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audiência pública Estivemos na Casa do Povo, no último dia 30/06, para apresentar aos nossos Vereadores o sucateamento da Educação no Município. A proposta apresentada pelo Conselho Político Sindical do SINPROCAN, formado pelos representantes das escolas, parecia ser boa se não fosse redundante. Como apresentar as dificuldades da Educação a quem cabe fiscalizar as ações do Executivo e que, portanto devem estar cientes destes problemas já que possuem uma base eleitoral? Em respeito à democracia, concordei, relutante, mas concordei. Minha relutância não era nenhuma insegurança, era temor pela forma pela qual se manipula informações e daí se estabelece uma linha de poder absoluto. Não acreditava numa revolução em dias, mesmo perto das eleições. Pois bem, enfrentar situações difíceis já virou rotina para quem atua no SINPROCAN e, como temos vencido muitas, não seria essa uma derrota, pois acreditem que há milagres, não foi uma derrota. Essa forma de fazer política eu denomino de “tiro no pé”. Esses políticos pouco sabem do que estão falando e jogam a opinião pública contra eles. Suicídio político. Fomos a Câmara dos Vereadores externar nossas absolutas dificuldades em exercer a profissão nos últimos sete anos. Deram-nos dez minutos por questão regimental. A fala do Presidente em Exercício conseguiu atingir 90% dos nossos problemas, numa forma direta e sem rodeios.
Tem gente que não gosta. Breve intervalo e começou a fala dos senhores vereadores. Não vou me aprofundar nestes relatos, pois os mesmos se agarraram a uma parte apenas dos nossos problemas, Plano de Carreira, e trataram de se justificar das ações e acusar este ou aquele participante. Com uma exceção, ninguém mais tratou de nenhuma das nossas reivindicações. Era lógico, não tinham conhecimento. Quando o nobre Presidente da casa, seguindo todas as normas regimentais, tomou a palavra, fomos testemunhas de como não devemos agir. A palavra Presidente tem um peso enorme numa Instituição. Vimos o quanto esta expressão foi atacada este ano e que nada de benefícios trouxe a nação como um todo. A figura presidencial, eleita, dirige uma instituição e assim como outras lideranças tem o dever de conduzir o seu grupo de forma ordeira, respeitosa e que seja exemplo nas suas atitudes. Todo cuidado é pouco. Professor é líder de suas turmas, Diretor da sua escola, Prefeito da sua cidade. Atitudes passionais inviabilizam qualquer discussão. Expressar opinião é, antes de tudo, respeitar o semelhante. O senhor Presidente da Câmara não teve nada de positivo nos ataques deferidos contra pessoas que, em momento algum, fez referência pessoal nas suas colocações. Respeito é recíproco. Infelizmente, pecou
pela falta de Educação para com a cidade que representa. Além dos ataques referidos, e que estão registrados em vídeo da própria câmara, abusou de informações que não fazem parte da categoria como um todo, seguindo o exemplo do Executivo, que abusa de virtualidades. Infelizmente abusou de recursos politiqueiros e um deles, que chamou a atenção, foi quando se referiu à falta de memória. Creio que nas citações feitas à memória também não ajudou. Citou o Presidente o básico do magistério que não é parte do salário de mais de 90% da categoria e que, portanto já é injusto, uma vez que todos têm a mesma obrigação. Quando aprovou os Projetos destes Planos de Carreira, não lembrou isso? Argumentou que escolas têm computadores e lousa digitais, mas esqueceu de que a internet nem chega a muitas escolas e, quando chega, é de péssima qualidade. Temos Mercedes com motor de fusca. Lembrou-se das visitas do Prefeito às escolas, para apanhar sugestões dos professores ao Plano de Carreira. Qual proposta foi aceita e colocada no novo Plano? Não lembrou? Nenhuma. Esqueceu-se de falar sobre todas as mazelas educacionais da cidade, de toda a precariedade dos prédios escolares, da falta de professores, de aumento salarial. Faltou memória! O que o nobre vereador não esqueceu, foi de chamar de MAU CARÁTER PÚ-
BLICO o presidente licenciado e argumentar que uma professora não trabalhava em escola. Isso não esqueceu. Boa memória! Foi exatamente isso que aconteceu na casa do povo. Só não houve aquilo que o nobre da Presidente da Casa se referiu a “um bom debate”, quando negou um a palavra a um colega, pois ataques pessoais fazem parte de qualquer coisa, menos debate. As reações já começaram e terminarão, em grande parte, nas urnas da cidade, pois estamos cansados de sustentar a inapetência de quem tem a obrigação de zelar pela coisa pública. EM TEMPO: Encerrada a audiência, foi aprovado novos valores para a próxima legislatura: - Prefeito passa dos atuais R$ 17.302,25 para R$ 21.578,09 - Vice passa dos atuais R$ 8.651,25 para R$ 16.183,56 - Vereadores passam dos atuais R$ 10.596,85 para R$ 13.215,43 - Secretários Municipais passam dos atuais R$ 10.596,85 para R$ 13.215,43 Os profissionais em Educação, continuam sem nenhuma perspectiva de aumento. LUIZ FERNANDO GIACOMELLI CONTE SECRETÁRIO DE COMUNICAÇÕES DO SINPROCAN
imposto de renda
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Quem fez o Imposto de Renda com a contadora do Sindicato favor retirar os documentos em seu escritório.
