h Teatro Rivoli, Porto Sofá Visão’25 #13 Teatro Rivoli, Porto (Cidadania 2.0) + Museu da Indústria Têxtil
Sofá Visão’25 #14 Casa do Território + Jardim D. Maria II (Feira Grande de São Miguel)
4 out 2014
5 out 2014
(P25) “Bar da Moda, reabilitar está na moda!” 23h Bar Chez Caffee Caffe e Bar Classe A
(P26) “Reabilitar é uma Garantia” 15h 17h 19h Hotel Garantia
SEMANA CRESCIMENTO INTELIGENTE (P12) Plenário da Rede Local de Educação e Formação 9h30 Casa do Território (P17) Roteiro Famalicão Made IN - Fórum Empresarial 17h30 Casa do Território
(P19) Workshop de reflexão estratégica “cultura, conhecimento e território” 14h30 Casa das Artes
2 out 2014
3 out 2014 (23) Breakfast-point do projeto “Empresa na Escola” 8h ComRequinte Restaurante
(P21) PLATAFORMA CRESCIMENTO INTELIGENTE 8h30 CITEVE (P22) Conselho Municipal de Educação 16h30 Biblioteca Municipal CCB
(P24) Mesa Redonda “Inovação na agricultura, agroindústria e floresta” 15h30 Casas das Artes
(P20) Minho Startup Coffee Famalicão 18h30 Casa da Juventude (P18) “Se as paredes falassem…” Centro Urbano da Cidade
Sofá Visão’25 #15 Av. Rio Veirão, Ribeirão
Sofá Visão’25 #16 Casa do Território
6 out 2014
7 out 2014
Sofá Visão’25 #17 CITEVE + Átrio Paços do Concelho + Jardim de Infância do Centro Social de Esmeriz
Sofá Visão’25 #18 Rua Artur Cupertino Miranda (frente Hospital)
Sofá Visão’25 #19 Rua Direita, Praça Manuel SottoMaior
Sofá Visão’25 #20 Praça D. Maria II (Bar Chez Caffe Caffe e Bar Classe A)
Sofá Visão’25 #21 Edifício Hotel Garantia
SEMANA GOVERNAÇA DO TERRITÓRIO
(P27) Rede Social Início dos Workshops nas CSIF 16h Divisão de Ação Social
Sofá Visão’25 #22 Escola Secundário Camilo Castelo Branco
8 out 2014 (P28) PLATAFORMA GOVERNANÇA DO TERRITÓRIO 9h Universidade Lusíada (P31) Famalicão Visão’25 “emissão nacional” RPT
Sofá Visão’25 #23 Praça Álvaro Marques
Sofá Visão’25 #24 Universidade Lusíada + Praça D. Maria II
9 out 2014
10 out 2014
(P29) Territorialização das Politicas 18h30 Casa do Território
(P30) Made INternacional – Oficina da Exportação 9h30 Casa do Território
Sofá Visão’25 #25 Largo 3 de Julho, Joane
Sofá Visão’25 #26 Av. Narciso Ferreira, Riba d’Ave + Casa do Território
+ Serviços Municipais
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25
(P0) COMUNICAÇÃO GERAL FICHA TÉCNICA CONCLUSÕES COMUNICAÇÃO
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 FICHA TÉCNICA Data: 11/09/2014 A 10/10/2014 Pelouro responsável: Presidência Produção: Divisão de Planeamento Estratégico e Empreendedorismo; Gabinete de Comunicação e Imagem Destinatários: Público em geral Facilitadores: José Agostinho; António Freitas; Cristiana Carmo; Isaura Costa; Sandra Sousa; Francisco Jorge; Andreia Mafra; Raquel Bragança; Edgar Ferreira
Objetivos: Divulgação do processo Famalicão Visão ’25 e do Programa de Envolvimento e Participação da Comunidade. Sensibilização para a participação nas atividades promovidas e convite/mobilização para a entrega de contributos.
Descrição do Evento / Metodologia / Programa: Principais meios de divulgação digital: - Portal Internet do Município; - Facebook do Município; - Canal YouTube do Município; - Press Release do Município; -Newsletter de Serviços Municipais. Divulgação na impressa escrita: -Jornais locais; -Jornais regionais; -Jornais nacionais. Divulgação na televisão: -Programa “Portugal em Direto”. Suportes de divulgação geral: -Flyer/brochura do programa geral; -Flyer/brochura, cartazes e convites para diversos eventos; -Crachás “V+F” e “Famalicão Visão’25”; -Cartões Identificativos “Famalicão Visão’25”; -Logotipo 3D em esferovite “V+F” e “Famalicão Visão’25”; -RollUp do “Sofá Visão’25”.
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25 CONCLUSÕES O arranque do processo deu-se, a 28 de agosto, com a aprovação em Reunião de Câmara da proposta de realização da iniciativa “Famalicão Visão’25 – 25 Ideias de Futuro”, e posteriormente foi publicitada a sessão de arranque da iniciativa (Conferência Inicial) com convite à presença da população. Semanalmente, no início de cada semana, era apresenta a agenda temática específica para essa semana e continuamente eram divulgadas todas as ações promovidas ao longo deste processo e reforçado o convite à participação ao longo de todo o programa (entre 11 de setembro e 10 de outubro). Ao longo de todo o processo a comunicação foi realizada através de texto, fotos e vídeos, consoante os meios de comunicação utilizados e o público-alvo. A adoção de modelos e de layouts pré-definidos (cartazes, flayers, convites, etc.) garantiu a existência de uma imagem própria e distintiva, facilmente reconhecida pela comunidade, para além de garantir a coerência visual nos diversos elementos produzidos. Destaca-se a utilização de logotipos associados a cada uma das agendas temáticas e a imagem associada ao Sofá Visão’25, que comummente passou a ser designado pelo “Sofá Amarelo” facilmente reconhecido, incluindo pelas crianças em idade pré-escolar.
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 COMUNICAÇÃO DESDOBRÁVEL
PINS
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25 APRESENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO GERAL DE “FAMALICÃO VISÃO’25 – 25 IDEIAS DE FUTURO”
http://www.cm-vnfamalicao.pt/_novo_plano_estrategico_para_o_concelho_ira_girar_em_torno_das_pessoas
http://www.vilanovadefamalicao.org/_camara_apresenta_programa_famalicao_visao25__25_ideias_de_futuro
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 [Agenda Cultural – Setembro]
DIVULGAÇÃO DAS SEMANAS TEMÁTICAS [Semana do Crescimento Inclusivo]
http://www.vilanovadefamalicao.org/_famalicao_visao_25_comeca_nas_pessoas
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
[13] 12.14
+V F ‘25 [Semana do Crescimento Sustentável]
http://www.vilanovadefamalicao.org/_questoes_ambientais_marcam_segunda_semana_do_famalicao_visao_25
[Semana do Crescimento Inteligente]
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 [Semana da Governança do Território]
http://www.vilanovadefamalicao.org/_a_governanca_do_territorio_em_debate_no_famalicao_visao_25
NOTÍCIAS [Opinião Pública]
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25
http://portocanal.sapo.pt/noticia/36864/
http://www.cm-vnfamalicao.pt/_famalicao_visao_25
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25
http://www.opovofamalicense.com/ficheiros/edi745.pdf
http://www.vilanovadefamalicao.org/_famalicenses_mostram_visao_para_famalicao
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25
[Público]
http://www.publico.pt/local/noticia/camara-poe-famalicenses-a-propor-usos-para-casas-devolutas-1671412
VÍDEOS [Sofá Visão’25: na RTP]
http://youtu.be/T5S5QoutdIY?list=UUSeUS8HcITqHnpi12E23mew
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 LOGOTIPOS 3D EM ESFEROVITE E PAINEL
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25
(P1) CONFERÊNCIA INICIAL – APRESENTAÇÃO DA INICIATIVA FAMALICÃO VISÃO’25 FICHA TÉCNICA CONCLUSÕES COMUNICAÇÃO
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 FICHA TÉCNICA Data: 11/09/2014
Hora: 18:00
Local: Casa das Artes - Grande Auditório
Pelouro responsável: Presidência Produção: Divisão de Planeamento Estratégico e Empreendedorismo Parceiros: Casa das Artes Destinatários: Público em geral; Convidados dos eventos de participação Presenças: 370
Acesso: Livre
Convidados/Oradores: António Batista (Consultor); Dr. Carlos Martins (Consultor); Cristina Parente (UP); José Mendes (UM); Jam Session “Tde3”; Renato Cunha; Paulo Cunha (Presidente da Câmara)
Objetivos: Apresentação de Famalicão Visão ’25 e do Programa de Envolvimento e Participação da Comunidade. Lançamento e apresentação do programa de participação e envolvimento; Explicação do processo de conceção; Explicação do vocabulário de referência e demarcação dos princípios e critérios de construção de ideias.
Descrição do Evento / Metodologia / Programa: 17h30 – Receção dos participantes 17h50 – Projeção do Filme Sofá Visão’25 18h00 – Abertura com instrumental de “Tde3” 18h05 – 25 Ideias de Futuro - Infográfico 18h10 – Instrumental de “Tde3” 18h15 – Apresentação da iniciativa “Famalicão Visão’25 – 25 ideias de futuro” 18h20: Profª Cristina Parente – Crescimento Inclusivo 18h26: Prof. José Mendes – Crescimento sustentável 18h32: Dr. Carlos Martins – Crescimento inteligente 18h38: Dr. António Batista – Governança do território 18h45 – Sofá Visão’25 - Renato Cunha, Ferrugem 18h55 – Intervenção do Presidente da Câmara - Dr. Paulo Cunha 19h05 – Encerramento com instrumental de “Tde3” Facilitadores: Dr. Ademar Carvalho Relatores: Francisco Jorge
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+V F ‘25 CONCLUSÕES Cristina Parente – O Crescimento Inclusivo: Oportunidade para ativar o existente potencial de inclusão; Encarar os desafios presentes nos problemas colocados; A inclusão a verificar transversalmente nas diversas áreas; Necessária uma rutura da inclusão pela dependência; A interação e a participação deverão constar como palavras-chave para a inclusão.
José Mendes – O Crescimento Sustentável: O paradigma da atuação municipal alterou-se; O território de VNF apresenta uma sobreposição e complementaridade de funções – uma vantagem; A existência de um serviço industrial poderoso; A oportunidade de otimização da conetividade das redes; Os projetos a promover deverão ser tributários da visão; Necessidade de congregação, de convergência.
Carlos Martins – Crescimento Inteligente: A conceção do plano estratégico de VNF tem sido um processo de aprendizagem, um autêntico laboratório; procurando conjugar movimentos de dentro para fora e de baixo para cima; envolvendo a área politica; procurando fazer mais do que um produto mas antes um processo; O crescimento inteligente vem assinalar uma preocupação da europa com a competitividade; As quatro agendas associadas ao crescimento inteligente: competitividade; agenda da educação; agenda da inovação; agenda digital; Necessário que mais privados acedam à investigação; Famalicão tem de interpretar as agendas: o que é?, onde está o potencial?; Que se ligue a cultura à regeneração urbana – como contexto favorável à inovação e criatividade; Que se ligue a dinâmica criativa com a dinâmica de investigação; Cultivar a sua agenda de inovação.
António Batista – Governança do Território: Há problemas simples, que têm uma resolução simples; há que organizar bem os recursos para a sua resolução; há que saber dirigir e gerir bem. Para este tipo de problemas a GESTÃO chega. Há problemas complexos. Sabemos quais são, mas não sabemos qual a melhor solução. Para esses problemas um bom governo. A nobreza do GOVERNO local é assumir o risco na escolha de uma das hipóteses para a solução. Há outro tipo de problemas para os quais precisamos de uma nova palavra. Problemas com muitas causas, nos enganam, são interdependentes, ninguém os resolve sozinho. São problemas instáveis, mudam mais depressa do que o tempo para organizar a intervenção. Também não sabemos quais as melhores soluções. É preciso testar, experimentar. É preciso estar todos de acordo. É preciso coordenarmos a intervenção sobre os problemas e aceitar a possibilidade de erro. Só podem ser resolvidos por um acordo voluntário – com todos a falar a mesma língua, todos de acordo com uma visão comum. E para esses problemas é necessário uma palavra nova: GOVERNANÇA. A governança passa por não tomar os cidadãos como clientes mas como corresponsabilizados. Os serviços não se podem considerar o centro. A governança no plano estratégico é um tempero para a “vitaminização”. Famalicão tem toda a aprendizagem de rede, de coordenação voluntária, de decisão partilhada. Uma visão: ouvir com outro….
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 Renato Cunha: O passado de Famalicão: concelho de palavras (Camilo, Bernardino, Cupertino,..); concelho de ações (o peso da indústria). Em menos de 20 minutos está-se ligado ao aeroporto, ao porto de Leixões,… um concelho interconectado. No ADN de Famalicão está a força da energia industrial: tem sabido reinventar a indústria, elevando-se como 3º concelho mais exportador. Com novas forças emergentes: tecnologia, metalomecânica. Famalicão é um ponto de chegada. E como gostaria que fosse Famalicão daqui a 10 anos? Muitos se fixam neste território. Fixam pelo trabalho. Receber as pessoas com hospitalidade. Receber com a alegria de viver em Famalicão. Uma hospitalidade de alegria, hospitalidade esclarecida, em complementaridade com o serviço. A hospitalidade será o jazz do território.
Paulo Cunha: A participação democrática não se esgota nos atos eleitorais. Chamar os Famalicenses para o cenário. O plano estratégico é uma oportunidade para ensaiar a participação, ensaiar soluções - e faltam casos concretos, casos práticos. Somos melhor sucedidos no futuro se construirmos de forma conjunta. Convocar os Famalicenses, convocar os cidadãos. Mais do que construir um plano estratégico, construir melhores cidadãos, melhor sociedade. O plano também quer estimular os colaboradores do município. O conforto do sofá – queremos que seja confortável participar na vida coletiva.
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+V F ‘25 COMUNICAÇÃO PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO DO EVENTO [Convites]
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25
http://www.cm-vnfamalicao.pt/_famalicao_visao_25__25_ideias_para_o_futuro_arranca_hoje_na_casa_das_artes
http://www.opovofamalicense.com/ficheiros/edi744.pdf
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+V F ‘25 [Opinião Pública]
http://www.cm-vnfamalicao.pt/_famalicao_visao_25_arranca_esta_quintafeira
[Correio do Minho]
http://www.cm-vnfamalicao.pt/_famalicao_visao_25__25_ideias_projeta_plano_estrategico
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+V F ‘25 [Cidade Hoje]
https://www.facebook.com/municipiodevnfamalicao/photos/a.350569678319190.79688.111413182234842/781338185242335/?type=1&theat er
NOTÍCIAS
http://www.cm-vnfamalicao.pt/_famalicao_quer_ter_visao
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+V F ‘25 [Diário do Minho]
http://www.cm-vnfamalicao.pt/_futuro_de_famalicao_definido_pelos_cidadaos
VÍDEOS [Infográfico]
[Arranque do Famalicão Visão’25 – 25 ideias de futuro]
http://youtu.be/PhMGVyPxidE?list=UUSeUS8HcITqHnpi12E23mew
http://youtu.be/xFFnva1iM1U?list=UUSeUS8HcITqHnpi12E23mew
[Famalicão quer ter Visão]
http://youtu.be/Vlx6r9HrwL4?list=UUSeUS8HcITqHnpi12E23mew
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+V F ‘25 REGISTO FOTOGRÁFICO
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(P2) SOFÁ VISÃO’25 FICHA TÉCNICA CONCLUSÕES COMUNICAÇÃO
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+V F ‘25 FICHA TÉCNICA Data: 11/09/2014 a 10/10/2014 Pelouro responsável: Presidência Produção: Divisão de Planeamento Estratégico e Empreendedorismo Parceiros: Divisão da Cultura Destinatários: Público em geral Participações: 956
Acesso: Livre
Local: Casa das Artes; Casa da Juventude; Átrio de Paços do Concelho; ACB-Centro de Dia; CESPU; Praça D. Maria IIFamalicão; Feira Semanal Municipal-Famalicão; Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco; Escola Secundária D. Sancho I; Riopele; Vindimas Quinta de Boamense; Parque de Sinçães; Centro de Emprego de Famalicão; Sede da Junta de Freguesia de Louro; Parque da Devesa; Bar Porta 22; Teatro Rivoli-Porto; Museu da Indústria Têxtil da Bacia do Ave; Casa do Território; Feira Grande de São Miguel-Famalicão (Jardim D. Maria II); Av. Rio Veirão-Ribeirão; CITEVE; Jardim de Infância do Centro Social de Esmeriz; Rua Artur Cupertino Miranda (entrada do Centro Hospitalar do Médio Ave-Famalicão); Rua Direita e Praça Manuel SottoMaior; Praça D. Maria II (Bar Chez Caffé Caffé e Bar Classe A); Edifício Hotel Garantia-Famalicão; Escola Secundária Camilo Castelo Branco; Praça Álvaro Marques; Universidade Lusíada; Largo 3 de Julho-Joane; Av. Narciso Ferreira-Riba d’Ave; Serviços da Câmara Municipal
Objetivos: Recolha de testemunhos vivos para a Visão de Famalicão "Escreva numa ou duas palavras, como gostaria que fosse Famalicão daqui a 10 anos?”
Descrição do Evento / Metodologia / Programa: Desafio à comunidade: Tire uma foto/selfie, respondendo num quadro de lousa à pergunta "Como gostaria que fosse Famalicão daqui a 10 anos?" Partilha da foto no Facebook do Município, no álbum “Eles disseram como gostariam de ver Famalicão em 2025”. https://www.facebook.com/media/set/?set=a.783438085032345.1073742112.111413182234842&type=3 Facilitadores: Edgar Ferreira; Raquel Bragança Relatores: Francisco Jorge
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+V F ‘25 CONCLUSÕES O “Sofá Visão’25” esteve em 31 locais diferentes, percorrendo diversos espaços públicos ou de acesso público da cidade e visitando as três vilas concelho. Alguns dos locais foram visitados mais do que uma vez, e foram ainda percorridos, pelo Sofá Visão’25, os diversos Serviços Municipais. No total foram registadas 956 participações transpostas em 528 mensagens.
“Mais Emprego” em 2025 foi a frase mais vezes inscrita na lousa que acompanhou o sofá amarelo e no qual os cidadãos se deixavam fotografar, empunhando a sua resposta à questão “Como gostaria que fosse Vila Nova de Famalicão daqui a 10 anos?”. Cerca de 10%, de um total de 528 mensagens elaboradas e apresentadas por um total de 956 participantes, colocaram o enfoque na questão de mais trabalho remunerado. Um cinema (ou mais cinema) foi o segundo desejo mais frequente (6,44%), principalmente entre os mais jovens. De 11 de setembro a 10 de outubro, a iniciativa “Sofá Visão’25” percorreu mais de 30 espaços. Entre Bares, Bibliotecas, Feiras, Centro de Emprego, freguesias, Centros Sociais, escolas, uma vindima, uma fábrica têxtil, instituições de ensino superior, o sofá amarelo foi a imagem e marca do programa de participação e envolvimento na recolha de contributos para a conceção do plano estratégico 2014-2025 – Famalicão Visão’25. Diariamente, as fotos eram colocadas no Facebook do Município, gerando dezenas de “likes”, partilhas e novos comentários. Para uma análise geral dos resultados, propomos uma grelha de leitura subdividida em três categorias: campos temáticos, de âmbito mais geral; em cada campo temático, um conjunto de temas; e por sua vez, de cada tema, as palavras ou frases mais referenciadas. Integrando temas como a cultura, o desporto ou valores societais, o número de mensagens categorizadas no campo “Sociedade, emprego, aprendizagem e inclusão” representam pouco mais de metade do total de mensagens. -Distribuição das mensagens recolhidas por campos temáticos: CAMPOS TEMÁTICOS Inovação, economia, indústria, educação, sociedade digital Território, ambiente, clima, energia, mobilidade Sociedade, emprego, aprendizagem e inclusão Governânça territorial
Nº
101 168 361 55
% 14,7 24,5 52,7 8,1
No campo temático da “sociedade, emprego, aprendizagem e inclusão”, tomam relevância os temas “cultura e lazer”, “emprego” e “sociedade”. Cada um destes temas, agregam variadas aspirações e propostas. O tema “Cultura/lazer” acolhe o maior número de mensagens, mas a frase “mais emprego” é a mais frequente. De referir, a projeção de muitos numa sociedade de bem-estar, humanizada e justa. A preocupação com a mudança do equilíbrio demográfico encontra-se bem presente quer nas mensagens a referir a problemática dos idosos quer a referir a problemática da natalidade. - “Sociedade, emprego, aprendizagem e inclusão” - distribuição das mensagens segundo os temas: TEMAS Cultura / Lazer
134
Desporto
26
Emprego / Desemprego
57
Apoio Social / Solidariedade
34
Família /Jovens Inclusão / Pobreza Saúde Segurança
25 12 16 6
Sociedade
51
Nº
FRASES E PALAVRAS MAIS FREQUENTES Cultura, Cinema, Shopping, Discoteca Complexo desportivo, piscina grande, campos de futebol, apoio ao Desporto, mais e melhor Desporto Equipamentos e serviços para idosos, solidariedade, projetos intergeracionais Natalidade, família e jovens Mais saúde, mais qualidade nos serviços Feliz/sorrisos/alegre, Humanizada, Confiante, Igualdade/justa, Civismo, Justiça
“Território, ambiente, clima, energia e mobilidade” evidencia a atenção crescente com as questões da sustentabilidade, da regeneração urbana e dos modos suaves de mobilidade. Diversos participantes colocaram a sua visão num espaço urbano e território de qualidade de vida, com mais urbanidade, mais bem ordenado e reabilitado, com mais espaços verdes e ainda com um ou outro equipamento ou infraestrutura em falta. O tema da mobilidade recolhe diversos contributos, emergindo a atenção com modos de transporte mais sustentáveis, como as ciclovias, o transporte público ou as redes pedonais. Confluente com os dois temas anteriores, muitas das mensagens atendem ao tema do ambiente, com propostas de um concelho mais sustentável, bio diverso, mais limpo e com dispositivos de minimização do passivo ambiental.
- “Território, ambiente, clima, energia, mobilidade” - distribuição das mensagens segundo os temas:
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+V F ‘25 TEMAS Agricultura/alimentação
Nº
Ambiente/biodiversidade
40
Energia
2
Mobilidade / Transportes
48
Espaços Urbanos / Território
76
FRASES E PALAVRAS MAIS FREQUENTES
2 Ambiente, verde, biodiversidade, ecológica, sustentável, árvores/floresta, limpa/sem passivos/rios limpos, menos poluição, reciclagem/reduzir Ciclovias, Transportes Públicos, ruas sem carros /ruas pedonais, estacionamento gratuito, passeios pedonais Reabilitação urbana (14), Qualidade de vida (6), Espaços verdes/jardins (6), Hotel (3), Pavilhão Multiusos (5)
O tema “Educação/formação/aprendizagem” destaca-se no campo temático “Inovação, economia, indústria, educação e sociedade digital”, recolhendo diversos contributos para um sistema de educação de qualidade e excelência e para diversas apostas de conteúdos programáticos. Agregando os temas da área da economia, vários propõem como visão de futuro para o concelho um território competitivo, empreendedor, de conhecimento e especialização tecnológica, inovador e aberto ao exterior, promotor de sinergias entre os diversos agentes da indústria e comércio. De referir ainda, a atenção de vários cidadãos às novas questões de acessibilidade e equidade numa crescente sociedade digital. - “Inovação, economia, indústria, educação, sociedade digital” - distribuição das mensagens segundo os temas: TEMAS Competitividade Educação / Formação / Aprendizagem
Empresas / Empresários / Empreendedorismo Especialização Técnica / Conhecimento Inovação Internacionalização Sociedade Digital
Nº
2 34
FRASES E PALAVRAS MAIS FREQUENTES
29
Mais escolas; Escolas de qualidade; Mais desafios às escolas; Partilha em rede de projetos; Melhor educação; união das associações de estudantes; cidade focada na formação académica; educar para a solidariedade e responsabilidade cívica, para a excelência, para a igualdade de género, para a cidadania, para o património gastronómico; ensino gratuito para todos; escola profissional agrícola; Ensino Universitário de excelência; Universidade para seniores Empreendedor, Indústria, Comércio, Sinergias
6
Conhecimento
21 2 7
Inovador Internet/free Wi-Fi/fibra ótica
Transversal a muitas das temáticas abordadas nas frases expostas na lousa, ao nível da “Governança Territorial”, as mensagens vão centrar-se numa administração pública mais amigável para o cidadão, mais eficiente e de proximidade; apontam para um modelo de relacionamento mais participativo, com partilha de informação e de responsabilidades; e propõem uma afirmação do território pela diferenciação, baseado nas suas características e em modelos de atuação de referência. - “Governânça territorial” - distribuição das mensagens segundo os temas: TEMAS Comunidade / Responsabilidade partilhada Diferenciação/exclusividade Eficiência Pública
Nº
33
13 9
FRASES E PALAVRAS MAIS FREQUENTES Envolvimento dos munícipes, Mais intervenção, Mais cidadania, Mais responsabilidade, Mais participação, Pela (In)formação cívica, Mais partilha, Orçamento participativo, Mais informação, mais transparência Única / Universal, Cidade Modelo, Centro de Referência, Valorizar a marca, Imagem a preservar, Maior afirmação do território, Menos burocracia, mais descentralização, mais eficiência
Participações Gerais na Lousa INOVAÇÃO, ECONOMIA, INDÚSTRIA, EDUCAÇÃO, SOCIEDADE DIGITAL Competitividade Especialização Técnica / Conhecimento
Inovação
VNF mais competitivo; Mais competitivo Concelho reconhecido pelo talento e pela tecnologia que promova a atração de novas indústrias; Mais conhecimento; Cruzamento do Conhecimento; Cidade do Conhecimento; Investigação / Inovação; Mais ciências Mais inovação; Cidade inovadora; Concelho Pioneiro; Cidade com Valores: Integra / Inovadora / Eficiente; Mais moderna; Cidade inteligente; Mais desenvolvimento para todo o concelho; Mais progresso; Mais Futurista; Mais pela modernização; Mais coisas novas; Mais progresso; Concelho inovador no fabrico de soluções e equipamentos industriais
Internacionalização
Mais internacionalização; Cidade ambicionada por investigadores de todo o mundo
Educação / Formação / Aprendizagem
Mais escolas; Promover a União das Associações de Estudantes; Mais educação; Mais escolas; Apoios á educação; Educação; Mais instrução; Emprego / Respeito; Cidade focada na formação académica; Ensino gratuito para todos; Ensino Superior Gratuito; Concelho com Escolas de qualidade onde todos se sintam bem; Educar para a solidariedade e responsabilidade cívica; Educar para a Excelência. Partilha em rede de projetos rumo à excelência; Educação para a igualdade de género; Educação para o património gastronómico; Cidadania; Mais e melhor educação; Mais desafios às escolas; Mais Universidade; Mais alunos; Ensino Universitário de excelência; Mais Lusíada; Escola profissional
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+V F ‘25
Empresas / Empresários / Empreendedorismo
Sociedade Digital
agrícola; Melhor educação para os nossos filhos; Espaço coberto de recreio para a EB Louro-Mouquim; Mais cozinhas nas escolas a funcionar; Mais Ensino universitário; Universidade para seniores Aposta na cooperação empresarial; Proximidade / Mais sinergias; Mais oportunidades para o comércio; Economia; Pólo de Indústrias Criativas; Aposta nos jovens arquitetos / Concurso de Ideias; Melhor negócio que atualmente; Mais empreendedor; Ainda mais Têxtil Friendly; Mais empreendedorismo; Concelho empreendedor; Indústria; Mais comércio; Mais apoio ao comércio tradicional; Criação de novas empresas inovadoras para novos empregos; Maior comércio e investimento com o Brasil; Mais desenvolvimento das relações comerciais com a Lusofonia; Fama Valley - Pólo europeu de excelência tecnológica; Mais apoio às PME's; Mais produção Internet gratuita pela cidade; Fibra ótica em todo o concelho; Wi-Fi gratuito pela cidade inteira; Internet gratuita; Fibra ótica nas freguesias; Mais Digital / Virtual
TERRITÓRIO, AMBIENTE, CLIMA, ENERGIA, MOBILIDADE Agricultura /Alimentação Mais agricultura; Vinhas; Mais Natureza; Menos poluição; Menos poluição ambiental; Reduzir desperdícios; Mais ambiente; Mais árvores; Mais biodiversidade; Famalicão Cidade Ecológica; Integração com a Natureza; Cidade mais Limpa; Sustainable River management for Rio Este; Eco cidade; Mais ecológica; Sem lixo; Uma Ambiente / melhor floresta; Concelho mais limpo; Cidade líder nacional na reciclagem de resíduos; Cidade verde; Biodiversidade Rio Ave mais limpo; Desenvolvimento sustentável; Ecológico; Sem passivos públicos; Ambiente sustentável; Rio mais limpo; Ter atenção ao meio ambiente; Cidade sustentável; Ecologicamente futurista Mais Ciclovias; Ruas fechadas ao trânsito; Menos carros; Cidade sem carros sempre; Mobilidade; Estacionamento gratuito; Menos buracos nas estradas; Melhores passeios; Melhorar estradas do concelho; Mais zonas de acesso exclusivamente pedonal; Mais ciclovias; Famalicão mais ciclável; Fechar as ruas do centro aos automóveis; Maior aposta nas bicicletas Bué; Mais infraestruturas Mobilidade / Transportes viárias; Trânsito mais ordenado; Restruturação das vias existentes; Ir à praia de bicicleta pela ciclovia; Mais transportes públicos; Mais Condições no TUF / Melhor acesso para o centro de convívio; Melhor acesso para o centro de convívio; Mais Condições de transporte; Cidade acessível para todos; Metro; TGV; Mobilidade; Melhor circulação / Melhores acessibilidades Energia Autonomia energética para as habitações; Redução dependência energética Mais espaços verdes; Qualidade de vida; Conservação da zona histórica num melhor ordenamento das infraestruturas e suas acessibilidades; Promover Reabilitação Urbana; Mais infraestruturas para os jovens; Famalicão ainda mais bonito; Jardins bonitos / Gente simpática; Casas de banho públicas; Pavilhão Multiusos; Piscina Fluvial; Dinamização do Centro Urbano; Mais Luz /Bancos - Mesas Picnic; Requalificação urbana com habitação no centro urbano; 1º Hospital Veterinário do Concelho; Mais investimento num bom planeamento urbano; Residência de Estudantes; Mais cidade / Reabilitação / Planeamento; Mais urbanidade; Dog's park no Parque da Devesa; Alojamento de qualidade; Saneamento em todas as ruas do concelho; Parque infantil no parque da cidade; Mais casas para os Espaços Urbanos / nossos vizinhos para fazer novas amizades; Camiões / Roulottes / passear / Parque de campismo; Território Parque de diversões; Um belíssimo tanatório; Recuperar o edifício (Garantia) segundo a sua traça, destiná-lo e devolvê-lo ao público, e devolver também a sua sala de café; Mais Re-Habitação; Hotel; Mais obras; Com Design; Melhoramento da Rua direita; Mais parques; Praça D. Maria II = Sala de visitas da cidade; Criação de espaço noturno e comercial no Mercado Municipal; Recuperar os edifícios degradados; Revitalizar riba d'Ave; Mais cuidado com o espaço público; Mais investimento; Dinamização de espaços devolutos; Reabilitação de espaços urbanos; Mais equipamentos; Mais equipamentos para Serviços; Mais jardins; Podar mais vezes as árvores; Respeito pelos direitos dos animais; Sem "mamarrachos" públicos devolutos; Melhor limpeza SOCIEDADE, EMPREGO, APRENDIZAGEM, INCLUSÃO Mais Espaços Culturais; Cinema; Mais cultura; Sensibilidade com a cultura; Mais Convívio / Manter as condições existentes; Shopping; Discoteca; Mais Ativo / Divertido; Melhorar parque de skate; Mais espaços infantis; Parque de diversões; Mais espaços desportivos no Parque da Devesa; Mais aposta na área da moda; Eventos de moda; Mais apoio à cultura; Dança; Aposta no Turismo Cultural; Mais valorização do património; Criativo; Jovem e radical; Repensar culturalmente a Rua Direita; Cultura Cinematográfica; Identidade cultural forte e com afirmação nacional; Associação de tocadores e cantadores; Manter a tradição; Mais identidade; Criação de um Centro de Cultura Popular; Uma pista de carros dos monstros; Mais Art(e )istas; Dar valor à Arte; Mais apoio à Arte; Mais Arte; Mais espaços Cultura / Lazer teatro-culturais (salas de cinema); Mais Teatro; Mais atividade cultural; Famalicão - Cosmos Criativo; Mais exposições de artes plásticas; Mais Música; Mais apoio aos músicos; Mais noites à nossa moda; Festivais; Festival de música; Mais concertos de Metal e Rock; Festival de música eletrónica; Mundo Reggae; Mais festas temáticas; Stand Up Comedy; Parque de Campismo; Cidade capital da cultura; Mais Vida / Acontecimentos / Dinâmica; Mais criatividade; Valorização do Património, Cultura e Identidade; Transferir o Museu da Lapa para a igreja matriz velha; Museu - Centro de arte popular; Novo espaço cultural em Riba D'Ave; Estúdio / Sala de ensaios para músicos; Mais apoio / Cultura infantil Campos de futebol; FC Famalicão na 1ª Divisão / Cidade Chave; Maior articulação Desporto - Escola / Rentabilidade de infraestruturas e recursos humanos; Apoio ao Desporto; Mais Desporto; Mais Desporto recursos; Melhor desporto; Pista de atletismo; Mais atividades desportivas; Mais eventos desportivos; Quadras para prática de futebol gratuitas; Campus Desportivo; Centro de estágios e reabilitação desportiva; Espaço voleibol no Parque da devesa; Cidade desportiva / Complexo Desportivo (Mais) Emprego; Saídas profissionais para os jovens; Famalicão com Emprego de qualidade; Mais emprego em especial para pessoas com mais de 45 anos; Melhores Salários; Mais emprego Emprego / Desemprego qualificado; Emprego para os jovens; Empregos estáveis e bem remunerados para os jovens; Criação de incentivos de emprego Apoio Social / Mais projetos; Apoio às pessoas que vivem sós; Mais solidariedade; Lar só para casais idosos; Mais Solidariedade envelhecimento ativo; Mais Centros de Apoio; Casas de acolhimento para pessoas com deficiências
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25
Família / Idosos / Jovens
Inclusão Pobreza Saúde Segurança
Sociedade
Transparência / Informação
mentais-motoras; Mais ação social; Mais amor; Concelho em movimento e Solidário / Bom para viver Mais qualidade de vida para reformados; Apoio aos reformados; Melhor qualidade de vida para os idosos; Apoio 3ª idade; 3ª idade ativa com a APRe! – Associação de Aposentados Pensionistas e Reformados; Centro de Convívio no centro da cidade; Mais passeios de convívio e atividades recreativas; Mais Natalidade; Apoio à natalidade; Apostar nos jovens; Mais Família; Uma cidade mais jovem; Mais atividades intergeracionais; Compromisso Intergeracional Inclusão / União / menos desigualdade / Desafios / Interação; Concelho ecológico e inclusivo; Cidade mais Inclusiva; Melhorar condições para pessoas com necessidades especiais; Maior acessibilidade; Mais inclusão social para maiores de 65 anos; Limpeza - Menos droga; Sociedade mais justa e inclusiva Sem / Menos pobreza Mais e melhor saúde; Melhorar os serviços do centro de saúde; Melhorar hospital; Mais qualidade de saúde; Mais saúde em todas as idades; Famalicão mais saudável; Saudável e Desportivo; Sociedade mais saudável Mais segurança / Tranquilidade; Mais participação na prevenção de riscos coletivos Mais Civismo; Socialmente justa; População feliz; Menos preconceito; Força; Mais Confiança; Igualdade de oportunidades para todos; Mais vias de acesso ao Respeito, Amor, Solidariedade, Igualdade; Mais ou menos laicos; Melhor Justiça; Humanidade; Consciência social; Melhor justiça social; Mais Respeito; Mais Social; Valores; Festiva; Aqui eu quero ser feliz; Melhor meio social; Cidade alegre; Melhor e com paz; Igualdade; Cidade Inclusiva e Humanizada; Mais ZEN; Cintilante (Sparkling); Generosa (Generous); (Amigável) Friendly; Mais apoios para as associações do Concelho; Mais sorrisos; Mais acolhimento e bem-estar; Aqui sou feliz; Mais amigos; Mais oportunidade; Mais pujança; Uma cidade para pessoas que querem ser felizes; Mais justiça social / Equidade / Fraternidade; Zero abandono de animais; Socialmente igualitária; Desenvolvimento social e coesão; Equilíbrio social e económico; Paz; Trabalho; Mais bem-estar; Mais oportunidade para os meus filhos; Mais honestidade / Lealdade /Sucesso / Oportunidade / Resgatar a autoestima; Mais civismo / Mais valorização pessoal / Menos falsidade; Mais União / Mais sorrisos; Mais dinamismo; Repleta de cidadãos abençoados e felizes; Mais hospitalidade Divulgação da informação sobre o Parque da Devesa; Mais informado
GOVERNANÇA TERRITORIAL Colaboração / Cooperação Comunidade / Responsabilidade partilhada
Descentralização Diferenciação / Exclusividade
Eficiência Pública
Continue to grow with passion; Mais partilha e convívio ativo entre gerações; Uma cidade unida nas atividades coletivas Envolvimento dos municípios para construir uma vida melhor; Mais civismo; Amizade; Harmonia; Participar F+V' 35; Mais intervenção; Reciclar comportamentos; Civismo; Humanidade; Mais cidadania; Mais preservação e melhoria das infraestruturas; Mais (co) responsabilidade; Mais participação; Pela (In)formação cívica; Pertencer para promover; Mais Humano; Mais atitude; Mais Pro-atividade; Melhores cidadãos para o futuro de Famalicão; Mais sinergia; Mais partilha; Orçamento participativo; Mais Participação; Mais práticas de cidadania / Mais desafios Mais Visão Periférica; Mais autonomia administrativa / Mais sentido Cívico; Mais investimento nas freguesias; Descentralização / Mais tecnologia Única / Universal; Mais Swag; Mais Visão / Futuro / Famalicão; Mais Famalicão; No mesmo caminho. " A cidade está viva"; Que até lá tenha a nossa "marca"; Cidade Modelo; Que o nosso concelho seja uma imagem a preservar em todos os aspetos; Centro de Referência; Fazemos bem porque fazemos cá; Ponto Turístico Estratégico; Maior afirmação do nosso território; Valorizar o que é nosso Acabar com a corrupção; Autonomia do Municipio face à administração central; Mais eficiente; Menos burocracia; Que o pensamento autárquico seja a concretização do pensamento das pessoas; Espaço-Informação dos direitos e deveres do cidadão
A atração e a simpatia da comunidade pelo Sofá Visão’25 foram demonstradas pelo reconhecimento do mesmo, pela forte adesão e participação e pelas requisições feitas para a presença do sofá em diversos locais e atividades.
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25 COMUNICAÇÃO PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO DO EVENTO
https://www.facebook.com/municipiodevnfamalicao/photos/a.350569678319190.79688.111413182234842/781338185242335/?type=1&theat er
VÍDEOS [Sofá Visão’25] – Apresentação
[Sofá Visão’25: Este é o meu contributo] – Convite à participação
https://www.youtube.com/watch?v=_HciTAa0yP4
https://www.youtube.com/watch?v=3DUGSletOMw
[Sofá Visão’25: O Contributo do Renato]
[Sofá Visão’25: O contributo dos Jovens]
http://youtu.be/UAxHYnCdT4I?list=UUSeUS8HcITqHnpi12E23mew
http://youtu.be/7XjAWnyLEN0?list=UUSeUS8HcITqHnpi12E23mew
[Sofá Visão’25: O Contributo dos Seniores]
[Sofá Visão’25: na RTP]
http://youtu.be/MlkzZbWR6hA?list=UUSeUS8HcITqHnpi12E23mew
http://youtu.be/T5S5QoutdIY?list=UUSeUS8HcITqHnpi12E23mew
[Famalicenses mostra, visão para Famalicão]
http://youtu.be/BLERRxgszME?list=UUSeUS8HcITqHnpi12E23mew
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 REGISTO FOTOGRÁFICO
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25
(P3) FOCUS GROUP GERAÇÃO VISÃO ‘25 FICHA TÉCNICA CONCLUSÕES COMUNICAÇÃO
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 FICHA TÉCNICA Data: 12/09/2014
Hora: 18:00
Local: Casa da Juventude
Pelouro responsável: Juventude Produção: Juventude Parceiros: Divisão de Planeamento estratégico e Empreendedorismo Destinatários: 25 jovens dos 16 aos 25 anos (das áreas do Empreendedorismo, Cultura, Juventude e Desporto) Presenças:23
Acesso: Por convite
Convidados/Oradores: Alexandre Barros Cunha; Mário Passos
Objetivos: Desafiar jovens famalicenses relacionados com as áreas da juventude, desporto, cultura e empreendedorismo, a discutir Famalicão. Promover o exercício retrospetivo de Famalicão (Exercício 1). Recolher e registar testemunhos e perspetivas sobre "O que é/O que poderá ser" Famalicão em 2025 (Exercício 2).
Descrição do Evento / Metodologia / Programa: A partir de 2 mapas com o perfil do concelho (o 2014 e o 2025), e segundo diferentes cores de papel, o grupo de jovens subdivide-se em 5 grupos, e respondem às questões. Novamente no grupo geral afixam e comentam o resultado. Parte I - Plenário geral Parte II - Grupos de trabalho Parte III - Plenário final Facilitadores: Alexandre Barros Cunha Relatores: Catarina Carvalho
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25 CONCLUSÕES Inicialmente os jovens fizeram um exercício retrospetivo acerca das valências que existem no nosso concelho e indicaram as seguintes atividades e/ou valências: JUVENTUDE: rede de associação de estudantes, apoio ao associativismo, rede associativa, CMJ (Conselho Municipal da Juventude), a organização de políticas para os jovens, o cartão jovem municipal, campos de férias, apoio ao empreendedorismo, incubadora; festa da Juventude, casa da Juventude, espaço Jovem (as consultas gratuitas), subsídios para universitários (bolsas de estudo), voluntariado, semana da Juventude (Jovem.com), bicicletas Bué, grupos de jovens, experimentas, workshops, tertúlias. DESPORTO: apoio aos jovens desportistas, polos e infraestruturas desportivas, 24h BTT, 48h de Ténis, Movete; Amigos do pedal, aulas ao ar livre, apoio às danças de salão, férias desportivas, piscinas Municipais. CULTURA: galerias de arte, Casa das Artes, arte surrealista, Cineclube de Joane, Vaudeville Rendez Vous. EDUCAÇÃO: Biblioteca municipal, o melhor concelho para estudar, ArtEduca, CCM (Centro de Cultura Musical). OUTROS: Carnaval (TOP), Moda Famalicão, Concertos na Devesa, Toninhos, a animação noturna, as zonas de laser, Rock na Devesa, Flash Mob, a feira de artesanato, a feira medieval, financiamento de projetos.
Posteriormente foram convidados a pensar no que gostariam que existisse ou melhorasse em Famalicão até 2025. Indicaram as seguintes sugestões: TRANSPORTES: mais transportes públicos, metro em Famalicão, projetar rede de ciclovia para a cidade, fácil acessibilidade do aeroporto para Famalicão, desconto nos transportes públicos, intensificação da rede de transportes que cubra todas as freguesias, inclusive ao fim de semana, mobilidade/acessibilidade para todos. JUVENTUDE: Criação de um cluster de indústrias criativas, realizar um concurso de ideias mais criativas para reutilizar produtos, criar uma plataforma digital para criativos e uma plataforma publicitária para a divulgação de projetos jovens, garantia de 1 ano de trabalho para os jovens, hostel para a juventude, atividades que promovam o contacto e o diálogo entre associações, promoção do contacto geracional; reabilitar o centro urbano e trazer os jovens com programas de apoio ao arrendamento jovem, Face Jovem Famalicão, tertúlia da juventude, Bootcamp empreendedorismo, alargamento das consultas dirigidas aos jovens, nomeadamente: nutrição, psicologia, saúde oral, educação sexual, Pousada da Juventude, mais apoio e mais alargado a nível da idade no apoio à habitação, melhoria nos apoios às associações de estudantes do concelho, preocupação com a tecnologia, utilização do espaço do Lago Discount para novas empresas de jovens, intercâmbios, aumento da divulgação do voluntariado, apoio aos jovens arquitetos para desenvolverem pequenos projetos municipais. CULTURA: cinema em Famalicão, elaborar um guia turístico, criar e promover rotas turísticas em Famalicão e freguesias, estratégia urbana direcionada para a otimização do comércio tradicional, espaço para fazer teatro, utilizar a rede de museus para a exposição temporária de artistas locais. DESPORTO: gala de mérito desportivo, mais campos de ténis. AMBIENTE/SAÚDE: preocupações ambientais, estudo do aumento da poluição, rede de jovens a nível da proteção ambiental, mais apoio e informação sobre alimentação saudável. EDUCAÇÃO: salas de estudo, implementação/reforço do ensino de inglês, música e informática desde o 1ºciclo, reforço das bolsas de estudo, intensificar a ponte entre as universidades e as empresas do município, promoção de concurso de ideias sobre temas estruturantes atribuição de prémios a vários níveis de sucesso académico, aulas em casa com vídeos interativos, mais apoio às crianças do nosso conselho. LAZER: praia artificial, jogos interativos de rua, festival na Devesa, realização de um festival de renome, organizar uma festa temática na Devesa. MUNICÍPIO (em geral): Google do município, Wi-Fi na via publica Rede (internet grátis no município, wireless do município), incubadora de artes, promover tertúlias, debates, brainstorming de modo a população participar ativamente das politicas na sociedade, apoio em atividades criativas, “bombas” elétricas, preocupação com os idosos, aproximação de gerações, empreendedorismo e inovação, melhorar a comunicação, nomeadamente o “Design local”, intercâmbios intergeracionais (não perder as tradições), câmara estar mais próxima das pessoas, mais divulgação na imprensa nacional de todas as iniciativas, festivais, incubadora para a elaboração de projetos mais pontuais elaborados por jovens para a cidade, pais e/ou europa, criação de uma APP de informação do concelho.
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 COMUNICAÇÃO PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO DO EVENTO
NOTÍCIAS
https://www.facebook.com/juventudevnfamalicao/posts/968013093224320 https://www.facebook.com/juventudevnfamalicao/photos/a.179104678781836.50325.178719248820379/969608499731446/?type=3&theater
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25 VÍDEOS [Sofá Visão’25: O contributo dos Jovens]
https://www.youtube.com/watch?v=7XjAWnyLEN0
REGISTO FOTOGRÁFICO
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+V F ‘25
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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(P4) 2014 MAIL ART “QUEM ÉS TU FAMALICÃO?” FICHA TÉCNICA CONCLUSÕES COMUNICAÇÃO
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+V F ‘25 FICHA TÉCNICA Data: 01/09/2014 a 30/11/2014 Pelouro responsável: Presidência Produção: Divisão de Cultura; A Casa ao Lado Parceiros: A Casa ao Lado - Escola de Artes Plásticas Destinatários: Público em geral; Artistas de artes plásticas; Escolas Participações: 170
Acesso: Livre
Aula Aberta: 20 Presenças
Postais Ilustrados: 150
Convidados/Oradores: Ricardo Miranda
Objetivos: MAIL ART – Concurso de postais ilustrados Desafiar a comunidade, e os jovens em particular, em representar, pelas mais variadas formas de expressão, o que é Famalicão hoje, a partir da tapeçaria dos anos 60 de Camarinha, no salão nobre dos Paços do Concelho.
Descrição do Evento / Metodologia / Programa: - 1 de setembro: Lançamento da iniciativa nas redes sociais; - 12 de setembro: Apresentação Pública da Iniciativa (Aula ao vivo no Salão Nobre); - 12 de setembro a 30 de outubro: - 1 a 10 de novembro: organização dos trabalhos; - Exposição na Casa das Artes (a validar com a Casa das Artes); - Exposição no envidraçado da estrada principal dos Paços do Concelho. Facilitadores: Joana Brito; Ricardo Miranda Relatores: Joana Brito; Ricardo Miranda
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+V F ‘25 CONCLUSÕES Aula Aberta As pessoas que participaram na aula aberta ficaram elucidadas acerca do conceito da arte postal e acerca da participação na arte postal Famalicão. Mostraram entusiasmo e ideias criativas para o desenvolvimento dos postais.
Participações no Mail Art Os postais recebidos são de participações nacionais e internacionais. Todos realizados em suportes e materiais distintos. Os participantes efetuaram pesquisas acerca do Concelho de Vila Nova de Famalicão, tendo ido ao encontro do objetivo de projetar Famalicão, tanto nacional como internacionalmente. Este foi um projeto que gerou interesse por parte do público em geral e impulsionou a projeção artística do Concelho. Foi igualmente promovida a divulgação e incentivada a participação junto de crianças desde a idade da Creche para se habituarem à participação desde pequenos e à valorização deste tipo de eventos.
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 COMUNICAÇÃO PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO DO EVENTO
http://www.cm-vnfamalicao.pt/_vila_nova_de_famalicao_representado_em_arte_postal [Blog] [Facebook]
http://mailartfamalicao.blogspot.pt/
https://www.facebook.com/mailartfamalicao?fref=ts
[Muppi’s]
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25 REGISTO FOTOGRÁFICO
POSTAIS ILUSTRADOS
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+V F ‘25
(P5) PLATAFORMA CRESCIMENTO INCLUSIVO FICHA TÉCNICA CONCLUSÕES COMUNICAÇÃO
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 FICHA TÉCNICA Data: 16/09/2014
Hora: 08:45
Local: CESPU
Pelouro responsável: Família e Saúde Produção: Pelouro da Família e da saúde; Divisão de Educação; Divisão de Solidariedade Parceiros: CESPU Destinatários: Parceiros das redes e parcerias; Rede Social: Núcleo Executivo, IPSS, CLDS+, Projeto Homem; Rede Local de Educação e Formação; Rede Famalicão Inclusivo; Desporto, Cultura, Conhecimento, Juventude: Divisão Desporto; Associações Desportivas; Divisão Cultura; Associações Culturais; Divisão Bibliotecas e Arquivos; Bolsa de Voluntariado Presenças: 66
Acesso: Por convite
Convidados/Oradores: Leonel Rocha; Cristina Parente (Perito do Plano Estratégico); Fernando Ferreira (CESPU) Grupo 1: João Carlos; Nilza Jardim (CIOR); Paula Dourado (ADRAVE); Maria João Ferreira (CIM Ave); Liliana Silva (ULF); Silva Marques (Lipac); Carlos Brandão (Didáxis-Cooperativa de Ensino); Mariana Marques (YUPI); Mónica Gomes (Segurança Social); Jacinta Pedrosa (Centro Social de Bairro, Gabinete de Atendimento e Acompanhamento Social) Grupo 2: Diana Moreira (ACES); Sónia Marisa (CESPU); Rui Batista, Hugo Mesquita, Bruno (Divisão do Desporto); Ricardo Silva (Associação Desportiva-BOCCIA); Laura Araújo (Associação Novo Rumo); Mário Martins (Associação Gerações); Ademar Carvalho e Ana Eduarda Carvalho (Voluntariado-CMVNF) Grupo 3: António Rochette (PEL-Peritos); Marco Magalhães (Divisão Educação-CMVNF); Lucinda Lopes (Associação Engenho); Helena Correia (IPSS Recreio do João); Ana Maria Silva (Centro Social Bairro); Francisco Melo (ATC); Jorge Faria e Sandra Simões +1 (AML) Grupo 4: Cármen Araújo (CPJC); Célia Saldanha (Atendimento Social); Regina Bezerra, Fátima Cunha e Frankão (Bairros); Fátima Miguel (Segurança Social); Sílvia Costa (CLDS+); Helena Pereira (PIEF); Helena (Agrupamento D. Sancho); Silvestre (Grupo de Teatro O Andaime); Fátima Almeida; Sílvia Costa Grupo 5: Mónica Carvalho e Francisco Lima (ACIP); Mário Martins (IPSS); João Freire e Cláudia (Agrupamento de Escolas D. Sancho – TEIP + SPO); Felisbela Rocha (ELI); Rosário (Ensino Especial Agrupamento Camilo Castelo Branco); Ana Rosa (Agrupamento Escolar Padre Benjamim Salgado); Liliana Moreira (Cultura); Luís Covas (IPDJ); Cristina Palhares (ANEIS); Adelaide Dias (Observatório ULF); Daniel Faria e Emília Nóvoa (CMVNF)
Objetivos: Reunir cerca de 40 a 60 elementos das redes de parceria para discutir e explorar "25 ideias de futuro", cruzando agentes e sectores para rever e explorar dificuldades de contexto na execução dos projetos, áreas com potencial de projeto e propostas de projetos/candidaturas a partir dos Objetivos Temáticos e suas prioridades.
Descrição do Evento / Metodologia / Programa: 8h00 – Receção 9h00 – Plenário Geral: Abertura, enquadramento, apresentação dos objetivos e metodologia (auditório) 9h30 – Grupos de Trabalho Grupo 1 “Desempregados de longa duração, beneficiários do RSI, jovens nem-nem: caminhos para a qualificação e integração no mercado de trabalho “ Grupo 2 “Coaching-intergeracional e envelhecimento ativo e saúde comunitária” Grupo 3 “Alterações demográficas e refuncionalização dos serviços sociais” (IPSS) Grupo 4 “Bolsas de Pobreza e integração social, educativa e laboral na comunidade” Grupo 5 “Como promover o sucesso educativo e a escola inclusiva” 11h00 – Intervalo
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+V F ‘25 11h30 – Plenário Final: Apresentação das conclusões 13h00 – Encerramento Facilitadores: Augusto Lima; Jorge Correia; Constantino Martins; Helena Maria; Vitor Dias Relatores: Cláudia Costa; Céu Castro; Carlos Paiva; Vera Gomes; Sandra Ferreira
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+V F ‘25 CONCLUSÕES Grupo 1 “Desempregados de longa duração, beneficiários do RSI, jovens nem-nem: caminhos para a qualificação e integração no mercado de trabalho “ Onde estamos? 78.32% (VNF,2012) Empregados entre os 20 e os 64 anos 17% Jovens em situação “nem nem” (dados nacionais da OCDE, 2014) 25.75% (VNF,2011) taxa abandono escolar precoce e formação na população 18-24 anos 26.61% (VNF,2011) taxa de jovens (30-34 anos) com diploma do ensino superior 7.71% (VNF, dezembro de 2013) DLD 54.98% (VNF, julho de 2014) DLD (4580 (n)) 27.15% (VNF, julho de 2014) jovens desempregados (até 34 anos)
Quais as metas? - Assegurar o emprego de 75% da população entre os 20 e os 64 anos; - Reduzir a taxa de abandono escolar precoce e formação na população entre os 18-24 anos para menos de 10%; - Assegurar que pelo menos 40% da geração mais jovem (30-34 anos) dispõe de um diploma do ensino superior.
Para onde queremos ir? - Assegurar o emprego de 80% da população entre os 20 e os 64 anos (VNF, 2025); - Reduzir a taxa de abandono escolar precoce e formação na população entre os 18-24 anos para menos de 15% (VNF, 2025); - Assegurar que pelo menos 35% da geração mais jovem (30-34 anos) dispõe de um diploma do ensino superior (VNF, 2025); - 5% Taxa de DLD (VNF, 2025).
No futuro o que deve ser determinante? - Envolvimento do tecido empresarial no sistema educativo; - Adaptar os programas/currículos/modalidades de formação com base nas necessidades do território; - Observatório permanente (dados sistemáticos); - Valorização das competências comportamentais na inserção profissional através do envolvimento das empresas (identificar as competências comportamentais chaves a valorizar no mercado de trabalho); - Adaptar as metodologias dos currículos formativos em articulação com o tecido empresarial; - Desenvolvimento de programas não formais/informais para trabalhar o empreendedorismo: Saber-fazer; - Flexibilidade do currículo dos Cursos Profissionais em função das necessidades das empresas (componente tecnológica) – adaptação à mudança; - Criação de loja Social de Serviços (banco de trabalho) através do envolvimento entre as empresas e pessoas (recebo pelo que faço – dirigido à população com baixas qualificações, competências e em situação de desemprego); - Potenciar o envelhecimento ativo e a inclusão social; - Fomentar o trabalho intergeracional; - Apoio às iniciativas jovens (microprojetos); - Reconhecimento social das experiências não formais (nomeadamente nos CV); - Miniestágios em empresas dos alunos do secundário e 9º ano de escolaridade, integrado no programa de intervenção vocacional;
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+V F ‘25 - Sensibilização do tecido empresarial para a integração dos DLD (> 45 anos) – transferência de conhecimentos/ competências – Sistema de Tutoria junto dos mais jovens; - Percursos formativos alternativos; - Valorização das competências não educacionais – promover o autoemprego (Projetos piloto pequenos e direcionados); - Espaços que apoiam a reorientação pessoal e profissional; - Estudo: características dos DLD (Tipificar); - Roteiro das empresas (professores, psicólogos, alunos, direções) – conhecer a realidade da dinâmica empresarial; - Programas de ocupação de verão; - Identificar os DMLD (desempregados de muita longa duração >2 anos) porque não constam nas estatísticas oficiais; - DLD: Sensibilidade junto das empresas – responsabilidade social de integração profissional dos DLD e jovens através de Workshop’s por sector de atividades (envolver as associações empresariais); informação sobre as medidas ativas de emprego em vigor.
Qual o potencial que permite construir esse futuro? - Projeto “A Empresa na Escola” - Famalicão Made IN - Comissários Escolares para o Empreendedorismo - Redes de cooperação existentes - Rede Famalicão empreende - Atividade das associações juvenis - Rede Local de educação e Formação - Concurso “O Meu projeto é Empreendedor” - Rede Empresarial - CQEP - Rede Social - Casa da Juventude (estrutura física) - Banco de voluntariado - Recursos Humanos das redes - Rede institucional
Quais são então, as áreas com potencial de intervenção? (O que fazer? Como fazer?) - Chamar as empresas - Observatório permanente - Potenciar o trabalho dirigido aos adultos (através das associações, centros comunitários, universidades seniores, centros de desenvolvimento) – fomentar a participação social dos adultos - Estratégia clara para a juventude (potenciar os espaços existentes, a mobilidade, o voluntariado, microprojectos, ninhos de empresas), com o envolvimento ativo das associações juvenis. Como reconhecer as competências dos jovens e integrar nos CV; Apoio à elaboração de candidaturas para a criação de associações/ projetos - Envolver os adultos nas associações concelhias - Estratégias para a população adulta (DLD, DMLD) – global e concertada. Quais as redes de parceria? - Redes supramunicipais
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 - Interligação/articulação entre as Redes existentes (criar sinergias entre as Redes/Cruzamento entre as Redes) - Sistema integrado de Redes (incluir a juventude) - Modernização administrativa inter-redes
Quais os possíveis projetos estruturantes? - Observatório permanente (triangulação dos dados entre os vários sectores de atividade) - Empreendedorismo (desde a escola) - Ligação às empresas (aferir quais as competências necessárias) - Valorização da Qualificação dos jovens de nível intermédio (nível 4 e 5) nos sectores emergentes do território - Trabalho com os adultos desempregados (Estratégia para a população adulta em articulação com as associações) - Valorizar/reconhecer as empresas socialmente ativas - Estratégia para a Juventude - Papel do Município enquanto agente aglutinador de informação e articulação entre aos agentes - Equilíbrio entre competitividade e coesão - Importância de desenvolver o Empreendedorismo no 3º sector - Banco de competências (pessoais e sociais) - Aporte intergeracional, serviços - Sinergias através da criação da loja social de serviços e associações - DLD - Sensibilização das empresas: como integrar DLD, as vantagens, responsabilidade social, potenciar as qualificações - Divulgação, concertação, auxílio à concretização das candidaturas aos fundos comunitários - Potenciar as ideias/projetos dos jovens e auxiliar/apoiar a sua concretização - Percursos alternativos de formação (não formal) - Capacitação dos jovens - competências empreendedoras - Modernização intra e inter redes - Intervenção Vocacional (aproximação dos jovens à empresas)
Conclusão - DLD - Desenvolvimento de competências dirigidas ao mercado de emprego (empreendedorismo), Banco de competências - Observatório - Articulação entre as Redes - Ligação intergeracional - Ligação às empresas - Qualificação de jovens de nível intermédio
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+V F ‘25 Grupo 2 “Coaching-intergeracional e envelhecimento ativo e saúde comunitária” Onde estamos? Quais as mestas? Para onde queremos ir? O envelhecimento da população é um dado incontornável do presente, nos países desenvolvidos e, especialmente na Europa. Portugal não é exceção. Este fenómeno deve-se ao contínuo decréscimo da taxa de natalidade, à redução da mortalidade e ao aumento da esperança de vida. A taxa de cobertura para a terceira idade no Concelho de Vila Nova de Famalicão é de 70%, contudo e para além das políticas, mecanismos e instrumentos desencadeados para responder às diferentes necessidades desta população, há ainda que criar condições que permitam a manutenção das redes sociais, fundamentais para o bem-estar bio-psico-social e para o envelhecimento saudável, bem-sucedido e proactivo.
