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JANEIRO FEVEREIRO MARÇO

2014

TEATRO AVEIRENSE



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janeiro


Haviamos de falar disso... da morte Pinto da Costa e Fernando Ribeiro

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Quarta

15 de Janeiro de 2014 18h00m Sala Principal Duração: 90 min. Público alvo: jovem/adulto Preço Entrada livre

Para mais informações contacte: Nuno Camarneiro: 967189825 nfcm@ua.pt Dulce Ferreira: 234427053 dulce.ferreira@ua.pt (Fábrica Centro Ciência Viva) site oficial | ua_online


Uma vez por mês o investigador e escritor Nuno Camarneiro convida duas personalidades, um cientista e um criador, para falarem dos grandes assuntos entre diferentes áreas do saber. Há perguntas que fazemos há séculos e que continuam sem uma resposta. “Se ninguém me perguntar, eu sei; se o quiser explicar a quem me fizer a pergunta, já não sei” dizia Santo Agostinho a propósito do tempo. Mas o que sabemos afinal? Em que acreditamos e como o podemos explicar? Somos uma espécie curiosa e difícil de contentar, e por isso inventámos ciências, religiões e artes. Sempre à procura de respostas e de novas perguntas, sempre com a esperança de acrescentar alguma coisa ao que já sabemos. É uma frase que vamos repetindo, “Havíamos de falar disso...” e fica sempre para outro dia, porque temos mais que fazer, porque agora não, e os dias correm, e adiam-se as perguntas e as conversas. Desta vez não há desculpas. O CICECO (Centro de Investigação em Materiais Cerâmicos e Compósitos) e a Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro, vão receber alguns dos mais proe-minentes cientistas, artistas e pensadores portugueses para conversas mensais entre diferentes áreas do saber.

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Cass McCombs Big Wheel and Others

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Sexta

17 de Janeiro de 2014 22h00m Sala Principal Duração: 70 min. Público alvo: M/6 Preço 12€

Ficha artística Cass McCombs-Voz/Guitarra Jon Shaw-Guitarra Dan Iead-Baixo Dan Allaire-Bateria

Cass McCombs é um compositor e intérprete americano descrito por John Peel como “discretamente brilhante” e que tem recebido aclamação crítica pelos seus discos. Pelo menos, os elogios vindos de gente como Ariel Pink, Cat Power, Bonnie ‘Prince’ Billy, Andrew Bird, José González, Lightspeed Champion, Michael Hurley, Jana Hunter e Thurston Moore não deixam grandes dúvidas quanto ao potencial de Cass McCombs. Em Maio, uma aparatosa queda de skate que resultou na fratura de uma das mãos, fez com que Cass McCombs cancelasse os compromissos assumidos. Já refeito do


acidente e com um novo álbum na bagagem - Big Wheel and Others – Cass McCombs reagendou os concertos prometidos para o nosso país. Big Wheel and Others é o sétimo álbum em pouco mais de dez anos de carreira, o que confirma Cass McCombs como um dos maiores e mais criativos escritores de canções da atualidade. De fato, logo desde o terceiro álbum – Dropping The Writ, de 2009 – que sentimos que, daquele momento em diante, iríamos aproveitar sempre um punhado de canções quase perfeitas. Melancolia urbana, sonoridades vintage, harmonias vertebradas, uma tendência irresistível para o épico, refrões bem humorados que tanto nos contagiam como nos conduzem ao caos, são caraterísticas recorrentes dos álbuns de Cass McCombs. Ou seja, predicados que fazem do cantautor um clássico contemporâneo. Há dois anos, editou dois álbuns com canções sussurrantes no seu ritmo certo e próprio. Em 2013, depois de um inesperado interregno, talvez para refletir o passado ou para ouvir o silêncio, McCombs regressa aos discos - Big Wheel and Others - e leva-o para a estrada, numa extensa tournée mundial que passará por Lisboa, Aveiro e VN de Famalicão.

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3 Coreógrafos Barbara Griggi, Benvindo Fonseca e Gagik Ismailian Dreamland, de Barbara Griggi Dueto inspirado em duas personagens destinadas a viver de uma forma marginalizada, tendo a rua como cenário para sua interacção emocional. Fora dos habituais moldes sociais, a existência pode prescindir das poses e dos artifícios. Cada um destes indivíduos espelha no olhar, no corpo e no movimento, tudo aquilo que carrega consigo e tudo aquilo que está a SER a cada momento, sem reservas. Os estímulos coreográficos baseiam-se nesta expressão espontânea dos diferentes estados emocionais, e o ponto de partida para a criação é a pureza desta relação sem máscaras... O poder e o fascínio desta autenticidade obrigam-nos a perguntar se

