Revista Municipal de Lousada fevereiro 2023

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CENTRO DE RECOLHA OFICIAL DE ANIMAIS

REVISTA MENSAL GRATUITA CÂMARA MUNICIPAL DE LOUSADA FEV’23
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LOUSADA
Revista Municipal Agenda Programa Municipal de Caminhadas 2023 5 17 Visita às obras no Bairro Dr. Abílio Moreira 7 8 Campeonato de Boccia Sénior 23 Apresentado novo número da revista Oppidum Plantar Lousada ... No seu quintal 26 Mata de Vilar tem novo Guia de Campo 11 20 FICHA TÉCNICA Revista Municipal | Câmara Municipal de Lousada | N.º 221 Ano n.º 24 – 4.ª série | Data fevereiro 2023 Propriedade e edição Câmara Municipal de Lousada | Direção Presidente da Câmara Municipal de Lousada Textos Divisão de Comunicação e Divisão de Ambiente (SCNEA) | Fotografias Divisão de Comunicação, Divisão de Ambiente (SCNEA). Impressão XYZ AG | Tiragem 17000 | Depósito Legal 49113/91 | ISSN 1647-1881 Suplemento As Unidades Agrárias da freguesia de Lustosa (Lousada) no século XVIII: contributos para o seu estudo Desfile Escolar de Carnaval Corrida de Carnaval Cortejo de Carnaval 2023 TENNIS EUROPE WINTER CUPS 3 > 5 FEVEREIRO ’23 GIRLS U16 WWW.TENNISEUROPE.ORG LOUSADA COMPLEXO DESPORTIVO ENTRADA GRATUITA Portugal Croácia Chipre Reino Unido Irlanda Países Baixos Ucrânia

CROA com aumento do número de adoções

No ano passado foram esterilizados 223 animais que estavam aos cuidados do Centro de Recolha Oficial de Animais (CROA) de Lousada e Associação Lousada Animal, através de protocolo estabelecido. Este é um número crescente face aos verificados em anos anteriores. O mesmo se tem verificado no número de animais recolhidos que, no ano passado, foram 220, enquanto que em 2018, tinham sido 188. Em relação aos animais adotados a tendência mantém-se e, se em 2018 se contabilizaram 18, no ano passado foram 229 que passaram a ter um novo dono. Por outro lado, o número de animais que foram eutanasiados tem vindo a decrescer de forma significativa, tendo como base os números de 2018, com 89 casos, e em 2022 registaram-se somente sete, motivados pelo sofrimento associado a doenças incuráveis.

O CROA tem uma lotação de 30 cães e, neste momento, não está a ser suficiente para dar resposta às situações.

O Vereador do Bem-estar Animal, Dr. António Augusto Silva, destaca que a “solução encontrada passa por ter uma outra estrutura, que está em fase adiantada de projeto, noutro local cujo investimento fica aquém dos 500 mil euros previstos inicialmente. Os valores são para o alojamento dos animais e estruturas de apoio, como gabinetes, enfermaria, armazéns, e outras salas específicas. A capacidade inicial vai ser de 51 cães e oito gatos, mas ao contrário da primeira solução tem área de expansão. A solução passa por aumentar a capacidade mas, sobretudo, evitar os nascimentos através de programas de esterilização e de mitigação através da adoção”.

A autarquia tem tido um papel importante em todo este

processo, com vários programas, nomeadamente o que teve início no ano passado, designado de Programa de Promoção da Esterilização de Animais de Companhia, destinado a famílias que se encontram em situação de carência económica.

Para além das campanhas de adoção, que são feitas com muita regularidade, e onde são oferecidas a esterilizações, as vacinas e o chip, existem outros projetos complementares.

Recentemente foi lançado o programa CED (Captura, Esterilização e Devolução) destinado a gatos em colónias (este programa não pode ser aplicado a canídeos, por força da lei).

O Dr. António Augusto Silva destaca ainda que “os resultados, claramente acima das metas definidas para 2022, deveram-se muito às campanhas realizadas, ao empenho dos colaboradores do CROA, às Associações de Defesa Animal do concelho como a Lousada Animal e o Cantinho da Zé, bem como a outros colaboradores individuais sempre disponíveis para ajudar. Foi também importante a candidatura vencedora de um Orçamento Participativo Jovem que ajudou a alavancar todo este trabalho, bem como a todos os que adotaram animais”.

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BEM-ESTAR ANIMAL

Teve início, no mês passado, o Programa Diabetes em Movimento 2022/2023, promovido pela Direção-Geral da Saúde, através do Programa Nacional para a Promoção da Atividade Física e do Programa Nacional para a Diabetes. O programa vai decorrer às segundas, quartas e sextas-feiras, entre as 16h00 e as 17h30, no Complexo Desportivo. As atividades vão decorrer até junho deste ano e incluem sessões de exercício físico e de educação para a saúde. Os

utentes são indicados pelos enfermeiros de família e, para integrar o programa, têm de ser portadores da diabetes tipo 2 e ter entre 50 e 80 anos. As atividades são asseguradas por técnicos de exercício físico e enfermeiros.

