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coleção Museu do Douro
Peças da coleção do Museu do Douro, das coleções António Barreto e IVDP, foram emprestadas ao Padrão dos Descobrimentos para a exposição O Espetáculo do Poder. Política e Exposições (1934 – 1940), patente ao público entre 13 de maio e 30 de dezembro de 2023. A mostra debruça-se sobre as exposições políticas realizadas em Portugal, entre 1934 e 1940, e os pavilhões portugueses apresentados nas exposições internacionais de Paris (1937) e Nova Iorque (1939) explorando a relação entre arte, história, poder e propaganda.
O Espetáculo do Poder procura criar uma viagem imersiva através de documentos inéditos e registos fotográficos, guardados em arquivos portugueses e estrangeiros, que permitem dar a conhecer como na década de 1930 Portugal investiu, de forma considerável, tempo, dinheiro e recursos humanos em exposições políticas no país e além-fronteiras.
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» IDENTIFICAR PARA CONSERVAR
Reintegração cromática
A reintegração cromática é geralmente a última etapa de qualquer intervenção de restauro de pintura, devendo a atuação do conservador-restaurador limitar-se às áreas afetadas sem sobrepor quaisquer zona original, em bom estado de conservação.
Na oficina de conservação-restauro do MD encontra-se em marcha a reintegração da pintura Flamenga, do século XVI, do Museu Municipal Dra. Berta Cabral, de Vila Flor, optando-se pela utilização de pigmentos aglutinados em verniz de retoque, diretamente aplicados sobre o suporte da obra, que, neste caso, é constituído por tábuas de madeira. Reintegrar implica assim ajustar sistematicamente cor e tom nas pequenas lacunas, sendo que este ajuste é constante nas lacunas médias e grandes.
Se quiser saber mais, venha visitar-nos!
PATRIMÓNIO RDD
» CONJUNTO DE RÓTULOS DA COLEÇÃO
DO INSTITUTO DO VINHO DO PORTO
Santuário de Panóias, Vila Real
O Santuário Romano de Panóias é conhecido desde o séc. XVIII.
É um dos dois únicos santuários de cultos orientais na Península Ibérica e em todo o Ocidente do Império Romano.
É constituído por um recinto onde se encontram três (entre outras) grandes fragas onde foram talhadas várias cavidades, de diversos tamanhos, bem como escadas de acesso. Teria três templos, dos quais apenas temos hoje as fundações. Cada um desses templos tinha no seu interior várias cavidades abertas na rocha, hoje visíveis, com fins cultuais. Numa das rochas foram também gravadas inscrições (em grego e em latim), referentes às actividades religiosas que aí se realizavam, nomeadamente as instruções dos rituais aí celebrados, a identificação dos deuses (Serápis e Ísis) e do dedicante (Caius Calpurnius Rufinus, funcionário imperial, e oriundo da Ásia Menor).
Fruto de investigação recente, e gra - ças à utilização de novas tecnologias, nomeadamente a aplicação do Modelo de Resíduo Morfológico (MRM), descobriu-se que Panóias era dedicado não apenas a Serápis, mas também a Ísis. Este culto egípcio de Serápis e Ísis tornou-se popular no Ocidente entre os séculos II e III.
Temos portanto em Panóias testemunhos de um rito de iniciação dos mistérios das divindades infernais.
É propriedade do Estado, está classificado como Monumento Nacional desde 1910, e está afecto à Direcção Regional de Cultura do Norte.
Possui um Centro Interpretativo, e dispõe de audioguias em várias línguas.
Está aberto de quarta a domingo, 10.00h/12.30h e 14.00h/18.00h
Contactos: panoias@culturanorte.gov.pt 351.259336322
Para saber mais: https://www.youtube.com/watch?v=7uSnfk0Uu4o https://www.youtube.com/watch?v=TFneiYThoLA
ALBUQUERQUE, Pedro, Santuário Rupestre de Panóias - Fonte de abundância e saúde, Lugares Sagrados de Portugal II, Círculo de Leitores, Lisboa, 2016, pp. 16-21
FREITAS, Isabel, MESQUITA, Herculano, PÁDUA, Fernando, SOUSA, Orlando, Panóias – de fragas a santuário. O que mostrar? E a quem?, Arqueologia & História, Vol. 64-65, Lisboa, 2012-2013, pp. 183-190
SANTOS, Maria João, Panóias - O Mistério do Santuário, National Geographic, Jóias do passado em Portugal, Lisboa, 2020, pp. 58-61
SANTOS, Maria João, PIRES, Hugo, SOUSA, Orlando - Nuevas lecturas de las inscripciones del santuario de Panóias (Vila Real, Portugal) a través de Modelos de Residuo Morfológico: resultados preliminares de un nuevo método de lectura epigráfica —CIL II, 2395a, 2395b, 2395c, 2395d, 2395e, Sylloge Epigraphica Barcinonensis (SEBarc) xii, Barcelona, 2014, pp. 163-190