EXPLORE O MUSEU DE ARTE SACRA PROFISSIONAIS DE TURISMO
ISBN 978-85-67787-40-4
O Mosteiro da Luz e seu entorno
Turismo histรณrico e religioso
Thamara Emilia Aluizio Nunes Vanessa Costa Ribeiro
EXPLORE O MUSEU DE ARTE SACRA PROFISSIONAIS DE TURISMO O Mosteiro da Luz e seu entorno Turismo histórico e religioso
Volume 2
São Paulo Associação Museu de Arte Sacra de São Paulo - SAMAS 2019
SUMÁRIO APRESENTAÇÃO
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O MUSEU DE ARTE SACRA DE SÃO PAULO E O MOSTEIRO DA LUZ
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A CONSTRUÇÃO DO EDIFÍCIO: BREVE HISTÓRICO
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GLOSSÁRIO
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HISTÓRIA DA CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA ORDEM DAS CONCEPCIONISTAS
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PONTOS DE INTERESSE
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RESTAURANTES E CAFÉS
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ROTEIROS POSSÍVEIS
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PARA SABER MAIS
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FICHA TÉCNICA
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APRESENTAÇÃO Caro participante, Agradecemos sua presença no Encontro para Profissionais de Turismo “O Mosteiro da Luz e seu entorno”, ocorrido no dia 25 de abril de 2019. O objetivo desta edição foi explorar o potencial do turismo religioso, considerando as relações entre as transformações da cidade de São Paulo ao longo da História e o papel da Igreja Católica neste processo. Dessa forma, buscamos apresentar os debates acerca da construção do edifício que abriga o Museu de Arte Sacra de São Paulo (MAS-SP), a partir das questões históricas e religiosas da época em que o Recolhimento da Luz foi inaugurado. Nos últimos anos, o Mosteiro da Luz foi popularizado em razão da devoção ao Frei Galvão, canonizado em 2007. O protagonismo dado à figura do primeiro santo brasileiro minimizou a pluralidade de agentes envolvidos no processo de construção desse emblemático edifício, remanescente do período colonial paulista. Desta forma, buscamos evidenciar essa construção enquanto parte de um projeto político pedagógico da Coroa portuguesa para a cidade de São Paulo. Partimos do complexo do Mosteiro da Luz, onde está instalado o Museu de Arte Sacra de São Paulo, para investigar os processos de transformação urbana da cidade. Nesse percusso visitamos a Paróquia de São Cristóvão, antigo Seminário Episcopal, cuja fachada foi imortalizada por Benedito Calixto em uma tela que integra a exposição de longa duração do MAS-SP. Finalmente apontamos outros espaços de São Paulo nos quais são possíveis abordar as relações entre história e religião, partindo da perspectiva da formação da cidade. Também dispusemos algumas informações sobre esse locais neste material. Esperamos que sua leitura seja agradável, que este material contribua para seu trabalho e que possamos nos encontrar em breve! 3
O MUSEU DE ARTE SACRA DE SÃO PAULO E O MOSTEIRO DA LUZ
Foto: Anna Clara Hokama
O Museu de Arte Sacra está localizado no distrito do Bom Retiro, que no período colonial era uma região de várzea e delimitava a parte rural e “urbana” da São Paulo de Piratininga. Além disso, servia de caminho para tropeiros e também era espaço de descanso para famílias abastadas que possuíam chácaras por aqui. Uma delas chamada Bom Retiro. Dos documentos que dispomos, observamos que a presença religiosa também foi importante para este local. Em 1603, o casal português Domingos Luiz, “o carvoeiro” e Ana Camacho erigiram uma capela em devoção à Nossa Senhora da Luz. A virgem que carrega uma vela nas mãos também daria nome ao atual bairro da Luz e ao edifício em que estamos abrigados na Avenida Tiradentes. Sobre este espaço, sabemos que sua construção teve início em 1774 e foi pensado para ser um recolhimento feminino, concebido como uma instituição pedagógica na colônia durante o
governo de Morgado de Mateus. Posteriormente, apenas em 1929, foi incorporado canonicamente à Ordem da Imaculada Conceição, quando passou a exercer a função de mosteiro feminino. O imóvel é considerado um dos poucos remanescentes do período colonial na cidade de São Paulo, localizado no último exemplar de chácara conventual urbana. Para além das funções religiosas de capela e morada de monjas concepcionistas, o edifício abriga o Museu de Arte Sacra de São Paulo aberto ao público em 1970. O Museu foi criado a partir de um convênio entre o Governo do Estado de São Paulo e a Mitra Diocesana. Atualmente o Museu salvaguarda e expõe cerca de 18 mil obras, dentre as quais pinturas, esculturas, objetos litúrgicos, fotografias, numismática e fragmentos