Manual e Regulamento

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Prêmio

José Márcio Ayres para jovens naturalistas 5ª edição

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GOVERNO DO BRASIL Presidente Ministro da Ciência e Tecnologia

Dilma Rousseff Aloizio Mercadante

MUSEU PARAENSE EMÍLIO GOELDI Diretor Coordenador de Pesquisa e Pós-Graduação Coordenação de Comunicação e Extensão Coordenação de Museologia Serviço de Educação Serviço de Comunicação Social

Nilson Gabas Jr. Ulisses Galatti Nelson Rodrigues Sanjad Wanda Okada Luiz Fernando Fagury Videira Lilian Bayma de Amorim

NÚCLEO EDITORIAL MPEG Editora Executiva Editora de Arte Editora Assistente Apoio Técnico

Iraneide Silva Andréa Pinheiro Angela Botelho Tereza Lobão

PARCERIA CONSERVAÇÃO INTERNACIONAL Vice-Presidente Sênior da Divisão de Campo das Américas Diretor do Programa Amazônia

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Fabio Scarano Patricia Baião

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Museu Paraense Emílio Goeldi Conservação Internacional

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José Márcio Ayres para jovens naturalistas 5ª edição

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Belém, 2011

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COORDENAÇÃO DO PRÊMIO Maria Filomena Fagury Videira Secco – SEC/CMU/MPEG e Ebio/INCT Joice Bispo Santos – SCS/MPEG e Ebio/INCT Maria de Jesus da C.F.Fonseca – Necaps/UEPA e Ebio/INCT EDIÇÃO Joice Bispo Santos LAYOUT V EDIÇÃO Jessica Vasconcelos e Tomaz Penner TEXTOS José Maria Cardoso da Silva, Maria Filomena Secco, Maria de Jesus Fonseca e Joice Santos FOTOGRAFIAS Tomaz Penner, Paula Sampaio, Alex Lees, Jos Barlow, Messias Costa , Luiz Marigo, João Batista F. da Silva, Leandro Fereira, Pedro Oliva, Diego Paes e Acervo PPBio Amazônia Oriental AGRADECIMENTOS Luiz Videira, Hilma Guedes, Alcemir Ayres, Ana Claudia Silva, Fernando Cardoso, Fátima Teles, Andréa Pinheiro, Ima Vieira, Mário Jardim, Helen Sotão, Raimunda Potiguara, Luciano Montag, Maria Luíza Videira Marceliano e Orlando Tobias

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O Museu Paraense Emílio Goeldi e a Conservação Internacional - Brasil, apoiados pela Escola da Biodiversidade Amazônica - Ebio, do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia – INCT Biodiversidade e Uso da Terra na Amazônia, convidam você para participar do mundo das descobertas. Participe do Prêmio José Márcio Ayres Para Jovens Naturalistas e investigue a biodiversidade amazônica. Ainda sabemos pouco sobre as espécies amazônicas e os ambientes nos quais elas vivem. Por incrível que pareça, sabemos pouco até mesmo sobre espécies de plantas e animais que convivem conosco nos jardins, bosques, parques e quintais das grandes cidades amazônicas, que precisam ser estudadas urgentemente para não serem extintas antes mesmo de serem conhecidas pela ciência. Estamos longe de um cálculo total da biodiversidade amazônica, mas os números atuais já são impressionantes: até agora estima-se a existência de 30 a 40 mil espécies de plantas, mais de 400 espécies de mamíferos, em torno de 1.200 aves, pelo menos 500 espécies de répteis, acima de 400 espécies de anfíbios e aproximadamente 1.500 espécies de peixes. E muitas dessas espécies ocorrem somente na Amazônia, portanto são denominadas endêmicas. A Amazônia é uma região natural que se estende por nove países da América do Sul: Brasil, Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Equador e Peru. Porém é no Brasil que se localiza 64% do território amazônico. As espécies e os ecossistemas amazônicos formam um dos mais importantes patrimônios naturais do Brasil, exigindo, portanto, um sério compromisso de todos em relação a sua pesquisa e conservação.