A sua implementação local resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal de Lousada, o Agrupamento de Centros de Saúde Tâmega III Vale do Sousa Norte e a Administração Regional de Saúde do Norte.

4 DESPORTO

Programa Municipal de Caminhadas 2023

O Município de Lousada promove uma vez mais o Programa Municipal de Caminhadas que conta, novamente, com a colaboração das várias associações Lousadenses legalmente constituídas. Este é um projeto que pretende envolver toda a comunidade local, em que a promoção da prática de atividade física ao ar livre, a adoção de um estilo de vida saudável, a valorização do património histórico do concelho e a sensibilização para a proteção e conservação da natureza são os principais objetivos.

As caminhadas podem ser realizadas entre os meses de março e outubro sendo as associações responsáveis pela recolha das inscrições e entrega dos kits de participação. O Município disponibiliza t-shirts e cartazes para divulgação da atividade. As associações podem efetuar as inscrições em www.cm-lousada.pt/p/caminhadas.

As caminhadas devem ser registadas com fotografias e/ou vídeos nas redes sociais utilizando a hashtag #lousadadesporto nas páginas das associações. Para informações adicionais deve contactar-se o Gabinete de Desporto através do email desporto@cm-lousada.pt. Nas 8 edições já realizadas, foram organizadas 198 caminhadas, envolvendo mais de X participantes.

5 DESPORTO

Município desenvolve Projeto IRIS

O Município desenvolve mais uma vez, com o apoio da IRIS - Incubadora Regional de Inovação Social, o projeto “Quando for grande quero mudar o mundo”, que tem como público-alvo alunos do 4º ano de escolaridade.

Este projeto pretende sensibilizar os alunos para a identificação de problemas sociais e/ou ambientais, desenvolver uma postura proativa perante os desafios da sociedade, estimular a criatividade, desenvolver competências de cidadania e promover uma comunicação assertiva.

Para o desenvolvimento deste projeto o Município adquiriu materiais de apoio para os professores e os alunos explorarem todas as potencialidades do projeto. “Quando for grande quero mudar o mundo” está a ser desenvolvido com os alunos das escolas de Mós - Silvares, Sousela, Covas e Lagoas - Nevogilde, contando com a colaboração dos professores titulares das turmas.

Corrida S. Silvestre da Pequenada

A Corrida S. Silvestre da Pequenada juntou, mais uma vez, os alunos do 1.º ciclo do ensino básico e pré-escolar. No dia 14 de janeiro decorreu a prova relativa a este ano, com diversos escalões, como Estafeta Pais e Filhos, Minis, Benjamins A e Benjamins B, com um total de 100 pequenos atletas. Nos dias anteriores à realização desta prova, realizaram-se outras dentro das próprias escolas. As atividades foram realizadas em todas as turmas das escolas do 1.º ciclo, sendo que os três primeiros classificados, por género, de cada turma, receberam o diploma com a respetiva classificação.

6 EDUCAÇÃO

Visita às obras no Bairro Dr. Abílio Moreira

O Vereador da Habitação, Dr. Nelson Oliveira, visitou, no dia 6 de janeiro, as obras no Bairro Dr. Abílio Moreira acompanhado pelo Presidente da União de Freguesias de Cristelos, Boim e Ordem, Prof. Eduardo Vilar. Esta visita teve como objetivo falar com os moradores sobre as intervenções que estão a ser feitas, nomeadamente no que se reporta à melhoria térmica e eficiência energética. Os moradores do bloco H – o primeiro a ser intervencionado - tiveram a oportunidade de evidenciar que já são notórias melhorias dentro das habitações em termos de temperatura face à colocação do capoto, situação que irá ser reforçada com a substituição das caixilharias. Houve também oportunidade para uma reunião com representantes do IHRU, que é a entidade proprietária do Bairro Dr. Abílio Moreira e responsável pela obra, bem como as equipas técnicas das empresas de construção civil. Para além da aplicação de capoto e mudança de caixilharias nas janelas, as obras que decorrem nos 10 blocos de habitação maioritariamente pública (os blocos L e M são de propriedade maioritariamente privada), envolvem a melhoria das acessibilidades para os moradores, remodelação das galerias exteriores de circulação, requalificação da cobertura com novo revestimento com chapa isotérmica, substituição de caleiros, renovação

das redes de abastecimento de água, drenagem de águas pluviais, infraestruturas de telecomunicações de edifício e eletricidade e qualificação da imagem urbana. O investimento total do Estado neste empreendimento ronda os 4,5 milhões de euros e corresponde à reabilitação exterior de 200 frações.

