DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS E TÉCNICAS DO PATRIMÓNIO 3º CICLO / DOUTORAMENTO EM MUSEOLOGIA
investigação crítica | saberes contaminados | reflexividade | museologia | profissionalismo| património | conhecimento | relação teoria e prática | transversalidades | atualidade
APRESENTAÇÃO O programa de doutoramento em Museologia da Faculdade de Letras - Universidade do Porto, é um programa de formação em investigação a nível internacional. O Doutoramento é desenvolvido em parceria com a Faculdade de Belas Artes potenciando a multidisciplinaridade e a rentabilização e qualidade no uso dos meios técnicos da Universidade do Porto. A missão deste Doutoramento em Museologia é educar os estudantes para a investigação científica inovadora e rigorosa sobre temas desenvolvidos pelas diferentes linhas de pesquisa interdisciplinares. Apoiamos o desenvolvimento de competências de conhecimento e a resolução de problemas necessários para exercer uma grande diversidade de carreiras em museologia. Facultamos a cada aluno a oportunidade de discutir e explorar temas relevantes para o debate museológico contemporâneo para que se tornem cidadãos informados, capazes de compreender as questões atuais que a humanidade enfrenta. Oferecemos uma formação relevante, de alta qualidade que promove a compreensão de conceitos fundamentais e inovadores em museologia.
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Desenvolvemos as competências analíticas necessárias para examinar as questões de forma crítica e reflexiva, e ensinamos competências de pensamento crítico tão necessárias para formular juízos independentes. Por último, reconhecemos que a aprendizagem efetiva no ambiente de Doutoramento exige proporcionar aos estudantes amplas oportunidades para aprender métodos de pesquisa, análise de dados e formulação e teste de hipóteses. Os nossos estudantes ganham experiência nos aspetos práticos da escrita científica que se refere à divulgação do conhecimento científico e geração de propostas científicas.
Os recém-doutorados encontram emprego no setor público ou no setor privado, onde há uma crescente procura para os trabalhadores com Doutoramento. O programa assume o compromisso de trabalhar com os alunos de diversas origens, incluindo as tradicionalmente sub-representados no ensino superior. Diversas vozes e perspetivas são fundamentais para este programa doutoral. O esforço e o ambiente ativo de investigação deste Doutoramento em Museologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto procura, claramente, contribuir para a acumulação, disseminação e síntese do conhecimento em Museologia. Para este fim tem-se comprometido com a criação e promoção de um programa atualizado e relevante para esta área de saber. O caráter pioneiro do deste doutoramento foi realçado no processo de avaliação do mesmo pela A3ES - Agência de Avaliação e Acreditação do ensino Superior em 2013. A missão do Doutoramento em Museologia apoia-se na missão da Universidade do Porto http://sigarra.up.pt/up/pt/web_base.gera_pagina?p_pagina=18374
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CONTEXTUALIZAÇÃO NO UNIVERSO UP/FLUP Este 3º Ciclo em Museologia é partilhado pela Faculdade de Letras e pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. A UP é o maior produtor de Ciência em Portugal, sendo responsável por mais de 23% dos artigos científicos portugueses indexados anualmente na ISI Web of Science. Integra 14 Faculdades e uma Business School, oferecendo uma excecional variedade de formações que abrangem todos os níveis de ensino superior e todas as grandes áreas do conhecimento. São mais de 600 programas de formação que acolhem mais de 31.000 estudantes e que integram cerca de 2.300 professores e investigadores. Mais de metade das suas 60 unidades de investigação são classificadas com “Excelente” ou “Muito Bom” nas mais recentes avaliações independentes internacionais e estão distribuídas por três pólos universitários. A qualificação de excelência do corpo docente (81% dos docentes e investigadores ETI são doutorados) garante a elevada qualidade da formação da Universidade do Porto, que a torna na universidade portuguesa mais procurada pelos candidatos ao Ensino Superior e a preferida dos estudantes com as mais altas classificações escolares. É no contexto desta universidade de excelência que as Faculdades de Letras e de Belas Artes disponibilizam o Doutoramento em Museologia, assegurando o apoio necessário para o desenvolvimento do trabalho dos estudantes de Museologia numa forte relação e articulação com o território e a realidade museológica local e, simultaneamente, uma forte relação à realidade nacional, europeia e internacional.
