Manual da Pia União das Filhas de Maria

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Manual da Pia UniĂŁo das Filhas de Maria


Edição da

Federação

Mariana

Feminina

da

Arquldlocese:

de Sõo Paulo Todos os direitos reservddos

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Manual da Pia União das

Filhas de M aria

12•

E D I Ç A O

FEDERAÇAO MARIANA FEMININA Praça da Sé, 47, 10• SAO PAULO

I 9 6 I

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Aprovação Aprovamos e abençoamos os presentes estatutos, reformados em reunião de todos os diretores de Pias Uniões, por nós pre­

sidida, e mandamos que sejam adotados na Arquidiocese de São Paulo, mantendo-se desta arte unidade de espírito e de formação em tôdas elas. São Paulo, 30 de outubro de 1960 Festa de Cristo-Rei

t C. card. Motta, Arceb. Metrop.

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PIA

UNIAO

DAS

FILHAS DE

MARIA

Sob o patrocínio da VIRGEM IMACULADA, de SANTA IN tS, e de SANTA MARIA GORETTI, Virgens e Mártires

Canônicamente ereta na· . . . . . . . . . . . . . . e agregada à PRIMARIA de Roma. D I P L O M A

D E

A D M I S S Ã O

Certificamos que . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . foi admitida na Pia União das Filhas de Maria ereta na

..........................

no dia de . . . de . . . . . . . . . . . . . . de 196 .. . e a declaramos participante de tôdas as in­ dulgências, privilégios e bens espirituais pertencentes a tôdas as Pias Uniões eretas canônicamente e agregadas à União Pri­ mária de Roma. E, para constar lhe en­ tregamos êste Diploma por nós assinado. O diretor, . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A diretora, . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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A presidente, . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A mestra de aspirantes, . . . . . . . . . ... . . Registr. no Livro competente a fls. . . . . A secretária, . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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NOTA �ste Manual foi compilado por iniciativa da Federação das Pias Uniões de Filhas de Maria da Arquidiocese de S. Paulo. Nesta compilação foram aproveitados, com ligeiras modificações necessárias para generalizá-los a tôdas as Pias Uniões, al­ guns trabalhos de R. P. J . Nysten, de R. Frei Basílio Roewer, O. F. M. (Manual da Pia União das Filhas de Maria) de R. P. A. Menezes, S. J. (Manual das Filhas de Maria), da Fed. das Filhas de Maria do Rio de Janeiro (Manual das Filhas de Maria). .

Esta cações.

edição

recebeu

algumas

modifi­

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PRIMEIRA PARTE

HISTóRICO, EREÇÃO IN DULGtN CIAS ESTATUTOS VIDA DAS PIAS UN iõES

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HISTóRICO DA PIA UN IÃO

Esta Associação teve origem no XII sé­ culo, em que pela primeira vez se fundou uma Confraria dos Filhos e Filhas de Maria. Desaparecida, com as vicissitudes do tem­ po, surgiu de novo, pelo fim do século XVI, devido ao zêlo do Bem-aventurado Pedro Fourrier, tomando ela o nome de Confraria das Filhas de Maria. Mais uma vez, abalou­ -se em sua existência, sucumbindo quase aos sucessos revolucionários na França. Nos primeiros decênios do século passado, porém, tomou novo incremento e foi prin­ cipalmente na paróquia de Santa Inês, fora dos muros de Roma, que atingiu seu pleno desenvolvimento e perfeição. Em 1 864 foi canõnicamente ereta, na mesma paróquia, com o título: Pia União das Filhas de Maria, sob o patroc ínio da Virgem Imaculada e de Santa Inês, Virgem e Mártir (1). O Papa Pio IX não tardou em enriqu<::­ cê-la com numerosas indulgências e grandes (I) Com o Breve Apostólico «SACRI JUBILIEI ANNUS» de 25 de novembro de 1950 o Papa Pio XII declarou Santa Maria Goretti, também Vi rgem e Mártir, Padroeira das Pias Uniões, ao lado de Santa I nês. (Festa l itú rgica a 9 de julho).

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

privilégios, e elevou-a em 1 866, à digni­ dade de Confraria Primária, concedendo ao Abade Geral dos Cônegos Regulares a fa­ culdade de agregar a ela tôdas as demais Associações de Filhas de Maria, comuni­ cando-lhes, ao mesmo tempo, tôdas as in­ dulgências e outras vantagens de que goza a Primária. Espalhou-se, desde então, com rapidez, a Pia União, não só na Itália, como na França, Espanha e outros países da Europa, da América e da Asia; inúmeras foram as don­ zelas que, em tôdas as partes do mundo, colocando-se debaixo do manto poderoso de Maria, conservaram imaculada a sua inocência e alcançaram a salvação eterna. Ainda hoje, a Pia União é para muitíssimas virgens, o pôrto seguro, onde abrigam a .sua pureza, a sua felicidade temporal e eterna. EREÇÃO E FILIAÇÃO DA PIA UNIÃ O

A Pia União das Filhas de Maria pode ser ereta não só em tôdas as matrizes, mas, até em diversas igrejas da mesma paróquia, com licença do Ordinário Diocesano (I) . O promotor de uma nova fundação requererá para êste fim ao Bispo, apresentando ao mesmo tempo o Manual ou os estatutos. É livre ao Bispo modificá-los para o maior (I) Decreto de 30 de de fevereiro de 1870.

agõsto de 1866. Breve

de 4

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HISTóRICO

DA

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PIA UNIÃO

bem espiritual e temporal das Pias Uniões em sua diocese. Pedirá o promotor, outrossim, autoriza­ ção escrita para poder agregar a nova Pia União à Primária em Roma. Enviará êste segundo documento ao Aba­ de Geral dos Cônegos Regulares Latera­ nenses, em Roma, a fim de obter o respec­ tivo diploma, com o elenco das Indulgências, que, entretanto, não se poderão publicar sem o visto do Bispo. Os documentos da ereção canônica e da agregação à Primária são postos em quadros e colocados em um lugar patente da Capela ou Oratório, onde são efetuadas as reuniões. O Diretor, nomeado pelo Bispo, desig­ nará, desde logo, a Presidente e a Vice­ -Presidente, e, quanto antes, procederá à eleição do Conselho, nos têrmos dos esta­ tutos. COMO SE FAZ PARA AGREGAR UMA PIA UNIÃO A PRIMA PRIMARIA DE ROMA O Código de Direito Canônico, canon 723, exige paJ:a isso: 1 °) que a Pia União tenha sido ereta canônicamente e não tenha sido agregada a nenhuma outra Arquicon­ fraria; 2'') que o Bispo da Diocese dê o seu consentimento e recomende a Pia União mediante uma carta testemunhal, a qual se obtem enviando-se à Cúria um documento, mais ou menos, nestes têrmos: ·

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:'.iANUAL DAS FILHAS D E MARIA

Exmo. e Revmo. Senhor. F . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (nome do diretor da Pia União), diretor da Pia União das Filhas de Maria da Paróquia de . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (nome da pa­ róquia ou colégio) desejando agregar a re­ ferida associação à Prima Primária de Roma sob o título de Associação das Filhas de Maria da Virgem Imaculada e de Santa Inês, vem respeitosamente rogar a V. Excia. que se digne conceder permissão para esta agregação e as cartas testemunhais exigi­ das pelo can. 723 do Código de Direito Canônico. Nêstes têrmos E. R. M. Assinatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . Data . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Despachado êste requerimento, a Cúria expede a carta testemunhal (cuja taxa .na Cúria de São Paulo é Cr$ 50,00) e de posse dêste documento deve-se então redigir o requerimento ao Exmo. Sr. D. Abade Geral dos Cônegos Regulares de Latrão, em Roma tste requerimento pode ser- feito assim:· Rev. Domine, Cum Revmus, D.D. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (nome do Bispo ou Arcebispo) Episcopus (vel Archiepiscopus) . . . . . . . . . . . . . . . . . . (nome do título) in ecclesia Sanc­ ti(<e) . . . . . . . . . . . . . . . . (nome da igreja ou capela onde existe a Pia União), loci . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (nome do lugar) hujus

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H ISTóRICO

DA

PIA

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UNIÃO

dicecesis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (nome da diocese ou Arquidiocese) Confraterni­ tatem sub invocatione . . . . . . . . (título da Piá União) canonice erexerit atque consen­ sun suum et commendationem pro aggre­ gatione ad Archiconfraternitatem istam be­ nigne prrestiterit, prout documenta hisce litteris adnexa testantur, infrascriptus orator (nome do diretor da Pia União) ejusdem Confraternitatis rector enixe rogat, ut Rev. Vestra nostram Confraternitatem Archicon­ fraternitati ejusdem nominis prredictre ibi existenti aggregare velit cum communica­ tione omnium indulgentiarum et gratiarum eidem concessarum. Notamus, nostram Confraternitatem nulli alii Archiconfrater­ nitati esse aggregatam. Assinatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . Data . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Responsum mittatur. (Coloque-se aqui o enuerêço bem claro e nítido, com indicações precisas). tste requerimento, feito em papel tipo ofício, serâ colocado, juntamente com a carta testemunhal do Exmo. Sr. Bispo ou Arcebispo, num envelope, e enviado regis­ trado para o seguinte enderêço: Ecmo. Sign. Abbate Generale dei Canonici Latera­ nensi dei Ssmo. Salvatore Basilica de S. Agnese, Via Nomentana, 349 - Roma (721). .

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

IN DULGtN CIAS

E PRIVILtGIOS

(Concedidos in perpetuuni pelos Sumos Pontífices Pio IX e Leão XIII a tôdas as Pias Uniões das Filhas de Maria sob o patrocínio d3 Virgem Imaculada e de Santa Inês, Virgem e Mártir, agregadas à Primária de Ro­ ma, segundo o Breve de 4 de feve­ reiro de 1870) .

I

INDULG�NCIAS PLENÁRIAS

I) No dia em que as Associadas são recebidas, na Pia União, como Aspirantes, e admitidas como Filhas de Maria se, ver­ dadeiramente contritas, se tiverem confes­ sado e comungado, nesse dia. (Pio IX e Leão XIII) . 2) Em artigo de morte, com tanto que, verdadei ramente contritas, se tenham con­ fessado e comungado, ou não o podendo fazer, ao menos contritas invocarem, devo­ tamente, e de coração, o santíssimo nome de Jesus. 3) Nas festividades do Natal e Ascen­ ção do Senhor, se tiverem cumprido as condições mencionadas no n• I e visitarem a igreja ou capela da Pia União ou, no caso de não o poderem, qualquer outra igreja ou capela pública, e ai orarem pela concórdia entre os príncipes cristãos, pela extirpação das heresias e cismas e exaltação da Igreja.

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INDULGENCIAS E

PRIVILÉGIOS

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4) Nas duas festividades principais da Pia União, isto é, da Imaculada Conceição da Virgem Maria e de Santa Inês, Virgem e mártir. 5) Nas festas da Natividade, Anuncia­ ção, Purificação e Assunção de Nossa Se­ nhora. 6) Na solenidade do sacratíssimo Ro­ sário de Nossa Senhora. 7) No dia de Todos os Santos. 8) Uma vez em cada mês, no dia que escolherem, cumprindo as condições men­ cionadas nos números 1 e 3, contanto que tenham assistido às reuniões que durante o mês se fazem. 9) Finalmente, se com devoção assisti­ rem aos exercícios espirituais ou retiros que se costumam fazer, todos os anos na Pia União, ao menos mais de metade do tempo que êstes exercidos durarem, cum­ prindo as condições expostas nos números 1 e 3. li

INDULGf:NCIAS PARCIAIS As Associadas que, ao menos de coração contrito, visitarem a igreja da Pia União ou qualquer oratório público, e aí orarem, se­ gundo já foi dito nos números 1 e 3, po­ derão lucrar a indulgência de sete anos . e sete quarentenas, em tôdas as festas de Nossa Senhora que se fazem durante o ano (Decreto de 18 de setembro de 1 862), a saber:

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

1 0) Na festa das Dores de Nossa . Se­ nhora (na sexta-feira, da semana da Paixão). 11) Na festa da Visitação (2 de julho). 12) Na festa de Nossa Senhora do Carmo (16 de julho). 13) Na festa de Nossa Senhora das Neves (5 de agõsto). ' 14) Na festa do Santo Nome de Maria (12 de setembro). 15) Na segunda festa de Nossa Senhora das Dores (15 de setembro). 1 6) Na festa de Nossa Senhora das Mercês (24 de setembro). 17) Na festa da Apresentação de Nossa Senhora (21 de novembro). Poderão lucrar, ainda, indulgência de s ess enta dias , por qualquer boa obra que praticarem, segundo o espírito da Pia União, como: 18) Se assistirem aos ofícios divinos, prédicas e outras devoções que se fazem nas reuniões. 1 9) Se intervierem nas reuniões,· em que se trata da admissão de alguma candi­ data, ou da eleição das associadas para algum cargo, ou de negócios da Pia União. 20) Se ouvirem Missa nos dias úteis. 2 1 ) Se visitarem o Santíssimo Sacra­ mento e orarem à Santíssima Virgem e a Santa Inês, ao menos na sua habitação, não podendo ir à Igreja.

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INDULGENCIAS

E PRIVIU:GlOS

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22) Se recitarem os cinco salmos, em honra do nome de Maria, ou a coroa da Imaculada Conceição, ou três Ave-Marias, ou ao menos um Pai - Nosso, em honra de Santa Inês. 23) Se cantarem hinos, em honra de Nossa Senhora, abstendo-se de cantos pro­ fanos. 24) Se forem diligentes em fazer todos os dias a meditação, a leitura espiritual e o exame de consciência. 25) Se praticarem as virtudes cristãs, principalmente a caridade, a pureza, a hu­ mildade e a obediência.. 26) Se desviarem o próximo do mal, com salutares admoestações ou com orações. 27) Se consolarem os aflitos e procura­ rem reconciliar os inimigos. 28) Se, ao som do sino pela morte de alguma associada ou de qualquer fiel, re­ zarem por sua alma. 29) Se acompanharem o enterro de alguma . associada, ou de qualquer fiel. 30) Se visitarem os enfermos e encar­ cerados, óu derem alguma esmola aos pobres. 3 1 ) Se usarem de particular modéstia no trajar, ou evitarem os bailes, teatros e outras reuniões clamorosas ou divertimentos perigosos. 32) · Se beijarem devotamente a medalha da Pia União.

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

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III INDULGtNCIAS DAS ESTAÇõES As associadas que, nos dias abaixo de­ terminados, cumprirem as condições do número 3, isto é, visitarem uma igreja ou oratório público, e aí rezarem, segundo a intenção do Sumo Pontífice, poderão lucrar as indulgências seguintes, chamadas das estações. 33) Na Circuncisão e na Epifania do Senhor e nos domingos de . Setuagésima, Sexagésima e Quinquagésima, indulgência de trinta anos e outras tantas quarentenas. 34) Na quarta feira de Cinzas e no 4° domingo da Quaresma, quinze anos e outras

tantas quarentenas. 35) No domingo de Ramos, vinte e cinco anos e outras tantas quarentenas. 36)

Na quinta-feira Santa, indulgência

plenária. 37) Na sexta-feira da Paixão e sábado Santo, trinta anos e outras tantas , qua· rentenas. 38) Em todos os outros dias da Qua­ resma, dez anos e outras tantas quarentenas. 39) No domingo de Páscoa, indulgência plenária. , 40) Nos dias dentro da Oitava de Pás­ coa, até domingo de Pascoela, trinta anos

e outras tantas quarentenas.

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INDULGENCIAS

E

PRIVILÉGIOS

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41) No dia de S. Marcos e nos outros três dias de rogações, trinta anos e outras

tantas quarentenas. 42) No dia da Ascensão do Senhor, indulgência plenária. 43) Na véspera do Espírito Santo, dez anos e outras tantas quarentenas. 44) No domingo do Espírito Santo e em todos os outros dias, dentro da Oitava,

trinta anos e outras tantas quarentenas. 45) Em todos os dias das quatro têm­ poras do ano, dez anos e outras tantas quarentenas. 46) No I •, 2" e 4" domingos do Ad­ vento, dez anos e outras tantas quarentenas. 47) No 3" domingo do Advento e na Vigília do Natal, quinze anos e outras tantas quarentenas. " 48) No dia de Natal, indulgência pie· nária. 49) Nos dias 26, 27 e 28 de dezembro, trinta anos e outras tantas quarentenas. IV INDULGr.NCIAS PELOS FIÉIS DEFUNTOS E OUTROS PRIVILÉGIOS 50) Tõdas estas indulgências podem ser aplicadas, em sufrágio pelos fiéis defuntos. 51) As Missas celebradas no Altar de qualquer Pia União, agregada à Primária, em favor das Associadas falecidas, sufragam como se fõssem celebradas em Altar privi­ legiado.

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

52) Todos os diretores poderão lucrar as mesmas indulgências que as associadas, contanto que cumpram as condições im­ postas. 53) Também têm a faculdade de benzer as medalhas que as associadas trazem ao pescoço pendentes de uma fita azul, com a aplicação da indulgência plenária in a r­ ticulo mortis. 54) O diretor . geral pode delegar a fa­ culdade de benzer as supra ditas medalhas com a mencionada indulgência, a qualquer sacerdote que requeira esta faculdade e fOr convidado, para receber as candidatas, por algum diretor. O presente sumãrio da s indulgência s da Arquiconfra ria da s Filhas d e Ma ria sob o pa trocínio da Bem-a ventura da Virgem Ma ria Ima cula da e d e Santa Inês, Virgem e Mãrtir, foi julga do conforme a os documentos a u­ tênticos, pela Sa gra da Congrega ção do S. Oficio a 23 de ma rço de 1909. 55) A S. Congregação dos Ritos conce­ deu à Pia União Primária das Filhas de Maria, e às que são a ela agregadas, a faculdade de mandar dizer ou cantar, no domingo seguinte às festas da Imaculada Conceição e de Santa Inês, Virgem e Már­ tir (1), a Missa própria destas solenidades. A faculdade se restringe, porém, a uma (I) A mesma faculdade foi concedida para a festa de Santa Maria Goretti (Decreto da S. C. Ritos, de 17 de março de 1952).

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INDULGJ:: N CIAS E

PRIVJLj:;GJQS

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única Missa, e à condição de que: a) obser­ vem-se as Rubricas; b) não ocorra no . do­ mingo alguma festa duplice de 1• classe; c) não se omita a Missa conventual ou pa­ roquial, correspondente a algum oficio im­ posto por alguma outra razão. (2 de dezem­ bro de 1938). ADVERTtNCIAS As pessoas que costumam,. receber a Santa Comunhão, todos os dias, embora por qualquer motivo se abstenham um ou dois dias na semana, podem, com a Comu­ nhão que fizeram e cumpridas as outras condições, ganhar tôdas as indulgências para as quais a Comunhão é requerida, con­ tanto que se confessem' ao menos duas vêzes por mês. Para ganhar as indulgências anexas a qualquer festa, pode-se fazer a Comunhão na sua vigília. Os doentes crônicos e habitualmente enfermos, que não podem sair de casa (ex­ cetuados os que vivem em comunidade) podem lucrar as indulgências plenárias, substituindo a Comunhão e a visita por outras condições impostas pelos seus con­ fessores. (C.I.C., canones 931 e 935).

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E S T AT U T O S

-DA PIA UN IAO DAS FILHAS DE MARIA

C A P I T U L O DISPOSIÇõES PRELIMINARES Art. 1• A Pia União das Filhas de Maria é uma associação religiosa, aprovada pela Santa Sé, que tem em vista fomentar nos seus membros uma ardentíssima devo­ ção, reverência e amor filial para com a SS. Virgem Maria, e por esta devoção e pelo patrocínio de tão boa Mãe, tornar as jovens, em nome dela reunidas, cristãs autênticas, que sinceramente se esforcem por santificar­ -se em seu estado e · se dêem deveras à Igreja para salvar e santificar os outros, no apostolado, sob as ordens da Hierarquia. § único A Pia União fará parte da Confederação Católica Arquidiocesana, cujos estatutos acata e, nos pontos que lhe dizem respeito, fielmente observará. -

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ESTATUTOS

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Art. 2• O poder de eng1r as Pias Uniões compete de direito ao Ordinârio do lugar.. mediante cuja aprovação devem ser agregadas à Primâria de Santa Inês em Roma, para que as Filhas de Maria possam lucrar as indul�ncias concedidas pelos Su­ mos Pontífices. -

Art. 3• A Pia União das Filhas de Maria se rege pelas normas do Direito Canônico, pelos Decretos do Concilio Ple­ nário Brasileiro, no que se referem às asso­ ciações religiosas, e pelos presentes Esta­ tutos. -

C A PI T U L O

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DAS ASSOCIADAS S e c ç ã o

I

Das categorias de Associadas

Art. 4'' A Pia União compõe-se de cinco categorias de associadas: -

I•

-

Apresentadas;

2''

-

Aspirantes;

3•!

-

4"

-

Filhas de Maria ativas; Filhas de Maria por devoção;

5'

-

Filhas de Maria honorârias.

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

S e c ç ã o

11

Da s Apresenta da s

Art. 5• Serã incluída na classe das Apres�ntadas a candidata a Filha de Maria que, com 14 anos ao menos, o solicitar, uma vez que seja indicada por alguma associada, que possa dar boas referências dela. Art. 6• As Apresentadas devem fre­ qüentar os atos religiosos e as reuniões, não tendo porém o direito de interyir nas vo­ tações. Art. 7• O distintivo das Apresentadas, imposto sem formajidade, é uma fita es­ treita azul com uma pequena medalha de Nassa Senhora. -

-

-

S e c ç ã o

111

Da s Aspira ntes

Art. 8• A Apresentada, não antes de 2 meses de estãgio, pode passar para a classe das Aspirantes, por deliberação do Conselho, desde que tenha: a) manifestado especial amor a Maria Santíssima. b) boa freqüência aos atos religiosos, reuniões e curso de religião; c) bom procedimento; d) 15 anos de idade, pelo menos; e) recebido a primeira Comunhão. -

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ESTATUTOS

Art. 9• - As Aspirantes participam de todos os direitos, privilégios e indulgências concedidos às Filhas de Maria. Nas eleições, porém, não podem votar nem ser votadas. Art. 1 0• O distintivo das Aspirantes, impõsto solenemente, é a medalha da Pia União (1) que trazem ao pescoço, pendente de uma fita verde. -

S e c ç ã o

I V

Das Filhas de Maria ativas

Art. 1 1 • - A Aspirante, depois de um ano de estágio, pode passar para a classe das Filhas de Maria ativas, por deliberação do Conselho, desde que tenha: (1) A medalha da Pia União tem de um lado a efígie da SS. Virgem das Graças acolhendo as suas filhas, que Lhe são apresentadas por Santa Inês, e mais esta inscrição: «Mater, tuos oculos ad nos converte». (Mãe, volve a nós os teus olhos), e no reverso tem o monograma de Maria cercado de doze estrêlas, tendo ao lado os Corações de Jesus e de Maria, e em redor. abreviada, esta inscrição:

«Sodalltem Flllarum Marlae sub patroclnlo B. V. Immaculatae et s. Agnetis v. M. Romanam ad S. Agn. Plus IX Primariam dlxlt, Indulgentlls dltavlt»,

(0 Sodalíciu Romano das Filhas de Maria,. sob o patrocínio da B. V. Imaculada e de Santa Inês, Virgem e Mártir, na Basílica de Santa Inês, Pio IX declarou Primário e enriqueceu· com Indulgências). Esta medalha foi aprovada pela Congregação das Indulgências a 24 de agõsto de 1897; sõmente ela pode ser benta pelos Diretores locais com indu!· gência plenária In articulo mortis. Com autorização do Diretor Geral de Roma, o Diretor local pode delegar seus poderes.

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

a) boa freqüência aos atos da Asso· ciação; b) procedimento exemplar; c) observância dêstes Estatutos. § único - Para a fim de que trata êste artigo serã considerada Aspirante, com um ano de estâgio, a sócia da Cruzada Eucarfs· tica que, jâ por todo um ano, pertence a esta associação e lhe observa os estatutos, e que tenha, pelo menos, 15 anos. de idade. Art. 1 2• Só quem pertence a esta categoria poderâ. votar e ser votada. Art. 13• - As Filhas de Maria gozam ainda de todos os privilégios e indulgências concedidos in perpetuum pelos Sumos Pon· tífices Pio IX e Leão XIII, segund0 o breve de 4 de fevereiro de 1 870. Art. 14• O distintivo da Filha de Maria, recebido solenemente, é a medalha da Pia União, pendente de uma fita azul. -

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S e cçã o

V

Das Filhas de Maria por devoi;ão

Art. 1 5• As associadas que casarem passam, ipso facto, para esta categoria; bem como as que se ausentarem para lugar, onde não haja Pia União. Art. 1 6• Serão também admitidas e recebidas nesta categoria, a pedido seu, as donzelas de procedimento irrepreensível que, -

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ESTATUTOS

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Impossibilitadas por motivo de moléstia, de freqüentar os atos da Pia União, desejarem gozar das vantagens espirituais. Art. 17• Podem assistir às reuniões e demais atos religiosos, usando da medalha com a fita azul. Nas eleições não podem votar, nem ser votadas. -

S e c ç ã o

V I

Das Fi lhas de Mari a honorári as Art. 1 8• São consideradas Filhas de Maria honorárias aquelas que, tendo pres­ tado relevantes serviços à Pia União, por motivo de fôrça maior, deixam de fre­ qüentá-Ia. § único - A Pia União terá um livro de registro das Filhas de Maria honorárias. -

S e c ç ã o

V I I

Dos Deveres das Associ adas Art. 19• São dev�res das associadas: a) Cultivar a piedade, sobretudo fre­ qüentando os sacramentos. Rezar o Ofício da Imaculada Conceição aos sábados ou aos . domingos, devendo esta recitação, ao menos uma vez por mês, ser em comum. b) Participar da Missa mensal da Pia União e, se possível, dominical. c) Nesta Missa mensal, procurar rece­ ber a sagrada Comunhão, respeitada a li­ berdade de consciência, conforme decretos da Santa Sé. -

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30

MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

d) Comparecer. às reuniões, círculos de estudos e atos em geral da Pia União; pro­ curar participar das festas de Nossa Senhora e dos Padroeiros, dos exercícios piedosos de Maio, do retiro espiritual e das procissões de Corpus Christi e do Padroeiro principal. Impossibilitada de comparecer por razões justas, nunca deixar de justificar-se.

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e) Estudar a doutrina católica, fre­ qüentando os círculos de estudos da Pia União e, se possível, um curso de religião, íntegro, adaptado ao nível cultural da as­ sociada. f) Contribuir dentro de suas possibili­ dades . com seu trabalho ou com seu auxílio pecun iârio para as obras de caridade, de zêlo e de apostolado, de acõrdo com o es­ pírito da Pia União. g) Ter o vestido branco uniforme, com faixa e véu, de acõrdo com o modêlo oficial e com êle apresentar-se nos atos oficiais solenes da Pia União. h) Quanto à pureza dos costumes evi­ .tar, cônscia de sua dignidade, tudo que re­ pugne à consciência cristã nas modas, nos divertimentos, nas atitudes e na vida social. i) Visitar as associadas enfermas, con­ fortando-as espiritual e materialmente. j) Contribuir com a jóia de entrada e quota mensal que forem fixadas pelo Con­ selho.

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ESTATUTOS

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C A PI T U L O

III

DA ADMINISTRAÇÃO DA PIA UNIÃO S e c ç ã o

I

Disposições Gera is

Art. 20° A Pia União reconhece, na pessoa do Emmo. Sr. Cardeal-Arcebispo Metropolitano, a suprema autoridade na Arquidioces é, cujas decisões, salvo recurso à Santa Sé, são definitivas. Art. 21 • A Pia União serã adminis­ trad� por um Conselho composto de um Diretor, possivelmente uma Diretora, uma Presidente, uma Vice-Presidente, uma 1• Secretária, uma 2• Secretária, uma Tesou­ reira, e um número de Conselpeiras, se­ gundo o critério do Diretor. Art. 22° A nomeação do Diretor com­ pete ao Ordinário da Diocese, e costuma recair: a) no Vigário, nas Associações paro­ quiais; b) no Capelão, nas Associações forma­ das em Colégios e outros estabeleaimentos. Art. 23° A Diretora, que costuma ser uma Religiosa, será nomeada pelo Diretor, por tempo indeterminado. . Art. 24• A Presidente e a Vice-Presi­ dente serão eleitas pelas Filhas de Maria, en­ tre duas ou mais candidatas apresentadas pelo Conselho, e o seu mandato será de dois -

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MANUAL DAS F I LHAS DE MARIA

anos, podendo ser reeleitas por mais um biê­ nio somente. !i 1" - A eleição ordinária efetua-se na reunião de novembro do último ano do respectivo período. § 2'' No caso de vaga, a eleição será pelo tempo restante. Art. 25'' As outras titulares da dire­ toria são designadas pela Presidente, com aprovação do Diretor. Art. 26'' As Conselheiras serão eleitas pelas Filhas de Maria, por 3 anos, renovan­ do-se, anualmente, pelo têrço. Podem ser reeleitas. § 1 ' - A eleição ordí nãria efetuar-se-á na reunião mensal de novembro de cada ano. § 2'' - No caso de vaga, elege-se outra Conselheira, pelo tempo que restar à subs­ tituída. Art. 27'' Só poderão ser votadas as Filhas de Maria ativas, que figurem numa lista, organizada pelo Diretor, com audiên­ cia do Conselho. Art. 28'' O Diretor nomeará uma das Conselheiras para Mestra das Aspirantes, e outra para Zeladora do Culto Divino. Art. 29'' As eleições efetuam-se por escrutínio secreto, ou por outra qualquer forma, a j uízo do Diretor. § único - Havendo eleição por escrutí­ nio, é suficiente a maioria relativa de votos. -

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ESTATUTOS

Art. 30'' Os membros da Diretoria e do Conselho tomam posse, solenemente, no dia 8 de dezembro. Art. 3 1 • O Conselho delibera, com a presença do Diretor ou da Diretora, e da maioria dos seus membros. -

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S e c ç ã o

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Das atribuições do Conselho e das titulares de cargo

Art. 32'' Compete ao Conselho: a) julgar da idoneidade das Aspirantes e informar, quando necessário, sôbre a ad­ missão de Apresentadas e Filhas de Maria por devoção; b) excluir as associadas nos casos do art. 48''. c) resolver sôbre todos os negócios da Associação. Art. 33• As deliberações são tomadas por maioria de votos e dependem de apro­ vação do Diretor. Art. 34" O Conselho reúne-se uma vez por mês, em dia, lugar e hora designa­ dos pelo Diretor. Art. 35" Os membros do Conselho devem guardar segrêdo daquilo que se tratar em suas reuniões, e primar pela observância dos estatutos e pelo bom exemplo, lem­ brando-se que não receberam seus cargos para a própria vanglória mas, unicamente, para a utilidade de tôda a Associação. -

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Art. 369 Compete ao Diretor: a) presidir a tOdas as reuniões; dirigir as sessões; propor as matérias de delibe­ ração; subscrever as atas das sessões e os diplomas das associadas. b) presidir ao retiro anual, se não jul-· gar mais conveniente convidar para isso outro Sacerdote; c) em casos extraordinários, receber candidatas a qualquer categoria, e deter­ minar exclusões, sem o voto do Conselho; d) nomear a Diretoria; e) zelar pela fiel observância do art. 19•, letra «e». Art. 379 Compete à Diretora: a) presidir às reuniões e aos diversos exercícios da Pia União, no caso de ausência do Diretor; b) subscrever as atas das sessões e os diplomas; c) velar sObre os membros do Co�­ selho e sObre tOdas as Associadas; d) advertir, em particular, e com tOda a caridade, a associada que não proceder corretamente, para que se corrija, dando aviso ao Diretor, se fôr necessário. Art. 38• Compete à Presidente: a) substituir o Diretor, na falta da Diretora; b) abrir e encerrar as sessões; c) subscrever as atas das sessões e os diplomas das associadas; -

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ESTATUTOS

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d) velar sôbre as Associadas e comu­ nicar-lhes as ordens do Diretor, bem como os avisos e outras notas da Federação; e) recitar as orações com as demais associadas; f) apresentar ao Diretor o nome das donzelas que desejarem pertencer à As­ sociação; g) nomear, se fôr necessário, associadas que coadjuvem à Zeladora do Culto Divino no mês de Maria e nas principais festivi­ dades de Nossa Senhora. Art. 39• Compete à Vice-Presidente: substituir a Presidente e auxiliá-la. Art. 40• Compete à 1• Secretária: a) lançar no livro competente os nomes das associadas, com a data da sua recepção; b) lançar no livro competente as atas das sessões da Pia União, registrar as deli­ berações do Conselho e outros aconteci­ me.tos que mereçam ser anotados; c) nas sessões do Conselho, ler a ata da sessão antecedente, para ser aprovada e assinada; d) subscrever as atas das sessões e os diplomas. Art. 41 • Compete à 2• Secretária: substituir e auxiliar a primeira. Art. 42° Compete à Tesoureira: a) receber as contribuições e coletas e ter sob a sua guarda uma das· chaves do cofre (quando houver), ficando a outra em poder do Diretor; -

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

b) escriturar a receita e despesa; c) pagar as contas, feitas com autori­ zação do Conselho, do Diretor, Diretora ou Presidente; d) recolher, a estabelecimento de cré­ dito de confiança, tôda a quantia superior a 500 cruzeiros; e) anualmente enviar à Cúria os livros da Tesouraria para exame de contas. Art. 43• Compete à Mestra das Aspi­ rantes: a) instruir as candidatas a Filhas de Maria, nos deveres, no espírito e nas prá­ ticas da Pia União, e, em tempo, informar ao Conselho quais estão no caso de ser admitidas como Filhas de Maria; b) prestar assistência, na recepção das candidatas. Art. 44' Compete à Zeladora do Culto Divino tomar conta do Altar de Nossa Senhora, e especialmente nas festas da Santíssima Virgem, dias santos e durante ' o mês de Maria. -

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C A P I T U L O

I V

DAS PENAS E CULPAS Art. 45• - As associadas são sujeitas às seguintes penas, que todavia só devem ser aplicadas por motivos sólidos e graves: a) suspensão; b) exclusão.

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ESTATUTOS

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§ único - Procure o Diretor ou a Dire­ tora ou, conforme o caso, a Presidente caridosa e reservadamente admoestar o membro faltoso, só o fazendo em reunião, em casos absolutamente excepcionais. Art. 46• A suspensão é imposta pelo Diretor ou pela Diretora reservadamente e, nos casos graves, em reunião. Deve a pena ser recebida com humildade, procurando a Associada seguir os conselhos e avisos que lhe forem dados. Art. 47• - A pena de exclusão será imposta pelo Conselho, por proposta do Diretor ou da Diretora, e, salvo em caso de extrema gravidade, depois de três ad­ moestações infrutíferas. § único - Havendo grande urgência, pode impô-la o Diretor, sein o voto do Conselho. Art. 48• - São consideradas culpas graves: a) tôda culpa grave, quando pública e escandalosa; b) desobediência grave e formal às ordens dos superiores; c) injuriar gravemente as Associadas; d) zombar e escarnecer das práticas da Pia União; e) proceder de maneira indecorosa e freqüentar lugares e ambientes moralmente condenáveis; -

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

f) habitual e incorrigível desobediência ao regulamento da. Pia· União; g) faltar obstinadamente a várias reu­ niões seguidas sem dar justificativa da falta. C A P I T U L O V DISPOSIÇõES GERAIS Art. 49• - A recepção das Aspirantes e Filhas de Maria ativas se fará, com tôda a solenidade possível, escolhendo-se, para isso, as principais festividades de Nossa Se­ nhora. Art. 509 A associada que se retirar para lugar diferente ou quiser transferir-se para outra Associação, pedirá uma carta de recomendação de seu Diretor, com a qual poderá ser admitida na classe a que per­ tencer, depois de um mês de prova, se o · Diretor da Pia União « ad quam» julgar necessário. § 19 - Durante êsse tempo, ela deve freqüentar os atos religiosos e reuniões. § 2• - A agregação poderá fazer-�e com a imposição da fita e a renovação do ato de consagração a Maria Santíssima. Art. 51• - Quando falecer uma associa­ da, a Pia União acompanhará, se puder, o entêrro, e fará celebrar Missa pelo seu descanso eterno. Art. 52• - Durante o ano, possivelmente dentro da oitava de finados, deverá haver -

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ESTATUTOS

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uma Comunhão e Missa pelas irmãs fale­ cidas de tõdas as associações agregadas à Primária. Art. 53• As Associadas reúnem-se mensalmente em assembléia geral e nestas r�uniões haverá, além da alocução do Di­ retor, outros atos de rotina e especiais, a critério do Conselho. § 1• Procure o Conselho fazer que tais reuniões sejam formativas e interessan­ tes, proveitosas e atraentes. Além desta reunião mensal, a § 2• Pia União deverá promover circulos de estudos e debates, elevando o nível de cul­ ' tura, sobretudo religiosa e espiritual, das Associadas. Art. 54• As Apresentadas e as Aspi­ rantes reúnem-se, semanalmente, para se instruirem, suficientemente, nos Estatutos da Pia União. Art. 55• Se a Associação tiver bi­ blioteca, o Conselho nomeará, dentre as associadas, uma bibliotecária, Art. 56° Todos os livros da Associação devem ser rubricados na Cúria. Art. 57• tstes estatutos só podem ser reformados pela Autoridade Arquidio­ cesana. -

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Para boa ordem seus membros, quando fôr grande corpo de zeladoras,

de

da Pia União e aproveitamento seria conveniente instituir-se, o número de Associadas, um que terão a seu cargo 6 ou 7

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Filhas d<:' Maria, cada uma, observando-lhes a freqüência, afervorando-lhes a piedade e o zêlo. As zeladoras , se forem muitas, serão afervoradas pelas zeladoras-chefes, e estas pela vice-presidente. Sejam prontas em transmitir às suas zeladas os avisos necessários. Uma vez por mês, as zeladoras entregarão as fichas com o movimento espiritual e freqüênc ia de suas zeladas à vice-presidente.

AS PIAS UNiõES E A FEDERAÇÃO MARIANA FEMININA Fim da Federação Mariana Feminina

Na Arquidiocese de São Paulo as diver­ sas associações marianas femininas, conser­ vando sua autonomia, reúnem-se para es­ timular e intensificar o espírito mariano. A fim de manter a unidade de vistas, compete à Federação: 1 • ) Zelar pela observância dos Estatutos impressos no manual oficial. 2•) Cientificar a autoridade arquidioce­ sana da falta de coordenação das Pias Uniões na realização prãtica das delibera­ ções tomadas pela Federação, desde que tenham sido aprovadas de acôrdo com os Estatutos da mesma Federação. Deveres das Pias Uniões em relação a Federação

Para o progresso da Federação o qual

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redunda em benefício das próprias Pias Uniões, deverão estas últimas: 1 " ) Enviar a Presidente ou uma repre­ sentante fixa, às reuniões mensais da Fe­ deração. 2•) Participar de tõdas as manifesta­ ções coletivas de piedade, bem como de congressos, concentrações, movimentos pro­ movidos pela Federação. · 3•) Divulgar as publicações feitas pela Federação, assinando seu Boletim mensal, se houver. 4•) Dar uma contribuição mensal à Cai­ xa da Federação. DEVERES DAS PIAS UNiõES PARA COM A CONFEDERAÇÃO CATóLICA Sendo a Confederação Católica o órgão oficial e principal de apostolado e atividades na Arquidiocese, cumpre às Pias Uniões: 1 • ) Atender prontamente à convocação da Autoridade para as reuniões e procurar zelosamente desempenhar-se das tarefas que lhes forem atribufdas; 2• ) Desenvolver nos seus membros nftida compreensão: a) da unidade orgânica da diocese na pessoa do bispo; b) da necessidade de «equipe» no tra­ balho de apostolado; c) do papel do leigo na Igreja.

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

NORMAS E ORIENTAÇõES PARA A VIDA SOCIAL DAS FILHAS DE MARIA

1•) «Para nós, o problema feminino, no conjunto e nos seus múltiplos aspectos par­ ticulares, consiste totalmente em manter: e fazer crescer a dignidade que a mulher recebeu de Deus» (Pio XII, às Mulheres Italianas a 2 1 -X-45). 2•) «0 dever primordial hoje (do movi­ mento católico feminino) consiste em pro­ teger a mulher e em consolidar-lhe a situa­ ção para que não perca . . . a dignidade de pessoa como mulher e como cristã» (Pio XII, à presidente da União das Mulheres Alemãs, a 1 7-VII-52). MODAS: a) «0 movimento da moda não tem em si mesmo nada de mau . . . Deus não vos pede que vivais fora do vosso tempo, que fiqueis indiferentes às exigências da moda a ponto de vos tornardes ridículas, vestin­ do-vos contra os gostos e o uso comum de vossos contemporâneos» (Pio XII à J.F. de A.C. a 22-V-41). b) «0 que Deus vos pede é que vos lembreis sempre que a moda não é nem pode ser a regra suprema de vosso proce­ dimento» e que «existe um limite além do qual a moda se torna fonte de ruína para a alma da mulher e para a dos outros» (Pio XII ih).

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c) «Compete à vossa mui dileta Presi­ dente e às vossas sâbias dirigentes ensi­ nar-vos que, antes de usar um vestido, pre­ cisais perguntar à vossa consciência de que modo o julgará Jesus Cristo» (Pio XII às Jovens da A.C. a 6-X-40). Estas as melhores normas para orientar as Filhas de Maria em tão delicada matéri!J.. DIVERSõES: a) O mesmo que o Santo Padre disse à Juventude Feminina da A.C. sõbre as modas, pode aplicar-se aos divertimentos. Estes, é claro, não são maus em si. Por isto não se pode exigir, em nome da moral, isto é, em nome de Deus, que a donzela cristã se abstenha de todo e qualquer divertimento, pelo fato de que se consagrou a Nossa Senhora, como filha. b) Mas o que Deus pede é que a Filha de Maria, precisamente por ser cristã e por querer imitar de perto as virtudes excel­ sas da Virgem SS., não freqüente in­ distintamente qualquer ambiente. Saiba escolher companhias, passeios e férias, ses­ sões de cinema e teatro, programas de râdio e televisão, leituras de livros e re­ vistas, etc . E nisto tudo se porte como diante de Deus. c) N inguém porém tem o direito de ignorar o perigo moral, muitas vêzes fâcil

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

de encontrar-se nestes divertimentos. A jo­ vem católica nestes casos tem de ter «forte, corajosa e firme atitude diante de publica­ ções e espetáculos que nada fazem ver se­ não audaciosa sensualidade, intrigas de adultérios, linguagem equívoca, quando não escândalos desvergonhados na sua crueza. Para vos opordes a tais manifes­ tações . . . tendes sempre à vossa disposição uma arma poderosa: a abstenção totahl (Pio XII às Jovens da A.C. a 24-IV-43). N O T A 1 • - As normas acima, embora sejam princfpios gerais, são suficientemente claras para se aplicarem a cada caso concreto. Em dúvida consulte a Filha de Maria a seu Confessor ou ao Diretor da Pia União e preferivelmente aos membros do Con­ selho. 2• - Seria errado julgar que, dando estas normas mais altas e gerais, a Pia União esteja esquecendo a obrigatoriedade da obediência à lei moral, qu& é lei de Deus. A Filha de Maria que se mostrar menos cuidadosa nesta matéria, nas quais o Papa deu normas tão claras e sábias, seja ins­ truída, admoestada e afervorada, para que não venha a perder a alma. De nada lhe adiantará trazer sôbre o coração a medalha da Mãe de Deus, se o próprio coração não fôr o templo vivo do Senhor.

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ESTATUTOS

VIDA DA PIA UNIÃO -

Vida interna

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A É fervorosa a vida interna da Pia União, quando nela se celebram com assi· duidade: -

Os exercícios de piedade costumados: 1 ) Reuniões ordinárias e extraordinárias; 2) Comunhões gerais de cada mês; 3) Retiro mensal para reforma da vida; 4) Exercícios espirituais de Santo Iná­ cio cada ano; 5) Festa solene .dos Padroeiros, com a devida preparação e esplendor. A êstes atos, prescritos nas Regras, po­ deriam juntar-se: Peregrinação anual a um santuário no­ tável de Nossa Senhora; Celebração piedosa de certos meses con­ sagrados pela Santa Igreja a devoções par­ ticulares: o de maio, à SS. Virgem; o de junho, ao SS. Coração de Jesus; o de ou­ tubro, ao Rosário de Nossa Senhora; o de março, a São José. B Para o mesmo fervor concorre, sendo muitas vêzes fruto dêle, efetuar com regularidade e constância: -

Os atos do govêrno da Pia União: 1 ) Admissão d e Filhas d e j'vlaria e Aspi­ rantes;

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MANUAL DAS

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FILHAS DE MARIA

2) Eleição das Dignidades do Conselho; 3) Consultas ordinârias e extraordinâ­ rias. Se a isto acrescer por parte de cada uma o desempenho fiel e consciencioso dos deveres próprios e do cargo, é quase im­ poss!vel não se revelar na Pia União uma vitalidade abençoada, que Deus e a Virgem Santíssima coroam sempre de frutos salu­ tares. C - Uma parte importante da vida interna da Pia União estâ também nos: Círculos de estudos:

São êles um complemento da formação religiosa, literâria, científica e artística das associadas. Não seria com efeito muito di­ fícil organizar em grande parte das Pias Uniões, se não tõdas, algumas, ao menos, das seguintes secções: a) Secção de Apologética: exposição breve de doutrina; resposta às dificuldades mais comuns; crítica de erros modernos em voga . . - O entendimento desenvolve-se, assim, as crenças radicam-se, ilustram-se, e as associadas habituam-se a aparecer e a lutar. Quantas excelentes catequistas, ver­ dadeiros apóstolos, se não formariam numa escola destas? b) Secção de Arte: estudo, exercícios, crítica . . . .