Campanha de doação de sangue e de medula para jovem Lousadense

A autarquia foi parceira, mais uma vez, do Instituto Português do Sangue e da Transplantação, na recolha de sangue para que fosse possível encontrar um dador de medula para ajudar o Lousadense Pedro Rafael Teixeira.

Tal como tem acontecido em situações anteriores a campanha de recolha de sangue decorreu no Espaço AJE, tendo mobilizado centenas de pessoas que quiseram juntar-se a esta causa.

7 HABITAÇÃO

Apresentado novo número da revista Oppidum

A Oppidum – Revista de Arqueologia, História e Património, editada pela Câmara de Lousada, é um grande contributo para a informação, o esclarecimento e a cidadania, afirmou o Dr. Rui Feijó, professor do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, no lançamento do novo número, no passado 11 de janeiro, no Centro de Interpretação do Românico.

O Dr. Rui Feijó, com forte ligação a Lousada, onde fez a

instrução primária e viveu na Casa de Vilar, salientou, igualmente, a importância do património na política de gestão do território e os novos desafios das autarquias, bem diferentes quando da instauração do Poder Local democrático, com a afirmação dos valores culturais e a construção da sociedade de conhecimento.

O Vereador da Cultura, Dr. Manuel Nunes, considerou a Oppidum, já com 16 anos e 14 edições, um instrumento de partilha de boas práticas, que embora centradas em Lousada, se estendem a outras zonas do país.

O presente número, com 260 páginas, apresenta diferentes estudos, nomeadamente sobre arqueologia de farinação no concelho, paisagem proto-histórica, conjunto cerâmico romano na Casa do Rio, recuperação de alminhas e julgado de Santa Cruz do Sousa, para além de intervenções arqueológicas no Penedo de São Gonçalo (Felgueiras), Convento de São Gonçalo (Amarante), centro histórico de Braga e Carrazeda de Ansiães, finalizando com um estudo sobre as chapelarias de Penafiel e o exemplo da Casa Fausto.

Vale do Côa: singularidades de um território

No dia 6 de janeiro abriu ao público na Biblioteca Municipal de Lousada a exposição «Vale do Côa: singularidades de um território». A exposição é uma organização da Fundação Côa Parque e surge de uma parceria com o Município de Lousada, podendo ser visitada até 31 de março. Trata-se de uma mostra de painéis fotográficos que permite ao visitante abeirar-se da arte rupestre do Vale Côa enquanto valor patrimonial universal classificado pela UNESCO, ao mesmo tempo que toma conhecimento do vasto património cultural e natural compreendido pelo território do Parque Arqueológico do Vale do Côa e que se encontra representado nos concelhos de Vila Nova de Foz Côa, Meda, Figueira de Castelo Rodrigo e Pinhel. A exposição exibe ainda um acampamento do Paleolítico Superior que proporciona uma viagem ao quotidiano das

comunidades nómadas que habitaram a região há cerca de 30 mil anos.

Realizam-se visitas guiadas e oficinas pedagógicas para escolas do concelho, por marcação. As atividades lúdico-pedagógicas têm como objetivo estimular o conhecimento e a criatividade, contribuindo para um melhor entendimento da exposição e dos objetos que a compõem.

8 CULTURA

Autarquia dinamiza Plano Municipal de Leitura

António, o Bazulaque, é o protagonista, mas muitas outras personagens se cruzam na humorada novela de Afonso Cruz "Dieta da Poesia", cuja narrativa decorre no concelho de Lousada, por entre freguesias, locais públicos, acontecimentos, situações pitorescas e finais inesperados. É mais uma das obras que a Câmara está a distribuir aos alunos do 12.º ano, no âmbito do Plano Municipal de Leitura, iniciado em 2015. As apresentações, que decorreram no dia 16 de janeiro, nas escolas Secundária, Dr. Mário Fonseca (Nogueira) e de Lousada Oeste (Nevogilde), contaram com a participação da Jangada teatro, numa sugestiva leitura encenada perante centenas de alunos, que, no final, foram desafiados a participar no concurso "Ler Lousada", com avultados prémios em livros para os concorrentes e as respetivas bibliotecas escolares.

O Vereador da Cultura, Dr. Manuel Nunes, que igualmente dinamizou as sessões, salientou a mobilização de escritores, ilustradores, alunos, professores, bibliotecas, pais e comunidade educativa, num projeto de promoção

da leitura e das literacias que já levou à oferta de cerca de 30 mil exemplares sobretudo a alunos em anos terminais de ciclos de escolaridade, constituindo um exemplo amplamente elogiado em muitos encontros de boas práticas no país.

O Plano Municipal de Leitura congrega, também, outras iniciativas, nomeadamente oficinas de escrita e de ilustração, encontros com autores, lançamentos de livros, animações da leitura, sessões de teatro e cinema e concursos literários.

