Dp 25 08 2013

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economia

Projeto essencial para escoar produção O Arco Metropolitano é considerado um projeto essencial para o escoamento da produção das indústrias que chegam à região. Este foi, inclusive, um dos pleitos feitos pela Fiat para que esta batesse o martelo e optasse por erguer o projeto em Goiana e não no Complexo de Suape. Recentemente, em um evento realizado na capital pernambucana, o diretor de Relações Institucionais da Fiat, Antonio Sergio Mello, afirmou que, em momento nenhum, a empresa desconsidera a hipótese do Arco Metropolitano. “Isto está previsto no nosso planejamento logístico. Sabemos que há alternativas, mas, o arco é fundamental”, disse. Segundo as previsões iniciais, a

construção deveria começar em setembro e ser concluída em até 36 meses. Ou seja, se a licitação for lançada neste ano e as obras iniciadas no primeiro semestre de 2014, a via só entrará em operação quando a Fiat, por exemplo, já estiver em pleno funcionamento. O problema é que a demanda da Fiat já bate à nossa porta. Em novembro, desembarcam no Porto de Suape duas linhas de prensas vindas do Japão. Para que o equipamento chegue até Goiana serão necessárias mais de 600 carretas. O transporte deve demorar um mês. A montadora está analisando qual o melhor horário e como a operação será realizada. Sem previsão de quando o arco começará a sair do papel, o gover-

no do estado deu início a uma série de intervenções em onze rodovias, o que totaliza um investimento de R$ 150 milhões. É por lá que devem circular as carretas e caminhões. Porém, o conjunto de obras só estará completamente concluído em dezembro de 2014. “São opções alternativas de rotas que proporcionem a ligação das indústrias com Suape. Algumas obras já foram iniciadas, outras vão iniciar. À medida em que elas forem construídas, o fflux luxo será liberado”, afir afirmou o secretárioexecutivo de Projetos Especiais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Luiz Quental Coutinho. O cronograma apresentado pelo governo do estado não conta

com atrasos. O que é imprevisível quando se trata de processos licitatórios. O acesso à fábrica da Hemobrás é um exemplo. O projeto consiste na pavimentação de 1,8 quilômetro de estrada, entre a BR-101 e a entrada da Hemobrás. Foi licitado três vezes, a primeira delas em 2010. A previsão é de que a obra seja concluída em setembro, com orçamento de R$ 3 milhões, quando inicialmente foram previstos R$ 2,2 milhões. vídeo exclusivo no

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Veja os transtornos no caminho para Goiana

Acesso à Hemobrás, que deveria estar concluído, ainda está no início das obras, com fim em setembro


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