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Biblioteca Nacional de Portugal - Catalogação na Publicação UNIVERSIDADE LUSÍADA DE VILA NOVA DE FAMALICÃO. Faculdade de Arquitectura e Artes Revista dos alunos de arquitectura e design da Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão : catálogo de exposição / coord. Rui Miguel da Silva Dinis. - Exposição realizada de 2 a 17 de Dezembro de 2009 ISBN 978-989-640-059-0 I - DINIS, Rui Miguel da Silva, 1986CDU

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Ficha Técnica Título Organização

Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão

Coordenação

Rui Miguel da Silva Dinis

Depósito Legal ISBN Local Ano Editora

Capa 100

Fotocomposição Impressão e Acabamentos

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Revista dos alunos de arquitectura e design

Tiragem

303123/09 978-989-640-059-0 Lisboa 2009 Universidade Lusíada Editora Rua da Junqueira, 188-198 1349-001 Lisboa Tel.: +351 213611500 / +351 213611568 Fax: +351 213638307 URL: http://editora.lis.ulusiada.pt E-mail: editora@lis.ulusiada.pt Fernando Val Adriana Fernandes, Ana Carvalho, Dinis Carvalho, Fernando Val.

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Clássica – Artes Gráficas Rua Joaquim Ferreira, 70 4435-297 Rio Tinto

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© 2009, Universidade Lusíada de Lisboa Nenhuma parte desta obra pode ser reproduz ida por qualquer processo electrónico, m ecânico ou fotográfico incluindo fotocópia, xerocópia ou gravação, sem autorização prévia da Editora.

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mensagem do Director da Faculdade de Arquitectura e Artes Professor Doutor Fernando Mariz 1º ano

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mensagem do curso de design Professora Doutora Maria João Barbosa

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Rafael Vieira

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Elodie Ribeiro 2º ano

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Rui Azevedo

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Ana Carvalho

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Tiago Costa 3º ano

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Ariana Fernandes 40 & 41...

16 & 17...

Jorge Loureiro 18 & 19...

Dinis Carvalho 42 & 43...

Fernando Vale

José Pedro Moura Marques 20 & 21...

Pedro Manuel Araújo 22 & 23...

Sónia Alves 100

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4º ano

arquitectura

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mensagem do Professor Regente do 4.º ano Professor Doutor Fernando Mariz

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Isaías Carvalho

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Luís Vaz Silva

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Os nossos jovens estudantes de Arquitectura e Design têm sido grandes entusiastas e impulsionadores de uma nova forma de estar e de viver a arte, através da aprendizagem que lhes vai sendo veiculada pelos seus professores e pela Academia.

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A expressão genuína do saber e da forma, surge na materialização de uma ideia, de uma inquietação, de um sentir, de um sonho, de um projecto… As suas metamorfoses, expressas, quer no cumprimento de exercícios académicos, quer no impulso livre e criador, estão presentes nas propostas que nos oferecem, e são muitas!

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Estes trabalhos impõem-se como vectores iniciáticos, pela procura de qualidade e rigor, de uma suprema perfeição, gerando sentimentos de expectativa e entusiasmo. A capacidade expressa de mudar e de recriar o saber pela concepção e transformação dos materiais, apontam para novas formas, desenham novos cenários apelativos de uma nova da cultura criadora, sendo por isso promissores de uma nova expressão pela arte. A materialização dos sentires da alma dos nossos jovens arquitectos e designers, ficará sempre distante, às vezes até dissonante, da sacralidade, do mistério da criação pela arte. Mas, do esforço do retirar de si a verdade da utopia, que se quer realizada, do desejo de tocar de perto a Vida, fica o fascínio, a exaltação, o que, por enquanto, é ainda o esboço das obras, da Vida.