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O corpo docente do Doutoramento em Museologia é altamente qualificado sendo constituído por professores doutorados com vasta produção científica e experiência internacional nas áreas que investiga e leciona. Os membros do corpo docente assumem três responsabilidades fundamentais, nomeadamente, ensino, investigação e serviço. Aliam a sua experiência de ensino e investigação ao desenvolvimento de projetos museológicos, realizando, também, atividades de extensão científica e cultural e de prestação de serviços à comunidade. O corpo docente conta com a participação de um leque variado de convidados, profissionais de museus e de outras instituições de investigação nacionais e internacionais, assegurando a melhor configuração dos perfis profissionais e de investigação
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OBJETIVOS O ciclo de estudos tem como objetivo principal formar para a investigação científica de alto nível museólogos capazes de uma prática profissional autónoma, com sólida formação teórica, prática experimental e com aptidões profissionais que lhes permitam desempenhar várias tarefas na área da Museologia e do Património Cultural, nomeadamente nas vertentes da investigação científica, da gestão, do planeamento, da intervenção, da preservação, da valorização e da divulgação. Assim, objetiva-se:
• Providenciar uma qualificação
de elevada qualidade científica e técnica que seja reconhecida pelo meio académico e profissional;
• Aprofundar, sistematizar
e produzir conhecimento científico em áreas específicas da Museologia propondo abordagens inovadoras;
• Promover nos alunos uma
motivação e aptidão para o questionamento inteletual, avaliação crítica, inovação criativa e um compromisso em relação a uma aprendizagem ao longo da vida;
• Reforçar a capacidade
de investigação académica autónoma no campo da Museologia;
• Desenvolver a reflexão teórica e a consciência crítica no domínio da Museologia.
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LINHAS DE INVESTIGAÇÃO Palavras-chave: modelos de exposição e estratégias expositivas.
MUSEUS E CURADORIA Inserida na intersecção entre a Museologia e os Estudos Curadoriais, esta linha privilegia a exposição como terreno investigativo, explorando a pluralidade de modelos e diversificados papeis que a Exposição tem assumido histórica e contemporaneamente. A exposição é assumida como processo através do qual conhecimentos e significados são construídos, negociados e expostos; como estratégia para a constituição e conservação de coleções museológicas; como veículo de comunicação e envolvimento de públicos; como medium e lugar de criação artística. Objectivos:
• Promover a análise crítica e a discussão informada em torno das teorias e das práticas expositivas.
• Promover estudos e pesquisas que desenvolvam abordagens críticas e reflexivas em torno de tema como:
• Teoria e história das exposições; • Documentação de exposições; • Modelos e estratégias expositivas;
• Exposições e Comunicação.
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Palavras-chave: património e museus; gestão integrada de riscos; conservação preventiva.
MUSEUS, PATRIMÓNIO E CONSERVAÇÃO PREVENTIVA Linha de investigação interdisciplinar direcionada para o desenvolvimento de estudos fundamentais e aplicados ao património e ao universo museológico, procurando identificar e entender melhor as suas vulnerabilidades e contribuir para a sua minimização, promovendo e potenciando conhecimento e recursos científicos, tecnológicos e organizacionais e tecendo redes sinérgicas de colaboração. Fomenta ainda investigação que integre a história, teorias, objetivos e metodologias de conservação preventiva, bem como o seu papel e importância numa política de proteção integrada e sustentada do património, de desenvolvimento a diferentes escalas e resiliência das comunidades. Assim, objetiva e acolhe o desenvolvimento de projetos inovadores que explorem as múltiplas temáticas, com especial interesse pelas seguintes:
• Avaliação de risco para coleções
• Sistemas de reserva, exposição
• Avaliação de risco para a saúde
• Gestão ambiental; • Processos de alteração/
e edifícios museológicos;
ocupacional dos profissionais dos museus, a partir de políticas e práticas de intervenção nas coleções e de contextos ambientais;
• Gestão integrada de risco de
emergências/desastres de origem natural ou antropogénica;
e transporte;
conservação preventiva dos materiais de suporte ao património/coleções;
• Epistemologia da conservação preventiva.
• Sistemas construtivos
e ergonomia dos espaços museológicos;
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Palavras-chave: museologia; patrimonialização; poéticas e políticas; discursos; coleções.
MUSEUS COLEÇÕES E PATRIMÓNIO Linha de investigação interdisciplinar que se insere na interseção entre Museologia e Património que assume uma compreensão crítica destes conceitos enquanto construções culturais e filosóficas. Centra a sua atenção no estudo da formação de museus e de outros dispositivos de exposição e interpretação cultural e de memória, das políticas e poéticas de colecionar e processos de musealização e patrimonialização mas desenvolve, igualmente, estudos sobre as políticas e processos de documentação das coleções; a utilização da informação sobre as coleções para os mais diversos fins; assume-se, enfim, enquanto linha que estuda o museu, as coleções museológicas e o património nas suas múltiplas modalidades, considerando as suas potencialidades em termos de poder de transformação dos contextos pré-existentes. A linha acolhe, entre outros, modelos de estudo que nos chegam da teoria crítica, pós-colonial, cultura material, da arqueologia, memória e paisagem; procurando explorar este campo rico de construção de significados e os modos de conhecimento a que se referem.