No futuro o que deve ser determinante? Qual o potencial que permite construir esse futuro? - Responsabilidade partilhada entre os vários sectores da sociedade; - Adaptar organizações e espaços; - Criar condições facilitadoras de partilha de boas práticas, entre todos os agentes; - Incentivar ao maior envolvimento entre os parceiros; - Reconhecer o benefício dos recursos existentes; - Desenvolver laços, interligações entre todos os agentes envolvidos no processo de envelhecimento (parceiros, trabalho em rede, programas, intercâmbio institucional, outros afins).
Quais são então, as áreas com potencial de intervenção? O que fazer? Como fazer? Criar programas operacionalizados por uma equipa de trabalho multidisciplinar e intersectorial, e fazendo a abordagem da idade como um fenómeno natural e positivo, tem como principal objetivo dinamizar ações e atividades para promover a participação dos idosos na vida comunitária, a relação intergeracional, o aumento da percentagem de idosos com vida ativa, a interação entre idosos institucionalizados e não institucionalizados, o incentivo à população, num processo de pré-reforma, para a participação comunitária. Áreas prioritárias: Alimentar – Mudar hábitos alimentares dos seniores (CESPU); Despertar para a vida social – Dar a conhecer e aproveitar os recursos e ofertas existentes; Animação sociocultural – Estimular as pessoas e os grupos que se autodesenvolvam, mobilizando todas as suas faculdades; Despertar para a descoberta e desenvolvimento das potencialidades e capacidades da comunidade; Desporto – Desporto sinónimo de saúde, bem-estar da população no seu todo; Voluntariado – Incentivar o envelhecimento ativo, favorecendo o bem-estar físico, mental e social das pessoas.
Quais as redes de parceria? - No Município já existem várias redes de parceria, contudo é importante reforçar a importância do trabalho colaborativo, promover espaços de discussão e de reflexão conjunta sobre as formas de elevar a qualidade de vida dos seniores. - Realizar ações descentralizadas geograficamente, numa perspetiva de recursos, solidariedade institucional e inovação. - Fortalecer a sinergia entre os parceiros que fazem parte das redes existentes. Os agentes devem atuar em conjunto, para que o somatório de esforços em prol do mesmo fim tenha resultados positivos.
Quais os possíveis projetos estruturantes? - Como projetos estruturantes, considera-se de expressão a criação de um Observatório do Idoso em que por um lado existe o Idoso Ativo e por outro o Idoso Não Ativo. Este observatório terá como objetivo elaborar estratégias e implementar benefícios, serviços, programas e projetos motivacionais relacionados à promoção dos direitos humanos do idoso. Pretende-se que funcione como um espaço permanente e interativo de intercâmbio de informação entre os vários agentes (Município, Presidentes de Junta, IPSS`s, Técnicos de Saúde, Técnicos Sociais, Voluntariado e demais parceiros), bem como incluir as pessoas com mais de 65 anos na vida social, cultural e económica da sociedade.
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 - A Felicidade Desperta-se, é outro dos projetos que se considera relevante, com o objetivo de salientar a capacitação pessoal para agir em prol da própria saúde, na população sénior, criando mecanismos facilitadores de acesso às atividades culturais, recreativas, de lazer e desenvolver estratégias de participação e de socialização na tentativa de promover uma cultura intergeracional num resultado multidimensional entre a saúde física, saúde mental, suporte familiar e integração social.
Conclusão O envelhecimento ativo introduzido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) definido como “ o processo pela qual se otimizam as oportunidades de bem-estar físico, social e mental durante toda a vida com o objetivo de aumentar a esperança de vida saudável, a produtividade e a qualidade de vida na velhice” (WHO, 2002) e que, no entender de Fernández-Ballesteros (2002), é um conceito inovador que reflete a importância que os fatores psicológicos e psicossociais associados a fatores de ordem social assumem na formulação de intervenções promotoras da adaptação face ao envelhecimento, já que os estilos de vida e a autoeficácia, entre outros fatores, podem influenciar e determinar um maior bem-estar. A palavra “ativo” para a OMS (WHO, 2002), refere-se à participação contínua nas questões sociais, económicas, culturais, espirituais e civis, e não apenas à capacidade de o individuo estar fisicamente ativo ou de fazer parte da força de trabalho. O idoso tem que continuar a participar na sociedade de forma útil. É importante que sinta que continua a fazer parte dela, intervindo e contribuindo para o seu desenvolvimento.
Grupo 3 “Alterações demográficas e refuncionalização dos serviços sociais” (IPSS) Onde estamos? Para onde queremos ir? - Diminuição significativa da taxa de natalidade e envelhecimento da população no território nacional em geral e no concelho de Vila Nova de Famalicão em particular; - Previsão de um aumento significativo de adultos com mais de 65 anos em 2026; - Necessidade de devolver soluções que minimizem o impacto desta problemática no concelho.
No futuro o que deve ser determinantes? Qual o potencial que permite construir esse futuro? - Promover a especialização dos serviços sociais; - Requalificar e formar novos profissionais no sentido destes se adaptarem às mudanças; - Reforçar e alargar os serviços de apoio domiciliário e paralelamente desenvolver sistemas promotores do descanso dos cuidadores; - Criar uma central de compras em Vila Nova de Famalicão que subsitua as IPSS´ nos processos de aquisição/compra de produtos que lhes são comuns com o objetivo de diminuir os seus gastos; - Desenvolver sistemas de avaliação pré e pós implementação destes projetos.
Quais são as áreas com potencial de intervenção? O que fazer? Como fazer? - Educação/Qualificação para o envelhecimento do cidadão comum; - Especialização/Reorganização e qualificação das IPSS’s nas doenças degenerativas/incapacitantes; - Promover a realização de diagnósticos no sentido de relacionar estas doenças com a realidade das IPSS’s; - Criação de uma central de compras que serva todas as IPSS´s do concelho.
Quais as redes de parceria? - Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão/Plataforma de Educação e Formação; - Necessidade de revitalizar a rede Município – IPSS’s – Universidades; - Dinamizar a rede de saúde; - Integrar a CIM do Ave
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+V F ‘25 Quais os possíveis projetos estruturantes? - Estruturar o apoio domiciliário e promove-lo no sentido de ser assumido pela sociedade como um momento prévio à institucionalização; - Promover a municipalização dos serviços sociais
Nota: Sobreposição de redes cujos players são muitas vezes os mesmos, condicionando e dificultando as dinâmicas das próprias redes.
Grupo 4 “Bolsas de Pobreza e integração social, educativa e laboral na comunidade” No grupo foram identificadas 5 áreas prioritárias de intervenção, identificando em cada uma delas os aspetos a melhorar.
Violência doméstica: - Criar um fórum de discussão dos casos; - Equipa de acompanhamento.
Crianças e Jovens, poder transformativo da arte: - Implementar um projeto global com abrangência às diferentes áreas; - Potenciar o associativismo do concelho, criando uma rede institucional devidamente protocolada para acolhimento de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade; - Aproveitamento de pessoas altamente qualificadas nos centros de emprego para atividades (através de projetos do IEFP); - Orientação de investimentos para projetos já existentes, cultura, arte e desporto, com estratégias para processos de mudança.
Pobreza: - Criar grupo de empresários para que em conjunto se pensem as necessidades concelhias; - Repensar a formação e ofertas de emprego; - Trabalho de proximidade; adaptação técnica às diferentes estruturas; - Planos de emergência que atue nas diferentes áreas.
Capacitação técnica : - Metodologias de intervenção; - Competências emocionais/ Intervenção pessoal.
Conhecimento Inter institucional e auto conhecimento.
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+V F ‘25 Grupo 5 “Como promover o sucesso educativo e a escola inclusiva” Onde estamos? Quais as metas? Para onde queremos ir? Assume-se como ponto de partida para a discussão os dados constantes no Quadro Síntese/Orientações Gerais para a Visão 25, nomeadamente, aqueles referentes às taxas de abandono escolar precoce e formação na população entre os 18-24 anos, e dos jovens (30-34 anos) com diploma do ensino superior, e correspondentes metas a atingir no futuro.
No futuro o que deve ser determinante? Qual o potencial que permite construir esse futuro? - O Município de V.N. de Famalicão tem, já, uma grande tradição e experiência de trabalho de parcerias e redes que atuam nas áreas social (inclusão) e da educação. - São exemplo disso a Rede Local de Educação e Formação, a Rede Social, a Rede Famalicão Empreende o projeto Famalicão Inclusivo, e o Plano Municipal de Melhoria e Eficácia da Escola, que tem como dimensão central de melhoria os Elevados Padrões Académicos e que trabalha as subdimensões: Envolvimento Parental; Desenvolvimento da literacia; Educação para a Carreira; Desenvolvimento das Competências sociais e emocionais; Serviço de Comunidade como estratégia de aprendizagem; Desenvolvimento Profissional do pessoal docente e não docente. - Chegados a este patamar e maturidade, torna-se imprescindível aprofundar o trabalho, através da sua avaliação, consolidação e sistematização (recursos existentes, oferta formativa, projetos no terreno e partilha de boas práticas). - É unânime que o sucesso educativo só se atinge com a participação ativa de todos os intervenientes no processo educativo, como, a autarquia, as escolas, os pais, as associações, etc. - O trabalho que tem vindo a ser desenvolvido tem sido eficaz e até reconhecido por entidades externas, mas é necessário aumentar a sua eficácia, alavancar este capital já existente.
Quais são, então, as áreas com potencial de intervenção? São identificadas como áreas prioritárias de intervenção: - Formação e capacitação dos agentes educativos (professores, técnicos…); - Formação parental (esta formação deve ser ministrada aos pais/encarregados de educação desde a entrada dos seus educandos no Jardim de Infância e prosseguir, de forma graduada, durante todo o percurso educativo); - Desenvolvimento de uma linguagem e comunicação claras, existência de um “glossário” comum a todos os intervenientes nos processos educativos e sociais.
Quais as redes de parceria? - As redes de parceria existentes no território do Município são suficientes e funcionam bem. Não obstante este reconhecimento, por vezes sente-se que deverá ser assumido um maior compromisso e empenhamento por parte dos respetivos parceiros em cumprir as orientações e princípios subjacentes à sua adesão à rede. - Não se sente necessidade de criar mais redes, há, sim, que articular e sistematizar o trabalho que está já no terreno.
Quais os possíveis projetos estruturantes? Como projeto estruturante, considera-se pertinente a criação de uma “Plataforma de Informação/Comunicação” que possibilite a rentabilização de todos os recursos já existentes (Câmara Municipal, Juntas de Freguesia, escolas, associações, entidades privadas…) e uma melhor articulação do seu trabalho e conhecimento da realidade ao nível do território do concelho. Esta plataforma disponibilizará, também, todos os projetos, programas e atividades existentes, nomeadamente, aqueles que são desenvolvidos nas redes de parceria criadas pelo Município. Em conclusão, pretende-se sistematizar num único local e de acesso fácil, todos os recursos existentes nestas áreas. Assim, este sistema seria constituído, entre outros dados, por: - Centro de recursos concelhio;
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+V F ‘25 - Carta Municipal para a inclusão (alicerçada nos princípios da ONU para o crescimento inclusivo, que se assumiria como uma carta de compromisso e de ação, constituída por um diagnóstico social e educativo, eixos prioritários de intervenção/ação, objetivos, metas e monitorização…); - Partilha de boas práticas e de programas com resultados já (ex. programa “Empresta-me o teu projeto”).
Conclusão Existe um importante trabalho já feito no concelho de V.N. de Famalicão nas áreas da educação e social (inclusão), designadamente, através de redes e parcerias, que posiciona o município num patamar de desenvolvimento já elevado. Este capital humano e de trabalho já acumulado deve funcionar como “forças”, para alavancar projetos mais estruturantes que permitam atingir níveis de eficácia e de sucesso cada vez mais elevados. Importa, agora, utilizando essas experiências e potencial acumulado, consolidar o trabalho já existente intervindo nas áreas da formação e capacitação dos vários agentes intervenientes nestes processos, bem como avaliar e sistematizar todos os recursos existentes. É, também, considerado importante estabelecer um glossário nesta área, ou seja, que a linguagem e conceitos utilizados tenham o mesmo significado e referencial para todos os intervenientes. Deve ser feita uma aposta no que diz respeito à informação/comunicação, no sentido de ser uniformizada e sempre transmitida e abordada pela positiva.
Durante a discussão surgiram as seguintes reflexões: - Não existe uma avaliação dos projetos já no terreno, nas áreas da promoção do sucesso educativo e da inclusão, do ponto de vista do seu sucesso e eficácia (utilização de indicadores mensuráveis); esta análise é fundamental para se avaliar a pertinência da sua continuidade e/ou introdução de melhorias; - O envolvimento parental e assunção de responsabilidades por parte dos pais e encarregados de educação são determinantes no processo educativo. Os pais devem conhecer a realidade da escola e fazer um acompanhamento contínuo do seu educando; - É fundamental que a escola corresponda às expetativas dos alunos; - A Escola tem de “fazer sentido” para os alunos e para as famílias; alunos e famílias têm de reconhecer na escola um “valor acrescentado” que os faça olhar para a escola, não como uma obrigação, mas como algo que lhes fornece competências e ferramentas para uma vida melhor e mais feliz; - O sistema educativo não está organizado de forma a valorizar as competências não cognitivas dos alunos; - A escola deve interagir mais com a comunidade, conhecer os seus anseios e expetativas, e assumir a coordenação/articulação com os diferentes agentes educativos; - Os Educadores e Professores sentem necessidade de, paralelamente à formação já existente, receberem exemplos de boas práticas e experiências no que respeita a métodos e abordagens pedagógicas. Tratar-se-ia de, de uma forma focalizada e específica, através da realização de oficinas, conhecerem métodos, instrumentos e ferramentas já utilizadas por outros colegas e com resultados de sucesso junto dos alunos. Uma das áreas prioritárias de intervenção mencionada foi as crianças/jovens com NEE; - Há grandes dificuldades em avaliar o sucesso educativo das crianças/jovens com NEE. Como avaliar? - Em algumas organizações educativas o interesse individual é sobreposto ao interesse comum, o que dificulta uma boa gestão e articulação dos interesses dos diversos intervenientes.
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(P6) WORKSHOP SERVIÇO DE ATENDIMENTO LOCAL FICHA TÉCNICA CONCLUSÕES COMUNICAÇÃO
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+V F ‘25 FICHA TÉCNICA Data: 17/09/2014
Hora: 10:00
Local: Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco
Pelouro responsável: Solidariedade Produção: Divisão de Solidariedade Parceiros: Núcleo Executivo da Rede Social Destinatários: Rede Social: Núcleo Executivo, SAAS Presenças: 24
Acesso: Por convite
Susana Faria; Aldina Silva; Célia Saldanha; Cármen Araujo; Jacinta Pedrosa; Ângela; Adelaide; Maria José; Luísa Aguiar; Ângela Braga; Liliana Azevedo; Letícia Campelo; Sílvia Nóbrega; Ricardo; Fernanda; Carolina; José Maria Costa; Mónica Gomes; Glória Pereira; Ademar Carvalho; Margarida Fernandes; Sílvia Costa
Objetivos: Avaliar, planificar e capacitar o serviço de atendimento social.
Descrição do Evento / Metodologia / Programa: 10h00 – Inicio 12:30 – Término Facilitadores: Dr.ª Helena Maria Areias Relatores: Vera Gomes
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+V F ‘25 CONCLUSÕES Como questões a melhorar foram abordadas as questões metodológicas, nomeadamente o desgaste das tarefas; definição daquilo que realmente é estratégico; co responsabilização; Planos de emergência; deverá ser melhorado o trabalho em equipa, criando a rotina de discussão de processos: Foi também abordado como aspeto a melhorar, o facto da informatização de processos de Ação Social terem que ser informatizados nos serviços locais.
Possíveis áreas de intervenção: -Em termos de atendimento: Capacidade de ouvir/ Treinar a capacidade de ouvir/ Escuta Ativa; Empatia; Compreensão/ comunicação; Identificar/ Potenciar; Modelos experimentais e de treinamento de metodologias ativas. -Em termos de acompanhamento: Planeamento estratégico e operacional; Melhorar o trabalho em equipa. -Capacitação técnica e de dirigentes em termos de gestão do tempo individual e organizacional; liderança
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(P7) GRUPO TEMÁTICO “FAMALICÃO INCLUSIVO” FICHA TÉCNICA CONCLUSÕES COMUNICAÇÃO
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+V F ‘25 FICHA TÉCNICA Data: 18/09/2014
Hora: 15:00
Local: CEAB – Parque da Devesa
Pelouro responsável: Educação Produção: Divisão de Educação Parceiros: Núcleo Executivo da Rede Social Destinatários: Grupo de trabalho do projeto “Famalicão Inclusivo” Presenças: 9
Acesso: Por convite
Rosário Ferreira (Ensino Especial do Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco); Francisco Melo (ATC); Fátima Moreira (APPACDM); Teresa Pinto (AFPAD); Sandra Carvalho (Centro Social e Cultural S. Pedro de Bairro); Manuela Cunha (Ensino Especial Agrupamento de Escolas D. Maria II); Aurora Marques (Centro de Formação da Associação de Escolas de Vila Nova de Famalicão) Convidados/Oradores: Dr. Leonel Rocha
Objetivos: Reunir o grupo de trabalho do “Famalicão Inclusivo” para avaliar o trabalho desenvolvido durante o ano letivo 2013/2014 e definir novas prioridades, bem como saber o que estes parceiros gostariam de ver feito para que, em 2025, Famalicão tenha o máximo de respostas adequadas para a inclusão de todos os cidadãos. Facilitadores: Dr. Leonel Rocha Relatores: Sandra Ferreira
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+V F ‘25 CONCLUSÕES -“Roteiro pelas Boas Práticas” -Criação de uma plataforma informativa, onde estarão compiladas todas as informações inclusivas. Esta plataforma será o núcleo que contém todas as informações necessárias para quem tem a seu cargo uma criança com deficiência. Por exemplo, saber quem identifica a deficiência; a quem devemos recorrer; quem apoia; onde pode ser apoiado; onde pode ser matriculado; a legislação em vigor, etc.. Terá, ainda, todas as informações das Instituições para crianças e jovens com NEE e um calendário das atividades inclusivas que serão dinamizadas pelos diversos parceiros. -Realização de Ciclos de Sensibilização sobre ”Dificuldades Especificas de Aprendizagem”. -Reforçar a Parentalidade Positiva – acrescentar as especificidades dos pais especiais. -Permitir o acesso aos serviços municipais, balcão único, das pessoas com dificuldades sensoriais, tais como as pessoas cegas ou surdas. -2025: Cidade sem barreiras arquitetónicas
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(P8) CONSELHO LOCAL DE AÇÃO SOCIAL FICHA TÉCNICA CONCLUSÕES COMUNICAÇÃO
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+V F ‘25 FICHA TÉCNICA Data: 18/09/2014
Hora: 17:00
Local: Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco
Pelouro responsável: Solidariedade Produção: Divisão de Solidariedade Parceiros: Parceiros da Rede Social Destinatários: Parceiros da Rede Social Presenças: 66
Acesso: Por convite
Convidados/Oradores: Núcleo Executivo: Leonel Rocha; Ademar Carvalho; Francisco Jorge; Domingos Sousa (IEFP); Sr. José Maria Costa (Representante das IPSS); Ana Figueiredo (ACES); Margarida Fernandes (ACES)
Objetivos: Discussão e aprovação do Diagnóstico do Plano de Desenvolvimento Social.
Descrição do Evento / Metodologia / Programa: 17h00 – Início Análise e deliberação do Diagnóstico Social 2014 Análise e deliberação da proposta de adesão à Rede Social 18h30 – Término Facilitadores: Dr. Leonel Rocha Relatores: Vera Gomes
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+V F ‘25 CONCLUSÕES Foi aprovado o Diagnóstico Social Concelhio 2014. No âmbito do Plano Desenvolvimento Social, procedeu-se à atualização dos principais indicadores identificados no diagnóstico social, desses salientam-se os seguintes resultados: - Em 2011, registavam-se 133.832 habitantes residentes no concelho, dos quais 18.444 correspondiam a população com mais de 65 anos; - Os dados de 2010 indicavam que 50,15% do volume de negócios das empresas famalicenses se encontravam enquadrados na Categoria “C”, indústria transformadas, onde se inserem as indústrias alimentares, os têxteis e a fabricação de borracha; - Vila Nova de Famalicão surge como o município mais exportador da região Norte, representando cerca de 40% das exportações regionais; - Em 2013, o número total de beneficiários de RSI era de 710, sendo que a maior percentagem de beneficiários se situa na faixa com menos de 25 anos; - A taxa de cobertura concelhia de amas e creches é de 49,11%; - Em 2011, a população com o 2º Ciclo de escolaridade representava cerca de 14,92%; - Os cursos profissionais proporcionaram, em 2012/2013, uma oferta de 55,68%; - Em 2011, encontravam-se 440 agregados familiares a residir em barracas ou similares; - 832 Indivíduos portadores de deficiências encontram-se integrados em respostas sociais para a deficiência; - Durante o ano de 2013, foram acompanhados pela CPCJ 581 crianças; - Durante o ano de 2013 foram formalizados 327 registos de violência doméstica; - Encontram-se no concelho 1.235 imigrantes ilegais, com título de residência ou visto de longa duração; - Residem no concelho 592 indivíduos de etnia cigana, sendo que 332 residem em habitação social; - A Equipa de Rua “Projetando Vida” acompanha 120 indivíduos, com idades compreendidas entre os 20 e os 055 anos; - Encontram-se registados na base de dados, 591 voluntários; - Existem 410 Associações no concelho; - Envelhecimento e Mercado de trabalho e Educação foram definidas como as áreas prioritárias de intervenção nas CSIF’s. Prioridades Elevadas da carta Concelhia Local: Cobertura de amas e creches em alguns pontos do concelho; Equipamento para serviço de autonomização para jovens com mais de 18 anos em situação de perigo; Equipamento para serviço de apoio familiar e aconselhamento parental; Serviço de apoio domiciliário em alguns pontos do concelho; Atelier ocupacional para pessoas sem-abrigo; Serviços integrados para públicos em situação de exclusão (comunidades de inserção e grupos de autoajuda). Principais Prioridades das Comissões Sociais Inter-Freguesias: Mercado de trabalho e desemprego; e Envelhecimento.
DIAGNÓSTICO SOCIAL CONCELHIO Educação; Formação profissional /Educação de adultos; Mercado de trabalho e desemprego; Envelhecimento; Pessoas portadoras de deficiência Equipamentos Sociais; Associativismo
PACTO PARA O CRESCIMENTO DO AVE -Eixo de desenvolvimento territorial: necessidades humanas, emprego, rendimento e aumentar a empregabilidade (empreendedorismo social e inclusivo); requalificação da paisagem organizacional (envelhecimento e necessidades especiais). Eixo capacitação para a inovação social: capacitação para a ação (individual e coletivamente); novos processos de aprendizagem e produção de conhecimento (comunidades de prática)
Foi deliberada a adesão de duas entidades à Rede Social: Associação Juvenil Quebraritmo e Associação Desportiva Juventude de Mouquim.
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(P9) WORKSHOP REFLEXÃO “ BIBLIOTECAS E ARQUIVOS: CONTRIBUTOS PARA A MEMÓRIA LOCAL” FICHA TÉCNICA CONCLUSÕES COMUNICAÇÃO
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+V F ‘25 FICHA TÉCNICA Data: 19/09/2014
Hora: 10:00
Local: Arquivo Municipal
Pelouro responsável: Conhecimento Produção: Divisão de Bibliotecas e Arquivos Destinatários: Associações e instituições locais com fundos documentais relevantes para a história local Presenças: 31
Acesso: Livre
Convidados/Oradores: Hilário Pereira (Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco); Alexandra Marques (Arquivo Municipal Alfredo Pimenta - AMAP); António Joaquim Silva (Arquivo Municipal Alberto Sampaio - AMAS); Elísio Araújo (Biblioteca Pública de Braga - BPB)
Objetivos: Reflexão sobre a importância das Bibliotecas e dos Arquivos na preservação e divulgação da história local. A ação pretendeu clarificar e esclarecer o que representam nos nossos dias as bibliotecas e os arquivos, públicos e privados, enquanto espaços guardiões do património documental, depositários de uma memória identitária e coletiva e alargar o debate aos representantes de instituições, associações e famílias de casas antigas detentoras de interessantes fundos documentais, é uma mais-valia que se impõe no contexto da valorização e divulgação desses acervos.
Descrição do Evento / Metodologia / Programa: 9h30 – Receção dos participantes 10h00 – Intervenções 11h30 – Pausa para Café 11h45 – Debate 13h00 – Conclusões Facilitadores: Leonel Rocha Relatores: Emília Nóvoa
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+V F ‘25 CONCLUSÕES Hilário Pereira, técnico superior da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco Na sua intervenção focou os principais problemas de conservação de livros e jornais, não só no que respeita ao manuseamento, como também no que toca às pragas, causadoras, por vezes, de destruição irreversível. Falou ainda das prioridades da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco no papel de divulgação da memória local, a qual passa não só pela promoção dos nomes que colocam Vila Nova de Famalicão nas páginas da História Nacional, mas também pelo conhecimento da cultura popular e dos movimentos sociais que evocam as mudanças do tempo e fazem do concelho aquilo que é hoje. Destacou algumas das ações desenvolvidas pela Biblioteca Municipal nos fundos documentais que estão à sua guarda – recolha, tratamento, preservação e divulgação da documentação – considerando este trabalho da máxima importância para o enriquecimento da história local. Focou ainda o tema da Internet cada vez mais presente no nosso dia-a-dia no chamado “utilizador sem rosto”. Com este novo tipo de utilizador as bibliotecas em geral e a Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco em particular têm, necessariamente, de estar preparadas para dar resposta às muitas solicitações. Foi a pensar no utilizador não presencial que a Biblioteca Municipal dispõe de um sítio Web onde disponibiliza informação e serviços em linha. Hilário Pereira anunciou que a Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco está a desenvolver uma nova aplicação informática no sentido de constituir uma base de dados do Fundo Documental da Oposição Democrática de Vila Nova de Famalicão. Foi ainda destacada a importância da Biblioteca Municipal na sociedade da informação atual.
Alexandra Marques, diretora do Arquivo Municipal Alfredo Pimenta Falou do modelo de gestão e das práticas arquivistas adotadas pelo Arquivo Municipal Alfredo Pimenta, colocando especial ênfase na valorização do arquivo digital enquanto meio de difusão privilegiado dos Fundos Documentais. Referiu-se ainda às modalidades seguidas pelo Arquivo de que é diretora, junto das famílias e instituições detentoras de fundos documentais com inegável interesse para a construção da História local, no sentido de facultarem o acesso aos documentos: doação e depósito – ambas pressupõem a existência de um contrato firmado entre as partes, do qual consta um conjunto de direitos e deveres –, e ainda protocolos de colaboração que assentam na criação de condições com vista à divulgação e à acessibilidade dos documentos.
António Joaquim Pinto, coordenador do Arquivo Municipal Alberto Sampaio Transmitiu, de forma muito genérica, o conceito de arquivo municipal, enquanto instituição guardiã de documentos que contribuem de forma particularmente enriquecedora para as fontes historiográficas. A dispersão de documentos respeitantes a Famalicão por outros arquivos municipais e distritais foi ainda um dos assuntos abordados.
Elísio Araújo, diretor da Biblioteca Pública de Braga Encerrou a primeira parte do workshop com uma intervenção focada na necessidade de se estabelecer uma rede das instituições a quem compete preservar, classificar e divulgar os fundos, com as famílias e associações locais. A título de exemplo de boas práticas seguidas pela Biblioteca Pública de Braga no âmbito dos arquivos pessoais e de família, mencionou o Arquivo da Casa Avelar, da família Jácome de Vasconcelos. Referiu-se ainda às novas tecnologias de informação e à mais-valia que representam não só na gestão interna de informação e conhecimento das bibliotecas e arquivos, como no serviço prestado aos leitores e investigadores.
Debate Na 2.ª parte do workshop teve lugar o debate, tendo-se registado algumas intervenções por parte das pessoas que se encontravam na assistência que quiseram, deste modo, também dar o seu contributo na reflexão sobre o papel e a importância das bibliotecas e dos arquivos na fixação da memória local.
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+V F ‘25 Luísa Alvim, técnica superior do Arquivo Municipal Alberto Sampaio Abordou a problemática do acesso à informação, onde segundo a sua opinião a interoperabilidade entre sistemas de informação ganham terreno. Destacou a importância da inteligência e da memória coletiva. Referiu que o acesso à informação se processa cada vez mais entre as redes sociais. Destacou ainda a importância das folksonomias (formas de indexar informação) na recuperação da informação, das ontologias e dos sistemas de informação.
Teresa Araújo, responsável pelo Arquivo Municipal da Póvoa de Varzim Partilhou a sua experiência com a iniciativa “Dadores de Memória” lançada a todos os que tivessem nos seus arquivos particulares documentos de assinalável interesse para a história da Póvoa de Varzim. Na sua opinião só é possível obter resultados com alguma expressão após se fixarem vínculos de confiança entre os particulares e os arquivos municipais.
Emília Nóvoa Faria, técnica superior do Arquivo Municipal Alberto Sampaio Centrou a sua intervenção na problemática com que, por norma, se debate um investigador com um arquivo de família a seu cargo: entregar ou não a uma instituição e em que condições contratuais? Por outro lado, será capaz de trocar o prazer da investigação por uma tarefa de classificação e conservação de documentos? Questões transversais a muitos investigadores que detêm na sua posse e trabalham arquivos pessoais e de famílias. João Afonso Machado, investigador de História local, sublinhou a necessidade cada vez mais urgente de uma cooperação estreita entre privados e as instituições municipais, com vista à salvaguarda e à preservação de documentos que se encontram na posse das famílias.
Registo do Professor da Escola Secundária Camilo Castelo Branco «Gostei muito e não só porque ouvi coisas que podem ajudar nas minhas investigações. A preservação da memória é um imperativo que me atrevo a dizer que Portugal não cultiva de forma sistemática, consciente e educativa. Permita-me algumas considerações: A Dra. Alexandra Marques referiu a ida dos meninos do primeiro ciclo ao Arquivo Municipal Alfredo Pimenta. E os "meninos" do ensino secundário que se encontram no limiar do ensino superior e de lógicas de investigação muito mais prementes? Porque é que eles não vão por sistema e em visita de estudo aos arquivos. Porque é que os nossos alunos liquidam as pequenas investigações que fazem a uma consulta na Internet e a uma cópia, sem mais, do que por lá encontrem? Qual a importância da escola neste processo? Qual a consciência dos docentes relativamente à importância da preservação da memória? O Dr. Leonel Rocha dizia que sem as comemorações feitas em Famalicão ninguém saberia quem foi Alberto Sampaio. Eu atrevo-me a ir mais longe. Quantos são os alunos do ensino secundário que sabem quem foi Alberto Sampaio? E Bernardino Machado? Para não falar de outros famalicenses ilustres. Conhecem, de nome, Camilo. Daí a terem lido o que quer que seja vai uma enorme distância. E os que leram foi por imposição da escola. Mas, onde está a escola na divulgação de outros nomes e no contributo para que os famalicenses jovens conheçam a sua terra? Creio que o único professor do básico/secundário seria eu. Num próximo evento haveria vantagem em convidar os professores bibliotecários para que também eles possam refletir sobre questões deste tipo. As bibliotecas escolares não são locais de cultura e de estudo. São salas de estar onde os alunos convivem e onde consultam e brincam e jogam na Internet. E este reparo é de hoje, de qualquer escola. É muito raro ver um aluno pegar num livro da biblioteca para estudar. Quando muito levam os que são obrigados a apresentar na aula e que estão na moda. Num evento sobre a preservação da memória porque não se gravou o que ali aconteceu para memória futura. […] É muito raro ver filmar em vídeo eventos desta natureza. É ainda mais raro ver transcrever as comunicações para um suporte informático e em papel. Não digo que deste evento se fizessem atas. Mas seria importante para a preservação do que ali se passou que houvesse a possibilidade de o ter registado em áudio, vídeo e, depois, em papel, que poderia ficar arquivado para o futuro.»
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+V F ‘25 COMUNICAÇÃO PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO DO EVENTO
http://www.bibliotecacamilocastelobranco.org/?co=3973&tp=7&cop=0&LG=0&it=news&co=3973&LG=0
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+V F ‘25 REGISTO FOTOGRÁFICO
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(P10) ROTEIRO FAMALICÃO MADE IN - ECONOMIA VERDE FICHA TÉCNICA CONCLUSÕES COMUNICAÇÃO
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+V F ‘25 FICHA TÉCNICA Data: 22/09/2014
Hora: 10:30
Pelouro responsável: Presidência Produção: Divisão de Planeamento Estratégico e Empreendedorismo; Gabinete de Comunicação e Imagem Parceiros: Riopele, Têxteis S.A. Destinatários: Comitiva Administração Riopele; Comitiva da Câmara Municipal de VN de Famalicão; Jornalistas Presenças: 20
Acesso: Por convite
Convidados/Oradores: Presidente da Câmara, Vereador do Empreendedorismo; Vereador das Atividades Económicas; Jornalistas; Presidente de Administração da Riopele; Administrador para a área Financeira; Diretor do Departamento de Investigação & Desenvolvimento da Riopele
Objetivos: Dar a conhecer uma empresa com uma boa prática na área da eficiência energética, neste caso hídrica
Descrição do Evento / Metodologia / Programa: Este evento inseriu-se no ciclo de visitas “Roteiros Famalicão Made IN”, pelo que seguiu a respetiva metodologia. Inicialmente, o Presidente do Conselho de Administração da Riopele, Têxteis S.A., Dr. José Alexandre Oliveira, apresentou a empresa, os seus projetos, a sua situação atual e os seus desafios. Aproveitou a oportunidade para também apresentar o seu projeto “cada gota conta”, que é considerada uma boa prática na área da eficiência energética, nomeadamente hídrica. De seguida interveio o Sr. Presidente da Câmara, o qual destacou que esta empresa é um exemplo de empreendedorismo e de determinação e que utiliza nas suas práticas evidências de crescimento inteligente, inclusivo e sustentável. Após as declarações dos dois presidentes, seguiu-se um período de perguntas e respostas, sendo de destacar, numa das respostas, a aposta que a empresa dá à componente de inovação, nomeadamente com a criação da marca “Çeramica Clean”, um tecido têxtil ecológico, suave ao toque, respirável e que evita a mancha ao não absorver algumas substâncias que provocam nódoas, como vinho, ketchup, azeite e café. Por último, efetuou-se uma visita à empresa, passando a comitiva pelos pontos centrais / fundamentais da empresa. Relatores: Augusto Lima
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+V F ‘25 CONCLUSÕES Iniciativa incluída na semana do crescimento sustentável, dado que a Riopele, Têxteis S.A. valoriza a sua eficiência energética, nomeadamente a energia hídrica, pois criou um programa específico para o efeito “cada gota conta”. Não obstante, em face das suas caraterísticas, a empresa também incorpora práticas de: - crescimento inteligente: através da forte aposta em I&D; - crescimento inclusivo: a valorização dos recursos humanos da empresa é uma aposta estratégica fundamental da empresa que realizou em julho uma atualização salarial extraordinária, antecipando-se ao Governo na atualização do salário mínimo, que já é de 505 euros.
“Cada Gota Conta” O compromisso da Riopele com a envolvente, numa dinâmica de respeito e harmonia com o ambiente remonta a 1927, ano de fundação da empresa nas margens do Rio Pele. Desde então a Riopele sempre reconheceu a importância de uma boa integração da sua atividade com a envolvente, em particular com o Rio, que hoje corre límpido, puro e transparente fruto dessa boa relação. É esse compromisso forte com cada gota que corre no Rio Pele que marca a estratégia da empresa em matéria de sustentabilidade, como se cada gota transportasse um pedacinho de um futuro mais sustentável, que deve ser acarinhado e preservado. A água é para a Riopele um bem essencial e um valor seguro, mas que contudo não lhe pertence. É essa consciência de guardadora de um bem alheio e escasso que a Riopele coloca na sua cultura de gestão pela sustentabilidade em especial na sua relação com a água. Nesse sentido, a Riopele tem implementado um conjunto de procedimentos, boas práticas e tecnologias, que a colocam hoje num patamar de excelência no que à gestão da água diz respeito. Cada gota de água possui para a Riopele um valor inestimável nessa relação de compromisso com a sustentabilidade do Planeta, onde este bem essencial é em boa medida o ativo mais importante para as gerações futuras. Cada gota conta, para poder fazer melhor no dia-a-dia e para poder fortalecer os laços com o meio ambiente! Cada gota conta para poder sensibilizar colaboradores, fornecedores e clientes para a importância de uma atitude responsável perante o planeta! Cada gota conta para fazer do Rio Pele o curso de desenvolvimento sustentável do qual a Riopele se orgulha! Para a Riopele, cada gota conta!
Cada Gota Conta – Os Benchmarks! - A Riopele recicla 62% da água que utiliza nos seus processos, o que significa que em média todos os anos poupamos cerca de 317.000 m3 de água! O equivalente a 126 piscinas olímpicas! - Em média, 6% de toda a água consumida nos processos da Riopele tem origem na recuperação de águas pluviais! - Todos os efluentes dos processos da Riopele são tratados por tecnologias avançadas, que garantem o tratamento e o destino adequado para todas as águas de processo, potenciando o seu retorno ao ciclo da água em segurança. - Regularmente uma equipa da Riopele controla a qualidade da água do Rio Pele, a montante e jusante da Riopele, para garantir uma monitorização permanente da saúde do Rio e do seu ecossistema. - As quantidades de produtos químicos utilizados nos processos da Riopele encontram-se reduzidas ao mínimo tecnicamente possível, permitindo assim reduzir e otimizar o consumo de água por processo e por kg de material processado e minimizando a intensidade de tratamentos em fim de linha! Na Riopele a rastreabilidade é total e os químicos utilizados respeitam a saúde dos consumidores e o ambiente. - A Riopele participa em projetos de investigação e desenvolvimento de novas tecnologias de processamento, que permitem reduzir a quantidade de água necessária ao processamento têxtil, promovendo a intensificação de processos – mais por menos. - Com o seu avançado sistema de triagem que garante uma reciclagem de 97% dos resíduos gerados, a Riopele contribui indiretamente para a redução das necessidades de consumo de água e energia na produção original de novas matérias-primas!
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 COMUNICAÇÃO NOTÍCIAS
http://www.cm-vnfamalicao.pt/_a_juventude_e_irreverencia_da_velha_riopele
VÍDEOS [A juventude e irreverência da velha Riopele]
http://www.youtube.com/watch?v=jz4JrZdpz7E
REGISTO FOTOGRÁFICO
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25
(P11) DIA EUROPEU SEM CARROS – APRESENTAÇÃO DA 1ª FASE DO PROJETO DA REDE CICLÁVEL URBANA FICHA TÉCNICA CONCLUSÕES COMUNICAÇÃO
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 FICHA TÉCNICA Data: 22/09/2014
Hora: 09:30
Local: Escola Secundária D. Sancho I
Pelouro responsável: Planeamento, Urbanismo e Fiscalização Produção: Departamento de Ordenamento e Gestão Urbanística Parceiros: Agrupamento de Escolas D. Sancho I e Escola Secundária D. Sancho I. Destinatários: Alunos e Docentes da Escola Secundária D. Sancho I; público em geral; imprensa Presenças: 135
Acesso: Livre
Convidados/Oradores: Paulo Cunha, Sofia Fernandes, Francisca Magalhães (Câmara Municipal); António Pinto (Agrupamento D. Sancho I); António Babo (gng.apb, Arquitetura e planeamento)
Objetivos: Apresentação do arranque da implementação da rede de ciclovias na cidade de Vila Nova de Famalicão e sensibilização das vantagens do uso da bicicleta à camada jovem da população. No dia europeu sem carros e no âmbito da estratégia do Municipio de V. N. de Famalicão para a implementação de uma rede de ciclovias na cidade de Vila Nova de Famalicão foi apresentado o projeto da 1ªFase da rede que compreende a ligação entre o Parque 1ºMaio e o Parque da Devesa. A utilização dos modos suaves de transporte, onde se inclui a bicicleta, apresenta inúmeras vantagens contribuindo de forma inequívoca para a melhoria do ambiente e da qualidade de vida urbana, enquadrando-se por isso esta atividade no programa da Semana do crescimento sustentável da Iniciativa Visão 25, permitindo e promovendo a recolha de contributos para o Plano Estratégico 2014-2025 para o concelho de Vila Nova de Famalicão.
Descrição do Evento / Metodologia / Programa: 9h30 – Abertura da sessão 10h00 – Apresentação da 1ªFase do projeto da rede ciclável urbana 11h00 – Debate 11h30 – Encerramento Facilitadores: Francisca Magalhães Relatores: Teresa Aguiar; Francisca Magalhães
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25 CONCLUSÕES É necessário projetar as cidades de forma sustentável. Estas foram criadas a pensar nos automóveis, mas hoje as circunstâncias são diferentes e temos de introduzir medidas para os modos de transporte suaves reduzindo os impactes ambientais, como é o caso da rede Ciclável para a cidade de Vila Nova de Famalicão. A existência das ciclovias incentivam o uso da bicicleta e melhora a segurança, mas não é só a criar a infraestrutura é preciso também, mudar as mentalidades. A vivência entre todos nas cidades, obriga a que na implementação de uma rede de ciclovias urbana sejam integrados os sistemas existentes (pedonal, viário e transportes). A execução da obra permite corrigir as deficiências do espaço público para a acessibilidade dos cidadãos com mobilidade condicionada, eliminando as barreiras arquitetónicas. Trata-se de um processo longo que se iniciou, em 2012, com a definição de uma rede de 6 ciclovias principais, encontrando-se em execução a primeira fase, que corresponde à ligação entre o Parque 1º de Maio e o Parque da Devesa, através da Av. 25 de Abril, Av. do Brasil e Rua Fernando Mesquita.
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 COMUNICAÇÃO NOTÍCIAS [Diário do Minho]
http://www.cm-vnfamalicao.pt/_famalicao_quer_mudar_paradi gma_da_mobilidade http://www.cm-vnfamalicao.pt/_famalicao_melhora_para ciclistas_e_cria_rutura_na_mentalidade_rodoviaria
VÍDEOS [Famalicão quer mudar paradigma da mobilidade]
http://youtu.be/yPjQOcDIhO0?list=UUSeUS8HcITqHnpi12E23mew
REGISTO FOTOGRÁFICO
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25
(P12) PLENÁRIO DA REDE LOCAL DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO FICHA TÉCNICA CONCLUSÕES COMUNICAÇÃO
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 FICHA TÉCNICA Data: 30/09/2014
Hora: 09:30
Local: Casa do Território
Pelouro responsável: Educação Produção: Divisão de Educação Destinatários: Entidades da Rede Local de Educação e Formação do Concelho Presenças: 32
Acesso: Por convite
Convidados/Oradores: Leonel Agostinho Azevedo Rocha e Cláudia Costa (CMVNF); Domingos Sousa (IEFP); Ricardo Teixeira (Alfacoop); Isabel Matos (Escola Didáxis, São Cosme); Irene Alferes (Didáxis, Cooperativa de Ensino); Ana Ribeiro e Claudia Dias (Escola Bento Jesus Caraça); Célia Cristina Castro (Agrupamento Escolas Pedome); António Pinto e Maria Helena Pereira (Agrupamento de Escolas D. Sancho I); Sandra Carvalho (Centro Social de Bairro); Cláudia Machado e Carla França (Externato Delfim Ferreira); Elsa Carneiro (Agrupamento de Escolas de Ribeirão); Paula Dourado (ADRAVE); Nilza Jardim (EPCIOR); Amélia Granja (Escola D. Maria II); Maria Barroso (Agrupamento Escolas Gondifelos); José Alfredo Mendes (Agrupamento Escolas Padre Benjamim Salgado); Elsa Faria e Micaela Pereira (CITEVE); Maria Céu (Instituto Nun’Álvares); Ana Castro e Alexandra Fé (ACIP); Renata Correia e Bruno Silva (Fundação Castro Alves); Ana Paula Machado e Bruno Marques (ACIF); João Vilaça e Manuela Guimarães (Forave); Jorge Pereira (Fecapaf)
Objetivos: Um dos objetivos de cooperação da Rede Local de Educação e Formação prende-se com a necessidade de implementar práticas e medidas locais de combate ao insucesso, absentismo, abandono escolar, nomeadamente, no que diz respeito à proteção da infância e juventude como forma de garantir os direitos das crianças e jovens, a satisfação das suas necessidades básicas, que possibilitem a sua participação na vida familiar, social e cultural e o seu desenvolvimento como indivíduos. Modelo Concelhio de Sinalização e Intervenção de Crianças e Jovens em Risco, visa constituir um instrumento de trabalho útil para todos os profissionais e equipas dos estabelecimentos de ensino, nas situações de crianças e jovens em risco e, desta forma, promover orientações que facilitem os canais de sinalização e comunicação entre as escolas, os serviços sociais, os serviços de saúde, CPCJ de Vila Nova de Famalicão e Ministério Público. Pretende-se assim contribuir para: 1. Clarificar e uniformizar os procedimentos, metodologias de intervenção, e canais de comunicação e sinalização de crianças e jovens em risco; 2. Facilitar os processos de identificação e intervenção, indicando quando, como e quem deve intervir numa determinada situação observada/detetada; 3. Promover atuações coordenadas entre as diferentes entidades com responsabilidade de intervenção neste domínio.
Descrição do Evento / Metodologia / Programa: Ordem de trabalhos: - Apresentação das Orientações: Famalicão Visão’25; - Regulamento de Apoio à Educação: Refeições Escolares e Material Escolar; - Análise e votação de pedidos de adesão; - Apresentação do estudo na área da Matemática 1º ciclo, João Lopes - Universidade do Minho; - Análise e votação da proposta: Modelo Concelhio de intervenção e sinalização de crianças e jovens em risco; - Análise e votação da proposta: Plano de Ação do GTT “Intervenção Vocacional”; - Apresentação do balanço: CQEP de Vila Nova de Famalicão; - Constituição da Comissão Concelhia de Educação e Formação; - Constituição do GTT “Educação e Formação de Jovens”; - Constituição do GTT “Educação e Formação de Adultos”; - Constituição do GTT “Diagnóstico de Necessidades de Formação”; - Outros assuntos de interesse. Facilitadores: Leonel Rocha Relatores: Cláudia Costa PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25 CONCLUSÕES Segundo a Associação Empresarial de Portugal, os empresários consideram que os alunos não saem preparados para o mercado de trabalho. Neste sentido, quais os desafios para melhorar a atuação dos cursos intermédios e superiores? Foi aprovada a adesão à Rede Local de Educação e Formação a entidade formadora LIPAC -Liga de Profilaxia e Ajuda Comunitária, uma Instituição Particular de Solidariedade social sem fins lucrativos, que pretende desenvolver ações de formação profissional com certificação, projetos e iniciativas que tenham como finalidade a educação e/ou formação, o seu planeamento e avaliação, bem como outras ações de cariz não formal e informal que de determinada forma contribuem para o processo formativo (a montante ou a jusante) com vista à inserção socioprofissional de públicos mais desfavorecidos. Possui acreditação para a formação pela DGERT desde 2008, para os domínios: Conceção e intervenções, programas, instrumentos e suportes formativos; Organização e promoção das intervenções ou atividades formativas; e Desenvolvimento/execução de intervenções ou atividades formativas. Possui aprovação da seguinte oferta formativa, nas Áreas de Educação e Formação: 080 – Alfabetização; 090 Desenvolvimento Pessoal; 347 - Enquadramento na Organização/Empresa; 761 - Serviço de Apoio a Crianças e Jovens; e 762 – Trabalho Social e Orientação. Modelo Concelhio de Sinalização e Intervenção de Crianças e Jovens em Risco, tendo em vista: uniformizar os procedimentos, metodologias de intervenção, e canais de comunicação e sinalização de crianças e jovens em risco; facilitar os processos de identificação e intervenção, indicando quando, como e quem deve intervir numa determinada situação observada/detetada; e promover atuações coordenadas entre as diferentes entidades com responsabilidade de intervenção neste domínio. Este Modelo será apresentado em cada estabelecimento de ensino, para operacionalização da estratégia concelhia. - Primeiro nível: intervêm as entidades com competência em matéria da infância e juventude - ou seja, as que têm ação privilegiada em áreas como as da saúde, educação, formação profissional, ocupação dos tempos livres, entre outros – tendo em vista a promoção dos direitos e a proteção das crianças e dos jovens, em geral, e das que se encontrem em situação de risco ou perigo, em particular; - Segundo nível: quando não seja possível às entidades acima mencionadas atuar de forma adequada e suficiente para remover o perigo, toma lugar a ação das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ); - Terceiro nível: é à intervenção judicial, que se pretende residual, que cabe assegurar a proteção de crianças e jovens em perigo. O Plano de ação do GTT “Intervenção Vocacional” para o ano letivo 2014/2015 considera como prioridades estratégicas: -Capacitar e envolver os Agentes da Rede de Psicólogos para a concertação de práticas e metodologias de trabalho; -Desenvolver materiais e iniciativas no âmbito da intervenção vocacional; -Reforçar os mecanismos de articulação e de concertação institucional. No âmbito da atividade do CQEP de Vila Nova de Famalicão, e do “Programa Eu Pertenço ao Meu Futuro do 9º ano”, serão informatizados todos os processos individuais dos alunos, na Plataforma Sigo – Sistema de Informação e Gestão da Oferta Educativa e Formativa. Desde maio de 2014 e com a afetação de recursos humanos através das entidades da Rede Local, no âmbito do CQEP VNF foram desenvolvidas diversas ações/atividades: reuniões de preparação e operacionalização; planificação e elaboração de materiais de apoio; ações de capacitação e informação; campanhas de divulgação e promoção do CQEP; recolha, tratamento e divulgação sistemática da informação sobre as ofertas de qualificação para jovens e adultos; informação, orientação e encaminhamento de adultos (451 adultos em acompanhamento) e de jovens, a frequentar o 9º e 12º anos de escolaridade; formalização de protocolos de cooperação (Município e empresas locais) e de parcerias locais (Gabinetes de Atendimento e Acompanhamento Social, Gabinetes de Inserção Profissional (GIP), Juntas de Freguesias, IPSS, Entidades Formadoras Privadas); constituição da Rede de CQEP da CIM Ave (integrada no Pacto para a Empregabilidade do Ave (assinatura da Carta de Princípios a 26 de setembro de 2014); e cooperação com a ANQEP (acordo de colaboração). Os próximos passos: aguarda autorização para afetação de Recursos Humanos (TORVC-Técnicos de Orientação e Reconhecimento de Competências) nos 3 agrupamentos de escolas (AECCB, AEDSI, AEPBS); formalização do protocolo de cooperação com as empresas locais - outubro; arranque dos grupos de PRVC NB e NS - outubro; Campanha de Divulgação (comunicação social, outdoors, folhetos) – outubro/novembro; ações de captação de candidatos através da atuação dos GIP (regime de itinerância- Juntas de Freguesias) – início em outubro; divulgação através das CSIF’s - novembro; alargamento dos polos (serviço: diagnóstico, informação e encaminhamento de adultos): CIOR, FORAVE e Didáxis (3 de novembro de 2014); elaboração da planificação dos PRVC-Profissionais de Reconhecimento e Validação de Competências - outubro; roteiro pelas entidades responsáveis pelos PRVC (TORVC e formadores) - novembro; formalização da atribuição diagnóstico, informação e encaminhamento de jovens (9º ano e 12º ano) na Plataforma Sigo.
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 COMUNICAÇÃO PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO DO EVENTO
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+V F ‘25
(P13) PLATAFORMA CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL FICHA TÉCNICA CONCLUSÕES COMUNICAÇÃO
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 FICHA TÉCNICA Data: 24/09/2014
Hora: 08:45
Local: Casa das Artes
Pelouro responsável: Ambiente Produção: Divisão de Ambiente; Universidade do Minho Parceiros: Universidade do Minho Destinatários: Executivos municipais; UM; AIMinho; CITEVE; empresários/empresas presentes no território, a convidar sob proposta dos agentes intervenientes Presenças: 66
Acesso: Por convite
Convidados/Oradores: Pedro Sena (CMVNF); José Mendes (UM); Alberto Peixoto (Quadrilátero); Inês Vilhena da Cunha (INTELI); Ricardo Machado/João Luiz Afonso (Centro ALGORITMI); Paulo Pereira (CTAC) Grupo 1: Clara Lemos (DOGU CMVNF); Carlos Rego (ULF); Tiago Vale (AEAVE); Miguel Guimarães (Talvai-Gestão Imobiliária); Armindo Magalhães
Grupo 2: Eduardo Pinto (CCG/ZGDV); Pedro Fonseca e Margarida Ribeiro (Divisão do Ambiente, CMVNF); Célia Almeira (Resinorte); Gil Carvalho (AIMinho); Adão Monteiro (ITRON) Grupo 3: Sofia Fernandes (CMVNF); Teresa Aguiar (DOGU – CMVNF); Alcino Monteiro (Centro Coordenador de Transportes – CMVNF); Domingos (Obras Municipais, Trânsito e Mobilidade – CMVNF); Paulo Bastos (Obras Municipais, Trânsito e Mobilidade – CMVNF); Delfim Machado (Observador Jornal de Notícias) Grupo 4: Vitor Pereira (Pelouro da Modernização Administrativa); Vítor Moreira (DOGU); Carlos Sousa (Divisão de Sistemas de Informação – CMVNF); Domingos Sousa (Centro de Emprego); Joaquim Lima (ADRAVE); António Peixoto (ACIF); Carlos Gomes (Smart Step); Miguel Soares (PartTeam) Grupo 5: Ademar Carvalho (Pelouro da Solidariedade – CMVNF); Céu Castro (Pelouro Saúde Pública e Família – CMVNF); Ana Pinto (DOGU) Fátima Miguel (Segurança Social, Programas Sociais); Luís Silva (CESPU); Centro de Saúde; La Salete Costa (Centro de Emprego); Paula Peixoto Dourado (ADRAVE); António Magalhães (Policia Municipal); José Castro (FamaSete); Manuel Amorim (ANO, Sistemas de Informática e Serviços)
Objetivos: Difundir os conceitos, objetivos, perspetivas e boas-práticas associadas à problemática das “Smart Cities; Explorar novas oportunidades de projeto; Promover e facilitar contactos entre agentes; Despertar ideias / Promover parcerias, projetos no quadro das Cidades Inteligentes; Identificar áreas de estudo/investigação direcionadas para a resolução de questões objetivas.
Descrição do Evento / Metodologia / Programa: No âmbito das reuniões levadas a efeito para a preparação da Agenda Prospetiva 2020, surgiu a proposta de realização de um encontro que permita, entre outros objetivos, promover a troca de contactos entre os vários agentes e a busca de eventuais áreas de estudo/investigação direcionadas para a resolução de questões objetivas. A Equipa da Universidade do Minho, associada ao Centro de Investigação Algoritmi, propôs a exploração de áreas, projetos e ações em torno do conceito de CIDADES INTELIGENTES. Neste quadro, registou-se a adesão da cidade de Vila Nova de Famalicão à Rede Portuguesa de Cidades Inteligentes, rede onde já constavam as cidades de Braga e Guimarães. Considerando a importância que uma ação deste tipo pode induzir, seja em termos de se constituir como facilitador do contacto entre os agentes, seja pela promoção de temáticas que possam motivar trabalhos de investigação direcionados para as questões reais, entendeu-se como vantajosa a realização de um encontro/sessão de trabalho, envolvendo os executivos municipais, a Universidade do Minho, a Associação Industrial do Minho (AI Minho), o Centro Tecnológico Têxtil e Vestuário (CITEVE) e os empresários/empresas do território.
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25 Posteriormente, entendeu-se iniciar este processo com um encontro por cidade, a colmatar num evento geral final. No caso de Vila Nova de Famalicão, este evento é combinado/articulado com o processo local para o plano estratégico, enquadrando-se na Semana para o Crescimento Sustentável, no âmbito do Programa de Envolvimento e Participação para o Plano Estratégico. A partir de uma mesa constituída pelo Vereador do Ambiente, pelo Vice-Reitor da Universidade do Minho e pelo secretário Executivo do Quadrilátero dão-se as boas vindas, realiza-se uma apresentação genérica da temática “Territórios/cidades inteligentes” e explica-se o modelo de funcionamento da sessão. Segue-se a intervenção de três palestrantes com o objetivo de enquadrar, explicar conceitos associados à problemática das CIDADES INTELIGENTES, e desafiar a audiência, nomeadamente através da exemplificação de ações realizadas ou em realização. Os elementos serão posteriormente distribuídos por pequenos grupos de trabalho previamente constituídos (grupos moderados/dinamizados e secretariados por elementos a definir) e que procuraram encontrar respostas para questões prévias. No final deverão, em assembleia, ser apresentadas, discutidas e comentadas as conclusões de cada grupo.
8h45 – Receção 9h00 – Abertura 9h15 – Cidades e Territórios Inteligentes e Sustentáveis 10h:00 – Intervalo - Café 10h15 – Grupos de trabalho: Parcerias Prospetivas Grupo 1 "Gestão de energia” Grupo 2 "Gestão de serviços ambientais" Grupo 3 "Mobilidade e (infraestruturas de) transportes" Grupo 4 "Gestão de informação urbana" Grupo 5 "Serviços sociais e relação com o cidadão" 13h00 - Comentário Final e encerramento Facilitadores: João Luiz Afonso (UM-Centro ALGORITMI) e Luís Bragança (UM-CTAC); António Costa (UM-Centro ALGORITMI) e António Sampaio Duarte (UM-CTAC); Jose António Oliveira (UM-Centro ALGORITMI) e Maria Sameiro Carvalho (UM-Centro ALGORITMI) e Paulo Ribeiro (UM-CTAC); Ana Alice Baptista (UM-Centro ALGORITMI) e Lígia Silva (UM-CTAC); Helena Rodrigues (UM-Centro ALGORITMI) e Júlia Lourenço (UM-CTAC) Relatores: Nuno Cunha; Sérgio Lopes; José António Oliveira e Nuno Martins; Filipe Fontes; Luís Malheiro Vaz
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 CONCLUSÕES Grupo 1 “Gestão de energia” A abertura da discussão foi realizada com uma pequena apresentação individual, em que se procurou a identificação de cada um, o papel que executa nesta temática e as suas principais preocupações. Logo neste momento foram deixadas várias preocupações individuais: - Como inverter o envelhecimento da nossa população? Como atrair habitantes? Como fixar habitantes nas nossas cidades? - Como melhorar a qualidade de vida dos habitantes? Como criar novas empresas, aumentando a riqueza e a empregabilidade na região? - Como gerir os custos de Município com energia? Como avaliar os custos do Município com energia? - Como planear as nossas cidades futuras? A discussão nesta fase inicial centrou-se bastante em questões demográficas (envelhecimento populacional, taxas de natalidade reduzidas, decréscimo populacional na região em contra ciclo com o aumento populacional mundial, etc.). Feito um apanhado desta fase inicial pelo João Luiz Afonso, houve concordância unânime na necessidade de atrair e fixar população nas nossas cidades. Essa necessidade deve ser combatida com +emprego, + turismo, + cultura, + negócios, + valias. Todos esses diferentes + se traduzem na Melhoria da Qualidade de Vida na nossa região, que só pode ser almejada através da criação de + emprego, criação de + negócios, criação de + ideias, criação de + rede, criação de + alternativas (Ciclovias; Ecobairros; Eco Voluntários; Aproveitamento turístico de património único (coleção automóvel/coleção pintura); Potenciação de hortas comunitárias; etc.).