Magnifica Reitora da Universídade Lusíada - V.N.Famalicão

Não obstante, e apesar de o material ser perecível, são as mãos que tecem e moldam a obra que toca a Vida reenviando-nos ao fascínio da criação e à surpresa, questionada pela razão, no indizível. A homenagem vai então, também para as mãos… Felicito-os pela iniciativa, pela ousadia criadora.

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A Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada de Famalicão, onde são ministrados os cursos de Arquitectura e Design, tem um carácter próprio e conduz uma dinâmica curricular que procura estar subordinada aos princípios da qualidade e do rigor científico. Num mundo sempre confrontado com g ra n d e s t ra n s fo r m a ç õ e s , a Faculdade, ao longo dos seus 20 anos, soube adaptar-se e, sempre aberta a novos desafios, ganhar um amadurecimento que importa registar. Um amadurecimento de um inconformismo silencioso, moldado por inúmeros intervenientes, num processo que, por estar aberto ao exterior, gosta de dar a conhecer as competências adquiridas, momentos ímpares sobre o sentido e o significado nobre do fruto que nasce e verdadeiramente acontece. Momentos em que se expõe o que se concretizou… porque houve um objectivo, que foi eficaz porque respondeu àquilo para que foi pensado, provocou dúvidas, gerou críticas, foi aglutinante, gerou evolução. Um produto que nasce dos valores da teoria e da prática implementados, consequência de uma maturidade adquirida e de uma multidisciplinaridade sempre

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presente, sempre coordenada e fundamentada. Um produto que adquire um posicionamento representativo daquilo que são as vontades operativas, a criatividade, continuamente executadas com as certezas de cada momento. Com especificidades próprias, identificando o modo como se tratam a Forma, o Espaço, a Articulação Espacial, a Escala e a Função, o carácter e a qualidade dos vários trabalhos desenvolvidos e aqui apresentados apontam claramente para, entre outras, três m a i s - va l i a s q u e l h e s e stã o inerentes; referimo-nos precisamente aos artífices de todo o processo, Academia, Professores e Estudantes. Desenhados dentro dos princípios programáticos das várias Unidades Curriculares que enformam os Planos de Estudos dos dois cursos, por trás destes trabalhos de valor acrescentado estão conversas, muitas conversas, mesmo muitas conversas, vontades soltas que, cada dia, fizeram cada um evoluir para o rigor da síntese final. Percursos, no âmbito de um equilíbrio entre a modernidade e a tradição, em que foi importante estudar o passado para poder inventar o futuro. Inseridos em matérias direccionadas e

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carregados de gramáticas operativas com significado, os documentos que fazem parte desta publicação são um privilégio para quem está e para quem vem. Por isso, são também valores que consideramos não alienáveis e que despontam na capacidade humana de saber organizar o conhecimento adquirido para produzir um novo saber. Enquanto Director da Faculdade de Arquitectura e Artes, existem particulares razões para proteger este tipo de iniciativas e deixar claro que este “objecto cultural” irá, naturalmente, continuar a mostrar os valores científicos, intrinsecamente relacionados com a vontade de aprender e de transmitir o conhecimento. Por isso, aparece este testemunho que, estamos certos, ajudará os profissionais do estudo, e não só, a procurar com mais confiança novos saberes.

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Director da Faculdade de Arquitéctura e Artes

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Reavivar a Lusíada

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Este projecto visava a reconstrução do bloco “b” e “c” da Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão, blocos esses que suportam salas de aulas destinadas, sobretudo, aos cursos de Engenharia e Arquitectura, assim como a Biblioteca da Universidade. Para além destes elementos pretendia-se aliar um parque de estacionamento, um bar, um espaço museológico, um auditório, etc.