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c) Secção de Apostolado social: estudos práticos, com aplicação ao meio atual. Os programas têm de ser muito medi­ tados, para se acomodarem com fruto à capacidade de tõdas, e se aplicarem pro­ gressiva e metOdicamente. Na. sua execução, para que produzam bons frutos, é necessá­ rio escolher bem os assuntos, distribuir os trabalhos com tempo e fazer rever êstes últimos cons-cienciosamente. Na prática é mister fixar o número dos trabalhos de cada secção (mensais ou quin­ zenais), o dia em que a reunião há de reali­ zar-se, e a duração dela. Anuncia-se com antecedência o assunto que vai ser exposto e discutido, para que tõdas possam prepa­ rá-lo; e na reunião, depois da leitura do trabalho, trocam-se idéias e impressões, ou discute-se a matéria. - Vida externa -

Compreende as obras de apostolado so­ cial, e as múltiplas relações da Pia União e das Filhas de Marij como membros dela. a)

OBRAS DE APOSTOLADO:

O bom exemplo; O ensino da doutrina cristã em parti­ cular, ou em catequeses;

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MANUAL DAS

FILHAS DE MARIA

A visita aos enfermos, nos hospitais ou fora dêles; A visita aos presos; A visita aos pobres. �lém destas, · a que as antigas Congre­ gaçoes se consagram com grande zêlo, as Regras e a prudência cristã aconselham, para os tempos presentes, outras, que po­ deriam ser: Obras de piedade:

Promover a freqüência dos Sacramentos, o espiríto de obediência à Igreja e à Santa Sé, retiros fechados ou públicos. Propagar e auxiliar o Apostolado da Oração, a Comunhão reparadora, a Adora­ ção, as confrarias do SS. Sacramento, o Rosário, as Ordens Terceiras, a Congrega­ ção da Boa Morte; Obras de Educação Cristã:

Promover a difusão da boa imprensa; Procurar a fundação de escolas católic;ts, cat,equeses, oratórios festivos e dominicais, bibliotecas populares de bons livros . . . ; Auxiliar eficazmente as obras de Pro­ pagação da Fé, da Santa Infância, dos Se­ minários, das Vocações sacerdotais e reli­ giosas, das Universidades católicas . . . ;

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Obras sociais, particularmente aquelas em que predomina a ação (Juventude ca­ tólica, Círculos católicos . . . ) , ou a benefi­ cência e caridade (Secretariados do povo, Socorros mútuos, Bõlsas de trabalho, de colocações . . . ), ou a preservação (Patro­ natos, Recolhimentos, Escolas de artes e ofícios, etc.). Não é que as Pias Uniões tomem para si a gerência ou administração de tais obras, - o que não seria certamente espírito nem competência sua - mas promovê-las e atJ­ xiliá-las eficazmente está sem dúvida no âmbito da sua missão social e é um dos maiores apostolados que uma Filha de Ma­ ria pode exercer nos tempos e sociedades de hoje. ,. As Pias Uniões de Filhas de Maria têm campo muito vasto, porque ao concurso para tõdas estas obras acrescentam muitas outras que lhes são peculiares. Por exemplo: a Obra dos Tabernáculos e das igrejas pobres; a das Damas de Caridade, só ou de Ca­ ridade e Misericórdia; a das Damas do Calvário; oficinas de costura e bordados para pobres ou desempregadas; caixas dotais; associação internacional de proteção a moças; _

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

obras de Previdência e providência para órfãs abandonadas, doentes; formação de enfermeiras cristãs; proteção às prÕfessõras, aias, criadas, amas. Que imenso campo de ação não encon­ tra nest�s e noutras obras semelhantes, um coração de apóstolo, ansioso de fazer o bem e salvar almas! b) As RELAÇõES DAS PIAS UNiõES MARIANAS UMAS COM AS OUTRAS, em vista do próprio fim de tõdas, são desejadas e aconselhadas por meio de: 1) Congressos regionais, quer de Dire­ torias, quer de tõdas as Filhas de Maria; 2) Revistas próprias das Pias Uniões; 3) Federação permanente das Pias Uniões, segundo a classe e região delas. Unidas dêste modo e por tantos meios, as Pias Uniões aumentam intensamente a vida e fervor de cada uma, e influem de maneira mais poderosa e eficaz no melhoramento do meio social. c) Nas RELAÇõES COM PESSOAS OU CORPORAÇõES ESTRANHAS timbraram sempre as Pias Uniões em proceder fidalga­ mente. As autoridades eclesiásticas, em parti­ cular, ainda quando delas diretamente não dependem votam muito respeito, amor, mui-

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ta obediência, e um grande desejo de lhes ser prestáveis em tudo o que é da glória de Deus, bem das almas e honra da Santa Igreja. Promovem nas respectivas localidades, tôdas as obras de piedade, zêlo, apostolado, caridade e misericórdia; estão sempre ao lado do seu pároco em prol da santificação do rebanho de Cristo, e procuram ser as suas mais devotadas auxiliares, pois sabem como nisto vai a honra de D eus e de sua Mãe Santíssima e a salva�ão do próximo. O conjunto da vida interna e externa das Fi]Jlas de Maria faz com que o altar da Pia União seja um foco de bênção, de amor, de fé, de vida sobrenatural e de atividade cristã e apostólica. Nêle · se haurem fôrças e ânimo, se retemperam corações e almas; e dêle se voa com valentia e garbo aos com­ bates da vida, que, à sombra do Coração e manto de Maria, não deixam nunca de ser coroados de vitória e prêmio. VIDA DA FILHA DE MARIA A vida da Filha de Maria há de ser pri­ meiramente a vida da boa eristã: vida de fé ardente e incondicional, e de obras inteira­ mente conformes à fé e à moral cristã. Há de ser a vida da filha amorosa da Santa Igreja de Deus: louvando o que ela louva e reprovando o que ela reprova; sentindo co-

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mo ela sente e procedendo com desassombro na vida pública e particular, como filha obediente, fiel, ardorosamente amiga de tão santa Mãe; defendendo-a finalmente, em tôda a parte, dos ataques dos inimigos, com o mesmo honrado brio com que de­ fenderia o nome e a honra da sua mãe. A Filha de Maria deve ser modêlo da jovem cristã. Hâ de evitar tudo quanto lhe possa trazer desdouro e dano à alma ou escândalo ao próximo: intimidade ou trato desnecessário com pessoas mâs ou suspeitas; leituras e espetáculos inconvenientes; trajas menos dignos ou pouco honestos, diverti­ mentos perigosos ou menos morais. Quem não queira distinguir-se, por uma vida fundamentalmente cristã, e, pelo con­ trário, pretenda freqüentar o que hoje muita moça, levianamente, freqüenta, não se atreva a enfileirar-se entre aquelas que, solene­ mente, se consagram ao culto, ao serviço e à imitação da Santíssima Virgem. E não basta. É preciso que seja uma cristã fervorosa: não omitindo as orações da manhã; agradecendo a Deus os inúmeros benefícios recebidos; oferecendo-lhe todo o bem que faz; procurando, na intenção diá­ ria, lucrar tôdas as indulgências anexas às obras dêsse dia; invocando a SS. Virgem, ao menos com três Ave-Marias; consagrando algum tempo, um quarto de hora pelo me­ nos, à oração mental; assistindo, sendo possível, ao santo sacrifício da Missa; con-

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fessando-se ordinàriamente a um confessor escolhido, prudente e douto, ao qual mani­ feste sinceramente os arcanos da sua cons­ ciência e confie a direção da sua vida espi­ ritual; comungando todos os dias ou fre­ qüentemente; rezando cada dia o têrço a Nossa Senhora; e não omitindo à noite, an­ tes de deitar, nem o exame de consciência com um ato de contrição sincera, nem as orações da noite. A cristã boa e fervorosa dá, natural­ mente, a boa e fervorosa Filha de Maria, que, segundo os Estatutos: 1) Prepara com uma confissão geral a sua entrada na congregação, e cada ano ou c�da semestre faz confissão geral desde a última, por ocasião principalmente do retiro espiritual, que não omite ano algum. 2) Não se limita às comunhões gerais da Congregação, uma vez no mês; mas, segundo os desejos de Pio X, comunga fre­ qüentemente, ou diàriamente. 3) Tem à SS. Virgem uma devoção muito particular, confiando-lhe tudo, ser­ vindo-a com amor filial e generosidade, e imitando-lhe as virtudes, mormente a hu­ mildade, a pureza, o trabalho, a piedade e a fortaleza. 4) Não falta sem motivo grave aos atos ordinários e extraordinários da Con­ gregação, ainda quando isso lhe custe sa­ crifícios.

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5) Obedece, não só com prontidão e rendimento de vontade, mas com amor, às ordens e conselhos do Diretor, no que respeita à vida da _ Congregação; tem par­ ticular estima e respeito à Presidente e Dignidades, obedecendo-lhes no que per­ tence ao cargo de cada uma. 6) Ama as suas Irmãs com amor eficaz, encomenda-as a Nosso Senhor, e presta-lhes todos os serviços, . que a prudente caridade aconselha, em vida, na morte e depois desta. 7) Entrega-se de coração e com afinco às obras de caridade, misericórdia, zêlo,­ propaganda e formação, que a Congregação escolheu e tomou para bem de seus mem­ bros e do próximo. 8) Vota à Pia União um amor sem re­ servas, procura que as demais a estimem e prezem, atrai outras aptas ao seio da Pia União, e esforça-se, quanto em si cabe, por que tôdas as Filhas de Maria sejam outros tantos apóstolos da glória de Deus e da sua Mãe Santíssima. As Filhas de Maria, que são alunas de colégios ou institutos semelhantes, hão de ter em vista o futuro que as espera, e pre­ parar-se para entrarem no mundo armadas de convicções religiosas e de sólidas virtu­ des, com que se mantenham inexpugnáveis como fiéis soldados de Jesus Cristo. Com êste intuito devem extremar-se em observar o regulamento do colégio, que será '

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ESTATUTOS

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para elas a expressão da divina vontade, distinguindo-se em piedade e aplicação, e habituando-se a fugir de más companhias e a pôr debaixo dos pés o respeito humano. Uma filha predileta de Maria deve pre� zar-se de ganhar os corações das compa­ nheiras para o amor de tão santa Mãe, inspirar-lhes a estima da Pia União, e edi­ ficá-Ias em tudo e em tôda parte, princi­ palmente nos atos religiosos, nas aulas e nos recreios. Tais são as filhas que a Pia União dese­ ja, tais as que propõem as Regras, tais finalmente as que hão de, com a graça de Deus e auxflio de Maria Santíssima, realizar plenamente os ideais apostólicos da Pia União. MOD:f;LO DE REGULAMENTO DE VIDA «Se quereis ter algum adianta­ mento espiritual, não vivais à vossa vontade, mas sujeitai todos os vos­ sos sentidos ao suave jugo da dis­ ciplina.» (Ven. Thomaz de Kempis).

1) Levantar-se cedo, e em hora certa. Oração da manhã. Esforçar-se por comungar todos os dias, assistindo à Santa Missa. Quando não puder comungar, fazer ao me­ nos a Comunhão espiritual. 2) Ao menos um quarto de hora de meditação cada dia.

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3) Alguns minutos de leitura espiritual. Não ler romances, que nada trazem de útil ou salutar. A leitura de alguns, porém, poderia agradar pefo valor literârio; mas, é conveniente consultar sempre o Diretor es­ piritual, acerca do seu valor moral e reli­ gioso. 4) Recitar todos os dias o têrço, medi­ tando os mistérios. É um excelente meio para viver na companhia de Jesus e de Maria, e aprender, em sua escola, a prâtica das virtudes. 5) Assistir às novenas, pregações, o mais que fõr possível. Se uma Filha de Maria não o fizer, quem o poderâ fazer? Dar o exemplo. 6) Visitar o SS. Sacramento, Maria Santlssima e Santa Inês. Unir-se durante o dia a Deus, mediante freqüentes jacula­ tórias. ' 7) Fazer, com a oração · da noite, um sério exame de consciência. Examinar, so­ bretudo, o defeito dominante e os meios de o vencer. 8) Deitar-se cedo, para ter as horas de sono necessârias à saúde e à execução do regulamento de vida. Deitar-se tarde é se expor a levantar-se tarde, a fazer os exer­ cícios de piedade de um modo incompleto ou apressado. 9)

Habituar-se a fazer uma Consagração

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ESTATUTOS

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especial a SS. Virgem aos domingos, 1 9 dia da semana. Aos sãbados, oferecer-lhe algum obséquio, e privar-se, em sua honra, de alguma coisa, seguindo conselho do con­ fessor. 1 0) Ter um diretor espiritual. Confes­ sar-se, breve e claramente, tõdas as semanas, sendo possível. Ser discreta em tudo o que se relaciona com a confissão e direção. Deixar-se conduzir. Obedecer ao diretor. «Um penitente que obedece nunca se con­ dena». 1 1 ) Fazer todos os anos os santos exer- · ctctos espirituais. Celebrar com especial devoção as principais solenidades de Nosso Senhor, de Nossa Senhora e de Santa Inês, fazendo uma fervorosa novena ou tríduo de preparação para elas. Não se esquecer do Mês de Maria, em honra da Rainha do Céu, assistindo a êle em público sempre que · fõr possível, e na sede da Pia União. 12) À imitação da SS. Virgem, procurar ser humilde, obediente, modesta e caridosa. Pelo bom exemplo destas virtudes atrair as almas para levã-las a Nosso Senhor. 13) Amar a mortificação, fazendo todos os dias algum ato dessa virtude. 1 4) Fugir da ociosidade, amar o tra­ balho, oferecendo-o a Nosso Senhor, bem como as contrariedades e dificuldades que o acompanham. Cumprir com exatidão to-

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dos os deveres de estado, e os de Filha de Maria (V. Estatutos, capítulo 11, secção VI). Duas advertências de São Filipe Néri 1• Filha, não te sobrecarregues dê de­ voções demasiadas. Escolhe, porém, as que puderes desempenhar com exatidão. 2• Se não queres chorar durante todo o resto de· tua vida, escuta-me; para bem escolheres o teu estado, três causas são necessárias: tempo, conselho e oração. Tem­ po, para não o fazeres com precipitação; conselhos dos pais e do confessor, e oração, porque se trata de um negócio de suma importância, do qual depende a tua sal­ vação. -

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Hoc fac, et vives.

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SEGUNDA PARTE

CERIMONIAL

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C A P I T U L O CERIMONIAL PARA A ADMISSÃO DAS ASPIRANTES O Diretor, de roquete e estola, fará a seguinte Invocação do Espírito Santo:

Veni, Sancte Spiritus, reple tuorum corda fidelium et tui amoris in eis ignem accende.

R) Et renovabis fa­ ciem terrre.

V i n d e, Espírito Santo, enchei os co­ rações de vossos fiéis e acendei nêles o fogo do vosso amor. V) Enviai, Senhor, o vosso espírito e tudo será criado. R) E renovareis a face da terra.

OREMUS Deus, qui corda fi­ delium Sancti Spiri­ tus illustratione do­ cuisti, da nobis in eodem Spiritu recta sapere, et de ejus

OREMOS Deus, que ilumi­ nastes os corações dos fiéis com a luz do Espírito Santo, concedei-nos que o mesmo Espírito ins-

V) Emitte Spiritum tuum et creabuntur.

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

semper consolatione gaudere. Per Chris­ tum Dominum Nos­ trum.

trua as nossas al­ mas com a expres­ são de sua verdade e as console sempre com as suas delícias celestes. P. J. Cristo N. Senhor. R) Amen. R) Amém. As candidatas devem se apresentar de branco. O Diretor vai sentar�se ao altar, do lado do Evangelho. Em seguida, a Secretâria faz a chamada das candidatas, que, acompa­ nhadas da Presidente e da Mestra das As­ pirantes, ajoelham-se diante do Diretor e respondem às seguintes perguntas: Diretor Filhas, o que desejais? Aspirantes Desejamos, Revmo. Pa­ dre, ser admitidas como Aspirantes da Pia União das Filhas de Maria. Diretor Conheceis os Estatutos e o Regulamento desta Pia União, e estais dis­ postas a observâ-los, para depois merecer­ des a graça de ser admitidas no número das Filhas de Maria? Aspirantes Sim, Revmo. Padre, co­ nhecemo-los e esperamos, com a graça de Deus e a intercessão de Maria Imaculada e de nossa protetora Santa Inês, observâ­ los com exatidão. Diretor DeuS" abençoe as vossas san­ tas intenções. Dedicai-vos, pois, desde jâ, -

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CERIMONIAL

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ao serviço de vossa carinhosa Mãe, fazen­ do-lhe de coração o ato de Consagração. ATO DE CONSAGRAÇÃO Eis-me prostrada aos vossos pés - (1) 6 Maria Imaculada, - para Vos agradecer o benefício de ser recebida - no número das Aspirantes à Pia União de vossas Filhas, e para Vos expor o grande desejo, - que. sinto em meu cora�ão, - de ser um dia admitida entre elas, - as vossas filhas prediletas. - Para merecer tão insigne favor, - eu tomo na vossa presença, 6 terna Mãe, - a firme resolução - de envidar todos os meios, - para tornar-me digna pela minha devoção, caridade e obe­ diência, - edificando as minhas compa­ nheiras - e adquirindo as virtudes - que de vossas filhas exigis. - Mas, 6 Mãe San­ tíssima, - Vós conheceis a minha incons­ tância! - Vinde pois, em meu auxílio, - 6 nossa poderosa advogada, - e obtende-me de vosso divino Filho - a perseverança nas boas resoluções e a graça de ser-vos fiel, - por · tõda a minha vida, - para assim merecer a graça - de ser vossa digna filha, - aqui sõbre a terra e lá no céu. Assim seja. Feito o ato de consagração, o Diretor benze as medalhas. ( 1) Os traços significam as pausas para quando ' o ato é rezado em comum.

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BtNÇAO DAS MEDALHAS

V) mini. R) V) R) V) R)

Adjutorium nostrum in nomine DoQui fecit ccelum et terram. Domine, exaudi orationem meam. Et clamor meus ad te veniat. Dominus vobiscum. Et cum spiritu tuo. Oremus

Omnipotens et misericors Deus, qui propter nimiam charitatem tuam, qua dile­ xisti nos, Filium tuum Dominum nostrum Jesum Christum pro redemptione nostra de ccelis in terram descendere et de Beatissi­ mre Virginis utero, Angelo nuntiante, car­ nem suscipere voluisti, ut nos eriperes de potestate diaboli, obsecramus immensam potentiam tuam, et hoc numisma (ou haec numismata) in honorem Genitricis Filii Tui ab Ecclesia tua fideli dicatum (ou dicata) benetdicas et sanctitfices, eique (ou eisque) tantam infundas virtutem Spiritus Sancti ut quicumque id (ou ea) portaverit, aut do­ mi reverenter tenuerit, ab omni haste et adversitate sempre et ubique liberetur, in­ dulgentiam lucrari possit juxta mandatum Sanctre Romance Ecclesire et in exitu mortis sure a Beatissima Virgine Tibi plenus meri­ tis prresentari mereatur. Per eumdem Do­ minum nostrum Jesum Christum Filium tuum, etc. R) Amen. _

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CERIMONIAL

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O Diretor, então, asperge com ãgua ben­ ta a medalha ou as medalhas, e as impõe a cada uma das candidatas, proferindo a se­ guinte fórmula:

Recebei, ó Filha, esta medalha que a Vir­ gem Imaculada vos dâ como um penhor de sua bondade. Com o auxflio desta terna Mãe e a intercessão de Santa Inês podereis mais fàcilmente ser exata no cumprimento dos vossos deveres, para assim vos tornar­ des digna de ser brevemente admitida entre as Filhas de Maria. Se não houver recepção de Filhas de Maria, o Diretor poderã fazer uma breve alocução, terminando o ato com a bênção seguinte:

Benedictio Dei Omnipotentis Patris et Filii t et Spiritus Sancti descendat super vos, et maneat semper. R) Amen. C A P I T U L O

li

CERIMONIAL PARA A ADMISSÃO DAS FILHAS DE MARIA As candidatas a Filhas de Maria trajarão vestido branco, véu branco de filó, grinalda de rosas brancas e faixa azul com as pontas caídas ao lado esquerdo.

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INVOCAÇÃO DO ESPíRITO SANTO . (pág. 61) Se a cerimônia fõr precedida de recepção de Aspirante, começar-se-á imediatamente com o

HINO Ave, maris stella, Dei Mater alma, Atque semper Vir-· go, Felix cceli porta.

Deus te salve, 6 cla­ ra estrêla Do mar, e de Deus Mãe bela, Sempre Virgem, da morada Celeste feliz entrada.

Sumens illud Ave Gabrielis ore, Funda nos in pace, Mutans Hevaa nomen.

tu que ouviste da bõca Do anjo a saudação, Dá-nos paz e quie­ tação E o nome de Eva troca.

Solve vincla reis, Profer Í umen caacis, Mala nostra pelle, Bona cuncta posce.

As prisões aos réus desata. E a nós cegos alu­ mia: De tudo que nos maltrata Nos livra, o bem nos granj eia.

ó

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CERIMONIAL

Monstra te esse Matrem, Sumat per te preces Qui pro nobis natus Tulit esse tuus

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Ostenta que és mãe, fazendo Que os rogos do po­ vo seu Ouça aquêle que nascendo Por nós, quis ser Fi­ lho teu.

Virgo singularis, Inter omnes mitis, Nos culpis solutos Mites fac et castos.

Virgem especiosa, Tõda cheia de ter­ nura, Extintos nossos pe­ cados. Dâ-nos p u r e z a e brandura.

Vitam praesta puram Iter para tutum, Ut videntes Jesum Semper collaetemur,

Dâ-nos uma v i d a pura, Põe-nos em vida se­ gura, Para que de Jesus gozemos E sempre nos ale­ gremos.

ú

Sit laus Deo Patri, Summo Christo de­ cus, Spiritui Sancto Tribus honor unus, Amen.

A Deus Pai vene­ remos, A Jesus Cristo tam­ bém, E ao Espírito Santo. Seja aos três um louvor. Amém.

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

V) Ora pro nobis Sancta Dei Genitrix. R) Ut digni effi­ ciamur promissioni­ bus Christi.

V) Rogai por nós Santa Mãe de Deus. R) Para que seja­ mos dignos das pro­ messas de Cristo.

OREMUS Concede nos fa­ mulos tuas, quresu­ mus, Domine Deus, perpetua mentis et c o r p o r i s sanitate gaudere: et gloriosa Beatre Marire sem­ per Virginis inter­ cessione a prresenti liberari tristitia, et reterna perfrui lreti­ tia. Per Christum Dominum Nostrum. Amen.

OREMOS Senhor Deus, nós Vos suplicamos que concedais a vossos servos lograr perpé­ tua saúde de alma e corpo; e que pela gloriosa intercessão da Bem-aventurada sempre Virgem Ma­ ria sejamos livres da presente tristeza e gozemos da eterna alegria. Por Cristo N o s s o S e n h o r. Amém.

A Secretâria faz a chamada das candi­ datas, que se apresentam acompanhadas da Presidente e da Mestra das Aspirantes: ajoelham-se diante do Diretor e respondem às seguintes perguntas: Diretor Filhas, que motivo vos traz aos pés do altar de Maria Imaculada? -

Candidatas Revmo. Padre, o arden­ tíssimo desejo de sermos admitidas no número das Filhas de Maria. -

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CERIMONIAL

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Diretor - Prometeis observar fielmente os Estatutos e o Regulamento das Filhas de Maria e tõdas as práticas devotas de nossa Pia União? Candidatas Sim, Revmo. Padre, com a graça de Deus e a proteção de Maria Santíssima e da Virgem Santa Inês, prome­ temos cumpri-los fielmente durante todo o tempo de nossa vida. Diretor - Prometeis, além disso, esfor­ çar-vos por adquirir as virtudes com que se devem assinalar as Filhas de Maria, es­ pecialmente a pureza, a humildade, a obe­ diência e a caridade? �

Candidatas Sim, Revmo. Padre, pro­ metemos aplicar tõdas as fôrças para pra­ ticar estas virtudes à imitação de nossa Mãe Santíssima e Imaculada. Diretor - Estais dispostas a fazer o vosso ato de Consagração a Maria? Candidatas - Sim, Revmo. Padre, pois que durante todo o tempo do nosso tiro­ cínio foi êste sempre o nosso único de­ sejo. -

Diretor - Pois bem, visto os fervorosos desejos e as boas disposições que mostrais, nós vos admitimos com prazer no número das Filhas de Maria. E para que sejam mais solenes as vossas promessas, fazei na presença de vossas irmãs espirituais o Ato de Consagração à Imaculada Virgem.

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ATO DE CONSAGRAÇÃO A MARIA ú Maria, concebida sem pecado - eu, querendo hoje colocar-me - sob vossa es­ pecial proteção - Vos elejo por minha Protetora e advogada, - por minha Mãe e Senhora - Prostrada aos vossos pés prometo firmemente empregar todos os es­ forços - em promover a vossa glória e propagar o vosso culto. - De hoje em diante - quero fazer profissão manifesta de ser tôda vossa, - de seguir os vossos vestígios e de imitar as vossas virtudes, - especialmente a vossa angélica pureza virginal, a vossa profundíssima humil­ dade, - a vossa perfeitíssima obediência, - a vossa incomparável caridade. - Isto prometo solenemente - aos pés do vosso altar em presença de tõda a côrte celeste. - Obtende-me, 6 terna Mãe, - a graça de ser fiel a esta promessa - durante tõda a minha vida, - para merecer a alta dita de ser vossa filha por tôda eternidade. Assim seja. Se as medalhas já estiverem bentas o Diretor apenas as aspergirá com água ben­ ta; no caso contrário, as benzerá com a oração da pág. 62, e as imporá a cada uma das candidatas, dizendo: Recebei, 6 filha, esta fita e esta medalha como a divisa de Maria Imaculada e o sinal perpétuo de vossa consagração a esta terna Mãe. Lembrai-vos, trazendo-a, que vos de-

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veis mostrar pela inocência e santidade de vida, sua digna filha. Entregando-lhes o Manual e o diploma dirá: Recebei êste diploma e êste livro, que contêm os preceitos e práticas devotas da nossa Pia União; observai-os sempre fiel­ mente. A Virgem Maria te (vos) abençoe juntamente com seu Filho. Assim seja. Concluída a admissão de tôdas, prosse­ gue: Eu, pela autoridade que tenho, te (vos) admito na Pia União das Filhas de Maria, sob o patrocínio da Virgem Imaculada, de Santa Inês e Santa Maria Goretti, Mártires, e te (vos) faço participante(s) de todos os bens espirituais desta Associação. Em nome do t Pai e do Filho e do Espírito Santo. Assim seja. Receba-te (vos) Jesus Cristo no número de nossas associadas, suas servas, e con­ ceda-te (vos) viver santamente, agir reta­ mente, perseverar com constância e che­ gar à vida feliz da eternidade. E como hoje nos une espiritualmente o amor fraterno na terra, assim a piedade divina, dilata­ dora do amor, se digne unir-nos na Pátria celeste com os seus fiéis. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Assim seja. V) Eis como é bom e agradável. R) Habitar os irmãos em comum.

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V) Confirmai, Senhor, o que realizastes em nós. R) Do vosso santo templo que está em Jerusalém. V) Salvai a vossa serva (as vossas servas). R) Que esperam em Vós, Senhor. V) Enviai-lhe(s) o auxílio do céu. R) E protegei-a(s) do alto de Sion. V) Rogai por nós, Santa Mãe de Deus. R) Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. V) O Senhor ouÇa a minha oração. R) Chega até Vós o meu clamor. V) O Senhor esteja convosco. R) E com a tua alma. Oremos

Ouvi, Senhor, as nossas súplicas e aben­ çoai a esta(s) vossa(s) serva(s) que admi­ timos na Pia União da Imaculada Virgem Maria. Dai-lhe(s) que observe(m) santa, pie­ dosa e religiosamente os nossos Estatutos e, observando-os, mereça(m) a vida eterna. Por Jesus Cristo Nosso Senhor. R. Assim seja. O Diretor farâ uma breve alocução, se não a tiver feito antes do ato. Retiram-se tôdas para os seus lugares, concluindo-se a cerimônia com o

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MAGNIFICAT Minha alma engran­ Magnificat * anima dece ao Senhor. mea Dominum. E meu espírito se Et exliltavit spiritus alegra em Deus, meus * in Deo sa­ meu Salvador. lutari meo. Porque pôs os olhos Quia respexit humi­ em sua humilde litatem a I'! c i 1 1 11! escrava, por isso sua:! * ecce enim tôdas as gerações ex hoc beatam me me c h a m a r ã o dicent omnes ge­ bem-aventurada. nerationes. Porque operou em Quia fecit mihi mag­ mim grandes. ma­ na qui potens est ravilhas o que é * et sanctum no­ poderoso; e santo men ejus. o seu nome. E a sua misericór­ Et misericordia ejus dia se estende de a progenie in pro­ geração em gera­ genies, * timenti­ ção sôbre os que bus eum. o temem. Manifestou o poder Fecit potentiam in de seu braço, des­ truiu os soberbos brachio suo; * dis­ cheios de altivos p e r s i t superbos mente cordis sui. pensamentos em seu coração. Deposuit potentes de sede * et exaltavit humiles.

Depôs os poderosos e elevou os hu­ mildes.

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MANUAL DAS

FILHAS DE MARIA

Gloria Patri et Filio * �t Spiritui Sane­ to. Sicut erat in princi­ pio et nunc, et semper * et in sre­ sreculorum. cula Amen.

Encheu de bens aos que tinham. fome aos que eram ri· cos deixou pobres Recebeu a Israel por seu servo, lembra­ do de sua miseri· córdia. Assim como tinha prometido a nos­ sos pais, Abraão e a sua posteridade para sempre. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espfri­ to Santo. Assim como era no principio, agora e sempre, e por to­ dos os séculos dos séculos. Amém.

OREMUS Domine Jesu Christe, qui in cru­ ce moriens, Imacula­ tam Virginem Ma­ r i a m, Genitricem tuam Matrem nobis misericorditer dedis­ ti, concede, ut tanti beneficii mémores, vitre innocentia sin-

OREMOS Senhor Jesus Cris­ to que, morrendo na cruz, nos destes co­ mo Mãe a Imacula­ da Virgem Maria, vossa Mãe, concedei que em gratidão por tão grande benefí­ cio, nos mostremos dignos filhos de Ma-

Esurientes implevit bonis * et divites dimisit inanes. Suscepit Israel pue­ rum suum, * re­ miseri­ cordatus cordire sure. Sicut locutus est ad patres nostros, * Abraham et semi­ ni ejus in srecula.

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cerâque pietate nos dignos Marice Filios comprobemus. Qui vivis et regnas Deus in scecula sceculo­ rum. R) Amen.

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ria pela inocência da vida e sincera piedade; Vós, que sendo Deus, viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. R) Amém.

Observação: Na admissão de alguma enferma, candidata ou outra associada recitará o Ato de Consagração, findo o qual o Diretor berize a medalha e a impõe. Em casos urgentes, pode-se dispensar o Ato de Consagração. a

C A P I T U L O III ORAÇõES PARA AS REUNiõES DA PIA UNIÃO ANTES DA REUNIÃO Vinde, Espírito Santo, enchei os cora­ ções dos vossos fiéis e acendei nêles o fogo do vosso amor. V) Enviai, Senhor, o vosso Espírito, e tudo serâ criado. R) E renovareis a face da terra. Oremos ó Deus, que iluminastes os corações dos fiéis com a luz do Espírito Santo, concedei que o mesmo Espírito instrua as nossas almas com a expressão de sua verdade, e as console sempre com as suas delfcias celestes. Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém. ó Deus onipotente e clementíssimo, que hoje concedestes poder à Pia União das fi-

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

lhas da Imaculada sempre Virgem Maria reunir-se para glorificar o vosso Santo No­ me, nós Vos suplicamos com tõda a humil­ dade, pela intercessão da mesma Bem-aven­ turada Virgem e de Santa Inês e de todos ôs Santos, infundi em nossos corações o vosso Espírito, que nos confirme no cum­ primento dos vossos preceitos e dos Esta­ tutos e Regulamentos de nossa Associação, que nos guarde sempre . das vaidades do mundo, e pelos dons da vossa graça nos conduza ao põrto da salvação eterna. Por Jesus Cristo, vosso Filhq. nosso Senhor. R) Amém. V) ú Maria concebida sem pecado. R) Rogai por nós, que recorremos a Vós. V) Santa Inês. R) Rogai por nós. V) Santa Maria Goretti. R) Rogai por nós. Segue-se a prática do Diretor, ou, em sua ausência, a leitura espiritual, depois do que o Diretor ou quem presidir à reunião, dará os avisos que julgar convenientes. Em seguida rezam-se as seguintes ora�ões: DEPOIS DA REUNIAO A vossa proteção recorremos, ó Santa Mãe de Deus; não desprezeis as nossas sú­ plicas, não nos abondoneis em nossas ne­ cessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita. R) Amém.

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V) Fazei-nos dignas de Vos louvar, ó Virgem sagrada. R) Protegei-nos e dai-nos fôrça contra os nossos inimigos. V) Lembrái-vos de vossa Associação. R) Que desde o princípio Vos pertenceu. V) Oremos pelos nossos benfeitores. R) Concedei, Senhor, por vossa misericórdia, a vida eterna aos que nos fazem bem por amor de Vós. Amém. V) Oremos pelas nossas irmãs ausentes. R) Protegei, Senhor, as vossas servas que em Vós põem tôda a sua esperança. V) Senhor, escutai a minha oração. R) E chegue até Vós o meu clamor. Os seguintes versículos, nesta e em outras ocasiões, só se rezam quando um sa­ cerdote preside. V) O Senhor seja convosco. R) E com o vosso espírito O r a ç ã o

Nós Vos suplicamos, Senhor, que, pela intercessão da Bem-aventurada sempre Vir­ gem Maria, nos livreis de tõda adversidade; e por vossa infinita bondade, ponde-nos ao abrigo das ciladas .dos nossos inimigos. ó Deus onipotente e eterno, que esco­ lhestes o que é fraco para confundir os fortes, concedei propício que pela interces­ são da vossa Virgem e Mártir, Santa Inês, experimentemos os efeitos do seu poderoso

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

patrocínio em nosso favor. Por Nosso Se­ nhor Jesus Cristo, que convosco e o Esp!­ rito Santo vive e reina por todos os sé­ culos dos séculos. Amém. V) 6 Maria, concebida sem pecado, etc . . . Quando houver alguma associada enfer­ ma, rezar por ela um Pai.Nosso e Ave­ ·Maria, com a seguinte O r a· ç ã o ú Deus sempiterno e onipotente, qu� sois a saúde dos que crêem em Vós, ouv1 as súplicas que Vos dirigimos em favor de vossa serva, N., enferma, a fim de que restituída a saúde do corpo, possa dar-vos ações de graças na vossa igreja. Por Jesus Cristo, Nosso Sehhor. R) Amém. Se a enferma estiver agonizante, dizer um Pai-Nosso e Ave-Maria, com a se­ guinte O r a ç ã o Tende compaixão, Senhor, de Vossa ser­ va N., que jaz prostrada na enfermidade do corpo, e amparai a sua alma criada por Vós, para que na hora suprema da sua morte possa, levada pelos Anjos, apresentar-se sem mancha de pecadO diante de Vós seu Cria­ dor. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. R) Amém. Se depois da ultima reunião houver fa­ lecido alguma associada, dizer um Pai­ -Nosso e Ave-Maria, com a seguinte

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CERIMONIAL

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O r a ç ã o Inclinai, Senhor, os Vossos ouvidos às nossas súplicas, com as quais humilde­ mente imploramos a Vossa clemência, a fim de que coloqueis no reino da paz e da luz a alma de Vossa serva N., que por Vossa disposição passou desta vida, e que ela seja comparticipante da glória dos Vos­ sos bem-aventurados. Por Jesus Cristo, Nos­ so Senhor. R) Amém. Havendo alguma intenção particular, re­ zar neste sentido um Pai-Nosso e Ave­ ·Maria, com as jaculatórias: ó Maria, etc., Santa Inês, etc. Depois reza-se pelas associadas falecidas e por tõdas as almas do purgatório, o

SALMO 129 Dos abismos em que e s t o u clamei a Vós, Senhor: * Se­ nhor, escutai a minha voz. Fiant aures tu;;e in­ Prestai ouvidos aten­ tendentes " in vo­ tos * à voz da mi­ cem deprecationis nha oração. mere. Se examinardes as Si iniquitates obser­ nossas iniqüidades vaveris, Domine: Senhor, * Senhor, * Domine, quis quem poderâ sub­ sustinebit? sistir diante de Vós?

De profundis clama­ vi ad te, Domine, .. Domine exaudi vocem meam.

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Quia apud te propi­ tiatio est; * et p r o p t e r legem tuam sustinuit te, Domine. Sustinuit anima mea in verbo e j u s: * s p e r a v i t anima mea in Domino. A custodia matuti­ na usque ad noc­ tem, * speret Is­ rael in Domino. Quia apud Dominum misericórdia, * et copiosa apud eum redemptio. Et ipse redimet Is­ rael * ex omnibus iniquitatibus ejus. V) Reqw.iem ceter­ nam dona eis Do­ mine. R) Et lux perpetua luceat eis. V) Requiescant in pace. R) Amen. V) Domine, exaudi orationern meam.

Mas em Vós se acha a misericórdia, * e por amor de Vos- · sa lei esperei em Vós, Senhor. A minha alma espe­ rou em sua pala­ vra, * a minha al­ ma esperou no Se­ nhor. Desde a primeira luz do dia até à noi­ te, * a minha alma esperou no Se­ nhor. Porque no Senhor está a misericór­ dia * e nêle é co­ piosa a redenção. E êle mesmo hâ de. remir a Israel * de tOdas as suas ini­ qüidades. V) O descanso eter­ no * lhes ·dai, Se­ nhor. R) E a luz do perpé­ tuo resplendor. V) Que elas descan­ sem em paz. R) Amém. V) Senhor, escutai a minha oração.

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R) E chegue até Vós o meu clamor. V) O Senhor seja convosco. R) E com ó vosso espírito. OREMOS ó Deus, que pro­ metestes o perdão das culpas e desejais a salvação de todos os homens, nós im­ ploramos a . vossa misericórdia em fa­ vor dos membros da nossa Associação e dos nossos parentes e benfeitores, que passaram desta vida; fazei que, assistidos da proteção da Bem­ aventurada sempre Virgem Maria e de t o d o s os Santos, cheguem a gozar de vossa eterna bemaventurança. Por Je­ sus Cristo, N. Senhor. R) Amérri. R) Amen. RENOVAÇÃO DA CONSAGRAÇÃO A MARIA ó Maria, concebida sem pecado, nossa poderosissima Advogada e carinhosa Mãe, R) Et clamor meus ad te veniat. V) Dominus vobis­ cum. R) Et cum spiritu tuo. OREMUS Deus venire largi­ tor et humanre sa­ lutis amator, qure­ clementiam sumus tuam, ut n o s t r <e Congregationis soro­ res, propinquos et benefactores, qui ex hoc sreculo transie­ runt, Beata Maria semper Virgine in­ tercedente cum om­ nibus Sanctis tuis, ad perpeture beatitu­ dinis consortium per­ v e n i r e concedas. Per Christum Domi­ num nostrum.

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eis-nos, ainda uma vez ao pé de vosso altar, felizes de Vos pertencer como vossas filhas prediletas, a fim de tôdas unidas renovar­ mos o ato com que nos temos consagrado ao vosso santo serviço, quando pela pri­ meira vez tivemos a dita de fazer parte da vossa famllia. Aceitai, ó Maria, esta nova consagração que Vos fazemos de todo o nosso ser. Para Vós são todos os nossos pensamentos e afetos, para Vós todo o nos­ so amor e a nossa vida. Queremos ainda uma vez atestar-Vos a gratidão de que se acham possuídos os nos­ sos corações pelo insigne favor de nos ter­ des recebido no número de vossas Filhas, e por tOdas as graças que durante êste mês tendes concedido a cada uma de nós e a tOda a Pia União. Concluí, ó Mãe piedo­ síssima, conclui a obra por Vós começada e obtende-nos de vosso divino Filho Jesus a graça de correspondermos fielmente a tanto amor e a tantos benefícios. Perdoai-nos as culpas e negligências que em tão grande número temos cometido contra Vós, e, não obstante a nossa indig­ nidade, continuai a derramar sôbre nós as vossas bênçãos maternais. Não rejeiteis a nossa oferta e as nossas súplicas. É verdade que tem sido enorme a nossa ingratidão; mas Vós sois a nossa Mãe, e, nesta qualidade, não podeis rejeitar a estas filhas que arrependidas se lançam em vossos braços. Se somos indignas dos

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vossos favores, lembrai-Vos, ó doce Virgem Maria, que Vós sois o refúgio dos pecado­ res, a Mãe de misericórdia, a nossa terna e carinhosa Mãe, e que nós somos a vossa porção e herança, e aqui estamos prostra­ das exigindo esta doce violência do vosso coração materno. ó Maria, puríssima entre as Virgens, ouvi agora e sempre os nossos rogos, e do alto do vosso trono glorioso, velai com ternura materna sObre as vossas filhas e protegei-as de todos os seus inimigos. Ao vosso imaculado coração confiamos as nos­ sas consolações e tristezas, os nossos te­ mores e esperanças. Sêde a nossa alegria nas aflições, a nossa paz nas tribulações, o nosso escudo nos combates da vida, o nosso conselho e guia em tôdas as emprê­ sas, o nosso refúgio em tOdas as tentações do inimigo. Ah! sêde em tudo e sempre a nossa Mãe; sêde-nos propícia durante tOda a nossa vida, mas principalmente, não nos abandoneis na hora de nossa . morte, para que depois de Vos ter honrado e servido fielmente na terra, tenhamos a ventura de nos acharmos unidas ao vosso seio e ai gozar convosco a felicidade eterna. Assim seja. V) ó Maria, concebida sem pecado, etc. (Como na pág. 76). Terminada a reunião, entoa-se um hino a Nossa Senhora, podendo-se, também, re· zar o ofício da Imaculada Conceição.

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IV

ORAÇOES PARA AS ELEIÇOES A n t e s

d a

e l e i ç ã o

Hino ao Espírito Santo

Veni Creator Spiri­ tus. Mentes tuorum visi­ ta, Imple superna gra­ tia, Qure Tu creasti pec­ tora.

Vem, 6 Criador Es­ pfrito, As almas dos teus visita, Os corações q u e criaste Enche de graça infi­ nita!

Qui diceris Paracli­ tus, Altissimi donum Dei, Fons vivus, ignis, charitas Et spiritualis unctio.

Tu Paráclito és cha­ mado, Dom do Pai celes­ tial; Fogo, caridade, fon­ te Viva e unção espiri­ tual.

Tu septiformis munere, Digitus paternre dex­ terre, Tu rite promissum Patris, Sermone ditans gut­ tura.

Tu dás septiforme graça; Dedo és da destra paterna, Do Pai, solene pro­ messa, Dás eloqüência su­ perna.

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Accende lumen sibus, Infunde amarem dibus, Infirma nostri poris, Virtute firmans peti.

sen­ cor­ cor­ per­

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Nossa razão esclare­ ce! Teu amor ao peito acende! De nosso corpo a fraqueza. Com tua fôrça de­ fende!

Hostem repellas lon­ gius. Pacemque dones pro­ tinus, Ductore sic de prre­ vio Vitemus omne no­ xium.

De nós afasta o ini­ migo! Dâ-nos a paz sem demora! Guia-nos, e evitare­ mos Tudo quanto se de­ plora!

Per te sciamus da Patrem, .Noscamus atque Fi­ lium; Teque utriusque Spi­ ritum, Credamus omni tem­ pore.

Dâ que Deus Pai e seu Filho Por ti nós bem co­ nheçamos; E em ti, Espírito de ambos, Em todo t e m p o creiamos.

Deo Patri sit glória, Et Filio qui a mor­ tuis Surrexit ac Paracli­ to, In sempiterna sre­ cula. Amen.

A Deus Pai se dê glória, E ao Filho ressusci­ tado, E ao Parâclito divi­ no, Com louvor eterni­ zado. Amém.

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V) Emitte Spiritum tuum et creabun­ tur.

V) Enviai, Senhor, o vosso Espírito e tudo será criado,

R) Et renovabis fa­ ciem terr�E.

R) E renovareis a fa· ce da terra.

QREMUS

OREMOS

Deus, qui corda fi­ delium Sancti Spiri­ tus illustratione do­ cuisti, da nobis in eodem Spiritu recta sapere et de ejus semper consolatione gaudere. Per Chris­ tum Dominum nos­ trum.

ó Deus, que ilu­ minastes os cora­ ções dos fiéis com a luz do Espírito Santo, concedei-nos que o mesmo Espí­ rito instrua as nos­ sas almas com a ex­ pressão da sua ver­ dade, e as console sempre com as suas delícias celestes. Por Jesus Cristo Nosso Senhor. R) Amém.

R) Amen.

V) ó Maria, concebida sem pecado, etc. (Como na pág. 76). O Diretor fará uma breve exortação sô­ bre os deveres das eleitoras, procedendo-se em seguida a eleição, cujo resultado será imediatamente publicado. Veja-se Primeira Parte, Capítulo 111, Secção I.

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CERIMONIAL

D e p o i s

d a

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e l e i ç ã o

SALMO Dominum Laudate omnes gentes: * laudate eum om­ nes populi.

Louvai, tôdas as gen­ tes, ao Senhor: * louvai-O, todos os povos.

Quoniam confirmata est super nos mi­ sericordia ejus: * et veritas Domini manet in reternum.

Porque sôbre nós foi confirmada a sua misericórdia: * e a verdade do Se­ nhor permanece eternamente.

Gloria Patri et Filio * et Spiritui Sane­ to.

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espíri­ to Santo.

Sicut erat in prínci­ pio et nunc et semper, * et sre­ sreculorum. cula Amen.

Assim como era no princípio, agora e sempre e por to­ dos os séculos dos séculos. Amém.

V) Domine exaudi orationem meam. R) Et clamor meus ad veniat.

V) Senhor, escutai a minha oração. R) E chegue até Vós o meu clamor.

V) Dominus vobiscum. R) Et cum spiritu tu o.

V) O Senhor seja convosco. R) E com o vosso espírito.

·

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OREMUS

OREMOS

Deus, cujus mise­ ricordire non est nu­ merus et bonitatis infinitus est thesau­ rus; piissimre majes­ tati ture pro collatis donis gratias agi­ mus, tuam semper clementiam exoran­ tes; ut qui petenti· bus postulata con­ cedis, eosdem non deserens, ad prremia futura disponas. Per Christum Dominum nostrum.

Deus, cuja miseri­ córdia é sem limites e infinito o tesouro de bondade, prostra­ das ante a vossa pnss1ma majestade, Vos rendemos gra­ ças pelos benefícios que nos tendes fei­ to, suplicando sem­ pre a vossa clemên­ cia, para que não de­ sampareis n u n c a aquêles aos quais concedeis o que Vos pediram e os dispo­ nhais para recebe­ rem os prêmios eter­ nos. Por Cristo Nos­ so Senhor. R) Amém.

R) Amen.

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V

ORAÇÃO PARA A REUNIÃO DO CONSELHO Antes da reunião V) Senhor, tende piedade de nós. R) Jesus Cristo, tende piedade de nós. Senhor, tende piedade de nós. V) Pai - Nosso, que estais no céu . . . R) O pão nosso . . .

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V) R) V) R) V) R)

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Lembrai-Vos de vossa Associação. Que desde o princípio Vos pertenceu. Senhor, escutai a minha oração. E chegue até Vós o meu clamor. O Senhor seja convosco. E com o vosso espírito. O r e m o s

Iluminai, Senhor, Vo-lo pedimos, as nos­ sas inteligências com a luz de vossa graça, para que possamos conhecer o que nos cumpre fazer e praticar em obra o que fõr reto. Por Jesus Cristo Nosso Senhor. R) Amém. V) Ave-Maria, etc . . . R) Santa Maria, etc . . . V) ó Maria, concebida sem pecado, etc . . . (Como na pag. 76). Depois da reunião

V) Senuor, tende piedade de nós. R) Jesus Cristo, tende piedade de nós. Senhor, tepde piedade de nós. V) Pai - Nosso , que estais no céu . . . R) O pão nosso . . . V) Confirmai, Senhor, o que em nós operastes.

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R) Do vosso santo templo que está em Jerusalém. V) Senhor, escutai a minha oração. R) E chegue até Vós o meu clamor. V) O Ser,hor seja convosco. R) E com o vosso espírito. O r e m o s

Completai benignamente em nós, Senhor, Vo-lo pedimos, a vossa proteção para uma santa observância, a fim de que, coadju­ vadas com a vossa graça, conheçamos o que devemos fazer e o pratiquemos com o auxílio de vosso amparo. Ouvi, Senhor, as nossas humildes preces e não nos castigueis por causa dos nossos pecados para que consigamos de vossa misericórdia o perdão das ofensas que te­ mos cometido nesta Associação. Por Jesus Cristo Nosso Senhor. R) Amém. V) Ave Maria, etc . . . R) Santa Maria, etc . . . V) ó Maria, concebida sem pecado, etc . . . (Como na pág. 76).

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V I

CERIMONIAL PARA A ENTREGA SOLENE DAS FITAS AOS MEMBROS DA DIRETORIA, NO DIA DA POSSE Bentas as medalhas, o Diretor as imporã com as fitas, a cada uma das Filhas de Maria eleitas para o Conselho, dizendo as fórmu­ las seguintes:

Recebei esta fita e esta A Presidente medalha como distintivo do vosso cargo de Presidente desta Pia União. Lembrai-vos, ao olhar para êle que, sendo a primeira em dignidade, deveis também ser a primeira em fervor e piedade, em amor à Pia União, edificando as vossas companheiras com o cumprimento exato de todos os deveres e · dando o melhor exemplo em tudo. -

A Vice-Presidente Recebei esta fita e esta medalha como distintivo do vosso cargo de Vice-Presidente desta Pia União. Lem­ brai-vos, ao olhar para êle, que, igualmente como a presidente, deveis salientar-vos na Pia União pela vossa piedade, fervor e de­ dicação e pela rigorosa observância de to­ dos os deveres -

As Conselheiras Recebei esta fita e esta medalha como sinal do vosso cargo de conselheira desta Pia União . . Sêde cuidadosa no cumprimento dos vossos deveres, dando em tudo bom exemplo, cumprindo exata-

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

mente o regulamento e zelando pelo au­ mento da piedade e fervor da Pia União. A Mestra das Aspirantes Recebei esta fita e esta medalha como sinal de vosso car­ go de Mestra das Aspirantes desta Pia União. Sêde cuidadosa no cumprimento dos vossos deveres e lembrai-vos do cuidado especial que deveis ter com as aspirantes. Da devoção e piedade que elas ganharem no seu tirocínio dependerá o aumento espi­ ritual desta Pia União. A Secretária Recebei esta fita e esta medalha como sinal do vosso cargo de Se­ cretária desta Pia União. Sêde cuidadosa no cumprimento dos vossos deveres, para o aumento espiritual e temporal da Pia União. A Tesoureira Recebei esta fita e esta medalha como sinal do vosso cargo de Te­ soureira desta Pia União. Sêde cuidadosa no cumprimento dos vossos deveres, e, zelando pelos interêsses materiais da Pia União, nunca descuideis os espirituais. -

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VII

CERIMONIAL PARA A OFERTA DO CORAÇÃO A MARIA Ao menos uma vez no aoo deverão as associadas oferecer o seu coração à Mãe Santíssima. A esta cerimônia devem comparecer tô· das, e para isso deverá o Diretor escolher o dia mais apropriado, como o aniversário da

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instalação da Pia União, o encerramento do mês de Maio, ou outro qualquer. Depois de cantado um hino a Nossa Se­ nhora, o Diretor farã uma alocução convi­ dando as associadas a oferecer a Maria o seu coração, mostrando as vantagens desta oferta. Em seguida a presidente, de joelhos, lerã compassadamente a seguinte oração, que tôdas igualmente de joelhos, irão acom­ panhando em voz baixa: Oferta do coração a Maria

Santíssima Virgem, Mãe de Deus e nos­ sa carinhosa Mãe, prostradas aos vossos pés, na presença de Deus Onipotente e de tôda a Côrte celeste, nós, posto que indigníssimas filhas vossas, Vos apresentamos e oferece­ mos o nosso coração com todos os seus afetos. Consagramo-lo ao vosso serviço e queremos que seja inteiramente vosso para sempre. Aceitai-o, ó Mãe benigníssima, des­ tas vossas filhas em união com os corações de todos os santos, e fazei que desde êste momento para o futuro, comecemos a viver unicamente para Vós e para o vosso Divino Filho, a fim de que, inflamadas no fogo de vossa caridade, cheguemos a gozar no Céu da vossa companhia, unidas com os Anjos e Santos. Assim seja. Concluída esta oração, o Diretor tira de cima do altar o coração de prata, onde cada uma das associadas vem depositar um bilhe­ tinho, com os seguintes dizeres:

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11Eu, . . . . . . . . . . . . . . ofereço o meu coração a Maria Santíssima11. Em seguida será entoado outro hino a Nossa Senhora.

