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O QUE PODEM AS PALAVRAS

26/

QUARTA 21H30

Em 1972, Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa publicaram As Novas Cartas Portuguesas, abordando temas proibidos e censurados durante o Estado Novo, como a Guerra Colonial, o adultério, a violação ou o aborto. O livro foi imediatamente banido e as escritoras julgadas por crimes contra a moral. O processo judicial provocou ondas de protesto pelo mundo, construindo uma rede internacional de solidariedade. Em O que podem as Palavras, as “três Marias” contam a sua própria história, antes e depois de uma das primeiras grandes lutas pela causa feminista em Portugal. Apresentação da sessão pela realizadora Luísa Marinho.

2/MAI.

TERÇA 21H30

Mickey (Dritan Kastrati) é um albanês que emigrou para Londres, onde, durante anos, se dedicou a fazer imitações de Elvis Presley. Em 1999, é contratado para entreter as tropas britânicas deslocadas na guerra dos Balcãs. Certo dia, ao ver-se envolvido numa discussão, foge diretamente para a zona de guerra. Vestido de Elvis e de guitarra na mão, é capturado por um grupo de órfãos fortemente armados, que encaram os adultos como inimigos.

9/MAI.

TERÇA 21H30

VOLTA A CASA SIMONE — A VIAGEM DO SÉCULO

biografia FR M12 anos 140 min 2022

A história de vida de Simone Veil através dos eventos cruciais do século XX.

A sua infância, as suas batalhas políticas, as suas tragédias. Um retrato íntimo e épico de uma mulher extraordinária que eminentemente desafiou e transformou a sua época defendendo uma mensagem humanista ainda hoje profundamente relevante.

16/MAI.

TERÇA 21H30

Vieirarpad

documentário PT M12 anos 86 min 2021

O filme tem um tempo próprio, o que João Mário Grilo encontrou na pintura de Maria Helena Vieira da Silva e de Arpad Szenes. Um tempo que parte da obra deste casal de artistas que durante décadas de vida em comum criou uma espécie de terceiro corpo que nos habituámos a reconhecer nos seus retratos, nas fotografias e nas cartas, poucas, que trocaram nos breves períodos em que não estiveram juntos. Um corpo que o cineasta faz regressar e cujo título reflete essa alteridade feita a dois, aglutinante — Vieirarpad.

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