arquitetônicos. INFORMAÇÕES ÚTEIS MUSEU DE ARTE SACRA DE SÃO PAULO Endereço: Av. Tiradentes, 676 – Luz | Próximo ao Metrô Tiradentes Horário de funcionamento: terça a domingo, das 9h às 17h Funcionamento de salas específicas: Presépio Napolitano: terça a domingo, das 10h às 11h e das 14h às 15h; Sala de objetos litúrgicos: terça a domingo, das 9h às 10h50 e das 14h às 17h; Sala Museu de Arte Sacra – Metrô Tiradentes: terça a domingo, das 9h às 17h com acesso pela plataforma do metrô (entrada condicionada à compra do bilhete de metrô) Valores: R$ 6,00 (inteira), R$ 3,00 (meia) e gratuito aos sábados para todos os visitantes Isenções: idosos (igual ou acima de 60 anos); aposentados; crianças até 7 anos; pessoas com deficiência e um acompanhante; guias cadastrados no Ministério do Turismo (CADASTUR); professores da rede pública de ensino (com identificação) e até 4 acompanhantes; organizações sociais e instituições públicas das áreas da Educação e Cultura, agendadas com antecedência; policiais militares, civis e da polícia técnico-científica, ordens religiosas e membros do clero diocesano (bispos, padres, freiras e seminaristas) Site: www.museuartesacra.org.br
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Agendamento de grupos: +55 11 3326-3336 (Ramal 1) ou agendamento@ museuartesacra.org.br (mínimo de 10 pessoas e máximo de 45 pessoas para público nacional e sem número mínimo de visitantes para público estrangeiro) Duração: As visitas educativas têm duração de 90 minutos e são oferecidas de terça a sexta-feira nos seguintes horários: 9h, 10h30, 12h, 13h30, 15h. Os acolhimentos têm duração de 20 a 30 minutos e são oferecidos aos sábados e domingos nos seguintes horários: 9h, 10h, 13h, 14h, 15h e 16h Visita Bilíngue: Inglês, Espanhol e Libras Redes sociais: Twitter, Facebook e Instagram MOSTEIRO DA LUZ Horário de funcionamento da Igreja: segunda a sexta-feira, das 6h30 às 16h45; aos finais de semana, das 7h às 17h Horário de missas: segunda a sexta-feira, às 7h; sábado, às 8h e às 16h e domingo, às 8h,10h e 16h Entrega das pílulas de Frei Galvão: segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h e das 14h30 às 16h45 e aos finais de semana após a missa, das 8h até às 16h Valor: gratuito Site: www.mosteirodaluz.org.br Telefone: + 55 11 3311-8745 E-mail de contato: atendimento@mosteirodaluz.org.br
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A CONSTRUÇÃO DO EDIFÍCIO: BREVE HISTÓRICO Quando visitar o Museu de Arte Sacra de São Paulo, para além de estimular a observação de seu acervo, procure investigar a arquitetura de seu edifício que pode ser considerado o mais importante “objeto” de sua coleção. Por essa razão, propomos aqui um breve histórico da construção desse edifício e dos diferentes agentes envolvidos nesse processo. Normalmente, um nome destacado é o de Santo Antônio de Sant’Ana Galvão,o Frei Galvão. Para além de histórias contadas a partir de uma perspectiva da fé, o arquiteto Benedito Lima de Toledo escreveu um breve livro em que reforça seu papel como arquiteto. Em meio ao processo de canonização do primeiro santo brasileiro até um diploma de engenheiro e arquiteto honoris causa lhe foi concedido em outubro de 2008. A Ação Educativa do Museu de Arte Sacra, partindo de evidências da cultura material, opta pelo referencial teórico do arquiteto Carlos Lemos que possibilita uma discussão sobre o projeto do edifício às luzes do contexto social e político do período. Vale dizer que a ocupação religiosa da região dos campos do Guaré ou Guarepe é anterior à presença de Frei Galvão como orientador espiritual das mulheres que residiam no Recolhimento da Luz, isto é, no começo do século XVII aqui fora construída uma pequena ermida dedicada à Nossa Senhora da Luz, pelo português Domingos Luiz, o carvoeiro. Essa pequena capela tornou-se um ponto de referência da região que funcionava como pouso de tropeiros que seguiam em direção às minas e feiras de muares, por isso passou a designar a área alagadiça de parte das várzeas dos rios Tietê e Tamanduateí que passou a ser chamada de campos da Luz. Em 1773, Madre Helena Maria do Sacramento, que residia no recolhimento feminino de Santa Teresa, primeiro recolhimento feminino da cidade de São Paulo, envia uma carta ao então governador da Capitania de São Paulo, D. Luís Antônio de Souza Botelho Mourão, o morgado de Mateus. Seu intuito era conseguir