Os objetivos mais abrangentes da linha são:
• Desenvolver estudos sobre processos de musealização / patrimonialização;
• Desenvolver estudos sobre a
passado e as suas materializações (ex. narrativas visuais) em contexto museológico e patrimonial;
formação de museus e outros dispositivos de exposição e interpretação cultural;
• Desenvolver estudos sobre
coleções e processos de colecionar;
desenvolvimento e utilização (física e virtual) das coleções;
• Desenvolver estudos sobre
• Desenvolver estudos sobre os
processos de produção e consumo de tipos particulares de cultura material: objetos etnográficos, arte, paisagem...
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• Explorar discursos sobre o
políticas e processos de documentação e digitalização;
• Desenvolver estudos sobre
• Participar na construção de
conhecimento em Museologia e Património.
Palavras-chave: mediação, aprendizagem, exposições, democracia cultural, públicos de cultura, interpretação.
MUSEUS, ESPAÇO E COMUNICAÇÃO Esta linha de investigação marcadamente interdisciplinar centra-se no processo de comunicação nos museus como parte integrante de uma política institucional mais alargada, onde significados, representações e subjetividades são construídos e negociados, seja através dos seus projetos expositivos (espaços, objetos, narrativas, discursos), seja através de práticas de inter-relação com os seus públicos. Tem como objetivo promover estudos e pesquisas sobre o próprio marco interpretativo dos museus, por ex., modos de apropriação e construção de conhecimentos, códigos, convenções e linguagens; ou, ainda, novas miscigenações entre obras e públicos geradas nos processos comunicacionais. A linha acolhe, entre outros, modelos de estudo que nos chegam dos pontos de interceção entre a teoria crítica, pós-colonial, estudos culturais, teorias do conhecimento, aprendizagem e comunicação, educação, criatividade, performatividade; procurando explorar este campo rico de construção de significados e os modos de conhecimento a que se referem. Considerando que a análise destes fenómenos deverá ser plural, nesta linha de pesquisa privilegia-se estratégias de investigação ecléticas que permitam ampliar o presente conhecimento sobre os processos de comunicação nos museus.
Temas atuais:
• O museu enquanto espaço
de construção de significados e representações;
• Museu como meio - as
linguagens museológicas e as suas estruturas discursivas;
• Teorias e práticas de
mediação; Teorias e práticas de aprendizagem;
• Mudanças organizacionais e aprendizagens em museus;
• Pensamento crítico e criativo
(imaginação crítica; democracia performativa);
• Emoção e aprendizagem; • Objetos performativos.
• Aprendizagens em museus;
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Palavras-chave: museologia; gestão; empreendedorismo; modelos de gestão; inovação.
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GESTÃO E EMPREENDEDORISMO As culturas organizacionais têm sofrido, progressivamente, profundas alterações nos modelos de gestão. O avanço da tecnologia e a globalização são apenas duas das muitas forças que moldam o cenário dinâmico das instituições contemporâneas, encontrando-se as inovações mais disruptivas nos seus serviços e nos modelos de gestão. Esta linha de investigação centra-se nas teorias, conceitos, modelos aplicados ao setor museológico e patrimonial, potenciando o desenvolvimento de novas formas de criação de valor e compromisso entre entidades que veem as suas fronteiras serem expandidas e ampliadas, contribuindo para a geração de modelos de gestão inovadores que possam ser abraçados pelos sectores privado e público no contexto nacional e internacional. Partindo de reflexões alargadas sobre modelos de gestão atuais e da sua crítica, pretende-se participar no estudo sobre as diferentes aplicações no universo dos museus, explorando novos modelos ou a sua reestruturação no contexto organizacional, nomeadamente o conjunto de capacidades de os museus criarem valor em sintonia com objetivos económicos, sociais e outros considerados estratégicos que lhe permite trabalhar em parcerias; oferecer propostas conjuntas de valor; construir multicanais; obter receitas e lucros oriundos de diferentes fontes. A linha procura diferentes abordagens, provenientes de diversas disciplinas sobre os modelos de gestão inovadores. Procura, além disso, formas de aplicabilidade de ferramentas, técnicas e métodos apropriados, para renovar o espírito empreendedor e criativo de atividades com potencial empreendedor no segmento dos museus.
Os objetivos mais abrangentes da linha são:
• Desenvolver estudos sobre
modelos de gestão de museus e a sua aplicação prática; Desenvolver estudos sobre formas de empreendedorismo associadas ao sector;
• Explorar novas possibilidades de modelos de gestão para os museus;
• Desenvolver estudos sobre
formas de empreendedorismo nos museus;
• Desenvolver estudos sobre
o posicionamento crítico dos museus na sua cadeia de valor;
• Desenvolver estudos sobre a
aplicabilidade de modelos de negócio inovadores, que funcionem como fator de alavancagem da produtividade, impacto social e do crescimento económico destas entidades;
• Desenvolver estudos sobre a
aplicação de sistemas de gestão da inovação que garantam a inovação contínua alicerçada no conhecimento como fonte de vantagem competitiva sustentável.