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V I I I

CERIMONIAL PARA DESPEDIDA DE UMA FILHA DE MARIA Depois da reunião mensal, canta-se ou reza-se a seguinte estrofe:

Monstra te esse Matrem Sumat per te preces, Qui pro nobis natus, Tu!it· esse tuus. A Filha de Maria, que se despede para o matrimônio, ajoelhada ao pé do altar, rezará a seguinte:

CONSAGRAÇÃO A NOSSA SENHORA ú Maria, minha boa e terna Mãe, cha­ mada por Deus por verdadeira vocação para construir um lar cristão, venho aos vossos pés, para mais uma vez me consa­ grar a Vós com tudo o que sou e possuo. Tornai, Senhora do Belo Amor, nas vos­ sas mãos tão puras a minha vida presente

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e futura, minhas esperanças, trabalhos, ale­ grias e temores. Purificai o meu amor, en­ riquecendo-o de pureza e retidão. Aperfei­ çoai a compreensão que devo ter de meu espõso, para que nos conheçamos nas qua­ lidades que temos e nos perdoemos nos defeitos que em nós descobrirmos. Confir­ mai de maneira inabalável a felicidade que procuro com tanta esperança e tantos de­ sejos. Saiba eu viver cristãmente no sacra­ mento do matrimônio , de acôrdo com as sábias leis do Criador e da natureza, a fim de que o estado que vou abraçar me seja caminho certo de santificação e sal­ vação. Abençoai também a esta Pia União, onde me preparei para a vida matrimonial, fa­ zendo que nela floresçam, sempre mais, autênticas vocações divinas para o claustro e para o lar. Assim seja. Em lugar da oração acima deve ser lida a que segue, na despedida de uma Filha de Maria que vai ser religiosa. Eis chegado o momento, Mãe Imaculada, de deixar esta santa mansão e minhas que­ ridas companheiras, para me consagrar in­ teiramente ao serviço de Deus, tornando-me espôsa de Jesus vosso Divino Filho. Fõstes Vós, Virgem Santíssima, que me alcançastes tão insigne favor; sêde mil vê­ zes bendita, e conduzi-me, Vós mesma, a vosso Divino Filho. Ficai sempre comigo

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nesse novo cenáculo; sustentai minha fra­ queza, a fim de que, mostrando-me sempre vossa filha dedicada, seja também a fiel Espõsa de vosso adorável Jesus. Quanto a mim, prometo em presença de tõda a cõrte celeste e dos membros desta querida Associação, ser fiel aos compromis­ sos que hoje assumo e confiando, Mãe que­ rida, em vossa maternal proteção, seguir santamente o estreito caminho da perfeição evangélica, dedicando-me, sem reserva, à glória de Deus e ao serviço do próximo. Dignai-vos também, Virgem Puríssima, abençoar-me e a tõdas as vossas filhas, a fim de que possamos, um dia, na pátria celeste, entoar tõdas juntas, o cântico eter­ na!:

«Misericordias Domini in �ternum can­ tabo» .

Em seguida a Presidente lê as orações seguintes: Lembrai-vos, ó piedosíssima Virgem Ma­ ria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que têm recorrido à vossa prote­ ção, implorado a vossa assistência e recla­ mado o vosso socorro, fõsse por Vós desam­ parado. Animada eu, pois, com igual con­ fiança, a Vós, Virgem entre tõdas singular, como Mãe recorro, de Vós me valho, e, ge­ mendo sob o pêso dos meus pecados me prostro aos vossos pés. Não desprezeis as

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minhas súplicas, 6 Mãe do Verbo humanado, mas dignai-Vos de as ouvir propícia, e me alcançar o que Vos rogo . Assim seja. Oração a Santa Inês - E Vós, Santa Inês, que sois a nossa protetora especial, protegei a esta nossa irmã, assisti-lhe em tõdas as suas atribulações, infundi-lhe parte daquela fortaleza e coragem com que sou­ bestes desprezar as seduções e perseguições dos ímpios, e fazei que, conservando-se fiel ao Senhor aqui na terra, possa um dia al­ cançar o prêmio de suas virtudes no céu. Assim seja. V) ó Maria, concebida sem pecado, etc . . .

(Como na pâg. 76).

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TERCEIRA PARTE

DEVOCIONARIO


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ORAÇAO DA MANHA

Em nome do Pai, e do Filho e do Espí­ rito Santo. Amém. Bendito sejais, meu Deus, porque ainda me conservais a vida. Fazei, Senhor, que se­ ja só para Vos servir. Glória Vos seja dada, ó Trindade Santís­ sima, por mim e por tôdas as criaturas, ago­ ra e por todos os séculos. Amém. Não per­ mitais, Senhor, .que eu tenha menos cuidado da minha alma que do meu corpo, nem que ela seja despojada da preciosa vestidura da graça divina. Adoro-Vos, ó meu Deus, e Vos agradeço os muitos benefícios que me tendes feito na alma e no corpo, especialmente o de me ter­ des guardado esta noite e conservado a vida até êste dia. Quero, Senhor, emendar-me dos defeitos em que costumo cair muitas vêzes e fugir de tôdas as ocasiões de pecar. ú meu Deus, concedei-me a graça de cumprir êste propósito e de viver até à morte na vossa graça e no vosso santo amor. Bendito e louvado seja o Santíssimo Sa­ cramento do altar e a puríssima Conceição da bem-aventurada Virgem Maria, concebida

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

em graça e sem mácula do pecado original, desde o primeiro instante do seu ser. Amém. OFERECIMENTO DO DIA Eterno Deus, Pai, Filho, Espírito San­ to, eu Vos ofereço, em união com os mere­ cimentos de Jesus Cristo, todos os pensa­ mentos, palavras, obras e sofrimentos dêste dia, para a Vossa maior glória e honra de Maria Santíssima, minha querida Mãe, do meu Anjo da Guarda e de todos os Santos meus advogados; em remissão plena e sa­ tisfação de meus pecados; pela conversão dos pecadores e perseverança dos justos; pelas intenções recomendadas aos associa­ dos do Apostolado, para êste mês e dia; segundo as intenções do Sumo Pontífice, para ganhar as santas indulgências, em sufrágios das almas do Purgatório; para utilidade e perfeição espiritual de todos aquêles por quem sou obrigada a pedir; em agradecimento de tõdas as graças que até agora me tendes concedido e que me concedereis pelos merecimentos de Jesus Cristo. A.mi:m. Coração de Jesus que tanto nos amais: Fazei que eu Vos ,ame sempre cada vez mais. ATOS DE FÉ, ESPERANÇA E CARIDADE Meu Deus, creio em Vós, e em tudo que revelastes, . porque sois a suma verdade.

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ORAÇÃO DA MANHÃ

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Espero em Vós porque sois infinitamen­ te misericordioso. Amo-Vos, porque sois infinitamente bom e amável; e por amor de Vós, amo o meu próximo como a mim mesma. CONSAGRAÇÃO A NOSSA SENHORA ó minha Senhora e minha Mãe, eu me ofereço tõda a Vós e em prova da minha devoção para convosco, Vos consagro neste dia, os meus olhos, os meus ouvidos, a mi­ nha bõca, o meu coração e todo o meu ser; e porque assim sou vossa, ó incomparável Mãe, guardai-me e defendei-me como coisa e propriedade vossa. Amém. V) Lembrai-Vos que Vos pertenço, terna Mãe e Senhora nossa; R) Ah! guardai-me e defendei-me como coisa própria vossa. AO ANJO DA GUARDA Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guar­ dador, já que a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, guarda, governa e ilumina. Amém. INVOCAÇOES V) S. José, padroeiro da Igreja, R) Rogai por nós. V) S. Luís de Gonzaga, padroeiro da juventude, R) Rogai por nós.

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

V) Santos dos nossos nomes, todos os Santos da nossa especial devoção, R) Intercedei por nós. V) -santa Inês, R) Rogai por nós. V) Santa Maria Goret.ti, R) Rogai por nós. ORAÇÃO DE SÃO BERNARDO Lembrai-Vos, ó piíssima Virgem Maria, que nunca se 'ouviu dizer que algum daque­ les que têm recorrido à vossa proteção, im­ plorado o vosso auxílio e reclamado o vosso socorro, fôsse por Vós desamparado, Anima­ da eu, pois, com igual confiança, a Vós Vir­ gem das Virgens, como Mãe, recorro, de Vós me valho, e gemendo sob o pêso dos meus pecados me prostro a vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Filho de Deus humanado, mas dignai-Vos de as ouvir propícia e de me alcançar o que Vos rogo. Amém. (Indulgência de 3 anos. Indulgência plenária u m a v e z p o r m ê s , nas condições costumeiras a quem rezar todos os dias. (Preces et Pia Opera. n" ��9).

ORAÇÃO A SÃO LUIS 6 Luís santo, adornado de angélicos cos­ tumes, eu, vossa indigníssima devota, vos recomendo singularmente a castidade de minha alma e do meu corpo. Rogo-Vos, por

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ORAÇÃO DA MANHÃ

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vossa angélica pureza, que intercedais por mim ante o Cordeiro imaculado, Cristo Jesus, e sua Mãe Santíssima, a Virgem das Vir­ gens, e me preserveis de todo pecado. Não permitais que eu seja manchada com a mí­ nima nódoa de impureza; mas quando me virdes em tentação ou perigo de pecar, afas­ tai do meu coração todos os pensamentos e afetos impuros e despertando em mim a lembrança da eternidade e de Jesus Crucifi­ cado, imprimi profundamente no meu co­ ração o sentimento do santo temor de Deus e inflamai-me no amor divino, para que, imitando-Vos na terra. mereça gozar de Deus convosco no céu. Assim seja. ' P.N., A.M., G.P. V) Rogai por nós São Luís. R) Para que sejamos dignas das promes­ sas de Cristo. O r e m o s

ó Deus, distribuidor dos dons celestes, que no angélico jovem Luís reunistes admi­ rável inocência de vida com igual penitên­ cia, pelos seus merecimentos e orações, concedei-nos que, pois na inocência o não seguimos, o imitemos na penitência. Por Cristo Senhor Nosso. R) Assim seja. Indulgência de 300 dias uma vez ao dia. Indul­ gência plenária, nas condições costumeiras u m a vez a o m ê s , a quem recitar todos os d i a s do mês. (Preces et Pia Opera, n'' 496).

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

ORAÇõES NO DECURSO DO DIA

ANGELUS (1) V) O Anjo do Senhor anunciou a Maria. R) E ela concebeu do Espírito Santo. Ave-Maria, etc . . . V) Eis aqui a escrava do Senhor. R) Faça-se em mim segundo a vossa palavra. Ave-Maria, etc . . . V) E o Verbo divino se fêz homem. R) E habitou entre nós. Ave-Maria, etc . . . V) Rogai por nós Santa Mãe de Deus. R) Para que sejamos dignas das promessas de Cristo. O r e m o s Infundi, Senhor, como Vos pedimos, a vossa graça em nossas almas, para que nós, que, pela anunciação do Anjo, conhecemos a Incarnação de Cristo, vosso Filho, pela

(I) Aos fiéis que reci tarem de manhã, ao meio­ dia e à tarde (ou logo que puderem) a Santa Sé concede: I • - Uma indulgência de 10 anos em cada dia. 2• - Uma indulgência plenária, nas condições de costume, a quem recitar, todos os dias, durante um mês. Estas mesmas indulgências são concedidas à recitação do Regina CreU, no tempo Pascal. Estas duas orações «Angelus» e «Regina» go­ zando das mesmas indulgências, podem ser su b s­ tituídas por 5 Ave-Marias. (Preces et Pia Opera, no 331).

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ORAÇÃO DA MANHÃ

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sua Paixão e morte de cruz sejamos con­ duzidas à glória da ressurreição. Pelo mesmo Cristo Senhor Nosso. Amém. REGINA CCELI V) Rainha do Céu, alegrai-Vos, aleluia. R) Porque Aquêle que merecestes trazer em vosso puríssimo seio, aleluia. V) Ressuscitou como disse, aleluia. R) Rogai a Deus por nós, aleluia. V) Exultai e alegrai-Vos, ó Virgem Ma­ ria, aleluia. R) Porque o Senhor ressuscitou verda­ deiramente, aleluia. O r e m o s

ó Deus, que Vos dignastes alegrar o mundo com a ressurreição do vosso Filho Jesus Cristo Senhor Nosso, concedei-nos, Vos suplicamos, que, por sua Mãe a Virgem Maria, alcancemos os prazeres da vida eter­ na, pelo mesmo Senhor Jesus Cristo. Amém. ORAÇÃO PARA A ENTRADA NA CAPELA Meu Salvador Jesus Cristo, I eu creio firmemente que estais presente I no SS. Sacramento do altar. 1 Aí eu Vos adoro com o mais profundo respeito do meu co­ ração. I Uno as minhas adorações 1 aos

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

anjos, aos santos I e a tôdas as honras que rendeis ao vosso Pai Eterno I no SS. Sa­ cramento do altar. I Assim seja. ORAÇÃO PARA A SAlDA DA CAPELA Meu Salvador Jesus Cristo, I antes que saiamos da vossa Santa Presença I dignai­ -Vos derramar sôbre nós a vossa santa bên­ ção I a fim de que os nossos corações e as nossas almas I estejam sempre unidas I aos anjos e aos santos que rodeiam os vossos altares I e que digamos com êles em excesso de amor: I louvado, I amado, I adorado, I glorificado, I seja para sem­ pre I meu Salvador Jesus Cristo I no céu I na terra I e no SS. Sacramento do altar. I Assim seja. ORAÇÃO PARA ANTES DAS REFEIÇõES Dignai-Vos Senhor, abençoar esta comida que a vossa mão liberal nos concede; I da vossa mão a recebemos e para melhor Vos servir a aceitamos. I Assim seja. ORAÇÃO DE AÇÃO DE GRAÇAS PARA DEPOIS DAS REFEIÇõES Muitas graças Vos sejam dadas, ó Deus onipotente I por tantos benefícios que nos dispensais; I Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. I Assim seja.

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ORAÇÃO DA NOITE

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O R A Ç A O D A N O I T E Jesus, meu Deus e Senhor, eu Vos adoro, e agradeço todos os benefícios que hoje me fizestes. Rogo-Vos que me conser­ veis a vida durante esta noite e me preser· veis de todo pecado. Ofereço-Vos êste meu repouso, e tenho a intenção de Vos amar, louvar e agradecer cada vez que respirar. ú Maria, minha Mãe, abençoai-me e prote­ gei-me debaixo do vosso manto. Meu Anjo da Guarda, Santos meus protetores, rogai por mim. Espírito Santo, iluminai o meu entendi­ mento e fortificai a minha vontade para que eu conheça e deteste as culpas que cometi durante êste dia, a fim de emendar­ me delas . ú

. BREVE EXAME DE CONSCitNCIA Para com Deu s : - Negligências ou omis­ sões nos deveres da religião. Irreverência na Igreja. Santificação do Domingo e dias san­ tos. Falta de respeito para com as pessoas e coisas santas. Dúvidas sõbre a fé. Respei­ to humano. Blasfêmias. Esquecimento da presença de Deus. Falta de pureza de in­ tenção nas nossas ações. Murmurações. Fal­ ta de confiança ou de resignação. Resis­ tência à graça. Para com o próximo: - Amor do pró­ ximo por Deus. Falta de caridade, de res­ peito, de obediência. Perdão das injúrias. Maledicências. Zombarias. Mentiras. Maus

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

exemplos. Excitação ao mal. Escândalo. In­ justiças. Prejuízos na r.eputação ou nos bens. Furto. Para comigo mesma: Orgulho. Vaida­ de. Avareza. Sensualidade em desejos, olha­ res, leituras, palavras, ações. Intemperança. Preguiça. !mortificação. Cólera. Impaciência. Preguiça no cumprimento dos deveres de estado. Ato de contrição. 3 Ave-Marias a Nossa Senhora. -

OREMOS PELOS VIVOS E MORTOS Abençoai, Senhor, os meus parentes, os meus benfeitores, os meus amigos e os meus inimigos. Protegei todos os que me destes por mestres, tanto espirituais como temporais. Socorrei os pobres, os prisionei­ ros, os aflitos, os viajantes, os enfermos e os agonizantes. Convertei os pecadores, es­ clarecei os infiéis. Deus de bondade e de misericórdia, ten­ de, também, piedade das almas dos fiéis que estão no Purgatório. Dai-lhes, Sen.hor, o descanso e a luz eterna. Pai-Nosso.

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A

S A N T A

M I S S A

O homem deve ao seu Criador o supremo culto de louvor, súplica, ação de graças e, depois de cair no pecado, também de satis­ fação. Digamos, resumindo: - O homem deve ao Criador o culto de adoração. Mas, como seria possível à pobre criatura huma­ na decaída prestar um culto digno e agra­ dâvel ao seu Criador e reparar a sua ofen­ sa? Encarnou-se o Verbo Divino e funàou a Igreja para adorar em nosso lugar e conosco a seu eterno Pai em espírito e verda'cie, quer dizer, elevar-se para Deus com um coração puro. Adorar a Deus em espírito e verdade quer dizer, reconhecer como convém as perfeições divinas e satisfazer plenamente pelas faltas cometidas. Ora, isto seria impossível a um simples mortal, e por isso fê-lo Jesus Cristo - Sumo Sacerdote e Vítima, ao mesmo tempo - no Sacrifício do Calvârio. E para que nos pu­ déssemos associar a �le, como verdadeiros membros do seu Corpo místico, perpetuou seu sacrifício na santa Missa, que é, repe­ tindo e continuando o sacrifício do Calvârio, o mais perfeito culto de adoração e satis-

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MANUAL DAS

FILHAS DE MARIA

fação que rendemos ao Deus Altíssimo. É, por conseguinte, o meio mais apto para atrairmos sôbre nós a misericórdia e as bên­ çãos do Céu. No decorrer do tempo, a Santa Missa, embora a mesma desde o momento em que Jesus Cristo disse: - «Fazei isto em me" mória de mim», foi enriquecida de ritos, orações e leituras. Cumpre, portanto, per­ guntar: De que se compõe a Santa Missa? A Santa Missa se compõe de duas par­ tes, a saber: I A Missa dos Catecúmenos prece­ dida de uma pequena preparação ao pé do altar. Chama-se Missa dos Catecúmenos, porque os aspirantes ao batismo (catechu­ meni) só podiam assistir a esta parte. Cons­ ta de orações, cânticos e leitura, como são: o Intróito (entrada), Kyrie, Glória, Coleta ou Orações, Epístola, Gradual, Aleluia, Evan­ gelho seguido do Credo. li A Missa dos Fiéis, parte principal e essencial da Santa Missa. Subdivide-se em três partes: a) a Oblação, que constitui a prepa­ ração imediata do santo Sacrifício, Ofertó­ rio, oferenda do pão e vinho (Incensação na Missa solene) Lavabo e Orações sôbr:e as oferendas, e Secretas. b) - Em seguida vem a Consagração do pão e do vinho, precedida do Prefácio e -

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1\ S A :-J T A M I S S A

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intenções ou Mementos, formando a parte essencial do santo Sacrifício e terminando pela grande oração consagratória: Consa­ gração do pão e do vinho, Oblação e Doxo­ logia final. c) A Comunhão que é consumação do Santo Sacrifício. Por esta manducação da Vítima participamos plenamente do sacrifí­ cio de Cristo, renovado para nós sõbre o altar; a Oração dominical, até o Ite, missa est. Com esta despedida e a bênção do Sa­ cerdote termina a santa Missa. O último Evangelho foi acrescentado mais tarde. Além desta divisão ainda há outra, a saber: 1 ·· O Ordinário da M issa, que consta de partes invariáveis e se repete em tõdas as Missas. 2•.• O Próprio, que nos traz à memória a vida de Jesus Cristo nos diferentes tempos do ano eclesiástico. Como devemos assistir à santa Missa? Melhor seria perguntar: como tomamos parte ativa, ou como participamos da santa Missa? Do seguinte modo: na composição da santa Missa .já vimos que o Sacerdote, em nome da Igreja, reza, lê as lições da Santa Escritura (por vêzes as explica) ofe­ rece, consagra (sacrifica) e comunga. Faça­ mos o mesmo: l Rezemos com o sacerdote e o que o sacerdote reza ao pé do altar, subindo os -

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M A N U !\ L

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DAS

FI L H AS

degraus, Intróito, Kyrie, Secreta, Post-communio.

DE M A R I A

Coleta,

Gradual.

2 Leiamos e ouçamos: as lições da Santa Escritura e a sua explicação feita pelo sacerdote. É a palavra de Deus . .Muitas vê­ zes é Jesus Cristo mesmo que nos aparece, exorta, instrui e deixa seu exemplo para a nossa imitação. (Epístola e Evangelho). -

3 Ofereçamos: antigamente ofereciam os fiéis a matéria para a consagração: o pão, e o recebiam consagrado na santa comu­ nhão. Há também um outro oferecimento: o de nós mesmos, espiritualmente, a fim de tomarmos parte ativa, e o de nossas dádivas para o culto e para nossos irmãos, os pobres, e ainda o oferecim�nto dos nossos sofri­ mentos, lutas e trabalhos que são a conti­ nuação da Paixão de Jesus Cristo. -

4 - Consagremos: estamos no Santo dos Santos. Parte ativa toma aqüi o povo sã­ mente no Prefácio, nas orações antes e de­ pois da Consagração, porque consagrar, prà­ priamente dito, é reservado só àquele que o faz na pessoa e lugar de Jesus Cristo. Só a êle - o Sacerdote - foi dado êste' poder: « Fazei isto em memória de mim». Reverente e piedosa adora a Comunidade unida ao Sacerdote, o augusto e tremendo mistério, ratificando-o no fim do Canon com: Per omnia srecula sreculorum, a que todos res­ pondem: - Amen (antes do Pater noster). 5

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Comunguemos: tõda a obra da Re-

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A SA�TA M I S S A

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denção acaba de se renovar no sacrifício eu­ carístico. Deus, como outrora o pai do filho pródigo, vai celebrar, agora, com seus filhos remidos e arrependidos, o banquete da re­ conciliação. Neste banquete, comeremos a própria Vítima do sacrifício, Jesus Cristo, para nos identificarmos com �!e, e fazermos nossos os seus atos de adoração, ação de graças e súplica. Esta reunião de todos os fiéis com Cristo realiza também a reun!ão de todos os fiéis entre si. É o sacramento por excelência da união, a Comunhão, onde se entretém e fortifica a mais perfeita unidade do corpo místico de Cristo. Pelo que aí fica dito, depreende-se quan­ to é útil para a plena inteligência dos Mis­ térios eucarísticos, comungar tôdas as vêzes que se assiste à santa Missa, e fazê"lo no mesmo momento que o Sacerdote. Seria de suma relevância que se habi­ tuassem os fiéis a não comungar antes nem depois da Missa, salvo motivo j ustificado, e sim no momento litúrgico que aqui indlca­ mos. Recebida, assim, no seu quadro na­ tural, a santa Comunhão produz frutos mais copiosos na alma, que se preparou para a receber assistindo à santa Missa, e parti­ cipa, dêste modo, mais perfeitamente, do Sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo, renovado por nós . . .

(D. Beda Keckeisen, O.S.B.)

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M. É T O D O

D E S A N T A

A S S I S T I R M I S S A

A

Ao começar. Deus e Senhor meu, eu me apresento diante de vossa divina Majes­ tade, como o Publicano, confessando-me pe­ lo maior de todos os pecadores, e pedindo­ Vos perdão de minhas grandes culpas, as quais tornastes sôbre os vossos ombros para pagar por mim. Lavai-as Senhor, com a água da vossa divina graça para que devo­ tamente Vos contemple nesta santa M i ssa. e por todo sempre Vos louve. Amém. Ao Intróito. Dulcíssimo Jesus, feri minha alma com o vosso santíssimo amor, fazendo que com um coração puro e afe­ tuoso por Vós suspire, e continuamente Vos d i ga: vinde, bom Jesus e tirai-me do cárce­ re de meus vícios e das trevas de . meus pecados e alumiai-me com a luz da vossa divina graça para que Vos siga, e sempre Vos louve. Amém. Ao Kyrie. Deus e Senhor meu, que, em três pessoas distintas sois u m só Deus verdadeiro, tende de mim compaixão porque só Vós sois o meu Deus e o meu tudo; dai­ -me, Senhor, pelo inefúvel mistério da Trin-

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A SANTA M I SS A

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dade augustissima, as três principais vir­ tudes: fé viva, para que Vos conheça; espe­ rança firme para que sempre em Vós con­ fie; e caridade ardente, para que Vos ame sôbre tõdas as coisas. Amém. Ao Gloria in excelsis. Glória a Vós, Senhor, no Céu, e paz na terra aos homens de boa vontade; glória a Vós, dulcíssimo J esus, pois quisestes fazer-Vos homem, e nascer das puríssimas entranhas da Virgem Maria, para me remir da culpa. Os Anjos Vos louvem, os Querubins e Serafins e to­ dos os espíritos celestes Vos bendigam. Fazei, Senhor, que eu com êles sempre cante a vossa glória. Amém. Ao Dominus vobiscum. Senhor meu J esus Cristo, que para salvar o gênero hu­ mano viestes ao mundo, e com uma nova estréia guiastes os três Reis do Oriente até o lugar do vosso nascimento, onde êles Vos encontraram reclinado em pobre presépio; guiai-me com a luz da vossa graça, para que, adorando-Vos e confessando-Vos na terra por meu Criador e Salvador, Deus e homem verdadeiro, vá depois gozar da luz celeste que alumia os escolhidos, por tôda a eternidade. Amém. As primeiras Orações. Pai eterno, que em vosso santo templo recebestes o vosso unigên ito Filho com sua Mãe Santís­ s'ma, para que cumprissem a cerimônia da lei da purificação, fazei, Senhor, que minha alma, como filha vossa, seja digna -

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MANUAL DAS FI LHAS DE MARIA

oferta em vosso templo, imitando a Jesus, rvtaria e José, na sua santíssima vida. Amém. A Epístola. ó dulcíssimo Jesus, que enviastes vossos Apóstolos para pregarem o perdão dos pecados, compadecei-Vos de ' mim, grande pecadora; tõdas as minhas culpas lanço no mar imenso de vossa mise­ ricórdia, e humildemente Vos suplico, dai­ -me um verdadeiro arrependimento e emen­ da e olhai-me com olhos de piedade, para que de ora em diante nunca mais Vos ofen­ da e sempre Vos louve. Amém. Ao Evangelho. ó divino Mestre e Re­ dentor nosso, que tanto aos Judeus como aos Gentios anunciastes vossa lei santlssima, abri outra vez a vossa sacrossanta bõca, e falai, Senhor, para que vossa serva ouça; alumiai-me, para que eu guarde a vossa sa­ grada doutrina, e faça o que por ela nos ensinais, e como discípula vossa Vos ben­ diga e louve. Amém. Ao Credo. ó Redentor nosso, que para salvação das almas andastes pelo mun­ do com imensos trabalhos pregando a lei da graça, concedei-me, Senhor, por · vossa misericórdia, valor para guardar vossa san­ ta lei e confessá-la diante de vossos inimi­ gos; e que louve por todo sempre vosso santo nome. Amém. Ao Ofertório da Hóstia. ó eterna sabedoria do Pai, cuja doutrina vossos Santos creram de todo o coração, confes­ saram com a bõca e testificaram com as -

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A SANTA M I SSA

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obras; eu Vos rogo, Senhor, dai-me uma fé viva, para que firmemente creia tudo que Vós ensinastes, e confessando-o com a bôca, o confirme com as obras, para honra e glória vossa. Amém. Recebei, Senhor, êste sa­ Ao Lavabo. crifício, que Vos oferecemos por nossas cul­ pas, lavai tôdas as minhas manchas; dai-me limpeza de coração, tirai-me a afeição de­ sordenada das criaturas, para que a ponha tôda em Vós, que sois meu Criador, Vos ame, obedeça e imite, e no fim da vida Vos goze por tôda a eternidade. Amém. Ao Orate fratres. Ofereço-Vos, Deus meu, êste sacrifício por todos os fins e mo­ tivos que Vós quereis o ofereça, rogando por mim, pecadora. por meus pais, irmãos, parentes, amigos e defuntos, e por todos os que estão em agonia de morte, para que acabem em vossa graça . Amém. Ao Prefácio. ó piedosíssimo Rei de Israel, em cuja entrada triunfante em Jeru­ salém lançavam os Hebreus suas capas e telas vistosas pelas ruas, cantando: « Hosana nas alturas! bendito seja o que vem em no­ me do Senhor!» eu Vos suplico que triunfeis em minha alma para que possa um dia can­ tar com os vossos escolhidos: Hosana nas alturas! bendito seja o Senhor De u s Oni­ potente! Ao Canon. ó fidelíssimo Pastor de nossas almas, que amastes as vossas ovelhas até ao ponto de morrer para remi-las, pa-

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MANUAL

DAS

F I LH A S

DE

MARIA

decendo primeiro inumeráveis injúrias e afrontas; eu Vos rogo, Senhor, que me deis graças para sofrer por vosso amor tôdas as adversidades e calúnias que contra mim se levantarem para que, depois da morte, des­ canse no seio da vossa glória e Vos bendiga por tôda a eternidade. Amém. Enquanto pelos vivos.

o

Sacerdote

diz

o

Memento

Aceitai, Senhor, êste santo Sacrifício pela intenção a que o aplico, quanto à parte satisfatória. E pelo que res· peita à parte meritória e impetratória rogo­ Vos, Senhor, que, atendendo ao mesmo Sa­ crifício, Vos lembreis de mim, de meus pais, irmãos, parentes, amigos e benfeitores, de todos a quem fui molesta, ou servi de es­ cândalo e ocasião de pecado, tanto em co­ mum como em particular; de todos os Sa­ cerdotes e Ministros da Santa Igreja; de todos os meus inimigos aos quais perdôo de todo o coração; de todos os hereges e in· fiéis para que se convertam; e de todos os mais por quem Vós quereis e sabeis que eu devo orar. Antes da Consagração. Bendito sejais, suavíssimo Jesus, pois, em a última ceia cumpristes a · figura do Cordeiro pascal e destes aos Apóstolos vossa carne e sangue, eu Vos rogo, fazei-me participante dêste Santo Sacramento, para que assim vivais em mim e eu em Vós, louvando-Vos pere­ nemente. A elevação da Hóstia. Eu Vos adoro, -

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A SANTA MISSA

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Sagrado Corpo de Nosso Senhor Jesus Cris­ to, que, na ara da Cruz, fôstes digna Hóstia para redenção do mundo. No intervalo da elevação da Hóstia e do Cãlice. Alma de Cristo, santificai-me. Corpo de Cristo, salvai-me. Sangue do meu doce Jesus, confortai-me. Água do lado de Cristo, lavai-me. ó meu Jesus, ouvi-me e nas vossas chagas escondei-me. Não permi­ tais que eu de Vós me aparte. Do mau ini­ migo defendei-me. Na hora da minha morte, chamai-me e mandai-me ir para Vós, para que Vos louve com os vossos Anjos e ale­ gremente Vos goze por todos os séculos. Amém. A elevação do Cãlice. Eu Vos adoro, preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Je­ sus Cristo, que, derramado na ara da Cruz, lavastes nossos pecados. Enquanto o sacerdote diz o Memento pelos mortos. Aceitai, Senhor, êste sacri­ fício pela intenção a que o aplico, quanto à parte satisfatória.' E, pelo que respeita à sua parte impetratória, rogo-Vos, Senhor, que Vos lembreis das almas de meus pais, irmãos, parentes, amigos e benfeitores; das almas que, por motivo de alguma culpa minha, padecem no Purgatório; das almas que me foram encomendadas, · tanto em co­ mum como em particular; das almas de to­ dos os Sacerdotes e Ministros da Santa Igreja; das almas que saíram dos seus cor­ pos com mortes repentinas; das almas es-

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

quecidas, ou de que não há particular me­ mória, em suma, de tõdas as almas que pa­ decem no Purgatório, e particularmente da­ quelas pelas quais quereis e sabeis que devo orar. Quando o Sacerdote estende as mãos sôbre a Hóstia e o Cálice. ú amantíssimo Jesus, graças Vos dou pela extensão de todos os vossos membros na Cruz; pela efu­ são de sangue e água; pela Cruz e morte dolorosíssima. Isto Vos ofereço por meus pecados e pelos de todo o mundo, e Vos rogo, dai-me paciência nas adversidades até a morte, por vosso amor. Amém. Ao Pater Noster. ú bom Jesus, pelas sete palavras que na Cruz dissestes, dai-me a graça de que eu perdoe aos que me ofen­ dem; dai-me, como ao bom ladrão, o paraíso e a vida eterna; guardai-me como filha ado­ tiva de vossa Mãe, Maria Santíssima; li­ vrai-me de todo o mal e levai-me à vida eterria. Amém. Depois �o Pater Noster. ú dulcíssimo Jesus, cuja alma santíssima unjda com a Divindade desceu ao Limbo para . tirar as almas dos santos Padres, eu Vos rogo Se­ nhor, tirai a minha do abismo de suas cul­ pas; livrai-me do inferno e das penas do )Urgatório, para que, quanto antes, com os !>antas Padres· e com todos os escolhidos, Vos louve na glória eterna. Amém. Quando o sacerdote parte a Sagrada Hóstia. Deus meu, pois sois guia para en-

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A SANTA MISSA

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caminhar os que se apartam do verdadeiro caminho; eu Vqs rogo que, assim como guiastes a vossos Discípulos, assim sejais meu guia em tudo e por meio de santas inspirações Vos conheça e louve. Amém.

Ao Pax Domini. - ú gloriosíssimo Jesus, que abristes a porta da vida eterna com a vossa gloriosa ressurreição, a qual anuncias­ tes a vossos Apóstolos dando-lhes a paz; eu Vos suplico Senhor, fazei que minha alma ressuscite convosco em a vida da graça, e nunca Vos ofenda. Amém. Ao Agnus Dei. ú pacientíssimo Jesus que aparecestes no meio de vossos Discí­ pulos dando-lhes a paz e poder de absolver os pecados, dai-me o poder de vencer e ani­ quilar todos os vícios, e como bom pastor, conduzi-me ao vosso celestial rebanho. Amém. -

Quando o Sacerdote comunga. - Eu Vos adoro e Vos rogo, bom Jesus, retirai de mi­ nha alma tudo o que Vos fõr contrário, para que com os vossos Discípulos goze das infi­ nitas graças dêste sacrossanto Sacramento e de Vós goste, viático de minha peregri­ nação. A ablução. - ú dulcíssimo Jesus, que depois da vossa Ressurreição, com a vossa própria virtude, levantadas as mãos ao Céu quisestes subir para vosso eterno Pai, eu \"OS rogo; Senhor, levai convosco minha alma, para que, apartada das coisas terrenas,

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

só contemple as celestes com que sempre Vos louve. Amém. As últimas Orações. ó divino Salva­ dor e Redentor nosso, Vós que, segundo nos anunciou vosso Apóstolo, sois o nosso Me­ dianeiro e Advogado perante o trono do vosso eterno Pai, suspendei, Senhor, a sua justiça que tantas vêzes provocamos com as nossas iniqüidades e alcançai-nos do tesouro de suas misericórdias, perdão para os nos­ sos pecados, graça para perseverarmos na observância da vossa divina Lei, e a recom­ pensa que, como justo Juiz, de,stinais aos que a observarem. Amém. -

Quando o Sacerdote dã a Bênção.

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ó

mediador nosso, Senhor Jesus Cristo, que de vosso eterno Pai alcançastes que enviasse a vossos Apóstolos o divino Consolador em línguas de fogo; eu Vos rogo, Senhor, fazei­ -me participante dêste santo amor, para que dignamente Vos sirva e louve. A.mém. Ao Evangelho de S. João. ó Jesus zelador ardentíssimo das almas, que median­ te a pregação dos vossos Apóstolos anun­ ciastes às nações os mistérios da vvssa di­ vindade e humanidade, cuja comemoração se acaba de fazer neste santo sacrifício da missa; por êles vos rogamos Senhor, que nunca nos desampareis, antes nos leveis à glória, onde sem o véu da fé Vos vejamos face a face, e com os Anjos e Bem-aventu­ rados cantemos os vossos louvores por tôda a eternidade. Amém. (Ora�i•c• finai• púg. 158) -

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ASSISTtNCIA A SANTA MISSA REZADA Posição dos Assistentes

Entrada do Sacerdote. Comêço até Intróito. Intróito a Coleta. Epístola e Gradual. Evangelho e Credo. Ofertório até Prefácio. Prefácio e Sanctus. Cânon. Pater Noster até Co­ munhão. Comunhão e Ablu­ ções. Antífona até o fim. Saída do Sacerdote.

De pé. De joelhos. De pé. Sentados. De pé. Sentados. De pé. De joelhos. De pé. De joelhos. De pé (ajoelhar só no momento da bênção). De pé.

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ORDINARIO DA MISSA OBSERVAÇÃO: Nas paróquias, muitas vêzes, os cele­ brantes não encontram acólitos para lhes ajudar a Santa Missa. Procurando favore­ cer a solução dêste problema, e facilitar também a prãtica da 11Missa dialogadall, apresentamos - também em latim - tôda a parte do «Ordinãrio da Missa>> que para êsses fins se faz mister. No caso da <<Missa dlalogadall, procurem os participantes responder distinta e caden­ ciadamente. Com o aquiescimento do cele­ brante, poderão recitar juntamente com êle: «Glória>>, «Credo>>, «Sanctus>>, «Agnus Dei>> e «Domine, non sum dignus>>, no momento da S. Comunhão. Para maior facilidade, es­ tas preces vão anotadas com as letras: (M.D.). E admitida uma Filha de Maria à grande honra de substituir o acólito, cuide ela de: verificar se j ã estão sôbre · o altar o a) Missal e as galhetas, com vinho e ãgua; b) colocar junto de si a campainha. (As ocasiões de tocar vão anotadas no «Ordi­ nãrio da Missa>>); c) recitar as orações clara e distinta­ mente .

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ORDINÁRIO DA MISSA

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ORAÇõES AO PÉ DO ALTAR In nómine Patris et Em nome do Pai Filii t et Spiritus e do Filho t e do Sancti. Arnen. Espírito S a n t o . Amém. SALMO 42 S. Introíbo ad altare S. Entrarei até ao al­ Dei. tar de Deus. M. Ad Deum qui lre­ M. Até ao Deus, que tificat juventutem alegra a minha ju­ meam. ventude. S. Júdica me, Deus, S. Julgai-me, 6 Deus, et discerne cau­ e separai a minha sam meam de gen­ causa da gente te non sancta: ab ímpia; livrai-me do hómine iniquo et homem injusto e doloso érue me. enganador. M. Pois Vós, meu M. Quia tu es, Deus, Deus, sois a mi­ f o r t i t u d o mea; nha fortaleza. Por quare me repulis­ que me haveis re­ ti? et quare tris­ jeitado? Por que tis incedo, dum ando eu t r i s t e, affligit me inimi­ quando me aflige cus? o inimigo? S. Emite I u c e m S. Lançai sôbre mim tuam, et verita­ a vossa luz e a tem tuam; ipsa me vossa verdade, pa­ deduxerunt et ad­ ra que elas me duxerunt in mon­ guiem e me con­ tem sanctum tuum duzam ao vosso

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

et in tabernácula tua. M. Et introlbo ad al­ tare Dei: ad De­ um qui lretíficat juventutem meam. S. Confitébor tibi in c í t h a r a, Deus, Deus meus: quare tristis es ánima mea, et quare con­ turbas me? M. Spera in Deo, quóniam á d h u c confitébor illi: sa­ lutáre vultus mei, et Deus meus. S. Glória Patri, et FI­ lio et S p i r í t u i Sancto. M. Sicut erat in prin­ cipio, et nunc, et semper: et in se­ cuia sreculórum. Amen. S. Introíbo ad altáre Dei. M. Ad Deum, qui

monte santo e aos v o s s o s taberná­ culos. M. E entrarei até ao altar de Deus, até ao Deus que ale­ gra a minha ju­ ventude. S. A Vós cantarei, ó Deus, Deus meu, ao som da harpa. Por que estás tris­ te, e por que me inquietas, ó minha alma? M. Espera em Deus, porque ainda O hei de louvar, tle que é meu Salva­ dor e meu Deus. S. Glória ao Pai e ao Filho e ao Es­ pírito Santo. M. Assim como era no princípio, ago­ ra e sempre e por todos os séculos dos s é c u I o S. Amém. S. Eu venho ao altar de Deus. M. Ao Deus que ale-

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ORDINÁRIO DA MISSA

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lretíficat juventú· gra a minha jutem meam. ventude. S. Adjutórium nos- S. Nosso auxílio estrum in nómine tá no nome do SeDómini. nhor. M. Qui fecit crelum M. Que fêz o céu e a et terram. terra. O Sacerdote em primeiro lugar confessa sua culpa. S. Confíteor Deo omnipoténti, etc. O acólito e os fiéis pedem a Deus aceite a confissão do sacerdote. M. Misereãtur tui M. O Deus Onipoomnípotens Deus tente se compadeet dimfssis peccáça de vós e, pertis tuis, perdúcat doados os vossos te ad vitam retérpecados, vos conduza à vida eternam. na. O sacerdote responde: S. Amen. 1 S. Amém. O acólito e os fiéis, por sua vez, fazem a sua confissão: M. Confíteor Deo M. Eu me confesso omnipoténti, beá­ a Deus Todo Po­ tre Marire semper deroso, à Bem­ -aventurada sem­ Vírgini, beáto Mi· chaéli Archángelo, pre Virgem Maria, ao bem-aventura­ beáto Joánni Bap­ tistre, sanctis do S. Miguel Ar­ canjo, ao bem­ Apóstolis Petro et P a u l o, ómnibus - a v e n t u. r a d o

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MANUAL DAS

FILHAS

DE MARIA

Sanctis, et tibi Pa­ ter: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et ópere: mea culpa, mea culpa, mea máxi­ ma culpa. ldeo précor beátam Ma­ riam semper Vir­ ginem, beátum Mi­ chaélem Archán­ gelum, b e á t u m Joánnem Baptis­ tam, sanctos Após­ tolos Petrum et Paulum, o m n e s Sanctos, et te, Pa­ ter, orâre pro me ad D ó m i n u m , Deum nostrum.

S. João Batista, aos santos apóstolos Pedro e Paulo, a todos os Santos, e a vós, Padre, que pequei muitas vê­ zes, por pensa­ mentos, palavras e obras, por mi­ nha culpa, minha culpa, minha má­ xima culpa. Por­ tanto, rogo à Bem­ -aventurada sem­ pre Virgem Maria, ao bem-aventura­ do S. Miguel Ar­ canjo, ao bem­ -aventurado S. João Batista, aos santos Apóstolos Pedro e Paulo, a todos os Santos, e a vós, Padre, que rogueis por mim a Deus Nosso Se­ nhor. O Sacerdote pede a Deus aceite a con­ fissão dos fiéis. S. Misereátur vestri S. O Deus Onipoten­ omnípotens Deus te se compadeça et, dimissis peccá­ de vós e, perdoa­ tis vestris, perdúdos os vossos pe-

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ORDINÁRIO DA MISSA

cat vos ad vitam retérnam. M. Amen.

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cados, vos conduza à vida eterna. M. Amém.

Absolvição S. Indulgéntiam, ab- S. Indulgência, absolutiónem, et resolvição e remismissiónem peccasão de nossos petóram nostrórum cados, concedatrlbuat nobis om-nos o Senhor oninípotens et misépotente e miseriricors Dóminus. cordioso. M. Amém. M. Amen. O r a ç õ e s S. Deus, tu convér- S. ú Deus, voltandosus v i v i f i c áVos para nós, nos b i s nos. dareis a vida. M. Et plebs tua lre­ M. E o vosso povo se alegrará em tábitur in te. Vós. S. Osténde nobis, S. Mostrai-nos, Se­ Dómine, m 1 s e­ nhor, a vossa mi­ sericórdia. r i c ó r d i a tuam. M. Et salutáre tuum M. E dai-nos a vossa salvação. nobis. S. Dómine, exáudi S. Ouvi, Senhor, a minha oração. oratiónem meam. M. Et clámor meus M. Chegue a Vós o meu clamor. ad te véniat. S. O Senhor seja S. Dóminus vobiscum. convosco. M . Et cum spiritu M. E com o vosso espírito. tuo. ·

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MANUAL DAS

FILHAS DE MARIA

Subindo ao altar, o sacerdote diz a ora­ ção seguinte, resumindo todos os senti­ mentos há pouco expressos: Pedimo-Vos, Senhor, afasteis de nós, as nossas iniqüidades, para merecermos entrar no Santo dos Santos, com a alma purificada. Pelo Cristo, Nosso Senhor. Amém. O Sacerdote beija o altar que encerra as Relíquias dos Mártires e diz: Nós Vos suplicamos, Senhor, pelos mé­ ritos de vossos Santos, cujas relíquias aqui se encontram, e de todos os demais Santos, que Vos digneis perdoar todos os nossos pecados. Amém.

DEPOIS DO INTRóiTO: S. Kyrie, eléison. S. Senhor, tende piedade de nós. M. Senhor, t e n d e M. Kyrie, eléison. piedade de nós. S. Kyrie, eléison. S. Senhor, tende piedade de nós. M. Christe, eléisou. M. Cristo, tende pie­ dade de nós. S. Cristo, tende pieS. Christe, eléison. dade de nós. M. Christe, eléison. M. Cristo, tende pie­ dade de nós. S. Senhor, tende pieS. Kyrie, eléison. dade de nós. M. Senhor, t e n d e M. Kyrie, eléison. piedade de nós. S. Senhor, tende pieS. Kyrie, eléison. dade de nós.

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ORDINÃR!O DA MISSA

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GLóRIA (M. D.)

(Nos domingos do Advento e da Setua­ gésima até a Páscoa não se diz o Glória). Glória in excélsis Deo, Et in terra pax hómínibus bonre voluntatis. Laudámus te. Benedícimus te. Adorámus te. Glorificámus te. Grátias ágimus tibi propter magnam glóriam tuam. Dómine Deus, Rex creléstis, Deus Pa­ ter omnípotens. Dómine Fili unigéni­ te, Jesu Christe. Dómine Deus, Ag­ nus Dei, Fílius Pa­ tris. Qui tollis peccáta m u n d i, miserére nobis. Qui tollis peccáta mundi, súscipe de­ precatiónem nos­ tram.

Glória a Deus nas alturas, E paz na terra aos homens de b o a vontade. Nós Vos louvamos. Nós Vos bendizemos. Nós Vos adoramos. Nós Vos glorifica­ mos. Nós Vos damos gra­ ças, por v o s s a grande glória. Senhor Deus, Rei do céu, Deus Pai, oni­ potente. Senhor, Filho Unigê­ nito, Jesus Cristo. Senhor Deus, Cor­ deiro de Deus, Fi­ lho de Deus Pai. Vós, que tirais os pe­ cados do mundo, tende piedade de nós. Vós, que tirais os pecados do mun­ do, recebei a nos­ sa súplica.

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MANUAL

DAS

FILHAS

DE MARIA

Qui sedes ad déxte­ ram Patris, mise­ rére nobis.

Vós, que estais sen­ tado à direita do Pai, tende piedade de nós. Quóniam tu solus Porque só Vós sois Sanctus. Santo. Só Vós sois Senhor. Tu solus Dóminus. Tu solus Altíssimus, Só Vós, o Altíssimo, ó Jesus Cristo. Jesu Christe. Cum Sancto Spiritu Com o Espírito San­ to, na glória de in glória Dei Pa­ Deus Pai. tris. Amém. Amen. O Sacerdote no meio do altar, volta-se para os fiéis e diz: S. Dóminus vobisS. O Senhor seja cum. convosco. M. Et cum spíritu M. E com o vosso tuo. espírito. ORAÇÃO OU COLETA Após as orações responde-se: Amém. EPíSTOLA Após a Epístola, responde-se: M. Demos graças a M. Deo gratias. Deus. ANTES DO EVANGELHO ó Deus onipotente, assim como purificas­ tes com uma brasa os lábios do profeta Isaías, dignai-Vos igualmente por vossa be­ nigna misericórdia, purificar o meu coração e os meus lábios, para que possa digna­ mente anunciar o vosso santo Evangelho. Pelo Cristo, Senhor Nosso. Amém.

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ORDINÁRIO DA MISSA

Dai-me, Senhor, a vossa bênção. O Se­ nhor seja no meu coração e nos meus lábios para que digna e devotamente anuncie seu Evangelho. S. Dóminus vobisS. O Senhor seja cum. convosco. M. Et cum spíritu M. E com o vosso tuo. espírito. S. Sequéntia sancti S. Continuação do Evangelii secúnEvangelho segundo . . . . · dum N . . . . M. Glória tibi, DóM . Glória a Vós, Senhor. mine.

Depois do Evangelho, diz-se:

M. Laus tibi, Christe.

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M. Louvor Cristo.

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Vós, ó

O sacerdote, após a leitura, beija o texto sagrado dizendo:

S. Por estas palavras evangélicas sejam perdoados os nossos pecados. CREDO (M. D .) C r e d o in u n u m Creio em um só Deum, Patrem omDeus, Pai oniponipoténtem, factótente, Criador do céu e da tem�. de rem creli et tem:e, visibilium ómnium tõdas as coisas viet invisibílium. síveis e invisíveis. Et in unum DómiE em um só Senhor, num Jesum ChrisJesus Cristo, Filho tum, Fílium Dei U n i g ê n i t o de Deus, nascido do unigénitum. Et ex • Pai, antes de todos Patre natum ante ómnia srecula. os séculos.

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MANUAL

DAS

Deum de Deo, Lu­ men de Lúmine. Deum verum de Deo vero. Génitum, non fac­ tum, consubstan­ tiãlem Patri, per quem ómnia facta sunt. Qui propter nos hó­ mines et propter salútem nostram descéndit de crelis. (Hic genufléctitur). Et incarnatus est de Spíritu Sancto, Ex María Vírgine. ET HOMO FACTUS EST. Crucifixus étiam pro nobis; sub P6ntio Pilãto passus, et sepúltus est. Et resurrexit tértia die, s e c ú n d u m Scriptúras. Et ascéndit in cre­ lum, sedet ad déx­ teram Patris. Et ventúrus íterum est cum glória, ju-

FI LHAS

DE MARIA

Deus de Deus, Luz de luz. Deus verdadeiro, de Deus verdadeiro. Gerado, mas não fei­ to, consubstanciai ao Pai, pelo qual foram feitas tõdas as coisas. Jô:le, por nós, ho­ mens, e pela nos­ sa salvação, des­ ceu dos céus. (Aqui todos se ajoe­ lham). E se encarnou por obra do Espírito Santo, em Maria Virgem. E F�Z-SE HOMEM. Foi também crucifi­ cado por nós; sob Põncio Pilatos, pa­ deceu e foi sepul­ tado. E ressuscitou ao ter­ ceiro dia, segundo as Escrituras. Subiu ao céu, está sentado à direita do Pai, de onde há de vir segunda vez, com glória a

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ORDINÃRIO DA M I SSA

dicare vivos et mórtuos: c u j u s regni non érit fi­ nis. Et in Spíritum Sanc­ tum Dóminum et vivificântem: qui ex Patre Filióque procédit. Qui cum P a t r e et Filio s i m u I adorâtur et conglorificâtur: qui locutus est per Prophétas. Et u n a m, s a n c­ t a m, cathólicam, et apostólicam Ec­ clésiam. Confiteor unum bap­ tisma in remissió­ nem peccatórum. Et exspécto ressur­ rectiónem mortuórum. Et vitam ventúri sceculi. Amen.

