Trabalho final oficina Sarah Nery

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Mundo Mágico

Em sua 21ª edição, o Festival Internacional de Animação do Brasil,

ANIMA MUNDI 2013, de 02 a 11 de agosto toma conta do Rio de Janeiro, no Cinema Odeon BR, na Fundição Progresso e no Oi Futuro Ipanema, e segue para São Paulo, entre 14 a 18 de agosto, no Cine Olido e no Espaço Itaú Augusta.

O Anima Mundi nunca foi apenas uma mostra de filmes. Oficinas,

workshops, performances, encontros, fóruns e debates fizeram do festival um dos principais eventos do calendário audiovisual brasileiro e o consagraram como a grande vitrine para a produção de animação nacional e internacional.

Mais quem são os criadores? Quando surgiu?

Vamos explorar universo fabuloso da animação por trás dos bastidores

de um festival que hoje já tem um público médio previsto de 100 mil pessoas e uma mostra que exibirá 510 filmes de 53 países.

O Anima Mundi foi criado em 1993 pelos animadores brasileiros Aida

Queiroz, Cesar Coelho, Lea Zagury e Marcos Magalhães. Sua primeira edição foi pequena e singela e ganho corpo no Centro Cultural Banco do Brasil, o hoje renomado CCBB. “O festival foi todo feito a base de fax, não tinha internet nessa época.” Cesar Coelho.


A primeira praça animada foi montada entre o CCBB e Casa França Bra-

sil e foram exibidos ali alguns filmes dessa primeira e histórica edição. De lá para cá, o público do festival entrou em crescimento continuo e a praça animada virou um cinema completamente vedado de luz e com uma acústica de causar inveja.

Em 1997, quando ainda era uma pequena mostra realizada no Rio, no

Centro Cultural Banco do Brasil, o festival ganho um patrocínio de peso, a Petrobras. Essa parceria deu um novo gás para a locomotiva da animação no Brasil. O evento propiciou o aumento do número de animadores no Brasil, incrementou a produção nacional de animação, aqueceu o mercado, cresceu, passou a ser realizado também em São Paulo. Composto por profissionais de alto gabarito desde sua primeira edição o Anima


Mundi tem proporções grandiosas e um prestígio que alavanca indicações ao Oscar para animações exibidas no festival.

Além da exibição de fabulosos curtas metragem e filmes, o festival tem

um espaço muito bacana e democrático, o Estúdio Aberto, onde o público e os animadores que frequentam os dois lados da tela se encontram e se confraternizam criativamente. “O Estúdio Aberto, a principio era uma maneira de mostrar como acontece a animação, mas depois ele virou quase que como uma escola. O publico começou a entender como a animação é feita e a partir daí e tem uma visão mais critica do que ele está vendo.”, Cesar Coelho.

Vitorioso por ser um evento cultural que já sobrevive no Brasil a mais

de 20 anos, o festival esse ano pela primeira vez não será exibido no CCBB. A casa ficou pequena demais para tamanha grandiosidade e a Fundição Progresso, com seus 7000 metros quadrados, abre as portas para celebrar mais uma edição do mundo mágico chamado Anima Mundi.


PROGRAMAÇÃO

Quebrando um novo recorde o Anima Mundi irá exibir 510 filmes. Entre os

destaques da programação estão o franco-belga “Approved for adoption”, de Laurent Boileau e Jung, o sul-coreano “The King of Pigs”, de Yeon Sang-ho, o argentino “Anima Buenos Aires”, selecionado para o festival de Annecy, e o brasileiro “Luz, anima, ação!”, de Eduardo Calvet, sobre a trajetória da animação no Brasil. Recente marco nesta história, “Uma História de Amor e Fúria”, de Luiz Bolognesi, também será apresentado no festival, comemorando o prêmio de Melhor Filme no último Festival de Annecy (França), o maior do setor.

Acesse http://bit.ly/13pNHw4 e confira a programação na integra.

Fontes: Blog Anima Mundi | Jornal Agora | Documentário 20 Anos

Estudos de Mídia - 1° Semestre 2013 Disciplina: Oficina de Expressão Escrita I Professora: Sarah Nery Aluna: Noemi Trindade Pimentel Simões Alcantara



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