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Investigar a biodiversidade pode ser mais simples do que você pensa. Requer apenas curiosidade e capacidade de observação. Como um jogo, você resolverá problemas desafiadores. A diferença é que estes problemas são reais e de grande interesse para milhares de pessoas no mundo todo. Portanto, não fique parado, procure olhar com mais atenção os espaços verdes que estão à sua volta; escolha um desses locais, observe e estude a biodiversidade existente e suas relações. Pesquisando e compreendendo a biodiversidade amazônica, e compartilhando este saber com a sua comunidade, você estará contribuindo para que o Brasil possa conservar e usar de forma inteligente esta extraordinária riqueza natural. Tome a iniciativa e convoque o seu professor para orientá-lo em um trabalho de investigação sobre qualquer espécie ou ecossistema amazônico. Nas páginas seguintes apresentaremos as orientações para você, Jovem Naturalista, com regras básicas de como apresentar um trabalho científico, e o regulamento para se inscrever no prêmio. Se você quiser conhecer mais sobre biodiversidade, visite o site do Prêmio no endereço: http:// marte.museu-goeldi.br/marcioayres/ e blog da Ebio: escolabioamazonica.blogspot.com, ou entre em contato com o correio eletrônico: premio@museu-goeldi.br.

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Não há nenhum mistério em escrever um artigo científico, pois é uma descrição clara e precisa das etapas da investigação científica. Tradicionalmente, o texto científico é dividido nas seguintes partes: Título; Nome do Autor; Resumo; Palavras-chave (palavras centrais do tema proposto); Introdução; Material e Métodos; Resultados; Discussão; Conclusão e Referências. Alguns autores acrescentam ou omitem algumas das partes acima. O Prêmio considera como exigência para inscrição, trabalhos com os seguintes itens: Folha de Rosto; Resumo com Palavras-Chave; Introdução; Material e Métodos; Apresentação e Apreciação de Resultados, Conclusão e Referências.

PASSO-A-PASSO PARA ESTRUTURAR SEU TEXTO CIENTÍFICO E CONCORRER AO PRÊMIO 1. FOLHA DE ROSTO Espaço de identificação do trabalho, em que você deve incluir os itens abaixo: Título Título:: Deve ser informativo, conciso, expressar a temática do trabalho, escrito em letras maiúsculas, fonte: Times New Roman, tamanho 14, centralizado no meio da página e conter no máximo 10 palavras. Ex.I: DIFERENÇAS OBSERVADAS NO COMPORTAMENTO ALIMENTAR DAS GARÇAS EM REFÚGIOS URBANOS

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COMO ESCREVER UM ARTIGO CIENTÍFICO PARA O PRÊMIO JOSÉ MÁRCIO AYRES PARA JOVENS NATURALISTAS?


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Nome da instituição escolar escolar: Escrito em caixa alta, tamanho 12, no alto, centralizado. OBS OBS. Só deve constar na Folha de Rosto.

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Ex.II: A DIETA DA PREGUIÇA BENTINHO NO PARQUE

Nome do Aluno: Aluno Recuado para a direita do texto de apresentação. OBS. Só deve constar na Folha de Rosto. Nome do Professor Professor: Recuado para a direita, abaixo do texto de apresentação. OBS. Só deve constar na Folha de Rosto. Local e ano ano: Centralizado na última linha da página de rosto. Confira o exemplo no quadro abaixo:

NOME DO COLÉGIO

NOME DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR TÍTULO Nome do Aluno: Trabalho apresentado ao Concurso Jovem Naturalista,

TÍTULO

promovido pelo Museu Paraense Emílio Goeldi , Conservação Internacional e Escola da Biodiversidade Amazônica.

