Jc 21122014 divcom compressed

Page 1

Editora: Flávia de Gusmão flgusmao@jc.com.br Fale conosco: (81) 3413.6186 www.jconline.com.br Twitter: @jc_jcmais

JCMAIS

Sérgio Bernardo/JC Imagem

Recife I 21 de dezembro de 2014 I domingo

Suplementos versus

malhação

Cada vez mais procurados por quem quer ganhar músculos e, assim, ter um corpo mais definido, os suplementos alimentares tanto ajudam quanto atrapalham, e muito, o objetivo. Quando usadas indiscriminadamente, sem orientação profissional, estas substâncias naturais podem sobrecarregar os rins e trazer outros problemas para a saúde.

A nutricionista Juliana Amato (foto) é um exemplo do uso responsável da whey protein, proteína retirada do soro do leite que auxilia no aumento da força e da massa muscular. Mas não basta recorrer a esses coadjuvantes para alcançar resultado. Se não for somada com dieta balanceada e muito esforço, a ingestão dos suplementos não resolve a vida de ninguém. k 6 e 7


2 jornal do commercio

Recife I 21 de dezembro de 2014 I domingo

JCMAIS k turismo

k sexo@cidade Flávia de Gusmão

flgusmao@jc.com.br pelo twitter: flaviadegusmao

Eu sempre me passei

www.jconline.com.br

Comer e beber na

Terrinha PELO ESTÔMAGO Cartões-postais podem guiar uma viagem, mas a boa mesa é ótima conselheira

Flávia de Gusmão flgusmao@jc.com.br

P “Eu nunca me passei”, diz uma filha com muito orgulho. “Pois eu já me passei foi muito”, responde a mãe, com mais orgulho ainda. A conversa, na fila do supermercado, nos revela algumas verdades da vida. A primeira delas é que só aos 20 poucos anos a gente pode ter a pretensão de afirmar nunca ter passado recibo, nunca ter se metido numa enrascada da qual só saiu, se saiu, depois de muito esforço e não sem algumas sequelas. Aos cinquenta e poucos anos (idade presumida da genitora), a gente entende que “se passar” faz parte da jornada, uma fatalidade geralmente provocada por uma mistura de inocência, arrogância, de fé na gente, fé no outro e pé na tábua. Um provérbio chinês diz (com palavras mais arrumadas do que essas que vou colocar aqui) que o segredo do equilíbrio é confiar em si mesmo. Da primeira vez em que eu ouvi a frase, pensei: “Ôpa, é comigo mesma, fácil, fácil”. Considerem que eu tinha, na época, trinta e poucos anos (uma idade em que a gente já começa a acreditar no passamento, mas ainda acha que vai conseguir escapar. Olhem aí a arrogância!). Só mais lá na frente é que a gente vai entender que a pessoa mais provável de cometer uma traição contra a gente é ... a gente mesma. O outro é, por assim dizer, o agente passivo do passamento. O agente ativo seremos sempre nós, traidores que somos da nossa própria integridade, nos deixamos passar e engomar. A gente se trai quando deixa o outro cruzar todos os limites possíveis. É aí que a gente se passa. Ditos populares – não interessando a origem que tenham – sempre requerem um cuidado extra na interpretação. Podem pender para um lado e para o outro. Cito como exemplo um deles: “Passa um boi, passa uma boiada”. Passaporte para passamento é imaginar que, uma vez permitido o primeiro deslize, por que não deixar vir o segundo, o terceiro, uma manada inteira que lhe atropela, deixando você passada e estirada no chão? Tenho pena da filha do supermercado, aos 20 poucos anos, porque, em alguma altura, é certo que algum passamento há de lhe cruzar o caminho. Boto fé na mãe do supermercado, acreditando que, se tudo correu como devia, ela aprendeu com cada uma das vezes em que se deixou passar. O que não significa, absolutamente, que tal não ocorra de novo. Novas chances de fazer com que a gente “se passe” espreitam a cada esquina. Mas tem que ser uma esquina diferente, em outra rua, em outra parte do mundo, uma que a gente nunca viu antes e, por isso, se confundiu e se deixou passar. Neste caso, se deixou ultrapassar pelo desconhecido, pelo que nunca foi avistado ou visitado. Se perder e se deixar passar na esquina da rua onde você nasceu e se criou, aí, já é caso para interditar por incapacidade. É melhor logo colocar uma faixa amarela como aquelas que aparecem em cena de filme de assassinato. CSI – Crime Scene Investigation. Não há nenhuma vergonha em se passar – era isso o que eu queria dizer à filha. Significa apenas que a gente se distraiu e deixou a tal porteira aberta. Quando foi ver, os animais já disparavam pela pradaria, e dá um trabalho triste juntar todos e conduzi-los ao cercadinho onde deve permanecer. Tranquilos, tranquilos. Pastando. O que eu queria recomendar à mãe é: uma vez que aprendeu o caminho, saiba voltar. Não se passe duas vezes da mesma maneira.