3 junho e julho DE 2016
Problemas da educação:
os vereadores foram avisados! O Sinprocan solicitou espaço para expor aos vereadores de Canoas os problemas da educação municipal. Os profissionais da educação encheram o plenário legislativo carregando cartazes e faixas e pressionando os legisladores. A Câmara só abriu espaço para um representante falar, e o presidente em exercício Júlio César Rodrigues Santos se dirigiu à cidade em nome da categoria. Ele salientou os problemas estruturais, pedagógicos e de carreira dos profissionais em um discurso de pouco mais de 10 minutos que abordou, de forma resumida, a vida difícil nas escolas (o discurso completo está abaixo). Poucos vereadores prestaram atenção à fala, em sintonia com suas condutas diante da educação. A maioria ficou conferindo suas redes sociais no celular. Quando abriu espaço para que eles falassem (espaço muito superior ao reservado a “Tribuna Popular”), eles atacaram de forma violenta os representantes ali presentes e defenderam de todas as formas o governo. Como quem nada fala sobre os reais problemas parece consentir, a sensação foi de que estão alheios aos reais problemas enfrentados nas instituições de ensino. Dizer que não sabiam, eles não podem mais. Foram avisados de tudo que, com seus votos à cabresto, são corresponsáveis. Leia mais sobre o ocorrido em nosso site www.sinprocan.org.br e assista ao discurso do presidente em exercício em vídeo postado em nossa página no Facebook.
Fala do presidente aos vereadores “Boa tarde, senhor presidente Paulo Ritter. Boa tarde aos senhores vereadores. Eu, Julio César, presidente em exercício do Sindicato dos Profissionais em Educação de Canoas, SINPROCAN, quero agradecer a oportunidade e o espaço que esta casa, através do seu presidente, Paulo Ritter, nos proporciona. Estou aqui para expor a situação da educação em nosso município. Primeiro, falarei sobre os profissionais da educação. Além do Estatuto do Funcionalismo Municipal, hoje, nós profissionais da educação temos quatro planos de carreira: nº 5580, de fevereiro/2011; nº 5581, de fevereiro /2011,
para agentes de apoio; nº 5878, de outubro/2014, para PEBs, TEBs e Especialistas; e nº 5910, de março/2015 e que trata dos subsídios. Se juntarmos estes quatro planos, não conseguiremos formar um que contemple os anseios da categoria, pois nenhum deles valoriza, verdadeiramente, o profissional da educação. Salário baixo, achatamentos nas mudanças de classe e grau, sem avanços, licenças, falta de valorização da formação, falta de piso salarial, disparidade nas progressões e avanços. Temos, nas escolas, profissionais com a mesma formação e a mesma função recebendo salários bem diferentes. Na Educação Infantil,
temos cinco cargos para exercer a mesma função: Atendentes, Agentes, Professoras, Peb I e Técnicos. Tudo isso graças aos planos de carreiras que foram aprovados pelos senhores sem questionar o Executivo, simplesmente dizendo amém. Visitamos todas as escolas do município, e a situação não é nada boa, apesar da mídia mostrar o contrário. Temos escolas recém inauguradas com rachaduras, esgoto a céu aberto, sem portão, salas de aula inacabadas ou por fazer, ampliações que nunca terminam, escolas sofrendo com o temporal de outubro de 2015. Isto é qualidade na Educação? Não bastasse tudo isso,
escolas de Educação Infantil novinhas entregues na mão da iniciativa privada (associações) que têm contratado profissionais que não tem formação para trabalhar - ou melhor - sequer para cuidar das crianças. É, Canoas melhora quando a gente inova. Inova com salas de aulas cheias de alunos, falta de professores e profissionais nas escolas, sem atendimento para os alunos com necessidades especiais, professores sem horário de planejamento. Descumprimento da Lei do Piso (11738/2008). Com alteração do horário da EJA e redução de escolas com esta modalidade de ensino. Remanejo de profissionais no meio do ano
q letivo, sem pensar na qualidade da educação e no aluno. Retirada dos seguranças das escolas, que ficam expostas aos ataques durante a noite e aos finais de semana. Estamos há mais de 14 anos sem aumento de salário e os senhores aprovam um projeto de lei sem sequer analisar, projeto este que além de atrasar o pagamento dos servidores, retira vantagens. Por que não reduzir os valores de publicidade da Prefeitura, não reduzir o número de CCs ou até mesmo o número de pessoas lotadas no gabinete do senhor Prefeito? Por que não reduzir o número de professores fora da sala de aula, lotados ou cedidos para outras secretarias ou instituições?”