Nome do Aluno Trabalho apresentado ao 1º Concurso Jovem Naturalista, promovido pelo Museu Paraense Emílio Goeldi e a Conservação Internacional do Brasil. Nome do Professor

Nome do Professor: Local e ano

Local e ano

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3 - INTRODUÇÃO Construa a introdução do trabalho reunindo as informações pesquisadas na bibliografia consultada sobre o que você decidiu investigar. Nesta parte do trabalho, procure incluir ainda: a importância do assunto, os objetivos e a contribuição da pesquisa para o enriquecimento de seu conhecimento sobre a biodiversidade e a valorização desta junto às populações amazônicas. Escreva de forma a despertar a atenção do leitor sobre sua pesquisa. 4 - MATERIAL E MÉTODOS Neste item você deve informar as etapas da investigação, descrevendo os materiais e métodos utilizados. 4.1. Material: são os instrumentos com os quais os dados foram coletados, ou como as análises de laboratório foram executadas. Neste item, todo o material utilizado na pesquisa deve ser descrito; 4.2. Métodos: explica-se passo-a-passo, como foi realizada cada etapa da coleta de dados, explicitando as técnicas e/ou procedimentos metodológicos empregados.

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No resumo você deve apresentar a temática do trabalho, a pergunta que norteia a investigação, os objetivos, onde e como foi realizado o estudo, o que foi encontrado e a apreciação dos resultados de forma resumida. Estruturado em um único parágrafo, o resumo deve conter 100 palavras (no máximo), composto por uma sequência de frases interligadas, além de apresentar três palavraschave relacionadas à temática do estudo.

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2 - RE SUMO RESUMO


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Para orientar sua escrita, tente responder as seguintes questões: Como você definiu seu local de investigação, e por quê? No local escolhido para a investigação, como você delimitou a área de estudo? Dividiu a área em três partes ou pontos de coletas? Como você efetivou suas coletas e observações? Por exemplo, Novaes e Lima (1992), ao descrever a delimitação da área de trabalho, iniciam da seguinte forma: “A coleta de dados no campo teve início em 14 de dezembro de 1972, com visitas às campinas do Caimbé e do Palha, e ao manguezal de São Caetano de Odivelas...”. Ao descrever as técnicas utilizadas no trabalho, faça-o de maneira sucinta e clara, em texto corrido. Veja o exemplo adotado no trabalho, premiado na 4ª edição do PJMA, intitulado “Diversidade de espécies arbóreas amazônicas da praça Batista Campos, Belém-PA”, de Maria Gallupo Fonseca (2009), que assim se refere: “Para o levantamento das espécies arbóreas da Praça Batista Campos, a área da praça foi dividida em quatro quadrantes: Q1, Q2, Q3, Q4. Foram quantificadas todas as árvores com CAP (Circunferência da Altura do Peito) maior que 20cm nos quatro quadrantes. As árvores foram identificadas por espécie, observando se as mesmas encontravam-se em bom estado de conservação. Observaram-se também os aspectos sobre associação de outras espécies relacionadas a elas”. É necessário, na descrição da metodologia, apresentar a periodicidade da coleta de informações, se foram diárias, semanais, mensais, bimensais, trimestrais ou anuais, os instrumentos utilizados na coleta de dados, bem como a estação do ano (inverno ou verão, ou ambas) em que as amostras foram coletadas, quando for o caso. Estes são apenas alguns exemplos para sua orientação, que precisam ser adequados a especificidade de sua pesquisa.

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6 - CONCLUSÃO Baseada na questão da investigação, nos objetivos, resultados e apreciação dos mesmos, construa a sua conclusão apresentando uma síntese que aborde a investigação realizada. Um bom texto conclusivo de um trabalho científico, com adaptações, seria como o de Costa Neto (1996), no qual investigou a composição florística e fitofisionômica da restinga da região do Crispim, que assim ressaltou: “na área estudada observa-se um acelerado processo de destruição das dunas para retirada de areia, interferindo fortemente nos resultados aqui encontrados”. 7 - REFERÊNCIAS Item no qual consta a bibliografia consultada e presente no trabalho (livros, artigos, sites, revistas e outros). As referências são importantes porque um dos serviços e funções da ciência é auxiliar na construção de novas idéias e descobertas, a partir dos trabalhos de outros autores. Por meio da citação e da disseminação dos estudos, verificamos também se a pesquisa considerou o conhecimento atual existente sobre o problema investigado. Quanto à citação bibliográfica no seu texto, siga os exemplos abaixo:

