12 minute read
maio
SÁB. 10H30 SOC. FILARMÓNICA EUTERPE MEIAVIENSE LAB CRIATIVO 2/MAIO
M12 anos 2 horas lotação limitada a 22 participantes gratuito
Mozambik de A a Z — oficina de percussão com Klemente Tsamba
Oficina que percorre a história de Moçambique desde «Os Tempos de Gungunhana», destacando a tradição oral dos povos do sul e fazendo breves abordagem sobre jogos, ritmos, cânticos entre outras expressões ligadas à cultura do sul de Moçambique. Esta intervenção tem como objetivo apresentar alguns elementos da cultura moçambicana que fazem parte do teatro local.
Marcação prévia obrigatória seducativo.teatrovirginia@cm-torresnovas.pt
Uma peça baseada na tradição oral dos contadores de histórias africanos, onde um único elemento se desdobra em vários personagens e com a cumplicidade do público, retrata alguns dos episódios mágicos paralelos à vida do célebre rei tribal moçambicano Gungunhana.
«Era duma vez um guerreiro da tribo Tsonga chamado Umbangananamani, que fora em tempos casado com uma linda mulher da tribo Macua, de nome Malice. Não tiveram filhos. Mas tentaram muito» este é o mote que dá início a uma série de histórias onde se relatam aspetos curiosos ligados ao reinado de Gungunhana.
Bio Klemente Tsamba nasceu em Maputo e desde cedo participou em projetos relacionados com as artes performativas, tendo integrado bandas de música tradicional africana, grupos de dança hip-hop e teatro de rua. É um ator dedicado à pesquisa do fazer teatral antropológico tendo criado dois monólogos (Magia Negra e Nos tempos de Gungunhana) com participações de destaque em festivais nacionais e internacionais de teatro. Ator, músico e artista-plástico, é também formado em Educação e Comunicação Multimédia e colabora há mais de duas décadas em instituições socioeducativas através da dinamização de oficinas de criatividade para crianças e jovens.
TEATRO MARIA NOÉMIA MEIA VIA
2/MAIO SÁB. 21H30
teatro
M16 anos
60 min 5 € (lotação da sala 80 lugares)
Nos Tempos de Gungunhana — de Klemente Tsamba
Criação/Interpretação Klemente Tsamba Textos originais Ungulani Ba Ka Khosa Apoio/assistência criativa Filipa Figueiredo, Paulo Cintrão e Ricardo Karitsis Adereços e figurinos Klemente Tsamba Fotografia Margareth Leite e Danilo Ferrara Produção Carla Margarida Cardoso Companhia Klemente Tsamba
3/MAIO DOM. 18H
Maestrina Saraswati Solistas Angélica Neto (Soprano), Sandra Medeiros (Soprano), Bruno Almeida (Tenor), Armando Possante (Baixo)
Mozart: Grande Missa em Dó Menor — Coral Sinfónico de Portugal
música M6 anos 80 min 12,5 € (descontos aplicáveis)
Bio Desde 1991, o Coro e Orquestra do Coral Sinfónico de Portugal preparam e interpretam algumas das mais célebres obras corais sinfónicas do património mundial, proporcionando ao público que reside fora das grandes cidades uma rara oportunidade de conhecer estas magníficas peças. Sediado em Torres Novas, atrai coralistas amadores de boa música, de todo o país, principalmente da zona centro.
Em 1782, Wolfgang Amadeus Mozart fez um voto à sua noiva em como comporia «do fundo do meu coração» uma missa em celebração do seu casamento. Embora que o seu voto não chegasse a ser inteiramente cumprido na altura, a Grande Missa em Dó Menor acaba por ser considerada um dos seus trabalhos mais expressivos e majestosos, uma obra de tanta envergadura como o seu famoso Requiem. É, na verdade, de um caráter mais luminoso e inspirador que faz exultar o espírito de quem a oiça.