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Sábado

1 de Fevereiro de 2014 21h30m Sala Principal Duração: 100 min Público alvo: M/3 Preço: Plateia 12€ Blacão 10€ Ficha artística Project Veronika Coreografia, desenho de luz e selecção de figurinos: Gagik Ismailian

Murmúrio, de Benvindo Fonseca Murmúrio é uma homenagem ao poeta Bocage que na sua obra pugnou pela libertação da mulher, à época confinada ao lar, ao casamento muitas vezes “arranjado” e à igreja. Este solo é a história imaginada de uma mulher do século XVIII vista sob a capa exterior que se impunha que exibisse. O que aconteceria se se visse de repente sem o espartilho social que a oprimia? Atrever-se-ia a respirar com a totalidade dos seus pulmões? Ou o molde da “forma” permaneceria? E nesse caso, durante quanto tempo? Saberia ela o que fazer

Assiztente do coreógrafo: Iolanda Rodrigues Música: Silence Intérpretes: Ana Santos, Tiffanie Jorge, Angela Eckart, Kelly Nakamura, Fábio Porto, Ivo da Fonte, Hugo Martins, Marcelo Magalhães, Tiago Careto. Murmúrio Coreografia e desenho de luz: Benvindo Fonseca Assistente do coreógrafo: Paula Careto Música: César Viana, Luca Marenzio

Project Veronika, de Gagik Ismailian Permitir ao corpo funcionar, manifestar-se... abrir um espaço para o erro e para infor-malidade... descobrir a paixão e desafiar o medo... frutrações, contrariedades, imposições... a procura. Tudo é rigorosamente possível de acontecer... O amor, o rosto... ela. Encontros e desencontros, abandono, fúria, paixões. Encantamentos e seduções que, de forma subtil ou intensa, os enlaçam e os prendem. A intensidade revelada através do movimento é um registo vincado de emoções, conquistas e derrotas. A sedução é arma do jogo.


Figurinos: Dino Alves Intérprete: Tiago Careto Dreanland Coreografia e selecção de figurinos: Barbara Griggi Assistente do coreógrafo: Paula Careto Música: Tom Waits, Brennan Colagem musical: Tiago Jonatas Adereços: Telmo Martins Interpretes: Ana Santos, Hugo Martins

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Quarta

1 2 de Fevereiro de 2014 12

21h30m Sala Principal Duração: 5 + 100 min Público alvo: M/18 Preço: 4€

Ficha técnica Ninfomaníaca Longa-metragem Realizador Lars von Trier Duração 110 min. Actores: Charlotte Gainsbourg, Stellan Skarsgård, Stacy Martin, Shia LaBeouf, Jamie Bell, Christian Slater Dinamarca 2013 Cores site oficial IMDb |facebooAirport Tunnel Curta-metragem Realizador Vítor Hugo Duração 4’38’’ Portugal 2009 Cores Cineclube de Avanca Plano Obrigatório ICA – Instituto do Cinema e do Audiovisual

Exibição de Ninfomaníaca, filme sensação deste ano do polémico realizador dinamarquês Lars von Trier, precedido da curta-metragem Airport Tunnel, uma viagem mágica através do som da banda OliveTreeDance, com a presença do realizador Vítor Hugo. Ninfomaníaca Ninfomaníaca é a história selvagem e poética da viagem de uma mulher desde o nascimento até aos 50 anos, contada pela personagem principal, Joe. Numa noite fria de Inverno, um solteiro velho e encantador, Seligman, encontra Joe num beco, espancada. Leva-a para o seu apartamento onde cuida das suas feridas enquanto procura saber mais da sua vida. Escuta atentamente enquanto Joe, durante 8 capítulos, revela a multifacetada história da sua vida.

Ninfomaniaca Lars von Trier

Airport Tunnel Vitor Hugo (com a presença do realizador)

Airpot Tunnel Uma viagem mágica através do som da banda OliveTreeDance relembra a rua como o palco livre de todos os artistas que embelezam o nosso dia-a-dia.