ortugal sempre foi sinônimo de conforto para nós, brasileiros. O ponto de partida para explorar outros países também europeus, mas de idioma, usos e costumes menos familiares, e, melhor ainda, a câmera de descompressão antes do retorno à pátria. A comida é grandemente responsável pela sensação de aconchego, acolhimento. Mais recentemente, de uns 15 anos para cá, a curiosidade verde e amarela sobre o universo do vinho reforçou mais fortemente os laços que nos unem. Comer bem e beber melhor ainda virou sinônimo de dar aquela paradinha estratégica na Terrinha. E foi exatamente isso o que fizemos. As paisagens e pontos turísticos passaram a ser um bônus, em vez de primeira escolha. O GPS foi ajustado para atender a meta de nos guiar ao encontro de alguns dos mais tradicionais produtores da bebida naquele país. Vinícolas situadas, principalmente, nas regiões do Douro e Alentejo, ofereciam, além da monotonia tranquilizadora dos vinhedos que se estendem pelos sucessivos hectares, restaurantes, salas de degustação orientada por enólogos e, em alguns casos, hospedagem de primeira qualidade para

os viajantes. Os motoristas portugueses não negam a predileção por um “pé na tábua”, mas as rodovias que interligam a incrível variedade de cenários torna tudo muito seguro. O roteiro prometido nos levou, a partir de Lisboa, para as cidades de Reguengos de Monsaraz (e, de quebra, uma parada em Évora), Beja, Lamego, Régua e Pinhão. Em cada uma delas, fomos recebidos por especialistas – proprietários e técnicos – que nos deixaram ainda mais impressionados com a capacidade vitivinícola de um país tão pequenino, se comparado às dimensões do Brasil. O conceito de “vinho de coquetel”, tão caro aos norte-americanos, caracterizado pela elaboração de fórmulas mais leves para bebericar nos salões, ainda é estranho aos lusitanos. Seus vinhos são “pensados” em harmonia com as maravilhosas receitas que saem de uma cozinha que, assim como as castas nativas (cerca de 280 tipos de uvas Vitis vinifera que são originárias do solo português), é considerada um tesouro nacional. A escarpada região do Douro é única em sua configuração, declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco desde 2001. A planície do Alentejo é uma das maiores extensões vinícolas do país. Venha conhecer conosco alguns lugares inesquecíveis.

Alfaia não falha

DIVERSÃO Bastardo, vinho da nova geração, queijo Serra da Estrela e alheiras

É um desafio escolher apenas um lugar para comer quando se está em Lisboa. Mas era o que nos restava fazer. Ao chegar no voo da TAP, no final da tarde, tínhamos apenas a noite para desfrutar, antes de pegar a estrada. O dilema foi eliminado porque a opção já estava posta: Alfaia Garrafeira, na Rua Diário de Notícias, 125, no Bairro Alto. A escolha fazia todo sentido dentro da proposta enogastronômica da viagem. Esta tasca comandada por Pedro Jorge Marques, o Pedrão, ganhou o respeito de gourmets e enófilos porque: 1) conta com um incrível acervo de petiscos executados ao pé da letra pela chef Vitalina Marques; 2) em sua adega encontram-se rótulos clássicos e, sobretudo, as novíssimas propostas da nova geração de enólogos portugue-