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auxílio para a criação de um novo recolhimento para mulheres. Morgado de Mateus opta por instalar o novo recolhimento na região da capela da Luz que se encontrava em ruínas. A instalação dessa instituição tanto se tornaria um marco de seu governo, como tinha um caráter político e civilizatório, já que entendia que a religião possuía um papel educador e socializador dos moradores da vila de São Paulo. A construção do recolhimento feminino foi financiada parcialmente por recursos do governo, com o intuito de realizar ali uma festa dedicada à Nossa Senhora dos Prazeres, protetora da Casa dos Mateus, em Portugal. Frei Galvão, orientador espiritual de madre Helena do Sacramento, angariou fundos para a construção do edifício sobretudo na região do Vale do Paraíba, local do seu nascimento. Dado o prestígio da Igreja nesse momento, valeu-se de sua influência para captação de recursos por meio de visitas à Sorocaba, Itú, Porto Feliz, Indaiatuba, Taubaté e Guaratinguetá. Após o estabelecimento do recolhimento, Frei Galvão torna-se o responsável pela orientação espiritual das enclausuradas. Em 2 de fevereiro de 1774 foi fundado o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Luz da Divina Providência, as mulheres que viviam no recolhimento não faziam os votos permanentes, ou seja, teoricamente poderiam escolher sair mediante autorização de uma figura masculina, seu responsável legal ou uma autoridade religiosa. Assim, poderiam se casar, serem mães e, ao educar seus filhos, contribuir para a manutenção do sistema patriarcal, ensinando às meninas e aos meninos o seu lugar na sociedade. Para muitas mulheres, a escolha de viver em um recolhimento tinha como motivação a possibilidade de ficarem livres das ordens e imposições de seus pais ou de outra figura masculina. Da mesma forma, as enclausuradas poderiam ter a oportunidade de exercer postos de liderança e poder, que eram inatingíveis na sociedade colonial. Ainda que a Coroa não incentivasse a adoção de uma vida estritamente religiosa, sabe-se que muitas das enclausuradas tinham a intenção de seguir uma vida monástica, conforme as regras da Ordem das Concepcionistas. Cabe ressaltar os porquês da construção de um recolhimento, ao
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invés de um mosteiro. Sabe-se que o projeto de ampliação da população nas cidades, defendido pela metrópole, dependia dos casamentos das mulheres brancas, assim sendo a presença de um mosteiro onde fizessem votos permanentes iria na contramão desse projeto, já que não poderiam ter filhos. Outra razão era a possibilidade da educação feminina estar vinculada à uma instituição associada ao governo local, fortalecido nesse momento com a figura de Morgado de Mateus. Entedia-se que o protagonismo de determinadas ordens religiosas, sobretudo dos jesuítas, recém-expulsos da colônia por Marquês de Pombal, punha em xeque a autoridade da Coroa. Se por um lado as ordens religiosas masculinas chegaram ao Brasil desde o princípio da colonização, as femininas se estabeleceram aqui apenas no século XVIII. A Ordem das Concepcionistas chegou no Rio de Janeiro em 1750. Ainda que as enclausuradas do Recolhimento da Luz, em São Paulo, seguissem seus preceitos, apenas em 1929 recebeu autorização para funcionar de fato como um mosteiro feminino. O uso da área inferior esquerda do edifício enquanto Museu de Arte Sacra de São Paulo dá-se no final da década de 1960, pois se julgava que era o remanescente mais emblemático do período colonial. Vale lembrar que a edificação do Pátio do Colégio havia sido modificada para funcionar como palácio do governo e que o seu prédio atual é uma réplica. A abertura ao público do Museu de Arte Sacra dá-se em 1970, reunindo figuras civis e eclesiásticas.
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GLOSSÁRIO Recolhimento No Brasil colonial era comum a presença de recolhimentos, nos quais mulheres de diferentes classes sociais e idades moravam. Essas instituições seguiam as regras de alguma ordem religiosa, mas as internas faziam apenas um voto simples, ou seja, poderiam desfazê-lo caso desejassem. Os recolhimentos tinham como objetivo educar o comportamento das mulheres para que, ao saírem, pudessem passar a moral aprendida para a família e filhos, contribuindo para a manutenção do sistema patriarcal. Mosteiro Edifício construído nos arredores ou fora de cidades e/ou vilas para abrigar uma comunidade religiosa. Seguem as regras de uma ordem religiosa, que são definidas por uma bula papal. Como instituições de clausura, as pessoas que escolhem viver nesses locais realizam votos permanentes de castidade, pobreza, obediência e silêncio. Outras regras que também seguem são: morte ao mundo, respeito à clausura, trabalhos manuais, rejeição ao convívio com a família e ascese (desenvolvimento espiritual, renúncia ao prazer, autocontrole do corpo e do espírito). Convento É a moradia de uma comunidade religiosa. Termo utilizado para quando o edifício é construído em área urbana. Possui funções e regras semelhantes às do Mosteiro.