Conceção e Direção Artística Yola Pinto e Simão Costa Dança Yola Pinto Piano e Eletrónica Simão Costa Desenho de Luz Cristovão Cunha Tábua - Escuta Táctil João Calixto, Simão Costa e Yola Pinto Produção Yola Pinto . Simão Costa Produção Executiva Rafael F. Vieira Contacto yolapintosimaocosta.producao@gmail.com Uma encomenda São Luiz Teatro Municipal Coprodução Centro de Artes de Ovar; Cine Teatro Louletano; Festival Som Riscado Residências Artísticas Musibéria; O´Culto da Ajuda-Miso Music Portugal; Oficinas do Convento, LAC-Laboratório de Actividades Criativas Apoios Teatro da Voz; MSM Studio; Associação Portuguesa de Surdos (Lisboa) Agradecimentos Miguel Carrelo e Mário Rainha Campos
dança e música
M12 anos
50 min
2 € (escolas) | 7,5 € público geral (descontos aplicáveis)
lotação limitada a 66 lugares
Bios Simão Costa e Yola Pinto, com percursos artísticos estabelecidos e reconhecidos nas áreas da música e dança respetivamente, têm vindo a trabalhar em parceria desde 2011, em espetáculos e instalações, nomeadamente no projeto c_Vib (Cymatic Vibrating Interactive Boards). A última criação — SYN.Tropia — surge de um desafio lançado à dupla Yola Pinto e Simão Costa, que criaram um espetáculo dedicado e pensado para surdos que promove a inclusão do público ouvinte.
Concerto-dança para surdos e outras audições
8/MAIO SEXTA 14H30 ESCOLAS
9/MAIO SÁB. 21H30
SYN.Tropia — Yola Pinto e Simão Costa
SYN.Tropia é música para surdos, dirigida a todos. Ouvintes e surdos todos à escuta. Não há tradução, todos ouvem com o corpo todo. E assim se constrói um corpo de dança, um corpo que dança. Promovida igualdade de circunstâncias na fruição, elevado o estatuto da escuta a todos os sentidos, as perguntas são: Que corpo é este? Que música será esta? A resposta possível é: Syn (juntos) — Tropia (na mesma forma, direção).
16/MAIO SÁB. 21H30
teatro
Alma — de Tiago Correia
M14 anos 75 min 7,5 € (descontos aplicáveis)
«Alma» é uma peça sobre a juventude, a solidão e a possibilidade de confiança na amizade e no amor, a importância de que se revestem os laços familiares e a transmissão de valores entre gerações são alguns dos temas abordados. É retratado um episódio de viragem na vida conturbada de um adolescente, impossibilitado de se mover após um acidente, um rapaz passa os dias no sótão da casa dos avós, a olhar pela janela. As visitas do amigo, da namorada e de uma desconhecida vão precipitar a revelação do que verdadeiramente aconteceu.
Foi distinguida com o Grande Prémio de Teatro Português SPA 2018. O júri realçou a qualidade da obra, “as personagens apresentam-se com uma autenticidade surpreendente: num texto que dirige um olhar lúcido e questionador sobre a futilidade do mundo contemporâneo”.
Texto original e encenação Tiago Correia Assistência à criação Maria Pinto Interpretação Bernardo Gavina, Inês Filipe, Rafael Ferreira, Telma Cardoso Cenografia Ana Gormicho Figurinos Sara Miro Desenho de luz Rui Monteiro e Teresa Antunes Desenho de som Joel Azevedo Música original André Júlio Teixeira Design gráfico Francisco Ribeiro Direção técnica Zé Diogo Cunha Assistência à criação e produção executiva Maria Pinto Produção Executiva Ludovica Daddi Produção A Turma Coprodução TNSJ, Teatro Virgínia Apoios de A Turma A Liga; Fundação Escultor José Rodrigues Apoios à Divulgação Antena 2; FNAC Santa Catarina; Rádio Nova; Revista Intro; Revista Gerador, Mecenas Brochado Coelho e Associados; Central da Informação
Bio Tiago Correia . Tomar, 1987. Licenciado em Teatro-Interpretação e Pós-Graduado em Dramaturgia e Argumento, pela ESMAE. Cofundou A Turma, em 2008, assumindo a sua direção artística desde 2018. É ator, encenador, dramaturgo, professor de interpretação e músico da banda Les Saint Armand. Encenou pel’A Turma, “História de Amor (Últ. Cap.)" de Jean-Luc Lagarce, “Do Discurso Amoroso” a partir de Roland Barthes, “Gaspar” de Peter Handke, “A Noite Canta” de Jon Fosse, e, da sua autoria, “Pela Água”, “Turismo” e “Alma”. Autor de peças de teatro, filmes e audiowalks, com obra publicada, recebeu por duas vezes o Grande Prémio de Teatro da SPA, com os textos “Pela Água” em 2016 e “Alma” em 2018.