4 junho e julho de 2016
#curso
Primeira turma é certificada em tecnologias digitais na sala O Sinprocan, preocupado com uma educação de qualidade e capacitação constante, ofertou o curso “Tecnologias digitais na sala” aos seus associados. O curso ocorreu de fevereiro a junho de 2016 e deve ter continuidade no próximo ano, possibilitando a quem não teve oportunidade de fazer agora. Fiquem atentos às informações divulgadas através dos meios de comunicação do Sinprocan. O curso foi ofertado pelo Sindicato a todos os associados por entender que a educação precisa acompanhar o progresso, os alunos das escolas públicas merecem conhecer os instrumentos utilizados para tornar as aulas mais interessantes. O encerramento ocorreu dia 18/06/2016 com entrega de certificados aos participantes. A professora ministrante, Cleonice Silvana Rodrigues Hahn, iniciou sua preparação para utilizar as novas tecnologias em 2009 quando ainda era professora da rede municipal da cidade e nunca mais parou. Aposentada desde 2012 por este município, iniciou outra caminhada ao tutorar vários cursos de especialização na área educacional ofertados em polos universitários (Sapucaia, Sto Antonio da Patrulha e atualmente Novo Hamburgo) do Sistema Universidade Aberta do Brasil – UAB, bem como inúmeros cursos de aperfeiçoamento em tecnologias em instituições renomadas, está de volta socializando com os colegas da ativa parte do que vem aprendendo ao longo desses anos. “O curso Tecnologias digitais na sala teve a participação de alguns professores da rede municipal de nossa cidade. Alguns talvez, porque trabalhar com as tecnologias é sair da zona de conforto e assumir uma nova postura, a qual exige mudanças e mudar, não é uma tarefa fácil. O objetivo não foi só instrumentalizar os professores, mas também aplicar o aprendido no espaço escolar a partir do planejamento para a sua utilização, integrando teoria e tecnologia de modo a apoiar e potencializar a prática pedagógica”, disse ela. Cleonice salienta a mudança nos processos pedagógicos. “Nossos alunos não são mais os mesmos. A forma como adquirimos o aprendizado, por meio do quadro e giz e do livro didático, não os motiva. Precisamos inovar e
essa é uma das chaves para a educação do século XXI e uma, apenas uma das ‘10 Novas Competências para Ensinar’ (Perrenoud, 2000)”. A professora destaca, ainda, que os professores enfrentam muitas dificuldades para essa inovação, que deixou de ser somente um desafio, passando a ser uma necessidade. “É preciso que as tecnologias digitais estejam presentes na formação continuada, é preciso equipar as escolas, é preciso que todos os envolvidos com a educação também aprendam a utilizar essas tecnologias para compreender a sua importância para a prática didático-pedagógica e apoiarem os professores quanto a sua utilização”, diz. Alguns depoimentos dos professores cursistas: “Gostei muito de trabalhar com estes recursos virtuais educacionais, e que algo que me parecia tão difícil tornou-se cada vez mais fácil, à medida que fui compreendendo o funcionamento.” Uma das professoras traz o exemplo de um dos 10 recursos trabalhados no curso: “Gostei muito de usar a webquest e achei muito útil a sua utilização em sala de aula, pois despertou o interesse dos alunos em aprender os conteúdos propostos”. Outro professor relata: “Aprovei essa maneira de trabalho com as tecnologias com os alunos e espero fazer muito mais daqui para frente. Muito obrigada professora, por essa oportunidade enriquecedora!”