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Destas respostas obrigatórias, houve outras preocupações, que poder-se-á dizer que estão na base do meu projecto, sobretudo o facto deste novo bloco situar-se dentro de dois outros blocos, nomeadamente o edifício principal e a cantina, o que obriga a ter atenção ao nível da comunicação e circulação entre os edifícios. A solução partiu por colocar o edifício novo a mesma cota do edifício principal e apenas um vão de escadas. Por sua vez esta forma em “U”, voltado à cidade, posso dizer que surge com naturalidade,

uma vez que surge da necessidade em criar áreas verdes, espaços de circulação prática e lógica e acima de tudo para um aproveitamento adequado do terreno. Em suma trata-se de dois blocos, um negro que se sobrepõe a um vermelho, a ligação destes é feito por um avanço revestido a pinho tratado. Esta composição estética e de materiais, surge como forma de quebrar a “brutalidade” do betão e também fazer jus ao nome do projecto “reavivar” a Lusíada.

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A minha proposta e intervenção, será ao nível do bloco B e C. A inexistência de uma articulação entre os vários blocos é um dos grandes problemas que pude constatar no local, para além da acessibilidade a estes por parte de pessoas com mobilidade condicionada. O trabalho que proponho pretende dar resposta a este tipo de problemas e ao mesmo tempo criar um edifício que se destaque a nível arquitectónico, na medida em que estamos a falar de uma faculdade de arquitectura. A fim de não causar um grande impacto visual, proponho um volume com cércea inferior ao bloco principal. O edifício é caracterizado por três formas geométricas; círculo, cubo e rectângulo. Partindo de uma nova volumetria, ignorando as préexistencias, o novo edifício vai buscar referências, no que respeita aos alinhamentos ao edifício D. O espaço que sustenta a biblioteca, é composto por dois pisos e possui um amplo envidraçado orientado a sul, de forma a tirar o maior partido da exposição solar e luz natural, através do qual é possível visualizar um espaço verde, dando a sensação de continuidade, para além de proporcionar calma e tranquilidade. Através deste espaço

exterior é possível aceder à praça através de umas escadas. O edifício é composto por 4 pisos, 2 dos quais abaixo da cota de soleira. Envolvido por uma ampla praça, o piso 0, sustenta dois corpos distintos na maneira como se interligam entre si, através de um anfiteatro exterior fazendo a ligação do auditório e sala de exposições/bar. A separação destes dois corpos permite uma maior leveza ao nível do r/chão, evitando assim uma barreira visual para o bloco D, criando uma maior amplitude do espaço. O auditório formado por um círculo, vai buscar o seu eixo ao edifício A. O acesso vertical aos restantes pisos fazse através desta grande praça, por uma caixa de escadas e um elevador. Os pisos superiores formam um único corpo em suspensão, apenas apoiado nas extremidades dos volumes inferiores. Estes pisos são compostos por salas de aulas práticas e teóricas, divididas por um corredor central onde a luz se evidencia através de uma abertura na cobertura em todo o seu comprimento. Em continuidade os alçados são evidenciados por aberturas longitudinais, dando uma maior profundidade de expressão.

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Conceito ‘Transparência’ Espaços de habitar ‘Lugar das artes’

A vida é para nós o que concebemos dela. Para o rústico cujo campo próprio lhe é tudo, esse campo é um império. Para César cujo império lhe ainda é pouco, esse império é um campo. O pobre possui um império, o grande possui um campo. Na verdade, não possuímos mais do que as nossas próprias sensações: nelas, pois, que não são no que elas vêm, temos que fundamentar a realidade da nossa vida.

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“Fernando Pessoa” Prosa

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O desafio é imenso… a partir de um espaço urbano, com valores e significados, o terreno surge entre preexistências. Lugar de passagem obrigatório em tempos idos, a antiga estrada nacional 14 (ligação ente norte e sul, o Minho e Douro) hoje rua Senador Sousa Fernandes, serve o “lugar a eleger”. Sujeito a forte pressão urbanística nas décadas de oitenta e noventa, a rua e o local foram “desrespeitadas” nos seus valores, significados e afinidades. Proliferam edifícios de cérceas variadas de difícil interpretação na sua relação com a envolvente. Assumem-se como elementos dissonantes negativos do local. Neste quadro preexistente surge o desafio… “propor uma unidade de habitar que concilie a vivência simultânea de um musico, em escultor e um escritor”. A análise da caracterização da estrutura social do espaço referida no texto, foi para mim um elemento orientador e decisivo nas opções tomadas. Tenho consciência que sem elas jamais elaboraria “este” trabalho quer na forma quer no seu conteúdo (…).

