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Oeiras tem sido, e continua a ser, uma terra de esperança

Por outro, por lhes ter sido dada uma perspetiva de vida, de futuro.

A qualidade ambiental, os equipamentos, a educação, a saúde, tudo isto transformou a vida das pessoas, dando-lhes futuro.

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As políticas de habitação do Município de Oeiras, por exemplo, datam de há mais de 35 anos, quando estas eram claramente competência do Estado Central. Antes mesmo de o Governo da República ter aprovado o Plano Especial de Realojamento, Oeiras já tinha erradicado um terço das barracas que manchavam o território. Em 1993 já o Município tinha construído mais de 1800 casas.

Então, como agora, não nos focámos em quem residia a competência, focámo-nos nas pessoas.

Antes mesmo de o atual Governo ter aprovado o seu programa de habitação, Oeiras já tinha diversos programas de habitação na forja, o que nos permite estar hoje, e uma vez mais, à frente no tempo. Cerca de 12% das verbas do Plano de Recuperação e Resiliência destinadas à habitação estão já alocadas a Oeiras: 300 milhões de euros. O que equivale a mais de 1500 casas públicas na forja. Dar perspetiva de futuro, e de vida, é também ajudar a construir o próprio futuro. Como fazemos com a educação, ao definir como objetivo ter em Oeiras os melhores alunos do País e ao garantir a universalização do acesso ao ensino superior. Os jovens de Oeiras que terminam o ensino secundário e que queiram prosseguir os seus estudos podem livremente fazê-lo com apoio de bolsa municipal, bastando, para tal, que façam prova da insuficiência económica das suas famílias. Sem numerus clausus, sem limites. Das 33 bolsas atribuídas, em 2017, passámos para cerca de 1000 bolsas, no corrente ano letivo. É uma revolução silenciosa, aquela que temos vindo a fazer, em matéria de igualdade de oportunidades.

A recuperação do nosso património comum tem sido uma preocupação constante, em Oeiras. Já é bem visível a recuperação realizada no Palácio do Marquês de Pombal e seus jardins, pela primeira vez objeto de uma intervenção de remodelação global, desde a sua construção, no século XVIII. Com a conclusão do novo edifício administrativo da Câmara Municipal, no próximo ano, o Palácio do Marquês de Pombal será disponibilizado à população, devendo receber um dos mais importantes polos culturais do País.

Esta é uma das razões pelas quais dizemos que a obra maior não diz respeito às obras que marcam o território, diz respeito à esperança que é possível existir em Oeiras e às perspetivas de futuro que continuamos a abrir.

Oeiras tem sido, e continua a ser, uma terra de esperança, onde os sonhos e a ambição são do tamanho da nossa capacidade de realização. Ousamos ambicionar e ousamos transformar a realidade, mesmo em contextos de forte descrença nacional. Em Oeiras, temos sempre pressa. Temo-la porque o futuro não é algo distante, o futuro é já hoje. O futuro é semear para amanhã sabendo que a hora é esta. Não podemos exigir a nenhuma geração que abdique de si própria e do seu tempo para viver de miragens. A vida boa que queremos e que ambicionamos é para já. Vida boa é sabermos que acordamos com um teto seguro, que nos cobre. É por isso que não abdicamos hoje, como não abdicámos no passado e exigiremos amanhã, que cada pessoa possa ter o seu abrigo, o seu castelo. Não importa o número de casas necessárias, importa que o ser humano tem direito a ter uma vida decente.

Vida boa é saber que os nossos filhos, mesmo que a vida não lhes tenha dado um ponto de partida de poucas dificuldades, podem ter a liberdade de exercer livremente a sua igualdade de oportunidades, balizados apenas pelo seu talento e pelo seu caráter.

Vida boa é saber que os nossos pais, mesmo não tendo tido uma vida afortunada economicamente, têm acesso a cuidados de saúde e a um envelhecimento ativo e feliz. Vida digna, vida boa, é o que procuramos alcançar, com o nosso trabalho, todos os dias.

Isto é Oeiras.

