António Borges Coelho, cidadão, historiador, professor, poeta, escritor, conferencista – um percurso intenso, generoso, verticalmente vivido, a pulso, na contramão, a dar voz “àqueles que, em baixo, fazem andar a História”.
A sua obra germina nas circunstâncias difíceis e singulares de uma cela de prisão reservada a presos políticos. As suas primeiras obras são publicadas antes de concluir a licenciatura. Proibidas, escorraçadas, circulam, até clandestinamente. Há a preocupação e uma vontade de raiz que será perene e se desenha a traços fortes – resgatar o lugar dos sem voz na História, dos seus interesses, anseios, dores e angustias. Optimizado