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CORPO DOCENTE Alexandre Matos Diretor do departamento de Investigação e Formação da Sistemas do Futuro, Lda. É doutorado em Museologia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde apresentou a tese “SPECTRUM: Uma norma de gestão de coleções para os museus portugueses”, aprovada por unanimidade e com distinção a 18 de Fevereiro de 2013 e é, também, Professor Afiliado do Departamento de Ciências e Técnicas do Património da mesma faculdade desde Setembro de 2013. A sua atividade, profissional e académica, tem sido conduzida através do eixo comum que é a investigação sobre normalização na gestão e documentação de património cultural. É coordenador do projeto Museus Portugal (www.museusportugal.org) e autor do blogue Mouseion (www.mouseion.pt).
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Alice Duarte Professora Auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto; Investigadora do Instituto de Sociologia (UP) e Investigadora Convidada do Centro de Estudos Africanos (UP). Após Licenciatura em Antropologia Social e Cultural na FCSH-UNL, realiza Mestrado em Antropologia/Museologia no ICS-UM e conclui Doutoramento em Antropologia das Sociedades Complexas no ISCTE-UIL com tese intitulada “Novos Consumos e Identidades em Portugal: Uma Perspetiva Antropológica”. Atual docência 2o e 3o Ciclos em Museologia; 2os Ciclos em História e Património; Turismo; Estudos Africanos. Cobertos pelo tema geral dos ”discursos museológicos e patrimoniais”, os seus interesses particulares de ensino e investigação são os recursos culturais e sua gestão, exposições, museus e ecomuseus, museologias participativas, gestão integrada do património, desenvolvimento sustentável e turismo cultural, estudos póscoloniais, cultura material, políticas públicas de cultura.
No Programa Doutoral em Museologia da UP integra a linha de investigação Museus, Coleções e Património, onde cobre as seguintes temáticas de orientação: a questão do museu, das coleções e do património como recursos culturais e identitários detidos pelas populações que podem (e devem) ser ativados tendo em vista o desenvolvimento sustentável das mesmas; a questão da interpretação/mediação dos recursos patrimoniais como instrumento central para potenciar e consolidar a participação das comunidades e a renovação e promoção das suas identidades; a questão das “novas museologias” e dos seus potenciais impactos e limitações; a questão do desenvolvimento do turismo cultural e sua articulação com os museus locais; a questão do ato de expor como subtexto e a leitura das suas mensagens políticas e ideológicas à luz da abordagem póscolonial; a questão da cultura material como fonte de conhecimento; a questão dos efeitos das políticas públicas da cultura e sua legislação sobre os museus e o património.
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Alice Semedo Professora Auxiliar e atual Diretora do Doutoramento em Museologia na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Após terminar uma licenciatura em Arqueologia na Universidade de Coimbra (Portugal) continuou os seus estudos na Universidade de Leicester (MA 1991 e Ph.D 2003) onde apresentou uma tese sobre os discursos dos profissionais de museus (The Professional Museumscape: Portuguese Poetics and Politics), orientada pela Prof. Susan Pearce. Conferências publicadas e organizadas sobre temas relacionados com os seus interesses de pesquisa, tais como narrativas e discursos museológicos, identidade museológica profissional, missões contemporâneas para museus, espaços colaborativos de aprendizagem e a utilização de metodologias criativas / líquidas em contextos museológicos. Cocriadora e editora da Revista Acadêmica MIDAS - Museus e Estudos Interdisciplinares e membro do Conselho Editorial da Revista publicada pela Berghahn Museum Worlds.
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Keynote-speaker de conferências internacionais. Coordenou o projeto de investigação-ação que lidou com a natureza dos museus e com a transformação de como as instituições trabalham em conjunto, com particular enfoque para a utilização da escrita de diários enquanto estratégia de aprendizagem reflexiva que apoia os processos de aprendizagem, reflexãona-ação e imaginação criativa. Interessa-se, particularmente, pela utilização de objetos de mediação performativos em museus. Coordena atualmente um estudo de visitantes em museus e monumentos em parceria com a DRCN e participa num estudo de cultura material, relacionado com os objetos pertencentes ao universo do design Português (CIDES.PT financiado pela FCT) e que pretende aprofundar os processos de estudo destas coleções, os discursos museológicos, as narrativas que (re)produzem, debatendo propostas e modelos alternativos de pesquisa e exposição. É atualmente investigadora do CITCEM.