HISTÓRIA DA CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA ORDEM DAS CONCEPCIONISTAS A Ordem das Concepcionistas foi criada pela jovem nobre portuguesa Beatriz de Menezes da Silva. Conta-se que quando se tornou dama da corte da rainha Isabel de Castela foi aprisionada em um baú devido à inveja da monarca. No terceiro dia de seu sumiço, o
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tio de Beatriz questionou a Rainha Isabel. Para o espanto de ambos, encontraram-na viva no baú apesar da ausência de oxigênio. Enquanto esteve trancada, Beatriz teve uma visão da Virgem Maria e prometeu que, caso continuasse viva, fundaria uma ordem religiosa em homenagem à Imaculada Conceição, na qual as principais regras seriam a clausura e o silêncio, vividos pela jovem dentro do baú. Após o episódio, Beatriz muda-se para Toledo, na Espanha, onde reside no Mosteiro de Santo Domingo El Real, mosteiro feminino de inspiração beneditina. Em 1484 a rainha Isabel I, conhecida como Isabel a Católica, cede-lhe o Palácio de Galiana para abrigar a nova ordem das concepcionistas. Oficializada em 1489 por meio da Bula Papal Inter Universia, a ordem fica sob responsabilidade dos franciscanos. Apenas em 1511 a partir da promulgação da bula Ad Statum Prosperum a ordem das concepcionistas passa a ter sua própria regra. As mulheres que desejam nela ingressar passam por anos de postulado e noviciado, para por fim professar os votos solenes de castidade, pobreza, obediência e clausura. Tratou-se da segunda ordem feminina ao chegar ao Brasil, instalando-se em 1750 no Rio de Janeiro. No altar da Capela da Imaculada Conceição da Luz, pertencente ao Mosteiro da Luz, encontram-se as esculturas de Nossa Senhora da Conceição e de Santa Beatriz, a padroeira e a fundadora da Ordem das Concepcionistas, respectivamente.
TÉCNICAS CONSTRUTIVAS DO MOSTEIRO DA LUZ As paredes estruturais da área mais antiga do Mosteiro da Luz, ala esquerda em que está instalado o Museu de Arte Sacra de São Paulo, são feitas em taipa de pilão. Esta técnica consistia no socar do barro e fibra vegetal, com o auxílio de uma mão de pilão feita em madeira, dentro de uma caixa do mesmo material, que servia como forma e era chamada de taipal. Pesquisas recentes indicam-nos que na perspectiva físico-química o
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Foto: Anna Clara Hokama Foto: Anna Clara Hokama
Foto: Fabio Santana Silva
uso de fezes de animais não é estruturante desta técnica, seu uso deve-se à presença de amônia, cujo odor inibia a aproximação da área em construção, pois o tempo de secagem dos blocos era longo, variando entre 3 a 6 meses. A Parede estrutural em taipa de pilão espessura das paredes, 30 a 120 centímetros, assegura a sustentação do edifício que, ao contrário de construções mais recentes, não possui colunas metálicas. As paredes internas do corpo mais antigo da edificação, geralmente divisões de ambientes, são erguidas em taipa de mão, também conhecida como pau-a-pique ou taipa de sopapo. Para sua confecção era montada uma trama de madeira, amarrada com fibras vegetais, formando quadrantes vazados. Esses quadrantes eram preenchidos com Parede de fechamento em Pau-a-pique barro socado por dois trabalhadores, dispostos em lados opostos da estrutura de madeira. Hoje essa técnica é muito utilizada nas áreas rurais do Brasil. O adobe é um tijolo de barro e composto orgânico (vegetal ou animal), no formato de um paralelepípedo. Feito em fôrmas de madeira, sua secagem dava-se à sombra, e depois ao sol. Não sendo necessária a queima em forno. A área ampliada do Mosteiro da Luz, ocupada pela monjas concepcionistas, foi erguida em alvenaria de tijolos com alicerces de pedra, técnica já disseminada quando de sua construção na virada do século XIX para o século XX. Intervenção em Adobe
PONTOS DE INTERESSE Mosteiro de São Bento Com mais de 400 anos de História, o local foi doado pela Câmara de São Paulo aos monges em 1600. Segundo o documento de doação das terras, guardado no arquivo do Mosteiro, o local era “o mais importante e melhor, depois do colégio”. Com o crescimento da Vila ainda no século XVII, Fernão Dias Paes Leme, o “Governador das Esmeraldas”, ampliou a igreja e melhorou as dependências do Mosteiro. O mosteiro teve como fundador Simão Luís, nascido em São Vicente. Conhecido como Frei Mauro Teixeira, foi discípulo do padre José de Anchieta. A construção atual do Mosteiro de São Bento não é a mesma de séculos anteriores. Trata-se da quarta construção, inciada em 1910 a fim de se adequar às transformações urbanas e ao crescimento populacional da cidade. No local, além da Igreja e do Mosteiro, localiza-se a Faculdade de São Bento e o Colégio São Bento.