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julgar os vivos e os mortos; e seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, que é Se­ nhor e dâ a Vida e procede do Pai e do Filho. E com o Pai e o Filho é juntamente adora­ do e glorificado, e é o que falou pe­ los Profetas. Creio a Igreja, uma, santa, católica e apostólica. Confesso um Batis­ mo para remissão dos pecados. E espero a ressurrei­ ção dos mortos. E . a vida do século futuro. Amém.

Após o canto do Credo, o sacerdote beija o altar e voltando-se para a assembléia dos fiéis diz: S.

Dóminus vobiscum. \1 . Et cum spíritu tuo.

S.

O Senhor seja convosco. M. E com o vosso espírito.

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

O F E R T ó R I O

Oferecendo a hóstia sõbre a patena, diz o sacerdote a oração seguinte: Recebei, Pai Santo, Deus onipotente e eterno, esta Hóstia imaculada que eu, indig­ no servo vosso, Vos ofereço como ao meu Deus vivo e verdadeiro, por meus inume­ ráveis pecados, ofensas e negligências e por todos os circunstantes, assim como por todos os fiéis vivos e defuntos, a fim de que a mim e a êles aproveite êste sacrifício para salvação e vida eterna. Amém.

As gotas d'água que se acrescentam ao vinho simbolizam a união dos fiéis com Jesus Cristo. O sacerdote abençoa a âgua que deve ser misturada ao vinho. ú Deus, que maravilhosamente formas­ tes a natureza humana, e mais prodigiosa­ mente a reformastes, concedei-nos pelo mis­ tér�o desta ãgua e dêste vinho, sermos par­ ticipantes da divindade .daquele que se dig­ nou revestir-se da nossa humanidade, Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor Nosso, que convosco vive e reina, em unidade de Deus Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.

O sacerdote oferece o cãlice e diz: Senhor, nós Vos oferecemos o cãlice da salvação, suplicando vossa clemência, para que suba com suave fragrância ao trono de

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ORDINÁRIO DA M I SSA

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vossa divina Majestade, para nossa salvação e de todo o mundo. Amém. O sacerdote oferece as duas oblações, repetindo a oração dos três mancebos na fornalha. Sejamos nós, Senhor, recebidos por Vós em espírito de humildade e coração con­ trito; e assim se faça hoje, ó Deus e Se­ nhor, êste nosso sacrifício em vossa pre­ sença, de modo que Vos agrade. Invoca o Sacerdote as bênçãos do Espírito Santo. . Vinde, ó Deus santificador, eterno e onipotente e abençoai êste sacrifício prepa­ rado para honrar vosso santo nome. LAVABO Lavarei as minhas mãos entre os ino­ centes e andarei, Senhor, em redor de vosso altar. Para ouvir a voz dos vossos louvorês e contar as vossas maravilhas. Senhor, amei a beleza de vossa casa, e o lugar onde reside a vossa glória. Meu Deus, não me deixeis perder a alma com os ímpios, nem a vida com os homens sanguinários, em cujas mãos se encontram iniqüidades, e cuja direita es­ tá cheia de dádivas.· Eu, porém, tenho an­ dado na minha sinceridade: livrai-me, pois, e tende piedade de mim. Meu pé está firme no caminho reto: louvar-Vos-ei, Senhor, nas assembléias dos justos. Glória ao Pai. O sacerdote volta ao meio do altar, e in­ clinando-se, reza:

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MANUAL DAS FILHAS

DE

MARIA

Recebei, ó Trindade Santíssima, esta oblação que Vos oferecemos em memória da Paixão, Ressurreição e Ascenção de Nos­ so Senhor Jesus Cristo, e em honra da Bem­ -aventurada sempre Virgem Maria, do bem-aventurado S. João Batista, dos santos Apóstolos Pedro e Paulo, dos mártires, cujas relíquias aqui estão, e de todos os demais Santos. Possa esta oblação servir a êles de honra e a nós de salvação, e dignem-se in­ terceder por nós no céu aquêles, cuja me­ mória celebramos na terra. Nós Vo-lo pedi­ mos pelo mesmo Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém. O sacerdote volta-se para a assistência e dirige-lhe um insistente convite para orar: S. Oráte, Fratres: ut S. Orai, irmãos, pa­ ra que o meu e o meum ac vestrum sacrifícium accep­ v o s s o sacrifício tábile fiat apud seja favoràvel­ mente aceito por Deum Patrem om­ nipoténtem. Deus Pai onipo­ tente. M. Suscipiat Dómi­ M. O Senhor receba o sacrifíéio de nus sacrifícium de vossas mãos, para mánibus tuis ad louvor e glória do laudem et glóriam seu nome e para nóminis sui, ad utilidade nossa e utilitátem quoque de tõda a sua san­ nostram, totiúsque ta Igreja. E c c I é s i re sua> sanctre. S. Amém. S. Amen.

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ORDINARIO DA MISSA

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SECRETA OU ORAÇÃO SóBRE AS OFERENDAS t a oração propriamente dita da oblação e se pode resumir num duplo pensamento: Senhor, que a nossa . oferenda, unida ao Sa­ crifício de vosso Filho, Vos seja agradável e produza frutos para nós.

PREFACIO S. Per 6mnia s�cula S. Por todos os sé­ s�cul6rum. culos dos séculos. M. Amém. M. Amen. S. D6minus vobis­ S. O Senhor s e j a cum. convosco. M. Et cum spíritu M. E com o vosso tuo. espírito. S. Para o alto os co­ S. Sursum corda. rações. M. Habemus ad D6- M. Já os temos para minum. o Senhor. S. Grátia agámus S. Demos graças ao D6mino, Deo nos­ S e n h o r, nosso tro. Deus. M. Dignum et jus­ M. t digno e justo. tum est. Verdadeiramente é digno e justo, racio­ nal e salutar, que sempre, e em todo lugar, Vos demos graças, 6 Senhor santo, Pai oni­ potente, eterno Deus, por Jesus Cristo, Nos­ so Senhor. Pelo qual louvam os Anjos a vossa Majestade, as Dominações a adoram, tremem ;ts Potestades, os Céus e as Virtudes

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MANUAL DAS

FILHAS DE MARIA

dos céus e os bem-aventurados Serafins a celebram com recíproca alegria. Com os quais, Vos rogamos, mandeis que se juntem as nossas vozes quando, com humilde con­ fissão Vos dissermos: SANCTUS (M. D.) (Toca-se três vêzes a campainha) S a n c t u s, Sane­ Santo, Santo, Santo tos, Sanctus, Dó­ é o Senhor Deus dos Exércitos. Os minus Deus Sã­ baoth. Pleni sunt céus e a terra es­ creli - et terra gló­ tão cheios de vos­ ria tua. Hosãnna sa glória. Hosana in excélsis. nas alturas. Benedictus qui vénit Bendito seja o que in nómine Dómini. vem em nome do Hosãnna in excélS e n h o r. Rosa­ sis. na nas alturas. CANON Intenções gerais antes da Consagração. Interrompe -b sacerdote as orações da Consagração e, solenemente, relembra a Igreja militante e a Igreja triunfante. Unamo-nos, em primeiro lugar, à Igre­ ja militante e lembremo-nos ser desejo da Igreja que, nas assembléias da família cristã, peçam, os filhos pelo Pai universal, o Soberano Pontífice, e pelo Pastor Parti­ cular da diocese. Lembremo-nos, em se­ guida, daqueles por quem devemos orar, de modo especial.

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ORDINARIO DA MISSA

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A Vós, portanto, clementíssimo Pai, hu­ mildemente rogamos e pedimos por Jesus Cristo vosso Filho e Nosso Senhor, que Vos sejam agradâv.eis e abençoeis êstes dons, es­ tas dâdivas, êstes sacrifícios santos e ima­ culados. Primeiramente Va-los oferecemos por vossa santa Igreja católica para que Vos digneis guardâ-la em paz e união e gover­ nâ-la por todo o mundo, com vosso servo e nosso Papa N ... e nosso prelado N ... , e ·com todos os fiéis e observantes conosco da fé católica e apostólica. Lembrai-Vos Senhor, de vossos servos N . e N . (nossas famílias, os fí.é is desta paróquia, etc.) e de todos aquêles aqui presentes, cuja fé e de­ voção conheceis, pelos quais Vos oferece­ mos, ou êles Vos oferecem êste Sacrifício de louvor, por si e por todos os seus, pela redenção de suas almas, pela esperança de salvação e de sua consagração e Vos fazem os seus votos como a seu Deus vivo e ver­ dadeiro. Unamo-nos à Igreja triunfante. Depois da Mãe de Deus, Nossa Senhora, e dos Apóstolos, invocam-se cinco sucessores de S. Pedro e logo depois os principais mãr­ tires da Igreja de Roma, onde se desenvol­ veram êstes ritos. Unidos em comunhão com todos os San­ tos, honramos, primeiramente, a memória da gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e Nosso Senhor Jesus Cristo e, em seguida, a dos bem-aventurados Apóstolos

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago, João, Tomé, Tiago, Filipe, Bartolomeu, Ma­ teus, Simão e Tadeu; Lino, Cleto, Clemente, Xisto e Cornélio, Cipriano, Lourenço, Cri­ sógono, João e Paulo, Cosme e Damião e de todos os vossos Santos, e por seus me­ recimentos e preces Vos pedimos, con­ cedei-nos em tudo o socorro de vossa pro­ teção. Por Jesus . Cristo, Nosso Senhor. Amém. Estende o sacerdote as mãos sôbre a Hóstia e o Cálice para simbolizar com êste gesto que a Vítima Divina tomou sôbre Si os nossos pecados.

Por isso, Vos pedimos, Senhor, que rece­ bais favoràvelmente a homenagem de ser­ vidão ·que nós e tõda a vossa Igreja Vos rendemos por esta oblação. E enquanto vi­ vermos gozemos de vossa paz, e, depois, sejamos livres da eterna condenação e con­ tados no número de vossos escolhidos. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém. Pede o sacerdote que se opere a tran­ substanciação e, abençoando diversas vêzes as oferendas, diz:

Nós Vos pedimos, ó Deus, que esta mes­ ma oferta seja por Vós abençoada, aprovada, confirmada, digna e aceitável a vosscs olhos, a fim de que se torne para nós o Corpo e o Sangue de . Jesus Cristo, vosso amantíssimo Filho e Nosso Senhor.

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ORDJNARIO DA MISSA

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Excitemos nosso recolhimento e devoção; o grande ato vai realizar-se. O sacerdote lê o texto evangélico da última ceia; em virtude do poder sacerdotal, porém, não evoca sim­ plesmente a recordação do fato, mas reno­ va-o, em nosso favor.

CONSAGRAÇÃO DO PÃO O qual, na véspera da sua paixão, tomou o pão em suas santas e venerãveis mãos, e, erguendo os olhos ao céu, a Vós, 6 Pai oni­ potente, dando-Vos graças, o benzeu, partiu e deu aos seus discípulos, dizendo: Tornai e comei todos dêle, porque - ISTO É O MEU CORPO. (*) (•) Faz o sacerdote três gestos sagrados aos quais se podem associar os fiéis: 1 •) o sacerdote adora o Sacramento com uma primeira genuflexão; inclinam-se profundamente os fiéis; 2•) o sacerdote ergue a Santa Hóstia: olham-na os fiéis; 3•) o sa­ cerdote adora com uma segunda genuflexão: incli­ nam-se de novo e profundamente os fiéis. N. B. A cada um dos três movimentos, e m ambas as elevações. toca-se a campainha. • Aquêles que, durante a missa no momento da elevação, ou quando a S S . Hóstia estiver exposta recitarem com fé, piedade e amor esta jaculatória: «Dominus meus et Deus meus» - Meu Senhor e Meu Deus, a Santa Sé concede: Indulgência de 7 anos. Indulgência plenária uma vez por semana, a quem fizer êste piedoso exercício, todos os dias, desde que se tenha confessado, recebido a Sagrada Comunhão e rezado segundo a intenção do Sumo Pontífice. (Preces et Pia opera n• 107).

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

CONSAGRAÇÃO DO VINHO Do mesmo modo, depois de ter ceado, tomando êste precioso Cálice em suas san­ tas e veneráveis mãos, o benzeu e o deu aos seus discípulos dizendo: Tornai e bebei todos dêle; porque tSTE É O CALICE DO MEU SANG UE, DO NOVO E ETERNO TESTAMENTO: MISTÉRIO DE FÉ, QUE SERA DERRAMADO POR VóS E POR MUITOS EM REMISSÃO DOS PECADOS. Tôdas as vêzes que isto fizerdes, Vós o fareis em memória de mim. . OBLAÇõES 1• Em nome do povo, o sacerdote apresenta a Deus a Vítima imaculada. Por esta razão, Senhor, nós, vossos ser­ vos e todo vosso povo santo, lembrando-nos da bem-aventurada Paixão do mesmo Jesus Cristo, Vosso Filho e Nosso Senhor, assim como da sua Ressurreição, saindo vitorioso do sepulcro e •da sua gloriosa Ascensão aos céus, oferecemos à vossa augusta -Majes­ tade, dos vossos dons e dádivas a Hóstia pura, a Hóstia santa, a Hóstia imaculada, o Pão santo da vida eterna e o Cálice da sal­ vação perpétua. 2• Pede o sacerdote a Deus, aceitar o presente sacrifício, como aceitou os dos justos da antiga Lei: Abel, Abraão e Mel­ quisedec. -

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ORDINÁRIO DA MISSA

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Sôbre êstes dons, Senhor, Vos pedimos, dignai-Vos lançar uma vista favorável, e recebê-los benignamente, assim como rece­ bestes os do justo Abel, vosso servo, e o sacrifício de Abraão, nosso patriarca, e o que Vos ofereceu vosso sumo sacerdote Melquisedec, sacrifício santo e hóstia ima­ culada. Inclinando-se profundamente, o sacerdote pede ao Anjo de Deus levar a santa oblação ao altar do céu, onde o Cristo continua o seu sacerdócio eterno de interceder por nós. Por nossa vez, elevemos nossos corações a Deus. Nós Vos suplicamos, humildemente, 6 Deus onipotente, que, pelas mãos do vosso Santo Anjo, mandeis levar estas ofertas ao vosso altar sublime, na presença de vossa Divina Majestade, para que todos os que, participando dêste altar, recebemos o sacros­ santo Corpo e Sangue de Vosso Filho, seja­ mos cheios de tôda a bênção e de tôda a graça celestial. Pelo mesmo Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém. INTENÇõES GERAIS DEPOIS DA CONSAGRAÇÃO Unamo-nos à Igreja padecente. O sacer­ dote interrompe as orações da Consagração para orar, especialmente, pelos defuntos. Todos os cristãos se acham assim reunidos cada vez que é celebrado o Santo Sacrifício:

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

os Santos do Céu, os fiéis da terra e as almas do Purgatório.

Lembrai-Vos, Senhor, também dos vossos servos que nos precederam com o sinal da fé e agora descansam no sono da paz. A êstes e a todos os mais que repousam em Jesus Cristo, Vos pedimos, Senhor, con­ cedei lugar de refrigério, luz e paz. Pelo mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém. O sacerdote ora mais especialmente por si e pelos assistentes. E também a nós, pecadores, vossos ser­ vos, que esperamos na multidão das vossas misericórdias, dignai-Vos dar alguma parte e sociedade com vossos santos Apóstolos e Mártires: João, Estêvão, Matias, Barnabé, Inácio, Alexandre, Marcelino, Pedro, Felici­ dade, Perpêtua, Agueda, Luzia, Inês, Cecília, Anastásia, e com todos os vossos Santos; na companhia dos quais vos pedimos, que, não conforme os nossos méritos, mas segundo vossa misericórdia, dignai-Vos receber-nos. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Pelo qual, Senhor, sempre criais, santificais, vivificais, abençoais e nos concedeis todos êstes dons. DOXOLOGIA FINAL Por tle, pois, com tle e n'tle, a Vós, Deus Pai onipotente, pertence e é dada tôda honra e glória na unidade de Deus Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

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ORDINARIO DA MISSA

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O Cânon é dito em voz baixa, num sinal de respeito pelos santos Mistérios, mas o povo deve participar dêle: deve, por assim dizer, dar a sua aorovação. Por isto o sacer­ dote diz em voz alta ou canta as últimas palavras das orações da Consagração, e o povo responde:

R) Amém. ORAÇÃO DOMINICAL Orémus: prrecep­ tis salutáribus mó­ niti, et divína insti­ tutióne formâti, au­ demus dícere:

Oremos: instruídos pelos salutares pre­ ceitos e formados pela divina institui­ ção, ousamos dizer:

Pater noster, qui es in crelis, Sanctifi­ cétur nomen tuum.

Pai nosso, que es­ tais nos céus; san­ tificado seja o vosso Nome; venha a nós o vosso reino; seja feita a vossa vonta­ de, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje. Per­ doai-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos os nossos devedores.

Advéniat regnum tuum . Fiat volúntas tua; sicut in creio et in terra. Panem nos­ trum quotidiánum da nobis hódie. Et di­ mítte nobis débita nostra, sicut et nos dimíttimus debitóri­ bus nostris.

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Et ne nos indúcas in tentatiónem. M. Sed libera nos a maio. S. Amen.

E não nos deixeis cair em tentação. M. Mas livrai-nos do mal. S. Amém.

O sacerdote continua em voz baixa e insiste:

Livrai-nos, Senhor, de todos os males passados, presentes e futuros, e pela inter­ cessão da Bem-aventura<la sempre Virgem Maria, Mãe de Deus, e dos bem-aventurados Apóstolos Pedro, Paulo e André, e de todos os Santos, dai-nos, benigno, a paz em nos­ sos dias para que, assistidos com o socorro de Vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e seguros de tõda a perturbação. Pelo mesmo Jesus Cristo, vosso Filho e Se­ nhor Nosso, que convosco vive e reina, em unidade de Deus Espírito Santo. S. Per ómnia srecula sreculórum. M. Amen.

S. Por todos os sé­ culos dos séculos. M. Amém.

O sacerdote faz por três vêzes o sinal da Cruz sõbre o cálice, com uma das partículas da Hóstia que acaba de dividir em três.

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ORD!NARIO

S. Pax Dómin l sit semper vobiscum. M. Et cum spfritu tuo.

DA MISSA

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S. A paz do Senhor seja sempre con­ vosco. M. E com o vosso espírito.

Que esta mistura e esta consagração do Corpo e do Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo sejam um penhor de vida eterna para aquêles que a receberem. Amém. O sacerdote inclina-se; bate três vêzes no peito e implora o perdão de seus pecados, servindo-se das palavras com as quais S. João Batista anunciou o Messias (S. João, I, 29-36).

(M. D.) Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: mi­ serére nobis. Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: mi­ serére nobis. Agnus Dei, qui toJJis peccáta mundi: do­ na nobis pacem . . .

Cordeiro de Deus, que tirais os pe­ cados do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais os pe­ cados do mundo, tende piedade de nós. Cordeiro de Deus, que tirais os pe­ cados do mundo, dais-nos a paz.

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos Apóstolos: «Eu Vos deixo a paz, eu Vos dou a minha paz», não olheis para os meus pecados, mas para a fé da vossa Igre­ ja, e dai-lhe a paz e união, segundo a vossa vontade. Vós, que sendo Deus, viveis e rei­ nais, por todos os séculos dos séculos. Amém. (Nas missas solenes hã aqui o ósculo da paz).

ORAÇõES PREPARATóRIAS PARA A COMUNHÃO Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que, por vontade do Pai, cooperando o Es­ pírito Santo, com a vossa morte, destes a vida ao mundo, livrai-me por êste vosso sacrossanto Corpo e Sangue, de todos os meus pecados e de todos os outros males. E fazei que observe sempre os vossos pre­ ceitos, e que nunca me aparte de Vós, que, com Deus Pai e Espírito Santo, viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém. tste vosso Corpo, Senhor Jesus Cristo, que eu, pôsto que indigno, pretendo receber, não seja para mim juízo e condenação, mas, por vossa piedade, sirva de defesa à minha alma e ao meu corpo, e de remédio a todos os meus males. Vós que viveis e reinais com Deus Pai, em unidade de Deus Espírito San­ to, por todos os séculos dos séculos. Amém.

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ORDINÃRIO DA MISSA

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O sacerdote tomando a Hóstia sôbre a patena diz: Receberei o pão celestial e invocarei o nome do Senhor. O sacerdote bate três vêzes no peito repetindo, de cada vez; a profissão de fé do centurião do Evangelho. (Toca-se a cam­ painha). Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e minha alma serã salva (três vêzes).

COMUNHÃO O sacerdote comunga o Corpo de Nosso Senhor. O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amém. Tendo comungado sob as espécies de pão, o sacerdote dã ação de graças. Que retribuirei eu, ao Senhor, por todos os bens que me tem feito? Tomarei o Cãlice da salvação e invocarei o nome do Senhor. Invocarei o nome do Senhor e serei livre dos meus inimigos. O sacerdote comungando o Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, diz: O Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amém.

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

COMUNHÃO DOS FIEIS Para melhor participar do Santo Sacri­ fício devem os fiéis aproximar-se da Sagrada Mesa. Elevando a Santa Hóstia, diz o sacer­ dote:

Eis o Cordeiro de Deus, eis aquêle que apaga os pecados do mundo. Digamos, também, com o sacerdote:

Senhor, eu não sou digna de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e minha alma serã salva (três vêzes). Dando a Comunhão o sacerdote diz:

O Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a vossa alma para a vida eterna. Amém. AÇÃO DE GRAÇAS sacerdote estende o cãlice ao acólito e diz em ação de graças: O

Fazei, Senhor, que com a alma pura sintamos a virtude do Sacramento que nos­ sa bõca recebeu, e que, desta dãdiva tem­ poral, nos venha remédio sempiterno. O sacerdote vai ao lado do altar e puri­ fica os dedos:

Concedei Senhor, que êste vosso Corpo que recebi e o precioso Sangue que bebi, se

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ORDINARIO DA MISSA

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unam às minhas entranhas. E fazei que não fique em mim mancha alguma de culpa, depois de haver sido robustecido com tão santos e puros sacramentos. Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém. COMMUNIO S.

Dóminus vobiscum. M. Et cum spfritu tuo.

S.

O Senhor seja convosco. M. E com o vosso espírito.

POSTCOMMUNIO (Oração depois da Comunhão) M. Amen. I M. Amém. DESPEDIDA O diãcono ou o sacerdote despede a as­ sembléia, dizendo: S. Dominus vobisS. O Senhor seja cum. convosco. �- Et cum spfritu M. E com o vosso tuo. espírito. S. Ite, Missa est. S. Ide, estais despe­ didos. � - Deo grâtias. M. Demos graças a Deus. Em algumas missas, diz o Sacerdote ou o diãcono:

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

S. Benedicâmus Dó­ mino. M. Deo grâtias.

S. Bendigamos o Se­ nhor. M. Demos graças a Deus.

O sacerdote inclinando-se no meio do altar, diz: Agradeço-Vos, ó Trindade Santíssima, o obséquio de minha servidão e fazei que, por vossa misericórdia, seja aceito êste sacrifício que eu, indigno, ofereci em presença de vossa Majestade. E fazei que para mim e para todos aquêles por quem agora o ofereci, seja êle propiciatório. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

Bênção do Sacerdote: S. Benedícat vos om- S. Abençoe-vos o nípotens D e u s , Deus onipotente, Pater, et Fílius, et Pai e Filho e Espírito Santo. Sp!ritus Sanctus. M. Amen. M. Amém.

úLTIMO EVANGELHO (I) S.

Dóminus vobiscum. M. Et cum spíritu tuo.

S.

O Senhor seja convosco. M. E com o vosso espí�ito.

(I) Com as recentes determinações do Papa João XXIII, certas missas terminam com o «Bene­ dicamus» sem a Bênção e sem o último Evangelho.

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ORDINARIO DA MISSA

S.

Inítium sancti Evangélii sec. Jo­ ánnem. M. Glória tibi, Dó­ mine.

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S. Início do santo Evangelho segun­ do São João. M. Glória a Vós, Se­ ,nhor.

No princípio era o Verbo e o Verbo es­ tava em Deus, e o Verbo era Deus. Por Ele foram feitas tôdas as coisas e sem Ele nada foi feito. N'Eie estava a vida, e a vida era a luz do homem. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado por Deus, cujo nome era João. tste veio para testemunho, e para que testificasse da luz, para que to­ dos cressem por meio d'tle. Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz. A luz verdadeira era a que ilumina todo o homem que vem a êste mundo. No mundo estava, o mundo foi feito por Ele e o mundo não O conheceu. Veio para o que era seu e os seus não O receberam. Mas a todos quantos O receberam deu poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem em seu nome: que não nasceram do sangue, nem do desejo da carne, nem da vontade do homem, mas somente de Deus. (Aqui todos se ajoelham). O Verbo se fêz carne e habitou entre nós. E vimos sua glória, que pertence ao Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. M. Deo grátias.

M. Demos graças a Deus.

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Terminam aqui as missas pontificais e solenes. Nas missas rezadas, acrescentam-se as seguintes Orações pela Igreja, prescritas, em · 1 886 por Leão XIII. Aos fiéis que as recitarem juntamente com o Sacerdote, e de joelhos, a Santa Sé concede uma INDUL­ GtNCIA de dez anos; e se acrescentarem três vêzes <<Cor Jesu Sacratissimum, miseré­ re nobis», mais a indulgência de sete anos (Preces et Pia opera n• 628).

V) Ave Maria . . . (3 vêzes). R) Santa Mari a . . . (3 vêzes). Salve Rainha. V) Rogai por nós, santa Mãe de Deus. R) Para que sejamos dignos das promes­ sas de Cristo. Oremos. - Deus, refúgio e fortaleza nossa, atendei propício aos clamores do vosso povo, e, pela intercessão da gloriosa e imaculada Virgem Maria, Mãe do Vosso Filho, e do bem-aventurado São José casto espõso de Maria, dos vossos bem-aventura­ dos Apóstolos Pedro e Paulo, e de todos os Santos, ouvi benigno e misericordioso as súplicas que do fundo da alma Vos dirigi­ mos, pela conversão dos pecadores, pela liberdade e exaltação dà Santa Madre Igre­ ja. Por Cristo, Nosso Senhor. R) Amém.

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ORDINARIO DA MISSA

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V) S. Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, sêde o nosso refúgio contra a mal­ dade · e as ciladas do demônio. Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos, e Vós, prín­ cipe da milícia celeste, pela virtude divina, precipitai no inferno a Satanâs e a todos os espíritos malignos, que andam pelo mun­ do para perder as almas. R) Amém. V) Sacrat!ssimo Coração de Jesus. R) Tende piedade de nós (3 vêzes). (Por disposição do Papa Pio XI, essas orações são rezadas, agora, pela conversão da Russia). Suprimem-se estas orações em muitas ocasiões; basta que haja sennão ou dialo­ gação nos domingos para que se omitam.

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MISSA EM HONRA DE NOSSA SENHORA Intróito

Salve, ó Santa Mãe, em cujo seio foi gerado o Rei que rege o céu e a terra em todos os séculos dos séculos. Ps. - Exulta meu coração em alegre canto; ao Rei dedico minhas obras . V - Glória ao Pai, etc . . . Salve . . . (até o Ps.). Oração

Oremos. - Senhor, nós Vos pedimos que concedais a vossos servos lograr perfeita saúde no corpo e na alma, e que, pela in­ tercessão gloriosa da Bem-aventurada sem­ pre Virgem Maria, sejamos livres da pre­ sente tristeza e gozemos da eterna alegria. Por N.S.J.C . . . Epístola

Lição do livro da Sabedoria. - Desde o princípio e antes do século fui criada; e não

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MISSA EM HONRA DE NOSSA SENHORA 161

cessarei de ser em tôda sucessão das idades; e na santa morada exerci, perante tle, meu ministério. E fui assim firmada em Sião e repousei igualmente na cidade santificada, em Jerusalém estâ meu poderio. Arraiguei­ -me, em um povo glorioso, e nesta porção do meu Deus, que é sua herança, e na ple­ nitude dos Santos onde é minha assistência. Aleluia, aleluia. V. - A vara de Jessé floresceu; a Virgem deu à luz o Homem­ -Deus; restabeleceu Deus a paz, reconcilian­ do em sua pessoa nossa baixeza com a sua suprema grandeza. Aleluia. Ave Maria, cheia de graça; o Senhor é convosco; bendita sois Vós entre as mulheres. Aleluia. Evangelho

Cont. do santo Evang. seg. S. João. Naquele tempo, estavam de pé, junto à cruz de Jesus, sua Mãe e a irmã de sua Mãe, Ma­ ria, mulher de Cleofas, e Maria Madalena. Jesus, então, vendo sua Mãe e /perto dela o discípulo que amava, disse a sua Mãe: Mu­ lher, eis aí o teu filho. Depois disse ao dis­ cípulo: Eis aí a tua Mãe. E, desde aquela hora, a recebeu o discípulo em sua casa. Ofertório

Bem-aventurada sois, 6 Virgem Maria, que em vosso seio trouxestes o Criador de

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

tôdas as coisas; gerastes Aquêle que Vos criou e permanecestes sempre Virgem, ale­ luia. Secreta

Aproveite-nos, Senhor, esta oblação, pa­ ra nossa perpétua e presente paz e prospe­ ridade, por vossa misericórdia e pela inter­ cessão da Bem-aventurada sempre Virgem Maria. Por N.S.J.C . . . Prefâcio

Verdadeiramente é digno e justo, racio­ nal e salutar que, sempre e em todo o lugar, Vos demos graças, ó Senhor santo, Pai Oni­ potente, eterno Deus: e que, em veneração da Bem-aventurada sempre Virgem Maria, Vos louvemos, bendigamos e exaltemos. A qual por obra do Espírito Santo, concebeu o vosso Unigênito e, permanecendo nela a glória da virgindade, deu ao mundo a eterna Luz, Jesus Cristo, Nosso Senhor, pelo qual os Anjos louvam vossa Majestade, as Domi­ nações a adoram, tremem as Potestades, os Céus e as virtudes dos céus e os bem-aven­ turados Serafins a celebram com recíproca alegria. Com os quais, nós Vos rogamos, mandeis se juntem nossas vozes quando, com humilde confissão, Vos dizemos: San­ to, Santo . . . etc . . .

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MISSA EM HONRA DE NOSSA SENHORA 163

Communio

Bem-aventuradas as entranhas da Vir­ gem Maria que trouxeram o Filho do Eterno Pai. (T. P. Aleluia). Postcommunio

Recebidos jã, Senhor, os poderosos sub­ sídios da nossa salvação concedei que, em todo lugar·, nos proteja o patrocínio da Bem-aventurada sempre Virgem Maria, em cuja honra oferecemos •êstes santos misté­ rios à vossa divina Majestade. Por N.S.J.C . . . De Pentecostes até o Advento celebra-se esta Missa com os seguintes: Gradual

Bendita e venerável sois Vós. Virgem Maria, que sem ofensa da pureza, viestes ser Mãe do Salvador. V. - Virgem, Mãe de Deus, em vosso seio se encerrou, feito homem, Aquêle que o orbe inteiro não pode conter. Aleluia, aleluia. V. Depois de haverdes dado à luz, permanecestes Virgem Imaculada. Intercedei por nós, ó Mãe de Deus. Aleluia. -

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MANUAL D AS FILHAS DE MARIA

Evangelho

Cont. do santo Evang. seg. S. Lucas. Na­ quele tempo, falando Jesus às turbas, uma mulher levantou a voz, no meio da multidão e Lhe disse: Bem-aventurado o seio que Vos trouxe e os peitos que Vos amamen­ taram. Mas tle disse: Antes bem-aventura­ dos os que ouvem a palavra de Deus e a guardam. Ofertório

Ave Maria, cheia de graça: o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulhe­ res, e bendito é o fruto do vosso ventre.

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8 de Dezembro IMACULADA CONCEIÇAO DA B. V. MARIA A santa Missa de hoje, em tôdas as par· tes, anuncia, jubilosamente, o grande privl· légio da Imaculada. � uma verdade divina· mente revelada, acreditada pela Igreja Ca· tólica, desde os princípios do Cristianismo e, em 1 854, solenemente definida como dogma, que Maria Santíssima nunca teve pecado original, nem mesmo no primeiro instante de sua existência. Cheia de júbilo e alegria, entoa Maria, no Intróito, um hino em ação de graças, diante do trono do Altíssimo. A Lição fala que a mesma sabedoria que de· cretou a lncarnação, também determinou a origem da SSma. Virgem. No Evangelho e Ofertório ouvimos o Anjo saudar a Maria, saudação esta, - gratia plena, cheia de graça - que é um resumo do mistério de hoje. E, no Gradual, aplica a Igreja as pala· vras com as quais o povo de Israel celebrou Judite a mais nobre de tôdas as mulheres, à Excelsa Mãe de Deus. Lembremo-nos nes-

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

ta festa: quanto mais pura e santa fôr a

nossa vida, mais semelhantes seremos e mais agradaremos à Virgem Imaculada. MISSA Intróito

Rejubilarei com efusão no Se�hor, e mi­ nha alma exultarâ de alegria em Deus, pois !.lii me ornou com as vestes da salvação, e me aformoseou com o manto da justiça, como espôsa adornada com suas jóias. Ps - Exaltar-Vos-ei, Senhor, porque me pro­ tegestes e não consentistes que meus inimi­ gos zombassem de mim. V. - Glória ao Pai. Rejubilarei . . . (até o Salmo). Oração

Oremos. - ó Deus, que, pela Imaculada Conceição da· Virgem, preparastes ao vosso Filho digna morada, nós Vos suplicamos que, assim como pela previsão da . morte do mesmo seu Filho a preservastes de tôda a mancha, fazei, por sua intercessão, que também a Vós cheguemos limpos de tõda culpa. Pelo mesmo N.S.J.C . . . Epístola

Lição do livro da Sabedoria. - O Senhor me possuiu no princípio de seus caminhos,

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IMACULADA CONCEIÇÃO DA B. V. MARIA 167

antes de haver criado alguma coisa. Eu, des­ de a eternidade, fui instruida, e desde o princípio, antes da terra ser criada. Os abismos ainda não eram, quando eu fui concebida. Ainda não corriam as fontes, nem existiam os pesados montes, que antes dê­ les eu era nascida. �le ainda não criara a terra, nem os rios, nem firmara o mundo sôbre os seus pólos. Quando �le estendia as nuvens sôbre a terra e regulava em equi­ líbrio as fontes das águas, quando encerrava em seus limites o mar, e às on·das impunha lei, para que não passassem da praia, quan­ do ponderava os fundamentos da terra, com �le eu estava e ordenava tôdas as coisas, entretendo-me todos os dias nas suas de­ licias, de que perenemente gozava em sua presença, e de todo o mundo; folgava nos orbes da terra, sendo minhas delicias estar com os filhos dos homens. Agora, pois, 6 filhos, ouvi-me: porque bem-aventurados se­ rão os que guardarem meus caminhos. Aten­ dei às minhas lições e sêde prudentes, não as rejeiteis. Bem-aventurado aquêle que me ouve, que velando cada dia na entrada da minha casa, se conserva, junto às minhas portas. Quem me achar, a vida achará e do Senhor receberá a salvação. Gradual

Vós fôstes abençoada pelo Senhor Deus Altíssimo, 6 Virgem Maria, superior a tôdas

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

as mulheres da terra. 'v. Sois a glória de Jerusalém, a alegria de Israel e a honra do nosso povo. Aleluia,. aleluia. V. Tôda sois formosa, ó Maria, e a má­ cula original não existe em Vós. Aleluia. Nas Missas votivas depois da Setuagé­ sima, omite-se o Aleluia e o Versfculo, e diz-se o: Trato

Seus fundamentos estão firmados sõbre as montanhas sagradas. E o Senhor ama as portas de Sião mais do que todos os taber­ náculos de Jacó. V. Gloriosas coisas têm-se dito de Vós, ó cidade de Deus. V. Nela nas­ ceu o homem e o próprio Altfssimo a fun­ dou. No tempo pascal substitui-se o Gradual por: Aleluia, aleluia. - Vós sois a glória de Jerusalém, a alegria de Israel e a honra de nosso povo. Aleluia. V. Tõda sois formosa, ó Maria, e a mácula original não existe em Vós. Aleluia. Evangelho Cont. do S. Evangelho seg. S. Lucas. Naquele tempo, o anjo Gabriel foi mandado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada

-

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IMACULADA CONCEIÇÃO DA

B. V. MARIA 169

Nazaré, a uma Virgem desposada com um varão, cujo nome era José, da casa de Davi. E entrando o Anjo oná e ela estava disse: Ave, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres. Credo Ofertório

Ave Maria, cheia de graça: o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mu­ lheres. Aleluia. Secreta

Aceitai, Senhor, a Hóstia de salvação que Vos oferecemos, na solenidade da Ima­ culada Conceição da Bem-aventurada Vir­ gem Maria; e assim como acreditamos que ela, prevenida pela vossa graça, foi isenta de tôda a mácula, assim também, por sua intercessão, sejamos livres de tõda a culpa. Por N.S.J.C . . . Prefácio

Verdadeiramente é digno e justo, racio­ nal e salutar, que sempre, em todo o lugar, Vos demos graças, ó Senhor santo, Pai oni­ potente, eterno Deus. E que, na Conceição Imaculada da Bem-aventurada sempre Vir-

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

gem Maria, Vos louvemos, bendigamos e exaltemos. A qual, por obra do Espírito Santo concebeu o vosso Unigênito e, per­ manecendo nela a glória da Virgindade, deu ao mundo a eterna Luz, Jesus Cristo, Nosso Senhor, pelo qual os Anj.os louvam vossa Majestade, as Dominações a adoram, tre­ mem as Potestades, os Céus e as Virtudes dos céus e os bem-aventurados Serafins a celebram com recíproca alegria. Com os quais Vos rogamos, mandeis que se juntem nossas vozes, quando com humilde confis­ são, Vos dissermos: Santo, Santo . . . Communio

Gloriosas coisas se têm dito de Vós, ó Maria. Porque grandes coisas Vos fêz o Todo-Poderoso. Postcommunio

Senhor, nosso Deus, fazei que os sacra­ mentos que recebemos curem em nós as feridas dêste pecado de que, por um privi­ légio especial, preservastes a Imaculada Conceição de Maria. Por N.S.J.C . . . .,. .,. . .. .

JiG

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DA CONFISSÃO Antes do exame de consciência

INVOCAÇÃO DO ESPlRITO SANTO. ('V. pág. 61). EXAME DE CONSCmNCIA Mandamentos de Deus

1• Tenho omitido ou rezado com ne­ gligência as orações da manhã e da noite? Tenho sido negligente na recepção dos Sa­ cramentos? Profanei-os? Tenho tido práticas supersticiosas? Tênho falado com desprêzo de Deus, das coisas santas, das pessoas consagradas a �le? Tenho lido livros ou jornais ímpios? Tenho tido dúvidas volun­ tárias contra a fé? Negligenciado a instrução religiosa? Tenho tido respeito humano? Te­ nho tido falta de confiança em Deus? Mur­ murado contra a sua Providência? Resistido à graça? Tenho blasfemado? Pronunciado 2• sem respeito o santo nome de Deus? Fiz al­ gum juramento falso ou sem necessidade? -

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Tenho feito imprecações contra mim ou contra o próximo? Tenho cumprido as pro' messas feitas a Deus? 3• Faltei por minha culpa, ou cheguei tarde à Missa nos domingos e dias santifi­ cados? Assisti . a ela sem recolhimento? Tra­ balhei ou mandei trabalhar em serviços proi­ bidos nesse dia? Por quanto tempo? Passei o dia santificado nas prãticas da religião ou no ócio, no pecado? 4• Tive sempre respe1to e amor aos meus pais? Procurei auxiliâ-los nas suas ne­ cessidades? Tenho tido vergonha dêles? Te­ nho-lhes respondido mal? Tenho-lhes deso­ bedecido, contrariado? Maltratei aos meus irmãos? Faltei ao respeito, à obediência aos meus superiores? Votei e de acOrdo com minha consciência? 5• Desejei ou causei mal ao próximo? Desprezei-o, ou vinguei-me dêle? Desejei-lhe a morte? Injurei-o? Tenho tido raiva, ódio, de alguma pessoa? Tenho prejudicado minha saúde? Tenho desejado a morte a mim mes­ ma? Tenho escandalizado o próximo? Des­ viei-o do bem? Tenho aprovado o mal? Se­ meado discórdias? 6• e 9• Tenho excitado em mim ou nos outros, pensamentos ou desejos volun­ tãrios contra a pureza? Pronunciado ou ou­ vido com prazer palavras inconvenientes? Cantado ou prestado atenção a canções li· vres? Considerado com prazer culpâvel cai· sas desonestas e mostrado aos outros? Te· -

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D A

C O N F I S S ÃO

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nho lido maus livros? Emprestei-os a a l ­ guém? Tenho assistido a festas ou espetá­ culos perigosos? Cometido ações más? Só­ zinha? Com outros? Uso trajes imodestos? 7• e 1 0• Furtei ou prejudiquei ao pró­ ximo nos seus bens? Enganei-o nos meus contratos? Paguei com prontidão minhas dividas? Fiz despesas exageradas? Colaborei em alguma injustiça? Causei mal ao próximo na sua honra ou reputação? 8• Tenho feito juízos temerãrios? Mur­ murei ou assisti às murmurações voluntà­ riamente e com satisfação? Fiz perder a fama ao próximo caluniando ou descobrindo faltas ocultas? Tenho mentido? Com pre­ juízo do próximo? -

-

Mandamentos da Igreja Tenho feito boas confissões, declarando todos os pecados mortais não perdoados e procurando excitar-me à dor e ao propósito? Tenho comungado com as devidas dispo­ sições? Comunguei por hipocrisia? Com a alma em pecado mortal? Faltei ao jejum, prescrito pela Igreja, sendo obrigada a isso, e não havendo legí­ timo motivo para dispensa? Estando legiti­ mamente dispensada, procurei suprir êste mandamento com obras de piedade e de caridade? Comi carne nos dias de · absti­ nência? Sem necessidade? Com escândalo do próximo? ·

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Pecados capitais

Orgulho. - Tenho, por orgulho, despre­ zado os outros? Tenho sido suscetfvel, ca­ prichosa? Tenho tido vaidade nas minhas ações, nos meus pensamentos? Procurado as honrarias? Avareza. - Tive apêgo demasiado aos bens da terra, ao dinheiro? Tenho feito es­ mola segundo minha condição e minhas posses? Luxúria. - (Ver: 6• e 9• mandamentos). Inveja. - Invejei o meu próximo nos seus bens ou nas suas qualidades? Senti alegria nos males dos outros, ou tristeza na sua felicidade? Tive caridade para com to­ dos? Gula. - Cometi excessos na comida ou na bebida? Amei a temperança? Ira. - Tive ira ou impaciência nas con­ trariedades? Respondi com aspereza? Preguiça. - Fui negligente nos meus atos e trabalhos? Deixei de cumprir os meus deveres, por mais laboriosos, para me entregar a ocupações mais fâceis e_ menos úteis? Desperdicei o tempo? ·

Deveres de Filha de Maria

Tenho-me aplicado seriamente à prâtica das virtudes cristãs? Tenho combatido mi­ nha fálta dominante? Qual a causa do meu pouco adiantamento na virtude? Tenho cumprido as regras da Pia União, completa

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D A

CONFISSÃO

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e pontualmente? Tenho edificado os outros com o m�..u porte exterior exemplar, no vestir, no falar, no rir, no olhar, em tudo? Antes da Confissão Deploremos sinceramente o ter ofendido a Deus, e lembremo-nos de que tle é o Pai misericordioso que perdoa ao filho pródigo arrependido. Excitemo-nos à contrição, reci­ tando um dos salmos da penitência, em par­ ticular o salmo 50. Em seguida o «Con­ fiteor» .

SALMO 50 Miserére Meu Deus, compadecei-vos de mim, se­ gundo a vossa grande misericórdia. E segundo a multidão de vossas bonda­ des, apagai a minha iniqüidade. Lavai-me ainda mais da minha iniqüida­ de, e purificai-me de meu pecado. Porque eu conheço a minha maldade, e tenho sempre minhas culpas diante dos olhos . Só contra Vós pequei, fiz o mal em vos­ sa presença; assim o confesso, para que seja reconhecida a justiça de vossas palavras e sejais vitorioso nos juízos que contra Vós quiserem fazer. Porque sabeis que fui gerada na iniqüi­ dade, e a minha mãe me concebeu no pecado.

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Porque amastes a verdade, e me haveis revelado os segredos e mistérios de vossa sabedoria. Borrifar-me-eis com o hissope e ficarei purificada; lavar-me-eis e ficarei mais alva do que a neve, Vós me fareis ouvir palavras que me en­ cherão de gõsto e de alegria; e saltarão de júbilo meus ossos humilhados. Desviai vossa face de meus pecados e apagai tõdas as minhas iniqüidades. Meu Deus, criai em mim um coração limpo e restabelecei um espírito reto em minhas entranhas. Não me rejeiteis de vossa presença e não aparteis de mim vosso santo espírito. Restituí-me a alegria da vossa salutar assistência, e confirmai-me com o espírito de fortaleza. Ensinarei aos pecadores os vossos cami­ nhos e os ímpios converter-se-ão a Vós. ú Deus, Deus meu Salvador, livrai-me do sangue que tenho derramado e a minha língua exaltará a vossa justiça. Abrireis, Senhor, os meus lábios, e a minha bõca publicará os vossos louvores. O sacrifício aceito por Deus é um espí­ rito atribulado. Meu Deus, não desprezareis o coração contrito e humilhado. Senhor, tratai benignamente a Sião e fazei-lhe sentir os efeitos da vossa bondade, para que sejam edificados os muros de Jerusalém.

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D A

C O N F I S S Ã O

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Então aceitareis um sacrifício de justiça, as oblações e os holocaustos, então se po­ derão colocar as vítimas sôbre vosso altar. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, etc . . . DEPOIS DA ' CONFISSÃO Oração a N. S. J. C. Pelos merecimentos da Bem-aventurada sempre Virgem Maria, vossa Mãe e pelos de todos os Santos vossos servos humildemente Vos suplico, Senhor meu Jesus Cristo, que seja aceita e agradável esta confissão que acabo de fazer; e que vossa infinita piedade e misericórdia supram o que nesta e nas demais me há faltado de suficiente contrição para que com vosso sangue alcance eu a perfeita e plena absolvição de meus peca­ dos . Vós que viveis e reinais com o Pai e o Espírito Santo, Deus verdadeiro por todos os séculos dos séculos. Amém.

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A SANTA COMUNHAO (1) Com grande diligência deve preparar-se quem vai receber a Cristo

Sou amigo da pureza; de mim procede tOda santidade. Quero um coração puro; nêle estâ meu repouso. <<Prepara-me um cenáculo grande, bem ornado e nêle farei a Pâscoa com meus dis­ cípulos!».

Se queres que eu venha a ti e contigo habite <<lança fora o velho fermento» e limpa C1 santuârio de teu coração. Despede tudo que é do mundo e o tumulto dos vícios; assenta-te, e, qual, pâssaro solitârio, no teto, recorda os desmandos teus na amargura de tua alma». O amigo, · com (I) «Embora os sacramentos da nova lei pro· duzam efeito ex opere operato (por si mesmo). esse efeito é tanto maior quanto mais perfeitas forem as disposições daqueles que os recebem. J:: neces· sário, pois, fazer preceder a Santa Comunhão de uma preparação diligente e fazê·la seguir de uma conveniente ação de graças» (S. Pio X , Decreto de 20 de dezembro de 1905, �Obre a Comunhão cotidiana).

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efeito, ao dileto amigo aparelha o melhor aposento e mais primoroso, e nisto se vê o amor do amigo que amigo hospeda. Sabe, porém, que não chega o mérito das tuas boas obras para cabal preparação, nem que levasses nela um ano i nteiro, sem cuidar em mais nada. Por mera bondade minha e graça, te é permitido chegar-te à minha mesa; como se a seu banquete um rico chamasse um men­ digo, que só teria êste para retribuir-lhe a mercê, humilde agradecimento. Faze o que podes, com muita diligência, não por costume ou constrangida; com aca­ tamento e reverente amor, recebe o Corpo do teu amado Senhor e Deus, que se digna de visitar-te. Quando te concedo a graça da devoção, a teu Deus agradece, que a não deves a teu merecimento senão à minha dignação. Se a não sentes, e antes secura experimentas, porfia na oração, geme e bate à porta, sem cessar, até mereceres uma migalha ou gôta que seja, desta graça bendita. Tu de mim precisas, não eu de ti. Tu não vens santificar-me, eu sou que venho para fazer-te melhor e mais santa. A mim pro­ curas a fim de que eu te santifique e co­ migo te una para, com renovada graça, atear-te o zêlo da própria emenda. Tal favor não descures; mas, com dili-

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gência extrema, aparelha teu coração, e nêle recebe o teu Amado. Importa, porém, que não só te excites ao fervor antes da Comunhão, senão que o conserves, cuidadosa, depois de receber o Sacramento; e tanto deves esmerar-te em guardâ-lo depois, como em despertâ-lo na preparação. ótima preparação serâ êste vi­ gilante resguardo, para receberes graça maior ainda; ao passo que muito mal dis­ posto, para tal se torna, quem logo depois se entrega aos exteriores entretenimentos. Foge de muito falar, acolhe-te ao retiro, e goza de teu Deus. Estâ contigo Aquêle que o mundo inteiro te não pode roubar. A mim entrega-te, sem reserva, de modo que jâ em ti não vivas, senão em mim, sem mais cuidado algum. (Imitação, Livro IV, cap. XII). Antes da Comunhão

ó dulcíssimo e mui amado Senhor, a quem desejo receber agora com piedade! Bem sabeis a minha fraqueza e minhas pre­ cisões, quantos males e vícios me oprimem, quantas são minhas · mâgoas e tentações, pesares e faltas! Aqui venho buscar o remédio, imploran­ do-Vos alívio e consolação. A Vós me dirijo, que tudo sabeis, e para Vós não tem segrêdo meu coração.