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Neste item, faça a apresentação dos dados que você obteve, relacionando o que encontrou e aponte motivos para que isto tenha ocorrido, tendo como referência a sua investigação e a bibliografia consultada. As informações deverão ser descritas em detalhes, acompanhadas de tabelas, quadros, ilustrações, mapas, gráficos, fotografias e desenhos, quando for o caso, de modo a facilitar a compreensão dos resultados obtidos na investigação, sendo estes os que devem ser apresentados e apreciados.

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5 - APRESENTAÇÃO E APRECIAÇÃO DOS RESULTADOS


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Exemplos distintos de citações e referências: (Norma 10520 ABNT) 7.1. Segundo Novaes (1996) “as aves de Belém...”;

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7.2. As aves apresentam comportamento matutino... (NOVAES, 1996); 7.3. “Barthem e Goulding (2000) concluíram que a piramutaba é...”; 7.4. “... são encontrados nas várzeas do Solimões (AYRES et al., 1999)”. Obs. Quando o trabalho referido tem mais de três autores, cita-se o nome do primeiro autor, seguido da expressão et al. (em itálico, e com um ponto após o al.). 7.5. “...sobre as ameaças globais para os povos tradicionais e suas culturas (POSEY, 1990, *apud PLANDERLEITH, 2004, p.1) *Obs. Forma utilizada quando se faz referência a um trabalho original conhecido apenas através da citação de um autor consultado. A indicação é feita escrevendo-se o nome do autor original, seguido da expressão apud e do nome do autor da obra consultada. 8 - APRESENTAÇÃO GRÁFICA 8.1.s As palavras em negrito ou itálico são empregadas em: 1. Grafias de nomes científicos de espécies. Ex.: “poraquê” (Electrophorus electricus); 2. Títulos de livros e periódicos, quando relacionados nas Referências. 8.2. Ilustração: a) Figuras (desenhos, fotos etc.) - Devem ser numeradas seqüencialmente ao longo do texto (Figura 1, Figura 2), e apresentadas em ANEXOS, após a última referência, com legendas.

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8.3. Números e Símbolos A apresentação dos números e símbolos deve ser coerente e padronizada em todo o trabalho. 8.4. Papel Tamanho A4 (210 X 297mm). 8.5. Digitação 1. Margens superior, inferior, esquerdo e direito: 2,5 cm; 2. Fonte: Times New Roman 12; 3. Espaço: 1,5 entre linhas; 4. Paginação: todas as folhas textuais (introdução, material e métodos etc.) devem ser numeradas em algarismos arábicos (1, 2) no canto superior direito, iniciando-se a contagem na introdução e seguindo até a última página de referências; 5. Parágrafos: devem ser iniciados 2,0 cm a partir da margem esquerda; 6. Número: não inicie frases com número; escreva-os sempre por extenso; Ex.: “Doze pessoas foram entrevistadas...”.

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b) Tabelas - Devem ser numeradas sequencialmente e nominadas ao longo do texto (Tabela 1, Tabela 2), e apresentadas em ANEXOS, após a última Figura;


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7. Números de 1 a 20 devem preferencialmente ser escritos por extenso. Ex.: “Um, dois, às vezes até três, procedimentos foram adotados...”. 8. Relação das Referências A lista de referências, que permite reconstituir o trajeto de leitura do pesquisador, deve apresentar somente os autores citados no texto, dispostos em ordem alfabética. Para trabalhos de mesmo autor, em anos diferentes, deve ser seguida a ordem cronológica, conforme os exemplos a seguir: (Normas 6023 ABNT)