ses que querem, ao mesmo tempo, preservar a tradição e introduzir um pouco de frescor no modus operandi. A visita foi conduzida pelo grupo denominado Young Winemakers, cinco rapazes e uma moça que abraçaram a missão descrita acima. João Maria Cabral, Luís Patrão, Rita Marques, Diogo Campilho e Pedro Pinhão, e mais Pedro Barbosa encontram no Alfaia Garrafeira uma vitrine perfeita para os vinhos que produzem, respectivamente: Camaleão, Vadio, Bastardo, Hobby e Clip. A casa tem potencial para distrair o cliente por horas a fio, no exercício de escolher um vinho (a oferta é renovada quinzenalmente e se pode pedir em taça) e combiná-lo com pastéis de bacalhau, alheiras, pato com cogumelos em massa folhada, morcela e muito mais.

Feliz em Évora No caminho para Reguengos de Monsaraz ou na volta de Beja, no Alentejo, onde se encontram as vinícolas Herdade do Esporão e Herdade dos Grous, está a encantadora cidade murada de Évora. Capriche nas caminhadas que ajudam a cultivar aquela fome que lhe torna capaz de encarar a costumeira fartura à mesa portuguesa. O centro histórico, classificado como Patrimônio Mundial pela Unesco desde 1986, é precioso e abriga vários monumentos. Um dos favoritos é a Capela dos Ossos, que fica na Igreja de São Francisco e cuja frase escrita à entrada – “Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos” – já motivou zilhões de selfies. Évora é aquele tipo de cidade que, quando subestimada, gera arrependimento imediato: “Por

que não reservei mais dias?”. São muitos os restaurantes, pousadas, bares, lojas e cafés charmosíssimos. Foi num deles que resolvemos almoçar. A Taberna Típica Quarta-Feira, a poucos metros da Praça do Giraldo, na Rua do Inverno 16, é uma surpresa atrás da outra. O chef e proprietário está ali, ao alcance da mão, numa cozinha aberta que emenda com o salão. O único garçom acorre solícito e avisa logo que não precisaremos do cardápio. Que deixemos tudo por sua conta. Medo seguido por arrependimento zero. Uma sucessão de delícias: queijo de cabra, embutidos, massa folhada com cogumelos, cordeiro assado, esparregado de espinafre, bacalhau ao Brás, vinho tinto, vinho branco e sobremesa. Tudo isso por € 25. Fomos felizes.

REGIONAL O cabrito assado com batatas e esparregado de espinafre: divino


6 jornal do commercio

Recife I 21 de dezembro de 2014 I domingo

JCMAIS k bem-estar

www.jconline.com.br

ESTÍMULO Possebon diz sentir maior disposição para treinar quando usa suplementos alimentares