Bio Eduardo Dias é natural de Avanca, Aveiro. Formou-se e iniciou o seu percurso teatral com Victor Valente em 1999 na Companhia do Jogo a par de uma Licenciatura em Psicologia onde aprofundou os estudos em Arte-Terapia. Colaborou como ator e encenador em diversas estruturas. Atualmente dá formação em Teatro, trabalha como ator e dirige projetos de caráter comunitário a par de um Mestrado em Estudos de Teatro na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Encenação e Texto Eduardo Dias Criação Coletiva Interpretação António Costa, Augusto Oliveira, Bernardo Carvalho, Bruna Fonseca, Diogo dos Santos, Bernardo Tavares, Leonor Viana, Madalena Dinis, Margarida Oliveira, Maria Clara Santos, Maria Clara Branco, Maria Inês Lavado, Maria Leonor Santos, Maria Rita Correia, Marta Neves, Martim Hickel, Miguel Moita, Noa Serra, Pedro Lavado, Rafael Lopes, Sofia Bargão Rodrigues Produção Teatro Virgínia
teatro M6 anos 60 min 2 € (escolas) 3 € (público geral)
lotação limitada a 100 lugares
Desconstrução — Atelier Teatral dos Miúdos
22/MAIO SEXTA 10H30 E 14H30 ESCOLAS
23/MAIO SÁBADO 15H E 17H
É uma construção da desconstrução, é um caminho ao contrário, numa proposta de exploração do espaço físico do teatro, das suas linguagens e das suas formas. O público é convidado a viajar por todo um funcionamento dinâmico inerente ao espaço e será muitas vezes confrontado com uma inversão de papéis.
Esta proposta dá assim continuidade às pesquisas que temos desenvolvido nesta caminhada formativa que se quer munir de experiências ousadas no desenho do objecto artístico. É uma criação original e livre do Atelier Teatral dos miúdos, onde todos os elementos que compõem o elenco são chamados a intervir criativamente sem medo de errar celebrando assim o teatro e a sua verdade. Oferecemos um olhar por dentro.
60 min 5 € (lotação da sala 80 lugares) GMS em Concerto é um espetáculo que ao longo de uma hora apresenta diferentes estilos de música. Inicia com uma transcrição do Concerto Grosso do compositor alemão J. S. Bach seguida de uma obra original para a formação de quinteto do maestro, tubista e compositor espanhol Eduardo Nugueroles, Brass Turbulences retrata uma viagem de avião segundo o autor.
Duas melodias de Luís de Freitas Branco, uma das mais importantes figuras da cultura portuguesa do século XX, é uma obra original para orquestra de cordas aqui apresentada com um arranjo da autoria do GMS. Armenian Scenes foi uma encomenda do famoso grupo de metais Empire Brass e retrata momentos da vida dramática do povo Arménio, ilustrando a sua cultura e tradições.
Por último, excertos da ópera Porgy and Bess de George Gershwin, ópera estreada em 1935 com libreto de DuBose Heyward e letras de Heyward e Ira Gershwin.
Trompetes Hugo Santos e Daniel Louro Trompa Rodrigo Carreira Trombone Nuno Scarpa Tuba Adélio Carneiro Produção Choral Phydellius
Bio GMS tem origem nas iniciais de Grupo de Metais do Seixal, nome inicial do grupo fundado em 1989. Tem-se apresentado em concertos por todo país, Brasil e Áustria. Paralelamente à atividade performativa, o grupo tem um papel muito ativo na formação dos músicos portugueses sendo convidado a realizar master classes por todo o país.