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Vós podeis valer-me e consolar-me per­ feitamente. Vós sabeis de que bens mais falta sinto, e quão pobre sou em virtudes. Aqui estou diante de Vós, pobre e des­ valid-a; mercê Vos rogo, vossa misericórdia imploro. Dai de comer a esta esfaimada mendiga vossa, aquecei-me o frio com o fogo de vosso amor, iluminai-me as trevas com o clarão da vossa presença. Concedei­ -me amargura em todo o terreno, paciência em tôdas as penas e contrariedades, des­ prêzo e olvido de tôdas as coisas criadas e caducas. Erguei-me o coração para Vós no Céu, não me deixeis vaguear sõbre a terra. Desde hoje para sempre, em Vós só encontre eu doçura; que sois Vós só o meu alimento e bebida, meu amor e deleite minhas delícias e meu soberano bem. Oxalâ vossa presença me abrase e trans­ forme tôda em Vós, para que eu seja um mesmo espírito convosco, pela graça de íntima união, e pela efusão de um intenso amor. Não me deixeis, Senhor, de Vós apar­ tar-me em jejum e sequiosa, antes, comigo usai de misericórdia, como tantas vêzes, pasmosamente us.astes com vossos santos. Quem estranharia que, por Vós abrasada, tôda me consumisse, se «sois Vós o fogo

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sempre ardente, nunca esmorecido», o amor que purifica os corações e esclarece o en­ tendimento? (Imitação, Livro IV, cap. XVI). Depois da Comunhão Que nos devemos oferecer a Deus com tôdas as nossas coisas e orar por todos.

Vosso é, Senhor, tudo o que .há no Céu e na terra; quero fazer-Vos a livre oblação de mim mesma, e ser vossa para sempre. Senhor, na simplicidade do meu coração a Vós me ofereço, hoje, como serva perpé­ tua, em homenagem e sacrifício de eterno louvor. Aceitai-me com a santa oblação que hoje Vos faço de vosso precioso corpo, na presença invisível de vossos Anjos, .para salvação minha e de todo vosso povo. Sôbre vosso altar de propiciação, depo­ sito, Senhor, todos .os pecados e erros que cometi à vossa vista e de vossos santos An­ jos, desde o dia em que comecei a pecar, até a presente hora; queimai-os e consumi todos a um tempo, no fogo da vossa cari­ dade, e tirai-me tôdas as suas manchas; purificai-me a consciência de qualquer ofen­ sa, restitui-me a graça que o pecado me roubara, e, com indulto plenário da vossa misericórdia, levantai-me ao ósculo santo da vossa paz.

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Que farei pelos meus pecados, senão confessá-los humildemente e lastimá-los, implorando sempre vossa clemência? Aqui estou, meu Deus, em vossa pre­ sença, a suplicar-Vos, atendei-me. Em extremo detesto todos os meus pe­ cados, nem mais os quero cometer; dêles me pesa e pesará tõda a vida, pro.nta a fazer penitência e satisfazer, conforme as minhas fôrças. Perdoai-me, Senhor, perdoai-me meus pecados, por honra de vosso nome; salvai minha alma que remistes com vosso sangue precioso. Entrego-me à vossa misericórdia, resig­ no-me em vossas mãos; segundo a vossa bondade tratai-me, não conforme a minha iniqüidade e malícia. Ofereço-Vos agora todo o bem que em mim haja, tão pouco embora e imperfeito; dignai-Vos de apurá-lo e santificá-lo; as­ sim Vos seja aceito e agradável, e a melhor o levai sempre; e a esta vossa covarde, inútil servazinha, concedei, afinal, ventura e glória. Apresento-Vos ainda todos os santos de· sejos dos fiéis, as necessidades de meus pais, amigos, irmãos, irmãs, de todos que me são caros e de quantos me fizeram bem a mim ou a outros, por amor de Vós; dos que desejaram ou pediram-me orações e missas por si e por todos os seus, vivos ·

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sejam ou defuntos; todos experimentem o socorro da vossa graça e eficácia da vossa consolação, vosso amparo nos perigos, o fim das suas penas; livres, enfim, de todos os males, Vos rendam jubilosos, amplíssimas graças. Ofereço-Vos, igualmente, preces i hóstias de propiciação por todos, nomeadamente pelos que de qualquer modo me lesaram, afligiram ou censuraram, ou me causaram algum dano e vexame; e mais por todos a quem eu haja afligido, perturbado, agra­ vado e escandalizado por palavras ou obras, por ignorância ou advertidamente; a fim de que a todos, juntamente, nos perdoeis nossos pecados e mútuas ofensas. Apartai, Senhor, dos nossos corações tôda desconfiança, agastamento, ira e con­ tenda, tudo que possa ferir a caridade, e diminuir a fraternal dileção. Piedade, Senhor, piedade para os que Võ-la rogam; dai-nos a graça de que preci­ samos, e tais fazei-nos, que mereçamos go­ zá-la e aproveitá-la para a vida · eterna. Amém. (Imitação, Livro IV, cap. IX) Oração universal para tudo o que diz respeito à salvação

Meu Deus, eu creio em Vós, mas forti-

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ficai a minha fé; espero em Vós, mas firmai minha esperança; amo-Vos, mas aumentai o meu amor; arrependo-me de haver pe­ cado, mas redobrai o meu arrependimento. Adoro-Vos como meu primeiro princípio, desejo-Vos como meu fim último, agradeço­ Vos como meu benfeitor perpétuo, invoco­ -Vos como meu . soberano defensor: Dignai-Vos de me dirigir pela vossa sa­ bedoria, conter pela vossa justiça, consolar pela vossa misericórdia, proteger pelo vosso poder. Eu Vos consagro os meus pensamentos, palavras, ações, sofrimentos, para que d'ora em diante não pense senão em Vós, não fale senão de Vós, não proceda senão como quereis, e não sofra senão por Vós. Senhor, quero o que quereis, porque o quereis, como o quereis e quanto o quereis. Peço-Vos esclarecer o meu entendimento, inflamar a minha vontade, purificar o meu corpo e santificar a minha alma. Meu Deus, ajudai-me a expiar os meus pecados passados, a vencer as tentações no futuro, a corrigir as paixões que me domi­ nam e a praticar as virtudes do meu estado. Enchei o meu coração de ternura para com a vossa bondade, de aversão pelos meus vícios, de zêlo pela salvação do próximo e de desprêzo pelo mundo.

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Que eu seja, Senhor, sempre submissa aos meus superiores, caridosa para com meus inferiores, fiel aos meus amigos, in­ dulgente para com os ineus inimigos. Vinde em meu socorro, para vencer a sensualidade pela mortificação, a avareza pela esmola, a cólera pela doçura, a tibieza pela devoção. Meu Deus, tornai-me prudente nas em­ prêsas, corajosa nos perigos, paciente nas dificuldades, humilde nos sucessos. Não me deixeis jamais esquecer de ter atenção nas minhas orações, temperança nas minhas refeições, exatidão nos meus deveres, constância nas minhas resoluções. Inspirai-me, Senhor, o cuidado de ter sempre consciência reta, exterior modesto, conversação edificante e procedimento re­ gular. Fazei que eu me aplique, sem cessar, a domar a natureza, favorecer a graça, guar­ dar a lei e merecer a salvação. · Meu Deus, descobri-me a pequenez da terra, a grandeza do céu, a brevidade do tempo, a perpétua duração da eternidade. Concedei-me a graça de me preparar para a morte, temer o vosso juízo, evitar o inferno e alcançar enfim o paraíso . Por N . S . J . C . Assim seja.

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BREVES ATOS DE PREPARAÇÃO E AÇÃO DE GRAÇAS PARA A SANTA COMUNHÃO Preparaçlo

ATO DE F:€ Senhor meu, Jesus Cristo, eu creio firme­ mente que estais real e verdadeiramente presente, no Santíssimo Sacramento, cop1 o vosso Corpo, Sangue, Alma e Divindade. ATO DE ADORAÇÃO Senhor, eu vos adoro neste augusto Sa­ cramento, e Vos reconheço por meu Cria­ dor, Redentor e Soberano Senhor, meu único e sumo bem. ATO DE ESPERANÇA Senhor, eu espero que, dando-Vos a mim neste divino Sacramento, usareis co­ migo de misericórdia e me concedereis tõ­ das as graças que são necessárias para minha eterna salvação.

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ATO DE HUMILDADE Senhor, eu não sou digna de que entreis em minha casa, mas dizei uma só palavra e minha alma serâ salva. ATO DE .CARIDADE Senhor, Vós sois infinitamente amâvel, sois meu Pai, meu Redentor e meu Deus; e, por isso, eu Vos amo de todo o meu coração sôbre tôdas as coisas, e por amor de Vós, amo meu próximo como a mim mesma, e de boa vontade perdôo aos que me têm ofen­ dido. ATO DE CONTRIÇÃO Senhor, eu detesto todos os meus pe­ cados, porque êles me tornam indigna de receber-Vos no meu coração e proponho, com a vossa graça, nunca mais os cometer, evitar as ocasiões de pecar e fazer peni­ tência. ATO DE DESEJO Senhor, ardentemente desejo que visiteis a minha alma e aqui permaneçais, a fim de que eu não me separe nunca de Vós, mas fique sempre gozando de vossa divina graça. Amém. Ação de graças

ATO DE FÉ Senhor meu, Jesus Cristo, eu creio que estais verdadeiramente dentro de meu co­ ração, com vosso Corpo, Sangue, Alma e

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AÇAO DE GRAÇAS PARA A S. COMUNHÃO 189

Divindade; eu creio mais firmemente do que se o visse com meus próprios olhos. ATO DE ADORAÇÃO ó meu Jesus, eu Vos adoro, presente dentro de · meu coração, e me uno a Maria Santíssima, aos Anjos e aos Santos, para Vos adorar como mereceis. ATO DE AGRADEr.IMENTO ó Jesus, Senhor meu, eu vos agradeço de todo meu coração, por terdes quérido vir habitar na minha alma. Virgem San­ tíssima, Anjo da minha guarda, e Vós todos, Anjos e Santos do céu, agradecei a Jesus por mim. ATO DE CARIDADE ó Jesus, meu Deus e Senhor, eu vos amo de todo o meu coração e desejo amar-vos quanto o mereceis; fazei que vos ame sõbre tôdas as coisas, agora e por tõda eternidade. ATO DE OFERECIMENTO ó meu Jesus, Vós Vos destes todo a mim e eu me dou tõda a Vós; ofereço-Vos meu coração e minha alma, consagro-Vos tõda a minha vida e quero ser vossa por tõda a eternidade. ATO DE ESPERANÇA ó meu Jesus, agora que estais presente dentro de minha alma, espero que nunca

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mais Vos separareis de mim, mas ficareis sempre comigo, comunicando-me vossa di­ vina graça. ATO DE PETIÇÃO ó meu Jesus, dai-me, eu Vo-lo peço, tôdas as graças espirituais e temporais, que conheceis serem necessárias à minha alma; encomendo-Vos, também, as necessidades dos meus superiores, parentes, amigos, ben­ feitores e das santas almas do Purgatório. Alma de Cristo, santificai-me. Corpo de - Cristo, salvai-me. Sangue de Cristo, inebriai-me. Agua do lado de Cristo, lavai-me. Paixão de Cristo, confortai-me. ó bom Jesus, escutai-me. Nas vossas chagas escondei-me. Não permitais que de Vós me aparte. Do mau inimigo defendei-me. Na hora de minha morte chamai-me. E conduzi-me para junto de Vós. Para que eu Vos louve com os' vossos santos. Por todos os séculos dos séculos. Amém. Indulgência de 300 dias. Indulgência de 7 anos se se recitarem. piedosa· mente após a Sagrada Comunhão, Indulgência plenária, nas condições costumeiras uma vez por mês, desde que estas invocações se­ jam feitas piedosamente, todos os dias do mês (Preces et Pia Opera, n• 105).

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AÇÃO DE GRAÇAS PARA A S. COMUNHÃO 191

Oração a Jesus Crucificado Eis-me aqui, 6 meu bom e dulcíssimo Jesus, prostrada em vossa Santíssima pre­ sença. Rogo-vos, com o mais vivo fervor, que imprimais em meu coração sentimentos de fé, esperança e caridade, de verdadeira dor de meus pecados e vontade firme de me corrigir, enquanto que, com todo amor e compaixão, vou contemplando as vossas cinco Chagas e meditando o que de Vós, meu bom Jesus, disse o real Profeta Davi: KTraspassaram minhas mãos e meus pés, contaram todos os meus ossos» (Salmo 2 1 , v . 1 7 e 1 8). Indulgência de 10 anos. Indulgência plenária tOdas as vêzes que, depois da Comunhão, se recitar esta oração diante . de uma imagem de Jesus Crucificado, cumpridas as demais disposições ordinárias. (Preces et Pia Opera, no 1 7 1 ) .

Oração para oferecer a comunhão geral por intenção de tôdas as Pias Uniões de Filhas de Maria ó amabilíssimo Jesus, Vós que prome­ testes estar entre aquêles que se reúnem para orar em vosso santo nome, atendei às súplicas que hoje Vos dirigimos por tôdas as Pias Uniões de Filhas de Maria e, espe­ cialmente, por aquela à qual temos a feli­ cidade de pertencer. Que oferenda mais preciosa poderíamos Vos fazer do que a do vosso corpo e sacrossanto sangue que aca­ bamos de receber na sagrada comunhão?

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ú Jesus, fazei que os nossos corações sejam verdadeiros santuãrios, onde encon­ trareis terna e carinhosa acolhida, como na casa de Betânia. Pelas mãos puríssimas de vossa Mãe Santíssima, vimos apresentar-Vos a nossa oferta implorando, com todo fervor, que as vossas bênçãos e graças caiam copiosas sõ­ bre tõdas. as Pias Uniões, em geral, sõbre cada uma de nós, em particular. Em união com todos os Santos e Santas do céil, e especialmente com nossa Mãe San­ tíssima, dizemos: «Louvado, adorado e ama­ do seja, a todo momento, o Coração Euca­ rístico de Jesus, em todos os tabernãculos do mundo até a consumação dos séculos» . Assim seja.

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VISITA AO SANTtSSIMO SACRAMENTO ú Vós que a mim tanto amais, Jesus, verdadeiro Deus aqui presente, escutai-me, eu Vos imploro. Que o Vosso beneplãcito seja o meu prazer, a minha paixão, o meu amor. Concedei-me a graça de procurã-lo, encontrã-lo e executâ-lo. Mostrai-me os vos­ sos caminhos; Vós tendes desígnios sôbre mim; dizei-mos claramente e fazei-me segui­ -los até a definitiva salvação de minha al­ ma. Que, indiferente a tudo o que passa, e não querendo eu senão a Vós, ame tudo que Vos pertence, mas, sobretudo a Vós, meu Deus. Tornai-me amarga tôda alegria longe de Vós, impossível todo desejo fora de Vós, delicioso todo trabalho feito por Vós, insu­ portãvel todo repouso não apoiado em Vós. Que a tôda hora, ó bom Jesus, voe minha alma para Vós, e que seja a minha vida um ato contínuo de amor! Fazei-me com­ preender que é morta tôda obra que não Vos honre. Que a minha piedade seja menos um hãbito do que um impulso continuo do coração. ú Jesus, minha delícia e minha vida, con" cedei-me ser sem disfarce na minha humil-

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dade, sem dissipação nas minhas alegrias, sem abatimento nas minhas tristezas, sem rudeza na minha austeridade. Dai-me ser pura e sem mancha, falar sem leviandade, temer sem desesperar, esperar sem presun­ ção, repreender sem cólera, amar sem afe­ tação, edificar sem ostentação, obedecer sem réplica, sofrer sem murmurar. Bondade Suprema, 6 Jesus, eu Vos peço um coração cheio de Vós, para que ne­ nhum espetáculo, nenhum ruído me possa distrair; um coração fiel e firme, que nunca hesite e não trepide nunca; um coração irredutível, pronto sempre a lutar, depois de cada tempestade; um CQração livre, nunca seduzido, nunca escravo; um coração reto, que nunca se encontre em vias tortuosas. E meu espírito, Senhor, meu espírito! Que - impotente para Vos desconhecer, ar­ dente em Vos procurar -, saiba Vos en­ contrar, a Vós; Suprema Sabedoria! Que seus entretenimentos nunca Vos desagradem; que, confiante e calmo, espere Vossas res­ postas, e que, sõbre Vossa palavr�. êle repouse.

Possa a penitência me fazer sentir os espinhos da Vossa coroa ! . . . Possa a graça derramar os Vossos dons sõbre a rota de meu exílio! . . . Possa a glória me inebriar de Vossas �legrias na · celeste Pátria! . . . Assim seja. (São Tomás de Aquino)

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VISITA AO SANTISSIMO SACRAMENTO

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Quinze minutos em companhia de Jesus Sacramentado

Não é necessário, minha filha, saber muito, para me agradar muito: basta que me ames com fervor. Fala-me, pois, aqui, com simplicidade e candura, como falarias ao mais íntimo de teus amigos, como falarias a tua mãe, a teu irmão. Precisas fazer-me alguma súplica em fa­ vor de alguém? . . . dize-me o seu nome, quer seja o ele teus pais, quer o de teus irmãos e amigos; dize-me em seguida o que querias eu fizesse atualmente em favor dêles. Pede muito, muito, não desanimes em pedir. Deleitam-me os corações generosos que chegam · a esquecer-se quase de si pró­ prios, para atender às necessidades alheias. Fala-me assim, com sinceridade e lhane­ za, dos pobres que queres consolar, dos enfermos que vês perto da morte, dos ex­ traviados que desejas reconduzir ao bom caminho, dos amigos ausentes, que estima­ rias ver de novo a teu lado. Dirige-me por todos ao menos uma palavra, mas uma pa­ lavra de amiga, afetuosa e cheia de fervor. Lembra-me, que prometi ouvir tõda a prece que sair do coração. E não há de ser do coração o pedido que me fazes por aquê­ les que teu coração mais especialmente ama? E para ti não necessitas de alguma gra-

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ça? . . . Se queres, faze-me um como catá­ logo de tuas necessidades, e vem lê-lo ao pé de mim. Dize-me, francamente, que sentes em ti soberba, amor à sensualidade e ao regalo; que és talvez egoísta, inconstante, negli­ gente . . . e pede-me que vá sem detença em auxílio dos esforços poucos ou muitos, que fazes para sacudir de ti essas misérias . . . Não te envergonhes, pobre alma! . . . Hã no Céu tantos e tantos justos, tantos e tan­ tos santos de primeira ordem, que tiveram êsses mesmos defeitos! Oraram, porém, com humildade, lutaram com energia e constân­ cia, e, pouco a pouco, se viram quites dêles. Menos ainda duvides pedir-me bens es­ pirituais e temporais: saúde . . . memória . . . bom entendimento . . . êxito feliz nos traba­ lhos, negócios ou estudos . . . Tudo isso posso dar-te e o dou, e desejo que mo peças, contanto que não seja contrário à tua san­ tificação, antes nela te ajude e aproveite. Agora mesmo, de que necessitas? . . . Que posso fazer para o bem teu . . . Se sou­ beras os desejos que tenho de favorecer­ -te! . . . Trazes presentemente algum projeto en­ tre as mãos? . . . conta-me tudo minuciosa­ mente. Que te preocupa? . . . Que pensas? . . . Que desejas? . . . Dize-me que coisa chama hoje parti-

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VISITA AO SANTíSSIMO SACRAMENTO

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cularmente a tua atenção . . . que anelas mais vivamente . . . e os meios com que contas para consegui-la . . . Dize-me se vai mal a tua emprêsa e eu te direi as causas do mau êxito. Não queres que tome algum interêsse por ti! . . . Minha filha, eu sou Senhor dos corações, e levo-os suavemente, sem prejuízo da liberdade dêles, para onde me apraz. Sentes acaso tristeza ou mau humor? . . . Pobre alma desconsolada, conta-me com to­ dos os pormenores as tuas tristezas . . . Quem te magoou? Quem ofendeu teu amor próprio? . . . Quem te desprezou? . . . Aproxima-te do meu coração, que tem bálsamo eficaz para tôdas as feridas do teu. Dá-me conta de tudo, e acabarás em breve por dizer-me, que, à minha imitação, tudo perdoas, tudo esqueces . . . e terás em prêmio a minha b�nção consoladora. Temes porventura? . . . Sentes na alma aquelas vagas melancolias que, ainda quan­ do justas, não deixam de lacerar o teu co­ ração? . . . Lança-te nos braços da minha Providência. Estou contigo . . . Tens-me aqui, a teu lado: tudo vejo, ouço tudo e nem um momento te desamparo. Sentes indiferença da parte de pessoas que pouco antes te queriam bem, e, agora, esquecidas ou ingratas, se desviam de ti, sem lhes teres dado motivo algum? . . . Roga

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por elas . . . e eu as restituirei a teu lado, se não forem de obstáculos à tua santifi­ cação. E não tens alguma alegria, alguma con­ solação que me comuniques? . . . Por que não me fazes participante delas como a um bom amigo? Conta-me o que, desde ontem, desde a tua última visita te consolou, e fêz dilatar o teu coração. Talvez tenhas tido agradáveis surprêsas . . . talvez viste dissipados negros receios . . . talvez recebeste alegres notí­ cias . . . uma carta . . . um sinal de cari­ nho . . . uma dificuldade vencida . . . um pe­ rigo desviado . . . tudo é obra minha, tudo isso eu dispus em teu favor. Porque não hás de manifestar-me por tudo a tua gra­ tidão, e dizer-me sinceramente, como um filho a seu pai: - Graças, meu Pai, graças infinitas! . . . O agradecimento traz consigo novos benefícios, porque dá gôsto ao ben­ feitor ver-se correspondido. E por mim? . . . Não sentes desejo da mi­ nha glória? . . . Não queres por amor de mim fazer algum bem a teu próximo . . . a teus amigos . . . àqueles que tu estimas e talvez vivam esquecidos de mim? . . . Abre, gene­ rosamente, o teu coração. Não tens alguma promessa a fazer­ -me? . . . Leio, jâ o sabes, no fundo de teu coração. Os homens podem enganar-se fà­ cilmente; Deus não. Fala-me, pois, com tõda

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VISITA AO SANTfSSIMO SACRAMENTO

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a sinceridade. Tens firme resoluçãÓ de não te expor mais àquela ocasião de pecado? . . . de privar-te daquele objeto que te é noci­ vo? . . . de não ler de novo aquêle livro que te exaltou a imaginação? . . . de não tratar mais com aquela pessoa que te roubou a paz da alma? . . . E voltarás a ser mansa com aquela outra, a quem, por não te servir uma vez, tens olhado até hoje como ini­ miga? . . . Pois bem, minha filha: volta às tuas ocupações ordinárias . . . à tua família . . . ao teu estudo . . . Porém, não esqueças os quinze minutos de grata conversação, que tivemos aqui os dois, na solidão do san­ tuário . . . Guarda em tudo que puderes, silêncio, modéstia, recolhimento, resignação na mi­ nha vontade, e caridade com o próximo. Ama deveras a minha Mãe, que também o é tua, a Virgem Santíssima . . . E volta de novo amanhã, com um co­ ração mais amoroso ainda, e mais dedicação ao meu serviço; no meu encontrarás, cada dia, novo amor, novos benefícios, novas consolações. Indulgências concedidas a quem visitar o Santíssimo Sacramento l) Aos fiéis que fizerem a genuflexão devida ao SS. Sacramento, encerrado no Sacrário, reci­ tando uma jaculatória como esta: «Jesus, meu Deus,

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

eu Vos adoro aqui presente no Sacramento do vosso amor», a Santa Sé concede 300 dias . de indulgência.

2) Se a genuflexão se fizer com os dois joe­ lhos, diante do S S . exposto, com a mesma ou se­ melhante j aculatória: 500 dias de indulgência. 3) Aos fiéis que, ao passarem diante de uma Igre­ ja, o u oratório onde se conserva o SS. Sacramento, fizerem sinal externo de reverência, a Santa Sé concede 300 dias de indulgência.

4) Aos fiéis que, ao entrarem numa Igreja, antes de qualquer outro ato de piedade, se dirigirem ao altar em que se conserva a SS. Eucaristia e ai ainda que brevemente adorarem o SS. Sacramento, a Santa Sé concede 300 ·dias de indulgência. 5) Aos fiéis que, devotamente, visitarem o SS. Sacramento e recitarem cinco vêzes o P . N. a A. M. e o G. P . , acrescentando um P. N . , A. M . , G. P . pelas intenções d o Sumo Pontífice: Indu!· r.ências de 10 anos: plenária uma vez por semana, a quem o fizer todos os dias, se se confessar e comungar. (Preces et Pia Opera, n• 146·148).

Comunhão Espiritual

Creio, meu Jesus, que estais presente no Santíssimo Sacramento; amo-Vos sôbre tô­ das as coisas e desejo possuir-Vos na minha alma. E como nesta hora não posso rece­ ber-Vos sacramentalmente, vinde, ao me­ nos espiritualmente ao meu coração. Con­ vosco me abraço e uno inteiramente, como se na realidade Vos 'POssuísse. Não consin­ tais que de Vós jamais me aparte. A Santa Sé, a quem fizer a Comunhão Espiritual por qualquer fórmula, concede: Indulgência de três anos;

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VISITA AO SANTISSIMO SACRAMENTO 201 Indulgência plenária, nas condições costumeiras, uma vez por mês, desde que todos os dias se faça perfeito ato. (Preces et Pia Opera, no 135).

O olhar de Jesus

Não o esqueçais nunca. É sob o olhar de Jesus que a vossa vida se passa, quando acordais de manhã, quando adormeceis de noite, quando vagais em vossas ocupações, quando lutais contra as tentações, quando levais a vossa cruz, quando derramais as vossas lágrimas. O olhar do Cordeiro! . . . O olhar santo de Jesus, tão penetrante, tão indulgente, tão meigo, tão compassivo, tão doce, tão aman­ te, tão poderoso! . . . Olhai, pois, Aquêle que Vos olha; olhai mais, e muitas vêzes, Aquêle que vos olha sempre. Olhai, para aman.Ies mais, olhai-O para vos parecerdes com Éle, olhai-O para serdes pura, para serdes forte, para serdes boa, para marchardes retamente no caminho, sem errar, nem à direita nem à esquerda, a fim de dirigirdes os passos para a Pâtria, julgando que tudo o que aí não conduz é vão e perigoso. M . Gay. DEPOIS DA BÊNÇÃO DO SANTtSSIMO Sj\.CRAMENTO Ato de desagravo contra as blasfêmias

Bendito seja Deus. Bendito seja seu santo Nome.

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202

MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Bendito seja Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Bendito seja o nome de Jesus. Bendito seja o seu Sacratíssimo Coração. Bendito seja Jesus no Santíssimo Sacramento do Altar. Bendito seja seu Preciosíssimo Sangue. Bendita seja a grande Mãe de Deus, Maria Santíssima. Bendita seja a sua Santa Imaculada Conceição. Bendita seja a sua gloriosa Assunção. Bendito seja o nome de Maria, Virgem e Mãe. Bendito seja São José, seu castíssimo es­ põso. Bendito seja Deus nos seus Anjos e nos seus Santos. I 9 Indulgência de 3 anos.

29 Indulgência de 5 anos se se recitar publi· camente. 39 Indulgência plenária, nas condições de cos· tume, se recitado cotidianamente, durante um mês. (Preces et Pia Opera, n• 646) .

ORAÇÃO (Pela Igreja, pelo Santo Padre e pela Pátria, adotada pelos bispos da Província Eclesiástica do Sul do Brasil).

Deus e Senhor nosso - protegei a vossa Igreja, - dai-lhe santos Pastõres e dignos Ministros. - Derramai as vossas bênçãos sôbre o nosso S. Padre, o Papa, - sõbre o

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BE:NÇÃO DO S S .

SACRAMENTO

203

nosso Cardeal-Arcebispo, e seus Bispos-Au­ xiliares, - sôbre o nosso Pároco - e todo o clero, - sõbre o Chefe da Nação e do Estado - e sõbre tôdas as pessoas consti­ tuídas em dignidade - para que governem com justiça. - Dai ao povo brasileiro - paz constante - e prosperidade completa. Favorecei, com os efeitos contínuos da vos­ sa bondade, - o Brasil, êste Arcebispado, - a paróquia em que habitamos, - a cada um de nós em particular - e a tôdas as pessoas por quem somos obrigados a orar - ou qu� se recomendaram às nossas ora­ ções. - Tende misericórdia das almas dos fiéis - que padecem no purgatório; - dai­ -lhes, Senhor, o descanso e a luz eterna. Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória.

PARA OS DIAS DE CARNAVAL

Meu Jesus, que sõbre a Cruz perdoastes aquêles que nela Vos pregaram, e descul­ pastes diante de Vosso Pai o seu delito, Vós que, da cruz, lançastes um olhar de piedade ao l�drão, que expirava sôbre o patíbulo, e o convertestes e salvastes; Vós que, entre as agonias da morte, declarastes ter ainda sêde de padecimentos, para tornar mais copiosa e . universal a Redenção, tende piedad� de tantos infelizes que, seduzidos pelo espírito da mentira, nestes dias de fal­ sos prazeres e de escandalosa dissipação, correm risco de se perder. Ah! Pelos méritos de Vosso preciosíssimo Sangue e de Vossa

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204

MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

morte, não os abandoneis, como merecem, nem permitais fique sem remédio o miserâ­ vel estado em que se vão precipitar. Reservai, para êles, um dia de miseri­ córdia e de salvação. Vós, que a Pedro es­ tendestes prontamente a mão para susten­ tâ-lo quando submergia, socorrei, também, a êstes infelizes, que estão para cair no abismo infernal; acordai-os, sacudi-os, ilu­ minai-os, convertei-os e salvai-os. Tende, pois, sempre firme sõbre nós a vossa destra, para que nunca sejamos sedu­ zidos por tantos escândalos que nos rodeiam; pelo contrârio, à semelhança de Jó e de Tobias, que, vivendo num ambiente supers­ ticioso, nunca se afastaram da verdade e da justiça, mereçamos nós o vosso amor, ao passo que outros provocam o vosso desdém e nos apliquemos aos exercícios de piedade, enquanto que ela é esquecida pelos ingratos filhos do século, que terão de chorar, para sempre, a atual estultícia. P. N., A. M., G. P.

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Ladainha do S. Coração de Jesus Senhor, tende pieda- Kyrie, eleison. de de nós. Jesus Cristo, tende Christe, eleison. piedade de nós. Senhor, tende pieda- Kyrie, eleison. de de nós. Jesus Cristo, ouvi- Christe, audi nos. -nos. Jesus Cristo, aten­ Christe, exaudi nos. dei-nos. Deus, Pai do Céu, Pater de crelis Deus,

(*)

Deus Filho, Reden­ tor do mundo, Deus, Espírito San­ to, Santíssima Trindade, que sois um só Deus, Coração de Jesus, Filho do Pai Eterno, . *

) Tende piedade de nós.

(*)

Fili Redemptor mun­ di, Deus, S p i r it u s Sancte, Deus, Sancta Trinitas unus Deus, Cor Jesu, Filii Pa­ tris reterni, '') Miserére nobis.

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206

MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Coração de Jesus formado pelo Es­ pírito Santo no seio da Virgem Mãe, (") Coração de Jesus, unido substancial­ mente ao Verbo de Deus, Coração de Jesus, de majestade in­ finita, Coração de Jesus, templo santo de Deus, Coração de Jesus, tabernâculo do Al­ tíssimo. Coração de Jesus, casa de Deus e porta do céu, Coração de Jesus, fornalha ardente de caridade, Coração de Jesus, receptâculo de jus­ tiça, Coração de Jesus, cheio de bondade e de amor, "') Tende piedade de nós.

Cor Jesu, in sinu Virginis Matris a Spiritu Sancto for­ matum, (*) Cor Jesu, V e r b o D e i substantiali­ ter, unitum, Cor Jesu, Majestatis infinitre, Cor Jesu, templum Dei Sanctum, Cor Jesu, taberna­ culum Altissimi, Cor Jesu, domus Dei et porta cceli, Cor Jesu, fornax ar­ dens caritatis, Cor Jesu, justitire et amoris recep­ taculum, Cor Jesu, bonitate et amore plenum, *) Miserére nobis.

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LADAINHA DO CORAÇÃO DE JESUS

Coração de Jesus, abismo de tôdas as virtudes, (*) Coração de Jesus, digníssimo de to­ do o louvor, Coração de Jesus, rei e centro de to­ dos os corações, Coração de Jesus, no qual estão to­ dos os tesouros da sabedoria e ciên­ cia, Coração de Jesus, no qual habita tô­ da a plenitude da divindade, Coração de Jesus, no qual o Pai ce­ leste põe as suas complacências, Coração de Jesus, de cuja plenitude nós todos partici­ pamos, Coração de Jesus, desejo das coli­ nas eternas, *) Tende piedade de nós.

207

Cor Jesu, virtutum omnium abyssus,

C')

Cor Jesu, omni lau­ de dignissimum, Cor Jesu, rex et cen­ trum omnium cor­ dium, Cor J e s u , in quo sunt omnes the­ sauri sapientire e scientire, Cor Jesu, in quo ha­ bitat omnis pleni­ tudo divinitatis, Cor Jesu, in quo Pa­ ter sibi bene com­ placuit, Cor Jesu, de cujus plenitudine omnes nos accepimus, Cor Jesu, desiderium retemocollium rum, *) Miserére nobis.

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208

MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Coração de Jesus, paciente e miseri­ cordioso, (*) Coração de Jesus, rico para todos os que vos invocam, Coração de Jesus, fonte de vida e santidade, Coração de Jesus, propiciação pelos nossos pecados, Coração de Jesus, saturado de opró­ brios, Coração de Jesus, atribulado p o r causa de nossos crimes, Coração de Jesus,, feito obediente até a morte, Coração de Jesus, atravessado p o r lança, Coração de Jesus, fonte de tôda a consolação, *) Tende piedade de nós.

Cor Jesu, patiens et .mult!E misericor­ di!E, (*) Cor Jesu, dives in omnes qui ínvo­ cant te, Cor Jesu, fons vi­ t!E et sanctitatis, Cor Jesu, propitia­ tio pro peccatis nostris, Cor Jesu, saturatum opprobriis, �

Cor Jesu, attritum p r o p t e r scelera nostra, Cor Jesu, usque ad mortem obediens factum, Cor Jesu, lâncea per­ foratum, Cor Jesu, fons to­ tius consolationis, *) Miserére nobis.

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LADAINHA DO CORAÇÃO DE JESUS

Coração de Jesus, nossa vida e res­ surreição, Coração de Jesus, nossa paz e re­ conciliação, Coração de Jesus, vítima dos peca­ dores, Coração de Jesus, salvação dos que esperam em Vós, Coração rle Jesus, esperança dos que expiram em Vós, Coração de Jesus, delícia de todos os Santos, Cordeiro de Deus, que tirais os pe­ cados do mundo, perdoai-n o s Se­ nhor. Cordeiro de Deus, que tirais os pe­ cados do mundo, ouvi-nos, Senhor. Cordeiro de Deus, ' que tirais os pe­ cados do mundo, tende piedade de nós.

209

Cor Jesu, vita et re­ surrectio nostra, Cor Jesu, pax et rer conciliatio nostra, Cor Jesu, victima peccatorum, Cor J esu, salus in te sperantium, Cor Jesu, spes in te morientium, Cor Jesu, delici� o mSanctorum n i u m, Agnus Dei, qui tol­ lis peccata mun­ di, parce nobis, Domine. Agnus Dei, qui tol­ lis peccata mundi, exaudi nos, Do­ mine. Agnus Dei, qui tol­ lis peccata mundi, miserére nobis.

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210

MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

V) Jesus, manso e humilde de coração, R) Fazei nosso co­ ração semelhante ao vosso.

V) Jesu, mitis et humilis Corde, R) Fac cor nos­ trum secundum Cor tuum.

ORAÇÃO

OREMOS

Deus onipotente e eterno, olhai para o Coração de vosso Filho diletíssimo e para os louvores e as satisfações que tle, em nome dos pecadores Vos tribu­ ta e aos que implo­ ram a vossa miseri­ córdia, concedei be­ nigno o perdão em nome do mesmo vosso Filho Jesus Cristo, que convos­ co vive e reina em unidade do Espírito Santo, Deus, por to­ dos os séculos dos séculos. Amém.

Omnipotens sem­ piterne Deus respice in Cor dilectissimi Filii tui, et in laudes et s a t i s f a c t i o­ n e s , quas in nomi­ ne peccatorum tibi persolvit iisque mi­ sericordiam t u a m petentibus, Tu ve­ niam concede placa­ tus, in nomine ejus­ dem Filii tui Jesu Christi, qui tecum vivit et regnat in unitate S p i r i t u s Sancti, D e 'u s per omnia srecula sreculorum. Amen. ·,

Indulgência de 7 anos. Indulgência plenãria nas condições costumeiras, uma vez por mês· a quem recitar piedosamente com versículo e oração. (Preces et Pia Opera, n• 213).

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CONSAGRAÇÃO AO

S.

CORAÇÃO

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Consagração do Gênero Humano ao Sacratíssimo Coração de Jesus

Dulcíssimo Jesus, Redentor do Gênero humano, lançai os vossos olhares sôbre nós, humildemente prostrados diante do Vosso altar. Nós somos e queremos ser Vossos; e, para que possamos viver mais intimamente unidos a Vós, cada um de nós, neste dia, se consagra, espontânea­ mente, ao Vosso Sacratíssimo Coração. Muitos nunca Vos conheceram; muitos desprezaram os Vossos mandamentos e Vos renegaram. Benigníssimo Jesus tende pie­ dade de uns e de outros e trazei-os todos ao Vosso Sagrado Coração. Senhor, sêde o rei não sômente dos fiéis que nunca de Vós se afastaram, mas tam­ bém dos filhos pródigos que Vos abando­ naram; fazei que êstes tornem, quanto an­ tes, à casa paterna, para não perecerem de miséria e de fome. Sêde o rei dos que vivem iludidos no êrro, ou separados de Vós pela discórdia; trazei-os ao pôrto da verdade e à unidade da fé, a fim de que, em ' breve, haja um só rebanho e um só pastor. Sêde o rei de todos aquêles que estão ainda sepultados nas trevas da idolatria e do islamismo, e não recuseis conduzi-los to­ dos à luz e ao reino de Deus. Volvei, enfim, um olhar de misericórdia

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212

MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

aos filhos do que foi outrora Vosso povo es­ colhido; desça, também, sôbre êles, num batismo de redenção e de vida, aquêle san­ gue que, um dia, sôbre si invocaram. Senhor, conservai incólume a Vossa Igre­ ja e dai-lhe uma liberdade segura e sem peias; concedei ordem e paz a todos os povos; fazei que, de um ao outro pólo do mundo, ressoe uma só voz: - Louvado seja o Coração divino, que nos trouxe a salvação! Honra e glória a tle, por todos os séculos. Amém! Promessas de Nosso Senhor Jesus Cristo em favor dos devotos do seu Sagrado Coração

I Dar-lhes-ei tôdas as graças necessárias ao seu estado. 11 - Porei paz em suas famílias. III - Consolá-los-ei em tôdas as suas aflições. IV - Serei seu refúgio seguro na vida e, principalmente, na morte. V - Derramarei abundantes bênçãos sObre tôdas as suas emprêsas. VI - Os pecadores acharão no meu coração o manancial e o oceano infinito da misericórdia. VII - As almas tíbias tornar-se�ão fer­ vorosas. -

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·


PROMESSAS DE N . S . JESUS CRISTO

213

VIII As fervorosas altear-se-ão rà­ pidamente às culminâncias da peifeição. IX Abençoarei as casas onde se ex­ puser e venerar a imagem do meu Sagrado Coração. X Darei aos sacerdotes o dom de abrandarem os corações mais endurecidos. XI As pessoas que propagarem esta devoção terão seus nomes escritos no meu Coração, para nunca dêle serem apagados. XII Concederei, pela excessiva mise­ ricórdia e pelo amor todo poderoso do meu Coração, a graça da penitência final a todos os que comungarem nas primeiras sextas­ feiras de nove meses consecutivos. Não morrerão em minha inimizade, nem sem receberem os sacramentos, e o meu divino Coração lhes será seguro asilo nessa última hora. -

-

-

-

-

Novena de Confiança ao Sagrado Coração de Jesus

ó Jesus! Ao vosso coração confio . . . (esta alma . . . esta intenção . . . êste so­ frimehto . . . êste negócio). Considerai . . . E depois fazei o que Vos disser o co­ ração.

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214

MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Deixai o vosso coração agir. Conto com tle, confio n'tle e a tle me entrego. ó Jesus! eu tenho confiança em Vós. ó Maria, ao vosso coração materno, confio as minhas intenções. Jesus, manso e humilde de coração, fa­ zei o meu coração semelhante ao vosso. (300 dias de Indulgência). Doce Coração de Jesus, sêde meu amor. (300 dias de Indulgência). Doce Coração de Maria, sêde minha salvação. Amado seja por tôda a parte o Sagrado Coração de Jesus. Sagrado Coração de Jesus, venha a nós o vosso reino. Sagrado Coração de Jesus, eu tenho confiança em Vós. Sagrado Coração de Jesus, eu creio em vosso amor para comigo.

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DEVOÇAO AO ESPíRITO SANTO 1

-

Invocação do Espírito Santo

(V. pág. 61) Indulgência de cinco anos; Indulgência plenária uma vez por mês, nas condições costumeiras, desde que se recite todos os dias do mês. (Preces et Pia Opera, no 182).

2

-

Hino 11Veni, Creator Spiritus11!

(V. pág. 84) Indulgência de 5 anos. Indulgência plenária uma vez por mês, nas con· dlções costumeiras, aos que todos os dias recitarem o hino com o vers!culo e a oração. (Preces et Pia Opera, n• 262).

3

-

Oração ao Espírito Santo

Espírito de amor e de verdade, autor da santificação de nossas almas, eu Vos adoro como princípio de minha felicidade eterna; muitas graças Vos dou como soberano dis-

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216

MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

pensador dos benefícios que do Céu recebo, e Vos invoco como a fonte das luzes e da fortaleza que me são necessárias, para conhecer o bem e poder praticá-lo. Espírito de luz e fortaleza, alumiai meu entendi­ mento, fortificai minha vontade, purificai meu coração, regulai todos os seus movi­ mentos, e fazei-me dócil a tõdas as vossas inspirações. Espírito consolador, aliviai as penas e trabalhos que me afligem neste vale de lágrimas, dai-me o dom da confor­ midade e da paciência, para que mereça, neste mundo, fazer penitência dos meus pecados e gozar, no outro, da luz beatífica. Amém.

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O

R O S AR I O

O Rosário compreende três têrços, dos quais cada um honra cinco mistérios da vida de Jesus e de Maria. Cada mistério é honrado com um Pai-Nosso, dez A ve-Marias e um Glória ao Pai. Instituiu essa devoção o glorioso Patriarca S. Domingos, a quem Nossa Senhora inspirou, pelo ano de 1206.

Indulgências do Sacratíssimo Rosârio: 1) Aos fiéis que rezarem, com devoção, a têrça parte do Rosãrio (o têrço), a Santa Sé concede indulgência de cinco anos cada vez. 2) Se a recitação fOr em comum, pública ou prlvadamente: indulgência de 10 anos uma vez no dia; Indulgência plenária no último domingo de cada mês aos fiéis que, ao menos 3 vêzes em cada uma das semanas precedentes tenham recitado o têrço em comum, desde que se tenham confessado, comungado e visitado alguma Igreja ou oratório público. 3) Aos fiéis, que, diante do SS. Sacramento da Eucaristia, exposto ou mesmo recluso no taber­ nãculo, recitarem com mente piedosa o têrço, a Santa Sé concede Indulgência plenária, cada vez que tenham recebido o perdão dos pecados e co­ mungado. ObservaÇões: a) As dezenas do têrço podem ser rezadas separadamente, desde que a recitação do têrço todo seja feita no mesmo dia.

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218

MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Quem usar, como é costume, a coroa benta b) por algum sacerdote que a possa lndulgenciar po­ derá receber as indulgências anexas pelo Sacerdote, além das que a Santa Sé concede. (Preces et Pia Opera, n• 360). 4) Recitação do Santo Rosário, durante o mês de outubro: Aos fiéis que, durante êste mês, pública ou privadamente recitarem, com mente piedosa, o têrço, a Santa Sé concede: Indulgência de 7 anos cada dia. Indulgência plenária, se o têrço fOr recitado na festa de Nossa Senhora do Rosário, e oitava, cum­ pridas as condições de costume. Indulgência plenária, nas mesmas condições se, depois da oitava da festa de Nossa Senhora do Rosário ao menos em 10 dias rezarem o têrço. (Preces et Pia Opera, n• 363).

OFERECIMENTO DO nRÇO Divino Jesus, nós Vos oferecemos êste têrço que vamos rezar, contemplando os mistérios de nossa Redenção. Concedei-nos, pela intercessão de Maria vossa Mãe San­ tíssima, a quem nos dirigimos, as virtudes que nos são necessárias para bem rezá-lo e a graça de ganharmos as indulgências ane­ xas a esta santa devoção. OS CINCO MIST�RIOS GOZOSOS (Segundas e quintas) FRUTOS MIST�RIOS I. A anunciação A humildade 2. A visitação O amor do próximo 3. O nascimento de O desapêgo das riJesus quezas

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O ROSARIO

4. Apresentação ao Templo 5. Jesus encontrado no Templo

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A obediência A procura de Jesus

OS CINCO MIST:eRIOS DOLOROSOS (Têrças e sextas) A agonia de Nos­ so Senhor 2. A flagelação 1.

3. A coroaç�o de es­ pinhos 4. O porte da Cruz 5. A crucifixão

A contrição A mortificação dos sentidos A mortificação do espírito e do co­ ração A paciência e a re­ signação O amor de Deus e a salvação das al­ mas

OS CINCO MIST:eRIOS GLORIOSOS (Quartas, sâbados e domingos) 1. A ressurreição 2. Ascenção 3. Pentecostes 4. A assunção da SS. Virgem 5. A coroação da SS. Virgem

A fé e a conversão A esperança e o de­ sejo do Céu A caridade e o zêlo apostóil co A boa morte e a de­ voção a Maria A perseverança fi­ nal e a confiança em Maria

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220

MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

AGRADECIMENTO Infinitas graças Vos damos, soberana Princesa, pelos benefícios que todos os dias, recebemos de vossas mãos liberais. Dignai­ -Vos, agora e para sempre, tomar-nos de­ baixo do vosso poderoso amparo e, para mais Vos obrigar, Vos saudamos com uma Salve Rainha. Ladainha de Nossa Senhora (Indulgência de 7 anos; indulgência plenária, nas condições costumeiras, uma vez por mês, a quem a rezar todos os dias com o versículo e a oração). (Preces et Pia Opera, no 290).

Senhor, tende piedade de nós. Jesus Cristo, tende piedade de nós. Senhor, tende piedade de nós. Jesus Cristo, ouvi-nos. Jesus Cristo, aten­ dei-nos. Deus Pai dos céus,

(*)

Deus Filho, Reden­ tor do mundo. piedade * ) Tende de nós.

Kyrie, eleison. Christe, eleison. Kyrie, eleison. Christe, audi nos. Christe, exaudi nos. Pater de cce!is Deus, (* ) Fili R e d e m p t o r mundi Deus, *) Miserére nobis.

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LADAINHA DE NOSSA SENHORA

Deus Espírito Santo, Santíssima Trindade, que sois um só Deus. Santa Maria, (**) Santa Mãe de Deus, Santa Virgem das virgens, :Ylãe de Jesus Cristo, :Ylãe da divina graça, :Ylãe puríssima, :Ylãe castíssima, :Ylãe imaculada, :Ylãe intacta, :\1ãe amável, :\1ãe admirável, :Ylãe do bom conselho, :\1ãe do Criador, :\1ãe do Salvador, Virgem prudentíssima, Virgem venerável, Virgem louvável, Virgem poderosa, Virgem benigna, Virgem fiel, Espelho de justiça, "*

) Rogai por nós.

221

S p i r i t u s Sancte Deus, Sancta T r i n i t a s , unus Deus, Sancta Maria, (**) Sancta D e i Genitrix, Sancta Virgo virginum, Mater Christi, Mater Divince gratice, Mater puríssima, Mater castíssima, Mater inviolata, Mater intemerata, Mater amabilis, Mater admirabilis, Mater boni consilii, Mater Creatoris, Mater Salvatoris, Virgo prudentíssima, Virgo veneranda, Virgo prcedicanda, Virgo potens, Virgo clemens, Virgo fidelis, Speculum justitice, **

) Ora pro nobis.