Elisa Noronha Professora Afiliada da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, colaborando na realização das atividades de ensino e investigação do Curso de Museologia (2º e 3º Ciclos) e investigadora do Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória (CITCEM). Doutora em Museologia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e Mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, tem desenvolvido e participado em projetos/ações de divulgação científica, cultural e artística, como organização de ciclos de estudos, ciclos de palestras, seminários, publicações e exposições. Seus interesses de investigação estão relacionados com a intersecção entre a Museologia e os Estudos Artísticos (Artes Visuais), assumindo como ponto de confluência os museus e centros de arte contemporânea em suas diversas dimensões (coleções, exposições, espaços, públicos, outros agentes), e a própria arte contemporânea como uma forma profundamente importante de pensamento e de provocação ao pensamento. Ultimamente tem centrado a sua atenção nos seguintes temas: o pensamento contemporâneo museológico; práticas curatoriais e expositivas; musealização da arte contemporânea.
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João Teixeira Lopes Licenciado em Sociologia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto (1992) Mestre em ciências sociais pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (1995) com a Dissertação Tristes Escolas - Um Estudo sobre Práticas Culturais Estudantis no Espaço Escolar Urbano (Porto, Edições Afrontamento,1997). Doutorado em Sociologia da Cultura e da Educação (1999) com a Dissertação (A Cidade e a Cultura - Um Estudo sobre Práticas Culturais Urbanas (Porto,Edições Afrontamento, 2000). Membro efectivo do Observatório das Actividades Culturais entre 1996 e 1998 e seu actual colaborador. Integrou a equipa coordenadora do Relatório das Políticas Culturais Nacionais (1985-95) apresentado em 1998 junto do Conselho da Europa (Lisboa, As Políticas Culturais em Portugal, Observatório das Actividades Culturais, 1998). Foi programador de Porto Capital Europeia da Cultura 2001, enquanto responsável pela área do envolvimento da população e membro da equipa inicial que redigiu o projecto de candidatura apresentado ao Conselho da Europa. Representou o Bloco de Esquerda como deputado à Assembleia da República (2002-2006). Coordenador Científico do Instituto de Sociologia da FLUP entre 2002 e Fevereiro de 2010. Diretor da Revista Sociologia entre 2009 e Fevereiro de 2013. Tem 16 livros publicados (sozinho ou em co-autoria) nos domínios da sociologia da cultura, cidade, juventude e educação, bem como museologia e estudos territoriais. É Vice Presidente da Associação Portuguesa de Sociologia.
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Lúcia Matos Lúcia Almeida Matos é Professora Associada da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP) onde coordena o departamento de Ciências da Arte e do Design e dirige o Mestrado em Estudos Artísticos com dupla especialização em Teoria e Crítica da Arte e Estudos Museológicos e Curadoriais. É investigadora do Instituto de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa onde coordena o grupo de Estudos de Museus. Licenciada em Filosofia pela Faculdade de Letras da UPorto, Mestre em História da Arte pela Syracuse University (EU), Doutorou-se na Faculdade de Belas Artes da UPorto. Dirigiu o museu da FBAUP (1996-2010), foi diretora do Museu Nacional de Soares dos Reis (1999-2001) e administradora executiva da Porto 2001, Capital Europeia da Cultura.
Atuais interesses de investigação: processos e estratégias de produção, colecção, preservação, apresentação e recepção da arte moderna e contemporânea. Tem publicado livros e artigos e organizado e participado em reuniões científicas sobre estas temáticas. É orientadora de mestrados e de doutoramentos nas áreas referidas e coordenadora de projectos de investigação. Destes, os mais recentes são o projeto financiado pela FCT “Documentação da Arte Contemporânea” (FBAUP, FCSH, Serralves, Culturgest, Gulbenkian e MEIAC), 2011-2013 e o projeto em curso “Catálogo online de filmes e videos de artistas cofinanciado pelo IHA e a UPorto. Tem comissariado exposições baseadas em investigação, como sejam Pintura ou Não?. Cooperativa Arvore, 2012. Carlos Barreira-uma questão de matéria. Galeria Municipal de Matosinhos, 2010. Diário de um Estudante de Belas Artes. Museu Nacional de Soares dos Reis, 2009.