No entanto, a edição de obras constitui o aspeto mais significativo. Para além de Afonso Cruz, a Câmara Municipal editou livros de Milene Matos (para as crianças do pré-escolar), Álvaro Magalhães, José Fanha e Margarida Fonseca Santos (para os alunos do 4.º ano), António Mota, António Torrado, Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada (6.º ano) e Vítor Oliveira e Ricardo Venâncio (9.º ano), para além de Luiz Oliveira (3.º ano) e de vários autores que elaboraram o Livro da Ciência, oferecido aos estudantes do 10.º e 11.º ano de escolaridade.

9 CULTURA

Promoção turística da Paisagem Protegida

Foram produzidos dois novos folhetos em formato bilíngue (PT-EN) da Paisagem Protegida do Sousa Superior e da Mata de Vilar, equipamento ambiental da paisagem protegida. Estes materiais permitem comunicar de forma rápida e intuitiva, em Portugal e no exterior, os conteúdos científicos e técnicos incluindo os dados quantitativos da paisagem protegida, promovendo uma leitura facilitada dos principais valores naturais e culturais.

Lousada, através da Paisagem Protegida integra grupos de

trabalho e redes internacionais nos quais estes materiais promocionais são fundamentais. A título de exemplo, relembre-se que em abril de 2022, com o objetivo de trocar boas práticas e promover a aprendizagem conjunta em matéria de estudos da paisagem, a Paisagem Protegida Local do Sousa Superior (PPLSS) e o Observatório da Paisagem da Catalunha firmaram um convénio de colaboração. Em Lousada, os materiais são oferecidos ao público visitante da Mata de Vilar e da Loja Interativa de Turismo.

10 AMBIENTE

Mata de Vilar tem novo Guia de Campo

A Mata de Vilar, situada em pleno coração da Paisagem Protegida Local do Sousa Superior, é o espaço verde mais emblemático do concelho de Lousada, sendo também a sua maior mancha contínua de floresta nativa. Pelo facto de constituir um exemplo de gestão sustentável e de promoção integrada da biodiversidade e da cultura local, tornava-se imperativo dar a conhecer esta riqueza ao público. Assim, o Município concretizou um novo Guia de Interpretação da Mata de Vilar que em breve vai ser apresentado publicamente.

O Guia aborda, quer a biodiversidade existente, quer os ecossistemas que os suportam, tornando mais fácil ao visitante a descoberta e reconhecimento das inúmeras espécies que este espaço alberga.

Pelo facto de, no total, existirem na Mata de Vilar cerca de 120 espécies de flora, centenas de espécies de invertebrados e quase uma centena de vertebrados, o Guia destaca, sobretudo, as espécies mais características de fauna e flora que se salientam pela sua abundância ou facilidade de observação/identificação ou pela sua relevância do ponto de vista da conservação da natureza, incluindo-se, por exemplo, espécies raras ou ameaçadas de extinção.

11 AMBIENTE

Se vai conduzir, tenha cuidado: há anfíbios nas estradas!

Quando pensamos em animais associados ao tempo de chuva imediatamente lembramo-nos dos anfíbios. Estes animais de pele nua e de maioritariamente hábitos noturnos, necessitam de uma elevada humidade no meio e temperaturas amenas para estarem ativos, quer seja para se alimentar ou reproduzir-se. É durante o outono, inverno e primavera, quando estas condições estão reunidas, que podemos encontrar as diversas espécies que ocorrem em Lousada, por vezes em grandes números. Tal acontece quando se estão a deslocar para os tanques, presas, charcos, ribeiras e rios onde se vão reproduzir. É durante este tempo que podemos encontrar uma das maiores ameaças a estes animais. Ao migrarem dos seus locais de abrigo para os locais de reprodução frequentemente encontram estradas, tornando-se vítimas do tráfego automóvel, algumas vezes chegando às centenas em curtas distâncias. Isto acaba por comprometer o futuro das

populações, assim como cria desequilíbrios nos ecossistemas. Apesar do seu aspeto diferente e das muitas histórias e mitos que existem sobre eles, estes inofensivos animais são fundamentais para o bom funcionamento dos habitats terrestres e aquáticos. Assim, nos próximos meses, quando conduzir em noites de chuva com temperaturas amenas, e principalmente ao atravessar zonas rurais, lembre-se deles e tenha uma condução segura e esteja atento à estrada. Eles agradecem e todos nós também.