Passamos seguidamente a uma 2ª fase de discussão em que se interrogaram os presentes acerca do que pretendem em termos energéticos. Reduzir os custos? Controlar os custos? Gerir melhor os recursos? Todos concordaram na necessidade de reduzir consumos, reduzir custos e incentivar todos a fazer o mesmo. Foi conclusão unânime que há necessidade de trabalhar em rede para propor alterações à legislação em vigor (muitas vezes castradora e limitativa e outras incoerente) e apostar na formação, educação, divulgação e consciencialização das formas de combater o desperdício e gerir melhor os recursos. Foi ainda identificada a oportunidade de criar trabalho/negócio através da implementação destas necessidades. (Redutores inteligentes de pressão de água; Misturadoras monoblocos inteligentes; Antenas wireless comunitárias; Redes de águas separadas; Reguladores inteligentes nas caldeiras/Esquentadores; Monitores/sensores de consumos com alertas; Investigar e estudar a climatização adequada ao território; Avaliar a legislação atual e ponderá-la face ao nosso clima; etc.)
Em conclusão final, os desafios: -Há necessidade de estudar a iluminação pública nos Municípios Quadrilátero? Como? Quem? -Há necessidade de estudar formas, mesmo que graduais, de alterar as práticas destas questões nos Municípios Quadrilátero? Como? Quem? -Há necessidade de educar, formar e consciencializar a população sobre a gestão energética nos Municípios Quadrilátero? Como? Quem?
Grupo 2 “Gestão de serviços ambientais” António Costa Introdução sobre o previsto para o grupo de trabalho e o know-how de cada participante no tema proposto.
Célia Almeida Apontamento sobre as melhorias necessárias entre as diversas entidades no que diz respeito á gestão dos resíduos. Gil Carvalho Representando a AIMinho e sendo parceiro do quadrilátero e tenho uma perceção transversal a todo o sector empresarial, apontou os seguintes:
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+V F ‘25 - Recolha de resíduos a nível municipal é boa, mas a nível empresarial não. Não existe um modelo estruturado para a gestão dos resíduos industriais. Necessária uma solução urgente. - Um apontamento que poderá resolver muitas questões nomeadamente também a anterior, no que diz respeito á organização do concelho e á definição de áreas empresariais. É necessária e urgente uma definição concreta para áreas residenciais, industriais e empresariais.
Pedro Fonseca Relativamente á questão anterior refere que é importante uma mobilização do corpo laboral e que acerca da organização urbana é importante informação e formação. Relativamente aos resíduos industriais, refere que é importante a definição equilibrada e acessível do custo.
Margarida Ribeiro Acerca dos resíduos, refere que o ponto positivo em Famalicão é a fiscalização ser eficiente.
António Duarte, CTAC-UM Relacionado com a área de engenharia civil e hidráulica, salientou que o mais importante em todas estas temáticas é a informação e formação das pessoas. Importante também abordar Água e Saúde e prezar pelos termos de qualidade. Uma vez mais importante informar a população. Referiu também acerca das hortas urbanas que deve haver especial cuidado onde elas são implantadas devido á contaminação dos produtos que lá são cultivados. Acerca da gestão dos serviços ambientais, refere a importância de articular muito bem as redes existentes e as linhas de água. Por fim, alertou para a fiscalização e monitorização das redes.
Célia Almeida Referiu que existe boa informação e formação mas fica-se apenas pelo ensino primário e intermédio, salientou por isso que é importante também a educação e sensibilização ambiental também a nível superior.
Pedro Fonseca Um ponto importante acerca dos problemas existentes na gestão dos serviços ambientais é na gestão das redes de Águas Pluviais, deveriam ser geridas por um sistema próprio e ter uma gestão planeada. Acerca dos resíduos, refere que o sistema de recolha porta-a-porta executado em Famalicão é o melhor sistema possível e mais barato. Na água, a rede é enorme, apenas existe problema cultural no uso de poços e é um problema real de saúde pública.
IDEIA: Vir na fatura os indicadores e testes da água pública poderia sensibilizar as pessoas a consumir mais a água da rede e consumir menos as águas de poços.
Vereador Pedro Sena Referiu que se analisou o estado e modelos de execução na gestão de serviços ambientais. É fundamental trabalhar na educação, motivação e alerta à população para a utilização da água da rede pública de abastecimento, mas isso também não chega. Tem de se alertar as pessoas sobre os perigos para a saúde no uso de águas não controladas. IDEIA: Gradualmente reduzir taxas de ligação de forma a atrair as pessoas para a ligação é rede pública por completo.
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+V F ‘25 António Duarte Medidores nas análises de controlo são importantes e alertar a população para os perigos para a saúde.
Vereador Pedro Sena Fontanários públicos, impróprios para consumo da população, apesar da constante informação, avisos e alertas as pessoas consumem na mesma. Necessária uma verdadeira informação e formação.
Pedro Fonseca Relativamente às estruturas das redes, é importante informar bem as pessoas acerca do funcionamento das mesmas para prever bastantes problemas. Exemplo: População ligar esgotos às redes pluviais. Neste momento está-se a pensar em implementar sistemas de monitorização. Existem cadastros, mas ainda não telecontagem. Necessidade: Medir fugas e caudais, apesar de já se conseguir medir alguns sectores.
António Duarte Pensamento de materiais Auto reparadores e com medidas sensoriais é resposta.
Pedro Fonseca Salienta que o ponto-chave continua a ser EDUCAÇÃO.
Vereador Pedro Sena Preocupação com o facto de que a médio-longo prazo, o tratamento de águas residuais é insustentável. Pergunta: Qual a solução? Nas praias com bandeira azul, no verão as ETAR’s estão fechadas mas no inverno não. Estão abertas e debitam. Exemplo: Em Oslo, na Noruega, no fiorde, descarrega-se de acordo com esta planificação. Será essa a solução?
António Duarte Dá como exemplo os esgotos em Paris. Os franceses construíram 2 ETAR’s. Uma para tempo seco e outra para tempos de chuva. E é mesmo necessário fazer com que águas pluviais deixem de ser “parente pobre” das câmaras municipais.
Adão Monteiro, ITRON A empresa dantes fazia apenas contadores, agora estão orientados para vender soluções integradas de contadores, telemetria, etc. Há entidades gestoras que apenas se preocupam com os contadores, e entidades gestoras que vão mais longe em termos de eficiência e querem também detetar fugas, medir e estruturar organização e gestão das redes. Querem alertar as entidades gestoras para a sua própria eficiência se houver vontade, pensamento e investimento para isso.
António Duarte Fundamental existir uma gestão contínua da pressão na rede.
Eduardo Pinto, CCG Quer ver um Famalicão asseado. Além de bonito, que previna a criação de lixo. Em relação às redes, existe falta de monitorização e sensorização, para posterior desenvolvimento de resoluções e evolução na qualidade do serviço.
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25 Palavras-chave: AGREGAR, ANALISAR e DISTRIBUIR. IDEIA: Criar solução para resíduos orgânicos, exemplo: suínos. IDEIA: No licenciamento municipal, PROMOVER BAIXAS TAXAS ECOLÓGICAS
Grupo 3 "Mobilidade e (infraestruturas de) transportes" A sessão iniciou-se com um breve enquadramento do tema e do contexto e cada um dos presentes fez uma breve apresentação pessoal e das suas funções relevantes para a reunião. Nesta fase fez-se referência ao Estudo sobre Mobilidade do Quadrilátero.
TEMA 1 - VIAS CICLÁVEIS DE VILA NOVA DE FAMALICÃO Existe um projeto para a instalação de uma rede de vários percursos de vias cicláveis que se entrelaçam no centro da cidade e se afastam para diferentes pontos da periferia para captar ciclistas junto das zonas mais povoadas. É um projeto de instalação faseada. A primeira fase da rede de vias cicláveis de VNF consistirá na pintura ao nível do pavimento da via ciclável entre o Parque 1º de Maio e o Parque da Devesa. Este projeto visa dotar a cidade de boas condições de mobilidade para as bicicletas. Numa primeira fase, esta obra não pretende intervir diretamente nas ligações a zonas habitacionais, pretendendo promover a ligação da estação e das escolas com o centro da cidade e com o parque urbano. O projeto das vias cicláveis terá um público-alvo das camadas mais jovens, fomentando a mobilidade juvenil. Entende-se que no curto prazo a primeira função das vias cicláveis será de lazer e pretende-se que venha a ter a função de mobilidade diária dos utentes. Para isso será necessário desenvolver ações de promoção do uso da via ciclável. Na implementação da rede ciclável existem algumas questões relacionadas com a segurança dos ciclistas que necessitam de ser acauteladas e que se encontram em análise, designadamente o problema de segurança relacionado com a junção do trânsito de bicicletas junto do trânsito rodoviário de maior velocidade (automóveis ligeiros e pesados) e de grande intensidade (vias principais de ligação de VNF). Um dos grandes objetivos a prosseguir será a mudança de mentalidades na cidade, procurando sensibilizar as pessoas para a utilização da bicicleta. Foram identificados alguns problemas relacionados com a via ciclável em apreço, nomeadamente, o facto de confrontar com vias de circulação e zonas de estacionamento automóvel, a inexistência de ligação a áreas habitacionais e a vocação de "lazer" a atribuir à infraestrutura. Foram ainda relevados alguns obstáculos à concretização dos objetivos pretendidos com as vias cicláveis, como as condições climatéricas adversas e a carência de ações de sensibilização. Em termos de futuro, com vista a implementar o uso da bicicleta como meio de transporte alternativo, foi mencionada a necessidade de atuar junto das escolas, com incentivos ao uso deste transporte e com garantias de segurança adequadas. O uso de bicicletas elétricas, assim como o uso de "bicicletas turísticas", poderão contribuir para a implementação deste meio de transporte.
TEMA 2 - TRANSPORTE CONCESSIONADO Num segundo ponto, foram identificados alguns problemas existentes com os transportes rodoviários, nomeadamente os transportes urbanos. Aguarda-se a publicação de nova legislação sobre o transporte concessionado que poderá permitir definir novas políticas para VNF. Desde logo, destacou-se a incerteza existente face à próxima Lei de Bases dos Transportes (que se espera venha a atribuir novas competências: câmaras - transportes urbanos; CIM - transportes intermunicipais; IMT rede de expressos) e a dificuldade de ligação com o IMT e agentes privados da concessão de transportes urbanos. Atualmente, uma das principais críticas aos transportes públicos relaciona-se com uma cobertura deficitária, quer em tempo (horários) quer em espaço (rotas).
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+V F ‘25 Os maiores problemas identificados prendem-se com a insuficiência e inadequação de rotas face às necessidades das populações e o não cumprimento dos horários estabelecidos, em parte motivados por questões de trânsito. A Zona industrial de VNF solicita serviço de transporte, no entanto, a atual legislação não permite que os TUF o possam fornecer. Entende-se que seria uma questão de bom senso prolongar numa pequena distância atual a rota dos TUF para aceder a uma das zonas industriais. Transporte flexível – A oferta deste tipo de transporte (que ainda não existe em VNF) poderá ser equacionado dentro da nova legislação que deverá ser publicada em breve. Existe uma perceção da existência de prejuízo para os utentes dos transportes públicos derivado da competição entre os prestadores privados de serviço de transportes coletivos em VNF. Foi feita uma referência à possibilidade de VNF poder constituir-se como um caso piloto em transporte flexível e obter financiamento europeu por candidatura de projeto. CIT – Circuito Integrado de Transporte Em termos de futuro, deverá ser criado um Circuito Integrado de Transportes (CIT), nomeadamente em articulação com o uso de bicicleta e com transportes ferroviários. Poderá também ser implementado um sistema de informação relacionado com a rede de transportes, incluindo sistemas de georreferenciação. Esta possibilidade permitiria uma melhor gestão e fiscalização da rede de transportes, sendo, possivelmente, enquadrável em termos de financiamento. O problema da Sazonalidade da procura do serviço de transporte e resposta dos servidores (público e privados) implicará que a análise e solução do problema deve ser obtida numa perspetiva integrada / integradora. Comboio – atualmente já existe uma integração dos horários dos comboios com os horários do serviço de transportes coletivos em VNF. Já existe parque de estacionamento junto à estação para facilitar a mobilidade dos utentes. Sistema de informação de horários e integração de informação dos diferentes prestadores do serviço de transporte. Em VNF reconhece-se a falta de um sistema de informação adequado e eficaz. Fiscalização das rotas dos prestadores privados do serviço de transportes coletivos. Acredita-se que não há fiscalização das rotas, em termos de horários e de percursos. Mobilidade de pessoas com necessidades especiais. Uma outra dificuldade elencada prende-se com os acessos a pessoas com mobilidade reduzida. A este respeito, a maior carência relaciona-se com as infraestruturas mais antigas, nomeadamente em termos de construção. O planeamento urbano mais recente tem em atenção esta situação, sendo que os veículos de transporte rodoviário estão aptos a ser utilizados por pessoas com mobilidade reduzida. Gestão integrada do estacionamento. VNF ainda não tem um sistema de informação que permita a gestão integrada da oferta de estacionamento. Referiu-se haver planeamento no sentido de ser desenvolvido. A respeito do estacionamento na cidade, foi referido que não existe um plano integrado de informação, sendo esta informação feita individualmente e limitando-se à sinalização. Definição dos problemas mais importantes (de mobilidade) em VNF. “Trânsito escolar”, problemas causado no trânsito relacionado com o acesso à zona escolar para o transporte de alunos em automóveis. Grande afluência a uma zona geográfica com uma grande concentração de escolas. Esta situação ocorre com maior impacto no início do período da manhã do horário escolar, entre as 8h10 e as 8h40, causando grande dificuldade ao restante tráfego. A dificuldade é acrescida à quarta-feira devido à realização da feira semanal em VNF. Foi sugerido o desfasamento dos horários das diferentes escolas. Foi sugerido a definição de acessos de sentido único. Foi sugerido a recolha de informação (dados) para proporcionar um estudo sobre tráfego na zona escolar.
Além das limitações anteriormente mencionadas, foram definidos 2 grandes problemas de Mobilidade em VN Famalicão: - O trânsito na zona onde se concentram estabelecimentos de ensino, que são também próximos de alguns equipamentos desportivos, esquadra da polícia e estação ferroviária, em determinadas horas, nomeadamente em horário de início de aulas, fica demasiado congestionado. Um percurso que poderá ser feito em 2/3 minutos chega a demorar 15/20 minutos, dificultando a circulação automóvel e, consequentemente, o desempenho dos transportes públicos. PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25 - Uma outra zona crítica é a Estrada Nacional 14, que permite o acesso à Zona Industrial de Lousado e faz a ligação à Trofa. O tráfego automóvel é muito intenso tornando a fluência bastante complicada. A Estradas de Portugal poderá estar na expectativa face a possível financiamento.
TEMA 3 - TRANSPORTE INDUSTRIAL / EMPRESARIAL Ligação Trofa – Lousado – Famalicão. Há solicitação da construção de uma via dedicada ao transporte da empresa (Continental?) A Estrada Nacional 14 necessita de alternativa na zona de Ribeirão – Trofa, nomeadamente uma variante / circular. Esta questão estará em estudo, cabendo à entidade Estradas de Portugal a decisão sobre a matéria. Logística Urbana - Cargas e descargas de mercadorias em VNF. VNF assume-se como uma região de promoção do comércio tradicional. Considera-se não existir problemas relacionados com a carga e descarga de mercadorias.
TEMA 4 – MOBILIDADE SUSTENTÁVEL (Síntese e Conclusão da sessão) No sentido de se proporcionar uma mobilidade sustentável em VNF apontaram-se as seguintes medidas: - o aumento do uso do transporte público em detrimento do transporte privado; - disponibilização de sistemas de informação relacionado com a oferta de transporte público.
Em termos de projetos mais prementes de serem colocados em prática, foram referidos: - Sistemas de informação referentes aos transportes coletivos; - Sistemas Integrados de Transportes; - Solucionar a questão do acesso à área industrial de Lousado.
Principais ambições no âmbito da Mobilidade para VN Famalicão: - Facilitar acesso à cidade; - Facilitar acesso dos polos empresariais à cidade; - Cidade mais acessível a pessoas com mobilidade reduzida; - Aposta na sensibilização e informação aos cidadãos; - Solucionar a questão do trânsito na área das escolas (nomeadamente com recurso a vias de sentido único).
Grupo 4 "Gestão de informação urbana" Grandes questões: o que “é ser cidade” e “para que nos importa e serve a cidade”… (de certo modo, uma forma mais concetual e “política” sobre o tema).
Síntese Cidade inteligente / cidade com identidade A “inteligência” é instrumental e deve servir, não comandar Dados e informação Organização, recursos humanos e acessibilidade Saber o que se pretende, cooperação e transversalidade e objetivos O Município como elemento central de todo o processo
Conclusões Antes de ser uma cidade inteligente, Vila Nova de Famalicão (VNF) tem de descobrir e afirmar a sua identidade.
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+V F ‘25 Independentemente do que significa e projeta este conceito de “cidade inteligente” (que se verifica de caráter muito mais instrumental do que concetual), uma cidade afirma-se, intra e supra limites territoriais, em função da sua identidade. Sem privilegiar esta realidade – que significa privilegiar as pessoas e tudo aquilo que as une e relaciona, afinal, o que constrói a identidade de uma comunidade – não é possível, ou será esforço inglório, a construção de uma “cidade inteligente”.
Associado ao atrás mencionado, e independentemente de tudo aquilo que VNF tem como identitário, três certezas: -A inteligência está nas pessoas e não na tecnologia; -O uso da tecnologia não é sinónimo de cidadania; -A informação é instrumental, a identidade é inata.
É necessário distinguir dados de informação. Recolher dados é tarefa “fácil” que recursos financeiros e esforço humano não muito habilitado podem realizar com bons resultados. Transformar dados em informação e fazer desta informação útil é tarefa essencial e deverá ser objetivo central mas que, reconhece-se, de difícil execução e realização.
Como suporte comum ao uso da informação, três fatores surgiram como centrais: -Recursos humanos e técnicos na certeza de que sem suporte humano e ferramentas técnicas qualificados e ajustados não é possível trabalhar a informação; -Acessibilidade na certeza de que há dois momentos estruturantes no acesso à informação: acesso aos dados em condições estáveis e livres de modo a que o campo de atuação seja o mais livre e menos condicionado possíveis; acesso à informação em condições de comunicação e leitura ajustadas para que cada um e todos possam realizar o seu exercício individual de leitura e interpretação; -Literacia na certeza de que só uma sociedade (bem) formada e qualificada será capaz de absorver e entender a informação disponibilizada que revela, cada vez mais, diferentes graus de complexidade.
Quatro perguntas básicas sobre o tema: o quê? como? Para quê? quando? -O quê? Em função do vasto campo de ação e panóplia de temas inerentes à vida da cidade, saber o que se pretende tratar, focalizando e delimitando o campo de atuação e tratamento, é condição fundamental… -Como? É convicção que a informação passa necessariamente pela recolha e tratamento de dados, disponibilização e métrica da informação, exigindo uma atuação transversal, cooperação e a criação de redes. O caminho far-se-á envolvendo todos e nunca segmentando ou autonomizando entidades ou atores urbanos (exemplo maior foi dado sobre o papel que o Município pode assumir como intermediário e intermédio em todo o processo, de articulação e filtro, mas que sozinho pouco consegue fazer, necessitando de todos outros para obter e tratar dados, …); -Para quê? Definir objetivos para a informação, focalizando o seu fim é importante para o “bom entendimento” da mesma informação. Genericamente, reconheceu-se quatro grandes fins: informação para planear, informação para gerir, informação para comunicar, informação para consumir. A título de exemplo, fixou-se a avaliação ambiental e da qualidade urbana de uma cidade e de que forma será possível medir os seus parâmetros fundamentais se a realidade de partida (a realidade atual) é desconhecida… -Quando? Identificar os momentos na vida da(s) cidade(s) que carecem de distinta informação é central para a síntese e “bom destino” da informação. Porque, muitas vezes, a informação chega desfasada temporalmente da necessidade ou desejo, não surtindo efeito e transformando-se naquilo a que tantas vezes se chama “lixo informativo”.
Associado a esta temática conclui-se um fator essencial (conclusão que o secretário entende latente em todo o debate e que julga relevante mencionar): o ligante. Até há muito pouco tempo atrás, nas discussões sobre o planeamento físico das cidades, falava-se sobre o “ligante” como elemento estruturador do território. Falava-se sobre o que liga a realidade física da cidade, o que relaciona dois bairros, liga duas estradas, o que dá continuidade ao tecido urbano e constrói “malha urbana”. No campo da informação, é também necessário criar um “ligante”, aquele elemento que relaciona atores e temas e possibilita a construção de sistemas e estruturas de informação coerentes, passíveis de encadeamento, continuidade… ou seja, de ligação e conetividade. Sobre esta realidade, entendeu-se que o Município poderá assumir papel central em todo este processo…
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+V F ‘25 Outras situações / realidades mencionadas: -Tratamento de dados, big data, open data; -Interoperabilidade; -Modelo de negócio associado à informação; -Informação como serviço que se presta à população; -A importância da métrica associada à informação (como posso assumir objetivos se desconheço a realidade da partida?) -Exemplos: Cidade de Santander e alerta para recolha de lixo; Microsoft e cidade do smartphone; NFC – Near Field comunication; Where is my bus?; “Moina na estrada”
Grupo 5 "Serviços sociais e relação com o cidadão" Após uma introdução inicial, por Paulo Pereira, seguiu-se uma apresentação dos participantes e, desde logo o que se destacou foi, da necessidade de interação dos vários “projetos”, a comunicação entre as partes. Questão transversal à sociedade, das Empresas às Instituições, do coletivo ao individual. Da necessidade da fusão da “inteligência” dos vários atores, considerando que só assim poderemos “territorializar” a mesma.
Da forte evolução tecnológica em contraponto a uma fraca evolução cívica, de que a inclusão social não se resumirá aos problemas candentes da atualidade mas também a necessidade premente de inclusão participativa. Dois pontos foram focados como essenciais: - o tratamento do espaço público, convidando a sair de casa, a participar; - a necessidade de uma forte educação ambiental para a sustentabilidade.
Salienta-se aqui o fator determinante “espaço público”, o “grande foyer” dessa sociedade participativa, isto é, do seu “desenho” inclusivo, racional e sustentável, de forte pendor coletivo que, desde logo constitui a melhor escola de vida. O papel preponderante do planeamento urbanístico visto como educacional da sociedade e não somente ao serviço da mesma. Da cidade, da sua real dimensão, o que é ela hoje, qual o seu papel nas autoestradas da informação, como entidade gestora das infraestruturas distribuindo os vários serviços tecnológicos, salientado a título de exemplo, a parafernália destas infraestruturas em subsolo e da aparente inexistência de programa sustentável de intervenção no domínio publico, do abre e fecha constante de valas, da falta de uma concertação quanto à sua implantação. Sobre a dimensão salienta-se o seu papel como o “cérebro” de um corpo que se estende ao território, os seus membros, que administra. Será assim agregadora do vasto das energias emergentes territoriais, devendo estar em “rede” com todo o seu “eu”. Salientaria aqui o papel das áreas administrativas, vulgo freguesias, do papel preponderante que estas podem ter na própria gestão dos recursos e de voz da gestão administrativa central com sede na cidade.
A tecnologia como fator diferenciador da escolha de cidade, ao serviço do individuo, das instituições e do espaço público. Efetivamente este será o grande fator diferenciador, no futuro, no que concerne à atratividade, seja esta para as Empresas ou Instituições logo, por consequência, do individuo. Se por um lado está a tecnologia hoje acessível ao individuo, na nossa casa, muito está por fazer no que concerne ao já focado “grande foyer”. Neste caso, vendo-a mais com “vocação” informativa desse mundo que nos rodeia, das apetências do sistema urbano, desde a rede de transportes, sejam coletivos ou individuais, da rede ecológica, dos seus equipamentos de fruição ou outros, diria de todo o tipo de informação de interesse público. Também da existência, nos espaços que recebem público, sejam estações modais, equipamentos, serviços, outros, de acesso a uma consulta fácil, de passagem, no que concerne ao que a cidade/território nos tem para oferecer, dos seus horários, suas vocações, enfim, tudo o que possa ser útil no que respeita à nossa mobilidade poderia estar acessível nestes postos de consulta tecnológica. Por fim da necessidade de potenciar o trabalho em rede, de dar continuidade aos Fóruns Temáticos, da capacitação das pessoas para as novas tecnologias através da formação/educação, da necessidade de, através da tecnologia, combater o isolamento social, contextualizando interações através de lançamento de temas, seja para os idosos, os seus familiares ou os cidadãos na sua generalidade. Deste envolvimento voluntário do individuo, na sua maioria das vezes de um modo isolado, quiçá chegar ao voluntariado presencial no contexto da sociedade que, vistas as coisas, não é mais do que o apregoado civismo que hoje tanto falta à sociedade em geral.
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+V F ‘25 COMUNICAÇÃO PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO DO EVENTO [Convites]
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+V F ‘25 REGISTO FOTOGRÁFICO
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+V F ‘25
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(P14) SEMINÁRIO EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E FONTES ALTERNATIVAS FICHA TÉCNICA CONCLUSÕES COMUNICAÇÃO
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+V F ‘25 FICHA TÉCNICA Data: 25/09/2014
Hora: 14:30
Local: Junta de Freguesia do Louro
Pelouro responsável: Obras Municipais (Eficiência Energética) Produção: CEVE; Obras Municipais; Parque da Devesa; Freguesias Parceiros: CEVE – Cooperativa Elétrica do Vale d’Este Destinatários: Industriais e empresários; Construtores civis; Profissionais e estudantes da área da energia Presenças: 48
Acesso: Livre
Convidados/Oradores: Elsa Nunes e Rui Pedro Henriques (IrRADIARE, Science for Evolution); Roberto Fonseca (ULF); João Marrana (CCDR-N); Marta Viegas (ADENE)
Objetivos: Discutir as oportunidades associadas ao Portugal 2020; Difundir experiências e soluções aplicadas de eficiência energética na indústria; Promover a produção de energias alternativas.
Descrição do Evento / Metodologia / Programa: 14h30 – Receção aos Participantes 15h00 – Sessão de Abertura Painel 1: Matriz Energética Prospetiva de Vila Nova de Famalicão; Gestão de Energia Coffee-break Painel 2: Financiamentos e apoios para a eficiência energética e sustentabilidade; Eficiência energética na indústria 17h00 – Debate 17h30 – Encerramento Facilitadores: Eng. José Santos Relatores: Clara Lemos
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+V F ‘25 CONCLUSÕES A eficiência energética é um tema que assume uma importância cada vez maior na nossa sociedade. O aumento do custo dos combustíveis, a degradação ambiental e a destruição da camada de ozono, assim como a procura de uma maior qualidade de vida colocam este assunto como um dos principais a debater e a resolver a curto prazo. Para tal é necessário analisar a realidade atual, realizar monitorizações dos consumos e da eficiência dos equipamentos e edifícios e compreender onde e como atuar. Não basta associarmo-nos a movimentos que manifestam estas preocupações, mas é fundamental agir. Foi realizada uma matriz energética sobre o vale do Ave e sobre o município de Vila Nova de Famalicão, para compreender que gastos estão a ser contabilizados, qual a produtividade associada a estes e quais os desperdícios e ineficiências em todo o processo. Com este trabalho e consciência, o passo seguinte que se está a realizar é um Plano de Ação para a Eficiência Energética para V. N. Famalicão, de modo a sistematizar esforços e melhorar a eficácia dos investimentos, não só nos edifícios e equipamentos da responsabilidade da autarquia, mas também transmitindo esse conhecimento e boas práticas para todos os operadores neste município. Para a aplicação deste Plano é fundamental ter noção de como realizar uma auditoria a um edifício, tendo sido demonstrado pela Eng.ª Marta Viegas a sua aplicação na indústria, assim como as grandes vantagens que se retira desse investimento. Outro ponto fundamental, e não menos importante, é o financiamento comunitário disponível para as melhorias da eficiência energética. Para tal o estabelecimento de contactos privilegiados entre os operadores e as entidades que gerem estes fundos é um passo fundamental para a aplicação efetiva e compatível com a atual situação económica.
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 COMUNICAÇÃO PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO DO EVENTO
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10205 068501775956&set=gm.786532121411136&type=1 &theater
http://www.ceve.pt/index.php?cat=2&item=1805
REGISTO FOTOGRÁFICO
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25
(P15) ESTENDE A TUA VISÃO FICHA TÉCNICA CONCLUSÕES COMUNICAÇÃO
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 FICHA TÉCNICA Data: 26/09/2014 a 28/09/2014
Local: Casa do Território
Pelouro responsável: Presidência Produção: Equipa Multidisciplinar de Gestão do Parque da Devesa Destinatários: População em geral; hortelãos da Hufa - Hortas de Famalicão Presenças: 120
Acesso: Livre
Convidados/Oradores: Daniela Seabra; Francisco Flórido; Sara Mourão; Marisa Moreira
Objetivos: Formação na área da agricultura e ambiente, com a realização de palestras temáticas, sensibilizando para os diversos benefícios da agricultura familiar, nas vertentes da conservação de recursos, alimentação saudável, amplitude social e como ferramenta terapêutica.
Descrição do Evento / Metodologia / Programa: Dia 26, 18h00 – “Agricultura Sustentável, Alimentação Saudável” – Daniela Seabra Dia 27, 11h00 – “Amplitude Social da Agricultura Familiar” – Francisco Flórido Dia 27, 18h00 – “Agricultura Familiar como Ferramenta Terapêutica” – Sara Mourão Dia 28, 18h00 – “A Agricultura Familiar e as Hortas Comunitárias” – Marisa Moreira Integradas no Famalicão Visão’25, após as palestras o público foi convidado a participar no “Estendal Visão’25”, sugerindo propostas e ideias para o futuro de Famalicão. As sugestões foram registadas em pano (que terão a forma de uma t-shirt) e colocadas, com molas, num estendal construído para o efeito, junto à Casa do Território. Facilitadores: Manuela Araújo; Marisa Moreira; Clara Lemos Relatores: Marisa Moreira; Manuela Araujo; Clara Lemos
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+V F ‘25 CONCLUSÕES Atendendo a que decorre o Ano Internacional da Agricultura Familiar, o debate promovido teve por base a agricultura de âmbito familiar e as suas variadas vertentes de atuação. Foi à volta desta temática que se introduziu a discussão sobre as expectativas para o desenvolvimento do município de Vila Nova de Famalicão na próxima década. O contexto económico atual e o fato de nos encontrarmos numa região de povoamento disperso e minifundiário, permite desenvolver e potenciar um conjunto de novas atividades ligadas à agricultura nomeadamente novos produtores agrícolas, promoção da agricultura urbana e desenvolvimento de agricultura mais sustentável. Existe ainda uma ligação efetiva aos trabalhos e à atividade agrícola, assim como uma preocupação ambiental muito expressa nas inúmeras ideias recolhidas. Entre elas apontam para o desenvolvimento no concelho de uma agricultura mais sustentável e biológica, para a promoção dos produtos locais e para um maior desenvolvimento da agricultura urbana. Durante décadas a produção agrícola foi preteria em favor do aumento da capacidade construtiva e do favorecimento de atividades terciárias. No entanto, a necessidade de salvaguardar a independência alimentar em situações de crise e da procura de guardar o conhecimento de gerações e potenciar novas formas de intervir sobre a agricultura leva a uma nova forma de olhar o planeamento urbanístico e económico, e preparar o município, não só para uma produção diferenciada e de qualidade, mas também para possíveis respostas a necessidades em períodos de crise, gerindo recursos alimentares e de capacitação humana. Foram sugeridas atividades relevantes do ponto de vista estratégico como a criação de reservas territoriais de solo arável, a promoção e divulgação de variedades de espécies regionais, a promoção de alimentação saudável nas escolas. Em termos de proteção ambiental, foram abordadas questões essencialmente ligadas á criação de uma agricultura diversificada e ambientalmente sustentável, mas também foram abordadas a necessidade de sensibilização da população para preservação de recursos naturais como a água, ou rios e os solos, maior promoção da separação e redução de resíduos, maior limpeza das áreas urbanas, melhor qualidade do ar e mais formação destinada às populações sobre as temáticas ambientais. A questão da promoção e criação de redes de mobilidade sustentável, assim como a promoção do respeito pelos animais foi também referida como sendo aspetos a desenvolver no concelho. Para além destas questões, abordaram-se outras temáticas ligadas à cultura, artes, desporto e economia. Relativamente à área cultural foram sugeridas a construção de infraestruturas e promoção de artes circenses, assim como uma maior formação para essa área. E termos de economia, foram sugeridas realizações de feiras de trocas, feiras de emprego, promoção do comércio justo e uma maior aposta na divulgação e promoção dos produtos locais e regionais, evidenciando a sua aplicação em escolas, instituições de solidariedade, etc. Em termos de desporto, abordaram-se as questões da promoção da atividade física nos espaços verdes públicos para toda a população.
AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
Agricultura sustentável
Agricultura Urbana Alimentação Saudável
Ambiente
Resíduos Mobilidade sustentável
-Sensibilização para pecuária respeitadora dos animais -Sensibilização para uma agricultura sustentável, diversificada, restauradora do ambiente e da saúde, e que contribua para a soberania alimentar -Concelho mais biológico -Mais Hortas -Espaços para cultivar -Promoção de alimentação mais saudável com inserção obrigatória de produtos biológicos nas cantinas escolares -Mais promoção alimentação vegetariana (escolas e não só) -Cidade mais ecológica -Sensibilização para poupança água, energia e recursos naturais -Descobrir forma biológica de matar ervas daninhas -Promoção cidade limpa, ar puro, muito verde e água potável -Mais Workshop’s e palestras sobre ambiente e animais -Proteção rios -Mais consciência ecológica -Mais respeito pelo ambiente -Sensibilização para redução e separação de lixo -Mais reciclagem -Pista para bicicletas -Cidade com menos carros
AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE Parque Devesa
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FAMALICÃO VISÃO’25
-Mais divulgação das atividades do parque -Parque de Merendas -Mais casas de banho públicas -Atividades de lazer no parque, de iniciativa das pessoas
+V F ‘25 -Mais consciência com os animais ECONOMIA / EMPREGO Produtos Locais Emprego
-Promoção de consumo de produtos locais -Sensibilização para consumo consciente e comércio justo -Pomar fruta tradicional -Famalicão sem desemprego -Promoção Feiras Emprego
POPULAÇÃO Seniores
Artes / Cultura / Desporto
-Mais respeito, valorização e investimento no concelho -Criação de reserva estratégica de solos -Igualdade e respeito dos cidadãos -Criação de espaço para ensinar, treinar e desenvolver artes circenses -Mais arte -Mais divertimentos e feirinhas -Uma cidade unida nas atividades coletivas -Mercado de trocas -Mais formação em cultura -Repetição do Color Run -Mais atividades para aliviar o stresse
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25 COMUNICAÇÃO PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO DO EVENTO
https://www.facebook.com/parquedadevesa/photos/a.840260155997663.1073741874.238677992822552/840262889330723/?type=1&theater
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1020508321 4703770&set=o.111413182234842&type=1
https://www.facebook.com/parquedadevesa/photo s/a.241751469181871.65085.238677992822552/83 8086959548316/?type=1&theater
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 REGISTO FOTOGRÁFICO
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25
(P16) BUSINESS ANGELS À PROCURA DE TALENTOS – DRINKS AND BUSINESS FICHA TÉCNICA CONCLUSÕES COMUNICAÇÃO
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 FICHA TÉCNICA Data: 26/09/2014
Hora: 21:30
Local: Bar Porta22
Pelouro responsável: Presidência Produção: Divisão de Planeamento Estratégico e Empreendedorismo Parceiros: Bar Porta22; FamaGrow, Associação de Business Angels de VNF Destinatários: População em geral; Empresários; Empreendedores; Business Angels do FamaGrow Presenças: 200
Acesso: Livre
14 Associados da FAMAGROW-Associação de Business Angels de VNF; Rede Empreende: CITEVE + ACIF + ULF + CENTI + CESPU + ADRAVE + BICMINHO Convidados/Oradores: Paulo Cunha; Leonel Rocha; Augusto Lima 15 equipas de empreendedores - PulseCare; Candeeiros criativos MADE IN; DelightBugs; Real Vintage; Um shopping à medida do seu concelho; Mister Biz Piggy; GO GAL - Access Portugal; IDHEA; FineWatch; Guest Code; PijunTEX; De olhos em bico; pub4people; Possible AnsWer (PW); Fazer frio com o sol
Objetivos: Dar a conhecer a FamaGrow e angariar projetos empreendedores de base tecnológica. Fomentar e estimular o empreendedorismo, aproximando empreendedores de potenciais investidores e apoiar os empreendedores no processo de desenvolvimento de ideias de negócio inovadoras.
Descrição do Evento / Metodologia / Programa: Com base no protocolo estabelecido entre a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e a FamaGrow Associação de Business Angels de Vila Nova de Famalicão, e no âmbito do projeto Made INCubar integrado no “Famalicão Made IN”, foi lançado o desafio “Business Angels à Procura de Talentos” para apresentação de projetos inovadores. Dos cerca de 30 projetos submetidos, 15 passaram a fase de pré-seleção para serem apresentados e sujeitos a avaliação por parte de um grupo de investidores que pretende realizar investimentos em oportunidades nascentes (start-up ou early stage) e que exercerá a sua capacidade de mentoring dos projetos. Apresentação de projetos/ideias em estilo “Pitch”, durante 5 minutos, a Business Angels e empresários. Apresentação dos projetos em 3 rondas, cada uma contendo 5 projetos. O júri constituído por 5 pessoas. A avaliação feita por sistema interativo (cores), sendo que o “verde” significa que está em condições de reunir com Business Angels, o amarelo significa que deve reunir com o Gabinete de Apoio ao Empreendedor e o vermelho que ainda terá mais trabalho de casa. Prevalecendo a cor que tiver maior ou igual a 3 votos. Facilitadores: Augusto Lima Relatores: Augusto Lima
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+V F ‘25 CONCLUSÕES Apresentação de projetos com potencial interesse. Do total de 15 projetos apresentados, 6 deles, dada a sua maturidade, foram encaminhados para a FamaGrow, enquanto 9 projetos foram encaminhados para o Gabinete de Apoio ao Empreendedor, com o intuito desenvolverem o seu modelo de negócio. Os projetos encaminhados para a FamaGrow correspondem: produção de uma farinha com base em insetos para consumo humano (DelightBugs); agência de viagens com conteúdos em mandarim e especializada em turismo chinês na Europa (De olhos em bico); fabrico de fraldas de bebé reutilizáveis e ecológicas (Idhea); agenciamento de férias adaptadas a grupos de pessoas com mobilidade reduzida (Go Gal); criação de uma plataforma eletrónica de comércio e de serviços para o comércio local (Um shopping à medida do concelho); e tecnologia inovadora para proteção de impactos (Possible AnsWer).
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 COMUNICAÇÃO PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO DO EVENTO
http://www.vilanovadefamalicao.org/_camara_e_empresarios_de_famalicao_querem_ajudar_ao_nascimento_de_projetos_com_futuro
http://www.vilanovadefamalicao.org/_made_incubar
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+V F ‘25 NOTÍCIAS
http://www.vilanovadefamalicao.org/_business_angels_de_famalicao_agarram_talentos
http://www.imprensaregional.com.pt/cidade_hoje/pagina/seccao/1/noticia/610
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 REGISTO FOTOGRÁFICO
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(P17) ROTEIRO FAMALICÃO MADE IN – FÓRUM EMPRESARIAL FICHA TÉCNICA CONCLUSÕES COMUNICAÇÃO
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 FICHA TÉCNICA Data: 29/09/2014
Hora: 17:30
Local: Casa do Território
Pelouro responsável: Empreendedorismo Produção: Divisão de Planeamento Estratégico e Empreendedorismo Destinatários: Empresas/entidades visitadas no Roteiro Made IN Presenças: 26
Acesso: Por convite
Afonso Pereira (Ionizheat); Manuel Araújo (Mundos de Vida); Miguel Mesquita (Estoria de um cogumelo); Pedro Silva (Sonicarla); Joaquim Machado (Carpintaria São José); Rogério Lourenço (Lourofood); Celso Branco; Miguel Soares (Partteam); Pedro Silva (Life in a Bag); Jorge Ferreira (Meia Dúzia); José Mesquita (Fibrosom); Renato Cunha e Dalila (Ferrugem); Pedro Pinto (Primor); Artur Xavier Forte (Carnes Xavier); Eduardo Diniz (Continental); Bernardino Carneiro (Riopele); Rosa Maria (ULF); Pinheiro Lacerda (Injex) Convidados/Oradores: Paulo Cunha, Leonel Rocha e Augusto Lima (CMVNF)
Objetivos: Quase cumprido um ano de visitas semanais a empresas e entidades concelhias – a iniciativa “Roteiro Made IN Famalicão”, no âmbito do programa de um mês de atividades de participação e envolvimento para a recolha de contributos para a construção do Plano Estratégico e de uma Visão até 2025 e integrado na semana dedicada ao Crescimento Inteligente, a atividade procurou explorar junto dos agentes económicos, científicos e tecnológicos do concelho, o que há a fazer para melhorar a competitividade do território e como devemos tirar partido do próximo quadro comunitário. Assim: -Reunir as entidades/empresas participantes no primeiro ano do roteiro Famalicão Made IN; -Explorar e debater os elementos determinantes a potenciar, nomeadamente face às oportunidades do novo quadro comunitário, para um concelho mais competitivo, atrativo, verde e exportador.
Descrição do Evento / Metodologia / Programa: 17h30 – Receção dos convidados 17h45 – Abertura – Vídeos 17h50 – Acolhimento – Presidente 18h00 – Apresentação da Estratégia 2020 e da questão para o debate (Augusto Lima) 18h10 – Debate 19h20 – Encerramento - Presidente Facilitadores: Paulo Cunha Relatores: Augusto Lima
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+V F ‘25 CONCLUSÕES Augusto Lima Enquadramento na Estratégia 2020 Semana dedicada ao Crescimento Inteligente Programas / Eixos da inovação, competitividade e internacionalização, emprego, formação e qualificação Desafio: Cruzamento das oportunidades que existem e as necessidades do concelho, para que este seja cada vez mais competitivo!
Paulo Cunha Arranque da Semana do Crescimento Inteligente e da importância dos contributos dos presentes para o projeto Famalicão Visão’25. Novo Quadro Comunitário, diferente no tipo de apoios que irá ter, pois o território é encarado como um todo e privilegia as relações entre agentes e os impactos que os investimentos e programas sobre o mesmo, sobre as pessoas e suas dinâmicas, em detrimento dos projetos de caráter individualizado. Questões de mérito na avaliação dos projetos e das candidaturas. Mais importante do que saber quando começa este novo quadro comunitário é saber como e executar bem, e isso implica a que haja impactos positivos e reflexos positivos e dinamizadores. Desenvolver parcerias para de forma compacta e coesa serem apresentados projetos, criando uma dinâmica diferente da tradicional lógica, assente num novo modelo de governança do território, onde a participação e o envolvimento se assume como um elemento fundamental nos métodos de tomada de decisão. Este plano é a oportunidade para implementar esta nova metodologia, de partilha e convergência, representando um coletivo. Convite à apresentação de contributos, de como deveria ser o concelho e do que será necessário fazer e como.
Afonso Pereira (Ionizheat) Visita do Made IN deu frutos na sua empresa Sabemos fazer tal como os outros, quando nos são dadas as ferramentas necessárias, quando nos são dados os meios para isso. Economia – Ecologia: existe uma procura mundial Banca – enquanto elemento fundamental, a componente financeira não está a funcionar, pois não e dado o apoio necessário aos que querem investir, mesmo existindo competência técnica, falha o apoio financeiro adequado, pois Famalicão também tem tecnologia de ponta.
Manuel Araújo (Mundos de Vida) Facilitar outro modo de abordagem Promover a ligação entre as empresas e a comunidade, entre as empresas e a área social, numa lógica de responsabilidade social para a construção. O que se pode juntar para ganhar escala e alargar os horizontes. Tornar o concelho mais qualificado: promover a existência de cursos tecnológicos e a formação. A internacionalização através da adoção de uma segunda língua (inglês) poderia ser uma estratégia.
Miguel Mesquita (Estória de um Cogumelo) Auxílio na evolução das empresas na sua área. Juntar pessoas e contactos para explorar possibilidades de crescimento e internacionalização. Estão a preparar um produto novo para exportação e irão precisar de auxílio. Proposta de adesão a um programa como o Prove.com (associação de agricultores para entrega de produtos às empresas do próprio concelho - mercado interno).
Pedro Silva (Sonicarla)
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 86% da produção é para o mercado exterior. Existe uma conotação, uma imagem negativa associada ao sector têxtil. É depreciativo dizer que se trabalha nessa área, pelo que seria importante promover a visibilidade (e qualidade) do tecido empresarial do concelho e eliminar essa imagem depreciativa existente assocado a operação fabril e às grandes falências do vale do Ave.
Joaquim Machado (Carpintaria S. José) Made IN deu visibilidade, e funcionou como um estímulo coletivo: promoveu a imagem da classe empresarial e a sua dinâmica enquanto um conjunto global e alargado, teve um importante efeito motivador sobre as pessoas (incluindo funcionários, empresários e restante comunidade relacionada com cada empresa direta ou indiretamente), promoção de imagem e identidade, o aumento da autoconfiança e o amor-próprio da comunidade como um todo. Inglês – tem sido uma constante a adoção do inglês em reuniões internacionais, é uma inevitabilidade a sua adoção enquanto língua do mundo/internacional. Banca: “empresta guarda chuvas quando está sol” O atual funcionamento e os tempos de resposta da Segurança Social são um entrave ao desenvolvimento, pois os prazos e as necessidades que as empresas enfrentam não se coadunam com os tempos de reposta dos serviços que não acompanham a velocidade das empresas. Os destacamentos de pessoal para o exterior não podem ser tão demorados, necessitam de ser adequados aos prazos de execução dos projetos assumidos pelas empresas (quando é necessário enviar funcionários para o exterior na semana seguinte para dar resposta a pedidos de clientes não é possível aguardar 1 ou 2 meses por essa autorização). A câmara deveria tentar exercer alguma pressão para que os tempos de resposta fossem diminuídos.
Rogério Lourenço (Lourofood) Made IN deu a conhecer uma realidade diferente do que se imaginava. A valorização das notícias boas em detrimento das negativas é uma excelente e fundamental estratégia criando um efeito positivo, dinâmica e energia, e a possibilidade de ganhar outra dimensão. Educação: deveria ser feito o levantamento das necessidades das empresas para que fossem orientadas e adequadas as áreas de formação às reais necessidades. Existe uma grande distância entre a formação e a necessidade prática das empresas. Made IN teve a capacidade e deverá continuar a catapultar esta senda de valorização dos fatores positivos para potenciar futuros investimentos. Agrupar sectores e criar ações de promoção conjunta das empresas existentes. Exemplo: convidar possíveis clientes e investidores estrangeiros a visitarem as empresas, dando a conhecer métodos de fabrico e produtos, cativando e promovendo o aparecimento de novos projetos e sinergias. Loja on-line de “produtos” famalicenses para clientes estrangeiros (para consumidor final ou para outros empresários/empresas).
Celso Branco (IPSS) Associação de entidades da área social para promoção da capacidade/força negocial. Os clientes das IPSS’s são funcionários das empresas existentes, pelo que seria bom começar a trabalhar ao nível da questão social nas empresas.
Miguel Soares (Partteam) Made IN deu visibilidade às empresas famalicenses, permitindo que os empresários se conhecessem entre eles. Muitas das atividades eram desconhecidas uns dos outros. O projeto deve ter continuidade em parceria com a Câmara, mas a rede de Networking entre empresários e o contacto direto entre eles, com o estabelecimento de contatos e parcerias é fundamental e um potencial a promover, numa rede que tenha visibilidade e que funcione. Internacionalização: mentoria a candidaturas de projetos a financiamentos Bring In: missões inversas, trazer as empresas do exterior para que venham conhecer o que o concelho tem para lhes oferecer
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+V F ‘25 Divulgação dos Minicluster’s, através da associação de empresários que devem unir esforços (ex.: sector agroalimentar – queijo, compota, chocolate, vinho, cogumelos, fumados e enchidos). Educação: é um constrangimento, a aposta no ensino do inglês no ensino pré-primário e no 1º ciclo seria uma mais-valia. Identidade / Imagem da cidade e do concelho para o exterior não é claramente positiva, pois está fortemente condicionada pela imagem negativa do sector têxtil, da sua componente fabril e das suas grandes falências. Elevar as empresas existentes na área do têxtil, área esta que contínua viva e com saúde. As empresas necessitam de funcionários para áreas específicas, não existindo formações adequadas às reais necessidades do mercado. Banca: é uma dificuldade, e pode a câmara auxiliar sobretudo através da divulgação de informação, no apoio à candidatura a incentivos financeiros e eventualmente na capacitação das empresas para o desenvolvimento de programas/projetos candidatáveis. Segurança Social: a formalização de estágios profissionais está sujeito a procedimentos demasiados demorados e que não se compatibilizam com as necessidades urgentes das empresas e na sua necessidade de dar respostas rápidas. Esperar 1 a 2 meses para saber resultado de uma candidatura é demasiado demorado quando é urgente a contratação de técnicos. Plataforma de comércio digital: no âmbito do Business Angels já se encontra em análise no grupo FamaGrow uma proposta de criação de uma plataforma digital para divulgação de produtos famalicenses.
Pedro Silva (Life in a Bag) Exportam para Bélgica e Inglaterra Made IN apoiou na divulgação da empresa e dos seus produtos. É fundamental continuar a promover e incentivar a partilha e a cooperação entre empresários, através da colaboração de ideias com objetivos comuns. Produtos diferentes podem assumir uma estratégia conjunta de promoção, divulgação e internacionalização. Em 2025 o concelho poderia distinguir-se por possuir uma Base Tecnológica, pelo que poderia ser desenvolvida essa área.
Jorge Ferreira (Meia Dúzia) É importante procurar resposta à pergunta “Como gostaria que o município fosse conhecido em 2025?” O inglês é uma ferramenta base. Troca de sinergias e criação de oportunidades em conjunto. Eventos como este são ótimos para explorar colaborações e parcerias. Internacionalização: o importante é como se comunica e como se valoriza o nosso produto. A valorização local do nosso produto permite explorar mais mercado interno e reforçar a identidade interna. Plataforma digital: permite o acesso rápido e mundial aos produtos famalicenses. Eixo da inovação e investigação: falta interconexão com as universidades. É difícil uma empresa de forma individual conseguir uma parceria ou obter uma colaboração com as universidades e os seus centros de investigação. A câmara poderia efetuar protocolos de colaboração com as universidades, funcionando como rótulo de ligação entre centros de investigação e as empresas, dessa forma seria mais fácil a aproximação e o acesso das empresas a essa área. Consultoria, informação, capacitação: divulgação às empresas dos instrumentos que podem utilizar (concursos, estágios emprego, financiamentos, etc.)
José Mesquita (Fibrosom) Atualmente estão a apostar na América Latina, promovendo produtos na área da agricultura (vinho verde, queijo, compotas…), já abriram a porta a alguns produtos e o Made IN foi um potenciador. Turismo empresarial: pretendiam promover a realização de visitas para possíveis clientes estrangeiros aos locais de produção dos produtos que representam (ex.: quintas de vinho) mas não o conseguiram concretizar, pois é difícil obter apoio financeiro e apesar da tentativa, não conseguiram obter financiamento europeu. Panamá: nova área de mercado, para onde estão a começar a exportar diversos produtos famalicenses, referindo que existe uma diversidade infinita de produtos famalicenses com potencial para exportação (relógios, colchões, etc.).
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+V F ‘25 Made IN potenciou a divulgação das empresas. As repostas nas áreas da formação e do emprego têm de ser rápidas, “para amanhã”. É preciso ser-se dinâmico, prático e imediato – para exportação é necessário garantir ritmos de resposta rápidos.
Renato Cunha (Ferrugem) Inglês: importante na formação base Desburocratização (na segurança social e restantes entidades). Made IN deu um benefício coletivo na autoestima dos famalicenses, com relevante impacto na sua motivação – fortalecimento da autoestima coletiva. Uma plataforma digital de divulgação irá dar visibilidade enquanto máquina coletiva, não seria necessário definir um sector temático ou uma área de atividade específica. Não é necessário uma atividade única para que a marca Famalicão se imponha, pode a sua variedade e até complementaridade ser considerado como um bem e Famalicão ser apenas conhecido por ser um concelho empreendedor, independentemente da tipologia ou da importância e peso de cada uma das áreas de atividade. Para além da capacidade económica, Famalicão recebe muitas pessoas e é necessário saber receber, garantir a melhor hospitalidade, reforçando as condições de base. “A iniciativa empresarial depende de cada um de nós e não da câmara”
Pedro Pinto (Primor) A abordagem multissectorial do concelho é muito interessante. Conselho científico e empresas – ligação mais forte entre os grupos científicos e os empresários, nomeadamente a partir da identificação das principais necessidades das empresas e da focalização da formação nessas necessidades. Estágios-emprego: os processos são muito difíceis, muito lentos e burocráticos, condicionando a contratação. É difícil contratar pessoas e depois mantê-las (a concorrência com os subsídios de desemprego é desleal). Competitividade e eficiência: são fundamentais para a exportação e a internacionalização Networking para a área produtiva: métodos produtivos (existem empresas, como a Leica e a Continental, que podem partilhar o seu conhecimento, as suas metodologias organizativas, etc.).
Artur Xavier Forte (Carnes Xavier) Propõe comprar todos os cogumelos. Centro de emprego: não tem dado resposta aos pedidos que têm sido solicitados e os processos são realmente muito lentos e não se coadunam com as necessidades. É fundamental levar as empresas às universidades e levar as universidades às empresas. Eduardo Diniz (Continental) O grupo traz a Famalicão muitas pessoas e apresenta uma vontade de crescer em Famalicão e para Famalicão. Existe uma forte ligação com a FORAVE e acha que a rede de escolas é um bom exemplo, funcionando de forma modelo (já trouxe pessoas da Alemanha para falarem com a FORAVE, mas os alemães não foram capazes de implementar um sistema idêntico). Considera que reforçar o ensino do inglês não é um problema pois ele já existe nas escolas. Por outro lado, a experiência na utilização do inglês será mais importante e terá melhores resultados. Utilizar na prática é o método mais adequado para se aprender uma nova língua. “O problema não é não ensinar o inglês, mas antes o não usar o inglês.” Áreas limítrofes: têm de ser mais acarinhadas, geralmente são esquecidas e não beneficiam de programas nem projetos, deveriam ter uma atenção especial. Quadrilátero: poderia ser um potencial fator de divulgação no estrangeiro. Enquanto região será mais fácil promover a projeção do tecido empresarial famalicense assim como a sua implantação em mercados exteriores, permitindo que fosse dada outra escala aos nossos produtos, ao contrário do que quando considerada apenas a escala concelhia. IPSS: prestação de serviços às empresas, em especial na área dos cuidados infantis para apoio às famílias que se encontrem empregadas em situação de turnos ou com horários fora do standard. A adequação dos serviços
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+V F ‘25 sociais aos turnos existentes nas empresas é um grande problema e uma forte condicionante. Esta situação intensifica-se quando os operários são maioritariamente do sexo feminino. Objetivos conhecidos e partilhados: avaliação de desempenho do município aos objetivos propostos (quantificação de objetivos e metas, para posterior monitorização, acompanhamento e avaliação do desempenho). “Conseguir chegar a 2025 e dizer nessa altura que se é mais feliz que anteriormente!”
Bernardino Carneiro (Riopele) O concelho tem uma forte centralidade que deveria ser explorada. O desporto possui um potencial enquanto mobilizador da comunidade. Substituição de importações: as empresas podem não ter capacidade para exportar mas podem ter capacidade para vender cá dentro e expandir o mercado pela substituição de produtos que sejam importados. Pessoas: competências comportamentais, poderiam ser partilhados programas entre empresas, substituindoas por iniciativas individuais.
Rosa Maria (Universidade Lusíada de Famalicão) Necessidades de internacionalização e de intercâmbio de estudantes com África e América do Sul. Não existem alojamentos, nem infraestruturas para atrair e acolher estudantes provenientes do exterior (aumentar a atratividade para intercâmbios de estudantes). As áreas do design, planeamento e engenharias existentes na universidade, podem dar resposta às insuficientes existentes, desde que lhes seja dito quais as reais necessidades. É possível dar formação à medida que a empresa necessita. Os Conselhos Sociais são constituídos por empresários da região que podem orientar e indicar quais as necessidades de formação existente nas empresas. Famalicão Made IN – deveria ser compilada informação relativa às empresas já visitadas e não só, e criado um documento que funcione como um roteiro e enquanto suporte de divulgação de informação caracterizadora das empresas famalicenses. Observatório do Crescimento e da Sustentabilidade (existente na UL e relacionado com as smart cities) encontra-se a desenvolver projetos na área da automação e robótica.
Pinheiro Lacerda Famalicão Made IN e Famalicão Visão’25 são excelentes iniciativas municipais Famalicão deve procurar ser atraente para os jovens locais (ensino, ciclovia, lazer, deporto, etc.); ser atraente para os trabalhadores e para os empresários que cá estão (o “passa-a-palavra” promovido por pessoas que gostam de cá estar terá efeito positivo); ser atraente para os jovens do exterior (para que venham para cá estudar e trabalhar); e ser atraente para os empresários exteriores (para atração de novos investimentos, através das organizações).
Paulo Cunha Para além das questões do futuro, todos são convidados a informar e sugerir tudo que seja considerado pertinente para o presente e para o futuro próximo e mais imediato, não apenas para 2025. Numa lógica: “Mais informado para decidir melhor.” É importante este contacto e o conhecimento da autarquia da realidade empresarial, e das questões/problemas que os empresários encontram no seu dia-a-dia. Procura-se que sejam criadas as condições para Famalicão ser uma “terra-fértil”, e os contributos e a participação cidadã foram muito importantes. Todos serão convidados para futuras ações de partilha de contactos e de informação e para a inauguração do espaço Famalicão Made IN, no dia 20 de outubro.
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 PRINCIPAIS REFERÊNCIAS Famalicão Made IN
Imagem - Marca
Networking
Internacionalização - Associação e Cooperação
Internacionalização - Promoção
Permitiu dar visibilidade para o exterior Permitiu dar visibilidade para o interior (entre empresários) Funcionou enquanto estímulo coletivo em toda a comunidade (empresários, funcionários, comunidade associada) e promoveu o ego ou famalicense /autoestima coletiva Abordagem antidepressiva de valorização do positivo em detrimento do negativo cria sinergias mais favoráveis. Deverá promover e reforçar a imagem do tecido empresarial famalicense. Roteiro de divulgação das empresas - deveria surgir documento com compilação das empresas e sua caracterização. Promover a imagem positiva do sector têxtil, da sua atual qualidade e dinâmica. “Famalicão Concelho Empreendedor” não necessita de apresentar uma exclusividade sectorial, pode demarcar-se com a sua diversidade empresarial - multissectorial Rede impulsionada pelo Made IN e pelos eventos posteriormente promovidos, potenciadora do contacto entre os diversos empresários famalicenses. - Parcerias (novos negócios, novos contactos, novos projetos…) -Know-how (partilha de métodos produtivos, desenvolvimento de competências comportamentais, metodologias de gestão e organização empresarial) Lógicas de promoção conjunta: - Associação de produtos semelhantes para ganhar dimensão e escala. - Associação de produtos diferentes mas complementares numa lógica de potenciação e de criação de valor. Criação de grupo(s) de empresários com um mesmo objetivo e Estratégia conjunta, numa lógica de fortalecimento de meios, de reforço e orientação de esforços e de potenciação de resultados. Reforço da capacidade negocial enquanto grupo e da capacidade de dar resposta aos pedidos. Encontros informais (neste molde) entre empresários permite a troca de sinergias e que sejam exploradas oportunidades de colaboração e parceria. - Divulgação internacional com carácter regional, pois ganhar-se-á maior peso do que se apenas considerada a escala concelhia (ex.: Quadrilátero) - Plataforma de comércio digital / Plataforma on-line de produtos famalicenses (incluindo área para consumidor final e área para clienteempresa) – são lógicas diferentes e deveria ser bem explorada esta questão para a possível Plataforma não ser apenas mais um site web que poucos visitam e que raramente se atualiza.