Crédito: Coleção Apparecido Salatini
Endereço: Largo de São Bento – Centro, São Paulo Horário de funcionamento: segunda a sexta–feira das 6h até o término da missa das 18h. Às quintas-feiras a Igreja fecha das 8h às 14h. Sábados e Domingos das 6h às 12h e das 16h às 19h30
Horários das Missas: segunda a sexta-feira às 7h (Canto Gregoriano), 13h e 18h. Sábados às 6h (Canto Gregoriano). Domingo às 8h30 e às 10h (Canto Gregoriano e Órgão) Valor: gratuito Site: mosteiro.org.br Redes sociais: Facebook, Instagram, Twitter Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora O edifício da Paróquia, pertencente aos Salesianos, começou a ser construído em 1923. Já suas atividades inciam-se apenas dez anos depois. Os Salesianos de Dom Bosco (SDB) formam a Congregação Salesiana, também conhecida como Pia Sociedade de São Francisco de Sales, que teve D. Bosco como seu fundador. É uma congregação religiosa da Igreja Católica Apostólica Romana, fundada em 1859 e aprovada, em 1874, pelo Papa Pio IX. Atuam na gestão de colégios, obras sociais, universidades, missões e paróquias. Endereço: Rua Três Rios, 75 - Bom Retiro, São Paulo Horário de funcionamento: segunda a sexta-feira das 6h às 20h; sábados das 7h às 15h30 e domingos das 7h30 às 12h e das 18h às 19h Horário das Missas: segunda a sexta-feira às 6h30 e 19h. Sábados às 15h30. Domingos às 7h30, 9h e 18h Telefone: +55 11 3227-9276 Valor: gratuito Site: www.auxiliadora.org.br Redes sociais: Facebook Paróquia Santo Expedito Capela Militar pertencente à Arquidiocese Militar do Brasil, faz parte do complexo de quarteis da região da Luz. O Ordinariado Militar do Brasil foi implementado pelo Papa Pio XII no ano de 1950, data de sua construção. O espaço ocupado pela Capela fazia parte originalmente da chácara do Mosteiro da Luz, que aos poucos foi ocupada por outras propriedades com o crescimento do bairro.
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Endereço: Rua Jorge Miranda, 264 - Luz, São Paulo Horário de funcionamento: Aberta todos os dias, das 7h às 18h Horários das missas: segunda-feira às 17h; quarta-feira às 12h10, quinta-feira às 17h; domingo às 8h, 10h e 16h. Todo dia 19 de cada mês às 08h, 10h, 15h e 17h; adoração ao Santíssimo Sacramento às 12h. Telefone: +55 11 3313-3237 / +55 11 3313-5828 Valor: gratuito Site: www.capelamilitarsantoexpedito.com.br E-mail: capelaniapmesp@bol.com
Endereço: Avenida Tiradentes, 84 – Luz, São Paulo Horário de funcionamento: terça-feira a sábado das 8h às 12h e das 13h30 às 17h. Domingo das 8h às 11h Horários das missas: sábado às 15h e domingo às 9h Telefone: +55 11 3227-3790 Valor: gratuito Site da Arquidiocese de São Paulo: bit.ly/2XlVEFQ Redes sociais: Facebook
Foto: Carolina Filipim
Paróquia São Cristóvão Criada em 1940, a Paróquia São Cristóvão foi durante muitos anos a Capela do Antigo Seminário Episcopal, construída em 1856. Com as transformações urbanas e a mudança de local do seminário, parte do prédio deu lugar à algumas das inúmeras lojas de noivas da Rua São Caetano. São Cristóvão é padroeiro dos motoristas e, no dia 25 de julho, os carros fazem fila na Avenida Tiradentes para receber a benção.
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Crédito da imagem: Museu Paulista da USP
Pateo do Collegio/Museu Anchieta O complexo histórico-cultural-religioso Pateo do Collegio pertence à Companhia de Jesus, ordem religiosa fundada em 1540 por Santo Inácio de Loyola. No local foi construída, com a técnica de pau-a-pique, a primeira escola, em 1554, com o objetivo de catequização dos povos indígenas. A partir de 1765 o Pateo do Collegio passou a ser chamado de Largo do Palácio, servindo como residência do novo governador, o Morgado de Mateus. Esta mudança é uma das consequências do governo de Marquês de Pombal no Brasil, que expulsou os Jesuítas. Para isso, são realizadas grandes reformas no edifício. No final do século XIX inicia-se a urbanização do entorno do Pateo do Collegio. A Igreja do Colégio passou por muitas transformações. Em fins do século XIX decidiu-se, através de um acordo entre o Bispado de São Paulo e o Governo da Província, pela demolição do templo em lugar da reconstrução, após o desabamento de parte de seu telhado durante uma tempestade em 1896. Já no século XX, após a devolução do Pateo do Collegio para a Companhia de Jesus como um dos marcos iniciais das comemorações
do Quarto Centenário da Cidade em 1954, a igreja pôde ser reconstruída sendo inaugurada em 1979. Em 2009 a igreja passa por sua última reforma onde se buscou a unidade entre a celebração e o espaço litúrgico. Finalmente, em 2014 a igreja tem seu padroeiro canonizado pelo Papa Francisco e passa a se chamar “Igreja São José de Anchieta”. O Museu Anchieta foi inaugurado em 1979. O acervo do museu é predominantemente composto de peças de arte sacra que remetem à vida social paulistana intrinsecamente ligada a religiosidade dos primórdios da cidade. As peças compreendem desde o século XVI ao XX, do antigo Colégio de São Paulo, objetos dos primeiros fundadores, peças do cotidiano, arte sacra, pinacoteca, dentre outras. O edifício no qual está instalado tratase de um memorial construído no