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CORRIGIR O PASSADO PARA CONSTRUIR UM FUTURO. NÃO DEVEMOS CRIAR RAÍZES NO PASSADO MAS SIM TENTAR ALCANÇAR O FUTURO COM REFLEXÕES DO PASSADO. O FUTURO QUE NÓS QUEREMOS É SIMPLESMENTE ALCANÇAR OS NOSSOS OBJECTIVOS. DAÍ NÃO PODERMOS DE TODO ESQUECER O NOSSO PERCURSO PARA CHEGAR AO PONTO MAIS ALTO QUE É O RESULTADO FINAL DE TODO UM ESFORÇO FÍSICO E PSICOLÓGICO, E QUANDO OLHAMOS PARA NÓS REPARAMOS QUE EM TODO ESTE PERCURSO SOFREMOS VÁRIAS TRANSFORMAÇÕES VÁRIAS MODIFICAÇÕES, MAS É NESTE PONTO QUE NOS SENTIMOS NOVAMENTE COM VIDA, É ISTO QUE NOS FAZ FELIZ QUANDO OLHAMOS PARA AS NOSSAS MÃOS E VEMOS O CALO DE TODO ESTE ESFORÇO PARA TENTAR MUDAR UM BOCADO A NOSSA MANEIRA DE ESTAR PERANTE UMA SOCIEDADE QUE PRECISA DE ALGO QUE LHES PROVOQUE QUE CHOQUE MAS QUE NÃO MAGOE N E M OS FAÇA CHORAR. É DAQUI QUE TODO O MEU TRABALHO SE DESENVOLVEU, FIZ DE TUDO PARA AQUILO QUE EU QUERIA SE REALIZAR, AO OLHAR PARA UM TERRENO COM UMA ENVOLVENTE HISTÓRICA PENSEI E REBOLEI SOBRE OS PENSAMENTOS QUE ME CRIAVAM INQUIETAÇÃO. MAS ERA CONSTRUIR O FUTURO QUE EU QUERIA, MAS ISSO NÃO BASTAVA PARA ALIMENTAR A MINHA VONTADE DE TORNAR AQUELE LUGAR COM MAIS VIDA E COM UMA LINGUAGEM DIFERENTE DE TODA A ENVOLVENTE. MAS O QUE ME PREOCUPOU NÃO FOI SÓ A ENVOLVENTE EDIFICADA MAS SIM A PRAÇA, UMA PRAÇA MORTA ONDE DE DIA HAVIA A ROUPA A SECAR E D E N O I T E O S P O B R E S D A R U A . ASSIM SENDO, COMECEI A RISCAR AS IDEIAS TRANSMITIDAS PELO LOCAL, EU TINHA VONTADE DE AGARRAR AQUELA PRAÇA COMO SE FOSSE UM GIGANTE E COM UMA MÃO EU LIGAVA A PRAÇA AO MEU CORPO. ASSIM FOI, NASCE ENTÃO UM CORPO QUE SE ERGUE DO SOLO E QUE SE CONTRASTA COM TODA A ENVOLVENTE ARQUITECTÓNICA, OU SEJA TIREI O PESO DE TODA A ENVOLVENTE DANDO LEVEZA E MINHA INTERVENÇÃO, DE CERTA FORMA QUIS DAR AR AO SOLO E ABRINDO PASSAGEM AS PESSOAS. MAS É NA PRAÇA QUE A MINHA INTERVENÇÃO VIVE. POSSO DIZER QUE TODOS OS CAMINHOS DO MEU PROJECTO VÃO DAR À PRAÇA É UMA PRAÇA PEQUENA M A S É A Ú N I C A Q U E M A N D A N A Q U E L E L U G A R .