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+V F ‘25 Bring In - Internacionalização e Promoção Turismo Empresarial
Mercado Interno
Formação
Inglês
Ecologia - Economia Tecnologia de Ponta Investigação
Mini Clusters Capacitação Empresarial - Investimento
Banca - Investimento
Segurança Social
Ação Social
Infraestruturas Avaliação de desempenho do município
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FAMALICÃO VISÃO’25
Missões Invertidas ou Missões Inversas, promoção de visitas às empresas para apresentação dos produtos e dos processos produtivos, com potencial para captação de clientes, para captação de investimento e para o aparecimento de novas sinergias e projetos. - Potencial de exploração turística distintiva das regiões vizinhas - Fundamental para a implementação das Missões Invertidas, para captação de clientes e investidores - Empresa / Empresa: entrega dos produtos locais a empresas clientes do próprio concelho (ex.: Prove.com) -Empresa / Consumidor Final: valorização do produto local “o nosso produto” Substituição das importações: aumento das vendas nos mercados internos através da substituição das importações pelos produtos locais. Nem todas as empresas têm acesso a mão-de-obra e técnicos qualificados e ajustados às suas carências: - Por não existirem formações nas áreas das suas necessidades; - Por não terem os necessários contactos com as entidades formadoras. Identificação das reais necessidades das empresas e adequação dos cursos tecnológicos (adaptação do ensino profissional e tecnológico às necessidades técnicas das empresas). Internacionalização através de uma segunda língua: através da formação/ ensino ou através de A disseminação de uma segunda língua pela sua utilização e não pelo seu ensino terá maiores resultados (permitirá obter valor acrescentado) – ex.: envio de estudantes e receção de estudantes Existe uma procura mundial por esta ligação Também existe em Famalicão e é desvalorizada Dificuldade de acesso das pequenas empresas aos centros de investigação. Aproximação entre Empresas e Universidades/Centros de Investigação. Autarquia enquanto intermediário, protocolando acordos de cooperação com diversos centros de investigação nas principais áreas de interesse (Ex: Têxtil – CITEVE e Tecnologia dos Materiais-UA; Agroalimentar-UM e Biotecnologia-UP, etc.) Explorar a complementaridade de produtos. (Agroalimentar: queijo, chocolate, morango, cogumelo, carnes, etc.) - Divulgação de informação relativa a apoios e incentivos - Mentoria para acesso e formalização de projetos a candidaturas de financiamentos - Acesso a concursos, estágios-emprego, etc. Não dá resposta às necessidades reais das empresas quando as empresas realmente necessitam. A reduzida capacidade financeira das empresas torna-se num forte obstáculo. O funcionamento dos serviços e os seus tempos de reposta são um entrave ao desenvolvimento, não acompanhando a velocidade, os ritmos e as necessidades das empresas que têm de dar respostas rápidas aos mercados. Deverá diligenciar-se no sentido de Sensibilizar os serviços a darem respostas mais céleres. Estágios Profissionais / Estágios Emprego: processos demasiado demorados e burocráticos, distantes das lógicas de resposta rápida que as empresas necessitam, condicionando a contratação. Promover a responsabilidade social das empresas. Melhorar as respostas da área social às necessidades dos funcionários e das empresas (ex.: cuidados infantis e adequação dos serviços prestados aos turnos das empresas) Não esquecer as áreas limítrofes Exploração da centralidade do município Identificação de indicadores e estabelecimento de metas para posterior monitorização e análise
+V F ‘25 COMUNICAÇÃO NOTÍCIAS [Cidade Hoje]
http://www.vilanovadefamalicao.org/_forum_empresarial_famalicao_made_in
REGISTO FOTOGRÁFICO
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+V F ‘25
(P18) “SE AS PAREDES FALASSEM…” FICHA TÉCNICA CONCLUSÕES COMUNICAÇÃO
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 FICHA TÉCNICA Data: 29/09/2014 a 30/11/014
Local: Centro Urbano da Cidade
Pelouro responsável: Planeamento, Urbanismo e Fiscalização Produção: Departamento de Ordenamento e Gestão Urbanística; Gabinete de Apoio à Vereação Parceiros: Universidade Lusíada de Famalicão; Associação Caixa de Imagens; Editora Centro Atlântico Destinatários: Público geral; estudantes de arquitetura da universidade Lusíada de Famalicão Participações: 200
Acesso: Livre
Autocolantes com propostas de reconversão “Se as paredes falassem, o que diriam?“: 75 Concurso de fotografia “Flash-Urbe, Reabilitação Urbana”: 56 concorrentes e 160 trabalhos a concurso
Objetivos: “Se as paredes falassem, o que diriam?“ – Autocolantes com propostas de reconversão funcional de edifícios degradados e abandonados/desocupados “Se as paredes falassem….” – Concurso de fotografia Sensibilização da população quanto ao património edificado da cidade, desocupado e abandonado. Identificação de edifícios devolutos e de ideias para reconversão funcional.
Descrição do Evento / Metodologia / Programa: À semelhança do que ocorreu noutras cidades, Famalicão lança o desafio e pede aos cidadãos que identifiquem os edifícios devolutos ou desaproveitados na cidade. A identificação dos edifícios devolutos e abandonados e a sensibilização da população para com este património esquecido é feita de duas formas: 29/09/2014 a 05/10/2014 - Colagem de autocolantes nas fachadas dos edifícios degradados e abandonados, tendo para o efeito sido disponibilizados 300 autocolantes. Os autocolantes, em forma de balão BD, terão um espaço em branco, no qual as pessoas deverão escrever, em que gostariam de ver convertido o edifício. Assim é possível conhecer as expetativas das pessoas e quais os edifícios prioritários no âmbito de futuras intervenções de reabilitação urbana. 29/09/2014 a 30/11/2014 - Concurso de Fotografia “Flash-Urbe, Reabilitação Urbana”. Fotografias de edifícios degradados no centro urbano, integrados na área da cidade delimitada para reabilitação urbana. Para além da sensibilização para a reabilitação é valorizado o potencial artístico captado nos edifícios degradados e possibilitada a promoção de eventuais elementos e expressões artísticas complementares da pela arquitetónica. Facilitadores: Ana Pinto Tsou e Joana Mesquita Relatores: Ana Pinto Tsou
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+V F ‘25 CONCLUSÕES Onde estamos? Para onde queremos ir? Nesta atividade, o principal objetivo foi sensibilizar a população para o tema da Reabilitação Urbana. O meio utilizado foi através da colocação de autocolantes nas fachadas dos edifícios, nos quais deveria ser escrito em quê que deveriam ser convertidos os edifícios degradados e devolutos do centro urbano. Foram impressos 300 autocolantes que foram distribuídos da seguinte forma: 100 para os alunos do 4º ano do curso de arquitetura da Universidade Lusíada, 50 para A Casa ao Lado, 50 para o Centro Urbano e os restantes 100 ficaram disponíveis na receção do Departamento de Ordenamento e Gestão Urbanística para todos aqueles que quisessem participar. Verificou-se que menos de 1/3 dos autocolantes foram utilizados na área objeto de intervenção (centro urbano), pelo que se pode concluir que, o envolvimento e ações de cidadania participativa têm que ser trabalhados. No entanto, verificou-se também que, esta iniciativa foi a que captou e teve impacto e difusão nos meios de comunicação social. A nível da imprensa escrita nacional e regional, esta iniciativa foi notícia no jornal Correio do Minho e Diário do Minho – 29 de setembro, no jornal Público - no dia 1 de outubro, no Jornal de Notícias – 5 de outubro e no jornal Correio do Minho - no dia 8 de outubro. Na imprensa local esta iniciativa foi notícia no jornal O Povo Famalicense – 7 de outubro e no jornal Opinião Pública – 9 a 15 de outubro. “Se as paredes falassem…” foi alvo de uma reportagem televisiva da RTP 1 no programa Regiões. Face à pertinência do tema em questão esta iniciativa integrou o programa da Ordem dos Arquitetos, que no mês de outubro celebra o Dia Mundial da Arquitetura.
Fazendo um balanço, entendemos que é positivo porque permitiu perceber quais as ruas e os edifícios alvo de consenso público que poderão ser estudados no âmbito da política de Reabilitação Urbana que estamos a levar a cabo. As ruas com maior participação foram: a Rua Adriano Pinto Basto em que o edifício com maior número de autocolantes foi o Hotel Garantia (residência para estudantes, salas de cinema, hotel, residência sénior, hostil empresarial, incubadora artística, centro comercial outdoor), seguido do edifício conhecido por 7 Velhos (hostil, espaço co-work e incubadora de empresas, salão de jogos, lar e centro de dia), o edifício onde viveu Joaquim José Sousa Fernandes (casa das associações de Famalicão, residência para estudantes, galeria de arte), o edifício da Íris (posto de turismo) e do edifício em frente à Famidoce (Zara, mercearia de produtos locais); A segunda rua mais procurada foi a Alameda D. Maria II e a Rua Lourenço da Silva Oliveira em que, o edifício onde se verificou maior participação foi o da Caixa Geral de Depósitos (galerias famalicenses, loja de produtos locais, sala de cinema, loja do concelho e posto de turismo, loja de produtos de autores famalicenses, FNAC, salão de chá, balcão municipal de apoio às associações), o edifício ao lado da bar Chez Caffé Caffé (espaço de convívio sénior, escola de arte-terapia ocupacional, hostil, residência para estudantes, restaurante e casa de chá, Starbucks) e o edifício da FAC (habitação, comércio de marcas internacionais); outra rua que despertou o interesse dos cidadãos foi a Rua Barão da Trovisqueira, mais concretamente o edifício da antiga tipografia Minerva (galeria de arte, casa do escritor, centro de dia e lar, casa do livro infantojuvenil) e o edifício da Cegonheira (+ciência e cinema para crianças, salão/café de jazz, incubadora artística, casa da criança); no edifício na Rua Amadeu Mesquita foi proposta uma residência para estudantes, uma farmácia e multibanco; na Rua Conselheiro Santos Viegas foi proposto um hostil e habitação; na Rua Alves Roçadas foi proposto habitação e residência sénior; na Rua Direita propôs-se uma casa de fados e um café galeria e um hostil no edifício devoluto da Av. Narciso Ferreira. A maioria das propostas parecem ser adequadas quer quanto à localização, quer quanto à função e serão tidas em conta no âmbito de atuação de Reabilitação Urbana. O levantamento deste trabalho foi com base fotográfica o que permitiu registar outros edifícios nas imediações que necessitam que se atue com base em políticas de incentivo à reabilitação. Verificamos que, de facto, há ruas ou frentes de rua num estado de degradação física e patrimonial preocupante.
Quais os principais projetos estruturantes? A referência expressa no preâmbulo do atual regime jurídico da Reabilitação Urbana (Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro) introduz os grandes desafios que se colocam na atualidade às nossas cidades, à reabilitação urbana e à criação de um ambiente urbano mais favorável para a satisfação das necessidades básicas dos cidadãos e das organizações. Desafios que exigem um compromisso por parte de todos os agentes implicados, públicos e privados, que permita canalizar as forças e os recursos numa direção comum de reabilitação efetiva, por via de estratégias e operações integradas de reabilitação centradas nas áreas verdadeiramente necessitadas e segundo uma gestão pró-ativa que simplifique, rompa com as tradicionais barreiras à reabilitação e aproveite as oportunidades que os novos instrumentos e o mercado oferecem.
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+V F ‘25 É neste quadro que a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão está a iniciar o processo formal de definição de instrumento próprio para a Reabilitação Urbana do Centro Urbano, que consubstancia o Plano Estratégico de Reabilitação Urbana do Centro Urbano.
O Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro que estabeleceu o Regime Jurídico da Reabilitação Urbana, parte de um conceito amplo de reabilitação urbana e confere especial relevo não apenas à vertente imobiliária ou patrimonial da reabilitação mas à integração e coordenação da intervenção, salientando a necessidade de atingir soluções coerentes entre os aspetos funcionais, económicos, sociais, culturais e ambientais das áreas a reabilitar. O desafio “Flash-Urbe, Reabilitação Urbana” – Concurso de Fotografia, foi lançado através da divulgação na comunicação e redes sociais e também, através da afixação de cartazes. O prazo decorreu até ao passado dia trinta de novembro de dois mil e catorze, contou com a participação de cinquenta e seis concorrentes, com um total de cento e sessenta e um trabalhos. Este concurso teve como objetivo fotografar os edifícios degradados no centro urbano, conforme área delimitada, alvo de estudo em matéria de reabilitação urbana por parte do Departamento de Ordenamento e Gestão Urbanística. Esta iniciativa tem subjacente a sensibilização para a reabilitação urbana e também, o potencial artístico que é possível captar nos edifícios degradados. Pretende-se ainda que, seja dado enfoque a eventuais elementos e expressões artísticas complementares da peça arquitetónica. Pretendeu-se, ainda, reunir um espólio de fotografias capazes de traduzir o estado atual dos edifícios do centro urbano, criar um centro documental que permita definir critérios de atuação e completar a inventariação da base de dados do património edificado.
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+V F ‘25 COMUNICAÇÃO PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO DO EVENTO [Cartaz]
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https://www.facebook.com/municipiodevnfamalicao/photos/a.148651155177711.27385.111413182234842/813891198653700/?type=1&theat er
NOTÍCIAS [Jornal de Notícias]
http://www.cmvnfamalicao.pt/_residencias_cin emas_e_hoteis_nas_paredes_qu e_falam
http://www.cm-vnfamalicao.pt/_autarquia_poe_famalicenses_a_propor_usos_para_os_edificios_devolutos
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[O Povo Famalicense]
VÍDEOS
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[Vídeo Promocional – Flash Hurbe]
[Portugal em Direto – reportagem RTP]
https://www.facebook.com/video.php?v=797718623604291&set=vb. 111413182234842&type=2&theater
http://youtu.be/sBZ1_RGuye8?list=UUSeUS8HcITqHnpi12E23mew
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+V F ‘25 REGISTO FOTOGRÁFICO
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(P19) WORKSHOP DE REFLEXÃO ESTRATÉGICA “CULTURA, CONHECIMENTO E TERRITÓRIO” FICHA TÉCNICA CONCLUSÕES COMUNICAÇÃO
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+V F ‘25 FICHA TÉCNICA Data: 30/09/2014
Hora: 14:30
Local: Casa das Artes – Café Concerto
Pelouro responsável: Cultura Produção: Divisão de Cultura e Turismo Destinatários: Técnicos Municipais Presenças: 24
Acesso: Por convite
Álvaro Santos; Nelson Pereira; Mariana Pereira; Alexandra Costa; Vasco Freitas; Fátima Almeida; Pedro Costa; Carla Araújo; Maria João; Hilário Pereira; Rosa Costa; Mário Monteiro; Diana Pereira; João Machado; José Manuel Oliveira; Edgar Ferreira; António Joaquim; Ricardo Carneiro; Marco Marlier; Isabel Dias; Vera Martins; José Leite Convidados/Oradores: Carlos Martins
Objetivos: Criação de exercício de reflexão conjunta (diferentes serviços da Divisão de Cultura e Turismo)
Descrição do Evento / Metodologia / Programa: Sessão expositiva (novo QREN- desafios), com a participação/auscultação dos técnicos Facilitadores: Carlos Martins Relatores: Andreia Mafra; Nelson Pereira
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+V F ‘25 CONCLUSÕES Pensar o futuro. Com as pessoas que conhecem o território, como funciona, contextualizados com a realidade. Cultura: Projetos mobilizadores; Sinalizar uma forma de abordar o futuro; O presente exercício de preparação e auscultação para a visão do futuro é incomum em Portugal; Estamos pouco habituados a parar para pensar, em agir pró-ativamente, estamos habituados em reagir, sem tempo para refletir e antecipar.
Para que serve o serviço de cultura? Ferramenta de transformação do território e simultaneamente de defesa do património material e imaterial. Apoia dinâmicas sociais, trabalho comunitário e participação. Capacidade de construir comunidade. Produção de conhecimento. Componente social. Promoção Turística. Instrumento de política pública. A cultura deve apresentar-se neste plano e dizer o que deve e o que quer ser. Devem ser indicados os recursos disponíveis e orientar a sua utilização otimizada (recursos financeiros). Muitas vezes o orçamento está comprometido à manutenção dos serviços básicos e quotidianos, sem espaço para a criação de novas abordagens, sem espaço para a inovação e criatividade. Os financiamentos comunitários são por isso um potencial, uma oportunidade, pois será possível com esse recurso extra explorar novas abordagens.
Próximo Quadro comunitário Claramente assente na componente imaterial, e é aqui que pode surgir a cultura, e enquanto ferramenta que apoia e promove o crescimento inteligente, sustentável e inclusivo. É necessário desenvolver projetos, para que quando surjam as oportunidades estas não sejam desperdiçadas, numa lógica de Política Pública de Desenvolvimento Territorial. Juridicamente é possível um município possuir uma estrutura matricial não estruturada em árvore, apresentando simultaneamente serviços de carácter horizontal e vertical. A tutela dos serviços educativos poderia ser transversal e não responder apenas a um nível hierárquico superior. Todo o serviço cultural é, em teoria, um serviço transversal.
Estudos de público São ferramentas fundamentais para perceber de onde vêm e porque vêm aos eventos, para além de avaliarem os níveis de satisfação, entre outros aspetos. É necessário reforçar o trabalho realizado nesta área de forma a criar/obter informação de apoio à gestão/decisão. A relação das pessoas com os eventos nem sempre corresponde ao que os técnicos possam pensar/deduzir, nem corresponde ao esforço que os técnicos colocam para a execução do evento. É assim (por vezes) necessário repensar as metodologias e a abordagem ao nível da comunicação e relação com os públicos para que se adaptem/enquadrem melhor com as necessidades/interesses do público. Existem eventos que exigem um esforço técnico/logístico elevado e que não é (re)conhecido pelo público e mesmo internamente por alguns serviços.
Encontram-se afetas aos serviços associados à Biblioteca e Arquivos cerca de 40 pessoas, e à Divisão de Cultura e Turismo cerca de 60 pessoas: esforço repartido a 50% em termos de custos financeiros com pessoal. As bibliotecas foram desde sempre espaços muito dedicados à disseminação cultural e exigem um esforço financeiro bastante considerável quando analisadas as políticas públicas para este sector. A área da leitura pública desempenha um importante papel, enquanto suporte para o conhecimento, para a cultura, para a construção de uma comunidade. Nesta recente era do digital é importante que as bibliotecas e os arquivos assumam essa importância, reconhecidas e promovida a sua aproximação da comunidade, com novas abordagens.
Camilo Castelo Branco É um marco e um elemento identitário de Famalicão, reconhecido fora dos limites do município e com forte capacidade de atração. Existem outros elementos identitários fortes (património industrial, surrealismo, etc.). A criação contemporânea é uma importante área a explorar. A área da criação artística é uma oportunidade que deve ser mais explorada, sendo possível proceder à promoção do território sem deixar de potenciar a exploração criativa de uma nova área/tema. Assume-se
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+V F ‘25 dessa forma a componente cultural na sua plenitude, de uma forma mais abrangente. A cultura surge assim, também como fonte de criação de valor económico e social.
Duas características deste grupo de trabalho Elevada diversidade de áreas de conhecimento e a elevada experiência de trabalho no sector privado com conhecimento empresarial (diferentes experiências dos técnicos no exterior), este é um aspeto incomum no sector cultural (ligação da cultura ao universo empresarial que deve ser explorado e otimizado); fortes contactos e ligações da área educativa com a área cultural, com enorme potencial enquanto disseminador de conhecimento e cultura, para além de possível dinamizador de inovação e criatividade.
Portugal possui residuais hábitos de consumo cultural, quando analisada a nossa realidade comparativamente com a realidade europeia. A cultura não é um conjunto de funções artísticas, mas antes um lugar de encontro da comunidade. É uma forma de (desenvolver e disseminar) conhecimento na comunidade. Cultura e economia são os pilares de uma comunidade. A base da evolução da comunidade e do ser humano foi a expressão (componente cultural) e as trocas (componente económica). Cultura é um processo gerador de conhecimento, é um processo comunicativo que apresenta diversas formas de expressão, e que permite a existência de uma comunidade, com tradições e valores na qual ela se suporta e desenvolve. A cultura pode inspirar a criatividade, o amor-próprio, a identidade, a autoconfiança, o espírito de partilha, de cooperação e de entre ajuda… pode assumir um importante papel para o desenvolvimento de um território. Grandes eventos podem possuir uma dimensão grande enquanto espetáculo, mas não possuir qualquer conteúdo cultural (novo quadro comunitário estará assente em conteúdos e atenta aos seus impactos sobre as comunidades). Política cultural: carismáticas (reconhecimento e apoio ao artista); democratização (apoio aos criadores e no acesso disseminado da cultura); democracia (participação no processo de “fazer cultura”). Em Portugal cada vez mais são (apenas) os municípios que desempenham o papel de difusores da cultura, são os que mais contribuem para a ação e política cultural das comunidades. Os municípios possuem o principal papel enquanto disseminadores de cultura (o Estado deixou de ter uma estratégia para a cultura). Cultura 1.0: Mecenatos Culturais (entidades que apoiam e patrocinam) Cultura 2.0: Indústrias Culturais (reprodução de cultura, mercado de produção, disco…) Cultura 3.0: Comunidades de Significados e de Prática (comunidades digitais e open source – auto-produção, bloguer’s, youtuber’s – o público é simultaneamente consumidor e produtor) Ecologia Cultural: interligação entre os três anteriores (é fundamental perceber as ligações entre estas três áreas e perceber as dinâmicas de mercado)
Repensar Cultura: Cultura e Desenvolvimento Regional
Inovação Acrescentar algo novo ao já existente, com práticas de inovação; a inovação não vem de cima, é necessário que seja semeada e cultivada no terreno; é fundamental incentivar a criatividade, cultivar o pensamento; e promover espírito crítico: -estímulo ao pensar diferente; -aprendizagem ao longo da vida (as escolas não o conseguem fazer, os sistemas são demasiado rígidos, é necessário que seja a cultura a fazê-lo); -investigação e desenvolvimento de conhecimento (para produção de conhecimento, experimentação); -agenda digital (enquanto espaço de divulgação, mas também enquanto espaço de produção; -indústrias criativas (atividades criativas, todas as que se baseiam na criatividade individual, é uma cultura funcional e inclui moda, música, vídeo, design, etc.) Enquanto sector de atividade económico possui uma relevante capacidade de criação de emprego e de produção de riqueza, com mais valor acrescentado que os sectores tradicionais.
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+V F ‘25 Perspetiva Regional (a cultura enquanto instrumento que promove): -Impacto direto na economia; -Impactos indiretos (inovação, bem-estar, coesão social, identidade local, sustentabilidade ambiental, novo empreendedorismo, soft power – marca, sociedade de conhecimento, inclusão social).
Principais áreas a privilegiar nos projetos Tecnologia e ciência; inclusão; aprendizagem; inovação; qualidade de vida; ambiente; conhecimento, impacto económico; transversalidade; reforço da marca/imagem.
Questão Qual o desafio que podemos impor para o desenvolvimento do nosso trabalho?
Projetos para o futuro Mais do que cada um fazer uma lista de projetos, é fundamental que o grupo se junte e crie em equipa os projetos onde as diferentes áreas se cruzem/complementem, não deverá surgir um projeto individual (por serviço) mas projetos conjuntos, um projeto como um todo, assente no contributo de cada uma das áreas.
Desafio Potenciar a marca cultural e transformar o território pela sua componente territorial; A política pública deve fomentar a utilização da cultura (criar hábito/necessidade e curiosidade).
Necessidades referidas Espaço indoor para atividades quando as situações meteorológicas são mais adversas; autonomia técnica / logística para a preparação dos eventos (serviços encontram-se integralmente dependentes da disponibilidade de outros serviços municipais)
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+V F ‘25 COMUNICAÇÃO REGISTO FOTOGRÁFICO
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(P20) MINHO STARTUP COFFEE FAMALICÃO FICHA TÉCNICA CONCLUSÕES COMUNICAÇÃO
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+V F ‘25 FICHA TÉCNICA Data: 30/09/2014
Hora: 18:30
Local: Casa da Juventude
Pelouro responsável: Juventude Produção: Juventude; Factory Braga Parceiros: Factory Braga Destinatários: Público em geral Presenças: 12
Acesso: Livre
Convidados/Oradores: Liliana Serra (Bellator); André Vieira de Castro (Argocol – Tintas e Vernizes, SA e Presidente da BICMINHO);
Objetivos: Proporcionar um momento de conversa informal entre empreendedores, de forma a trocarem experiências e boas práticas, bem como alargar a rede de contactos.
Descrição do Evento / Metodologia / Programa: Minho Startup Coffee trata-se de um encontro informal entre empreendedores, investidores e pessoas interessadas em saber mais um pouco sobre empreendedorismo. A ideia é criar um momento de conversa, num local onde as pessoas possam tomar uma bebida depois do trabalho, inspirarem-se e fazer network, proporcionando-se a criação de redes de contacto e troca de boas práticas entre empresas e startups. No evento participaram duas empresas famalicenses, sendo uma grande empresa da região (Argocol – Tintas e Vernizes SA) e uma jovem empresa bem-sucedida (Bellator). Perante uma plateia de jovens empreendedores, é fundamental desenvolver um espaço de reflexão e de partilha de experiências, num ambiente bastante informal. Facilitadores: Catarina Carvalho; Factory Braga - Tiago Sequeira Relatores: Catarina Carvalho
CONCLUSÕES A atividade/evento revelou ser um momento de partilha, de esclarecimento de dúvidas, de troca de experiências entre os oradores e a plateia. Uma conversa informal entre empreendedores que resultou na troca de boas práticas.
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+V F ‘25 COMUNICAÇÃO PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO DO EVENTO
http://www.meetup.com/MINHOSTARTUPCOFFEE/EVENTS/1927 77392/
https://www.facebook.com/events/1463359483952234/
NOTÍCIAS
http://factorybraga.tumblr.com/post/98962340521/vamos-conquistar-ominho
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 REGISTO FOTOGRÁFICO
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(P21) PLATAFORMA CRESCIMENTO INTELIGENTE FICHA TÉCNICA CONCLUSÕES COMUNICAÇÃO
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 FICHA TÉCNICA Data: 01/10/2014
Hora: 08:45
Local: CITEVE
Pelouro responsável: Empreendedorismo Produção: Divisão de Planeamento Estratégico e Empreendedorismo Parceiros: CITEVE Destinatários: Rede Famalicão Empreende; Empresas Presenças: 55
Acesso: Por convite
Convidados/Oradores: Leonel Rocha (CMVNF); Braz Costa (CMVNF); Carlos Martins (Perito Plano Estratégico) Grupo 1: Eduardo Diniz (ITA, Indústria Têxtil do Ave, S.A.); André Vieira de Castro (Argatintas); Manuela Guimarães (FORAVE); Manuel Sá Barros (Leandro Manuel Araújo S.A.); Fernando Ferreira (UM); Paulo Cadeia e José Morgado (CITEVE); Rui Silva (ULF); Albertina e Domingos Barbosa (Riopele, Têxteis S.A.); Manuel Portelan (CESPU) Grupo 2: Rui Rodrigues (Gramafam); Fernando Xavier Ferreira (ACIF); Rui Simões Ferreira (Megabattery); Carlos Vieira de Castro (Nortraiding/Vieira de Castro); Isaque Pinto (CMVNF); Albano Fernandes (AIMINHO); Artur Rocha (Primor/ICM); Pedro Rodrigues (AICEP); Paulo Rua (Doc Tradind); Filipe Teixeira (ADRAVE) Grupo 3: Maria Manuel (IAPMEI); Nuno Gomes (BIC Minho); Fernando Silva; Carlos Martins; Liliana Serra; Liliana Silva; Paula Dourado (ADRAVE); António Abreu; Rui Marques; Paulo Teixeira; Venina Rodrigues Grupo 4: Paulo Pereira (Caixa de Crédito Agrícola); Vitor Feio e Paulo Teixeira (Santander); Lucas Vilela (Montepio); José Machado (BES); Alfredo Sousa (BBVA); Domingos Sousa (IEFP); Filipe Castro (FamaGrow); José Costa Ferreira (BCP); João Paulo Dionísio (CGD); Manuela Castro (BPI); Joaquim Lima (ADRAVE) Objetivos: Reunir cerca de 40 a 60 elementos das redes de parceria para discutir e explorar "25 ideias de futuro", cruzando agentes e sectores para rever e explorar dificuldades de contexto na execução dos projetos, áreas com potencial de projeto e propostas de projetos/candidaturas a partir dos Objetivos Temáticos e suas prioridades. Grupos de Trabalho: Exercício prospetivo sobre as Linhas de Ação, Projetos e Candidaturas a desenvolver. Questões-foco para os facilitadores: Quadro de medidas e programas Europa 2020; Quais os fatores determinantes no futuro a potenciar para um concelho mais competitivo; Que tipologia de projetos; que redes; que possível projeto estruturante.
Descrição do Evento / Metodologia / Programa: 08h30 – Receção dos convidados 09h00 – Plenário Inicial 09h45 – Grupos de Trabalho: Grupo 1 “Desafio: Ligação Empresas-Investigação” Grupo 2 “Desafio: PME’s Exportação” Grupo 3 “Desafio: Empreendedorismo Tecnológico e Criativo” Grupo 4 “Desafio: Financiamento” 12h00 – Plenário final 13h00 – Encerramento Facilitadores: Carla Silva (CENTI); Augusto Lima; Hélder Rosendo (CITEVE); Vitor Moreira Relatores: Francisco Jorge; Andreia Mafra; Cláudia Costa; Carlos Paiva
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+V F ‘25 CONCLUSÕES Plenário Geral Leonel Rocha Na semana do crescimento inteligente é fundamental abordar: a) O rumo da educação – até que ponto o sistema, do pré-escolar ao ensino superior, está adequado à nossa realidade e o nosso futuro? b) O tecido empresarial – como incrementar o desenvolvimento tecnológico?
Braz Costa A respeito do exercício de planeamento estratégico promovido pelo Município, de referir a coragem de resistir ao mainstreaming do país de encomendar estudos a peritos externos; estudos mais ou menos idênticos. O exercício atual tem riscos, porque convoca as pessoas a participar, e estas podem dizer o que entenderem. E porquê o CITEVE neste exercício? (1) O CITEVE é “cidadão” de Famalicão; (2) Dedica-se a um sector forte neste concelho; (3) CITEVE e Município de Famalicão têm já a experiência de um conjunto de boas-práticas; (4) O CITEVE também tem a responsabilidade de dar inputs importantes. Não há economia sem articulação crescente com o território. E o território tem muito a ver com as pessoas, pelo que numa abordagem mais micro (concelho) é necessário ter presente que todas as intervenções têm influência na economia. Num momento em que a economia persegue talentos, há poucos jovens com novos conhecimentos para a indústria. Famalicão poderia ser um centro de moda (?), quando os jovens criadores preferem viver na cidade do Porto ou Braga? De facto, as cidades são fundamentais. Tem-se que se perceber que poderemos atrair estes talentos, se conseguirmos garantir transportes, parque habitacional, qualidade de vida, animação, etc. Refira-se que Famalicão não tem uma estrutura residencial para acolher investidores estrangeiros na cidade – um hostil, por exemplo. Não poderemos discutir economia sem discutir o espaço. E temos problemas por resolver: - A região norte tem o PIB per capita mais baixo do país! - De facto, há poucos concelhos que têm a capacidade de “start”, de criação. - Temos um ADN, um espírito para a assunção do risco e criar novas empresas. Verdade, não temos ainda tendência para o cruzamento de áreas – quando deveremos ser mais “coloridos”. Ao mercado, está a chegar uma nova geração de pessoas com outra linguagem. A sessão de trabalho proposta não tem por objetivo a discussão de políticas europeias ou nacionais. Deve-se procurar perceber o que é específico de Famalicão, sem deixar de considerar a região de enquadramento. Deve-se discutir o que falta, o que no país afeta Famalicão. Como poderemos adaptar melhor – “Taylor Made” – vestir melhor o fato à medida das especificidades do território?
Carlos Martins O atual exercício de planeamento participado é um ato de coragem – a política pública abrir-se à sociedade. Do “Famalicão Visão’25” não queremos um documento, queremos um movimento. O futuro é um exercício permanente de aprendizagem, sendo fundamental a mobilização. Na leitura da EU a Europa é hoje um território menos competitivo. E a nova geografia económica e social é o desafio que temos. É a última oportunidade para a Europa. Só tem uma solução: que os cidadãos se interessem pela Europa.
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+V F ‘25 As Agendas Europeias: - Competitividade e Internacionalização: desafio para todos os atores. Os municípios têm de pensar como a economia local pode ser mais competitiva. - Capital Humano: repensar como se cria, distribui e qualifica o conhecimento; como somos aprendentes durante toda a vida. - Inclusão e Emprego: - Sustentabilidade e Eficiência nos Recursos: - Modelos de governação. O diagnóstico síntese do Acordo de Parceria Portugal 2020: - Insuficiente investimento em investigação e desenvolvimento nas empresas; - Internacionalização – competências específicas necessárias para a internacionalização; - Recursos financeiros – insuficiente adequação do investimento financeiro às necessidades das empresas; - Visibilidade e reconhecimento das marcas portuguesas no mundo (a dimensão simbólica). O que é necessário desenvolver de contexto para gerar inovação? A esta questão, a UE propõe 3 programas bandeira nos domínios do digital, educação e investigação. Para a região norte foi estabelecida uma Estratégia de Especialização Inteligente baseada nos domínios: capital humano; indústrias do ambiente; agroalimentar; saúde; moda e design e criativo; tecnologias de banda larga; tecnologias, simbólico, turismo. O que é determinante para contextos de inovação? Como fazemos para gerar mais inovação? Como podemos gerar inovação no território?
Grupo 1 “Desafio: Ligação Empresas-Investigação” Onde estamos? A competitividade de Famalicão será relacionada com a qualidade de vida de cada um dos presentes. A estrutura socioeconómica de VNF é caracterizada por um elevado peso do Têxtil e Vestuário (ITV), seguido dos plásticos e construção civil. O ITV é responsável pelo maior número de empresas exportadoras, mas só uma empresa – a Continental-Mabor – é responsável por 51% do volume de exportação. Os registos de 75% de propriedade industrial não dizem respeito a patentes mas a marcas e logos. Qual a capacidade das empresas em gerar valor? Por crescimento do valor do produto ou por maior eficiência na produção. E o I&DT tem de gerar um destes resultados. O maior número de empresas corresponde a pequenas ou microempresas (98%), não tendo estruturado o papel de investigação. A proximidade dos atores – das grandes e pequenas empresas – e a capacidade de dar uma resposta integrada a uma solicitação externa são as mais-valias deste território.
Quais os tópicos do território para que os rácios de investigação sejam maiores? Desconhecimento mútuo entre os centros de investigação e as empresas? Os investigadores raramente sabem o que as empresas precisam e as empresas não sabem o que os centros de investigação fazem. Embora os sistemas de avaliação das entidades do ensino superior não privilegiem os resultados no meio empresarial, o atual programa europeu “Horizonte 2020” já procura fazer coabitar patentes com direitos de autor (Nº de publicações). Falta um “comitment” das empresas nos projetos de investigação, exigentes por vezes do investimento da empresa nas áreas da comercialização ou marketing. Promover a partilha em redes de agentes complementares, difundindo conhecimento e informação sobre o que se faz. (Face a diversos projetos falhados de investigação para empresas, haverá talvez de apostar em modelos mais integrados e orgânicos – comunidades de prática – onde investigadores, empresários, gestores ou comerciais participam em todo o processo). “Doutoramento nas empresas” – Recursos Humanos das empresas podem também desenvolver doutoramentos “in situ” PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25 Sustentabilidade e eficiência na gestão dos recursos será um tema de encontro entre empresas e centros de investigação? Pode a Cadeia de Produção e Distribuição ser analisada à luz da introdução de melhorias – processos com menos consumo de água, de energia, de matérias-primas; a retoma após a 1ª venda para a 2ª venda; o reaproveitamento. Pode-se analisar o Ciclo de Produção e Distribuição para identificar oportunidades de Investigação e Desenvolvimento. No futuro, a sustentabilidade dos ciclos produtivos com toda a rede de fornecedores é um fator determinante para os processos de I&DT. As empresas não têm tempo? Cada vez mais, as empresas estão a encarar hoje a inovação como um requisito. As grandes empresas encontram-se cada vez mais interessadas em fazer outsourcing tecnológico. Sendo que as empresas valorizam o seu tempo. O tempo despendido tem que ter retorno. Como promover mais I&DT nas empresas? Em termos de I&DT, apostar nos sectores onde o território tem representatividade. Dar visibilidade à inovação e investigação nas empresas por forma a contaminar outras organizações para a inovação. Juntar empresas no desenvolvimento de I&DT – promover a cooperação horizontal de forma intersectorial. Promover um centro tecnológico no domínio das carnes (ou para o agroalimentar, potenciando a concentração de massa crítica?). Colocar em contacto as empresas com centros de I&DT internacionais, centros de competências estrangeiros. Atrair investigadores estrangeiros (“qualquer investigador estrangeiro é atraído pelo clima português”). Fomentar o pequeno negócio que associe agricultura, comércio e indústria alimentar. Um slogan “cidade verde – ecological solutions” pode ser mobilizador para as empresas e pode gerar maior reconhecimento territorial. Imposto municipal para financiar o investimento em inovação e investigação. Encontrar um mediador entre empresas e centros de I&DT, que reconheça as necessidades de ambas as partes. O CITEVE e o CENTI podem mediar a relação Universidade-Empresas. Todos os dias, o CITEVE faz “prescreening” de técnicos, de ideias, de produtos, de equipamentos, dando feedback às empresas daquilo que é uma mais-valia. CITEVE e CESPU já desenvolveram alguns projetos conjuntos. As Universidades deverão ir às empresas (Missões Universitárias). As Universidades podem ser parceiras de Escolas Profissionais. O Sistema de Educação não tem a articulação que deveria ter, mantendo-se uma excessiva dicotomia entre ensino básico e ensino superior. Aqui o desafio é aumentar os níveis de articulação (ex.: os cursos CET articulados com níveis superiores). Necessidade de maior oferta de ensino tecno-profissional no domínio das carnes e da transformação. Proposta: Promover um grupo (Clube Brains for the future) que discutisse as grandes questões societais, como a sustentabilidade ou os “materials of the future” (um dos problemas futuros – como encontrar outras matérias-primas/produtos). É necessário continuar a promover uma cultura geral cosmopolita. Primeiro resumo: A importância das redes de partilha complementares; as empresas têm tempo, com retorno; maturidade de relações entre empresas; importância do mediador; complementaridade ensino e formação, com melhores resultados para as empresas; doutoramentos nas empresas; promoção de “briefings” regulares entre empresas e I&DT; “cidade verde”.
Quais as áreas com potencial de intervenção? Domínios de aposta para o território, no quadro da especialização inteligente da região (e das oportunidades do Horizonte 2020), como áreas de I&DT: -Sustentabilidade; novos materiais; “manufactoring” (um concelho com saber-fazer na produção); saúde e bem-estar; agroalimentar; (e mobilidade?). Estes domínios cruzam-se com os sectores industriais do concelho: ITV, Plásticos, agroalimentar, etc.
Grupo 2 “Desafio: PME’s Exportação” Onde estamos e para onde queremos ir? -> Exportação e Internacionalização 3º concelho mais exportador do país 1º concelho maior exportador do Norte 2º concelho do país com balança comercial positiva
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+V F ‘25 3,3% das exportações nacionais 8,9% das exportações do Norte 2009 -> 3% das empresas famalicenses eram exportadoras (não existem dados mais recentes) – É um valor bastante baixo, tal como a tendência nacional, e pode ser um caminho a explorar 1º sector exportador: borracha e plásticos 2º sector exportador: têxtil e vestuário Mercados: Europeu; Estados Unidos; Angola
Pedro Rodrigues (AICEP) Relevância do concelho nas exportações mas, padece dos mesmos problemas que outros territórios: -forte dependência a uma única empresa (neste caso depende da Continental); -taxa de empresas exportadoras reduzida (metade da taxa nacional que também já é bastante reduzida, mas apresentando por isso potencial de crescimento); -forte dependência das dinâmicas dos mercados. É necessário olhar para as características e valências existentes no território, e identificar os sectores a apostar.
Fernando Xavier A Continental pode captar e desviar as atenções do restante sector empresarial, ocultando a realidade existente associada às outras empresas. 22 mil empresas existentes e cerca de 3 mil são exportadoras (estes dados são referentes a qual território?) Muitas empresas não possuem capacidade para exportar, sendo esse um fator determinante. Desafios: -Capacitação – que permita às empresas adquirir conhecimento e desenvolver bases para exportar (Ex: prospeção de mercados; conhecimentos específicos para a exportações na área das finanças e impostos, dos procedimentos, etc.); -Aposta em novos mercados – não descurar a possibilidade de abertura a novos mercados para além do Europeu; -Eficiência na exportação – exportar mais com menos recursos. Capacitação empresarial: Gestão (nos últimos anos tem-se apostado ao nível da formação na área da gestão empresarial); Organização (existe um défice na componente organizativa das empresas, que condiciona a sua prestação, deve ser reforçada a formação nesta área).
Filipe Teixeira Famalicão é pioneiro em algumas medidas, como “Embaixadores de Vila Nova de Famalicão” no âmbito do Famalicão Made INternacional”. Sistema “BackOffice” com consultores no terreno – com melhores resultados do que a tradicional feira para demonstração de produtos, sobretudo ao nível das micro e pequenas empresas.
Fundamental: -Capacitação das empresas; -Apoio às micro e pequenas empresas (possuem e cerca de 90% da mão de obra) para a capacitação empresarial, humana e financeira.
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+V F ‘25 Isaque Costa Networking e Cooperação: Alguns mercados emergentes serão mais acessíveis a partir da cooperação entre empresários (cada um de forma individual terá mais dificuldade em aceder à informação e aos mercados emergentes). O encontro dos empresários do Made IN potenciou o contacto entre empresas e permitirá potenciar essa ligação e sinergias.
Vieira de Castro A barreira à exportação são as pessoas. É necessário formação na área da exportação (que descodifique linguagens e procedimentos como: certificados de exportação; alfandega; carta de crédito, etc.) e promoção de atitude própria. Formação Técnica - existe um défice de conhecimento técnico que torna todo o processo mais difícil. A CIOR apresenta-se como bom modelo, com a formação de grupos. Não existem ferramentas para abertura aos mercados exteriores. O acesso à informação, a troca e partilha de conhecimentos, contactos e experiências entre empresas é fundamental. Os empresários desconhecem muitas vezes quais as ferramentas que têm disponíveis e quais os métodos que podem/devem utilizar quando trabalham com o mercado exterior (ex.: regimes e pagamentos de iva, etc.). Os empresários têm por vezes (por receio ou falta de informação) dificuldade em olhar para possibilidade de mercados mais alargados. Associação de empresários é importante na conquista de novos mercados, pois alguns mercados não são acessíveis porque não existe capacidade para dar resposta a grandes encomendas.
Álvaro Fernandes Todas as semanas recebem clientes e existe uma grande falha na receção dos clientes, por deficiência de infraestruturas de acolhimento (hotelaria, restauração, etc.); Entreposto comercial (rodo ou ferroviário) – um entreposto comercial que permita o envio e a receção de mercadorias é fundamental para a alavancagem; A participação em feiras é fundamental, mas os apoios para trazer potenciais clientes a visitar as empresas poderá funcionar muito bem, permitindo dar a conhecer o concelho, as empresas, os produtos, os métodos produtivos e as competências que possuímos - missões empresariais invertidas (explorar contactos com câmaras de comércio, grupos empresariais, etc. de outros países); Desenvolvimento de parcerias de empresários com produtos complementares – grande potencial de desenvolvimento e de conquista de novos mercados; Marca Famalicão – desenvolver a marca Famalicão, para que haja uma estratégia conjunta e a construção de uma imagem; Turismo industrial / empresarial – abertura de portas das empresas (numa versão de open days).
Vieira de Castro A questão financeira é sempre determinante e fundamental quando se fala de exportação, pois é necessário investir para promover a entrada em novos mercados. Candidaturas a apoios financeiros europeus serão mais “fáceis” e acessíveis se efetuadas por uma entidade regional, abrangendo uma região, um território, e suportadas por estratégias territorialmente mais alargadas. As candidaturas efetuadas por empresas de forma individualizada (sobretudo pelas micro e pequenas empresas) não se apresentam enquanto candidaturas tão consistentes e a possibilidade de sucesso e de impacto é muito reduzida. Além disso, autonomamente as pequenas empresas não têm capacidade financeira para investir na sua promoção (em muitos casos não terão a possibilidade de despender de 5.000€ para participação num evento promocional, numa feira internacional ou visitar um cliente).
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+V F ‘25 Pedro Rodrigues A AICEP promove a realização de 3 feiras anuais (Luanda, Maputo e Argélia), sendo necessário que as empresas invistam nessa promoção (o retorno financeiro e o reembolso das despesas que seja conseguido só surgirá mais tarde). Internacionalização para Exportação implica Tempo – é necessária uma estratégia de entrada nos novos mercados com uma implementação de 1 a 2 anos, só após esse período deverão começar a chegar as primeiras encomendas (são processos por norma bastante lentos). Capacidade Financeira – para investir em promoção, em feiras ou missões para dar a conhecer os produtos). Trazer importadores – a escolha de potenciais clientes e a sua visita às empresas possui um elevado potencial na potenciação da exportação.
Artur Rocha “Existem muitas empresas que querem exportar.” “Existem muitas empresas que não sabem o que é exportar.” A Marca Portugal não vende no exterior, pelo que a Marca Famalicão terá alguma dificuldade em impor-se e demarcar-se no exterior. Cooperação entre empresas para participação em feiras internacionais: ao agrupar empresas num único stand numa feira internacional e necessário definir uma estratégia bem delineada, pois cada empresa deve estar localizada na área respetiva ao sector a que corresponde (pode ser um stand pequeno mas que tem de estar bem localizado).
Paulo Rua Exportação ≠ Internacionalização Todas as empresas podem exportar, para isso é necessário alterar comportamentos e ter atitude (é necessário que o empresário faça as malas e parta para os país que pretende conquistar à procura de contactos e de potenciais interessados). É necessário promover esta alteração de atitude e comportamento. África possui um elevado crescimento demográfico (estima-se que daqui a algumas décadas (2050) irá possuir cerca de 1/3 da população mundial) e uma capacidade de produção nula, pelo que se apresenta como um mercado emergente e de elevado potencial. Para além de Angola existem muitos outros mercados potenciais em África, não sendo sequer aconselhável uma tão forte dependência a um único país, deverão ser analisadas as tendências demográficas para identificar os futuros mercados emergentes (países com crescimento demográfico elevado e défice de produção). Em alguns países as cooperativas (de empresários) tiverem um importante papel na divulgação da imagem, enquanto marca, do país e dos seus produtos, através da realização de missões.
Rui Rodrigues As empresas não procuram só competências mas sobretudo atitude. Atitude nas pessoas. Atitude para fazer. Atitude para sair para fora. Atitude e postura em relação aos mercados. As pessoas não estão habituadas a sair de casa para trabalhar, a sair da sua zona de conforto, a sair para além de um raio de distância de 50km. É preciso disponibilidade (para fazer as malas e ter de sair para visitar potenciais clientes e investidores). Não se sabe vender a marca Portugal e é necessário que cada uma das empresas o faça. Para além do produto, é fundamental vender o Know-how. É necessário identificar e analisar as características dos mercados que se pretendem conquistar, sem descurar as suas características culturais e comportamentais enquanto uma comunidade com tradições e dinâmicas específicas, devendo os produtos ser ajustados a essas realidades. Não existem em Famalicão pessoas/técnicos capacitados para as necessidades das empresas. Os resultados podem ser mais positivos quando contratadas as pessoas e formadas após a sua inserção da empresa, dessa forma garante-se que as mesmas sejam integradas nas dinâmicas e nos valores da empresa, conhecendo a empresa por dentro o processo de aprendizagem será mais rico e ajustado às necessidades específicas de cada empresa.
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+V F ‘25 Muitas empresas portuguesas não procuram, aguardam que as oportunidades lhes surjam à porta. E é necessário procurar. É necessário investir na identificação de potenciais clientes, apostar na comunicação junto dos mesmos (feiras internacionais e missões invertidas) e garantir o contínuo acompanhamento dos mesmos de forma persistente. Falta de qualidade da comunicação e é necessário comunicar e saber comunicar as marcas, adequada aos públicos e aos conteúdos. Desafio à Universidade Lusíada Trazer estudantes internacionais a participar em estágios nas empresas (permitem: passar conhecimento às empresas sobre comportamentos de mercados externos; e no regresso aos seus países irão levar informação sobre produtos e marcas famalicenses)
Filipe Teixeira Enquanto país de emigrantes, deverá ser aproveitada a presença de portugueses no mundo, enquanto embaixadores dos produtos famalicenses: possuem geralmente um grande afeto pelo seu país de origem, pelo que podem promover a sua imagem; podem ser potenciais clientes; podem potenciar a integração em redes e facilitar contactos.
Rui Ferreira Pensar globalmente e atuar localmente – é fundamental ajustar o produto ao mercado e às características do público-alvo, adequado aos hábitos e gostos culturais (ex.: adequação do design das embalagens ou ajuste do produto). Os mercados exteriores podem ser extremamente exigentes e as empresas necessitam de se adequar e adaptar às exigências específicas desses mercados, permitindo e impulsionando processos de aprendizagem e de evolução nas empresas. A dimensão e capacidade do empresário são fundamentais, para a produção de valor acrescentado: 1º Boa ideia; 2º Bom produto; 3º Financiamento. A autarquia deve promover as ligações.
Álvaro Fernandes Constrangimento: proteção à propriedade intelectual (deveria existir um gabinete de apoio para defesa da propriedade intelectual, designadamente no que diz respeito à produção de cópias, mesmo quando existem patentes), através da possível criação de uma rede ou protocolo com advogados.
Pedro Rodrigues As infraestruturas são relevantes, mas na prática e perante a forte possibilidade desses investimentos não serem efetuados, é necessário agir e adaptar à realidade, não aguardando por algo cuja probabilidade de execução é reduzida. Focar – quais os sectores em que o concelho quer apostar e quais os atores a reunir: reunir as marcas e trabalhar com elas; identificar o que elas querem; planear e organizar; capacitar as empresas aos mercados. Ser consistente: trazer os possíveis importadores e garantir o Follow Up, não esquecer o processo e insistir nos contactos previamente realizados. O Estado não irá substitui-se às empresas. AICEP poderá agilizar contactos entre empresários e potenciais clientes.
Artur Rocha Formação na área das carnes.
Paulo Rua A Autarquia deve apoiar empresas e empreendedores, mas deve igualmente solicitar um retorno, essencialmente através da recolha de contactos e informação e dados. Só com a receção e recolha de
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+V F ‘25 informação estará em condições de promover uma rede de contactos fundamental para o posterior apoio aos interessados (autarquia enquanto elemento de interconexão). AICEP possui gestores de conta devidamente capacitados para dar apoio às empresas, pelo que as mesmas devem ser encaminhadas para lá. A estreita colaboração entre AICEP e autarquia permite que sejam agilizados processos e facilitados alguns contactos. Evolução sustentada das exportações: é fundamental definir estratégia de implementação e crescimento sustentado nos mercados externos, poderá ser um processo lento mas que seja preferencialmente sem perigo de oscilações das modas.
O QUE DEVE NO FUTURO SER DETERMINANTE? Autarquia
Componentes fundamentais para o sucesso empresarial Desafios
Capacidade de Exportação Novos mercados
Formação (aos empresários e aos funcionários)
Capacitação empresarial
Promoção Internacional para exportação
Comunicação - U. Lusíada
ATRAIR EMPRESAS E RECURSOS HUMANOS /AUMENTAR E ALARGAR A BASE EXPORTADORA DAS EMPRESAS. Impulsionador de contactos e de redes que potenciem a ligação entre empresários, numa lógica de promoção de parcerias e de satisfação partilhada de necessidades 1º Boa ideia 2º Bom produto (e capacitação para o trabalhar) 3º Financiamento Capacitação das empresas para a exportação Aposta em novos mercados Eficiência na Exportação “Muitas empresas não possuem capacidade para exportar” “Todas as empresas têm ou podem ter capacidade para exportar” -Atitude: capacidade “aventureira” de procura e aposta em mercados emergentes, é necessário promover a alteração de comportamentos e atitudes As empresas não procuram só competências mas sobretudo atitude. Atitude nas pessoas. Atitude para fazer. Atitude para sair para fora. Atitude e postura em relação aos mercados; -Capacidade financeira: é necessário efetuar investimento sempre que se pretende promover a entrada em novos mercados; -Tempo: os resultados não são imediatos e as primeiras encomendas demoram 1 a 2 anos a chegar. -África possui um potencial de exploração bastante elevado (muito para além do mercado Angolano), designadamente nos países com crescimento demográfico elevado e défice de produção. -Ajuste às exigências dos mercados exteriores, designadamente o ajuste das características dos produtos e/ou das estratégias de marketing aos mercados externos e às particularidades culturais específicas de cada público-alvo. Atitude (vontade de ir mais além) Formação técnica e de ensino profissional na área da exportação (que descodifique linguagem e procedimentos) Formação empresarial na área da exportação Formação integrada nas empresas (processo de aprendizagem será mais eficiente porque se encontra ajustado à realidade e características de cada empresa e é potenciada a ligação e integração do técnico nas estratégias, na história e nos valores da empresa) Exemplificação – dar o exemplo, para que as pessoas possam conhecer e ser motivadas pelo bom exemplo -Humana -Técnica -Financeira -Gestão -Organizativa (nem só da capacidade de gestão vive uma empresa, mas também da sua capacidade organizativa) -Comunicacional /Marketing: Comunicar e saber comunicar as marcas (estratégia de comunicação acertada: o quê, para quem, onde e como) -Embaixadores de Vila Nova de Famalicão – fundamentais para o sucesso das micro e pequenas empresas facilitando o seu acesso e entrada nos mercados externos -Marca Famalicão -Vender Produto e vender Know-how (vender distinção pela qualidade) -Estudantes internacionais para que efetuem estágios nas empresas na área da comunicação e marketing
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+V F ‘25 Comunicação - Comunidade Emigrante Turismo Industrial / Empresarial
Networking e Cooperação
Infraestruturas
-Podem funcionar enquanto facilitadores para entrada em novos mercados (promoção da imagem; potenciais clientes; e recolha e disponibilização de contactos) -Missões Empresariais Invertidas: trazer importadores (após identificados os potenciais clientes) -Open Days nas Empresas -Follow Up (garantir o contacto contínuo com os possíveis importadores, ser persistente e manter contactos após a apresentação dos produtos) -Fundamental para o acesso a mercados emergentes (onde é necessário ganhar escala, partilhar informação e otimizar recursos). -Associação para capacidade de resposta a grandes encomendas (associação de empresas com produtos iguais ou semelhantes – ex.: exportações para a China exigem capacidade de reposta a grandes encomendas). -Associação /Parceria entre empresários com produtos complementares -Associação para reforço da capacidade negocial. -O acesso à informação, a troca e partilha de conhecimentos, contactos e experiências entre empresas é fundamental. -Estabelecimento de parcerias para candidaturas a fundos comunitários assentes em estratégias definidas para uma região ou território mais alargado (é a única forma das micro e pequenas empresas terem a possibilidade de entrar em mercados externos. -Associação para promoção em feiras internacionais (tem de estar assente numa estratégia lógica e coerente – “pouco mas bom”) -Redes de fornecedores: procurar que grandes empresas identifiquem as suas dificuldades de grandes fornecimento, para surjam alternativas dentro da produção nacional. -Ligação empresas e centros de investigação. Entreposto de mercadorias (rodoferroviário) Nacional 14 Ho(s)tel Empresarial
ÁREAS COM POTENCIAL DE INTERVENÇÃO? (PRIORIDADES) Infraestruturas: -Nacional 14; -Entreposto Comercial. -> perante a atual conjuntura devem-se encontrar soluções alternativas e não bloquear perante a forte possibilidade das obras não serem executadas Ho(s)tel Empresarial Capacitação / Formação nas áreas: Web Marketing; Exportação; Logística; Novos Mercados; Polivalência Linguística (a mesma pessoa tem de conseguir comunicar em várias línguas) Comunicação e Marca Missões Inversas Candidatura Regional Erasmus ao contrário (trazer estudantes) Plataformas Digitais com linguagem própria Autarquia: -Elemento fundamental para a recolha e disponibilização de informação (rótula de ligação de informação), recebendo e partilhando informação, dados e contactos (dar mas também exigir receber). -Estreita colaboração entre AICEP e autarquia permitindo que sejam agilizados processos e facilitados alguns contactos. Projeto Estruturante? Criar competências: formação Criar ação: atitude Como aumentar e alargar a base exportadora das empresas? Gabinete do exportador (como filial da AICEP). Promover o acesso à informação às micro e pequenas e médias empresas. Diversificar os sectores económicos (para ganhar autonomia e maior independência das grandes empresas como a Continental)
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+V F ‘25 Grupo 3 “Desafio: Empreendedorismo Tecnológico e Criativo” Liliana Moreira Educação para o Empreendedorismo, cultura para análise financeira, económica, necessidade de treinar os alunos a serem criativos, através do desenvolvimento de Projetos; importância de trabalhar com as escolas os mecanismos e dinâmicas. Necessidade de fazer uma reflexão cuidada sobre o que está a acontecer nas escolas. Os alunos do 12º ano não querem ir para Eng. Têxtil. É urgente fazer um processo – divulgação, comunicação credível dirigida aos pais sobre as profissões emergentes, nomeadamente a área têxtil. Dar conhecimento/informação sobre as oportunidades do território (o que se faz). Projetos empreendedores intergeracionais. Necessidade de criar os contextos, legislação (porque impede os jovens de desenvolver trabalhos em parttime). Incubação das empresas – espaços nas próprias empresas.
Carlos Martins Racionalizar os projetos como uma paixão para os empreendedores é perigoso. É difícil medir com uma lógica racional, estruturada, avaliar se o projeto é viável (Mito 1) Não falta cultura empreendedora, mas uma cultura de risco (Mito 2) Quem tem financiamento será que vai arriscar / avançar com o investimento em projetos? (Mito 3) A única forma de gerar novos negócios é quando existe muito financiamento para gastar. A Cultura de inovação e risco não está presente na escola. Participação de todos nos processos de aprendizagem para a cultura empreendedora. A sociedade trabalha cada vez mais uma cultura de conforto e não de risco. Existência de muitos serviços para apoiar o empreendedorismo (programas) sem organização (sistematizar esta informação) – necessidade de reorganizar pelo lado da procura. Existência de muitos gabinetes/serviços a apoiar o início do projeto (criação da empresa), mas poucos apoiar a sua continuidade. Importância do contacto com potenciais clientes (penetração no mercado de trabalho). Antes de internacionalização é necessário ter sustentabilidade no território local. As empresas como agentes promotores de empreendedorismo – serviço da comunidade. Desafiar as pessoas com ideias inovadoras, entram com o know-how e capital de risco na empresa. Espaços oficinais com acesso aos empreendedores (processo informal de encontro intergeracional)
Paula Dourado A escola não pode ser responsabilizada por tudo. Importância do empreendedor comprometer-se financeiramente no decorrer do processo. A política publica é importante, nomeadamente o discurso político; a ADRAVE tem rececionado muitas ideias com interesse e viabilidade – sector agroalimentar. No sector têxtil não têm recebido tantas ideias (desprestigio social), contudo os empresários foram resilientes e aumentaram o capital de negócio. As ideias ligadas à moda, design, começam a aparecer. O papel das entidades públicas e plataformas interinstitucionais – criar condições de contexto, motivar as pessoas, dar informação (indicadores, atividades que operam no território). Capital do têxtil As empresas têm imensa dificuldade em encontrar pessoas com formação. A oferta formativa necessita ir ao encontro das necessidades do tecido empresarial. O plano de negócio é valorizado apenas nos números.