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Sábado

1 5 de Março de 2014 21h30m Sala Principal Duração: 100 min Público alvo: M/6 Preço: Plateia 14€ Blacão 12€

A Grande Estreia com Ana Bola e Pedro Diogo

Ficha artística e técnica Texto Danielle Navarro e Patrick Haudecoeur Interpretação Ana Bola e Pedro Diogo, Alexandra Rosa, João Maria Pinto, Maria Henrique, Miguel Damião e Victor de Sousa Encenação António Pires Tradução Ana Sampaio Cenário F. Ribeiro Figurinos Dino Alves Música Alexandre Manaia Desenho de Luz Paulo Sabino Produção UAU

Sejam bem-vindos ao grandioso, extraordinário, maravilhoso mundo do espectáculo. Nos bastidores, a encenadora, os actores, a figurinista e o director técnico vão dar tudo por tudo para que tenha uma noite inesquecível. Por isso, nada está pronto, afinam-se os últimos detalhes até que o público entre na sala e assista ao último ensaio e, de seguida, à Grande Estreia.

enorme... fracasso. A Grande Estreia é uma comédia cheia de pequenos e grandes enganos, onde tudo corre mal. O canastrão, a diva, o principiante e uma pequena trupe de falhados deambulam pelo palco numa sucessão de equívocos a que não conseguem por termo. O resultado? No minímo, hilariante.

Quando o protagonista de uma peça (completamente inexperiente) é o filho do produtor é caso para dizer que uma grande cunha pode ser meio caminho para um

Escrita por Danielle Navarro e Patrick Haudecoeur, A Grande Estreia recebeu o Prémio Molière para a Melhor Comédia de 2011.


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G A orquestra toca um conto! O Gato das Botas

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Domingo

30 de Março de 2014 16h00m Sala Principal Duração: 60 min Público alvo: M/4 Preço: 4€

Ficha artística

Orquestra das Beiras Coro

de Alunos do Curso Básico

de Música do Conservatório de Música e Artes do Dão

Jorge Ribeiro apresentador Vasco Negreiros direção

Joana Quental ilustração

Estrutura Financiada pelo Secretário de Estado da Cultura / Direção-Geral das Artes

Neste Concerto de Família do projeto Música na Escola, a história do Gato das Botas é a base da obra musical que será apresentada e também da exploração de vários aspetos da música e da sua relação com a narrativa. A maravilhosa história do Gato das Botas é conhecida por toda a Europa desde há muitos séculos tendo sido recolhida da tradição oral popular e publicada pelos irmãos Grimm, pela primeira vez na Alemanha, em 1812. Música na Escola é um projeto de ação educativa, que tem como objetivos a divulgação musical, a sensibilização e a formação do público infantil para a música erudita, dando ênfase à participação das crianças no processo de realização musical através de interações com a orquestra. Além disso pretende-se proporcionar uma experiência de contacto com a música orquestral e o alargamento dos conhecimentos sobre música e sobre a orquestra. A obra musical Gato das Botas para narrador e orquestra é da autoria do compositor e maestro Vasco Negreiros,

pedagógica a ser explorada por variados enquadramentos. Como em tantas outras experiências didáticas, a oportunidade de ouvir uma orquestra ao vivo e explicações sobre aquilo que é ouvido, pode proporcionar uma perspetiva de transversalidade disciplinar entre expressão artística e áreas curriculares científicas e humanísticas. O concerto pedagógico é realizado em interatividade entre a orquestra, as crianças e um apresentador. A audição ativa, através da participação das crianças, é uma das metodologias privilegiadas em complemento com a experiência única e riquíssima de ver, ouvir e sentir uma orquestra ao vivo, bem como a oportunidade de interagir com ela. Finalmente, as crianças são convidadas a assistir a um concerto durante o fim-de-semana na companhia das suas famílias – Concerto de Família - tendo aí o privilégio de serem elas próprias os guias dos seus pais e familiares numa oportunidade de partilhar novos conhecimentos, cultivar e desfrutar do prazer de ouvir

utilizando a tradução do texto alemão publicado pelos irmãos Grimm, em 1812. Esta obra nova do repertório orquestral, apresenta características que lhe conferem grande potencialidade

música. Este projeto é dirigido pelo compositor e maestro Vasco Negreiros e é apresentado pelo Professor Jorge Castro Ribeiro. A ilustração é de Joana Quental.


Sinopse

B

A maravilhosa história do Gato das Botas é conhecida por toda a Europa desde há muitos séculos tendo sido recolhida da tradição oral popular e publicada pelos irmãos Grimm, pela primeira vez na Alemanha, em 1812. Nesta história um pobre jovem filho de um moleiro após uma série de peripécias acaba por casar-se com a filha do Rei, graças à astúcia e à coragem do seu gato de botas que, caminhando e falando como as pessoas, consegue convencer todos daquilo que pretende. Vasco Negreiros deu a esta sua versão do Gato das Botas o título latino Peronatus cattus – cuiusvis linguae [O gato das botas – em qualquer língua] que caracteriza o facto especial de poder ser apresentada em qualquer língua, uma vez que o texto do narrador não obriga a uma determinada execução rítmica e que o coro infantil, do qual inclusive se pode prescindir, canta somente onomatopeias, sílabas inventadas e alguns trechos em latim, língua universal da música coral.

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