século XX, e que preserva duas paredes remanescentes dos séculos XVI e XVII. Endereço: Praça Pateo do Collegio, 2 – Centro, São Paulo Horário de funcionamento do Museu Anchieta: terça a sexta-feira das 9h às 16h45. Sábado e domingo das 9h às 16h30. Bilheteria até às 16h Horário das Missas na Igreja São José de Anchieta: terça a sextafeira às 12h (com órgão). Domingo às 10 horas (com órgão e participação da Schola Cantorum) Telefone: +55 11 3105-6899 Agendamento de visitas ao Museu Anchieta: +55 11 3105-6899, de terça a sexta-feira, das 9h às 16h30 Ingressos: R$ 8,00 (adultos), R$ 4,00 (estudantes de escola particular, universitários e professores), R$ 2,00 (estudantes de ensino fundamental e médio, aposentados e idosos). Isentos (crianças até seis anos, pessoas com deficiência). Para grupos agendados é concedida a isenção para até quatro acompanhantes. Taxas de visitação: R$20,00 para grupos agendados com o Educativo do Museu Anchieta e R$2,00 por pessoa, caso opte pela realização de monitoria própria nas dependências do complexo do Pateo do Collegio (parede seiscentista de taipa de pilão, mirante e praça Ilhas Canárias) Site: www.pateodocollegio.com.br Redes sociais: Facebook
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RESTAURANTES E CAFÉS Luz/Bom Retiro Abou Hagop Apesar de ser um espaço pequeno, com poucas mesas e cadeiras na calçada, o Abou Hagop é um ótimo lugar para quem quer experimentar pratos libaneses. O destaque fica com o seu shawarma, nas opções frango, carne ou misto. Endereço: Rua Três Rios, 44 – Bom Retiro Média de valores: $ - $$ Horário de funcionamento: segunda a sexta-feira, das 11h às 21h e sábado, das 11h às 18h Telefone: +55 11 94199- 5393 Green Mart – Mercado Coreano Mercearia com produtos coreanos importados e que também produz pratos rápidos para consumo. Para quem é interessado na cultura do país, há espaço com informações de cursos de línguas e eventos da comunidade em São Paulo. Endereço: Rua Três Rios, 109 – Bom Retiro Média de valores: $-$$$ Horário de funcionamento: segunda a sábado, das 7h30 às 20h30 e aos domingos, das 10h às 18h Telefone: +55 11 3311- 6280 Padaria Bellapan A padaria Bellapan apresenta-se como um dos principais pontos coreanos do bairro do Bom Retiro. Além do ambiente aconchegante, suas vitrines estão cheias de pães, tortas, folhados e doces típicos. Endereço: Rua Prates, 563 – Bom Retiro Média de valor: $-$$ Horário de funcionamento: segunda a sexta-feira, das 7h30 às 20h30, aos sábados das 7h30 às 18h e aos domingos, das 10h às 17h Telefone: +55 11 3227-1694
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Restaurante Acrópoles Um dos espaços mais famosos do bairro, o Acrópoles é um restaurante de culinária grega inaugurado em 1959. Decorado com as cores azul e branco, da bandeira do país sul-europeu, ele permite que os clientes acompanhem tudo o que está acontecendo em sua cozinha e possam se servir em um balcão próximo a ela. É impossível não se sentir em casa. Endereço: Rua da Graça, 364 – Bairro do Bom Retiro Média de Valor: $$-$$$ Horário de funcionamento: todos os dias, das 12h às 20h Telefone: +55 11 3223-4386 Redes sociais: Facebook Restaurante Vila Sá Barbosa Este restaurante, que leva o nome de uma das vilas mais antigas da região, oferece aos clientes um buffet variado de pratos da cozinha brasileira e, às sextas-feiras, promove um festival de comida japonesa. Endereço: Rua Dr. Jorge Miranda, 691 – Luz, São Paulo Média de valor: $$ Horário de funcionamento: segundas, terças–feiras e sábados, das 11h às 16h; de quarta à sexta, das 11h às 22h Telefone: +55 11 2615-7383 Redes sociais: Facebook Esfiharia Effendi Restaurante tradicional fundado em 1973 que serve pratos e lanches da cozinha armênia, oferecendo comidas caseiras variadas, como salgados, pratos quentes, frios e doces. Endereço: Rua Dom Antônio de Melo, 77 – Luz, São Paulo Média de Valor: $$-$$$ Horário de funcionamento: terça a sexta, das 08h às 16h; sábados das 08h às 15h30; domingos das 09h às 14h30 Telefone: +55 11 3228-0295 / +55 11 2386-0577 Redes sociais: Facebook, Instagram
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Mosteiro de São Bento/Pátio do Colégio Café Girondino Apesar de funcionar há poucos anos, o local faz referência a um famoso bar homônimo que existiu na Praça da Sé no século XIX. Com um estilo vintage, atrai muitos turistas que frequentam o centro de São Paulo. De algumas de suas janelas, é possível avistar o Mosteiro São Bento. Endereço: Rua Boa Vista, 365 - Centro, São Paulo Média de valor: $-$$$ Horário de funcionamento: segunda a sexta, das 7h30 às 22h; sábados das 08h às 20h; domingos e feriados das 08h às 18h Telefone: +55 11 3312-5252 Redes sociais: Facebook, Instagram
Foto: Caio do Valle (CC)
Café do Pateo Administrado pelo próprio complexo Pateo do Collegio, está instalado nos jardins do local. Serve cafés e o exclusivo Pão do Pateo, que tem como base a farinha de mandioca. Sua elaboração se deu à partir de um relato de José de Anchieta, presente em uma carta a Santo Inácio de Loyola (fundador da Companhia de Jesus), na qual eram descritos os costumes da São Paulo Pátio do Colégio de 1554.