Responsável: JÚLIO CÉSAR RODRIGUES DOS SANTOS CPF: 476.841.600-44 PRESIDENTE EM EXERCÍCIO
Responsável contábil ISABEL CRISTINA CARDOSO CPF: 394.425.780-49 CRC: RS-66325/0-4 Técnico contábil
IMPORTANTE: A partir de abril, a lista com os aniversariantes é publicada no site www.sinprocan.org.br e, diariamente, na página do Sindicato no Facebook.
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junho e julho de 2016
#artigo Problemas da Educação no Brasil “O Brasil manteve a mesma posição do ano passado e ficou no 88.º lugar de 127 no ranking mundial em educação .Com isso, o país fica entre os de nível médio de desenvolvimento na área, atrás de Argentina, Chile e até mesmo Equador e Bolívia”
São muitos os problemas que estão presentes na educação brasileira, especialmente na educação pública. São diversos os fatores que proporcionam resultados negativos, um exemplo disso são as crianças que se encontram no 5º ano do ensino fundamental e não dominam habilidade de ler e escrever. Esse fato é resultado direto do que acontece na estrutura educacional brasileira, pois praticamente todos os que atuam na educação recebem baixos salários, professores frustrados que não exercem com profissionalismo ou também esbarram nas dificuldades diárias da realidade escolar, além dos pais que não participam na educação dos filhos, entre muitos outros agravantes. As avaliações implantadas pelo governo para avaliar a educação brasileira apresentam números desanimadores, isso se tornou uma situação insustentável que não pode continuar. • Hoje, no Brasil, de 97% dos estudantes com idade entre 7 e 14 anos
se encontram na escola, no entanto o restante desse percentual, 3%, respondem por aproximadamente 1,5 milhão de pessoas com idade escolar que estão fora de sala de aula. • Para cada 100 alunos que entram na primeira série, somente 47 terminam o 9º ano na idade correspondente, 14 concluem o ensino médio sem interrupção e apenas 11 chegam à universidade. • 61% dos alunos do 5º ano não conseguem interpretar textos simples. 60% dos alunos do 9º ano não interpretam textos dissertativos. • 65% dos alunos do 5º ano não dominam o cálculo, 60% dos alunos do 9º ano não sabem realizar cálculos de porcentagem. Medidas que possivelmente poderão combater os índices acima apresentados: • Mobilização da sociedade para a importância que a Educação exerce no Pais. • Direcionamento de recursos financeiros para escolas e professores, valorização do profissional da educação • Implantação de medidas políticas educacionais a longo prazo .É preciso abandonar a crença de que as atitudes dos professores só se modificam na medida em que os docentes percebem resultados positivos na aprendizagem dos
alunos. Para uma mudança efetiva de crença e de atitude, caberia considerar os professores como sujeitos. Sujeitos que, em atividade profissional, são levados a se envolver em situações formais do ensino aprendizagem. Mudanças profundas só acontecerão quando a formação dos professores deixar de ser um processo de atualização, feita de cima para baixo, e se converter em um verdadeiro processo de aprendizagem, como um ganho individual e coletivo, e não como uma agressão ao professor. Os professores não podem ser tomados como únicos nesse cenário. Podemos concordar que tal situação também é resultado de pouco engajamento e pressão por parte da população e da comunidade escolar como um todo, que contribui à lentidão. Ainda sem citar o corporativismo das instâncias responsáveis pela gestão – não só do sistema de ensino, mas também das unidades escolares – e também os muitos de nossos contemporâneos que pensam, sem ousar dizer em voz alta, “que se todos fossem instruídos, quem varreria as ruas?”; ou que não veem problema “em dispensar a todos das formações de alto nível, quando os empregos disponíveis não as exigem”. Enquanto isso, nós continuamos lon-
Aposentados realizam festa junina O Grupo de Aposentados Felizes realizou na tarde do dia 28 de junho a sua Festa de São João. “Foi uma tarde muito divertida com comidas típicas e música maravilhosa. Dançaram e se divertiram muito. A maioria vestida a caráter. Este grupo cada vez fica melhor”, relatou Rosane Marin. O Arraial do Grupo de Aposentadas foi organizado para comemorar São João e São Pedro. A decoração com o motivo da festa foi realizada com detalhes. A animação do grupo parecia que tinham voltado a ser crianças. A caracterização foi a rigor. No dia 12/07, o Grupo programou mais um novo passeio para Bento Gonçalves, já com lotação esgotada.