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Art. 2 - Poderão concorrer ao Prêmio José Márcio Ayres alunos regularmente matriculados em escolas públicas ou privadas de ensino fundamental (5a a 8a séries) ou médio (1º ao 3º ano) do estado do Pará e que tenham até 21 anos até outubro de 2012. Concorrerão na categoria de ensino fundamental, trabalhos em equipes de dois componentes. Na categoria de ensino médio, concorrem trabalhos individuais. OBS. Pontuação de trabalho em equipe: a pontuação será dada ao desempenho da equipe, e não individualmente a cada um dos participantes da mesma. Art. 3 - O tema central do Prêmio José Márcio Ayres é “Biodiversidade Amazônica”. Art. 4 - Serão premiados até três trabalhos de investigação do ensino fundamental, definidos pela Comissão Julgadora. Os trabalhos poderão ser desenvolvidos individualmente ou por equipes compostas por dois alunos. Art. 5 - Serão premiados até três trabalhos do ensino médio, definidos pela Comissão Julgadora. § único - A critério da Comissão Julgadora, poderão ser premiados menos que 3 (três) trabalhos para cada nível de premiação, sendo que neste caso não haverá acumulação. Art. 6 - Os premiados de cada nível de ensino receberão um diploma, publicações e os seguintes prêmios:

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Art. 1 - O Prêmio José Márcio Ayres é uma iniciativa do Museu Paraense Emílio Goeldi e da Conservação Internacional – Brasil, apoiada pela Escola da Biodiversidade Amazônica - Ebio, do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia – INCT Biodiversidade e Uso da Terra na Amazônia, e destina-se ao reconhecimento e estímulo da vocação científica para pesquisas sobre a biodiversidade amazônica entre os estudantes do estado do Pará.

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Ca pítulo I: Do Prêmio Capítulo


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• alun os de Ensino Fundamental por trabalho realizado em grupo: alunos a) primeiro lugar: notebooks b) segundo lugar: câmeras digitais c) terceiro lugar: bicicletas • alunos do Ensino Médio por trabalhos individuais: a) primeiro lugar: notebooks b) segundo lugar: câmeras digitais c) terceiro lugar: bicicletas 1 - Aos professores orientadores dos alunos classificados em primeiro lugar, nas duas categorias deste prêmio, serão concedidos um computador e um certificado. Só será premiado um professor orientador por trabalho inscrito. No caso de o mesmo professor ter orientado ambos os primeiros lugares, tanto do Ensino Médio como do Ensino Fundamental, o mesmo receberá somente um computador e um certificado por ambos os trabalhos. 2 - Aos professores orientadores dos demais premiados e dos alunos finalistas serão concedidos publicações e certificados. 3 - Às escolas dos alunos premiados em primeiro lugar serão concedidos kits de publicações. 4 - Aos alunos finalistas serão concedidos publicações e certificados. 5 - Serão concedidos certificados de participação a todos os inscritos e escolas. Capítulo II: Da Inscrição Art. 7 - Os candidatos deverão elaborar um trabalho de investigação científica sobre qualquer assunto relacionado à “Biodiversidade Amazônica”, sob a orientação de um professor de sua escola, que será o responsável pela inscrição do trabalho.

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Tel: (91) 3182-3219; 3182-3216. § ÚNICO -Para inscrever-se ao PJMA, o (s) candidato(s) deve apresentar os seguintes documentos: a) ficha de inscrição devidamente preenchida, conforme modelo disponível no Manual e no site do Prêmio (http://marte.museu-goeldi.br/marcioayres/); b) comprovação de matrícula escolar; c) carta de encaminhamento do Diretor da Escola; d) trabalho científico relativo a temática Biodiversidade Amazônica com no máximo 10 (dez) páginas, constituído de: • Folha de Rosto • Resumo e Palavras-Chave • Introdução • Material e Métodos • Apresentação e Apreciação de Resultados • Conclusão • Referências • Anexos (caso exista algum) OBS. Não poderá haver qualquer identificação do aluno, do seu orientador ou da sua escola, no corpo do trabalho, a não ser na Folha de Rosto.