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. 222

MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Sede de Sabedoria, Causa de nossa alegria, Vaso espiritual, Vaso honorífico, Vaso insigne de devoção, Rosa mística, Tôrre de Davi, Tôrre de Marfim, Casa de Ouro, Arca de Aliança, Porta do céu, Estrêla da manhã, Saúde dos enfermos, Refúgio elos pecadores, Consolação dos afli­ tos, Auxílio dos cristãos, Rainha dos anjos, Rainha dos patriar­ cas, Rainha dos profetas, Rainha dos apósto­ los, Rainha dos mártires, Rainha dos confes­ sores, Rainha das Virgens,

Sedes ' sapientire, Causa nostrre lretitire, Vas spirtuale, Vas honorabile, Vas insigne devotionis, Rosa mystica, Turris Davidica, Turris eburnea, Domus aurea, Fcederis arca, Janua cceli, Stella matutina, Salus infirmorum, Refugium peccatorum, Consolatrix afflicto­ rum, Auxilium christiano­ rum, Regina angelorum, Regina patriarcharum, Regina prophetarum, Regina apostolorum, Regina martyrum, Regina confessorum, Regina virginum,

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LADAINHA

DE

NOSSA

SENHORA

223

Rainha de todos os R e g i n a sanctorum santos, omnium, R a i n h a concebida Regina sine labe ori­ sem pecado origi­ ginali concepta, nal, Rainha assunta ao Regina in crelum as­ céu, sumpta, Rainha do Santo Ro­ Regina sacrattss1mi sãrio, Rosarii, Rainha da Paz, Regina pacis, Cordeiro de Deus, Agnus Dei, qui tol­ lis peccata mundi, que tirais os pe­ cados do mundo� Parce nobis Perdoai-n o s , Domine. Senhor. Co rdeiro de Deus, Agnus Dei, qui tol­ que tirais os pe­ lis peccata mundi, cados do mundo, - Exaudi nos, Do­ - Ouvi-nos Se­ mine. nhor. Cordeiro de Deus, Agnus Dei, qui to!• que tirais os pe­ lis peccata mundi, cados do mundo, - Miserére nobis. Tende piedade de nós. Tota Pulchra V) Vós sois tôda for- V) Tota Pulchra, es mosa, ó Maria. Maria. R) Vós sois tôda for- R) Tota Pulchra, es mosa, ó Maria. Maria. V) E a mãcula origi- V) Et macula originalis non est in nal não existe em Vós. Te.

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224

MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

R) E a mácula origi­ nal não existe em Vós. V) Vós sois a glória de Jerusalém. R) Vós sois a alegria d'Israel. V) Vós sois a honra do nosso povo. R) Vós sois a advo­ gada dos pecado­ res. V) ó Maria! R) ó Maria! V) Virgem pruden­ tíssima, R) Mãe clementíssi­ ma, V) Rogai por nós, R) Intercedei por nós junto de N. S. Je­ sus Cristo. V) Fõstes imacula­ da, 6 Virgem, na vossa Conceição. R) Rogai por nós ao Pai, cujo Filho des­ tes à luz.

R) Et macula origi­ nalis non est in Te. V) Tu gloria Jerusa­ lem. R) 'Tu lretitia Israel.

V) ó Maria! R) ó Maria! V) Virgo prudentis­ sima, R) Mater clementis­ sima, V) Ora pro nobis, R) Intercede pro no­ bis ad Dominum J esum Christum. V) In Conceptione tua, Vir.eo imma­ culata fuisti. R) Ora pro nobis Pa­ trem cujus Filium peperisti.

OREMOS

OREMUS

ó Deus, que pela Imaculada Concei-

Deus, qui per Im­ maculatam Virginis

V) Tu honorificentia populi nostri. R) Tu advocata pec­ catorum.

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VISITA

A

MARIA

ção da Virgem pre­ parastes ao vosso Filho uma digna mo­ rada, nós vos roga­ mos que, tendo-a preservado de tõda a mancha, na previ­ são da morte do vos­ so mesmo Filho, nos concedais, pela sua intercessão, o che­ garmos até vós tam­ bém purificados de todo o pecado. Pelo mesmo Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém.

SANT!SSIMA

225

Conceptionem dig­ num Filio tua habi­ taculum prreparasti; qresumus, ut qui ex morte ejusdem Filii tui prrevisa, eam ab omni labe prreser­ vasti, nos quoque mundos, ejus inter­ cessione ad te per­ venire concedas. Per e u m d e m Chris­ tum Dominum nos­ trum. Amen.

Visita a Maria Santíssima

Santíssima Virgem Imaculada, Maria, minha mãe, a Vós que sois a Mãe de meu Senhor, a Rainha do mundo, a advogada, a esperança e o refúgio dos pecadores, re­ corro hoje, eu que sou o mais miserável de todos. Aos vossos pés me prostro, ó gran­ de Rainha e Vos dou graças, por todos os beneff,cios que até agora me tendes feito especialmente por me haverdes livrado do inferno, por mim tantas vêzes merecido. Eu Vos amo, Senhora amabilíssima e pelo amor que Vos tenho, prometo servir-Vos sempre e

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

fazer quanto possa, para que de todos se­ jais servida. Em Vós, depois de Jesus, po­ nho tôdas as minhas esperanças, tôda minha salvação. Aceitai-me por vossa serva, e aco­ lhei-me debaixo do vosso manto, ó Mãe de misericórdia. E já que sois tão poderosa para com Deus, livrai-me de tôdas as ten­ tações, ou impetrai-me a fôrça para ven­ cê-las até a morte. A Vós suplico o verda­ deiro amor a Jesus Cristo; de Vós espero alcançar uma boa morte. Minha Mãe, pelo amor que tendes a Deus, rogo-Vos que me ajudeis sempre, mormente no último ins­ tante da minha vida. Não me desampareis, enquanto não me virdes já salva no céu, a bendizer-Vos e a cantar as vossas miseri­ córdias, por tôda a eternidade. Assim es­ pero, assim seja.

Suplico-Vos, ó Maria, pela graça com que o Senhor quis estar tão estreitamente unido a Vós e Vós com �!e, que eu esteja, pela vossa misericórdia, com �!e e co"nvosco, que o vosso amor esteja comigo e o cuidado de mim sempre convosco; que o. senti­ mento das minhas necessidades esteja con­ vosco e a vossa bondade sempre comigo; que a alegria da vossa felicidade esteja sempre comigo e a compaixão da minha miséria sempre convosco! (Santo Anselmo)

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ATO DE CONSAGRAÇÃO A NOSSA SENHORA 227

ATO DE CONSAGRAÇÃO A NOSSA SENHORA ó Virgem, Senhora, mãe e Rainha dos nossos corações, diante da vossa Imagem queremos fazer hoje, a nossa consagração a Vós. Maior felicidade não pretendemos pos­ suir nesta terra do que têrmos a certeza de que Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, reina em nossos corações, infundindo nêles o mais puro amor para a mais terna das mães. Sim, 6 Virgem Santíssima, acei­ tai os protestos que hoje fazemos com a simplicidade de nossos corações, que dese­ jamos conservar puros, - protestos de fide­ lidade às promessas que fizemos no dia em que tivemos a ventura de ser admitidas no número de vossas filhas, protestos de amor, o mais puro, o mais santo e o mais terno, para convosco, ó Mãe querida, que faça extinguir-se em nossos corações o apêgo pelas coisas mundanas, e com viva chama, nêles inflame o desejo dos bens do céu. Consagramo-nos inteiramente a Vós. Re­ cebei tudo o que temos de mais precioso: nossos pais, amigos, benfeitores, nosso Car­ deal-Arcebispo, o nosso clero arquidioce­ sano e o Brasil, pâtria nossa tão amada, e cons ervai tudo como se fôsse propriedade vossa. A Vós queremos pertencer, ó Virgem Santa e Imaculada, e, por isso, Vos confia-

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

mos a guarda· da nossa alma e de todo o nosso ser. ó Virgem poderosa e forte, con­ servai-nos firmes nas lutas contra o inimigo da nossa salvação; defendei-nos quando por êle assaltadas; auxiliai-nos no momento do desconfôrto; guiai-nos durante o exllio des­ ta vida e conduzi-nos, finalmente, ao pôrto dos justos, à celeste Sião. Assim seja. CONSAGRAÇAO A NOSSA SENHORA (De São Luís de Gonzaga)

Santíssima Virgem Maria, minha Mãe e minha Soberana, eu me lanço no . seio da vossa misericórdia e, desde êste momento, ponho para sempre minha alma e meu corpo debaixo da vossa especial proteção. Em Vós confio, e entrego em vossas mãos tôdas as minhas esperanças e consolações, minhas penas e misérias, em todo o decurso de minha vida e na hora da minha morte, a fim de que, pela vossa intercessão, tôdas as minhas obras sejam feitas segundo o vosso agrado e do vosso Divino Filho; e uni-me ao seu Santíssimo Coração. Amém. Consagração a Nossa S�nhora Aparecida Rainha do Brasil

Maria Imaculada, Senhora da Conceição Aparecida, aqui tendes, prostrado diante da

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CONSAGRAÇÃO A N. S. APARECIDA

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vossa milagrosa imagem, o Brasil que vem, de novo, consagrar-se à vossa maternal proteção. Escolhendo-Vos por especial padroeira e advogada da nossa pátria, nós queremos que ela seja inteiramente vossa. Vossa a sua natureza sem par, vossas as suas riquezas, vossos os campos e as mon­ tanhas, os vales e os rios, vossa a socie­ dade, vossos os lares e seus habitantes, com os set•s corações e tudo que êles têm e possuem; vosso, enfim, é todo o Brasil. Sim, ó Senhora Aparecida, o Brasil é vosso! Por vossa intercessão, temos recebido todos os bens das mãos de Deus, e todos os bens esperamos receber, ainda e sempre, por vossa intercessão. Abençoai, pois, o Brasil que Vos ama, abençoai o Brasil que Vos agradece, aben­ çoai o Brasil que é vosso. Abençoai, ó Rai­ nha de amor e misericórdia, abençoai, de­ fendei, salvai o vosso Brasil. Protegei a Santa Igreja, preservai a nos­ sa fé, defendei o Santo Padre, assisti os nossos Bispos, santificai o nosso Clero, so­ correi as nossas famílias, amparai o nosso povo, esclarecei o nosso govêrno, guiai a nossa gente no caminho do céu e da feli­ cidade. ú Senhora da Conceição Aparecida! Lem­ brai-Vos de que somos e queremos ser vos­ sos vassalos e súditos fiéis. Mas, lembrai-

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

-Vos também, de que somos e queremos ser vossos filhos. Mostrai, pois, ante o céu e a terra que sois a Rainha poderosa do Bra­ sil e a Mãe querida de todo o povo brasi­ leiro. Sim, ó Rainha do Brasil, ó Mãe de todos os brasileiros, venha sempre mais a nós o vosso reino de amor e por vossa mediação venha à nossa pâtria o reino de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor Nosso! Amém. ATO DE CONSAGRAÇAO PARA AS CONCENTRAÇõES GERAJS

Amantíssima Mãe de Deus e Mãe nossa! aqui tendes - humildemente prostradas a vossos pés - as Filhas de Vossa predi­ leção - que hoje renovam o seu ato de consagração ao vosso serviço, - ao vosso santo amor --' e, por vossa intercessão, - ao vosso Santfssimo Filho Jesus. Vós sabeis, ó Mãe amorosíssima, - que, desde os primeiros dias de nossa existência - e, principalmente, - desde o momento de nossa consagração como Filhas de Maria, - fomos sempre vossas e assim queremos ser perpetuamente. - Animadas pelo es­ pírito de nossa Associação, - vimos neste dia renovar em vossa presença aquêles sen­ timentos de amor e gratidão, - de devoção filial que Vos juramos - fazendo-Vos total entrega do quanto temos e somos, - para

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ATO DE CONSAGRAÇÃO A NOSSA SENHORA 231

que sempre disponhais de nós, como melhor Vos pareça, - pois só desejamos cumprir vossa santíssima vontade. Vós, - Rainha nossa, - haveis regido sempre os destinos de nossas Associações e dirigido os nossos passos; - haveis ilumi­ nado nossa inteligência para seguir sem vacilar, os ensinamentos da Santa Igreja, - e haveis inflamado nossos corações em vosso santo amor e no de vosso divino Jesus - para realizar grandes coisas em sua honra. Desejando caminhar pela senda da luz que, .por meio das agremiações mahanas, nos indicastes, - vimos hoje - ó Mãe querida! consagrar-Vos não só nossas pes­ soas e nossos atos, - mas, também, a Fe­ deração de Pias Uniões de que fazemos parte, descansando-a, confiantes, em vos­ sas mãos benditas. - Consagramo-Vos a dedicação de nossos superiores hierârqui­ cos, - o zêlo das nossas irmãs dirigentes, - a obediência nossa como membros - e tOdas as nossas organizações. - Em vos­ sas mãos virginais, pomos, - ó Mãe San­ tfssima, - as nossas almas, com tOdas as suas aspirações, - os nossos corações e sentidos, - nossos projetos e necessidades, - todo o nosso ser, - tOda a nossa vida, para que nos inclinemos sempre a Vos amar, - a Vos glorificar - e, por Vós, - o vosso divino Filho Jesus. Reinai, - Senhora nossa e Mãe querida!

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

- reinai em nossa Federação como em coi­ sa de possessão vossa; - reinai entre as vossas Filhas pa;:a que tôdas sejam escravas do vosso amor - e dignai-Vos apresentar a Jesus esta consagração que a Vós acabamos de fazer, - para que, - vivendo conforme desejais, - estejamos, até o último momen­ to protegidas pelo manto de vossa maternal predileção. - Assim seja. Consagração das últimas horas da nossa vida à SS. Virgem

Prostrada aos vossos pés, humilhada pe­ las minhas faltas, porém, cheia de confian­ ça em Vós, ó Maria, suplico que Vos digneis atender à prece que meu coração Vos dirige. É para os meus últimos momentos que ve­ nho solicitar a vossa benéfica proteção e o vosso amor materno, a fim de que, nesse momento decisivo, possais fazer por mim, tudo o que vossa afeição Vos sugerir. Con­ sagro-Vos as últimas horas da minha vida: assisti-me nesses últimos instantes, para receberdes o meu derradeiro suspiro. E, quando a morte cortar o fio da minha exis­ tência, dizei a Jesus, apresentando a minha alma: - «Amo-a» ! Essa única palavra bas­ tarã para me alcançar as bênçãos de Deus, e a felicidade de Vos ver na eternidade. Em Vós confio, ó Maria, e espero que não serã vã minha confiança. ó Maria, minha Mãe, rogai por mim a Jesus.

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ATO DE DESAGRAVO

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ATO DE DESAGRAVO EM HONRA DA IMACULADA VIRGEM MARIA (A rezar-se no primeiro sábado do mês depois da Comunhão, para ganhar a Indulgência Plenária concedida pelo Santo Padre, decr. de 13 de junho de 1912). Aos que, uma vez na vida, em 8 primeiros sá­ bados seguidos. fizerem êste eKercício, sem pre­ juízo da Indulgência Plenária de que se fala acima, a Santa Sé concede: Indulgência plenária em ar· tlgo de morte, se se confessarem e receberem a Sagrada Comunhão, ou ao menos Invocarem, com dcvcção, oralm�nte ou, caso não .o possam, C')m o coração, o Santíssimo Nome de Jesus e recebe· rem a morte, pacientemente das mãos de Deus, como tributo do pecado. (Preces et Pia Opera, n• 335).

ó Imaculada Virgem Maria, Mãe , de Deus e nossa Mãe, prostradas a vossos pés, Vos oferecemos as homenagens de nossa profunda veneração e de nosso amor filial. Vós sois a digna Mãe de Deus, a Rainha de tôdas as criaturas, exaltada sôbre os coros dos .anjos ao trono do vosso Filho Jesus. Vossa dignidade e vossa grandeza não ca­ bem na inteligência nem dos anjos nem dos homens. Sois dignfssima de todos os lou­ vores. A Vós estão confiados todos os tesouros da divina graça, para enriquecerdes aos que Vos a)llam. E não hesitais em repartir estas riquezas entre nós, degradados filhos de Eva, porque a vossa bondade iguala a vos­ sa grandeza. Sois a saúde dos enfermos, o refúgio dos pecadores, a consoladora dos

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

aflitos, a esperança dos que desesperam; sois nossa vida, nossa doçura, nossa espe­ rança, sois enfim, nossa Mãe amorosíssima. Em Vós, portanto, depois de Jesus Cristo, colocamos tOda a nossa esperança; a Vós consagramos o amor de nossos corações. Mas ah! entre os homens hã ingratos que não Vos conhecem e não Vos amam, filhos que Vos desprezam, Vos aborrecem e che­ gam a blasfemar o vosso augustfssimo no­ me. Imensa dor enche as nossas almas, por vermos tão cruelmente ultrajada a vossa honra e aflito o vosso Coração de Mãe," não tanto pelas injúrias recebidas, quanto pela perdição eterna dêstes infelizes que ainda amais como vossos filhos, embora ingratos. Ai dos infelizes! Porque é a seu respeito que o Espírito Santo põe em vossa bOca es­ tas graves palavras: «Aquêle que pecar con­ tra mim, farã mal à sua alma. Todos os que me aborrecem, amam a morte». (Prov. �.36). Se pudéssemos, Mãe dulcíssima, reparar com nossas lágrimas e até com nosso san­ gue as injúrias feitas a Vós . . . Nós Vos ofe­ recemos os afetos do nosso coração, e com êles, todos os fouvores e homenagens que Vos prestam os nove coros dos anjos, os santos do céu e justos da terra; e o amor infinito com que Vos ama o Sacratíssimo Coração de Jesus, com que Vos amam as três pessoas da Santíssima Trindade. De novo nos consagramos, hoje, a vosso serviço. Servir-Vos, 6 Maria, é reinar; e,

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ATO DE DESAGRAVO

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como os Santos Doutores da Igreja nos afir­ mam, um verdadeiro servo vosso não pode perecer. Humildemente, pedimos a vossa proteção e a vossa misericórdia para a Santa Igreja, para o Sumo Pontífice e todos os prelados e sacerdotes, para as almas do Purgatório, para os pobres pecadores e para todos nós, a fim de que cheguemos, um dia, a contem­ plar vossa glória, · no céu, e cantar vossa misericórdia, por todos os séculos dos sé­ los. Assim seja.

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OFíCIO DA IMACULADA CONCEIÇÃO DA BEM-AVENTURADA VIRGEM MARli}

Tôdas - ORAÇÃO (de joelhos) Abri, Senhora, a minha bôca para louvar o vosso santo Nome; purificai o meu cora­ ção de todos os maus pensamentos, alu­ miai-me o entendimento, inflamai-me a von­ tade, para que possa rezar êste vosso Ofício com atenção e devoção, e mereça ser ouvida na presença de vosso Filho, e alcançar a vos­ sa santa bênção pelo amor do mesmo Jesus Cristo, com quem viveis e reinais para todo o sempre. Assim seja. MATINAS (de pé) P . (I) Lâbios meus, anunciai, dizei agora; R . - Louvor da Virgem Mãe, Nossa Senhora. P . - Senhora, favorecei-me; R . - Defendei-me fortemente contra o inimigo. -

(I)

A letra P refere-se à Presidente.

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OFICIO DA IM. C. DA B. VIRGEM MARIA 237

P . - Glória ao Pai, ao Filho e ao Es­ pírito Santo; R . - Como no princípio, agora e sem­ pre e em todos os séculos dos séculos. Amém. Aleluia (1). HINO 1

o

cõro:

Salve, Senhora do mundo, Dos céu s Rainha ditosa, Sois a estrêla da manhã, Virgem das Virgens gloriosa. 2° cõro: Salve! Sois cheia de graça Fúlgida luz divinal, Acorrei com vosso auxilio, Salvando o mundo do mal. Desde tõda a eternidade. Deus Trino Vos destinou A serdes Mãe do seu Verbo, Por quem o mundo criou. Fêz tle o céu, terra e mar, Sua Espõsa Vos ornou, Formosa, isenta da mancha Que a todos Adão legou. ·

(I) Da setuagésima até a Pãscoa em lugar de Aleluia diz-se: Louvor a Vós Senhor, Rei de eterna glória.

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

P. tinada. R. P. ção; R. clamor.

Deus a escolheu como predes­ E no seu tabernáculo a fêz morar. Ouvi Senhora, ouvi minha oraE a Vós possa chegar o meu

P. Oremos Santa Maria, Rainha dos Céus, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, Senhora do mundo, que a nenhum pecador desamparais, nem desprezais, ponde, Senhora, em mim, os olhos da vossa piedade, e alcançai-me de vosso amado Filho o perdão de todos os meus pecados, para que eu, que agora ve­ nero afetuosamente a vossa Conceição Ima­ culada, consiga depois o prêmio da eterna bem-aventurança, por mercê de Nosso Se­ nhor Jesus Cristo que, virginal, destes ao mundo, o qual sendo Deus com o Pai e o Espírito Santo, vive e reina em Trindade perfeita, por todos os séculos dos séculos. Amém. P . - Ouvi, Senhora, ouvi, a . minha oração; R . - E a Vós possa chegar o meu clamor. P . - Bendigamos ao Senhor; R . - Demos graças a Deus. P . - E as almas dos fiéis, pela miseri­ tórdia de ·Deus, descansem em paz. R . - Amém. -

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OFICIO DA IM. C. DA B. VIRGEM MARIA 239

PRIMA P . - Senhora, favorecei-me; R . - Defendei-me fortemente contra o inimigo. P . - Glória ao Pai, ao Filho e ao Es­ pírito Santo; R . - Como no princípio, agora e sem­ pre e em todos os séculos dos séculos. Amém. Aleluia. HINO 1 • cõro: Salve, Virgem prudente a Deus sagrada: Mansão de Deus completamente ornada. Do contâgio mundano fõstes pura. Tendo, antes de nascer, igual candura. 2• cõro: Dos vivos Vós sois Mãe, ingresso aos Santos, Novo astro de Jacó, de Anjos Senhora. Sêde o terror do inferno e mais quebrantos Do inimigo; poder, põrto e refúgio Dos filhos de Jesus a tôda hora. Amém. P . - tie mesmo a criou no Espírito Santp; R. � todos os dons sôbre ela der­ ramou. P . - Ouvi, Senhora, ouvi minha ora­ ção; -

.

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

R. clamor.

E a Vós possa chegar o meu

P . - Oremos Santa Maria, Rainha dos Céus . . . (como nas Matinas) . TERCIA Senhora, favorecei-me; P. R . - Defendei-me fortemente contra o inimigo. P . - Glória ao Pai, ao Filho e ao Es­ pírito Santo; R . - Como no princípio, agora e sem­ pre e em todos os séculos dos séculos. Amém. Aleluia. HINO 1 9 côro: Sois a arca da aliança, O trono de Salomão, O belo íris celeste Sarça ardente da visão. 29 cõro: Vós sois a virga florida, O velo de Gedeão, Divino portal fechado, Favo do forte Sansão. Convinha pois certamente Que a Mãe de tão nobre Filho

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OFICIO DA IM. C. DA B. VIRGEM MARIA241

Não tivesse de Eva a mancha E esplendesse em todo o brilho. E, tendo o Verbo escolhido Para mãe a Virgem casta, Não quis que fôsse sujeita As culpas que o mundo arrasta. Amém. P . - Eu moro no mais alto dos céus; R . - E o meu trono estâ numa coluna de nuvens. P . - Ouvi Senhora, a minha oração; R . - E chegue a Vós o meu clamor. P . - Oremos Santa Maria, Rainha dos céus . . . (como nas Matinas). SEXTA P . - Senhora, favorecei-me; R . - Defendei-me fortemente contra o inimigo. P . - Glória ao Pai, ao Filho e ao Es­ pírito Santo; R . - Como no princípio, agora e sem­ pre e em todos os séculos dos séculos. Amém. Aleluia. HINO cõro: Deus Vos salve, Virgem Mãe! Vós sois templo da Trindade, O puro encanto dos anjos Gasalho da castidade. 1•

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

2• côro: Sois o consôlo dos tristes, Horto de alegria cara. Sois a palma da paciência, Cedro de pureza rara. Maria, à terra Vós sois Bendita e sacerdotal, Concebida, preservada -Do pecado original. Cidade santa do Altíssimo Do céu entrada oriental; Hâ em Vós, singular Virgem, Tôda a graça celestial. Amém. P . - Como o lírio entre os espinhos. R . - Assim a minha Amada entre as filhas de Adão. P . - Ouvi Senhora, a minha oração. R . - E chegue a Vós o meu clamor. P . - Oremos Santa Maria, Rainha dos céus . . . (como nas Matinas) .

NOA P . - Senhora, favorecei-me; R . - Defendei-me fortemente contra o inimigo. P . - Glória ao Pai, ao Filho e ao Es­ pírito Santo; R . - Como no princípio, agora e sem­ pre e em todos os séculos dos séculos. Amém. Aleluia.

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OF!CIO DA I M. C. DA B. VIRGEM MARIA 243

HINO 1 • cOro: Cidade sois de refúgio, De tOrres fortalecida, Por Davi entrincheirada, E d'armas também munida. 2• cOro: Bem não éreis concebida, Em caridade abrasada, Foi do dragão a soberba Por Vós ferida, humilhada. Sois a bela Abigail, Judite invicta, animosa, Fostes do vero Davi Mãe terna, mãe carinhosa. Raquel ao Egito deu Prudente governador; Do ventre da Virgem veio Ao mundo seu Salvador. Amém. P . - Tôda formosa, sois, ó minha amada; R . - E nunca em Vós houve a mancha original. P . - Ouvi, Senhora, a minha oração. R . - E chegue a Vós o meu clamor. P . - Oremos Santa Maria, Rainha dos céus . . . (como nas Matinas).

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

VÉSPERAS P . - Senhora, favorecei-me; R. - Defendei-me fortemente contra o inimigo. P . - Glória ao Pai, ao Filho e ao Es­ pírito Santo; R . - Como no princípio, agora e sem­ pre e em todos os séculos dos séculos. Amém. Aleluia. HINO 1 • cOro: Salve, regulador celeste, salve, Com que dez linhas foi retrogradado O sol, a fim de vir o Verbo eterno Encarnar-se, qual sol sendo humilhado, Para o homem ao céu ser levantado. 2• cOro: Daquele brilhante Sol A Virgem tem o fulgor E, qual aurora que surge, Difunde o seu esplendor. E, cecém entre os abrolhos, Aos pés o dragão calcando, Qual lua bela, alumia Aquêles que vão errando. Amém. P . - Fiz nascer nos céus uma luz ina­ pagãvel; R . - E cobri tOda a terra como de uma nuvem.

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OFICIO DA IM. C. DA B. VIRGEM MARIA 245

P . - Ouvi, Senhora, a minha oração; R . - E chegue a Vós o meu clamor. P . - Oremos Santa Maria, Rainha dos céus . . . (como nas Matinas). COMPLETAS P . - Converta-nos, Senhora, aplacado por vossos rogos, o vosso Filho Jesus Cristo; R . - E desvie a sua ira para longe de nós. P . - Glória ao Pai, ao Filho e ao Es­ pírito Santo. R . - Como no princípio, agora e sem­ pre e em todos os séculos dos séculos. Amém. Aleluia. HINO I • cõro: Salve Virgem florescente, Que fôstes imaculada, Rainha sois de clemência, De estrêlas ornamentada. 2• côro: Mais acima d0 que os anjos, Br\lhante e tôda ilibada, Do Rei à direita estais De vestes d'ouro adornada. Por Vós, ó Virgem Maria, Que sois norte dos errantes,

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Dêste mar fulgente estrêla, O pôrto dos navegantes; Sagrada porta do céu, E saúde dos enfermos, Fazei que nos venha a graça De Deus em seu trono vermos. P . - Vosso nome, ó Maria, é como bál­ samo derramado; R . - Muito Vos amam vossos fiéis servos. P . - Ouvi, Senhora, a minha oração; R . - E chegue a Vós o meu clamor. P . - Oremos Santa Maria, Rainha dos céus . . . (como nas Matinas). OFERECIMENTO (De joelhos) 1• cõro: Humildes e suplicantes, A Vós, ó Virgem, Mãe pia, Dedicamos estas preces, Sinais da nossa alegria. 2• côro: Guiai-nos por bom caminho, E na hora d'agonia, Bondosa vinde assistir-nos. ú doce, ó Virgem Maria. Amém.

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OFíCIO DA IM. C. DA B. VIRGEM MARIA 247

Tôdas - Antífona: - Eis aqui a Vir­ gem, em quem não houve, nem a sombra de culpa original, nem leve mancha. da atual. P . - Em vossa conceição, ó Virgem, fõstes imaculada; R . - Rogai por nós ao Pai, cujo Filho destes ao mundo. P . - Oremos ó Deus que pela Imaculada Conceição da Virgem preparastes para vosso Filho uma digna morada, nós Vos rogamos que, pois a preservastes de tõda mancha pela pre· visão da morte do vosso mesmo Filho, nos concedais pela sua intercessão o chegarmos até Vós, também purificadas de todo o pecado. Pelo mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém. Indulgência de 7 anos cada vez que se recitar o supradito oficio. (Pio IX, Breve, de 31 de março de 1876). Indulgência plenária, nas condições costumadas, a quem rezar todos os dias, durante 1 mês. Breve de 31 de março de 1876, S. Paen. Ap., 23 oct. 1928 et 18 mart. 1932. (Preces et Pia Opera, n'' 328).

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NOVENA DA IMACULADA CONCEIÇÃO

V . ) Deus, in adjutorium me um intende. R . ) Domine, ad adjuvandum me festina. V . ) Glória Patri, etc . . Veni, Sancte Spiritus, etc. (pâg. 61). V . ) Emite Spiritum tuum et creabuntur. R . ) Et renovabis faciem tem:e. OREMUS Deus, qui corda fidelium Sancti Spiritus illustratione docuisti: da nobis in eodem Spiritu recta sapere, et de ejus semper con­ solatione gaudere. Per Christum Dominum nostrum. Amen. Recita-se, em seguida, a ladainha de Nossa Senhora, ou «Tota pulchra» e as se­ guintes orações, correspondentes a cada um dos dias da novena: Oração para o primeiro dia (29 de novembro) Eis-me aqui aos vossos santíssimos pés, 6 Virgem Imaculada; convosco me alegro vivamente, porque desde a eternidade fõs­ tes eleita para Mãe do Verbo eterno, e preservada da culpa original. Eu bendigo e dou graças à SS. Trindade que vos enri-

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NOVENAS PREPARATóRIAS

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queceu, com êstes privilégios, em vossa Conceição; e humildemente Vos suplico, que me alcanceis a graça de vencer os tris­ tes efeitos que em mim produziu o pecado. Ah! Senhora! fazei que eu os vença, e jamais deixe de amar ao meu Deus. Seguem-se três «Ave-Marias». Oração para o segundo dia (30 de novembro) ó Maria, !frio imaculado de pureza, eu me congratulo convosco porque desde o primeiro instante da vossa Conceição fOstes cheia de graça, e porque além disto Vos foi conferido o perfeito uso da razão. Agradeço e adoro a SS. Trindade, que Vos concedeu tão sublimes dons, e confundo-me total­ mente em vossa presença ao ver-me tão pobre de graça. ó Vós, que da graça ce­ leste fOstes tão copiosamente enriquecida, reparti-a com minha alma, e fazei-me par­ ticipante dos tesouros que começastes a possuir em vossa Imaculada Conceição. Oração para o terceiro dia (1 de dezembro) ó Maria, mística rosa de pureza, eu me alegro convosco, porque gloriosamente triun­ fastes' na vossa Imaculada Conceição da infernal serpente, e porque fõstes concebida sem mácula de pecado. Dou graças e louvo a SS. Trindade, que tal privilégio Vos con­ cedeu: a Vós suplico que me alcanceis valor

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

para superar tOdas as traições do comum inimigo, e para não manchar minha alma com o pecado. Ah! Senhora! ajudai-me sem­ pre e fazei que vossa proteção sempre triunfe de todos os inimigos de nossa eterna salvação. Oração para o quarto dia (2 de dezembro) ú espelho de pureza, Imaculada Virgem Maria, eu me encho de sumo gôzo ao ver que, desde a vossa Conceição, foram em Vós infundidas as mais sublimes e perfeitas virtudes e, ao mesmo tempo todos os dons do Espírito Santo. Dou graças e louvo à SS. Trindade que com êstes privilégios Vos favoreceu; e suplico-Vos, 6 benigna Mãe, que me alcanceis a prâtica .das virtudes, e me façais também digna de receber os dons e graças do Espírito Santo. Oração para o quinto dia (3 de dezembro) ú Maria, refulgente luz de pureza: eu me congratulo convosco, e isso porque o mistério da vossa Imaculada Conceição foi o princípio da salvação de todo o gênero humano, e a alegria de todo o mundo. Dou graças e bend !go à SS. Trindade, que assim magnificou e glorificou a vossa pessoa, e Vos suplico me alcanceis a graça de saber aproveitar-me da paixão e morte do vosso Jesus, e de que não seja para mim inútil

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NOVENAS

PREPARATóRIAS

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o seu sangue derramado na cruz; mas que viva santamente e salve a minha alma. Oração para o sexto dia (4 de dezembro) ó estrêla resplandecente de pureza, Ima­ culada · Maria, eu me alegro convosco de que a vossa Imaculada Conceição causasse tão grande gôsto a todos os anjos do paraí­ so. Dou graças e bendigo à SS. Trindade, que Vos enriqueceu com tão belo privilégio. Ah! Senhora! fazei que eu tome parte nessa alegria e que eu possa, em companhia dos anjos, louvar-Vos e bendizer-Vos eterna­ mente. Oração para o sétimo dia (5 de dezembro) ó aurora nascente de pureza, Imaculada Maria, eu me alegro convosco e admiro que, no mesmo instante de vossa Conceição, fôs­ seis confirmada em graça e tornada impe­ cável. Dou graças e exalto à SS. Trindade, que somente a Vós distinguiu com êste es­ pecial privilégio. Ah! Virgem Santa! alcan­ çai-me um total e contínuo aborrecimento à culpa, sôbre todos os outros males, e que mais depressa morra do que torne a com,etê-la. �

Oração para o oitavo dia (6 de dezembro) ó sol sem mâcula, Virgem Maria, eu me congratulo convosco, e me alegro de que em

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vossa Conceição Vos fõsse conferida por Deus uma graça maior e mais copiosa do que as que tiveram todos os anjos, todos os santos, no cúmulo de seus merecimen­ tos. Dou graças e admiro a suma benefi­ cência da SS. Trindade, que Vos enriqueceu com tal privilégio. Ah! Senhora! Fazei que eu corresponda à graça divina, e não torne a abusar dela; mudai-me o coração, e fazei que desde agora comece o meu arrependi­ mento. Oração para o nono dia (7 de dezembro) ú viva luz de santidade e exemplo na pureza, Virgem e Mãe, Maria SS., Vós, apenas concebida, adorastes profundamen­ te a Deus e lhe destes graças, porque por vosso meio, afastada a antiga maldição, descia uma plena bênção sôbre os filhos de Adão. Ah! Senhora! Fazei que esta bênção acenda no meu coração um grande amor para com Deus; inflamai-o, para que cons­ tantemente ame o mesmo Senhor e depois goze eternamente no paraíso onde possa dar-lhe as mais vivas graças . pelos singu­ lares privilégios a Vós concedidos, e possa também ver-Vos coroada de tamanha ale­ gria. Aos fiéis que, devotamente, assistirem a uma novena preparatória da festa da Imaculada Con· ce!ção, realizada publicamente, a Santa Sé con· cede: Indulgência de 7 anos em cada dia.

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NOVENAS

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Indulgência plenária se comparecerem ao me­ nos 5 dias da novena, se confessarem, comungarem e rezarem segundo a intenção do Sumo Pontífice. Aos que, durante êsses dias, privadamente, re­ zarem a B . V. M. Imaculada, com intenção de fazer êste exercício, durante os nove dias conti­ nuas, a Santa Sé concede: Indulgência de 5 anos cada dia. Indulgência plenária, nas condições costumeiras no fim da novena. Note·se que nos lugares onde haja novena pú­ blica, não se concede esta Indulgência, fazendo novena privadamente, a não ser aos que se encon­ trem ligitimamente dispensados. (Preces et Pia Opera, n• 329).

Outras indulgências concedidas à devoção da Imaculada Conceição I) Aos fiéis que em 7 domingos contínuos, se­ gundo a própria escolha, recitarem piedosamente, algumas orações em honra da Bem-aventurada Vir­ gem Maria Imaculada , ooncede a Santa Sé, indul­ gência plenária nas condições do costume. 2) Aos fiéis que no mês de dezembro fizerem algum exercício de piedade em honra da Bem-aven­ turada Virgem Maria Imaculada, a Santa Sé con­ cede: Indulgência de 5 anos, uma vez, em qualquer dia do mês. Indulgência plenária, nas condições do costume, desde que o exerclcio se faça em todos os dias do mês. 3) Aos fiéis que em qualquer um primeiro sá­ bado ou domingo de qualquer mês, durante algum tempo se entregarem à oração ou à meditação em honra da B. V. M. Imaculada, desde que tenham o propósito de repetir êste exercício em 12 meses seguidos, a Santa Sé concede: Indulgência plenária nas condições do costume. 4) Aos fiéis que em 12 sábados contínuos antes da festa da Imaculada Conceição da B. M. Virgem

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se entregarem à oração ou à meditação em honra da mesma B . M. Virgem, a Santa Sé concede: Indulgência plenária, nas condições costumeiras. (Preces et Pia Opera, nos. 363 a 366).

NOVENA EM PREPARAÇAO A FESTA DA ANUNCIAÇAO DA VIRGEM MARIA (Começa a 1 6 de março)

Com estas nove Ave-Marias e outras tantas saudações, atentamente ponderare­ mos, nesta santa novena, o profundo mis­ tério da anunciação do Anjo a Maria San­ tíssima, por cujo desejado consentimento começou a admirável encarnação do Verbo Divino e a salutar redenção do gênero hu­ mano. Digamos, portanto, com humilde gra­ tidão e devota alegria: I . Bendita seja, 6 Maria, a celeste sau­ dação que vos fêz o Anjo do Senhor ao anunciar-vos a encarnação do Verbo de Deus. Ave-Maria. 11 . Bendita seja, 6 Maria, a sublime gra­ ça que do céu vos trouxe o Anjo de Deus. Ave-Maria. III . Bendito seja, 6 Maria, o feliz anún­ cio que do céu vos trouxe o Anjo de Deus. Ave-Maria. IV . Bendita seja, 6 Maria, a profunda . hO.mildade com que vos declarastes escrava de Deus. Ave-Maria. V . Bendita seja, 6 Maria, a perfeita re·

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PREPARATóRIAS

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signação com que vos sujeitastes à vontade de Deus. Ave-Maria. VI . · Bendita seja, 6 Maria, a angélica pureza com que recebest�s no vosso seio o Verbo de Deus. Ave-Maria. VII . Bendito seja, 6 Maria, o bem-aven­ turado momento em que vestistes da nossa carne o Filho de Deus. Ave-Maria. VIII . Bendito seja, 6 Maria, o ditoso instante em que ficastes sendo Mãe do Filho de Deus. Ave-Maria. IX . Bendito seja, 6 Maria, o suspirado momento em que principiou a humana sal­ vação pela encarnação do Filho de Deus. Ave-Maria. Depois reza-se a ladainha de Nossa Se­ nhora. V) Ave Maria, gra­ tia plena. R) Dominus tecum.

V) Ave-Maria, cheia de graça. R) O Senhor é con­ vosco.

OREMUS Deus, qu( de Bea­ tre Marire Virginis utero Verbum tuum, A n g e I o nuntiante, c a r n e m suscipere voluisti, presta sup­ plicibus tuis, ut qui vere eam Genitri-

OREMOS ó Deus, que qui­ sestes que o vosso Verbo, pela anuncia­ ção do anjo, tomas­ se carne nas entra­ nhas da Bem-aven­ turada Virgem Ma­ ria, concedei aos que

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cem Dei credimus, ejus apud te inter­ cessionibus adjuve­ mur. Per eumdem Christum Dominum nostrum. R) Amen.

vos oram, que nós, que a cremos verda­ deira Mãe de Deus, pela sua intercessão ante vós sejamos au­ xiliados, pelo mes­ mo Cristo nosso Senhor. R) Amém.

V . Nos cum prole pia. R . Benedicat Virgo Maria. NOVENA EM PREPARAÇÃO A FESTA DA ASSUNÇÃO DA VIRGEM MARIA (Começa aos 6 de agOsto)

Nesta santa novena, imaginando-nos presentes à gloriosa assunção de Maria Santíssima, acompanharemos com devoto júbilo o seu formoso triunfo; e, em memó­ ria do misterioso diadema de doze estrêlas, com que foi coroada no céu, oferecer-lhe­ -emas esta pequena estrêla_ de doze sauda­ ções angélicas e outras tantas afetuosas bênçãos dizendo: I . Bendita, ó Maria, seja a hora em que fOstes chamada pelo vosso Amado ao Céu. Ave-Maria. II . Bendita, 6 Maria, seja a hora em que fOstes levada pelos anjos para o Céu. Ave­ -Maria. III . Bendita, 6 Maria, seja a hora em

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que saiu a encontrar-vos tOda a cOrte do Céu. Ave-Maria. IV. Bendita, ó Maria, seja a hora em que fOstes recebida com tanta honra no Céu. Ave-Maria. V . Bendita, ó Maria, seja a hora em que fOstes colocada à mão direita do vosso Filho no Céu. Ave-Maria. VI . Bendita, ó Maria, seja a hora em que fOstes coroada com tanta glória no Céu. Ave-Maria. VII . Bendita, ó Maria, seja a hora em que fOstes iniitulada Filha, Mãe, e Espôsa de Deus no Céu. Ave-Maria. VIII . Bendita, ó Maria, seja a hora em que fOstes reconhecida a rainha soberana de todo o Céu. Ave-Maria. IX . Bendita, ó Maria, seja a hora em . que fOstes venerada por todos os espíritos bem­ aventurados no Céu. Ave-Maria. X . Bendita, ó Maria, seja a hora em que fõstes constituída por nossa advogada no Céu. Ave-Maria. XI . Bendita, ó Maria, seja a hora em que começastes a . rogar por nós todos, no Céu. Ave-Maria. XII . Bendita, ó Maria, seja a hora em que vos dignardes receber a nós todos no Céu. Ave-Maria. (Depois reza-se a ladainha de Nossa Senhora).

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V) Assumpta est Ma­ ria in crelum, gau­ dent angeli. R) Laudantes bene­ dicunt Dominum.

V) Maria foi elevada ao céu, e os anjos se regozijam. R) E louvando-a ben­ dizem ao Senhor.

OREMUS

OREMOS

·

Famulorum t u o um , quresumus, Domine, delictis ig­ nosce: ut qui tibi placere de actibus nostris non valemus, Genitricis Filii tui, Domini nostri inter­ salvemur. cessione Qui tecum vivit et regnat in srecula sre­ culorum. -

r

R) Amen.

Perdoai, nós vos rogamos, Senhor, os delitos dos vossos servos, para Que, não podendo nós agra­ dar-vos com os nos­ sos atos, sejamos salvos pela interces­ são da Mãe do vosso Filho nosso Senhor, que convosco vive e reina pelos séculos dos séculos. R) Amém.

NOVENA EM PREPARAÇÃO A FESTA DA NATIVIDADE DA VIRGEM MARIA (Começa aos 30 de agôsto)

Gloriosíssima Virgem e clementíssima Mãe de Deus, Maria, �is aqui prostrada aos vossos sant!ssimos pés, esta vossa humilde serva e indigna devota. Rogo-vos do mais íntimo do meu coração que vos digneis acei­ tar os meus embora tênues louvores e frios

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obséquios que, nesta santa novena; vos ofe­ reço, aos quais faço tenção de unir aos muitos e fervorosos com que os santos e anjos vos celebram no céu. E em recom­ pensa espero alcançar que, como vós nas­ cestes ao mundo para ser Mãe de Deus, assim eu também renasça para ser vossa filha: de maneira que, amando-vos, depois de Deus, sObre tOdas as coisas e servindo­ Vos fielmente na terra, possa chegar um dia a louvar-Vos e bendizer-Vos para sem­ pre no céu. (Digam-se por três vêzes as seguintes Invocações, dizendo antes de cada um a , Ave-Maria) .

Ave-Maria. I. Bendito seja, 6 Maria, o felicíssimo instante em que fOstes concebida sem pecado original. Ave-Maria. li. Bendito seja, ó Maria, o felicíssimo tempo que passastes nas entra­ nhas da vossa mãe Sant' Ana. Ave-Maria. III. Bendito seja, 6 Maria, o ditosíssimo momento em que nascestes ao mundo para serdes Mãe de Deus. Ave-Maria. (Depois reza-se a ladainha de Nossa Senhora).

V) Nativitas tua, Dei Gep.itrix Virgo, R) Gaudium annun­ tiavit un iver­ s o mundo.

V) A vossa nativi­ dade, Virgem Mãe de Deus, R) Trouxe alegria a todo o mundo.

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OREMUS

OREMOS

Famulis tuis, quée­ sumus Domine, Cée­ lestis g r a t i ée mu­ nus impertire ut qui­ bus Beata! Virginis partus exstitit saiu­ tis exordium, Nativi­ tatis ejus votiva so­ lemnitas pacis tri­ incrementum. buat Per Christum Domi­ num nostrum.

Concedei, vos ro­ gamos, Senhor, aos vossos servos o dom da graça celeste; pa­ ra que nós, a quem o parto da Bem­ -aventurada Virgem foi princípio de sal­ vação, a solenidade votiva da sua nati­ vidade seja aumen­ to de paz. Por Cris­ to nosso Senhor. R) Amém.

R) Amen.

V) . Nos cum prole pia. R) . Benedicat Virgo Maria. NOVENA DAS TRtS AVE-MARIAS I ó Maria, Virgem Poderosa, «Virgo Po­ tens», a Vós, a quem nada é impossível . . . por êsse mesmo poder com que Vos agra­ ciou o Pai Todo-Poderoso, eu suplico, as­ sisti-me nas necessidades em que me acho. Já que podeis socorrer-me, nã ci me aban­ doneis, ó Vós que sois a advogada das causas · mais desamparadas!

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NOVENA DAS TR�S AVE-MARIAS

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Parece-me que a glória de Deus, vossa honra e o bem de minha alma estão em­ penhados na concessão dêste favor. Se, pois, como pen�o, esta graça é conforme à muito amãvel e santa vontade de Deus eu Vos peço, ó tOda Poderosa suplicante, «Om­ nipotentia supplex», intercedei por mim junto ao vosso Filho, que nada Vos pode recusar. Eu Vô-lo peço de novo, em nome do poder sem limites que o Pai celeste Vos comunicou, e em honra do qual Vos digo, em união com Santa Matilde, a quem re­ velastes a prãtica . das «Três Ave-Marias» - Ave-Maria, etc. li

Virgem Soberana, que sois chamada o Trono da Sabedoria, «Sedes Sapientire», porque a Sabedoria incriada, o Verbo de Deus residiu em Vós . . . Vós a quem êsse adorãvel Filho comunicou tOda a amplidão de sua ciência divina na medida em que a criatura mais perfeita podia recebê-la . . . Vós conheceis a grandeza de minha miséria e a ,necessidade que tenho de vossa assis­ tência. Confiando em vossa excelsa sabe­ doria, eu me abandono inteiramente em vossas mãos, a fim de que disponhais tudo com fôrça e doçura, para maior glória de Deus, e o maior bem de minha alma.

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Dignai-Vos, ·pois, vir em meu auxílio, pelos meios que sabeis serem os mais pró­ prios para atingir êste fim. ó Maria, Mãe da divina Sabedoria, dignai-Vos, eu Vos suplico, obter-me a graça preciosa que so­ l icito. Eu Vô-lo peço em nome dessa mesma sabedoria incomparável, de que o Verbo, vosso Filho, Vos iluminou e em honra da qual Vos digo em união com Santo An­ tônio de Pádua e São Leonardo de Põrto Maurício, os mais zelosos pregadores de vossas «Três Ave-Marias» - Av:e-Maria, etc . . . III ó boa e terna Mãe, verdadeira Mãe de Misericórdia, «Mater Misericordice», que nestes últimos tempos Vos denominastes «Mãe tôda misericordiosa», eu venho su­ plicar-Vos que useis comigo de vossa bon­ dade compassiva. Quanto maior .fôr minha miséria tanto mais deve ela excitar vossa compaixão. Eu o sei, absolutamente não mereço a graça preciosa que Vos peço, eu que Vos tenho contristado tantas e tantas vêzes, ofen­ dendo vosso Divino Filho. Mas se fui cul­ pada, muito culpada, arrependo-me since­ ramente de ter ferido o Coração tão terno de Jesus e o vosso. Além disso, não sois, como o revelastes a Santa Brígida, a «Mãe

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NOVENA DAS TRtS AVE-MARIAS

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dos pecadores arrependidos»? Perdoai-me, pois, minhas ingratidões passadas e, con­ siderando unicamente vossa bondade mi­ sericordiosa, assim como a glória que disso advirâ a Deus e a Vós, obtende-me da misericórdia divina a graça que imploro pela vossa intercessão. ó Vós, que ninguém jamais invocou em vão, ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria, «ó clemens, ó pia, ó dulcis Virgo Maria» dignai-Vos socorrer-me, eu Võ-Io peço por essa misericordiosa bondade com a qual o Espírito Santo Vos cumulou por nosso bem, e em honra da qual Vos digo, com Santo Afonso de Ligório, o apóstolo de vossa misericórdia, e o doutor das «Três Ave-Marias»: - Ave-Maria, etc . «Maria, minha boa Mãe, preservai-me (ou preservai-nos) hoje de todo o pecado mortal» .

Oferta cotidiana do Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo ó Maria, Imaculada Mãe de Jesus, dig­ nai-Vos oferecer ao Eterno Pai o precioso Sangue de seu divino Filho, para impedir que seja cometido ao menos um só pecado mortal no mundo, durante êste dia (durante esta noite). (100 dias de indulgência.

D.

Duarte).