ge de atingir a meta de alfabetizar todas as crianças até os 8 anos de idade e carregando o fardo de um baixo desempenho no IDEB. Brasil ocupa o 88º lugar em educação, no rancking mundial em educação no Rio Grande do Sul. Frente aos dados, muitos podem se tornar críticos e até se indagar com questões a respeito dos avanços, concluindo que “se a sociedade muda, a escola só poderia evoluir com ela!”. Talvez o bom senso sugerisse pensarmos dessa forma. Entretanto, podemos notar que a evolução da sociedade, de certo modo, faz com que a escola se adapte para uma vida moderna, mas de maneira defensiva, tardia, sem garantir a elevação do nível da educação. Logo, agora não mais pelo bom senso e sim pelo costume, a “culpa” tenderia a cair sobre o profissional docente. Dessa forma, os professores se tornam alvos ou ficam no fogo cruzado de muitas esperanças sociais e políticas em crise nos dias atuais. As críticas externas ao sistema educacional cobram dos professores cada vez mais trabalho, como se a educação, sozinha, tivesse que resolver todos os problemas sociais. Amada da Glória Nery Secretária das Políticas Sociais
Novo convênio O Sinprocan divulga
novo convênio para utilização de seus associados. Psicóloga Marisa Kostelnaki, com consultório na rua Joaquim Nabuco, nº 55, bairro Fátima, telefones 3464.5685 e 8538.4551. Oferece prestação de serviços em psicoterapia, especializada em Terapia de Revivência Transpessoal (TRT), técnica de autoconhecimento com enfoque psicoterápico e especializada em estudo do estado da consciência. Segundo a profissional, a TRT objetiva reviver em aqui e agora, os traumas que estão influenciando o comportamento presente, possibilitando a ampliação da consciência sobre as reais causas que originaram tais transtornos que geram sofrimento a pessoa. Os valores dos descontos aos beneficiários são de 50% do valor da consulta de Tratamento Terapêutico e Técnicas de Relaxamento e de 40% em consultas na TRT.
6 junho e julho de 2016
A Educação Infantil integrando-se à cultura de Canoas Valorizar a Educação Infantil hoje tem sido foco primordial entre os educadores do Município de Canoas, onde certamente a educação tem crescido bastante e vem sendo ajustada dentro da atual gestão. Eu como servidora pública deste Município, representada aqui como professora da Educação Infantil, não pude deixar de registrar um momento tão importante para os cidadãos e mini cidadãos canoenses que são nossas crianças. Na semana de 21 à 27 de junho, que antecede o aniversário de 77 anos de emancipação política da cidade de Canoas, comemorado no dia 27 de junho de 2016, nossa categoria representada pela EMEI Cara Melada e seu grupo de professores também participou da celebração de aniversário com uma idéia inovadora. Construções de saberes tem se intensificado através de práticas pedagógicas diversificadas e atualizadas dentro de especificidades individualizadas e particulares de cada educador.
Assim, viemos reforçar tal construção, através de um projeto interessante e significativo de resgatar um pouco da cultura da cidade de Canoas, levando às crianças de nossa escola, à comunidade local do bairro Guajuviras e arredores, informações sobre o passado histórico e ao mesmo tempo de atualidades através de alguns pontos culturais da cidade. Cada professor juntamente com sua turma, e com a participação da família na escola, onde ressalto também a importância da comunidade no espaço escolar, aqui representada pelas famílias das crianças; integraram-se dos conteúdos específicos de cada espaço cultural de Canoas confeccionando também lindas maquetes, a fim de, concretizarem as informações e ilustrarem este trabalho significando um momento especial da semana de Canoas: “O seu aniversário”. Lilyane Mandú Professora da EMEI Cara Melada
Base Aérea de Canoas Turma: Jardim II Integral. Professora: Daniane Miguel. Colaboradoras: Juliana e Mariana
Casa dos Rosas Turma: Jardim I – parcial – manhã Professora: Lilyane Mandú
Complexo Esportivo da ULBRA Turma: Jardim I A Integral Professora: Francine Duarte
Entrada principal do Guajuviras (Rótula) Turma: Jardim II – parcial – tarde Professora: Bete Martins
Parque Municipal Eduardo Gomes Turma: Jardim I – parcial – tarde Professora: Irlanda da Silva
Parque Municipal Getúlio Vargas Turma: Maternal II B. Professoras: Vera Lúcia Bráz e Carla Tavares
Praça do avião. Pela turma: Berçario Professoras: Cláudia Mello, Priscila Pereira, Leilane Nascimento, Ana Carolina do Ré, Josiane Rocha e Anna Carolina Golli.