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Fazer convergir num mesmo discurso a complexidade programática que um hotel requer e o capricho formal que nos é inerente e que por vezes não se torna fácil conciliar. Pelo método conseguir-se-á ir desbloqueando etapas e ao mesmo tempo consolidar o discurso. As experiências associadas à linguagem conceptual proposta convergiram para a consolidação da ideia. Num discurso contínuo e em paralelo com lugar tentando captar todas as sensações que por ele nos são transmitidas e que vivenciamos de forma intensa procura-se dar continuidade a toda esta dinâmica, uniformizar os valores de um lugar num só

discurso que faça a transição de várias realidades. Assim se associa o discurso arquitectónico a uma simbiose. A junção heterogénea entre dois seres vivos para proveito próprio. Duas realidades dominantes no terreno, uma realidade mais rural associada às actividades psicatórias e uma outra de carácter fortemente urbano, surge o intuito de as repercutir num discurso sólido e consistente.

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relação com malha urbana

Docentes: Professor Doutor Paulo Silva e Prof. Ricardo Freitas

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mensagem Professor Regente do Curso de Arquitectura do 4.º Ano

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Prof. Doutor Fernando Mariz

4.ano

INTRODUÇÃO A Unidade Curricular de Projecto II do 4º ano, (1º ano do 2º ciclo do Mestrado Integrado em Arquitectura) envolve, relativamente aos 3 anos do 1º ciclo, valores formativos mais específicos, com conteúdos que têm por objectivo consolidar matérias, num percurso consequente entre o “pensar”, o "projectar", o “justificar” e o "saber construir". Um conjunto abrangente de conhecimentos que é transmitido num universo em que o futuro arquitecto/a deve tomar consciência que faz parte de um processo que é também formatado por várias áreas do saber. Um processo onde, na verdade, o rigor intelectual e a necessidade de considerar todas as áreas disciplinares que gravitam à volta do Projecto, são elementos inerentes à atitude séria que é fomentar valores conceptuais, tanto a nível da escala urbana como do objecto arquitectónico. Com uma incidência ajuizada entre a teoria e prática, os conteúdos curriculares implementados na Unidade Curricular corporizam atitudes, de modo a que o aluno percorra as diversas fases e as várias escalas em que actualmente o Arquitecto trabalha. Intervenções conceptuais que vão desde o Ordenamento do Território até ao Edifício e sua Pormenorização. Numa bivalência conceptual entre os conceitos teóricos adquiridos e a experimentação/concretização práticas, procuram-se incrementar situações operativas onde o discente é confrontado com casos mais reais e vinculativos da prática profissional, nunca descurando a determinante componente poética do acto de projectar.

Num contexto onde a "imagem da cidade" e a sua funcionalidade dão corpo a uma série de condicionantes estruturais de composição/percepção, será necessário que o aluno entenda que as formas arquitectónicas a concretizar são o resultado de uma série de aferições. Atitudes mentais que, quanto mais evoluídas e aprofundadas, mais contribuirão para que as relações intrínsecas do Homem com o Espaço/Território onde vive sejam permeáveis e pouco efémeras.

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Imagem e sinalética

2º TEMA - EQUIPAMENTO

Documentos legais em vigor (PDM de Famalicão e Legislação diversa) Formulação de estratégias para o desenvolvimento da zona. Proposta de intenções para a estruturação da área urbana estudada, com síntese de todo o processo plasmada nas peças desenhadas a rigoroso e nos elementos escritos.