Inventário dos invertebrados identifica novas espécies

A autarquia decidiu no ano passado inventariar os invertebrados existentes no concelho. Este inventário foi elaborado com base em múltiplas fontes de informação: literatura científica, bases de dados online e trabalho de campo. Este último consistiu em amostragens diurnas e noturnas (focadas em borboletas noturnas), entre os meses de março e novembro. As amostragens ocorreram principalmente na Rede Municipal de Micro-Reservas, sendo que uma parte considerável dos registos foi feita dentro dos limites da Paisagem Protegida Local do Sousa Superior. Um ano de trabalho depois, foram registadas 1076 espécies de invertebrados no concelho de Lousada. Entre estes, destacam-se três espécies de insetos novas para Portugal: Dialectica imperialella (uma borboleta noturna), Lachnaia gallaeca (um besouro) e Metacanthus maghrebinus (um percevejo). Em adição a isto, foram também registadas seis espécies protegidas por lei em Portugal ao abrigo da Direti-

va 92/43/CEE, entre as quais a Lesma-do-Gerês (Geomalacus maculosus) , a Libélula-Esmeralda (Oxygastra curtisii) e a Vaca-loura (Lucanus cervus). Foram também registadas, durante as amostragens noturnas, 42 espécies de borboletas novas para a região do Douro-Litoral. Todos estes registos representam uma enorme contribuição para o conhecimento da fauna de invertebrados de Lousada e de Portugal e, simultaneamente, realçam a importância da recuperação e conservação dos espaços naturais do concelho.

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AMBIENTE
Dialectica imperialella (© João Nunes)

Lousada Bebé Natal homenageou 200 crianças

O Município assinalou pelo quarto ano o “Lousada Bebé Natal”, sendo uma maneira de celebrar o rejuvenescimento do concelho e homenagear, de forma simbólica, as crianças naturais do concelho, nascidas durante o ano de 2022. A iniciativa decorreu no dia 15 de janeiro com 200 bebés inscritos.

O valor do cheque-prenda deste ano foi de 50€, para ser gasto nas farmácias do concelho. Aliás, esta é uma iniciativa que conta com o apoio das farmácias em 10€ por cheque-prenda, sendo o restante valor assegurado pela autarquia.

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Corrida de S. Silvestre de Lousada

Decorreu no dia 30 de dezembro a VII Corrida de São Silvestre, com 10 kms, com partida junto à Escola Secundária, tendo como Madrinha da prova Aurora Cunha. A prova foi organizada pela LADEC – Lousada Associação de Eventos Culturais, em parceria com a autarquia. Cerca de 400 inscritos na prova nos vários escalões. No pódio feminino a vencedora foi Diana Fernandes, seguida de Verónica José e Raquel Sampaio. O pódio masculino teve como protagonistas Ruben Pires, em primeiro lugar, a que se seguiram Carlos Costa e Tiago Pereira.

DESPORTO

DESPORTO

Gala do Desporto

DESPORTO

EuroHockey

AÇÃO SOCIAL

Boccia Sénior

Lousada 2023 10 - 1 2 Fevereiro

Pavilhão Municipal de LousadaCampeonato

BOCCIA SÉNIOR
3 FEV’23 Auditório Municipal de Lousada A genda
Pavilhão EB 2/3 Nevogilde 22 fevereiro 2023
CARNAVAL
17 Desfile Escolar Baile Sénior Cortejo de Carnaval 2023 CARNAVAL
18 Running Free Assista à conversa online fb.com/cmlousada 19h00 15 de fevereiro de 2023 JÉSSICA AUGUSTO Participação especial ©freepik.com | Foto: Michael Steele, 2014 DESPORTO Campeonato Regional de Masters - Atletismo Triatlo Técnico Regional - Atletismo 5 FEV 11 FEV Pista de Atletismo Pista de Atletismo Treino para a Corrida de Carnaval 12 FEV 9H30 Parque Urbano Dr. Mário Fonseca
3 FEV’23 Auditório Municipal de Lousada DESPORTO
TENNIS EUROPE WINTER CUPS 3 > 5 FEVEREIRO ’23 GIRLS U16 WWW.TENNISEUROPE.ORG LOUSADA COMPLEXO DESPORTIVO ENTRADA GRATUITA Portugal Croácia Chipre Reino Unido Irlanda Países Baixos Ucrânia DESPORTO Indoor Club Challenge I, Men Lousada 2023 10 - 1 2 Fevereiro Pavilhão Municipal de Lousada

11 FEVEREIRO 9h30 > 12h00

Parque Torre de Vilar

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Produção de um polímero viscoso, a partir da mistura de diversos líquidos.

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Compreender o que é uma impressão digital e qual a sua importância, fazendo o registo da própria impressão digital através de uma alteração química.

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25 FEVEREIRO 10h00 > 12h00

ARTES MARCIAIS E TÉNIS DE MESA

Pavilhão Polidesportivo Complexo Desportivo de Lousada

Traz o teu passaporte

EDUCAÇÃO
CULTURA
singularidades
território 6 JAN ‘23 a 31 MAR ‘23 Biblioteca Municipal de Lousada EXPOSIÇÃO
VALE DO CÔA
de um

Campeonato BOCCIA SÉNIOR

22 fevereiro 2023

Pavilhão EB 2/3

Nevogilde

23
AÇÃO SOCIAL
de Antiguidade, Colecionismo e Velharias 12 FEV
das Pocinhas
Feira
Praça
AMBIENTE
AMBIENTE

Junte a sua familia e amigos, e ajude-nos a tornar Lousada mais verde!