Prainha do Paquetá Turma; Maternal II A Professores: Carin Frias, Maria Regina e Marco Aurélio
Refinaria Alberto Pasqualini Turma: Jardim I B Integral Professora: Natália Crippa
Mostra de Artes EMEF Monteiro Lobato Durante o 1º trimestre de 2016, na EMEF Monteiro Lobato, a Professora Icléia dos Santos Cabral desenvolveu na disciplina de Artes, diversas atividades com os alunos do 1º ao 9º ano. Nessas atividades, foram estudadas biografias e feitas releituras das obras dos artistas Romero Britto, Vik Muniz e Lorena Steiner. No decorrer da realização dos trabalhos, os alunos fizeram pesquisas sobre os autores, na biblioteca e sala de informática da escola. Para complementar o trabalho de pesquisa e coleta de informações, foram realizadas visualizações das obras originais e saídas pedagógicas, utilizando recursos como fotografias e anotações, bem como vi-
sitações à Casa de Artes Villa Mimosa e pelo bairro Rio Branco, seguidos de relatórios sobre essas saídas. Após as visitações e outras formas de estudos sobre os artistas citados, a prática de sala de aula se deu com a confecção das releituras das obras, na sua maioria com reaproveitamento de materiais, buscando uma economia solidária para que os alunos possam utilizar, no seu ambiente familiar a ideia de sala de aula. Tendo a atividade como incentivo para auxiliar a renda familiar. A culminância do projeto aconteceu com a exposição dos trabalhos dos alunos, a galeria do jovem artista (espaço reservado para mostra de talentos em desenhos e pinturas, in loco); apre-
sentações artísticas de música e dança, assim como a visitação dos familiares, que fizeram questão de prestigiar o trabalho de seus filhos, durante a Mostra de Artes, realizada na Escola, em 21 de maio de 2016. Foi possível fazer uma avaliação da mostra, como um sucesso, graças aos talentos dos alunos em conjunto com a professora de Artes, bem como a participação e valorização de seus familiares e demais presentes, além do apoio e participação da equipe diretiva, das professoras Andréia Luz Rech, Elaine Pereira Larrondo, Maria Luciana, Rasmia Latiff, Stéfani Vieira e Lorrana Alves Pereira e dos funcionários: Carla, Andréia, Adriana e o Senhor Jorge, que
não mediram esforços para que essa Mostra se realizasse de forma satisfatória.
7 junho e julho de 2016
Vínculos afetivos
na Educação Infantil
“ Profe, eu te amo ” Nós que escolhemos ser professoras de educação infantil temos como recompensa diária o afeto e a valorização por parte das crianças. Essa relação é uma via de mão dupla: somos amadas pelas crianças porque trabalhamos com amor e entendemos que elas são pessoas com sentimentos, ideias, desejos e necessidades individuais, os quais respeitamos e valorizamos em nossa prática pedagógica. O autor Wallon (1979) defende que a escola de educação infantil deva ser um espaço repleto de afetividade, no qual a criança desenvolva com as professoras uma relação pessoal, quase de natureza maternal. Essa relação não se estabelece automaticamente, os vínculos afetivos vão sendo criados à medida que a criança sente-se acolhida e vai percebendo, perante as diversas situações do dia-a-dia, que pode confiar naquele adulto que está colocado como referência para a turma. Muitas vezes levamos meses para estabelecer esse vínculo com crianças que são mais resistentes ou tímidas, tendo que criar diferentes formas de ajudá-las a superarem suas dificuldades. Dessa forma, sabemos que faz parte do nosso papel como professoras sensibilizar-nos, acolhendo as dificuldades e ansiedades das crianças, levando-as a refletirem sobre as situações vivenciadas. Para tanto, precisamos
desenvolver um relacionamento individual com cada criança, percebendo as exigências emotivas e solicitações afetivas de cada um (BONTEMPI et al., 2013). Sendo assim, um bom professor de educação infantil é aquele que coloca-se verdadeiramente disponível, estabelecendo um relacionamento de participação autêntica, tendo como objetivo compreender melhor os pensamentos, necessidades e anseios de cada aluno, buscando descobrir a melhor forma de despertar seu interesse para as atividades, de forma a cativar a criança a participar, sem ser necessário impor. Por convicção profissional, sempre priorizamos a afetividade como elemento indispensável na ação pedagógica visando o desenvolvimento integral de cada criança, buscando sempre estabelecer um forte vínculo com cada aluno, dando ouvidos a suas ideias para construção do planejamento, além de acolher os sentimentos e necessidades individuais. Além disso, quando conquistamos o afeto das crianças, normalmente ganhamos a confiança de suas famílias e, assim, construímos uma parceria na educação das crianças, o que é fundamental para o desenvolvimento social, ético, moral, cognitivo, físico, psicológico e emocional das crianças. Entretanto, percebemos que muitas vezes todos esses aspectos parecem