Nuno Gomes Capacidade de risco; há bons e maus empreendedores; quem não arrisca é o sector financeiro; os empreendedores arriscam. Alguns empresários nem o 9º ano de escolaridades completaram e arriscaram, porque conhecem tecnicamente o mercado. No lado do suporte é que não estão preparados para esta nova realidade. Só após a entrada no mercado é que podemos avançar. Capacidade de gestão.
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+V F ‘25 Pós-negócio; arranjar clientes para os empreendedores. Quando é necessário desenvolver projetos vou consultar os empreendedores. Estimular a comunicação entre as empresas (clientes) e empreendedores. Os gabinetes deverão assumir a função de facilitadores. No plano de negócio o empreendedor tem que disponibilizar um valor inicial e temporário, caso termine o processo é reembolsável. Sectores e oportunidades de negócio – apoiar o empreendedorismo em sectores estratégicos. Promover o empreendedorismo através das empresas nos ramos de atividade, através do lançamento de desafios, envolvendo uma 1ª fase os centros tecnológicos e a autarquia com o papel de facilitador e levantamento dos potenciais sectores com efeitos multiplicador. Importância do compromisso de assumir determinados objetivos bem definidos. Definição de metas/indicadores chave.
António Abreu As pessoas que vão para a agricultura não têm antecedentes familiares ligados à área. As PME têm que começar com mercado interno (Microcrédito, até 100.000€ no sector Agroalimentar). A investigação na área da agricultura foi desmantelada para entidades privadas. Devia estar associada à responsabilidade do estado. A produção de leite está em risco por causa das ameaças europeias em acabar as cotas.
Maria Manuel 4.500.000€ para as pescas e agricultura (Quadro comunitário) e 2.000.000€ para a inovação tecnológica. Levar as ideias dos jovens às empresas. Realização de miniestágios. Aposta do têxtil técnico, segundo as orientações públicas.
Paulo Teixeira Os sectores têm evoluído porque o desenvolvimento tecnológico tem emergido. O concelho é tecnológico? É necessário a complementaridade nos processos em que as empresas se envolvem com a comunidade. Somos tecnológicos? Há assim tantos projetos, novas ideias para deitar 70% fora e 30% investir? Precisamos de muitas ideias e envolver toda a comunidade. As empresas deveriam lançar externamente os concursos às comunidades. As empresas investem nos projetos e convidam estes empreendedores a ingressar nas próprias empresas para o desenvolvimento de projetos (captação de alunos para o desenvolvimento de projetos). A interligação entre as Universidades e as autarquias. Envolvimento das empresas e comunidades.
Rui Marques Dificuldades: apoio no pós-negócio; auscultação das empresas para averiguar as necessidades; conhecimento e apoio das empresas. Deve haver uma boa seleção dos projetos, os fundos disponíveis devem ser canalizados para projetos realmente viáveis com pessoas com conhecimento na área.
Liliana Serra Conciliar a comunicação/marketing/divulgação com o produto. Os empreendedores que arriscam sem saber se vai haver retorno é muito complicado. As dicas, informação prática é fundamental no início da atividade do empreendedor – não existe apoio por parte dos gabinetes no pós-negócio.
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+V F ‘25 Venina Importante a mudança de mentalidade dos pais, dos filhos. Contacto das pessoas (alunos, professores) do mundo empresarial. Aproximação dos jovens às empresas. Possíveis projetos estruturantes: -Projetos empreendedores intergeracionais; -Concelho tecnológico (definir como visão); -Road Map (atualizada e averiguar se efetivamente fazem); -Especialização das áreas emergentes (miniestágios, incubadoras – envolvimento das empresas na comunidade); -Definição do produto: cocriação; -Espaço único agregador de ideias de negócio (conjugadas) ao serviço das empresas; -Estratégia Municipal de promoção do empreendedorismo: definição de metas e que parceiros podem colaborar no desenvolvimento e operacionalização. -Plataforma online de apoio ao empreendedor; -Complemento/interligação entre as várias entidades.
Contributos do Francisco (Facilitador) Da reflexão do grupo 3 sobre “Empreendedorismo Tecnológico e Criativo” surgiram 5 ideias que me parecem importantes reter: IDEIA 1 Aproveitar a especialização nos sectores industriais de maior relevo (T&V; Química/Borracha/Plásticos; Agroalimentar) e procurar fomentar o empreendedorismo em áreas que possam prestar serviços a estas indústrias. Para tal seria conveniente convidar algumas das empresas existentes a apresentar as suas dificuldades de oportunidades de subcontratação de forma a fazer o match entre as necessidades e as oportunidades empreendedoras que possam surgir; IDEIA 2 Ainda relacionado com o ponto 1 sugeriu-se que as empresas do concelho possam “ser agentes do processo de empreendedorismo” onde seriam as empresas a lançar desafios aos empreendedores numa lógica de crowdsourcing. Deram dois exemplos: A Corticeira Amorim que criou a “Amorim Ventures” um espaço físico nas imediações da empresa que foi reabilitado para receber empreendedores que queiram trabalhar e apresentar as suas ideias de produtos no âmbito da cortiça. Desta união, têm surgido projetos empreendedores que a Corticeira agarra e investe. Aquelas empresas que atingiram a maturidade dos seus produtos e que precisam de encontrar novas soluções, têm nos empreendedores uma oportunidade para se revitalizar e encontrar novos produtos para abordar o mercado, numa lógica de open innovation. IDEIA 3 Projetos empreendedores intergeracionais: olha-se para o empreendedorismo como sendo uma área só para os jovens, todavia, e tendo em consideração o desemprego que atinge uma franja de trabalhadores com experiência na nossa região, poderá estar aqui uma oportunidade de combinar a experiência e a irreverência para criar novas empresas. IDEIA 4 Uma sugestão que pareceu pertinente, mas que não está somente relacionada com a área do empreendedorismo, diz respeito à necessidade de ter uma visão para 2025 e a partir dessa visão desenhar várias iniciativas que contribuam para o mesmo. No caso, a sugestão foi “um concelho tecnológico”. Então, vamos começar a vender nas nossas casas e nas escolas este conceito; vamos dotar os espaços públicos de novas tecnologias (Wi-Fi; balcões digitais; paragens com informação ontime da chegada de autocarros, etc…). No âmbito do empreendedorismo, a lógica será privilegiar a aquisição de serviços às empresas do concelho que possam propor e fornecer soluções tecnológicas.
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+V F ‘25 IDEIA 5 Sugeriu-se que se atualizasse o Roadmap de Empreendedorismo no concelho “quem faz o quê” e que este fosse atualizado e divulgado aos empreendedores e publico em geral pois estes serão os principais interessados. Para além disso seria interessante que a CMF garantisse “quem faz o quê” neste âmbito e não “quem diz que faz”!
À parte destes pontos outras ideias foram apresentadas, nomeadamente: -Internacionalização: a CMF pode ter um papel interessante ao ser o embaixador das empresas do concelho no mundo; -Não existe uma estrutura de apoio no dia-a-dia das empresas empreendedoras na fase em que já está no mercado, mas existem muitos serviços de apoio na fase da ideia e pré-negócio; -É importante dar competências de mercado aos empreendedores; -Ao nível da formação e educação, consideram importante fazer uma reflexão sobre o que está a acontecer nas escolas e pensar como as escolas podem desenvolver as competências que estão na base do empreendedorismo (cultura de risco, cultura de empresa…) -Deram uma sugestão de um espaço de trabalho colaborativo para desenvolvimento de produto, a exemplo do TechShop na Califórnia, que é um espaço tipo “ginásio” onde os utilizadores pagam uma “comissão” mensal para aceder às máquinas de prototipagem e fazerem os seus desenvolvimentos, podendo ainda pagar um extra para contratar um “PT” para os ajudar a trabalhar com determinados equipamentos.
Grupo 4 “Desafio: Financiamento” Onde estamos? Para onde queremos ir? - Vila Nova de Famalicão deixou de ser um concelho de mono-atividade empresarial e passou a ser um concelho multissectorial com maior predominância nas áreas do têxtil, agroalimentar e metalomecânica: - O PIB per capita de Vila Nova de Famalicão é superior à média nacional; - Vila Nova de Famalicão posiciona-se na 24ª posição a nível nacional no que diz respeito à atribuição de crédito bancário; - As agências bancárias do concelho concederam um total de 1.575 milhões de euros em crédito, onde 606 milhões destinaram-se a investimento em negócio; - Risco reputacional baixo, porque o concelho de Vila Nova de Famalicão tem uma excelente imagem junto dos investidores.
No futuro o que deve ser determinante? Qual o potencial que permite construir esse futuro? - Promover uma maior estruturação e consolidação aos projetos que são apresentados à banca para a conceção de crédito; - A banca está formatada para analisar os projetos com base nos seus esquemas internos, que muitas vezes não correspondem às metodologias adotadas pelas entidades de promoção do empreendedorismo. É importante que estes projetos comportem análises financeiras bem estruturadas; - A dificuldade na conceção de crédito aos empreendedores relaciona-se essencialmente com o risco elevado que está associado a estes projetos, nomeadamente os que resultam na criação de startups. Por esta razão, a existência de entidades como a Norgarante revela-se muito importante para a conceção de crédito, na medida em que dilui o risco; - O Business Plan revela-se um instrumento de excelência para a conceção de crédito, por esta razão é importante que os empreendedores sejam apoiados na elaboração dos seus planos de negócios e no processo de mitigação de riscos. Estas etapas têm que ser integralmente cumpridas antes dos empreendedores chegarem aos bancos. Desta forma, os business labs revelam-se de extrema importância; - Muitas vezes os Business Plan dos empreendedores apenas quantificam o financiamento, descurando o fundo de maneio o que leva os empreendedores a recorrerem novamente ao crédito após darem início de atividade; - É importante criar uma rede de trabalho clara e objetiva que potencie estes projetos e os torne projetos de sucesso;
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+V F ‘25 - A lógica de conceção de crédito bancário assenta no pressuposto de que o empreendedor só pode solicitar empréstimo se tiver capital; - Os bons projetos são recorrentemente apoiados pela banca; - Antes da banca conceder crédito aos empreendedores tem que analisar “uma centena de riscos associados” e por esta razão, um projeto que possa parecer ter muito potencial numa primeira instância, pode não ser contemplado com crédito porque durante a análise se detetam uma série de riscos associados. Por esta razão os sistemas de garantias são fundamentais; - O insucesso de muitos projetos está relacionado com o facto de os empreendedores serem apoiados numa fase pré-projecto e serem negligenciados numa fase pós-projeto; - Importância da Initiative France para alavancar projetos empresariais, porque o sistema de microcrédito compromete os empreendedores sem exigir garantias financeiras; - O FInicia apresenta-se atualmente em contraciclo porque aumento a burocracia e consequentemente o tempo de análise de projetos; - No que diz respeito ao crédito, as startups são as que têm maiores custos e menor financiamento junto da banca. Por esta razão deviam associar-se a associações de business angels, empresas já estabelecidas e financeiramente sólidas; Esta associação poderá ser com empresas do mesmo sector de atividade ou de outros sectores; - O processo de análise para atribuição de financiamento é muito moroso, é urgente tornar estes processos mais céleres. Quais são as áreas com potencial de intervenção? O que fazer? Como fazer? - Apostar em projetos que provêm das universidades; - Investir nas áreas que estão a ter maior crescimento no concelho como a têxtil, a metalurgia e metalomecânica, agroalimentar, economia social/saúde, comércio eletrónico e economia digital; turismo de saúde; - Apostar em projetos tecnológicos; - Promover a criação de uma rede de trabalho que reúna bancos, empresários e o sector público, procurando aproximar a banca dos empreendedores. - Procurar a especialização das entidades bancárias no que diz respeito à atribuição de crédito (BCP – Projetos da área agroalimentar, Caixa de Crédito Agrícola – Agricultura, CGD – Têxtil, etc.); - Necessidade de promover/vender os produtos/empresas famalicenses com dimensão internacional com vista a promover o território de Famalicão e atrair investimento; - Necessidade de alterar a imagem negativa que o Vale do Ave adquiriu nos últimos anos; - Investir no Marketing; - A banca é um parceiro privilegiado no que toca a antecipar cenários económicos e sociais, por esta razão é necessário aproximar a banca das entidades que trabalham o empreendedorismo e dos próprios empreendedores; - Mudar o paradigma em relação à importância que a sociedade dá às licenciaturas em detrimento da formação intermédia.
Quais as redes de parceria? - Convidar as melhores referências empresariais (CEO´s) do concelho para pensarem nestas questões; - Criar microempresas que sejam fornecedoras das grandes empresas do concelho. Solicitar a colaboração deste grupo de empresários para sinalizarem áreas de fornecimento/investimento que estejam a ser trabalhadas por empresas estrangeiras ou de externas ao concelho, concedendo isenções de taxas municipais, reduzindo custos, etc..
Quais os possíveis projetos estruturantes? - Considerando que regularmente os empresários e investidores que visitam o concelho de Vila Nova de Famalicão não ficam alojados no concelho por falta de oferta hoteleira com qualidade, a criação de um hotel seria um dos projetos estruturantes; - Criação de uma escola de formação/centro tecnológico na área agroalimentar;
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+V F ‘25 - Criar uma plataforma tecnológica que enviasse uma mensagem instantânea para o telemóvel de todos os visitantes do concelho, dando nota de todas as características do território; - Explorar mais e melhor a imagem do “Camilo Castelo Branco”; - Explorar mais e melhor a questão do surrealismo com base no espólio que existe na Fundação Cupertino de Miranda; - Criar apenas um museu em Vila Nova de Famalicão dividido por áreas temáticas.
Conclusão Geral Onde estamos e para onde queremos ir? 3º concelho mais exportador do país 1º concelho maior exportador do Norte 2º concelho do país com balança comercial positiva 3,3% das exportações nacionais 8,9% das exportações do Norte 2009 -> 3% das empresas famalicenses eram exportadoras (não existem dados mais recentes) – É um valor bastante baixo, tal como a tendência nacional, e pode ser um caminho a explorar 1º sector exportador: borracha e plásticos 2º sector exportador: têxtil e vestuário Mercados: Europeu; Estados Unidos; Angola
Dados financeiros: Vila Nova de Famalicão deixou de ser um concelho de mono-atividade empresarial e passou a ser um concelho multissectorial tendo maior predominância as áreas do têxtil, agroalimentar e metalomecânica: O PIB per capita de Vila Nova de Famalicão é superior à média nacional; Vila Nova de Famalicão posiciona-se na 24ª posição a nível nacional no que diz respeito à atribuição de crédito bancário; As agências bancárias do concelho concederam um total de 1.575 milhões de euros em crédito, onde 606 milhões destinaram-se a investimento em negócio; Risco reputacional baixo, porque o concelho de Vila Nova de Famalicão tem uma excelente imagem junto dos investidores.
Caraterização geral: A competitividade de Famalicão há de ser relacionada com a qualidade de vida de cada um dos presentes. A estrutura socioeconómica de VNF é caracterizada por um elevado peso do Têxtil e Vestuário (ITV), seguido dos plásticos e construção civil. O ITV é responsável pelo maior número de empresas exportadoras, mas só uma empresa – a Continental-Mabor é responsável por 51% do volume de exportação. Os registos de 75% de propriedade industrial não dizem respeito a patentes mas a marcas e logos. Qual a capacidade das empresas em gerar valor? Por crescimento do valor do produto ou por maior eficiência na produção. E o I&DT tem de gerar um destes resultados. O maior número de empresas corresponde a pequenas ou micro (98%), não tendo estruturado o papel de investigação. A proximidade dos atores – das grandes e pequenas empresas – e a capacidade de dar uma resposta integrada a uma solicitação externa são as mais-valias deste território.
No futuro o que deve ser determinante? Qual o potencial que permite construir esse futuro? A nível financeiro: Promover uma maior estruturação e consolidação aos projetos que são apresentados à banca para a conceção de crédito.
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+V F ‘25 A banca está formatada para analisar os projetos com base nos seus esquemas internos, que muitas vezes não correspondem às metodologias adotadas pelas entidades de promoção do empreendedorismo. É importante que estes projetos comportem análises financeiras bem estruturadas. A dificuldade na conceção de crédito aos empreendedores relaciona-se essencialmente com o risco elevado que está associado a estes projetos, nomeadamente os que resultam na criação de startups. Por esta razão, a existência de entidades como a Norgarante revela-se muito importante para a conceção de crédito, na medida em que dilui o risco. O Business Plan revela-se um instrumento de excelência para a conceção de crédito, por esta razão é importante que os empreendedores sejam apoiados na elaboração dos seus planos de negócios e no processo de mitigação de riscos. Estas etapas têm que ser integralmente cumpridas antes dos empreendedores chegarem aos bancos. Desta forma, os business labs revelam-se de extrema importância. Muitas vezes os Business Plan dos empreendedores apenas quantificam o financiamento, descurando o fundo de maneio o que leva os empreendedores a recorrerem novamente ao crédito após darem início de atividade. É importante criar uma rede de trabalho clara e objetiva que potencie estes projetos e os torne projetos de sucesso. A lógica de conceção de crédito bancário assenta no pressuposto de que o empreendedor só pode solicitar empréstimo se tiver capital. Os bons projetos são recorrentemente apoiados pela banca Antes da banca conceder crédito aos empreendedores tem que analisar “uma centena de riscos associados” e por esta razão, um projeto que possa parecer ter muito potencial numa primeira instância, pode não contemplado com crédito porque durante a análise se detetam uma série de riscos associados. Por esta razão os sistemas de garantias são fundamentais. O insucesso de muitos projetos está relacionado com o facto de os empreendedores serem apoiados numa fase pré-projecto e serem negligenciados numa fase pós-projeto. Importância da Initiative France para alavancar projetos empresariais, porque o sistema de microcrédito compromete os empreendedores sem exigir garantias financeiras. O FInicia apresenta-se atualmente em contraciclo porque aumento a burocracia e consequentemente o tempo de análise de projetos. No que diz respeito ao crédito, as startups são as que têm maiores custos e menor financiamento junto da banca. Por esta razão deviam associar-se a associações de business angels, empresas já estabelecidas e financeiramente sólidas; Esta associação poderá ser com empresas do mesmo sector de atividade ou de outros sectores. O processo de análise para atribuição de financiamento é muito moroso, é urgente tornar estes processos mais céleres.
A nível da internacionalização: Impulsionar contactos e de redes que potenciem a ligação entre empresários, numa lógica de promoção de parcerias e de satisfação partilhada de necessidades.
Componentes fundamentais para o sucesso empresarial: 1º Boa ideia 2º Bom produto (e capacitação para o trabalhar) 3º Financiamento
Desafios, Capacitação das empresas para a exportação: -Aposta em novos mercados -Eficiência na Exportação Atitude: capacidade “aventureira” de procura e aposta em mercados emergentes, é necessário promover a alteração de comportamentos e atitudes - As empresas não procuram só competências mas sobretudo atitude. Atitude nas pessoas. Atitude para fazer. Atitude para sair para fora. Atitude e postura em relação aos mercados; Capacidade financeira: é necessário efetuar investimento sempre que se pretende promover a entrada em novos mercados; PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25 Tempo: os resultados não são imediatos e as primeiras encomendas demoram 1 a 2 anos a chegar. Ajuste às exigências dos mercados exteriores, designadamente o ajuste das características dos produtos e/ou das estratégias de marketing aos mercados externos e às particularidades culturais específicas de cada público-alvo.
Formação: Formação técnica e de ensino profissional na área da exportação (que descodifique linguagem e procedimentos). Formação empresarial na área da exportação. Formação integrada nas empresas (processo de aprendizagem será mais eficiente porque se encontra ajustado à realidade e características de cada empresa e é potenciada a ligação e integração do técnico nas estratégias, na história e nos valores da empresa).
Exemplificação – dar o exemplo, para que as pessoas possam conhecer e ser motivadas pelo bom exemplo Comunicacional /Marketing: Comunicar e saber comunicar as marcas (estratégia de comunicação acertada: o quê, para quem, onde e como) Embaixadores de Vila Nova de Famalicão – fundamentais para o sucesso das micro e pequenas empresas facilitando o seu acesso e entrada nos mercados externos. Marca Famalicão Estudantes internacionais para que efetuem estágios nas empresas na área da comunicação e marketing. Comunidade Emigrante: Podem funcionar enquanto facilitadores para entrada em novos mercados (promoção da imagem; potenciais clientes; e recolha e disponibilização de contactos) Turismo Industrial / Empresarial Missões Empresariais Invertidas: trazer importadores (após identificados os potenciais clientes) Open Days nas Empresas Follow Up (garantir o contacto contínuo com os possíveis importadores, ser persistente e manter contactos após a apresentação dos produtos) Associação para capacidade de resposta a grandes encomendas (associação de empresas com produtos iguais ou semelhantes – ex.: exportações para a China exigem capacidade de reposta a grandes encomendas). Associação /Parceria entre empresários com produtos complementares Associação para reforço da capacidade negocial. O acesso à informação, a troca e partilha de conhecimentos, contactos e experiências entre empresas é fundamental. Estabelecimento de parcerias para candidaturas a fundos comunitários assentes em estratégias definidas para uma região ou território mais alargado (é a única forma das micro e pequenas empresas terem a possibilidade de entrar em mercados externos. Associação para promoção em feiras internacionais (tem de estar assente numa estratégia lógica e coerente – “pouco mas bom”) Redes de fornecedores: procurar que grandes empresas identifiquem as suas dificuldades de grandes fornecimento, para surjam alternativas dentro da produção nacional. Ligação empresas e centros de investigação. Infraestruturas: Entreposto de mercadorias (rodoferroviário); Nacional 14; Hostel Empresarial
A nível da Investigação & Inovação Desconhecimento mútuo entre os centros de investigação e as empresas? Os investigadores raramente sabem o que as empresas precisam e as empresas não sabem o que os centros de investigação fazem. Embora os sistemas de avaliação das entidades do ensino superior não privilegiem os resultados no meio empresarial, o atual programa europeu “Horizonte 2020” já procura fazer coabitar patentes com direitos de autor (Nº de publicações). Falta de um “comitment” das empresas nos projetos de investigação, exigentes por vezes do investimento da empresa nas áreas da comercialização ou marketing.
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+V F ‘25 Promover a partilha em redes de agentes complementares, difundindo conhecimento e informação sobre o que se faz. (Face a diversos projetos falhados de investigação para empresas, haverá talvez de apostar em modelos mais integrados e orgânicos – comunidades de prática – onde investigadores, empresários, gestores ou comerciais participam em todo o processo).
Sustentabilidade e eficiência na gestão dos recursos será um tema de encontro entre empresas e centros de investigação? Pode a Cadeia de Produção e Distribuição ser analisada à luz da introdução de melhorias – processos com menos consumo de água, de energia, de matérias-primas; a retoma após a 1ª venda para a 2ª venda; o reaproveitamento. Pode-se analisar o Ciclo de Produção e Distribuição para identificar oportunidades de Investigação e Desenvolvimento. No futuro, a sustentabilidade dos ciclos produtivos com toda a rede de fornecedores é um fator determinante para os processos de I&DT.
As empresas não têm tempo? Cada vez mais, as empresas estão a encarar hoje a inovação como um requisito. As grandes empresas encontram-se cada vez mais interessadas em fazer outsourcing tecnológico. Sendo que as empresas valorizam o seu tempo. O tempo despendido tem que ter retorno.
Como promover mais I&DT nas empresas? Em termos de I&DT, apostar nos sectores onde o território tem representatividade. Dar visibilidade à inovação e investigação nas empresas por forma a contaminar outras organizações para a inovação. Juntar empresas no desenvolvimento de I&DT – promover a cooperação horizontal de forma intersectorial. Promover um centro tecnológico no domínio das carnes (ou para o agroalimentar, potenciando a concentração de massa crítica?). Colocar em contacto as empresas com centros de I&DT internacionais, centros de competências estrangeiros. Atrair investigadores estrangeiros (“qualquer investigador estrangeiro é atraído pelo clima português). Fomentar o pequeno negócio que associe agricultura, comércio e indústria alimentar. Um slogan “cidade verde – ecological solutions” pode ser mobilizador para as empresas e pode gerar maior reconhecimento territorial. Imposto municipal para financiar o investimento em inovação e investigação. “Doutoramento nas empresas” – Recursos Humanos das empresas podem também desenvolver doutoramentos “in situ”. Encontrar um mediador entre empresas e centros de I&DT, que reconheça as necessidades de ambas as partes. O CITEVE e o CENTI podem mediar a relação Universidade-Empresas. Todos os dias, o CITEVE faz “prescreening” de técnicos, de ideias, de produtos, de equipamentos, dando feedback às empresas daquilo que é uma mais-valia. CITEVE e CESPU já desenvolveram alguns projetos conjuntos. As Universidades deverão ir às empresas (Missões Universitárias). As Universidades podem ser parceiras de Escolas Profissionais. O Sistema de Educação não tem a articulação que deveria ter, mantendo-se uma excessiva dicotomia entre ensino básico e ensino superior. Aqui o desafio é aumentar os níveis de articulação (ex.: os cursos CET articulados com níveis superiores). Necessidade de maior oferta de ensino tecno-profissional no domínio das carnes e da transformação.
Proposta Promover um grupo (Clube Brains for the future) que discutisse as grandes questões societais, como a sustentabilidade ou os “materials of the future” (um dos problemas futuros – como encontrar outras matérias-primas/produtos). É necessário continuar a promover uma cultura geral cosmopolita.
Resumo A importância das redes de partilha complementares; as empresas têm tempo, com retorno; maturidade de relações entre empresas; importância do mediador; complementaridade ensino e formação, com melhores resultados para as empresas; doutoramentos na empresas; promoção de “briefings” regulares entre empresas e I&DT; “cidade verde”.
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+V F ‘25 Quais são as áreas com potencial de intervenção? O que fazer? Como fazer? - Apostar em projetos que provêm das universidades; - Investir nas áreas que estão a ter maior crescimento no concelho como a têxtil, a metalurgia e metalomecânica, agroalimentar, economia social/saúde, comércio eletrónico e economia digital; turismo de saúde - Apostar em projetos tecnológicos; - Promover a criação de uma rede de trabalho que reúna bancos, empresários e o sector público, procurando aproximar a banca dos empreendedores. - Procurar a especialização das entidades bancárias no que diz respeito à atribuição de crédito (BCP – Projetos da área agroalimentar, Caixa de Crédito Agrícola – Agricultura, CGD – Têxtil, etc. - Necessidade de promover/vender os produtos/empresas famalicenses com dimensão internacional com vista a promover o território de Famalicão e atrair investimento; - Necessidade de alterar a imagem negativa que o Vale do Ave adquiriu nos últimos anos; - Investir no Marketing; - A banca é um parceiro privilegiado no que toca a antecipar cenários económicos e sociais, por esta razão é necessário aproximar a banca das entidades que trabalham o empreendedorismo e dos próprios empreendedores; - Mudar o paradigma em relação à importância que a sociedade dá às licenciaturas em detrimento da formação intermédia. - Domínios de aposta para o território, no quadro da especialização inteligente da região (e das oportunidades do Horizonte 2020), como áreas de I&DT: - Sustentabilidade; novos materiais; “manufactoring” (um concelho com seber-fazer na produção); saúde e bem-estar; agroalimentar; (e mobilidade?). - Estes domínios cruzam-se com os sectores industriais do concelho: ITV, Plásticos, agroalimentar, etc. - Infraestruturas: Nacional 14; Entreposto Comercial; Hostel Empresarial - Capacitação / Formação nas áreas: Web Marketing; Exportação; Logística; Novos Mercados; Polivalência Linguística (a mesma pessoa tem de conseguir comunicar em várias línguas) - Comunicação e Marca - Missões Inversas - Erasmus ao contrário (trazer estudantes) - Plataformas Digitais com linguagem própria -Elemento fundamental para a recolha e disponibilização de informação (rótula de ligação de informação), recebendo e partilhando informação, dados e contactos (dar mas também exigir receber). -Estreita colaboração entre AICEP e autarquia permitindo que sejam agilizados processos e facilitados alguns contactos. - Sustentabilidade; novos materiais; “manufactoring” (um concelho com saber-fazer na produção); saúde e bem-estar; agroalimentar; (e mobilidade?). Estes domínios cruzam-se com os sectores industriais do concelho: ITV, Plásticos, agroalimentar, etc. - Projetos empreendedores intergeracionais; - Concelho tecnológico (definir como visão); - Road Map (atualizada e averiguar se efetivamente fazem); - Especialização das áreas emergentes (miniestágios, incubadoras – envolvimento das empresas na comunidade); - Definição do produto: cocriação; - Espaço único agregador de ideias de negócio (conjugadas) ao serviço das empresas; - Estratégia Municipal de promoção do empreendedorismo: definição de metas e que parceiros podem colaborar no desenvolvimento e operacionalização. - Plataforma online de apoio ao empreendedor; - Complemento/interligação entre as várias entidades.
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+V F ‘25 Quais as redes de parceria? - Convidar as melhores referências empresariais (CEO´s) do concelho para pensarem nestas questões; - Criar microempresas que sejam fornecedoras das grandes empresas do concelho. Solicitar a colaboração deste grupo de empresários para sinalizarem áreas de fornecimento/investimento que estejam a ser trabalhadas por empresas estrangeiras ou de externas ao concelho, concedendo isenções de taxas municipais, reduzindo custos, etc..
Quais os possíveis projetos estruturantes?] - Considerando que regularmente os empresários e investidores que visitam o concelho de Vila Nova de Famalicão não ficam alojados no concelho por falta de oferta hoteleira com qualidade, a criação de um hotel seria um dos projetos estruturantes; - Criação de uma escola de formação/centro tecnológico na área agroalimentar; - Criar uma plataforma tecnológica que enviasse uma mensagem instantânea para o telemóvel de todos os visitantes do concelho, dando nota de todas as características do território; - Explorar mais e melhor a imagem do “Camilo Castelo Branco”; - Explorar mais e melhor a questão do surrealismo com base no espólio que existe na Fundação Cupertino de Miranda; - Criar apenas um museu em Vila Nova de Famalicão dividido por áreas temáticas. - Criar trabalho colaborativo para desenvolvimento de produto, a exemplo do TechShop na Califórnia, que é um espaço tipo “ginásio” onde os utilizadores pagam uma “comissão” mensal para aceder às máquinas de prototipagem e fazerem os seus desenvolvimentos, podendo ainda pagar um extra para contratar um “PT” para os ajudar a trabalhar com determinados equipamentos. - Criar Gabinete do exportador (como filial da AICEP). - Projetos empreendedores intergeracionais; - Concelho tecnológico (definir como visão); - Road Map (atualizada e averiguar se efetivamente fazem); - Especialização das áreas emergentes (miniestágios, incubadoras – envolvimento das empresas na comunidade); - Definição do produto: cocriação; - Espaço único agregador de ideias de negócio (conjugadas) ao serviço das empresas; - Estratégia Municipal de promoção do empreendedorismo: definição de metas e que parceiros podem colaborar no desenvolvimento e operacionalização. - Plataforma online de apoio ao empreendedor; - Complemento/interligação entre as várias entidades.
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+V F ‘25 COMUNICAÇÃO NOTÍCIAS [Cidade Hoje]
https://www.facebook.com/CITEVE/photos/pcb.1015287500056687 4/10152874999661874/?type=1&theater
REGISTO FOTOGRÁFICO
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(P22) CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO FICHA TÉCNICA CONCLUSÕES COMUNICAÇÃO
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+V F ‘25 FICHA TÉCNICA Data: 01/10/2014
Hora: 16:30
Local: Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco
Pelouro responsável: Educação Produção: Divisão de Educação Destinatários: Membros do Concelho Municipal de Educação Presenças: 24
Acesso: Por convite
Luís Ângelo Oliveira (Assembleia Municipal); Susana Pereira (Presidentes de Junta); António Sérgio Martins (Ensino Secundário Público); Maria Berta Gonçalves (Ensino Básico Público); Maria da Conceição Sousa (Educação PréEscolar Pública); Irene Alferes Santos (Ensino Básico e Secundário Privado); Avelino Ferreira (Associações de Pais e Encarregados de Educação); Manuel Augusto de Araújo (Representante das Instituições Particulares de Solidariedade Social e do Ensino Profissional); Domingos Sousa (Serviços de Emprego e Formação Profissional); Maria Glória Pereira (Serviços de Segurança Social); Maria da Glória Teixeira (Serviços Públicos da área da Juventude e Desporto); Joaquim Araújo Silva (Policia de Segurança Pública); Abílio Dias (Guarda Nacional Republicana); Abraão Costa (Conselho Municipal de Juventude); Bruno Marques (ACIF); Paula Dourado (ADRAVE); Elsa Carneiro (Agrupamentos de Escolas) Convidados/Oradores: Leonel Rocha
Objetivos: Promover a coordenação da política educativa, articulando a intervenção, no âmbito do sistema educativo, dos agentes educativos e dos parceiros sociais interessados, analisando e acompanhando o seu funcionamento e propondo as ações que promovam a sua eficácia e eficiência.
Descrição do Evento / Metodologia / Programa: Reunião Ordinária do Conselho Municipal de Educação de Vila Nova de Famalicão, com a seguinte ordem de trabalho: Ponto Um – Leitura e aprovação da ata da reunião anterior; Ponto Dois – Projeto Educativo Local; Ponto Três – “Famalicão Visão’25 – 25 Ideias De Futuro” – recolha de contributos. Facilitadores: Dr. Leonel Rocha (Vereador da Educação presidiu a reunião, em substituição do Sr. Presidente da Câmara Municipal) Relatores: Sandra Ferreira
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+V F ‘25 CONCLUSÕES Leonel Rocha explicou que até ao momento já foram realizadas 17 ações no âmbito da referida iniciativa. O objetivo é recolher o máximo de contributos junto de agentes locais. Ir o mais próximo do cidadão. Foi solicitado a todos os elementos presentes na reunião um fator determinante para alcançarmos um futuro mais exigente e qualificado.
António Sérgio Martins Vila Nova de Famalicão, pela sua localização, deve apostar mais na criação de mecanismos que atraiam o turismo Atrair mais empresas – protocolos com universidades Nível Social - elevado número de pessoas que não se querem integrar
Avelino Ferreira Mais aposta nas bolsas de estudo e na formação profissional Adequar a oferta de cursos às expectativas dos alunos, para evitar a saída do concelho
Domingos Sousa Maior Qualificação dos Recursos Humanos Maior aposta na investigação e desenvolvimento Trabalhar a responsabilidade social das empresas
Susana Pereira Medidas que possam criar mais emprego
Elsa Carneiro Apostar na requalificação das escolas para atrair mais alunos Os jovens não devem ser formatados, apenas, para o mercado de trabalho. É necessário criar bons cidadãos O risco dos rankings – a educação é mais do que isso O voluntariado fará toda a diferença na sociedade moderna
Maria Berta Gonçalves A inclusão social de algumas culturas
Abraão Costa O problema das bolsas de pobreza, etnias, bairros, idosos… É fundamental colocar a educação formal e não formal a caminhar lado a lado Questão Intergeracional
Irene Alferes Santos Três valores fundamentais que são necessários incutir nos alunos: Voluntariado; Sustentabilidade; Solidariedade. Incutir a partilha de experiências/projetos entre os parceiros Paula Dourado Intensificar/Reforçar o trabalho em rede que já existe Três pontos essenciais para o sucesso:
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+V F ‘25 -a escola (educação formal); a sociedade (qualidade de vida; -a felicidade das pessoas; a criatividade); -a economia/empresas (é inconcebível que o primeiro contacto com o mercado de trabalho seja no fim de um a licenciatura, jovens com mais de 20 anos). Inovação Social – fomentar o voluntariado dos mais velhos (pessoas com 50 anos que ainda podem dar muito à sociedade)
Manuel Augusto de Araújo Potenciar ao máximo toda a capacidade instalada Políticas de incentivo à natalidade Famalicão não pode ser um ponto de passagem – fala de oferta hoteleira Políticas de proximidade – corresponsabilização dos parceiros Disseminação de boas práticas Empreendedorismo no 1º Ciclo Industrias Criativas Criação de mecanismos de valorização do território e comunidades rurais, para diminuir as discrepâncias entre o urbano e rural Criação de mecanismos para que os jovens se fixem no meio rural
Luís Ângelo Oliveira Mais intervenção cívica Maior ligação entre as empresas e as escolas (O empresário deve ser consultado no início do processo) Aposta na formação profissional Homogeneidade urbanística do concelho
Maria da Glória Teixeira Criar cidadãos ativos Valorizar a família Reforçar o papel da Juntas de Freguesia junto das famílias
Maria Glória Pereira Mais estratégias e mecanismos para a criação de emprego, pois o desemprego traz muitos problemas familiares Tornar as escolas espaços mais atrativos
Joaquim Araújo Silva Mais projetos para trabalhar com as minorias étnicas Rede viária mais forte
Bruno Marques Boa Formação Profissional Trabalhar a Vocação Melhorar as redes e aproveitar as sinergias Divulgar a marca Famalicão, por exemplo, a divulgação de casos de sucesso
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+V F ‘25 Maria da Conceição Sousa Politicas de incentivo à inscrição no ensino pré-escolar, mesmo não sendo obrigatório Promover a estabilidade do pessoal não docente nas escolas
Conclusões: -A partilha é um ponto fulcral. Todos devemos ir ao encontro uns dos outros -Temos que dar atenção às escolas, mas sem esquecer as famílias. Só envolvendo as famílias é que podemos ter o verdadeiro sucesso das escolas -Importância da formação à medida. As escolas têm de ser dinâmicas para não serem ultrapassadas. É preciso induzir novas necessidades de formação. -Na educação o trabalho tem que ser feito sempre em parceria. -A Câmara Municipal deve intensificar o papel de facilitador das sinergias, pois é com a corresponsabilização de todos que obtemos os bons resultados.
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+V F ‘25 COMUNICAÇÃO REGISTO FOTOGRÁFICO
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(P23) “BREAKFAST-POINT DO PROJETO “EMPRESA NA ESCOLA” FICHA TÉCNICA CONCLUSÕES COMUNICAÇÃO
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 FICHA TÉCNICA Data: 03/10/2014
Hora: 08:00
Local: Restaurante ComRequinte
Pelouro responsável: Educação e Empreendedorismo Produção: Divisão de Educação; Divisão de Planeamento Estratégico e Empreendedorismo Destinatários: Empresas parceiras do Projeto a Empresa na Escola Presenças: 16
Acesso: Por convite
Paulo Cunha; Leonel Rocha; Francisco Jorge; Isabel; Claudia; André Vieira de Castro (Argacol); Claudia (Riopele); Carlos Alberto (Hidrofer); Fausto Araújo (Coindu); Joaquim Carvalho (SRoque); Barbosa (Famasete); Carla Camões (Construções Amândio Carvalho); Joaquim Peliteiro (Super 2000); António Cesteiro (Aco Shoes); Pedro Pinto e Isabel Lima (Primor)
Convidados/Oradores: Paulo Cunha e Leonel Rocha (CMVNF)
Objetivos: Proceder a uma análise dos pontos fortes e fracos do projeto “A Empresa na Escola”, desde a sua implementação no concelho, proporcionando um momento de reflexão e partilha de ideias, no sentido de imprimir uma nova dinâmica ao projeto, e apresentando contributos para o Plano Estratégico Concelhio 2014-2025.
Descrição do Evento / Metodologia / Programa: Realização de um pequeno-almoço com representantes das empresas parceiras do Projeto “Empresa na Escola”, usando o modelo de “mesa redonda”, com os seguintes pontos de agenda: - Como potenciar o projeto “A Empresa na Escola”? - Como alargar o projeto a um conceito mais amplo? - Que tipologias de projetos/ações podem ser desenvolvidas na perspetiva de “Win-Win”? - Sugestão da marca Made IN Schools (regulamento e desenvolvimento). - Desenvolvimento de programas para as pausas letivas; visitas às empresas, miniestágios. - Criação de um Banco de Estágios Profissionais. - Apresentação do Modelo de Mediação da EPIS. - Sugestão da elaboração de um protocolo de cooperação no âmbito do CQEP. Facilitadores: Leonel Rocha Relatores: Isabel Marques
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+V F ‘25 CONCLUSÕES Onde estamos? Para onde queremos ir? Neste momento o projeto desenvolve-se nos sete Agrupamentos de Escolas do Concelho e nas duas escolas com contrato de associação, Didáxis de S. Cosme e Riba de Ave, em parceria com treze empresas dos mais variados ramos de atividade. Cada empresa “Apadrinha” um Agrupamento de Escolas/Escola com Contato de Associação. As escolas escolheram a empresa tendo em consideração alguns pressupostos: identificação das características da empresa com o projeto educativo da escola; proximidade e participação de algumas das empresas nos órgãos de gestão das escolas, como os Conselhos Gerais. As ações decorrentes destas parcerias têm-se centrado essencialmente em visitas de estudo, breves estágios, apoios na atribuição de prémios de mérito e excelência, workshops, feiras das profissões, exposições, arranjos de espaços e apetrechamento com materiais didáticos e outras atividades pontuais. A opinião entre os empresários é unânime ao considerar que as escolas deverão maximizar estas parcerias. O projeto deve ser alargado a mais empresas com a criação de uma “bolsa de empresas” do projeto.
No futuro o que deve ser determinante? Qual o potencial que permite construir esse futuro? Potenciar a aproximação das escolas às empresas e vice-versa, aproveitando ao máximo o potencial de cada empresa. Fomentar uma educação para o empreendedorismo adotando como referência o percurso profissional dos empresários de sucesso, bem como o contacto com o mundo empresarial.
Quais são as áreas com potencial de intervenção? O que fazer? Como fazer? Foram referidas como áreas com potencial de intervenção, as indústrias têxtil e metalúrgica, bem como o sector dos serviços. Com base no Diagnostico Concelhio de Necessidades de Formação, elaborado com dados de contexto e contributos da comunidade, nomeadamente da comunidade escolar e das empresas, é necessário aferir as áreas de intervenção na tentativa de adequar a oferta formativa às reais necessidades das empresas. Os empresários presentes consideraram que as escolas podem maximizar as parcerias recorrendo de uma forma mais contínua e sistematizada, considerando o capital humano e técnico que estas detêm, nomeadamente através de um plano de ação anual definido entre as partes tendo como referência o projeto educativo de cada escola.
Quais as redes de parceria? Rede Local de Educação e Formação e Rede Famalicão Empreende.
Quais os possíveis projetos estruturantes? Famalicão Made In – “Made IN Schools”
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FAMALICÃO VISÃO’25
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https://www.facebook.com/famalicaomadein/photos/pb.1550948441798850.2207520000.1416503188./1622465894647104/?type=3&theater
REGISTO FOTOGRÁFICO
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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(P24) MESA REDONDA “INOVAÇÃO, AGRICULTURA, AGROINDÚSTRIA E FLORESTA” FICHA TÉCNICA CONCLUSÕES COMUNICAÇÃO
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 FICHA TÉCNICA Data: 03/10/2014
Hora: 16:30
Local: Casa das Artes
Pelouro responsável: Atividades Económicas e Desenvolvimento Produção: Gabinete das Atividades Económicas e Desenvolvimento Parceiros: APIC, Frutivinhos, Fagricoop, ASVA, IFAP Destinatários: Agricultores, Agroindustriais e Silvicultores Presenças: 25
Acesso: Livre
Convidados/Oradores: Pedro Pinto (APIC); Moita Brites (IFAP); Manuel Loureiro (FAGRICOOP); Armindo Oliveira (FRUTIVINHOS); António Sagueiro (ASVA); Francisca Magalhães (CMVNF)
Objetivos: Criar um debate informal para receber contributos sobre o sector, os seus problemas, as suas limitações, a forma como deve estar num futuro próximo e qual o caminho a percorrer para atingir esse objetivo. -Debater a modernização da Agricultura, Agroindústria e Floresta. -Debater estratégias para o futuro do sector no concelho. -Debater as políticas de apoio aos sectores agrícola, agroindustrial e florestal, e as oportunidades associadas ao novo quadro europeu de investimento. -Reunir testemunhos para o plano estratégico 2014-2025.
Descrição do Evento / Metodologia / Programa: Receção dos participantes, seguido da abertura do evento. Posteriormente assistiu-se ao contributo dos representantes dos vários sectores. O evento fechou com um verde de honra que permitiu gerar conversas e uma interação mais descontraída entre todos os participantes. Facilitadores: Dr. Ricardo Mendes Relatores: Isaque Pinto; Sérgio Ferreira; Sousa Alves
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25 CONCLUSÕES Onde Estamos? Para onde queremos ir? A agroindústria atravessa uma fase interessante de desenvolvimento, procurando-se no Município de Vila Nova de Famalicão ultrapassar alguns constrangimentos sobretudo em áreas que colidem com algumas opções relativas ao ordenamento do território. A carência de matéria-prima dentro de portas pode estar relacionada com os aspetos atinentes ao licenciamento de explorações de pecuárias modernas. Um aspeto central focado, quer pelo representante da APIC, quer pelo representante do IFAP e corroborado pela representante do DOGU/CMVNF. Encontramo-nos, pois, perante matéria da mais elevada pertinência, até porque grande parte da matéria-prima que assegura a indústria da carne em Vila Nova de Famalicão é proveniente da vizinha GALIZA. Isso pode conseguir-se, através de uma saudável e progressiva retoma da TRADIÇÃO em algumas freguesias ou comunidades de vizinhança sub-regional, podendo relançar-se, com esta nova angular, uma indústria de referência do Município com o “know-how” das suas empresas e também da sua comunidade técnica e científica. Foi neste quadro de desenvolvimento da pecuária, com as respetivas atividades a montante e a jusante que os presentes equacionaram efusivamente o seu papel social, lançando aos representantes do Estado e Autarquias um portentoso repto no sentido de se criarem quadros de excelência para o muito que ainda há por fazer na agropecuária famalicense, sobretudo nos “clusters” da indústria da carne, da floresta, da agricultura e património edificado. A existência de projetos de jovens agricultores em colisão territorial com os agricultores tradicionais foi uma questão pertinente. O representante da Fabricoop sugere uma maior articulação entre os agentes envolvidos, para que de futuro se subsidiem projetos de jovens agricultores em terras sem atividades agrícolas já instaladas. A falta de formação dos jovens agricultores foi um tema também abordado. A fusão entre a Fagricoop e a Frutivinhos e uma estreita articulação com a Câmara Municipal podem ser elementos chave na alavancagem do sector no concelho. Ponderam também a organização de iniciativas agrícolas, a par de outros concelhos vizinhos que o têm feito com sucesso. No que tocou à silvicultura, o representante da ASVA salientou o grande número de áreas desocupadas que ainda persistem no concelho, sendo que grande parte das mesmas permitiriam investimentos com retorno, nomeadamente a produção de madeiras nobres e frutos secos. As culturas de hortofrutícolas nos nossos solos e a potenciação dos canais de escoamento destes produtos foi uma meta apontada pelo representante da Frutivinhos, bem como a dedicação à cultura de produtos como o maracujá e as ervas aromáticas.
O que deve ser determinante no futuro? Que potencial para esse futuro? A criação de condições de excelência nos domínios da agropecuária é, pois, matéria a ter em conta, por parte das entidades licenciadoras e reguladoras, o qual poderá determinar um êxito ainda maior num segmento da economia que tem condições gerais para um maior crescimento sustentável e baseado nas parcerias que os industriais têm sabido estabelecer. O Município dispõe, de per si, de uma importante Reserva Agrícola Nacional (RAN) e também de uma Reserva Ecológica Nacional (REN) que, desde que bem enquadradas, rapidamente contribuirão para reduzir o défice de produção de matéria-prima e que a indústria da carne exige diariamente. Para tal, haverá que aumentar as áreas de regadio e simultaneamente avançar com o planeamento florestal; seja para o aumento da biomassa municipal, seja para complementar a qualidade e diversidade no sector pecuário. A par disto, objetiva-se uma melhor ocupação das áreas abandonadas e com potencial para a produção de madeiras nobres; mais formação para os jovens agricultores; definição de áreas mínimas de produção; maior partilha de conhecimento entre agricultores e jovens agricultores; maior articulação entre os organismos públicos; mais capacidade de intervenção e decisão para os municípios.
Áreas com potencial de intervenção. O que fazer? Como fazer? O Município de Vila Nova de Famalicão dispõe de um grande potencial económico no sector agropecuário e que, em certa medida adormeceu à sombra do franco desenvolvimento da indústria têxtil, esta sob os auspícios de um novo paradigma mais tecnológico e de futuro, e de outro tipo de indústrias mais tecnológicas e portadoras de assinalável valor acrescentado. A recuperação de velhos assentos agrícolas e sua habilitação para o agroturismo surge no horizonte como medida de bom espectro e contribuinte liquido para a reabilitação de alguns aglomerados rurais que resistiram ao modelo de desenvolvimento sustentado nas últimas décadas e no que se reporta à qualidade ambiental.
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 Proceder a um levantamento criterioso da situação no que respeita a capacidades adormecidas no domínio agropecuário e lançar as bases da reabilitação dos espaços rurais que ainda persistem e promover a qualidade de vida nesses mesmos espaços sob o signo da sustentabilidade e qualidade ambiental, recorrendo a planos de desenvolvimento locais com recurso a projetos LEADER e que por Famalicão são quase inexistentes. Apostar nas “novas culturas”, maracujá, morangos, ervas aromáticas, cogumelos. Aproveitar a riqueza dos nossos solos para a produção de frutos secos, nomeadamente a noz e a castanha.
Redes de Parceria Qualquer processo de desenvolvimento, designadamente no domínio da agropecuária associada ao turismo, não dispensa, por certo, a existência de uma rede que envolva produtores agrícolas e industriais e que, por seu turno, tenham no agroturismo uma atividade emergente, mesmo um precioso suporte que contribua também para ajudar a garantir a qualidade do “Famalicão Made IN” no segmento agroindustrial. Uma parceria a constituir entre o Município, o Ministério da Agricultura, a Fabricoop, a Frutivinhos, a APIC e a ASVA, para além de outras entidades como o Matadouro de Famalicão ou até a ADRAVE, CITEVE, CESPU e ULF, estes ausentes do conclave, surge como uma rede imparável e eficaz para o desenvolvimento agropecuário do Município e sub-região alargada. Naturalmente que uma rede dessa dimensão e qualidade deve deter uma entidade coordenadora, sugerindo-se que seja o Município a assumir a coordenação da rede proposta. O papel do Municipio na eventual fusão da Fagricoop com a Frutivinhos é essencial. Alcançado este objetivo, o Municipio tem que continuar a caminhar lado a lado com as cooperativas no desenvolvimento de atividades que potenciem o espirito cooperativo e recuperar a mentalidade associativa que já pouco perdura no sector.
Possíveis Projetos Estruturantes A criação de um interposto comercial e a situar em local estratégico do Município e que possa melhorar a logística em geral de toda a indústria do Município e em particular a logística da agropecuária poderá contribuir para uma melhor performance naquilo que constitui a maior preocupação dos produtores agrícolas e industriais. Adequação das duas principais cooperativas ligadas ao sector agrícola (Fabricoop e Frutivinhos) e quanto aos desafios do momento, criando-se melhores condições para desenvolverem melhor os seus projetos, eis o que se configura com a recente decisão de ambas as empresas cooperativas se virem a fundir numa só e que já foi tornado público. Dar expressão a uma feira anual temática e que seja a expressão do pulsar agropecuário do Município, procurando dar-lhe, pelo menos, uma dimensão sub-regional, outra das grandes opções ventiladas pelos responsáveis cooperadores. A criação de cursos de formação para jovens agricultores, em parceria com as instituições de ensino técnico e as cooperativas.
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25 COMUNICAÇÃO PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO DO EVENTO [Convites]
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PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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(P25) “BAR DA MODA, REABILITAR ESTÁ NA MODA!” FICHA TÉCNICA CONCLUSÕES COMUNICAÇÃO
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 FICHA TÉCNICA Data: 04/10/2014
Hora: 22:30
Local: Praça D. Maria II
Pelouro responsável: Planeamento, Urbanismo e Fiscalização Produção: Departamento de Ordenamento e Gestão Urbanística; Gabinete de Apoio à Vereação Parceiros: Bar Chez Caffé Caffé; Bar Classe A Destinatários: Público em geral; Estudantes de Arquitetura; Arquitetos; Promotores Imobiliários Presenças: 40
Acesso: Livre
Convidados/Oradores: José Eduardo Ribeiro, Manuel Araújo Silva, João Ilhão e Manuel Fonseca
Objetivos: Sensibilização da população para a Reabilitação Urbana, técnicos e estudantes de arquitetura
Descrição do Evento / Metodologia / Programa: - Palestra - Distribuição de flyers sobre reabilitação urbana As nossas cidades vão assistindo à degradação progressiva das suas estruturas urbanas, dos seus edifícios, dos seus espaços exteriores. Uma degradação decorrente do envelhecimento próprio, da sobrecarga de usos, ou ainda do desajustamento dos desenhos da sua organização a novos modos de vida. Por isso, torna-se imprescindível o desenvolvimento de processos de reabilitação urbana integrada, racionalizando recursos e evitando intervenções dispersas que possam revelar-se contraditórias. No entanto, temos verificado a ocorrência de intervenções pontuais, na reabilitação de edifícios, em que as mais diversas entidades particulares se empenham. A verdadeira reabilitação não poderá realizar-se sem a participação ativa e financeira dos particulares, numa perspetiva de sustentabilidade dos processos. Neste sentido, convidamos os bares que recentemente foram alvo de obras de reabilitação, a contar a sua experiência e a mostrar o antes e o depois dos seus espaços. Facilitadores: Francisca Magalhães; Ana Pinto Tsou; Joana Mesquita Relatores: Ana Pinto Tsou
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25 CONCLUSÕES Onde estamos? Para onde queremos ir? Nesta atividade, o principal objetivo foi criar, de uma forma informal, um momento para troca de experiências relacionadas com a prática profissional no âmbito da Reabilitação Urbana. Para tal, foram convidados os arquitetos e o engenheiro civil que trabalharam a reabilitação do prédio José Agostinho Dias Correia e o arquiteto responsável pela obra de reabilitação onde se localiza o bar Classe. A apresentação dos projetos e obra ocorreu em pleno espaço público junto aos prédios supraidentificados. Este modelo permite ver projeto e obra em simultâneo, aspeto que proporciona uma aproximação ao concreto de uma forma efetiva e mais próxima do cidadão. Entendemos que este modelo deverá ter continuidade quer através da realização de palestras, quer através de outros modos de trabalho de trabalho na área da Reabilitação Urbana, ou seja, é necessário estar no local para o qual se pretende focar a atenção dos atores dispostos ou relacionados com esta área de atuação no tecido urbano. Esta iniciativa foi notícia na imprensa do jornal Correio do Minho, no dia 1 de outubro e integrou o programa da Ordem dos Arquitetos, no mês em que se celebra o Dia Mundial da Arquitetura.
No futuro o que deve ser determinante? Qual o potencial que permite construir esse futuro? Vamos assistindo, nas nossas cidades, à degradação progressiva das estruturas urbanas, dos edifícios e dos espaços exteriores. Uma degradação decorrente do envelhecimento próprio, da sobrecarga de usos, ou ainda do desajustamento da arquitetura aos novos modos de vida. Por isso, torna-se imprescindível o desenvolvimento de processos de reabilitação urbana integrada, racionalizando recursos e evitando intervenções dispersas que possam revelar-se insustentáveis a médio prazo. Além dos imperativos legais para a manutenção do edificado que vincula os particulares, começamos a perceber a existência de massa crítica e vontade de investimento para certo tipo de equipamento, comércio e serviço. Nos fundos europeus do Portugal 2020 estão previstas verbas para as atividades de eficiência energética na habitação que poderão totalizar cerca de 500 milhões de euros. A área da Reabilitação Urbana tem a oportunidade de, no curto prazo, gerar um ambiente melhor e aumentar a qualidade de vida das cidades. Este instrumento de financiamento vai alavancar e atrair outras fontes de financiamento complementares, tornando o processo sustentável.
Quais são as áreas com potencial de intervenção? O que fazer? Como fazer? “A Reabilitação Urbana assume-se hoje como uma componente indispensável da política das cidades e da política de habitação, na medida em que nela convergem os objetivos de requalificação e revitalização das cidades, em particular das suas áreas mais degradadas, e de qualificação do parque habitacional, procurandose um funcionamento globalmente mais harmonioso e sustentável das cidades e a garantia, para todos, de uma habitação condigna.” Na “3.ª TÉCNICA”, de 30 de setembro, numa ação conjunta do Departamento de Ordenamento e Gestão Urbanística, do Departamento de Assuntos Jurídicos e da Quaternaire Portugal, informamos todos aqueles que quiseram assistir e participar, sobre o posicionamento do município relativamente a esta temática e de que forma o enquadramento legal em torno da Reabilitação Urbana incentiva a sua concretização. Atendendo ao Regime Jurídico da Reabilitação Urbana, verifica-se que parte de um conceito amplo de Reabilitação Urbana e confere especial relevo não só à vertente imobiliária ou patrimonial da reabilitação mas à integração e coordenação da intervenção, salientando a necessidade de atingir soluções entre os aspetos funcionais, económicos, sociais, culturais e ambientais das áreas a reabilitar. Neste seguimento, a Câmara encontra-se a preparar uma proposta de delimitação de uma ARU-Área de Reabilitação Urbana para o centro urbano da cidade e respetivo quadro de incentivos fiscais e municipais. Além da assessoria técnica externa que apoia o desenvolvimento deste trabalho, propusemos aos alunos do 4.º ano do curso de arquitetura da Universidade Lusíada que trabalhassem connosco e em conjunto estamos a concluir o inquérito ao edificado de toda a área que será alvo de Área de Delimitação Urbana. Dentro em breve será possível termos uma visão real do estado de conservação dos edifícios e outros parâmetros urbanísticos relevantes para o desenvolvimento do trabalho nesta área de atuação. Posteriormente será desenvolvido um Plano Estratégico de Reabilitação que em articulação com as restantes políticas municipais, nomeadamente nos domínios do urbanismo, habitação, ação social, cultura, ambiente urbano, economia, património imobiliário e finanças, resultará num precioso instrumento de orientação de atuação municipal neste domínio.
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+V F ‘25 Quais as redes de parcerias? A Reabilitação Urbana constitui uma prioridade de intervenção da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão plasmada no novo Plano Diretor Municipal, concluído dentro em breve. É necessário desenvolver/desencadear mecanismos de atuação capazes de: a) Articular o dever de reabilitação dos edifícios que incumbe aos privados com a responsabilidade pública de qualificar o espaço público e os equipamentos e modernizar as infraestruturas e equipamentos das áreas urbanas a reabilitar; b) Garantir a complementaridade e coordenação entre diversos atores, concentrando recursos em operações integradas de reabilitação, designadamente na ARU – Área de Reabilitação Urbana, com intensificação de apoios fiscais e financeiros; c) Diversificar os modelos de gestão das intervenções de reabilitação urbana (hoje centrada na Câmara Municipal), abrindo novas possibilidades de intervenção dos proprietários e outros parceiros privados; d) Criar mecanismos que permitam agilizar os procedimentos de controlo prévio das operações urbanísticas de reabilitação.