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Paula Menino Homem Professora Auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), integrada no Departamento de Ciências e Técnicas do Património (DCTP) e membro da sua Comissão Executiva. Diretora do curso de Mestrado em Museologia e Diretora do Laboratório de Conservação e Restauro (LabCR). Docente do curso de Doutoramento em Museologia desde 2014. Licenciada em História – Variante de Arqueologia, ConservadoraRestauradora de Bens Arqueológicos e Etnográficos, Mestre em Química Aplicada ao Património Cultural e Doutorada em Museologia, desenvolvendo a área da Conservação Preventiva. Os seus interesses de investigação enquadram os domínios da gestão integrada de riscos e a proteção sustentada do Património Cultural. Desenvolve investigação sobre a interação sinergética do ambiente com os materiais de suporte às coleções e metodologias de monitorização, avaliação e prevenção. Participou em projetos de investigação europeus, como membro do End-user Panel (LiDO; MASTER; IMPACT). Foi delegada 19
e representante nacional do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior no Comité de Gestão da Ação COST D42 Chemical Interactions Between Cultural Artifacts and Indoor Environment (EnviArt) e membro do seu Grupo de Trabalho 1 (Preservation). Membro do Grupo de Trabalho da Conservação Preventiva e do Grupo de Trabalho dos Metais do Conselho Internacional de Museus – Comité para a Conservação (ICOM-CC) e membro da Direção (2008-14) da Comissão Nacional Portuguesa do Conselho Internacional de Museus (ICOM-PT). (Co)Organizadora de várias reuniões científicas nacionais e internacionais. Participante em várias reuniões científicas nacionais e internacionais, apresentando comunicações e posters. (Co) Autora de bibliografia de especialidade relacionada com os seus temas de investigação. Investigadora do Centro de Investigação Transdisciplinar “Cultura, Espaço e Memória” (CITCEM-FLUP) e colaboradora do Centro de Ciências Moleculares e Materiais (CCMM-Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa).
Rui Centeno Docente da Faculdade de Letras da Universidade do Porto desde 1975. Docência nos cursos de Doutoramento, Mestrado e Licenciatura de Museologia, de Arqueologia e das Ciências da Comunicação. Participou em mais de uma centena de júris de mestrado, doutoramento e agregação; orientou mais de quatro dezenas de dissertações de mestrado e de doutoramento em Museologia, Arqueologia e Ciências da Comunicação. Atualmente, entre outros cargos e funções, é Membro do Conselho Científico da FLUP. Entre os diversos cargos que ocupou, foi: Presidente do Conselho Diretivo da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (1996-2003); Diretor do Centro para as Ciências da Comunicação da Universidade do Porto (C2COM) (2007-2011); Coordenador Científico do CETAC.MEDIA - Centro de Estudos em Tecnologias e Ciências da Comunicação e Informação das Universidades do Porto e de Aveiro (2005-2008); Membro do Conselho Geral e da Direção da CULTURPORTO (2002-2004); Presidente da Assembleia de Representantes da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (20032005); Diretor do Curso de Mestrado em Ciências da Comunicação da Universidade do Porto (2008-12); Diretor do Curso de Licenciatura em Ciências da Comunicação da Universidade do Porto (2004-12); Diretor da webradio Jornalismo Porto Radio (2006-); Diretor do jornal digital Jornalismo Porto Net (2004-12); Administrador da LUSA – Agência de Notícias de Portugal, S.A (2009-12). Participou em várias dezenas de encontros científicos, muitas vezes como convidado, tendo também proferido inúmeras palestras a convite de instituições nacionais e estrangeiras. Coordenou e participou em diversos projetos de musealização e montagem de museus e exposições. Investigador do Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória».
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REUNIÕES CIENTÍFICAS / PUBLICAÇÕES RECENTES O corpo docente tem desenvolvido sistematicamente parcerias criativas, promovendo a organização de publicações e de conferências, participando na edição das suas atas:
• Container and Content:
Intersections between Museology and Architecture | Ciclo de Conferências Internacionais | 16, 23 e 30 de maio e 11 de junho de 2014.
• I Seminário Internacional “O Futuro dos Museus Universitários em Perspetiva”, 28 e 29 de novembro, 2013. • Contentor e Conteúdo: Interseções entre Museologia e Arquitetura, 10 e 24 de maio, e 7 de junho, 2013 • III Seminário Iberoamericano de Investigação em Museologia. Co-organização: Universidade Autónoma de Madrid, Madrid, Espanha, 27, 28 e 29 de outubro, 2011.
• II Seminário de Investigação
em Museologia dos Países de Língua Portuguesa e Espanhola. O pensamento museológico contemporâneo nos países de língua portuguesa e espanhola. Co-organização: ICOM / ICOFOM LAM, Buenos Aires, Argentina, 27 a 30 de Setembro, 2010.
• I Seminário de Investigação em Museologia dos Países de Língua Portuguesa e Espanhola, Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, Porto, Portugal, 12 a 14 de outubro, 2009.