não ser levados em consideração por alguns gestores que ocupam cargos políticos na atual administração da educação infantil de nossa cidade, pois têm feito alterações nos quadros funcionais das escolas, impondo trocas de professores em pleno mês de junho, período no qual as turmas já estão formadas, os alunos adaptados, cada um avançando em seu processo individual de aprendizagem, de acordo com o trabalho que vem sendo realizado desde o início do ano. Na contramão do nosso trabalho (trabalho este de ótima qualidade, pois nós profissionais da educação infantil amamos o que fazemos e por isso nos dedicamos e estamos em constante formação, sempre buscando cursos de aperfeiçoamento, leituras e estudos além de nossa carga horária, pagos com nossos próprios recursos, a fim de oferecer o melhor para as nossas crianças) temos uma secretaria que visa apenas contenção de gastos (querem reduzir o número de professores e atender um número ainda maior de crianças, deixando totalmente de lado a qualidade da educação). Professores que desenvolvem um trabalho em parceria, que vêm produzindo bons frutos através de um trabalho planejado e organizado coletivamente, com projetos e propostas a serem concretizadas até o final do ano em suas turmas, conhecendo seu grupo de alunos, bem como suas famílias
(as quais também são envolvidas no processo de construção e socialização do conhecimento), estão sendo realocados e retirados de suas turmas, interrompendo todo um trabalho contínuo e gradativo que vinha sendo realizado. Parece não haver preocupação com as crianças, com o fato de que eles perderão a pessoa que têm como referência, na qual depositam confiança e com a qual sentem-se seguras e motivadas a aprender e desenvolver todo o seu potencial. “Meu bem, a profe te ama, mas vou ter que ficar com outra turma (ou ir para outra escola) ” “ Por que, profe? A gente vai ficar com saudade... ” “ Não sei, querido, alguém na prefeitura decidiu que tinha que mudar ” “ Mas por quê? A gente não quer trocar de profe… ” “ Por quê???? ” Quem irá responder essa pergunta? Melhor do que uma resposta a essa pergunta, poderiam contratar mais professores, promovendo uma efetiva melhora na qualidade da educação em nossa cidade, e deixar de interferir em trabalhos que vêm sendo realizados com sucesso. Poderiam melhorar a infraestrutura das escolas, pagar melhores salários... mas isso já é outra história! Corujas Inquietas
EMEF Nancy realiza ação de solidariedade “Não podemos fazer tudo por todos, mas sempre podemos fazer algo por alguém”.
“Fazer o bem sem olhar a quem”, este é o lema da nossa Escola Nancy. Nos dias 24 e 25 de junho realizamos uma ação em prol de nossa Escola, pintando o portão de acesso à Escola e os muros de nosso pátio (área coberta). Sob a orientação do prof. de Artes e demais professores de Área, os tribeiros fizeram desenhos que envolveram todas as disciplinas. Um árvore cheia de livros, a fórmula de Bhaskara, notas musicais, calculadora, tubo de ensaio, pintura de Abaporu, palavras em inglês, células, mosquito da Dengue. Também foi desenhado o logo da Tribo (com a
nossa trilha da Paz), bem como uma sapata e uma boneca com um balão (que representam as brincadeiras do nosso recreio na Escola), que entre outras atividades tem chute a gol, pinturinhas, cordas e brincadeiras de roda. No portão da escola foi desenhado o logo da Escola Nancy. A atividade contou com o envolvimento de aproximadamente 50 pessoas, entre tribeiros, professores e equipe diretiva. Foi um dia de muito trabalho, cooperação e solidariedade. As pinturas deixaram nossa escola mais colorida, assim como nossos corações saíram aquecidos com essa boa ação. Professora Adriane Turossi Escola Nancy Pansera - Nancy trilhando pela Paz
os ataques promovidos por vereadores contra membros da diretoria do sinprocan, duran te a audiência pública! renoVar É preciso!