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Art. 9 - As inscrições deverão ser encaminhadas via correios até o dia 20 de agosto de 2012, após a seleção realizada pela Escola interessada, para: Prêmio José Márcio Ayres para Jovens Naturalistas, Museu Paraense Emílio Goeldi, Serviço de Educação e Extensão Cultural, Coleção Didática Emília Snethlage, Caixa Postal 399, CEP 66.040-170, Belém, Pará.

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Art. 8 - Cada Escola poderá apresentar até 5 (cinco) trabalhos por categoria.


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Art. 10 -A inscrição do trabalho deve ser efetivada exclusivamente via Correio, com data de postagem até 20 de agosto de 2012. O trabalho deve ser encaminhado na forma impressa e, preferencialmente, acompanhado de uma cópia gravada em CD-ROM. As inscrições incompletas ou encaminhadas fora do prazo não serão aceitas. Capítulo III: Da avaliação e classificação dos trabalhos Art. 11 - Os trabalhos inscritos serão avaliados por uma Comissão Julgadora especialmente designada pelo Diretor do Museu Paraense Emílio Goeldi e pelo Diretor para a Amazônia da Conservação Internacional. § 1 - A Comissão Julgadora será constituída por 7(sete) membros, sendo: 5 (cinco) pertencentes à Comunidade Científica e Educacional, 1 (um) representante da Conservação Internacional e 1 (um) representante do Museu Paraense Emílio Goeldi, que a presidirá. § 2 - A avaliação será baseada nos seguintes critérios: relação com o tema biodiversidade, domínio do conteúdo, caráter investigativo, criatividade, correlação de conteúdo (tema x metodologia, bibliografia x objetivos), relevância do trabalho na escola e no local, aplicação do conhecimento, estruturação e conclusão do trabalho. § 3 - A Comissão Julgadora atuará em duas etapas: avaliação dos trabalhos escritos segundo os critérios estabelecidos e avaliação oral dos candidatos finalistas ao prêmio, que deverão apresentar domínio do tema investigado, clareza na exposição oral e relacionar a conclusão de sua investigação com os objetivos propostos no trabalho escrito. § 4 - A avaliação oral dar-se-á na cidade de Belém, ficando a despesa de viagem e hospedagem por conta do candidato. Art. 12 - A Comissão Julgadora poderá deliberar com a presença da maioria simples de seus membros, desde que esteja presente o seu presidente.

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OBS. A equipe inscrita será avaliada pela participação nas diferentes etapas do concurso. Art.14 - Os resultados das etapas classificatórias serão divulgados no site oficial do PJMA e dos realizadores, seguindo o calendário previamente divulgado. Capítulo IV: Das considerações finais Art. 15 - Ao assinar a ficha de inscrição, cada candidato declara-se ciente e de acordo com as normas do presente Regulamento. Art. 16 - Todos os trabalhos classificados pela Comissão Julgadora poderão ser requisitados pelo Museu Paraense Emílio Goeldi e pela Conservação Internacional para serem incorporados ao acervo da Biblioteca Clara Maria Galvão, do MPEG/MCT, como também para serem objetos de divulgação nos veículos institucionais e na mídia comercial. Os demais trabalhos ficarão disponíveis para devolução aos candidatos por um período de sessenta dias, a contar da divulgação dos prêmios. Art. 17 - Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Julgadora.

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Art. 13 - As decisões da Comissão Julgadora não serão susceptíveis de recursos e impugnações em qualquer fase do processo de avaliação e classificação.


Endereço para contato: PRÊMIO JOSÉ MÁRCIO AYRES PARA JOVENS NATURALISTAS Museu Paraense Emílio Goeldi, Serviço de Educação Av. Magalhães Barata, 376 - São Braz - C.P. 399, CEP 66.040-170, Belém, Pará (91) 3182-3216/3182-3217 http://marte.museu-goeldi.br/marcioayres/ premio@museu-goeldi.br

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