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+V F ‘25 COMUNICAÇÃO PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO DO EVENTO [Convite]
https://www.facebook.com/municipiodevnfamalicao/photos/pb.111413182234842.2207520000.1416336012./792597774116376/?type=3&theater
[Programa Arquitectura em Outubro, Ordem dos Arquitectos]
http://www.arquitectos.pt/documentos/1411655363A0wYN0ej5Mw07QY2.pdf
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+V F ‘25 REGISTO FOTOGRÁFICO
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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(P26) “REABILITAR É UMA GARANTIA!” FICHA TÉCNICA CONCLUSÕES COMUNICAÇÃO
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 FICHA TÉCNICA Data: 05/10/2014
Hora: 15:00; 17:00; 19:00
Local: Edifício Hotel Garantia
Pelouro responsável: Planeamento, Urbanismo e Fiscalização Produção: Departamento de Ordenamento e Gestão Urbanística; Gabinete de Apoio à Vereação Parceiros: Grupo Gabriel Couto (Construções Gabriel A. S. Couto) Destinatários: Público em geral Presenças: 92
Acesso: Livre
Convidados/Oradores: Rui Araújo; Francisca Magalhães; Ana Pinto Tsou
Objetivos: Sensibilização da população para a Reabilitação Urbana
Descrição do Evento / Metodologia / Programa: Realização de 3 visitas guiadas, com grupos até 25 pessoas e sujeito a inscrição prévia para reserva de lugar. A promoção da reabilitação urbana constitui um objetivo estratégico e um desígnio nacional assumido no Programa do XIX Governo Constitucional. Com efeito, a política do ordenamento do território do Governo dá prioridade a uma aposta num paradigma de cidades com sistemas coerentes e bairros vividos. Verifica-se que, a reabilitação do edificado existente em Portugal representa apenas cerca de 6,5% do total da atividade do sector da construção, bastante aquém da média europeia, situada nos 37%. Acresce que, de acordo com os Censos 2011, existem cerca de dois milhões de fogos a necessitar de recuperação, o que representa cerca de 34% do parque habitacional nacional. De forma a sensibilizar a comunidade em geral, os promotores imobiliários e investidores para o tema da reabilitação urbana, realizar-se-ão visitas guiadas, conduzidas pelos técnicos do Departamento de Ordenamento e Gestão Urbanística, ao Hotel Garantia. A visita que contará a história do hotel desde a sua abertura até ao seu encerramento, convidará, no final, os cidadãos a sentarem-se no Sofá Visão’25, que tem como objetivo recolher ideias para o futuro de Famalicão, para o futuro do Hotel Garantia e da reabilitação urbana. Facilitadores: Francisca Magalhães; Ana Pinto Tsou; Joana Mesquita Relatores: Ana Pinto Tsou
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+V F ‘25 CONCLUSÕES O Hotel Garantia é o maior edifício devoluto e degradado do centro da cidade. Além disso, é um edifício emblemático e, portanto, muito presente, ainda, na memória dos famalicenses. Os prédios devolutos constituem um tema recorrente na nossa sociedade e são visíveis nas nossas cidades, tornando-se num grave problema nos centros urbanos. Mecanismos de venda e arrendamento forçados ganham cada vez mais força, uma vez que, a dinâmica do mercado de arrendamento e venda é muito inferior àquela ambicionada por vários diplomas cuja operacionalização se revelou ineficaz. Parte da resolução desta questão só pode ser alcançada se resultar de uma estratégia concertada de um conjunto de iniciativas legislativas, entre elas, a que permite responsabilizar os proprietários que não asseguram qualquer função social ao seu património, permitindo a sua degradação, através da penalização em sede fiscal. A identificação dos prédios urbanos ou frações autónomas que se encontrem devolutos compete aos municípios. Todas as entidades têm o dever de cooperar com os municípios, designadamente através do envio de informação solicitada tendo em vista apurar se determinado prédio urbano ou fração se encontra devoluta. É objetivo do município tratar esta questão no âmbito da estratégia para a Reabilitação Urbana promovendo a mobilização de meios e o posicionamento do papel de cada ator.
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 COMUNICAÇÃO PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO DO EVENTO [Convite]
REGISTO FOTOGRÁFICO
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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(P27) WORKSHOP DE QUALIFICADORES PARA AS COMISSÕES SOCIAIS INTER FREGUESIAS FICHA TÉCNICA CONCLUSÕES
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 FICHA TÉCNICA Data: 06/10/2014
Hora: 16:00
Local: Divisão de Solidariedade Social
Pelouro responsável: Solidariedade Social Produção: Divisão de Solidariedade Social Parceiros: Parceiros da Rede Social Destinatários: Qualificadores e Facilitadores das CSIF’s Presenças: 15
Acesso: Por convite
Ricardo/Vera (CSIFAU); Adelaide (CSIF Vale do Este; CSIF Cavalões, Gondifelos Louro e Outiz); Helena Correia (CSIF Vale do Este; CSIF Joane, Mogege, Pousada e Vermoim); Paula Peixoto (CSIF Vale Pelhe); Gabriela (CSIF Cavalões, Gondifelos Louro e Outiz); Célia Saldanha (CSIF Ribeirão Fradelos e Vilarinho Cambas); Paula Silva (CSIF Ribeirão Fradelos e Vilarinho Cambas; CSIF de Castelões, Pedome, O. Sta. Maria, O. S. Mateus e Riba de Ave); Gabriela (CSIF Lousado, Esmeriz e Cabeçudos); Sílvia Costa (CSIF Lousado, Esmeriz e Cabeçudos); Nilza (CSIF Joane, Mogege, Pousada e Vermoim); Ângela (CSIF Bairro, Carreira, Bente, Ruivães e Novais e Delães); Patrícia (CSIF Bairro, Carreira, Bente, Ruivães e Novais e Delães; CSIF Lousado, Esmeriz e Cabeçudos); Lucinda (CSIF Avidos, Lagoa, Landim, Seide; CSIF Vale do Este; CSIF Cavalões, Gondifelos Louro e Outiz)
Objetivos: Preparação dos Workshop’s das CSIF’s
Descrição do Evento / Metodologia / Programa: Análise das conclusões dos Workshop’s de diagnóstico social realizados nas CSIF’s e discussão dos próximos passos para definição de possíveis ações/ projetos para os diferentes territórios. Facilitadores: Francisco Jorge Relatores: Vera Gomes
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25 CONCLUSÕES Numa fase inicial deverão ser apresentadas as conclusões do workshop de forma muito sucinta; Dividir a CSIF por grupos em que cada grupo deverá analisar uma das problemáticas identificadas como prioritárias no primeiro workshop. O grupo deverá ser composto por 4/5 elementos, que no final deverão ter apontado ações/ Projetos a desenvolver dentro da área analisada; A CSIF deverá chegar ao final do workshop, (2 horas) com grupos de ações ou projetos a serem desenvolvidos naquele território, próximos passos em cada uma das ações e os responsáveis. Os públicos das ações poderão ser os beneficiários finais, as instituições ou mesmo a própria CSIF Cada facilitador terá, claro, liberdade de adaptar a metodologia à realidade da CSIF que facilita. Ficou também definido que este grupo deverá reunir de forma mais assídua (bimensal) para troca de boas práticas e avaliação do ponto da situação. Redes de Intervenção: Nível 1 - Responsável direto pela tomada de iniciativa, com competências específicas; Nível 2 - Corresponsável; Nível 3 - Auxiliar em dimensões específicas
ENVELHECIMENTO CSIF’s – Fóruns Comunitários: Transformar escolas fechadas em centros de dia; Promoção de encontros intergeracionais; Combater o isolamento; Projeto Comunidade de vizinhança; Projeto Troca de ajudas - uma pessoa carenciada que percebe de construção civil pode ajudar outra pessoa que precisa de obras em casa; Formar um clube de jovens solidários; Banco de horas de voluntariado; Combater o isolamento
Plataforma Inclusão: Mudar hábitos alimentares nos seniores; Dar a conhecer e aproveitar os recursos existentes; Incentivar o envelhecimento ativo MERCADO TRABALHO E DESEMPREGO CSIF’s – Fóruns Comunitários: Criar um programa comunitário de apoio ao desempregado; Aproveitar recursos naturais para soluções locais; Ações de reinserção social; Empreendedorismo; Apoio à criação de emprego; Criação mental de uma feira de recursos locais para articulação da microeconomia
Plataforma Inclusão: PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA CSIF’s – Fóruns Comunitários: Criar parcerias com empresas locais, no sentido de se dar oportunidade de emprego a jovens indivíduos com deficiência
Plataforma Inclusão: FORMAÇÃO PROFISSIONAL CSIF’s – Fóruns Comunitários: Participação ativa das empresas locais para a formação dos cidadãos; Mobilizar o cidadão comum a participar num levantamento local de competências e disponibilidades; Criar um conselho de empresas para auscultarem necessidades e ponderarem apadrinhamento de estágios ou empregos; Valorização da educação não formal; Requalificar as pessoas que ficam no desemprego Plataforma Inclusão: EDUCAÇÃO CSIF’s – Fóruns Comunitários: Criar bolsas de voluntários para apoio às famílias no âmbito do apoio educativo; Maior envolvimento das associações de pais; Cativar as famílias para a formação parental; Incentivar ao empreendedorismo
Plataforma Inclusão: CRIANÇAS E JOVENS EM RISCO CSIF’s – Fóruns Comunitários: Falta de espaços culturais para crianças; Promover o desporto entre jovens; Atelier fora do espaço para ocupação dos tempos livres das crianças; Organizar um calendário conjunto de atividades de tempos livres para as férias
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CSIF’s – Workshop’s: Envolver grupos de jovens/escuteiros nas situações problemáticas detetadas; Projetos que tragam experiências dos seniores com mais-valias para a comunidade, inclusive uma maior proximidade entre gerações; Programas de voluntariado; Serviços gerais de atividades intergeracionais; Alargamento de serviços de SAD (24h/24h); Educação e preparação para o envelhecimento; Melhorar a rede de informação/ identificação dos casos de idosos em situação de isolamento; Maior dinamismo dos centros de acolhimento de idosos; Projeto de apoio a cuidadores; Capacitação dos técnicos; Ações de sensibilização junto do idoso e da sua família; Mais respostas ao nível da saúde Recursos: Banco Local de Voluntariado; Desporto sénior; Canções de Outono; Contos d'Avó CSIF’s – Workshop’s: Divulgação do GEPE; Investir na agricultura biológica; Investir nas energias alternativas; Investir no têxtil especializado; Envolver as empresas locais em programas de estágio; Aumentar projetos de educação não formal; Empreendedorismo em novos sectores: Turismo rural e eventos; Qualificação específica em geriatria; Parceria com empresários; Divulgação de ofertas de emprego em mais locais; Ações de alfabetização; Sensibilizar os empresários para recorrer a medidas do IEFP Recursos: GEPE; CLDS+ Famalicão; Rede Famalicão Empreende CSIF’s – Workshop’s: Aumento do número de respostas; Combate às barreiras arquitetónicas; Melhorar a rede de transportes; Ocupação de tempos livres; Criar um modelo de articulação entre a escola, pais e associações; Criar um serviço de apoio/ acompanhamento de proximidade às famílias; Criar um gabinete de apoio ao cidadão portador de deficiência; Aproximação ao mercado de trabalho Recursos: Grupo Famalicão Inclusivo CSIF’s – Workshop’s:
Recursos: CQEP; Rede Local de Educação e Formação CSIF’s – Workshop’s: Ocupação de tempos livres com possibilidade de transportes; Criar programas conjuntos de ocupação de tempos livres; Criar um programa educativo local com base nas problemáticas próprias da zona; Mecanismos que possam promover a imagem e valorização da escola junto das famílias; Vigilância mais apertada da polícia - escola segura; Ações de sensibilização junto dos jovens sobre violência; Formação de funcionários; Educação parental para as famílias mais disfuncionais; Territorialização da educação; Projetos tutoriais inter organizacionais; Envolvimento do tecido empresarial no sistema educativo Recursos:
CSIF’s – Workshop’s: Ações de sensibilização para os pais - educação parental; Desenvolver mecanismos que permitam um melhor acompanhamento das crianças e jovens; Ações para grupos de jovens em risco; Intervenção/ sinalização precoce das situações; Melhorar mecanismos de encaminhamento
+V F ‘25 Plataforma Inclusão: Implementar um projeto global com abrangência às diferentes áreas; Aproveitar as profissionais altamente qualificadas nos centros de emprego para atividade com crianças e jovens; Orientação de investimentos para projetos já existentes, cultura, arte e desporto... VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CSIF’s – Fóruns Comunitários:
Plataforma Inclusão: Criar um fórum para discussão dos casos PROTEÇÃO SOCIAL CSIF’s – Fóruns Comunitários: Criar uma cadeia/grupo de restaurantes solidários; Maior e melhor divulgação de donativos da Loja Social; Criar uma farmácia social; Banco Social; Apoio à natalidade: criar um banco local de cuidadores seniores
Plataforma Inclusão: Criar um grupo de empresários, para que em conjunto se pensem soluções; Plano de emergência que atue nas diferentes áreas SAÚDE CSIF’s – Fóruns Comunitários: Reverter fundos para um banco de medicamentos comunitários; Programa para a promoção da saúde mental
Plataforma Inclusão: EQUIPAMENTOS SOCIAIS CSIF’s – Fóruns Comunitários: Criar um Gabinete de informação ao serviço do cidadão, na área social, emprego, saúde, apoio ao idoso; Criar um gabinete de atendimento ao público nas CSIF's; Estabelecer parcerias entre creches e jardim-de-infância, escolas de 1º CEB para semanalmente se dirigirem a Centros de Dia e Lares para haver trocas de experiências Plataforma Inclusão: Criar uma central de compras em VNF que substitua as IPSS nos processos de aquisição/compras de produtos que lhes são comuns com o objetivo de diminuir gastos; Reorganizar e qualificar as IPSS nas doenças degenerativas ASSOCIATIVISMO CSIF’s – Fóruns Comunitários: Interação entre associações Plataforma Inclusão: SEM ABRIGO CSIF’s – Fóruns Comunitários:
Plataforma Inclusão: DEPENDÊNCIA CSIF’s – Fóruns Comunitários: Toxicodependência-prevenção na adolescência
Plataforma Inclusão: Equipa de Rua; Projeto Mais Vale Prevenir
Recursos: Projeto SIMBA; CLDS+ Famalicão
CSIF’s – Workshop’s: Sensibilizar a comunidade para a denúncia; Criar mecanismos que promovam o sigilo de quem denuncia; Ações de prevenção para a violência doméstica de idosos; Criar gabinete de apoio à vítima; Ocupação das pessoas vítimas de violência doméstica; Criar linhas de recurso para apresentar queixa; Criar programas de intervenção junto do agressor; Capacitação das pessoas vítimas de violência; Foco de educação para a igualdade Recursos:
CSIF’s – Workshop’s: Criar modelo de articulação entre as instituições; Avaliação uniforme; Acompanhamento mais próximo das famílias; Descentralização dos serviços municipais; Formação; Capacitação dos indivíduos; Estratégias de autonomização; Capacitação técnica; Gestão doméstica; Políticas e modelos de gestão social; Ensaios e modelos de tutoria no sentido de capacitar as famílias; Prevenção Recursos:
CSIF’s – Workshop’s: Atendimento de proximidade; Criar uma estrutura / centro de dia que acolha e desenvolva atividades de recuperação, ocupação e valorização de pessoas com problemas de saúde mental; Respostas na área de psiquiatria e psicologia no concelho; Apoio à medicação e leite infantil Recursos:
CSIF’s – Workshop’s: Sensibilização aos mais idosos para participarem em atividades físicas e lúdicas; Necessidade de melhorar a rede de transportes públicos; Criação de espaços e infraestruturas para atividades; Voluntariado especializado; Comunicação entre entidades com visões e missões semelhantes; Formação dos profissionais; Aumentar a rede de equipamentos sociais; Mais voluntariado e apoio governamentais Recursos:
CSIF’s – Workshop’s: Articulação das atividades existentes de forma a não se sobreporem; Elaboração de um plano de atividades anual conjunto; Agenda cultural da CSIF Recursos:
CSIF’s – Workshop’s: Melhorar funcionamento das lojas sociais; Reforçar o trabalho em parceria; Concertar iniciativas Recursos:
CSIF’s – Workshop’s: Utilizar a rede para sinalizar o maior número de casos possível; Criar mecanismos que permitam o acompanhamento do dependente e da família; Apoio ao tratamento de alcoolismo; Prevenção primária Recursos:
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(P28) PLATAFORMA GOVERNANÇA DO TERRITÓRIO FICHA TÉCNICA CONCLUSÕES COMUNICAÇÃO
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+V F ‘25 FICHA TÉCNICA Data: 08/10/2014
Hora: 10:00
Local: Universidade Lusíada
Pelouro responsável: Vice-Presidência/Assuntos Jurídicos e Contencioso Produção: Gabinete de Apoio à Presidência; Direção Municipal de Auditória e Gestão de Qualidade; Divisão de Assuntos Jurídicos e do Contencioso; Divisão de Planeamento Estratégico e Empreendedorismo Parceiros: Universidade Lusíada Destinatários: Entidades da administração públicas e da sociedade civil Presenças: 30
Acesso: Por convite
Entidades da Administração Pública: ACES – Agrupamento de Centros de Saúde de Vila Nova de Famalicão; Agrupamento de Escolas de Pedome; Autoridade Nacional de Proteção Civil; Centro de Emprego; Centro Hospitalar do Médio Ave; Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte; Guarda Nacional Republicana; Polícia de Segurança Pública; Instituto da Segurança Social Entidades da Sociedade Civil: ADRAVE; ACIF – Associação Comercial e Industrial de Vila Nova de Famalicão; Associação de Moradores das Lameiras; Associação Têxtil e de Vestuário de Portugal; CESPU; ENGENHO; Escola Profissional CIOR; Famalicense Atlético Clube; Fundação Narciso Ferreira; CGTP; UGT; Vento Norte – Associação de Defesa do Ambiente e Ocupação dos Tempos Livres Convidados/Oradores: Rosa Moreira (ULF); Ricardo Mendes (CMVNF); Francisca Magalhães (DOGU-CMVNF); António Batista (Perito Plano Estratégico)
Objetivos: Promover uma reflexão conjunta entre as diversas entidades, sobre as responsabilidades, as capacidades e o papel da governança do território, no âmbito das mudanças estruturais das políticas públicas que se verificam a nível nacional e internacional.
Descrição do Evento / Metodologia / Programa: 10h00 – Abertura: Prof.ª Doutora Rosa Moreira e Dr. Ricardo Mendes 10h30 – Intervenções “Articulação e integração de instrumentos de planeamento” - Arq.ª Francisca Magalhães “A governança do território, no âmbito das mudanças estruturais das políticas públicas que se verificam a nível nacional e internacional” - Dr. António Batista Debate 12h30 Encerramento Facilitadores: Dr. António Batista Relatores: Daniel faria
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+V F ‘25 CONCLUSÕES O Portugal 2020 define as políticas públicas necessárias para promover o crescimento inteligente, sustentável e inclusivo do nosso País. No período de programação 2014-2020, a intervenção dos fundos estruturais e de investimento enquadra-se numa lógica de intervenção organizada em torno de quatro grandes domínios temáticos – Competitividade e Internacionalização; Inclusão Social e Emprego; Capital Humano; Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos e duas dimensões de natureza transversal – Reforma da Administração Pública e Territorialização das Políticas. A Governança do Território enquadra-se no Objetivo 11 da Estratégia Europa 2020 - Melhorar a capacidade institucional e assegurar uma administração pública eficiente – e nas dimensões transversais do Portugal 2020 Reforma da Administração Pública e Territorialização das Políticas. A Governança representa uma nova geração de políticas públicas, que têm como objeto a ação conjunta, prosseguida de modo eficaz, transparente e compartilhada pelos poderes públicos, pela sociedade civil e pelas empresas e, visando uma solução inovadora dos problemas sociais e criando possibilidades e oportunidades de desenvolvimento sustentável. O ato de governar um território implica a relevância de organizar redes de cooperação e de diálogo com os diversos atores que existem a nível local (das empresariais aos ambientalistas, dos institucionais aos sociais, incluindo os cidadãos). Com efeito, o princípio da governança pressupõe a revitalização do sistema democrático e de governação, e o próprio desenvolvimento de sentido mais amplo da cidadania. Daí a relevância que o Plano Estratégico do Município 2014-2025 confere à questão da governança.
Áreas com potencial de intervenção - Aumento da eficiência do sistema urbano e territorial, o que passa pela estruturação das redes, quer das redes físicas, quer das redes institucionais, que devem ter em conta as características intrínsecas do território e o reforço das centralidades e das polaridades. - Reforço da articulação entre as redes. - Promoção da investigação e desenvolvimento e da interligação entre os estabelecimentos do ensino superior, as instituições de investigação e as empresas. - Promoção da empregabilidade. - Desenvolvimento do turismo, nomeadamente do turismo especializado (turismo empresarial e turismo cultural). - Simplificação dos procedimentos e reengenharia dos processos, de modo a facilitar o relacionamento dos cidadãos com as instituições.
Redes de parcerias - Ênfase no papel fundamental das redes institucionais na resolução das questões estruturantes do concelho e na promoção da cidadania. - As redes institucionais devem ser consideradas como construtoras e não como executoras de políticas públicas. Diversidade de redes institucionais. - Necessidade de reconfiguração das redes.
Projetos Estruturantes - Criação de grupos de missão, nomeadamente em duas áreas estruturantes e transversais: a modernização administrativa e a promoção da mobilidade. - Reconfiguração do território através de contratualização de competências nos parceiros. - Promoção de padrões de boas práticas.
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+V F ‘25 Francisca Magalhães Apresentou uma análise dos diversos instrumentos de planeamento. Após referir os diversos instrumentos de planeamento previstos na legislação (PNPOT, planos especiais, regionais e municipais), fez uma referência aos planos em vigor no território concelhio. Enfatizou o cariz excessivamente regulamentador dos planos, em detrimento do seu cariz estratégico. Fez menção aos mecanismos de acompanhamento e de concertação interinstitucional no processo de elaboração dos planos municipais, bem como aos procedimentos de participação cidadã previstos na legislação. Falou de carater difuso e disperso da ocupação do território no caso concreto do concelho, tendo apontado como desafio a consolidação da eficiência do sistema territorial do concelho, o que passa pela estruturação das redes físicas e institucionais. Na sua perspetiva, o planeamento deve ter um papel prospetivo, contribuindo deste modo para a coesão territorial e a mobilização da comunidade e dos seus agentes. Além disso, deve-se ter uma perspetiva global do território, dado que o território do concelho está inserido em redes territoriais mais amplas.
António Baptista Abordou a questão da improbabilidade do futuro e do seu impacto nas políticas públicas e no desenvolvimento do território. Referiu a relevância da governança na Europa 2020 e no Portugal 2020, sobretudo a questão da territorialização das políticas.
Amadeu Dinis - Escola Profissional CIOR Preconizou que os principais desafios do concelho eram a erradicação da pobreza (englobando as questões da habitabilidade, da mobilidade e da inclusão no sistema educativo), o fomento do turismo e a qualificação das pessoas, independentemente da sua idade.
Manuel Portela - CESPU Defendeu uma maior interligação entre as instituições do ensino superior e de investigação e as empresas, considerando que o Município tem um papel relevante a desempenhar neste domínio.
Artur Silva – UGT Considerou a Plataforma da Governança do Território como um bom exemplo de concertação estratégica. Fez referência á municipalização da educação, à luta contra o abandono escolar e a promoção da natalidade como questões essenciais para o futuro coletivo.
Carlos Neves - Vice-Presidente da CCDR Norte Considerou que as redes institucionais e a rede social em particular são fundamentais na promoção da empregabilidade, da sustentabilidade social e do crescimento inteligente, valorizando o papel das empresas, das associações empresariais, das instituições particulares de solidariedade social e de outros agentes da sociedade civil no desenvolvimento das redes.
Domingos Sousa - Centro de Emprego do IEFP Considerou da maior relevância promover uma maior articulação entre a Rede Social, a Rede Local de Educação e Formação e a Rede Famalicão Empreende, sugerindo o desenvolvimento de plataformas digitais que facilitem a relação dos cidadãos com as instituições, nomeadamente as públicas. Referiu igualmente a questão da mobilidade e dos transportes coletivos.
Manuel Gouveia Ferreira – FAC Abordou o papel das associações e do FAC em especial na promoção do desenvolvimento desportivo do concelho. Referiu-se às questões da cidade desportiva, da mobilidade e dos transportes. João Costa – ATP Considerou que o concelho tem os seguintes desafios estratégicos: a qualificação dos recursos humanos e o ajustamento entre a oferta e a procura no mercado de trabalho; a qualificação das áreas destinadas às
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+V F ‘25 atividades económicas; a facilitação dos procedimentos administrativos, nomeadamente no domínio da implantação das atividades económicas; a consolidação da oferta hoteleira local. Helena Areias - Instituto da Segurança Social Manifestou a sua perspetiva de que o trabalho das instituições está demasiado formatizado, defendendo as vantagens da governação multinível e a relevância de pactos entre as instituições, nomeadamente na apresentação de candidaturas. Além disso, mencionou a necessidade de apostar em determinadas áreas consideradas estratégicas, como a educação (formal e não formal), o turismo e os transportes.
Manuel Augusto Araújo – Engenho Defendeu a descentralização de competências e de meios para os parceiros e o reforço do seu papel, considerando que eles têm um melhor conhecimento da realidade local.
Joaquim Lima – ADRAVE Referiu a dispersão de redes regionais e intermunicipais nas quais o Município está inserido, apelando a um ordenamento institucional mais eficiente do território.
Paula Peixoto Dourado – ADRAVE Enfatizou que Vila Nova de Famalicão é um concelho rico em termos de redes e de instituições. Chamou a atenção para alguns aspetos, como o risco de fragmentação institucional, da profusão de redes, o seu reordenamento e a territorialização das políticas. Preconizou que os parceiros devem ser atores e não apenas executores de políticas e que a visão estratégica para o futuro do concelho deve ser uma visão partilhada.
Jorge Faria - Associação de Moradores das Lameiras Abordou as questões da natalidade e dos transportes como relevantes para o desenvolvimento do território.
Vitor Azevedo - Autoridade Nacional de Proteção Civil Defendeu o reforço da descentralização e das competências das entidades de nível regional.
Em termos gerais, as pessoas participantes na Plataforma Governança no Território focaram as seguintes questões estruturantes para o futuro do nosso concelho: -Turismo (empresarial e cultural). Sua qualificação e sofisticação; -Erradicação da pobreza (melhoria das condições de habitação e mobilidade são fatores determinantes); -Qualificação para o emprego (com destaque para a formação de quadros médias e não só de nível superior); -Interligação entre os diversos agentes de desenvolvimento; -Incentivos à natalidade; -Promoção educação não formal (isto leva à questão das entidades desportivas que, apesar de não fazerem parte da rede de ensino, ensinam; e apesar de não serem empresas, produzem); -Rede de transportes (intermunicipal e intramunicipal); -Encerramento definitivo do assunto da cidade desportiva. De acordo com os participantes, o Município deve depositar confiança nos parceiros estratégicos para executarem as políticas públicas e existe necessidade de criar um pacto de compromisso sobre as candidaturas que cada interveniente da governança do território vai submeter aos fundos comunitários para que se produza articulação entre os diversos atores. Foi também abordada a interligação das três grandes redes (social, educação e formação, empreendedorismo), a reorganização administrativa supramunicipal e a descentralização do poder de decisão.
Como visão estratégica para o desenvolvimento, deixa-se para reflexão se pretendemos as duas vertentes, ou só uma delas: - Desenvolvimento assente na utilização intensiva de território; - Desenvolvimento assente na utilização intensiva de conhecimento.
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+V F ‘25 Notas do Facilitador António Batista Ideias em pano de fundo - Existe uma ligação mental nos participantes, entre Governança e Cidadania – a ética política e a cidadania, com uma sugestão de fazer cursos de ética para políticos. A Governança enquanto um espaço onde se pode fazer política num sentido nobre, fora dos espaços e formatos convencionais porque a ideia base da governança é a criação de pontes e consensos e não de afirmação de poder. - Existe uma afinidade entre Governança e valores e causas fundamentais (os participantes apresentaram os grandes “problemas”). Nos discursos existiu sempre a ligação entre “Bem Comum” ou “Interesse Público” e possibilidade de conjunção e comunicação política (concertação talvez melhor). O que será também uma ideia a explorar em futuros trabalhos sobre a governança (espaço de averiguação conjunta do interesse comum e do bem comum nas políticas locais). A argumentação seguiu dispersa ao longo das apresentações mas podem-se identificar alguns formatos a explorar futuramente no PE. Macro Plataforma: A Governança pode instituir um formato de Macro Plataforma que inclua e sintetize as várias abordagens nas outras plataformas. - Articulação e informação para as outras redes. - Territorialização das políticas públicas (ex. Municipalização da Educação e RLIS). - Discussões estratégicas como a da Prioridade – Qualificação do Emprego (como estratégia de combate à pobreza). - Reconfiguração das plataformas. Foi, como exemplo, sugerido o alargamento da rede Social às Empresas sector privado. - Necessidade de reorganização das redes – existem sobreposições e falta especialização. - Proposta: Governança multinível e multissectorial. Oportunidades estratégicas A propor como conteúdos possíveis a enquadrar na governança (formatos específicos no PE - para abordar estas questões): - Cluster de Investigação e Desenvolvimento – Ligação das empresas às universidades e a projetos de investigação aplicada. Articulação entre o tecido económico / empresarial e a academia para a criação de marcas próprias e produtos diferenciados. - Cluster de Turismo de Negócios – oportunidades nas viagens frequentes às empresas do concelho onde não existe oferta vocacionada. Agenda Digital dos Serviços (funções possíveis) - Interligação e Integração digital dos serviços (ex.: Plataforma única de serviços). - Rede de partilha de recursos e procedimentos entre serviços. Exemplos práticos e integração e inovação nos serviços: Transportes (integração entre educação, emprego e saúde). - Atratividade do território pela desburocratização (ex.: licenciamento industrial). Processo de Governança no território: - Planeamento participado e concertado nos micro territórios do concelho (ironia para nós) - Gestão transparente e próxima (modelo inclusivo de gestão acrescento eu) Ideias fortes neste domínio de governança: conexão; diálogo; relação. Proposta: Descentralização dos meios e transferência de competências para os parceiros. Modelo: Contratos de execução e descentralização. Governança pelos Valores Ideias fortes: Capacitação profissional; Inovação; Experimentação - Visão partilhada Pacto de Compromisso Estratégico Aplicação sempre que o concelho faça negociações multissectoriais para atingir objetivos e concretizar a Visão. Modelo de exercício prático de uma governança estratégica.
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+V F ‘25 COMUNICAÇÃO PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO DO EVENTO [Convite]
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+V F ‘25 REGISTO FOTOGRÁFICO
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+V F ‘25
(P29) TERRITORIALIZAÇÃO DAS POLÍTICAS FICHA TÉCNICA CONCLUSÕES COMUNICAÇÃO
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+V F ‘25 FICHA TÉCNICA Data: 09/10/2014
Hora: 18:00
Local: Casa do Território
Pelouro responsável: Assuntos Jurídicos Produção: Assuntos Jurídicos; Freguesias e Modernização Administrativa Destinatários: Presidentes de Junta de Freguesia e executivos de Freguesia Presenças: 50
Acesso: Por convite
Convidados/Oradores: Leonel Rocha (CMVNF); António Maria Vieira Paisana (UM); Maria Sameiro Faria Brandão Soares Carvalho (UM); Quintino Pinto (Divisão de Assuntos Jurídicos e Contencioso - CMVNF); Catarina Veiga (Divisão Balcão Único de Atendimento - CMVNF); Representantes das Juntas de Freguesia: Bairro; Cruz; Delães; Gavião; Joane; Landim; Mogege; Oliveira São Mateus; Pedome; Pousada de Saramagos; Requião; Vale São Martinho; Vermoim; Vilarinho das Cambas; UF Arnoso (Santa Maria e Santa Eulália) e Sezures; UF Avidos e Lagoa; UF Calendário e Famalicão; UF Carreira e Bente; UF Esmeriz e Cabeçudos; UF Gondifelos, Cavalões e Outiz; UF Mouquim, Lemenhe e Jesufrei; UF Ruivães e Novais; UF Seide (São Miguel e São Paio), UF Vale São Cosme, Telhado e Portela; Nine
Objetivos: Informar, sensibilizar e colher contributos dos elementos da Juntas de Freguesia para as questões abordadas nos painéis, e que estão em momento de se projetarem de forma importante no futuro dos seus territórios, desenvolvendo simultaneamente uma perspetiva de supra territorialidade face às suas áreas geográficoadministrativas.
Descrição do Evento / Metodologia / Programa: 18h00 Receção Apresentação dos painéis: -Projeto Educativo Local -Mobilidade: um novo futuro. A nova proposta de legislação regente dos transportes públicos e o programa “Portugal porta-a-porta”. -Casos de reorganização de serviços de atendimento da Administração pública: O Balcão Único de Atendimento Municipal e os Espaços do Cidadão. Relatores: Catarina Veiga
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+V F ‘25 CONCLUSÕES Para todos os assuntos abordados é de imensa importância a contribuição das Freguesias, bem como a sua reflexão para o futuro. Nesse âmbito, foi realizado o enquadramento da situação atual e do futuro projetado, solicitando-se aos elementos das Freguesias presentes o seu contributo. No que toca ao PEL, foi contextualizada a situação do Município e lançada a questão da delegação de competências a nível da gestão dos estabelecimentos de ensino de terceiro ciclo e secundário, na qual Vila Nova de Famalicão se integrará como município piloto. No que concerne à nova lei dos transportes e “Portugal porta-a-porta”, foram explanados os novos pressupostos legais e a forma como nestes se poderão enquadrar nas atribuições e colaboração das Freguesias, designadamente na realização de diagnósticos e sinalização de situações. Quanto ao Balcão Único de Atendimento Municipal, foi efetuado o seu enquadramento no funcionamento do Município e esclarecido o formato relacional com as Juntas de Freguesia. Relativamente aos Espaços do Cidadão, foram expostas todas as questões formais e práticas relativas à sua instalação e convidados os responsáveis das Juntas de Freguesia e efetuar uma reflexão relativamente à plausibilidade da integração de um destes recursos na sua Freguesia, com vista à preparação de uma segunda fase de instalações no território concelhio.
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+V F ‘25 COMUNICAÇÃO REGISTO FOTOGRÁFICO
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(P30) MADE INTERNACIONAL – OFICINA DE EXPORTAÇÃO FICHA TÉCNICA CONCLUSÕES COMUNICAÇÃO
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+V F ‘25 FICHA TÉCNICA Data: 10/10/2014
Hora: 09:30
Local: Casa do Território
Pelouro responsável: Empreendedorismo Produção: Divisão de Planeamento Estratégico e Empreendedorismo Parceiros: Oporto Brasil; Instituto Desenvolvimento Internacional Destinatários: Empresas Presenças: 50
Acesso: Livre
Adão Azevedo e Susana Azevedo (Comeip Moldes e Cortantes); António Duque (Businessynergy); António Pedro Montenegro; Arlindo da Silva Ferreira; Bruno Costa (Inor Ibérica S.A.); Carlos Correia e Carlos Domingues (A Elétrica, Lda); Carlos Costa; Carlos Manuel Ferreira Araújo e Maria Manuela Araújo da Costa (Californiainternacional); Diogo Silva; António Queirós e Flora Eusébio (EIROSTEC, Lda); Fernando Domingues dos Santos (FDS Portugal, Lda); João Filipe Araújo (Araújo e Mesquita); João Paulo Lopes (Camponesa); Jorge Mendes; Jorge Miguel de Assis Caldeira Cruz Corais; Júlio Santos; Miguel Pratinha (Vieira de Castro); Nuno Almeida (Nhclima); Nuno André Silva (Pankir); Nuno Miguel Fonseca Coelho Abreu; Rui Manuel Sá Queiroz; Sara Teixeira + 1; Silvana Andrade (VRC); Paulo Silva e Paula Pereira (Famalicão Digital); Frederico Ferreira (Comifrio); Fernando Roldão (GrupoMar); Maria da Graça; António da Silva Ferreira (Aveoutiz); Eduardo Forte (Contabilista); Gonçalo Costa (CSW); Paula Dourado (ADRAVE); António Lemos; Lia Lemos; Vera Novais (Novais e Estela confeções, Lda); André Oliveira; Miguel Matos (APAMM); Artur Lopes (Arqeuro); Válter Xavier (AMOB); Sandra Gonçalves (Povo Famalicense) Convidados/Oradores: Sérgio Castro (Oporto Brasil); Fernanda Garcia (IBD); Joelson Dias (ex-ministro Tribunal Superior Eleitoral); Durval Carvalho de Barros (Consulado Geral do Brasil no Porto)
Objetivos: Apresentar aos empresários do concelho oportunidades de negócio no mercado brasileiro
Descrição do Evento / Metodologia / Programa: 08h30 – Receção dos Participantes 09h00 – Abertura, Dr. Leonel Rocha, Vereador do Empreendedorismo da CM de Vila Nova de Famalicão; 09h10 – O momento atual da economia Brasileira e as oportunidades de negócio - Dr. Sérgio Castro, Oporto Brasil 09h30 – Enquadramento fiscal e jurídico no mercado Brasileiro - Dr.ª Fernanda Garcia, IBD 09h50 – Perceber o Brasil - estrutura política e administrativa - Joelson Dias, ex-ministro Tribunal Superior Eleitoral 10h15 – Intervenção do Consulado Geral do Brasil no Porto 10h30 – Apresentação dos Embaixadores Famalicenses no Brasil 10h45 – Intervenção Dr. Paulo Cunha - Presidente da Câmara de VN de Famalicão 11h00 – Coffee break 11h30 – Workshops 12h30 – Encerramento Facilitadores: Augusto Lima Relatores: Augusto Lima
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+V F ‘25 CONCLUSÕES O painel de convidados foi unânime nos elogios à Câmara Municipal de Famalicão por promover uma “iniciativa extraordinária” que procura estreitar a cooperação económica entre os dois países e promover o tecido empresarial do concelho famalicense.
Cônsul Geral-Adjunto do Brasil no Porto Salientou mesmo que se trata de um “bom exemplo do poder público de Vila Nova de Famalicão ao serviço do crescimento da sua economia”.
Durval Carvalho de Barros Assinalou que o Brasil é um “horizonte de oportunidades de negócio absolutamente gigantescas” e disse que o Consulado está de portas abertas para promover o investimento famalicense no Brasil. Afirmou ainda “Deste encontro sai a possibilidade de cooperação e diálogo muito proveitosa”.
Famalicão é o terceiro município mais exportador do país e a segunda maior economia do Minho. Mas o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, interpreta esses indicadores como algo que “aumenta a responsabilidade da autarquia no sentido de potenciar a genética empreendedora e até a vocação exportadora que caracteriza o município”. Nesse sentido, aponta o autarca, “Famalicão Made INternacional visa institucionalizar a relação da Câmara Municipal com o tecido empresarial”, procurando criar “condições estruturais”, nomeadamente através do Gabinete de Apoio ao Empreendedor, para que o processo de internacionalização ocorra de forma “segura e acertada”.
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+V F ‘25 COMUNICAÇÃO PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO DO EVENTO
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+V F ‘25 NOTÍCIAS
http://www.cm-vnfamalicao.pt/_empresarios_ajudam_a_internacionalizar_economia_famalicense
http://www.imprensaregional.com.pt/cidade_hoje/pagina/seccao/1/noticia/611
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FAMALICÃO VISÃO’25
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https://www.facebook.com/municipiodevnfamalicao/photos/pb.111413182234842.2207520000.1416336007./794292783946875/?type=3&theater
VÍDEO [Empresários ajudam a internacionalizar economia famalicense]
http://youtu.be/F3xgp4chF6Q?list=UUSeUS8HcITqHnpi12E23mew
REGISTO FOTOGRÁFICO
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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(P31) FAMALICÃO VISÃO’25 “EMISSÃO NACIONAL” (31.1) FAMALICÃO VISÃO’25 NO CIDADANIA 2.0 (31.2) FAMALICÃO VISÃO’25 NA RTP
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 (31.1) FAMALICÃO VISÃO’25 NO CIDADANIA 2.0 Data: 27/09/2014
Hora: 09:00
Local: Teatro Rivoli, Porto
Pelouro responsável: Presidência Produção: Divisão de Planeamento Estratégico e Empreendedorismo – Francisco Jorge Freitas Parceiros: Cidadania 2.0 Destinatários: Responsáveis e representantes de organizações públicas e privadas; População em geral Web: http://cidadania20.com/
Objetivos: O evento Cidadania 2.0 pretende estimular a discussão sobre novas formas comunicação no seio da sociedade em Portugal, procurando: enfatizar a importância do diálogo entre Governo, Administração Pública, ONGs e os cidadãos em geral; dar a conhecer exemplos concretos do que pode ser feito nesse sentido, alertando para os desafios, mostrando oportunidades, e partilhando resultados; inspirar as organizações portuguesas a experimentar as ferramentas sociais para iniciar o diálogo com aqueles que servem, ou com aqueles de quem precisam para ir ao encontro dos seus propósitos; e oferecer pontes, contactos, orientações que permitam alavancar projetos idealizados ou já implementados de cidadania 2.0.
Descrição: Em 2014, a 4ª edição do evento Cidadania 2.0 realizou-se no Teatro Municipal Rivoli do Porto, nos dias 26 e 27 de setembro. No dia 27 se setembro e sob o máxima “Inspirar e Impulsionar” foi apresentado o projeto famalicense Sofá Visão’25. 9h00 – Receção aos participantes 9h30 – Boas vindas ao 2º dia 9h45 – Apresentação de 13 projetos (5 minutos por projeto): Aldeia Global | Global Village; Atelier da Rua – Apresentação; DCID - Apresentação e Vídeo; Generation E; Iduka; Incêndios.pt; Mapa de Obras de Vila do Bispo; My Neighbourhood; Places4All; Progrezz.it; Rebooting Democracy; Sofá Visão’25; Um País Como Nós 11h00 – Sessão informal de Networking e exploração dos projetos apresentados 13h00 – Conclusão
O Sofá Visão’25 foi apresentado enquanto elemento integrante e enquadrado no programa de participação e envolvimento para a conceção do plano estratégico do concelho de Vila Nova de Famalicão para o período 20142025. Durante a sessão informal de Networking e de exploração dos projetos apresentados, foi possível desenvolver diversos contactos com intervenientes noutros projetos e convidar os presentes a partilhar a sua resposta à questão “Como gostaria que fosse Vila Nova de Famalicão daqui a 10 anos?”, tendo sido recolhidos diversos contributos. Foram explorados contactos com projetos de alguma forma semelhantes a alguns dos incluídos no programa de envolvimento e participação da comunidade Famalicão Visão’25.
Desafio: -E se fosse pedido aos cidadãos que descrevessem, desenhassem ou tirassem fotos de opções urbanísticas que gostassem de ver na sua cidade daqui a 10 anos, partilhando este material online? -E se esse material pudesse ser usado por outros cidadãos que, arrastando-o, criassem uma representação da sua cidade de sonho? -E se, depois, fosse feita uma análise de frequência da seleção de elementos para perceber as preferências dos cidadãos?
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25 Projetos Semelhantes: -Simpl.co - www.simpl.co - “SIMPL Challenges – Connecting local public services with innovators and ideas to solve social problems” – Plataforma Web onde são lançados tendo em vista a resolução de problemas existentes. Durante um determinado período de tempo pré-definido, as pessoas são convidadas a apresentar ideias tendo em vista a resolução do problema associado a cada questão/desafio. -Change By Us www.changeby.us - “A new way to share ideas, do projects, and make our cities better” A Plataforma web apresenta-se enquanto local onde a comunidade é desafiada a partilhar ideias e apresentar projetos, onde é possível descobrir e otimizar recursos, e onde será possível transformar e melhorar o território. Change by US NYC: “A place to share ideas, create projects, discover resources, and make our city better”; “Put your ideas into action: Join a project. Or start your own project.” http://nyc.changeby.us/#start Surge na sequência, enquanto evolução, do projeto “Give a Minute” http://giveaminute.info/. Plataforma Web promotora do diálogo público, com o objetivo de melhorar as quatro cidades participantes, estimulando: a criação de respostas inovadoras; a partilha de ideias; o diálogo com os líderes tomadores de decisão; o diálogo e a cooperação entre pessoas com problemas idênticos e ideias semelhantes; e a otimização de sinergias para a ação. -GeoDevolutas http://geodevolutas.org/ - Plataforma para mapear as casas devolutas existentes no território nacional, através da participação de qualquer cidadão.
Oportunidade de financiamento europeu: Programa Europa para os Cidadãos: Vertente 2 – Empenhamento democrático e participação cívica: apoia projetos nos quais as atividades estejam diretamente relacionadas com as políticas da UE, proporcionando uma oportunidade de participação direta no processo de formulação de políticas. As atividades financiadas podem incluir: a promoção da participação cívica e da solidariedade, a recolha de opiniões e o voluntariado. www.goo.gl/Ofz5f3; www.goo.gl/f7StX2 [Embora o programa e respetivas medidas/ações esteja em vigor pelo período de sete anos (entre 2014 e 2020), terão sempre de abrir concursos (calls) para que possam ser apresentadas propostas. Para esta medida os convites à apresentação de propostas relacionados com esta temática encontram-se encerrados mas é expectável que voltem a abrir. www.goo.gl/pGBpHe]
Evento: http://cidadania20.com/evento/
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FAMALICÃO VISÃO’25
Blooket2014: http://cidadania20.com/booklet2014/
+V F ‘25 (31.2) FAMALICÃO VISÃO’25 NA RTP Data: 08/10/2014 e 09/10/2014
Hora: 16:00 e 13:00
Pelouro responsável: Presidência Produção: Divisão de Planeamento Estratégico e Empreendedorismo Parceiros: RTP Destinatários: População em geral
Objetivos: O programa da RTP Portugal em Direto é um espaço de informação que aposta na atualidade nacional, sempre atento aos problemas das populações contando para isso com todo o empenhamento e colaboração dos centros regionais da RTP. Sem menosprezar a atualidade, procura dar mais atenção aos assuntos e às pessoas da nossa terra o que diferencia o seu conteúdo da restante informação funcionando como um complemento informativo do telejornal por exemplo, cujos destaques são diariamente apresentados pelo próprio Pivô de serviço. O Programa procura dar protagonismo aos valores positivos e às pessoas que trabalham e se distinguem para fazer um Portugal melhor.
Descrição: Dia 08, 18h00 – Reportagem no programa, da RPT 1, Portugal em Direto Dia 09, 13h00 – Reportagem no programa, da RPT 1, Jornal da Tarde
http://youtu.be/T5S5QoutdIY?list=UUSeUS8HcITqHnpi12E23mew
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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(P32) PARTICIPAÇÕES RECEBIDAS (32.1) JOSÉ GOMES PEREIRA (32.2) ANTÓNIO CÂNDIDO OLIVEIRA (32.3) JORGE BARBOSA [PRESIDENTE ASGON] (32.4) FÁBIO CUNHA [MANDATÁRIO DO DESPORTO E JUVENTUDE] (32.5) AMÂNDIO OLIVEIRA CARVALHO (32.6) JUVENTUDE SOCIAL DEMOCRATA DE VILA NOVA DE FAMALICÃO
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 (32.1) JOSÉ GOMES PEREIRA Data: 16/09/2014 Contacto: jmgomespereira@gmail.com
Exposição: Exmo Senhor Dr. Paulo Cunha, Ilustre Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão Na qualidade de famalicense interessado no desenvolvimento do seu concelho de origem, ao qual me ligam fortes laços afetivos familiares e interesses pessoais, apesar de residente oficialmente na cidade do Porto há longos anos, onde exerci a minha atividade profissional, gostaria de dar o meu modesto contributo para a iniciativa organizada pelo Município de Vila Nova de Famalicão no âmbito do Plano Estratégico 2014-2025 “Visão 25 – 25 ideias para o Futuro”. Nesse sentido, tomo a liberdade de me dirigir a Vossa Excelência remetendo-lhe, em anexo, um pequeno texto, onde inúmero algumas ideias que me ocorreram sobre o tema Crescimento Inclusivo e que espero possam merecer interesse. Certo da melhor atenção de Vossa Excelência, desde já agradeço, subscrevendo-me atenciosamente.
Com os meus melhores cumprimentos. José Marinho Gomes Pereira
TEXTO ANEXO Crescimento inclusivo O crescimento inclusivo visando o envolvimento e a integração no mundo do trabalho das pessoas desempregadas com idade ativa, retirando-os da sua condição de limiar pobreza, ou mesmo pobreza, em que se encontram, ou pessoas ativas já inseridas no trabalho ativo, mas não enquadradas numa atividade consentânea com as suas reais competências, só será possível, e poderá ser verdadeiramente eficaz, se se conhecer, com o maior rigor, a realidade atual. Neste pressuposto, e para que se possa estabelecer um correto, completo e eficaz programa de crescimento inclusivo, permito-me sugerir os seguintes procedimentos: -Que seja criado um grupo de trabalho com a incumbência da análise da situação atual; -Que seja realizada uma completa análise dessa situação, por meio de adequado inquérito, ou por recolha e tratamento de dados eventualmente existentes, se credíveis e atuais, e que envolvam de modo sistematizado todos os elementos individuais relevantes das pessoas excluídas (idade, sexo, habilitações literárias, área de atividades já exercidas e experiência profissional, competências em que melhor se sente habilitado, local onde gostaria de exercer uma nova atividade, habilitações que desejaria adquirir, etc.); -Que seja inventariada a situação atual no mercado de trabalho, avaliando as necessidades existentes e as tendências e potencialidades de oferta de novas oportunidades de trabalho, nas múltiplas atividades económicas desenvolvidas no concelho; -Que se promova uma formação adequada das pessoas com apetência para o trabalho, e que se predisponham ao exercício de uma atividade qualquer, independentemente de se poder ou não considerar as suas preferências, mais consentâneas com as suas competências; -Que se promovam ações de formação profissional ajustadas às necessidades do mercado, conciliando-as, na medida do possível, com as preferências dos interessados.
-Que se promovam ações de formação de cultura geral e cívica, que enriqueçam os conhecimentos dos formandos, e os capacite para aceitarem o desempenho de uma qualquer função profissional que o mercado possa oferecer, respeitando, na medida do possível, o que é desejável pelo beneficiário e é recomendável, face às suas competências.
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25 (32.2) ANTÓNIO CÂNDIDO OLIVEIRA Data: 17/09/2014 Contacto: acmoliveira2011@gmail.com
Exposição: Caro Dr. Paulo Cunha Receba, como contributo reflexivo, o texto que segue em anexo publicado hoje no DM. Tentarei participar também, mas preciso de mais informação. Faça chegar, por favor, o anexo também ao grupo de trabalho. Cordiais saudações, António Cândido
TEXTO ANEXO
O Sofá Amarelo A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão tem em marcha a elaboração de um plano estratégico para o período de 2014 a 2025 para definir prioridades de ação para a próxima década. A Câmara faz um apelo à participação de todos os famalicenses nos fóruns temáticos, nos seminários e nas conferências que irão decorrer de 11 de Setembro (já passou) a 10 de Outubro (está aí à porta) para dizermos como gostaríamos de ver Vila Nova de Famalicão daqui a 10 anos. Ela quer conhecer as nossas ideias, as nossas sugestões e até as nossas “angústias”. Haverá, neste período, uma semana dedicada ao crescimento inclusivo, outra ao crescimento sustentável, a terceira ao crescimento inteligente e finalmente a semana da governança do território. O Presidente da Câmara, Dr. Paulo Cunha, na intervenção inicial que fez na Casa das Artes teve o cuidado de distinguir a este propósito o indivíduo do cidadão, dizendo que não é o contributo “superficial e egoísta” do indivíduo que só se “preocupa com o hoje e com o eu, com a minha porta e a minha rua” que se procura, mas antes o contributo do cidadão, que tenha “a perspetiva do futuro, muito além do hoje e do eu.” Devo dizer que esta iniciativa despertou muito a minha atenção e, como famalicense, gostaria de nela participar mas tenho dúvidas quanto à metodologia adotada. Desde logo o prazo. Um mês é muito pouco para trocar e recolher ideias sobre o futuro de Famalicão muito especialmente o futuro para uma década. Depois, o procedimento: que um sofá amarelo ande a percorrer o concelho para colher ideias é partir do princípio que as ideias estão aí à espera de ser colhidas e só há um trabalho de vindima (curiosamente é em tempo de vindimas que este projeto corre). Mas não me parece que assim seja e possa ser. É certo que haverá um conjunto de iniciativas que acompanharão o sofá. Só que não estamos a ver os cidadãos a participar em todas elas ou na maior parte delas, o que era necessário para terem uma visão de conjunto. Pensar e dar ideias para o futuro de Famalicão não é tarefa fácil para um qualquer cidadão (munícipe). Para contribuir com ideias enriquecedoras é preciso percorrer um caminho que demora tempo e exige trabalho dos cidadãos (munícipes). Começa antes de mais pela informação. É preciso conhecer bem o concelho. E conhecer bem o concelho não é só percorrê-lo. É ter dados sobre muitos e variados aspetos que a ele dizem respeito para além da população e do território. Dados sobre a economia (agricultura, indústria, comércio, serviços), sobre a educação e cultura, sobre a composição e distribuição da população, sobre a história nomeadamente a história dos séculos mais próximos e muitos outros dados que permitam um bom conhecimento global do concelho. É uma tarefa exigente e que requer a mobilização de muitos cidadãos. Depois de obtida a informação é necessário o debate. Não basta ter elementos. É preciso debater o futuro do concelho. Quando são várias as escolhas possíveis é preciso discutir para encontrar as melhores e dentro destas a melhor escolha para elaborar o melhor plano. Isso exige tempo. E só depois do debate se podem tomar decisões. Mas a decisão já não é tarefa do munícipe, do cidadão. É tarefa dos órgãos do município que para o efeito deverão acompanhar de perto este processo. Não sendo este o procedimento, temo muito que a ideia seja boa, mas só a ideia. Estarei errado? Não deixarei de acompanhar esta iniciativa na medida do possível, esperando que o portal do município seja um bom instrumento para o efeito.
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 (32.3) JORGE BARBOSA [PRESIDENTE ASGON] Data: 18/09/2014 Contacto: asgon@portugalmail.pt
Exposição: Exm.º Senhor Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão Caro Dr. Paulo Cunha. Não podia de forma alguma alhear-me, enquanto pessoa que defende uma cidadania ativa e também como Presidente de uma IPSS, como a Asgon, do projeto “Famalicão – Visão 25 – 25 ideias de futuro”. Assim, na próxima reunião de direção irei propor aos meus colegas “uma ideia” com futuro. Esta ideia faz parte integrante do plano estratégico Asgon 2020 que é o “Projeto Intergeracional” e começou a dar os primeiros pequenos passos com reuniões efetuadas com o Agrupamento de Escolas e Gondifelos a Fértil e a Asgon. A minha proposta seria trabalharmos em rede em todo o concelho de Vila Nova de Famalicão neste projeto, juntando o que de melhor têm os nossos jovens, proporcionando uma série de conhecimentos aos seniores, como p.ex. a informática, a net, portanto as novas tecnologias e da mesma forma os seniores em sentido contrário transmitir conhecimento e saber. Este projeto tem nome e seria “a Oficina dos Saberes” e o objetivo, para além da cobertura no concelho “em rede” seria juntarmos Educação+Cultura+Família+Desporto. Este é o nosso contributo de cidadania que julgo, desenvolvido “EM REDE” com todos os atores políticos, a sociedade civil, os homens da cultura, do desporto, a educação e o tecido associativo, não esquecendo o mundo empresarial, seria um “passo de gigante” para o desenvolvimento de uma cidadania ativa. Estou disponível para apresentar a ideia publicamente, se assim entender e se como é óbvio, achar que seria uma mais-valia para o nosso concelho, que muito bem V.Exª preside e que todos nós queremos que em 2025 seja um concelho diferente para muito melhor. Gondifelos, 18 de Setembro de 2014 Um Abraço O Presidente da Asgon Jorge Barbosa
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+V F ‘25 (32.4) FÁBIO CUNHA [MANDATÁRIO DO DESPORTO E JUVENTUDE] Data: 19/09/2014 Contacto: fabiocunha86@hotmail.com
Exposição: Ex. Sr. Presidente: Venho por este meio manifestar algumas opiniões e sugestões sobre o que vêm os meus olhos não só em V N Famalicão mas também no nosso país e sociedade em geral. Apesar de os meus olhos e os meus interesses serem diversos, focam-se essencialmente naquilo que lido no dia-a-dia, o desporto (+prevenção) e as populações especiais (+ inclusão), e como tal as minhas sugestões para uma VN Famalicão melhor serão baseadas nestes dois pontos. Hoje V N Famalicão é um concelho com 13 anos de rumo bem traçado e definido e como tal recebe o reconhecimento devido por todo esse trabalho realizado, portanto se V N Famalicão quer manter o rumo, deve tornar-se modelo em alguns projetos e rumos a seguir, para que outras autarquias sigam o nosso exemplo.
Mais importante de tudo a desigualdade social que se verifica na deficiência do nosso país e no nosso concelho em particular. É verdade que a nossa autarquia presta um enorme apoio a esta “minoria” da nossa população, no entanto penso que temos os meios e a obrigação de passar o testemunho a outras autarquias. Devíamos estabelecer um plano de avaliação de todas as necessidades para que estes indivíduos possam ser incluídos na nossa sociedade. Eles não têm culpa que a vida lhes tenha sorrido de uma forma diferente e não lhes tenha proporcionado as mesmas oportunidades. Nem os seus pais, avós, família tendo que alterar definitivamente as suas vidas para proteger e cuidar desses mesmos menos afortunados. Muitas das vezes o aparecimento de uma criança especial significa o início das dificuldades e dos problemas de uma família, que em muitas das vezes culminará na separação e abandono por parte de um dos pais senão mesmo de ambos. Penso que seria aí que a nossa autarquia poderia e deveria marcar a diferença e criar uma bola de apoios bem estruturada que proporcionasse a essa família minimizar as diferenças para uma família dita normal.
-Criação de um subsidio de apoio logo apos o nascimento; -Criação de um banco de emprego para os pais, de forma a que se em algum momento algum deles perdesse o acesso ao seu rendimento mensal, pudesse mais rapidamente recuperar um posto de trabalho; -Criação de uma linha de apoio/orientação para a reabilitação do individuo, aonde dependendo das ajudas que este possa possuir do estado, possa ser complementada com o apoio da autarquia como já o faz no caso do nosso projeto sénior no qual estou incluído, concretamente na hidroterapia, entre outras valências que poderão ser criadas (protocolos entre a autarquia e uma instituição ou clinica de reabilitação); -Criação de uma rede de transporte especial para estes mesmos indivíduos (adaptação de viaturas como táxis, autocarros ou mesmo via publica, já que tanto se fala rede clicável urbana). Estes na minha opinião devem ser os primeiros a receber a primeira ajuda, pois a partir do momento que nascem partem em desigualdade para com todos os outros e se alguns tomam más opções na vida e lhes é e deve ser dada uma segunda oportunidade, estes não chegam a ter essa oportunidade. Portanto quando se fala em inclusão, penso que devem ser estes os primeiros a ser incluídos.
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+V F ‘25 Prevenção Quando falo em prevenção refiro-me à saúde. Saúde é Desporto e desporto é prevenção como sabemos. V N Famalicão é hoje um concelho dinâmico, jovem, com ótimas condições para a prática desportiva, não só em termos de infraestruturas mas como em atividades e projetos. Temos um projeto fantástico que prolonga por todo o ano que é o Projeto Sénior “Mais e melhores anos”. Projeto que no meu entender incutiu nos nossos seniores novos hábitos de vida saudáveis. Devemos e podemos criar um mesmo projeto para os cidadãos ainda ativos e mesmo os mais jovens, não só realizando atividades de verão como sucedeu este ano com a iniciativa “Move-te”, mas criar um programa profundo que se realize durante (não querendo como é obvio roubar clientes aos ginásios e health clubs) todo o ano, nos campos, nas piscinas, nos pavilhões. Criar uma plataforma virtual com um plano de exercícios nas mais diversas modalidades, indicando locais públicos, instituições privadas, associações, com objetivos, metas e criar uma rede de novos desportistas. Hoje em dia praticar desporto está na “moda” e que boa moda que é, no entanto a maioria pratica desporto sem estar minimamente preparado, nem indicado à prática de esta ou aquela atividade. Poderia criar-se um protocolo de cooperação com o centro de medicina e reabilitação desportiva da CESPU como sucede na realização dos exames médico desportivos, de forma a que um qualquer individuo possa fazer um check-up gratuito ou não e possa ser aconselhado a qual seria o melhor exercício para a sua condição física.