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LADAINHA DE SÃO JOSt Indulgência de 5 anos. Indulgência plenária, nas condições costumeiras, uma vez por mês, a quem todos os dias a recitar devotamente com os versículos e oração. (Preces et Pia Opera, no 424).

Senhor, tende piedade de nós. Jesus Cristo, tende piedade de nós. Senhor, tende piedade de nós. Jesus Cristo, ouvi-nos. Jesus Cristo, atendei-nos. Deus Pai dos céus (*) Deus Filho, Reden­ tor do mundo. Deus Espírito Santo, Santíssima Trindade que sois um só Deus, "') Tende piedade de nós.

Kyrie, eleison.

Christe, eleison. Kyrie, eleison. Christe, audi nos. Christe, exaudi nos. P a t e r de c ce I i s Deus (*) Fili Redemptor . mun­ di, Deus, S p i r i t u s Sancte, Deus, Sancta Trinitas, unus Deus, *

) Miserére nobls.

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LADAINHA DE SÃO JOS�

Santa Maria, (**) São José, De Davi ilustre des­ cendente, Lume dos Patriarcas, Espõso da Mãe de Deus, Casto defensor da Virgem, Nutrício do Filho de Deus, Desvelado defensor de Cristo, Chefe da Sagrada Família, José justíssimo, José castfssimo, José prudentíssimo, José fortrssimo, José obedientíssimo, José fidelfssimo, . Espelho de paciência, Amante da pobreza, Modê,lo dos operãrios, Glória da vida do­ méstica, u) Rogai por nós.

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Sancta Maria, (**) Sancte Joseph, Proles David inclyta, Lumen Patriarcha­ rum, Dei Genitricis spon­ se, Custos pudice Vir­ ginis, Filii Dei nutritie, Christi defensor se­ dule, Almre Familire prreses, Joseph justissime, Joseph castissime, Joseph prudentissime, Joseph fortissime, Joseph obedientissime, Joseph fidelissime, Speculum patientire, Amator paupertatis, Exemplar opificum , D o m e s t i c re vitre decus, **

) Ora pro nobis.

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Guarda das virgens, Sustentáculo das fa­ mílias, Alivio dos infelizes, Esperança dos enfer­ mos, Padroeiro dos mori­ bundos, Terror dos demô­ nios, Protetor da Santa Igreja. Cordeiro de Deus, que tirais os pe­ cados do mundo, perdoai-n o s, Se­ nhor. Cordeiro de Deus, que tirais os pe­ cados do mundo, ouvi-nos Senhor. Cordeiro de Deus, que tirais os pe­ cados do mundo, tende piedade de nós. V) O Senhor o fêz dono da sua casa. R) E árbitro de todos os seus bens. ·

Custos virginum, Familiarum columen, Solatium miserorum, Spes regrotantium, Patrone morientium, Terror dremonum, Protector Sanctre Ec­ clesire. Agnus Dei, qui tol­ lis peccata. mundi, parce nobis, Domine. ·

Agnus Dei, qui tol­ lis peccata mundi, exaudi nos Domi­ ne. Agnus Dei, qui tol­ lis peccata . mundi, miserére nobis. V) Constituit eum dominum d o m u s sure. R) Et principem ompossessionis nis sure.

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SETE DORES E SETE GOZOS DE S. JOSÉ 267

OREMOS

OREMUS

Deus, que em vos­ sa inefâvel providên­ cia vos dignastes de escolher ao bem­ -aventurado José pa­ ra Espôso de Vossa Mãe SSma., conce­ dei-nos, nós võ-lo pe­ dimos, q u e vene­ rando-o neste mundo como protetor, me­ reçamos tê-lo no céu c o m o intercessor, Vós que viveis e rei­ nais nos séculos dos séculos. Amém.

Deus, qui ineffabi­ li providentia bea­ tum Joseph, Sanctis­ simre Genitricis ture sponsum eligere dig­ natus es; prresta quresumus, ut quem protectorem venera­ mur in terris, inter­ cessarem h a b e r e mereamur in crelis; Qui vivis et regnas in srecula sreculo­ rum. Amen.

As sete dores e os sete gozos de S. José Indulgência de 5 anos. Indulgência plenãria, nas condições costumeiras uma vêz ao mês, a quem recitar, piedosamente, estas preces todos os dias. (Preces et Pia Opera, n• 422).

ú espôso punss1mo de Mar1a SS., glo­ rioso S. José, assim como foi grande a amargura e angústia do vosso coração na perplexidade de abandonardes a vossa cas­ tíssima Espôsa, assim foi inexplicãvel a vossa alegria, quando pelo Anjo vos foi revelado o soberano mistério da Encar­ nação.

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Por esta vossa dor e por êste vosso gôzo, vos rogamos a graça de consolardes, agora e nas extremas dores a nossa alma com a alegria de uma boa vida e de uma santa morte semelhante à vossa entre Jesus e Maria. Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai: 11

felicíssimo Patriarca, glorioso S. José, que fõstes escolhido para o cargo de Pai putativo do Verbo humanado, a dor que sen­ tistes ao ver nascer em tanta pobreza o Deus-Menino, se Vos trocou em celeste júbilo ao escutardes a angélica harmonia, e ao verdes as maravilhas daquela brilhan­ t!ssima noite. Por esta vossa dor e por êste vosso gôzo, vos suplicamos a graça de nos al­ cançardes que, depois da jornada desta vida, passemos a ouvir os angélicos lou­ vores e a gozar os resplendores da glória celeste. Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai. ú

III

obedientíssimo executor das divinas leis, glorioso S. José, o sangue preciosís­ simo que na Circuncisão derramou o Re­ dentor-Menino, vos amargurou o ·coração, mas o nome de Jesus que êle então recebeu, võ-lo reanimou, enchendo-o de contenta­ mento. Por esta vossa dor e por êste vosso gôzo, ú

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SETE DORES E SETE GOZOS DE S. JOSJ': 269

alcançai-nos que, sendo arrancados de nós todos os vícios, nesta vida, com o Nome Santíssimo de Jesus no coração e na bôca, expiremos cheios de júbilo. Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai. IV ó fidelfssimo Santo, que também tives­ tes parte nos mistérios da nossa Redenção, glorioso S. José, se a profecia de Simeão a respeito do gue Jesus e Maria tinham de padecer vos causou mortal angústia, tam­ bém vos encheu de soberano gôzo, pela salvação, e gloriosa ressurreição, que igual­ mente predisse teria de resultar para inúme­ ras almas. Por esta vossa dor e por êste vosso gôzo, obtende-nos que sejamos do número daqueles que, pelos méritos de Jesus, e pela intercessão da Virgem sua Mãe, têm de ressuscitar gloriosamente. Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai. v

ó vigilantíssimo Guarda, amigo íntimo e familiar do Filho de Deus encarnado, glo­ rioso S. José, quanto penastes para ali­ mentar e servir o Filho do Altíssimo, par­ ticularmente na fugida que com :E:le hou­ vestes de fazer para o Egito! Mas, qual foi também o vosso gôzo por terdes sempre convosco o próprio Deus, e por verdes cair por terra os !dolos egípcios! Por esta vossa dor e por êste vosso gôzo, alcançai-nos que, expelindo para longe

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

de nós o infernal tirano, especialmente com a fugida das ocasiões perigosas, sejam der­ ribados do nosso coração todos os ídolos de afetos terrenos, e inteiramente empre­ gados no serviço de Jesus e de Maria, por êles sõmente vivamos e, na alegria do seu amor, expiremos. Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai. VI ó Anjo da terra, glorioso S. José, que cheio de pasmo vistes o Rei do Céu sub­ misso aos vossos mandados, se a vossa consolação quando o trouxestes do Egito foi turbada pelo temor de Arquelau, con­ tudo, sossegado pelo Anjo, permanecestes alegre, em Nazaré com Jesus e Maria. Por esta vossa dor e por êste vosso gôzo, alcançai-nos que, desocupado o nosso co­ ração de nocivos temores, gozemos· paz de consciência, vivamos seguros com Jesus e Maria, e também entre tles morramos. Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai. VII ó exemplar de tõda a :santidade, glorioso São José, perdestes vós, sem culpa vóssa, o Menino-Jesus, e, para maior angústia, hou­ vestes de buscá-lo três dias, até que, com sumo júbilo, gozastes do que era a vossa vida, achando-o no Templo entre doutores. Por esta vossa dor e por êste vosso gôzo, vos suplicamos, com o nosso coração nos lábios, que interponhais o vosso valimento, para que não nos suceda perdermos em

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SETE DORES E SETE GOZOS DE S. JOS� 271

tempo algum a Jesus, por culpa grave; mas, se por desgraça O perdermos, com tão contínua dor O procuremos, que O ache­ mos favorãvel, especialmente na nossa mor­ te, para passarmos a gozã-10 no Céu e lã cantarmos convosco, eternamente, as suas divinas misericórdias. Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai. Ant. - O mesmo Jesus acabava de en­ trar nos seus trinta anos, e todos O tinham por Filho de José. V) - Rogai por nós, S. José; R) - Para que sejamos dignos das pro­ messas de Cristo. Oremos ó Deus, que com previdência inefãvel Vos dignastes escolher o Bem­ aventurado José para espOso da vossa �ãe Santíssima, concedei que mereçamos ter como protetor lã no Céu aquêle a quem veneramos na terra. A Vós o pedimos que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Assim seja. · oração a S. José pela Santa Igreja -

Indulgência de 3 anos. Indulgência de 7 anos. no mês de outubro reci­ tada depois do ss. Rosário. Indulgência plenária nas condições costumeiras. uma vez no mês, a quem recitar todos os dias. (Preces et Pia Opera. no 438).

' A vós S. José, recorremos na noss� · tri­ bulação, e, depois de ter implorado o auxí­ lio da vossa Santíssima Espõsa, cheios de confiança, solicitamos o vosso patrocínio.

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Por êsse laço sagrado de caridade, que vos uniu à Virgem Imaculada Mãe de Deus, e pelo amor paternal que tivestes para com o Menino-Jesus, ardentemente suplicamos que lanceis um olhar benigno à herança que Jesus Cristo conquistou com o seu sangue, e nos assistais, nas nossas neces­ sidades, com o vosso auxílio e poder. Protegei, ó · guarda providente da Divina Família, a raça escolhida de Jesus Cristo; afastai para longe de nós, ó Pai amantíssi­ mo, a peste do êrro e do vício; assisti-nos do alto do céu, ó nosso fortíssimo susten­ táculo, na luta contra o poder das trevas; e, assim como outrora salvastes da morte a vida ameaçada do Menino-Jesus assim também defendei agora a Santa Igreja de Deus contra as ciladas dos seus inimigos e contra tõda a adversidade. Amparai a cada um de nós, com vosso constante patrocínio, a fim de que, a vosso exemplo, e sustentados com o vosso auxílio, possamos viver virtuosamente, piedosa­ mente morrer, e obter no Céu a eterna bem­ aventurança. Assim seja. Oração a S. José pela família Grande Santo, a quem Deus confiou o cuidado da mais Santa Família que jamais houve, sêde, nós vô-lo pedimos, o pai e protetor da nossa, e impetrai-nos a graça de vivermos e morrermos no amor de Jesus e Maria.

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TRIDUO DE SANTA IN�S

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TRIDUO DE SANTA INtS (A quem rezar as três . orações seguidas, cada uma de I P. N . , I A. M. e I G. P., a Santa Sé concede 300 dias de indulgências, uma vez ao dia, e indulgência plenârla nas condições do costume, uma vez ao mês a quem rezar essas orações todos os dias do mês). (Preces et Pia Opera, no 517) .

V) - Deus in adjutorium, etc. R) - Domine, ad adjuvandum, etc. Gló­ ria Patri, etc. Primeiro Dia Gloriosa Santa Inês, modêlo preclaro de virtude, por aquela viva fé, que vos ani­ mava desde a mais tenra idade, e que vos fêz tão agradâvel aos olhos de Deus que merecestes a coroa do martírio, alcançai­ nos a graça de conservarmos a fé católica em tôda a sua pureza nos nossos corações e .d� sinceramente nos confessarmos cris­ tãs, não só por palavras, mas também por obras, para que Jesus, a quem francamente confessamos diante dos homens, nos con­ fesse e glorifique propício algum dia diante de seu eterno Pai. Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai. HYMNUS Jesu, corona virginum. Quem mater illa concipit, Qure sola Virgo parturit, Hrec vota clemens accipe. Qui pergis inter lilia, Septus choreis virginum

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Sponsus decorus gloria, Sponsisque redens prremia. Quocumque tendis, virgines Sequuntur, atque laudibus Post te canentes cursitant, Himnosque dulces personant. Te deprecamur supplices Nostris ut addas sensibus, Nescire prorsus omnia Corruptionis vulnera. Virtus, honor, Iaus, gloria, Deo Patri cum Filio Sancto simul Paraclito, In sreculorum srecula. Amen. V) - Specie tua et pulchritudine tua. R) - Intende, próspere, procede, et regna. V) - Ora pro nobis, Sancta Agnes, R) - Ut digni efficiamur promissioni· bus Christi. O r e m u s Omnipotens sempiterne Deus, qui infir­ ma mundi elegis, ut fortia qureque confun­ das, concede propitius, ut qui beatre Agnetis Virginis et Martyris ture solemnia colimus, ejus apud Te patrocinia sentiamus. . Per Christum Dominum nostrum. Amen. HINO Jesus, Coroa das Virgens, A quem concebeu Aquela Mãe

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TRíDUO DE SANTÀ INJ:: S

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Que só deu à luz Virgem, . Recebei clemente êstes votos. Vós que caminhais entre lirios, Cercado de coros de Virgens EspOso ornado de glória. Distribuindo prêmios à espOsa. Para onde quer que vades, as Virgens Seguem, e cantando louvores Correm em vosso seguimento E entoam doces hinos. Pedimos suplicantes Concedais a nossos sentidos Ignorar completamente As feridas da corrupção. Virtude, honra, louvor e glória A Deus Pai e ao Filho, E ao Espírito Paráclito, Pelos séculos dos séculos. Amém. V) - Pela vossa beleza e majestade. R) - Caminhai, prosperai, avançai, reinai. V) - Rogai por nós Santa Inês. R) - Para que sejamos dignos das pro­ messas de Cristo. O r e m o s Onipotente e sempiterno Deus, que es­ colheis o que é fraco no mundo, para con­ fundir o que é forte, concedei propício que nós que celebramos a solenidade de Santa Inês Virgem e Mártir, sintamos o seu patro­ cínio junto de vós. Por Cristo Nosso Senhor. Amém .

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

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Segundo Dia invicta mártir, gloriosa Santa Inês, por aquela confiança no auxllio divino que mostrastes quando o ímpio governador ro­ mano pronunciou contra vós a sentença que o lírio da vossa pureza fôsse manchado e calcado aos pés, enquanto que vós, sem temor, confiáveis firmemente em Deus, que envia os seus Anjos em proteção àqueles que n'�le põem tõda a sua confiança, oh! alcançai-nos, pela vossa intercessão, de Deus, a graça de conservar, com santo zêlo, esta virtude no nosso coração, a fim de que não nos façamos rés, além dos muitos pe­ cados cometidos, da desconfiança na divina misericórdia, pecado tão abominável diante do Senhor. Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai. (O mais como no primeiro dia). ó

Terceiro Dia ó Virgem corajosa e punss1ma, Santa Inês, por aquêle ardentíssimo amor que tanto abrasava o vosso coração, que as chamas da fogueira e da concupiscência, com que os inimigos de Jesus Cristo pro­ curavam entregar-vos à perdição, não vos ofenderam de forma alguma, alcançai-nos de Deus a graça de se apagar em nós cada chama que não seja tôda pura, e só arder em nossos corações aquêle fogo que Jesus Cristo veio acender na terra, para que, conservando aquela bela virtude, depois de ·

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TRtDUO DE SANTA IN�S

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uma vida imaculada, possamos participar da mesma glória que vós merecestes, pela pureza de vosso coração e pelo vosso mar­ tírio. Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai. (O mais como no primeiro dia). ORAÇAO A SANTA INtS gloriosa Santa Inês, vós que desde a mais tenra infância sentistes em vosso co­ ração os ardores de uma viva fé e que, iluminada pela graça divina soubestes re­ nunciar às glórias e aos prazeres do mundo, merecendo assim ser escolhida pelo próprio Deus para o número das suas espõsas; vós que, pela vossa fortaleza merecestes a palma do martírio, mostrai que sois realmente a nossa especial protetora, alcançando-nos as virtudes das quais nos destes os mais su­ blimes exemplos. Eis-nos aqui reunidas implorando a vos­ sa benigna intercessão junto à nossa Mãe Santíssima para que ela nos alcance de seu divino Filho Jesus as graças precisas para resistirmos ao influxo malévolo das sedu­ ções que nos rodeiam. Vós não vos deixastes seduzir pelas promessas enganadoras do ímpio governa­ dor romano. Fazei que a vosso exemplo saibamos também resistir a tõdas as ten­ tações e atrativos do . mundo paganizado em que vivemos, a fim de que sejamos dignas ,de receber a palma do martirio" de ú

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

amor e possamos convosco, bem junto de nossa Mãe Santíssima, cantar, por tOda a eternidade, os louvores do nosso amado Jesus, nosso Salvador e nosso Pai amoroso. Assim seja. ORAÇÃO A SANTA INt.S ó gloriosa Santa Inês, minha especial protetora, protegei-me e assisti-me em tõ­ das as minhas necessidades: infundi-me par­ te daquela fortaleza e coragem com que soubestes desprezar as seduções e as per· seguições dos ímpios, e fazei que, conser· vando-me fiel ao Senhor, aqui na terra, pos­ sa alcançar no céu o prêmio das boas obras que praticar. Assim seja.

ORAÇÃO A SANTA MARIA GORETTI

Santa Maria Goret,ti, vós, que derra· mastes vosso sangue pela defesa de vossa pureza, auxiliai-me nas minhas dificuldades e lutas. Afastai de meu espírito tOda ten­ tação. Fortalecei meu carâter, e fortificai minha vontade. Preservai-me de tOda a im· prudência e de tOda a ocasião de perigo. Dai à minh'alma essa energia sobrenatural que vos permitiu dizer «não» às solicitações do demônio. É com confiança que recorro a Vós para obter da Virgem Puríssima, a graça de viver e de morrer na amizade de Deus. Assim seja.

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AOS SANTOS ANJOS

I.

SúPLICAS

Aos fiéis, que em qualquer tempo do ano, reza­ rem devotamente algumas orações em honra do próprio Anjo da Guarda, com Intenção de repe­ ti-las, em nove dias consecutivos, a Santa Sé concede: Indulgência de 5 anos, uma vez no dia; Indulgência plenãria, nas condições do costume, no fim da novena. (Preces et Pia Opera, n9 416).

1. ó meu Anjo custódio, príncipe ce­ lestial e meu amoroso tutor, alcançai-me o perdão dos desgostos que a Deus e a Vós tenho dado, e imprimi na minha alma tão profundo respeito para convosco, que nun­ ca me atreva a fazer coisa que Vos desa­ grade. P. N.; A. M.; Gl. P. 2 . ó meu piedoso guia, médico e pode­ roso intercessor, alcançai-me a graça para curar-me das misérias que me oprimem, superar os obstâculos à salvação, e obede­ cer prontamente às vossas inspirações. P. N.; A. M.; Gl. P. 3 . ó Espírito puríssimo, fiel ministro do Todo-Poderoso, impetrai-me a graça de propagar o vosso culto, de esmerar-me na

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

devoção à vossa augusta Rainha, e de viver alfim convosco no Céu. P. N.; A. M.; Gl. P. Jaculatória. Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, pois que a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, guarda, governa e ilumina. Amém. -

Esta j aculatória sozinha, sem as orações abaixo, goza de: · Indulgência de 300 dias. Indulgência plenária, nas condições costumeiras, uma vez no mês, desde que seja rezada todos os dfas. Indulgência plenária, nas condições do costume, no dia da festa dos Santos Anjos Custódios (2 de outubro) se, durante o ano, pela manhã e à tarde, tenha sido rezada devotamente. Indulgência plenária «in articulo mortis» se tiver sido recitada, com freqüência, durante a vida e, desde que a pessoa tenha se confessado e comun­ gado, ou ao menos contrita, se oralmente, ou caso não possa, de coração invocar, devotamente o San­ tlssimo Nome de Jesus, e aceitar, pacientemente, das mãos de Deus, a morte como pena do pecado. (Preces et Pia Opera, n• 415).

V) In conspéctu An­ gelorum psallam tibi, Deus meus. R) Adorãbo ad tem­ plum s a n c t u m tuum, et confité­ bor nomini tuo. OREMUS Deus, qui ineffâbi-

V) L o u v a r - V o s ­ - e i Deus m�u. em presença de vos­ sos Anjos. R) Adorar-Vos-ei em vosso templo, e confessarei ci vos­ so nome. ó

OREMOS Deus, que por

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AOS SANTOS ANJOS

li providência sane­ tos Angelos tuas ad nostram custódiam mittere dignâris: lar­ gire supplicibus tuis et eórum semper protectione deféndi, et reterna societâte gaudére. Per Chris­ tum Dóminum nóstrum. R) Amen.

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inefável providência Vos dignastes enviar os vossos Anjos pa­ ra n o s s a guarda: concedei aos vossos fiéis que sejam sem­ pre defendidos pelo seu patrocínio e go­ zem eternamente de sua companhia. Por Cristo Senhor nosso. R) Amém.

II - ORAÇÃO (São João Berchmans) Anjo santo de Deus querido, que por divina disposição me tornastes debaixo da vossa santa guarda desde o primeiro ins­ tante do meu ser, e nunca cessastes de me defender, iluminar e reger: eu vos venero como padroeiro, amo-vos como guarda, sub­ meto-me à vossa direção e me dou tõda a vós para ser por vós governada. Pelo amor de Jesus Cristo eu vos rogo e suplico que, ainda quando eu vos fõr ingrata ou rebelde às vossas inspirações, não me abandoneis, antes benignamente me reponhais em ca­ minho · direito, quando dêle me desviar. Ilu­ minai-me nas minhas dúvidas, nas quedas levantai-me, fortalecei-me nos perigos, até me introduzirdes no Céu, a gozar convosco da eterna felicidade. Amém.

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

ORAÇAO PELA PATRIA Senhor Jesus Cristo, Divino Salvador nosso, que dissestes: Pedi e recebereis; pro­ curai e achareis; batei e abrir-se-vos-â; nós Vos rogamos que olheis, com misericórdia, a nação brasileira, que, com tanta predi­ leção, tendes amado. Continuai-lhe, Jesus amorosíssimo, continuai-lhe o vosso amor, não obstante as suas culpas; mantende-a na fé católica, apostólica, romana; conser­ vai-a na sua unidade; a fim de que sendo pela vossa graça defendida contra todos os erros e livre de tôda dissenção, dedicada unicamente ao vosso serviço em justiça . e santidade, possa caminhar, constantemente, ao fim que lhe propusestes, e merecer que sejais sempre o seu Protetor e Chefe. Nós Võ-lo pedimos, pelos merecimentos e inter­ cessão do santíssimo e imaculado Coração de Maria, Vossa Mãe amorosíssima. Amém. ORAÇAO PELO SANTO PADRE ó Jesus, cabeça invisível da Santa Igreja, que a fundastes sôbre uma firme · pedra, e prometestes que as portas do inferno não prevalecerão nunca contra ela, conservai, fortificai e guiai aquêle que lhe destes por cabeça visível. Fazei que êle seja o rnodêlo de vosso rebanho, assim como é o seu pas­ tor. Seja êle o primeiro por sua santidade, doutrina e paciência, assim como o é por sua alta dignidade; seja êle o digno Vigârio de vossa caridade, assim como o é da vossa

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ORAÇÃO

PELO

CLERO

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autoridade. Inspirai-lhe zêlo ardente da vos­ sa glória, da salvação das almas e da santa religião. Dai-lhe coragem invencível para combater os inimigos de vosso santo Nome, e firmeza inabalável, para opor-se aos es­ tragos do êrro e da impiedade. Dai-lhe a plenitude de vosso espírito, para conduzir a barca agitada de vossa Santa Igreja através dos escolhos que a cercam. Consolai seu coração aflito, sustentai sua alma abatida, fazei voltar suas ovelhas desgarradas. Ajudai-o a levar o pêso de sua alta dignidade e de todos os trabalhos que a acompanham. Dignai-Vos, ó meu Deus, escutar benigno os votos que Vos dirigimos por êle e concedei-lhe longos anos, para aumentar a vossa glória e o triunfo da vos­ sa religião. V . - Oremos pelo nosso Sumo Pontí­ fice N ... R. - O Senhor o conserve, vivifique e beatifique na terra, e não o entregue às mãos de seus inimigos. Amém. P. N., A. M., G. P. (100 dias de indulgência) .

ORAÇÃO PELO CLERO

l!leixai, ó Jesus, que em vosso Coração Eucarístico, depositemos nossas mais ar­ dentes preces pelo nosso Clero, e 1sêde pro­ pício. aos nossos pedidos. M ultiplicai as vocações sacerdotais na

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

nossa pãtria; atrai ao vosso altar os filhos do nosso Brasil; chamai-os com instância ao vosso ministério. Conservai na perfeita fidelidade ao vos­ so serviço aquêles a quem jã chamastes; afervorai-os, purificai-os, santificai-os, não permitindo que se afastem do esp�rito da vossa Igreja. Não consintais, 6 Jesus, nós Vos supli­ camos, que debaixo do céu brasileiro sejam, por mãos indignas, profanados os vossos mistérios de amor: Também Vos pedimos com instância: deixai que a misericórdia do vosso Coração vença a vossa justiça divina por aquêles que se recusaram a honra da vocação sacerdotal ou desertaram das fileiras. sagradas. Atendei, 6 Jesus, a esta nossa insistente oração, Vô-Io pedimos por vossa Mãe, Maria Santissima, rainha dos sacerdotes. ó Maria, ao vosso Coração confiamos o nosso clero: guiai-o, guardai-o, protegei-o, salvai-o. ·

Para alcançar santos sacerdotes

Por amor de Maria, dai-nos santos sacer­ dotes, 6 Jesus. É por êles que o recém-nascido se torna filho de Deus, o pecador recupera a paz, os fiéis têm o benefício dos santos Sacramen-

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SúPLICA PELO DIRETOR DA PIA UNIÃO 285

tos, os desamparados se refugiam junto do Sacrário de onde recebem o divino Pão dos Anjos, e o moribundo vê fechar-se o inferno e abrir-se o Céu. Por amor de Maria, dai-nos santos sa­ cerdotes, ó Jesus. Sacerdotes de mãos puras e sem man­ cha, que levantem ao Céu o cálice e a Hóstia imaculada, interpondo-se poderosos pela paz dos povos e prosperidade das nações; sacerdotes que, devorados pela caridade, se rodeiem de inocentes, para guiá-los ao Céu, de mocidade, conservando-a para Deus, e se consumam pelo tesouro da Fé e da Religião. Por ampr de Maria, dai-nos santos sa­ cerdotes, ó Jesus. Sacerdotes que, famintos da Justiça, abandonem a pátria, parentes, amigos, pela salvação do próximo; que perseguidos pelo mundo, pelo demônio e pelas paixões, pro­ gridam sempre, apregoando a Fé e a vossa doutrina. ó Jesus Sacramentado, Sacerdote Eter­ no, por amor de Maria dai-nos sacerdotes santos, que apressem o triunfo da Igreja, e povoem a terra de justos. Assim seja. ·

·

Súplica pelo Diretor da Pia União

Senhor Jesus Cristo que, como Bom Pastor das nossas almas, Vos dignais habitar

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

entre nós no Santíssimo Sacramento do altar, do vosso sagrado tabernãculo derra­ mai graças copiosíssimas sôbre o nosso Bom Pastor, o Diretor da Pia União. Conceda-lhe o vosso misericordioso Co­ ração tôdas as graças de que precisa, para nossa e sua própria santificação e salvação. Vele sempre com paterna dedicação pe­ las ovelhas que lhe foram confiadas pelo Espírito Santo. Abençoai-o, quando, na ora­ ção, levanta a mente para Vós. Abençoai-o, quando nos prega a vossa santa lei. Aben­ çoai-o também quando, no desempenho dos seus ministérios de sacerdote, trabalha pela salvação das almas. Fazei que seja sempre desvelado pastor, segundo o vosso divino Coração, que consagre, inteira e constante­ mente, a sua vida, o melhor das suas ener­ gias e dos talentos, ao fiel cumprimento da sua nobre missão e dos deveres inerentes ao seu cargo, a fim de que, no dia em que vierdes a julgar rebanhes e pastôres, nós sejamos sua alegria e sua coroa e êle receba de vossas mãos divinas, a coroa imarcessível da vida eterna. Assim seja. ·

ORAÇÃO PELO CONFESSOR

ó meu Deus, que em vossa bondade, quisestes dar-me na pessoa do sacerdote por Vós encarregado do cuidado de minha alma um apoio em minha fraqueza, uma luz em minhas trevas, um guia nos cami-

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ORAÇÃO

PARA ESCOLHER A VOCAÇÃO 287

nhos da salvação, consenti que eu venha, aqui, implorar, para êle, a abundância de Vossas graças e tõdas as virtudes que tor­ nam santos os ministros do altar. Dai-lhe caridade para suportar minhas misérias e sabedoria para me dirigir no ·bem; aumentai em seu coração o Vosso amor, para que êle assim me ajude a amar-Vos sempre mais. Enchei-o meu Deus, de Vossso espírito, para que êle seja na terra Vosso digno representante e, promovendo Vossa maior glória, mereça, um dia, a "felicidade de en­ contrar junto de Vós, no Céu, todos aquêles que lhe houverdes confiado neste mundo. Assim seja. (100 dias de indulgência). (S. Paulo, 4-V-933) Duarte, Arceb. Metrop.

ORAÇAO PARA BEM ESCOLHER A VOCAÇAO ó meu Deus, que sois o Deus da Sabe­ doria e do Conselho, que pusestes no meu coração o desejo sincero de não agradar senão a Vós. só, e de me conformar, intei­ ramente, com a Vossa santa vontade, na escolha de minha vocação; concedei-me, pela intercessão da Santíssima Virgem, mi­ nha Mãe, e de meus santos patronos, a graça de · conhecer que estado devo eu abraçar e a graça de o alcançar, a fim de que nêle trabalhe para Vossa glória, consiga a minha

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

salvação e mereça a recompensa celeste, que prometestes àqueles que cumprirem Vossa divina vontade. Assim seja. Indulgência: 300 dias uma vez ao dia. (Preces et Pia Opera, n• 7 1 1 ) .

Oração a Jesus Crucificado

Meu Jesus Crucificado, dignai-Vos con­ ceder-me a graça que Vos peço para a hora Q.a minha morte, quando me faltar o uso dos sentidos. Quando, pois, dulcfssimo Jesus, os meus olhos lânguidos e amortecidos já não Vos puderem fitar, lembrai-Vos dêste olhar su­ plicante que agora lanço ao crucifixo, e compadecei-Vos de mim! Quando meus lábios, ressequidos pela febre, não puderem beijar as vossas Sacra­ tissimas Chagas, lembrai-Vos dos ósculos que agora lhes imprimo, e compadecei-Vos de mim! Quando minhas mãos frias não puderem apertar contra meu peito o crucifixo, lem­ brai-Vos dos sentimentos com que agora o abraço, e compadecei-Vos de mim! Quando, finalmente, minha língua, entu­ mecida e inerte, já não puder falar convosco, lembrai-Vos das ardentes súplicas que agora Vos dirijo. Jesus, Maria, José encomendo-Vos mi­ nha alma. _

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ORAÇÃO

PARA ESCOLHER A VOCAÇÃO 289

Ato de conformidade

Senhor, meu Deus, de todo meu coração e de bom grado, eu aceito, desde já, de vos­ sa mão, o gênero de morte que fõr do vosso agrado me reservar, com tõdas suas angús­ tias, suas penas e suas dores. Indulgência de 7 anos. Indulgência plenária para se lucrar em artigo de morte. desde que um ato dêstes tenha sido de­ votamente feito uma vez na vida e cumpridas a outras condições costumeiras, para indulgência plenária. (Preces et Pia Opera. n• 591). NOTA: Estas indulgências não exigem que o ato seja feito com estas palavras, nem que seja oral; exigem, porém. que contenha as disposições solicitadas nesse ato de conformidade.

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

A VIA-SACRA Boa Filha de Marta - A meditação da Paixão de Nosso Senhor deve ser uma das devoções pre­ diletas do cristão. Por seu sangue Jesus nos salvou da morte eter­ n a e nos abriu a fonte inesgotável das riquezas divinas. Lembrar-nos de quanto Jesus sofreu não é somente um ato de justiça, mas é ao mesmo tem­ po um melo de nos fortalecermos na luta contra o · pecado. Acostuma-te, boa Filha de Maria, a acompanhar a Jesus no seu doloroso sofrer, fazendo, de vez em quando, a VIa-Sacra. S eria demais se a fizesses tOdas as sextas-feiras? Não tens vontade de per­ correr as quatorze estações na ocasião de tua con­ fissão, em preparação ou em ação de graças?

Oração preparatória Poderosfssimo e clementíssimo Deus, prostrada diante de vossa soberana Majes­ tade, profundamente Vos adoro e Vos peço perdão dos meus pecados, que de todo o meu coração detesto, não só por ter per­ dido o céu e merecido o inferno, mas, prin­ cipalmente, por ter ofendido a um Deus tão amante, tão amâvel e tão bom como Vós sois; confiada na vossa graça, sem a qual nada posso, proponho nunca mais pecar; mas, para que a minha dor seja mais viva e o propósito mais eficaz, concedei-me a graça de Vos acompanhar com tõda a com­ punção, ó doloroso Jesus, no caminho do Calvârio. Dignai-Vos, também, confirmar no céu tôdas as indulgências que nos são con­ cedidas na terra, as quais Vos ofereço em benefício da minha alma e das do purga­ tório.

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V I A - S A C R A

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morrer crucificado Teu Jesus é condenado Por teus crimes, pecador_ A

I

ESTAÇÃO

Jesus é condenado à morte

V . ) Nós Vos adoramos, Santíssimo Se­ nhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos. R . ) Porque pela vossa Santa Cruz re­ mistes o mundo. ú meu Jesus, por aquela injusta sentença de morte tantas vêzes confirmada por mi­ nhas culpas, livrai-me da sentença da eterna morte que hâ muito tenho merecido. P. N., A. M., G. P. V . ) Meu Jesus, misericórdia! R . ) Doce Coração de Maria, sêde minha salvação!

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292

MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Com a cruz é carregado E do pêso acabrunhado V ai morrer por teu amor. li

ESTAÇÃO

Jesus levando a cruz às costas

V . ) Nós Vos adoramos, Santíssimo Se­ nhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos. R . ) Porque pela vossa Santa Cruz re­ rnistes o mundo. ó meu Jesus que, voluntàriarnente, to­ rnastes aos ombros a pesadíssima Cruz, fa­ bricada de meus pecados, fazei-me conhecer a gravidade dêles e dai-me a graça de os chorar, enquanto me durar a vida. P. N., A. M., G. P. V . ) Meu Jesus, misericórdia! R . ) Doce Coração de Maria, sêde mi­ nha salvação!

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V I A - S AC R A

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Com o madeiro oprimido Cai Jesus desfalecido Pela tua salvação. II1 ESTAÇÃO Jesus cai pela 1• vez em terra

V . ) Nós Vos adoramos, Santfssimo Se­ nhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos. R . ) Porque pela vossa Santa Cruz re­ mistes o mundo. O enorme pêso . de minhas culpas Vos fêz cair, ó meu Jesus, debaixo da vossa Cruz. Eu as aborreço e detesto, delas Vos peço continuamente perdão e, ajudada da vossa graça, não tornarei a cometê-las. P. N., A. M., G. P. V . ) Meu Jesus, misericórdia! R . ) Doce Coração de Maria, sêde mi­ nha salvação!

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294

MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

De sua j\;J ãe dolorosa No encontro lastimosa Vê a uiva compaixão. IV

ESTAÇÃO

Jesus encontra-se com sua Mãe Santíssima

V . ) Nós Vos adoramos, Santíssimo Se­ nhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos. R . ) Porque pela vossa Santa Cruz re­ mistes o mundo. Aflitíssimo Jesus! Virgem dolorosíssima! Se por minhas culpas passadas, tenho sido a causa de vossas dores e penas, espero que, com o divino auxílio, não será assim no resto da minha vida, mas que, fielmente, Vos amarei até a morte. P. N., A. M., G. P. V . ) Meu Jesus, misericórdia! R . ) Doce Coração de Maria, sêde miJ nha salvação!

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V I A - S A C R A

295

Em extremo desmaiado De Simão é obrigado Aceitar confortação. V

ESTAÇÃO

Simão Cirineu ajuda a Jesus a levar a Cruz

V . ) Nós Vos adoramos, Santíssimo Se­ nhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos. R . ) Porque pela vossa Santa Cruz re­ mi�tes o mundo. Oh! que afortunado foi o Cirineu, amado Jesus, que Vos ajudou a levar a Cruz. Tam­ bém eu serei feliz, sofrendo paciente e vo­ luntàriamente as cruzes que no decurso de minha vida me enviardes; mas Vós, meu Jesus, concedei-me, para isso, a vossa graça. P. N., A. M., G. P. V . ) Meu Jesus, misericórdia! R . ) Doce Coração de Maria, sêde mi­ nha salvação!

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

O seu rosto ensanguentado Por Verônica enxugado Contemplemos com amor. VI

ESTAÇÃO

Verônica enxuga o rosto de Jesus

V . ) Nós Vos adoramos, Santíssimo Se­ nhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos. R .) Porque pela vossa Santa Cruz re­ mistes o mundo. Benignlssimo Jesus, que Vos dignastes imprimir o vosso rosto santíssimo riaquele pano com que a Verônica VO-lo enxugou, imprimi, Senhor, eu Võ-lo rogo, na minha alma, a contínua memória de vossas acer­ bíssimas penas. P. N., A. M., G. P. V . ) Meu Jesus, misericórdia! R . ) Doce Coração de Maria, sêde mi­ nha salvação!

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V I A - S A CRA

297

Outra vez desfalecido Pelo madeiro abatido Cai em terra o Salvador. VII

ESTAÇÃO

Jesus cai pela 29 vez em terra V _ ) Nós Vos adoramos, Santíssimo Se­ nhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos. R _ ) Porque pela vossa Santa Cruz re­ mistes o mundo. As minhas repetidas culpas Vos fizeram cair em terra novamente, ó meu Jesus, de­ baixo da vossa Cruz; ajudai-me Vós, Se­ nhor; a pôr em prãtica os meios eficazes para não recair no pecado. P. N., A. M., G. P. V _ ) Meu Jesus, misericórdia! R _ ) Doce Coração de Maria, sêde mi­ nha salvação!

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298

MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Das matronas piedosas De Sião filhas chorosas É Jesus consolador. VIII

ESTAÇÃO

Jesus consola as filhas de Jerusalém ·

V . ) Nós Vos adoramos, Santíssimo Se­ nhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos. R . ) Porque peia vossa Santa Cruz re­ mistes o mundo. Vós, ó meu Jesus, que consolastes as piedosas filhas de Jerusalém, que choravam ao ver-Vos tão atormentado, consolai a minha alma, com a vossa misericórdia, na qual sàmente quero confiar e à qual quero sempre corresponder. P. N., A. M., G. P. V . ) Meu Jesus, misericórdia! R . ) Doce Coração de Maria, sêde mi­ nha salvação!

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V I A - S ACRA

299

Cai terceira vez prostrado, Pois do pêso é esmagado Dos pecados e da cruz. IX

ESTAÇÃO

Jesus cai pela 3• vez em terra V . ) Nós Vos adoramos, Santíssimo Se­ nhor Jesus Crjsto, e Vos bendizemos. R . ) Porque pela vossa Santa Cruz re­ mistes o mundo. Pelos tormentos que sofrestes, ó meu Jesus, ao cairdes ·pela t�rceira vez em ter­ ra, sob o pêso da Cruz, peço-Vos que fa­ çais que não torne a cair em pecados. Sim, amado Senhor, antes morrer que tornar a pecar. P. N., A. M., G. P. V . ) Meu Jesus, misericórdia! R . ) Doce Coração de Maria, sêde mi­ nha salvação!

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300

MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Dos vestidos despojado Todo chagado e p�ado Eu vos vejo ó meu Jesus. X

ESTAÇÃO

Jesus é despido de suas vestes

V . ) Nós Vos adoramos, Santíssimo Se­ nhor Jesus Cristo, · e Vos bendizemos. R . ) Porque pela vossa Santa Cruz re­ mistes o mundo. ó meu Jesus, Vós que fõstes despojado dos vossos vestidos e amargurado com fel, despojai-me dos afetos às coisas terrenas e fazei que aborreça tudo o que é mundano e pecaminoso. P. N., A. M., G. P. V . ) Meu Jesus, misericórdia! R . ) Doce Coração de Maria, sêde mi­ nha salvação!

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V I A - SACRA

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Sois na cruz por mim pregado Insultado e blasfemado Com cegueira e furor. XI

ESTAÇÃO

Jesus é pregado na cruz

V . ) Nós Vos adoramos, Santíssimo Se· nhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos. R . ) Porque pela vossa Santa Cruz re· mistes o mundo. Por aquelas angústias que experimen­ tastes, ó meu Jesus • ao serem vossos pés e mãos cravados na cruz com duros pregos, fazei que eu crucifique sempre minha carne, com o espírito duma cristã mortificação. P. N., A. M., G. P. V . ) Meu Jesus, misericórdia! R . ) Doce Coração de Maria, sêde mi· nha salvação!

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302

MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Meu Jesus por mim morrestes Por meus crimes padecesteJ 6 que grande é minha dor. XII

ESTAÇÃO

Jesus morre na cruz

V . ) Nós Vos adoramos, Santíssimo Se­ nhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos. R . ) Porque pela vossa Santa Cruz re­ mistes o mundo . . ó meu Jesus, que depois de três horas de tormentosa agonia, expirastes na- Cruz por meu amor, fazei que eu morra, antes do que torne a cair em pecado; e se ainda me cumpre viver, viva só para Vos amar e fiel­ mente Vos servir. P. N., A. M., G. P. V . ) Meu Jesus, misericórdia! R . ) Doce Coração de Maria, sêde mi­ nha salvação!

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303

V I A - S A C R A

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Já da cruz Vos despregaram E à Mãe vos entregaram Com que dor e compaixão. XIII ESTAÇÃO Jesus é descido da Cruz e depositado nos braços de sua Mãe Santíssima V . ) Nós Vos adoramos, Santíssimo Se­ nhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos. R . ) Porque pela vossa Santa Cruz re­ mistes o mundo. O Maria, Mãe dolorosíssima! que espada de dor traspassou o vosso coração ao verdes morto, em vossos braços, o vosso adorável Filho Jesus! Alcançai-me, Senhora que sem­ pre deteste o pecado, causa de sua morte e de vosso tão grande sofrimento; e que, no futuro, viva como verdadeira cristã, para poder salvar a minha alma. P. N., A. M., G. P. V . ) Meu Jesus, misericórdia! R . ) Doce Coração de Maria, sêde mi­ nha salvação!

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304

MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

No sepulcro vos deixaram Sepultado vos choraram Magoado o coração XIV

ESTAÇÃO

Jesus é colocado no sepulcro

V . ) Nós Vos adoramos, Santíssimo Se­ nhor Jesus Cristo, e Vos bendizemos. R . ) Porque pela vossa Santa Cruz re­ mistes o mundo. Convosco quero estar, ó meu Jesus, e estar sempre, como se eu mesma fOra morta; mas, se determinais que viva, quero· viver só para Vós, para depois chegar a gozar convosco, no céu, os frutos de vossa paixão e morte dolorosíssima. P. N., A. M., G. P. V . ) Meu Jesus, misericórdia! R . ) Doce coração de Maria, sêele mi­ nha salvação!

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V I A- SACRA

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ORAÇÃO Louvado sejais, meu Deus, louvado se­ jais, meu Jesus, que para nos salvar, tanto padecestes; a vossos pés choramos a nossa ingratidão, dizendo com pesar: Meu amo­ roslssimo Jesus, à vista do que tendes so­ frido por nós, ainda que o coração se nos partisse de dor, e de dor morrêssemos a vossos pés, não Vos pagaríamos tanto amor. Pesa-me, meu Deus, de Vos ter ofendido, por serdes tão bom, tão santo, e tão amá­ vel; e proponho que antes quero morrer do que tornar a pecar; valha-me o vosso sangue, a vossa piedade. Meu doce Jesus, misericórdia! Pai, Ave, Glória por intenção do Sumo Pontífice. INDULG�NCIAS: Aos fiéis que, em particular ou em comum, com o coração contrito, fizerem · o piedoso exerclcto da VIa-Sacra, legitimamente erecta, segundo as pres­ crições da Santa Sé, esta concede: Indulgência plenária, cada vez. Outra Indulgência plenária, se, no dia em que fizerem o exercício, se aproximarem da Sagrada Mesa; ou se o fizerem durante o mês, em que ao menos dez vêzes se entregam ao piedoso exercício . Indulgência de de� anos, em cada estação, se tendo começado o exerclclo tiveram que Interrom­ per por motivo razoável. NOTA: Os navegantes, os encarcerados, os en­ fermos e aquêles que moram em territórios de mls· sões ou estão legitimamente impedidos de fazer o exercício da Via-Sacra, na forma ordinária, podem lucrar estas mesmas Indulgências desde que satls· façam as seguintes condições: I) Segurem com a mão o crucifixo que tenha a bênção especial para com êle se lucrarem as In· dulgências da Via-Sacra;

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306

MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

2) Rezem devotamente e com o coração con­ trito 20 Pai-Nossos, 20 Ave-Marias e 20 Glória ao Pai, a saber: 1 Pai-Nosso, 1 Ave-Maria e 1 Glória ao Pai para cada estação, 5 em memória das Sacrossantas Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo, e 1 segundo as intenções do Sumo Pontífice . Caso uma causa razoável impeça a estas pessoas de recitarem os 20 prescritos Pai-Ave-Glória, a S anta Sé lhes concede uma Indulgência parcial de 10 anos em cada Pai­ -Ave-Glória. Aos enfermos que em virtude de moléstia nem sequer dêsse modo possam fazer o exerclclo da Via-Sacra, a Santa Sé concede as mesmas indul­ gências de que goza êsse piedoso exerclcio desde que, com amor e contrição, osculem ou ao menos olhem para um crucifixo que tenha a bênção es­ pecial de que se falou acima, e recitem, caso pos­ sam, uma breve oração ou uma jaculatória em memória da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo . (Preces et Pia Opera, n• 164).

ORAÇÃO MENTAL t uma prece interior e silenciosa, em que a alma se eleva a Deus, sem o auxílio de palavras ou fórmulas. Pode ser «ativa ou comum» e «passiva ou mística». O esfôrço da alma nas orações ativas consiste em duas operações: a) - do espírito, - aplicando a imag!­ nação, a memória, a inteligência na. consi­ deração de uma verdade ou mistério, e é o que chamamos - meditação; b) - da vontade, - que nos faz amar, desejar, suplicar o bem proposto pelo es­ pírito, formar resoluções, - e é a prece ou oração prõpriamente dita. IMPORTANCIA E NECESSIDADE - É a meditação um dos grandes meios

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O RAÇÃO

M ENTAL

3�

de nosso aperfeiçoamento, pois nos esclarece a inteligência, fazendo-a conhecer a malíci� do pecado e a misericórdia de Deus; a misé­ ria dos bens terrenos e a grandeza dos dons celestes; e nos fortifica a vontade, fazen­ do-nos menos inertes e inconstantes e ins­ pirando-nos resoluções baseadas em ·convic­ ções firmes. Segundo o P. Grasset é ela «que nos leva espiritualmente, ao inferno, para ver­ mos nosso lugar; ao cemitério, para vermos nossa morada; ao céu, para vermos nosso trono; ao vale de Josafá, para vermos nosso Juiz; a Belém, para vermos nosso Salvador; ao Tabor, para contemplarmos nosso Amor; ao Calvário, para contemplarmos nosso Mo­ dêlo» . Para nos assegurarmos do sucesso na oração é necessário que nos preparemos. Há três preparações; remota, próxima e imediata. A preparação remota consiste em levar­ mos a nossa vida em harmonia com a oração, o que conseguimos com a mortifi­ cação (das paixõe5l e dos sentidos), com o recolhimento habitual e com a humildade. A preparação próxima consiste em ' pre­ pararmos de véspera (num livro ou na me­ mória) o assunto da meditação. A preparaÇão imediata consiste em nos colocarmos na presença de Deus e implorar o socorro do Espírito Santo para suprir a nossa incapacidade.

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

O R . P . Plus apresenta, para os casos de aridez, em que precisamos lançar rnão de um livro para a meditação, o seguinte método: A n t e s 1• Adorar a Deus presente em mim . . . Eu falar a 2• Humilhar-me: Deus . . . L e r Lentamente, procurando compreender, apreciar . . . -

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Perguntar 19 Que 2• Que 3• Que 4• Que -

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a mim mesma: significa esta passagem? concluir? tenho feito sôbre êsse ponto? farei para o futuro?