TEATRO MARIA NOÉMIA MEIA VIA
23/MAIO SÁB. 21H30
GMS Quinteto de Metais — em concerto
28/MAIO QUIN. 21H30
música M6 anos 80 min 20 € (descontos aplicáveis)
Adriana Calcanhotto
Com o novo disco «Margem», Adriana Calcanhotto fecha a trilogia marítima iniciada com «Maritmo» (1998), o primeiro que explicita a sua paixão pelo mar, e «Maré» (2008), o seu sétimo disco, que reforça a inspiração oceânica.
«Margem» permite, em palco, o encontro destes três projetos, separados por dez anos cada um e por diferentes aventuras musicais entre eles.
Para além do enfoque nestes três trabalhos, o concerto conta ainda com algumas canções de álbuns paralelos e outras músicas de Adriana Calcanhotto interpretadas por outros cantores, como é o caso de «Livre do amor», que tem gravação antológica na voz de Gal Costa.
Voz, guitarra Adriana Calcanhotto Guitarra, flauta Bem Gil Baixo, synths Bruno di Lullo Bateria, percussões Rafael Rocha Produção Im.par
Bio A sua trajetória teve início em meados dos anos 80. O primeiro disco, «Enguiço» (1990), valeu-lhe o Prémio Sharp de Revelação Feminina. «Senhas» (1992), foi o primeiro totalmente concebido e produzido por si. A imprensa considerou «A Fábrica do Poema» (1994) disco do ano. As referências explícitas ao mar surgem em «Maritmo» (1998), mais tarde repetem-se em «Maré» (2008), «Olhos de Onda» (2014) e «Margem» (2019). Lança «Público» (2000) e «Cantada» (2002). Adriana Partimpim (2004) surge como heterónimo infantil (Grammy Latino de Melhor Álbum Infantil). Em 2011 produz o primeiro trabalho inteiramente da sua autoria: «O Micróbio do Samba». Em 2016 lança o livro de letras «Pra que é que serve uma canção como essa?».
30/MAIO SÁB. 21H30
teatro M16 anos 90 min 12,5 €
Depois do irrepreensível sucesso da web-série, Carlos Coutinho Vilhena, humorista, e João André, ator, juntam-se para levar a cena «O Resto da Tua Vida» ao vivo, desafiando os seus seguidores a saírem do conforto de um ecrã para uma sala de teatro.
O espetáculo assenta na disputa entre teatro e stand up, deixando sempre o veredicto final ao público.
A peça oferece ao público textos intemporais que percorrem autores que vão desde Shakespeare a Karl Valentin, apresentando-lhes as versões de um ator e de um humorista. Mas pretende, acima de tudo, elevar todas as camadas artísticas e sociais que são o foco principal da série, para as efetivar ao vivo e as transmitir a uma camada de público jovem que representa, precisamente, o futuro.
Encenação e coordenação artística Carlos Coutinho Vilhena e João André Assistente de encenação Ricardo Soares Cenografia Carlos Coutinho Vilhena, João André e Ricardo Soares Desenho de luz Carlos Coutinho Vilhena, João André, Ricardo Soares e Paulo Santos Guião Carlos Coutinho Vilhena, João André, Pedro Durão
Bios Carlos Coutinho Vilhena começou o seu percurso na comédia em 2013 com o grupo Bumerangue. Depois de uma temporada de sketches na Sic Radical, criou novo projeto audiovisual a solo com o nome «Bon Vivant» a que se seguiu META. Em 2019, começou a trabalhar na web-série «o resto da tua vida», juntamente com João André. João André, licenciado em Teatro e pós graduado em Comunicação Cultural. Enquanto ator, destacam-se os espetáculos «Ilha», «Uma espécie de Hamlet», «Antígona», «edifício autor». Fundador e diretor artístico da Bruta Companhia de Teatro. Atualmente é docente de Artes Performativas nos Salesianos do Estoril.