Estas de momento são as minhas sugestões e os meus anseios para 2025. O seu Mandatário do Desporto e Juventude Fábio Cunha
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25 (32.5) AMÂNDIO OLIVEIRA CARVALHO Data: 30/09/2014 Contacto: Avenida Carlos Bacelar, nº 174 Vila Nova de Famalicão
Exposição: Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de V. N. Famalicão Questionado o munícipe sobre o futuro de Famalicão, resume algumas ideias que ao longo dos tempos foram povoando a minha imaginação no sentido de melhorar Famalicão no seu todo.
Mas vamos às ideias como suporte ao desafio que e posto aos munícipes. Começando pela Cidade: Famalicao devia cuidar das principais entradas e saídas da Cidade. -Saída para Nascente, EN206 Não descendo aos pormenores, direi que foi iniciado no primeiro troço entre o Bernardino Machado até à Variante Nascente o seu alargamento e pavimentação. Mas é necessária na minha opinião a sua continuação até ao Cemitério Municipal que faz parte integrante da cidade e dar um arranjo urbanístico à volta do Cemitério no sentido de lhe dar mais dignidade e conforto a quem por razoes óbvias o visita. -Saída para Norte, EN14 Devia ser feito o mesmo que a saída da 206 desde a rotunda de St António até à rotunda onde bifurca a EN 14 e a Variante Nascente com a necessidade acrescida de dar um arranjo a volta da Casa da Justiça. -Saída para Poente EN204
Devia fazer-lhe o mesmo entre as rotundas de St António e Marco-Brufe, que daria motivo ao arranjo de diversos conflitos de trânsito em bifurcações e cruzamentos existentes nesta via. -Saída para Sul, EN14 O pequeno troço que falta desde a Av. dos Descobrimentos até à EN14 Ribainho é um trabalho de pequena monta e dá outro aspeto à entrada da Cidade a quem vem da Trofa-Porto. -Avenida 25 de Abril e largo da Estação de Caminhos de Ferro
A principal Avenida da Cidade merecia ser reposta na sua originalidade, uma Avenida sem interrupção do Parque. Para isso devia mergulhar no atravessamento do Parque, obra de fácil execução sem causar grandes inconvenientes. -Largo da Estação Feitas as obras de eletrificação da via do Caminho-de-ferro, não houve o cuidado de um grande arranjo do Largo que a CP ajudaria a executar e que os Famalicenses agradeciam. É necessário dar centralidade e outra vida à Estação. Para isso, é necessário fazer um parque de estacionamento com ligação pedonal à Estação; aumentar e dignificar o Largo; a reconstrução da Estação ficou inacabada porque o edifício frontal à Avenida, embora sendo uma reconstrução, a Câmara não devia consentir aquele barracão de duas águas que não dignifica o 'terminus" da Avenida. -Rua na continuação da Norton de Matos para Norte e Mões, com atravessamento da EN204 Foi pensada em tempos e houve até um concurso da obra, para ligação Sul-Norte da Cidade, com atravessamento da EN204, o que me parece de grande utilidade e necessidade. Diria até que ajudaria a resolver alguns problemas de conflitos de trânsito no atravessamento da EN204. -Casa do Justiça - terreno contíguo É sempre um espetáculo degradante ver a Casa da Justiça entre milheirais e silvas. O terreno contíguo entre a Casa da Justiça e a rua de S. Vicente à margem da EN14, pertence a paniculares que pelo que sei mandaram fazer um Plano Urbanístico para esse terreno. A crise na construção que entretanto chegou, deitou por terra a possibilidade de breve resolução de problemas à volta da Casa da Justiça. Sugiro que a Câmara Municipal negoceie com o proprietário a sua compra (que deve ser boa ocasião para isso), através de um empréstimo a médio prazo, para deste modo romper com este impasse. É nas coisas difíceis que se conhece a fibra de quem governa. Teria depois ocasião de pôr à disposição da iniciativa privada, terrenos para construção imediata, para grandes males, grandes remédios.
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 -Terreno existente entre a Avenida dos Descobrimentos e a antiga EN14 Este terreno não está vocacionado para construção de habitações. Tem um nível freático elevado que desaconselha a sua utiliza ao para habitação. A Cidade deve expandir-se para Nascente, Norte e Poente. Seria muito bem aproveitado para construir aí a Cidade Desportiva com ligação direta ao atual Estádio Municipal e demais estruturas de desporto. Com um açude no Rio Pelhe a sul, formando uma toalha liquida ao Iongo desse terreno, enriqueceria sobremaneira este conjunto. -Central de Camionagem A Câmara deve a reu ver, dar outra centralidade à Central de Camionagem por forma a facilitar a vida daqueles que utilizam os transportes públicos. A minha opinião é que se mantenha onde está o aparcamento dos Autocarros, mas os terminais de entradas e saídas de passageiros com curtas paragens passe para a Praça em frente à rua José Azevedo de Menezes com os devidos arranjos. Dava-se outra utilidade a essa Praça e o conforto de quem utiliza os transportes públicos de passageiros não tem comparação. As atuais instalações ficariam para serviços e de apoio ao Parque. Devemos apostar nos transportes públicos e conceder-lhes as facilidades possíveis. -Parque de estacionamento na Praça D. Maria II A meu ver, a desistência falada do abandono da ideia do parque subterrâneo é um grave erro. O Comercio na Cidade que definha, tem que levar um grande empurrão não só pelos atuais proprietários, mas principalmente com a ajuda da sua Câmara Municipal. E para isso, o principal problema reside na falta de estacionamento. As Cidades vizinhas e os centros comerciais oferecem aquilo que Famalicão não tem: estacionamento no seu Centro. Daqui se infere que o Parque de estacionamento subterrâneo é uma boa aposta e uma necessidade. À superfície dar-se-ia continuidade ao Parque D. Maria II. O estado atual do estacionamento à superfície é degradante. -Arruamentos Centrais cia Cidade Depois de assegurado o estacionamento, deveria pensar-se a sério, juntamente com a Associação Comercial e o Comércio local, no encerramento ao trânsito das Ruas Centrais - Rua de St António, parte norte da Praça D. Maria II e Rua Adriano Pinto Basto. Ficaríamos com um centro pedonal que muito beneficiaria o comércio local, e o convívio da cidade. Mercado Municipal Depois de utilizada a Praça frontal à Rua José Azevedo de Menezes para terminais de Autocarros de serviço publico, devia proceder-se ao alargamento do Mercado Municipal para aí incluir um posto de venda dos produtos agrícolas da região e artesanato. Prestava-se assim, com a cooperação das Associações do Sector, um bom serviço à economia agrícola do Concelho. Economia e Emprego Há diversos Parques Industriais no Concelho de pequena e média dimensão que asseguram um lugar de destaque na economia Famalicense e Nacional no campo do emprego e da exportação. Mas o Concelho tem potencialidades para muito mais. A zona de terrenos para a Indústria situada em Vilarinho, Lousado. Esmeriz, Ribeirão e Calendário e podendo ser expandida para muito mais, tem perdido oportunidades de instalação de mais indústrias por falta de um Plano centrado nestes terrenos, por forma a definir os grandes eixos viários e implantação de equipamentos de serviços de apoio. A variante poente virá com certeza dar um grande impulso a estes Parques Industriais. Depois deve dar-se oportunidade aos proprietários para urbanizar ou a Camara constrói e faz-se pagar pelas mais-valias. Fazer interessar o ICEP na ocupação destes terrenos, o que não será difícil dada a sua posição geográfica estratégica, perto de boas vias de escoamento e porto de Leixões e Pedras Rubras. É necessário acabar com a praga do desemprego através do investimento e do incentivo à economia. Interface Ferro-Rodoviário- Lousado: Já por algumas vezes dei publicamente a minha opinião sobre este assunto. Sei que a Câmara Municipal se está a debruçar sobre esta infraestrutura. Julgo que seria uma nova centralidade para Famalicao e um grande impulso para o Parque Industrial que lhe está adjacente. Saneamento Básico: A necessidade primeira para todo o Concelho e a conclusão da cobertura total do Saneamento Básico (Saneamento de Águas Residuais, Abastecimento de Água, Recolha e Tratamento de Lixos). Vilas de Ribeirão e Joane: Para que não se cometam erros irreversíveis, é necessário para estas jovens Vilas, orientações urbanísticas e apoio técnico permanente.
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25 Rio Pelhe O Rio Pelhe que é o Rio-que-temos, passa na Cidade ainda muito poluído. Depois de toda a cobertura de saneamento de águas residuais no concelho concluída, não há razões para a continuação deste estado de coisas não só neste Rio como também noutras linhas de água. No que se refere ao Social Gostaria que não houvesse necessidades no Concelho: gente sem teto, velhice sem apoio, crianças sem escolaridade; famílias numerosas sem ajuda; alcoolismo sem controlo: necessidades envergonhadas, etc., etc... Sem estar à espera do que vem do Estado devemos bastarmo-nos a nós próprios. A Câmara Municipal tem que ser a grande locomotiva deste trabalho com a sua Assistência Social já em campo, incentivando as Comunidades locais, a igreja e as instituições particulares de assistência que nesse campo já tem feito muito. Mas e preciso mais e melhor. Arqueologia O nosso concelho teve no passado uma ocupação razoável que se conhece hoje através dos Castros existentes e a descobrir. Representa isto, a meu ver, uma riqueza cultural que deve ser explorada, com o apoio das Escolas e das Universidades e naturalmente com a intervenção da Câmara Municipal. Museus Temos um pequeno número de Museus com muita valia, que os podemos enriquecer buscando memórias do passado. Famalicão foi outrora, e ainda é hoje, um grande concelho agrícola, para além da sua pujança industrial. A Industria teve direito ao seu Museu que alias, devia e podia ser muito mais enriquecido. Mas a agricultura, que teve na nossa História maior importância, foi esquecida e dentro de algum tempo nada resta. Um Museu Etnográfico colhendo no concelho usos e costumes para além da ferramenta de trabalho de outrora, e onde se podia agarrar o espólio dos Castros, é a meu ver, um grande serviço prestado à nossa memoria coletiva. Diz-se que “um Povo sem memória é um Povo sem futuro”. Parque Infantil No arranjo da Praça D. Maria II seria útil a construção de um parque infantil. Animação O Centro da Cidade precisa de animação. Como se faz não sei, mas há quem saiba. O dinheiro da Camara não é elástico mas “nem só de pão vive o homem”. Parque Escolar A conclusão do Parque Escolar no concelho julgo estar nos objetivos da Câmara. A sua conclusão é uma das nossas lembranças e anseios. Freguesias A fixação das pessoas nas suas aldeias é uma política que a meu ver devia ser seguida. Tudo o que se faça promovendo os anseios das freguesias é um bom investimento.
Senhor Presidente, se daqui extrair uma ideia que seja, já darei por positivo o trabalho que tive.
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 (32.6) JUVENTUDE SOCIAL DEMOCRATA DE VILA NOVA DE FAMALICÃO Data: 27/10/2014 Contacto: jorge.mrs@hotmail.com
Exposição: Resumo “Como gostaria de ver Vila Nova de Famalicão daqui a 10 anos?”, este foi o mote que levou a Juventude Social Democrata de Vila Nova de Famalicão a participar e colaborar com a ação “Famalicão Visão 25” promovida pela Câmara Municipal, no sentido de se delinear o plano estratégico para o desenvolvimento do Concelho no decorrer da próxima década. A conjuntura atual em que nós jovens nos situamos é preocupante. Fatores que têm vindo a dificultar a emancipação dos jovens e a sua introdução na sociedade, como o desemprego, têm de ser estudados e solucionados. No entanto, este é um trabalho não só do governo central e autárquico. Enquanto jovens temos de ser parte integrante do caminho que vai ao encontro das soluções para os nossos problemas e, por isso, temos de também demonstrar que estamos interessados na resolução dos mesmos, e que temos capacidade e motivação para, não só pensar, como também executar. Neste sentido, enquanto estrutura partidária partimos para o desenvolvimento do presente documento, privilegiando a integração de um grupo alargado de pessoas para que este apresentasse um leque alargado e abrangente das preocupações e necessidades na população jovem Famalicense. Com efeito, o documento encontra-se subdividido em quatro pontos, correspondentes à matriz base da ação “Famalicão Visão 25”, dentro dos quais são desenvolvidas temáticas relacionadas, nomeadamente: Crescimento Inclusivo – Propostas de otimização das políticas de integração social; Crescimento Sustentável – Estudo da promoção à integração de energias renováveis; Crescimento Inteligente – Propostas de formação para a orientação escolar, otimização de processos e recursos; Governança do Território – Estudo para aproximação do centro do Concelho às periferias. Dada a impossibilidade de implementação de todas as medidas aqui mencionadas, espera-se que este documento sirva para o auxílio de uma reflexão realista, de algumas das necessidades da população Famalicense, para que aquelas que sejam consideradas prioritárias possam ser implementadas e, assim, contribuir para reforçar e cimentar a posição dinâmica e visionária do concelho de V.N. de Famalicão.
Crescimento Inclusivo O debate sobre a inclusão é crucial para o desenvolvimento do nosso Concelho, nas suas mais variadas formas. Falar de inclusão, é falar de acolhimento, de proximidade, e de sobretudo garantir que as necessidades base dos nossos seniores, das nossas famílias e dos nossos jovens são satisfeitas.
Rejuvenescer Famalicão – Cartão Família Com o passar dos anos e acompanhando a abrupta descida da natalidade e o consequente envelhecimento da população, torna-se necessário pensar em rejuvenescer. É preciso gerar vida, incentivar e promover a natalidade. O nosso Concelho pauta-se pela dinâmica e pela qualidade de vida. Assim, evitando que se caracterize também a curto e médio prazo, pela idade média elevada, aumentando a carga de idosos e diminuindo o número de nascimentos, pensamos no incentivo à natalidade para daqui a 10 anos, sermos um exemplo de juventude e rejuvenescimento. Surge, neste sentido, uma ideia, que, não sendo isoladamente solução, pode florescer e desencadear um conjunto de ações e incentivos e, consequentemente aumentar a natalidade Famalicense, o “Cartão Municipal da Família”. O “Cartão Municipal da Família” funcionaria como o aglomerar de todos os benefícios à família. O motor para articulando diversas associações, instituições e parceiros criar benefícios às famílias, usando para tal o método da proporcionalidade, quanto maior o agregado, maior o benefício. Tratando-se de um incentivo à família, e ao seu crescimento, os benefícios deverão abranger o maior número de ângulos que pesam no orçamento familiar. Incluímos, por isso, a cultura, atividades desportivas, lojas de comércio tradicional, transportes, educação, alimentação, etc.. Pode ainda associar-se medidas de índole fiscal, nomeadamente, e tendo em PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25 consideração o relatório apresentado pela comissão constituída pelo Primeiro-Ministro para estudar medidas de incentivo à natalidade, alterações do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) optando pela redução da taxa a aplicar em cada ano, tendo em conta o número de membros do agregado familiar, caso haja aprovação do Governo desta medida.
Casa do Idoso O município de Vila Nova de Famalicão é, desde há alguns anos, uma referência nas políticas seniores. São publicamente conhecidas campanhas e projetos desportivos e educativos destinados às faixas etárias mais avançadas que, dado o seu sucesso, têm vindo a ser implementados noutros municípios. No sentido de continuar a promover e desenvolver estas políticas, surge a preocupação de criação de um espaço físico de acolhimento a para seniores onde se possam reunir, conviver e exercitarem-se, quer física quer psicologicamente. Os idosos de hoje foram os jovens de ontem que contribuíram também para o desenvolvimento do nosso Concelho. Pois bem, não podemos ficar indiferentes nem descurar a nossa missão enquanto geração mais nova, no que se refere ao respeito e interesse pelas gerações que nos deram a vida. Faz por isso todo o sentido a criação de um espaço amigo do idoso Famalicense, especialmente vocacionado para os que mais carências apresentam. Um espaço que cumpra as exigências destes idosos, com a dimensão que permita a prevenção e prestação de cuidados de saúde primários, momentos educativos e formativos, um espaço de convívio, para partilha de experiencias de vida enriquecedoras em momentos que podem abarcar um intercâmbio intergeracional. Fruto de uma breve análise, identificou-se como local potencial para o albergue desta valência o edifício do antigo Hotel Garantia. Este é uma infraestrutura que necessita de ser reabilitada e, uma vez que se situa no coração da cidade
Apoio à Juventude Tardia Vimos por este meio apresentar aquela que, na nossa opinião, constitui a melhor das soluções que ajudem a promover e a auxiliar da forma mais eficaz as pessoas que se enquadram numa faixa etária que tange os 30 anos de idade, e que se encontram no decorrer do seu processo de emancipação. Neste sentido, as propostas apresentadas visam corresponder a necessidades que se verificam neste período, que se tem verificado numa etapa cada vez mais tardia das vidas dos jovens, fruto do prolongamento da sua etapa de formação e da dificuldade na inserção no mercado de trabalho. Desta forma apresentamos as seguintes propostas: -Formações e Workshops
Nesta área, consideramos que devem ser feitos ajustamentos no que respeita ao âmbito e profundidade das formações e Workshop’s que atualmente existem. Para tal, deve-se tender para momentos de maior especialização, de modo a que estas tenham a capacidade de auxiliar na identificação de soluções concretas para determinados entraves. Adicionalmente, formações como de Nutrição, Primeiros Socorros ou Empreendedorismo, deveriam possuir um leque de temas abordados mais abrangente, nomeadamente na área da Economia e Gestão, Informática, Direito Fiscal, Ciência Socias, entre outras. Partilhamos também da opinião de que se deve criar conferências e seminários não só sobre campos mais técnicos, como também sobre problemas sociais como a violência doméstica, os maus tratos a animais ou os preconceitos sociais e direitos humanos. Com efeito, seriam apresentadas abordagens distintas sobre temas do âmbito sociológico, psicológico ou jurídico, de forma a alertar e informar os mais jovens sobre a realidade nacional e de modo a provocar discussão e debate de ideias entre os mesmos procurando assim soluções aplicáveis mais propriamente em Famalicão. Espera-se que com estas medidas o Concelho fique dotado de ferramentas que contribuam para uma melhor formação complementar (ensino informal) de jovens recém-licenciados, trabalhadores ou empreendedores, através de uma formação de qualidade, mais direcionada para a faixa etária sobre a qual estamos a refletir e tendo em conta as realidades que atravessam fruto da mudança de paradigmas que se verificam nesta fase de vida de cada indivíduo. -Desporto No que diz respeito ao Desporto, somos da opinião que cada vez mais o desporto é importante na vida de todos, incluindo dos jovens, considerando o aumento das cargas de stress que se verificam nesta faixa etária, e os empregos sedentários que atualmente se têm proliferado. Neste sentido, até 2025 deve-se apostar nas iniciativas desportivas gratuitas e/ou de cariz social para uma maior abrangência da população jovem. É importante que tais atividades tenham em atenção a faixa etária a que se destinam. Assim sendo, iniciativas como Corridas, Maratonas e Minimaratonas, Caminhadas, Aulas de Grupo inside/outside (localizada, bodycombat, step, body pump, jump, zumba, danças de salão, judo, karaté, spinning, etc), Cycling, desportos radicais, entre outros, são de fácil recetividade por parte dos jovens e posicionar-se-ão como facto de relevo para o incentivo e manutenção da qualidade de vida dos jovens Famalicenses.
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 Crescimento Sustentável Con(s/c)elho Solar Devido à sua localização geográfica, Portugal é o país europeu com maior exposição solar, sendo por isso, o país com maior propensão à utilização de energias solares. Neste sentido, o Concelho de Vila Nova de Famalicão pode, e deve, definir um campo de ação no domínio das energias renováveis. De facto, para além de outras áreas onde já somos Concelho de referência, acreditamos que na área das energias renováveis/ limpas, possamos estar também na linha da frente. Construir uma cidade verde, com inúmeros espaços de vegetação, é um grande passo neste sentido, no entanto, mais pode ser feito. A nossa sugestão passa pelo incentivo (Apoio Financeiro ao Investimento) á colocação de painéis fotovoltaicos e/ou coletores solares em todos os edifícios públicos e privados do Concelho que predisponham de disponibilidade geográfica, uma vez que esta é uma solução ambiental e financeira, num período de médio/longo prazo, para problemas basilares da sociedade. Neste sentido, salienta-se a poluição causada pela utilização de combustíveis fósseis, a qual acarreta problemas não só de gestão ambiental, mas também de saúde pública, anexando-se aos elevados custos energéticos pagos pelas famílias, indústrias/empresas e entidades públicas. Por sua vez, a instalação de painéis solares representa um elevado investimento, no entanto, este investimento tem retorno a médio/longo prazo. Tal acontece por duas razões: quando o painel fotovoltaico está durante o período de exposição solar a gerar energia, o proprietário deixará de consumir energia da rede elétrica para passar a consumir energia elétrica produzida pelo painel. Quando esta não é consumida na totalidade, o excedente será introduzido na rede e vendido à mesma. Contudo, nos períodos em que não haja exposição solar (noite, dias de chuva, etc.) e o proprietário necessite de consumir energia (visto que o painel não gerará energia) esta terá de ser consumida a partir da rede. No final do mês, é calculado o saldo entre o valor energético consumido e o vendido, proporcionando sempre uma fatura de valor inferior quando comparada com o período sem utilização de painel fotovoltaico. Por sua vez, os coletores solares têm a funcionalidade de aquecer a água através da luz solar e, neste caso, além do valor do investimento ser inferior, os benefícios de poupanças são ainda maiores comparativamente aos painéis fotovoltaicos.
Visto que as famílias e indústrias/empresas por vezes não têm fundo de maneio para investir em energias renováveis e não poluentes, propomos uma maior facilidade de manobra financeira com intuito da maximização da utilização de energia solar em três âmbitos: nas habitações (1), nas indústrias/empresas (2) e nos edifícios públicos (3), aliada à criação de um sector direcionado para as energias limpas/renováveis no novo balcão único de atendimento ao Famalicense. O novo sector deve ter como fim o esclarecimento às pessoas individuais ou coletivas de como e onde podem aderirem a estas alternativas limpas e ainda quais os seus benefícios. Por fim, a anexar ao auxílio de Apoio Financeiro para o Investimento, sugere-se também um incentivo à adesão deste tipo de equipamentos através de benefícios fiscais nomeadamente no IMI, tanto para quem adere como para quem já de alguma forma utiliza este tipo de energias limpas por iniciativa própria.
Apoio Financeiro para o Investimento: -Para as habitações, a Câmara Municipal cobre a totalidade do investimento dos painéis/coletores para cada família. No entanto, este investimento terá retorno através do pagamento de uma prestação mensal (s/juros) pelas famílias que aderirem ao programa. Esta prestação será do valor da média das faturas de eletricidade/gás do ano anterior, subtraído pelo valor futuro previsto para a fatura (com os equipamentos já integrados). A duração deste pagamento varia consoante o valor da prestação, só dado por terminado aquando a soma das prestações for equivalente ao valor do inicialmente suportado pela Câmara Municipal. Exemplo:
-Para as indústrias/empresas ocorre um processo diferente. Após a adesão por parte das empresas/indústrias, o investimento que a Câmara Municipal suportará será um valor percentual a definir, tendo em conta as condições e os valores macroeconómicos do tecido empresarial do nosso Concelho e do próprio município. O restante será suportado pela indústria/empresa. O método de pagamento da dívida contraída com o município será igual ao das habitações. Neste âmbito, a Câmara Municipal contribuirá para o desenvolvimento do tecido empresarial do Concelho. PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25 -Para os edifícios públicos o investimento necessário será totalmente suportado por verbas camarárias, que, por sua vez, será futuramente angariado devido à diminuição do valor das faturas de eletricidade (processo acima explicado - A Comunidade Europeia oferece programas de financiamento ao nível das energias renováveis/limpas). Adicionalmente, sabendo que a Câmara Municipal pode lançar concursos públicos direcionados para empresas produtoras de painéis/coletores solares, e que a compra em massa acarreta menores custos por cada unidade comprada (economias de escala), a entidade camarária deve-se posicionar como a entidade mediadora do processo de compra e venda dos equipamentos, não usufruindo de qualquer tipo de lucro económico.
Crescimento Inteligente Orientação vocacional A evolução de um individuo em sociedade, bem como a sua definição como cidadão, é extremamente influenciada pelas experiencias vividas no decorrer das primeiras décadas da sua vida. Assim, os serviços prestados pelas instituições educativas são fulcrais para a formação de jovens ativos em sociedade e, numa fase posterior, para a sua emancipação e inserção no mercado de trabalho. Neste sentido, torna-se fulcral que as instituições educativas prestem serviços com conteúdos de alta qualidade, ou seja, além da necessidade de uma explanação simples, direta, concisa e cativante dos diversos temas, é também necessário que estes estejam adaptados às necessidades do mercado de trabalho e por isso sejam uteis para a posterioridade. Para se verificar uma potencialização máxima dos alunos, estes devem receber uma orientação psicotécnica de qualidade, não só direcionada para as capacidades do individuo, mas também considerando a procura existente no mercado de trabalho. Deste modo, a câmara municipal deve promover junto das instituições educativas (essencialmente as que possuem 3º ciclo do ensino básico e/ou secundário), dos alunos e dos respetivos pais, ações de sensibilização para as opções educativas existentes para seguimento dos estudos dos alunos. Neste parâmetro, deve ser estudada, numa primeira fase, a tipologia de ensino que mais se adequa ao aluno em questão, para que as suas características sejam potencializadas na forma de ensino mais adequada e favorável à potencialização de cada aluno e, numa etapa posterior, a seleção do curso superior. Esta ação visa colmatar a falta de informação que se verifica, tanto nos encarregados de educação como nos alunos, relativamente a esta matéria, tentando assim elucidar acerca das oportunidades provenientes da incursão em cada tipo de ensino/curso. Deste modo pretende-se promover uma visão a médio-prazo para, não só elucidar acerca dos cursos superiores com melhores índices de empregabilidade, mas também promover a compatibilidade do ensino técnico-profissional com a especialização fornecida pelos mesmos cursos superiores. Neste sentido visa-se orientar os alunos com potencialidades para a frequência na tipologia de ensino técnico e colmatar a incapacidade de resposta das instituições especializadas ao mercado de trabalho, na procura de pessoas com formação em áreas técnicas e tecnológicas. De forma a promover as orientações acima descritas, devem ser encontrados meios e instrumentos que visem sensibilizar as várias entidades envolventes nos processos de decisão. A título de exemplo: -promoção de ações formativas/informativas junto dos pais e alunos para a sensibilização das características relacionadas com a componente letiva e perspetiva de empregabilidade de cada curso;
-criação de uma feira do ensino para promover as várias escolas de ensino secundárias e profissional do Concelho junto dos alunos que frequentam o 9º ano. Com a execução da orientação supra descrita, pretende-se que as políticas camararias incentivam e promovam, em primeiro lugar, uma educação adaptada às características de cada individuo para que, deste modo, o seu processo de aprendizagem seja feito com a motivação necessária e, numa fase posterior, que a introdução no mercado de trabalho seja adequada ao perfil e vocação de cada aluno. Adicionalmente, a divulgação da capacidade de empregabilidade dos diversos cursos bem como a procura das indústrias e empresas da região visa a sensibilização dos alunos e encarregados de educação para que estes tenham a perceção da rentabilidade potencial de cada curso e executem assim uma escolha consciente e refletida para o futuro de cada parte integrante.
Melhoria Contínua dos Processos “Hoje melhor do que ontem, amanhã melhor do que hoje”. A filosofia Kaizen destaca a importância para a melhoria contínua dos processos, sejam estes de qualquer tipo (organizativos, industriais, de gestão, de engenharia, etc.) com vista para a potencialização máxima de uma organização. Neste sentido devem ser integrados processos de análise para a identificação e posterior eliminação dos desperdícios existentes, alcançando um maior índice de eficiência dos processos existentes.
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+V F ‘25 Atendendo às elevadas restrições orçamentais da Câmara Municipal, entende-se que a adoção de processos que visem a melhoria contínua da organização, poderá trazer inúmeras vantagens para atividade camarária, através de uma reorientação de verbas até então aplicadas em processos que não acrescentavam qualquer tipo de valor. Por sua vez, as empresas Famalicenses, parceiras em todo o desenvolvimento municipal, devem ser também sensibilizadas para uma gestão orientada para a eficiência, maximizando as características e potencialidades de cada um dos trabalhadores. Apesar de estas se encontrarem no domínio privado, o executivo camarário deve-se definir também como um parceiro para a orientação e sensibilização das empresas do Concelho, principalmente daquelas que representam a maioria do leque empresarial Famalicense, as empresas familiares. Regra geral, verifica-se que esta tipologia de empresas apresenta uma clara dificuldade na assimilação deste tipo de matéria. Um dos parâmetros responsáveis por este facto centra-se na falta de ações de formação e instrução, limitando assim a evolução da firma, das pessoas que compõem a massa produtiva, assim como dos seus líderes.
Para a aplicação desta linha de ação, tanto no seio empresarial como na organização de domínio publico, são propostas as seguintes medidas: ORGANIZAÇÃO CAMARÁRIA
ÂMBITO EMPRESARIAL
Promover ações de análise organizacional e de fluxo de trabalho nos departamentos da camara municipal de modo a serem identificados desperdícios e, consequentemente, possíveis ações de melhoria.
Fomentar a colaboração interempresarial para a criação de sinergias que permitam a troca de informação e experiencias, de modo a que casos de sucesso possam ser aplicados em realidades distintas.
Promover a criação de métodos de auditoria, dentro de cada pelouro, de modo a se perceber o impacto das possíveis medidas de otimização implementadas
Promover Workshop’s orientados para líderes de empresas de dimensão familiar (PME’s) que, por sua vez, não têm capacidade para contratação de mão-de-obra dedicada à otimização de recursos e processos.
Otimização / Potencialização dos recursos materiais e imateriais O Concelho de V. N. de Famalicão caracteriza-se pela sua enorme capacidade empreendedora que, ao longo dos anos, tem resultado na materialização de inúmeras infraestruturas quem apoiam as diversas necessidades dos seus habitantes, bem como os momentos sociais e culturais que constituem a identidade Famalicense. Neste sentido, torna-se fulcral que todos os recursos materiais e imateriais do nosso Concelho sejam aproveitados e potencializados, de modo a que se tornem cada vez mais, um dos motores de desenvolvimento da dinâmica concelhia. Desta forma, o executivo camarário deve procurar garantir, numa primeira fase, a preservação, não só das infraestruturas existentes, mas também dos momentos que definem a cultura Famalicense, os seus costumes e tradições. Posteriormente devem ser estudados métodos que permitam uma potencialização dos momentos tradicionais e culturais, de modo a que sejam também atrativos para as novas gerações, visando assim a promoção de uma identidade Famalicense entre todos os seus habitantes. Paralelamente, a potencialização destes recursos deve servir também para a projeção do Concelho de Famalicão no panorama distrital e nacional. Com a correta divulgação das inúmeras atividades que decorrem no Concelho, Famalicão poderá passar também a acolher, no decorrer destes momentos, habitantes de outros Concelhos, transformando-se assim num ponto cultural atrativo, e rentabilizando todos os fatores positivos que esta mobilização populacional acarreta.
Governança do Território O quarto pilar do Famalicão Visão 25 - Governança do Território, assenta em três diretrizes distintas: Governação Inframunicipal; Eficiência Pública e Cooperação.
Governação Inframunicipal
No sentido de se promover uma maior coordenação e um maior aproveitamento do território no nosso Concelho, um dos pilares escolhidos para a Governança do Território assenta na Governação Inframunicipal, de forma a haver um maior aproveitamento das capacidades de cada uma das nossas 34 freguesias, tendo como maior prioridade a aproximação da periferia em relação ao centro do Concelho.
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+V F ‘25 Ao analisarmos o Concelho de V. N. de Famalicão deparamo-nos com a realidade da existência de uma maior evolução da área envolvente à cidade, onde se concentram quase todos os serviços que são necessários á população, assim como as áreas de lazer que se encontram centradas naquilo que é o centro nevrálgico da cidade. A cidade não deve perder capacidades em relação às freguesias, no entanto, numa análise clara aos acontecimentos, é necessário que se execute e descentralize atividades em infraestruturas por todo o Concelho. Um dos exemplos onde deveremos melhorar para um futuro melhor de todo o Concelho, centra-se na transmissão de informação, onde, por muitas vezes, o que de bem se faz no Concelho, não chega às freguesias mais periféricas. Neste sentido, o próprio trabalho da Câmara pode-se tornar desvalorizado, não pela falta de trabalho do mas sim por falta de informação. De forma a aproveitarmos melhor todo o território envolvente do nosso Concelho, torna-se essencial dar uma maior amplitude governamental de cada junta de Freguesia. Ou seja, cada Junta de Freguesia deveria passar a ter mais autonomia no momento de tomada de decisões que possam afetar diretamente as suas populações e o seu bem-estar. Isto pode ser feito através da criação de gabinetes de apoio e atendimento em temas que possam ajudar cada cidadão Famalicense. As Uniões de Freguesias podem aqui ser aproveitadas como uma âncora para o desenvolvimento destas mesmas zonas do Concelho. As atividades camarárias devem ser deslocadas do centro para a periferia da cidade, não todos, mas nesta fase pelo menos duas atividades camarárias deviam ser deslocadas do centro da cidade para se conseguir valorizar as freguesias de forma a não perdermos população das periferias, visto que para os jovens, uma freguesia é muitas vezes um vazio que leva a que procurem outros locais para assentar a sua residência.
Eficiência Pública O desenvolvimento do Município incorpora cada vez mais grandes desafios, à medida que a fasquia se eleva derivado à crescente exigência do povo Famalicense e a sua maior envolvência na vida pública.
Acessibilidade a Espaços Públicos e Serviços: Com uma análise geral das estruturas governativas e serviços do Concelho destacámos como um ponto de melhoria a Acessibilidade a Espaços Públicos e Serviços. Neste sentido propomo-nos a apresentar algumas linhas de ação governativa pensadas de modo a promover uma descentralização eficaz. Indo de encontro às necessidades de todos, e tendo em conta a resolução de casos pontuais, a existência de meios de transporte em horários específicos e alargados promoveria uma melhoria na coesão e resolveria alguns problemas de acessibilidades, pensamos em casos como o Carnaval ou o Santo António. Casos em que pontualmente, o horário de funcionamento da rede de transportes poderia ser alargado, de modo a solucionar problemas de transporte para mais carenciados, jovens e idosos.
Acessibilidade aos Centros de Saúde: De seguida, debruçamo-nos sobre a preocupação de uma maior eficácia e Acessibilidade aos Centros de Saúde. No caso de que não seja possível provisionar, um serviço de transportes públicos, que dê acesso aos serviços básicos de saúde, deveram as estruturas autárquicas ou os Centros de Saúde provisionar transporte aos utentes. Existem organizações como os Bombeiros Voluntários que prestam este serviço, consoante o estado de saúde de utente, no entanto o que aqui é proposto, é um serviço geral e socialmente equitativo, prestado a todos os cidadãos mediante o pagamento de uma quantia simbólica, que poderia ser também incorporada no passe de transportes municipal.
Acessibilidade à Rede Cultural e Museológica: Apesar dos esforços nos últimos anos para modernizar e melhorar a nossa rede museológica, o seu impacto acaba por ser pouco relevante tanto para os Famalicenses, como para os visitantes do nosso Concelho. Esta proposta detém-se neste prisma – uma melhor Acessibilidade à Rede Cultural e Museológica. Neste sentido propomos uma maior divulgação nos meios de transporte públicos, à imagem de grandes cidades Europeias, de pontos de interesse da nossa Cidade, devidamente identificados dentro dos transportes que circundam pontos da rede e, consequentemente, nos mapas do município, com a respetiva identificação dos meios que se encontram disponíveis para a acessibilidade a estes espaços culturais. Pontos históricos e culturais como a Casa de Camilo, a Estação Arqueológica de Perrelos, o Museu da Guerra Colonial, o Museu dos Caminhos de Ferro em Lousado, que em específico poderia beneficiar de
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+V F ‘25 uma maior publicidade e consequente afluência, com a sua promoção fruto de uma parceria com a CPCaminhos de Ferro Portugueses. Paralelamente, propomos que seja criado um “Passe Cultural” diário, que permitiria ao seu utilizador a entrada e transporte para visitar todo núcleo museológico e histórico de Vila Nova de Famalicão. Este poderia englobar a possibilidade de, por exemplo, fornecer um desconto percentual para a entrada num espetáculo da Casa das Artes. Desta forma estaríamos a melhorar a vida sociocultural dos Famalicenses e atrair novos recursos para a diversificação da nossa economia – turismo cultural.
Cooperação O terceiro ponto – Cooperação, não deve estar cingido à Administração Pública, seja esta referente quer ao Governo central, quer ao poder Autárquico. A Administração Pública deve funcionar como uma mão invisível, fomentando a cooperação empresarial e apoiando políticas de emprego. Uma vez que a primeira alínea da gestão territorial visa fomentar a melhoria das condições de vida e de trabalho das populações, a Juventude Social Democrata de Vila Nova de Famalicão entende que existe uma série de medidas a serem implementadas, remodeladas e reorganizadas de modo a que estes objetivos se tornem uma realidade a médio prazo. O Concelho deve ser visto como um todo, tendo em conta a densidade urbana, nomeadamente no que à distribuição e localização das atividades económicas diz respeito. Desta forma, a estratégia quanto à organização económica deverá ser clarificada e modelada, de modo a impedir a degradação da qualidade de vida e preservar os solos com potencialidade, seja esta uma potencialidade agrícola, pecuária ou florestal. Com a parametrização dos processos já existentes, que disponibilizam oportunidades gratuitas de formação aos nossos habitantes, poder-se-iam combater algumas lacunas, nomeadamente na captura e divulgação da informação. Um canal de comunicação aberto entre o Centro de Emprego e as instituições visadas (FORAVE, ADRAVE, ACIF entre outras), permitiria que os Famalicenses possuíssem acesso a toda a informação disponível, apesar de estarem apenas recenseados numa única plataforma. É também necessário promover e fomentar nas empresas a importância da criação de emprego à população do nosso Concelho, quer através da criação de um Gabinete de Apoio ao Emprego ou da expansão do Gabinete de Apoio ao Empreendedor, sejam disponibilizadas zonas de atendimento para que, através da cooperação empresarial, alerte para a inexistência de empresas que executem determinado produtos ou serviços, e assim se proceda à identificação de novas oportunidades de negócio na região. Entende-se que esta instrução poderia representar um largo contributo para a fixação das populações nas freguesias, que, por sua vez, poderá promover uma expansão da rede urbana num futuro próximo. Aliado à alínea anterior que visou a promoção de uma maior rentabilização da rede de transportes, podemos tornar Vila Nova de Famalicão num Concelho mais homogéneo e equilibrado economicamente.
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(P33) APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO DO PROGRAMA “FAMALICÃO VISÃO’25 – 25 IDEIAS DE FUTURO” E RECOLHA DE CONTRIBUTOS (33.1) COMISSÃO POLÍTICA DO BLOCO DE ESQUERDA (33.2) COMISSÃO POLÍTICA DO CENTRO DEMOCRÁTICO SOCIAL (33.3) COMISSÃO POLÍTICA DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA (33.4) ASSOCIAÇÕES, JUNTAS DE FREGUESIA DE DEPUTADOS MUNICIPAIS
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 (33.1) COMISSÃO POLÍTICA DO BLOCO DE ESQUERDA Data: 26/11/2014
Local: Paços do Concelho
Presenças: José Luís Araújo, Coordenador Concelhio; Paulo Costa, Deputado Municipal; Joaquim Cântara, membro da Coordenadora Concelhia
Contributos: Contributos para um concelho mais inclusivo, sustentável e participativo. Para o Bloco de Esquerda de V. N. de Famalicão, mais importante que apresentar uma visão para 2025 assente em matérias meramente teóricas, este plano de visão do concelho a 10 anos deve levar a que sejam implementadas medidas concretas. Queremos um município inclusivo em que todos tenham acesso ao abastecimento de água e saneamento básico, a educação pública de qualidade, habitação condigna, cuidados de saúde de qualidade e de proximidade. Um município com pleno emprego com direitos e com forte participação da população em iniciativas culturais e desportivas, potenciadores de uma total integração. Visualizamos um município sustentável e equilibrado com um PDM clarificador e bem definido, em que os polos urbanos obedecem a Planos de Urbanização que garantam um desenvolvimento harmonioso e equilibrado. Defendemos a implementação de um concelho Verde. Para o Bloco de Esquerda, a participação das populações nos destinos da sociedade é fundamental. Nos próximos 10 anos, defendemos uma participação mais ativa da população nas decisões de tudo o que às suas vidas diz respeito. Estes são os contributos que o BE entende melhor servirem os interesses dos famalicenses, estamos convencidos que, se forem aceites como contributos para o plano visão 25, daqui a 10 anos teremos um concelho onde todos teremos orgulho em viver e trabalhar e será um concelho exemplar para o país.
V. N. de Famalicão, 03 de dezembro de 2014
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25 (33.2) COMISSÃO POLITICA DO CENTRO DEMOCRÁTICO SOCIAL Data: 27/11/2014
Local: Paços do Concelho
Presenças: Kenny Costa, Coordenador Concelhio
Contributos: O Concelho de Vila Nova de Famalicão é, historicamente, um ponto de referência nacional em termos de dinâmica industrial - devido em grande medida à proliferação de pequenas e médias empresas, em setores chave como o têxtil, o calçado, o setor transformador de produtos alimentares e o setor automóvel - e a uma propensão inata para a exportação de bens e serviços, impulsionada pela forte competitividade interna que levou à procura de novos mercados, de novas oportunidades de crescimento. Sempre tiveram as empresas de Vila Nova de Famalicão uma notável capacidade de adaptação à turbulência conjuntural, sendo notória uma certa apetência pelo risco calculado e pelo desbravar de novos caminhos que conduzam à saída de cenários caracterizados pela estagnação e baixos níveis de confiança e inovação. A localização geográfica de Famalicão é uma mais-valia, pela centralidade, no contexto geográfico litoral-norte, umas das regiões com maior densidade populacional na Europa, e um importante eixo europeu transfronteiriço. Devido ao forte investimento em infraestruturas de transportes, predominantemente rodoviárias, a proximidade efetiva entre importantes centros urbanos da região foi encurtada, e conduziu à materialização do conceito de curta distância, pela mudança de paradigma do espacial para o temporal. A título de exemplo, a cidade do Porto, o porto de Leixões e o Aeroporto deixaram de estar a 30 km de Famalicão, para passarem a estar a 20 minutos, Madrid passou a estar a 90 minutos de “distância”, Moscovo a 5 horas e Nova Iorque a 7. Essa centralidade, aliada à acrescida mobilidade, catapultou o desenvolvimento do concelho em múltiplas dimensões, mas também trouxe desafios não de somenos importância. O novo paradigma de proximidade leva a que seja mais difícil a fixação do consumidor, quer a nível particular, quer a nível empresarial, havendo o risco de dispersão para outros concelhos/regiões limítrofes. A dinâmica económica do concelho e a predisposição natural para a inovação e reinvenção, assentes num capital de conhecimento e de excelência construídos ao longo de largas décadas, devem ser um dos pilares fundamentais da estratégia de desenvolvimento do concelho. A otimização do desempenho passa por tirar proveito das excelentes condições infraestruturais de que dispomos, a nível de transportes e comunicações, da centralidade e proximidade geográficas, da aposta fulcral no capital de recursos humanos de que dispomos e, no aproveitamento exímio da oportunidade que se revela ser o novo programa de apoio “Europa 2020”. O acordo de parceria 2014-2020 entre o Estado Português e a União Europeia, tendo em vista a recuperação de uma trajetória de crescimento e emprego exige uma dimensão estratégica adequada e com vista aos seguintes objetivos temáticos: 1.Reforçar a investigação, o desenvolvimento tecnológico e a inovação; 2.Melhorar o acesso às tecnologias da informação e da comunicação, bem como a sua utilização e qualidade. 3.Reforçar a competitividade das pequenas e médias empresas e dos sectores agrícola (para o FEADER), das pescas e da aquicultura (para o FEAMP) 4.Apoiar a transição para uma economia com baixas emissões de carbono em todos os sectores OT 5.Promover a adaptação às alterações climáticas e a prevenção e gestão de riscos 6.Proteger o ambiente e promover a eficiência dos recursos 7.Promover transportes sustentáveis e eliminar os estrangulamentos nas principais redes de infraestruturas 8.Promover o emprego e apoiar a mobilidade laboral 9.Promover a inclusão social e combater a pobreza 10.Investir no ensino, nas competências e na aprendizagem ao longo da vida 11.Reforçar a capacidade institucional e uma administração pública eficiente
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 Enunciamos assim, a nossa visão para o futuro do Concelho, focada nas áreas que nos merecem, pelo seu carácter estratégico, um debruçar mais acentuado:
Competitividade das Pequenas e Médias empresas INCUBAÇÃO DE EMPRESAS TECNOLOGICAMENTE INOVADORAS Tendo em conta o fenómeno de desindustrialização que começou a assumir uma dimensão preocupante, e consequente reconversão de atividade económica, é cada vez mas dado como adquirido, que têm que se criar condições para a incubação de micro e pequenas empresas, que tenham a sua génese em conceitos, tecnologias e processos inovadores implementados quer por empreendedores e agentes já a operar no mercado, quer por jovens investigadores dos meios académicos, que encontrem em Famalicão o ecossistema ideal para materializarem com objetivos lucrativos, o fruto da sua investigação e desenvolvimento. Estabelecida a tónica que se afigura desejável para as PME do concelho, importa realçar que é fundamental otimizar o potencial de sucesso, concentrando o investimento que é cada vez mais restrito, em pontos nevrálgicos das infraestruturas de transportes e comunicações, que constituam, pela sua degradação ou sub dimensionamento, claros obstáculos ao desempenho desses projetos empresariais. CRIAÇÃO DE BOLSAS DE EMPREGO Importa igualmente promover a criação de bolsas de emprego, devidamente harmonizadas e integradas na realidade económica local e regional, encontrando forma de promover os desejáveis laços de cooperação entre o tecido empresarial, o sistema educativo, e a rede social. Encontra-se assim uma alternativa desejável à perspetiva de incerteza, que a procura de emprego nas atividades clássicas, devido à serie de fatores anteriormente enunciados, acarreta.
Mobilidade Verde DINAMIZAÇÃO DA LIGAÇÃO INTERMODAL FERRO-RODOVIÁRIA Dinamização da interligação intermodal entre a ligação ferro e rodoviária no atual apeadeiro de Barrimau, tornando-se a estação principal de Vila Nova de Famalicão, na confluência da variante nascente - criando um hub de camionagem para os transportes de passageiros de longo curso e de acesso à atual central de camionagem. CRIAÇÃO DE ACESSO INTERMODAL EM LOUSADO Criação de um acesso intermodal em Lousado na estação ferroviária na confluência entre Guimarães - Porto Braga- Viana-Vigo, na ligação ao porto de Leixões, devendo fazer-se um acesso ferroviário ao Aeroporto Sá Carneiro, permitindo assim uma acessibilidade direta entre o aeroporto/porto de Leixões e a ferrovia para transporte de pessoas e mercadorias. DINAMIZAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DO TRANSPORTE PÚBLICO URBANO Dinamizar a utilização do transporte público urbano em Vila Nova de Famalicão, dando resposta às necessidades dos Famalicenses, no que diz respeito às suas acessibilidades, contribuindo para uma maior utilização de transportes públicos, e diminuindo a utilização de transportes privados. Estas três propostas têm em vista responder às necessidades do município e dos munícipes em termos de acessibilidades e interligações, para além de contribuir para a descarbonização da economia.
Famalicão, Concelho Industrial Cativar o investimento externo deve ser encarado como um desígnio municipal. Num mercado cada vez mais competitivo em que os recursos são cada vez mais escassos, e num mundo em que as distâncias geográficas perdem cada vez significado, Famalicão deve dirigir a sua atenção para sectores chave. APOIAR INICIATIVAS DE PROMOÇÃO DO CONCELHO NO EXTERIOR Para continuar a aposta na indústria transformadora e tecnológica, deve-se apoiar as iniciativas de promoção do mercado nacional a nível externo, identificando Famalicão como um concelho aberto ao investimento produtivo.
Vincar ainda mais no mapa a nível nacional e internacional Famalicão como um concelho amigo do investimento e do investidor, atraindo para as nossas terras investimento nacional e investimento externo. O investimento direto estrangeiro é indutor de externalidades positivas para a economia do concelho, por vários motivos. Por um lado tratando-se de um investimento no sector produtivo, cria novas valências e novas PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25 fonte de riqueza para o município, por outro lado, este tipo de investimento é na sua maioria virado para o mercado externo, sendo por isso não concorrencial com o restante mercado municipal e regional, dotando Famalicão de novas técnicas produtivas e alargando assim a capacidade do “saber fazer” dos Famalicenses. Este ponto tem uma importância basilar no desenvolvimento sustentável a nível industrial do município, pois traz com ele a utilização de novas técnicas produtivas e inovação para as nossas terras, que poderá ser adotado e replicado noutras áreas produtivas e inspirar novas áreas de negócio, desafiando os famalicenses para novas fronteiras de inovação. O investimento externo na indústria é, também ele, indutor para a criação de novas indústrias e prestação de serviços de suporte destinados a fornecer as necessidades criadas com este investimento inicial, sendo também uma alavanca para o tecido empresarial. Cativar este tipo de investimento virado para o mercado externo colocará Famalicão ainda mais no mapa como um concelho exportador. E, acima de tudo, um concelho exportador de valor acrescentado, que gera mais valias para os munícipes, gerando uma dinamismo económico no concelho e despoletando um efeito multiplicador de riqueza e emprego. Ao nível dos serviços, Famalicão deve ter uma palavra a dizer, sendo um concelho que detém uma boa rede de telecomunicações e recursos humanos com uma excelente formação técnica e intelectual. POSICIONAR O CONCELHO COMO RECEPTOR DE INVESTIMENTO Famalicão deve posicionar-se como um recetor de investimento numa área que está em forte expansão mundial, os centros de serviços partilhados. Dada a rede de telecomunicações - resultado do trabalho desenvolvido em Famalicão - é viável o acesso imediato, em tempo real, em qualquer parte do mundo, reduzindo a zero o efeito da distância. Assim beneficiando Famalicão de capital humano especializado e dotado de formação superior, o concelho apresenta-se como detentor de um recurso essencial para qualquer empresa e empresário. Apresentamo-nos como um concelho dotado de boas infraestruturas, onde as pessoas têm capacidade multilingue e estão abertas a novas realidades culturais, para além do custo reduzido do investimento imobiliário, quando comparado com outros concelhos do país, e com outras cidades do mundo. Famalicão deve afirmar-se como um concelho prestador de serviços altamente qualificados, desde o apoio ao cliente, até ao apoio clínico, passando pela assistência técnica, apoio contabilístico e financeiro, estratégico ou jurídico, fazendo valer a aposta do concelho na educação universitária e formação tecnológica.
Famalicão, Concelho Hospitaleiro Apostar no turismo e na capacidade hoteleira - sendo um concelho de per si industrial, Famalicão consegue ao mesmo tempo estar a quinze minutos de grandes centros urbanos, tornando-se por isso placa giratória de muitas empresas, e devendo assim equipar-se de forma a poder receber este público da melhor forma possível. INCENTIVAR A CRIAÇÃO DE UNIDADES HOTELEIRAS Assim deverá o concelho incentivar a criação de uma ou mais unidades hoteleiras, corretamente dimensionadas e personalizadas, dedicadas ao público empresarial e dotadas de equipamentos adequados à realização de conferências e eventos empresariais. Deve apostar-se ainda em infraestruturas de suporte e apoio ao turismo natureza, aventura, desporto, rural, religioso, museológico, nomeadamente através de hostels e hotéis low cost.
Investigação, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação Um concelho é resultado das suas gentes, razão pela qual a aposta nas pessoas deve ser um pilar fundamental para um concelho de futuro. PROMOVER A INTERAÇÃO DAS ESCOLAS COM O SETOR INDUSTRIAL Um dos desafios que se apresentam ao concelho, é o de realçar o capital de conhecimento adquirido, de “know-how” que constitui a base competitiva fundamental, dos diversos “clusters” industriais, como o Têxtil, e a Indústria Alimentar, entre outros. Assim, é importante estabelecer, no âmbito do sistema educativo, formas de documentar este conjunto de mais-valias, promovendo a interação das escolas com esses setores, em visitas de estudo e protocolos vários de cooperação, por forma a integrá-las no processo educativo dos famalicenses. Sendo que tal conjunto de medidas estará por natureza, integrado no papel do ensino profissional, cremos que seria positivo alargá-lo aos outros graus do ensino. Indo ao encontro da necessidade de agir também, no que diz respeito à clara tendência para a reconversão de parte da estrutura produtiva, das atividades clássicas, mais afetadas pelos fenómenos globais das últimas
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 décadas, para novas atividades, em setores emergentes como as novas tecnologias, atividades económicas de nicho, e ciências médico-biológicas, entre outras, deverão ser criadas pontes com esses novos sectores de atividade, nos diversos níveis de ensino. Deve ser feita uma aposta forte no empreendedorismo, na inovação e no trabalho dedicado; deve apostar-se na produção de bens e serviços transacionáveis incrementando assim as exportações. Um vetor fundamental nos eixos europeus passa pelo apoio à investigação aplicada, unindo empresas, universidades e centros de competência setoriais no desenvolvimento de uma investigação aplicada ao mercado e às necessidades de produção e consumo que a nossa sociedade e o concelho enfrentam. CRIAÇÃO DE CENTROS DE COMPETÊNCIA Famalicão deve pugnar pela criação de centros de competência na agricultura, pecuária e alimentação, assim como em diversos outros setores industriais com atividade significativa no concelho, e que deem respostas aos desafios enfrentados pelos nossos empresários. Estes centros de competência devem ter um objetivo primordial para o desenvolvimento sustentável numa ótica de eficiência no uso dos recursos. O tema da inovação é transversal a todos os setores de atividade sendo por isso merecedor de toda a nossa atenção. A inovação passa pela inovação tecnológica, pela inovação na utilização de novas técnicas ou de novos procedimentos nas atividades tradicionais, reinventando assim os processos ditos tradicionais. Esta aposta na inovação deve ser feita ao longo da vida dos munícipes, devendo ser apoiada na vida familiar, estudantil e profissional. Deve ser um estado de espírito. O concelho deve munir os seus cidadãos de ferramentas que promovam o sentido critico, a pesquisa, a investigação e a ciência. Por outro lado, a inovação não é um fim em si mesmo, sendo antes um mecanismo que permite chegar aos resultados de uma forma mais eficiente, devendo por isso ter uma componente prática e direcionada para o mercado. Assim, para além da criação de centros de competência com forte ligação entre o setor universitário/politécnico e empresarial, devem ser criadas condições para que a inovação se enraíze como conceito, através de planos de sensibilização da sociedade civil. A inovação e o espírito crítico devem ser vistos como alicerces de uma sociedade do conhecimento, esclarecida, que desafia o futuro e se posiciona na linha da frente, apresentando soluções para os desafios na ótica da preservação do meio ambiente, do bem-estar e das gerações futuras.
Dimensão Urbana Habitacional e Comercial Famalicão é um concelho com “ADN” comercial, que nasceu da confluência das populações de Guimarães, Braga, Barcelos, Póvoa do Varzim, Matosinhos e Porto, juntando culturas e hábitos diferentes, e se tornou um espaço único para trocas. Fruto das melhorias nas vias de comunicação e da democratização dos acessos a meios de transporte, as populações deixaram de tender a se localizarem no centro e passaram a situar-se ao longo da cintura urbana, provocando a perda do fulgor do centro da cidade. As zonas de comércio deixaram de se realizar nos centros das cidades e passaram a realizar-se nas zonas habitacionais, em redor das mesmas. Está na altura de inverter a tendência de desertificação e envelhecimento dos centros urbanos e a forma de o fazer passa por duas grandes alterações no dinamismo urbano com reflexos nos movimentos pendulares das populações. CRIAR CONDIÇÕES DE HABITABILIDADE NO CENTRO URBANO
Devem criar-se condições para a fixação das populações nas zonas urbanas, devendo ser implementadas medidas de promoção de zonas residenciais no centro urbano, e desenvolvendo-se políticas de reabilitação urbana. Esta medida deverá ter por objetivo cativar famílias para o centro urbano, em especial casais jovens, disponíveis para fazer do centro da cidade a sua morada, beneficiando de todo um conjunto de serviços centralizados e adequados às suas necessidades, desde parques lúdicos a parques escolares, bibliotecas e hospitais - esta medida tem ainda um impacto adicional ao nível do ambiente, pois permite o acesso a estes serviços sem a habitual utilização de transporte privado, diminuindo a pegada ecológica, e ajudando a tornar Famalicão uma cidade amiga das famílias e do ambiente. Permite ainda ganhos de escala na utilização das infraestruturas criadas, impedindo a duplicação e sub utilização de valências (pelo concelho).
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+V F ‘25 A cidade deve ser devolvida às populações mais jovens, que não a habitam pelas más condições dos edifícios e devido ao elevado preço que se pratica por m2. A reabilitação urbana deve ter em conta que os edifícios reabilitados devem ter um fim prático, e não meramente estético, devendo ser orientada a sua reabilitação para o uso de morada permanente. Um outro aspeto que deve ser tido em conta na hora da reabilitação urbana prende-se com as questões de acessibilidade, preparando-se a cidade para ser acessível a todos os cidadãos, desde os mais jovens até aos felizmente cada vez mais numerosos - mais velhos, passando pela preparação infraestrutural para as pessoas com necessidades especiais e com as mais diversas carências, criando-se assim uma sociedade e um concelho cada vez mais (verdadeiramente) inclusivos. DEVOLVER O DINAMISMO COMERCIAL AO CENTRO URBANO O resultado da reabilitação urbana deve ter um cariz prático para a sua utilização, ou seja uma cidade só o é se satisfizer o máximo das necessidades dos seus habitantes, devendo por isso ter-se em linha de conta a utilidade das intervenções que se realizam, devendo ficar definida nesta visão a devolução do centro da cidade à sua atividade mais nobre e que lhe deu origem, o comércio e a prestação de serviços. A exemplo do que é feito nas capitais europeias, devemos promover a reabilitação das praças tradicionais de comércio, onde hoje predominantemente se vendem produtos pouco transformados e com baixa margem de lucro, em locais aprazíveis e onde, através de um impulso arquitetónico e conceptual se fundirão com novas artes, novos ofícios em comunhão com os que até agora se desenvolvem (exemplo do mercado de San Miguel em Madrid) num espaço de fusão e de diversidade. Uma outra nota dominante no desenvolvimento da cidade passa pela inclusão dos centros comerciais nos centros da cidade. Damos o exemplo de edifícios como o do antigo Hotel Garantia que poderiam ser convertidos para áreas comerciais de última geração, harmoniosamente integradas, à escala adequada, na realidade urbana de proximidade. Esta medida permitiria cativar cada vez mais pessoas para os centros das cidades, no entanto deve ser feita de uma forma profissional, conciliando o comércio local com as grandes marcas internacionais (que funcionariam como lojas âncora na atração de clientes para estes novos espaços). Tudo isto deve ser visto como um novo desafio à cidade, devendo a cidade responder, apetrechando-se com estabelecimentos hoteleiros adequados à importância da cidade e aos públicos que cativa (em especial Negócios e Jovem). Ou seja uma cidade só o é se se devolver às pessoas e ao comércio.