Endereço: Praça Pateo do Collegio, 02 - Centro, São Paulo Média de valor: $ - $$ Horário de funcionamento: terça a domingo, 09h às 16h30 Telefone: +55 11 3101-8512 Redes sociais: Facebook Site: www.pateodocollegio.com.br/cafe-do-pateo 20
Casa Mathilde Doçaria tradicional portuguesa, ligada à Fábrica das Queijadas Mathilde fundada em 1850 por Mathilde Soares Ribeiro, em Ranholas, localidade do concelho de Sintra, uma vila de Portugal. No Brasil, a matriz foi inaugurada no centro de São Paulo em 2013 e fica no local onde, na década de 1950, se instalou o primeiro restaurante Fasano. Possui lojas também em Moema, Santana, um quiosque no Shopping Pátio Paulista e um quiosque no Shopping Pátio Higienópolis. Endereço: Praça Antônio Prado, 76 - Centro, São Paulo Média de valor: $ - $$ Horário de funcionamento: segunda a sexta-feira, das 9h às 19h30; sábados e feriados, das 09h30 às 16h30 Telefone: +55 11 3106-9605 Redes sociais: Facebook, Instagram Site: casamathilde.com.br/pt Predebon Grill Restaurante que serve almoço por quilo com churrasco. Endereço: Rua Boa Vista, 230 – Centro, São Paulo Média de valor: $ - $$ Horário de funcionamento: segunda a sexta-feira, das 11h às 16h Telefone: +55 11 3105-1471 Redes sociais: Facebook Restaurante Monte Líbano - Gastronomia Árabe Restaurante árabe tradicional, inaugurado em 1973 pelo casal de libaneses Alice e Halim Maatouk. Dona Alice continua cozinhando e administra o local com a ajuda dos filhos. Endereço: Rua Cavalheiro Basílio Jafet, 38 – 10 andar – Centro, São Paulo Média de valor: $ - $$ Horário de funcionamento: segunda a sexta, das 11h às 15h30 Telefone: +55 11 3229-4413 Redes sociais: Facebook Site: www.gastronomiamontelibano.com.br
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Viella São Bento Localizado no Centro da cidade de São Paulo, o Restaurante e Bar Viella São Bento, traz um ambiente informal, descontraído e moderno em um espaço amplo. No cardápio estão petiscos, sanduíches e pratos à la carte. Dispõe de um buffet por quilo no andar superior que funciona de segunda a sexta-feira. Em alguns dias tem música ao vivo sem cobrança de couvert artístico. Endereço: Rua São Bento, 514 - Centro, São Paulo Média de valor: $ - $$ Horário de funcionamento: segunda e terça-feira, das 11h30 às 21h30; quarta-feira, das 11h30 às 22h; quinta e sexta-feira, das 11h30 às 23h; sábados, das 11h30 às 17h Telefone: +55 11 3241-0187 Redes sociais: Facebook, Instagram Site: viellasaobento.com.br
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ROTEIROS POSSÍVEIS Abaixo, apresentamos três roteiros que podem ser sugeridos considerando a proposta de abordar o turismo religioso e histórico. Roteiro 1 – Rota dos Mosteiros Percursos: Museu de Arte Sacra de São Paulo, Capela da Imaculada Conceição da Luz e Mosteiro de São Bento. Neste roteiro de um dia, os turistas iniciam as atividades com uma visita educativa ao Museu de Arte Sacra de São Paulo, com foco na história da construção do prédio e os personagens envolvidos nesse processo. Na sequência, eles visitam a Capela da Imaculada Conceição da Luz, na qual o guia pode apresentar as características de sua arquitetura e a História da Ordem das Concepcionistas. Após um intervalo para o almoço, eles serão direcionados para o Mosteiro de São Bento, utilizando o metrô (Linha 1 – Azul). Neste caso, é possível abordar a arquitetura do prédio, as transformações na região onde ele se encontra, uma visita à Igreja e algumas relações possíveis considerando as diferenças e semelhanças com o Mosteiro da Luz. Por fim, o grupo pode descansar no Café Girondino ou comer um doce português na Casa Mathilde.