Perigo sob a forma de

coadjuvantes Alexandre Arditti aarditti@jc.com.br

A

musculatura torneada e bem definida que exibe com orgulho é fruto da combinação de treinos pesados, alimentação balanceada e suplementos alimentares consumidos diariamente. Whey protein, BCAA, glutamina e caseína fazem parte da vida do químico industrial pernambucano Rafael Possebon, 32 anos, há pelo menos uma década. Por mês, investe cerca de R$ 650 em produtos para turbinar o corpo. Recorreu a eles pela primeira vez por dica de um instrutor da academia onde puxava ferro. Sem orientação profissional, excedeu-se nas doses e desenvolveu pedras nos rins em 2009. Só depois do diagnóstico, procurou um nutricionista esportivo. Hoje, faz uso moderado dessas substâncias e consegue os resultados almejados sem pôr em risco a saúde. Possebon endossa uma estatística crescente no Brasil, a de consumidores de suplementos alimentares. De acordo com uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), atualmente 62% dos praticantes de musculação fazem uso de tais substâncias. Pouco mais de 55% têm como meta turbinar os músculos. Mas há quem recorra aos produtos com o intuito de emagrecer (29%). O restante diz que a motivação é apenas dar um “upgrade” nos rendimentos durante as atividades físicas. Os homens ainda são maioria (58%) entre os usuários, apesar de o número de mulheres ter quase triplicado na última década. O fato é que esse é um mercado em expansão, que movimentou cerca de R$ 2 bilhões no País em 2013, segundo um levantamento feito pela consultoria Euromonitor. Quem não está familiarizado com o universo fitness pode confundir os suplementos alimentares vendidos em potes gigantes e com desenhos de músculos ou caveiras nos rótulos com as “bombas”, como são popularmente conhecidos os esteroides anabolizantes. Por isso, é bom deixar claro: tratam-se de coisas bem diferentes. Os suplementos são substâncias produzidas para complementar a alimentação, fornecendo nutrientes que podem estar faltando no organismo ou podem não ‘ser consumidos em quantidade suficiente na dieta de uma pessoa. São comercializados com apresentações em pó, cápsulas, comprimidos ou líquido. Não existe uma idade mínima ou máxima para se tomar esses produtos. Tudo depende dos objetivos e das necessidades individuais. Cabe ao nutricionista prescrevê-los. Já os anabolizantes são drogas sintéticas criadas com fim terapêutico (para tratar doenças como o raquitismo, por exemplo) à base

do hormônio testosterona, que é ligado ao desenvolvimento de características sexuais masculinas e ao crescimento muscular. Nesse caso, a prescrição deve ser feita exclusivamente por médicos. A maioria é injetável. Apesar das diferenças, nos dois casos, dos suplementos e das bombas, o uso indiscriminado pode trazer riscos à saúde. “O uso de suplementos de forma indiscriminada e sem a orientação de um profissional da área pode trazer problemas à saúde, assim como os anabolizantes. O consumo em excesso de proteínas e aminoácidos, por exemplo, pode desenvolver esteatose hepática, que é o excesso de gordura no fígado, além do aumento de peso, hipertensão e sobrecarga renal. O excesso de carboidratos, por sua vez, pode desencadear obesidade e diabetes”, afirma a nutricionista Bárbara Duque. “A alimentação deve ser sempre priorizada como fonte de nutrientes. No entanto, muitas vezes, torna-se necessário aliar a dieta balanceada ao uso de suplementos de acordo com as necessidades de cada paciente. Por isso, o acompanhamento de um nutricionista torna-se indispensável”, completa. No entanto, de acordo com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), só 9% dos brasileiros que consomem suplementos alimentares o fazem sob orientação de um nutricionista. A maioria prefere seguir a dica de um instrutor de academia – profissionais que são proibidos pelo Conselho Nacional de Educação Física de prescrever, mas agem com naturalidade em meio a uma série ou outra de exercícios de seus alunos. Nas lojas especializadas, o problema se repete. Aí são os vendedores que, mesmo sem a mínima preparação, se sentem aptos a recomendarem uma ou outra substância para os clientes. A internet também oferece muitas informações sobre o uso dos produtos, algumas completamente reprovadas pelos especialistas. Engana-se quem acha que vai tomar suplementos e, do dia para a noite, exibir músculos torneados e bem definidos. Os resultados desses produtos são lentos e precisam estar atrelados a treinos intensos e dietas balanceadas. Mesmo assim, quem está fazendo uso dessas substâncias garante que vale a pena o investimento. “Quando estou suplementando, sinto maior disposição para treinar, menor fadiga após as atividades físicas e uma melhor definição muscular. Pretendo não parar com eles, mas sempre de acordo com a determinação do nutricionista”, comenta o pernambucano Rafael Possebon, que por um corpo sarado abdicou de refrigerantes, frituras e gorduras. “O suplemento não faz milagre. É preciso treinar pesado e comer bem. Sem isso, o corpo não sai do canto”, completa.