Vamos oferecer 20.000 árvores nativas para serem plantadas em todo o concelho.

Este ano temos novas espécies disponíveis, adequadas a espaços mais pequenos.

Até 15 árvores, bastará submeter um pedido simples. Para pedidos superiores a 15 árvores, consulte a infomração necessária para completar o processo.

Saiba tudo em www.cm-lousada.pt/p/plantarlousadaquintal e submeta o seu pedido de árvores até 24 de março de 2023!

Mais informações em: biolousada@cm-lousada.pt T 255 820 500 (Divisão de Ambiente)

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AMBIENTE

Revista Municipal

Câmara Municipal de Lousada

N.º 221 Ano n.º 24 – 4.ª série

Data fevereiro 2023

Depósito Legal 49113/91

ISSN 1647-1881

Suplemento Arqueologia

As Unidades Agrárias da freguesia de Lustosa (Lousada) no século XVIII: contributos para o seu estudo

Na freguesia de Lustosa, como noutras áreas do concelho de Lousada, abundam as “quintas” e “casas” que constituem marcos incontornáveis na geografia e toponímia da paisagem do território. Muitas vezes com origem na Idade Média, estas estruturas revelam uma ampla diacronia, sendo o período áureo de edificação e/ou reedificação registado no século XVIII. Embora evidenciem uma certa unidade arquitetónica, vincada pela adaptação à tipologia de propriedade, ao sistema de produção, ao regime demográfico e ao fundo tecnológico local, o mesmo que dá corpo a grande parte das dependências rurais associadas (currais, beirais, lagares e moinhos), a análise destas estruturas permitiu detetar singularidades locais que aqui se dão a conhecer.

Texto

Manuel Nunes

Arqueólogo

manuel.nunes@cm-lousada.pt

Paulo Lemos

Arqueólogo paplemos@gmail.com

À semelhança do que se verifica um pouco por toda região de Lousada, também a freguesia de Lustosa conserva importantes traços de ruralidade vincados pela presença de um número particularmente abundante de unidades agrárias1 que, num quadro de certa unidade tipológica, conservam características peculiares e assinaláveis diferenças de pormenor, resultantes, umas vezes de fatores histórico-culturais, outras do tipo de materiais empregues, da sua localização e exposição aos elementos ou das inovações tecnológicas introduzidas ao longo dos tempos por iniciativa dos sucessivos proprietários. Embora algumas destas unidades de exploração agrícola surjam apenas na época Moderna e/ou Contemporânea, assumindo, frequentemente, as designações dos lugares onde se implantaram2, em alguns casos é possível determinar a sua origem e contexto pré-moderno, através da toponímia documental. Na opinião de José Mattoso (1986:183), essa toponímia, ao remeter continuadamente para as realidades e vocabulários da geografia e da agricultura, evidencia um desejo de apropriação rural do espaço. Este ímpeto de conquista de solos incultos, que não raras vezes surge na designação das povoações medievais recenseadas na documentação, sugere um movimento continuado de arroteamento de áreas incultas de matos (ex.: topónimo Sanguinhedo) e de floresta, muitas vezes à custa da edificação de estruturas de divisória e de limitação do ager (ex: topónimo Paredes Secas). Os topónimos Bouça e Surribas, ambos ainda hoje conotados com unidades

Figura 1 Localização das Unidades

Agrárias na freguesia de Lustosa. Excerto da Carta Militar de Portugal, IGE. Escala 1:25 000. Folhas n.os 98 e 99.

agrárias da freguesia de Lustosa, são igualmente exemplo dessa estratégia de povoamento e alargamento das terras aráveis que teve por base diversos modelos de propriedade. Embora os prédios fossem sempre sub-unidades culturais das villæ, ocupando as quintas e os casais lugares de destaque como lembrou Rosa Moreira da Silva (1983:14), as unidades de exploração agrícola integravam, para além da casa de habitação e respetivos anexos,

1 Por unidades de exploração agrária entendem-se as casas rurais enquadráveis no modelo de casa-bloco, tanto térreo como de andar, definido por Ernesto Veiga de Oliveira e Fernando Galhano (1998), para a denominada Zona atlântica

2 Na descrição das aldeias da freguesia de Lustosa nas Memórias Paroquiais de 1758, o abade Pedro António Barreto de Menezes identificou 43 lugares, a grande maioria dos quais ainda hoje se encontra associada à designação de uma ou mais unidades agrárias implantadas nesses locais (e.g. Quinta de Surribas no lugar de Surribas; Casa de Carcavelos no lugar de Carcavelos, etc.). (Capela, 2009:314).