INTENÇÕES DO EXERCÍCIO

urbanas. CONTEÚDOS BASILARES

1. Composição Urbana 2. Projecto de um Edifício (Equipamento) 3. Pormenorização e Comunicação à Obra

B - PROPOSTA DE INTERVENÇÃO 1º TEMA - COMPOSIÇÃO URBANA Estudo e ordenamento do ESPAÇO URBANO - Análise, diagnóstico e plano de estruturação em V. N. de Famalicão, até ao "Plano de Pormenor". A – AVALIAÇÃO DO ESPAÇO URBANO

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Levantamento e Análise dos elementos físicos existentes e estudo dos valores históricos. Definição de metodologias de abordagem dos problemas do Planeamento e do Desenho Urbanos. Sempre: - Do geral: Análise do Aglomerado em geral e relação com a zona em estudo; Formulação de hipóteses de desenvolvimento geral do Aglomerado; Agentes e Factores de influências no desenvolvimento do local. - Para o Particular: Elementos Morfológicos do espaço urbano; Caracterização do construído; Caracterização da População e do Uso do Solo (índices);

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Resolução do Espaço Urbano estudado com programa de implementação, segundo, pelo menos, os seguintes critérios base: - Os princípios de "Ordem" e de "Proporção", como sistemas ligados à própria natureza humana e desde há muito tempo estudados pelas civilizações superiores. - A cidade (ruas e praças) entendida como um espaço público e com uma história própria, onde as formas construídas devem acontecer como um todo interligado e não como o somatório de várias partes. - Os edifícios públicos como espaços mais privados, que encontram no espaço público exterior a sua continuidade lógica; da mesma maneira, os edifícios privados como espaços resguardados, mas que também necessitam de zonas públicas para poderem apoiar as pessoas que os utilizam. - Caracterização pormenorizada das diferentes massas propostas, com definição dos vários Índices Urbanísticos encontrados e dos elementos de vivificação urbana.

O Programa estabelecido para a Unidade Curricular de Projecto II vincula como um dos pontos determinantes do seu desenvolvimento o Projecto de um Edifício destinado a um Equipamento. Uma proposta que dá resposta a solicitações programáticas complexas e em que, necessariamente, o Conceito, o Percurso Conceptual e a Síntese nas Peças Desenhadas fazem parte de um percurso que deve respeitar integralmente o programa estabelecido. Neste âmbito, tendo por base a área de intervenção definida no anterior exercício, o trabalho deve resolver um Equipamento até ao Projecto de Execução. Na elaboração da proposta, critérios de integração urbana, aspectos formais e funcionais têm que ser a base de um desenvolvimento que, obviamente, deve ser coerente, profundo e ajustado ao ambiente (natural e construído) onde o edifício se irá inserir. Para além disso, o desenvolvimento da atitude conceptual deve ainda ter em consideração a importância dos valores permanentes de que a arquitectura está instruída, bem como os estudos e as meditações teóricas efectuadas. O resultado final de todo o conjunto de formas e espaços, quer interiores, quer exteriores, que dão corpo à concepção formal e ao programa, têm sempre de respeitar toda uma lógica geral reguladora e contribuir para dar qualidade vivencial a um território urbano que imprime "sinais" compositivos que importa entender e respeitar.

Professor regente

Os valores inerentes ao percurso que o aluno desenvolve, desde as escalas urbanas até à escala do tamanho natural, passam pelas seguintes fases:

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Como exercício para a unidade curricular Projecto 2 do 4º ano foi proposto um Equipamento para uma zona específica do terreno onde, no 1º semestre, fora desenvolvida a proposta de planeamento e desenho urbano. O programa do exercício era composto por um Centro Empresarial e Pólo de Industrias Criativas, com uma pequena residência de 20 quartos, uma galeria e auditório para 200 pessoas, uma zona de oficinas, e zona de lazerEquipamento com piscina/ginásio. Tendo em consideração as zonas mencionadas, elas eram compostas por um conjunto de outros elementos que compunham o edifício, no entanto ele não poderia passar os 8000m2. Desta forma, a ideia base do projecto passou pela interligação de todos estes serviços de forma fluida e dinâmica mantendo uma forte relação com o exterior, permitindo a ligação ao metro/eléctrico de superfície e possibilitando a permeabilidade dos percursos pedonais propostos anteriormente. Procurei encontrar uma forma de prolongar a relação entre as diferentes partes do edifício de forma a estabelecer uma continuidade visual entre os vários planos de circulação/estar/oficio. O volume que no inicio se apresenta de uma forma muito sólida e simples, vai sendo “recortado” conforme a necessidade de “abrir” espaços, permitindo a circulação dos utilizadores do edifício, assim como dos cidadãos em geral.

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A percepção da vivência que existe neste tipo de equipamentos é reforçada pela ligação que estabelece com o Eléctrico, pela mobilidade e conforto que tal serviço proporciona. Existe uma relação muito directa entre a zona de paragem e a entrada principal do edifício, não só em termos de circulação, mas principalmente, na relação visual que estabelece com corredores, gabinetes, pátios, onde os diversos quotidianos se ligam. A zona de residência (ver esquema abaixo) é o volume mais afastado do centro do edifício, encontra-se voltado a Sul sobre uma praça que serve de cobertura a um parque automóvel. O espaço de lazer serve como ligação entre a zona mais publica do edifício e a mais privada. O volume central recebe o auditório assim como galeria , permitindo o acesso a todos os locais que compõem o equipamento. A zona de oficinas é a ultima zona do piso de chegada e possibilita o acesso directo ao centro de empresas e polo de industrias criativas, que se encontram no piso superior.

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Esquema funcional

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Docentes: Professor Doutor Fernando Mariz e Prof. César Almeida

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Docentes: Professor Doutor Fernando Mariz e Prof. Paulo Cortez

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A congregação dos Salesianos é uma congregação religiosa da Igreja Católica Apostólica Romana fundada em 1859 por São João Bosco.

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Contextuaização No âmbito da cadeira de Design II, foi nos proposta a realização de um projecto de design inclusivo, no âmbito da higiene e saúde. «Os designers e arquitectos estão habituados a projectar para um mitico homem médio que é jovem, saudável, de estatura média, que consegue sempre entender como funcionam os novos productos, que não se cansa, que não se engana...mas que na verdade, não existe.» Design inclusivo, vol.1, Jorge Falcato e Renato Bispo, Centro Português de Design, Maio de 2006

Cada ser é único e possui as suas capacidades e incapacidades. Não somos tão iguais quanto isso. A essa capacidade de projectar para a diversidade humana damos o nome de «Design Inclusivo».

A peça

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AquaVent é um apoio de chuveiro portátil com o objectivo de facilitar a tarefa de tomar banho/duche ao seu utilizador. Para além de segurar o telefone de chuveiro, este pequeno objecto, serve de apoio em caso de necessidade ou de possível queda do utilizador. Servindo ainda para direccionar a água durante o banho, AquaVent é para uns um objecto que simplesmente facilita e para outros um passaporte para a independência no banho.

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Este apoio de chuveiro é composto por 3 partes: o corpo, o conjunto da garra e esfera de direcção, e o mecânismo de fixação.

