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Amor e Não Ódio

AMOR E NÃO ÓDIO

A humana impaciência Vai quando a violência, Que campeia pelo mundo. Há um mal-estar profundo Na nossa sociedade. Apelos à fraternidade, À justiça social, São ouvidos muito mal Por homens, p’ra quem a vida É uma constante corrida Ao dinheiro e ao prazer. Gente, para quem viver Tem um sentido egoísta. Eu não nego que exista Boa gente cá na terra. Mas, o que fomenta a guerra, É o egoísmo de quem Só pensa em viver bem, Mesmo à custa de terceiros. Não é com muitos berreiros Com muita frase empolada, Hipócrita, dissimulada, Que se vai conseguir, P’ra todos, melhor porvir. Nós queremos, de verdade, Mudar a sociedade Em que estamos inseridos? Estaremos convencidos De que depende de nós, Não do que fizermos sós, Orgulhosos, isolados, Mas uns aos outros ligados, Que o mundo seja melhor? Ele será o que eu for, E o que tu fores também. Façamos nós o bem, Cumpramos nosso dever, P’ra mundo melhor haver.

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Bemvinda Margarida

Ano VI - Nº52 e 53 - O Mugense Janeiro - Fevereiro de 1982

Campinos da Casa Cadaval, década de 50

Campinos da Casa Cadaval, Rua Capitão Tenente Souza Dias, década de 50

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