Agricultura, Pecuária e Floresta CRIAÇÃO DE BOLSAS DE TERRAS PARA EMPARCELAMENTO Deve ser promovida a dinamização de um setor que, na nossa ótica, é fundamental para o desenvolvimento do concelho. Assim, devem ser postas em prática medidas fiscais e políticas que promovam a criação de bolsas de terras do município e dos munícipes, com o propósito do emparcelamento. O emparcelamento visa o aumento da dimensão da área agrícola, permitindo a aplicação de meios industriais no apoio à agricultura.
Esta aplicação tornará a agricultura (e a pecuária) mais rentável e ainda mais atrativa para os famalicenses e para todos os empreendedores e empresários. A escala na produção permitirá melhores margens no negócio, alcançar novos mercados e a produção de novos produtos, assim como a introdução de novas técnicas produtivas e novas culturas. Esta proposta permite uma reorganização da agricultura e da pecuária, permitindo a entrada de novos players e ao mesmo tempo a consolidação do mercado. Em resultado, poderão surgir cooperativas mais fortes ou entidades que valorizem e integrem o resultado das várias produções, diminuindo os custos de produção e escalando os resultados. Uma nota especial para o setor do leite que, na nossa zona, tem um papel preponderante e que no próximo ano enfrentará um novo desafio com o fim das quotas de leite. Este setor deve ser defendido nas políticas económicas do município. APOSTAR NA PRODUÇÃO INTENSIVA DE ANIMAIS Sendo Famalicão um concelho transformador de carne, não é, no entanto, produtor de animais vivos em quantidade suficiente, razão pela qual se deveria apostar na produção intensiva de animais, agilizando junto dos organismos centrais um caderno de encargos que respondesse às necessidades de licenciamento deste tipo de explorações. Este incentivo promoveria a produção nacional, a autossuficiência alimentar a par da substituição de importações e a criação de emprego e de riqueza local.
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 Famalicão deverá aproveitar os fundos europeus no desenvolvimento de políticas direcionadas para a economia verde, protegendo assim o meio ambiente e adaptando as culturas às alterações climáticas. Uma outra linha de ação fundamental do município passará pela preservação e utilização eficiente dos recursos hídricos disponíveis nas suas diferentes valências, salvaguardando as gerações futuras. A floresta é uma riqueza que se renova todos os anos e à qual o município deve dedicar a sua atenção, porque para além de ser um setor fortemente exportador é uma atividade que emprega muita mão-de-obra e inovação. A boa gestão dos recursos florestais permite uma racionalização dos recursos hídricos e a fixação dos solos e das populações. Este mecanismo evita a erosão dos solos, evitando inundações, é também uma fonte energética e permite a criação de novas áreas de negócio no concelho.
Âmbito Social Um dos conceitos que mais importância assume, em termos sociais, é o da Mobilidade Social. A possibilidade de vencer as condições sociais de origem, colocar o mérito e o trabalho ao serviço de um novo estatuto de vida, a grande vitamina que o capitalismo democrático trouxe às nações modernas, a grande vitória das democracias ocidentais e das economias de mercado. É importante, igualmente, reforçar o conceito de Núcleo Familiar, como um dos vetores estruturantes duma malha social saudável, tendo em conta a tendência para um determinado grau de desagregação, evidente nas tendências estatísticas relativas, por exemplo, às taxas de divórcios. Também consideramos o Voluntariado como um aspeto fundamental da ação social, e entendemos que deverão ser consolidadas medidas para que a abrangência global do voluntariado no nosso tecido social saia reforçada. As Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), que possuem um papel determinante em termos sociais, terão, na nossa ótica, no futuro, um papel cada vez mais central, que deriva naturalmente da tendência que se tem vindo a estabelecer, nas últimas décadas, para uma complementaridade do papel interventivo dos organismos públicos de ação social. A diminuição da taxa de natalidade e o crescente aumento da esperança média de vida trazem desafios para a cidade. DESENVOLVER POLÍTICAS DE SENSIBILIZAÇÃO SOCIAL Para responder a tais desafios, deverá ser iniciada uma política de sensibilização social, nomeadamente ao nível da segurança, das acessibilidades, condições de habitabilidade, de prevenção rodoviária entre outras políticas de apoio à população mais velha. PROMOVER POLÍTICAS DE INTEGRAÇÃO GERACIONAL Devem ser continuadas e desenvolvidas medidas direcionadas para as populações mais velhas, ao nível do desporto, do lazer e da cultura, para que tenham uma maior participação pública, promovendo-se uma política de integração geracional. Esta é a humilde visão da Concelhia de Vila Nova de Famalicão do CDS/PP para o futuro. Estaremos sempre disponíveis para colaborar com os agentes envolvidos no desenvolvimento do nosso concelho. Contributo da Juventude Popular: A juventude Popular de Famalicão não poderia deixar de dar o contributo para a visão Famalicão’25. Um plano estratégico, ambicioso, que recolhe os contributos de todos os cidadãos e que colocará Vila nova de Famalicão, um passo à frente dos restantes concelhos. Este contributo pretende tornar Famalicão um concelho ainda mais inclusivo, respondendo a questões fundamentais com que os munícipes se colocam diariamente. A Juventude Popular que vem demonstrando preocupações, e apresentando soluções em prol de um bem comum, reúne neste documento alguns dos pilares fundamentais da sua intervenção pública e politica na defesa de um concelho cada vez mais forte, coeso e rico.
Natalidade O país tem assistido a uma crescente diminuição da taxa de natalidade. No ano de 2012 o nosso município registou uma taxa de natalidade com 7.7%, inferior à média nacional, em aproximadamente 1 ponto percentual. Perante esta realidade as questões à volta deste tema requerem uma especial atenção acrescida por parte da câmara municipal. De modo a contrariar esta tendência seria interessante a promoção de algumas iniciativas de forma a alterar o atual cenário. Assim julgamos pertinente a implantação das seguintes medidas. Proponhamos um kit de pré natalidade, constituído com produto básicos necessários aos primeiros tempos de vida de uma criança e, de uma forma igualitária proporcioná-los a estes jovens famalicenses. Este kit seria PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25 composto, na sua essência, por produtos produzidos em Famalicão, ou aqui comercializados. Assim sendo, esta medida também contribuiria para a dinamização da economia local. Numa segunda fase seria importante a criação de um cartão natalidade de apoio aos jovens pais. Com um conjunto de descontos em vários serviços do concelho, nomeadamente saúde, atividades lúdicas, estabelecimentos comerciais, creches e infantários. A este nível o cartão também possibilitaria a vantagens na atribuição de descontos na rede privada de apoio às crianças. Em relação às creches e infantários, gostaríamos de propor um alargamento no período de funcionamento dos mesmos bem como o alargamento na rede de oferta do concelho.
Associativismo Um concelho jovem ativo e dinâmico é um concelho onde fervilhem ideias, iniciativas e que onde se colhem resultados. O associativismo é em si mesmo a síntese de um concelho dinâmico, devendo por isso o associativismo ser apoiado pelo município. As associações enquanto organismos que congregam interesses comuns de munícipes devem ter um papel importante na definição das políticas da câmara. Desta forma propomos que seja realizada uma assembleia, onde reunidas diferentes associações seja definindo um plano, como exemplo trianual, para a definição de uma estratégica de interesse comum, juntando nesta assembleia os interesses desportivos, recreativos, políticos, caritativos, sociais, filantrópicos, culturais ambientais, etc. Esta definição de estratégia, permitirá resultados futuros, que cada uma das associações se deve comprometer a atingir. Ajudando assim o concelho no desenho das suas políticas de intervenção social.
Educação A escola e a educação devem ser vistas, como a pedra basilar, de uma sociedade de futuro, nesse sentido Famalicão Visão 25, deve ter um olhar muito claro sobre o ensino e sobre a educação do concelho. A escola como entidade formativa, deve ser a grande aposta de Famalicão, assim e de acordo com a cada vez maior responsabilidade das camara municipais, devemos ter uma aposta cada vez mais forte nas próximas gerações. A escola deve chamar a si a responsabilidade de ensinar e sensibilizar os seus alunos para a utilização responsável dos recursos naturais energéticos e ambientais. Assim como para utilização responsável dos recursos financeiros, combatendo de forma cabal a iliteracia financeira, relacionando as causas e os efeitos do mau uso destes recursos. A escola deve promover o espirito crítico e a intervenção cívica e social, pois só desta forma teremos agentes mais responsáveis, mais capazes e mais instruídos, quando forem chamados a tomar decisões. Toda esta formação deverá redundar numa maior capacidade de ação GLOCAL- Pensar Global e de Agir Local. Nesse sentido e a exemplo do que já foi desenvolvido em alguns países da europa deve ser promovido um programa de intercâmbio dos alunos das escolas famalicenses entre países da União Europeia, a partir dos 10 anos, com o intuito de promover a diversidade cultural. Assim seria possibilitado uma interligação europeia e uma maior autonomia por parte dos jovens, que irá permitir uma abertura dos horizontes e de um leque mais variado de oportunidades aos mais jovens. Para a promoção de melhores desempenhos, seria importante, a criação de bolsas de mérito, para o município ter uma presença coesa na melhor formação dos jovens. Esta medida deveria ser implementada em consonância com as bolsas de estudo já existentes, deste modo o valor aumentaria consoante as notas obtidas pelos alunos. Também no âmbito educacional, promover e desenvolver oficinas de tempos livres. Para a decisão das que se iriam implementar poderiam ter como base as áreas de empregabilidade. As temáticas a desenvolver passariam pelo trabalho em laboratórios em diversas áreas, teatro, em trabalhos manuais, entre outras. Com esta medida fomentava-se valores como o espírito de equipa, o respeito pelos outros, proximidade com o mundo laboral e uma maior disponibilidade para aprender.
Dinamização empresarial Na sequência das medidas anteriormente referidas, e para uma melhor definição das oficinas, e consequentes aplicações na vida prática, deveria ser identificado as diversas atividades, que por um lado representem o tecido empresarial de Famalicão, e por outro lado as que este tecido estivesse disposto a abarcar. De modo a adequar as atividades a desenvolver nas oficinas, com as pretensões do tecido empresarial. Com esta identificação clara das áreas em que as empresas têm mais carências, seria mais simples formar as oficinas. Para a dinamização destas empresas, deveriam ser fomentados estágios curriculares, para a preparação dos jovens numa melhor escolha do percurso académico, ensino profissional ou regular, e no futuro a escolha entre a universidade ou o mundo de trabalho, sempre em consonância com o tecido empresarial do Concelho.
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 Infraestruturas de apoio ao Ensino e ao Conhecimento A biblioteca municipal Camilo Castelo Branco já completou 20 anos, e como tal deverá adaptar-se às novas necessidades dos seus utilizadores, principalmente estudantes. Neste sentido torna-se necessário reorganizar a estrutura da biblioteca de forma a integrar uma sala específica de estudo em grupo, com condições físicas para o funcionamento informático. E assim as salas existentes seriam de uso exclusivo de leitura, e consulta de livros, ficando assim com uma estrutura mais funcional e adaptada às novas necessidades. De forma a conseguir um maior aproveitamento do espaço, sugerimos o alargamento do horário de funcionamento da biblioteca municipal no período com mais afluência de exames entre Janeiro e Fevereiro, e entre Junho e Julho. Com a nova organização apenas seria necessário a abertura ao público da sala de estudo e de leitura, reduzindo a carga de trabalho dos bibliotecários. Nesta temática poderia ser criado uma base de dados com todos os livros existentes, e neste âmbito podia ser fomentado o intercâmbio entre todas as bibliotecas disponibilizando e monitorizando a oferta de livros. A biblioteca deveria também ser dotada dos trabalhos académicos, promovendo desta forma a sua disponibilização aos famalicenses.
Cultura Arte e Turismo A cultura de um povo mede-se pelo conhecimento e valorização do seu passado, assim deve ser promovida uma maior aproximação da cultura e das diferentes forma de cultura à sociedade, desta forma, promovida a partilha de experiências e de saberes. Devem ser criadas condições que permitam aos munícipes beneficiar de uma forma mais abrangente de todas as formas culturais. A cultura e as artes alimentam as ideias e são precursores das invenções moldando, lentamente, o modo de ver o mundo. Por isso Famalicão dever ter um papel na promoção das artes e espetáculos e na difusão cultural. Este papel para além de ter resultados práticos a longo prazo sinalizará Famalicão como um concelho jovem e aberto a novas formas de ver o mundo e de organizar a sociedade. Esta aposta resultará sem dúvida num aumento do turismo relacionado com a nossa história, com a nossa cultura e com as artes e ofícios desenvolvidos no município. O carnaval de Famalicão é um resultado desta fórmula de sucesso, que nasceu da iniciativa popular e que tem agora, com o apoio da Camara na sua promoção, uma expressão regional. Sobre este âmbito, propomos um reforço da sua identidade, através da promoção de festas temáticas, com desfiles temáticos indo ao encontro ao interesse de todas as faixas etárias de todos os visitantes. Para que esta iniciativa tenha uma maior expressão talvez seja necessário mobilizar o festejo do carnaval para a noite de fim de semana mais próxima. Definição de um tema por ano, ou por um determinado período de tempo, com a atribuição de um prémio sobre um tema que conseguisse aumentar a espírito crítico sobre o Conselho por parte dos famalicenses.
Sustentabilidade e Reabilitação Podemos dizer que a sustentabilidade é intrínseca à opção de reabilitação de um edifício existente, decorre da manutenção da sua “estrutura física”, o que rentabiliza a utilização dos recursos incorporados e reduzindo a necessidade de consumo de novos recursos e produção de novos impactos. Para além desta inerente sustentabilidade da reabilitação, é no programa e projeto de reabilitação que reside todo o potencial para uma reabilitação sustentável de toda a construção existente (elementos físicos e seu desempenho prolongado), minimizando os impactos negativos e maximizando os positivos. De seguida apresentamos os princípios que poderão ser utilizados na reabilitação sustentável de um edifício, e as correspondentes vantagens de cada um deles para o ambiente, mas acima de tudo para o nosso futuro e para o bem-estar dos munícipes. CONFORTO ACÚSTICO O conforto acústico é imprescindível em qualquer edifício, podendo a sua não satisfação ter sérias consequências para a saúde física e psicológica dos seus utilizadores. O ruído desconfortável pode ter origem no exterior do edifício, num espaço interior contíguo ou dentro do próprio espaço. O ruído exterior pode ser controlado através da orientação do edifício (ou dos espaços interiores, no caso da reabilitação), do uso de barreiras construídas ou vegetais e das características das fachadas expostas. O controlo do ruído interior é conseguido através da localização cuidada das atividades e sistemas mais ruidosos, da massa dos elementos divisórios interiores e da área, materiais e acabamentos das suas superfícies. Estes cuidados permitirão uma melhor qualidade de vida a todos os famalicenses, facilita o descanso e melhora a capacidade de aprendizagem e de atenção de cada um, com resultados práticos na vida profissional e familiar. Para além de óbvios benefícios para a saúde e para o sistema nacional de saúde e pensões. PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25 QUALIDADE DO AR A qualidade do ar é um fator de extrema importância não só em termos ambientais mas também de saúde. Em espaços interiores, esta encontra-se intimamente relacionada com a questão da ventilação. É uma causa de morte cada vez mais comum nas sociedades modernas resultado da exposição quotidiana a gases que debilitam a nossa saúde. As doenças respiratórias representam umas das maiores causas de morte em Portugal, tendo uma prevalência cada vez maior em pessoas com mais de 40 anos, sendo assim uma tipologia que afetará ainda mais a vida de muitos famalicenses no futuro.
IMPACTO AMBIENTAL DE MATERIAIS E SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS Os materiais e a forma como são aplicados têm importantes implicações ecológicas e de saúde. As primeiras passam pelo consumo de matéria-prima, energia e água no fabrico, transporte, aplicação, utilização e demolição dos materiais, pela resultante poluição associada aos vários processos, e pela sua capacidade, ou não, de serem desmontados, reutilizados ou reciclados. As implicações de saúde devem ser contabilizadas desde o impacto dos processos de extração das matérias-primas e fabrico dos materiais finais na saúde dos vários intervenientes, aos efeitos desses materiais, enquanto solução construtiva, no ambiente interior. Propomos utilização de matérias recolhidas ou produzidos localmente, diminuindo assim a pegada ecológica no seu transporte, dinamizando a economia local e a utilização eficiente dos recursos, para além de se conseguir uma maior rastreabilidade dos materiais utilizados, diminuindo assim o risco de “importação” de materiais nocivos na produção, ou quando em contacto com a população. Deveria ser promovida a utilização de matérias amigos do ambiente, seguros para manuseamento humano e com baixo custo carbónico no seu transporte. REDUÇÃO E OTIMIZAÇÃO DOS CONSUMOS ENERGÉTICOS Otimizar o consumo de energia significa, simultaneamente, otimizar os sistemas consumidores e as fontes geradoras de energia, isto é, aumentar a eficiência dos sistemas que consomem energia – para que funcionem melhor com menos energia, – e procurar, de forma progressiva mas consistente e definitiva, transitar do uso de fontes energéticas não renováveis e poluentes para as renováveis e limpas – energia solar, eólica, hidráulica, geotérmica e biomassa. Nos edifícios em geral, os sistemas mais consumidores de energia são os relacionados com o aquecimento, arrefecimento e iluminação artificiais. Propomos que para além de uma utilização mais responsável dos recursos disponíveis, tenhamos uma atenção maior para os desperdícios, quer na produção energética, quer acima de tudo no seu consumo, para tal devem ser instaladas nas construções equipamentos que diminuam o desperdício, as fugas energéticas (nomeadamente caloríficas), que privilegiem a utilização de luz natural, para além da substituição do consumo de energias fósseis por fontes renováveis, colocando nos edifícios públicos e de utilidade publica, como pavilhões e piscinas, painéis fotovoltaicos e de aquecimento, melhorando assim a autossuficiência energética do concelho, transmitindo ao mesmo tempo uma mensagem de preservação ambiental.
Preservação e Valorização do Meio Ambiente O município de Famalicão deve estar na linha da frente na preservação e valorização ambiental, assim deve preservar, limpar a valorizar os cursos de água, promovendo a sua despoluição e consequente controlo de qualidade de água para que seja devolvida vida aos rios que cruzam o concelho, melhorando assim também a imagem do concelho. Promovendo um conjunto de iniciativas junto aos rios, desde passeios a atividades lúdicas e desportivas, passando pelo lazer e recreio. A limpeza deve estender-se para as matas e florestas, onde para além da limpeza se deve incentivar uma reflorestação inteligente, utilizando espécies autóctones que se adequem ao local e promovem a biodiversidade.
A limpeza e valorização dos cursos de água, das matas e florestas, devem ser acompanhadas por medidas de sensibilização e prevenção, onde sejam incluídas todas as escolas do concelho, incluindo-as num desígnio amplo de defesa e promoção da natureza.
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 Acessibilidades, Sistemas de trafego e de Segurança Rodoviária SISTEMA PEDONAL Como medidas de apoio ao peão e prevenção rodoviária, selecionamos algumas de forma a promover uma maior segurança aos munícipes, que devem ser equacionadas pelo executivo e pelas autoridades com responsabilidades nesta área, como por exemplo: -Medidas de acalmia de tráfego: -lombas: que irá trazer algum desconforto ao condutor, e isso será traduzirá uma menor velocidade; -travessias pedonais sobrelevadas: vai aumentar a visibilidade dos peões a uma distância maior; -pavimentos diferenciados: ao alterar o revestimento superficial do pavimento, onde se localiza a passadeira, a velocidade a que utente da via transita vai diminuir. -Zonas de refúgio junto das passadeiras -Temporização semafórica compatível com as velocidades baixas praticadas pelos peões; -Sinais sonoros, nos sinais luminosos para o atravessamento dos peões; -Dispositivos para melhorar a visibilidade do peão. Em todas as vias da cidade que sejam classificadas como distribuidoras principais sugeríamos que fosse condicionado os atravessamentos a locais indicados, devidamente sinalizados, e com sinais luminosos equipados com as devidas botoneiras com os tempos necessários. Quando as travessias se localizassem perto de rotundas, deveriam ser posicionadas a mais de 10 a 15 metro da mesma, com separadores centrais, barreiras, de forma que a segurança do peão seja sempre salvaguardada. Devendo ainda ser melhorado o sistema de passeios e de sinalização para peões. SISTEMA DE GESTÃO DE CONSERVAÇÃO DE PAVIMENTOS O pavimento de uma rede viária é um elemento fundamental para uma significativa melhoria do trafego do concelho. Este é um procedimento destinado a coordenar e controlar todas as atividades destinadas a conservar os pavimentos com a máxima qualidade, face aos recursos disponíveis, ou seja, maximizando o benefício para os utentes, preservando a integridade dos veículos, promovendo assim a segurança rodoviária dos utilizadores. REDE CICLISTA A interligação entre as formas de transporte e os seus efeitos ao nível da saúde é atualmente reconhecida como um domínio com potencialidades de exploração pelos profissionais quer da área do planeamento de transportes quer da saúde.
Desta forma, e em continuidade com o trabalho realizado no âmbito da rede viária das ciclovias, era elogiável projetar espaços devidamente dimensionados para um parque das bicicletas.
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25 (33.3) COMISSÃO POLITICA DO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA Data: 27/11/2014
Local: Paços do Concelho
Presenças: Vítor Moreira, Presidente da Comissão Política Concelhia; Vítor Feio, Vice-presidente da Comissão Política Concelhia; José Leite, Vice-presidente da Comissão Política Concelhia; Álvaro Oliveira, Líder do grupo de Deputados da Assembleia Municipal; António Meireles, Deputado Municipal
Contributos: A Comissão Politica procedeu à entrega do relatório “Novos Desafios – Famalicão 2025”, considerando-o como um contributo estruturado, com os principais desafios a enfrentar pelo concelho. O défice de notoriedade do território consta como um problema central, podendo elencar-se como possíveis medidas: concentrar apostas na competição desportiva; um espaço multi-usos para eventos – exposições e congressos; potenciar a atração turística através da criação de um circuito na área do turismo industrial; reter e atrair a classe média; apostar na centralidade urbana; e promover o marketing territorial. Resumo do relatório: “O Partido Social Democrata desenvolveu uma atividade em 2013 que finalizou com a apresentação de um trabalho publicado e difundido e que tinha a designação de NOVOS DESAFIOS – FAMALICÃO 2025 (livro entregue na reunião com a CMVNF) Este é sumário executivo desse trabalho e que espelha, de ponto de vista aspiracional, a perspetiva que o PSD tem para Vila Nova de Famalicão em 2025. Elencamos um conjunto de ambições, que abaixo transcrevemos e que dão sentido às nossas preocupações na construção de uma comunidade Ambientalmente responsável; Socialmente inclusiva; Economicamente eficiente e Culturalmente vibrante. A diferenciação de uma cidade e de um território pode residir, desde logo, na sua especificidade histórica, herança cultural, valores patrimoniais e culturais. As pessoas dos nossos dias procuram cada vez mais o autêntico, o autóctone, o que diferencia um território dos outros. Mais do que replicar modelos, devemos valorizar os aspetos distintivos das cidades, pois são eles que captam o interesse dos visitantes e que mobilizam as populações locais. Face às mudanças significativas operadas em torno das cidades e do modelo de desenvolvimento, colocam-se às cidades desafios em termos de: Capital humano – as pessoas serão cada vez mais o fator diferenciador da sociedade (mundial) em que nos inserimos; Capital social e intelectual – Para competir na economia internacional do conhecimento há que garantir pessoas com qualificações e competências adequadas; Capital democrático – Assente num diálogo transparente e permanente entre as administrações públicas com jurisdição sobre as cidades e as respetivas comunidades; Capital de cultura e lazer – Uma forte “marca” assegura visibilidade aos elementos de singularidade da cidade; Capital ambiental – As cidades têm de fornecer um ambiente limpo, verde e seguro; Capital tecnológico – A tecnologia tem de suportar as necessidades dos cidadãos, desde transportes, habitação, água e energia, bem como novas exigências em termos de comunicação, como a banda larga, o wireless e as redes eletrónicas; e, Capital financeiro – Num contexto de margens de lucro reduzidas, são necessárias estratégias criativas e flexíveis do ponto de vista financeiro e um reforço das alianças entre os sectores público e privado.
Responsabilidade social em prol de uma comunidade viva a solidária Ambição A - Desenvolver um sistema de saúde local inclusivo, numa lógica de prevenção, financeiramente mais sustentável, num quadro de maior universalidade do serviço prestado, que se pretende ser de excelência. Ambição B - Alicerçar o sistema educativo na liberdade e responsabilidade, formando gerações criativas, competentes, confiantes e participativas em famílias proactivas Ambição C - Tornar Vila Nova de Famalicão um Concelho de direito social, socialmente empreendedor, inclusivo, especializado e participativo para um rejuvenescimento concelhio
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 A palavra comunidade tem origem no termo latim communitas e pode dizer-se que uma comunidade é um grupo de seres humanos que partilham elementos em comum, como o idioma, os costumes, a localização geográfica, a visão do mundo ou os valores, por exemplo. No seio de uma comunidade, é hábito criar-se uma identidade comum mediante a diferenciação de outro(s) grupo(s) ou comunidades. Reconhecendo a pluralidade de conceitos associados a comunidade, foram encontrados três pontos coincidentes: a partilha de um espaço físico; as relações e laços comuns; a interação social. Nesta perspetiva holística, olhar para a comunidade famalicense é sentir toda uma identidade cultural, territorial e social que se manifestam em relações quotidianas e organização socioeconómica únicas. Os eixos da vida quotidiana selecionados para auscultar a comunidade famalicense foram identificados pela sua importância e impacto associados ao seu potencial de desenvolvimento (Eixo da Economia Social, Eixo da Saúde e Eixo da Educação para a Saúde), não descurando outros eixos não analisados neste exercício. Para Vila Nova de Famalicão, torna-se essencial desenvolver um sistema de saúde local inclusivo, financeiramente mais sustentável e num quadro de maior universalidade do serviço prestado, que se pretende ser de excelência, apostando fortemente numa política de prevenção especialmente na Saúde Materna, Saúde Mental e Desenvolvimento da criança. Este serviço de saúde pretende-se de acesso facilitado a todos os cidadãos, com primazia da qualidade de serviços prestados, seja pela avaliação dos profissionais e beneficiários, seja pela criação de equipamentos front-office e/ou virtuais que, de forma diligente e transversal, respondem às necessidades atuais. Numa lógica de inclusão, as políticas de qualidade e de prevenção terão de fazer acompanhar-se por políticas de reintegração na sociedade, aposta essa essencial no campo da Saúde Mental (abrangendo deficiências várias, problemas cognitivos, alcoolismo, depressão e consumo de substâncias). Alicerçar o sistema educativo na liberdade e responsabilidade, formando gerações criativas, competentes, confiantes e participativas em famílias proactivas é uma ambição que prepara uma comunidade famalicense na sua base para a volatilidade dos caminhos futuros e para uma maior capacidade de resposta aos desafios atuais e sobretudo a longo prazo. Na globalização da sociedade e do mundo atual, preparar as novas gerações para escolhas com princípios éticos, é fundamental para o desenvolvimento humano, pelo que apostar na educação para a iniciativa e empreendedorismo em contexto escolar e familiar se torna parte de um projeto de vida de construção individual e em benefício da comunidade. A visão para o concelho de Vila Nova de Famalicão na área da educação integral de cidadãos é a de articular de forma eficiente o setor educativo já distinguido a nível nacional pelo seu mérito, com a vasta rede de associativismo e outras atividades sociais, de forma a responder a uma cidadania que se pretende mais ativa, atenta e responsável com o seu funcionamento e melhoria no futuro, passando pela criatividade, competitividade e cooperação integrados numa escola estimulante e humana, numa família atenta e afetuosa e com o apoio de uma rede informal que desafia e acompanha. Num concelho, país e continente que partilham preocupações com o envelhecimento da população e impacto na organização social e económica, torna-se imperativo afirmar Vila Nova de Famalicão como um concelho de pleno direito social, socialmente empreendedor, inclusivo, especializado e participativo para um rejuvenescimento concelhio. Em Vila Nova de Famalicão de 2025, visionamos um concelho composto por jovens cidadãos responsáveis pela sua sociedade, em número igual ou superior a séniores que manifestam uma esperança média de vida superior à atual e satisfeita nas suas necessidades mas também nas suas realizações pessoais e contributos à comunidade para um enriquecimento do concelho. Para tal será necessário orientar as preocupações infraestruturais para a problemática da terceira idade numa lógica de autonomização e menos de assistencialismo, garantindo o respeito pelo idoso e aproveitando o seu conhecimento como contributo para o desenvolvimento da sociedade. Estas políticas serão naturalmente acompanhadas de políticas de estímulo à natalidade e benefícios à fixação de famílias no concelho, numa lógica de inversão da pirâmide populacional. Para uma organização, planeamento e decisões informadas e participadas e que envolvam os agentes locais, é necessário que cada vez mais o poder político ausculte e influencie as suas decisões por via deste processo de auscultação. O interesse coletivo é desta forma assegurado, assim como uma resposta mais fiel às necessidades, num contexto de interajuda e de cooperação entre todos os agentes envolvidos para o sucesso da implementação das medidas e sua constante adaptação. A boa governação em Vila Nova de Famalicão para 2025 assenta, desta forma, numa lógica de democracia participativa, onde através de plataformas funcionais de agentes da comunidade (voluntários e profissionais) existe uma verdadeira partilha de conhecimento, instrumentos, práticas e empenho para a construção coletiva de um presente e futuro socialmente mais justo e de cidadania comprometida.
Educar e formar ao longo da vida, sempre com um pendor inovador na ação formativa Ambição D - Fortalecimento de uma estratégia de inovação municipal Ambição E - Cimentar a formação técnica e profissional com ligação ao mundo empresarial Ambição F - Reforçar Famalicão como cidade que dá primazia à educação Ambição G - Formação cultural como motor da identidade coletiva
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+V F ‘25 A abordagem à problemática do conhecimento assenta numa premissa – “da discussão nasce a luz” – que baliza toda a construção da componente do conhecimento deste relatório. Com efeito, a evolução do mundo leva-nos para caminhos em que o próprio mundo tem necessidade de estar permanentemente a inovar. A inovação, ou a própria necessidade humana de apresentar sempre algo novo, algo que possa fazer com que a capacidade humana para se estar sempre a reinventar seja potenciada, é o motor de desenvolvimento humano. A inovação só é possível se houver uma envolvente que possa potenciar essa mesma inovação. Essa envolvente é essencial para que todos possam encarar os processos de inovação como algo natural, algo que lhe seja inato desde tenra idade. Por processos inovadores, entende-se aqui todo e qualquer processo que potencie a capacidade humana para se reinventar, para olhar para bens/produtos ou serviços/processos e conseguir vislumbrar formas diferentes de os apresentar à sociedade. Num concelho, com enorme capacidade de inovação, como é o de Vila Nova de Famalicão, há que potenciar a informação, a partilha entre os diversos agentes da inovação que cada um consegue produzir intramuros. A partilha, como base de trabalho, é essencial para que possamos potenciar a criação interna e para que possamos externalizar esses conceitos inovadores para além dos limites do concelho, ou até esmo para além dos limites das entidades que produzem essa inovação O auge da criação dessa partilha, dessa rede, poderá ser atingido se formos capazes, em conjunto, de criarmos condições para a criação de uma cidade incubadora e para o aparecimento de empresas satélite. A existência de empresas âncora deve ser sempre acarinhada, porque pela sua dimensão, pela sua capacidade de polarização, são, em si, elementos de desenvolvimento, mas servem também para incentivarem o aparecimento das empresas satélite, que gravitando, ou não à sua volta, sejam catalisadores da capacidade de inovação de uma sociedade. Mas, o incremento da capacidade inovadora é um fim. Não será nunca possível criar condições para nos tornarmos uma sociedade inovadora sem que tenhamos a nossa atuação bem alicerçada em conhecimento.
Aqui pretende-se valorizar, não só a componente de ensino formal, quer seja pela via do ensino regular, que seja pela via do ensino profissional ou profissionalizante, mas também a componente do ensino não formal. A criação de escolas de excelência é um fator determinante para a construção de uma sociedade capaz de responder às necessidades dos nossos concidadãos. A construção dessa excelência na escola passa, não só pela disponibilização de condições físicas para a aprendizagem, mas também para disponibilização de condições de envolvente que permita aos alunos terem condições de aprendizagem e de aplicabilidade das aprendizagens, também elas de excelência.
Não descuramos, nem o queremos fazer nunca, a vivência em sociedade como um meio privilegiado de obtenção de educação, de conhecimento! O papel das instituições do concelho, o papel da sociedade para ir formando os cidadãos, naquilo que se convencionou chamar de educação não formal, é de enorme relevância, pela capacidade de envolvimento das populações no bem comum. Esta componente de transmissão de conhecimento é aqui devidamente valorizada porquanto é uma das formas mais eficazes de desenvolvimento de uma outra área que se reputa de enorme importância para a formação ao longo da vida que aqui é defendida – a educação inclusiva. Com efeito, ao longo da vida todos vamos tendo períodos em que nos sentimos mais integrados na envolvente, mas há também períodos em que nos vamos afastando desse meio envolvente. Ora, o que aqui se defende é a prática de acções que permitam a inclusão de todos na sociedade. As iliteracias são um problema permanente que deve ser combatido. Pretende-se aqui assinalar esta problemática, no sentido de chamar a atenção para as problemáticas de exclusão, muitas vezes funcional, ao nível da literacia financeira ou tecnológica, para só referir duas, que hoje são por demais evidentes.
Potenciar a competitividade concelhia com base no potencial humano para gerar um crescimento inovador, criativo e tecnológico. Ambição H - Mais Economia, Mais Futuro. Ser um concelho com uma dinâmica empresarial exemplar a nível nacional. Ambição I - Mais Veloz, Mais Ligado. Ser um concelho em rede com a região, Portugal e o mundo. Ambição J - Mais Saber, Mais Talento. Ser um concelho de pessoas altamente qualificadas, talentosas e criativas.
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 Famalicão transformou-se, nos últimos anos, e por iniciativa própria, num concelho competitivo. Comprovam-no os seguintes dados: i) segundo o Anuário Estatístico da Região Norte 2011, recentemente editado pelo Instituto Nacional de Estatística, Famalicão é o concelho mais exportador da região Norte do país. Entre os 86 municípios das 8 sub-regiões que a integram (Alto Trás-os-Montes, Ave, Cávado, Douro, Entre Douro e Vouga, Grande Porto, Minho-Lima e Tâmega), Famalicão liderou as exportações em 2011, superando o Porto e Vila Nova de Gaia, que fecham o pódio; ii) o total da riqueza produzida pelas empresas famalicenses já passou a barreira dos 4,25 mil milhões de euros, tornando-se Famalicão na segunda maior economia do Minho, ultrapassando Guimarães e ficando, apenas, atrás do concelho de Braga. Estes factos são, desde logo, significativos para um concelho de média dimensão em Portugal e para uma cidade que ainda é relativamente jovem. Revelam um concelho onde existem condições físicas, infraestruturais, empresariais e sociais a um nível aceitável. Mas é legítimo ambicionar ser um concelho cada vez mais competitivo. Uma ambição que clama, contudo, por uma aposta em fatores críticos de sucesso para projetar, em bases sólidas, a sua economia e subsequente estatuto competitivo. Tal aposta deve estar assente em quatro eixos fundamentais: - Empresas e indústrias competitivas, apostando fortemente na criatividade, inovação, e tecnologia; - Meios e recursos disponíveis ligados em redes de inovação, tecnologia e de empreendedorismo;
- Pessoas talentosas, criando condições para atrair, reter e promover talentos; - Qualidade de vida*. Ambicionar ter uma dinâmica empresarial exemplar a nível nacional, de modo a conseguir atingir o top ten no ranking do rendimento per capita; ser o concelho maior empregador da região Minho e ser um dos concelhos mais exportadores a nível nacional são desafios essenciais para que Famalicão seja, cada vez mais, um concelho competitivo. Qualquer um destes desafios deverá ter como foco elevar os índices de inovação e tecnologia das empresas famalicenses e devem estar suportados por uma imagem empresarial positiva, dinâmica e muito mais aguerrida. O marketing territorial é ferramenta indispensável para que Famalicão possa dar a conhecer as suas características e qualidades, contribuindo para a atração de novos investimentos. Mais Economia e Mais Futuro implica também a existência de meios e recursos disponíveis, ligados em redes de inovação, tecnologia e empreendedorismo. Assim, para que Famalicão seja Mais Veloz e Mais Ligado deve ambicionar ser um concelho em rede com a região, com Portugal e com o mundo. Tal deve ser sustentado na criação de condições físicas e virtuais para que os diferentes agentes económicos do concelho possam trabalhar em verdadeiras plataformas de entendimento ao nível da inovação, da tecnologia e do empreendedorismo. Finalmente, só se fomenta a competitividade de um concelho e das suas empresas se se dispuser de pessoas talentosas. Em Mais Saber e Mais Talento reside uma outra ambição: alavancar um concelho em pessoas altamente qualificadas, talentosas e criativas. Como Famalicão é essencialmente industrial, sendo provavelmente este um dos seus principais fatores de identidade e caracterização, importa promover a excelência da formação técnicoprofissional, valorizando essencialmente as funções intermédias. Importa, acima de tudo, que o concelho potencie os talentos ao ponto de ambicionar ser um dos 10 concelhos a nível nacional com Recursos Humanos mais qualificados. Ser um concelho que aposta claramente no seu tecido empresarial pode não resolver todos os desafios atuais, mas seguramente contribuirá para aumentar as exportações, aumentar o emprego e criar serviços de apoio. No fundo, aumentar a sua competitividade, melhorar a economia do território e o bem-estar das famílias. *Garantir um elevado índice de qualidade de vida é também muito importante para a competitividade do concelho, mas como este tema está a ser trabalhado por outros grupos de trabalho do “Novos desafios” não será tratado nesta área do documento.
Valorizar a sustentabilidade territorial promovendo o bem-estar através da participação cívica e de uma crescente consciencialização para a promoção de políticas ambientalmente responsáveis. Ambição K - Um território de mobilidade mais sustentável; Ambição L - Um território que respeita e valoriza o ambiente Ambição M - Um território de governança partilhada, promotor da coesão e da igualdade de acesso a serviços; Ambição N - Um território que valoriza a produção local; Ambição O - Um território que se organiza em rede.
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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+V F ‘25 Para um concelho mais sustentável no limiar de 2025 preconiza-se um modelo de atuação entrecruzando os domínios do ambiente, da cidadania e do planeamento; Nesse horizonte, coloca-se como ambição, vir a encontrar um território mais sustentável em termos de mobilidade, mais preservado e valorizado ambientalmente, com práticas de governança e participação coletiva, com forte defesa e valorização dos produtos locais, e organizado em rede; A concretização das ambições encontra-se dependente dos resultados alcançados nos desafios a enfrentar, considerados neste caso, aqueles com maior potencial de desempenho: a diversificação de alternativas à mobilidade; a valorização dos recursos naturais; a diversificação das fontes energéticas e sua maior eficiência; o fomento de processos de governança na gestão do território; a promoção da produção agrícola local; o estímulo do mercado interno de produtos locais; a defesa da coesão social pela preservação da igualdade nos acessos; e um planeamento integrado socialmente eficaz e economicamente eficiente. Estes desafios locais decorrem de um conjunto de tendências globais que se acentuarão progressivamente: as alterações às práticas de mobilidade espacial devido ao aumento dos preços dos combustíveis; a deterioração do ambiente e as alterações climatéricas; os novos movimentos de cidadania e os riscos de menor coesão social; a globalização dos mercados e a reação dos produtos e mercados de proximidade; e a retração do investimento e crescimento económico, com reflexos na estagnação da urbanização extensiva. A ocupação de caráter difuso do concelho, reforçada pelo atual panorama económico mundial, deverá vir a dificultar a mobilidade e o acesso a bens e serviços. Torna-se, portanto, primordial encarar um novo paradigma de mobilidade por forma a dar resposta às necessidades da população. Seja fomentando o uso de transportes mais sustentáveis, seja criando redes intermodais. Sendo a natureza o meio de suporte e sustentação das comunidades humanas, e face ao estado avançado de degradação em que a civilização industrial a colocou, só existe um futuro condigno para as próximas gerações se ao ambiente e recursos naturais for dado o devido valor, que está sem dúvida muito além de uma mera perspetiva economicista. As necessárias mudanças culturais e mesmo de paradigma subjacentes, exigem uma aposta vigorosa em ações de sensibilização e proteção ambiental com forte envolvimento da população, focadas essencialmente na preservação da água, da biodiversidade e do solo fértil. Tendo sido já atingido o pico do petróleo a nível mundial e estando toda a economia, nomeadamente a do concelho, tão fortemente dependente desta fonte de energia, que, apesar de estar a tornar-se escassa continua a ter graves implicações nas alterações climáticas, é de extrema importância apostar na criação de resiliência energética local. Esta aposta terá como ponto de partida a elaboração de um Plano de Energia Descendente, e deverá ser feita através da diversificação nas fontes de energia privilegiando as não poluentes e renováveis, sendo acompanhada de medidas práticas de aumento da eficiência energética, e de iniciativas de sensibilização para a redução de consumos. Numa fase de viragem, onde se questionam os modelos tradicionais de governação, é importante fomentar, ao nível local, uma nova cultura institucional associada às questões da governança, que exige das organizações uma maior flexibilidade, maior concertação de interesses e o envolvimento da sociedade civil através da sua participação nos processos de decisão. Só deste modo será possível traduzir uma vontade coletiva, que será essencial para a construção democrática do território e garantir um futuro partilhado e inclusivo, onde cada cidadão sinta que terá o seu lugar e papel a desempenhar. Será fundamental reconquistar a confiança dos cidadãos, apostando num trabalho de abertura e aproximação à sociedade por parte das estruturas locais de governo. Para tal será necessário fazer um esforço de maior transparência na partilha da informação e promover uma franca comunicação ao longo dos processos de decisão. Também será necessário capacitar as organizações para a promoção do processo participativo, dando sempre conhecimento dos resultados e mais-valias dos contributos prestados, ajudando à construção de uma responsabilidade comum. Em conformidade com a estratégia “Europa 2020”, e a fim de garantir o desenvolvimento sustentável das zonas rurais do concelho, é importante aumentar a competitividade de todos os tipos de agricultura e a viabilidade das explorações agrícolas, promovendo os mercados locais e consequentemente as cadeias de abastecimento curtas. As características do concelho dificultam a agricultura de escala e por esta razão impõe-se um novo modelo de gestão da propriedade que permita aumentar as produções agrícolas e o número de profissionais envolvidos neste sector de atividade. A valorização da produção agrícola para o autoconsumo, reveste-se também de elevada importância, no que toca à promoção de uma maior autonomia das famílias, da saúde e bem-estar, da qualidade de vida e da sustentabilidade ao nível ambiental, social e económico. Os produtos locais constituem um fator estruturante no desenvolvimento dos territórios. A sua produção está normalmente ligada à história dos diferentes locais e traduz quase sempre uma forma específica de produzir um determinado produto. Os produtos tornam-se típicos quando são capazes de caracterizar uma determinada região. Neste âmbito, Vila Nova de Famalicão necessita de dar expressão aos seus produtos, de promover e divulgar os seus produtores locais e de estimular a sua comercialização. Contudo, é necessário previamente identificar, caracterizar e distinguir com um selo de qualidade os produtos concebidos no concelho. Torna-se importante desenvolver diligências no sentido de dar aos produtos locais um maior destaque e protagonismo, para que numa primeira fase sejam pretendidos e reconhecidos pelos famalicenses e posteriormente pelo restante mercado nacional e internacional.
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 O previsível quadro económico e demográfico, associado à evolução das formas de organização da sociedade, comportam sérios riscos para a coesão social. A obrigação de garantir a todos o acesso aos recursos urbanos disponíveis conduz à necessidade de repensar as redes de equipamentos e serviços existentes, tendo em conta a sua relação com o território e com os modos de vida contemporâneos. Uma redefinição que deve ser associada à promoção de espaços, atividades e causas comuns agregadores e socialmente transversais, construtores de identidades coletivas. A falta de uma visão partilhada e positiva sobre o território famalicense no seu conjunto tem impedido a mobilização e coordenação dos diferentes intervenientes para a construção de um sistema urbano mais coerente. Torna-se necessária a criação de um projeto de cidade capaz de guiar o processo de urbanização. Algo de essencial num momento em que os motores do crescimento urbano das últimas décadas tendem a desaparecer, apontando agora para um tempo de revalorização do existente e para a urgente redefinição do papel dos atores envolvidos, com destaque para os próprios serviços municipais.
Afirmar o território pela vertente imaterial como elemento de afirmação do território, captando atenção e potenciando, extramuros, o concelho como um todo Ambição P - Desporto de Competição e de Alta Competição - Afirmação, Desenvolvimento e Projeção Ambição Q - Desporto para todos / relação e cooperação institucional Ambição R - Conhecer as associações locais, trabalhar em rede e articular as atuações, de modo a que a ação de todas, em conjunto, seja significativa e concorra para a visão e o projeto concelhio. Ambição S - Olhar para o concelho de Famalicão numa nova perspetiva turística. Ambição T - Aumentar o conhecimento endógeno da matriz cultural famalicense Ambição U - Tornar Famalicão, até 2025, numa cidade criativa por excelência e com uma dinâmica cultural de referência no país.
Para esta vertente imaterial, porque alia sobremaneira o fator emotivo a todas as suas realizações, conjugaram-se o Desporto, o Associativismo, o Turismo e a Cultura. A componente desportiva, cujo foco está, e sempre estará, na possibilidade de proporcionar aos cidadãos elementos de conforto para a prática de atividades ao ar livre, sobretudo, não deve descurar a possibilidade desta prática desportiva poder ser elemento facilitador da afirmação do território além fronteiras. Com efeito, pretende-se aqui fazer uma clara divisão entre a disponibilização de estruturas desportivas associadas ao bem-estar, elemento essencial de uma sociedade que se quer moderna e inclusiva, mas também estruturas desportivas associadas à prática desportiva de competição. A umas e a outras é dado devida relevo no relatório e, consequentemente, na condução de políticas públicas na área desportiva. A definição de uma linha de rumo sobre os apoios à prática desportiva enquanto atividade de competição é de primordial importância porquanto é essa definição, e assunção de prioridades sobre estas matérias, que definirá a capacidade do concelho em fazer escolhas e no futuro de obter resultados. Defende-se aqui que esta prática desportiva de competição poderá, e deverá, ser um elemento charneira de afirmação do território de Vila Nova de Famalicão para além dos limites do concelho. Deve ser este um elemento essencial da construção de uma imagem coletiva que todos desejamos positiva para o concelho. Mas, como já foi referido, não descuramos a componente de bem-estar associada à prática de atividades desportivas. Esta é uma vertente do desporto que deve ser acarinhada e potenciada para que tenhamos, também por esta via, um concelho mais inclusivo, onde todos possam aceder à prática desportiva em igualdade de circunstâncias. Para que este desígnio possa ser cumprido, é essencial que possamos, também aqui, rentabilizar o parque desportiva já existente, para que possamos articular melhor as estruturas existentes e que estão hoje dispersas pelas diversas coletividades do concelho. E são estas coletividades um dos motores de afirmação do concelho e de integração das populações na sociedade famalicense. Num concelho com cerca de 500 associações, torna-se evidente a capacidade de entrega dos cidadãos ao bemcomum. A sua capacidade para afirmar a vida em sociedade, a vida em coletividade. A consciência coletiva dos famalicenses está bem evidente no número e na diversidade das associações existentes no concelho. Contudo, há necessidades de se efetuar o mapeamento dessas associações para que possamos criar condições de potenciar aquilo que cada uma de persi está a fazer. Não se pretende, de todo, eliminar sobreposições, corrigir inexistências em algumas valências, isso compete à sociedade civil fazer automaticamente,
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+V F ‘25 sem qualquer intervenção de elementos externos, pretende-se tão só, articular, melhorar a rede de associações já existente no concelho e acima de tudo, potenciar essa rede para melhor podermos acudir a todas as situações. Esta rede das associações poderá ser o embrião de algo mais profundo que una todos os famalicenses na adversidade, mas também, e esperamos que acima de tudo, na felicidade. A participação social e consciência coletiva dos cidadãos são o motor de uma sociedade mais justa, mais próspera e mais solidária. Para isso, Vila Nova de Famalicão tem já um avanço significativo. Consigamos nós potenciar essa base de trabalho! Nesta afirmação de Famalicão tem importância capital a nossa cultura. Afirmar a nossa matriz cultural é essencial para podermos potenciar o concelho além fronteiras. Trabalhar no sentido de sintetizar o que somos deve ser uma prioridade. A nossa cultura, a forma como vemos o mundo e como atuamos nele deve ser valorizado para desta forma conseguirmos criar atratividade perante o exterior. A experimentação pode e serve ser um veículo de afirmação cultural do concelho, mas essa afirmação só poderá ser conseguida se formos capazes de sintetizar a nossa oferta cultural. Se formos capazes de potenciar a nossa oferta cultural. Nesta oferta cultural não nos podemos cingir à nossa cultura, mas devemos potenciar a capacidade das nossas estruturas e infraestruturas para a promoção de outras culturas. O trabalho até agora conseguido de formação de públicos terá de ser desenvolvido. Muito desse trabalho passará, necessariamente pela aposta nas chamadas indústrias criativas. Potenciar a criatividades dos famalicenses, ou de quem cá se queira instalar, deve ser um dos objetivos dos poderes públicos concelhios. Este movimento de criação de indústrias criativas pode e deve ser gerador de valor para o concelho. Na afirmação do concelho não devemos temer, bem pelo contrário, a conciliação do moderno com o tradicional, com a história. Voltamos à problemática da inovação para aqui referirmos que da interceção dos diversos mundos é que surge, por norma a inovação, logo, este jogo de dicotomias não deve ser rejeitado, mas sim incentivado na dialéctica própria do desenvolvimento em sociedade. Tudo isto terá de passar, necessariamente, por um processo de divulgação de Famalicão no exterior. Não fará sentido todo este esforço se no final não formos capazes de construir uma narrativa comum sobre o concelho, sobre as suas gentes e sobre as suas capacidades de realização. A nossa tradição turística assenta na promoção cultural, quase o único produto turístico até agora explorado. Esta realidade não terá alterações significativas, mas devemos potenciar essa vertente cultural e associar todas as outras que aqui foram já referidas. A divulgação turística, como fim último da atividade concelhia, poderá, e deverá acentuar a componente tradicional de divulgação deste tipo de produtos (roteiros turísticos, potenciar as nossas tradições, etc), mas, como é evidente pelo trabalho aqui realizado, pretende-se, acima de tudo, associar todos aqueles que possam levar o nome de Vila Nova de Famalicão a esta árdua tarefa de divulgação do concelho. Só assim, em conjunto, podemos potenciar o nosso concelho para além fronteiras, mas também internamente, num tempo em que os próprios famalicenses não conhecem as suas valências culturais e turísticas.”
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FAMALICÃO VISÃO’25
+V F ‘25 (33.4) ASSOCIAÇÕES, JUNTAS DE FREGUESIA DE DEPUTADOS MUNICIPAIS Data: 04/12/2014
Local: Biblioteca Municipal
Presenças: Abílio Salgado (ARCA); Abraão Costa (PASEC); Adélia (ACIP); Alberto Sousa (APPACDM-Braga); Anabela Gomes (Gindança); António Carvalho (APPACDM-Braga); António Oliveira (Junta de Freguesia de Joane); Avelino Simões (Casa do Povo de Ruivães); Bruna Carvalho (PASEC); Bruno Martins (Teatro Didascália); Bruno Silva (Fundação Castro Alves); Carlos Barbosa e Maria Moreira (APPACDM-Braga); Jorge Faria, Carla Nogueira e Sandra Simões (Associação de Moradores das Lameiras); Ezequiel Brandão (Orfeão Famalicense); Fábio Faria (Orquestra Pentágono); Fernando Silvestre (Atlético Voleibol Clube); Graça Pinto (Orfeão Famalicense); Manuel Oliveira Faria (Grupo Recreativo de Vale S. Martinho); Helena Correia (Recreio do João); Hernâni Alves (Associação Cultural Recreativa de Avidos); Joaquim Rodrigues (Junta de Freguesia de Gavião); Joaquim Vieira (Lions Clube); Joaquim Vilarinho (Associação Dadora de Sangue); José Fernando (Associação Recreativa de Mogege); José Miguel Azevedo (Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão); José Silva (Ecos Culturais do Louro); Laura Araújo (Novo RumoAssociação de Professores); Lauriana Maciel (Associação Social de Gondifelos); Luís Ribeiro (Creche e Jardim de Infância Dª Elzira Cupertino de Miranda); Manuel Ribeiro e Manuel Ribeiro (União de Freguesias de Gondifelos, Cavalões e Outiz); Mariana Marques (Yupi); Mário Martins (Gerações e AFPAD); Neusa Fangueiro (Fértil – Associação Cultural); Paulo Coelho (Assembleia Municipal); Paulo Silva (União de Freguesia de Avidos e Lagoa); Pedro Faia (Grupo Desportivo Natação); Sandra Rocha (Cineclube de Joane); Tânia Castro (Grupo Zés Pereiras “Os Divertidos”); Tomás Sousa (Junta de Freguesia de Seide)
Contributos: Mariana Marques – Yupi Apresentou a expectativa dos contributos recolhidos virem a ser observados na implementação das políticas. Joaquim Vieira – Lyons Club A falta de cobertura dos transportes públicos, que constrange a mobilidade de vários famalicenses, e a falta de uma unidade hoteleira, foram das duas necessidades apontadas. Mário Martins – AFPAD/Gerações A atenção às pessoas, às suas necessidades de emprego, solidariedade, inserção surgem como novos elementos para a intervenção. Agora o desafio estará em todas as instituições responderem a estes novos anseios da população. Pedro Faia – Grupo Desportivo Natação Viva, em resposta ao desafio colocado de como gostaríamos de ver a cidade de Famalicão daqui a 10 anos, o grupo desportivo de natação de Famalicão, vem manifestar o seguinte: 1. Desenvolvimento desportivo sustentado, racionalizado e objetivo (necessidades vs investimento); 2. Criação de sinergias entre a escola (ministério educação + municipalização da educação) e os clubes/atletas (referência). Horários favoráveis e ajustados. Mais educação, melhor desporto; 2.1. Pensamos que a municipalização da educação, deverá atender a esta necessidade fulcral para o atleta conseguir investir no desporto e evoluir; 3. Oferecer aos atletas condições favoráveis de treino para desenvolver as suas capacidades e potenciá-las. Criação de 3 pistas de 50 metros para treino de natação de competição: 3.1. Racionalizando recursos, o nível dos atletas existentes em Famalicão, justifica uma aposta, pelo que é desejável, apenas 3 pistas de 50 metros, com baixa profundidade (1,30mts) e coberta (50mts comprimento x 6 largura). Recurso aos fundos de apoio da comunidade europeia. 3.2. Como é de baixa profundidade, poderá ser utilizada também para o desporto sénior e para o processo de ensino-aprendizagem; 3.3. Sugerimos a sua instalação no complexo de piscinas de Famalicão, paralela à piscina exterior existente, encostada ao muro situado a cima das bancadas. Desta forma seria possível aproveitar a casa das máquinas já existente e os balneários de apoio à piscina exterior e ténis; 4. Captação de eventos desportivos de referência. Os nossos parabéns pela iniciativa e por permitirem aos mais diversos agentes locais, terem voz na projeção da cidade de Famalicão. Sempre ao dispor.
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+V F ‘25 Associação Ecos Culturais do Louro Indo ao encontro da proposta apresentada na reunião do dia 4 na biblioteca municipal e com a missão de promover a cultura e as artes performativas como um veículo de valorização económica e social do nosso concelho, a nossa associação vem apresentar o seu contributo para “Famalicão - Visão 25”. Rota Turística com tema centrado na cultura Castreja. A Criação e gestão de uma Rota Turística com o tema central na cultura Castreja vai permitir valorizar e salvaguardar o património arqueológico existente, promover a sua divulgação e visita em condições de segurança, de forma sustentada e responsável contribuindo para o desenvolvimento da procura do concelho como destino turístico. Famalicão recebe durante o ano milhares de visitantes que se deslocam por motivos de negócios, culturais e desportivos, estes visitantes atendem a uma atividade e/ou eventos de curta duração, permanecem portanto pouco tempo no conselho. Vários grupos de aficionados por desporto ao ar livre, percorrem montes e vales deste concelho em atividades amadoras de cicloturismo e pedestrianismo, sem cuidados aparentes pelo imenso património arqueológico existente. Uma Rota com itinerários assinados e definidos, com locais de interesse a visitar, com o património identificado, promovendo atividades culturais e de lazer; Permitirá aumentar o tempo de permanência dos visitantes no território fomentando o consumo de produtos e serviços locais, não só no centro urbano, como nas freguesias onde os pontos de interesse se encontram permitindo assim o desenvolvimento do comercio, o artesanato a restauração e a hotelaria. Uma Rota irá ser o motor de promoção de eventos e atividades permanentes, necessárias para colocar Famalicão no centro de atenção dos operadores turísticos, como um destino a visitar e não como um ponto passagem. A Rota permitirá agregar os diferentes agentes públicos e privados do concelho numa rede estratégica de cooperação, em vez de concorrência e competição, promovendo as respetivas missões, bens e atividades como uma oferta global do território. Esta é a sugestão dos Ecos Culturais do Louro para o decénio 2015-2025. Estamos ao vosso inteiro dispor para apresentar e esclarecer esta ideia caso a considere de interesse e uma mais-valia para concelho.
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FAMALICÃO VISÃO’25
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FICHA TÉCNICA
FAMALICÃO
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO
VISÃO’25
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Município de Vila Nova de Famalicão, 2014 Direção: Paulo Alexandre Matos Cunha – Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão Executivo Municipal: Ricardo Mendes, José Manuel Santos, Leonel Rocha, Sofia Machado Fernandes, Pedro Sena, Mário Passos Equipa Técnica: Francisco Jorge (coordenação geral), António Batista (coordenação da metodologia), Andreia Mafra Comissão de Acompanhamento: António Batista (Consultor - Rizoma), Carlos Martins (Diretor da Opium), Cristina Parente (Professora e investigadora, Instituto de Sociologia, Universidade do Porto l Consultora A3S) e José Mendes (Vice-Reitor da Universidade do Minho). Grupo de Missão: André Vieira de Castro, José Agostinho, Vitor Manuel Moreira Equipa Inter-departamental: Álvaro Santos, Ana Pinto, Ana Eduarda, Ana Silva, António Sousa Alves, Augusto Lima, Carla Andrade, Catarina Álvaro Santos, Ana Pinto, Augusto Lima, Carla Andrade, Carmo Gonçalves, Catarina Carvalho, Catarina Veiga, Céu Castro, Clara Lemos, Cláudia Costa, Daniel Faria, Diana Pereira, Duarte Nuno, Emília Nóvoa, Fátima Almeida, Graça Cardoso, Isabel Fernandes, Isaque Pinto, João Machado, Joana Amorim, José Gomes, José Manuel Oliveira, Liliana Couto, Manuela Araújo, Manuela Marinho, Margarida Ribeiro, Maria João Silva, Maria José Coutinho, Mário Monteiro, Marta Guedes, Miguel Fernandes, Nelson Pereira, Sandra Ferreira, Sérgio Lopes, Susana Forte, Teresa Aguiar, Vânia Marçal, Vera Gomes, Vitor Manuel Moreira Design: Andreia Mafra, Raquel Bragança Fotos: Andreia Mafra, António Freitas, Edgar Ferreira, Raquel Bragança
PROGRAMA 25 IDEIAS DE FUTURO - 11 DE SETEMBRO A 10 DE OUTUBRO 2014
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MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE FAMALICÃO Praça Álvaro Marques, 4764-502 Vila Nova de Famalicão Telefone: +351 252 320 900 Fax: +351 252 323 751 E-mail: dpee@vilanovadefamalicao.org Internet: www.vilanovadefamalicao.org
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