Termino convidando todos os oeirenses a associarem-se àquele que será, sem dúvida, o maior evento alguma vez realizado no nosso país e do qual Oeiras fará parte.

A Jornada Mundial da Juventude vai trazer a Portugal milhares de jovens, para uma celebração da espiritualidade, que se estende além da fé, culminando com a presença de Sua Santidade o Papa Francisco em Oeiras, a 6 de agosto, momento marcante para o Município.

Mem Ria Viva

Em Carnaxide, vai entrar em obra brevemente uma importante intervenção de requalificação no Santuário da Senhora da Rocha e seus jardins, na senda do que vimos fazendo, ao considerarmos o património religioso como integrante da nossa cultura e da memória viva do Povo. Iremos também abrir em breve o concurso público para o projeto de recuperação do Mosteiro da Cartuxa, onde nascerá um importante centro de arte contemporânea, materializando o previsto no projeto Oeiras’27, que visava transformar Oeiras numa referência a nível cultural.

Refer Ncia

Outra importante obra do nosso património é o Parque dos Poetas. Parque público e parque escultórico que se assume como referência nacional e internacional e que, dia após dia, é objeto de crescente apropriação por parte das pessoas. Com os seus 25 hectares marcou uma importante fase do concelho. Vinte anos volvidos após a inauguração da sua primeira fase, o Parque dos Marinheiros (chamemos-lhe, por enquanto, assim), que nascerá nos terrenos da Rádio Naval, em Linda-a-Velha, será uma nova referência nos espaços verdes do concelho. As negociações com o Governo que permitirão a sua construção estão em vias de ser concluídas.

Dia Do Munic Pio

Inaugurado novo quartel dos bombeiros de Oeiras

O Dia do Município foi assinalado, este ano, com a inauguração do novo quartel dos Bombeiros Voluntários de Oeiras, em Cacilhas de Oeiras, numa cerimónia que contou com a presença do ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro. O novo quartel, há muito ambicionado, é dotado de infraestruturas melhoradas, pela sua modernidade, pela maior área de operação e de parque de viaturas, assim como instalações de qualidade para o desenvolvimento de exercícios de treino e de formação, uma vez que está também prevista uma casa-escola para prática de treinos operacionais. Com uma área aproximada de 3000 m2, distribuídos por três pisos, esta obra implicou um investimento municipal na ordem dos 4.7 milhões de euros.•

Num dos momentos altos da semana, mais de 750 crianças das escolas do concelho estiveram na praia da Torre onde puderam ver os mais de 60 meios, entre veículos e material técnico e de salvamento, ao dispor da Proteção Civil em Oeiras. Esta exposição foi complementada com uma demonstração de salvamento em ambiente aquático. Realce também para a Feira da Proteção Civil que teve lugar no Jardim de Santo Amaro de Oeiras e contou com a demonstração prática de

SEMANA DA PROTEÇÃO CIVIL Exposição de meios ‘chama’ centenas de crianças à Praia da Torre

O Município de Oeiras celebrou a Semana da Proteção Civil entre 15 e 21 de maio, este ano subordinada ao tema ‘A Tecnologia Salva’ e incluindo diversas atividades ao longo de toda a semana. Visando a sensibilização para a importância do papel desempenhado pelos serviços de Proteção Civil no âmbito da prevenção e salvaguarda de pessoas e bens em situações de ocorrências graves e catástrofes, a iniciativa pretende ainda dar a conhecer os meios e os intervenientes do sistema de Proteção Civil municipal.

tecnologias associadas à prevenção e ao socorro. Destaque, ainda, para a apresentação oficial da mascote do Serviço Municipal de Proteção Civil, resultante do trabalho de alunos do 1.º e 2.º ciclos do ensino básico.

A Semana da Proteção Civil encerrou com um simulacro envolvendo todos os corpos de bombeiros do Município, no Porto de Recreio de Oeiras, e com uma cerimónia de formatura dos agentes de Proteção Civil do Município, seguida de um desfile de meios pela Avenida Marginal. •

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