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DEPOIMENTOS ALUNOS Andreia Lourenço Depois de acabar a licenciatura, em História, variante Arqueologia, na Universidade de Coimbra continuava com muita vontade de continuar a estudar. Tanto que me candidatei logo ao estrado em Museologia e Património Cultural. Ao mesmo tempo comecei a estagiar na CMAveiro e a trabalhar no universo do Museu da Cidade, do Museu Arte Nova e do Ecomuseu Marinha da Troncalhada. E pronto… fiquei viciada nos museus, onde me interessam particularmente as questões relacionadas com os públicos, interpretação e mediação. Ao acabar o Mestrado ainda não estava satisfeita e voltei a candidatar-me logo ao nível seguinte o doutoramento no Porto, que me parecia um grande desafio. Ando lentamente… mas sempre em frente. Gosto muito do desafio e da ginástica cerebral. Sinto que o conhecimento e as reflexões que faço na universidade me ajudam muito na vida profissional no museu, que a enriquecem. Há alturas em que a bibliografia que estou a ler ou uma das apresentações com outros alunos me faz pensar e repensar o que estou a desenvolver no museu e o modo como conduzimos os processos. Até porque no dia-a-dia falta muito este espaço para simplesmente pensar, imaginar, criar… tentar outros percursos. É no doutoramento que eu sinto que consigo criar este espaço. Inês Ferreira Sempre me interessou o exercício contínuo de partir das práticas museológicas para a reflexão sobre as mesmas e voltar depois ao campo para experimentar novas formas e caminhos. Neste percurso dialógico surgiu a necessidade de refletir uma questão que me acompanhava e inquietava há anos: Como é que o museu se pode tornar um espaço mais criativo e potenciar um olhar mais criativo? Optei pelo doutoramento em museologia da FLUP para procurar resposta a estes questionamentos, por me interessar ser partilhado entre Belas Artes e Letras e também porque conhecia a comunidade museológica em torno deste curso e sabia que era o contexto certo para que a investigação passasse a integrar o meu percurso, passasse a ser “investigação ao longo da vida”. 23
Lúcia Glicério Quando decidi fazer meu doutorado, não havia no Brasil, curso deste nível em Museologia. Tive, então, que realizar os estudos, no estrangeiro. A escolha recaiu sobre a Universidade do Porto devido ao alto reconhecimento internacional desta universidade. Atualmente, e por mais de quatro anos seguidos, a mesma figura em rankings internacionais como a melhor e Portugal e entre as melhores universidades europeias. Além disso, o doutoramento da Faculdade de Letras da Universidade do Porto tem já longos anos de amadurecimento, o qual ofertava um currículo inovador articulando formação prática e teórica. Um aspecto muito relevante na escolha foi o perfil de formação profissional do curso oferecido pela Universidade do Porto. O Programa Doutoral tem como objetivo formar para a investigação científica, em nível de excelência, museólogos capazes de uma prática profissional autônoma, ou seja, é uma formação que proporciona ao estudante não apenas o desenvolvimento da pesquisa teórica acadêmica, mas também sólidos conhecimentos técnicos específicos à área da
museologia. Portanto, o curso de Doutoramento em Museologia da Universidade do Porto veio atender a demanda de profissionais e estudantes brasileiros, tais como historiadores e artistas plásticos, entre outros, que careciam de cursos de graduação em Museologia no Brasil para a sua formação profissional, tendo em vista, até bem pouco tempo, a existência de apenas dois cursos de graduação na área, em todo o território nacional. Sendo assim, ao retornar ao campo de trabalho no Brasil, o recém-doutor estará capacitado plenamente, em nível de excelência, para atuar tanto como pesquisador, quanto como docente na graduação e pós-graduação e, igualmente, como profissional especializado em instituições de guarda de memória. Além disso, o quadro docente é altamente qualificado e tem estreito diálogo internacional. É parte do currículo regular do curso de doutoramento seções, palestras e conferências com docentes, profissionais e investigadores de importantes instituições museológicas internacionais, centros de pesquisa europeus e de outros continentes. 24
Natália Fauvrelle Fazer o doutoramento em Museologia foi uma escolha óbvia tendo em conta o meu percurso profissional dos últimos anos, ligado aos museus. Por outro lado, esta é uma área do conhecimento que permite trabalhar temas da cultura e do património que exigem alguma transversalidade na sua abordagem. Como investigo questões associadas à paisagem como valor patrimonial e museológico, precisava de trabalhar a partir de uma visão multidisciplinar, que só aqui encontrava. A abertura de espírito e o apoio que encontrei no corpo docente para a minha proposta também reforçou na escolha.
Patrícia Remelgado A realização do meu doutoramento em Museologia na FLUP, no contexto de uma bolsa concedida pela FCT, surge na sequência de um percurso iniciado nesta instituição ao nível da licenciatura em História, variante Arte, a que se seguiu a formação na área da Museologia, desde a Pós-Graduação, passando pelo Mestrado. Um percurso que, não só me conferiu qualificações académicas, como também me permitiu desenvolver competências a diversos níveis, com claros reflexos na minha experiência profissional. Neste contexto, a realização do meu doutoramento na FLUP, no âmbito da comunicação nas instituições culturais, não me suscitou qualquer dúvida, certa que aqui reuniria todas as condições para a realização da minha investigação, não só tendo em conta as características do 3º Ciclo em Museologia, nomeadamente ao nível da estrutura e corpo docente, mas também considerando a interdisciplinaridade que é possível estabelecer entre a FLUP e as restantes Faculdades da Universidade e que, no meu caso específico, se traduziu, por exemplo, na frequência de cadeiras do curso de Ciências da Comunicação.