28 SUPLEMENTO

uma parte de ager e outra de saltus (…), como que formando um micro-silvo-sistema (Almeida, 1978:50), onde a diversidade de trabalhos agrícolas, nomeadamente no que respeita ao amanho dos cereais, se fixava, frequentemente, sob a forma de topónimos, como aconteceu com Sequeiro (atual Sequeirô).

Durante o Antigo Regime, entre os séculos XVI e XVIII, apesar das quebradas e sobretudo das quintas, continuará a ser o casal, com toda a sua diversidade estrutural, a assumir predominância

aí realizado. Aí se guardavam as alfaias agrícolas e as sementes, para aí se canalizavam as produções, aí se localizavam as casas dos camponeses, paredes meias com as cortes de gado. Do seu bom apetrechamento, não só em elementos de transformação –moinhos, azenhas, lagares e pisões – como em elementos de apoio e armazenamento – eiras e celeiros – dependia, indubitavelmente, uma mais eficaz exploração, um melhor aproveitamento das produções, um maior apego do lavrador à terra. Da sua existêncomo unidade base de exploração agrária, prevalecendo os casais de pequena e média extensão até à segunda metade do século XVIII, altura em que por força das circunstâncias, a sua estrutura se modifica e a subdivisão se tornou mais acentuada. Independentemente disso, sabe-se que em cada casal, quebrada ou quinta existiria, geralmente, um centro dinamizador de todo o trabalho agrícola

29 SUPLEMENTO Cód. Inv. Nome Localização Planta Data gravada no portal Latitude Longitude LUS34 Casa da Franca (curral) 41º20’29.4’’ 08º18’48.4’’ Retangular 1729 LUS36 Casa de Carcavelos de Baixo 41º20’28.4’’ 08º18’59.5’’ "L" 1768 LUS37 Casa de Carcavelos de Cima 41º19’57.9’’ 08º19’40.4’’ "U" 1733 LUS47 Casa da Agrela 41º20’30.4’’ 41º20’30.4’’ Retangular 1739 LUS48 Casa da Agrela de Baixo 41º20’29.5’’ 08º19’10.6’’ Indeterminado 1777 LUS104 Casa da Presa 41º19’47.9’’ 08º19’15.2’’ "U" 1762 LUS105 Quinta do Souto (1) 41º19’48.6’’ 08º19’16.1’’ "L" 1708 LUS114 Quinta do Reino 41º20’15.9’’ 08º18’35.4’’ "U" 1774 LUS118 Quinta de Cristelo 41º20’42.2’’ 08º18’34.9’’ "U" 1758 LUS123 Quinta do Rego 41º20’39.4’’ 08º18’43.9’’ "L" 1764 LUS144 Quinta do Souto (2) 41º19’49.0’’ 08º19’16.3’’ "U" 1766 LUS155 Casa da Quinta 41º19’50.6’’ 08º19’31.1’’ "L" 1774 LUS168 Quinta do Outeiro 41º20’08.1’’ 08º18’08.5’’ "U" 1774 LUS186 Quinta da Bouça 41º19'51.8" 08º19'31.6" "U" 1720 LUS187 Casa da Laje 41°20'7.73" 8°18'19.87" "U" 1763 LUS188 Quinta de Sequeirô 41º19'45.2" 08º19'51.5" "U" 1700
Tabela 1 Caracterização das Unidades Agrárias da freguesia de Lustosa com cronologias do século XVIII.
Figura 2 Portal e fachada da Casa de Carcavelos de Cima (LUS37)

cia se poderá, inclusivamente, inferir a riqueza da propriedade e as suas potencialidades produtivas (Silva e Monteiro, 2008:3738), tal como ficou comprovado no decurso dos trabalhos de campo na freguesia de Lustosa. De facto, a esmagadora maioria das unidades agrárias inventariadas tem associado um conjunto mais ou menos diverso de estruturas de apoio, muitas das quais ainda em uso. De entre as mais recorrentes, destacam-se as estruturas de apoio à produção de vinho (lagares), mas sobretudo à secagem, armazenamento e moagem do cereal, nomeadamente o milho, como são as eiras. Estas, estruturadas com recurso a grandes lajes graníticas, surgem isoladas ou em conjuntos. Presença comum em todas as eiras, são os beirais. Construções robustas e austeras são, quase sempre, edificações de planta retangular de andar sobrado e escadaria de pedra adossada. Algumas, mais modestas, são térreas e apenas possuem 2 a 3 portadas em madeira, enquanto as maiores chegam, a ter 6 abertas para a eira. Os espigueiros são raros. Quase todos em ripado horizontal de madeira, são longos e apresentam forma pentagonal. O lastro é em madeira e o pé é alto com esteios de pedra sendo o assento estreito e fixado sobre um alicerce enterrado diretamente no solo. A cobertura é de telha, em duas águas. Intimamente associados a estes elementos de secagem e armazenamento de cereal estão os moinhos de água. Dos 28 moinhos identificados na freguesia de Lustosa, 18 receberam a designação da estrutura agrária à qual pertencem como é o caso do Moinho do Outeiro ou do Moinho de Cristelos).