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O corpo da peça é um tronco de cone com as dimensões adequadas para se agarrado, confortavelmente pelo seu utilizador. No corpo encontramos o botão de accionamento do mecanismo que permitea fixação do apoio AquaVent à parede. O corpo, produzido em plástico ABS, está revestido por uma pelicula de borrachas de silicone, de modo a tornalo menos escorregadio em contacto com a àgua. A borracha é impermiável, não tóxica e de fácil coloração o que permite trazer um toque de cor a peça. A AquaVent possui uma garra para chuveiro, desenvolvidas segunda as medidas standar do mercado, de modo a poder ser utilizada em mais de 90% dos chuveiros existentes. Colocada sobre um braço ligado a uma esfera, no interior da peça, a garra pode ser direccionada, consequentemente direccionando chuveiro e a àgua conforme o utilizador o desejar. Também produzidas em plástico ABS estes componentes adquirem uma relação peso/resistência muito boa, sendo também possível produzir a peça com dois tipos de acabamento, efeito metal polido e efeito metal escovado. O mecânismo de fixação foi inspirado no mecânismo de transporte de vidro, as ventosas de vácuo. Este tipo de ventosas existe numa grande variedade de dimensões que suportam diferentes valores de peso e presão, podendo ainda ser fixada a uma grande quantidade de superficies. A ventosa escolhida tem 90 mm de diâmetro e suporta até 80 kg de pressão, podendo ser fixada em 90% das paredes de zona de duche,

Docentes: Professora Doutora Paula Trigueiros e Professora Doutora Maria João Barbosa

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Baseado na obra do designer de moda John Galliano, Britânico (1960, Gibraltar)

Para desenvolver o jogo de xadrez, os chapéus representam as peças, pois é um acessório bastante utilizado por John Galliano nas suas diversas colecções, nas quais, o seu estilo é a mistura de referências e materiais, de forma lúdica e provocativa. Sendo John Galliano um designer irreverente e provocador que usa em algumas das suas colecções determinados objectos que não têm como função ser usados como chapéu. Como tal, para este jogo de xadrez algumas peças têm como chapéu alguns desses objectos. Em 100

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termos cromáticos, o vermelho e o azul são as cores predominantes pois distinguem as duas equipas, desde ao vestuário a pormenores das peças. Por fim, os materiais utilizados para realizar o jogo de xadrez são: cetim, organza, seda selvagem, legos, lã e alumínio. As peças do jogo baseiam-se nas formas irreverentes, materiais e cores dos chapéus deste creativo: Rei - coador; Rainha ‘sombrinha’;Bispo - hábito; Torre construção de legos; Cavalo Headphones e Peão - pião. Na maquete as ‘Barbies’ encarnam os manequins que exibem as peças como chapéus e o tabuleiro é uma ‘passerelle’.

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Um tabuleiro

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inspirado na vida e obra do

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pretende reuinir o máximo de conexões com as suas ideologias

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O peão é associado a uma semente, sendo um elemento básico na natureza, como o peão é no jogo. De outro modo, o peão relaciona-se com a semente visto ser utilizado como moeda de troca durante o jogo, tal como a semente o fora nos tempos feudais. O desenho foi sintetizado a partir da arquitectura mais contemporânea de Calatrava, resulta da repetição de uma forma geométrica ao longo de um eixo vertical comum.

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Na concepção do cavalo, recorre-se ao mesmo processo de construção: uma unidade que se repete e define a forma ao longo de um eixo em curva que simula o pescoço e a cabeça do cavalo. Para criar uma sensação de dinamismo e movimento ao cavalo, tentou-se que o pescoço tivesse um efeito mais “estático” com peças sem espaçamento e na parte que representa a “cabeça” as peças estão distanciadas para obter o efeito de movimento. O bispo é representado pela mitra e, simultaneamente, alude a linhas estruturais de uma catedral. A construção obedece às linhas das peças anteriores, uma peça geométrica que se repete ao longo de um eixo. A torre representa o movimento do tronco humano em rotação, inspirado numa das obras de Calatrava e resulta da mesma solução construtiva das peças anteriores. O facto de o tronco se estar a torcer concede-lhe o dinamismo e leveza das formas, características das obras de Calatrava. O Rei, é representado pela sua coroa. Para a sua concepção recorre-se à mesma construção, uma unidade que se multiplica e materializa os vértices de uma coroa. O desenho da rainha representa os chapéus medievais que as damas usavam e, simultaneamente, simula um palácio real com uma série de arcos que se cruzam aludindo às naves dos palácios, que representam todo o poder da rainha.

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