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Teresa Azevedo Porquê a escolha do curso de doutoramento em Museologia na FLUP? Para mim a realização deste doutoramento (com uma bolsa concedida pela FCT) é, mais do que a obtenção de um grau académico, uma oportunidade profissional de desenvolver um trabalho de investigação que de outro modo seria difícil de alcançar. O 3º ciclo em Museologia da FLUP/FBAUP foi uma escolha natural no seguimento da minha licenciatura em História da Arte na FLUP e do mestrado em Estudos Artísticos, especialização em Estudos Museológicos e Curadoriais na FBAUP. Desejando manter a minha ligação profissional e académica à Universidade do Porto, interessa-me também enquadrar o meu estudo numa interdisciplinaridade entre as áreas da museologia e dos estudos artísticos, o que este curso, estruturado entre as duas faculdades, me permite.
Vanessa Nascimento Freitas Escolhi fazer o doutoramento em Museologia na Universidade do Porto pelo inegável crescimento que os estudos de museu desfrutam na contemporaneidade. Ademais, o curso de Museologia na UP tem tradição e reconhecimento nacional e internacional. É importante ressaltar, também, a seriedade e a interdisciplinaridade com a qual o Departamento de Ciências e Técnicas do Património tem conduzido o curso.
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Teresa Carvalho O interesse por determinada área do conhecimento depende, cada vez mais, das perspectivas que se formulam quanto à sua importância nas capacidades conceptuais, analíticas e instrumentais indispensáveis à intervenção sobre realidades complexas. Os Museus, na cultura contemporânea, traduzindo uma exportação e domínio das concepções europeias sobre o culto da memória e a aspiração à perenidade, deixaram de ser objecto de uma estreita faixa de especialistas - arquitetos e conservadores - para se afirmarem como um campo imenso que exige a combinação coordenada de muitos e diferenciados agentes possuidores de competências indispensáveis à conceptualização espacial (arquitetura), à capacidade técnica muito específica (redes infraestruturais), à experiência da gestão (economia/gestão), às capacidades inventivas e criativas de programação cultural e de curadoria (programadores/ curadores), à identificação e uso de sistemas e técnicas (estas próprias também pluridisciplinares) indispensáveis à conservação, mostra e interpretação dos crescentes espólios que se vão formando. Acresce ainda que a
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concepção de Museu se alargou generalizadamente, incorporando, nomeadamente, o imenso âmbito dos patrimónios arqueológicos de expressão territorial que suscitam, por sua vez, renovados desafios de concepção e definição programática quanto ao seu futuro. Pensamos que os desafios nas intervenções de Musealização de Sítios se revelam como espaço onde há ainda muito a aprofundar e a refletir, quer tendo em consideração as experiências realizadas e ensaiadas nas últimas décadas, quer equacionando os problemas de conservação, de comunicação e de pertinência científica e cultural que delas se podem retirar. Nas circunstâncias contemporâneas de permanentes desafios decorrentes de novos conjuntos patrimoniais a proteger e de manutenção e renovação de outros sobre e para os quais se realizaram intervenções que implicam a sua própria conservação, o contributo de 1/2um saber atento e incorporador pode constituir um valor acrescentado às políticas científicas e culturais do presente. A esses desafios nos juntamos, na continuidade de outros experimentados na área da Arqueologia.
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ESTRUTURA CURRICULAR 1º ANO Estudos de Museus e Curadoria | 24 ECTS Metodologia de Investigação | 6 ECTS Preparação de Tese | 24 ECTS Seminário de Orientação de Tese | 6 ECTS 2º ANO Práticas de Comunicação Científica | 4 ECTS Seminário Orientação Tese | 6 ECTS Tese | 50 ECTS 3º ANO Práticas de Comunicação Científica | 4 ECTS Tese | 56 ECTS
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CANDIDATURAS: CALENDARIZAÇÃO CANDIDATURAS VIA WEB: https://sigarra.up.pt/flup/pt/web_base.gera_pagina?P_pagina=2443 CALENDÁRIO 3ª FASE CANDIDATURAS Prazo para apresentação das candidaturas: 28 de setembro a 04 de outubro 2015 Entrevista: 07 de outubro de 2015 INFORMAÇÕES ADICIONAIS E CONTACTOS Numerus clausus: 10 Propina: a definir pelo Conselho Geral Contacto para informações: Via Panorâmica, s/n, 4150 – 564 Porto / Piso 1, sala 143 Horário de atendimento: 2ª a 6ª feira das 10h00 - 16h00 Tel. +351 226 077157 / +351 226 077100 Email: sga@letras.up.pt https://sigarra.up.pt/flup/pt/web_base.gera_pagina?P_pagina=2441
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