Refletindo a diversidade de estruturas de apoio, a casa rural de Lustosa evidencia, ela própria, uma arquitetura feita de soluções que se adaptaram, no tempo, ao contexto ambiental, geográfico e, até, histórico-cultural de cada lugar. De facto, se existe um padrão comum a todas estas casas, ou quintas, arroladas, é a sua diversidade.

O pátio interior (o quinteiro) em «U» ou em «L», às vezes surge fechado, mas raramente é aberto. Na organização dos espaços, a casa tanto é sobradada, com o andar destinado à habitação e o térreo ao gado e a arrumações, como é térrea

ficando a habitação a ladear as dependências que se distribuem ao redor do quinteiro que, às vezes, ainda é em terra. O aparelho é, em casos raros, de perpianho sempre à vista, embora a maioria das casas possua um aparelho misto ou inexistente. As fachadas que raramente são cegas, ostentam poucas aberturas

Figura 3 Aspeto da fachada norte da Quinta do Reino (LUS114)
A B C D E F
Figura 4 Conjunto de representações gráficas das datas presentes em algumas dos portais das Unidades Agrárias de Lustosa (A-LUS34; B-LUS37; C-LUS47; D-LUS48; E-LUS105; F-LUS114)

ao nível do andar, quando este existe. Por vezes, a renovação das fachadas ditou a sua abertura ao exterior, rasgando novas janelas e portas onde andas corriam paredes nuas. Nos materiais, o granito domina sempre, a corneana às vezes. O xisto é raro, mas pontua os aparelhos mais irregulares. A telha é quase sempre recente, marselhesa. A telha caleira já é rara, tal como raros são as armações em madeira dos telhados, agora que as vigas de cimento substituíram os caibros de carvalho. O cimento abunda, bem como os blocos, o alumínio e os zincos. Por fim, os portais. A maioria é quadrangular. Alguns são de alpendre outros de coberto, constituindo o prolongamento lateral do telhado de duas águas que envolve o quinteiro e serve de arrumação para as alfaias. Outros ainda são abertos diretamente na fachada da casa (portais de fachada) e estão sob o andar, dando origem a passagens inferiores que comunicam diretamente entre o caminho e o quinteiro. Alguns portais, muito poucos, são em arco de volta redonda. Raros no contexto local e, por isso, elemento de luxo, estes portais recuados, localizam-se sob o andar e apresentam molduras e demais elementos em cantaria lavrada e bem aparelhada (Nunes e Lemos, pp.96-97).

Nos portais quadrangulares, mais rústicos, são frequentes as padieiras que ostentam inscrições memorativa, às vezes insertas em cartelas lisas ou medalhões floreados. Datas evocativas de reformas mais ou menos profundas ou, mesmo, edificações de raiz, estes elementos constituem dados valiosos sobre o contexto histórico que determinou cada uma destas edificações. Assim, verifica-se que 62,5% das datas registadas (n=10) remetem-nos para a 1ª metade do século XVIII e enquanto 37,5% (n=6) nos remete para a 2ª metade século XVIII. Estes dados sugerem, claramente, um período áureo de edificação ao longo do século XVIII, sobretudo na 2ª metade, possivelmente associado a um movimento de expansão económica associado ao alargamento da área cultivada, por um lado, e à aquisição das velhas terras de cultivo pelas famílias de ricos foreiros que, agora, dela faziam abastança, mas sobretudo ostentação e dignificação social (Nunes e Lemos, 2013, p.98).

Bibliografia

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Capela, V.J., Matos, H. & Borralheiro, R. (2009) - As Freguesias do Distrito do Porto nas Memórias Paroquiais de 1758. Braga. Mattoso, J., Krus, l. & Andrade, A. (1986). Paços de Ferreira da Idade Media: uma sociedade e uma economia agrárias. Estudos Monográficos. Paços de Ferreira, p.173-191.

Nunes, M. & Lemos, P. (2013). Lustosa, Património e Identidade. Lousada: JF Lustosa.

Oliveira, E.V. & Galhano, F. (1998). Arquitetura Tradicional Portuguesa. Lisboa: Publicações Dom Quixote

Silva, R.F.M. (1983). Contrastes e mutações na paisagem agrária das planícies e colinas minhotas. In Estudos Contemporâneos. N.º 5. Porto: Centro de Estudos Humanísticos, p.9-115.

Silva, I.L.M.S. & Monteiros, I.M.B.C. (2008). Lousada, percursos de memória. Lousada: CML

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Figura 5 Aspeto do caminho e fachada Este da Quinta do Rego (LUS123)

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