Roteiro 1
A - Museu de Arte Sacra e Capela Imaculada Conceição da Luz B - Mosteiro de São Bento
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Roteiro 2 – Rota Paróquias e a cidade Percursos: Museu de Arte Sacra de São Paulo, Capela da Imaculada Conceição da Luz, Paróquias de São Cristóvão e Santo Expedito. Focado naqueles que estão com tempo livre escasso, esse roteiro sugere um passeio concentrado na região da Luz/ Bom Retiro e possível de ser feito em um único período do dia. Os turistas iniciam o passeio no Museu de Arte Sacra de São Paulo, com foco na história da construção do prédio e das suas relações com o entorno, considerando as instituições religiosas e as mudanças de uso dos diferentes espaços ao longo das transformações da cidade de São Paulo. Além do museu, o guia pode direcionar o grupo para visitar a Capela da Imaculada Conceição da Luz, em seguida a Paróquia de São Cristóvão e, finalmente a Paróquia de Santo Expedito. No MAS-SP encontra-se um quadro de Benedicto Calixto com a representação do Antigo Seminário da Luz, local onde fica a Paróquia São Cristóvão.
Roteiro 2
A - Museu de Arte Sacra e Capela Imaculada Conceição da Luz B - Paróquia São Cristovão C - Igreja de Santo Expedito
Roteiro 3 – Rota História de São Paulo Percursos: Museu de Arte Sacra de São Paulo, Capela da Imaculada Conceição da Luz e Pátio do Colégio. Este roteiro, também para ser realizado em um dia, tem como foco a história de edifícios e instituições relacionadas à história da cidade de São Paulo. Iniciando no Museu de Arte Sacra, o grupo participará de uma visita considerando a história da construção do edifício a partir do contexto histórico da época. A visita à Capela da Imaculada Conceição da Luz acrescenta algumas informações acerca do papel desse edifício para a sociedade que vivia em São Paulo no final do século XVIII. Em seguida, os turistas serão encaminhados pelo metrô até a estação Sé (Linha 1 – Azul), onde poderão almoçar e realizar a visita ao Pátio do Colégio no período da tarde. Neste local, o guia poderá retomar algumas questões acerca da fundação de São Paulo e finalizar o passeio com uma parada no Café do Pateo.
Roteiro 3
A - Museu de Arte Sacra e Capela Imaculada Conceição da Luz B - Pátio do Colégio
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PARA SABER MAIS ALCÂNTARA, Tainã Moura. Vida e morte em clausura: arqueologia do corpo de mulheres do Recolhimento da Luz – São Paulo – séculos XVIII e XIX. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Pernambuco. CFCH. Programa de Pós-Graduação em Arqueologia. Recife, 2015. ALGRANTI, Leila Mezan. Honradas e Devotas: Mulheres da Colônia (Estudo sobre a condição feminina através dos conventos e recolhimentos do Sudeste – 1750-1822). Tese (Doutorado). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo. São Paulo, 1992. ARROYO, Leonardo. Igrejas de São Paulo. São Paulo: Editora Brasiliana, 1966. LEMOS, Carlos. Mosteiro e Igreja da Imaculada Conceição da Luz. In: Patrimônio: 70 anos em São Paulo. SOUZA, Marise Campos de e BASTOS, Rossano Lopes (org.). São Paulo: IPHAN, 2008. TORREÃO FILHO, Amilcar. O Sumo Bem contra a ruína da sociedade: o Morgado de Mateus, a fundação do Recolhimento da Luz e mística feminina em São Paulo. Revista MAS, 2014.
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FICHA TÉCNICA MUSEU DE ARTE SACRA DE SÃO PAULO José Carlos Marçal de Barros Diretor Executivo Luiz Henrique Marcon Neves Diretor de Planejamento e Gestão Maria Inês Lopes Coutinho Diretora Técnica AÇÃO EDUCATIVA EXPLORE O MUSEU DE ARTE SACRA PROFISSIONAIS DE TURISMO Vanessa Costa Ribeiro TURISMO HISTÓRICO E RELIGIOSO Coordenação Thamara Emilia Aluizio Nunes Fabio Santana Silva Ana Paula Santana Bertho Supervisão Vanessa Costa Ribeiro Concepção e Redação Ana Paula Santana Bertho Anderson Junichi Shimamoto Fabio Santana Silva Bruno Angel Villén Maccarini Carolina Beatriz Filipim de Oliveira Iago Rezende de Almeida David Queiroz Isabel Franke Design e Diagramação Mariana Lachner Anna Clara Hokama Thamara Emília Aluízio Nunes Carolina Beatriz Filipim de Oliveira Educadores Caio do Valle (CC) Fabio Santana Silva Carolina Beatriz Filipim de Oliveira Fotografias David Queiroz Aprendizes Vanessa Costa Ribeiro Revisão
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