Depois de ter refletido: Agradecer a Deus as luzes rece­ 1• bidas. 2• Oferecer-lhes as resoluções to­ madas. 3• Suplicar a fidelidade a êsses pro­ pósitos. ORAÇÃO PREPARATóRIA A MEDITAÇÃO Creio, meu Deus, que Vós estais aqui presente. Creio, também na · presença de Jesus no SS. Sacramento do Altar. Adoro­ -Vos, profundamente humilhada no abismo de meu nada . . . Reconheço, Senhor, mi-

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ORAÇÃO PREPARATóRIA A MEDITAÇÃO 309

nha indignidade de me aproximar de Vós, pelos pecados com que, tantas vêzes, tenho ofendido vossa Majestade SS., e pelo abuso de tantas graças. Assim mesmo, Senhor, eu venho a Vós, porque reconheço em Vós a única fonte de luz e vigor. Ofereço-Vos, pois, esta meditação. E, para que Vos seja agradâvel, uno-a à oração que fizestes no Horto, quando suastes sangue, à vista dos meus pecados; à oração que fizestes na Cruz, consumando o vosso sacrifício; e à que fazeis, continuamente, no SS. Sacramento, intercedendo por mim. Uno-a, também, à oração da Virgem Maria, e ao louvor que Vos dão os Anjos e os Santos no Céu. Ofereço-Vos, nesta hora, meu corpo, com seus sentidos, minha alma, com suas facul­ dades, a fim de que, ao menos neste tempo, eu seja uma hóstia agradâvel, imolada no fogo do vosso divino amor. Dignai-Vos ilu­ minar a minha inteligência, principalmente fortalecer o meu coração, para que, conhe­ cendo vossa vontade Santfssima, tei;J.ha a fôrça de a praticar. Não me rejeiteis, meu Salvador, dos vos­ sos santos pés. 11Ne repelias me, Salvator, de tuis sanctis pedibus11. ORAÇÃO PARA DEPOIS DA MEDITAÇÃO Graças Vos dou, meu Deus, pelas luzes e resoluções que me inspirastes, nesta santa meditação. Peço-Vos perdão de todos os

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

meus pecados, especialmente das distrações e faltas de que me tornei culpada, durante êste piedoso exercício. VÓ s, Senhor, que me tendes feito conhecer a vossa santa vontade, dai-me graças e fôrça para cum­ pri-la, fielmente. Ofereço-Vos os bons pro­ pósitos, que, com o vosso auxílio, cump�.:irei, fielmente, para agradar-Vos, e, por êsse modo, merecer o Paraíso. Virgem Santíssima, Anjo da minha guar­ da, Santos meus advogados e Vós, minha dulcíssima protetora Santa Inês, ajudai-me, para que, passando santamente êste dia, pos­ sa unir-me convosco, no céu, por tôda a eternidade. Assim seja. INDULGtNCIAS: A quem ao menos durante um quarto de hora, fizer oração mental, a Santa Sé concede: Indulgência de 5 anos. Indulgência plenária uma vez por mês, nas con· dlções de costume, desde que o faça todos os dias do mês . (Preces et Pia Opera, n• 641).

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PELA PONT

UNIVERSIDADE CATOLICA 311

ORAÇAO PELA PONTIFlCIA UNIVERSI­ DADE CATóLICA DE SAO PAULO

Senhor, Deus da Ciência, Sabedoria Eter­ na, de Quem se originam tõdas as verdades e em Quem tOdas, como em sua fonte, podem ser contempladas, ouvi benigno as súplicas que Vos dirigimos em prol de nossa Universidade Católica de São Paulo. Ela é vossa, por direito absoluto e in­ contestável. Fazei-a pois a fortaleza inex­ pugnável da Fé, onde professOres e alunos, cônscios da própria responsabilidade cris­ tã, dividam entre si o nobre encargo de afastar da sociedade em que vivemos as sombras nefastas do êrro e do engano. Seja centro irradiante de vida divina, de certeza na eternidade, de caridade fraterna e cris­ tã, pela qual todos se amem e se esforcem por entender-se, num clima de unidade familiar. Nas horas árduas do estudo, quando os pobres espíritos humanos se afadigam dian­ te das dificuldades, vinde em socorro das inteligências, iluminando-as com vossa luz, confortando-as com vossa fôrça e dirigindo­ -as com vossa graça eficaz, por que se não desviem pelas sendas do êrro e da malícia. Dai aos mestres e formadores o sentido do sobrenatural e a consciência da alta n'tis­ são que a Igreja e a Pátria lhes confiam, a fim de se não sentirem vazios na distribui-

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

ção dos bens que devem comunicar aos outros. Aos alunos, concedei, Senhor, o amor apaixonado do estudo e da verdade, o gõsto da pesquisa científica, a maturidade do agir, a alegria contagiante do ideal. Dai-lhes com a ciência a consciência das responsabilida­ des que têm pelo muito que de Vós rece­ beram, de modo que possam ser as es­ peranças firmes do Brasil e da Igreja. E, aos seus colaboradores e benfeitores concedei a prometida recompensa de cento por um e a vida eterna. Confiando no poder intercessor da San­ tíssima Virgem Maria, Sede da Sabedoria, entregamos nossas humildes preces a seu Imaculado Coração, a quem desde os pri­ mórdios foi a Universidade consagrada, pa­ ra que, maternalmente por Ela acolhidos, possamos sentir no nosso meio social os salutares efeitos de uma integral formação universitária cristã. Assim seja. (Com 200 dias de indulgência cada vez)

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QUARTA PARTE

HINARIO

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

CANTOS

EM

LATIM

N. 1 . MITTE DOMINE (Enviai Senhor)

Mitte, Dómine, operârios in messem tuam; Messis, quidem, multa, operârii, autem, pauci. Enviai, Senhor, operârios para vossa messe, que a messe é grande, e poucos os operârios. (O Exmo . e Revmo . Sr. D . Duarte Leopoldo e Silva concede 50 dias de indulgência, cantando-se três vêzes a presente jaculatória).

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H I N Ă R I O

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N. 2. ADESTE, FIDELES

1. Adeste, fideles, lreti triumphantes, Venite, venite in Bethleem. Natum videte, Regem angelorum. Venite, adoremus! Venite, adoremus! Venite, adoremus Dominum

2. En grege relicto humiles ad cunas Vocati pastores approperant. Et nos ovanti gradu festinemus. 3. Aeterni Parentis splendorem .reternum Velatum sub carne videbimus Deum infantem, pannis involutum. 4.

Pro nobis egenum e t famo cubantem Piis foveamus amplexibus. Sic nos amantem quis non redamaret.

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

N. 3. ADORO TE 1.

Adoro-Te, 6 panis coelice, ú Dómine, 6 Deus mãxir,ne, Sanctus, Sanctus, Sanctus, Sine fine Sanctus. Semper Tibi glória Sacra sit sub hóstia. 2. Nos fãmulos, 6 Deus réspice, Et gratia nos semper réfice. Sanctus, Sanctus, Sanctus, Sine fine Sanctus. Semper Tibi glória Sacra sit sub hóstia.

N. 4. SALUTARIS HOSTIA

1. O salutaris Hóstia, Qure creli pandis óstium, Be11a premunt hostilia, Da robur, fer auxilium.

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2. Uni trinóque Dómino Sit sempiterna gloria, Qui vitam sine termino Nobis donet in patria. Amen. INDULG�NCIA: O «Salutaris Hostia>> goza de: 1) Indulgência de cinco anos. - 2) Plenãrla, no mês, nas condições de costume a quem recitar todos os dias. (Prece# et Pia Opera, n• 112) .

N. 5. ADORO TE DEVOTE

1. Adoro Te devote latens Deitas Quce sub his figuris vere latitas Tibi se cor meum totum subjicit. Quia te contemplans totum defícit. 2. Visus, tactus, gustus in te fallitur. Sed auditu . solq tuto créditur . Credo quidqu id dixit Dei Filius, Nil hoc verbo veritâtis vérius:

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

3. I n cruce latébat sola Déitas, At hic latet simul et humânitas: Ambo tamen credens atque cónfitens Peto quod petivit latro paénitens. 4. Plagas, sicut Thomas, non intúeor, Deum tamen meurm te confiteor: Fac me tibi semper magis crédere, In te spem habére, te diligere. 5. O memoriâle mortis Dómini, Panis vivus vitam praestans hómini, Praesta mere menti de te vivere. Et te illi sempre dulce sâpere 6. Pie pellicâne Jesu Dómine Me immúndum munda tuo sânguine, Cujus una stilla salvum fâcere Totum mundum quit ab omni scélere

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H I N A R I O

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7.

Jesu, quem velátum nunc adspicio, Oro fiat illud quod tam sitio: Ut te reveláta cernens fácie, Visus sim beátus tue glorie. Amen. INDULGeNCIA . «0 Adoro-te» goza de: 1) Indulgência de cinco anos. - 2) Plenârla, no mês nas condições de costume a quem recitar todos os dias. (Preces et Pia Opera, n• 137) .

N. 6. OREMUS PRO PONTIFICE

V) Oremus pro Pontifice nostro, N. R) Dóminus conservet Eum, et vivificet Eum, et beatum faciat Eum in terra, et non tradat Eum in animan inimicorum Eius. V) Tu es Petrus. R) Et super hanc Petram edificabo Eccle­ siam meam. OREMUS Deus, omnium fidelium pastor et rector, fdmulum tuum N. quem pastarem Ecclesie tue praeesse voluisti, propitius respice; da ei, quesumus, verbo et exemplo, quibus praeest, proficere: ut ad vitam, una cum

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

grege sibi credito, perveniat sempiternam. Per Christum Dominum Nostrum. Amen. V) Oremos pelo nosso Pontífice N . R) O Senhor o conserve e lhe d ê vida, fazendo-o feliz na terra e não o entregue à fúria de seus inimigos . V) Tu és · Pedro . R)

E sõbre esta Pedra edificarei a minha Igreja. OREMOS:

ó Deus, pastor e mestre· de todos os fiéis, olhai benigno para o vosso servo N. que quisestes cons­ tituir pastor de vossa Igreja; dai-lhe, nós Vos ro­ gamos, que seja útil ao seu rebanho pela palavra e pelo exemplo; a fim de que êle alcance a vida eterna juntamente com o rebanho que lhe foi confiado . Por Jesus Cristo Nosso Senhor . R) Assim seja.

N. 7. OREMUS PRO ANTlSTITE

V) Oremus pro Antístite nostro N. R) Stet et pascat in fortitúdine tua, Domine, in sublimitate nominis Tui. V) Tu es sacerdos in aeternum. R) Secundum ordinem Melchisedech. OREMUS Deus, qui populis tuís indulgentia con­ sulis et amare dominaris: Pontifici hostro N., cui dedisti regimen disciplinre, da Spi­ ritum Sapientire, ut de profectu sanctarum

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ovium, fiant gaudia <eterna pastoris. Per Christum Dorninum nostrum. Amen. V) Oremos também pelo nosso Bispo N . R ) Que êle presida e apascente, na vossa fortaleza, Senhor, · e na sublimidade de vosso nome . V) Tu és sacerdote para sempre. R) Segundo a ordem de Melquisedec. OREMOS: ó Deus, que com misericórdia velais pelo vosso povo, e com amor o dominais, dai ao nosso Pontí­ fice N. a quem confiastes o govêrno da disciplina, o Espírito de Sabedoria, a fim de que o proveito das santas ovelhas seja a causa da felicidade eterna do pastor. Por Cristo Nosso Senhor. R) Assim seja .

N. 8. TANTUM ERGO

Tanturn ergo Sacrarnentum Veneremur cernui: Et antiquum docurnentum Novo cedat ritui: Prcestet fides supplernentum Sensuum defectui. Genitori Genitoque Laus et jubilatio, Salus, honor, virtus quoque, Sit et benedictio: Procedenti ab utroque Cornpar sit laudatio. V) Panem de ccelo prcestitisti eis. (Alleluia). R) Ornne delectarnenturn in se habentem. (Alleluia).

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

OREMUS Deus, qui nobis sub Sacramento mirabili passioms ture memoriam reliquisti, tribue quresumus, ita nos Corporis et Sanguinis tui Sacra Mysteria venerari, ut redemptionis fructum in nobis jugiter sentiamus. Qui vivis et regnas in srecula sreculorum. Amen. :este grande sacramento Humildemente adoremos; Da Antiga Lei as figuras Cedam ao novo mistério.

À fraqueza dos sentidos Sirva a mento .

de

suple­

Ao Pai, ao Filho Igualmente, Louvores mil tributemos! Seus altos dons inefáveis Por justo tributo honremos Ao que de Ambos pro· cede, Os mesmos louvores dê­ mos. Amém.

V) Vós, Senhor, lhes concedestes o pão do céu. R) Que em si encerra tOda a doçura. OREMOS: O Deus, que neste admirável Sacramento, nos conservastes a memória de vossa Paixão, concedel­ nos, vO-lo pedimos, que veneremos os sagrados mistérios do vosso Corpo e Sangue, de modo que sintamos em nós o fruto de vossa Redenção: Vós que vlvels e relnais por todos os séculos dos

séculos.

R) Amém.

INDULG:€NCIAS: O Tantum Ergo goza de: I) Indulgências de cinco anos. 2) Plenária em. cada mês nas condições de costume a quem o recitar todos os dias. (Preces et Pia Opera, no 136).

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H I NA R I O

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N. 9. LAUDA, JERUSALEM, DOMINUM! Lauda, Jerusalem, Dominum; lauda Deum tuum, Sion! Hosanna, hosanna, hosanna, Filio David!

N. 10. LAUDATE DOMINUM Laudate Dominum omnes gentes: Laudate eum omnes pópuli. Quoniam confirmata est super nos mise­ ricordia ejus et véritas Domim manet in reternum. Gloria Patri et Filio, et Splritui Sancto; Sicut erat in princípio, et nunc, et sem­ per, et in srecula sreculorum. Amen.

N. 1 1 . CHRISTUS VINCIT Christus vincit, Christus régnat, Christus, Christus imperat.

N. 12. ó SANCTISSIMA

I. O Sanctissima, o pnsstma, Dulcis Virgo Maria! Mater amata, intemerata, Ora, ora pro nobis.

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

2.

Tu solatium et refugium, Virgo Mater, Maria! Quidquid optamus In te speramus, Ora, ora pro nobis. 3. Virgo respice, mater adspice, Audi nos, o Maria! Tu medicinam potas divinam, Ora, ora pro nobis. 4. Tua gaudia, e t suspira Juvent nos, o Maria! In te sperámus, ad te clamamus, Ora, ora pro nobis. I

N. 13. SALVE REGINA C<ELITUM! Salve Regina crelitum! O Maria! · In terra spes vivéntium! O Maria! Jubiláte, Chérubim! Exsultáte, Séraphim! Consonáte pérpetim, Salve, salve, salve Regina! Mater misericordi�. o Maria! Dulcis parens clementi�. o Maria! Jubiláte Chérubim, etc . . .

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CANTOS

EM

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PORTUGUtS

N. 14. HINO A CRISTO REI I.

Proclamemos, crlstãos do universo, O reinado de Cristo imortal, E nas horas de luta renhida Desfraldemos seu manto real Seja firme e constante a pelejó. Com Jesus nós sabemos morrer Cristo Rei, seja o lema bendito Dos soldados que vão combater (bis). 2.

Reine a hóstia dos nossos altares Em nossa alma, soldados da cruz Pois assim será firme no mundo O reinado de Cristo Jesus Elevemos bem alto êste reino, ó! cristãos do universo, de pé! Cristo Rei, disse a Igreja de Roma Proclamando-o em transportes de fé. 3. Hasteemos a sua bandeira Contra o negro estandarte do mal. Seja a cruz o brasão poderoso Que domine a serpente infernal; E depois de quebrarmos o jugo De satã, inimigo traidor, Glória ao Rei soberano do mundo Cantaremos em brados de amor.

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

N. 15. HONRA E GLóRIA

1. Honra e glória, louvor sempiterno A Jesus, a Jesus Redentor Deus de Deus, luz de luz, Verbo eterno Cristo Rei, do universo Senhor. ESTRIBILHO Jesus Rei, Deus verdadeiro, O teu reino venha a nós Obedeça o mundo inteiro Ao poder de tua voz

2. Todo orbe homenagens Lhe renda Aos seus pés traga o mundo cristão De almas livres a livre oferenda Corações para o seu Coração. 3. Também nós, brasileiros, queremos De Jesus a realeza aclamar De nossa alma os afetos supremos São por tle sua Lei, seu Altar. 4. O estandarte do amor se desdobra: Brilha aí o sinal do perdão. tle guia os valentes à obra Do divino e imortal Coração.

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5. A bandeira da pâtria! . . . Levai-a, Brasileiros, aos pés de Jesus! É a suprema homenagem! . . . Curvai-a! Ela é o slmbolo da Terra da Cruz!

N. 16. ó JESUS, SALVADOR DO MUNDO!

ESTRIBILHO ó Jesus, Salvador do mundo . Guarda a fé do Brasil na tua santa lei. Recebe lá no céu, da Pátria o santo grito, bIS Brasileiro e cristão serei!

}

1. Volve teus olhos compassivos Sõbre êste povo aqui prostrado. ú! não permitas bom Jesus, Que êle da fé, seja afastado. 2. ú bom Jesus, teu braço seja Nossa defesa e proteção; Confunde a louca impiedade, Salva o Brasil da perdição

3. A fé romana seguiremos: É um penhor de salvação. Nós não queremos outras crenças, De loucos homens invenção

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

4. É nossa Pátria, desde o berço, Terra feliz da Santa Cruz. A fé romana é seu escudo, E seu confôrto, sua luz. 5. Seja esta fé doce esperança Em nossa hora derradeira; Todos de Ti gozar iremos Em nossa Pátria verdadeira.

N. 1 7. QUEREMOS DEUS

1. Queremos Deus, homens ingratos Ao Pai Supremo, ao Redentor, Zombam da fé os insensatos, Erguem-se em vão contra o Senhor. ESTRIBILHO Da nossa fé, ó Virgem, O brado abençoai: Queremos Deus, que é nosso Rei, ) Queremos Deus, que é nosso Pai )

bis

2. Queremos Deus! um povo aflito, ú doce Mãe, vem repetir Aos vossos pés, da alma êste grito Que aos pés de Deus fareis subir.

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3. Queremos Deus e Que nos legou na Que leve à escola A lei de Cristo -

a sã doutrina sua cruz! e à · oficina amor e luz.

4. Queremos Deus! na pâtria amada Amar-nos todos como irmãos E ver a Igreja respeitada, São nossos votos de cristãos. 5. Queremos Deus! e prontos vamos Sua lei santa defender; Sempre servi-lO aqui juramos, Queremos Deus até morrer.

N. 18. VIVA JESUS

1. Viva Jesus! nossa verdade e vida, Viva Jesus, nosso amor, nossa luz! Nome d'amor quando a voz te proclama, O coração s'aviventa e s'inflama! Viva Jesus! Viva Jesus!

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

2. Viva Jesus! Deus Verbo sempiterno, Que por amor a nós do céu baixou; Pra nos livrar do rigor do inferno A barro vil se abateu, se incarnou! Viva Jesus! Viva Jesus! 3. Viva Jesus! ó nome sacrossanto, Fonte de bens, e da glória esperança, Trazendo à terra alegria e encanto, Dos tristes ais, só nos deixou lembrança. Viva Jesus! Viva Jesus! 4. Viva Jesus! é voz d o peito grato Em que de Deus a bondade reluz, Que vendo em si de mil bens o ornato Antes a morte quer, que ser ingrato. Viva Jesus! Viva Jesus! 5. I

Viva Jesus! é canto de vitória, Dos que no céu gozam eterna luz! Tão Santo Nome imprimi na memória, Vós que quereis vê-lo um dia na glória. Viva Jesus! Viva Jesus!

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H I N Á R I O

N. 19. HINO OFICIAL DO 36• CONGRESSO EUCARíSTICO INTERNACIONAL

ESTRIBILHO: De todo o canto vinde correi: Foi posta a mesa do nosso Rei! ·

}

bis

1. Do céu desceu a chuva, A gõta entrou no chão; A vinha deu a uva, A espiga deu o grão. 2. O homem com carinho Curvou a rude mão; Da uva faz o vinho, Do trigo faz o pão. 3. Desceu do céu a graça, Maria a rece.beu; Qual procissão que passa, No seio traz um Deus.

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

4.

mesa dos mortais O Cristo se assentou; Os mais doces sinais Na sua mão tomou.

A

É É A A

5. sangue o que era vinho, corpo o que era pão; mim a cruz, o espinho, ti a refeição.

6. Por tal comida forte, Meu povo, caminhai! Vencei a vida e a morte, De Volta para o Pai. Letra: D. Marcos Barbosa Música: Maximiliano Hellmann

N. 20. CANTEMOS AO AMOR DOS AMORES 1.

Cantemos Cantemos Deus estã Adoremos

ao Amor dos amores, ao Senhor. aqui! Oh! vinde adoradores, a Cristo Redentor!

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ESTRIBILHO Glória a Cristo Jesus, Céus e terra, bendizei ao Senhor: Louvor e glória a Ti, ó Rei da Glória, Amor pra sempre a Ti, Deus do amor.

2. Unamos nossa voz à dos cantares Do cõro celestial! Deus está aqui! Ao Deus dêstes altares Exaltemos com gôzo angelical! 3.

,Jesus, acende em nós a viva chama Do mais fervente amor! Deus está aqui! Está porque nos ama Como pai, como amigo e benfeitor. 4. A quem buscar alívio em sua agrura, Confõrto em sua dor, De)ls, que está aqui, derrame com ternura Os tesouros de divina! dulçor. 5. Também pelo Brasil, a pátria amada. Oremos a Jesus! Deus está aqui! Na hóstia consagrada Protegendo o país da Santa Cruz.

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

N. 21. DIVINA EUCARISTIA ESTRIBILHO

O

Deus no

Jesus,

meu

Sacramento, bom

Sois

meu

doce

Meu

bem

e

Pastor ,

alimento,

meu amor.

l.

5.

Divina Eucaristia Dos Anjos o manjar Sois fOrça e alegria De quem Vos quer amar .

Jesus, d a minha vida Sois o consolador Da minha alma oprimida Sois o libertador .

2.

6.

Sois minha fortaleza Jesus no meu lidar Do Céu sois a riqueza E sois meu no altar.

Aurora sois Divina Sois minha viva luz O sol que me Ilumina l\1'inflama e me conduz.

3.

7.

O pio e doce encanto Pensar em Vós, Senhor Mitiga o triste pranto Da minha acerba dor.

E u quero noite e dia, Senhor, em Vós pensar: Na dor e na alegria, Jesus Vos quero amar.

4.

8.

E m Vós acha esperança Meu pobre coração Em Vós com segurança Espera a salvação .

Por Vós terei vitória Em tOda tentação; Por Vós terei, na glória, Eterno galardão .

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N. 22. GLóRIA A JESUS 1.

Glória a Jesus, na Hóstia Santa Que se consagra sôbre o altar E aos nossos olhos se levanta Para o Brasil abençoar! ESTR,IBILHO Que o santo Sacramento, Que é o próprio Cristo Jesus, Seja adorado e seja amado Nesta terra de Santa Cruz!

) bis. )

2. Glória a Jesus, prisioneiro Do nosso amor, a esperar, Lã no sacrãrio, o dia inteiro, Que o vamos todos procurar! 3 Glória a Jesus, Deus escondido, Que vindo a nós na comunhão, Purificado, enriquecido Deixa-nos sempre o coração! 4. Glória a Jesus, que ao rico, ao pobre Se dã na Hóstia em alimento E faz do humilde e faz do nobre Um outro Cristo, em tal momento!

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA.

5. Glória a Jesus na Eucaristia, Cantemos todos sem cessar! Certos também que de Maria Bênçãos a Pátria há de ganhar.

N. 23 HINO DO IV CONGRESSO EUCARíSTICO NACIONAL

ESTRIBILHO Brasileiros! levantemos Nosso cântico jocundo: Cristo vive! Cristo reina! ) Cristo impera em todo o mundo )

bis

1. Filhos de uma Pátria livre, Livres dobramos os joelhos Para, ó Jesus, Te adorar, Solenemente afirmando Nossa fé, nossa esperança, No Sacramento do Altar. 2. Por nossos bens, nossa história, Por êste solo bendito Onde tivemos o sêr, Por tudo quanto nos deste, Erguemos-Te nossos braços E vimos Te agradecer.

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3. Dos pecados coletivos, Como dos particulares, Que Te causam tanta dor, Queremos desagravar-Te, Protestar fidelidade, Trocando Amor por Amor. 4. Todos nós, enfim, oramos Por que a terra inteira tenha Um só Pastor e um Redil; E para que seja sempre Forte, unido, independente, O nosso amado Brasil.

N. 24. HINO EUCARtSTICO 1.

Une as almas, Senhor dos Senhores, Faze delas um só coração. E no centro, ó Amor dos Amores Brilhe a Hóstia de Paz e de União. ESTRIBILHO Sob a luz do glorioso Cruzeiro, Ajoelhado o Brasil hoje vem Adorar o Seu Deus verdadeiro, ) bis Que, passando entre nós, deixa o bem.)

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

2 Um hosana de amor e de glória De nossa alma se eleva num hino, Pois na luta só canta vitória Quem viver dêsse pão pequenino. 3. Pão dos anjos, beleza infinita Num perene milagre de amor, Do sacrário fêz doce guarita Donde emana virtude e valor 4. D o Ostensório dourado em que brilhas, Volve a nós teus olhares, Jesus! , Cante o amor as gentis maravilhas Que operaste na terra da Cruz.

N. 25. IIAVEll DE APARECIDA ESTRIBILHO Ave, Ave, Ave·Marla, Nossa Senhora Aparecida!

1. Ao trono acorrendo Da Virgem Maria, Exulta o Brasil, De amor e alegria.

2. .Çlois séculos faz A terra ela vinha Dos nossos afetos Ser doce Rainha .

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H I NARIO 3. Nas curvas de u m M , No rio brasileiro, l'[taria aparece A luz do «Cruzeiro».

4. Maria! N a rede De três pescadores Vem ser prisioneira De nossos amores .

5. A imagem sagrada Um tempo escondida, Seu povo desperta . . . Quer ser conhecida!

6. Bem longe seu Manto A Virgem estende . . . E em laços de afeto A seus filhos prende!

7. Nas cruzes d a vida Clamemos: «Maria», Oh! nossa Esperança, Vem ser nosso guia .

8. ó Mãe e Rainha

No manto de anil Guardai nossa Pátria Jt vosso o Brasil.

N. 26. <<AVE» DE FATIMA I.

4.

A treze de maio, Na Cova da Iria Do céu velo à terra A Virgem Maria .

A VIrgem nos manda As contas rezar; Diz Ela que o Têrço Nos há de salvar.

ESTRIBILHO

Ave, Ave, Ave-Maria! (bis)

Foi aos pastorlnhos Que a Virgem falou. Desde então nas almas Nova luz brilhou.

5. Vesti com modéstia, Com multo pudor; Olhai como veste A Mãe do Senhor.

3. Das mãos Lhe pendiam Continhas de luz; Assim era o Têrço Da Mãe de Jesus.

6. Vivamos sem mancha, Cristãos, sem labéu; Que a Virgem nos gula A todos p'ra o Céu.

2.

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

N. 27. 11AVE» DE LOURDES 1. Louvando a Maria O povo fiel, A voz repetia De São Gabriel:

5. É u m rosto suave

3. A brisa que passa Aviso lhe deu Que uma hora de graça Soara no céu .

7. ' Mostrando , u m rosário Na cândida mão Ensina o caminho Da santa oração .

4. E m Massabiele Vê logo brilhar A luz que anuncia Da aurora o raiar.

Estrêla brilhante Celeste visão Guia-nos um dia A eterna mansão .

Brilhante de amor, Que cerca uma nuvem De belo esplendor. ESTRIBILHO Ave, Ave, Ave-Maria! (bis) 2. 6. O anjo descendo Vestida de branco Num raio de luz, Ela apareceu, Feliz Berna:lete Trazendo na cinta A fonte conduz . As cOres do céu .

8.

N. 28. COM MINHA MAE ESTAREI 1. 2. Com minha Mã.e estarei! Com minha Mãe estarei, Na santa glória, um dia, Mas jâ que hei ofendido Junto à Virgem Maria, Ao seu Jesus querido, No céu triunfarei. As culpas chorarei . ESTRIBILHO

No

céu, no céu,

com minha Mãe estarei! (bis) 3. 4. Com minha Mãe estarei, Com minha Mãe estarei! Palavra deliciosa. Por Vós, Virgem da Gló­ [ria, Que, em hora trabalho­ Penhor desta vitória, (sa, A Pátria chegarei. Fiel recordarei

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H I N A R I O

5. Com minha Mãe estarei, A Vós, pura e sem jaça, FlOr Divina da graça, No céu contemplarei .

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6. Com minha Mãe estarei! Cantar quero à porfia, Meu amor a Maria, Louvor a Cristo Rei!

N. 29. EXISTE UM NOME

1. Existe um nome que consola a terra E que desterra da tristeza o véu, Bem como a aurora que reluz brilhante, Que fulgurante surge lá no céu. ESTRIBILHO O nome bendito da Virgem Maria. Maria, Maria, por nós rogai! )

bis 2. Existe um nome que dissipa as dores Que aos pecadores quer dizer perdão, Como o farol que lá se vê nos mares Que indica os lares que buscando vão. 3. Existe um nome que mil bens derrama, Que ateia a chama do divino amor, Como ao orvalho que das nuvens desce A planta cresce, se desdobra a flor.

Jamais Jamais Jamais E que

4. debalde invocou a mente, o crente o repetiu em vão, ao trono se elevou superno o Eterno lhe dissesse: - não.

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

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5. Prostrai-vos anjos, aos seus pés divinos E vossos hinos ofertai conosco; Em novo canto lhe entoai sonoro E a terra em côro cantarâ convosco. 6. É o nome augusto que no céu imenso Recebe o incenso que se eleva a Deus, Maria o nome em que Deus resume. Todo o perfume dos amores seus.

N. 30. HINO A NOSSA SENHORA APARECIDA Aqui

1 .:

estão

de· [votos, Cheios de fé lncendida, VOSSOS

De confOrto e de espe[rança, ó Senhora Aparecida!

Virgem

3. Santa,

Virgem [bela, Mãe amável, Mãe que· [rida, Amparai-nos, sacorrei· [nos, ó Senhora Aparecida!

ESTRIBILHO Viva a Mie de Deus e nossa; Sem pecado concebida! VIva a VIrgem Imaculada, A Senhora Aparecida!

2. Nossos rogos escutai, Nossa voz seja atendi· [da! Do imo d'alma vos pe­ [dimos, ó Senhora Aparecida!

4. A cumprir divinos pia· [nos, Por Deus fOstes esco· [lhida Padroeira do Brasil, ó Senhora Aparecida!

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5. Protegei a santa Igreja, e estre­ [rnecida! Protegei a nossa Pátria, ó Senhora Aparecida! ó

Mãe

terna

Oh!

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velai

6. por

nossos [lares, Pela infância desvalida, Pelo povo brasileiro,

ó Senhora Aparecidal

N. 3 1 . GRAÇAS VOS DAMOS

ESTRIBILHO Graças vos damos, Senhora, Virgem por Deus escolhida Para Mãe do Redentor, ó Senhora Aparecida! 1. Louvemos sempre à Maria, Mãe de Deus, autor da vida, Louvemos com alegria A Senhora Aparecida 2. Como rosa entre os espinhos De graças enriquecida, Sempre foi pura e sem mancha A Senhora Aparecida 3. Seja, pois, sempre bendita A Virgem esclarecida; Mil louvores sejam dados A Senhora Aparecida.

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

4. S e quisermos ser felizes Nesta e na outra vida, Sejamos sempre devotos Da Senhora Aparecida. 5. E na hora derradeira, Ao sairmos desta vida, Rogai a Deus por nós, Virgem Mãe Aparecida.

N. 32. OS MISTÉRIOS DO ROSARIO Gozosos ·

DOLOROSOS 1. Angústia de morte Jesus padecia, E o sangue, em suor, Da fronte corria .

1. Maria concebe O Verbo Incarnado Que veio ao mundo Remir do pecado

ESTRIBILHO Ave,

2. A Virgem Maria A graça fiel Partiu em visita À prima Isabel 3. E m lapa singela Brotou llnda flor; Da Virgem Maria Nasceu o Senhor.

Ave,

Ave-Maria!

2.

À dura coluna

Jesus foi atado; De chagas coberto Seu corpo sagrado.

3. D e agudos espinhos Lhe foi coroada A nobre cabeça, Em sangue banhada,

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H I N AR IO 4. Maria apresenta No Templo o Menino: Nos braços da Aurora Reluz Sol divino

345

4.

Encontra Maria Seu Filho Jesus, Curvado e oprimido, Ao pêso da cruz.

5.

5.

Na cruz vê morrer O Filho adorado, Obtendo o perdão Ao mundo culpado.

O Filho buscando Em grande agonia, Encontra no Templo, Com suma alegria.

GLORIOSOS

1.

2.

ó dia glorioso!

Subiu para os Céus Jesus triunfante, Está assentado Em trono brilhante.

Jesus ressurgiu, A morte vencendo, O Céu nos abriu.

3. Da destra do Pai O Deus-Filho envia o Espírito Santo Que abrasou Maria.

4.

5. A destra do Filho,

A VIrgem Maria A terra deixou Em melo dos Anjos Aos céus se elevou.

Em trono de glória, De luz coroada, Entoa vitória.

N. 33. NO CtU VEREI MARIA 1. Espero ter a dita, No céu, na Pátria santa, De ver a Mãe bendita Que a tOda terra encanta. ESTIUBILHO No céu, no céu, no céu Espero ver Maria.

) )

bis

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

N a pátria gloriosa Dos anjos na harmonia Mlnh'alma jubilosa Contemplará Maria.

4. De sua Mãe clemente, Que é minha doce gula, Coroa refulgente Oh! me darã Maria!

3. Que paz e que doçura No derradeiro dia Contar com a ventura De estar junto a Maria!

Hei de esquecer a vida Que tanto me angustia Aos pés da Mãe querida, A virginal Maria.

2.

5.

N. 34. ó MARIA CONCEBIDA 1.

Maria, concebida Sem pecado original Quero amar-vos tõda a vida Com ternura filial! ó

ESTRIBILHO Vosso olhar a nós volvei: Vossos filhos protegei: ó Maria, 6 Maria Vossos filhos protegei.

2. Sois estrêla de esperança Entre as trevas a brilhar. Sois farol de segurança A quem sulca o negro mar!

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HI NA R I O

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3. Açucena sois dos vales, Sois das fontes o frescor; Sois alívio em nossos males, Dais prazer a qualquer dor. 4. Junto a Vós o Não têm graça Que sois Vós a Entre as Flõres

llrio e a rosa nem candor; mais formosa do Senhor.

5. Quero amar-vos noite e dia Na ventura e no prazer: Invocar-vos ó Maria No momento de morrer!

N. 35. ó MARIA IMACULADA

ESTRIBILHO ó Maria Imaculada, Do Brasil protetora e carinhosa Mãe. Serão os filhos teus Da Pátria brasileira Sempre, sempre, fiéis a Deus, A sacrossanta lei, à inclita bandeira De Jesus, seu divino Rei. (bis)

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

1. É nossa pátria desde o berço Terra feliz de Santa Cruz. A fé romana é seu escudo, É seu confôrto e sua luz.

2. Volve teus olhos compassivos A êste povo que teu é; E não permitas, ó Maria, Que de Jesus renegue a fé. 3. Nunca seremos tão ingratos A nosso Deus, a nosso Rei. Mas de viver te prometemos Sempre fiéis à sua lei.

N. 36. SALVE, õ MAE!

1. Salve ó Mãe, salve ó Virgem Santíssima Do Universo portento e primor; Mais esplêndida glória que a tua Tem só Deus do Universo Senhor ESTRIBILHO Salve ó Mãe, salve ó Virgem Santíssima Do Universo portento e primor, Mais esplêndida glória que a tua Tem só Deus do Universo Senhor

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HINÁRIO

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2.

no Eden, entre os nimbos funestos, Qu'estendera a serpente infernal, FOste a estrêla por Deus prometida, FOste jâ da esperança o fanal. 3. Misteriosa justiça nos prende, Só por filhos, à culpa de Adão, Mas a lei quebrantada anulou-a Tua santa e feliz Conceição. 4. A inefâvel ventura que houveste, Vendo o Verbo em teu seio incarnar, Irmanou-se em grandeza tão alta, A profunda humildade sem par. 5. E antevendo o suplício, os tormentos, Que a teu Filho daria Israel, Do presépio ao Calvârio, sem tréguas, Foi tua vida um martírio cruel. 6. Mas tão doce mudez complacente Tributaste ao disposto por Deus, Que o martírio dourou-te o diadema De Senhora e Rainha dos céus.

7.

Salve! pois, Mãe e Virgem sem mâcula, Do Universo portento, primor Mais esplêndida glória que a tua Tem só Deus do Universo Senhor.

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

N. 37. VIRGEM MAE APARECIDA! 1.

Virgem Mãe Aparecida, Estendei o vosso olhar Sõbre o chão da nossa vida Sõbre nós e nosso lar! ESTRIBILHO Virgem Mãe Aparecida Nossa vida e nossa luz Dai-nos sempre nesta vida Paz e amor no bom Jesus! (bis)

2. Peregrinos longes terras Caminhamos através De altos montes, d'altas serras, Para vos beijar os pés.. 3. Estendei os vossos braços ·Que trazeis no peito em cruz, Para nos guiar os passos Para o reino de Jesus! 4. Besta vida nos extremos Trazei paz, trazei ·perdão A nós, Mãe, que vos trazemos Com amor no coração.

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N. 38. EU PROMETI 1.

Eu prometi, sou Filha de Maria, Do meu Jesus por Mãe a recebi, Amá-la-ei na dor e n'alegria, É minha Mãe, amá-la prometi. ESTRIBILHO Eu prometi, fiel serei, Por tôda vida à minha Mãe querida, Eu prometi, fiel serei, Que ditosa alegria - Filha sou de Maria! 2. Eu prometi, 6 Mãe Imaculada! De vão prazer fugir quero ao ardor. Com teu poder, 6 Virgem ilibada, Quebrantarei do inferno o furor. 3. Eu prometi, evitarei ser prêsa Da tentação que sempre expelirei! A bela flor da virginal pureza, Com minha Mãe, feliz sempre amarei. 4. Eu prometi, 6 Mãe de formosura, Serás p'ra mim espelho de fervor, D'ardente fé, de amor e de candura, De mansidão, de puro e santo amor. 5. Eu prometi, 6 doce e casta Virgem, No coração, com filial ardor. Conservarei a vossa bela imagem, Antes morrer que perder tal fervor!

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

6. Eu prometi, em última agonia, Chamar-vos-ei, ó Mãe do coração. E voarei, que dita, que alegria Em vosso nome, à celeste mansão! . . .

N. 39. HINO DAS FILHAS DE MARIA

1. (Fita Azul) ú Mãe qúerida aos vossos pés um dia Quisemos, nosso amor vos consagrar, Somos filhas devotas de Maria,_ Assim juramos, junto ao vosso altar. Cada uma de nós a vós pertence Guardai-nos sempre em vosso coração E nesse puro amor que tudo vence Encontraremos fôrça e proteção. ESTRIBILHO O Brasil, nas estrêlas do Cruzeiro O nome de Maria vê brilhar No coração do povo brasileiro, O vosso amor, ó Mãe há de reinar. (bis) 2. A fita azul serã nossa bandeira Penhor do vosso puro e santo amor A medalha que é nossa companheira, Aumentará em nós sempre o fervor. Se nas lutas faltar-nos a coragem, O vosso amor virã nos socorrer, Beijando na medalha a doce imagem, Da Mãe querida }lavemos de vencer.

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H I N A R I O

N. 40. HINO A SANTA INtS 1. ó Inês, a ti se eleva Destas filhas a homenagem Que, na mais terna linguagem, Ao teu culto vêm prestar. Tu, que és nossa Protetora Junto ao trono de Maria, Nossas súplicas Lhe envia, P'ra seus dons nos alcançar.

ESTRIBILHO ó Inês, sõmente um voto A tua ara nos conduz: Como Tu, só desejamos Pertencer só a Jesus. 2. Entre as chamas da fogueira, Que p'ra te queimar se acende, Te protege e te defende Com seu manto um querubim. E logo as fráguas se espalham Sõbre as turbas violentas, E sôbre a pira te assentas Como em rósido jardim. ·

3. D e tua candura o brilho Torne puro o nosso afeto; Só a virtude seja o objeto De nossa predileção.

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

E por prêmio da vitória, Dissipadas nossas dores, De tua glória entre fulgores, Nos conduz a essa mansão.

N. 41. NOITE FELIZ 1. Noite feliz! Noite feliz! O Senhor, Deus de amor, Pobrezinho, nasceu em Belém. Eis na lapa Jesus, nosso bem. Dorme em paz, ó Jesus. (bis) 2.

Noite feliz! Noite feliz! ú Jesus, Deus de luz, Quão afável é o teu coração Que quiseste nascer nosso irmão E a nós todos salvar. (bis) 3. Noite feliz! Noite feliz! Eis que no ar vêm cantar Aos pastores os anjos dos céus Anunciando a chegada de Deus, De Jesus Salvador. (bis) 4. Noite feliz! Noite feliz! Com Maria, Mãe de Deus, Com seu casto espõso José Adorar vamos logo, em Belém, A Jesus, Salvador. (bis)

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H INARIO

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N. U. HINO PONTIFlCIO ó Roma eterna, dos mártires, dos santos, ó Roma eterna, acolhe os nossos cantos.

Glória no alto ao Deus de majestade, Paz sõbre a terra, justiça e caridade. A ti corremos, angélico Pastor, Em ti nós vemos o doce Redentor. A voz de Pedro, na tua, o mundo escuta, ConfOrto e escudo de quem combate e luta. Não vencerão as fôrças do inferno, Mas a verdade, o doce amor fraterno. Salve, salve, Roma, É eterna a tua história: Cantam-nos tua glória Monumentos e altares. Roma dos Apóstolos, Mãe e Mestra da verdade, Roma, tõda a cristandade, O mundo, espera em ti. Salve, salve, Roma, O teu sol não tem poente; Vence, refulgente, Todo êrro e todo mal. Salve, Santo Padre, Vivas tanto mais que Pedro, Desça, qual mel no rochedo, A bênção do doce Pai,

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N. 43. HINO NACIONAL 1.

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante E o sol da liberdade, em raios fúlgidos Brilhou, no céu da Pátria neste instante. Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte! ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De amor e d'esperança à terra desce, Se em teu formoso céu, risonho e límpido A imagem do Cruzeiro resplandece. Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso E o teu futuro espelha essa grandeza·, Terra adorada Entre outras mil, És tu, Brasil, ó Pátria amada! Dos filhos dêste solo és mãe gentil, Pátria amada Brasil!

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2. Deitado eternamente em berço esplêndido Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, 6 Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo! Do que a terra mais garrida Teus risonhos lindos campos têm mais flõres, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida, no teu seio, mais amores. ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado, E diga o verde louro desta flâmula Paz no futuro e glória no passado. Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta Nem teme, quem te adora, a própria morte. Terra adorada, Entre outras mil És tu, Brasil, ó Pátria amada! Dos filhos dêste solo és mãe gentil Pãtria amada, Brasil!

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í N D I C E PRIMEIRA PARTE Histórico

e

Estatutos

Histórico da Pia União . . Ereção e Filiação . . . . . . . Indulgências e Privilégios Estatutos . . . . . . . . . . . . . . .

. . . .

. . . .

. . . .

. . . .

. . . .

...... ...... ...... ...... Disposições Preliminares . . . . . . Das Associadas ............ Da Administração . . . . . . . . . . . . Das Penas e Culpas . . . . . . . . . . Disposições Gerais . . . . . . . . . . . As Pias Uniões e a Federação . . . . . . Deveres para com a Confederação Católica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Normas e Orientações para a vida social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Vida da Pia União . . . . . . . . . . . . . . . . . . Vida da Filha de Maria . . . . . . . . . . . . Modêlo de Regulamento de Vida . . . .

11 12 16 24 24 25 31 36 38 40 41 42 45 51 55

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MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

SEGUNDA PARTE Cerimonial

Admissão das Aspirantes Admissão das Filhas de Maria Orações

61 65

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para as eleições o o o o o o o o para a reunião do Conselho

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para as reuniões

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Cerimonial para a posse da Diretoria Oferta do coração a Mar ia SS ; Despedida de uma Filha de Maria o

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TERCEIRA PARTE Devocionãrio

Oração

da manhã durante o dia da noite

A Santa Missa

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Método

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de

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assistir

Posição dos assistentes

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Ordinário da Missa

Missas próprias

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de Nossa Senhora o o o o da Imaculada Conceição

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I N D I C E

361

Da Confissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A Santa Comunhão . . . . . . . . . . . . . . . . Necessidade de preparar-se . . . . Antes da Comunhão . . . . . . . . . . Depois da Comunhão . . . . . . . . Oração pela salvação . . . . . . . . . Breves atos de preparação . . . . .

Breves atos de ação de graças . .

Visita ao Santíssimo . . . . . . . . . . . . . . Quinze minutos com J. Sacramentado Comunhão Espiritual . . . . . . . . . . . . . . . Louvores após a Bênção do Santíssimo Para os dias de Carnaval . . . . . . . , . . . Ao Coração de Jesus . . . . . . . . . . . . . . Ladainha

- Consagração do gênero humano

. Devoção ao Divino Espírito Santo . . . . A Nossa Senhora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . - Novena de Confiança

O

. . . . .

Rosário

Ladainha Visita Consagração - vários atos . . . . Consagração para as Concentra· ções . . . . . . . . . . . . . . . . . . Consagração das últimas horas da vida Ato de desagravo Ofício da Imaculada

. . . . . . . . . .

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1í1 1 78 1 78 1 80 1 82 1 84 1 87 1 88 1 93 1 95 200 201 203 205 205 21 1 213 215 217 217 220 225 227 230 232 233 236

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362

MANUAL DAS FILHAS DE MARIA

Novenas da Imaculada da Anunciação da Assunção da

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Natividade

das três Ave·Marias

Oferta do Sangue de Jesus . . . . . . . .

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A São José . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Ladainha Sete dores e sete gozos . . . . . Oração pela Igreja . . . . . . . . . .

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Tríduo de Sta. Inês . . . . . . . . . . . . . . .

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248 248 254 256 258 260 263 264 264 267 271 273

Oração a Sta. Maria Goretti . . . . . . .

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278

Aos Santos Anjos . . . . . . . . . . . . . . . . .

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279

Pela Pãtria . . . . . . . . ,

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282

Pelo Santo Padre . . . . . . . . . . . . . . . . . .

282

Pelo Clero

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283 284

Para alcançar santos sacerdotes . . . .

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Pelo Diretor da Pia União . . . . . . . . .

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285

Pelo Confessor . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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286

Para escolher a vocação . . . . . . . . . . .

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287

A Jesus Crucificado . . . . . . . . . . . . . . .

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288

Via Sacra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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290

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383

! N D I C E

Oração mental . . . . . . . . . . . . . . . . Preparação à meditação . . Depois da meditação . . . . Oração pela Pont. Universidade lica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

..... ..... ..... Cató.....

306 308 309 311

QUARTA PARTE Hinãrio

(ordem alfabética) N. • 2 3 5 11 9 10 1 6 7 12 4 13 8

Adeste, fideles . . . . . . . . . . . . . Adoro Te . . . . . . . . . . . . . . . . . . Adoro T e devote . . . . . . . . . . . Christus vincit . . . . . . . . . . . . Lauda, Jerusalem, Dominum! Laudate Dominum . . . . . . . . Mitte Domine . . . . . . . . . . . . . Oremus pro Pontífice . . . . . . Oremus pro Antístite . . . . . . . ó Sanctissima . . . . . . . . . . . . . Salutaris Hostia . . . . . . . . . . Salve Regina ccelitum! . . . . . . Tantum Ergo . . . . . . . . . . . . . . .

Em latim . . . . 315 . . . . 316 . . . . 317 . . . . 323 . . . 323 . . . . 323 . . . . 314 . . . . 319 . . . . 320 . . . . 3t!3 . . . . 316 . . . . 324 . . . . 321

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364 N.• 25 26 27 20 28 21 38 29 22 31 14 30 40 39 23

24 43 19 42 15 33 41 16 34

MANUAL

DAS FILHAS DE MARIA

Em português Ave de Aparecida . . . . . . . . . . . . . . 338 Ave de Fátima . . . . . . . . . . . . . . . . . 339 Ave de Lourdes . . . . . . . . . . . . . . . 340 Cantemos ao Amor . . . . . . . . . . . . 332 Com minha Mãe estarei . . . . . . . . 340 Divina Eucaristia . . . . . . . . . . . . . . 334 Eu prometi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 351 Existe um nome . . . . . . . . . . . . . . . . 341 Glória a Jesus . . . . . . . . . . . . . . . . 335 Graças vos damos . . . . . . . . . . . . 343 Hino a Cristo Rei . . . . . . . . . . . . . . 325 Hino a N. Senhora Aparecida . . . 342 Hino a Sta. Inês . . . . . . . . . . . . . . . 353 Hino das Filhas de Maria . . . . . . 352 Hino do 4.• Congresso Eucarístico Nacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 336 Hino Eucarlstico . . . . . . . . . . . . . . . 337 Hino Nacional . . . . . . . . . . . . . . . . 356 Hino Oficial do 36.9 Congr. Euc. Internacional . . . . . . . . . . . . . : . . . . 331 Hino Pontiflcio . . . . . . . . . . . . . . . . 355 Honra e Glória . . . . . . . . . . . . . . . . 326 No Céu verei Maria . . . . . . . . . . . . 345 Noite feliz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 354 ó Jesus, Salvador do Mundo . . . . 327 ó Maria Concebida . . . . . . . . . . . . 346

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365

tNDICE

N,9

35 32 17 36 37 18

Em

ú Maria Imaculada . . . . Os Mistérios do Rosário Queremos Deus . . . . . . . . Salve, 6 Mãe . . . . . . . . . . Virgem Mãe Aparecida Viva Jesus . . . . . . . . . . . .

. . . . . .

. . . . . .

. . . . . .

. . . . . .

português . . . . 347 . . . . 344 . . . . 328 . . . . ' 348 . . . . 350 . . . . 329


Est• edição foi publicada em 1961, sendo Diretor e VIce-Diretor da

13.

F.

M.

F.

os Revmos. Mons. Dr.

VIeira e Padre Waldemar M. Conceição.

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G rรณflco e Editorial 568 - Siio Poulo

"AMBROSIANA" Cio.

Ruo

do Orotรณrlo,

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