FORÇA Procurados pela ação supostamente milagrosa de turbinar o corpo, suplementos e esteroides podem detonar a saúde se não usados com critério


Recife I 21 de dezembro de 2014 I domingo

jornal do commercio

JCMAIS k bem-estar

www.jconline.com.br

DIETA Juliana faz uso diário de whey protein, mas credita à alimentação balanceada que faz os bons resultados alcançados na musculação

Fotos: Sérgio Bernardo/JC Imagem

Eles são “do bem” se aliados a treino e dieta

Os suplementos alimentares não devem subs- tou mais disposto inclusive para os afazeres do tituir as refeições. Esse é um erro cometido à dia a dia. Além disso, esteticamente sinto-me exaustão por praticantes de musculação, princi- melhor. Aprendi a forma correta de usar os supalmente os iniciantes. Eles acreditam que vão plementos e passei a me beneficiar de seu popotencializar com os produtos industrializados tencial. Da maneira certa, os suplementos traos efeitos do treinamento, turbinando assim os zem ótimos resultados”, afirmou Alessandro, músculos mais rapidamente. O problema é que que radicalizou em sua dieta: cortou refrigeranessas substâncias não contêm todos os nutrien- tes, frituras, glúten, lactose e produtos industes necessários ao organismo, o que pode dei- trializados. Além disso, diminuiu a ingestão de xar a saúde em risco, vulnerável a doenças. sódio. A nutricionista Maria Juliana Amato, de 27 O personal trainer Mairan Pessoa, de 37 anos, é a prova de como alcançar os objetivos anos, é outro bom exemplo do que fazer. Dono estéticos sem se entupir de suplementos. Dona de um corpo musculoso, toma menos suplede um corpo escultural, faz uso apenas de mentos do que a maioria dos praticantes de whey protein, e em doses diárias moderadas. O restante dos nutrientes necessários para manter a boa forma ela consegue com uma alimentação balanceada no dia a dia. Mantémse regrada, comendo de três em três horas. Gorduras e frituras foram simplesmente eliminadas de seu cardápio. “O problema é que virou moda tomar suplementos, como se fossem resolver os problemas do dia para a noite. As pessoas escutam uma coisa aqui e outra acolá e acabam usando de qualquer maneira. Isso é ruim, pois colocam a saúde em risco e não chegam aos resultados que querem”, afirmou Juliana. “Pior ainda é quando acham que não estão conseguindo atingir suas QUARENTÃO Alessandro usa substâncias para manter forma metas porque não estão fazendo a ingestão necessária dos suplementos. Aí se entopem de mais coisas sem musculação que conhece. No entanto, faz uma necessidade”, completou. dieta balanceada e reforçada de proteínas. Por Praticante de futevôlei, o gerente comercial dia, consome 40 claras de ovo e cerca de 700 paranaense Alessandro Hidalgo sentiu no pró- gramas de peito de frango. Guloseimas foram prio corpo as diferenças de tomar suplementos cortadas da vida dele há anos. Não abre excecombinados a uma boa dieta e a treinos inten- ções nem aos domingos. sos. Durante as últimas duas décadas, fez uso “Suplemento não faz milagre. O que muda o dos produtos, mas sem a orientação necessária corpo é a soma de um treino intenso e uma dienão conseguia atingir suas metas estéticas. Só ta balanceada. É a pessoa comer as coisas cerhá cerca de um ano passou a ter acompanha- tas nas horas certas. Sem isso, o aluno pode pasmento de um nutricionista e de um personal sar o dia inteiro na academia que não vai alcantrainer. O agora quarentão exibe um corpo çar os resultados desejados”, explicou Mairan. com musculatura bem definida e esbanja prepa- “Por isso, digo que a melhor coisa a fazer antes ro físico nas partidas de fim de semana na de comprar o suplemento é se consultar com praia. um nutricionista. Ele vai ver as reais necessida“Tenho 40 anos com disposição de garoto. des de cada um e fazer os ajustes de acordo Diminuiu minha fadiga durante os treinos e es- com as suas especificidades”, completou.

7


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.