vida urbana
de P E R N A M BUC O NANDO CHIAPPETTA/DP/D.A PRESS
LAZER
Ingleses conhecerão experiências do Recife Como tornar uma cidade mais brincante? Que tipo de equipamento urbano ou iniciativas culturais podem ser inseridos no dia a dia de uma cidade e tornála mais agradável de se viver? O conceito de “Playable City”, que traduz essa cidade jogável e divertida já faz parte de experiências em vários lugares do mundo a exemplo de Londres e Suécia. E na próxima semana será a vez do Recife receber novos olhares de possibilidades. Um grupo de ingleses virá à cidade para
participar da nossa “Playable City”, que ocorrerá de 11 a 12 de abril, no Porto Digital, para propor sugestões a partir da dinâmica urbana de um Recife que eles ainda vão conhecer. Daqui, eles também vão levar experiências de iniciativas que já fazem parte do nosso jeito brincante de ser. Pelo menos dois projetos serão apresentados aos ingleses: Praias do Capibaribe, que oferece piscina e bola dentro do rio para possibilitar um maior contato da população com o Ca-
pibaribe, sem risco de ter contato com a água suja e outro mais musical, que já se consagrou: Som na Rural, que consiste em uma rural, devidamente equipada, que pode levar o som para qualquer lugar da cidade. Depois de uma polêmica com a Prefeitura do Recife, que tentou barrar a iniciativa, o Som na Rural ganhou passe livre para sacudir a cidade de música. Numa primeira etapa, em janeiro deste ano, dez profissionais pernambucanos foram até Bristol,
na sede de Watershed, para participar da primeira parte da residência, onde puderam se aprofundar nos conceitos de “Playable City” ao lado de mais dez profissionais britânicos. Do lado brasileiro, os artistas, produtores e tecnólogos foram indicados por ins-
tituições públicas e privadas ligadas à educação, cultura, inovação e tecnologia. Dentre os participantes do projeto em Pernambuco estão DJ Dolores; Camila Bandeira, da Proa Cultural; H.D. Mabuse, do C.E.S.A.R.; o publicitário Daniel da Hora; a produto-
ra Thaís Vidal; o designer de games Fábio Florêncio; o doutorando em Informática Filipe Calegario; o cineasta Leo Falcão; a empreendedora de moda Germana Uchôa; e o engenheiro de sistemas do C.E.S.A.R e também professor Eduardo Oliveira.
arão durante 15 meses a cobertura do território pernambucano. A aerofotogrametria lidar é a forma mais moderna de aquisição de
dados espaciais, ficando a frente da aerofotogrametria convencional, da SRTM-90 da Nasa e dos satélites espaciais. Pernambuco passará a ser o único estado do Hemisfério Sul a ter todo o seu território conhe-
cido em detalhes. O governo do estado adiantou que as informações serão liberadas pela internet à medida que o levantamento for concluído. O mapeamento digital usa a metodologia aerofotogrametria e é uma ação do
Projeto de Sustentabilidade Hídrica de Pernambuco (PSHPE), da Secretaria de Infra Estrutura. O custo estimado da iniciativa é de cerca de R$ 19 milhões, nanciado com recursos do PSHPE via Banco Mundial.
Atividades no Rio Capibaribe e o Som na Rural serão alguns dos projetos apresentados