Políticos e fraldas devem ser trocados de tempos em tempos, pelo mesmo motivo! (frasescurtas.com.br)
Li, não sei aonde: Hoje se acha o absurdo certo e o certo, absurdo! Está errado?
mobilização dos colegas da educação infantil, contrárias aos remanejos que a sme tenta fazer para economizar pessoal.
interpelado a auxiliar do an qu ivo lat gis Le do ra stu po a Interessante am a conversa para lev o, nt su as do m ta tra o Nã ! ge quem os ele uma e pensam que alg isa co m co da na em diz , ém onde os conv . Respeitar os estão fazendo uma grande coisa ação mútua! poderes constituídos é uma obrig ATIVO TODA AUSÊNCIA DO ATUAL LEGISL VAI TER RESPOSTA NAS URNAS!
audiência pública Existem pessoas que perdem grandes oportunidades na vida por não saber distinguir entre necessidades e prioridades. Nesta categoria vou incluir alguns políticos de carreira que nada mais fazem do que cuidar dos seus interesses. Presenciei um espetáculo de pobreza ímpar na Audiência Pública do dia 30/06. Não sou pessoa de frequentar a Casa do Povo porque ela não nos pertence. Parece que lá tem dono e não é nenhum eleitor. O SINPROCAN é uma entidade que luta por direitos de Profissionais em Educação. Até aí, todos sabemos. Com que razão se travestem certos cidadãos em sentir-se tão ofendidos com reivindicações antigas do magistério?
Ouvia a fala de um Vereador que resolveu fazer uma volta ao passado, atacando outro partido, onde diz que na época o magistério se encontrava deprimido com a situação da carreira. Qual a diferença para hoje? Nenhuma, nobre Vereador. O magistério está deprimido, doente, com um Governo que vive de ego. Gosta de aparecer mostrando o que não existe. Estamos há exatos 14 anos sem aumento salarial, licenças em atraso e, não tem memória o nobre vereador, quando perguntou sobre o básico do magistério! Recebe um básico de mais R$ 4.000,00 uma parcela mínima do Magistério, ingressos nos últimos dois anos. Isso não representa dez por cento da categoria, que hoje são mais de 2.500 profissionais. Insistiu este Vereador em falar
de computadores e informática, mas esquece que Mercedes Benz não funciona sem motor. Onde está a internet de qualidade para trabalhar? Esqueceu? Talvez goste muito de falar de números e quantidades, mas acho que esqueceu de ver os índices de aprovação das EMEFs de 2015. Mais da metade das escolas tiveram rendimento abaixo do índice de 2014. Por quê? Talvez o Governo que tanto defende possa explicar a razão que, por covardia, será passado aos professores. Em nenhum momento o SINPROCAN fez ataques pessoais, mas a falta de argumento do Presidente da Casa, resolveu escolher o pior caminho na tal democracia que tanto prega: OFENSAS! Terá volta!
em 2017: prefeito: r$ 21.578,09, era r$ 17.302,25 /Vice: r$ 16.183,56, era r$ 8.651,25 secretariado: r$ 13.215,43, era r$ 13.215,43 / Vereadores: r$ 13.216,79, era r$ 10.596,85 aproVado pela cÂmara no mesmo dia da audiência pública!!! Voa... nosso bÁsico É de Quanto mesmo?
acabou o semestre!!! Chegou a metade do ano letivo! Mais da metade! Impressionante como o cansaço físico e o stress bateram muito forte nestes sete meses de 2016. Não é só trabalho não! A política brasileira conseguiu destruir nossas vontades, anseios e nos trouxe uma única certeza: a crise pegou para valer.
Está muito difícil manter a rotina, antes toda certinha, com preços exorbitantes. O pior é que o Governo interino diz que teremos uma inflação de 6,9 %! Nosso aumento do ano que vem! Alguém não vai a supermercados por lá, nem enche o tanque do carro. Nossos últimos cinco meses de
2016 promete muito: eleição de Prefeito e Vereadores! Neste caso, temos por obrigação renovar urgentemente, caso contrário muitos estarão com foro privilegiado em 2017! Pensem bem nas causas e consequências do seu voto! UM ÓTIMO RECESSO A TODOS E ATÉ O DIA 01 DE AGOSTO!